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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 20 de Agosto de 2010 119.º ano • N.º 6.218 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB CORREIO DO RIBATEJO Festival Rio Tejo comemora bodas de prata Morreu major- -general Oliveira Duarte Ministro da Economia em Amiais de Cima, na J.J.Louro Investimento de 6,8 milhões na inovação tecnológica O ministro da Econo- mia, Vieira da Silva, presi- diu, sexta-feira passada, em Amiais de Cima, concelho de Santarém, à cerimónia de assinatura do contrato de in- centivos à inovação no âm- bito do Quadro de Referên- cia Estratégico Nacional – QREN, com a empresa J.J.Louro Pereira, SA. O contrato permitirá à empre- sa concretizar, até final de 2011, um investimento de 6,8 milhões de euros, cujo objectivo é a fabricação de produtos inovadores através da aquisição de tecnologia sofisticada. Convento de S. Francisco há um ano na posse da Câmara Olhar plural sobre monumento singular p. 16 Um ano após o protocolo com o Ministério da Cultura, que transferiu para a Câmara Municipal de Santarém a gestão do Convento de São Francisco, o Cor- reio do Ribatejo procurou o olhar crítico de escalabitanos atentos e entendidos em matéria de património. Três historiadores (Luísa Barbosa, Martinho Vicente Rodrigues e José Raimundo Noras) e um arquitecto (José Vasco Serrano), este na qualidade de presidente da Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém, deram-nos a sua opinião sobre a recuperação e a nova vida do antigo templo. Uma reflexão plural sobre um monumento singular. p. 21 p. 17 p. 3 a 5

Edição nº 6.218 de 20 de Agosto de 2010

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

20 de Agosto de 2010 • 119.º ano • N.º 6.218 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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CORREIO DO RIBATEJO

FestivalRio Tejocomemorabodasde prata

Morreumajor--generalOliveiraDuarte

Ministro da Economia em Amiais de Cima, na J.J.Louro

Investimento de 6,8 milhõesna inovação tecnológica

O ministro da Econo-mia, Vieira da Silva, presi-diu, sexta-feira passada, emAmiais de Cima, concelhode Santarém, à cerimónia deassinatura do contrato de in-centivos à inovação no âm-bito do Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional –QREN, com a empresaJ.J.Louro Pereira, SA. Ocontrato permitirá à empre-sa concretizar, até final de2011, um investimento de6,8 milhões de euros, cujoobjectivo é a fabricação deprodutos inovadores atravésda aquisição de tecnologiasofisticada.

Convento de S. Francisco há um ano na posse da Câmara

Olhar plural sobremonumento singular

p. 16

Um ano após o protocolo com o Ministério da Cultura, que transferiu para aCâmara Municipal de Santarém a gestão do Convento de São Francisco, o Cor-reio do Ribatejo procurou o olhar crítico de escalabitanos atentos e entendidosem matéria de património. Três historiadores (Luísa Barbosa, Martinho VicenteRodrigues e José Raimundo Noras) e um arquitecto (José Vasco Serrano), estena qualidade de presidente da Associação de Estudo e Defesa do PatrimónioHistórico-Cultural de Santarém, deram-nos a sua opinião sobre a recuperação e anova vida do antigo templo. Uma reflexão plural sobre um monumento singular.

p. 21

p. 17

p. 3 a 5

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

Sabe por que éque se diz?...

verso da capa

Arrastar a asaSignificado: Cortejar; namorar.Origem: Arrastar a asa é a forma de um galo cor-

tejar a galinha. É da observação deste facto que surgiua frase feita que indica o seu correspondente entre oshumanos, ou seja, o cortejo do homem a uma mulher.

Doze crianças da Creche, Jardim-de-infância e ATL do Centro Cultural e Recreativo de Apoio aos Filhos dosTrabalhadores da Estação Zootécnica Nacional, Vale de Santarém, visitaram sexta-feira (13 de Agosto) o Correiodo Ribatejo. As crianças puderam ver como o jornal era produzido há longos anos, como agora o é e perceberam asdiferenças. Apesar de, alguns deles, ainda não saberem ler, levaram o jornal debaixo do braço, como prova inequí-voca da sua passagem pela nossa redacção, sempre disposta a receber tão ilustres visitantes e, quem sabe, algunsdeles, futuros jornalistas…

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“Os comentáriosque os visitantes fa-zem são sempre de en-cantamento e deslum-bre pelo monumento.É nítido nos olhares enas conversas dos vi-sitantes o sentimentode satisfação peloConvento de S. Fran-cisco estar aberto àfruição do público,mas também algumaindignação, por par-te de muitos, pelo fac-to deste Monumentoter estado fechadodurante tanto tempo,votado ao abandono eà degradação”

Vítor Gaspar, vereadorda Cultura da CâmaraMunicipal de Santarém,sobre o Convento deS. Francisco.

“Ele sabe que eu es-tou aqui e eu só estouaqui porque ele sabe”

Luís Arrais, candidatoà Concelhia do PSD deSantarém, sobre FranciscoMoita Flores.

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CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBATEJOTEJOTEJOTEJOTEJO

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3património Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O Convento de S. Fran-cisco completa, dia 25 deAgosto, o primeiro ano naposse da autarquia escala-bitana. Um mês após a suareabertura ao público (24 deJulho de 2009), o primeiro-ministro, José Sócrates,veio a Santarém presidir àassinatura do protocolo,entre o Ministério da Cul-tura e a Câmara Municipal,de cedência da gestão e uti-lização do monumento à au-tarquia, por um período de20 anos. Na ocasião, o pre-sidente da Câmara, Francis-co Moita Flores, entregou aJosé Sócrates a Medalha deOuro de Santarém, iniciati-va que causou polémica nomeio político local, sobre-tudo entre as hostes social-democratas que não viramcom bons olhos tão alta dis-tinção.

Desde que reabriu as suasportas, o convento tornou-se o monumento mais visi-tado de Santarém, soman-do já perto de 40 000 visi-tantes, mais precisamente,33.555 de nacionalidadeportuguesa e 3.520 de ou-tras nacionalidades, segun-

do os números da autarquia.“Os comentários que os

visitantes fazem são semprede encantamento e deslum-bre pelo monumento. É ní-tido nos olhares e nas con-versas dos visitantes o sen-timento de satisfação peloConvento de S. Franciscoestar aberto à fruição do pú-blico, mas também algumaindignação, por parte demuitos, pelo facto desteMonumento ter estado fe-chado durante tanto tempo,votado ao abandono e à de-gradação”, disse ao Correiodo Ribatejo, o vereador daCultura, Vítor Gaspar.

O Convento tem acolhi-do exposições e outroseventos de natureza cultu-ral, além de várias cerimó-nias. A reabertura motivoua criação, por iniciativa daCâmara Municipal, do Corodos pequenos cantores de S.Francisco, especializadoem música sacra.

O Município tem efectua-do pequenas intervençõesde restauro e conservaçãodo monumento, financiadaspela Câmara e, também,com a colaboração de em-

Convento de S. Franciscosoma perto de 40 mil visitantes

Há um anona posseda Câmarade Santarém

O Convento de S. Fran-cisco retoma a sua dinâmi-ca cultural, dia 4 de Se-tembro próximo, com umacerimónia ecuménica noâmbito do Festival Inter-nacional de Folclore Ce-lestino Graça.

De 24 a 26 de Setembroacolhe as Jornadas Euro-peias do Património 2010– “Património: Um mapada História”, cujo progra-ma compreende um con-certo de Joana Amendoei-ra – “Sétimo Fado” – e areconstituição do momen-to em que Giotto (artistaitaliano do séc. XIII) pin-tou os frescos com cenasda vida de S. Francisco deAssis na basílica de Assisem Itália. “De Assis a San-tarém, na rota da ArteFranciscana” é o nomedeste evento que decorreno interior da igreja doconvento de S. Franciscoà semelhança do que acon-teceu no século XIII, no

Construído por ordemde D. Sancho II, em 1242,o Convento acolheu a Or-dem de S. Francisco quese instalou por essa alturaem Santarém.

Após a extinção das or-dens religiosas, em 1834,o monumento recebeu aCavalaria, integrando noséculo XX a Escola Práti-ca de Cavalaria.

Foi classificado comomonumento nacional em1917.

Considerado uma dasmais antigas fundaçõesmonásticas existentes emPortugal, foi cenário defactos históricos marcan-tes e ponto de encontro deculturas ao longo dos tem-pos. Apesar das vicissitu-

Oito séculos de Históriades por que passou ao lon-go dos séculos, ainda hojeconstitui um dos mais im-portantes e belos testemu-nhos da arquitectura góticaem Portugal dos séculosXIII-XIV.

O edifício de três naves,transepto saliente, cincocapelas escalonadas na ab-side, arcos apoiados em co-lunas de fustes poligonais euma nave central altaneira,reflecte bem o estilo de vidados monges franciscanosque o habitaram, onde a ori-ginalidade e o valor se en-contram na simplicidade ecoerência dos elementos ar-quitectónicos, para umavida humilde e despojadade bens.

Finda a sua função mo-

nástica, em 1834, o con-junto sofre diversas obrase recebe nessa altura al-guns regimentos de cava-laria.

Em 1939, o Conventosofreu um terrível incên-dio.

Depois de 50 dias, deintervenções no interiordo monumento, preser-vando integralmente todaa sua herança, este ficouem condições de servirde cenário durante as ce-rimónias de comemora-ção do Dia de Portugal,de Camões e das Comu-nidades Portuguesas em2009, realizado em San-tarém.

(Fonte: CâmaraMunicipal de Santarém)

presas e instituições. Essestrabalhos decorrem soborientação de técnicos doMunicípio, com a supervi-são da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Valedo Tejo.

Como forma de realiza-ção de receita, para além dacobrança de entradas, foi

De Assis a Santarém, na rota da Arte Franciscana

Tabela de ingresso:Uma entrada individual,2.00 j; Grupo de 10 a 25pessoas, 50 % de descon-to (1.00 j por pessoa); In-dividual com cartão jo-vem, 40 % de desconto(1.20 j); Família, 50%desconto para filhos me-nores de 18 anos, acompa-nhados pelos pais; Espe-cial Idade, seis e 12 anosde idade e idosos commais de 65 anos, 50% dedesconto: Estudantes,50% desconto. Estão con-templadas isenções de pa-gamento de entrada, emcasos determinados.

Horário de abertura:Quarta-feira a Domingo:9h00 às 12h30 | 14h00 às17h30. Encerrado aos Fe-riados.

Reconstituição históricaagendada para Setembro

interior da basílica italiana.Andaimes à moda antiga,personagens em trajes daépoca que preparam os mu-ros, outros a preparar as tin-tas e a entregá-las aos pin-tores que repassam os de-senhos sempre acompanha-dos pelo mestre (persona-gem trajada de Giotto), quesupervisiona a obra ecompara os desenhos coma realização prática. O am-biente do convento seráadornado com tochas, ban-deiras e artefactos.

A intenção, segundo aAutarquia de Santarém, é“fazer tocar com mão” eaproximar os visitantes,dando a conhecer a formacomo se realizavam estasobras. Vão ser utilizadospequenos cartazes explica-tivos e numerados, para po-der compreender todas aspassagens, a fase de execu-ção, os materiais e as ferra-mentas usadas.

Os visitantes poderão

ainda interagir, fazendohistória como Giottofez.

De 1 de Outubro a 29 deOutubro, tem lugar a ex-posição itinerante intitu-lada “Medula: A Fábricada Vida”, na sala anexa aoconvento, numa parceriaentre a Câmara Municipalde Santarém e o Centrode Histocompatibilidadedo Norte, no âmbito doseu programa Educaçãopara a Saúde. Esta expo-sição tem como objectivoa divulgação de temas ge-néricos como: “O que é amedula”, “Como é cons-tituído o sangue”, “O queé a Leucemia”, “Como setrata a Leucemia”, “O queé um transplante de me-dula óssea”, “O que é acompatibilidade de teci-dos”, “Noções sobre ascélulas do sangue, os cro-mossomas e o DNA” e“Como ser dador de me-dula”.

criada uma linha de mer-chandising com 29 produ-tos, muitos deles dirigidosàs crianças, que se encon-tram à venda no Conventode S. Francisco.

A Câmara, segundo afir-ma Vítor Gaspar, pretende“continuar a promover ac-tividades culturais, recrea-tivas e pedagógicas, dignasdo valor histórico que esteMonumento carrega, atra-vés da realização de espec-táculos, concertos, exposi-ções, cerimónias protocola-res, entre outras, de modo aexistirem sempre novosmotivos e vontades para vi-sitar o Convento de S. Fran-cisco em Santarém”.

SM

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 património

Olhar pluralsobremonumentosingular

Um ano após oprotocolo com oMinistério da Cul-tura, que transfe-riu para a Câma-ra Municipal deSantarém a ges-tão do Conventode São Francisco(25 de Agosto de2009), o Correiodo Ribatejo pro-curou o olhar crí-tico de escalabi-tanos atentos eentendidos emmatéria de patri-mónio. Três histo-riadores e um ar-quitecto, este naqualidade de pre-sidente da Associ-ação de Estudo eDefesa do Patri-mónio Histórico-Cultural de San-tarém, deram-nosa sua opinião so-bre a recuperaçãoe a nova vida doantigo templo.Uma reflexão plu-ral sobre um mo-numento singular.

José Vasco Serrano,arquitecto *

“Urgência de salvaguardar a estabilidade do Monumento”O Estado Português con-

siderou a seu tempo e emconformidade com as cor-rentes culturais e princípi-os nacionais de identifica-ção de valores histórico ar-quitectónicos, que Santa-rém possuía um patrimó-nio histórico ímpar. Emconformidade classificoucomo Monumento Nacio-nal, entre outros edifícios,o convento de S. Francis-co.

Consciente do mau usoatribuído ao conjunto, oEstado destacou parte doconvento para a tutela dasalvaguarda do patrimónioda Direcção Geral deEdifícios Monumentos Na-cionais, que intervencio-nou fortemente na Igreja eClaustros.

Nos anos oitenta e apósterminar um vasto períodode trabalhos pouco cientí-ficos à luz dos conceitos

actuais de intervenção empatrimónio histórico, o Es-tado, por via do IPPC/IPPAR, lançou um concur-so público nacional, a fimde elaborar um projectocom vista a concluir a con-servação e a valorizaçãodas estruturas edificadas einstalar um novo uso con-digno com o espaço, pro-metendo a Santarém umMuseu Nacional de Tumu-laria. Esteve a Associaçãode Estudo e Defesa do Pa-trimónio Histórico-Cultu-ral fortemente envolvidanesse processo.

Desde então, tal promes-sa assumida pela tutelacultural do país não passoude mero concurso de ideias,sendo actualmente posiçãoda AEDPHCS a urgênciade salvaguardar a estabili-dade do Monumento e vol-tar a estudar a introduçãode um uso valorizador tão

prometido e necessáriopara a dinâmica cultural deSantarém, na sua projec-ção nacional e internacio-nal. No âmbito da salva-guarda da estabilidade doMonumento, tem a Asso-ciação alertado as entida-des competentes para duasgraves deficiências, quesão: uma lacuna de ele-mento estrutural que de-monstra ligação a movi-mentos estruturais interio-res e forte erosão de arga-massas das juntas das pa-redes estruturais de alve-naria.

Quanto à recente abertu-ra do Monumento ao pú-blico, considera a Asso-ciação que é uma mais-va-lia para a sua vigilância,pois a simples visualiza-ção do Monumento pelapopulação em geral é porsi só um método de pro-tecção, questionando-se

apenas o tratamento pou-co condigno dado aoclaustro, situação que ape-sar de tudo é reversível.

Desconhecendo o teordo protocolo entre o Esta-do e a Câmara Municipalde Santarém, documentoque já foi solicitado à Câ-mara Municipal, não estáainda esta Associação emcondições de tecer qual-quer comentário sobre oactual “estado tutelar” doMonumento, o que nãoimpede de manifestarmosa posição defendida paraa Valorização do CentroHistórico de Santarém,que deve passar, também,pela interligação da suahistória na História de Por-tugal e nos movimentos ar-tísticos e culturais portu-gueses, cabendo claramen-te ao convento de S. Fran-cisco este papel, e como talser tutelado hierarquica-

mente por entidades Na-cionais, ao serviço deuma política nacional decultura, neste caso nasvertentes de salvaguardado património arquitectó-nico histórico, estudo emusealização, competên-cia que não cabe certa-mente a uma CâmaraMunicipal.

Cabe também salientarque ao convento de S.Francisco não pertencemsó a Igreja e os Claustros,havendo certamente ou-tras estruturas que esta-rão integradas no que foio Quartel de Cavalaria eo património deslocadopara Lisboa, valores quedevem ser devidamenteacautelados.

* (Presidente da Direcçãoda Associação de Estudoe Defesa do Património

Histórico-Cultural)

5património Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Luísa Barbosa,historiadora

“Interessa integrar o Convento numa rede mais vasta”A conquista da tutela

do Convento de SãoFrancisco ficará impres-sa nas páginas da histó-ria de Santarém comouma negociação inéditaentre o Governo do paíse uma autarquia. A opor-tunidade das comemora-ções do 10 de Junho de2009 que a antecederamproporcionada pela Pre-sidência da República, eagarrada pela CâmaraMunicipal de Santarém,garantiu a dignificação

Martinho VicenteRodrigues,historiador

Um livro de história em páginas de pedraA vida, inteligência e

arte da Câmara Munici-pal de Santarém, numaauto-confiança saudável,dotada de rigorosa soli-dez e simplicidade, numrápido desenvolvimentode relações dinâmicasem acentuado contrastecom a lentidão burocrá-tica, volta a abrir as por-tas do Convento de S.Francisco a 29 de Julhode 2009.

Todavia, exuberantecom as pulsões, torções,

para quebrar a harmoniaingénua daqueles que si-lenciavam ao tempo a ago-nia do Convento de S.Francisco, jóia do tesouronacional.

O método que a CâmaraMunicipal de Santarémdesenvolveu para traba-lhar na concepção desteprojecto, é talento bemconseguido.

No projecto cumpriram-se diversos conceitos ope-rativos fundamentais, querMicro-História de Arte,

quer Cripto-História deArte ou ainda o conceitode programa artístico, nodizer da comunidade cien-tífica.

Um projecto ao nível dosaber ver em globalidade,que em recta consciênciase salvaguarda o reforçodo património, organizan-do as estruturas para usopúblico e de utilidade ge-ral ao saber.

Um livro de pedra, queaparece quando os Fran-ciscanos chegaram a San-

tarém pelo ano de 1242,dezasseis anos após a mor-te de S. Francisco, data emque D. Sancho II fundou oConvento junto ao «Chãoda Feira», cuja construçãodecorre até 1260.

A ânsia do sucesso daArte, mãe do espírito, jávem de longe. Há referên-cias da modificação do Ce-nóbio, a partir de 1315 porFrei Martinho de Morais,visando alargar o espaçopara os fiéis e fortalecer ainfluência dos francisca-

José Raimundo Noras,historiador *

“Não deixemos cair a bandeirado regresso do túmulo de D. Fernando”

Há cerca de ano atrás oConvento de São Francis-co, em Santarém, reabriasuas portas, depois ter en-cerrado ao público emmeados da década 90. Emboa verdade, a abertura deum monumento ao públi-co, ainda para mais como valor patrimonial do“nosso” Convento de SãoFrancisco, constitui sem-pre motivo de regozijopara uma cidade.

No entanto, um ano vol-vido sobre a abertura doespaço importa pensar noseu futuro. Qual é o pro-jecto, em termos de ges-

tão patrimonial, que te-mos para o imóvel? Ummuseu? Uma pousada,como muitos já defende-ram? Estou em crer queadopção de modelo próxi-mo da experiência doMosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra,será o desejável, com acriação de um centro in-terpretativo da culturamonástica, em estreita li-gação com a “nossa” Igre-ja de Santa Clara. Paraalém desta valência, aaposta na promoção doConvento, enquanto bemcultural, deve ser feita

num quadro regional. Per-gunto porque ainda nãoexiste publicidade aoConvento de São Francis-co, na Batalha? Ou emTomar? Por fim, à seme-lhança do que no passadojá se realizava, prática àqual se tem dado continui-dade, defendo a utilizaçãodo espaço em eventos sa-zonais de cariz cultural,desde espectáculos musi-cais a recreações históri-cas. Sendo que, progres-sivamente os próprioseventos ganhem identida-de e dinâmicas específi-cos, como sucede noutros

locais (por exemplo Mér-tola ou Óbidos).

Reabriu o Convento deSão Francisco, passou umano sobre esse facto. O es-paço recebeu largos milha-res de visitantes, várioseventos e uma importanteexposição temporária.Será que o Convento ain-da não está preparado parareceber o túmulo do reiDom Fernando? Aliás,porque não se houve falardessa velha reivindicaçãoda cidade? Será que San-tarém desistiu de rever oseu túmulo real? Mais doque um anseio da cidade,

das ruínas centenárias e afruição pública deste im-portante edifício que éMonumento Nacional(que se percebeu pelo nú-mero de visitantes queacolheu) e se inscreve namalha urbana desta cida-de à qual se atribuía o epí-teto de “capital do gótico”.Além do desenvolvimen-to de um programa cultu-ral, já iniciado, que possacapitalizar tais benefícios,promovendo o patrimónioagora herdado, pensamos

que este facto constituiuum primeiro passo da va-lorização patrimonial dacidade de Santarém. Ora,a contiguidade dos edifí-cios da ex-Escola Práticade Cavalaria, além dospropósitos já consignadospela autarquia, poderiampropiciar um pólo de de-senvolvimento estratégicoturístico e cultural, aco-lhendo ou alargando asestruturas municipais. As-sim, em primeiro lugar, aíse poderia radicar o tão

ambicionado Museu daCidade, cujas salas pode-riam mostrar as importan-tes colecções extraídas dasdiversas campanhas ar-queológicas já realizadas ecujas reservas poderiamalimentar exposições tem-porárias de história e arte,articulando-o ainda comos núcleos museológicosjá existentes e criando umadinâmica concertada. Emsegundo lugar, a instalaçãode uma Pousada Histórica,à semelhança das que exis-

tem no país, permitiriaampliar a oferta de aloja-mento da Cidade. Interes-sa pois integrar o Conven-to de São Francisco numarede mais vasta, articulá-lo com os restantes monu-mentos e equipamentosculturais, de forma a con-tribuir para a animação tu-rística e cultural de todoo património histórico,desenvolvendo percursosque atraiam a populaçãoe os visitantes ao centrohistórico.

nos. Em 1363, os execu-tores testamentários deJoão Durão, Chancelerde D. Afonso IV, recons-troem o claustro. A des-truição do Cartório Con-ventual por um incêndio,teve a sua reconstrução eo alargamento do Cenó-bio, por ordem do Rei D.Fernando.

Seja-me lícito invocar,em meia dúzia de linhas,a gratidão pelo espíritoesclarecido, moderno eaberto à História.

seria também a vontadede um homem, a vontadede um homem que foi rei,que veríamos ser cumpri-da com o regresso do tú-mulo real de Dom Fer-nando ao Convento deSão Francisco. Deixemospassar muitos e longosanos com o Convento deSão Francisco aberto aopúblico, mas não deixe-mos cair a bandeira do re-gresso do túmulo de DomFernando a Santarém.

* Deputado pelo PS àAssembleia Municipalde Santarém

património6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

RECTIFICAÇÃONa última edição (13 de Agosto de 2010), na notí-

cia sobre as obras em curso no palácio João Afonso,onde funcionou o hospital de Jesus Cristo, referimos,usando como fonte um artigo publicado no Correio doRibatejo em 2 de Junho de 1995, que aquele hospitalfoi incluído na Misericórdia de Santarém, instituída em1502. Todavia, segundo conclui a investigação históri-ca mais recente, não é esta a data correcta. A Miseri-córdia de Santarém foi fundada em 1500 e não em 1502.A bem do rigor, aqui fica a rectificação, com as nossasdesculpas pelo erro.

A zona envolvente daigreja de Santa Cruz, na fre-guesia de Santa Iria da Ri-beira, será requalificada, noâmbito dos projectos deregeneração urbana, finan-ciados em 80 por cento peloQuadro de Referência Es-tratégica Nacional (QREN)– Política das Cidades. Comum investimento estimadode 200 mil euros, os traba-lhos têm por objectivo“conferir ao monumentouma maior dignidade e vi-sibilidade”, segundo disseao Correio do Ribatejo, overeador Vítor Gaspar, res-ponsável pelo pelouro doPatrimónio Cultural. Osserviços técnicos da Câma-ra Municipal de Santarémestão a elaborar o projecto,aproveitando, inclusiva-mente, estudos anterior-mente realizados sobre asnecessidades de interven-ção no local.

Além da iluminação ex-terior do templo e da lim-peza e valorização dos aces-sos, a Autarquia pretende,também, recuperar o antigocasario degradado, pro-priedade do Igespar (Insti-tuto de Gestão do Patrimó-nio), junto à escadaria vol-tada para a Estrada Nacio-nal 114.

Fernando Rodrigues, pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Santa Iria da Ribei-ra, defende a criação, no re-ferido casario, de um nú-cleo museológico, bemcomo de uma biblioteca e

Envolvente da igreja de Santa Cruzrequalificada no próximo ano

Considerado um dos monumentos escalabitanosmais representativos do estilo gótico, a Igreja de SantaCruz inclui também elementos de outras correntes ar-quitectónicas, como o renascimento e o barroco. O tem-plo, datado do século XIII, foi a sede de uma antigaparóquia, extinta no século XIX. A actual igreja terásido edificada num local já anteriormente consagradoao culto.

A maior campanha artística de que o templo foi alvodeu-se na primeira metade do século XVIII, quando foiexecutado o pórtico barroco, da autoria de João Antu-nes.

Durante uma intervenção realizada em 1967, a por-ta gótica primitiva, que estava entaipada, foi posta a des-coberto e reintegrada na frontaria. O portal barroco, da-tado de 1712, foi então transferido para a parede nas-

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Um dos monumentos escalabitanosmais representativos do estilo gótico

espaço de lazer para a ter-ceira idade. “Foi uma dasobras propostas pela Juntade Freguesia, para 2010.Mas, se não for este ano,que seja no próximo. O queimporta é que aquela zonaseja requalificada da me-lhor forma possível”, con-sidera Fernando Rodrigues.O presidente da Junta de

Freguesia salienta que aigreja de Santa Cruz é mui-to visitada pelos turistas,apesar das actuais dificulda-des de acesso e do estadode abandono em que se en-contra já há alguns anos.

“É um templo muito bo-nito, situado num local deenorme beleza paisagísticaque merece ser valorizado”,

realça.Segundo informações da

Câmara de Santarém, a pro-cura do monumento porparte de visitantes, quer na-cionais quer estrangeiros,“tem crescido acentuada-mente, desde que se inicia-ram os estudos e divulgaçãodo caminho de Santiago”,pois a igreja de Santa Cruz

encontra-se “a meio do tra-çado, entre a Porta de San-tiago (Alcáçova) e o centroda Freguesia de Santa Iria,uma das zonas que liga estacidade à cidade da Golegã,caminho obrigatório paraquem realiza este percur-so”. Além dos turistas, háainda a ter em conta a mo-vimentação de pessoas quedominicalmente se dirigema este templo para assistir àcelebração da Eucaristia.

As obras de requalifica-ção irão começar em 2011,depois de aprovado o pro-jecto e de concluído o con-curso público para execu-ção da empreitada, preven-do-se que se prolonguempor seis meses. SM

O monumento será valorizado e iluminado no exterior

cente da Casa da Irmandade.O interior é de três naves, de três ramos, com arcos

góticos apoiados em colunas e dois pilares. Os capitéisdo arco triunfal são ornados com motivos naturalistasem relevo. A nave e a capela-mor são forradas por si-lhares de azulejos seiscentistas do tipo padrão, azuis eamarelos. A capela-mor é coberta por uma ampla abó-bada de dois fechos cruzados. Na parede de fundo dacapela baptismal figura um painel cerâmico embutido,representando o Baptismo de Cristo no Jordão. O púl-pito, de varanda sextavada, é um exemplar do Renas-cimento dito do tipo coimbrão, de meados do séculoXVI. A Casa da Irmandade encontra-se anexa à igrejano seu lado sul e, apesar do seu aspecto exterior mo-desto, revela um interior plenamente barroco. (Fonte:internet – Wikipédia)

7sociedade Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

RECTIFICAÇÃONa edição de 6 de Agosto de 2010, nas notícias sobre

o processo de adjudicação do restaurante e das cafetarias1 e 2, na zona do requalificado Campo de Sá da Bandei-ra, escrevemos por lapso, Jardim da República em vez deJardim da Liberdade, este, sim, o espaço onde se locali-zam as referidas infraestruturas. Pelo engano, as nossasdesculpas.

BE questiona Governosobre serviços da SegurançaSocial em Marinhais

O Bloco de Esquerda, através do deputado JoséGusmão, eleito pelo círculo de Santarém, perguntou àministra do Trabalho e da Solidariedade Social sobre aintenção de encerramento da delegação dos serviçosda Segurança Social em Marinhais. O deputado quersaber “que estudos foram realizados para concluir pelaeliminação deste serviço e qual a expectativa de pou-pança que justifica esta decisão”.

José Gusmão observa que a suspensão desses ser-viços acontece “em pleno mês de Agosto, aproveitan-do o período de férias”.

A delegação dos serviços da Segurança Social emMarinhais, segundo o deputado, serve quatro das seisfreguesias do concelho (Marinhais, Glória de Ribate-jo, Muge e Granho), abrangendo cerca de 11 mil habi-tantes.

Por isso, “o seu encerramento representa um retro-cesso na prestação deste serviço num concelho e numdistrito que enfrentam já hoje graves insuficiências noacesso a serviços públicos, com consequência nas con-dições de vida das populações”, diz o BE.

“Este encerramento tem consequências particular-mente graves se tivermos em conta que o serviço emcausa serve predominantemente populações rurais e en-velhecidas, com maiores dificuldades na sua mobilida-de ou no domínio de outros meios de contacto e reco-lha de informação”, acrescenta.

O futuro da Empresa deMadeiras MAFREL – Ma-nuel Freitas Lopes foi alvode uma pergunta do Blocode Esquerda (BE) dirigidaao ministro da Economia eda Inovação. A empresaemprega mais de 200 traba-lhadores em três unidadesindustriais em Tomar, Cer-nache do Bonjardim e Ro-jão Grande e encontra-seem processo de insolvênciadesde 5 de Julho.

O BE, através do deputa-do José Gusmão, eleito pelocírculo de Santarém, refereque a MARFEL, produtorade paletes de madeira degrande qualidade, era uma

Processo de insolvência de empresade madeiras motiva pergunta do BEao ministro da Economia

empresa com capacidadeexportadora e mantinhauma situação de cumpri-mento das suas obrigaçõesfiscais e laborais. Além dis-so, segundo o deputado,continua a ter procura paraos seus produtos e realizouavultados investimentos nosentido da sua moderniza-ção e com o objectivo defazer frente ao problema donemátodo do pinheiro.

“A Empresa investiu cin-co milhões de euros no âm-bito de uma candidatura aoPEDIP II, que foi aprovadae previa um apoio a fundoperdido num montante de1,7 milhões de euros, que

nunca chegou a ser atribuí-do. Candidatou-se ainda aoprograma PME-Invest erealizou um investimentode 600 mil euros para en-frentar o problema do ne-mátodo do pinheiro”, afir-ma o BE.

“Perante todos estes es-forços de uma empresa queenfrenta dificuldades con-junturais mas que tem via-bilidade e encomendas, oEstado Português não to-mou uma única decisão nosentido de viabilizar a con-tinuação da sua actividadee a manutenção destes em-pregos”, critica o deputado.

José Gusmão pergunta ao

ministro da Economia seeste está a acompanhar a si-tuação da empresa e dosseus trabalhadores e por querazão “não foram honradosos compromissos do Esta-do Português no que dizrespeito à candidatura aoPEDIP II, tendo a empresacusteado a totalidade do in-vestimento”.

O BE pergunta ainda seo Governo vai apoiar de al-guma forma o investimen-to realizado pela empresapara enfrentar o problemado nemátodo do pinheiro, ese vai tomar alguma medi-da para evitar o desapareci-mento da empresa.

Luís Arrais apresenta candidaturaà Concelhia do PSD de Santarém

Eleições a 24 de Setembro

Luís Arrais apresentouterça-feira, ao fim da tarde,num hotel da cidade, a can-didatura à presidência daComissão Política Conce-lhia de Santarém do Parti-do Social Democrata, para“devolver o PSD aos seusmilitantes, sem excepções esem facções”.

O actual presidente doconselho de administraçãoda empresa municipal Sca-labisport, justificou a can-didatura por não ter “outrossonhos que não sejam ser-vir Santarém”, prometendouma equipa “coesa” queapresentará no início deSetembro, juntamente como programa eleitoral.

Perante duas dezenas deapoiantes e ladeado pelosvereadores João Leite, Luí-sa Féria e pelo independen-te António Valente, Luís Ar-rais disse candidatar-se porconsiderar que o partido “émais forte servindo o con-celho” e “mais fraco se con-tinuar subordinado aos in-teresses mais ou menos ve-lados de quem usa o PSDpara os seus projectos pes-soais,” afirmou, sem no en-tanto revelar quem o faça.

Luís Arrais promete apoioa Pedro Passos Coelho, en-quanto “alternativa a estegoverno do PS” e aposta narecandidatura de CavacoSilva nas Presidenciais.

No decorrer da conferên-cia de imprensa todos os ve-readores que se sentaram aolado de Luís Arrais quise-ram justificar a sua presen-

ça na mesa.“É um amigo de há mais

de 30 anos”, lembrou Luí-sa Féria que destacou a ca-pacidade de Arrais em “li-derar equipas”. João Leite,por sua vez, disse ser “apessoa certa no lugar cer-to”. Já o independente An-tónio Valente reconheceu-lhe “competência para de-sempenhar as funções” aque se candidata.

Respondendo a algumasperguntas dos jornalistas,Luís Arrais disse estar pre-parado para uma eleiçãoque, perspectiva, “não vaise fácil”, frisando que a suacandidatura “não é contranada, nem contra nin-guém”.

Questionado sobre seconta com o apoio do pre-

sidente da Câmara, o inde-pendente eleito pelo PSDFrancisco Moita Flores, Ar-rais remata: “Ele sabe queeu estou aqui e eu só estouaqui porque ele sabe”.

Plenárioa 16 de Setembro

A candidatura de Luís Ar-rais junta-se à de Nuno Ser-ra que já em Março desteano, segundo confirmou aoCorreio do Ribatejo, “logoapós o congresso do PSDem Carcavelos”, se mostroudisponível para assumiruma candidatura.

O próximo plenário doPSD de Santarém, dia 16 deSetembro, deverá servir depalco à apresentação dascandidaturas aos militantesdo Partido (cerca de 900

votantes).As eleições para a Conce-

lhia de Santarém do PSDestão agendadas para 24 deSetembro, dia em que se sa-berá quem sucede a Ricar-do Gonçalves, actual presi-dente da Concelhia que já“em Agosto do ano passa-do”, segundo confirmou aoCorreio do Ribatejo, haviadito que “não se recandida-taria”.

Confrontado sobre qualdas candidaturas já conhe-cidas apoia, Ricardo Gon-çalves esclareceu que só to-mará uma decisão depoisdo plenário de 16 de Setem-bro, não pondo de parte ahipótese de surgirem outroscandidatos. “Os partidossão algo vivo e tudo podeacontecer”, disse. JPN

“Com o PSD, Santarém primeiro” é o lema da candidatura de Luís Arrais,na foto, ladeado pelos vereadores João Leite e Luísa Féria

A Secção de Santarém da JSD assinalou o Dia In-ternacional da Juventude com uma campanha de rua,distribuindo flyers que pediam aos jovens para “toma-rem uma atitude em relação ao desemprego, injustiças,poluição, drogas e corrupção”.

A iniciativa teve, segundo os organizadores, uma“grande receptividade junto dos jovens e dos menosjovens”.

JSD assinala DiaInternacional da Juventude

www.correiodoribatejo.com

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

A Águas do Ribatejoinaugurou no domingo, 15de Agosto, a nova Estaçãode Tratamento de ÁguasResiduais (ETAR) da ZonaIndustrial de Monte da Bar-ca, em Coruche.

A intervenção realizadaem todo o sistema vai per-mitir tratar os esgotos daZona Industrial e das po-voações de Azervadinha,Montinhos, Rebocho e Sal-gueirinha, na freguesia deCoruche.

A obra realizada nos últi-mos oito meses custou maisde 2,6 milhões de euros e foirealizada pelo ConsórcioAquino Construções S.A. /Lena Construções Atlântico,S.A. / Ecotécnica - Elevaçãoe Tratamento de Águas eEsgotos, S.A que esteve re-presentado pelos técnicosque acompanharam a obra eadministradores.

O presidente do conselhode administração da empre-sa intermunicipal, JoaquimSousa Gomes salientou aimportância deste investi-mento para o município deCoruche e para a melhoriada qualidade de vida dosseus habitantes.

Dionísio Mendes, presi-dente do Município de Co-

ETAR de Monte da Barcainaugurada em dia de festa

ruche e vogal do conselho deadministração da Águas doRibatejo considerou que foidado mais um avanço signi-ficativo nos objectivos daempresa de colocar a regiãoao nível do que de melhorexiste no mundo em maté-ria de tratamento de esgotose abastecimento de água.

O sistema será constituí-do por dois poços de bom-

bagem, três estações eleva-tórias, 4.248 metros de con-dutas elevatórias, 14.185metros de emissários e umaETAR. Com esta obra, po-dem ser servidos 2750 ha-bitantes e um conjunto deindústrias que até ao mo-mento não dispunha de sis-tema de tratamento dosefluentes produzidos.

A preservação dos sobrei-

ros existentes no local obri-gou a uma reformulação doprojecto inicial com custosacrescidos para a obra, masque proporcionou um exce-lente enquadramento da es-tação num ambiente demontado de sobro que pro-porciona agradáveis som-bras e minimiza o impactodos equipamentos instala-dos.

Observatório de Inovação eDesenvolvimento Local debate“Resíduos e Sustentabilidade”

“Resíduos e Sustentabilidade” é o tema do debate apromover pelo Observatório de Inovação e Desenvol-vimento Local de Vila Franca de Xira, dia 26 de Agos-to, às 21h00, no auditório da Junta de Freguesia de VilaFranca de Xira.

No debate, moderado por Paula Rocha, participamrepresentações da SimTejo e ValorSul.

As práticas sobre os resíduos, nomeadamente as quese referem ao contexto local, vão ser o tema em discus-são, num encontro que, segundo nota da organização,“vai contar com a presença de vários especialistas namatéria”.

Vila Franca de Xira

Sousa Gomes e Dionísio Mendes inauguraram a obra

Dr.ª Maria Eduarda DuarteRecebeu o grau de licenciatura na área do Serviço

Social, nomeadamente Assistente Social, pela Univer-sidade Lusófona de Lisboa. Tendo feito o seu estágiona Segurança Social de Santarém e Tomar.

Maria Eduarda Duarte é esposa de João José Lu-dovino Duarte e mãe das meninas Vanessa e Janine.

Familiares e pessoas de sua amizade, congratulam-se pelo êxito alcançado, desejando-lhe muitos parabénse felicidades futuras à nova licenciada.

Almeirim

Cândido Azevedo lança novo livro“O Lúdico na história do Oriente Português. Um diálogo

intercultural do Séc.XV ao Séc. XX.”, é o nome do livro queCândido Azevedo lança hoje, sexta-feira, pelas 18h00, nosalão nobre da Câmara Municipal de Almeirim.

A cerimónia será antecedida por um momento cultural queinclui a participação de alunos chineses da Universidade dePequim que interpretarão poesia e canções portuguesas, numaperfeição que enaltece o trabalho do professor Cândido Aze-vedo, naquele estabelecimento de ensino.

Na Galeria Municipal encontra-se exposta (até amanhã, sá-bado), uma exposição comemorativa do 10.º aniversário dapassagem de Macau para a China. Serão os próprios alunoschineses a prestar informações sobre os temas expostos.

Bombeiros de Almeirim nos incêndios no MinhoOs Bombeiros Voluntários de Almeirim estiveram a ajudar

a apagar os terríveis incêndios na zona de Arcos de Valde-vez, rendendo os soldados da paz daquelas zonas, já extenu-ados por dias e noites consecutivas de árduo trabalho.

Padre António Marques Garciacelebra Bodas de Ouro sacerdotaisVárias solenidades religiosas e outras de carácter social

foram integradas no programa das comemorações assinalan-do as Bodas de Ouro sacerdotais do padre António Garcia.

No dia 12, pelas 21h00, na igreja Matriz, a santa missa dosmatrimónios de Agosto foi participada por duas dezenas decasais, familiares e amigos.

No dia 13, teve lugar uma vigília sacerdotal, com a partici-pação de 15 sacerdotes e centenas de fiéis de todo o conce-lho.

No passado domingo, dia 15, pelas 11h30, a igreja Qui-nhentista foi pequena para acolher o povo de Deus que, nestedia festivo, quis agradecer ao padre António Garcia, a sua

total entrega à paróquia e vigararia de Almeirim. Participa-ram, entre outros, o padre Motta, padre Borga, padre Ricar-do, os diáconos Canas e Manuel Martins. O coro paroquial eo tenor Armando Calado, entoaram os cânticos que maravi-lharam os fiéis. Seguiu-se, no Moinho de Vento, o convívio aque aderiram cerca de quatro centenas de fiéis. Dignaramparticipar, o vice-presidente da Câmara, Pedro César Ribei-ro que, ao felicitar o padre António Garcia, deixou nas suaspalavras um sinal de esperança, colaboração e de apoio daautarquia às obras sociais da paróquia. As vereadoras EmíliaArsénio e Fátima Pina, vereador José Carlos, representantesda Santa Casa da Misericórdia e administrador do Jornal Al-meirinense Manuel Sebastião Lopes, Bombeiros, Adega Co-operativa, Casa do Povo, Rancho Folclórico, Irmandade doSenhor dos Passos, colectividades do concelho, assistiram àscelebrações.

Durante a tarde, muitos sacerdotes, depois de cumpriremas tarefas nas suas paróquias, vieram trazer a sua solidarie-dade ao homenageado, a quem foram feitas diversas ofertas,de movimentos paroquianos e de fiéis.

Cinquenta anos servindo, dia e noite, o povo de Deus, bemmerece uma reflexão de todos os fiéis e não só. Dos sete fotó-grafos da cidade, apenas José Bonito registou o importantemomento e ofereceu a reportagem à igreja de Almeirim.

Hermenegildo Marmelo

Notas soltasAlmeirim

9sociedade Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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O Oeste está a perder in-vestimento e a ser condi-cionado no seu desenvolvi-mento por incumprimentodas medidas anunciadas em2008 pelo Governo, quedeve uma explicação “ur-gente e imperiosa” às popu-lações, defendem autarcasda região.

“O Governo deveria di-zer ao país e à região, deuma vez por todas, se efec-tivamente pretende cum-prir (o Programa de Acçãopara o Oeste e Lezíria)”,disse à Lusa o presidenteda Agência de Desenvolvi-mento Regional do Oeste(ADRO).

Para Telmo Faria, tam-bém presidente da câma-ra municipal de Óbidos(PSD), é “urgente e impe-riosa” uma clarificação doGoverno em relação ao quepretende fazer com as me-didas anunciadas comocompensação pela nãoconstrução do novo aero-porto de Lisboa na Ota, nãocompreendendo por que ra-zão o primeiro-ministro nãorespondeu ao pedido de au-diência feito.

Para José Manuel Custó-dio, presidente da câmaramunicipal da Lourinhã(PS), o anúncio feito emSetembro de 2008 por JoséSócrates “hoje não passa deum embuste, de um enga-no”.

“Do prometido, rigorosa-mente nada foi feito”, dis-se, ressalvando pequenasobras que já estavam previs-

Autarcas do Oeste queixam-se que incumprimentodo Programa de Acção condiciona desenvolvimento

tas.No entanto, outras obras

como a transferência dasinstalações do Instituto daVinha e do Vinho para asautarquias “não estão resol-vidas”, destacou.

Telmo Faria sublinha queinvestimentos da responsa-bilidade das autarquias, acandidatar a fundos comu-nitários, continuam emper-rados porque não foi cria-do “nenhum estatuto espe-cial nem nenhuma condiçãoque favoreça o desempe-nho” desses projectos.

Como exemplo apontouos investimentos hidroagrí-colas em 1300 hectares deterreno no concelho, num

valor superior a 20 milhõesde euros, que estão aprova-dos, mas continuam semdotação orçamental, por pro-blemas na gestão do Progra-ma de DesenvolvimentoRegional (PRODER).

“É preciso passar das pa-lavras aos actos, passar paraaquilo que consegue accio-nar o investimento no ter-reno. São investimentospúblicos que reproduzemdepois investimentos priva-dos, são alavancas funda-mentais”, disse.

José Manuel Custódioaponta outro exemplo, apromessa de aprovação dedois Projectos de InteresseNacional em cada um dos

16 concelhos (12 do Oestee quatro da Lezíria) abran-gidos pelo Programa deAcção.

No caso da Lourinhã, opavilhão de Ciência Viva eo Museu Jurássico conti-nuam à espera da aprovação,a exemplo do que acontecenos outros concelhos, disse.

Os dois autarcas desta-cam ainda a importância damodernização da Linha doOeste, da qual não existeindicação de que “está a serolhada estrategicamente” e“necessária à economia”.

“É uma pouca-vergonhao que nos foi dito sobre aLinha do Oeste”, reforça oautarca da Lourinhã, lamen-

tando que não haja uma li-gação directa à Gare doOriente e que os utentes dalinha tenham que continuara ir ao Cacém para chegara Lisboa.

Além das vias rodoviá-rias prometidas, os dois au-tarcas referem ainda os doishospitais anunciados para aregião (em Torres Vedras eCaldas da Rainha).

Para Telmo Faria, estaseria outra obra fundamen-tal para uma região com360 000 habitantes e para oturismo residencial, em quebons serviços de saúde sãodecisivos no momento dapopulação estrangeira deci-dir um investimento.

“Sentimo-nos defrauda-dos”, disse José ManuelCustódio à Lusa, desafian-do o primeiro-ministro a,assim como foi à região as-sinar o programa, voltaragora para apresentar uma“reformulação”.

ADRO lamenta posturado Ministério das ObrasPúblicas

O presidente da Agênciade Desenvolvimento daRegião Oeste (ADRO)acredita que a região está aser prejudicada pela actualequipa do Ministério dasObras Públicas.

“Acredito que a actualequipa não tem a mesmaagressividade, a mesma di-nâmica”, que existia sob atutela do anterior ministroMário Lino, que liderou oprocesso das compensações

pela não construção do ae-roporto na Ota, disse TelmoFaria à agência Lusa.

“O senhor ministro quetem a responsabilidade po-lítica desse Ministério deve-ria chamar a si este proces-so como fez o anterior mi-nistro e deveria dar murrosna mesa” como fez MárioLino, afirmou o tambémpresidente da câmara muni-cipal de Óbidos.

No seu entender, a actualgestão do Ministério dasObras Públicas, Transpor-tes e Comunicações “écompletamente diferente”,o que contribuirá para o in-cumprimento e a ausênciade respostas do Governosobre o Programa de Acçãopara o Oeste e a Lezíria,assinado em Setembro de2008.

Para Telmo Faria, se, porum lado, Mário Lino “pre-judicou o Oeste retirandoum investimento anunciadopor ele próprio e sustenta-do por vários estudos”, poroutro, “foi o ministro quemais dinâmico foi no senti-do de querer compensar efazer com que o investi-mento acontecesse na re-gião”.

Os autarcas da região pe-diram já uma audiência aoPrimeiro-Ministro, JoséSócrates, e exigem que oGoverno clarifique “de umavez por todas” o que vai ounão cumprir das medidasque prometeu há dois anosa 16 municípios (12 do Oes-te e quatro da Lezíria).

Assembleia Municipalde Rio Maior com wireless

Com o objectivo de conceder aos membros da As-sembleia Municipal melhores condições de trabalho, aCâmara Municipal de Rio Maior está a instalar na saladas sessões, a rede wireless para uso nos computado-res portáteis dos deputados municipais e uma área dedisponibilização de documentos, alojada no site da au-tarquia, de acesso exclusivo dos autarcas.

Foram ainda emitidos cartões de identificação a to-dos os deputados, prática que segundo nota da autar-quia, “se recuperou depois de anos sem terem sido dis-tribuídos”.

O ministro da Agricultu-ra inaugura dia 1 de Setem-bro, às 11h00, a FRIMOR– Feira Nacional da Cebolaque decorrerá em Rio Maiorde 1 a 5 de Setembro.

Na apresentação do even-to, a 13 de Agosto, NunoMalta, vereador da CâmaraMunicipal de Rio Maior,entidade responsável pelaorganização da feira, disseser preciso “voltar a dardestaque à Feira”. Para isso,a autarquia pretende queesta volte a constar “nomapa dos interesses regio-nais, como antes esteve.”

“Queremos também, eesse é um objectivo aindamais importante, levantar aalma da Feira de Setembro,

Ministro da Agricultura inauguraFRIMOR dia 1 de Setembro

que tem estado um poucoem baixo para grande penados riomaiorenses”, reco-nhece.

Para que esse objectivoseja atingido, a organizaçãofez uso a um conjunto deideias, “algumas antigasoutras novas”, para que aFeira “recupere o fôlego”.

Um concurso de montras,com o apoio da AssociaçãoEmpresarial e Comercial deRio Maior, a exposiçãoagrícola, “um dos atractivosda Feira”, que este ano vol-ta a “fortalecer-se”, exposi-ção automóvel, presença destands e restaurantes de car-nes certificadas, desfile demoda recorrendo a jovensmodelos locais vestidas

com roupas cedidas pelosestabelecimentos comer-ciais de Rio Maior, a Feirada Saúde, uma área em queos visitantes podem fazerdiferentes rastreios, um es-paço da lusofonia, uma ino-vação da edição deste ano,com a presença de delega-ções do Brasil e de Cabo-Verde.

Para os amantes da tau-romaquia haverá corrida detoiros e, na animação, umfestival de fanfarras comgrupos de corporações debombeiros oriundos de vá-rios pontos do país, prece-dido de desfile.

O Chef Igor Martinho co-labora mais uma vez com aFRIMOR, dinamizando um

Espaço Gourmet, acompa-nhado por especialistasdas casas vinícolas de RioMaior.

Na apresentação da FRI-MOR 2010, Nuno Malta re-alçou ainda o “contacto” dafeira com a cidade que esteano recebe a entrada prin-cipal no certame, junto aoJardim Municipal e incluivários corredores em con-tacto com artérias da cida-de.

A Feira Nacional da Ce-bola é o mais antigo certa-me anual do concelho deRio Maior, tendo origemnuma feira que se começoua realizar em 1761. Em1770, D. José institui-acomo feira franca.

A Região Oeste diz-se prejudicada pela actual equipa das Obras Públicas,segundo Telmo Faria, presidente da Agência de Desenvolvimento local

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

Cartaxo gemina-se com acidade chinesa de Penglai

O Município do Cartaxo vai estabelecer um protoco-lo de geminação com a cidade chinesa de Penglai, quetem cerca de 450 mil habitantes e é a região onde se en-contra a principal produção de uvas de alta qualidade e devinho na China, sendo por isso denominada, tal como oCartaxo, de “Capital do Vinho”.

A parceria entre as duas cidades foi aprovada na últi-ma reunião de Câmara, no dia 10 de Agosto. O executivoreconheceu as vantagens que poderão resultar das rela-ções estabelecidas, tanto ao nível dos interesses comer-ciais, como na valorização da riqueza cultural, com ca-racterísticas muito próprias na área do mundo da vinha,do vinho e do mundo rural.

Enquadrado no âmbito do Projecto Cartaxo - Capitaldo Vinho, este protocolo de geminação vem dar continui-dade à realização de parcerias com cidades quer europei-as quer fora do espaço europeu, em que o vinho e a suacultura são o móbil. Pedro Gil, vereador e responsávelpelo Projecto Cartaxo - Capital do vinho, frisou que “estacidade está já geminada com outras regiões com expres-são mundial na área do vinho, como Napa Valley, nos Es-tados Unidos, ou Bordéus, em França”, o que, no seu en-tender, vem reforçar ainda mais a importância desta gemi-nação.

Para o presidente do Município, Paulo Caldas, “a rela-ção de parceria é também de aprendizagem, de projecçãodo Cartaxo e de contributo para a abertura de novos hori-zontes e potenciais mercados para os nossos produtores”.

Penglai acolhe a principal produção de uvas de altaqualidade do país, representando 20% da produção totalde vinho chinês.

Notas soltasCartaxo

• Cerca das 10 horas de quarta-feira 11 de Agosto, quan-do o funcionário da firma Baptista & Carvalho do Carta-xo se preparava para reabastecer de tabaco uma máquinanum café do Vale da Pedra, foi atacado por dois meliantesencapuzados que o agrediram e o levaram com a carrinhae tabaco, vindo a ser encontrado cerca de hora e meia de-pois numa rua do Vale de Santarém. A GNR e a PJ toma-ram conta da ocorrência. Registe-se no entanto que estefuncionário abastecedor de máquinas de tabaco é a segun-da vez que é assaltado.

• O Município do Cartaxo vai estabelecer um protoco-lo de geminação com a cidade chinesa de Penglai, quetem 450 mil habitantes e se situa na região cuja produçãoprincipal são as uvas e o vinho, sendo por isso conhecidano seu país como “capital do vinho”. Este protocolo degeminação pretende dar continuidade à realização de par-cerias com cidades de qualquer parte do mundo em que ovinho e a sua cultura sejam motivos de expressão econó-mica e cultural.

• O edifício do Centro de Convívio do Cartaxo destina-do aos mais idosos e situado frente à paragem de autocar-ros da Rodoviária do Tejo encontra-se com escritos diver-sos nas paredes, as conhecidas pinchagens que nem se-quer são artísticas nem se compreendem que finalidadespretendem atingir, para além a de sujarem a “jóia da co-roa” da Junta de Freguesia. Escreverem a letras garrafaisque “quem tudo quer tudo perde” sem indicarem destina-tário ou é tolice ou cobardia.

• A Junta de Freguesia de Ereira com o apoio do Muni-cípio do Cartaxo vai proceder à reedição do livro “Ereira– uma aldeia no concelho do Cartaxo”. O livro, cuja pri-meira edição data de 1983 e foi da responsabilidade daAssembleia Distrital de Santarém encontra-se esgotado.Foi a resposta encontrada pela Junta de Freguesia pararesponder a cartas com pedidos do envio do livro que tra-ta de uma aldeia sem história em que os autores, atravésde extractos de vivências e descrições de usos e costumes,recolhas populares e pequenas notas de lembranças, fize-ram a história de uma aldeia.

• Queixam-se os utentes da estação ferroviária do Setilda falta de condições da mesma para quem ali pretendeapanhar o comboio. Não há ninguém que dê uma informa-ção e é desmotivador para quem tinha esperança de utili-zar a linha nessa estação com frequência. O café, que se-ria um grande ponto de apoio social, fechou, e o toldoesfarrapado nem para abrigo dá.

Luís Montejunto

São indícios que passamdespercebidos à maioria,mas que não escapam aoshomens que na GNR se de-dicam a investigar o que es-teve na origem de um incên-dio, permitindo determinarse as causas foram naturais,por negligência ou dolosas.

O cabo José Mendes é umdos três militares do desta-camento territorial da GNRde Tomar que recebeu for-mação para, quando há umincêndio, ir à procura dolocal da “ignição” e, muni-do com os conhecimentosrecebidos no curso de trêssemanas que frequentounas instalações da Autorida-de Florestal Nacional(AFN), em Mirandela, pro-curar os vestígios que o vãoajudar a perceber o que es-teve na sua origem.

“A frente do incêndio nãonos interessa. Olhamos a di-recção do vento e pergun-tamos de onde ele vem. Aí,pela vegetação ardida, con-seguimos avaliar qual osentido da progressão”, dis-se à agência Lusa.

Contando com a colabo-ração dos bombeiros, sen-sibilizados para não inunda-rem o ponto de início do in-cêndio, os homens da GNR,chamados por brincadeiraentre os camaradas de “mi-litares CSI”, identificam oponto de início pela corbranca das cinzas, em con-traponto ao preto do que équeimado pelo avanço daschamas.

“Neste caso – um dosquatro incêndios que na tar-de do domingo, 18 de Ju-

lho, deflagraram na área deintervenção da GNR de To-mar – foi provocado pelosfios eléctricos que dilatarame ao tocarem provocaramfaísca”, afirma, apontandoo ponto de início do fogoque rondou oliveiras e quei-mou mato.

São os “segredos” queaprenderam com os forma-dores da AFN e da PolíciaJudiciária que permitem aestes homens do Serviço deProtecção da Natureza e doAmbiente (SEPNA) daGNR recolher indícios e in-formações que, no caso deorigem dolosa, são cruciaispara a investigação de âm-bito criminal que passa paraa alçada da PJ.

“Avaliamos as condiçõesdo terreno, recolhemos in-formação junto dos bom-

Militares da GNR “lêem”no terreno origem dos fogos

beiros que chegaram pri-meiro, das pessoas que mo-ram perto, dos agricultorese madeireiros que andamnas imediações e toda essainformação junta é que nosdá o método para poder in-vestigar, para poder chegara uma causa”, disse o caboMendes à Lusa.

O comandante do destaca-mento de Tomar da GNR, ca-pitão Duarte da Graça, real-ça a articulação existente en-tre as várias entidades, subli-nhando as “boas relações ins-titucionais e informais”.

O Plano Nacional de De-fesa da Floresta Contra In-cêndios, criado em 2006,deu à GNR “um papel de-cisivo”, nomeadamente nadetecção, vigilância e deter-minação das causas de in-cêndio, além do apoio dado

durante o combate, frisou.Dadas as características

do terreno abrangido pelodestacamento – com vastasáreas de floresta e a imensi-dão da albufeira da barra-gem de Castelo do Bode -, aGNR de Tomar conta comvários meios terrestres paravigilância (veículos ligeirose todo o terreno e motas ecavalos para os locais ondeos outros não chegam), quecomplementam o trabalhoque 20 antigos guardas flo-restais asseguram nas cincotorres de vigia existentes.

Uma embarcação permi-te ainda garantir a seguran-ça quando aviões de gran-de porte precisam abastecerde água na barragem, afas-tando todas as embarcaçõese pessoas no “corredor”usado pelas aeronaves.

Oito jovens riomaioren-ses estão integrados no pro-jecto Voluntariado para asFlorestas, criado pela Câ-mara Municipal de RioMaior. Os “vigilantes” fun-cionam em regime de rota-tividade e a sua tarefa prin-cipal é a de monitorizar aárea florestal e limítrofe doconcelho, no sentido da pre-venção contra incêndios.

O ponto de vigia é o “Ca-beço dos Três Moinhos”, si-tuado em Alto da Serra, fre-guesia de Rio Maior, queproporciona uma vista pri-vilegiada sobre a massa flo-restal existente.

Este projecto estará acti-vo até ao final do mês deAgosto.

Rio Maior renova projectode voluntariado para as florestas

Os militares recolhem indícios cruciais para se perceber a origem dos incêndios

Seis dos oito voluntários que vigiam a floresta na região de Rio Maior

11memória Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Asseguram-nos que é propósito do sr. governador civil promover – além do saneamento do bairro da Ribei-ra, por meio de collectores d’exgoto – a construcção d’um caes acostavel na margem direita do rio, com locaespara carga e descarga.

Esta notícia enche-nos de verdadeiro jubilo, porque traduz uma nossa antiga aspiração, tantas vezes mani-festada nas columnas d’este jornal, e vem ainda avivar-nos outro assumpto que tem sido objecto das nossasattenções: o estado desgraçado do nosso Tejo, onde uma classe numerosa e productiva – a dos barqueiros –fenece à mingua de interesses, pela impossibilidade em que está de exercer a sua industria, na quadra estivalpelo menos.

Essa grande artéria fluvial, em vez de constituir um vastíssimo campo de actividade, no transporte dosproductos agrícolas em que são fertilissimos os seus campos marginaes, apenas permitte que barquitos depequeno lote, os chamados alijos, venham dos grandes povoados ribeirinhos até ás proximidades de Lisboa,quasi à linha das marés, trazer aos barcos de grande lote as mercadorias que elles não podem conduzir por...falta d’agua!

O rio está de todo entulhado, prejudicando gravemente a navegação, mas não consta que da parte do gover-no tenha surgido qualquer providência tendente a desobstrui-lo.

In: Correio da Extremadura de 20 de Agosto de 1910

ANÚNCIO DA SEMANACORREIO CENTENÁRIOA navegação no Tejo

Compreende-se a emoção que tomou os corações de todos os ribatejanos quando, no domingo passado, por intermédio da nossa excelente Emissora RádioRibatejo, foi transmitida a reportagem de alguns aspectos da recepção aos agrupamentos folclóricos desta cidade, da orientação de Celestino Graça, quandoda sua chegada à nossa província de Angola e da sua apresentação no Lobito.

A lembrança dessa gravação foi das estações de Radio de Lobito e Quanza do Sul, tendo a prestimosa emissora escalabitana, na sua valiosíssima campanhade propaganda regional e acção cultural, procedido à divulgação dessa emocionante jornada, a vibrar de portuguesismo, na aproximação espiritual, naansiedade comunicativa da quantos estão connosco irmanados.

A saudação de Francisco Jacob, santareno de alma grande, esse paladino do ribatejanismo em terras africanas, – que através do nosso jornal fez já sentirquanto pode e quanto vale a irreprimível expressão do seu regionalismo – ecoou nos nossos corações, como teria sucedido no peito dos nossos patrícios dealém-mar.

Depois foi a voz emocionada de Celestino Graça, embaixador do nosso folclore, que dir-se-ia estar soando aqui, no coração do Ribatejo, recebendo etransmitindo o calor da vibração que devia estar galvanizando os juvenis intérpretes do nosso folclore, a assistência que os acolheu, derirante.

E essa ardente prova de caloroso apreço, de saudade a reflorir, veio-nos logo com o empolgante friso musical, a desdobrar as danças vivazes, os cantaresda Borda d’Agua, asvozes do Carlitos e da Fátima, numa comburente febre de entusiasmo do auditório, que para a maior parte dos que o ouviram se fez maréde lágrimas...

Só temos que louvar a Rádio Ribatejo pela sua excelente iniciativa e bem assim Rádio Lobito e Rádio Quanza do Sul.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSProssegue a emocionante actuação em Angola dos grupos

Académico e Infantil de Dança Regional de Santarém

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio do Ribatejo de 20 de Agosto de 1960

Dir-se-ha que os poderes publicos estão empenhados n’uma tarefa de patrocinio á Companhia Real – que é um dos estados no Estado – evitando reduzir-lhe os seus redditos pela facilidade de communicações pela via fluvial.

Nega-se á laboriosa classe marítima a protecção a que tem jus, mas não se dispensa o fisco de lançar-lhe o arpeu dos impostos que ella vae entregandocom resignação verdadeiramente evangelica.

Institue-se uma repartição para curar dos cursos d’agua, mas não se viu aind’agora que d’essa instituição burocratica surgisse um plano ou estudocompleto para o desaçoriamento do Tejo. Se alguma coisa n’este sentido se tem realisado, pelo menos ainda não foi convertida em utilidade pratica... talvezpor falta de verba, que é a «cabeça de turco» das más administrações. (...).

O Tejo continuará a ser assignalado nas cartas chorographicas como o primeiro rio de Portugal, mas a sua navegação permanecerá... paralytica, comoparalytica tem sido a acção dos governos n’este Marrocos occidental que diz governar-se á ingleza... para portuguez vêr!

opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

Este espaço é dedicado às cartas dos nossos leitores. As cartas devem ser assinadas e remetidas para: Correio do Ribatejo, Rua Serpa Pinto, 98 a 104, Apartado 323 – 2001-904 Santarém ou ainda por fax 243333258 ou E-mail:[email protected]. Por razões de espaço e clareza, as cartas poderão ser resumidas pela redacção.

Quem transitar a pé pelas ruas Dr. Teixeira Guedes eCapelo e Ivens, no Centro Histórico de Santarém, arris-ca-se a fracturar ou a partir um pé ou um braço ou ainda aficar sem os saltos dos sapatos. As referidas ruas são pa-vimentadas com calçada, cujas juntas ou espaços entre osparalelepípedos, apresentam grandes aberturas, sobretu-do na segunda rua, que dão origem a que as pessoas me-tam o bico ou o salto dos sapatos nas mesmas, caiam oufracturem os ossos.

Na primeira rua, em frente ao n.º 15, na sexta-feirapassada (13-08-2010), uma senhora tropeçou num para-lelepípedo que estava a um nível superior aos outros, caiuao solo e fracturou um braço e, por consequência, foi con-duzida pelo INEM ao Hospital de Santarém, onde foi as-sistida e o braço engessado. Uma semana antes, na RuaCapelo e Ivens, no troço sul, a partir do cruzamento destaartéria com a Rua João Afonso (vulgo Canto da Cruz),onde o piso em calçada se encontra muito irregular e, porisso, muito perigoso, mais uma munícipe ali caiu e frac-turou um pé.

A meu ver os responsáveis pelas obras daquele sec-tor, devem passear-se pelas referidas ruas, inteirar-se dasituação e mandar encher aquelas juntas.

Até lá inclinar-se-á toda a responsabilidade à CâmaraMunicipal de Santarém pelos acidentes ali ocorridos.

Casimiro Dias Luís

Já aqui confessei que“com os fogos arde a minhaalma” e, por isso, procuro“desligar-me” das notíciase reportagens sobre esta ca-lamidade que nos “ataca”logo que o calor aperta eque tem sido designadacomo a “época dos fogos”-como se fosse a “época fu-tebolística!”. Digo “procu-ro” porque, de facto, é im-possível passar ao lado des-te período negro (negrocomo o fumo que chega asufocar-nos) e que acabapor ser um castigo daquiloque não soubemos ou nãoquisemos fazer para os evi-tar ou atenuar os seus efei-tos devastadores e a sua ex-tensão.

Não sou um “expert namatéria”, mas custa-me aaceitar que esta seja umafatalidade que nos castiga ese repete em cada ano, sóporque temos um climaquente e seco e uma vege-tação e uma floresta facil-mente combustíveis (pi-nheiro, eucalipto, etc.) alémde mato com as mesmas ca-racterísticas (tojo, carqueja,esteva, etc.) que não só fun-cionam como “detonador”mas também como alimen-tador de fogos que, muitasvezes, se tornam incontro-láveis e que tudo devoramna sua onda assassina nãodeixando viva qualquer es-pécie vegetal ou animal, in-cluindo, muitas vezes, cam-

pos agrícolas e habitações.Acredito que esta seja

uma área de difícil consen-so na estratégia e na práticade acções e afectações derecursos, sempre escassos,no combate a este flagelo,com destaque para as me-didas de prevenção, mas setodos os anos assistimos aesta onda de fogos, podere-mos concluir que esta des-graça pode ser indicadorade que muita coisa terá fi-cado por fazer ou não foicorrectamente planeada eexecutada? Enquanto bom-beiros e outros agentes (mi-litares, GNR, etc.) comba-tem os fogos, vamos assis-tindo, de acordo com a im-prensa, a diferentes pontosde vista ou mesmo acusa-ções entre as partes envol-vidas nesta matéria (bom-beiros, governo central edistrital, etc.), cada um “pu-xando a brasa para o seufogo”.

Como disse atrás, procu-ro abstrair-me deste dramae, por isso, tento nem ouvirou ver as notícias, mas estaauto censura que imponhoa mim mesmo, na “épocados fogos”, não impede quemuita matéria informativachegue ao meu conheci-mento, como aconteceu natórrida e terrível última se-mana de Julho, com o con-tributo do programa “Ante-na aberta” (da RDP eRTPN) e de que ouvi parte

no auto-rádio do meu car-ro. Se já dias antes tinha es-tranhado as notícias sobreo número (reduzido) de fo-gos activos, fiquei estupe-facto com o depoimento,naquele programa, de umbombeiro de Viana do Cas-telo em que afirmou de queestes números noticiadoseram manipulados, porpressão do Governo e disseainda que os bombeiroseram obrigados a conside-rar o fogo por extinto quan-do tal não era verdade. Por-que não vivemos em censu-ra, essa terça-feira e diasseguintes mostrou-nos quea realidade era bem diferen-

Nos incêndios, a realidade nua e crua,ou as inverdades manipuladas

te daquela que os “media”noticiavam, pois os distritosde V. Castelo, Aveiro e Vi-seu estavam a arder, comfogos a “rebentarem” portodo o lado, levando por issoo Governador Civil de Avei-ro a afirmar, nesse progra-ma, de que admitia que90% dos fogos seriam deorigem criminosa, face aoscenários que observava.Dias depois, o seu homó-logo de Viana do Castelofez uma afirmação seme-lhante, “violando” as re-gras do “politicamente cor-recto”, isto é, há ou nãofogos de origem criminosae que as autoridades ten-

dem a negar?´Instado telefónica e di-

rectamente do “teatro dasoperações” (infeliz designa-ção tal como se usa o mes-mo termo nos relatos daguerra), o comandante dosBombeiros de Oliveira deAzeméis afirmava de que assuas equipas estavamexaustas e que, para fazerfrente aos incêndios a lavrarno seu concelho, precisariado triplo dos homens e dosequipamentos. Em jeito deremate, perguntou-lhe o jor-nalista se não achava quetinha havido uma evoluçãoem relação a outros anos.Corajosamente, respondeuque a única evolução veri-ficada foi na propagandagovernamental sobre estatemática. Disse ainda que asua corporação há mais decinco anos que não recebe“um tostão” de ajudas parase apetrechar e, dessemodo, ficar melhor habili-tada a combater esta praga.

Apesar de leigo na maté-ria mas como cidadão e facea estas três afirmações aquidescritas, apetece-me per-guntar: quem fala verdadeou quem usa as inverdadespara sacudir a “àgua do ca-pote” ou, mais apropriada-mente, para “atirar as bra-sas para a quinta do adver-sário”? Mas mais do queusar as palavras para, even-tualmente, enganar os tolos,preocupa-me, como cida-

dão, que os responsáveis(afinal somos todos nós)tardem em encontrar eadoptar legislação (sobre oreordenamento florestal,obrigatoriedade “possereal” das terras e não deabandono, etc.), incluindolegislação punitiva para os“pirómanos” (os tais quetoda a gente diz que os há,mas que afinal ninguém osapanha ou “interna” nestesperíodos críticos, se para talfor recomendado) que evi-tem que fiquemos mais po-bres por cada Verão quepassa. Por outro lado, osrecursos gastos, nos comba-tes aos fogos e muitas ve-zes ingloriamente aos quaisdevem ser acrescidos os in-calculáveis prejuízos, nãoseriam mais eficazes se fos-sem gastos na prevenção,mas, para isso, com o en-volvimento de muitos res-ponsáveis e legislação ade-quada? É também umaquestão da ecologia e daeconomia, ainda mais numpaís cujos recursos são es-cassos e no qual a florestaé de extrema importância.

Mas mais do que falarverdade ou dizer inverda-des, o que me preocupa,como cidadão, é que conti-nue a arder algo que é detodos nós e que nos deixa(ainda) mais pobres. Ofogo é o único inimigo co-mum a todas as partes.

Serafim Marques

A propósito da entradaem vigor do Plano Regio-nal de Ordenamento do Ter-ritório do Oeste e Vale doTejo (PROT-OVT), emNovembro de 2009, ficá-mos a saber que no Ribate-jo e Oeste não se pode cons-truir em terrenos com me-nos de 40.000m2. Ou seja,porque a imensa maioriatem uma área menor, naprática, não se pode cons-truir.

Visto que esta medida foitomada à revelia de tudo ede todos, ao menos, quepossam ficar algumas inter-rogações:

Será justo que muitas daspessoas das aldeias e do es-paço rural que julgavam teralgum património em terre-nos, que conservaram tal-

O ordenamento do território,a desertificação e a miséria

vez a pensar na reforma,descubram, de um dia parao outro, que afinal o quetêm já não vale nada?

Perante a crescente deser-tificação do país, será acei-tável que os jovens que pre-tendam construir a sua vidae constituir família se vejamobrigados a abandonar o es-paço onde cresceram e ir vi-ver para as cidades?

Será razoável que as de-zenas e dezenas de peque-nas empresas de construçãocivil, que eram o motor eco-nómico de muitas destas zo-nas, tenham de fechar quan-do tinham trabalho? E o queacontece aos milhares depessoas, muitas delas imi-grantes sem alternativa, queempregavam? O que vãofazer sem oferta de traba-

lho? E que acontece às pe-quenas indústrias subsidiá-rias (materiais de constru-ção, máquinas, equipamen-tos, transporte, mobiliário,etc.)?

Esta medida só pode con-correr para aumentar a mi-séria, a desertificação, o de-semprego, a insegurança ea injustiça. Que interessesesconde e porque desceusobre ela um manto de si-lêncio?

E não venham dizer queé para evitar a dispersão derecursos em infra-estrutu-ras. Essas, são integralmen-te pagas pelos particularese apropriadas de imediatopalas autarquias sem qual-quer compensação.”

Eduardo Neves

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EIO Calçadas de Santarém

13opinião Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Sinto-me em paz. E acreditoque, tal como diz Yasmin Tor-res: «Apenas os fracos, inse-guros, com baixa auto-estima,com poucas preocupações navida e sem “part-times”, dizemmal de quem não conhecem,de quem conhecem bem, dequem gostariam de ser pareci-dos ou de ter para amigos.Também julgam os outros peloseu passado, pelos seus fami-liares, crenças ou religiões.Geralmente são pessoas pou-co inteligentes emocionalmen-te e que não se suportam a elaspróprias».

Boas férias para quem as esti-ver a “gozar”… de preferência,sem “maledicências”.

Ninguémescapa aesta maldi-ção. Todosnós, de vezem quando,c o n c e b e -mos umaideia sobreuma pessoa

gam” os outros e voltam a “jul-gar”. Nesse processo tão cheiode ideias (quase que me atre-vo a chamar-lhe de “idiota”) hásempre a “venda do produto”.Sim: o artesão realiza a suaobra e depois, de uma formageral, gosta de a exibir ou atémesmo vender. Neste caso nãohá um retorno monetário massim a imensa alegria de conse-guir que “outro” “compre” otal do juízo de valor.

Por dentro dessas ideias pre-concebidas, sobre algo ou so-bre alguém, vem sempre um talde “recheiozinho” subtil denome “veneno”. Este venenoé “viral”. Nem todos têm imu-nidade e, como tal, ficam “do-

entes” contaminando quem,por ventura, se atravessar nocaminho obscuro dessa “con-versa”. Por fim, a “cereja notopo do bolo” é, muitas vezes:«Quem conta um conto, acres-centa um ponto». “Finito”, umahistória sobre alguém ou sobrealgo fica pronta e ponto final,seja verdadeira, falsa ou exage-rada.

Ora, isto enerva-me de umaforma gigante. Porquê? Por-que desde que me lembro queexisto e que me lembro dosmeus pensamentos, sempretentei, tento e (Deus me aju-de) tentarei dar o chamado“benefício da dúvida”. Nin-guém, nem nada, é perfeito.

Tudo na vida tem duas faces.Mesmo o planeta, que é re-dondo, visto de diferentes lo-cais no espaço, mostra dife-rentes panoramas. E o que àsvezes “parece” não o é. Paramim, um indivíduo pode serantipático e para outra pessoapode ser muito simpático.

Mesmo tendo “razões dequeixa” contra alguém, eu,como ser humano, julgo quedevo dizer: «Para mim aquelapessoa foi antipática». Tenhodireito a falar do que me afecta,desde que não o faça em praçapública, pois mesmo não se pa-gando multa, não é moralmenteético. Porém, considero que nãotenho o direito de afirmar, só

porque tive uma má experiên-cia com uma pessoa, que ela é:«muito antipática».

Era bom que muita “gen-te” se habituasse a utilizarcorrectamente as palavrasque inventaram para comuni-carmos. E, nos momentos dejulgar os outros, como todostemos (uns mais, outros me-nos) se dissesse: «Parece-meque essa pessoa ou essa situa-ção é…» ou «Para mim, essapessoa ou essa situação foi(…) No entanto pode não oser para ti».

No entanto, isto custa, cer-to? Eu sei. Cheguei muitas ve-zes a defender quem mal demim dizia. Mas sinto-me bem.

Vandado Nascimento

Porque julgamos os outros?

ou determinada situação, nemque seja, “quase”, inconscien-temente. Talvez seja uma for-ma de defesa natural. Uma for-ma de, no presente, nos preca-vermos dessa pessoa ou situa-ção no futuro (Digo eu «deque…»).

Mas existem pessoas que fa-zem disso um passatempo, um“hobby”, um desporto. E aper-feiçoam-no com o tempo, tor-nando-se profissionais na áreado “julgamento de valor”. “jul-

Serão as cidades a melhor das representações do Ho-mem, da sua urbanidade na terceira dimensão? Serão elas aexpressão da procura da perfeição social, onde a imagina-ção e a criatividade se entrelaçam com o belo e o estético?

Penso que sim.Para o homem moderno, desde a Idade Média, são

elas o “espelho” da sociabilidade, do conforto, do lazer,do encontro, da manifestação, do trabalho, do comércio,da vida e do Amor. Ao longo dos tempos a modernidadeteve a sua expressão no desenho das cidades - as suas pra-ças, ruas, edifícios, jardins, equipamentos, infra-estrutu-ras..., marcaram a identidade, a cultura e o progresso dospovos que as habitaram. Elas foram-se transformando den-tro de si próprias, foram-se expandido, criando novas ur-banidades à medida que os tempos evoluíam e adaptando-se ao Homem moderno de século a século, ou o homem seadaptou ás cidades à medida que estas se transformarampara o servir.

A forma e dimensão das suas praças, das suas aveni-das, das suas ruas, dos edifícios e jardins, foram fruto daimaginação dos seus interventores, das necessidades dedefesa, de relações de trabalho e de sociabilidade. Estesaspectos criam as identidades das cidades e dos seus habi-tantes.

A sua funcionalidade não tem uma relação directa coma sua beleza. Uma cidade não é mais bela por ser maisfuncional, nem os seus habitantes são mais felizes por tran-sitarem por praças e ruas mais arejadas e mais verdejan-tes. Mas que motiva, motiva...

A procura da cidade ideal - a cidade utópica - onde ohomem procura encontrar-se com a sua felicidade come-çou a ter a sua maior expressão no final do século XIX,através de urbanistas que criaram as cidades ideais -modelos fantasiosos de desenhos urbanos, industriais,infra-estruturais, foram desenvolvidos como laboratóri-os da perfeição urbana, como se a cidade fosse a metapara a harmonia e a solidariedade. No século XX o mo-vimento modernista impôs-se e criou a cidade funciona-lista em detrimento da cidade orgânica. A cidade desu-manizou-se, tornou-se individualista, inexpressiva, per-deu a sua identidade.

A cisão urbana que existe actualmente dará lugar aonovo homem urbano. Impera a velocidade, a comunica-ção instantânea, o espaço funde-se com o tempo, e estecomeçou a deixar de ter significado.

As cidades estão a deixar de ser tridimensionais e estãoa passar, repentinamente, para a quarta dimensão. Serão ci-dades luminosas. À medida que o tempo avança para den-tro do século o Homem irá, forçosamente, sentir que a suaescala ultrapassa o tempo, e que ele pertence a outro Tem-po, onde o passado, presente e futuro são a mesma coisa.

As cidades do século XXI serão cidades onde o ho-mem irá encontrar a felicidade que vem perseguindo nasua busca urbana. As suas praças, ruas e edifícios não pre-cisarão de novos conceitos estéticos. O belo fundir-se-ácom o humano e, lentamente, como por magia, a humani-dade será toda cidade.

José Augusto Rodrigues——————

N. R. - José Augusto Rodrigues assina a rubrica “Cró-nicas dum novo tempo” todas as terceiras sextas-feiras decada mês.

A cidade feliz

Crónicasdum novo tempo - III

E s t i v euns diazi-tos de férias,deu paramatutar umpouquinho.Decidi de-sistir de serAntónio Madeira

Para onde vamos?

Não sei, não dói!aborrecido. Sempre a dizermal de tudo e de todos, coma mania da crise e dos núme-ros. Para Medina Carreirachega o próprio, pelo que, de-sisto.

Vou deixar de falar na Des-pesa Corrente do Estado queem 1999 era de 42.787 Mi-lhões de Euros e passou, em10 anos, para 70.050 ME,quase duplicou.

Vou deixar de falar na Dí-vida Pública do Estado queem 1999 era de 58.657 ME epassou, em 10 anos, para125.910 ME, 2,5 vezesmaior, e já igual ao valor doPIB (Produto Interno Bruto,ou seja, o fruto do trabalhodos portugueses num ano).

Vou deixar de falar que oBalanço entre Importações eExportações passou de 9.666ME em 1999, para 16.844ME em 2009, quase dupli-cou.

E não vou falar mais, nãoporque me deixe de interes-sar, mas porque você, caroleitor, não se interessa. Sim,você! E não há, nada pior, doque escrever o que não inte-ressa aos leitores.

Esta coisa da (má) econo-mia é como uma cárie dentá-ria num adolescente. Se nãodoer, não existe cárie. E sedoer, só um pouquinho, ape-nas quando bebe água fria, éuma queixa suportável, não énada. Ir ao dentista, mudar dehábitos de higiene, só mesmose vier a dor forte. Até lá, émelhor não se falar nisso. Seo pai diz que o dente está todoestragado tens que ir já aodentista, é um ‘cota’ e finge-se que não se ouviu. Se a mãedisser “ainda não é nada, fi-lho, tens tempo, o dentistaestá de férias, se não te doerdeixa estar” é fixe, era o queele queria ouvir.

É nessa que o povo portu-guês está. Gostamos de ou-vir os políticos do sistema,que nos embalam, “não énada, os outros também têm,vamos ter confiança no futu-ro, o futuro é connosco, PSou PSD, o que está a dar éTGV e Obras, se possível,grandes, com isso ficamos namaior”. E a malta está nessa.Eu, você, todos nós, não que-remos mudar de vida, quere-mos manter a situação queapesar de ameaçar “dar emcárie”, ainda não nos faz so-

frer e portanto mudar, afinalestamos bem. Até porque talcomo a mãe do puto com osdentes cariados, preferimos irna onda das vozes dos políti-cos, os profissionais da espe-rança, são eles que mandam,que nos falam na TV, foramescolhidos por nós, são o nos-so partido, são os nossos lí-deres. Pedem-nos para acre-ditar e nós acreditamos (jáagora em quê? Ah!!! Num fu-turo melhor, dizem. Ah!!!Como? Votando neles.Ah!!!).

Será que a malta sabe quenão somos obrigados a mu-dar porque os alemães estãoa subsidiar-nos, com emprés-timos? Não sei. Não dói!

Será que a malta sabe queesses empréstimos pagam ju-ros elevados e portanto parteda riqueza gerada pelo nossotrabalho não é para nós, épara os alemães e franceses?Não sei, não dói!

Será que a malta sabe queo dinheiro que vai para osjuros pagos aos alemães efranceses, que nos estão ali-mentar com dinheiro empres-tado – cerca de 1000 ME/se-mana – não vai para remé-dios, subsídios aos mais po-

bres (subsídios aos ricos eunão acredito que haja?! Vocêestá a dizer que há? Você lásabe…), pensões de reforma,subsídio de desemprego, cen-tros de saúde (que já estão afechar), escolas (que já estãoa fechar)? Não sei, não dói!

Será que a malta sabe que,sem planeamento sério, quedefina as actividades em quesomos (ou podemos ser com-petitivos) e forte apoio àsmesmas, o desemprego e asfalências vão continuar a au-mentar? Não sei, não dói!

Será que os nossos filhossabem que, pela primeira vezem séculos, a sua geração vaiviver pior, (menos conforto edinheiro) que a anterior, a dosseus pais? Não sei. Não dói!

Será que os preparámospara isso? (…..) Sim. Vãodeixar de chumbar, vão dei-xar de estudar, não precisamde saber, nem de ter brio.Mas os filhos das classes pri-vilegiadas, que vão estudarnas escolas privadas, cadavez mais caras, vão ter quemostrar que sabem. Quemacham que será selecciona-do na entrevista para o 1ºemprego?

Não sei, não dói!

Maria Fernanda BarataBAÚ DE

RECORDAÇÕES

A tragédia dos fogosEu vejo,com muitatristeza e in-quietação,o Norte donosso País,num mar dechamas.

A paisagem de sonho, de umverde lindíssimo, que tive oprivilégio de admirar em tem-pos passados, já não existe.

A terra ornamentada combelas e antiquíssimas árvores,oferece hoje uma paisagemdesoladora e demoníaca.

Pela televisão, consegui-mos avaliar e analizar a pro-fundidade da tragédia, masnunca na sua real dimensão.

As pessoas que vivem nasaldeias perdidas nas serras,mostram-se desesperadas,porque perderam casas, lo-

gradouros, animais, terras decultivo e floresta que era doque sobreviviam.

Emocionei-me particular-mente, a ver os rostos sofri-dos de emigrantes que, numdesabafo pungente, foram di-zendo em frente das câmarasda televisão, que tudo lhesdesapareceu, isto é, o trabalhoinsano de uma vida fora daPátria que lhes foi madrasta.

Ouço dizer vezes sem con-ta, que os agricultores não

limpam as matas e, em mui-tos casos, é a verdade.

Mas alguém pergunta seesses agricultores têm possi-bilidades económicas parapagar essa limpeza.

Alguns terão posses, outrosnão. A pequena agricultura émuito pobre, o que quer di-zer, que nas aldeias serranasse vive muito mal.

Se não fossem as pensõese os subsídios, que seria detanta gente?

Ainda há quem pense quedeve haver cortes nestes pe-quenos “nadas”, sem pensa-rem que os detentores degrandes fortunas podem con-tinuar a aumentá-las sem cor-

tes significativos.O nosso País é um país desi-

gual, onde há cidadãos de pri-meira e cidadãos de segunda.

A revolução de Abril tinhapor lema a Liberdade e aIgualdade.

Felizmente, que gozamosde Liberdade, esse bem pre-cioso e inestimável que nosfoi dado, graças à generosi-dade de Capitães, como Sal-gueiro Maia.

A respeito da Igualdade, hámuito para fazer – o campo évasto e cheio de escolhos.

NOTA: Aos bombeiros quetêm trabalhado abnegada-mente, a minha homenagem.

Um cumprimento ao leitor.

cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

A Câmara Municipal doCartaxo aprovou, na reu-nião do executivo do dia10 de Agosto, as verbas –450 mil euros, em 2010 -a atribuir às colectividadese associações culturais edesportivas do concelho,no âmbito dos Protocolosde Apoio ao Desenvolvi-mento Cultural e Despor-tivo.

Paulo Caldas, presiden-te do município, disse que“o valor médio das verbasde 2010 é idêntico ao atri-buído pela Câmara no úl-

timo triénio e consolidauma fase de estabilizaçãodeste mesmo apoio”, acres-centando que há colectivi-dades e associações que vãocontar com um apoio idên-tico ao de anos anteriores,tais como a AssociaçãoGentes do Cartaxo, AteneuArtístico Cartaxense e So-ciedade Filarmónica Incrí-vel Pontevelense e um con-junto de outras que viram“serem substancialmentereduzidos os valores proto-colados em mais de 40%”,uma medida aplicada aos

Câmara do Cartaxo atribui 450 mil eurosa colectividades do concelho

três maiores clubes de fute-bol do concelho (EstrelaFutebol Clube Ouriquense,Sport Lisboa e Cartaxo eGrupo Desportivo de Pon-tével).

O presidente da Câmarainformou que a atribuiçãode verbas passará a ser fei-ta segundo “critérios de di-ferenciação ainda mais ri-gorosos”, baseados quer naavaliação das candidaturasapresentadas, quer na ava-liação das necessidadesconcretas de apoio à criaçãode novas infra-estruturas e

modernização de equipa-mentos, assim como, “noesforço de formação e ocu-pação de jovens, quer ain-da nos níveis de desempe-nho alcançados/êxito e vi-sibilidade das suas activida-des”.

“Serão valorizadas colec-tividades que em áreascomo o ciclismo ou o atle-tismo tenham no seu seioatletas que atinjam patama-res nacionais ou interna-cionais,” admite.

O edil considera entãoque “chegou o momento

de premiar o desempenhoe contrariar a mera lógicada subsídio-dependên-cia.”

Gabinete de Apoioao Associativismo

O executivo determinoutambém a necessidade deintroduzir alterações aoRegulamento de Apoio aoDesenvolvimento Culturale Desportivo do Concelho,tendo o presidente da Au-tarquia anunciado que, atéfinal de 2010, será criadoum Gabinete Técnico de

Apoio ao Associativismoe concretizada uma “par-ticipação mais activa dosrecursos técnicos da autar-quia na promoção das ac-tividades desportivas dasassociações”.

“O apoio da CâmaraMunicipal vai continuar aser uma realidade, masdeve ser adaptado queraos dias difíceis que vive-mos, quer às novas reali-dades vividas no seio doassociativismo do conce-lho”, conclui Paulo Cal-das.

A Associação para a De-fesa do Património Etno-gráfico e Cultural da Gló-ria do Ribatejo inauguraamanhã, sábado (dia 21 deAgosto), pelas 17h00, noMuseu Etnográfico deGlória do Ribatejo (ADPE-CGR), a exposição “As úl-timas carroças da Glória”.

A mostra, segundo JoãoSerrano, coordenador doprojecto da Cultura Aviei-ra, vale “pela sua importân-cia e originalidade no pa-norama da etnografia e dacultura regional e nacio-nal”.

A agricultura e a pastorí-cia foram no passado asduas grandes formas desubsistência da Glória doRibatejo Numa sociedadeprofundamente rural, ondea mecanização ainda não ti-nha chegado aos campos,os trabalhos agrícolas eramrealizados pela força ani-mal.

“Num espaço temporalnão muito distante, encon-trávamos sistematicamenteinúmeras carroças em di-recção aos campos cultiva-dos. Hoje em dia já não éassim muito usual ver ouencontrar na charneca daGlória do Ribatejo carro-ças”, afirma Roberto Canei-ra, presidente da direcçãoda Associação para a Defe-sa do Património Etnográ-fico e Cultural de Glória doRibatejo.

A Associação, ciente daperda deste património, de-cidiu fazer a sua exposiçãoanual temática dedicadaprecisamente às últimascarroças que ainda hoje es-

Exposição “As últimas carroças da Glória”inaugura amanhã no Museu Etnográfico

Glória do Ribatejo

tão em actividade na Gló-ria do Ribatejo.

Roberto Caneira explicaque rodando pacientemen-te pelos campos, os animaispareciam conhecer de cor ocaminho para levar os seusdonos às fazendas. Chega-dos ao local, seguia-se o ri-tual de desengatar o animale deixa-lo “espojar” ou sejadeixar o animal rebolar nochão, descarregava-se a car-roça, preparava-se a charruae iniciava-se a lavra ou gra-

dar da terra.“Há prodigiosas histórias

envolvendo os animais e osseus proprietários, como erao caso dos animais que vi-nham sozinhos a puxar acarroça até casa, porque oseu dono estava alegremen-te alterado pelo consumo dovinho e dormia na carroça,contudo o animal sabia dasua função e pachorrenta-mente seguia o seu caminhosem indicações do seu donoaté chegar a casa, ou aque-

la história de animais para-rem em frente às tabernassem que o seu dono fizessealguma indicação, pois jáera uma praxe interiorizadopelo animais, há alias ani-mais que conheciam todasas tabernas porque paravamem todas”, conta.

Recorda também comsaudade as célebres verdas-cadas com um “fueiro” doTi Zé da Vala ao seu burro,sempre que este não queriaandar, ou ainda o Ti Silves-

tre “Quarta-Feira” e o seuburro de nome “Jorge”, queacompanhou um sem nú-mero de desfiles de carna-val.

Perdida a funcionalidadeda carroça em detrimentodo tractor que surge timida-mente em meados décadade 80, e que se afirma pu-jantemente na década de 90e no início do século.

Com o desaparecimentodestes veículos de tracçãoanimal, lembra Roberto Ca-

neira, extinguem-se tam-bém vocábulos próprios eexpressões, como porexemplo: - pôr o cabresto eengatar á carroça; - dar águaao animal, não te esqueçasde assobiar para que elabebe a água toda - espojaro animal; - pró rêgo macho,atão não querem lá ver o bi-cho….

Um dia, os animais ven-cidos pela idade, são fecha-dos no palheiro à espera quechegue uma camioneta queos leve, segundo se diziaera para dar de comer aosanimais do Jardim Zoológi-co, este era um dia difícil deesconder sentimentos…

O palheiro abandonadodá lugar a um espaço paraarrumos, e a carroça debai-xo de algum telheiro apo-drece lentamente corroídapelas amarguras do tempo.

Segundo o presidente daADPECGR a exposição“As últimas carroças daGlória do Ribatejo”, preten-de assegurar às gerações fu-turas (que certamente nãodeverá conhecer nos cam-pos uma carroça) um acer-vo documental compostopor objectos, videos foto-grafias e “histórias de vida”(testemunhos próprios), porforma a conhecer esta ver-tente histórica e antropoló-gica da Glória do Ribatejo,“pois vivemos numa épocaem que a sociedade se tor-na cada vez mais global,quer nos aspectos culturais,económicos, sociais e atémesmo políticos, por issotorna-se premente que anossa identidade culturalnão se perca”, conclui.

Uma imagem que tende a desaparecer com o passar dos anos

15cultura Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Faleceu, no dia 12 deAgosto, Ruy Duarte de Car-valho, antropólogo, cineas-ta, ficcionista, poeta, umadas mais significativas re-ferências da lusofonia.

Passou a sua infância eadolescência em Moçâme-des mas o que poucos esca-labitanos sabem é que San-tarém foi a sua cidade na-tal, em 1941 e aqui regres-sou para fazer o curso de re-gentes agrícolas.

De novo em Angola, oexercício profissional que ocurso lhe permitira não selimitou a práticas ligadas àagricultura e criação degado mas extrapolou para aanálise de vivências, emo-ções, compreensão de pro-blemáticas culturais e so-ciais que, pouco a pouco, oremeteram para uma forma-ção alargada que projectouna heterogeneidade da suaobra.

Estudou cinema em In-

Faleceu Ruy Duarte de Carvalhoglaterra e doutorou-se emAntropologia em Paris.Como cineasta e escritor,registou o testemunho dasvivências da sociedade pas-toril do sudoeste de Ango-la. O seu livro “Vou lá Visi-tar Pastores” foi adaptadopara o teatro e estreado naCulturgest em Lisboa.

Em 2008, o Centro Cul-tural de Belém realizou umciclo sobre a sua vida eobra.

Estava mais que na horade Santarém abraçar, numahomenagem mesmo quesingela, a memória desteescalabitano cidadão domundo, que sem preconcei-tos nem veleidades fazemergir a cultura angolanana sua genuinidade e valor,em simultâneo com a com-plexidade social e valorati-va de uma guerra pela in-dependência que hoje es-quecemos quase em incons-cientes tabus.

Estava planeado pela ofi-cina de teatro da EscolaSecundária Dr. GinestalMachado, em conjunto coma associação Etnia, uma ini-ciativa de contacto comRuy de Carvalho e divulga-ção do seu trabalho no âm-bito da lusofonia, a decor-rer no início do próximoano. Perdemos a sua pre-sença mas não a sua voz.Será uma homenagem pós-tuma então, mas cheia devida para quem não quiserparar esta síntese que so-mos, que forja a nossa cul-tura para lá das muralhas epadrões, que faz de nós fa-distas saudosos de sol afri-cano, de samba, de mornas,de impérios que saudavel-mente se libertaram do es-clavagismo económico emoral e se estendem agorano império de emoções, sa-bores e embalos partilha-dos.

Margarida Gabriel

(…) o lugaronde vim aomundo sempreconstituiu paramim, desde queme lembro a ru-minar nas coi-sas, uma refe-rência de exílio;(…)

O escritor António LoboAntunes escolheu Tomarpara passar o próximo fim-de-semana de férias e vaiaproveitar a presença nacidade para participarnuma “conversa informal”num café, a convite da en-tidade de Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo (T-LVT).

Segundo Manuel Faria,vice-presidente executivoda T-LVT, o escritor acei-tou o convite para passarumas “mini-férias de Ve-

António Lobo Antunes recorda “memórias dejovem militar” este fim-de-semana em Tomar

rão” em Tomar e, aprovei-tando essa estadia, a enti-dade de turismo organizaamanhã, sábado, às 21h30,uma conversa “informal”em que Lobo Antunes vairecordar a sua passagempela cidade enquanto cum-pria o serviço militar, em1970.

A conversa, que serámoderada por Manuel Fa-ria, vai ainda abordar avida e obra do escritor e“tem lugar precisamentenum dos cafés da cidade,

o Paraíso, em que o escri-tor costumava tomar cafée jogava bilhar”, frisa ovice-presidente da T-LVT.

A iniciativa resulta deuma parceria conjunta daGaleria Templários – Wel-come Center, do Turismode Lisboa e Vale do Tejo,do município de Tomar, doHotel dos Templários e doCafé Paraíso.

Manuel Faria salientaque esta vinda de LoboAntunes a Tomar “é tam-bém uma resposta ao ape-

lo do sr. Presidente da Re-pública para que os portu-gueses passem mais vezesférias em Portugal”. O di-rigente do turismo de Lis-boa e Vale do Tejo frisaainda que a escolha deTomar por Lobo Antunessignifica que “os portu-gueses famosos valorizamférias cá dentro, em locaisque não só o tradicionaldestino de sol e praia”.

“Ao nos associarmos aeste fim-de-semana de fé-rias de Lobo Antunes, é

também uma forma dechamarmos a atenção paraas potencialidades turísti-cas da região”, refere ain-da Manuel Faria.

Hoje, sexta-feira e ama-nhã, sábado, a rua da Cor-redoura em Tomar recebetambém uma feira do livroao ar livre, exclusivamen-te com publicações de An-tónio Lobo Antunes, eonde o escritor “poderápassar para alguns autó-grafos”, adianta ManuelFaria.

Jovem autor escalabitano

Mais um passo impor-tante na carreira literáriado jovem autor SérgioFernandes: a sua primei-ra obra, intitulada “Qua-se”, integra em 2010 a lis-ta de livros recomendadospelo Plano Nacional deLeitura, na categoria deleitura autónoma, comapoio do professor ou dospais.

O livro, direccionadoao público infantil, foi

Primeiro livro de Sérgio Fernandesintegra Plano Nacional de Leitura

referenciado pelo rigoro-so grupo de especialistasencarregados de elaboraras listas como estandodotado de todos os valo-res fundamentais requeri-dos pelos alunos do 4ºano de escolaridade. Deentre os critérios de se-lecção, destaca-se a capa-cidade da obra para po-tenciar o gosto e o amorpela escrita, as suas qua-lidades estéticas e força

sedutora e a revisão grá-fica da edição.

O jornalista escalabitano,actualmente em estágio noCorreio do Ribatejo, aguar-da ainda a oportunidade deapresentar o livro em San-tarém, encontrando-seigualmente a desenvolvercontactos com editoras re-nomadas de modo a asse-gurar brevemente uma 2ªedição.

A viagem do “Quase”

iniciou-se no norte do país,onde na Trofa venceu oVIII Concurso NacionalLiterário de Contos Infan-tis, em 2009. A edição daobra, um ano depois, pelaeditora Inovação á Leitura,foi uma consequência na-tural. Agora, a entrada noPlano Nacional de Leiturapode preconizar novos diasfelizes para um autor queconta já com novos projec-tos na calha.

16tradição Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 Entroncamento

Amanhã, sábado, na Ribeira de Santarém

Festival de Folclore “Rio Tejo”comemora Bodas de Prata

Pelo Festival já passaram cerca de 150 grupos recebidos pelo grupo anfitrião– Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém

51.º Festival Internacional deFolclore ‘Celestino Graça’ de1 a 6 de Setembro em Santarém

O 51.º Festival Internacional de Folclore ‘Celesti-no Graça’ realiza-se de 1 a 6 de Setembro, em Santa-rém, organizado, mais uma vez, pelo Grupo Académi-co de Danças Ribatejanas.

Este ano, participam grupos de sete países (Eslo-váquia, França, Macedónia, Polónia, Senegal, Ucrâniae Portugal).

Os grupos convidados chegam dia 1 de Setembroa Santarém, mas a sua interacção com o público só acon-tecerá no dia seguinte, a partir das 11h00, em ateliersde dança nas ruas da cidade e, à tarde, na Casa do Cam-pino. Depois de um colóquio no Teatro Sá da Bandei-ra, os grupos animam a hora do almoço nalguns res-taurantes.

A ante-estreia do festival está marcada para as22h00 de 2 de Setembro, no Jardim da Liberdade.

Dia 3, prosseguem as animações em restaurantes,à hora do almoço e, às 17h30, homenagem a CelestinoGraça e cerimónia de inauguração do Festival, juntoao busto do seu fundador, seguida do tradicional desfi-le etnográfico (18h00) pelo Largo Cândido dos Reis,Rua Dr. Teixeira Guedes, Rua Guilherme de Azevedo,Rua Serpa Pinto e Largo do Seminário, onde será feitaa saudação à população de Santarém pelos grupos fol-clóricos.

Daí, os grupos partem em direcção à Câmara Mu-nicipal para a sessão solene de boas-vindas.

À noite, pelas 22h15, o CNEMA recebe o espectá-culo inaugural do 51.º Festival Internacional.

No dia seguinte (4 de Setembro), o centro históri-co é animado, da parte da manhã, pela presença dosgrupos, realizando-se pelas 17h30, no Convento deS. Francisco, uma cerimónia Ecuménica. A noite é re-servada à Gala Internacional de Folclore, no CNEMA,a partir das 22h00, local onde decorrerá o espectáculode encerramento, domingo (5 de Setembro), às 17h00.

O Festival Internacional de Folclore de Santarémrealiza-se desde 1959, surgiu no âmbito da Feira doRibatejo, como um dos mais aliciantes atractivos cul-turais daquele certame.

O Rancho Folclórico daRibeira de Santarém (RFRS)realiza amanhã, sábado (21de Agosto), pelas 21h30,na Ribeira de Santarém, oFestival de Folclore ‘RioTejo’, este ano a comemo-rar as bodas de prata (25anos).

Para Manuel José Meni-no, presidente da direcçãodo RFRS, trata-se de “umfeito marcante” na vida dogrupo a passagem de 25anos de festival, sendo esteum “ponto de referênciacultural para as populaçõesde todo o concelho e nãosó”, sobretudo, para as que,ao longo dos anos, têm “oprivilégio de assistir a essaverdadeira montra de etno-grafia e folclore de váriasregiões do país”, consegui-da “pela notável e louvávelpersistência dos seus orga-nizadores, em que sobres-sai – é justo referi-lo – odinamismo, espírito de sa-crifício e rigor de todos oselementos do Rancho Fol-clórico da Ribeira de San-tarém,” salienta.

Segundo o director doFestival, ranchos e festivaisde folclore “estão fortemen-te ligados”, servindo ambospara “manter o intercâmbiocultural e social e a divulga-ção de hábitos diferentes”.E este não foge à regra.

“Pelo palco da Ribeira,com um enquadramento ad-mirável, junto ao Rio Tejo,desfilaram, ao longo destes25 anos, centena e meia deagrupamentos folclóricosde elevada representativida-de, criteriosamente selec-cionados, em representa-ção das mais diversas re-giões etnográficas do país,”recorda.

Sobre os apoios disponí-veis, Manuel José Meninoexplicou ao Correio do Ri-batejo que a Câmara Muni-cipal de Santarém, Junta deFreguesia de Santa Iria eFundação INATEL, “apesardos seus escassos recur-sos”, têm procurado acari-nhar, e “dentro do possível,dar o seu apoio logístico efinanceiro que é sempre in-suficiente”.

Orçado em “cerca de dez

mil euros”, o festival rece-be da autarquia escalabita-na 900 euros, 200 do INA-TEL e 150 euros da Juntade Freguesia da Ribeira deSantarém. “Somado, oapoio destas três entidadesnão ultrapassa os 1.500 eu-ros”, lamenta Manuel JoséMenino que consegue co-brir o restante com recursoa “contributos de empresas,angariação de fundos e atéde elementos do grupo”, fri-sa. Apoio escasso paraquem o Festival, “pelo seuprestígio e mérito próprios,é já indispensável à promo-ção e animação cultural doconcelho de Santarém,”considera.

“Os ranchos folclóricosnem sempre são compreen-didos ou devidamente reco-nhecidos”, nota, apesar de,para o director do RFRS,serem “o garante do conhe-cimento e da transmissãodas nossas raízes que, cadavez mais, temos o dever depreservar para manter anossa identidade.”

Conjunto de referênciasque o grupo soube interio-

rizar, ao longo dos anos, eo motiva para continuar,“empenhado” em organizareste “importante evento cul-tural da zona ribeirinha deSantarém”.

O festival deste ano con-ta com as participações,para além do grupo anfi-trião, do Rancho Folclóri-co N.ª Sr.ª dos Altos Céus(Espinho), Rancho Folcló-rico “Os Pastores de S. Ro-mão (Seia), Rancho Folcló-rico e Etnográfico de Valede Açores (Mortágua), Ran-cho Folclórico de Linhacei-ra (Tomar), Grupo Folcló-rico de Vila Nova de Sande(Guimarães) e Grupo deFolclore de Ponta do Sol(Ilha da Madeira).

Tradição culturalda zona ribeirinha

O Rancho Folclórico daRibeira de Santarém foifundado no ano de 1972como “grupo de pesquisa edivulgação representativada tradição cultural da zonaribeirinha do concelho deSantarém”. É responsávelpor um valioso património

de danças, cantares e trajesusados em finais do séculoXIX e princípios do séculoXX e ainda por um riquís-simo acervo de utensíliosrurais e domésticos, no en-tender do grupo, “digno deser exposto e os seus signi-ficados transmitidos”.

Do reportório do RFRSdestacam-se cantigas de tra-balho, festa e romaria. Nasdanças, fazem parte modasusadas nos bailes do povorural (viras, bailaricos, fa-dinhos, verdegaios, modi-nhas de roda, fandangos, emodas a dois passos).

Nos bailes da burguesia,no Teatro Ribeirense dosprincípios do século XX,bailavam-se as valsas, pol-cas, mazurcas, contradan-ças, passe ‘catre’, xotiças ea quadrilha.

Nos trajes, destacam-secópias fiéis de domingueirosou festa, romaria, abastadoe de trabalho no campo e norio Tejo que dá nome ao Fes-tival que o Rancho da Ribei-ra de Santarém organiza,este ano pela vigésima quin-ta vez. JPN

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17economia Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Joaquim José Louro or-gulha-se de ter começado atrabalhar como carpinteiroe de ter chegado onde che-gou. “Sempre procurei pro-duzir muito e ganhar pou-co. Foi o que me levou atéaqui.”, disse aos jornalistas,após a assinatura do contra-to de incentivos à inovação.

A sua empresa, fundadaem 1980, começou por fa-bricar arcas de madeira,muito procuradas para os

Arcas de madeira guardam segredo do negócioenxovais, segundo lembra oempresário.

Mais tarde, iniciou o fa-brico de mobiliário em ma-deira, numa estratégia deexpansão que, em 1987, dáos primeiros passos com aprodução de sofás.

Em 1997 começa a pro-dução de colchões, com aabertura de uma nova uni-dade produtiva.

Hoje, a J.J. Louro Perei-ra S.A. é considerada uma

das maiores empregadorasdo distrito de Santarém,com cerca de 1300 trabalha-dores. Atingiu a liderançano mercado português naprodução de móveis, sofáse colchões e enriqueceu oseu sortido de produtos parao lar com mais alguns pro-dutos como os sommiers, ostapis, os estrados metálicos,o mobiliário de escritório,entre outros.

Os produtos são canaliza-

dos para o canal retalhistae grossista do sector domobiliário em Portugal eainda para exportação(cerca de 45 por cento daprodução), sobretudo paraEspanha, mas tambémpara Inglaterra, França ePALOP’S. Em Moçambi-que, possui quatro empre-sas.

Actualmente, a empresaestá inserida no GrupoLouro.

A empresa tem adoptado uma prática de responsa-bilidade social, considerada exemplar, de que se desta-ca a construção, a expensas suas, de uma escola de pri-meiro ciclo e jardim-de-infância, em Amiais de Cima,para dar resposta às necessidades dos seus trabalhado-res. Actualmente, está a construir uma creche. Erigiutambém a casa mortuária da freguesia. Além disso,construiu habitações que vendeu a preços mais baixosaos funcionários da J.J. Louro. Tem oferecido equipa-mento e material às várias corporações do concelho efez o alcatroamento das ruas que servem as suas fábri-cas.

Responsabilidadesocial

Ministro da Economia em Amiais de Cima, na J. J. Louro

O ministro da Economia,Vieira da Silva, presidiu,sexta-feira passada, emAmiais de Cima, concelhode Santarém, à cerimóniade assinatura do contrato deincentivos à inovação noâmbito do Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional(QREN), com a empresaJ.J.Louro Pereira, SA. Ocontrato permitirá à empre-sa concretizar, até final de2011, um investimento de6,8 milhões de euros, dosquais 4,3 milhões são ele-gíveis e dois milhões reem-bolsáveis caso o empresá-rio cumpra os prazos fixa-dos para realização do in-vestimento e a quota de ex-portação estabelecida.

O objectivo é a fabrica-ção de produtos inovadoresatravés da aquisição de tec-nologia que possibilitará àJ.J.Louro trabalhar umnovo tipo de acabamentosem melanina e lacados dealto brilho, quer para a novafábrica de estofos em San-tarém, quer para o fabricode móveis.

Vieira da Silva, no finalda cerimónia, disse queeste é um dos investimen-tos mais significativos, en-tre os 72 projectos apoia-dos em Santarém, pois dizrespeito a uma empresa desucesso e de dimensão sig-nificativa, que “trabalhacom as pessoas e para aspessoas”. O ministro real-çou o facto da J.J.Louroestar atenta às novas ten-dências do mercado, à ino-vação tecnológica e à di-versificação, como formade se tornar cada vez maiscompetitiva e voltada parao mercado externo. “Osprogramas do Estado con-tinuarão a apoiar as empre-sas que criam futuro”, ga-rantiu.

Antes da assinatura docontrato, Vieira da Silva,acompanhado por Joaquim

Investimento de 6,8 milhões de eurosna inovação tecnológica

José Louro Pereira, presi-dente do Conselho de Ad-ministração, percorreu asinstalações da empresa epode observar as várias li-nhas de produção de col-chões e de mobiliário, ondese encontram já em labora-ção algumas das novasmáquinas resultantes do ac-tual investimento.

Nova fábricaarranca em Setembro

Joaquim Louro disse, du-rante a cerimónia de assina-tura do contrato, que “maisde 60 por cento do projectojá está realizado” e anun-

ciou que, em meados de Se-tembro, irá arrancar a novafábrica em Santarém, a qualserá formalmente inaugura-da em Outubro. O investi-mento total é superior a 15milhões de euros (os seismilhões candidatados aoQREN respeitam apenas aequipamentos), segundo oempresário.

“Vamos aumentar os pos-tos de trabalho”, afirmou,dirigindo-se especialmenteaos trabalhadores, presentesem elevado número na ce-rimónia, aos quais agrade-ceu o êxito alcançado. Comcerca de 1300 trabalhado-res, a empresa pretendecontinuar a apostar no cres-cimento e na inovação, se-gundo Joaquim José Louro.Em seu entender, para se serempresário, é preciso ter“capacidade de arriscar”,mesmo em tempo de crise,e de “acreditar que o dia deamanhã será melhor”. Foicom esta “política positi-va”, conforme disse, queem 2009 criou mais 100postos de trabalho e, esteano, mais de 50. “Espero vira criar muitos mais”, subli-nhou. O empresário elogioue agradeceu o esforço detodos os funcionários da J.J.Louro, “desde os quadrostécnicos até aos trabalhado-res mais simples”, tendosublinhado a importânciada “cultura de empresa” aliexistente, uma das chavespara o sucesso.

O presidente da Câmarade Santarém, FranciscoMoita Flores, enalteceu aqualidade de liderança deJoaquim José Louro, espe-lhada no seu “grande senti-do humanístico”. O autarcaexpressou o desejo de que aJ.J.Louro possa ser, cada vezmais, uma das alavancas dacriação de emprego no nor-te do concelho e um motorpara a economia do país.

Sofia Meneses

Joaquim José Louro e Vieira da Silva na visita às instalações fabris

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ORAÇÃO AO SAGRADOE DIVINO ESPÍRITO

SANTO9889 Ó Divino Espírito Santo, Vós

que me esclareceis detudo, que iluminais todos os meus ca-minhos para que eu possa atingir a Fe-licidade; Vós que me concedeis o su-blime dom de perdoar e esquecer asofensas e até o mal que me têm feito;a Vós que estais comigo em todos osinstantes, eu quero humildementeagradecer por tudo o que tenho e quesou e confirmar uma vez mais a minhaesperança de um dia merecer poderjuntar-me a Vós e a todos os meus ir-mãos na perpétua glória da paz.

(A pessoa deverá fazer esta oraçãopor 3 dias seguidos, sem dizer o pedi-do e dentro de três dias será alcança-da a graça por mais difícil que seja).

Publicar a oração assim que recebaa graça. – O. L.

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Faleceu a 12-8-2010

AGRADECIMENTO9897 Seus filhos, netos e res-

tante família agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

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AZOIA DE CIMA

JOÃO DE JESUSJOÃO DE JESUSJOÃO DE JESUSJOÃO DE JESUSJOÃO DE JESUSMENINOMENINOMENINOMENINOMENINO

Faleceu a 15-8-2010

AGRADECIMENTO9896 Sua esposa, filha, genro,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telefone 243323888 – Santarém

CARNEIRIA – VÁRZEA

FRANCISCO BRAZFRANCISCO BRAZFRANCISCO BRAZFRANCISCO BRAZFRANCISCO BRAZBARRÃO JÚNIORBARRÃO JÚNIORBARRÃO JÚNIORBARRÃO JÚNIORBARRÃO JÚNIOR

Nasceu 30/9/1909 – Faleceu 11/8/2010(100 anos)

AGRADECIMENTO9900 Seu filho, nora, netos, bis-

netas e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaJorge Almeida, Lda.Telef.s 243441246 - 917273370

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PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

MARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃO(Conhecida por Maria Elvira)

22-4-2010 – 22-8-2010

MISSA DO 4.º MÊS9884 Seus filhos, genro, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 22, às 9.45 horas, na igrejados Combonianos – Jardim deCima, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

MANUEL AUGUSTOMANUEL AUGUSTOMANUEL AUGUSTOMANUEL AUGUSTOMANUEL AUGUSTOOLIVEIRA VICENTEOLIVEIRA VICENTEOLIVEIRA VICENTEOLIVEIRA VICENTEOLIVEIRA VICENTE

13 Anos de Eterna Saudade21-8-1997 – 21-8-2010

77.º Aniversário Natalício24-8-1933 – 24-8-2010

9883 Sua esposa, filho, nora eneto recordam com

profunda dor e saudade a passa-gem do 13.º aniversário do seufalecimento e do 77.º aniversárionatalício.

RIBEIRA DE SANTARÉM

EDUARDO SANTOSEDUARDO SANTOSEDUARDO SANTOSEDUARDO SANTOSEDUARDO SANTOSALMEIDAALMEIDAALMEIDAALMEIDAALMEIDA

Faleceu a 15-8-2010

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

9891 Sua esposa, filhos, genro,netos e bisnetos agra-

decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 22, às 12horas, na igreja de Vale deSantarém, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telefone 243323888 – Santarém

VALE DE SANTARÉM

SANTARÉM

JOSÉ CORDEIROJOSÉ CORDEIROJOSÉ CORDEIROJOSÉ CORDEIROJOSÉ CORDEIROLOPESLOPESLOPESLOPESLOPES

N. 8/5/1925 – F. 5/8/2010

AGRADECIMENTO9899 Os familiares vêm por este

meio agradecer reco-nhecidamente a todos os queacompanharam o seu ente queridoà sua última morada ou que dequalquer outra forma lhes manifes-taram o seu pesar.

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NOÉMIA JESUSNOÉMIA JESUSNOÉMIA JESUSNOÉMIA JESUSNOÉMIA JESUSPROENÇAPROENÇAPROENÇAPROENÇAPROENÇA

2 Anos de Eterna Saudade21-8-2008–21-8-20010

9880 Seus filhos, nora, genro,netos e bisnetos recor-

dam com profunda dor e saudadea passagem do 2.º aniversário doseu falecimento.

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

NORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTENORBERTO DUARTEDA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇADA GRAÇA

4 Anos de Eterna Saudade20-8-2006 – 20-8-2010Foste o melhor Homemque Deus no Mundo mandouPai extremoso, avô brincalhão,marido carinhoso...Por isso tão cedo te levou9894 Sua mulher, filhos, noras

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso hoje, sexta-feira, dia20, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

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8 Anos de Eterna Saudade25-8-2002 - 25-8-2010

9895 Sua mulher, filhos e netosrecordam com pro-

funda dor e saudade a passagemdo 8.º aniversário do seu faleci-mento.

21necrologia Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

GRAÍNHO

HERMÍNIA MARIA RODRIGUES DA SILVA CARREIRAFaleceu a 9-8-2010

AGRADECIMENTOMarido, filha, pais, irmão, cunhadas e sobrinhas vêm publicamente manifestar o seu agradecimento

aos Srs. Drs. César, Hermínio, Maria S. José, equipa de enfermagem, auxiliares, quimioterapia, fisiotera-pia e administração do piso 4, dermatologia, consultas externas e amiga Catarina do Hospital Distrital deSantarém e a todos aqueles que se interessaram ao longo da sua doença. A todos o nosso muito obrigado.

Bem hajam.

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9 Anos de Eterna Saudade22-8-2001 – 22-8-2010

9890 Seu marido, filhos, genro,netas e restante famí-

lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 22, às 11.30horas, na igreja de Tremês, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

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JOSÉ LUÍSJOSÉ LUÍSJOSÉ LUÍSJOSÉ LUÍSJOSÉ LUÍSMONTEZ DIASMONTEZ DIASMONTEZ DIASMONTEZ DIASMONTEZ DIAS

8 Anos de Eterna Saudade22-8-2002 - 22-8-2010

9877 Seus pais, irmão, cunhadae sobrinho participam

que será celebrada missa pelo seueterno descanso no próximo domin-go, dia 22, às 9 horas, na igreja deAbitureiras, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

AUGUSTO RAPOSEIRAAUGUSTO RAPOSEIRAAUGUSTO RAPOSEIRAAUGUSTO RAPOSEIRAAUGUSTO RAPOSEIRA22-7-1990 – 22-7-2010

20 Anos de Eterna Saudade9906 Sua mulher, filhas e netos

participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 22,às 12 horas, na igreja de Vale deFigueira, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

VALE DE FIGUEIRA

HERCULHERCULHERCULHERCULHERCULANO DE JESUSANO DE JESUSANO DE JESUSANO DE JESUSANO DE JESUSFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

14 Anos de Eterna Saudade9905 Sua irmã e sobrinhos par-

ticipam que será cele-brada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 22,às 12 horas, na igreja de Vale deFigueira, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

S. VICENTE DO PAÚL

ISIDRO DUARTEISIDRO DUARTEISIDRO DUARTEISIDRO DUARTEISIDRO DUARTEESCABELESCABELESCABELESCABELESCABELADOADOADOADOADO

21 Anos de Eterna Saudade9904 Sua mulher recorda com

profunda dor e sauda-de a passagem do 21.º aniversáriodo seu falecimento e participa queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 22, às 10.30 horas, na igrejade S. Vicente do Paúl, agradecen-do desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

PORTELA DAS PADEIRAS – SANTARÉM

MARIA OLÍVIA BENTOMARIA OLÍVIA BENTOMARIA OLÍVIA BENTOMARIA OLÍVIA BENTOMARIA OLÍVIA BENTOPENTEADO QUEIJEIROPENTEADO QUEIJEIROPENTEADO QUEIJEIROPENTEADO QUEIJEIROPENTEADO QUEIJEIRO

MISSA DO 30.º DIA9907Seu marido, filhos, nora,

neta e restante famíliaparticipam que será celebradamissa do 30.º dia, pelo seu eternodescanso no próximo dia 25, às 19horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

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Faleceu a 14-8-2010

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

9912 Sua esposa, filhos e netosagradecem muito reco-

nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 22, às 10.30horas, na igreja de S. Vicente doPaúl, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

S. VICENTE DO PAÚL

MARIA ALICEMARIA ALICEMARIA ALICEMARIA ALICEMARIA ALICEDA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA RIBEIROA RIBEIROA RIBEIROA RIBEIROA RIBEIRO

N. 16-2-1923 – F. 14-8-2010

AGRADECIMENTO9913 Sua família agradece mui-

to reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telefone 243108492 – Santarém

SANTARÉM

Emílio Oliveira Duarte,Major General do Exérci-to, natural de Santarém,faleceu esta terça-feira, 17de Agosto, vítima dedoença súbita, aos 52anos de idade.

Emílio Duarte regressa-va a casa depois de prati-car desporto (corrida) nosespaços verdes do CentroNacional de Exposições,em Santarém, quando sen-tiu uma dor no peito quelhe terá provocado a mor-te súbita.

Emílio Oliveira Duartetomou posse a 7 de Abrilde 2010 como Comandan-te da Escola da Guarda,cargo que ocupava actual-mente. Foi, também, 2.º

Faleceu o Major GeneralEmílio Oliveira Duarte

Comandante da Escola Prá-tica de Cavalaria e 2.º Co-mandante do Campo Mili-tar de Santa Margarida.

O corpo de Emílio Oli-veira Duarte esteve em câ-mara ardente na igreja deSanta Clara, até às 10h00de ontem, onde lhe foramprestadas as honras mili-tares, seguindo para o ce-mitério dos Capuchos.Compareceram no funeralmilitares de todos os ra-mos das Forças Armadas,bem como familiares emuitos amigos.

À família enlutada, emespecial à sua mulher edois filhos, o Correio doRibatejo endereça as maissentidas condolências.

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Abertas inscrições paraum lugar na História

O futsal de Santarém prepara-se para viver umatemporada histórica: em 2010/11, a cidade contará, pelaprimeira vez, com equipas de infantis e de iniciadosnas competições oficiais de futsal organizadas pelaAssociação de Futebol de Santarém. O responsável é oVitória Clube de Santarém, principal dinamizador damodalidade em terras escalabitanas, que pretende de-finir a estrutura dos respectivos plantéis já nas primei-ras semanas de Setembro.

Assim, o escalão de iniciados (jovens nascidos em1996 e 1997) iniciará a sua actividade no dia 1 de Se-tembro, quarta-feira, às 17h30, na Nave Municipal deSantarém. A turma do professor Pedro Garrido contarácom cerca de 15 elementos e ambiciona encarar da me-lhor forma o Campeonato Distrital da 1ª Divisão. Osrestantes treinos da semana completar-se-ão na 5ª fei-ra, 19h30, no Pavilhão da antiga Escola Prática de Ca-valaria, e na 6ª feira, novamente às 17h30 na NaveMunicipal.

No que concerne aos infantis (atletas nascidos em1998 e 1999), os trabalhos iniciam-se no dia 2 de Se-tembro, às 18h30, na Escola Alexandre Herculano. Nodia seguinte, à mesma hora, decorrerá nova sessão decaptação, mas na Escola Prática. Luís Neto, o treina-dor vitoriano, aguarda pela visita em massa de jovensinteressados, piscando o olho a uma participação desucesso no Campeonato Distrital da 1ª Divisão.

Clube aguarda contactosOs rapazes e as raparigas com idades compreendi-

das entre os 5 e os 10 anos (nascidos até 2000) evolui-rão na Nave Municipal a partir de dia 4, sábado, às10h00, sob as ordens de Pedro Domingos. A escola defutsal continuará a funcionar mediante um protocolocom a Academia Gonçalo Alves e Pedro Costa, atletasdo Benfica e da Selecção Nacional.

Para informações relacionadas com qualquer dosescalões e para confirmação de horários (sujeitos a al-teração), os interessados em integrar o sonho vitorianodeverão contactar os números 919134378 ou919153337.

Treinos de captação de futsal parajovens nascidos entre 1996 e 1999

Há pouco dinheiro? Háescassos apoios? Há umsentimento de menosprezoem relação ao futsal, gritan-temente marginalizadocomparativamente a outrasmodalidades? “Então quevá tudo para o trabalho!”,exclamam a plenos pul-mões os responsáveis doVitória Clube de Santarém,cientes de que só trabalhan-do no duro é que o clubepoderá entranhar na cidadeuma modalidade que estáem franca expansão emPortugal e no plano interna-cional.

Neste momento, às portasdo início dos trabalhos nes-ta sua sexta temporada ofi-cial, o Vitória apresta-separa assinar mais algumasalíneas na História despor-tiva de Santarém. E por di-versos motivos: nunca umasecção de futsal da cidademovimentou tantas equipasem simultâneo (em 2010/11,serão sete); nunca em San-tarém houvera uma forma-ção federada de infantis; damesma forma, até à data emnenhum momento o povoescalabitano pudera apoiarum conjunto de iniciadosnos campeonatos oficiais.

Por tudo isto, e por inú-meras outras razões que es-tragariam a dieta destas li-nhas, os vitorianos questio-nam: não será tempo de dara devida importância ao fut-sal na cidade de Santarém?

Vitória Clube de Santarém

Vitória manda tudo para o trabalho!

O Vitória, como a obra quetem construído o comprova,tem colocado rodas na mo-dalidade, soltando-a numaestrada íngreme que sópode culminar no futuro.Assim se consiga manter-sede pé, pujante, com forçapara resistir às correntesque desejam vê-la resvalarpara as sarjetas.

Primeiro as senhoras!A primeira formação do

Vitória a iniciar os trabalhosde pré-época será a de se-niores femininos, já no dia23 de Agosto, às 19h00, naNave Municipal de Santa-rém. A primazia não se pren-de com questões cavalhei-rescas: na realidade, urgeapetrechar o plantel com al-gumas caras novas, nomea-damente no que à guarda dasredes diz respeito.

Consumada a saída de

Adriana Rebelo, o clubevira-se agora para o merca-do, buscando uma substitu-ta que sirva os seus interes-ses com os mesmos brios ecarisma que caracterizarama guardiã cartaxense ao lon-go da última temporada. Nacalha estará o regresso deRicardina Henriques, peçafundamental na históricaépoca de estreia das vito-rianas, mas as portas estãoabertas para qualquer jo-vem aventureira que desejecalçar as luvas do emblemaazul no Campeonato Distri-tal da 1ª Divisão.

A jogar a favor do técni-co Ricardo Oliveira está apermanência de um núcleoduro que evolui em conjun-to desde 2007: Lúcia Jorge,Carla Paulino, Conxi, Mar-lene Fernandes, MarianaPiedade, Andreia Lima, Ca-tarina Saloio ou Ana Nobre

são exemplos de longevida-de no clube, às quais se jun-tam as mais recentes RitaBraizinha, Andreia Neves,Marta Pilré, Catarina Ma-deira ou Rita Ribeiro. Osresponsáveis asseguramainda para breve o anúnciode um reforço sonante.

Todavia, apesar da presen-ça destes membros sólidose importantes, o corpo téc-nico mostra necessidade decontar ainda com dois/trêscorações pujantes que pos-sam bombear sangue frescopelos pavilhões do distritono ano que se avizinha. Énesse sentido que, além dedia 23, também a 25, 26 e27 de Agosto, nos mesmoshorário e local, decorrerãosessões de captação, com apresença simultânea das jo-gadoras já confirmadas.

O número de atletas exi-gível é, contudo, uma in-cógnita, estando o Vitóriaexpectante em relação àsdecisões que serão tomadasno dia 3 de Setembro, altu-ra em que a Associação deFutebol de Santarém anun-ciará se, na época 2010/11,decorrerão um ou dois cam-peonatos distritais femini-nos. A confirmar-se a se-gunda premissa, o clubecontará com uma formaçãoprincipal na 1ª Divisão e, àimagem das duas tempora-das transactas, com umaequipa B no campeonatosecundário. SF

Por certo, esta será umainevitável convicção dosmais crentes: se as entida-des oficiais não ajudarem,as maiores esperanças re-cairão sempre, em últimainstância, nos auxílios divi-nos. Ora, nos compêndiosdescortina-se um provérbiosugestivo: “Deus ajudaquem cedo Madruga”. Poisbem, não ousando contrari-ar a intocável sapiência po-pular, os novos responsá-veis da União Desportiva deSantarém bem cedo procu-raram assegurar os présti-mos de quem lhes pode ga-rantir temporadas de suces-so: Leonel Madruga, con-ceituado técnico no âmbitodistrital, foi a personalida-de escolhida para comandar

União Desportiva de Santarém

Deus ajuda quem cedo Madruga?

a formação de juniores, ac-tualmente a mais represen-tativa das que o clube colo-ca em disputa nas competi-ções distritais.

A Direcção, recentemen-te empossada, daquele queoutrora se assumia como obaluarte do desporto esca-labitano tem movido esfor-

ços hercúleos no sentido detornar a afixar o clube noplacar dos emblemas maisrespeitados no plano distri-tal, e, nesse sentido, suce-dem-se as visitas a organis-mos como a Direcção deFinanças, a Associação deFutebol de Santarém, o Go-verno Civil ou a Scalabis-port. Além disso, também alista de espera de atendi-mento do presidente da Câ-mara Municipal de Santa-rém conta com a inscriçãodo nome da União de San-tarém, aguardando-se que aqualquer instante esse dese-jo possa ser atendido.

Entretanto, prosseguemas afinações do quotidianodo clube, nomeadamente noque à composição das equi-

pas técnicas diz respeito: ocitado Madruga será coad-juvado por Paulo Saraiva,conhecido na tribo do fute-bol por Paulinho. Noutroâmbito, a par destas contra-tações, Tony foi o nome se-leccionado para orientar osdestinos da formação juve-nil, contando com o auxíliode Pedro Silva.

Em agenda, encontram-sejá diversos desafios de ín-dole particular: os junioresdefrontarão, no próximo dia9 de Setembro, o Fazenden-se (em casa), retribuindo avisita no dia 25 do mesmomês. No dia seguinte, os ju-venis receberão a União deTomar. Se a força não abun-da na União, a união certa-mente fará a força. SF

De escolas a veteranos, são sete as equipas ao serviço doVitória na histórica época 2010/11

Leonel Madruga

23desporto Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Esta é uma pergunta que o estimado leitor poderáformular, sem receios, à sua vizinha do lado. De resto,no preocupante panorama actual, qualquer um já mar-chava. É o coração que o exige e, neste caso, a Scala-bisport que o sugere: no próximo dia 22 de Agosto,domingo, a empresa municipal escalabitana organiza-rá o terceiro acto da Marcha do Coração.

O evento, que registou assinalável sucesso nas duasedições anteriores, visa consciencializar a populaçãopara a obrigatoriedade de zelar pela saúde do seu cora-ção, ajudando a promover hábitos desportivos, aves-sos ao sedentarismo.

O grito de partida, que promete acelerar salutar-mente os batimentos cardíacos, está previsto para as08h30, no Polidesportivo de São Domingos, em San-tarém. As restantes paragens efectuar-se-ão na Pracetaamarela, no Centro de Saúde de São Domingos, no jar-dim de Vale de Estacas (skate park) e, por fim, nova-mente no ponto inicial.

Toda a população está convidada. Caros leitores eleitoras, com todo o respeito pelo vosso coração: já mar-chavam! SF

Scalabisport EEM

Ei, tu! Jámarchavas, não?

Negros ficam comummente os amantes de velocidade que, por ve-zes, aceleram exageradamente o Paço. Não será, certamente, o caso dosque se aventurarão no próximo dia 28 de Agosto pelo concelho de Almei-rim: o Campeonato Nacional de Supercross, organizado pela AssociaçãoDesportiva Cultural e recreativa de Paço dos Negros, aglomerará os maiscompetentes pilotos do circuito nacional e (também) internacional, numaprova que se assume actualmente como uma das mais espectaculares quetêm lugar no nosso país.

O certame, que conta com o patrocínio da Federação Nacional deMotociclismo, iniciar-se-á às 19h30, estando confirmadas as presençasde nomes de vulto do panorama português, como Joaquim RodriguesJúnior, Luís Correia, Hugo Santos, Henrique Venda, Sandro Marcos ePaulo Alberto. SX1 e SX2 serão as duas categorias em disputa.

A afluência popular que geralmente se regista em redor da pista nesteevento dota-o de invulgares índices de espectacularidade, cenário poten-ciado pelo facto de o auge da prova se verificar em plena noite cerrada.

O capacete no topo do bolo será conferido pelos contributos de Ro-main Izzo e David Rinaldo, dois gauleses especialistas em freestyle, queprometem fazer furor com os seus memoráveis números de extreme ba-ckflips, como o backflip cordoba, o backflip clicker, o backflip nac nac, obackflip shaolin e o backflip seatgrab. Para os leigos, deixamos a melhortradução destes termos: diversão. SF

Motocrosse

Estes artistas nãoficam Negros quandoaceleram o Paço!

Dia Internacional da Juventude

Foi uma oportunidadeúnica para os jovens doconcelho de Santarém re-frescarem os bolsos, ultima-mente tão escaldados pelodesemprego e, aqui e ali,pela consequente avarezadas mesadas: no passadodia 12 de Agosto, entre as10h00 e as 19h30, a Scala-bisport abriu as portas doParque Aquático Municipala todos os menores de 25anos que desejaram cele-brar a contento, de formagratuita, o Dia Internacio-nal da Juventude.

A boa disposição reinan-te (pudera, com tão inusualsuavidade na hora de adqui-rir o bilhete!) comprovou asatisfação dos muitos jo-vens presentes, que pude-ram experimentar aulas dehidroginástica e de bodyvi-ve, além de diversos passa-tempos e de um insuflávelaquático. Em simultâneo,ao longo de toda a tarde, oDJ Gonçalo Amorim foi ga-rantindo o consentâneoacompanhamento sonoro.Um artista pelo qual rapi-damente todos se perderamde… Amorim.

A apadrinhar a iniciativaesteve o vereador da Juven-tude, João Leite, acompa-

Ficaram-lhes eternamente…grátis pela iniciativa

nhado pelo líder máximo daScalabisport, Luís Arrais,ambos encarregados de dis-tribuir t-shirts e vales a to-dos aqueles que marcarampresença no complexo.

Este é sem dúvida, asse-guram os responsáveis daempresa municipal, umevento a repetir. A confir-mar-se, os jovens ficar-lhes-ão, por certo, eternamen-te… grátis. SF

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Não chegarás ao topo sem T(r)avares nos Caixeiros

Diogo Tavares é o novo técnico da equipa infantilde andebol dos Caixeiros

Jovem amante do ande-bol: com as tamanhas difi-culdades financeiras queassolam o desporto distrital,como achas que poderiasacelerar rumo ao futuro semT(r)avares diante dos obs-táculos?

Pois bem, sobejamenteconhecedores dos atalhosque podem conduzir ao su-cesso desportivo, os respon-sáveis do Grupo de Futeboldos Empregados no Comér-cio de Santarém (Caixeiros)apontam-te a direcção cor-recta: na época 2010/11, demodo a contrariar o passoatrás dado com a extinçãoda categoria sénior, haveráuma aposta cada vez maiornum elenco técnico com ha-bilitações e formação con-dizentes com as necessida-des da juventude escalabi-tana. Nesse sentido, DiogoTavares, discente da Esco-la Superior de Rio Maior,foi seleccionado pelo histó-rico emblema de Santarémpara nortear a caminhada daequipa de infantis masculi-nos na temporada que se

avizinha, que tem iníciomarcado já para os primei-ros suspiros do mês de Se-tembro.

Às funções de caráctertécnico, o antigo atleta sé-nior do clube, acrescentaráresponsabilidades organiza-

tivas na estrutura da forma-ção, visando precisamentea consolidação das aptidõesde um manancial humanocapaz de devolver a Santa-rém um representante nadisputa das principais com-petições da modalidade aonível nacional. É indesmen-tível que a varanda dos Cai-xeiros proporciona vistaslargas para o futuro. Cabeaos pequenos praticantesdebruçarem-se sobre ela,sem temerem a queda.

Paralelamente ao escalãoinfantil, é também na mes-ma altura que os minis,bambis, iniciados e juveniscomeçarão a hidratar desuor os pisos dos pavilhõesescalabitanos, estando nacalha a criação das condi-ções indispensáveis para ainovadora introdução deandebol feminino no dia-a-dia do clube.

Futebolquer somar pontos

Ponto um: ar. Rir. Lar.Tudo termos monossilábi-cos pelos quais suspira o

futebol sénior dos Caixei-ros. Para já, só interjeiçõesde igual comprimento sevão escutando no meio dasagruras: “Ai!”, “Ei!”,“Ui!”… Anseia-se por umrequisito fundamental: umcampo de treinos próprio.Objectivo exequível, assimsurjam os apoios. Oi?

Ponto dois: topo. Cume.Auge. Louros. Honra. Go-los. Palavras de duas síla-bas, lidas na mente de doistreinadores (Taborda e Ara-nha) que as desejam inscre-ver com tinta carregada emduas competições funda-mentais: Campeonato Dis-trital da Divisão Secundá-ria e Taça do Ribatejo.

Ponto três: título. Troféu.Glória. Grandeza. Renome.Vocábulos trissilábicos,buscados na iminente par-ticipação em três torneiosde Verão, essenciais parauma preparação que contri-bua para melhorar o… ter-ceiro lugar da época passa-da. Três mais três reforços(Fábio Piedade, César Pie-dade, Costinha, Broças,

Freilão e Nuno Sousa) paratriplicar a crença dos adep-tos.

Ponto quatro: obstácu-los. Complicações. Opo-nentes. Os alvos a abater.Quatro, os principais: Co-ruchense, Abrantes, Almei-rim, Rio Maior. Tudo for-mações competentementeapetrechadas, no meio dasquais, em posição de qua-tro, os Caixeiros tentarãomanter o equilíbrio. Demodo a assegurar um quar-to. Melhor: uma suite. Nohotel dos campeões, poisclaro.

Os treinos começam napróxima segunda-feira, dia23 de Agosto, no EstádioDr. Raul José das Neves,em Alpiarça. Graças à ama-bilidade do município locale do Clube Desportivo “OsÁguias”, os associados doclube poderão começar adeleitar-se com os dotes donovo plantel escalabitano.Já se sabe: quando entraAgosto, o prazer está garan-tido.

Sérgio Fernandes

A Ana gosta sair de casa,divertir-se com os colegase sentir a adrenalina das ac-tividades. Para o Tomás, éa descoberta que mais o fas-cina. A Maria é uma gran-de adepta do desporto, porisso está sempre atenta àsnovidades. Já o Gonçaloconsidera-se “perdido” nomeio de tanta dinâmica.

Ana, Tomás, Maria eGonçalo são quatro de cer-ca de 300 participantes nasFérias Desportivas e Cultu-rais 2010, que começarama 19 de Julho e terminam a27 de Agosto, no Cartaxo.

Durante duas semanas, osparticipantes tiram o máxi-mo partido das actividadespropostas pela Câmara Mu-nicipal. Este ano, os parti-cipantes contaram, pela pri-meira vez, com o mini-gol-fe e baptismo de mergulho.As saídas ao exterior sãotambém sempre motivo denovas descobertas – esteano visitaram a Barragemde Castelo de Bode, compassagem pela praia fluvialonde praticaram canoagem,e São Martinho do Porto,onde fizeram caminhadaspela praia e pelas dunas.

Jogos de água, corta-mato, karaté, ginástica, sli-

Trezentas crianças do Cartaxo brincamnas Férias Desportivas e Culturais

de, basebol, tiro com arco,voleibol, ténis, dança e bi-cicleta completaram o pro-grama na vertente despor-tiva. Houve ainda oportuni-dade de adquirirem conhe-cimentos em fotografia,imagem e multimédia, deassistirem a sessões de ci-nema, de participarem naHorta Biológica e de cria-rem fatos e acessórios emmateriais recicláveis.

Numa vertente de maiorsensibilização, as crianças e

adolescentes discutiram a“Violência no Namoro” eabordaram a problemáticado “Combate a Incêndios”.Cada turno termina comuma festa final, que esteano é composta por umdesfile de moda, no qualsão apresentados os fatoselaborados no atelier deReciclagem, onde tambémnão falta a música e, a ter-minar o dia, o acampamen-to no relvado da Quinta dasPratas.

“O pior são as melgas”Foi nos preparativos da

festa final que encontrámosa Ana, o Tomás, a Maria eo Gonçalo. O espaço daspiscinas cobertas foi trans-formado numa autênticapassarelle – havia velas aolongo das passadeiras, so-bre as quais os pequenosmanequins iam ensaiandoos passos para a tão aguar-dada noite.

Ana Rita Campino, de 11

anos, não quis deixar de ex-perimentar a sensação dedesfilar e respondeu pron-tamente ao convite para odesfile. Ana participou nasFérias Desportivas e Cultu-rais quando tinha 6 e 7 anos,e regressou este ano, iden-tificando várias diferenças.“Nos primeiros anos emque participei não se reali-zava uma festa destas nemo acampamento. Agora hámais actividades, mais adre-nalina. Eu gosto disso”.

Gonçalo Galinha, tam-bém de 11 anos, integrou oprograma pela primeira vezeste ano. Fez logo novosamigos e foram tantas as ex-periências que nem conse-gue identificar as de quemais gostou. “Gostei detudo. Foram tantas coisasque não me lembro do quegostei mais. Mas o acampa-mento vai ser uma das me-lhores, já acampei várias ve-zes e é sempre muito diver-tido. O pior são as melgas”.

Por sua vez, esta é a oita-va vez que Maria Alves, de14 anos, participa no pro-grama, e considera que esteestá “cada vez melhor, commais e melhores activida-des”. Maria tem preferênciapelas actividades desporti-

vas e este ano o que mais amarcou foi o mergulho. “Éuma experiência que nuncavou esquecer”, revelou.

Tomás Afonso, de 11anos, não tinha grande in-teresse pela modalidade dekaraté, até experimentar. “Anovidade deste ano paramim foi o karaté. Fiqueicom uma ideia completa-mente diferente, mais posi-tiva. Gostava até de prati-car um dia”, adiantou, sali-entando também o interes-se da visita à Barragem deCastelo de Bode. “Entrá-mos mesmo dentro da estru-tura da barragem, estivemosdentro de uma turbina, ex-plicaram-nos como era fei-ta a energia e estivemos nomuseu, numa antiga sala decontrolo. Foi muito interes-sante”.

É a dinâmica deste pro-grama de actividades quefaz as crianças e os ado-lescentes do concelho te-rem vontade de voltar eocupar os tempos livresdas férias em convívio,praticando desporto, acti-vidades culturais e de la-zer. O programa terminano final de Agosto e re-gressa, como sempre, noVerão seguinte.

Pais viram os filhos desfilar com fatos elaborados no atelier de reciclagem

25passatempo Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação, agitação. Amor: Ajude oseu companheiro, dando-lhe mais atenção. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor! Saúde: Poderáter problemas respiratórios. Dinheiro: Esta não é altura para arriscar em negócios. Número da Sorte: 54.Números da Semana: 1, 5, 8, 7, 10, 30. Dia mais favorável: quarta-feira.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: Saia e divir-ta-se mais com o seu companheiro. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido! Saúde: Poderá andarmuito tenso. Dinheiro: Desejará presentear os seus familiares mais queridos. Número da Sorte: 70. Nú-meros da Semana: 9, 14, 18, 22, 33, 44. Dia mais favorável: sábado.

Leão – Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Escolha bem as amizades se nãoquer sofrer desilusões. Procure ter uma vida de paz e amor. Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados deirritação. Procure divertir-se e relaxar mais.Dinheiro: Não se precipite nos gastos. Número da Sorte: 40.Números da Semana: 11, 20, 28, 29, 30, 36. Dia mais favorável: segunda-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: a Imperatriz, que significa Realização. Amor: A sua simpatia poderádespertar nos outros um sentimento mais forte por si. Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa!Saúde: Tendência para dores de barriga. Dinheiro: Efectuará bons negócios. Número da Sorte: 3. Núme-ros da Semana: 8, 12, 17, 19, 30, 48. Dia mais favorável: quarta-feira.

Balança – Carta Dominante: o Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida. Amor: Encontra-senum período difícil, mas a sua força de vontade para vencer esta fase será grande. Arrisque! O sucessoespera por si! Saúde: A sua auto-estima anda muito em baixo, anime-se! Dinheiro: Boa altura para gastarno que mais gosta, mas com cuidado que a vida está difícil. Número da Sorte: 20. Números da Semana: 1,14, 25, 36, 47, 49. Dia mais favorável: domingo.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil. Amor:Tenderá a partilhar mais as suas ideias e sentimentos com o seu par. Saúde: Cuidado com a linha, façaexercício. Dinheiro: Os negócios serão propícios nesta altura. Número da Sorte: 29. Números da Semana:2, 15, 24, 26, 41, 42. Dia mais favorável: sexta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: Paraque a sua relação seja duradoura aposte no romantismo e compreensão. Desenvolva a sua clareza men-tal, emocional e espiritual. Saúde: Beba mais leite, o cálcio é importante para os ossos. Dinheiro: Tenhacuidado com a forma como canaliza os seus rendimentos. Número da Sorte: 44. Números da Semana: 1,14, 25, 36, 47, 49. Dia mais favorável: segunda-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Provável desentendimento com alguém que lhe é muito especial. Fale sobre o que sente comcarinho e honestidade. Saúde: Faça exercício físico. Dinheiro: Provável descida do seu poder de compra.Número da Sorte: 62. Números da Semana: 8, 22, 39, 41, 48, 49. Dia mais favorável: quarta-feira.

Aquário – Carta Dominante: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa. Amor: Dêmais atenção aos seus filhos. O exemplo de um lar harmonioso é a maior felicidade que lhes pode dar!Saúde: Evite ambientes poluídos. Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho. Número da Sorte: 48.Números da Semana: 2, 14, 19, 23, 25, 29. Dia mais favorável: terça-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade. Amor: Umanova amizade ou uma relação mais séria poderá surgir. Que o futuro lhe seja risonho! Saúde: A sua emoçãoserá a causa de alguns desequilíbrios físicos. Dinheiro: A vida profissional está em alta. Número da Sorte:76. Números da Semana: 5, 1, 14, 18, 11, 2. Dia mais favorável: sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor: Um amigopoderá precisar de desabafar consigo. Abra o seu coração e partilhe o que sente. Saúde: Beba mais sumosnaturais. Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma pequena extravagância, mas não se exceda.Número da Sorte: 49. Números da Semana: 1, 21, 23, 29, 32, 33. Dia mais favorável: quinta-feira.

Peixes – Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Uma relação que já estádesgastada poderá terminar. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: Possíveisdores no corpo, sem motivo aparente.Dinheiro: Se gastar em demasia poderá não ter dinheiro para pagaras contas que já são certas. Número da Sorte: 39. Números da Semana: 8, 22, 39, 41, 48, 49. Dia maisfavorável: sábado.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

O cliente para o empregado do restaurante:– O senhor já viu o tamanho do bife que me trouxe?Resposta do empregado:– De facto não é grande, mas vai ver o tempo que o demora a

comer...

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HORIZONTAIS – 1 - Direito. Cada um dospainéis laterais dos trípticos. 2 - Além. Trovejara.Imposto Automóvel (Abrev.). 3 - Estabelecer ascláusulas de. 4 - Transpiras. Fruto do açaizeiro(Bras.). 5 - O m.q. ião. Jibóia. Antiga palavrafrancesa correspondente ao actual oui “sim”. 6- Que chia. 7 - Árvore cascuda. Remoinho de água.Imposto Sobre o Valor Acrescentado (Abrev.). 8 -De cada dia. Maus cheiros. 9 - Aromatizarmos.10 - Amerício (s.q.). Gorgulho. Autores (Abrev.).11 - Igual. Dama de companhia.

VERTICAIS – 1 - Cloro (s.q.). Sim (Ant.). 499(Num. Rom.). Ouro (s.q.). 2 - O m.q. acuamento.Chiam. 3 - Ferir com lança. 4 - Joeiras. Esconde-rijo de peixe. 5 - Consisto. Vida (Pref.). O contrá-rio de bem. 6 - Sobradar. 7 - Espécie de sapo doamazonas. Nome de mulher. Sorria. 8 - Rebuçado(Bras.). Desejei. 9 - Açoriano. 10 -Indignai. Espa-ço circular onde trabalha a mó de moinho de azei-tona. 11- Cautela (Interj.). 49 (Num.Rom.). Cartade jogar. Actínio (s.q.).

Bertino CoelhoMartins

Adágios do Povo

Perder a cabeçaCol. por Bertino C. Martins

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421869537

783524619

FAZEM ANOS:

Em 20, Gabriela NunesFerreira, Maria FernandaCaldas Duarte Morgado,Odete do Nascimento Tei-xeira da Costa e Pedro Ma-ria Batista Lino Caetano.

Em 21, Carlos MiguelGomes Fernandes Fontãode Carvalho e AntónioDuarte.

Em 22, Maria Hermínia

Serra Cativo, Isabel Mar-garida Martins AntunesAndrade, António DiasFerreira, João Gomes Mo-reira, António Manuel Tor-res Caetano, GuilhermeHintze Ribeiro CardosoDelgado Ruella e MónicaAlexandra Paixão Ramos.

Em 23, Ana Cristina Vi-torino Gaspar de Carva-lho, Maria Cristina dosReis Mota Antunes Men-des e Arménio Simões Pa-trício.

Em 24, Aurora Beatrizde Campos, Maria JoãoBernardes M. da S. Pinhei-ro, Maria Margarida Cos-

ta Pereira Braz Pinto, InêsCândido Serrão SuspiroCarreira, Joaquim da Sil-va Coelho Azinheira, Joa-quim Piedade MadeiraQueijeiro e Gustavo Ma-nuel Duarte Bento Lopes.

Em 25, Fernando VieiraCastelo, Maria AugustaPassos e Maria Filomenado Nascimento Teixeira.

Em 26, Guilhermina deCarvalho, Maria de FátimaRibeiro da Costa de Cas-tro Reis, Ana Maria Leitedos Reis Pereira, IsabelPereira Pestana AscensoPires e Maria Torgal Fer-reira Fardilha.

Vamos en-contrar estaexpressão naobra “EchosHumorísti-cos do Mi-nho”, de Ca-milo Caste-

lo Branco. Eis as suas pa-lavras:

“Dizemos perder ojuízo, o tino, a razão”.Porque não d i remos

“perder a cabeça , se ,nesse caso, cabeça é si-nónimo de juízo, tino erazão?

O padre António Vieiradisse: “Homem de tantojuízo ou talento”. Duvida-ria ele que essa cabeça queele tomava na acepção de“juízo ou talento, se perde-ra, se o juízo ou o talentose apagassem?

Nós dizemos frequente-

mente – “perder os passose perder a coragem, per-der o caminho”. Não diga-mos pois, porque os fran-ceses dizem: “perdre cou-rage, e perdre ses pas,perdre son chemin”.

In: EntretimentosEtnográficos e Filológicos,

vol. IX, 98, 99,pelo Dr. Alexandrede Carvalho Costa

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010

Na noite de 18 de Setem-bro a Monumental “Celes-tino Graça” abrirá as suasportas para acolher um es-pectáculo tauromáquico,engrandecido com o alici-ante de um apontamento defado à luz das velas. Quis aempresa concessionária dotauródromo escalabitano –a Aplaudir - Unipessoal,Lda., de João Pedro Bolota– assumir a responsabilida-de de organizar um espec-táculo cujo lucro, eventual,resultará a favor da SantaCasa da Misericórdia deSantarém, instituição parti-cular de solidariedade soci-al que tem vindo a desen-volver uma acção a todos ostítulos notável.

Dada a natureza do es-pectáculo, não se adivinhaque o cartel inclua primei-ríssimas figuras do toureio,pelo que à imagem do anotransacto a aposta deveráassentar em jovens tourei-ros ou outros valores menosvistos, posto que as primei-ras figuras recatam-se umpouco mais. Logo, não seesperará que seja montadoum cartel muito forte, doponto de vista da atracçãode público, embora tal nãoobste a que, numa perspec-tiva tauromáquica, possaser um cartel particularmen-te aliciante.

Para reforçar o interesse,o espectáculo será comple-mentado com um aponta-mento fadista, à luz das ve-las – tantas quantas as pes-soas presentes – o que re-corda algumas noites mági-cas ali vividas com estemagnífico cenário. Daí quetodos gostássemos de ver aMonumental “CelestinoGraça” muito bem compos-ta de público, tanto maisque tal significaria um bomencaixe financeiro a favor

O mês de Agosto é, tra-dicionalmente, o de mai-or actividade em todo ouniverso taurino, postoque as festas e feiras, so-bretudo em Espanha e emPortugal, proporcionam arealização de centenas, senão de milhares, de espec-táculos tauromáquicosneste período.

Se dúvidas houvessequanto à vitalidade destaactividade cultural e so-cio-económica, bastariaque se efectuasse um es-tudo sobre o número deespectadores que assistemaos espectáculos taurinos– incluindo as tauroma-

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O Mês de Agostona Tauromaquia

quias regionais, que assumem uma grande relevânciasócio-cultural – em comparação com qualquer outraexpressão artística e cultural.

Nenhuma se aproxima dos valores atingidos pela tau-romaquia. Nas corridas de praça, mais formais, e nasruas ou largos de vilas e cidades, onde decorrem aslargadas de toiros, as capeias, ou outras expressõesmuito singulares, como é o caso dos correbous, na Ca-talunha - que nem os políticos catalães tiveram a ousa-dia e a coragem de proibir, tamanha é a adesão popu-lar. E, neste caso, nem é levado em consideração o su-posto sofrimento dos toiros que investem com as has-tes em fogo. Tamanha hipocrisia de políticos incapa-zes, porque incompetentes, desrespeitadores dos valo-res identitários do seu povo e incoerentes na tomadade posições públicas!

Neste ano particularmente atípico em termos de co-lhidas, muito em consequência do facto de se estarema lidar, até em praças de primeira categoria, corridascom mais de cinco anos, o que, como se sabe, se traduzem maior exposição ao risco da cornada, pois, nos toi-ros o que mais pesa é a idade, que permite que estesadquiram um maior sentido nas suas investidas, logoperigos acrescidos, o mês de Agosto não deixa de en-gordar esta estatística.

Porém, olhando para a história da tauromaquia mun-dial algumas colhidas de Agosto deram mais força a estatendência, devido à notoriedade dos toureiros colhidos,alguns deles mortalmente. Referimo-nos na passada se-mana a José Falcão, colhido mortalmente na Monumen-tal de Barcelona, em 11 de Agosto de 1974, poderemoscitar, também, a colhida mortal de José Cubero “Yiyo”e, como evitar a referência a essa imensa figura que foiManuel Rodriguez Sánchez “Manolete”.

A colhida de “Manolete” frente ao Islero, da ganada-ria Miura, na praça de Linares, ocorrida em 28 de Agos-to de 1947, define em todas as vertentes da tragédianas arenas, quando um toureiro se expõe para além detodos os limites para vencer a pressão imposta tantospelos apaniguados como pelos detractores. Uns e ou-tros não perdoam ao diestro que é figura um alívio.Cobram todos os dias, em todas as praças, frente a to-dos os toiros.

Foi, também, assim com Manolete, mas é, ao cabo eao resto, assim, com todos os toureiros, que para alémde pretenderem superar-se em cada tarde, querem cor-responder sempre às exigências dos aficionados, algunsdos quais por tanto exigirem se tornam cruéis, pois,nem sempre contemporizam com a maldade de algunstoiros que saem à arena, apenas, dispostos a matar quemtem a coragem de os enfrentar.

Agosto, mês de festa e de tragédia, mês de sol e desombra… Mês, por excelência, de tauromaquia!

Corrida a favor da Misericórdia deSantarém no dia 18 de Setembro

da Santa Casa da Misericór-dia de Santarém, que deleestá tão carecida.

Mas, nem sempre os bonspropósitos têm êxito corres-pondente, pois, ainda no anotransacto a corrida a favor daMisericórdia levada a efeitopela Aplaudir, Lda., se sal-dou num prejuízo financei-ro para a empresa, enquan-to a Misericórdia, claro, nãoarrecadou os proventosaguardados, e que tanta fal-ta fazem sempre.

É impossível nos temposque correm não sermos sen-síveis às questões de soli-dariedade social, sendo quese todos nós déssemos umpequeno nada para as cau-sas humanitárias tal repre-sentaria muito para ajudaraqueles que estão carentesdo nosso apoio. Criançasabandonadas ou filhos decasais problemáticos, cida-dãos sem abrigo e sem con-dições de vida normal, ido-sos e doentes todos espe-ram, e recebem, ajuda daSanta Casa da Misericórdiade Santarém, entidade que

não se poupa a esforços ecanseiras para garantir sa-tisfatórias condições sociaisaos seus utentes, semprenum plano de louvável dig-nidade humana. Tal custamuito dinheiro, que não háe que o Estado cada vez fi-nancia menos, pelo que temde ser a sociedade civil –cada um de nós! – a contri-buir para que não seja pos-ta em causa a acção levadaa cabo pela Misericórdia.

Assim, o que desde logose impõe é que todos assis-tam a este espectáculo, quetodos adquiram o seu bilhe-te de ingresso, em vez deestarem à espera de umaborla ou da “atenção” dealguma instituição pública,porque a soma do pequenonada de cada um de nós per-mitirá a angariação de umaboa receita para a Miseri-córdia de Santarém.

Numa carta circular diri-gida aos Irmãos e tambéma empresas da região, a San-ta Casa da Misericórdia es-timula todos a envolverem-se no sentido de garantir

uma forte afluência de pú-blico à praça de toiros, peloque, juntamos também anossa voz, reforçando esteapelo, e esperando que nospossamos encontrar nasbancadas da Monumental“Celestino Graça” paraaplaudir os toureiros e os fa-distas, mas, sobretudo, parareforçar a receita a favor danossa Santa Casa da Mise-ricórdia de Santarém. Queninguém fique em casa, queninguém seja insensível àtão nobre iniciativa a favordos que mais precisam. O“Correio do Ribatejo” hoje,como sempre, está do ladodaqueles que mais preci-sam, pelo que franqueia,assim, as suas colunas paraapoiar a divulgação destainiciativa.

Dar aos pobres é empres-tar a Deus! Ajude! Assistaao espectáculo na noite má-gica de 18 de Setembro!Vamos encher a Monumen-tal “Celestino Graça” eapoiar inequivocamente aSanta Casa da Misericórdiade Santarém!

O novilheiro portuguêsDaniel Nunes debuta nopróximo dia 12 de Setem-bro na Monumental de “LasVentas”, em Madrid, lidan-do novilhos da ganadariaMurteira Grave, num dosespectáculos do ciclo denovilhadas “Torneio dasOito Nações”, que decorre-rá entre 29 de Agosto e 26de Setembro. Concorremquinze novilheiros repre-sentantes de todos os paísestaurinos da Europa e daAmérica, com excepção doPerú, que este ano não sefará representar.

Os cartéis são os seguin-

Madrid – “Torneio das Oito Nações”

tes:Domingo, 29 de Agosto -

novilhos de El Retamarpara “El Califa de Aragua”(venezuelano), AlejandroEnríquez (de Granada) eRafael Tejada (de Ronda);

Domingo, 5 de Setembro

- novilhos de El Jaral de laMira para Thomas Joubert“Tomasito” (França), Mi-guel Manzano (Madrid) eSérgio Flores (México);

Domingo, 12 de Setem-bro - novilhos de MurteiraGrave para Pablo Santama-

ria (Equador), Daniel Nu-nes (Portugal) e JiménezFlores (Málaga);

Domingo, 19 de Setem-bro - novilhos de FranciscoJavier Arúz de Robles paraAngelino de Arriaga (Mé-xico), José Arévalo (Valên-cia) e Juan José Varela (Ma-drid);

Domingo, 26 de Setem-bro - novilhos de HermanosLozano para Manuel Lari-os (Badajoz), Santiago Na-ranjo (Colômbia) e PabloBelando (Múrcia).

Todos os espectáculos te-rão o seu início às 18.30(hora espanhola).

27tauromaquia Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Na passada segunda-fei-ra, dia 16 de Agosto, dia deNossa Senhora da Salva-ção, Padroeira de Arrudados Vinhos, teve lugar maisuma edição da CorridaRTP-2010 nesta tão aficio-nada localidade, a qualconstituiu um assinalávelêxito.

O cartel era compostopelos cavaleiros João Mou-ra, João Telles Júnior e Tia-go Carreiras, pelos Gruposde Forcados Amadores deVila Franca de Xira e deCoruche, capitaneados, res-pectivamente, por RicardoCastelo e por Amorim Ri-beiro Lopes, pertencendoos toiros à prestigiada ga-nadaria de Herdeiros deConde Cabral.

João Moura lidou o seuprimeiro oponente em pla-no de maestria, desenvol-vendo uma lide irrepreensí-vel do ponto de vista técni-co, elegendo superiormen-te os terrenos mais adequa-dos e cravando bem a fer-ragem da ordem. Demons-trando toda a sua potencia-lidade técnica, Moura lo-grou superar as dificuldadesimpostas pelo seu oponen-te, que exigia que o enfren-tassem sem erros e semequívocos, do que cedo seapercebeu o marialva deMonforte, que sempre cui-dou de eleger terrenos e dis-tâncias apropriados para le-var de vencida este desafio.Muito bem!

O Grupo de ForcadosAmadores de Vila Francainiciou a sua actuação porintermédio de Paulo Con-ceição, que, não tendo es-tado muito feliz na sua pri-meira tentativa, conseguiuconsumar rija pega à segun-da, bem ajudado pelos com-panheiros que o acompa-nharam.

João Telles Júnior apro-veitou de forma superior osegundo toiro da noite paraconcretizar uma lide bri-lhante. O toiro investia comalguma codícia e o jovemmarialva da Torrinha apro-veitou tudo o que era pos-sível privilegiando as suasmaneiras clássicas, tendopor corolário as reuniões aoestribo, e rematando cadasorte com a expressão artís-tica que o caracteriza. Ali-ás, este jovem marialva re-flecte a tauromaquia daCasa Telles, primando pelorigor técnico de seu tio An-tónio, e brilhando com aexuberância artística de seupai. Resultado - uma exce-lente actuação.

Carlos Tomás, do Grupode Forcados Amadores deCoruche esteve muito bemdesde o brinde, à memóriado malogrado forcado Ri-cardo Silva “Pitó”, colhido

Agradável Noite de Toiros em Arrudamortalmente há uns anosnesta mesma praça, até àconsumação da pega ao pri-meiro intento, com o Gru-po a ajudar com coesão eeficácia.

Tiago Carreiras lidou umtoiro incómodo, que não ti-nha investidas muito sua-ves, pelo que o jovem ca-valeiro de Casa Branca tevede optar por uma lide dinâ-mica, em sortes à tira defrente, que lhe permitiu acolocação de ferros visto-sos, embora nem sempreprimando no aspecto dapontaria. Todavia, o jovemcavaleiro tem o condão dechegar facilmente ao respei-tável que o apoia bastante,estimulando-o para rubricarbons momentos de toureio.

Rui Godinho, dos Ama-dores de Vila Franca, con-sumou pega fácil, ao pri-meiro intento, com o Gru-po a ajudar com muita efi-cácia.

João Moura teve poucasorte com o segundo do seulote, toiro de bruscas inves-tidas, frente ao qual houveque estar muito poderoso,para superar tanta dificulda-de. Com o saber e o poderque se lhe reconhece, JoãoMoura logrou cravar a fer-ragem da ordem, não sem,contudo, consentir um vio-lento toque na montada,num arreão poderosíssimodo incómodo hastado. Nãosendo o tipo de toiro que omarialva de Monforte maisaprecia lidar, o que é facto

é que João Moura demons-trou todo o seu poderío.Com muita dignidade recu-sou dar volta à arena no fi-nal da lide, posto que, no seuentendimento, a lide nãoatingiu o brilhantismo quejustificasse a volta. Andoubem, oxalá o seu exemplopudesse ser seguido!

Pedro Galamba, dosAmadores de Coruche, pro-porcionou os momentosmais vibrantes e emotivos

da noite ao consumar umarijíssima pega ao segundointento, a aguentar violen-tíssimos derrotes, depois deter sido ingloriamente des-feiteado na primeira tenta-tiva, e na qual esteve, igual-mente, irrepreensível.

João Telles Júnior bordouo toureio na lide do quintoda noite, que não foi umtoiro fácil, longe disso, mas,perante qual o cavaleiro daTorrinha logrou rubricar

uma lide muito meritória. Eempenhada, direi mesmo,pois, o brinde a seu pai e aseu tio António, não erapara menos. Em sortes fron-tais, João foi despachandoa ferragem da ordem, mar-cando sempre os tempos decada sorte e primando porfazer tudo bem feito. A pe-dido do público, que, justa-mente, aplaudiu o labor deTelles Júnior, o marialvaculminou a sua triunfal lide

com dois primorosos ferrosem sorte de violino, comnotável expressão, pelosterrenos pisados e pela qua-lidade artística dos adornos.

Márcio Francisco, valoro-so forcado dos Amadores deVila Franca, consumou umaexcelente pega ao primeirointento, a aguentar durosderrotes, mas contando comeficaz ajuda de todo o Gru-po e com apreciado alardedo rabejador Carlos Silva.

O sexto e último toiro danoite foi lidado pelo cava-leiro Tiago Carreiras, queteve muito mérito na manei-ra como enfrentou um man-so, que cedo buscou refú-gio em tábuas, mas ao qualo jovem marialva impôsuma lide importante. Nemsó as lides “redondas” eharmoniosas são meritórias,pois, os toiros difíceis exi-gem muito de quem os en-frenta, e Tiago Carreiras,com as sortes sesgadas ecom a excelente colabora-ção do “Quirino”, permitin-do um toureio mais enci-mista, logrou estar muitopor cima do seu oponente.

Luís Gonçalves, dosAmadores de Coruche, con-sumou a sua sorte apenas àterceira, não tendo estadosuficientemente seguro econvicto nas primeiras ten-tativas, pelo que foi desfei-teado logo aos primeirosderrotes, porém, com almae querer, acabou por con-cretizar a pega de caras commérito e com boa ajuda dosseus companheiros.

Direcção atenta e compe-tente de José Dias Tinoca,tendo sido assessorado pelomédico-veterinário Dr. JoséManuel Lourenço.

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 tauromaquia

No que vai ainda destemês de Agosto, são muitasas corridas que se anunci-am, porém, destacamos asque ocorrem na nossa re-gião, ou onde actuam tou-reiros da nossa região,como é o caso de José Ma-nuel Duarte que amanhãactua na Figueira da Foz,em corrida transmitida pelatelevisão e na qual tomaráalternativa o marialva deSeia, Gonçalo Fernandes.

Tome nota, então, doscartéis que lhe recomenda-

PRÓXIMOS CARTÉIS

mos: Figueira da Foz - 21 de

Agosto de 2010, às 22 H -5ª Grande Corrida RDPRádio e Televisão de Por-tugal; Troféu Casa do Pes-soal da RTP para a MelhorLide; Corrida de Toiros àPortuguesa; Cavaleiros -António Telles, José Ma-nuel Duarte, Sónia Matias,Marcos Tenório e GonçaloFernandes, que receberá al-ternativa; Forcados Ama-dores de Lisboa, da Moitado Ribatejo e da Chamus-

ca; Toiros de Higino Sove-ral;

Nazaré - 21 de Agosto de2010 às 22.15 H; Corrida deToiros à Portuguesa; Cava-leiros - Rui Salvador, Pau-lo Jorge Santos e RibeiroTelles Bastos; ForcadosAmadores de Santarém e deMontemor; Toiros de JorgeMendes;

Ourém - 22 de Agosto de2010, às 18 H – Corrida deToiros à Portuguesa, Dedi-cada ao Emigrante; Cava-leiros - Rui Salvador, JoséManuel Duarte e João Ce-rejo; Forcados Amadores deAzambuja e do Aposentode Tomar; Toiros de Manu-el Veiga;

Lisboa (Campo Peque-no) – 26 de Agosto de 2010,às 22 H; Corrida Mista,Despedida do Matador JoséLuís Gonçalves; Cavaleiro– João Moura; Matadores –José Luís Gonçalves e An-tónio Ferrera; ForcadosAmadores do Aposento daMoita do Ribatejo; Toirosde Passanha, para a lide acavalo, e de Falé Filipe,para a lide a pé.

Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo

No passado sábado, dia14 de Agosto, por ocasiãodas Festas em Honra deNossa Senhora do Castelo,a castiça Praça de Toiros deCoruche recebeu uma cor-rida mista co-organizadapelas empresas Toirolindo,Lda e Sociedade do Cam-po Pequeno, SA.. O horá-rio e o calor que se faziasentir, terão contribuídopara a escassa afluência depúblico à praça, que nem ainteressante rivalidade entreos marialvas António Tellese João Salgueiro, assimcomo o regresso do toureioa pé àquela praça de toiros,com o matador AntónioFerrera, conseguiram con-trariar. Pegaram os Gruposde Forcados Amadores deCoruche e de Alcochete, ca-pitaneados, respectivamen-te, por Amorim Ribeiro Lo-pes e Vasco Pinto. Para aslides a cavalo saíram qua-tro toiros da Herdade dePégoras, bem apresentados,que se deixaram lidar semcomplicações, e para a lidea pé estavam anunciadosdois toiros da ganadaria deHerdeiros de Varela Crujo,os quais, contudo, foramsubstituídos por toiros do Dr.Ortigão Costa, de distintaapresentação e comporta-mento, devido a questões deordem sanitária, segundo a

Ferrera Triunfa em Coruche

informação prestada.António Telles fez as

honras da casa, abrindo afunção frente a um Pégorasbem apresentado, que seadiantava ligeiramente aocavalo. Cravou três compri-dos, ficando o primeiro fer-ro muito descaído, porém,com a ferragem curta a lidesubiu de tom, merecendodestaque os terceiro e quar-to ferros, de muito boa nota.No segundo do seu lote,com 465 kg, o cavaleiro daTorrinha andou em planoregular, frente a um toiroque não transmitia a emo-ção desejada, não apertan-do nas reuniões e apenasinvestindo melhor quandocitado de mais curto. Antó-nio Telles entendeu-o e,após haver cravado os trêscompridos da ordem, me-lhorou substancialmente asua lide com os curtos, que

culminaram sortes muitomeritórias.

A João Salgueiro tocouem sorte um exemplar dePégoras, com 485 kg, reser-vado e escasso de forças,com problemas no quartotraseiro direito. O cavalei-ro de Valada, a viver esteano uma época de grandeclasse, prendeu sem dificul-dade a ferragem compridada ordem. Com a ferragemcurta merece destaque o ter-ceiro ferro, a provocar a in-vestida ao toiro, e sobretu-do a carregar a sorte juntoa tábuas, pisando terrenosdo máximo compromisso.No seu segundo toiro, quese revelaria o mais colabo-rante, com 500kg, JoãoSalgueiro desenhou umalide muito agradável, ape-nas, penalizada pelo factode o marialva abrir demasi-ados os quarteios, de tal so-ret que faltava toiro no cen-tro das reuniões. Porém, aalegria e a vivacidade ca-racterísticas do toureio sal-gueirista estiveram presen-te, e o respeitável aplaudiu.

Os Forcados Amadoresde Coruche estiveram embom plano, confirmando aboa temporada que atraves-sam, tendo sido solistas Ri-cardo Dinis, que consumouvistosa pega à segunda ten-tativa, e José Tomás que

concretizou pega fácil, aoprimeiro intento.

Os Amadores de Alco-chete honraram bem os seuspergaminhos, tendo concre-tizado as duas pegas ao pri-meiro intento, em sortesvalorosas e contando comboa intervenção do Grupo,tendo sido solistas o Cabo,Vasco Pinto, e João PedroSousa.

António Ferrera corres-pondeu às expectativas dosapreciadores do toureio apé, posto que, não sendo umtoureiro artista e profundo,evidencia muita facilidadee ofício no manejo dos tras-tes, chegando muito facil-mente à bancada, e desta-cando-se, essencialmente,na colocação das bandari-lhas, tércio em que é, na

actualidade, um dos dies-tros com mais facilidade epoder.Vistoso com o capo-te e empenhado nas faenasde muleta, António Ferreraaproveitou o que havia doshastados do Dr. OrtigãoCosta, saindo em plano detriunfo.

Dirigiu a Corrida o Sr.Ricardo Pereira, assessora-do pelo Dr. José Luís Cruz.

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29vinhos Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Galardoado com 3Diplomas do 1.º Concursode Iguarias do Tejo

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No fim-de-semana de 11e 12 de Setembro, um gru-po de produtores do Tejoabre as portas das suas ade-gas em plena vindima.

Os produtores do Tejooferecem-lhe o pretexto cer-to para uma visita à região.

É uma excelente oportu-nidade para acompanhar avindima, onde os mais cu-riosos poderão acompanharos trabalhos da adega, faze-rem provas de vinhos, en-tre muitas outras activida-des que as adegas aderen-tes a esta acção têm prepa-radas. Oportunidade paraver como são produzidos osVinhos do Tejo.

Aproveite também paradesvendar os segredos des-ta região, terra de vinho, decavalos e campinos, mastambém de castelos, mos-teiros e igrejas que falam dehistória, de cidades e vilas

Acções promocionais no mercado nacional

Portas Abertas do Tejoa 11 e 12 de Setembro

que foram paços reais. Re-encontre o rio Tejo, aindasulcado pelas proas curvasdos barcos dos pescadores.

Ribatejo, o coração geo-gráfico e cultural de Portu-gal, onde se misturam in-fluências climatéricas e et-nográficas, é indelevelmen-te marcado pelo rio Tejo nageografia e na cultura das

suas gentes.Desde sempre foi o rio

que possibilitou a ligaçãoda região com o exterior, étambém a fonte de riquezada região, quer pela fertili-dade da actividade agríco-la, quer pela riqueza natu-ral que origina.

A região, habitada desdeo período romano, foi ou-

trora centro da vida corte-sã, sobretudo como estân-cia de inverno da Corte elugar de caça e recreio, peloque são muitos os vestígiosculturais e arquitectónicosdesse passado, tambémaqui o rio foi preponderan-te já que a navegabilidadedo rio possibilitava a des-locação frequente da Corte.

A marcação de visitas àsadegas deve ser feita directa-mente com cada uma delas:

Casa CadavalInvestimentos Agrícolas, S. A.Morada: Rua Vasco da Gama2125-317 MUGETelefone: 243 588 040Pessoa a contactar: Cátia CasadinhoWebsite: www.casacadaval.ptE-mail: [email protected]

- Degustação de Vinhos na Loja daAdega e visita à mesma.

Sociedade Agrícola daQuinta da Lagoalva de Cima, S. A.Morada: Quinta da Lagoalva de Cima2090-222 ALPIARÇATelefone: 243 559 070Website: www.lagoalva.ptE-mail: [email protected]

Vale D’Algares (Quatro Âncoras, Lda.)Morada: Rua Coronel Lopes Mateus, 132070-641 Vila Chã de OuriqueTelefone: 243 709 321Pessoa a contactar: Adelaide DiasWebsite: www.valedalgares.comE-mail: [email protected]

- Horário das visitas: 13h30. Míni-mo de 5 pessoas e máximo de 15.

Sociedade Agrícola João TeodósioMatos Barbosa e Filhos, Lda.Morada: Alto da Serra2040-063 Rio MaiorTelefone: 243 991 429Website: www.joaotmbarbosa.com/E-mail: [email protected]

- Horário das visitas: 11 às 13 e 15às 19 horas

- Provas pagas e visita à adega.

Casa Agrícola Paciência, S. A. G., Lda.Morada: R. Dr. Queiroz Vaz Guedes, 1282090-079 ALPIARÇATelefone: 243 558 804E-mail: [email protected]

Adegas aderentes à iniciativa “Portas Abertas do Tejo”

Fiúza & Bright - SociedadeVitivinícola, Lda.Morada: Travessa do Vareta, Nº 112080-184 ALMEIRIMTelefone: 243 592 048Website: www.fiuza.netE-mail: [email protected]

Companhia das Lezírias, S. A.Morada: Largo 25 de Abril, Nº 172135-318 SAMORA CORREIATelefone: 263 650 600Website: www.cl.ptE-mail: [email protected]

Casal BrancoSociedade de Vinhos, S.A.Morada: Quinta do Casal Branco2080-362 BENFICA DO RIBATEJOTelefone: 243 592 412Pessoa a contactar: David FerreiraWebsite: www.casalbranco.comE-mail: [email protected] [email protected]

Quinta do Casal Monteiro, S.A.Morada: Estrada Municipal n.º 1, km 32080-201 ALMEIRIMTelefone: 243 592 414Website: www.casalmonteiro.ptE-mail: [email protected]/ [email protected] da Alorna Vinhos, Lda.

Morada: Quinta da Alorna2080-187ALMEIRIMTelefone: 243 570 700Website: www.alorna.ptE-mail: [email protected]

- Visita à Adega deve ser marcadacom antecedência.

Quinta do Côro (SociedadeAgro Alimentar da Mascata, Lda.)Morada: Quinta do Côro2230-162 SARDOALTelefone: 241 855 302E-mail: [email protected]

- Visita à Adega deve ser marcadacom antecedência

Pinhal da Torre HandcraftedPortuguese WinesMorada: R. José Relvas, 52 – Ap.52090-103 AlpiarçaTelefone: 243 559 700Website: www.pinhaldatorre.comE-mail: [email protected]

Sociedade Agrícolade Vale de Fornos, SAQuinta da Vale Fornos2050-365 AzambujaPhone: (+351) 263 402 105FAX: (+351) 263401295E-mail: [email protected]: www.valefornos.com

Quinta Vale do ArmoEstrada de Entrevinhas2230-163 SardoalTelefone: 241 852 276Pessoa a contactar: Tiago AlvesWebsite: [email protected]

- Degustação de Vinhos na Loja daAdega. Visita à Adega e às vinhas.

O vinho Bridão ReservaTinto 2006, da Adega Coo-perativa do Cartaxo, ga-nhou a Medalha de Prata doIX Concurso Enológico In-ternacional “Selezione delSindaco”, que decorreu nacidade italiana de Brindisi,de 21 a 23 de Maio.

A Medalha de Prata doconcurso foi entregue porPaulo Caldas, na qualidadede presidente da Recevin –Rede Europeia das Cidadesdo Vinho, a Jorge Antunes,presidente da direcção daAdega Cooperativa do Car-taxo, no dia 10 de Agosto,no início da Reunião de Câ-mara.

Jorge Antunes dedicou oprémio a todos os associa-dos e trabalhadores da Ade-ga, assim como ao enólogoPedro Gil, também verea-dor da Câmara Municipal eresponsável pelo Projecto –Cartaxo Capital do Vinho,prometendo a continuidadedo trabalho e do empenhoda Cooperativa no sentidode uma cada vez maior qua-lidade dos vinhos e respec-tiva notoriedade, quer inter-namente, quer no estrangei-ro.

O concurso contou, pelaprimeira vez, com a parti-cipação de 80 produtores de22 municípios de Portugal,

Bridão Reserva Tinto 2006

Vinho da AdegaCooperativa do Cartaxopremiado no concursointernacional“Selezione del Sindaco”

filiados na AMPV – Associação de Municípios Portu-gueses do Vinho, que conquistaram 24 medalhas, seisdelas de ouro e 18 de prata.

O “Selezione del Sindaco” é um concurso enológi-co internacional organizado pela Citta del Vino, con-génere italiana da AMPV, sendo o único concurso in-ternacional a prever a participação conjunta de pro-dutores e municípios.

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 publicidade

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A contenção de despesasno Serviço Nacional de Saú-de (SNS) não deve impediras unidades materno-infantisde continuarem a investir nes-ta área sob pena de se retro-ceder nos ganhos em saúde jáalcançados, alerta a Direc-ção-Geral da Saúde.

“As modificações sociaisque se têm registado nos úl-timos anos, a par das dificul-dades económicas e da neces-sidade de contenção das des-pesas no SNS, colocam de-safios acrescidos, que devemser equacionados de forma anão comprometer os ganhosem saúde materna e infantil”,refere a DGS numa circulardirigida aos serviços que in-tervêm na área da saúde se-xual e reprodutiva.

A circular surge depois darecomendação feita em Junhopelo Parlamento ao Governopara que reafirme o seu com-promisso de cumprir os ob-jectivos para o Desenvolvi-mento do Milénio de reduçãoda mortalidade infantil e amelhoria da saúde materna.

A chefe de Divisão de Saú-de Reprodutiva da DGSacrescentou à Lusa que “omomento que se vive de difi-culdades económicas nacio-nais e internacionais e a ne-cessidade de contenção decustos no Serviço Nacionalde Saúde” também esteve nabase deste documento.

Lisa Vicente alertou que osinvestimentos nesta área “nãopodem ser cortados de formasistemática”: “No fundo, temde ser definido como são fei-tas as reduções porque sãoquestões essenciais para a

Direcção Geral da Saúde defendeinvestimento na saúde materna

saúde dos indivíduos e paraum desenvolvimento susten-tável”.

A DGS refere que, “se bemque seja inequívoca a evolu-ção positiva dos indicadoresde saúde materno-infantil emPortugal, é importante não

esquecer que mantê-la pres-supõe um esforço diaria-mente renovado, sendo in-dispensável um investimen-to permanente em diagnós-tico pré-natal, na vigilânciaintra-parto e nos cuidadosneonatais”.

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.218 | 20 de Agosto de 2010 última

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E nem interessa, aqui, se “cultura” é a melhordenominação para as vivências avieiras da Bordad’Água ou, se as mesmas são mais ou menos impor-tantes que outros fenómenos migratórios de trans-mutação cultural verificados no território nacional.

O que é importante é perceber que a dita é parteintegrante (logo relevante) da multiculturalidade por-tuguesa. Uma multiculturalidade feita de múltiplospadrões culturais, locais e regionais, como parte deum todo nacional maior.

Parte de um todo que, na sua diversidade encon-tra, afinal, a sua maior riqueza.

O fenómeno quantitativo e qualitativo de mobi-lização regional, e até nacional, das dezenas de ins-tituições (académicas, turísticas, culturais, de desen-volvimento, patrimoniais, museológicas, municipais,etc,..), em volta de um item mobilizador (a culturapiscatória da Borda d’Água como catalisador do de-senvolvimento patrimonial e turístico do Tejo e dasua área de influência) mostra que vivemos num tem-po em que o tecido social nacional não é, afinal, com-pletamente amorfo. Embora, às vezes, pareça!

Pena é que algumas entidades de especial res-ponsabilidade regional tenham, mais ou menos as-sumidamente, optado por ignorar tal iniciativa. Pro-vavelmente por acharem que estas são “contas estri-tas do seu rosário” que outros “abusivamente” tei-mam usar.

Quem sabe, talvez por entender que, deste modo,alguém lhes retira o protagonismo que assumem serseu “por direito”.

Nestas alturas, os propalados ideais de coopera-ção, união, desenvolvimento local, interdisciplinari-dade e interdepartamentalidade, parceria e potencia-ção das sinergias regionais (que tanto fazem parte daoratória política actual) são literalmente esquecidos.

Outros valores, carreiristicamente mais altos, selevantam.

E falam eles, a todo o momento, da necessidadede mobilização da “sociedade civil”!

Enfim!Aurélio Lopes

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A proTejo denunciouquarta-feira que o caudaldeste rio tem estado dema-siado baixo nos últimos doismeses e pede ao Governoportuguês que tome umaposição junto de Espanha,onde a água estará retida.

“Apesar de o último In-verno ter sido um Invernocom muita água, a verdadeé que em Julho e na primei-ra quinzena de Agosto ocaudal do Tejo tem estadomuito baixo, como já este-ve no ano passado”, disse àLusa Paulo Constantino, doMovimento Pelo Tejo (pro-TEJO).

O grupo destaca que, ape-sar desta situação em Por-tugal, “o armazenamento deágua em Espanha encontra-se a 75 por cento da sua ca-pacidade total, sendo na ba-cia do Tejo de 67 por cen-to”, porque o Inverno desteano “permitiu um armaze-namento de água na baciado Tejo em Espanha muitosuperior ao registado na úl-tima década”.

Por isso consideram “ina-ceitável e indecorosa qual-quer argumentação relacio-nada com a falta de água,nem o apelo de [Espanha]às excepções de indicado-res de seca ou de precipita-ção incluídas na Convençãode Albufeira”.

O movimento afirma que,desde Julho, “os caudais au-mentam ao fim de semanadurante o dia para logo di-minuírem à noite e durantea semana” e exemplificaque esta diminuição do cau-dal do principal rio portu-guês faz com que o castelode Almourol “se ligue à

Movimento Pelo Tejodenuncia baixo caudal do rio

margem direita do rio”, dei-xando de ser uma ilha.

“E quando o caudal do riosobe é ao custo das águasdo rio Zêzere”, refere o pro-TEJO, salientado que a in-suficiência do nível doscaudais tem causado pro-

blemas aos barqueiros queainda operam no Tejo, quevêem “a sua actividade pa-ralisada”.

A associação critica ain-da a falta de monitorizaçãoonline dos caudais e pedeao governo que a informa-

ção sobre os volumes daágua deste rio seja possívelde aferir em tempo real,porque o actual sistemaapenas permite conhecer osdados acerca dos últimosdois meses “lá para Outu-bro”.