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Anno IV ~ assiSnãturas {Recife) Trimestre4$ÜÜÜ Anno-....-- 3-$00. s. (Interio'1 i Províncias) Trimestre4$500 Anno 18$000 As assignatüras come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De_ zembro* Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Recife—Sexta-feira 17 de Dezembro de 1875 ___+.—. N. 757 CORRjrfpONDENCI ÍLm mssm. I ___-__í3 ____í__ 0R6A.0 DO PARTIDO LIBERAL Vejo por toda parte umsyi__pt_n_a, que me assnsta pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisação. Um dia os povoB dospertarão clamando:—Onde nossaB liberdades ? i P. felix—Disc.no Congree. ãe Malinas. 1864. Edicção de hoje 1750. Aos Srs. __.ssig-aa.ntes Prevenimos aos Srs. assignan- tes qae até o -fim de Dezembro, não pagarem suas assignatüras vencidas,qne ser-lhes.-ha suspen- sa a remessa da folha. a província ¦¦¦% •_- . ¦'.:. m Beoif _. 1G de Dezembro 1875. Mercancla n>o_mfca O actual ministro do império ao subir o seu partido em 1868 manifestava a sua'ale- gria em expansões de contentamento por ter escapado da miséria. Textuues palavras estas, que bem denota vam a fonte impura donde brotava naquelle espirito o regosijo pelo triumpbo do seu par- tido. Era a sede do ganbo, e do ganho em di- nheiro. Entretanto, o ostracismo político para o actual ministro do império durante o domi- nio liberal consistio em deixar elle de con- tinuar na presidência de Minas Geraes (e olle supplicou, que o deixassem ficar) para vir ganhar como lente da faculdade e advo gado nesta cidade. . Se a cifra do ordenado de lente junto á renda da banca devia ser superior a do orde nado de presidente de provincia, como po- jderia a feia miséria ter amedrontado o Sr. José Bento durante o domínio liberal ?... E'quo a politica para elle era uma pro- fissão lucrativa, era o caminho da fortuna pecuniária; uão pela obtenção dos cargos públicos, cujos ordenados valem pouco, mas sim pelos privilégios, contractos, e outros tantos meios do roubar os cofres públicos. Ao estreiaresta situação funesta ninguém, por certo, definio mellior o seu futuro domi- nio, do que o actual ministro do império naquella exclamação, onde palpitavam as esperanças do ganho. E a provi, abi está esmagadora, terrível, impondo se aos olhos de todos com a oxao- ' tidão implacável da cifra ; os cofres proviu- ciaes e geraes estão exhaustos, e a bancarro- ta é geral por todo o império.. As províncias estão pobres, individadas ; algumas dellasjá não têm com que pagar aos seus empregados; e o thesouro uaoional obrigado por uma divida enorme, cujo pre- mio absorve um terço de nossas rendas. E como se tanto não bastasse, foi até es- candalosamente compro üiettido em fallencia de casa commercial na somma elevada de onze mil o tantos contos ! Nem era possivel, que a ganância de cou- tenas de bocas esfaiinadas depois de sete annos de devoramento não desse em resul- tado esta bancarrota geral. O regimen da ceutralisação torna escasso o leite nas tetas provinciaes, entretanto, ainda assim, quantos dominadores estão abi enrequecendo, quanto dinheiro corre secre tamente dos cofres públicos para bolsos dos politicos; dinheiro que uns capitalisam e outros despendem em vida faustosa "í Não temos advogado, quo enriquece sem ' escrever razões, e somente petições; sem ne- nhuin mérito conhecido como talento, ou sa- bedor do direito; empregados de pequeno ordenado, e ate sem elle, não ganham con tos e contos,que ostentosamente despendem, •sem que se saiba como e onde os ganham ? Obras publicas, estradas, pontes,edifícios, contractos do todo o gênero, privilégios, e mil dependências da administração publica, por oud. se esvae o dinheiro do thesonro; eis a fonte-inexgotavel de todo esse ganho, que o publico contempla sorprehend;do. O emprezario de obras não confia mais na baratezn da sua proposta; se foi este tempo ; o prestigio poli .ico do padrinho é a condicção, e este prestigio é o que se vende á peso de dinheiro. O deputado, que consegue dos amigos a passagem da patota, o camarista que faz o mesmo ha sua' illustrissima, o advogado que assigna a petição e leva ao despacho pre- sidenoialj tudo isto são favores, que nãò; se fazem como amigos ou aluados, mas sim como mercadores, que taxam o preço con- forme a cifra do contracto. E se nas províncias atrophiadas pela cen- tralisação é este o triste quadro da situação, o que será na corte do império, sorvodouro de todas as rendas do paiz ! Ahi, onde se absorve quasi exclusivamen- te o orçamento do ministério da agrioultura, commeroio, e obras pubHoas, e onde ae des- pende a maior parte do de todos os outros; que carneficina medonha 1... O actual ministro do império estará ga- rantido contra as garras da miséria ? lllil.l '_.e_egra_H.-__a.i Transcrevemos da folha official o seguinte : Londres 24 de dezembro. Entre as grandes potências trocaram-se notas diplo- maticas acerca da administração dos prin- cipados tributários da Turquia. A Inglaterra, a Franca, a Allemanha, a Áustria, a Rússia e a Itália concordam em ,que é urgente introduzirem-se reformas, e é provável qur nesse sentido uma nota col- lectiva seja expedida ao governo da sublime Porta. Havas-Reuter. A-lüiriiiiS-rag-to'" «Ia g.roviBi- Cia.— Diz ii folha official de hontem que, por portarias da presidência da, provincia de 6 e 7 do corrente : ²Poi nomeado o bacharel Maximiano José de Iuojosa Varejão para exercer as funeções de fiscal da collectoria provincial de municipio de Itambé, emquanto durar o impedimento do'effeetivo. ²Mandou se dar guia de passagem para o batalhão n. 2'2, ao ajier.es porta-estaudarte do batalhão n. 53, José Soares to Albuquer que, ambos do mnnicipio de Nazareth. iSo_.fia._o í* <1<» _&•—Auto hontem a noite, seriam 10 horas, foi a rua Imperial alarmada com gritos aqui-d^lrei. Era um soldado de 2-, que fazia parte da patrulha rondante, que arrastava a escrava Maria, de Paciíico do Amaral, depois de na- ver empregado a ameaça para roubai a. Ao Sr. capitão Manoel J>aquitn Fsteves, no oilão de cuja casa se deu o facto, e á mais algumas pessoas quo acudiram ao lu- gar, se deve não ter a desgraçada escrava amesma sorte de Case ..ira. O soldado não foi preso, antes procu- rou tranqnillameute os companheiros, com quem foi rondar ua prevenção dos crimes ! que nao se provideucias, conduta ao menos o governo e a policia que o povo se arme contra a policia que mata. Sal ai'— No domingo, 12 do corrente, Saiu matou a cacetadas o oreòülo sexagetu- rio Vital, como noticiamos, f-te hoje não foi preso, sendo eutretaut:. visto co se- guudo districto policial de S. José,- oude fez aquella morte. .0 peior não é isso. A policia nas suas con- jecturas discorre deste modo : Salii nãfo toi para Itapessuma, por qce é alli processado, não foi para outro lugar do termo de Ignaras.ú, porque é couhe ido por uma morte qne fez, logo está em outra par te, que ninguém sabe 1 Mau como sabe ella qne Salú tem mortes e está processado alli, quando sempre o con- seutio no seu districto ; quando nunca o in- oommodou ? Que policia, Exm. Sr. presidente ! E'oom ella que se pretende desaggravar a lei ? Quatn sabe se a morte de Vital não será vingada com a morte do seu assassino ? Se assim sueceder, desappareoerá um as-; sassiuo, e ficarão outros em seu lugar. Felizes tempo ! Estatística dos eleitores da pro- vincia—Chamamos a attenção dos nossos lei- tores para o numero de-eleitores-que deve dar esta provincia," cujo máppa transcrevemos do Jornal do Recife, e que ó o seguinte: "No Diarió Official de 8 do corrente vem pa- blioado omappa dos eleitores que tem de dar esta provincia, oonformidade oom a ultima reforma eleitoral, trabalho feito em 28 de Outubro deste anno pela segunda Becção da Directoria Geral de Estatística. Por elle se qne o numero de eleitores que, segundo a legislação anterior á lei novíssima, era de 2,025, passa agora a ser de 2,085, haven- do, por tanto, nm augmento de 60. Eis, para maior olareza, os nomes das seten- ta e nma paroehias desta provinoia, o nume- ro de eleitores de cada nma delia», o que dava e a differença para mais ou para menos que existe : 8. Fr. Pedro Gonçalves 19, dava 23, dimi- nue 4. S_ntis8i-_OjSa.ra_ner.to de Santo Antônio 35, dava 88, diminue'8; S. José do Reoife 41, dava 32, angmenta 9. Santissimo Sáoramento da Boa-Vista 48, da- va 40, aumnenta 8. Nossa Senhora da Graça da Capanga 13, da- va 15, diminne 2. Nossa Senhora da Paz doB Afogados 28, dava 23, angmentn 5. Nossa Senhora da Sande do Poço da Panella 13, dava 21, diminne 8. Nossa Senhora do Rosário da Várzea 16, da- va 17, diminne 1. S. Lourenço da Matta 13, dava 35, dimi- nne 22: Santo Amaro de Jaboatão-30, dava 27, aug tn.nta 3. Nossa Senhora do Rosário de Muribeoa 18, dava 29, diminuo 11. Divino Espirito Santo de Páo d'Alho 39, da- va 44, dimicue 5. Nossa Senhora da Gloria de Goitá .39, dava 27, angmenta 12. Nosáa Senhora da Luz 16, dava 21, dimi- nu») 5. Nossa Senhora da Conceição de Nazareth 52, dava 41, augmentá 11. Sunto Antônio de Tracnnbaem 51, dava 39, augmentá 12. Nossa Senhora do Rosário de Goyanna 35, dava 42, diuiiau- 7. Noas.. Senhora do O' de Goyanna 28, dava 30, diminue 2. S. Lourenço de Tejuoupapo 16, dava 26, dimi- nue 10. Nossa Senhora do Desterro de Ifcambó 56, dava 30, augmentá 26. S. Vicente 45, dava 26, augmentá 19. S. Salvador da (curato) 12, dava 15, dimi- nue 3. S. Pedro Marlyr 7, dava 30, diminne 28. Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape 11, dava 17, diminne 6. Santos Cosm. e Damião de Iguarassú 32, da- va 57, diminne 25. No8saS"nhüra da Conceição do I.ámáracã 8, dava 21, diminne 13. Nossa Senhora da Apresentação do Limoei- ro 39, dava 45, diminne 6. Santo Amaro do Taquaretioga 33, dava 17, angmenta 16. Santo Autonio do Cabo 53, dava 61, dimi- nne 8. Nossa Senhora do O' de Ipojuea 48, dava 38, angmenta 10. Santo Antão da Victoria 71, dava 74, dimi- nn« 3. Nossa Senhora da Conceição da Escada 51, dava 44, angmeuta 7. Nor. a Senhora da Conceição de Serinhãem 28, dava 48, dimiuue 20. Nossa Senhora du Penha de Gamelleira 18, não consta o numero de eleitores qne dava es- ta parochia. Nossa Senhora da Conoeição de S. José do Rio Formoso 18, dava 41, diminue 23. Nossa Senhora da Purificação e S. Gonçalo de Una 18, dava 33, diminne 15. S. Miguel de Barreiros 27, dava 32, dimi- nue 5. 3. José da Agonia de Água Preta 57, dava 33, angmenta 24.. Nossa Senhora da Couceição dos Montes 19, não consta igualmente o nnmero de eleitores que dava esta parochia., Nossa Senhora das Dores de Caruaru 29, da- va 14, augmentá 15. S. Caetano da Raposa 13, dava 12, augmen- tal. Nossa Senhora do O' do Altinho 32, dava 20, angmenta 12. A Eedação acceita e agra- decea coiiaboracção. A correspondência politica •será dirigida áru Duque de Caxiasn. 50 1 andar. Toda a demais correspon- dencia, annuncio _, e publica- ções serão dirigidos para o es criptorio datypographia a rua do IMPERABOR W. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Senhor Bom Jesns do Panellas 21, não cone- ta também o nnmero de eleitores que dava esta parochia. Nossa Senhora da Conceição de Qnipaná 40 dava 48, diminue 8.' Senhor Bom Jesus dos Afflictos de S. Bento 31, dava 35, diminue 4.;.. , - Nossa Senhora da Conceição do Bonito 74 dava 51, angmenta 23... . . '-, -, S.José de Bezerros 28, dava 22, auemen- ... ta 6. Santa Anna de Gravata 21, dava 19 ane- menta 2.& Jesus, Maria e José Papacaça 49, dava 32 augmentá 17.' Santo Antônio de Garanhuns 62, dava 35, angmenta 27..., . S. Felix de Buiqne 23, dava 41, diminue 18. Nossa Senhora da Conceição da Pedra 11, não consta também o nnmero de eleitores que dava esta parochia. Nossa Senhora da Penha do Villa-Eella 14, dava 33, diminue 19. Nossa Senhora da Conceição de Pajeú de Fio- res 27, dava 45, diminne 18. Nossa Senhora das Dores da Villa de Triom- pho, 18, também não consta o numero de eleito- res qne dava esta parochia. S. José de Ingazeira 31, dava 29, angmenta 2. S. José do Brejo da Madre de Deus 40, dava 88, angmeuta 2. Santa Agneda de Pesqueira 31, também não consta o numero de eleitores que dava esta pa- roohia. Nossa Senhora das Montanhas de Címbres 15, dava 28, diminue 13. Nossa Senhora da Conceição da Alagôa de Baixo 13, dava 17, diminne 4. Nossa Senhora da Saude de Tacaratü 14, da- va 21, diminne 7. Senhor Bom Jesus dos Afflictos da Fazenda Grande 38, dava 18, angmenta 20. Nossa Senhora da AsBumpção e S. Gonçalo de Cabrobo 16, dava 29, diminue 13. Santa Anua da Leopoldina 5, não consta, fi- nalmeute, o numero de eleitores que dava esta parochia. Senhor Bom Jesus dos Afflictos do Exú 22, dava 27, diminue 5. Santo Antônio do Salguetro 17, dava 12, ang- menta 5. Santa Maria Rainha dos Anjos de Petrolina 12, dava 24, diminne 12. Santa Maria da Boa-Vista 6, dava 15, dimi- nue 9. S. Sebastião de Ourioury 26, dava 45, dimi- nue 19. Santa Anna do Bom Jardim 77, dava 53, aug- menta 24. Nossa Senhora da Conceição de Águas Bellas 18, dava 30, diminue 12. -_& Sr. Carvalho .le Moraes e a câmara municipal—Pedem- nos esta publicação: « Temos visto diversas decisões proferidas pelo Sr. Carvalho de Moraes reformando re- soluções da câmara municipal, que assaz confirmam o triste mas bom merecido con- ceito que, em pleno parlamento, expendeu o Sr. Silveira Martins, á cerca da intelligen- cia e aptidão administrativa de S. Exc. Julgando-se S. Exc. absurda e illegalmen- te competente para reformar deliberações da câmara municipal, mediante qualquer recla- mação interposta por algum vereador, cujo voto tenha sido vencido, ataca, e annulla completamente a independência e autonomia dessa corporação, e os negócios municipaes passam todos a ser definitivamente resolvi- dos no gabinete do presidente, que fará pre- valecer a opinião da minoria, ou unidade. Entretanto o que dispõe o art. 73 da carta de lei do 1- de Outubro de 1828 é o seguinte: a Os cidadãos que se sentirem aggravadoB pelas deliberações, accordãos e posturas das câmaras, poderam recorrer para os conse- lhos geraes, e na corte para a asaembléa ge- ral legislativa, e aos presidentes nas pro- vincias, e por estes ao governo, quando a matéria for meramente econômica e admi- nistrativa » Fazemos justiça ao commendador de S. Mauricio e de S. Lázaro acreditando que elle não ignora que em recurso pôde, como presidente, intervir nos negócios da alçada e attribuição da câmara municipal; até ahi chega S. Exc. Mas está ao alcance de qualquer, que te- nha algumas noções geraes de administra- ção, que, para se firmar a competência su- I

Edicção de hoje 1750. a província - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00757.pdf · Se a cifra do ordenado de lente junto á ... Divino Espirito Santo de Páo

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Anno IV~ assiSnãturas

{Recife)Trimestre 4$ÜÜÜAnno-....- - 3-$00.

s.

(Interio'1 i Províncias)

Trimestre 4$500Anno 18$000

As assignatüras come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De_zembro* Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Recife—Sexta-feira 17 de Dezembro de 1875___+.—. N. 757

CORRjrfpONDENCIÂ

ÍLmmssm.I___-__í3 ____í__

0R6A.0 DO PARTIDO LIBERALVejo por toda parte umsyi__pt_n_a, que me assnsta

pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisação.Um dia os povoB dospertarão clamando:—Onde

nossaB liberdades ?iP. felix—Disc.no Congree. ãe

Malinas. 1864.

Edicção de hoje 1750.Aos Srs. __.ssig-aa.ntesPrevenimos aos Srs. assignan-

tes qae até o -fim de Dezembro,não pagarem suas assignatürasvencidas,qne ser-lhes.-ha suspen-sa a remessa da folha.

a província

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m

Beoif _. 1G de Dezembro dè 1875.

Mercancla n>o_mfcaO actual ministro do império ao subir o

seu partido em 1868 manifestava a sua'ale-gria em expansões de contentamento por terescapado da miséria.

Textuues palavras estas, que bem denotavam a fonte impura donde brotava naquelleespirito o regosijo pelo triumpbo do seu par-tido.

Era a sede do ganbo, e do ganho em di-nheiro.

Entretanto, o ostracismo político para oactual ministro do império durante o domi-nio liberal consistio em deixar elle de con-tinuar na presidência de Minas Geraes (eolle supplicou, que o deixassem ficar) paravir ganhar como lente da faculdade e advogado nesta cidade. .

Se a cifra do ordenado de lente junto árenda da banca devia ser superior a do ordenado de presidente de provincia, como po-jderia a feia miséria ter amedrontado o Sr.José Bento durante o domínio liberal ?...

E'quo a politica para elle era uma pro-fissão lucrativa, era o caminho da fortunapecuniária; uão pela obtenção dos cargospúblicos, cujos ordenados valem pouco, massim pelos privilégios, contractos, e outrostantos meios do roubar os cofres públicos.

Ao estreiaresta situação funesta ninguém,por certo, definio mellior o seu futuro domi-nio, do que o actual ministro do impérionaquella exclamação, onde palpitavam asesperanças do ganho.

E a provi, abi está esmagadora, terrível,impondo se aos olhos de todos com a oxao-' tidão implacável da cifra ; os cofres proviu-ciaes e geraes estão exhaustos, e a bancarro-ta é geral por todo o império. .

As províncias estão pobres, individadas ;algumas dellasjá não têm com que pagaraos seus empregados; e o thesouro uaoionalobrigado por uma divida enorme, cujo pre-mio absorve um terço de nossas rendas.

E como se tanto não bastasse, foi até es-candalosamente compro üiettido em fallenciade casa commercial na somma elevada deonze mil o tantos contos !

Nem era possivel, que a ganância de cou-tenas de bocas esfaiinadas depois de seteannos de devoramento não desse em resul-tado esta bancarrota geral.

O regimen da ceutralisação torna escassoo leite nas tetas provinciaes, entretanto,ainda assim, quantos dominadores estão abienrequecendo, quanto dinheiro corre secretamente dos cofres públicos para bolsos dospoliticos; dinheiro que uns capitalisam eoutros despendem em vida faustosa í

Não temos advogado, quo enriquece sem '

escrever razões, e somente petições; sem ne-nhuin mérito conhecido como talento, ou sa-bedor do direito; empregados de pequenoordenado, e ate sem elle, não ganham contos e contos,que ostentosamente despendem,

•sem que se saiba como e onde os ganham ?Obras publicas, estradas, pontes,edifícios,

contractos do todo o gênero, privilégios, emil dependências da administração publica,por oud. se esvae o dinheiro do thesonro;eis a fonte-inexgotavel de todo esse ganho,que o publico contempla sorprehend;do.

O emprezario de obras não confia mais nabaratezn da sua proposta; já lá se foi este

tempo ; o prestigio poli .ico do padrinho é acondicção, e este prestigio é o que se vende ápeso de dinheiro.

O deputado, que consegue dos amigos apassagem da patota, o camarista que faz omesmo lá ha sua' illustrissima, o advogadoque assigna a petição e leva ao despacho pre-sidenoialj tudo isto são favores, que nãò; sefazem como amigos ou aluados, mas simcomo mercadores, que taxam o preço con-forme a cifra do contracto.

E se nas províncias atrophiadas pela cen-tralisação é este o triste quadro da situação,o que será na corte do império, sorvodourode todas as rendas do paiz !

Ahi, onde se absorve quasi exclusivamen-te o orçamento do ministério da agrioultura,commeroio, e obras pubHoas, e onde ae des-pende a maior parte do de todos os outros;que carneficina medonha 1...

O actual ministro do império já estará ga-rantido contra as garras da miséria ?

lllil.l'_.e_egra_H.-__a.i — Transcrevemos

da folha official o seguinte :Londres 24 de dezembro. — Entre as

grandes potências trocaram-se notas diplo-maticas acerca da administração dos prin-cipados tributários da Turquia.

A Inglaterra, a Franca, a Allemanha, aÁustria, a Rússia e a Itália concordam em

,que é urgente introduzirem-se reformas, eé provável qur nesse sentido uma nota col-lectiva seja expedida ao governo da sublimePorta.

Havas-Reuter.A-lüiriiiiS-rag-to'" «Ia g.roviBi-

Cia.— Diz ii folha official de hontem que,por portarias da presidência da, provincia de6 e 7 do corrente :

Poi nomeado o bacharel MaximianoJosé de Iuojosa Varejão para exercer asfuneções de fiscal da collectoria provincialde municipio de Itambé, emquanto durar oimpedimento do'effeetivo.

Mandou se dar guia de passagem parao batalhão n. 2'2, ao ajier.es porta-estaudartedo batalhão n. 53, José Soares to Albuquerque, ambos do mnnicipio de Nazareth.

iSo_.fia._o í* <1<» _&•—Auto hontem anoite, seriam 10 horas, foi a rua Imperialalarmada com gritos — aqui-d^lrei.

Era um soldado de 2-, que fazia parte dapatrulha rondante, que arrastava a escravaMaria, de Paciíico do Amaral, depois de na-ver empregado a ameaça para roubai a.

Ao Sr. capitão Manoel J>aquitn Fsteves,no oilão de cuja casa se deu o facto, e ámais algumas pessoas quo acudiram ao lu-gar, se deve não ter a desgraçada escravaamesma sorte de Case ..ira.

O soldado não foi preso, antes procu-rou tranqnillameute os companheiros, comquem foi rondar ua prevenção dos crimes !

Já que nao se dá provideucias, condutaao menos o governo e a policia que o povose arme contra a policia que mata.

Sal ai'— No domingo, 12 do corrente,Saiu matou a cacetadas o oreòülo sexagetu-rio Vital, como já noticiamos, f-te hoje nãofoi preso, sendo eutretaut:. visto co se-guudo districto policial de S. José,- oude fezaquella morte.

.0 peior não é isso. A policia nas suas con-jecturas discorre deste modo :

Salii nãfo toi para Itapessuma, por qce éalli processado, não foi para outro lugar dotermo de Ignaras.ú, porque é couhe ido poruma morte qne fez, logo está em outra parte, que ninguém sabe 1

Mau como sabe ella qne Salú tem mortese está processado alli, quando sempre o con-seutio no seu districto ; quando nunca o in-oommodou ?

Que policia, Exm. Sr. presidente !E'oom ella que se pretende desaggravar

a lei ?Quatn sabe se a morte de Vital não será

vingada com a morte do seu assassino ?

Se assim sueceder, desappareoerá um as-;sassiuo, e ficarão outros em seu lugar.

Felizes tempo !Estatística dos eleitores da pro-

vincia—Chamamos a attenção dos nossos lei-tores para o numero de-eleitores-que deve daresta provincia," cujo máppa transcrevemos doJornal do Recife, e que ó o seguinte:

"No Diarió Official de 8 do corrente vem pa-blioado omappa dos eleitores que tem de dar estaprovincia, dè oonformidade oom a ultima reformaeleitoral, trabalho feito em 28 de Outubro desteanno pela segunda Becção da Directoria Geralde Estatística.

Por elle se vê qne o numero de eleitores que,segundo a legislação anterior á lei novíssima,era de 2,025, passa agora a ser de 2,085, haven-do, por tanto, nm augmento de 60.

Eis, para maior olareza, os nomes das seten-ta e nma paroehias desta provinoia, o nume-ro de eleitores de cada nma delia», o que dava ea differença para mais ou para menos queexiste :

8. Fr. Pedro Gonçalves 19, dava 23, dimi-nue 4.

S_ntis8i-_OjSa.ra_ner.to de Santo Antônio 35,dava 88, diminue'8;

S. José do Reoife 41, dava 32, angmenta 9.Santissimo Sáoramento da Boa-Vista 48, da-

va 40, aumnenta 8.Nossa Senhora da Graça da Capanga 13, da-

va 15, diminne 2.Nossa Senhora da Paz doB Afogados 28, dava

23, angmentn 5.Nossa Senhora da Sande do Poço da Panella

13, dava 21, diminne 8.Nossa Senhora do Rosário da Várzea 16, da-

va 17, diminne 1.S. Lourenço da Matta 13, dava 35, dimi-

nne 22:Santo Amaro de Jaboatão-30, dava 27, aug

tn.nta 3.Nossa Senhora do Rosário de Muribeoa 18,

dava 29, diminuo 11.Divino Espirito Santo de Páo d'Alho 39, da-

va 44, dimicue 5.Nossa Senhora da Gloria de Goitá .39, dava

27, angmenta 12.Nosáa Senhora da Luz 16, dava 21, dimi-

nu») 5.Nossa Senhora da Conceição de Nazareth 52,

dava 41, augmentá 11.Sunto Antônio de Tracnnbaem 51, dava 39,

augmentá 12.Nossa Senhora do Rosário de Goyanna 35,

dava 42, diuiiau- 7.Noas.. Senhora do O' de Goyanna 28, dava

30, diminue 2.S. Lourenço de Tejuoupapo 16, dava 26, dimi-

nue 10.Nossa Senhora do Desterro de Ifcambó 56,

dava 30, augmentá 26.S. Vicente 45, dava 26, augmentá 19.S. Salvador da Sé (curato) 12, dava 15, dimi-

nue 3.S. Pedro Marlyr 7, dava 30, diminne 28.Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape

11, dava 17, diminne 6.Santos Cosm. e Damião de Iguarassú 32, da-

va 57, diminne 25.No8saS"nhüra da Conceição do I.ámáracã 8,

dava 21, diminne 13.Nossa Senhora da Apresentação do Limoei-

ro 39, dava 45, diminne 6.Santo Amaro do Taquaretioga 33, dava 17,

angmenta 16.Santo Autonio do Cabo 53, dava 61, dimi-

nne 8.Nossa Senhora do O' de Ipojuea 48, dava 38,

angmenta 10.Santo Antão da Victoria 71, dava 74, dimi-

nn« 3.Nossa Senhora da Conceição da Escada 51,

dava 44, angmeuta 7.Nor. a Senhora da Conceição de Serinhãem

28, dava 48, dimiuue 20.Nossa Senhora du Penha de Gamelleira 18,

não consta o numero de eleitores qne dava es-ta parochia.

Nossa Senhora da Conoeição de S. José doRio Formoso 18, dava 41, diminue 23.

Nossa Senhora da Purificação e S. Gonçalode Una 18, dava 33, diminne 15.

S. Miguel de Barreiros 27, dava 32, dimi-nue 5.

3. José da Agonia de Água Preta 57, dava33, angmenta 24..

Nossa Senhora da Couceição dos Montes 19,não consta igualmente o nnmero de eleitoresque dava esta parochia. ,

Nossa Senhora das Dores de Caruaru 29, da-va 14, augmentá 15.

S. Caetano da Raposa 13, dava 12, augmen-tal.

Nossa Senhora do O' do Altinho 32, dava 20,angmenta 12.

A Eedação acceita e agra-decea coiiaboracção.

A correspondência politica•será dirigida áru Duque deCaxiasn. 50 1 andar.

Toda a demais correspon-dencia, annuncio _, e publica-ções serão dirigidos para o escriptorio datypographia a ruado IMPERABOR W.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Senhor Bom Jesns do Panellas 21, não cone-ta também o nnmero de eleitores que dava estaparochia.

Nossa Senhora da Conceição de Qnipaná 40dava 48, diminue 8. 'Senhor Bom Jesus dos Afflictos de S. Bento31, dava 35, diminue 4. ;.. , -Nossa Senhora da Conceição do Bonito 74dava 51, angmenta 23. .. . . • '-, -,S.José de Bezerros 28, dava 22, auemen- ...ta 6.Santa Anna de Gravata 21, dava 19 ane-menta 2. &Jesus, Maria e José dé Papacaça 49, dava 32augmentá 17. 'Santo Antônio de Garanhuns 62, dava 35,angmenta 27. • .., .S. Felix de Buiqne 23, dava 41, diminue 18.Nossa Senhora da Conceição da Pedra 11,não consta também o nnmero de eleitores quedava esta parochia.Nossa Senhora da Penha do Villa-Eella 14,

dava 33, diminue 19.Nossa Senhora da Conceição de Pajeú de Fio-

res 27, dava 45, diminne 18.Nossa Senhora das Dores da Villa de Triom-

pho, 18, também não consta o numero de eleito-res qne dava esta parochia.S. José de Ingazeira 31, dava 29, angmenta 2.S. José do Brejo da Madre de Deus 40, dava

88, angmeuta 2.Santa Agneda de Pesqueira 31, também não

consta o numero de eleitores que dava esta pa-roohia.Nossa Senhora das Montanhas de Címbres 15,

dava 28, diminue 13.Nossa Senhora da Conceição da Alagôa de

Baixo 13, dava 17, diminne 4.Nossa Senhora da Saude de Tacaratü 14, da-

va 21, diminne 7.Senhor Bom Jesus dos Afflictos da Fazenda

Grande 38, dava 18, angmenta 20.Nossa Senhora da AsBumpção e S. Gonçalo

de Cabrobo 16, dava 29, diminue 13.Santa Anua da Leopoldina 5, não consta, fi-

nalmeute, o numero de eleitores que dava estaparochia.

Senhor Bom Jesus dos Afflictos do Exú 22,dava 27, diminue 5.

Santo Antônio do Salguetro 17, dava 12, ang-menta 5.

Santa Maria Rainha dos Anjos de Petrolina12, dava 24, diminne 12.

Santa Maria da Boa-Vista 6, dava 15, dimi-nue 9.

S. Sebastião de Ourioury 26, dava 45, dimi-nue 19.

Santa Anna do Bom Jardim 77, dava 53, aug-menta 24.

Nossa Senhora da Conceição de Águas Bellas18, dava 30, diminue 12.

-_& Sr. Carvalho .le Moraes ea câmara municipal—Pedem-nos esta publicação:

« Temos visto diversas decisões proferidaspelo Sr. Carvalho de Moraes reformando re-soluções da câmara municipal, que assazconfirmam o triste mas bom merecido con-ceito que, em pleno parlamento, expendeu oSr. Silveira Martins, á cerca da intelligen-cia e aptidão administrativa de S. Exc.

Julgando-se S. Exc. absurda e illegalmen-te competente para reformar deliberações dacâmara municipal, mediante qualquer recla-mação interposta por algum vereador, cujovoto tenha sido vencido, ataca, e annullacompletamente a independência e autonomiadessa corporação, e os negócios municipaespassam todos a ser definitivamente resolvi-dos no gabinete do presidente, que fará pre-valecer a opinião da minoria, ou unidade.

Entretanto o que dispõe o art. 73 da cartade lei do 1- de Outubro de 1828 é o seguinte:

a Os cidadãos que se sentirem aggravadoBpelas deliberações, accordãos e posturas dascâmaras, poderam recorrer para os conse-lhos geraes, e na corte para a asaembléa ge-ral legislativa, e aos presidentes nas pro-vincias, e por estes ao governo, quando amatéria for meramente econômica e admi-nistrativa »

Fazemos justiça ao commendador de S.Mauricio e de S. Lázaro acreditando que ellenão ignora que só em recurso pôde, comopresidente, intervir nos negócios da alçada eattribuição da câmara municipal; até ahichega S. Exc.

Mas está ao alcance de qualquer, que te-nha algumas noções geraes de administra-ção, que, para se firmar a competência su-

I

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periòr da autoridade para quem se recorre, ê

preciso, não só que o recurso seja interpostopor parte legitima, mas pela inaueira e for-ma presc.ipta na lei, alias a jurisdicção su-

perior não é provocada.A matéria de competência sabe-o S. Exc,

se é que não levou seu tempo a copiar avisosdo miuiatei-io de estrangeiros, é stricti júris,e nãô admitte ampliações ; porque ninguém

apenas prohiba o goso dos empregados pu-blicos aos deputados que são defunctos semchoro, e que a enoyelioa Cum qnibus garantaaos deputados actuaes todos os subsídios e

propinas da coruncopiaxegeneradoras, masè inegável que o breve Hodie milú deixa bemclaro0 que não se pôde desejar o mal ao pro-xiroo, como deseja a hermenêutica da._.«.<|0»

que só acha incompatibilidades e empenhoe nao acimi.-e au_pu_çu__ , pni>_ _w_õ_—¦ «i_~ - 0if,.0-in(5

senão em virtude da lei.Não dando a lei á qualquer'o direito de re-''correr

das deliberaçães, aocordãos e postu-ras das câmaras, mas a aquelle só que sesentir por ellas aggravado em algum direitoou interesse legitimo, directa ou indirecta-mente, segue-se, em boa hermeneuthica,que fóra deste caso não pôde haver recurso,porque aquillo que se faz contra a lei è nuK

O ex-ministro do império quiz metter to-;dos os proveitos no sacco, e metteu os.....

A Nação pôde justificar o acto com o ver-sicnlo de S. Bernardo : Nos quoque gens sm-mus, mas não deve trazer para o temporalaquillo que só no espiritual tem justiücuçao.

Como asseverar que a nova lei nao quizapanhar ... sorpreza os que fabricaram mas se-veridades l Pois o Sr, João Alfredo, deputado

porque aquillo que se taz contra a _e_ e um- ww»», t" ¦ í'-^ ¦ V nm_nur, nóde-seiul16 e o que é. nullo é como si nunca existisse: de hontem ^^gS^^Ê^^...?,___._• _._._ ntó _ ™„M„w _V_ «&_V_¥hÍ_. I Par sórurehendido quando foi elle o mven.o

Portanto pela lei o vereador não pôde usarde nenhum recurso contra as deliberaçõestomadas pela maioria da camara.:; e não lheassiste esse. direito ainda por outra razão,porque, como membro de um poder oollectiivo.-elie não pôde praticar áctó algum em'sennome individual. . u. ,.;,. •

Ora, si não compete esse direito,'ou emoutros termos, si elle não è parte legitima,nem aggravada para interpor o recurso,:res.ponda-nofr por caridade o Si". Carvalho deMoraes—com que fundamento tem S._ Exc.revogado' por esse modo algumas delibera-cões da câmara municipal ? ' *'

Ói-Voo '

Não contestamos o direito que tem o. ve-reador de representar ao governo sobrequaesquor abusos commettidos pela maioriade seus collegas, caso em que compete abgoverno fazer effeetiva a responsabilidade le-gal em1 qüe 'tenha incorrido _ câmara^ * Vv' '-,

S. ExCporém tem ultrapassado,a esphe-ra de suas attribuiçpes <s, attentado positiva-mente contra a independência da instituição

¦ municipal, annulíando-a completamente esubmettendo^a a seu puro arbítrio. • '

Fal-o-ha talvez mais por ignorância doque por má fé, pois seus correligionários sãoos primeiros a dizer entre si que ainda nãoveio para esta província um presidente queestivesse tão abaixo do cargo. .

Concedamos .lhe também esta attenuan-te, porém e preciso que fique registrada aillegalidade com que o Sr. Carvalho dé'Mo-raes se tem havido nas suas decisões e queS. Exc. só assim procede porque ,a ca-mara municipal e o"que é, e o. que todos sa-bem. »

A inco HipatitiMIiIa de ao -Sr.

•f oão Alfreilo—Da Reforma transcre-vemos o seguinte:

« Está a Nação fazendo prolecções canoni-cas sobre a retroactividacle das leis, comaplicação á meia-prebenda do Sr. João Al-fredo.

E' possível que a. bulla Sic vos non vobis

gar sórprehendido quando foi elle o -inventor

da sorpreza , ,,

j. „Que historia, e .essa., de velhos deputados,

quando os novos são esses meados, e os no-visaimos ainda serão os mesmiasnnos paravariar? , , , ^.í'.^ aoh .íio^^o-S.^

Acha a Nação que o paiz:deisa de ter ca-maras no intervallo das legislaturas ?

Fora curioso, que os deputados antes dadebandada, va.assem melgu.eiras.para.os pre-sentes, e severidades para os vindouros.

O que é bom, é para todos,, e alei .pmeçadesde iá ' 'fl ¦

A Nação não pôde defender'p^Sr. João -Al1

fredo. .r, _: • , a.,O illegal presente, que S..Exc. acaba de

receber, è daquelles que merecem a condem-nação que o concilio de Capadooia formulounestas conhecidas palavras: Raspaveruntlerais cura raspadeira Leodegari. *">¦¦ .

*_«|>or <Bo §__._.-Oh.gou hontemao porto de Maceió procedente .do Rio deJaneiro e esòallas o vapor nacional Para,

que deve amanhecer aqui hoje. ,. ,T-'_uh_i»-1i»u a Mioa-all-lane.

—jLê-B- no Liberal do Pará de 20 de No-vembro V .,!. J

Foi hontem mandado archivar pelo __gre-

gio Tribunal, da Eelação, o inquérito remet-tido pelo chefe de policia, Sr.Eoéas. Tor-reiio, a,propósito do conflicto da eleição deNazareth.

Servio de procurador da coroa «__-. hoc» o' Exm. Sr. desembargador Folha e foram jni-zes, por impedimento dos outros Srs.desem-bargadores os Srs.-jnizes.de direito Drs.Cas-'tro Leão, Meira de Vasconcellos e CostaMiranda,

¦ A votação foi unanime, discutindo proles-sionalmeúte a matéria todos os tres juizes.

O St. Dr. Meira de Vasconcellos, apezarde defender o Sr. Dr. chefe de policia, con-firmou as, irregularidades, que notamos emartigos desta redaccão a propósito dos in-

queritos, aos quaes só foi juncto o corpo dedelicto, depoisdelles concluídos.' ¦¦ ^,'h- ;"

Accrescentando' ainda, que o corpo dedelicto era deficiente, quanto ao ferimentoda face, por quanto declara ser elle apenasuma leve escoriação.ao passo que respondemos peritos'a um dos quesitos que considera-vão esse ferimento, grave, som nem ao menosse terem dado ao trabalho de o descrever.

O Sr. Dr. Castro Leão, estranhou, e anosso ver com toda a justiça, que tendo-se mostrado a policia tão activa nos inque-ritos, sobre os ferimentos havidos, se contentasse aimplesmente com o corpo de de-licto feito ao capitão Gama Gosta, quando opróprio chefe de policia havia .verificado,quetambém o nosso amigo Dr.Daniu estava fe-rido ; e principalmente por não ter procedi- ,dó-'contra òs" qi_S'-,___pediram as eleições,como lhe cumpria, visto ser o crime, publi-,co.e punido pelo artigo 100 do código penal-'

0 Sr. Dr. Costa Miranda fez também cou-siderações sobre a maneira porque devemser apreciadas pelos magistrados os corposde delicto, citando á este propósito, a.opi-nião de alguns auctores. , r - ,

a Cahio assim por terra o monstruoso feitodo Sr. Eneas de Araujo Torreão, que não.trepidou aviltar-a toga do, magistrado, pres-tando-ae a servir de maleavel instrumento,doa encarniçados e sangui&edentos inimigopda victima qíie se pretendia immolar ao:rancor e ódio doa meamos—o iilustre chofeliberal o Sr. Dr. José id'Araujo Roza Danin.'

; Regiatrando aquiiajustiaaima decisão pro-ferida pelocolehdissimo tribunal da relação,damos cordiaes parabéns á iilustre victima,econgratulamo-noa com todos os nossoscorreligionários que tem. n'esae distinetochefe liberal um dos mais-esforçados lida-dores e desinteressado propugnador de sensdireitos.» ,

Medico dísíincto—No Pernam*buco, passou ante-hontem para a Bahia, vin-do da Europa, pelo

'Ceará, o Sr. Dr. JoséCardoso de Moura Brazil, distineto medioo.

O Dr. MOiira Brazil, fazendo suaeapeoia-lidade em, moléstias de olhos, freqüentou naEuropa, com grande suecesso, as principaesclinicaa da França e Allem?inha; e regres-sando ao seu paiz, já exhibio na cidade daFortaleza esplendidos resultados de suas

grandes habilitações. ,Saudando o distineto cearense, desejamos-

lhe feliz viagem e novoa triumphos em suabrilhante carreira. ,,,

ILeíião dê jirciMdas : — Domingoultimo teve lugar na povòação do Monteiro,na sede da sociedade Propagadora da Ins-trucção Publica do Poço da Panella, o leilãode prendas projectado com o louvável fimde comprar um prédio para nelle f nneciona-rem a escola primaria e a bibliotheca allifundadas pelo,meama sociedade.

Apezar do máo tempo, esteve esplendidaa festa, honrada pela presença de distinetasfamilias quo alli concorreram, reinandosempre muita harmonia o satisfação^

A propaganda do ensino deve partir da ini-ciativa particular ; o.governo qne cumprao seu dever, mas não nos deixemos ficarinactivos, quando o governo, por ventura,se esqueça de dar o impulso quo mereceentre nós a instrucção.

E' por isto "digna de mil encomioa a Pro-

pagadora da Instrucção Publica, destacando-se d.ntre os que muito tem trabalhado em

prol do fim para que foi instituída, o Sr.DrV João José Pinto Júnior, quo saorüoaas melhores horas do repouso, em benefioioda causa de que se tornou esforçado após-tolo. . n S .'.

E' ainda graças á sua actividade e mcau-saveia esforços, que a Propagadora dó Poçoda Panella da qual é elle o presidente, temapresentado tão bellos resultados, man-tendo á sua custa'-diversas escolas e des-,envolvendo entre o povo o amorá instruo-ção. tí';t;;

Durante a festa tocou a musica do 9- delinha, tendo fim ús 9 horas da noite.

.Collegio. da Sass íissiBiiaTriaadaile. — Amanhã, as 5 1[2 horasda tarde t.m lugar nesse collegio,'do qual édirectora a nossa intelligente patrícia Exma..Sra. D. Philomena M. d'Albuquerque O,Connell Jeraey a distribuição solemne de pre-,mios ás alumnas que m.is se distinguiramdurante o anno leçtivo, sendo também ex-

postos oa bordados (.'agulha executados pelasmesmas alumnas.

Exame».— Remettem-nos :Fizeram exame no dia 1; do corrente, na

eacola de instrucção primaria da Fregueziade Nosaa Senhora do O* de Goyanna, regidapelo profesaor publico Manoel Carlos Vital,.Joaquim Francisco Freire de Mendonça ap-provado com diatinção, Joaqnim Antônio daFonseca Galvão approvado plenamente, Fa-bio Velloso Freire de Mendonça approvado,e Ivo Pedro Pereira Barba, idem.

.Livros isovos—O Sr. Garnier nca-ba de enriquecer a litteratura nacional comduas obras que acaba dé editar: O Romance,de uma duqueza, por Arsene Houasaye, dramatodo de imngiuação, onde duas mulheressoffrem as maiores torturas por amarem omesmo homem; e o Pequeno diveionario dosnomes próprios, maia uaadoa no Brazil e emPortugal com'a respeotiva significação, com*

pilado do grande e hoje rarissimo Dicciona-rio dos nomes próprios de Noel e de um pe-queuo livro : The Young ladies journal lan-gaqe of Christian names, pelo bacharel em di-reito Luiz Francisco da Veiga. E' muito in-teressante este ópusculo e digno de s. r lido.

Ambos os livros que acabamos de mencio-nar acham-se á venda nas livrarias desta ei-dade.

Joraial das __*_m§lias—Acaba dechegar o n. 12 do corrente mez desta utilis-sima publicação de modas, contendo—Ro-mancea: Casa não casa.... por Maohado daAssis ; Historia de um pedaço de fita azul, por

FOLHETIM

!kiDOiJ-P_--:o,: POR

^enjamiu ©otíj. farcf

TEADUCCÃO,, KÍ..H

DE(

de SouzaJLopo:¦ >; '.'

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CAPITULO I

(Continuarão)"\'V '<

Com este proceder depressa grangeeireputação de satyrieo, de mau, e de vai-devinòs. Julgaram as minhas palavrasamargas, como prova d'uma alma odien-ta, e os meus gracejos, como atteutadoscoutra tudo o que ha mais respeitável.Aquelles de quem eu me ria, achavamque era bom fazerem causa commumcom os princípios de cujo despreso dlesme aecusavam: é que eu os fazia riruns dos outros, e portanto todos se reu-niram contra mim. Disseram que eu tra-líira a confiança que elles me davam, no-tando as suas misérias, e que eu lhes pro-mettéra silencio quando elles se me mos-traramtaes quaes eram: eu, porem, nãotinha' consciência de ter acceitado umcontracto tão oneroso. Era para elles,um prazer mostrarem-se a toda a luz, eo meu prazer era observal-os e descre-rel-os ; e o que elles chamavam uma per-fidia parécia*me a mim um desenfadomuito innocente e legitimo.

Não intento justificar-me: muito ha

que renunciei a este uso frivolo e facid'um espirito sem experiência. Querosimplesmente dizer—isto mais para osoutros que para mim, que me acho pre-sentemente ao abrigo do mundo,—que énecessário tempo para nos acostumar-mos á espécie humana, tal como nol-adão a hypocrisia, a vaidade e o terrorpânico. O espanto daprinieiramocida-de avista de uma sociedade tão imposto-ra e tormentosa, mais denota um cora-

ção natural que um espirito mau. Alemdisso, esta sociedade nada tem que temer:de tal sorte nos opprime, é tamanha á1sua influencia, que para logo nos fnndeno molde universal. O que então nos es-

pauta é a nossa primeira surpresa, e já anossa nora forma nos apraz, bem comorespiramos livremente, por fim, no es-

pectaculo atulhado de povo, onde primei-ro respirávamos com difficulclade.

Os que fogem a este geral destino en-cerram em si a sua secreta reprovação;percebem na maior parte dos «ridículos »o germen dos vícios; e, se não zombe-teiam, é porque o desprezo substituo a ga-lhofa, e o desprezo é silencioso.

A pequena sociedade, que me.rodeaya,via o meu caracter com uma vaga in-

quietação. Ninguém citafa acção minhacondemnavel; eram forçados a conceder-me generosidade e dedicação; dizia-secomtudo que eu era um homem immo-ral e perigoso: dous epithetos felizmenteinventados para insinuar factos qi^e seignoram, e deixar -J-"-"-1— ~->

não sabem.adivinhar os que se

CAPITULO II

Distraindo, ..reflexivo, enojado, não

dava eu pela impressão quê produzia, edividia o meu tempo entre estudos inter-rompidos, projectes nunca executados,

prazeres que me uão interessavam, quan-do uma casualidade, frivolissima .na ap-

parencia, produzio em minha disposiçãouma importante metamorphose.

Um mancebo, com quem intimamentetratava, havia muito requestava uma dasmenos semsaboronas mulheres da socie-dade onde vivíamos : era eu o confidentedessa empreitada. Após aturados esfor-' ços, conseguira elle fazer-se amar, e, ten-do-me feito sabedor das penas e revezes,

julgou se obrigado a revelar-me a victo-ria: nada igualava os transportes e ex-cessos de seu júbilo. O espectaculo detamanha felicidade, fez-me arrepender denunca' a haver procurado. Até entãonunca tivera ligação algjima com mulher

que podesse lisongear o1 meu amor pro-prio; novo porvir pareceu entreabrir-seaos meus olhos; novo anhelo accordouno âmago do meu coração.

Entrava por muito a vaidade nessearihelo, de certo; mas nem tudo era vai-

I dade ; talvez até houvesse menos do queeu pensava. Os sentimentos do homemsão confusos e embaralhados; formam-se de multidão de impressões variadasque fogem ao exame, e a palavra, sem-pre muito geral e grosseira, pôde talvezservir para designal-as, porem jamais pa-ra definil-as.

Tinha eu, na casa paterna, adoptadoacerca das mulheres um systema assásimmoral. Meu pae, comquanto obser-vasse strictamente as conveniências ex-teriores, chasqueava muitas vezes as li-gacões amorosas, tendo-as em conta dè

brincadeira, se não licita, ao menos per-doavel, e só considerava cousa seria ocasamento. Tinha elle como principio,que um rapaz deve evitar cuidadosamen-te o cahir no que se chama—uma asnei-ra—isto é, contrahir alliança | durávelcom pessoa que não seja perfeitamentesua igual em bens de fortuna, nascimen-to e dotes exteriores; mas, no restante,todas as mulheres, comtanto que se nãobuscassem para espozas, pareciam-lhepoder, sem inconveniente, serem possui-das e depois abandonadas. Muitas ve-zes o vi rir complacente a esta parodiad'uma phase conhecida : E' isso coasa,

que pouco as molesta, e a nós nos rega-Ia! .

Mal sabem quanto na mocidade as

phrases deste cunho impressionam pro-fundamente, e quanto n'uma idade, em

que todas as opiniões são ainda perple-xas e duvidosas, os moços se espantamde ouvir contradizer. com graciosidades,que toda a gente applaude, as regras di-rectas que lhes ensinaram. Estas regrastornam-se para elles formulas banaes

que os seus maiores lhes encapam paradescargo de consciência, e os gracejosparecem-lhes conter o verdadeiro segredoda vida.

Atormentado por vagas commoções,dizia commigo: « quero ser amado » eolhava em redor de mim : não via alguémque me inspirasse amor, alguém suscep-tivel de recebel-o; interroguei meu cora-ção e propensões; nenhum movimentode preferencia sentia em mim.

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_i-í_a -K ua i-i Continua.

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U;%-Í'>'¦¦•' ¦¦'.

A Provincia

Machado de Assis.—Economia domestica;Receitas de cozinha, por Paulina Philadelphia.—Mosaico; Lembranças históricas, pelo Dr.Moreira de Azevedo.—Poesia, O sabiá (recita-tivo), por Henrique de Sá.—Modas: Descrip-ção do figurino de modas.—Trabalhos : Explircação da estampa de bordados e trabalhos; exjfli-cação da, estampa de moldes; explicação, da es-tampa de tapeçaria colorido ;,explicação do jogode Longevidade :' explicação da gravura sobremadeira; um mosteiro em Criméa.'. í>

O presente n* traz em avulsa :; \kUm figurino de modas colorido.Uma estampa de bordados e trabalhos.Uma,estampa de modas. .Uma estampado tapeçaria,colorido..,Uma estampa : Jogo de.Longevidade. . .Umá gravura sobre madeira: Um mos-

teiro em Criméa."ÍPaSsageiros.-—Chegados dos por-

tos do Sul no vapor brazileiro Penedo :Antônio João da Silva e Emigdio Tava-

res.—Chegados dos portos do Sul no vapor

Conde d'Eu.Eduardo Alkim e sua familia, Justino da

Silva Torres, Manoel Carlos Teizeira, Phi-lomeno Raymundo Nunes de Lima, Dr. An-tonio Domingos Pinto e um escravo, Dr.Jovino Antônio de Siqueira. Maia, José deFreitas Mesquita e Amaro Manoel da Silva.

Chegados dos portos do Sul no vaporinglez Mondego:

Ildefonso de Oliveira e um filho,João A.deSiqueira e Antônio Fernandes.

Sahidos para os portos do norte novapor nacional Pirapama :

João Clodoardo F. da Silva, Dr. Proper-cio Pereira da Silva, Pedro Soares de Amo-rim, Antônio Marques dá Silva, umá filha-euma neta, Antônio Marques dá Silva Filho,Antônio Pacheco Mendes, major JoaquimGonçalves de Albuquerque Silva e um es-cravo, Idelfonso Breto Cunha Souto Maior,Manoel Francisco S. M. Joaquim. ThomazCosta, José Fausto Marinho, D. Joanna E.Dantas, sua sobrinha e uma escrava, e Lau-rentino Cavalcante de Albuquerque.

OI>ituai*lo—A mortalidade dodia 14do corrente, foi de 11 pessoas.

As moléstias que oocasionaram estes fal-leoimentòs foram as seguintes:Tétano '. 2

oios, mesmo porque com j essa sessãò^ficarãoencerrados os trabalnos deste anno.

Entrada franca] ,.'A JeaveniüS»—Eèvistá litteraria, em

volume de'12 ou 16 paginas. Publica-se 2vezes ao mez, f> assigua-se a 2$000 róis otrimestre, nesta typographiá, na rua da Au-rora n. 85 e ;nas livrarias; Parisiense, classi-

franceza e Industrial. Empreza,de Sibca,Sahirá o 1- n. em Dezem-veira & Araújo.

bro.Vapores

'esi&erados -- Illímaní,do Sul, até 18

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iíb ébòfi ¦¦ s '> d, eoo sooRíióít

rMemória sorre a industria assucareira apre-

SENTADA POR M. LoUIS JoUVE BeY, OHIMICOfrancez em granada, ao jury da exposiçãoprovincial de. Granada (Hespanha) com osseus assucares fabricados isem producção

'dis.m: o.

RepentinamenteFebre atônica...;....*:.............Congestão cerebralHepatiteVariolasApoplexia cerosaAsoiteUlcera syphiliticaConvulsõesEstreitamento do orificioElephantiasesAmningo incephalite acertica.

AVISOSJLeilãO—Ha hoje os seguintes :

De moveis, objectos, d'artes, jóias, can-delabros de bronse, mármores e outros mui-tos artigos ; pelo agente Dias, no largo doCorpo banto n. 6, ás 11 horas da manhã.

De moveis, louça, crystaes, espelhos,objectos de electro-plante e vinhos; peloagente Pinto, á rua da Imperatriz n. 39, ás10 1[2 horas da manhã.

Cftilb JPflig»wi_ar — Sessão familiarBoje, sexta-feira 17 do corrente, as 7 horasda noite e no lugar de costume.

Espera-se o oomparecimento dos Sr3. so.

COMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 16 DE

DEZEMBRO DE 1875.Rendimento do dia 15 440:912$979

. Idem do dia 16 31:447$225

• Esta differençade producção da melaçoentra ás antigas eas novas' fabricas indicaos progressos obtidos pelos novos aparelhosprocassos de fabrico sobre os antigos aindamuito empregados. ¥^-

Como o melaço resíduo, ou agiia-mãi dascrystallisações successivas do assucar, con-tam cerca de 50 de assucar por 100 do sauposo, as. tentativas para supp.rimil-Q ^outirar partido delle tem sidonumerosas. Nãosa chegou ainda a sua suppressão; mas peloosmose e também pela bsrites, processosinventados por M. Dubrunfaut, seobtemuma parte ão seu assucar. ,.Sem falar doseu ampregò directo? èm'.certas industrias:cerveja, enoeradura, pão d'epice, etc, omelaço o utilieadj mais geralmento, con*vertando-lhe ò assucar em aloool pela des-tillação, depois de ter sido diluído e da terfermentado, para espirito rhum, etc.

Para que se passa avaliar da importânciado processo que supprimir o melaço no seufabrica o refinação do assucar, bastará lem-brar que, somente no fabrico francez, que équasi todo de apparelhos aperfôiçoados emsuas colônias para a canna, como o é emtoda a França para a beterraba e refinação,o melaço represanta uma perda para o con-sumo, de cerca de 100 milhões annuaes dekilogrammas de assucar, Í5 dos qua#es pro-vom das refinações. (Ronna Les industriesagricoles, pagina 30.) (} j¦>

Pelas investigações publicadas por Payensobre a producção annual do assucar domundo inteiro, que elle avaliava approxi-madamento em 2,550 milhões de küogram-mas (ell» avaliava em 1867, na 5.fl edicçãodo seu Precis, em 100 milhões de mais, edesde então ella não cessou de augmentar)vê-se qua o contingente do fabrico francezpara esta producção era de 14 por 100; pelaprecitada perda de assucar que o melaçooccasiona ao dito fabrico, chegar-se-ia aavaliar /-OO mühões-^l&0\ a mesma perda

WW 14 Vno mundo productor a 714 milhões de kilo-grammas, o que seria já uma- quantidadeconsiderável; mas, reflectindo-se que a pri-meira avaliação da producção total em2,550 é hoje muito superior, e alem disso,que os engenhos fornecem pelo menos os 3/4do assucar que se extrahe da canna, e queestes perdem no melaço 1/2 do assucar queobtém, ou J.500 milhões^ _- ^^

14pode-se avaliar, sem exageraçâo alguma emmais de 1,000 milhões de kilogrammas deassucar lirystalisavel o que se transformaannualmente em melaço!

Por outro lado, o mesmo autor indicou,em 1867, que, em todo mundo, se produz1950 milhões de kilogia^mas de assucar decannas porjjanne ; hoje, esta producção, sem-pre igualmente crescente, excederá de 2,000milhões ; a perda total que faz no bagaço oseu fabrico actual pode-se avaliar, pelos da-dos anteriormente indicados, em ,3,000 mi-lhõesride hiloqrammas de assucar crystulisa-vel em cada anno II 'Ü ¦

Que juntar, á ingênua eloqüência destesdous algarismos, que, certo, nada tem de ex-agerado ? Não bastam elles para provar anecessidade e utilidade de fazer chegar em-fim a industria assucareira .á perfeição deque ainda eStá tão longe ?

Ou porque o custo tão .elevado dos novosapparelhos embargue a generalisação do em-prego dos mesmos nos engenhos, cuja maiorparte continua assim n'uma funesta rotina ;ou porque esses mesmos apparelhos aperfei-coados, apesar de terem realisado grandesprogressos, contribuam ainda demasiada-mente, pela sua imperfeição relativa, paraas consideráveis perdas indicadas, o fabricodo assucar de canna sobretudo, igualmenteo do assucar de.beterrabas e dos outros ve-getaes sachaiiferòs, assim como á respec-tiva refinação deixam ainda, como se viu,muito á desejar pára áttingir á sua perfeição.Não se deve, pois, duvidar que as naçõesproductivaS de assucar, cuja prosperidadetanto augmentariai se sè conseguisse evitaressas perdas, acolheriam cotn j.favor umainvenção, què obtivesse esse grande resul-tado, principalmente se, ao mesmo tempo,diminuísse as despezas de primeiro estabe-lecimento e as de fabrico, o que ainda maisrápida faria a propagação de umá impor-tanto reforma.

III

; (.? indiiBiiíá], cm qualquescala, dos meus prqcessos.Não posso, neste momento, fazer conhe-

cer nem a uns nem a outros, por não terainda as patentes de invenção ^ue devem,em todas as nações productoras de assucar,assegurar-me seu uso exclusivo. Não quizpedilas antes de uma primeira associação (1)

bem que ella seja subordinada, ao bòrnseêxito de uni ensaio previ.o, que me proponhofazer sobre a quantidade de cannas ou de.,.,',sueco, que quizarem, depois de. obtidas aB£,r5-.minhas patentes.. Sem esta precaução, po*,.,.:,deria expor-me a perder.o fructo.de .tantosjtv.trabalhos, que me levaram a uma.invençãejV,.;tão útil, porquanto,pela falta cie execução n.OAii,.praso fixado na lei, ellacairia no domínio '

publico. . . .. .Para com mais facilidade obter essa, asso*,^

eiação, resolvi expor ao publico .-,uma,amos,*,-,;;tra doa'resultados obtidos pelo meu processo,..;,appli.cavel ao.fabrico de assucar de baterra-febas,.do bordoada palmeira, assim como.as ,de cannas e a refinação ; para este.fim, apreívísento a esta exposição de Granada :

'-2-rr .-fí9^99 ¦•>

99/ que chamo de Rey,para lembrar quem-.-:-o inventou, directamente branco e refinado,sem necessidade, de ser purgado, em bellos:¦;¦.crystaes-,, fabricado ,por mim sem producçãode melaço. ,;,.„,,,, iotâ.l i>.u.«_et

Eis a composição deste assucar :. . > !Ôç»Assucar crystallisavel 99,25Glucose 0.21 -,Cinzas 0jll;Água 0,15

1 Frasco—assucar de cannas mm.

Desconhecido. 0,28

472:360$204Nfivios a descarga para o dia 17 de Dezembro :

Brigue sueco Bore, vários gêneros para ai-fandega.

Vapor nacional Pará (esperado) gênerosnacionaes para o trapiche da Companhia.

Vapor inglez Vanguard, vários gênerospara alfândega.

Lugar inglez Harriet, (atracado) bacalháopara deposito no trapiche do Barão Livra-mento no Forte do Mattos.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia 15 7:967$364

501$050Idem do dia 16.

V!iíXllVO'í ¦!i\* 8:468$414

Não produzir melaço no fabrico e refina-de toda sorte de assucar, obter das cannastodo o, seu sueco, utilisar melhor o seu ba-gaço, diminuir i as despezas de fabrico, sim-plificando, e economisando o combustível,reduzir nimiamente o custo, hoje tão consi-deravel nas novas fabricas, das machinas ede seus bellos apparelhos, eram outros tan-tos difficeis problemas a se resolverem ainda,para conseguir se a perfeição da industriaassucareira e collocal-a ao alcance de todosos fabricantes. Quando tantos sábios, chi-micos e engenheiros inventores, que se temdedicado a fazer progredir o fabrico do as-sucar, não tem podido fazel-o chegar se nãoao sen estado actual nas grandes fabricas deapparelhos aperfeiçoados, seria presumpçãominha pretender, por meus modestos conhe-cimentos, obter' a perfeição que homens detão iliustre talento não tem podido alcançar.

Não tive tão audacioso pensamento,quandocedia a um secreto presentimonto que meimpellia a tentativa de fazer progredir umpouco mais es3e fabrico. Meus primeirosensaios animaram minha resolução, e poucoa pouco chegaram a me fazer acreditar, quepoderia contribuir para que a industriaassucareira desse um grande passo. Estafé sustentou meus constantes estudos e expe-riencias durante dez annos, e tornou-se talquo eu não hesitava em sacrificar minha for-tuna com contínuos ensaios, porque presen-tia que elles iam levar-me a um resultado.De feito, tenho sido compensado de minhaperseverante constância, encontrando meiosque farão completa. revolução nessa indus-tría, quando minha intervenção der, comoestou certo, em grande escala resultados tãosatisfatórios como os que obtenho hoje empequena. Neste intuito, tive também deinventar apparelhos pouco custosos, que per-

Total....- 100.002" Frasco—rassucar de canna, obtido tam*

bem sem melaço, pelo mesmo processo de.mi-nha invenção, mas um pouco colorado emrazão de não ter sido filtrado pelo carvãoanimal o respectivo sueco, afim de lhe.con--:servar o agradável sabor sui generis (M. Du--'reau, no seu excellente jornal especial, o <Journal des fabricants de sucre, manifestoupor muitas vezes o deseja de se poder con-'-servar ao assucar de cannas o dito sabor quelembra o do seu sueco). E' evidente, entre-tanto, que o meu fabrico deverá ser princi-palmente de primeira classe, para que seposaa obter de todo . o meu assucar o preçodo- refinado.

Eis a composição dessa outra amostra :Assucar 92,00Glucose 3,75Cinzas 0,67Água 2,50Desconhecido 1,08

Total .v..... 100,00O meu rendimento em1 assucar tem sido

sempre,.em mais de cem enBaios, de toda a

VOLUMES SAHIDOS

Do dia 15.DIA 16

1'—porta2*—dita3-—dita4-—DitaTrapiohe ConceiçãoTrapiche da Alfândega

SERVIÇO MARÍTIMO

Alfarengas descarregadas nostrapiches d'alfandega do dia ,15Idem no dia 16

Navio atraoado do dia 15....Idem do dia 16

22:763

211109842

86673

8

24:692

201

« Idem do dia 16. 7:137$267

89:938$285

RECEBEDOBIA DE EENDAS INTERNAS GERAES

Rendimento do dia 15 18:214$786« Idem do dia 16 2:

20:880$219

215

5

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 15... 82:801$018

Parte marítimaENTRADAS—DU 15

Aracaju e portos intermédios—5 dias, vaporbrasileiro Conde d1 Eu, de 292 toneladas,commandante Marcelino de Souza Pinto,equipagem 38 ; carga vários gêneros ; áCompanhia Pernambucana.

Aracaju e portos intermedios---6 dias, vaporbrasileiro Penedo, de 698 tonelados, com-mandante Francisco Pereira, equipagem24, carga vários gêneros.; a A. L. do O.Azevedo.

(1) Para evitar muita corrrespondencia,consignarei aqui minhas principaes proposi-ções': Não sendo construetor de apparelhos,não é sobre o preço destes que deverei rece-ber minha recompensa ; mas, levarei meusprocessos a toda fabrica já existente, com acondição de receber metade do augmentoliquido que obtiver ; ç nas fabricas que setiverem de estabelecer, receberei metade dosproduetos líquidos, mas somente depois que,pelos benefícios se tenha pago ao capitalistatoáo o capital que tiver sido desembolsadopara o estabelecimento, etc. O quo é umaproposição tão extraordinária quanto vanta-josa para elle.

L. J. R.

Terra-Nova—38 dias, pataeho inglez Gratiet,de 156 tonelada-), capitão G. N. Moora,equipagem 8, carga 2,564 barricás combacalháo ; a Johnston, Pater & C.

Bahia—8 dias, barca americana Harrisbury,de 541 toneladas, capitão Horher, equipa-gem 10, em lastro ; a Johnston, Pater& C.

Bio de Janeiro e Bahia—5 dias, vapor inglezMondego, de 1,540 toneladas, commandan-te W. Gilles, equipagem 63, oarga váriosgêneros ; a Adamson, Hov/ie & C.

SAHIDAS

Portos do Norte—vapor nacional Pirapama,commandante Silva, carga vários gene-ros.

Portos do Sul—vapor brasileiro Pernambuco,oommandante capitão tenente Pedro Hy-polito Duarte, carga vários gêneros.

Parahyba—barca ingleza Courier, capitãoW. Ozanne, em laBtro.

Southampton e portos intermédios—vaporingleB Mondego, oommandante Gilles, ear*

ga a mesma que trouxe doa portos do sul.

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Page 4: Edicção de hoje 1750. a província - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00757.pdf · Se a cifra do ordenado de lente junto á ... Divino Espirito Santo de Páo

A Provinoiaa _.;

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riqueza sacharina do sueco ; nunca tive umagota de melaço. Assim, essas amostras queprovêm de sueco de 9o 5 Baumé, me temdado 17 de assucar crystallisado por 100 doBeu peso. Cada fabricante pôde ver o queobteria de sueco igual, e assim apreciarquanto o meu processo é superior ao seu, equanto, sob esta relação augmentaria elle suaproducção de assucar e, por conseguinte,geü beneficio actual.

Para prova de que o meu methodo de fa-brico não dá logar a conversão de nenhumaparte de assucar orystallisavel em incrystal-lisavel que forma o melaço, até hoje o escó-lho do fabrioo e da refinação, apresento michás amostras antes de toda a purgação, daqual, aliás não necessitão.

E para que posBão comparar o meu assu-car oom o que actualmente fazem nos appa-relhos mais aperfeiçoados, exponho em umterceiro frasco uma amostra desse assucarde uma das melhores fabricas desta provin-cia, no mosmo estado de fabrico dos meus,isto é, antes que elle entre na sua turbina.Notar se-ha sua côr quasi negra, apesar deduas filtrações do sueco e do xarope por mas-Sas de carvão animal; ella o muito mais es-1cura qne a côr do a.sucar do frasoo n- 2 quenão foi filtrado; de sua comparação cóm, oasaucar de n* 1 de um branco tão puro oomoo era o sueco d'onde profvem.direi apenas queBÔ pòr si ella basta para indicar o progressoobtido pelo meu modo de fabrioo, o qual demaneira alguma altera o assucar, e nem acôr do sueco.

Composição dessa 8* amostra :Assucar .... 86Glucose 2,75Cinzas 2,65Água 5,86Desconhecido 8,76

Total 100.00 ¦Em vez dos quatro jactos, ou orystallisa-

ções sueceáeivas, hoje indispensáveis (Ch.Stammer: Trai té de Ia fabrication du sucre,pagina 269) que dão um assucar oada vezmais grosseiro e colorado, ate que o xarope,escorrido e outras tantas vezes recozido, nãopodendo mais crystallisar, se transforma emmel ou melaço, eu obtenho em uma e únicacrystailisação, visto não ter melaço a sepa-rar, todo o assuoar orystallisavel; e de umaeó e primeira classe, o que é também umavantagem para a venda do produeto. Redu-zindo a uma só as operações de crystallisa-ção, era igual tempo ao que é hoje uecessarioá uma parte determinada de xarope para dartodas as existências que elle pode fornecer,prepararei uma quantidade maior. Faço,pois, economia de trabalho e de tempo, aopaíso que obtenho mais assucar e de quali-dade superior.

Me parece inútil acrescentar que, nas fa-bricH8 que se servirem do meu modo de fa-brico, poupar-se ha o custo dos apparelhoscie distiílaçáo do melaço, e da rectificação econcentração do seu álcool. DeBappareco anecessidade dessas operações para utilnaroassucar que se combina chimioamente comsaes alcalinos e matérias orgânicas que ira-pedem sua completa crystailisação. Porque, no meu syytema não se dá semelhantecombinação por crystalisarse todo o assu-car, o que permitte veader-se como assucarcrystallisado e diroctamente sem osmose nembarytes tudo que se iramobilisa no me-laço.

Os bellos, mas tão custosos apparelhos detriplo effeito, como os de cozimento á vácuoe em grãos, que, segundo os factos averigua-dos, não podem fazer chegar o fabrico se nãoá urrai, perfeição relativa, eu os substituopelos meus, muito mais simples o de melhoreffoito pura obter a verdadeira perfeição,como se pode vér no meu assucar do frascon- 1 ; elles não custarão a décima parte dosdito., apparelhos.

Sendo o meu assucar directamente brau-co, mesmo aul.es da purgação, desnecessáriosse tornão os vários trabalhos de purgai o,tuibiüiil o e reíinal-o, pois elle não tem côra acUrár e nem melaço a expellir. Sendopuro, e evidente qne me será tão fácil exrol o á venda era pães pela crystalli.saçáo ra-pi dá e confusa, oorao peb. cry.-ítallisação lenta e regular em bellos mystaes isolados comoos qne apresento, ou, pugnado no moinbo,em pó tão brauoo como a neve.

(Continua )h . -^__ _.:;.._;'«o*

itlffll SSIIIÍI

noel Endiuo do Rego Valença.oqüal pronmd.tainente se prestou coin toda a boa vontade.Restabelecido meu tutellado procurei o Sr.Dr. Valença,pedi-lhe a conta para pagar-lheas vizitas, mas tendo elle ocularmente virifi-cado a indigencia de meus tutellados recu-sou-se formalmente a receber qualquer psgaem attenção á isso. Summamente grato abondade generosa do Sr. Dr. Valença ; façopubliío meu reconhecimento, declarando que,aquelle Sr. compenetra-se da nobre missãoque exerce.

São os homens como o Dr. Valença, quese estiram no conceito publico, applioandoseus conhecimentos em favor dos indigentesde quem, neste tempo de egoísmo,poucos on-ram.

Recife 16 de Dezembro de 1875.L. E. R.

"Vianna

Moai plus ultraSUPERIOR CHA' DA ÍNDIA (HYSSON)

E PRETO (CANGOU)i '

Para a casa Paula Mafra aoaba de, chegaro melhor oha' que tem,vindo a Pernambuco.Os apreciadores e especialmente as Exmas.Sras. e chefes de familia que se privam detomar uma chavena de cha' da índia á faltade um deposito especial neste gênero, podemagora dirigir-se á rua das Trincheiras n. 88,que encontrarão pacotes de meio kilo á ra-zãojle (dinheibo) quatro e cinco mil ireis.

Nem se diga que ó caro o preço do ex*traordinario oha' que o proprietário do esta-belecimento expõe á venda, porque sinoera-mente é optimo ; e tem tanta confiança noque affirma que não receia actuslmeute oom-petidores nem contestação.

ANNUNCIOSCouin-eii-la<lor 1. raaacisco

Aceloll «le Ctovela M_in»

HIgnez de Barros Accioli Wanderley Lins

Maria Francisca de Barros Acoioly Galhardo, Maria Digna de Barros Aocioli Wanderley Lins, e João Q. de Menezes Galhardo,puugidos pela maia acerba dôr, agradecemdo intimo d'alma k todos og seus amigos, pa-rentes e mais pessoas qua se dignaram as-sistir as exéquias e acompanhar a Kua ulti-ma morada, os restos mortaes de seu nun-oa aB8az chorado esposo, pai o sogro, Com-mendador Franoisco Accioly de Goveia Linse de novo rogam aos seus amigos o parenteso caridoso obséquio de assistirem as missasque, pelo eterno repouso do sua'alma, mandam celebrar no dia 20 do corrente, ás 7 emoia horas da manhã, sétimo dia do seupassamento, na matriz ds Santo Antouio,pelo que desde já confessara a sua eternagratidão.

Vende-se 100 palmos de terra, nó lugardenominado Jordão, districto de Boa- Viagempelo preço de 1$ o palmo, lugar muito palu-bre, e toma-se commodo por ficar perto daestação, ao referido terreno ; pois já temalgumas plantações, é uma pechincha, poisninguém deixará de comprar além do queacima fica dito ; (tem muito bom banho,d'agoa doce,) pois não acredite, venho ver,para então comprar, a pechincha, desde jáas pessoas que desejarem pôde dirigir-se noPateo do Collegio, sobrado n. 2, por cima doescriptorio do contador da fazenda, que sedirá quem vende.

O escriptorio do Encouraçado, mudou-sedo Hotel Bordeaux para á rua do Imperadorn. 71j 1- andar, salla da.frente.

As pessoas interessadas podem alii sedirigir das 9 horas da manhã ás 2 da tarde.

A Redacção.

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Grande Loteria da BAHIAAcham-se a venda os bilhetes d'esta gran-

de loteria á rua Primeiro de Março n. 28.

;iPublicado em 1874Com todos os avizos que » tem alterado

explicado até o presente, anotado e cerreo*to : á venda na Livraria Universal.

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