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: I Jornal Critico, Humorístico e I Noticios o. ANNOI!. LAGES (Santa 2Q de Marçode .,"".... ""·" " ' Elle não sae sido baldados todo os osf orço, toda critica que dominant e v" fa,,;cnd o á ad m ini st r a ç,ã.o m u - nicipal. Nem orgão nado pelos cofres d o lU unic i. - p io nem eltc saelll de seu ha.- Litnal silencio par desfaze- rem ao terrivd as justissi - mo libello flue se v em arti - culando em torno de sua. gefltão. De uma .\.Inica e dolorosa verdade, porem, o p ovo e stá conscio. E' que s. s. está apegad áq uella posiçãO (d mando ) bre o rico; do feio o bonito; do como ostra á pe dra. Elle poltrão o valente, etc. etc. etc. nã.o sae nem por um decreto. 1.001 até agora conheddas. Males: (inverta-se as virtudes) as longas noite s d e vi gi- do sabio o bruto; do bom o lia determinadas por u m a máu; C:o ríco o pobre; do bo ni· situaçãO p rec ari a s. s. de ve to o feio; do valente o poltrão, ter , tido imp eto de aband o- etc. etc. etc. tambem 1.001. Confere. Mas... estou medi- nar cargo, mas este itnpe- tando com opiniões alheias. to, esta vontade para logo Não serve, tenho as minhas passa como rapidamente pas- opiniões. sa nuvem que, impellida Cá para mim, que ninguem pelo violento eiclone, empa- nos ouça, isto é, me ouça, sou nau por momentos brilho aleoolista incorrigivel, porem ha d·t muita gente neste mundo que as ro rel, s. s, me a e passa por bôa gente sem o ser. ve arvore do g?- faço parte dessa gente. Todos verno mumClpal de cUJO sabem disso, mas fingem ignorar. denso ramalhal pendem, em Que papeis tenhb praticado nes- promiscuidade tentadora ro- se estado ! Ninguem, porém, percebe. Até c . os saso,na ,:"UC os e I parece que cresço á proporção dIZ, numa pIrrolllce mtolera- que desço. vel: «riã.o saio», fia, entretanto, alguns que já  ,' . c, • J .' o ' I não estãodispostos ll esconder Meditacões sob aleool ! , \!ty O aleoo!, segundo di zem C. de fi gueirêdo, J. e ou- tros autores de dicciomlrios, é um liquido Obt.id O , pela çãõ" de qualquer substanFia fer- mentaI. Fer ve 78° e , congela 13°. Tem applicações diversas nas industrias. Contem alcool o vinhq, cer- veja e todas as bebidas tadas, " em maior. ou menor quan- tidal;ies. Dizem que toda a bebida fer- mentada , encerra .virtudes sem conta (verso ,a maior parte dos males fligem a humanidade Será a arvo re da sciencià e do mal? Virtudes: do igaorante faz o sabio; do máu o bom; do po- os mt/ us fiascos. Tam bem, vêzes, abus o. Co nt tres dedos de grar.nmatica nas, fa lIo p'rabu rro, e , conveniencias .de toda a' sorte. Tudo quanto , reprimo ' quando ach 01mem estado natural, a",is rara, vomito logo que o aleoor • começa a apoderar-se : dOJ11 eu , ser. ', ' , " ' >' , , Chega, então ' a ' de - desabafar 3os senthncl1tos::repri- , midos.Será a:< 'Virtude : que me . , cobre com seu manto ou o mal ' que se apodera de mini? ' , ' Não sei. Que o diga quem ler" ," esfaslinhas. ...Uma · cousa, porém, tenho ob· algum tempo para' cá:_os " raream. , APACHE GARRAFÃO (D edicudo ao grupo desse nome) Pif ão  ratão  meu garrafão  me dá l  Pachá"  sou eu,  qu'assi m,  se fim  lá no c éo  gargalo achei,  prazer de um rei. Ai! como eu adoro! Que esplendoroso encanto enc .ontro em s'bojo q'explofo! Ealegre de prazer eu ri o e choro e ílanso, e folgo, e salto, e pulo e cant o ! Caro ,bem de minh'alma, és o thesouro q'me fazes sonhar uns sonhos d'oüro, Encontro em ti as minas de Golconda, ba il as na minh'alwa alegre ron da Comtigo eu subo e vou ã gloria ! . Sem tia vida é negra hlstoria !  Me u garrafão ,' anjo ' amado eis-me a teus pés prostado !  Sim, dá-me o teu gargal o,  ai! senão eu estalo !  Ex /. Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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IJornal  Critico,  Humorístico  e I Noticioso. 

ANNOI!.  LAGES  (Santa  c。エャオNャイゥョ。NILセ@ 2Q  de Marçode 1 .,""....""·" 

"  ' " 

Elle não sae tセ ュ@ sido,  baldados  todos 

os osforço, toda a  critica que 

a  ウゥエオ。 セG ¬ ッ@ dominant e  v" m fa,,;cnd o á  adm inistr a ç,ã.o m u-

nicipal. Nem  o  orgão  ウ オl カ 」 ョ 」ゥ ッ セ@

nado pelos cofres d o  lU unici.-p io  nem  eltc saelll  de seu ha.-Litnal silencio  para  desfaze-rem  ao terrivd m as justissi-mo  libello  flue  se  vem  arti -culando  em  torno  de  sua. gefltão. 

De  uma . .\.Inica e  dolorosa 

verdade,  por em ,  o  p ovo  está conscio. 

E'  que s.  s .  est á  apegado 

áquella  posiçãO  (do  mando)  bre  o  rico;  do  feio  o  bonito; do como  a  ostra  á  pedra.  Elle poltrão  o  valente,  etc.  etc.  etc. nã.o  sae nem por um decreto.  1.001  até  agora conheddas. 

Males:  (inverta­se  as  virtudes)N as  longas noites d e  vig i­ do  sabio  o  bruto;  do  bom  o 

lia  determinadas  por  u m a  máu;  C:o  ríco  o  pobre;  do  boni· situaçãO  precaria  s.  s.  deve  to  o  feio;  do  valente  o  poltrão, ter  ,tido  impet o  de  abando­ etc.  etc.  etc.  tambem  1.001. 

Confere.  Mas...  estou  medi-nar o  cargo, mas este  itnpe­ tando  com  opiniões  alheias. to,  esta  vontade  para  logo  Não  serve,  tenho  as  minhas passa como rapidamente pas­ opiniões.  .  ' sa  a  nuvem  que,  impellida  Cá  para  mim,  que  ninguem pelo violento  eiclone, empa­ nos  ouça,  isto  é,  me  ouça,  sou nau  por  momentos  o  brilho  aleoolista  incorrigivel, porem  ha 

"  d·t  muita  gente  neste  mundo  qued  t セ@ as  ro  rel,  s.  s,  me  1  a  e  passa  por  bôa  gente  sem  o ser. 

ve a  arvore  ヲセッLョ、ッウ。@ do  g?­ faço  parte  dessa  gente.  Todos verno  mumClpal  de  cUJO  sabem disso, mas fingem ignorar. denso ramalhal  pendem, em  Que  papeis tenhb  praticado nes-promiscuidade tentadora ro­ se  estado ! 

Ninguem, porém, percebe. Atéh  d  f  t c . os  C  saso,na  oセ@ ,:"UC  os  e Iparece  que  cresço á  proporçãodIZ,  numa pIrrolllce mtolera­ que  desço. vel:  «riã.o  saio»,  fia, entretanto,  alguns  que  já  

l  I  .  ,' ,  . c, :  •  J.  . ' o ' Inão  estãodispostos  ll  esconder Meditacões sob  " 

セェNャエMセB y セ@ aleool  .  ! , \!'  ty

O  aleoo!,  segundo  dizem  C. de  figueirêdo,  J.  s←ァャャゥ ・ セ@ G@ e  ou-tros  autores  de  dicciomlrios,  é um  liquido  Obt.idO,  pela  セゥ ウエゥャャ。 ᆳçãõ"  de  qualquer  substanFia  fer-mentaI.  Ferve  a  78°  e , congela a  13°.  Tem  applicações diversas nas  industrias.  I 

Contem  alcool  o  vinhq, a cer-veja  e  todas  as  bebidas  セ・イュ ・ョᆳ

tadas, "em  maior. ou menor quan-tidal;ies. 

Dizem  que  toda  a  bebida fer-mentada , encerra  .virtudes  sem conta  (verso  、。ュ←、。ャセ。I@ e  ,a maior  parte  dos  males  アエャ セ@fligem  a  humanidade  Hイセカ・イウ ッ I@ L@Será  a  arvore  da  sciencià  e  do mal? 

Virtudes:  do  igaorante  faz  o sabio;  do  máu  o  bom;  do  po-

os  mt/us  fiascos.  .  . Tambem,  £セ@ vêzes, abuso. Cont  ' 

tres  dedos  de  grar.nmatica  。ー・ セ@ , nas,  fa lIo  p'raburro,  e , 、ゥァ ¢■ョセ@ " conveniencias .de  toda  a'  sorte. Tudo  quanto , reprimo '  quando 

, . ach01me  em  estado natural, a",is rara,  vomito  logo  que  o  aleoor 

.  Lセ@ T  • 

começa  a  apoderar­se : dOJ11eu  , ser.  ', '  ,  "  .  ' >' , , Chega,  então ' a  G ッ」 G 」。セャ ̄ッ@ ' de-

desabafar 3os  senthncl1tos::repri­ , midos.Será  a:<  'Virtude : que  me . , cobre  com  seu  manto  ou  o  mal ' que se  apodera  de  mini?  '  , ' 

Não  sei.  Que  o  diga quem ler" ," esfaslinhas.  ' ...Uma · cousa,  porém, tenho ob· セ 、ッ B@ 、・@ algum  tempo  para' cá:_os " ュ・オ N セオ Z「ャケエッウ@ raream.  , 

APACHE 

GARRAFÃO (Dedicudo ao grupo desse nome)

Pifão  ratão  

meu  garrafão  me  dá l  Pachá"  sou eu,  

qu'assi m,  se m  fim  lá  no  céo  

gargalo achei,  prazer de um rei. 

Ai! como eu adoro! Que esplendoroso encanto 

NセN@

enc.ontro em s'bojo q'explofo! ,  " 

Ealegre de prazer eu rio e choro e ílanso, e folgo, e salto, e pulo e  canto ! 

I " Caro ,bem  de  minh'alma, és  o thesouro q'me fazes sonhar uns sonhos d'oü ro, Encontro em ti as minas de Golconda, bailas  na minh'alwa  alegre  ronda, Comtigo eu  subo e vou ã  gloria !  . 

Sem tia vida é  negra hlstoria !  Meu garrafão, ' anjo 'amado;  eis­me  a  teus  pés  prostado !  Sim,  dá­me  o  teu  gargalo,  ,  ai!  senão  eu  estalo  !  

Ex/.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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.. 

セ ..(..  .  ,( o  GARp'l' o 

I  .  I..  . Imultidãoeujos  セッョァッウ@ ァ・ュゥ セ@

dos  resoaV,tIn  na  temerosaNeutros Carta do sitio'..,  J noite em que  não  ardiam es­ .'..G セ@

'  t  l't '  trellas, Eram as 'sombras dos R  acon  eClluen  os  po 1 1­ 1  d  t'O lt ' 

t t '  ,  .  SeIU a  lua,  os neu  ros».  SEU GAROTO 

cos U  lmamen e  aqUI  occor ­ D  f'  t  S'"  t'd  d'  .  h  '  e  ae  o,  1  ...0  crea  uras rI  os  ora m­nos  a  eon  ecer,  'd  'd'cc  .t '"  .  Honle cedo, de manhã, . b  セ N@ G@ t  t '  "  ,t  d"  ',som  1  oaes,  In  lueren  es . a 

em CiC  per  0,  res cas  as  e..  .  I  '"  ..  '  I  ( ..  .  Mal odia iacral'eando,"  t  1'.'  t  "  evo u«o.o  socm  que  por eon-que, ac  na men  e, se compõe. :  .'  ' .  . b  ャセ@ ) .  1  E lt pegu,ei .minha'alC/zã .'.  .'  .  ",  "vemenCIa su  a  se co -セ・イョ。@

esta  Aocledade:  sltuacIOlllS­ 'I'  .  . . 't'  "  I'  d  E J) 'ra 1·oça .t'ui nutrcharlxJ(),.  "  , .'  .  ocam no  orreno m e  ma  o e エ。セN@ 0PPOslClOlllstas  e  neu­.  .  '  ,  .  ' tros, A ultima é pessima,  sゥセ@ escorregadIço d?rldlCulo,  Pui andando 8slrada.fórct

.  tllac.ionlstas são aquelles que  '  "  - I  ".  '­ . ­ . ­­ Sem cuü!ado.'dú fa1nia,

Lセ@ 「L。エ・イセュ@ ー。ャュ。セ@ ao  ァ・ウセッ@ セjM OS  TRES  V.A....MP.IROS  q N オセョ、ッ@ QセGHO@ fim ,{t?p.'.':8toln セ@ tIvo e  sympathwo do dlgms­ .  '  .  I  Muzlo ao uJl/ge .'c onvul. .'.o 

BN⦅ セウゥュLッ ⦅ 」ィ・ヲ・ ⦅ ウオーイN・NュNッNM。ョNNエッ M Um descende  、。 Q カ・ャャセ@ ... .  .  .'  .. . .  .'  ..  . セ@ mar medidas ponderadas mas.  borra  セクーLZ^イエ。、。@ ーセイ 。 ...  a Ame.fIca., I.E .1'a o A..ntonho, ?'I/e.." .gen1'o,

iセ@ energicas  que  evitassem  o  nlo  p,orao  Infecto  .e  um  trans]a- I,Casado cri minha (iu" .'  ,tantJco;  o  outro  . parece,  pe os  .Q  , "  ..  ,.,;' ...  , ., .  ,-,;"'t

Nセ@ esphacelamento  do  partIdo  seus  traços  physionomicos,  deFj  .'..tean7Ht" uil./,lm/ a . .  セ@ ・セェッウ@ destinos sabia  e  ーイッヲゥセ」・ョ、・イ@ da,  raça  ethiópe,  Maneja  L ogoaol'ompe do {ha,

セ@ CIentemente gere,  a  nossa  Itngua ' セッュ@ faClhdade,  '  "  .  .• '.  '. .,.."  .  .  ,  .  , "  A  II  .  , .  Os  ignorantes' o  chamam. de IJrlq'l.l!fl banwando n ((qu,tUO \,)  h  b,qliude des,  ーoiᄋイエセュL@ L'cuJa  lU­ sabio, elle  julga­se  sapientisimo.1Jei deredea para エイ。ゥ L セ[@

a  1  a  e  po I  lca  lez a  sua  O  t  .  ,  t'  l O  h  ' .'  d'  "  .  d'fi 't' 't' l .'  ercelro:  um  o.In  o que  es­ Dopne wa ranqul od  d  ad  , !que  a,  a  sunerroc  a,  são  vlando­se  da  rota  do  bom  sen­ Q' d' fi  li '.'  "  . ", '  o·  ' t  .  I  .  .  l.tan o a e't c o 1 ((oms . '1OppOS1ClOOlS  as.  ,  セッL@ sahiu  de  sua  casa  e metteu­ . ....  ...  .  .  .  .1 

Destes  <>  motua ,agendi  se  na: alheia  para  cahir  no  ri­ - .SôAnto.nho.. .. o...·q.u. e. fioi isso I 

,  ' .'  diculo '  para  fazer  papel  chato,  0  o  ,"'  •  '. 

・ セッセ。Mョッウ@ q  memOrIa a  ャ・ョ、。」ィ。エゥウセゥュッ A@ ,. 1  ' ..  Pnguntez de 8upetão , I;, 

.  ..•••··.•·...1.··· blblica dos tempos. 、。ョエセョィッ@ Ligados  agora  pelo  ゥョヲ ッ イエオセ G@ E lle responde súmm,isso: Nセ@­ a  queda dos anJos maoa,  nio,  pela  pouca  sorte,  elles,  os  ­ 'l'ão .trf1tando d'inleir;ão, ' \ 

A  legião  rebelde,  perdeu­ 」ッゥエ。セッウL@ アオセ@ se  ゥオャセ。ZL 。ャGAB@ ウ・ イ・セ@ .,  .  . do o throno em que brilhava  supenores,  msubstltulvels,  ahl  Vá dizê a esse p ateta .'  1I J! '  .  "t d  f  .  vivem  corridos,  envergonhados  Que eu nu"c'a f'<u. l'TerrvÍ[.slo-.. f 101  preClpl  a  a  na,s  pro  un­ da  pretenção  tola  que  por tanto  ' . .  .. . .'.•,  "." . .• .:1  .. ....•.•.•  IM; 

I ...1 .. •'.."' 

dezas do  Barat hro.  tempo  alimentou­lhes a  vaidade.  llfznha (amw é analphoheta, ,  O caso político  de Lages é  Fingindo  modestia,lealdade,  Só pode votá c'os ramista,  ,  

' inteira e perfeitamente iden­ エ・ウーイ・ョ・、ゥーュャッ・セエッ、G セゥセ・イ 「。セ。@ セオ セセ@ .··'.'. eisFaz u.m a1'tl.W ecin.'co. mtico ao que nos conta a biblia.  empo  x  an  o um  povogencroso  e  magnani­Que não saio do séftlto, [

O grande e  immortal  Bi­ mo,  I­Ioje,  quem  não .os  conhe­ E votei mais de cem veis . lac, dirigindo a  suil.  palavra  ce?  São  tres  silhuetas  que  ao  Em tudo q1.te foi inleiçt1o. magica  e  eledrisante  aos  pallido  clarão  da  lua,  イ ・ヲャ ・」エ・ュ セ@ .' 1 meninos brasileiros' ad.verte­ se  na  alvura  discreta  de  nossos

velhos  mu..os,  Meu cúnhado Militão . os da posiçãQ amorpha e apa­ Reparae  alta  noite  quando  el­ P alle.ce.u no.. F....ara..iJuay; 1  thica  occupada  pelos  indif­ les  passam,  e  vereis  a  silhueta  E dal,ista das inleiçlto ferentes,  pelos  neutros  no  de  um  guapeca  lanudo  seguin­ o seu nome nunca sde. seio da sociedade. «Dante, do-lhes os passos ... farejando ' '  . 

diz  o  sublime  vate,  quando  o  ar...  '  (Pedro Rita)  entrou no  inferno, ainda  no  Porque  será? 

x, _'.,'.­ ZZ セ@vestibulo da morada dos eter- . Na casa da sinhá Rosa '.' 

­­­­­..................­­­ ­­­ T  lI'  h  h  } nos castigos, antes de visitar  "O  GAROTO"  em uma ga  lU  a c  óca : o  vortice  dos  nove  cir culos  A  gallinha é  seu Eugenio horriveis  encontrou  uma  Numero  avulso $ 200.  .  E  o gall(.)  é  sinhô J óca; . ;,:,' 

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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o  <3AnOTO 

Concurso de ウケュー。エセゥセ⦅@ I  _ ZZセセセ N セZゥZ[ZZZZセZ@ pro" 

I  ..  .:\ 

I . 

\ .1 

. _ i

I, 

í 

o celebre TRIO Qual dos tres o mais sympathico セ@  

VIRGILIO CRUZ? ARLINDO SlLV A r ou RUF[NO  セ   

COUPON L__________..._______________. l ­­ No  cemiterior! 

1ximas eleic,:õcfI  municipaes r · ­ Di go­te  que existe  m llI .llnieu  meio  dOf>  Tarnos ven-

.1  cerem. ­­ Qual é?I 

N N@ ­ f。セ・イ@ as  ・ャ・ゥセZ・ヲャ@ no dia dois de novembro, セ@ ゥョセエ。ャャ 。イ@ I

\uJna meRa  no cem.lterlO. 

Qual dos tres o 11IHis  sympathico? 

」]]] ᄋ M NᄋセᄋᄋᄋBᄋ ]ᄋ セ ᄋ N ᄋN ]ᄋ ]Mᄋᄋ L ᄋBᄋ]セL ᄋ 」@ ......... .. .... ......... .  .",.==== 

( Assi(Jnatura ) _ .....  .....................  ............................_._......... i  ==_ 

,  • 

I  _.  fセG@ claro;  pois  foi  sem­ I , Pl'e  lá  que  elles  contaram I 

==  ヲZHセ[セiGゥセ@ Aョ。ゥ ッ イ ⦅ ョuャ セ QXセッセ・・ャ・ゥ M ' -

_  _...  _  .... _ . •   Chegará  breve:í\ente  a  esta 

I cidade  a  troupe  «Los  Sanches», Pa.ra elucidaçã.o  das  gentifl  senhoritas  e  disLindos t contractaa<i  pela  empreza  H.gi-

cavalheiros  que  se dignarem  responder,  lembralllCls  アu・ A セ@ 「・ゥイ ッ@ &  Cia.  .para .  !azer  uma· os COUpOl1S  poderão ser entregues dentro  d'um  セオ「 h」イゥ ーエ ッゥ@ エ・ュ ーッセ。、セ@ no  municipal:  . 

.  .  '.  d'O  G  '   : na tj pogtaphla  "  al'ot o .   i 

]]]]]ZZZZ[[]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]セ]] ]] ]]]]]]]]]] ャ· •  •  jse  lo  o  o  leço  a  'm  d  !A  . g  c  Gセ@ um  am  a  ?nnlversarlo baile  que  so  fez  alto  a  1/2 nOI­

Ite, ·hora .em  que  foi  servido  um A'  13  do  corrente  completou  m2gnifico  churrasco á Rio  oイ 。ョ セ@

.mais  um  anno  de  feli z  eXisten­ 1dense,  preparado  pelo sr. Achyl­ Os Estados Unidos plane-cia  o  nosso  presado e  distindo 

1 les  Machado  e  regado  por  ex. 

amigo  sr.  José  Luciano  o オエィゥセイ N@ j N」・ャャ・ョエ・@ vinho  nacional.  .  .. S.  s.  que  ァッセ。@ em nosso セ・ャッ I  ,Durante  a  ­baia» ,  que  esteve 

de  um  vasto  cIrculo  d.e . amlsa­ magnífica,  fallaram  ainda  o  sr. des  pelo  seu  cavalhelflsmo  e  Dr.  Ribas  filho,  Manoel  Níco-excellentes  dotes  de .coração, re­ leHi  Antonio  Anselmo e Joaquim 

r cebeu  nesses  dia  uma  carinho­Sot;za  tendo  os  srs.  Alberto 4  sa  e · significativa  manifestação  Schmi'dt  e  Djalma  furtado  reei-

de  apreço  de  seus  numerosos  tado  bellissimas  poesias. amigos  e  admiradores.  As  3  horas,  a  orchestra  fazia 

A  hora  20,  um  grupo  de  ca­ ouvir  as  suas  ultimas  notas valheiros de  n.assa  melhor socie­ quando  todos  se  retiravam  ウ。オセ@dade,  tendo  a  frente  uma . ex­ dosos  e  satisfeitos  dessa  bellis-」・ャャ・ョセ・[@ e.  bem  afinada  ッイ」ィ・セM sima  festa  em  que  o  anniversa-tra,  d!nglU­se  á  」。セ。@ do  ann!­ riante  mais  uma vez  deu  provas versanante,  tendo. Sido  todos  fI­ de  sua  gentileza  e  reconhecido dalgamente  recebidos.  cavalheirismo. 

Conv!dados  a  entrar  e  dep?is  O  GAROTO  que  tem  em  jッ セ@de  servido.  um  copo  de  dehclo­ sé  Luciano um  amigo  sincero  e 5a  AntarcÍlca,  fez  uso  da  ー。セ。M dedicado,  faz  votos  para  que  o vra  o  sr.  bacharel  Herculano  mesmo  viva  muitos  annos  e que 

.furtado,  saudando,  n'um  bello  . e  vibrante  improviso  o  digno  por  mUitos  annos  se  イ・ーイッ、セᆳanniversariante  respondendo em  zam  sob  {}  tecto  de  seu  lar fehz, nome  deste  o  エ・ーイ・ウ」ョエ。ョエセ@ des­ festas  como  estas  que  traduzem ta  folha .  a  amisade  e  a  alegria  de  seus 

Oeneralisada  a  palestra,  deu­ am igos  e  admiradores. 

Ja nao e sem tempo; pOiS  quan-to  a  cinema,  a  fl mpresaRibeiro muito  tem  deixado passal1do  "emanas  e" inteiros  sem  foca lisar dígno  de  nota. 

­ • • • ­

a  desejar, até  mezes 

um  film . 

jam a posse das Ouyanas 

Rio  28.  ­ o jornal O Dia que  カセュ@ de apparecer  á  pu-blicidade,  no  Rio,  informa que  o  governo  norte­ameri" cano  pretende  adquirir  por meio de encontro  de  contas á  Franç.a  e  á  II\glaterra,  a s guyanas  fra nceza e  ingleza pertencentes  a  esses  paizes. 

_I.(Da Republica)­Segundo  consta,nos  as  socie-

dades  carnavalescas  projectam para  sabbado  de  alleluia  uma serie  de  surpresas,  que  certaq 

mente  causará successo entre os enthusiastas e torcedores do·!; dois c1ubs.  ­,  .  . 

Já  falia­se  em  pic­nic,bailes masqué, etc.  etc. 

Que  não  haja  rusga. e  que sejam  ambas  bem' succedidas,  é o  que  desejamos. 

.1 

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 4: Elle não sae Meditacões o ' aleool - hemeroteca.ciasc.sc ...hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/ogaroto/GAR1921018.pdf · pelo violento eiclone, empa nos ouça, isto é, me ouça,

o  GA U O']'O I 

I Na Escola Coisas da epocha  I · ' ,,AruluD.CiOB Professor:  Qual  é  a  cida­ Bom ­ Z。Ml M Ndi",  o LêLurcano­ já I セMvi r H M M i oMcst ello@

de  mais  suja do  mundo?  ュ\セョ、」ゥ@ limpar  o carreador,  communica , セッ Z@ respeitavsl  ; piF Alumno: Constantinopla.  varrer as mang1.leiras, desin­ 「ャゥ」ッアオ・エセュ B@ ・ュ@ deposito  um Professor:  Adeante;  res­ fc('.tar  os  g;tlli.nheirGs, O eur-

ponda  lá  ° senhor;  veja  bem;  ra1 das ovelhas etc, começa  por  um  L.  Agora  VOII  á  eidade  man­

Alumno:  laguna?Professor:  Qual,  laguna  dar limpa.r :LS  sargetas; e  isso 

nada!  adeante;  responda  o  se­ faço  em attençfi,o  a  semana nhor!  Qual  é  mesmo  a  cidade  t  .  p  d  ­.  G'1bl'l'e1san  a  e  ao  a  re  c,mais  suja  do  mundo?  d  d  '  li ' 

Alumno:  a  cidade mais  su­ porque ver  a  e  SC.lêl"  aque  a Povo  não é  16"" muito  digno

ja  do  mundo  é...  é... é  Lages!  ..J  dProfessor:  Porque?  '  de 。エエ・ョセG ̄oL@ pa,ra IIue se  iga, 

a  admi­ 1Alumno:  Porque  _:_  ,  ira  o  nosso  Jornal,  N G@ アオ・「イ・セ・ᆳ

nistração  ュllョゥ」ゥー。ャ ⦅ セウエ£ N ・ ⦅ ョ ⦅ エ ⦅ イ・セャZAエZ@ ⦅dMュN・ウュqMセ。カZ。ャィg ゥイッア|セiゥャQ・ョエ・@ chegará nesta  praça.um nas  mãos ,  de  um  grand,e  」_セ@ . am. ・ョエセ@ . B@ m . .homem  atra­ de.clarou  não ]er "O Garoto"T  .. r.reg ..セ・N ., Ilh0/zado,  incompetente,  teimoso  ebirrento!  . 

. Professor:  Muito  bem.On-de  foi  que  o  senhor  aprendeu isso? Alumno:  Com  os  meus collegas,  na  hora  do  recreio. 

Professor:  (reflexionando) Até  as  」イ・。セ。ウ[N@ _

EUe somente nãO sáe!I Disse  um  collega outro dia.; セ@ Pois como Elle ha­de sahir セ@ Sendo  o  chefe da t1'opia ?­ . -

Estamos  informados  que  ha-verá  nas  bancas  do  Mercado, quinta  e  sexta­feira  santa,  gran-de  abundancia  de  peixes.  Ini-ciarão  hoje  as  pescarias  no  rio Caveiras  os  velhos  pescadores José  Luciano,  AchylIes  Macha· do,  JOSé  Stüpp,  Dario  de  Liz  e outros;  tendo  tambem  seguido para o  Canoas  os  habeis  tarra-fiadores  ladario  Andrade  e Joa-quim  Souza, 

Em  todo  caso  sempre  é  bom os nossos  leitores  se  prevenirem de  bacalhau,  sardinhas  em  con-servas  etc.,  porque  as  vezes  os peixes  cospem  no  anzol  e  os pescadores voltam de  mãos  aba-nando. 

PREVENIMOS  aos  Snrs.  ca-rolas  que  o  «Armazem  Cruzei- 

. ro»  recebeu um  grande  stosk  de  bacalhau  para  a  semana  santa.  

regular  stock セ 、・@ G@ judas ::  de  am", bos  os  sexos.  ' S6:  acceita  ,en. commendasátéquiritaJeira  ウ。ョ セ@t  't  d '  , ,"  , a  a  ar  e.  "  "  .  '",  ' Comprá  chapeus  velhos;  50-

bretudo; 「ッエゥョ。セL@ calças,· etc.ett, ' 

S, eg,red., o ,abSOlutü, ' ,

"  "  '.  ' COMMUNICAMOSa: ·certas  ,

bestas  que  vjvem"a .o .r,néarcon­ ' '. .,  '  ,. ,'  .,  ' 

e  alf  f  i セ@ b  t por n ão  ter  e$te um  raspon­

)  .  a  a. . ' leço  ara ISSlmo  para saveI  não  saber á  dizer_nosj,fregUezes  e .velJdas .a .grosso.  .' qUOlr:  é  o  イ・セーッョ ウ。カ・ャ@ G ー・ャッ@ CERVE.JA'ANTAROTIOA pasquim  da  セオーSイ ゥョエ・ョ、・ョMQ@ '  .'  ­ $0'  ­.­:,..'.;< '. cia?  ,­"""""'­:­-

11--- MM M セMM ᆳ1;1  L  m・セエゥョァ@

­IOonsta­nos que  está  pro-jectado para  I:l1uito breveum forlllidavel  ᆱイゥ Q・・エ ゥョァIセN@ Igno-ramo" do que se tratêL,  mas... é bem posfiivel que desta vez o valiente s:üa com  um  cou-rO .na cola. 

­ ­­, ­ - ..._­-Enigma 

1­­­ ­­)  I'·......  "  ,.....................  ......  I  

iM M MMMM セM MMMMi@  ­_'­_­­'­­_1  

Collocar  os  numeros  4, 5,  6,  7,  8,  9,  lO,  11  e  12 nas  casas  destes  quad ros, de  modo  que  em  todas  as direções  a  somma, seja  24. 

NoSalãoCrutelrb 

CHARUTARIANATAL'' .  . de Julio A,  Farias Rua Correia Pinto Tl.8,.  ' ." 

Tem  sempre  um  .'  bomsortiinentQ  .í " em artigos para flj IJIantes;  recebeinen. sal mente  os  a'fatnado,S"  cigarros Soilza Cruz  8<  Cia,  e  ­Veado>,  .... ... .  '.  . 

Bomsortimento.eml;harutos de  di." versos  fabricantes.  :  .....,.  '. 

Palhasportuguezas,  phosphôros,do-minó  e  de  cera,  cigarros  de '  palha  e, fumo  em latinhas ' de  200  gralÍllJI&s ' a  . 2  kilos,  fumo .em  corda .etc.  .  ' 

Vendas  exclusivamente  ildinheiro. 

Nesta  rçdacção' dá­se  G ゥョヲッセ 。ᆳção  de  um rapaz  ィ。「ェ ャNゥエセ、ッ@ que propõe­se  leccionarparticular-mente  nos  sitios.  . ' ­ ­­­,­­,  M セセᆳ

CURSO PARTICULAR P rofesso r  J.  Madeira 

Lecciona  .particularmente  das, . 19  ás21 horas, em sua residencia. 

1'IULLA EXTRAVIADA •  ,  ,,o  • 

Quem  der  noticia  exactado ' paradeiro  de  uma  mul1a  pell'o mouro,  idade  8  annos, ,marta h, proprieqade  de  Alcides  Rosa, extrilvialJa  ha  3  rriezes  mais  ou menos,  !?erá  gratifícado: 

José Felix M. Branco

' .  M セL@Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina