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pág-06 v1 6 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA RIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA 16 DE MAIO DE 2005 NOTAS NOVAS TECNOLOGIAS O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (- Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) em São Paulo, inaugu- rou no ano passado um irra- diador multipropósito. O equipamento, projetado e de- senvolvido com tecnologia na- cional, é utilizado em pesqui- sas, esterilização de mate- riais médicos e descartáveis e na redução da carga micro- biana de alimentos. Outra aplicação é a esterilização de tecidos biológicos para im- plantes cirúrgicos como os de ossos, tendões, cartilagens e pele. A equipe de engenheiros que desenvolveu o irradiador registrou sua patente. Há ino- vações que garantem maior tempo de utilização do equi- pamento, já que não é neces- sário desligá-lo para colocar novas caixas com produtos a serem irradiados. “O equipa- mento funciona continuamen- te, graças a um detalhe que segue uma tendência mundial dos novos irradiadores”, afir- ma Paulo Rela, engenheiro responsável pelo projeto. A radiação não interage com o núcleo dos átomos constituintes dos materiais e por isso os mesmos não se tornam radioativos. O que ocorre é a ruptura da estrutu- ra do DNA dos agentes conta- minantes, além de reações químicas que matam os mi- croorganismos presentes nesses produtos. A dose de radiação é determinada por alguns fatores como estado fí- sico do material, densidade, temperatura, umidade e con- centração de oxigênio. O pro- cesso segue regras rígidas e definidas que garantem sua eficácia a longo prazo. Os ma- teriais são irradiados na em- balagem final. Como não há manuseio posterior, dimi- nuem os riscos de contamina- ção. O equipamento está licen- ciado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear para ope- rar a uma capacidade de um milhão de Curies, podendo chegar a dois milhões de Cu- ries. O projeto contou com recursos da Fundação de Am- paro à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no valor de R$ 1,7 milhão. Se fosse ad- quirido no mercado externo, somente o equipamento, sem a construção civil e a blinda- gem, custaria algo em torno de US$ 1 milhão. A câmara de irradiação comporta o volume de 4,32 metros cúbicos. As fontes ra- dioativas de cobalto-60 ficam submersas em uma piscina contendo água desmineraliza- da, que serve como uma blin- dagem para as radiações. Além da blindagem específica da máquina, a instalação pos- sui sistemas redundantes de segurança até mesmo à prova de sismos. Registros da má- quina especificando o tempo de exposição dos produtos garantem a confiabilidade das operações. Para cada lote há um sistema de dosimetria ou mapeamento de dose especí- fico. A norma ISO 11137 esta- belece padrões para esse ti- po de serviço. O equipamento permite a irradiação de alimentos em escala piloto e serve como unidade de demonstração da técnica. Possibilita, ainda, o treinamento de operadores e supervisores de radioprote- ção na América Latina e Cari- be, já que o instituto é centro de referência da Agência In- ternacional de Energia Atômi- ca (AIEA) nessa área. CNEN usa tecnologia nacional em projeto Instalação permite esterilizar alimentos, materiais médicos e descartáveis O PROCESSO de irradiação segue regras rígidas e garante a eliminação de microorganismos com segurança EDVALDO FONSECA N o Brasil, apenas 5,5% das pessoas entre 25 a 29 anos possuem o ensino superior completo. A informação do IB- GE reflete a defasagem educa- cional e a necessidade de in- vestimento nesta área. Ampliar e democratizar o acesso à uni- versidade passa a ser então o grande desafio do século XXI. Diante desse quadro surge a alternativa da implementação da educação à distância. E foi assim que, em janeiro de 2000, foi criado o Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj), uma parceria entre governo estadual, as pre- feituras municipais e as seis universidades públicas instala- das no estado: Uerj, UFRJ, UFF, Uenf, UniRio e UFRRJ. “O professor Darcy Ribeiro sonhava utilizar educação à distância para permitir à popu- lação, principalmente aquela que mora no interior, estudar em nossas melhores universi- dades. Darcy morreu sem con- cretizar seu sonho, mas deixou a semente plantada e, aqui no Rio de Janeiro, já colhemos os primeiros frutos”contabiliza o presidente do Consórcio Ce- derj, Carlos Eduardo Biels- chowsky. O acesso aos cursos de gra- duação é feito por meio de um vestibular e as avaliações são feitas presencialmente nos pólos e postos regionais do Cederj. Os alunos do consór- cio são, na realidade, estudan- tes regularmente matriculados em uma das universidades par- ceiras e, ao concluir a gradua- ção, recebem diplomas iguais aos dos alunos presenciais. Atualmente o Cederj ofere- ce graduação em Ciências Bio- lógicas, Física, Matemática, Tecnologia em Sistemas de Computação e Pedagogia para séries iniciais. A idéia é que, ainda em 2005, a população flu- minense possa contar com mais 6 mil novas vagas para os cursos já implantados, além de Administração com ênfase em Estratégia Empresarial, Ges- tão Pública, Agronegócios e Gestão Bancária, Informática e Geografia. A partir daí o Cederj será responsável por cerca de um terço das vagas oferecidas na modalidade presencial pe- las universidades públicas do estado. O consórcio tem apenas cinco anos, tempo suficiente para o Ministério da Educação (MEC) avaliar e considerar a excelência da metodologia de- senvolvida pelo Cederj um mo- delo para todo Brasil. O presi- dente do Cederj garante que o reconhecimento é resultado do trabalho desenvolvido pelo governo do estado, em parce- ria com os municípios, e a competência acadêmica das universidades públicas. PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL - O Cederj não restringe sua atua- ção ao ensino superior. O Pré- vestibular Social é um exemplo de investimento nos jovens de comunidades carentes que não têm condições econômi- cas de arcar com preparação equivalente em cursos particu- lares. São aulas de Português, Matemática, Física, Biologia, Geografia e Química para 6,8 mil alunos de 19 municípios do estado. A capacitação dos professo- res também é considerada um importante pilar do sistema de ensino à distância. Pensando nisso o Consórcio Cederj de- senvolveu os cursos de exten- são para esses profissionais, com carga horária de 120 ho- ras. A partir da modalidade se- mipresencial os cerca de 2,3 mil docentes podem atualizar sua formação nas áreas de Bio- logia, Física, Geografia, Geolo- gia, Informática Educativa e Química. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU - A partir do segundo semestre de 2005 o Consórcio Cederj vai oferecer curso de Pós-Gradua- ção Lato Sensu na modalidade semipresencial na área de Ma- temática. Os interessados po- dem obter mais informações pelo telefone 2299-4560. EM VOLTA REDONDA, o pólo do Cederj pode receber até 10 mil alunos nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Pedagogia, Matemática, Física e Tecnologia em Sistemas de Computação. Rio é modelo em Educação à Distância Pré-vestibular social O Cederj divulgou no dia 11/5 a lista dos 1.386 alunos aprovados no pré-vesti- bular social para o primeiro vestibular do Centro Universitário da Zona Oeste (Ue- zo). Eles vão ter aulas de português, ma- temática, física, química, biologia e geo- grafia aos sábados, das 8h às 17h, em cinco escolas estaduais: Sarah Kubits- chek, Jeanete Manarino, Bangu, Stella Matutino e Barão de Santa Cruz. A pri- meira reclassificassão será divulgada no dia 19 e a segunda, no dia 25. Cederj na Zona Oeste Além dos pólos Angra dos Reis, Bom Jesus do Itabapoana, Cantagalo, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Maracanã, Nova Fribur- go, Petrópolis, Piraí, Santa Maria Madale- na, São Fidélis, São Francisco de Itaba- poana, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda, os cariocas po- derão contar também com o Cederj na Zo- na Oeste do Rio de Janeiro. Situado na Ue- zo, o pólo regional funcionará Instituto Sa- rah Kubitcheck, Rua Manoel Caldeira de Alvarenga, nº 1.203, em Campo Grande. Ciência & Sociedade Os bolsistas de iniciação científi- ca participantes do projeto Ciência & Sociedade da Fundação Cecierj / Consórcio Cederj, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, participa- ram, durante seis meses, de uma oficina de textos jornalísticos. O re- sultado foi a elaboração de um jor- nal que aborda temas como biotec- nologia, água e energia e que terá, inclusive, uma versão em francês, já que o projeto tem origem na França. DIVULGAÇÃO Consórcio Cederj tem reconhecimento de alunos e do Ministério da Educação

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA RIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA 16 …caruso/secti/publicacoes/jornais/ed_1/ed_1_saberp6.pdf · segurança até mesmo à prova de sismos. Registros da má-quina

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Page 1: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA RIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA 16 …caruso/secti/publicacoes/jornais/ed_1/ed_1_saberp6.pdf · segurança até mesmo à prova de sismos. Registros da má-quina

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6 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIARIO DE JANEIRO SEGUNDA-FEIRA

16 DE MAIODE 2005

NOTAS

NOVAS TECNOLOGIAS

O Instituto de PesquisasEnergéticas e Nucleares (-Ipen), unidade da ComissãoNacional de Energia Nuclear(Cnen) em São Paulo, inaugu-rou no ano passado um irra-diador multipropósito. Oequipamento, projetado e de-senvolvido com tecnologia na-cional, é utilizado em pesqui-sas, esterilização de mate-riais médicos e descartáveise na redução da carga micro-biana de alimentos. Outraaplicação é a esterilização detecidos biológicos para im-plantes cirúrgicos como os deossos, tendões, cartilagens epele.

A equipe de engenheirosque desenvolveu o irradiadorregistrou sua patente. Há ino-vações que garantem maiortempo de utilização do equi-pamento, já que não é neces-sário desligá-lo para colocarnovas caixas com produtos aserem irradiados. “O equipa-mento funciona continuamen-te, graças a um detalhe quesegue uma tendência mundialdos novos irradiadores”, afir-ma Paulo Rela, engenheiroresponsável pelo projeto.

A radiação não interagecom o núcleo dos átomos

constituintes dos materiais epor isso os mesmos não setornam radioativos. O queocorre é a ruptura da estrutu-ra do DNA dos agentes conta-minantes, além de reaçõesquímicas que matam os mi-croorganismos presentesnesses produtos. A dose deradiação é determinada poralguns fatores como estado fí-sico do material, densidade,temperatura, umidade e con-centração de oxigênio. O pro-cesso segue regras rígidas edefinidas que garantem suaeficácia a longo prazo. Os ma-teriais são irradiados na em-balagem final. Como não hámanuseio posterior, dimi-nuem os riscos de contamina-ção.

O equipamento está licen-ciado pela Comissão Nacionalde Energia Nuclear para ope-rar a uma capacidade de ummilhão de Curies, podendochegar a dois milhões de Cu-ries. O projeto contou comrecursos da Fundação de Am-paro à Pesquisa do Estado deSão Paulo (Fapesp) no valorde R$ 1,7 milhão. Se fosse ad-quirido no mercado externo,somente o equipamento, sema construção civil e a blinda-

gem, custaria algo em tornode US$ 1 milhão.

A câmara de irradiaçãocomporta o volume de 4,32metros cúbicos. As fontes ra-dioativas de cobalto-60 ficamsubmersas em uma piscinacontendo água desmineraliza-da, que serve como uma blin-dagem para as radiações.Além da blindagem específicada máquina, a instalação pos-sui sistemas redundantes desegurança até mesmo à provade sismos. Registros da má-quina especificando o tempode exposição dos produtosgarantem a confiabilidade dasoperações. Para cada lote háum sistema de dosimetria oumapeamento de dose especí-fico. A norma ISO 11137 esta-belece padrões para esse ti-po de serviço.

O equipamento permite airradiação de alimentos emescala piloto e serve comounidade de demonstração datécnica. Possibilita, ainda, otreinamento de operadores esupervisores de radioprote-ção na América Latina e Cari-be, já que o instituto é centrode referência da Agência In-ternacional de Energia Atômi-ca (AIEA) nessa área.

CNEN usa tecnologia nacional em projetoInstalação permite esterilizar alimentos, materiais médicos e descartáveis

OO PPRROOCCEESSSSOO de irradiação segue regras rígidas e garante a eliminação de microorganismos com segurança

EDVALDO FONSECA

No Brasil, apenas 5,5%das pessoas entre 25a 29 anos possuem oensino superior

completo. A informação do IB-GE reflete a defasagem educa-cional e a necessidade de in-vestimento nesta área. Ampliare democratizar o acesso à uni-versidade passa a ser então ogrande desafio do século XXI.Diante desse quadro surge aalternativa da implementaçãoda educação à distância.

E foi assim que, em janeirode 2000, foi criado o Centro deCiências e Educação Superiorà Distância do Estado do Rio deJaneiro (Cederj), uma parceriaentre governo estadual, as pre-feituras municipais e as seisuniversidades públicas instala-das no estado: Uerj, UFRJ, UFF,Uenf, UniRio e UFRRJ.

“O professor Darcy Ribeirosonhava utilizar educação àdistância para permitir à popu-lação, principalmente aquelaque mora no interior, estudarem nossas melhores universi-dades. Darcy morreu sem con-cretizar seu sonho, mas deixoua semente plantada e, aqui noRio de Janeiro, já colhemos osprimeiros frutos”contabiliza opresidente do Consórcio Ce-derj, Carlos Eduardo Biels-chowsky.

O acesso aos cursos de gra-duação é feito por meio de umvestibular e as avaliações sãofeitas presencialmente nospólos e postos regionais doCederj. Os alunos do consór-cio são, na realidade, estudan-tes regularmente matriculadosem uma das universidades par-ceiras e, ao concluir a gradua-ção, recebem diplomas iguaisaos dos alunos presenciais.

Atualmente o Cederj ofere-ce graduação em Ciências Bio-lógicas, Física, Matemática,Tecnologia em Sistemas deComputação e Pedagogia paraséries iniciais. A idéia é que,ainda em 2005, a população flu-minense possa contar commais 6 mil novas vagas para oscursos já implantados, além deAdministração com ênfase emEstratégia Empresarial, Ges-

tão Pública, Agronegócios eGestão Bancária, Informática eGeografia. A partir daí o Cederjserá responsável por cerca deum terço das vagas oferecidasna modalidade presencial pe-las universidades públicas doestado.

O consórcio tem apenascinco anos, tempo suficientepara o Ministério da Educação(MEC) avaliar e considerar aexcelência da metodologia de-senvolvida pelo Cederj um mo-delo para todo Brasil. O presi-dente do Cederj garante que oreconhecimento é resultadodo trabalho desenvolvido pelogoverno do estado, em parce-ria com os municípios, e acompetência acadêmica dasuniversidades públicas.

PPRRÉÉ--VVEESSTTIIBBUULLAARR SSOOCCIIAALL - OCederj não restringe sua atua-ção ao ensino superior. O Pré-vestibular Social é um exemplode investimento nos jovens decomunidades carentes quenão têm condições econômi-cas de arcar com preparaçãoequivalente em cursos particu-lares. São aulas de Português,Matemática, Física, Biologia,Geografia e Química para 6,8mil alunos de 19 municípios doestado.

A capacitação dos professo-res também é considerada umimportante pilar do sistema deensino à distância. Pensandonisso o Consórcio Cederj de-senvolveu os cursos de exten-são para esses profissionais,com carga horária de 120 ho-ras. A partir da modalidade se-mipresencial os cerca de 2,3mil docentes podem atualizarsua formação nas áreas de Bio-logia, Física, Geografia, Geolo-gia, Informática Educativa eQuímica.

PPÓÓSS--GGRRAADDUUAAÇÇÃÃOO LLAATTOO SSEENNSSUU-- A partir do segundo semestrede 2005 o Consórcio Cederj vaioferecer curso de Pós-Gradua-ção Lato Sensu na modalidadesemipresencial na área de Ma-temática. Os interessados po-dem obter mais informaçõespelo telefone 2299-4560.

EEMM VVOOLLTTAA RREEDDOONNDDAA, o pólo do Cederj pode receber até 10 mil alunos nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Pedagogia, Matemática, Física e Tecnologia em Sistemas de Computação.

Rio é modelo em Educação à Distância

Pré-vestibular socialO Cederj divulgou no dia 11/5 a lista

dos 1.386 alunos aprovados no pré-vesti-bular social para o primeiro vestibular doCentro Universitário da Zona Oeste (Ue-zo). Eles vão ter aulas de português,ma-temática, física, química, biologia e geo-grafia aos sábados,das 8h às 17h,emcinco escolas estaduais: Sarah Kubits-chek, Jeanete Manarino, Bangu, StellaMatutino e Barão de Santa Cruz. A pri-meira reclassificassão será divulgada nodia 19 e a segunda,no dia 25.

Cederj na Zona OesteAlém dos pólos Angra dos Reis, Bom

Jesus do Itabapoana, Cantagalo, Itaocara,Itaperuna, Macaé, Maracanã, Nova Fribur-go, Petrópolis, Piraí, Santa Maria Madale-na, São Fidélis, São Francisco de Itaba-poana, São Pedro da Aldeia, Saquarema,Três Rios e Volta Redonda, os cariocas po-derão contar também com o Cederj na Zo-na Oeste do Rio de Janeiro. Situado na Ue-zo, o pólo regional funcionará Instituto Sa-rah Kubitcheck, Rua Manoel Caldeira deAlvarenga, nº 1.203, em Campo Grande.

Ciência & SociedadeOs bolsistas de iniciação científi-

ca participantes do projeto Ciência& Sociedade da Fundação Cecierj /Consórcio Cederj, em parceria coma Fundação Oswaldo Cruz, participa-ram, durante seis meses, de umaoficina de textos jornalísticos. O re-sultado foi a elaboração de um jor-nal que aborda temas como biotec-nologia, água e energia e que terá,inclusive, uma versão em francês, jáque o projeto tem origem na França.

DIVULGAÇÃO

Consórcio Cederj tem reconhecimento de alunos e do Ministério da Educação