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FEMX--DÍSC. no Congr. de Matinês, 1864. -.M-- A-CORRESPONDÊNCIA A Redacção acceita e agradece a collaboração. , Acorrespondencia politiç. serádirigidaá rua Duque de Caxias n.5C l*andar. _ . umi Toda a demais correspe^pg dencia,annuncios ereclamà- çõesserãodirigidosparaoes- criptoriodátypographie rua SMPERÂBOB K. 77 < AGAMENTOS ADIANTADOS QSi ¦ ¦¦:MiÉàMr '.~v ' -" .'¦*¦¦¦{'.¦'•' il '& •;..;>. Edicção de hoje 1600. r^PR-oyÍNOlA&r^ Recife. 2í;^o Novembro de^^. Tudo tem de reçeíar o paiz em um Muro, mais ou menos próximo. Dir-se-hia que caminhamos em círculos subterrâneos, onde a atniosphera é abafada, !|.tfmida* onde o espirito se abate; onde a luz é desconhecida. .; ívEm' todas as relações da actividade social ,O0.,caminhos estão obstruídos. A sociedade -estácsoffrèndo em seu organismo. Vivemos ;p|Iüo presente e 'receiamos ainda viver •góiMno.futuró. ;W^$aÇ"es politicas—onde a questão do ^%e-abase primordial do systema repre- :s,entativo, a eleição é uma comedia, em que > :;||by°^2. papel de Arlequim, o personagem ' ÍÍft§ #citá o riso e o escarneo do governo./ ¦Adeóadencia por todos os partidos reconhe- j Jeiâ^condeinnada do systema eleitoral, o '.''tf}$Íi*LUQt subst ,uir pela eleição sob o typo í$ifectovunica reforma que. pôde salvar as ;'Í|-#^ instituições de inevitável naufrágio. ;!fp8J3a aspiração nacional porém, longe°,de 'r-.-M',.fortalécida pelo governo, como devera * .- .de ser so este se inspirasse no patriotismo e |Opohhécimento exacto. das exigências so- .'M.;".^^.'-é Por elle guerreada, e talvez que seja p'\ "íMaida, imperando mais uma vez o sóp.his- %:f. ma,;a mystificação do Sr. V. do Rio Branco, ó 'grande alchimistà deste Império. ¦|^|?:::-';-Has relações sòçiáes, onde o trabalho defi- éÊÍM>: a aefcividade nacional encontra os mais .sérios-embaraços para o seu desenvolvimento "progresso. " ¦ . ' ¦ Com meio século de vida própria, o nosso || ; ^ da sua agricultura, única fonte' de sua pro- ^'A.ducçaOi. e a mais uberrima da süa riqueza /publica e particular,'tudo óu quasi tudo ain- •a 'Ctivceiu ijuu iv-iíier... ' Ante-hontem, como para levantar o com- mércio e a lavoura afim de tomarem parte ¦ nessas festas grotescas que o offi-jjalismo interesseiro tem Reparado e prepíára^em honra ministrÓ.JÉiôrante, o velho Diário , annunciou que a :Kação, orgãó . do thesouro piíblico, escreveu -úm concèituoso. artigo em que fez publico.que o govamòipretende se in- teressar pela lavoura, não se conhecendo ainda como c porq\ie meios..'"'','..'•; Desconhecendo ainda o modusfacieiidíqné pôde ser mais uni grosseiro sophisnaa ás F-GLHSTIM IZipt reclamações da lavoura, e o Diário, pela eredulidade inherente á decrepitude, regis- tr ou. a promessa. Nós também com o com- mercio e a lavoura registramos essa promes- sa, para estigmatisármos mais uma vez o embuste do governo dofSr. do Rio-Branco. .Esperemos... O produeto dos pesados impostos lançados sobre a população, até mesmo sobre os ge- neros de primeira necessidade, batidos e es- tygrnatisados por quasi todos os publicistas e economistas, é escoado do thesouro publi- co pára.despesas, muitas não documentadas, mysteriosas, e outros iniproduetivas, luxuo- sas. E; a anarchia nás finanças. Nas relações da igreja com o estado o futu- ro se annuncia carregado de ¦electricidade,. Ha muito homom grave que considera- va a nossa sociedade como água stághàfla, incapaz de revolver e de agitar-so, que hoje pensa e diz que a guerra civil, a luta fratri- cida, ha de ser o termino lamentável da questão religiosa, graças á inépcia gover- namental. O que quer, o que pretende fazer o gover- nòípára a solução da questão religiosa"? Até hoje ninguém sabe ; e a palavra do governo é esperada com a máxima-anciedade. E'impossível que pense o governo que vamos muito bem emquanto o Sr. D. Vital e D. Macedo Costa escrevem pastoràés e cn- dereçamde suas prisões officios ao governo e o Sr. João xllíVedo se prepara para por em qualquer fortaleza ou mesmo ina casa de de- tenção o Sr. Conego Çamelíp; ou acompa- nhado por seus dois succéssôrés, «somo nie- ihor approuver á S. Exc. Conta-se que Pascal depois de ouvir com a mais religiosa attenção a leitura de uma obra destinada . ao theatro, perguntara com a sua íieugma admirável: Qidest-ce :pue cela. prbuve ? Depois de preso o triumviratp nomeado; pelo Sr. D. Vital,, depois do presos oá^setís suocessóres] qualquer homem do s^ensó com- mum poderá perguntar ao governo : o que isto resolveu ? E o que responderá o Sr. João Alfredo ? Não invejamos o máo quarto de hora por que S. Exc. terá de passar, so isto; suece- der. . Governar é prever, disse o Sr. Visconde de La-Gueronniére. .Üm governo.^ que não prevê pôde ser tudo, menos um bom governo. Difficil situação essa que atravessa o paiz na questão religiosa., Emquanto D. Vital e o seu clero estão desmascarados, dizem o que querem e o que pretendem fazer, o go- verno imperial é mysterioso, embuçado, sy- bilmo. Presos^ todos os que possam sueceder ao Sr. D. Vital—o que o governo pretende fa- zer ? E' esta a questão. Difficeis tempos nós atravessamos... *X"E Não vos referi, leitores, o importante papel que re- prosentei â mesa dos perus, uo baile assucureiro. A dançaróla mepoz tão' bambo, estava tfio'eufaclado uo outro dia, cpie mal pude ciar-vos a agradável noticia de ter catado alli misturado no mesmo assucaroiro, com os torrões mai" ^electos desta capital. ¦ Vou agora inteirar-vos dessa grande novidade que vos deve assás interessar, pela coragem titanica qne desenvolvi nos momentos críticos, em que nie vi abar- bado com uin closmiais indoiii^tos nambres do Campos, pela voz de degola que «Menei, e que íoi bri- lbantemente executada nas legiões da Champagne o do Kaiéno. Mas... nada de lagrimas, se poi; ventura vos der conta de alguns transes amargurados que se deram em alguns momentos que a minha gloria.parecia obum- brar-se., A' voz de comer, levantada pelo Sr. cominenck- dor Macaco, ergueram-se todos eforam escoteirainento procurando ende dar fundo. As senhoras ficariam á fazer cruzes, se uns dois Lampadozas não lhes fossem' offerecendo, ora o braço direito ora o esquerdo, e con- duzindo-as á refocilautus espaldares. ¦ Eu, porem, fiquei a espera que algum mestre de ce- nmonias me conduzisse também ao assalto, mas qual! Por mais que me nerfilasse. ou concertasse o pigarro, ninguém deu por mim, nem mesmo o sacerdote da mo'- cidade, o succopsòr embryonario do reverendo Ca- mello! Cheguei dopois á porta do corredor, puxei o collete, entoei uma psalinodia catarrhal, e ninguém me viu. Voltei por fim á sacada e puz-me a ver navios cora as orelhas a faiscar, determinado a não obedecer a voz ile comer, voz subterrânea que traz à memória o sarrabulho, a feijoada e todos os mais árohaismos culi- narios, de muito condemnados pela civilisação dose- çulo. :• Em brazas, dizia alguma oousa por dentro, senti a vingança ir occupandò aos poucos o logar da razão, estava om crise! Quiz pensar na minha adorável cam- braia, e não via senão a indifrerença dos mestres cio cerimonias ! Entrei, e quando menos suppunlia (fra- gil mortal!) fiz cabeça pelo corredor c fuiú cum- prir a minha sina, levado pelo cheiro do forrobodó. Felizmente o povo agrícola formava uma muralha impenetrável em roda da mesa, na qual os mais selcc- tos ou discursavam ou davam de queixo como bonsiini- tadores de Fr. Bernardiio (Deu'j lho o céu!). Fiquei mudo, e sem mais podar sair, nao tive outro remédio senão também fazer parede. Itcíieeti e per- gnntei à mim mesmo porque me havia Lotar à perder ? Desde que o homem desce à perguntas desta urdem, esta em vias de conciliação. Acceito as felicitações dos leitores pela solução pa- cifica da crise. Em quanto ouvia em secco e de os brindes sacer- dotaes e civis, que se fizeram, e dos quaes dei conta no passado folhetim, arrepiavam-se-me as carnes por ver' uin sujeito trabalhar do luvas de pellica no des- baste de um altanado queijo do Alem-Tejo. O ho- mem suava, envergava-so, as luvas ficaram a escorrer manteiga, mas o queij» foi esquartejado a luvas. Que progresso de rapnz * Houve nessa occasião um brinde, do que não fallei maisque não deixa de ser de alta importância social ê politica: ²Bebo a saúde do Sr. presidente Lucena... Como 6 o r.ome delle ? --- Henrique Pereira cie Lucena-. ²Do Sr. Henriquo... como ó o outro ? ²Pereira. ²...Pereira de Lucena, na esperança de que ha de acabar com o imposto de trinta reis sobre o kilo de carno verde, imposto que perturba o equilíbrio fiuau- ceiro de qualquer casa, ainda das mais sólidas. O Sr. Lucena agradeceu o brinde com restricçiíes, e Âs {pisas! a*©Tolitções. As'leis da inducção são tão fataes no mundo social, como no mundo physico. E sob este ponto de vista admira que os homens do poder não vão pedir a historia as luzes da experiência, os avisos da sabedoria. E'que em.seus corações o patriotismo tem outra significação. No Brasil reproduz-se o drama politico de Jorge III de Inglaterra . o rei também go- verna e administra. N'ellô também o rei dispõe de tudo quanto _ o povo mais deseja : honra, empregos, be- ficios. N'elle também á mesa do orçamento sen- tam-se os protegidos do rei. N'elle também o governo, isto é, o rei é omuipotente sobre eleições; e a influencia do povo é antes uma theória constitucional que uma força politica aetiva. No Bra.sil, porém, ao contrario de Iugla- terra, não existe o bom senso pratico, que forma como que o característico daquelle povo. O paiz illustrado divide-se hoje em' dois campos. Neate arvora-se o labaro da honra, da liberdade e da defesa de nossas institui- ções; n'aquolle entende-se a mesa dos auli- cos e dos lacaios do rei. Coustiíucionalismo, e imperiolismo, eis as duas unioas politicas possíveis no Brasil. Façamos 0$Constituição, uma verdade ; combatamos á politica do rei. Para melhores dias, nós liberaes, reatare- mos a luta com os conservadores históricos. No reinado da Constituição temos liberaes de um lado. e conservadores de outro. No reinado do imperialismo temos consti- tuciónólisfcas da um lado, e áulicos de outro. ¦ - Como em Inglaterra os ivhigs e até os torgs, o nosso primeiro dever ó combater a politica do rei, pór 'amor do mesmo rei, e da verdade de nossas instituições. Os partidos políticos da Constituição não estão mais em frente üm do outro; sim uni? dos om esforços para cíõbellarem o inimigo das liberdades, que é esse partido jacMta, nascido do falaeamsnt.o de nossas institui- Sem coalições nada se pode fazer contra a coroa ; e com. ellas Deus o sabe o pouco aue se faz (Poso). E o que exprime essa resistência de uns e de outros ao projecto de reforma eleitoral, como o quer o gabinete —Eio-Branco ? A unidade de vistas para a verdade da repre- sentação nacional. Exprime a influencia futura do povo á •": par da influência do rei.. .:'.P:-;- O perigo é.grande. Além da revolução"' víé. no poder temos a revolução nos espíritos.¦;>.¦&'¦'..;.-.' A Constituição ou o Syllabus.'fi ¦''¦ ;•.. A liberdade ou a theocracia. Orei ou o papa. ¦ A politica do rei confunde, a politica re- ligiosa descrimina. Como no dies irce de um lado estarão os bons, de outro os condemnados. Os primeiros serão os amigos da liberda- de, os segundos os inimigos d'ella. Será uma bella phase de nossa historia politica! porque o povo medirá pela bitola de suas crenças quaes os que são por ePe, quaes os são contra elle. O gigante, mordido assim no coração, der pertará.' O poder pessoal tem seu xaqué na questão religiosa. O povo e squecido ds cima far-se-ha lem- brado dehaix o. Medite o rei no estado melindroso do paiz. ^ Bestitua-o primeiro as suas próprias ener- gias, afinj de que ás paixões religiosas, de braços com as paixões politicas não façam sossobrar o que temos de máu com o 'que temos de bom. '¦': -r:. ¦ 'ti^^j*,'^ Cfiffff m. chamou ao homem Loijo, vinganílo-.se em trpcór-lhó o -noinc pelo ciinie do não saber o seu. S. Ex. teve razão, o uomo do governo devo andar na ponta da lingeai Logo que os mais selectÒs se levantaram da mesa, desabou a muralha sobre as cadeiras ainda quentes das selecías pou.sadeiras. Principiou então a carnèfficina. Estes davam golpes horríveis nos perfis, aqnelles nos leitões, cm quanto este seu çróacld andava ein refrega com um pato velho, que muito me custou acabar de m.atar. Nuncai vi fôlego mais comprido ! Dizem que os ga- tos teem sete folegos, os patos velhos devem" ter mais de dez. Olhem «juo suei! O meu amigo Volioso passava nessa oceasião, e o Sr. Beiriz querendo bulir com elle, disse-lhe : ²Ai!... Buloso. ²Vou com pressa., --- Os quarenta estão seguros, bolta. Ou não ouvio, ou não comprehendeu, como en não comprehendi, a grria do Beiriz; mas houve risadas e olhares intelligéntes. ²Meus senhores, exclamou um dos convivas, beba- mos a saudo do talento bestialogico, que revelou opulento nos brindes da primeira mesa..— Hipp !... hipp!... hurrah!... Não tomei piirte nesta saúde porquo não quero iutri- gas com ninguém ; alem disso, o meu estômago1 tinha nessa occasião necessidade de sólidos. Achava-me à braços com um fiambre da Wcstphalia, o qual por infe- licidáde minha passara por uma eleição do dois "raus j do saco de estopavüo fomo do Campos. Resistia aos golpes que lho dava como soldado russo. Quem sabo mesano se não ora fiambre militar "i Ainda não era meia noite e a mesa agrícola apre- sentava uns tristes arremedos do valle deJosàphat. E' certo que uta dos selectos havia arrecadado o --- in- tacto---para o leilão, mettondo em duro cárcere as frigideiras e os fricancíós. Mais o que mais me arrepellou foram os cochiches do commendador, que dizia solitariamente, ao Janjão': V. Ex. comeu, gostou? ¦ffoSeg-ra-arasifflS Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes : Paeiz 19 de nóvembho—O general de Cis- sy adiou o licenciamento do contigente de 1870 até a incorporação da classe da 1873. Berlim 18— Aqui chegou o príncipe de Gortschakoff, primeiro ministro da Eussia. Berlim 19—0 príncipe de Gortschakoff teve uma longa conferência' com o príncipe de Bismark, e em seguida voltou para..S. Petersburgo. Nápoles 19—Sessenta membros da socie- dade denominada cammorista acabam d^ser prezos por ordem do governo italiano. 1 Madrid 19—Q governo hespánhol acaba ²Pois não!" ²Quer comer mais ? E eu estava vendo a hora, que o homem voltava à mesa, e dava cabo do resto. J)izem quo elle come por dois... .'„.l Sobre a madrugada ó que a cousa se tornou interes- sante. Os rojões de champagne eram contínuos, os pratos repicavam, as facas scintülavam, os discursos sucçediam-se, a algazarra dos Mpps variava de clave, a desordem era completa!... A sala do baile, porem, apresentava friosa glacial, abria-se a 'boca oudan- çava-se o fadinho à compaço.de uma musica sonori- fera. Na sala do bailo estava o Janjão; íp mesa dos pLús o povo agrícola, com os sous convidados. Alli reste-, java-se o •--banco, aqui o ministro!... Quem tal diria! Sim, senhores, quem,tal diria?!s , Sapateiro nos seus couros, 'carapina no seu paui E' ditado que ainda uma vez acaba de elevar autorí- pade-professional ma sua exhibição. Monsenhor Pinto de Campos!..../,;, - \%m, o Monsenhor Pinto de Campos, apozar dôs^e- zai'és, acaba de dar uma brilhante bexigada nos gêmeos de Sião os dois Tarquinios., -. > > Ora agora contestem que Monsenhor Pinto Üe Cam- pos não ó padre. Padre, _e bem padre, padre em regra, que acaba de p«3r os dois rábulas de sachristia à apanhar remelas: de cera! Monsenhor Campos escreveu bonito, e disse bem o que quiz. Ah! se podesse riscar aquello gigante-pigmeu, anti- these de caracol, e traduzir melhor, aquellè versículo de S. Matheus... teria feito os dois sianeaes perderem o passo per omnia secula secülorum. Porque o monsenhor-não deu também a capa quando lhe pècliram a túnica ? Seria porque quem tem capa escapa ?... Talvez... mas é preciso saber melhor o latim, para iao dar res- piro aos dois caturras. "f?.; 'a'1'.:'"'. ¦ ',-¦ './.-.¦¦¦¦. ft \;vft' V->ví^ 1 *ü:&«M8S!5gf5Tv, a Q M: i : a. i-n«rii-n*YiT-;',i—,T—i—i—rir-TT-rV rr~rTriirriinrrTii;-tTnrrTT~íiiii-» i i ¦¦¦im— . ¦ *:• ''n. ''vl a#y.#;-l;.- .'¦**'¦ r-^m ¦ \r- ** ;S*r?..' ;;1<- '-.VT-*-' 'âlfi' WMmmiwmÊ *

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Heoife,—Domingo 22 ^ô Novembro fie 1874-«>¦

ASSIGNATURAS] a(Recife)"Trimestre

4$000Anno..... 16$OOP

{Interior e Províncias)Trimestre 4«$5oo411310 18$000

Ab assignaturas come-çamem qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho,Setembro eDezembro. Publica-setodos os dias*.

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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N* 449

'íwm0RGA0 DO PARTIDO LIBERAL

Je\° Vo* toda parte um symptoma, que me assustapela liberdade ("Ias nações e dalgreja:a cèntralisaçàó.•Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nos-sâs liberdades?

p. FEMX--DÍSC. no Congr. deMatinês, 1864.-.M--

A-CORRESPONDÊNCIA

A Redacção acceita eagradece a collaboração. ,

Acorrespondencia politiç.serádirigidaá rua Duque deCaxias n.5C l*andar._ . umi

Toda a demais correspe^pgdencia,annuncios ereclamà-çõesserãodirigidosparaoes-criptoriodátypographie ruaSMPERÂBOB K. 77 <AGAMENTOS ADIANTADOS

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Edicção de hoje 1600.r^PR-oyÍNOlA&r^

Recife. 2í;^o Novembro de^^.Tudo tem de reçeíar o paiz em um Muro,

mais ou menos próximo.• Dir-se-hia que caminhamos em círculossubterrâneos, onde a atniosphera é abafada,

!|.tfmida* onde o espirito se abate; onde aluz é desconhecida.

.; ívEm' todas as relações da actividade social,O0.,caminhos estão obstruídos. A sociedade-estácsoffrèndo em seu organismo. Vivemos;p|Iüo presente e 'receiamos ainda viver•góiMno.futuró.

;W^$aÇ"es politicas—onde a questão do^%e-abase primordial do systema repre-

:s,entativo, a eleição é uma comedia, em que >:;||by°^2. papel de Arlequim, o personagem

'ÍÍft§ #citá o riso e o escarneo do governo./¦Adeóadencia por todos os partidos reconhe- jJeiâ^condeinnada do systema eleitoral, o'.''tf}$Íi*LUQt subst ,uir pela eleição sob o typoí$ifectovunica reforma que. pôde salvar as;'Í|-#^ instituições de inevitável naufrágio.;!fp8J3a aspiração nacional porém, longe°,de'r-.-M',.fortalécida

pelo governo, como devera* .- .de ser so este se inspirasse no patriotismo e|Opohhécimento exacto. das exigências so-

.'M.;".^^.'-é Por elle guerreada, e talvez que sejap'\

"íMaida, imperando mais uma vez o sóp.his-%:f. ma,;a mystificação do Sr. V. do Rio Branco,

ó 'grande alchimistà deste Império.¦|^|?:::-';-Has relações sòçiáes, onde o trabalho defi-éÊÍM>: a aefcividade nacional encontra os mais

.sérios-embaraços para o seu desenvolvimento"progresso. " ¦ . ' ¦ •

Com meio século de vida própria, o nosso

|| ; ^ da sua agricultura, única fonte' de sua pro-^'A.ducçaOi. e a mais uberrima da süa riqueza/publica e particular,'tudo óu quasi tudo ain-

•a 'Ctivceiu ijuu iv-iíier...' Ante-hontem, como para levantar o com-mércio e a lavoura afim de tomarem parte¦ nessas festas grotescas que o offi-jjalismointeresseiro tem Reparado e prepíára^emhonra dò ministrÓ.JÉiôrante, o velho Diário

, annunciou que a :Kação, orgãó . do thesouropiíblico, escreveu -úm concèituoso. artigo emque fez publico.que o govamòipretende se in-teressar pela lavoura, não se conhecendo aindacomo c porq\ie meios. .'"'',' ..'•;

Desconhecendo ainda o modusfacieiidíqnépôde ser mais uni grosseiro sophisnaa ás

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reclamações da lavoura, e o Diário, pelaeredulidade inherente á decrepitude, regis-tr ou. a promessa. Nós também com o com-mercio e a lavoura registramos essa promes-sa, para estigmatisármos mais uma vez oembuste do governo dofSr. do Rio-Branco.

.Esperemos...O produeto dos pesados impostos lançados

sobre a população, até mesmo sobre os ge-neros de primeira necessidade, batidos e es-tygrnatisados por quasi todos os publicistase economistas, é escoado do thesouro publi-co pára.despesas, muitas não documentadas,mysteriosas, e outros iniproduetivas, luxuo-sas. E; a anarchia nás finanças.

Nas relações da igreja com o estado o futu-ro se annuncia carregado de ¦electricidade,.

Ha já muito homom grave que considera-va a nossa sociedade como água stághàfla,incapaz de revolver e de agitar-so, que hojepensa e diz que a guerra civil, a luta fratri-cida, ha de ser o termino lamentável daquestão religiosa, graças á inépcia gover-namental.

O que quer, o que pretende fazer o gover-nòípára a solução da questão religiosa"? Atéhoje ninguém sabe ; e a palavra do governoé esperada com a máxima-anciedade.

E'impossível que pense o governo quevamos muito bem emquanto o Sr. D. Vital eD. Macedo Costa escrevem pastoràés e cn-dereçamde suas prisões officios ao governoe o Sr. João xllíVedo se prepara para por emqualquer fortaleza ou mesmo ina casa de de-tenção o Sr. Conego Çamelíp; só ou acompa-nhado por seus dois succéssôrés, «somo nie-ihor approuver á S. Exc.

Conta-se que Pascal depois de ouvir coma mais religiosa attenção a leitura de umaobra destinada . ao theatro, perguntara coma sua íieugma admirável: Qidest-ce :pue cela.prbuve ?

Depois de preso o triumviratp nomeado;pelo Sr. D. Vital,, depois do presos oá^setíssuocessóres] qualquer homem do s^ensó com-mum poderá perguntar ao governo : o queisto resolveu ?

E o que responderá o Sr. João Alfredo ?Não invejamos o máo quarto de hora porque S. Exc. terá de passar, so isto; suece-der.

. Governar é prever, disse o Sr. Viscondede La-Gueronniére.

.Üm governo.^ que não prevê pôde sertudo, menos um bom governo.

Difficil situação essa que atravessa o paizna questão religiosa., Emquanto D. Vitale o seu clero estão desmascarados, dizem o

que querem e o que pretendem fazer, o go-verno imperial é mysterioso, embuçado, sy-bilmo.

Presos^ todos os que possam sueceder aoSr. D. Vital—o que o governo pretende fa-zer ? E' esta a questão.

Difficeis tempos nós atravessamos...

%»*X"E

Não vos referi, leitores, o importante papel que re-prosentei â mesa dos perus, uo baile assucureiro.

A dançaróla mepoz tão' bambo, estava tfio'eufacladouo outro dia, cpie mal pude ciar-vos a agradável noticiade ter catado alli misturado no mesmo assucaroiro,com os torrões mai" ^electos desta capital. ¦Vou agora inteirar-vos dessa grande novidade quevos deve assás interessar, já pela coragem titanica qnedesenvolvi nos momentos críticos, em que nie vi abar-bado com uin closmiais indoiii^tos nambres do Campos,

já pela voz de — degola — que «Menei, e que íoi bri-lbantemente executada nas legiões da Champagne o doKaiéno. Mas... nada de lagrimas, se poi; ventura vosder conta de alguns transes amargurados que se deramem alguns momentos que a minha gloria.parecia obum-brar-se. ,

A' voz de — comer, levantada pelo Sr. cominenck-dor Macaco, ergueram-se todos eforam escoteirainentoprocurando ende dar fundo. As senhoras ficariam áfazer cruzes, se uns dois Lampadozas não lhes fossem'offerecendo, ora o braço direito ora o esquerdo, e con-duzindo-as á refocilautus espaldares.¦ Eu, porem, fiquei a espera que algum mestre de ce-nmonias me conduzisse também ao assalto, mas qual!Por mais que me nerfilasse. ou concertasse o pigarro,ninguém deu por mim, nem mesmo o sacerdote da mo'-cidade, o succopsòr embryonario do reverendo Ca-mello!

Cheguei dopois á porta do corredor, puxei o collete,entoei uma psalinodia catarrhal, e ninguém me viu.Voltei por fim á sacada e puz-me a ver navios coraas orelhas a faiscar, determinado a não obedecer a vozile — comer, voz subterrânea que traz à memória o —

sarrabulho, a feijoada e todos os mais árohaismos culi-narios, de muito condemnados pela civilisação dose-çulo. :•

Em brazas, dizia alguma oousa cá por dentro, sentia vingança ir occupandò aos poucos o logar da razão,estava om crise! Quiz pensar na minha adorável cam-braia, e não via senão a indifrerença dos mestres ciocerimonias ! Entrei, e quando menos suppunlia (fra-gil mortal!) fiz cabeça pelo corredor c là mõ fuiú cum-prir a minha sina, levado pelo cheiro do forrobodó.Felizmente o povo agrícola formava uma muralhaimpenetrável em roda da mesa, na qual os mais selcc-tos ou discursavam ou davam de queixo como bonsiini-tadores de Fr. Bernardiio (Deu'j lho dô o céu!).

Fiquei mudo, e sem mais podar sair, nao tive outroremédio senão também fazer parede. Itcíieeti e per-gnntei à mim mesmo porque me havia Lotar à perder ?Desde que o homem desce à perguntas desta urdem,esta em vias de conciliação.

• Acceito as felicitações dos leitores pela solução pa-cifica da crise.Em quanto ouvia em secco e de pó os brindes sacer-

dotaes e civis, que se fizeram, e dos quaes jà dei contano passado folhetim, arrepiavam-se-me as carnes porver' uin sujeito trabalhar do luvas de pellica no des-baste de um altanado queijo do Alem-Tejo. O ho-mem suava, envergava-so, as luvas ficaram a escorrermanteiga, mas o queij» foi esquartejado a luvas. Queprogresso de rapnz *

Houve nessa occasião um brinde, do que não falleimaisque não deixa de ser de alta importância social êpolitica:Bebo a saúde do Sr. presidente Lucena... Como6 o r.ome delle ?

--- Henrique Pereira cie Lucena-.Do Sr. Henriquo... como ó o outro ?Pereira....Pereira de Lucena, na esperança de que ha de

acabar com o imposto de trinta reis sobre o kilo decarno verde, imposto que perturba o equilíbrio fiuau-ceiro de qualquer casa, ainda das mais sólidas.

O Sr. Lucena agradeceu o brinde com restricçiíes, e

Âs {pisas! a*©Tolitções.As'leis da inducção são tão fataes no

mundo social, como no mundo physico.E sob este ponto de vista admira que oshomens do poder não vão pedir a historia asluzes da experiência, os avisos da sabedoria.

E'que em.seus corações o patriotismotem outra significação.No Brasil reproduz-se o drama politico de

Jorge III de Inglaterra . o rei também go-verna e administra.N'ellô também o rei dispõe de tudo quanto

_ o povo mais deseja : honra, empregos, be-ficios.

N'elle também á mesa do orçamento sen-tam-se os protegidos do rei.

N'elle também o governo, isto é, o rei éomuipotente sobre eleições; e a influenciado povo é antes uma theória constitucionalque uma força politica aetiva.

No Bra.sil, porém, ao contrario de Iugla-terra, não existe o bom senso pratico, queforma como que o característico daquellepovo.

O paiz illustrado divide-se hoje em' doiscampos. Neate arvora-se o labaro da honra,da liberdade e da defesa de nossas institui-ções; n'aquolle entende-se a mesa dos auli-cos e dos lacaios do rei.

Coustiíucionalismo, e imperiolismo, eisas duas unioas politicas possíveis no Brasil.

Façamos 0$Constituição, uma verdade ;combatamos á politica do rei.Para melhores dias, nós liberaes, reatare-

mos a luta com os conservadores históricos.No reinado da Constituição temos liberaes

de um lado. e conservadores de outro.No reinado do imperialismo temos consti-

tuciónólisfcas da um lado, e áulicos de outro.¦ - Como em Inglaterra os ivhigs e até ostorgs, o nosso primeiro dever ó combater apolitica do rei, pór 'amor do mesmo rei, e daverdade de nossas instituições.

Os partidos políticos da Constituição nãoestão mais em frente üm do outro; sim uni?dos om esforços para cíõbellarem o inimigodas liberdades, que é esse partido jacMta,nascido do falaeamsnt.o de nossas institui-

Sem coalições nada se pode fazer contra acoroa ; e com. ellas Deus o sabe o pouco aue sefaz (Poso).

E o que exprime essa resistência de uns ede outros ao projecto de reforma eleitoral,como o quer o gabinete —Eio-Branco ? Aunidade de vistas para a verdade da repre-sentação nacional.

Exprime a influencia futura do povo á •":par da influência do rei. . .:'.P:-;-

O perigo é.grande. Além da revolução"' víé.no poder temos a revolução nos espíritos.¦;>.¦&'¦'..;.-.'

A Constituição ou o Syllabus. 'fi ¦''¦ ;•..A liberdade ou a theocracia.Orei ou o papa.¦ A politica do rei confunde, a politica re-

ligiosa descrimina.Como no dies irce de um lado estarão os

bons, de outro os condemnados.Os primeiros serão os amigos da liberda-

de, os segundos os inimigos d'ella.Será uma bella phase de nossa historia

politica! porque o povo medirá pela bitolade suas crenças quaes os que são por ePe,quaes os são contra elle.

O gigante, mordido assim no coração, derpertará. '

O poder pessoal tem seu xaqué na questãoreligiosa.O povo e squecido ds cima far-se-ha lem-

brado dehaix o.Medite o rei no estado melindroso do

paiz.^ Bestitua-o primeiro as suas próprias ener-

gias, afinj de que ás paixões religiosas, debraços com as paixões politicas não façamsossobrar o que temos de máu com o

'quetemos de bom.

'¦': -r:.

¦ 'ti^^j*,'^ Cfiffffm.

chamou ao homem Loijo, vinganílo-.se em trpcór-lhó o-noinc pelo ciinie do não saber o seu.S. Ex. teve razão, o uomo do governo devo andar na

ponta da lingeaiLogo que os mais selectÒs se levantaram da mesa,

desabou a muralha sobre as cadeiras ainda quentes dasselecías pou.sadeiras. Principiou então a carnèfficina.

Estes davam golpes horríveis nos perfis, aqnelles nosleitões, cm quanto este seu çróacld andava ein refregacom um pato velho, que muito me custou acabar dem.atar.

Nuncai vi fôlego mais comprido ! Dizem que os ga-tos teem sete folegos, os patos velhos devem" ter maisde dez. Olhem «juo suei!

O meu amigo Volioso passava nessa oceasião, e o Sr.Beiriz querendo bulir com elle, disse-lhe :Ai!... Buloso.

Vou com pressa. ,--- Os quarenta estão seguros, bolta.Ou não ouvio, ou não comprehendeu, como en não

comprehendi, a grria do Beiriz; mas houve risadas eolhares intelligéntes.

Meus senhores, exclamou um dos convivas, beba-mos a saudo do talento bestialogico, que sò revelouopulento nos brindes da primeira mesa..— Hipp !...hipp!... hurrah!...

Não tomei piirte nesta saúde porquo não quero iutri-gas com ninguém ; alem disso, o meu estômago1 tinhanessa occasião necessidade de sólidos. Achava-me àbraços com um fiambre da Wcstphalia, o qual por infe-licidáde minha passara por uma eleição do dois "raus j— do saco de estopavüo fomo do Campos. Resistia aosgolpes que lho dava como soldado russo. Quem sabomesano se não ora fiambre militar i

Ainda não era meia noite e jà a mesa agrícola apre-sentava uns tristes arremedos do valle deJosàphat.E' certo que uta dos selectos havia arrecadado o --- in-tacto---para o leilão, mettondo em duro cárcere asfrigideiras e os fricancíós.

Mais o que mais me arrepellou foram os cochichesdo commendador, que dizia solitariamente, ao Janjão':— V. Ex. comeu, gostou?

¦ffoSeg-ra-arasifflS — Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes :

Paeiz 19 de nóvembho—O general de Cis-sy adiou o licenciamento do contigente de1870 até a incorporação da classe da 1873.

Berlim 18— Aqui chegou o príncipe deGortschakoff, primeiro ministro da Eussia.

Berlim 19—0 príncipe de Gortschakoffteve uma longa conferência' com o príncipede Bismark, e em seguida voltou para..S.Petersburgo.

Nápoles 19—Sessenta membros da socie-dade denominada cammorista acabam d^serprezos por ordem do governo italiano. 1

Madrid 19—Q governo hespánhol acabaPois não! "Quer comer mais ?

E eu estava vendo a hora, que o homem voltava àmesa, e dava cabo do resto. J)izem quo elle come pordois. .. .'„. l

Sobre a madrugada ó que a cousa se tornou interes-sante. Os rojões de champagne eram contínuos, ospratos repicavam, as facas scintülavam, os discursossucçediam-se, a algazarra dos Mpps variava de clave, adesordem era completa!... A sala do baile, porem,apresentava friosa glacial, — abria-se a

'boca oudan-

çava-se o fadinho à compaço.de uma musica sonori-fera.

Na sala do bailo estava o Janjão; íp mesa dos pLúso povo agrícola, com os sous convidados. Alli reste-,java-se o •--banco, — aqui o ministro!...

Quem tal diria!Sim, senhores, quem,tal diria?! s ,Sapateiro nos seus couros, 'carapina

no seu pauiE' ditado que ainda uma vez acaba de elevar ií autorí-pade-professional ma sua exhibição.

Monsenhor Pinto de Campos!... ./,;, -\%m, o Monsenhor Pinto de Campos, apozar dôs^e-

zai'és, acaba de dar uma brilhante bexigada nos gêmeosde Sião — os dois Tarquinios. , • -. > >Ora agora contestem que Monsenhor Pinto Üe Cam-

pos não ó padre.Padre, _e bem padre, padre em regra, que acaba de

p«3r os dois rábulas de sachristia à apanhar remelas:de cera!

Monsenhor Campos escreveu bonito, e disse bem oque quiz.

Ah! se podesse riscar aquello gigante-pigmeu, anti-these de caracol, e traduzir melhor, aquellè versículode S. Matheus... teria feito os dois sianeaes perderemo passo per omnia secula secülorum.

Porque o monsenhor-não deu também a capa quandolhe pècliram a túnica ?Seria porque quem tem capa escapa ?... Talvez...

mas é preciso saber melhor o latim, para iao dar res-piro aos dois caturras.

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" ¦ ¦''" ¦'¦'.'• A Provincia .'.-.-.'¦"'-- ;_.-__¦¦¦ ¦J^!!-^^__r____r____^ c

de publicar uma amnistia geral para todosos delictos de imprensa, e de suppnmir to-das as ultimas resiricções.

Berlim 19—0 presidente do reichstag al-íemão resignou o /cargo, em conseqüência deum voto desfavorável desse corpo colleetivo

' na questão da concordata entre o governo e

os bancos allemães. '¦'•-.Ro-ia'20—Acaba de aqui chegar ominis-

tro plenipotenciario do governo de Peru jun-to ao' governo do Santo Padre.

Pariz 20—O Universo a.aba de . publicarbreves do Santo Padre Pio IX contendo ins-trucções aos bispos do Pará e de Olinda paraque

'se conservem firmes na resistência á

maçonaria. .Rio de janeiro 20—O governo Oriental do

Uruguay acaba de entregar ao • governo doBuenos-Ayres a canhoneira insurgente Pa-raná. !

Eio de janeiro 20-Chegou hontem ovapor inglez Donaii. Sahio hoje para aEuropa,, pela Bahia e Pernambuco, o pa-quete inglez Sorata, da linha do Pacifico.

Bahia 20—Chegou o vapor inglez L._-nitz, e sahe amanhã.

Londbes 19— A taxa 'do desconto baixouna praça a quatro e meio por cento. _onso-lidados de 3 O/o, for account, a '93 1/4, E un-dos brasileiros de 5 O/o, do anno de 1865,a 100. Café ; calmo ; preços -firmea_ mal-terados. Assucar : transacções quasi nul-las ; preços nominaès. ,_..<-.

Livebpool 19—Algodãq .: ¦ animado.;-. -.pre-

cos firmes ; venderam-se hoje quinze milfardos, sendo três mil o,.duzentos depro-cedencia da America do Sul; o./«ir de Per-nambuco 8 d. por libra. Assucar : calmo.;

preços firmes inalterados.Antuérpia 19—tíafó: transacções regu-,

lares ; preços muito firmes,_________ 19—Café : calmo ; preços firmes-

inalterados. Algodão : animado ; preçosfirmes: o ordimirio de Pernambuco a 91 fran-cos por 50 ki-lògrs..' .' «

Hamburgo 19—Café :. transacções regula-res ; preços muito firmes. •

Marselha 19—Café ; idem, idoçi. Assu-car : o de Pernambuco a 26 francos e 59centimos por.*60 kilogrs. %,

New-York 19f — Cambio sobre Londres4-85 1/2, .^ro.111 1/4. Café : calmo ;,pr,e|cos firmes-iháltérados ; o do Rio faib 18'Í/4, e o oòoi. 19 3/4 cei-3 por libra. Algo-

,'dão: mediano uplaxds 14 3/4 ç.snts porlibra ; as chegadas de hoje aos peitos ame-ricanos elevam-se a vinte e um mil fardos.

: '«.. Bk_de janeiro _0r-CamÍ.io sobre Londres20 íii', d. bancário, 28 8"[8 a 28 1{2 cl. par-

IBSM- _iíle__eSâa-Um impndonte snis-so quemilitou com honra i_a elv-colunina alu-

qàda cio Diçirio, e que se disfarçou sob o ti-

tulo ds üm libe ral sincero, escreveu hon om

em uma solicitada do mesmo Viário, alemd'outras bernardices qué os redactores actuaesdá Provincia tôm convertido este orgao ao

partido liberal em flagello dos próprios queforüecem os meios pecuniários de sua sus-tentação... 'fx-Xy .-_

Quaes foram os antigos redactores da _ ra-vincia senão os actuaes, valente suisso ? Osdo. hoje são os de honfem, como serão osd'amanhã, dósenganèm-se o Sr..Lucena e

a sua camarilha..Quaes são os ,que nos fornecem os meios

pecuniários para a manutenção deste jornalque temos flagollado ? O Sr. Lucena ? O

Sr. Correia da policia? O Sr, João Alfre-do ? A Capafcasia ou as agencias do baca-Mo? -,,'¦- t

Obrigado, irmão. Nunca batemos aportado thosouro...

'Vivemos eom o dinheiro dosnossos assignantes—com o dinheiro do povo,que- nos lê e o qual defendemos das-.yiolen-cias do Sr. Lucena e da siíá policia...

.Do povo, .somente dó povo vivemos e vi-veremos. ' . - ,_¦'..... r.'O

aae. v© _>_l-_. — Na opinião.dos fi-dalgosda terra,' o baile dos assacareiros não.satfsfez, esteve muito abaixo de manifesta-

ção burguoza, e rustic;.. Vão oferecer ou-tro, e_ono__5 dos amigos politicos do Sr. JoãoAlfredo, para corrigir e reparar os desastres:e fiasco do primeiro. O convite nào e as-signado- pelo presidente L_cei|l para afías-tàçtocto o caracter official. Terá lugar areunião, no..dia 2 de dezembro, e nó palácio-presidencial.,, ...

Festejar nó dia 2 do dezembro,—fio paláciodo governo & outra personagem qué nÃo seja S.M.ò Imperador, parece um insulto ao cheiodoestado. Mas como afesta.ou bailo,segundodizem qs cartões de convite, ó preparado eofferecido pelos amigos do senhor João Alfre-do, não faremos maior reparo. Sem duvida oministro do império, na opinião dos amigos,

|á~e Vice-Bei!€._a__aii__otia' _?___ fI1í_?i_5..p___Q0--Ii>—

ticular. Cambio sobre Pariz oo -1 31S pOIfranco bancário, e 360 réis particular.

Bahia 20—Cambio sobro Londres 26 1^4d. bancário.

(hava's-re uter)Lo_dres19_ovslvi_ro—Consolidados 9B1|4:.Fundos brazileiros .101.Djtos argentinos 91.Ditos do Uruguay 64 1{2.Café : mercado firrn.. ; o bom, do Bio do

Joneiro, primeira qualidade 104,' segunda84 a 87. '' .

'

L_v-erpoo_ 19— Algodão : firraissimo, pre-ços .inalterados.; vendas de hoje 8,200 far-dos cio Brazil.'

Assucar.: frouxo. ;•¦,'..'; _O'carregamentoy do V/ahenug, vindo-cia

Bahia foi; .vendido a 22 e o do Reine ales

O. pàd.e.Campos offereceu" rape a gente daUnião, porém força ó confessar, foi rapesuperior, do supérfluo. Os catholicos de o.'Amaranto, no .pensamento do prelado, fica-ram a sternudar. ;

Symthetisouoconego todas asadéiase os-criptos da União nos dois irmãos terrível,Tarquiuios modernos. Se ninguém aindaconhece esses suberbos defensores d.a prosap-pia catholiea, õução-ao padre^lPiTibo :.

« São redactores da Desunião. .Affeitos a maltratarem n'auseneia.Próseguem no ..eu igüobil apostolado de

doestos'. * ¦Organisaram brutal ággreséãó com espau-

to de toda a gente'.A União redigida pelos dois irmãos, per-

tence ao jornalismo que pela mais atroz dásironias se

'diz órgão da, religião. _ ¦¦

dois gigantes pggmevs de ve mu anosQ

desabi*imeutos.Empregão urdiduras tão vis como seus au

tores. ( ,... •Turba de capotas, que mevcamüisa a ver

dado' de Deus, falsifica e deturpa a pura e.santa noei io da religião deChvisto.

mais

Mers vindo' de Moroim (Sergipe), ti 21 lpHavre 19—Café : yénderaui-sé 1,806 sac-

cos ; o do Rio a 99 e o de Santos a 104.Algodão : cotou-se hoje a 91, tanto o de,

Pernambuco, como o de Sorocaba.Couros : mercado firme. ^ffPariz 20'—A ga_cta iiBra.moi.tana Univers

publicou hoje urn breve do Santo Padre PipIX, dirigido aos bispos das dioceses brazi-leiras do Pará e Olinda, actualmente prezos,X?ara que sesustetem firmes ila luta contraa maçonaria. *

Para' 20, a' 1 h. da t.vrde— O - promotorpublico da capital deu hontem denuncia.contra, o governador do bispado, porque;nãocumprio o aviso do governo imperial, mau-

; dando levantar os interditos lançados pelodiocesano.- Bahia 20, a's 3 h. e 25 u. da taroe—Cambio sobre Londres 26 1/4 bancário. -

Rio 20. as 3 h. da tarde—Cambio sobreLondres 26 lpibancário. . -* .

Sahirani os paquetes inglez Sorata e bra-zileiro Bahia.

Noticias recebidas de Montevidéo dizem

que a canhoneira argentina rebelde Paraná,entregou-se voluntariamente ao governo^ le-vando aquelle3 que a conduziram um officiodo commandante della»:.Obligaçlo, que des-embarcou em Montevidéo eom toda a guar-nicão. • .-

Corre que o governo argentino impedio asahida da correspondência destinada á Eu-ropa. (agencia a:_e_icana.)

Inundam o paiz de principies osruinosos.

Arrematem iu exclusivos Oa verdade. .Bisonhos e mudo. como o-s* cães.

¦ <¦ Irmãos terríveis que hontem fugiam o cor-

po ao latego das injurias, per amor de Chris-to, hoje oük.o,Qiu'ontar a minha fidelidade

' catholióáv'¦:¦ #

A União & um cartaz iacondiario. '

¦ Os dois irmãos Tarquinios constituíramum -tribunal defe, e mordem dc furto.

São de vomito negro, estes falábS inquisi-dores.

São duas mediocridaiíes notáveis.Não perdem menção de elevai* nuvens de

incenso aos conselheiros ministros.E conclue o podre,—lollüur questió !0,3 desafieetos dos senhores Tarquinios,

—-mediocridades notaveis-^hão de ter gos-tado da pitada do Campos, hão de dizer queelle esmagou os irmãos terjáyeis.-

Não temos que apreciar ¥ briga entre osamigos communs doHhroho e do altar, quan-do em divergência para saberem e provaremquem mais amo/o adora o throno^ e o altar tPedimos somente aos nossos leitores, quecomparem o estylo de hoje do padre Cam-

pos,—pelo qne acima fica escerptado—com odos-empos passados, e julguem se o padrenão é sempre o mesmo homem, á pezar daviagem á Jerusalém.

Senosfôsse licito dar _m conselho aosTarquinios soberbos, lhe diríamos : cuidadocom o padre, o a tabaqueira. O Campossahe incólume de ambos os lados belhgeran

e, o critério da, Santa Sò ; se o senhor D.Vital o suspender, fiquem certos que PioIX revogará a suspeüsao imposta áo.domes-tico, aQ;qualò,saiitis3Ímo padre já àw*con-forto emuma epístola ycmsoladora, •¦ Tollitur

4- x " '*¦' ir ' ¦¦' '¦quesüo.-' 25afiss®í-aaneSí 1_0-^Amanha,as,7ho-ras. na igreja da Gloria; celebra-se umamissa em commemoração do; 6*: anniversa-rio do passamento *• do .distinção liberáLDr.Cândido Martins d'Almeida. ,. !. % _

São convidados para esse acto de.-candadetcdos os amigos e parentes do finado.

l?e-.l©___ mi_s_t_k;..waÜia — A 16de Maio o Sr. Lucena espaldoirou o povoinerme, em satisfação ao jesuíta. X .

', Não contente com isto, mandou pedir em-prestada a pastdralde frei ¦ -Vital, e passoutrechos inteiros para a<$$$ -parte co^Jden-ciai. ¦ :¦'¦>,.

':'•' 'CifX

Não contente com. isto; mentiu e mentiu,

para fazer as partes do.:.jesuita, . /.Agora que"se vê- nq. papel de instrumeáto.

miserável,,que- foi deitado' foira pela inão,

que d'elle não mais. precisa, o Sr. Lucena

pede misericórdia, tremendo cio medo á vistado chicote dos padres. ; . , j . .?

Pois que apanho para seu ensino,E o Sr. João Alfredo X:X ' ¦Esse lidai-go fez-se solidário, com a Sr.

Lucena, e agora quer auxilio do ,povo espal-deirado pelo Sr. Lucena. •• ,

Pois que apanhe para seu ensino._Em quanto existir o gabinete Eio-Bran-

co, nada tem que ver o povo de Pernambucocom a questão entre o governo.e os padres.-

Deixemos que escreva o dedo de Deu-S;•_^3__asa sèi.a.í?-—O velhoDiV_v'oésem-

pre impagável.Não ha dia no qual dia não venha dispa.-

rate ou bernardice grossa na Revista', o uni-co prato de máo coSinheiro que offerece aosseus freguezes. ,'.-: ¦

Noticiando hontem um congresso religiosoem Bnghton, o Diario disse-nos que'o-sossobispo de Winchester,' que assistira á confe-,rencia dos Velhos catholicos em Bonn, leuuma memória sobre aquelle acontecimento....

Quem será esse nosso bispo ? Será Er.Vital ? Não nos consta que S. Exc. tenhaabandonado .'.'fortaleza al S. João, e de sol-dado do Vaticano tenha-se passado para amilícia de Doelinguer... .

Se o Mario ainda,nos'dissesse quo tinha ;tomado parte no congresso cie Byighton onosso.futuro bispo, comprehenderiamos, e

pondo os pontos nos ii, affirmariamos que arapaziada do Diário tinha querido referir-seao Sr. Monsenhor, de Viterbo, o muito po-derosp Sr. Pinto dos Campos de Panellas...por dizerem-Os amigos de S. Eminência queserá elle o herdeiro da mitra e cíchaculo do-Sr. Fr. Vital.

Como esses tempos ja se avisinham, affir-mam-nos quo o soldado da féijíí eucommon-dará capa rocha, apezar da sua repugnânciade't.aja~r cores vivaa, que possam mesmo delonge . e parecer com o sangue...; y.

Quem. tal diria .'A p saí sa ala #> J- _a ses _a-r- A Uín-

till-a-çao estúpida do Lucena está lhe dandotrabáilips. ,.,-.-

Já .se viu intimação judicial, com um pra-zo e umacomminação, feita a fancoidnariospresentes o futuros ? •

Esta só do juiz municipal de Goyanna,que, mudando-se de.uma casa em que mo-rou por dias, lovou comsigo as roseiras etodas as- plantas de um jardim, conformese provou em juiso.

O Sr. Lucena quiz adiantar serviço, dizemos mariolas do Diaríc, isto é, o . .r. Lncenaquiz ir de penca em pouca de governadoresdo bispado.

Ora -bolas !Por mais que o pr- Lucena se farte de

pencas ecclcsiasticas,' c por mais que o JoãoAlfredo, imite o ministro -portuguez, e de-senvolva o seu pombafismo, o.jesuita ha deir por cima d'elles. i ¦'¦:¦;,

W o dedo do Deus ! .Tabaqueira nos dois, Sr. padre Campos.Mag-UT®-»es' e __ _*;¦_ _e^ — Consta-

nos, quo no mesmo dia dos ma*_arefes-foramds lentes da faculdade a comprimentar oJoão Alfredo. .

Que.en_outro lOs magarefes vieram ao publico ; e os

lentes, até agora, nada.| -Porque «será ?

Perderá este publico, admirador do JoãoAlfredo, a melhor occasião cb vor provadosos grandes serviços do cujo á instrucção !

Não é de crer. ,'-.-'.Venha quanto antes»a mãáppéa jurídica.Pois o.s lentes alfredmo.'hão do ficar abai-

xo dos magarefes, não tendo a coragem doseu acto' ?

Não é de crer.A peça pprtence ao publico: uão basta que

. .>u4ra-vezCBHri~5-ií.«— Os neto;'--de Luiz do Eego reapparecém no Diário.. ''X

Ainda bem, Sr, João Alfredo !Pásse.revista na sua es çravatura, e tome

a frente. . • X fCá .estamos. , y-i CAté ò valor dos seus escravos, o Sr.' ha de

responder.Pois b Sr. João Alfredo

"havia de passarpor aqui, sem deixar uma sciniillagão d'aqüel-le estylo, com que escreveu a' chroniea dáadministração do Sr. Silveira de Souza, ondenão faltou fei nem veneno • ?

Temos.outra vez descompostura em grosson'aquellas columnas do Diário.

'

Porquanto .os abençoados E.igueiroas te-riam contra.tado"esta nova empreitada ?

Coragem, rapazes ! *; •Do alto do palacete do Bellarmino vos con-

templa o João Alfredo !© teH**_a_._© 4l_ fe. Cííít45|SpS5 --

O orgão liberal da çôrtè assim o explica :(i ky$$ã o tenta vãos esforçbs para-expli-

car o.brinde do barão de Cotegipe ao mihis-tro àaraspadeira em viagem (o ministríiea .raspadeira) para Pernambuco. .

• Na impossibilidade de uma sahida decen-to, ò órgão official atira-se sobre os liberaes,e morde-os sem piedade. . ¦

Ainda bem : o*Sr. Cotegipe só so-aparta.';¦ do ministério 7 de Março na questão eleito-ial, é está de accordo com o Si'- João Alfre:^do mesmo no modo de considerar a admi-"nistração do amplivago Sí. Cruz- Machadd.

Depois do abraço, ministerial, áb^^çte;.'iamanduá, o beijo de Iscariote. .;; '¦_;

O Sr. Cruz Machado 'deve

ter estimado,,mais o brinde do que a pàrelha de cavallos.São gostos. " . '

.:O Sr. Cotegipe não recua, do systôma po-..

litico.. uma no cravo e outra na ferradura., "ff

Pr ef crio a sujeitar-se a novas hitiflilha-ções e ir retemperar-se na opposição, e no .eii-tretanto, contra o que havia declarado ho-Ee-nado, continua .a acceitar nos actos' aquillo ,que repellira pela palavra.

- Felicitado por algumas câmaras munici-pães pela opposição feita á administraçãodo Sr. Cruz Machado, eao projecto eleitoraldo geverno, corre a victoriár o ministro.quesustentarão Sr. Cruz Machado com umabraço o redigira o informe projecto da elei-ção de dous graus, com papel da' secretariada agricultura.,

Allah ó grande e Mahomet seu propheta :o, Rr. Cotegipe é-crente e não abandona o1Alcorão., " . . ¦

Nem deixou o presidente da Bahia levan-,ar o primeiro brinde, quiz as primicias da

•; i ____-_____.. ._...*„ ;.,.., _,.„__ r__í-t*__._

_nh. incólume ae amijo. ua iti_uo uoiüôvl_u x * _ .tes, eíe já alardéa que tem por si o Papa I fique archivada na secretaria da iac

I

__.--

m

lembrança o pregou mais Um cravo na fer-racíura.

' Desta vez não deu em vão, iiias ein

cheio, outro principio político- que também-professa. Jesuíta! jesuíta ! - ..:

iS©fí&ac2-Bsa_i __a©__t.t_"í. í?«s_J—Lô-se,' •

n&Jtiforma'. ,' •« Nem aos próprios amigos satisfaz o go-

verno <jom as suas pretendidas reformas.¦ Já uma vez dis. em os -qus em tempo al- *

gum o direito de. petição foi exercido em tãolarga escala e sobre.tão privados assumptoscomcractualmente. •

E os factos'vêem todos os clias confirmaresse assérto, e especialmente do lado ondeo gabinete costuma a ir procurí. applausosobrigados pela solidariedade do iuterosse.

Tantas províncias teem representado pormelhoramentos indispensavei-, que 0 rni-is-terio dove estar convencido quenern aos seusillude*- mais.

O Sr. .visconde do Bio Branco prometteualguns favores á lavoura e logo Peimambu-coe Bahia'protestaram contra elles como .insufficientes, reclamando mais rasoaveldis-tribuicão. -' . .

Acaba o Ceará, por intermédio de sua'as- •semblóa provincial, unanimemente: conser-vâctoràj do dirigir idêntico reclamo para me-,lhorar a sqrte dos seus lavradores, acabru-nhados de impostos, e-ameaçados de dam-,nos irreparáveis por falta de braços que au-xiliem a produção do solo. f ¦ .

Nem nas próprias fileiras, portanto, con-segue o gabinete provocar o èntEusiasm*.»más o quo llie importa ¦ isso, sé ¦ quer a todoo custa viver ?

• Com o desgosto de todos, ha de perdurar,em quanto o tronco a que onroscou-se a pa*rasita não lhe recusar seiva. »

_3ríâ-*«______ ____ _i — EsQ.evom.nos destalocalidade em data de 14 do corrente:

'

Srs. Rèátíptore s.'-_-Esta comarca, votada atoda sorte de ignomínias que seus governa-dores cto 68 á esta data tem entendido porem pratica tem se tornado o theatro de vio-lencias á cidadãos pacíficos apár da mais eS-caudalosa impunidade aos scelerados o cn-minosos, que infc..tam-n'a.

A vida, a propriedade e até mesmo a hon-ra do cidadão acham-se expostos aos vai-vens da sorte e ao capricho de meia dúzia

ulclade. da escolhidos da situação. Na verdade, de

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,_______¦ ,. ______: '-.:-',....4)r

-:¦ ...k-iXiM \ -í\,."

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A Província '

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outra sorte não. poderia suecoder: pois qüaít-do se vê aquelles'que deviam manter a-trán-quillidade publica e fazer triumphar .alei,serem os primeiros a conculcal-a e torna-rem-se patronos e. autores de crimes; nãoá homem particular dos menos sensatos oufunecionario .publico que não siga a mesma

: norma porque nelles encontram.bons com-panheiros em shas façanhas, com elles seidentificam e então tudo está'perdido.

A experiência nos tem mostrado quanto'pôde Ò exemplo, principalmente,vindo,doalto. Eis aqui uma prova:,

A povoação do Brejão, á tres ou 4 léguasdesta villa, acha-se infestada por um grupode assassinos e ladrões, que afrontando ajustiça, publica, estão atfcacando, roubandopublicamente a quem-toca por aquelle lu-gar. .',',-

Um manto mysterioso porém os acober-ta.,, ;

Francisco • Bodrigues, acompanhado doscriminosos do rTimbó,

'aggrecíij^im, ha pou-cos- dias, um cidadão'inej. nio afim dé 'tirar aforça cTarm-a umá filha desto; o qu.pnao con-'seguiram.por haver esto'resistido,.'e condu-,zido a filha para fora dá comarca?J.

' Os cri-minosós passeiam publicamente -e contamcom a protécção das autoridades do lugar.

Em princípios, doste mez, Antônio Fio-'reníinp,- criminoso,'', prenunciado .ppr crimede falsificação, falsificara em um recibo a.

irm»'do vigário desta- freguezia Pedro Pa-cifico' de ,Barros ; pelo que nada tíoffreu e.continuai neste modos vivendi. - ,;'-,

'Bin Canhotiriho, districto da Palmeira, os

¦ladrões de cavallo passeiam publicamente.¦; v*5È7maã ül© yigarló—Na „ cidade de

^ChWreuse, em França, um marido cuja.hon-fra manchada pelo. vigário,, que fora apanha-^áò^mx flagrante, matou o,padre indigno.'' 'Os jóínáes francezes tranzeirt os porme-. hores deste drama intimo.;;.';.Um dos principaes negociantes, o Sr.X.-tem üma mulher agradável e tres filhos. .

Nó andar inferior mora o vigário, quo éum bello homem, muito eloqüente nopulpi-to e por.estes dons motivos muito estimadodas devotas. O Sr. X. partio para uma via-gem' que devia durar dous a tres dias. Maso acaso quiz que çlle voltasse no dia seguin--te- ¦ ¦'¦ :ii:'- ?" v" •' w¦ Eram

'.duas horas da madrugada e o Sr.

X. bateu á janella do quarto da creada, quolhe abrio a porta. Mas no limiar do quartoda cama encontrou a mulhor enfiada, quelho diz :';'-.-/''— Yai ver se, teus filhote estão deitados;

— Os meus filho? 'dormem, dormem. Es-cusp de ir vel-os e vou deitar-me.

Entra no quarto da cama, seguido da es-posa muda do terror,"'.o junto do leito vê ovigário ag-acha-doa um canto. ,;

O.Sr.X retira-so, fecha o quarto sobre os-dous culpados, o comp o quarto era ao-rézdo chão. vai postar-se na rua para impedirque o vigário se escapula

; O

ram por todos os modos de,abafar o escan-'dalo, mas não o conseguiram. %

©líltoâara^—A mortalidade do dia 19.do corrente foi de 8 pessoas.. ¦,"As

moléstias que oceásionararn os falle-cimentos foram'as seguintes :'¦'Erysipela. ,.......:. 1Enterite................... 1Tuberculq,.. pulmonar.................. 1Ictòricia.^.i..........' ,'..-..- 1Estupor'.^................. ¦¦ 1Tétano :....-...........'. 1.Hypertrophia do cotação....... 1Convulsões..,.>...-. . 1,

¦ :A "TTT c^ c*\ cs¦Bspeetácaalo—Ha';heje no theatro

S.- Antônio, pela; companhia nácional,o dra-má intitulado : 0-!$fei Justiceiro, e ò dueto :O. ííeirinhò e a Pobre.' -Principiará as 5 hq-

iras da tarde. Xy•'^.C5|-g'í^iaêa—Depois de' uma pequena

. itítêrrqp'ção foi publicado o n. 5 deste jornalcontando muitas boas gravuras e fina criti-ca; assigna-se nesta typographiá a 8$000por trimestre. "..•¦'

. Jornaes «Im-Miaa^p® p-wsaÜLÍÜS^—Os assignantes. da Livraria Fran-cezà que quizerem continuar com suas as-signaturás para 1875 ; devem- dar suas or-dens até o fim do mez.

^-aia/ãüé — Biirlamaquè &, C.,' árua daImperatriz n. 47 distribuem folhinas grátispara o anno de 1875.

Movo JfflfBOndO — Acha-se aberta aassignatura para este jornal, assim comopara todos da Europa e America.

Preços resumidos ! ! ! Nà Livraria Popu-lar, rua Nova n. 5!). ¦¦"¦ N

iiiilll

dè extènsap,§ou que passarem- muito, deverãoaohar-se na capital da provincia, ás ordensda commissão, um mez atítesda abertura daexposição.

Art. 15. As .machinas, aparelhos, objectosarchitectoniços, modelos, de obras publicas,como pontes, viaduetos, docas, cães, etc, de-verão ser acompanhados de desenhos ou mi-nutas, que mostrem ás suas dimensões natu-raes; ou.de photographias, so a isso' se. nãooppuzer diffiouldade ou embaraço que se nãopossa vencer; acrescentando-se, relativa-.

finda > a < exposição provincial, restituidos aquem pertencerem.

O mesmo se praticará na Exposição Nacio-nal a respeito dos. que não forem escolhidos.para ;-a exposição Internacional de Viennad'Áustria. . Os que, porem, forem escolhidospara figurar naquella exposição, serão, findaella,.vendidos ali por conta dejjseus; donos oudevolvidos opp.orfcunamente,, conformo a suavontade.

ydórá serArt, 25. Nenhum prodijetoou objecto po-

. _ rá ser remettido peloslèxp^StttJs^^a^ro-'mente ás machinas ou appareihos, os seus vincias á commissão superior da Exposiçãopesos exactos ou ^aproximados, força nomi-1 Nacional, senão por intermédio da commissãonal- e effectiva, e resultados obtidos. j

Art.16.Pelo simples fâçto de serem escolhi-dos para- a Exposição. Nacional os productos.

vigário tenta de facto fugir, o Sr. X.oppõè-se ; toma o. rev/olver, vquo tinha nocabriolet e ameaça o.vigário, quepreíendeévádirvsá.

: A esposa adultera e seu noctnrno amigoparlamentar, disputam, barricadam-so e tor-nam á disputar. A final o marido exaspe-rado atira sobro os dous culpados sois tirosde rewolver. . .' A mulher recebo dous,. sem gravidade ;nó vigário quatro,, dos quaes um o muitograve, no pulmão ou detraz do onaoplata.Ainda não íoi possível extrahir-ího, a baila.

O respeitável ministro do altar, o bom.mr; le cure como se diz em França, e o alvode geral indignação.

O Sr. X. está preso. Os clèricáas tenta-

(Continuação')

-INSTRUCÇüBS PARA A EXPOSIÇÃO DH PK0DTJCTOS

AGRÍCOLAS E I^ptJSTRÍAEè E DE OBRAS DE AR-

TE NAS PROVÍNCIAS DO IMPÉRIO.

MandcáÍM -vigorar para a exposição de 1875Art. 10. Aè commisvsõas remetterão para

a corte, juntamente com os objectos destina-dos'-á Exposição .Naeioual, rótulos avulsosfeitos de cartõe&íde 11.centímetros (4 Ij2 poi-legadas) decòmprimento sobre ô.centimétrpsdo largura (2 pqílegadas), os quaes conterãoas seguintes declarações: .^;,

Numero • do obiecto. '.

. Nome. da' provincia.'.,:'-; '¦

Dito do produeto. • '•'Preço do produeto, não soado do bellas-

artes.'Nome ¦ do produetor.Nome do expositor,

1 Nos artigos que forem remettidos' deverãoser gradados pequenos números cerrespon-

de qualquer exposição, não ficam desobíiga-da3 as commissões de remétterem productossimilares de outros, muito^embora pareçaminferiores, .. • •

Art. 17. No edificio da exposição não pode-rão ser vendidos os productos!expostos, den-tro do prazo marcado para a exhibição ;po-rem, finda tísta, a commissão poderá permit-tir á-venda, se julgar que disse não resultainconveniente algum. . . , '

¦ Art. 18. Tambem nenhum produeto ou ob-jecto exposto poderá ser retirado dentro dodito prazo, e ainda depois de finda a expo-siçâo sem licença escripta ,da commissão.

Art. 19. No ènfardamento e 'acondicioila-mente seguir-se-ha, tauto quanto |fpr. possi-vel a ordem das classificações, dp program--ma, sendo' os velumes indicados por nume-'ração seguida e observadas todas as cantei-Ias, arranjos e disposições indispensáveis á.conservação dos .objectos que elles contive-rem. <

. Art. 20. Os transportes dos ob}ectos^ queconcorrerem ás exposições, serão feitosa eus-ta do governo e considerados -comp: carga do'Estado]--se vierem porintermedie das autori-dades competentes'.. '¦'' :. ¦ '"^V

Art 21..Nãoèerão admittidos áexposição,salvo licença especial da -commissã,o :

§*• Animaes vivos.,. . .;§-''2- I^jlitas e vogetaes verdes snjeitps.á

deterioração....' '

§ 3 Substancias animaes susceptiveis.de'corromperem-se,

§ 4* Artigos- perigosos e de explosão.§ 5- artigos de fabricação estrangeira ou

anterior á exposição de 1S66.Art. 22. Como excepção -dos §§ 1* e 2- do

artigo antecedente, poderão - as commissões,com permissão dos ^presidentes |das provinci-as, annexar á exposição, determinada por es-tas instrucções, uma outra especial durantedois dias seguidos, comprehendendo as tres

de sua provincia ou de um commissario nacorte, ao qual concederão todos.os poderesnecessários para tratar cora a mesma com-

dentes aos. dos rctulos avulsos.

divisões seguintes;1. PARTE

Gados de todas as -especieSjaves e anima-es domésticos.

Bichos da seda.Apicultura.

missão superior. , . -Art. 26. Toda a correspondenciafdas com-

missões provinciaes entre si,com as autorjda-des, produetores e expositores seraiseiitS.deporte do. corrqio. • A mesma isenção de'porte'é concedida aos produetores e expositores quese dirigirem ás commissões provinéiaes,;.paraò que fica adoptada a seguinte formula de sub •scripto: - ' .

A' Commissão Directora da Exposição

dd Província de ( Nome da Provincia ) ¦

De ( Nome do expositor )'.;•:'

Art. 27. O prêmio que fôr deiígna.d'd'.',paraqualquer produeto industrial pelo jury geralda Exposição Nacional ou da Internacionalserá conferido ao produetor cu expositor pelopresidente da província-em acto solemne, enacorte pela commissão.

Art 28 -Ficam os presidentes das provinci-as autorisados a accres.centar a estas instruc-ções as medidas que julgarem necessárias, in-clusive resolverem-se as entradas dos vísitan-tes nas exposições devem ser gratuita ou.ine-diantç algum estipendio, o qual deve ser pró-viamente annunciado, ficando as quantias-arrecadadas á disposição do ministério da a-gricultura, commercio e obras publicas.

Art. 29. Para a exposição dos produeto eobjectos, do município neutro e provincia doBio de Janeiro se observarão no qiie forern

_applicados as disposições concernentes ás ou-trás provincias. •':/,..-;-. . v

Bio de Janeiro, 10 dó jünliode 1872—'Duque de Saxe, presidente•.— Barão das TresBarras o Baãro do Bom-Retiro, vice presiden-tes. — Conselheiro Ber nado de Souza Francoe commendador.. Jaoquim. Antônio de Azevedo.

2 DIVISÃO

secretários.

(Continua)o. •,..ç.-n,'i.f."3;s>.- -

SVvS\t njn.a

f í: J

Art. 11 A numeração dos artigos deveráser seguida, guardando-sg< a mesma unifor-midade outro os rótulos avulsos e as espiciü-cações do cathalogo.

Art. 12. Sôb -a vigilância e iuspecção dascommissões, on da seus delegados, poderãoos expositores collocar seus productos comomelhor lhes convier, ficando sempre salva aordem eu, regularidade dos. trabalhos.

Art. 18. Aos expositores incumbe tomaras providencias necessárias para resguardarseus artigos de pó,oxidação, ou qualquer ou-tro agente qne possa damnifica-los.

Art. 'M. Os productos que oecuparem gran-

Horticultura.Fruetas.

¦tü% lüMMEKüiü

PKA.ÇA DO KE-piFE;-.2"l. DE NOVEMBRO DE lS7á—Á3 TRESHP.. DA TARDE

¦¦'¦-. *

Algodão—deMacau I: sorte 7.!jp800 por 15kils., hontem.

Assucar— bruto escolhido Í!jp800 por 15kls.,- •';

Cambio—sobre Pariz 90 djv 302 rs. ofranco hontem.

i Dito—sobro Londres 90 d/v 28 5[8 por1,000. hontem \

Dito—dXúo Porto 8 dfv 106 Otq de pre-mio. )

Dito—sobre ' o Bio de Janeiro 15 dj.v 3/4

O/o de desconto.Dito —dito Bio ue, Janeiro 15 d/v lj2 0[0

de1 desconto hontem.Dito — dito Eio de Janeiro 8 d/v l/á 0/o

de desconto hontem. ,Fretes—d'aqui para o Bio Grande do Sul,

200 rs. por 15 kls.,barricas—hontem..Dito—dito 2í0 rs. por 15 kls. saccos hou-

oo DIVISÃO

Floricultura. > "•Arbcricultura.Art. 23. Os expositores no acto .da entrega

declararão se cedem gratuitamente ou naoos prodtictos e objectos expostos, e neste ca-so se querem reliayer os próprios productose objectos.

Art. 24. Os productos e.objectos. cujos do-nos não tenham feito cessão,e. não forem;es-colhidos para á Expòsiçab.Nacional, serão,

çaeao

tem.15 a.ds.Diíd—Porto: Alexandre 340 por

barricas—hontem. -fDito—dito 320 por 15-kls. saccos—hon-

tem.

AliFANDEG-A DE PEBNAMBUCO21'.DENOVEMBBO DB' 1874.

Rendimento do dih 1 a í... 572:055^995Idem do dia 17;..., 68:550$694

640:606$C89Navios á descarga par?, o din 28 do corrente;

"Brigue, portuguez /ojií^/1'agedp parao tra-

piche Conceição para despachar, vinho paradeposito trapiche.Cunha.

Escuna allemã Maguet, farinha já despa-clíádd para o 5# Ponto.

Lugre inglez Alice,-bacalhau já despacha-dò para o trapiche Conceição.

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volumes sahido.s'a|#.:Do dial a"20..:. .' 25;284

,Idein no dia 21:l',porta. . . • . >,2-tdita.. .' .;. ;^.(_ -.

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— Portos do Sul —

ParáCcmmàndante C, A. Gomes,

b v». Esperando dos portos - dóÚ~0ÊÈk nox^ a'^ ° c^a 28 f-° corrente,llxllllpp- seguir apara os.do Sul depois

da uemorá inuispensaveL. Pará carga, eitoommendas, passageiros e

valores trata-se no escriptorio.7- -Pina do Vigário—7

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2Í17

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Alvarengas descarregadas nos trapi-- ches d'alfandega do dia 1 a 20"Dia

21:Trapiche Conceição, Trapiche da Alfândega, alvarenga...

28,284

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áendimento do dia 1 à 20... 71:505|129ixlemdo dia 21 1C:461$129

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nÍ%

45

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Rendimento do dia 2 a 20 33:958§7S9

?""*,|»f:p;ltí-a m

ENTEADAS—dia 19Portos do Sul—8 1{2 dias, vap. nac. Con-do d'Eit, de 298 tons., comm. André An-todi da Fonceca, equip. 55, carga dirferen-tes genèrcs ; a Pereira Vianna & C.

> .

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P^y-,;. ''. '"' ' 'y '¦"¦¦/''. ¦ • ¦• •¦ ;,/íi'.„v_f i •ifi-jimssr. :¦ í-v

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:.íVlÈfe

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A Provincia

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Companhia Brasileira de Nave-•(, r gação a vapor

, v > Portos do Norte'¦.V. '-'!¦ ¦ :' - ': "'

BahiaEsperado dos portos do

Sul até o dia 17 do corrente ^seguirá para os do norto de-

pois da demqrífcjíp costume.tmif?' *' ^—— i ¦

Cândido Martins tle Almeida

h *%.

1. Roga-se aos parentes e amigos do finadoDr.; Cândido Martins de Almeida o caridosoobseqtíio de ouvirem uma missa, que terálugar na igreja da Gloria, ás 7 horas damanhã do dia 23 do corrente ( segunda-feira), pelo 6- anniversario do seu passa-mento,

Somente agora foi que pode ser publica-do o 5 n' da Cigana. A sua demora nãoaffecta em nada aos assignantes, visto quetodos aquelles que tiver pago ser-lhe-ha en-tregue até o.n* 12 que compreheude oi*trimestre,

As difficuldades com que lutamos para fa-ízer gravar um jornal da ordem da • Cigana,Visto ainda não contar com grande circula-ção, tudo nos faz com que apellemos para oauxilio de nossos assignantes, pedindo-lhesdisto desculpa.

A Redacção

TABACARIA65—Rua do Imperador—65

Ullysses &. 0. previnem ao publico comespecialidade aos fumantes, quô abrirãoum novo estabelicimento com o titulo acimaonde encontrar-se-ha sempre grande sorti-' mento de charutos, cigarros de todos os fa-bricantes, tanto do império como estrangei-ros, tabaco em latas, fumo desfiado, bocaés

'•Jjara cigarros, charutos, bolças, caximbos, etodos os mais artigos indispensáveis aos fu-mantes.

Este estabellecimento está esposto aopublico todos os dias das 6 horas da manhãas 9 da noite.

Venham visita-loPara então julga-lo

EngomadeiraLava-see engoma-se com per-

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Um advogado que pretende seguir nestesdias para Porto-Calvo, incumbe-se de fa-zer alli qualquer cobrança quer amigávelquer judicialmente, ou mesmo, em Água-Preta onde também tem de demorar-se por•alguns dias.

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Cinco Pont&â para o RecifeA empreza encarrega-se. da entrega das

cartas vindas pela estrada de ferro aos seusfreguezes, de tirar e entregar-lhes, até ás 8horas da manhã, as amostras do assucarchegado na véspera, pagar avista do conhe-cimento o Respectivo frete e fazer conduziro assucar, e os outros gêneros coma maiorpromptidão para o armazém dos comprado-res ou recebedores.

O preço do transporte,comprehendidos os ser-viços acima mencionados, a carga, descarga,arrumação no armazém é:Por sacco de assucar 120 rs.Por fardo de algodão ..., Í60 rs.Âncoras ou barris árazão de 2$, rs. a pipa

As cargas destinadas aos engenhos e remetti-das pelos freguezes da empreza serão transpor-tadas gratuitamente para a Estaação das CincoPontas, e serão recebidas não só onde existemos trilhos, mas em qualquer.ponto dos bairros doRecife e Santo Antônio.

§erviço ílo Fortedo Mattos para as ruas d©

Apollo e BritmA empreza encarrega-se de receber com

o seu pessoal os assucares e" mais gênerosdòs trapiches ou dos Cães, com. direcção aosarmazéns das ruas do Apollo e Brum e quaes-quer outros do bairro do Recife na proximi-dade de suas linhas.

¦ O preço de transporte,comprehendidaa'cargaa descarga e arrumação no.armazém é:Por sacco de asrncar.'.. 80 réis.Por fardo de algodão... 100 ,«Por âncoras ou barris a

razão de 1$300 «por pipa.Eecife 1 de Agosto de 1874.

GEANDE OPEBADQB

^| J|í DE CALÓ'S Wyyk' (EXTEAÇÃO SEM DOB) '

41 Bua ;das Cruzes 41EM FRENTE A -TYPOGAAPAIA DO DIÁRIO

DE PERNAMBUCOToma-se assignaturas a 20^000 póránno

garántindo-se a extração ate 8 callos com to-das as suas raizes—

Extracção de callos ás pessoas que nãoforem assignantes 5 $0.0.0 pur cailu em todasas vezes•

Unhas enervadas,frieíras não habilmentetratados pelo preço que for communicado,chamado a casa particular preço dobrado.

Todos os dias úteis das 8 horas da manhãás 4 da tarde—Domtngos e dias Santos das'7 horas da manhã ál da tarde

ALTA NOVIDADECHEGARAMAO BAZAE

DAS FAMÍLIASA RUA DUQUE DE CAXIAS N* 64 ABequissimos- Laçinhos fingindo uni

coletinho, próprios para Senhora é muitobarato. Lindissimos chapéus de. ultimofigurinos próprios para Senhoras, Ei-quisshnas popelinas do ultimo gostsaí$000 o covado, é Barato !!! e corno sãolindas.

Eiquissimas gravatinhas com laço paraSenhoras a 1^000 e 1|500 e2i$000umaé barato.' -Eiquissimas gravatinhase mantas ultimo gosto próprias parahomem são muito lindas.

Só no Bazar das famílias¦.•',.'. Beis e Silva Guimarães

^ Casada campo -Aluga-se uma casa, mui fresca-, por anno

ou 'por Festa, pintadao caiada em SantaAnna, e com sitio : a*tratar nesta typogra-phia das 9 horas da manhã, ás 7 da noite.

Tijollos baratos; <Vende-se tijollos grossos, a 21$003 réis o

milheiro ; a tratar na rua hirga do Rosárion 24 A,.loja de jóias.

Hotel da Sau<$|Acha-se aberto este hotel, no Poço dl Pa-

nella, em uma casa em frente á igreja, comboas accommodações para hospedes, boassallas e grande sitio.

Ahi -encontrará o publico todas -as commo-didades necessárias, tornando-se recommen-davel acasa, por ser muito próxima do banho.

CavalloCompra-se um cavallo gordo, bonito, sem

achaques, bom pára passseio.. Quem o tiver,-e quizer vender, dirija-se áesta typographia,onde se dirá com quem deve tractar.."

!$__m ADVOGADO

Bacharel Migufel Amorim mEua do Imperador n. 71 ' i'r_\'- ' I : —i

Olinda 'Aluga-se e ventie-se barato por menos do

que se tem pedido, uma casa de pedra e calcom dous quartos, duas saletas, um corredore cozinha ; terreno próprio pegado para sefazer uma grande casa; a terra fecunda paraplantação; e banho a poucos passos, assimcomo o desembarque do trilho urbano, vistapara o mar e bom fresco que corre. A ellaem quanto é tempo, pois não se precisa deOlindaumanno só. - Quem" pretender diri--ja-se ao Carmo do Becife 1* andar, sela n.16, a entender-se com o dono, e quando onão ache,deixe seu nome no papel, a rua e on. da casa em que mora e deite por baixo daporta para ser procurado.

DR. A.H. DS SOUZA BANDEIEA FILHO 1M37—DUQUEDE CAXIAS—87 &_

l&$_isMèái'É$ '-__M---4^-4--_-m.

LIQUIDAÇÃO DE JÓIASAte Fevereiro próximo futuro

NA ¦¦_

5—Bua do Cabugá—5Os proprietários desta antiga lojade jóias, resolvendo definitivamen-•te liquidar o seu esta-belecimeute,vendem, pára acabar.todas as suas.jóias de ouro, prata, e brilhantes,oom enorme abs-timento-de preços:assim como as eneommendas jáfeitas, que forem chegando da Eu-ropa, pelos preços da fabrica.

GEANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIASNO

COLLAS X>_E OUEOEÜA.DO CABUGA' N: 3 A

. -Os donos desta grande loja de

jóias, resolvendo liquidar o seu es-tabelecimento .até o principio doanno futuro, vendem com grandeabatimento todas as suas jóias deouro, prata e brilhantes, como

- também as que forem recebendo daEuropa pelo'preço da fabrica.

GEANDE" LIQUIDAÇÃO,"De jóias

. TOLENTINO DE CaKVALHO^ •

tendo resolvido liquidar o sen es-tabelecimento de jóias, á rua doCabugá ri. 1 C, decíara que destadata em diante os seus preços se-rão extraordinariamente reduzidosde modo a nâc poder haver com-petencia. . ¦ s

Grande liquidação de jóias. MUSEU DE JÓIAS

4-RUA DO CABUGA'-4Neste importante estabelecimen-

to vende-se, para acabar, atéFeve-reiro próximo futuro, tedas as suasjóias de puro, prata e brilhantesalli existentes, por preços até hojedesconhecidos; bem assim as re-messas que-forem chegando da Eu- •ropa, pelo preço das faoturas.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE SóWs3—rua do cabuga'---3 ;, •

Manoel Antônio Oonçalvestendo resolvido liquidar no menor •tempo possivel o seu estabeleci-mento, vende, para acabar todasas suas jóias deouro,pratabrilhan-tes, com enorme abatimento depreçqs e as remessas qne foremchegando da Europa pelo ptfeço dasfaturas. r

ADVOGACIAO Dr. aprigio Guimarães, continua com

seu escriptorio, á praça d,e Pedro II, entreos sobrados amarellos; e reside á rua daPrinceza Iazbel, n.'6..

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y--m£, y.,

' ; Boa occasião: - :Na loja cio Bom Pastor árua da Impe-,

ratriz n. % tem .para vender um apare-lho de Photographia com todos _ os. seuspertencesjclo fabricante J. K. .Dallmeyer,

n-v<:.f\ye um üXüeii.ente <çantogr.apno, cio acrüditado fabricante Adrien Garard. .

Os preços são os mais rasoaveis pos-siveis..

' CourosPrecisa-se fazer um carregamento de cou-

ros de carneiro ; compra-se todos que foremofferecidos, sendo de bôa qualidade. A tra-tar na rua do Bom Jesus n. 54.

.*3-Qnem negara /...Sim, quem negará que o mais apreciado

presente tanto para a.Europa como para asprovíncias do império.

E' e será sempre o tão preconisado !!'/...Doce de cajú-secco cristalisadq ?

Ninguém por certo. Poi£ olhem, o unicodeposito em grande escala desse artigo é na

CONFBITAEIA DO CAMPOS

NUNES MACHADO'DE AMA PELO -':

Du. Apeigio GumiaeãesA'vendanoescriptbrio do autor, á praça

de Pedro II.Preço. . .... ... ",;. 2:000

Áítencão"• Êk.o® ©sêi»h«©s sue leasà

Joaquim Paes Pereira da Silva, proprie-tario da Cocheira de Carros d'Alluguel, arua do Bom Jesus n. 15, sempre caprichan-doa em reformar com gosto e luxo as suasBerlindas, Caleças, meias Caleças, Victo-rias, as offerece por aluguel, para qualquernoivado, visita de etiqueta, bailes ou actosda Academia, por serem os mais decentespara essasoecasiões; por commodos preços

Typ, daProvincia.

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os interessadoOs proprietários do

Bazar Democrático e kM.: ' i ¦¦ i ,;¦',.?' [¦¦::¦ .,

Popular, á rna da Im-peratriz. e Estreita do |Rozario ;¦ rogam aos ||seus . devedores o. ,fa^.; ¦ :vor de virem ¦ saldar ;|||até o fim do corrente lios-seus débitos, sob'pena de -serem cba-' fgmados por este jornal;e se não for sufficien-te essa medida, serão ¦ ¦;cobradosjudicialmen-te.

'yayiv . . '•