ELLEN WHITE - Conselhos Sobre Regime Alimentar

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23 Carnes (Continuao de Protenas) / 373 Reforma Diettica Progressiva nas Instituies Adventistas / 405 24 Bebidas / 419 25 Ensinando Princpios Saudveis / 441 Apndice 26 Experincia de Ellen White Como Reformadora de Sade / 481 27 Declarao de Tiago White Sobre a Reforma de Sade / 495 Livro 1 Razes Para Reforma Pg. 15 Para Glria de Deus O emprstimo da vida nos concedido apenas uma vez; e a indagao de cada um devia ser: "Como poderei investir os meus talentos com o melhor proveito? Como poderei fazer o mximo para a glria de Deus e o benefcio de meus semelhantes?" Pois a vida s tem valor se usada para a conquista desses objetivos. Nosso primeiro dever para com Deus e nossos semelhantes o do desenvolvimento prpr io. Cada faculdade com que o Criador nos dotou deve ser cultivada ao mximo grau da perfeio, a fim de podermos fazer a maior poro de bem de que formos capazes. Logo bem-empregado o tempo que se usa no estabelecer e preservar a sade fsica e mental. No podemos permitir que definhe ou invalide qualquer funo do corpo ou da mente. indubitvel que ao fazermos isto sofreremos as conseqncias. Escolha de Vida ou Morte Todo homem tem, em grande medida, a oportunidade de fazer de si mesmo aquilo que escolher ser. As bnos desta vida, bem como do estado imortal, esto ao seu alcance. Ele pode edificar um carter de slido valor, ganhando nova fora a cada passo. Pode a vanar diariamente em conhecimento e sabedoria, cnscio de novas luzes ao progredir,

acrescentando virtude a virtude, graa a graa. Suas faculdades melhoraro com o uso; quanto mais sabedoria alcana, maior ser sua capacidade de conquista. Sua inteligncia, conhecimento e virtude, desenvolver-se-o assim com maior fora e mais p erfeita simetria. Por outro lado, ele pode permitir que suas faculdades se embotem por falta de us o, ou se pervertam por maus hbitos, por falta de domnio prprio ou de resistncia moral. O curso de sua vida ento se inclina para baixo; ele se torna desobediente Pg. 16 lei de Deus e s leis da sade. O apetite o conquista; a inclinao o desencaminha; torn a-se-lhe mais fcil permitir que os sempre ativos poderes do mal, o arrastem para trs, do que lutar contra eles, e avanar. Seguem-se dissipao, enfermidade e mort e. Esta a histria de muitas vidas que poderiam ter sido teis causa de Deus e humanidade. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs. 41 e 42. A Busca da Perfeio Deus deseja que alcancemos a norma de perfeio que o dom de Cristo nos tornou possve l. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princpios que ho de restaurar em ns a imagem di vina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da Natureza, Ele revelou os princpios da vida. nossa obra obter conhecimento destes princpios e, pela obedincia , cooperar com Ele na restaurao da sade do corpo bem como da alma. A Cincia do Bom Viver, pgs. 114 e 115. O organismo vivo propriedade de Deus. A Ele pertence pela criao e pela redeno; e pel o mau uso de qualquer de nossas faculdades roubamos a Deus da honra que Lhe devida. Carta 73a, 1896. Uma Questo de Obedincia A obrigao que temos de nos apresentar a Deus limpos, puros, saudveis, no compreendid a. Manuscrito 49, 1897. A falta de cuidado pela maquinaria viva um insulto ao Criador. H regras divinamen te indicadas que se observadas livrariam os seres humanos de enfermidades e mort e prematura. Carta 120, 1901. Uma das razes por que no desfrutamos mais das bnos do Senhor que no acatamos a luz qu

Ele tem Se alegrado em nos dar com referncia s leis da vida e da sade. Review and Herald, 8 de maio de 1883. Pg. 17 Deus autor das leis fsicas tanto quanto o da lei moral. Sua lei est escrita com o Seu dedo em cada nervo, em cada msculo e em cada faculdade que Ele confiou ao homem. Parbolas de Jesus, pgs. 347 e 348. O Criador do homem organizou a maquinaria viva de nosso corpo. Cada funo maravilho sa e sabiamente arranjada. E Deus Se comprometeu a manter esta maquinaria humana em saudvel funcionamento desde que o instrumento humano obedea a Suas leis e coope re com Ele. Cada lei governadora da mquina humana deve ser considerada to divina na origem, carter e importncia como a Palavra de Deus. Cada ao descuidada e desatent a, qualquer abuso imposto ao maravilhoso mecanismo do Senhor, pelo desrespeito a Suas peculiares leis na habitao humana, uma violao da lei de Deus. Podemos contemp lar e admirar a obra de Deus no mundo natural, mas a habitao humana a mais maravilhosa. Manuscrito 3, 1897. pecado violar as leis de nosso ser to verdadeiramente como o quebrantar os Dez Ma ndamentos. Num e noutro caso h transgresso s leis de Deus. Os que transgridem a lei de Deus em seu organismo fsico estaro inclinados a violar a lei de Deus prof erida no Sinai. Nosso Salvador advertiu Seus discpulos de que precisamente antes de Sua segunda v inda existiria uma situao muito semelhante que precedeu o dilvio. O comer e beber seria levado ao excesso, e o mundo se entregaria ao prazer. Esse estado de coisas existe presentemente. O mundo est em grande medida entregue satisfao do apetite; e a disposio de seguir os costumes do mundo nos tornar cativos de hbitos pervertidos - hbitos que nos faro cada vez mais semelhantes aos condenados habitantes de Sodoma. Tenho-me admirado de que os habitantes da Terra no tenham s ido destrudos Pg. 18 como o povo de Sodoma e Gomorra. Vejo razo suficiente para o presente estado de d egenerao e mortalidade no mundo. Cegas paixes controlam a razo, e toda considerao superior em muitos casos sacrificada sensualidade. Manter o corpo em condies saudveis, a fim de que todas as partes da maquinaria viva possam agir harmoniosamente, tal deve ser a preocupao de nossa vida. Os filhos de Deus no podem glorific-Lo com o corpo enfermo ou a mente enfraquecida. O s que condescendem com qualquer espcie de intemperana, seja no comer, seja no beber, desgastam suas energias fsicas e debilitam as faculdades morais. Christ ian Temperance and Bible Hygiene, pg. 53. Uma vez que as leis da Natureza so leis de Deus, claro dever nosso dar a essas le is a mais cuidadosa ateno. Devemos estudar suas exigncias em relao a nosso prprio corpo, ajustando-nos a eles. A ignorncia nessas coisas pecado. "No sabeis vs que os vossos corpos so membros de Cristo?" I Cor. 6:15 "Ou no sabeis que o vosso corpo o templo do Esprito Santo, que habita em vs, proveniente de Deus, e que no sois de vs mesmos? Porque tostes comprados por bom preo; glorific ai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso esprito, os quais pertencem a Deus." I Cor. 6:19 e 20. Nosso corpo adquirida propriedade de Cristo, e no devemos senti r-nos em liberdade de fazer com ele o que nos apraz. Os homens tm procedido assim; tm tratado o seu corpo como se suas leis no previssem penalidade. Por meio do pervertido apetite seus rgos e faculdades tm-se tornado debilitados, enfermos e inutilizados. E esses resultados que Satans tem acarretado por suas prprias espe ciosas tentaes, ele usa para escarnecer de Deus. Ele apresenta diante de Deus o corpo humano que Cristo adquiriu como Sua propriedade; e que deformada represe ntao de seu Criador o homem! Porque pecou contra o corpo, e corrompeu seus caminho s, Deus desonrado. Quando homens e mulheres so verdadeiramente convertidos, conscienciosamente consi deram as leis da vida que Deus estabeleceu em seu ser, buscando assim evitar deb ilidade fsica, mental e moral. A obedincia a essas leis deve ser feita matria de dever pess oal. Ns mesmos havemos de sofrer os danos

Pg. 19 da lei violada. Temos de responder perante Deus por nossos hbitos e prticas. Port anto, o que nos importa perguntar no : "Que diz o mundo?" mas: "Como eu, que me declaro cristo, trato a habitao que Deus me deu? Trabalharei para o meu mais alt o bem temporal e espiritual, guardando o meu corpo como um templo para a habitao do Esprito Santo, ou sacrificar-me-ei eu mesmo s prticas e idias do mundo?" Testimon ies, vol. 6, pgs. 369 e 370. Penalidade Pela Ignorncia Deus criou leis que governam nossa constituio, e essas leis que Ele ps em nosso ser so divinas, e para cada transgresso est fixada uma penalidade que, cedo ou tarde, ser sentida. A maioria das enfermidades que a famlia humana tem padecido e continua padecendo tem sua origem na ignorncia de suas prprias leis orgnicas. Eles parecem indiferentes no que respeita sade, e trabalham com perseverana para s e fazerem em pedaos, e quando alquebrados e debilitados no corpo e na mente, vo em busca do mdico e enchem-se de drogas at morrer. Health Reformer, outubro de 1 866. Nem Sempre Ignorncia Pessoas h que quando esto falando sobre o assunto de sade, muitas vezes dizem: "Sab emos muito mais do que praticamos." No compreendem que so responsveis por cada raio de luz recebido com respeito ao seu bem-estar fsico, sendo cada um de s eus atos franqueado inspeo de Deus. A vida fsica no deve ser tratada com indiferena. Cada rgo, cada fibra do ser, devem ser religiosamente guardados de prtic as danosas. Testimonies, vol. 6, pg. 372. Responsabilidade Pela Luz No tempo em que a luz da reforma de sade brilhou sobre ns, e desde ento, tivemos a diria indagao: "Estou praticando a verdadeira temperana em todas as coisas?" " o meu regime de molde a colocar-me na posio em que eu possa realizar a maior soma de bem?" Se no podemos responder Pg. 20 afirmativamente a essas perguntas, permanecemos em condenao diante de Deus, pois Ele nos far inteiramente responsveis pela luz que fez brilhar em nosso caminho. Deus releva o tempo de ignorncia, mas to logo a luz brilhe sobre ns, Ele requer que mudemos os hbitos destruidores da sade, e que nos relacionemos devidamente com as leis fsicas. Good Health, novembro, 1880. A sade um tesouro. de todas as posses temporais a mais preciosa. Riqueza, cultura e honra so adquiridas ao elevado preo da perda do vigor da sade. Nada disso pode assegurar felicidade, se falta a sade. Terrvel pecado o abuso da sade que Deus nos deu; tais abusos nos debilitam por toda a vida, e nos tornam perdedores mesmo que ganhemos por esse meio qualquer soma de educao. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 150. Deus liberalmente proveu o sustento e felicidade de todas as Suas criaturas; se Suas leis nunca fossem violadas, se todos agissem em harmonia com a vontade divi na, sade, paz e felicidade seriam o resultado em vez de misria e males contnuos. Christ ian Temperance and Bible Hygiene, pg. 151. Uma cuidadosa conformidade com as leis que Deus implantou em nosso ser, assegura ro sade, e no haver debilidade na constituio. Health Reformer, agosto de 1866. Uma Oferta Sem Mancha No antigo cerimonial judaico era requerido que cada sacrifcio fosse sem mancha. N o texto nos dito que apresentemos o nosso corpo a Deus em sacrifcio vivo, santo e aceitvel, que o nosso culto racional. Ns somos a obra-prima de Deus. O salmista, meditando sobre a maravilhosa obra de Deus na estrutura humana, exclamou: "De um modo terrvel e to maravilhoso fui formado." Sal. 139:14. Muitos h que so educ ados em cincias e esto familiarizados com a teoria da verdade, e no compreendem Pg. 21 as leis que governam o seu ser. Deus nos deu faculdades e talentos, e nosso deve r, como Seus filhos e filhas, fazer deles o melhor uso. Se debilitamos essas fac uldades da mente e do corpo em virtude de hbitos errneos ou tolerncia para com o apetite pe rvertido, ser-nos- impossvel honrar a Deus como nosso dever. Christian

Temperance and Bible Hygiene, pg. 15. Deus exige que o corpo Lhe seja oferecido como sacrifcio vivo, no morto ou agoniza nte. As ofertas dos antigos hebreus deviam ser sem mancha; seria aceitvel a Deus um sacrifcio humano cheio de enfermidades e corrupo? Ele nos diz que o nosso c orpo o templo do Esprito Santo; e requer de ns que cuidemos deste templo, a fim de que seja habitao apropriada para o Seu Esprito. O apstolo Paulo nos faz est a admoestao: "Fostes comprados por bom preo; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso esprito, os quais pertencem a Deus." I Cor. 6:20. Todos devem ser muito cuidadosos em manter o corpo nas melhores condies de sade, a fim de poderem prestar a Deus o melhor servio, cumprindo o seu dever na famlia e na sociedade. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs. 52 e 53. Uma Piedosa Oferta Deve-se obter conhecimento quanto ao comer, beber e vestir-se, de maneira que se ja preservada a sade. A enfermidade motivada pela violao das leis da sade; o resultado da transgresso das leis da natureza. Nosso primeiro dever, dever pert inente a Deus, a ns mesmos e ao nosso prximo, a obedincia s leis de Deus, as quais incluem as leis da sade. Se adoecemos, sobrecarregamos nossos amigos e n os incapacitamos a ns mesmos para o cumprimento de nossos deveres para com a famli a e o prximo. E quando a morte prematura segue-se em resultado da violao da lei natur al, acarretamos tristeza e sofrimento aos outros; privamos nossos vizinhos do servio que lhes devamos prestar em vida; roubamos nossas famlias do conforto e a uxlio que lhes devamos, e roubamos a Deus do servio que Ele requer de ns para a divulgao de Sua glria. No somos, assim, no pior sentido, transgressores da le i de Deus? Pg. 22 Mas Deus todo piedoso, gracioso e compassivo, e quando chega a luz aos que tm pre judicado a sade por pecaminosas condescendncias, e sentindo-se convencidos de pecado, arrependem-se e buscam perdo, Ele aceita a humilde oferta a Ele devota da, e recebe-os. Oh! que terna compaixo o no recusar Ele o remanescente da desregr ada vida do pecador arrependido e sofredor! Em Sua graciosa misericrdia Ele salva as pessoas como que do fogo. Mas que inferior, que lamentvel sacrifcio, afinal, a ser oferecido ao puro e santo Deus! Nobres faculdades foram paralisadas por hbi tos errneos de pecaminosa condescendncia. As aspiraes so pervertidas e corpo e mente desfigurados. Testimonies, vol. 3, pgs. 164 e 165. Por que a Luz Sobre a Reforma de Sade O Senhor tem feito resplandecer sobre ns a Sua luz nestes ltimos dias, a fim de qu e a obscuridade e as trevas que tm sido acumuladas nas passadas geraes em virtude de pecaminosa condescendncia, possam de alguma forma ser dissipadas, e o cortejo de males que tem resultado por causa da intemperana no comer e no beber, seja amenizado. O Senhor em sabedoria designou conduzir o Seu povo a uma posio em que ele seja sep arado do mundo no esprito e na prtica, a fim de que os Seus filhos no sejam to prontamente levados idolatria e no sejam maculados com a corrupo prevalecente nes te sculo. desgnio de Deus que os pais crentes e seus filhos permaneam como vivos representantes de Cristo, candidatos para a vida eterna. Todos os que so participantes da natureza divina escaparo da corrupo que pela concupiscncia h no mundo. impossvel aos que condescendem com o apetite alcanar a perfeio crist. Tes imonies, vol. 2, pgs. 399 e 400. Deus tem permitido que a luz da reforma de sade brilhe sobre ns nestes ltimos dias, a fim de que andando na luz escapemos a muitos dos perigos a que estaremos expostos. Satans est trabalhando com grande afinco para levar homens a serem conde scendentes com o apetite, a satisfazerem a inclinao e a gastarem os seus dias em desavisadas doidices. Ele apresenta atraes numa vida de prazer egosta e de conde scendncia sensual. Pg. 23 A intemperana mina as energias tanto da mente como do corpo. Aquele que assim se deixa vencer, colocou-se no terreno de Satans, onde ser tentado e molestado, e finalmente controlado vontade pelo inimigo de toda a justia. Christian Temperan

ce and Bible Hygiene, pg. 75. A fim de preservar a sade, necessrio temperana em todas as coisas - no trabalho, no comer e no beber. Nosso Pai celestial enviou a luz da reforma de sade a fim de proteger contra os males resultantes do apetite pervertido, de modo que o s que amam a pureza e a santidade possam saber como usar com discrio as boas coisa s que lhes proveu, de forma que pelo exerccio da temperana na vida diria, sejam santi ficados pela verdade. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 52 Tenha-se em mente sempre que o grande objetivo da reforma de sade garantir o dese nvolvimento mais elevado possvel da mente, da alma e do corpo. Todas as leis da Natureza - que so leis de Deus - foram destinadas para o nosso bem. A obedincia a elas promover nossa felicidade nesta vida, e nos ajudar a preparar-nos para a vida futura. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 120. Importncia dos Princpios de Sade Os princpios que nos foram propostos no comeo desta mensagem so to importantes e dev em ser considerados com tanta conscincia hoje em dia como o foram ento. Muitos h que nunca seguiram a luz dada com respeito ao regime alimentar. tempo de tirar a luz de sob o alqueire e faz-la resplandecer com luminosidade clara e brilhante. Os princpios do regime alimentar significam muito para ns, individualmente, e como povo. ... Todos esto sendo agora experimentados e provados. Fomos batizados em Cristo, e, s e desempenharmos nossa parte em renunciar tudo que nos afeta desfavoravelmente, fazendo de ns o que no devemos ser, ser-nos- concedida fora para o crescimento em Cr isto, que a nossa cabea viva, e veremos a salvao de Deus. Pg. 24 Somente quando dermos ateno inteligente aos princpios do viver saudvel, seremos plen amente habilitados a ver os males que resultam do regime imprprio. Os que, depois de reconhecerem seus erros, tiverem coragem para reformar seus hbitos, ho d e experimentar que o processo da reforma exige lutas e muita perseverana. Uma vez educados os gostos, porm, reconhecero que o uso de alimentos que antes haviam considerado inofensivos, estivera, pouco a pouco, mas de modo seguro, lanando bases para a dispepsia e outras enfermidades. Testimonies, vol. 9, pgs. 158-160. Na Vanguarda Como Reformadores Os Adventistas do Stimo Dia proclamam verdades momentosas. H mais de quarenta anos o Senhor nos deu luz especial sobre a reforma do regime alimentar, mas de que modo estamos andando nessa luz? Quantos tm recusado viver de acordo com os consel hos de Deus! Como povo, nossos progressos deveriam ser proporcionais luz que recebemos. Nosso dever compreender e respeitar os princpios da reforma de sade. No tocante temperana, deveramos haver progredido mais do que qualquer outro povo e, entretanto, h ainda entre ns membros da igreja bem-instrudos e mesmo pastor es que tm pouco respeito pela luz que Deus deu sobre o assunto. Comem o que lhes apraz e procedem do mesmo modo. Os que ocupam cargo de instrutor e dirigente em nossa causa devem estar firmados no terreno da Bblia, com relao reforma de sade e dar testemunho decidido aos que crem que estamos vivendo nos ltimos dias da histria deste mundo. Cumpre traar um a linha divisria entre os que servem a Deus e os que servem a si prprios. Testimonies, vol. 9, pg. 158. Os que esto "aguardando a bem-aventurada esperana e o aparecimento da glria do gran de Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual Se deu a Si mesmo por ns, para nos remir de toda iniqidade e purificar para Si um povo especial, zeloso de boas obras" (Tito 2:13 e 14), estaro atrs dos pregadores religiosos de hoje que no tm f no breve aparecimento de nosso Salvador? O povo peculiar, que Ele est purifica ndo para Si, para que seja trasladado Pg. 25 para o Cu sem ver a morte, no deve estar para trs de outros em boas obras. Em seus esforos para se purificarem de toda impureza da carne e do esprito, aperfeioando a santidade no temor de Deus, devem ir to alm de qualquer outra classe de pessoas na Terra, quanto mais exaltada sua profisso do que a deles. Testimonies, vol. 1, pg. 487.

Reforma de Sade e Orao Pelos Enfermos A fim de ser purificados e permanecer puros, os adventistas do stimo dia devem te r o Esprito Santo em seu corao e em seus lares. O Senhor me deu esclarecimento de que quando o Israel de hoje se humilhar perante Ele, e purificar o templo da alma de toda contaminao, Ele ouvir suas oraes em favor dos enfermos e os abenoar no uso dos Seus remdios para as enfermidades. Quando em f o instrumento humano faz tudo que pode para combater as enfermidades, usando os mtodos simples de tratame nto que Deus proveu, seus esforos sero abenoados por Deus. Se, depois de tanta luz que lhe tem sido dada, o povo de Deus acariciar hbitos er rneos, mostrando-se tolerantes consigo mesmos e recusando a reforma, sofrero as infalveis conseqncias de sua transgresso. Se estiverem resolvidos a satisfazer o apetite pervertido a qualquer custo, Deus no os salvar milagrosamente das conseqncias de sua tolerncia. "Em tormentos" (Isa. 50:11) jazero. Os que preferem ser presunosos, dizendo: "O Senhor me tem curado, e eu no preciso restringir o meu regime; posso comer e beber o que me aprouver", logo estaro precisando, no corpo e na alma, do poder restaurador de Deus. S porque o Senhor v os tem curado graciosamente, no deveis pensar que podeis ser tolerantes com as prticas egostas do mundo. Fazei como Cristo ordenava aps haver realizado uma cura: "Vai-te e no peques mais." Joo 8:11. O apetite no deve ser um deus para vs. Testimonies, vol. 9, pgs. 164 e 165. A reforma de sade um ramo da obra especial de Deus para benefcio de Seu povo. ... Vi que o motivo por que Deus no ouvia mais plenamente as oraes de Seus servos pelos doentes entre ns, era que Ele no Pg. 26 podia ser glorificado nisto enquanto eles estivessem violando as leis da sade. E vi tambm ser Seu desgnio que a reforma de sade e o Instituto de Sade preparem o caminho para que a orao da f possa ser plenamente atendida. A f e as boas obras de vem andar de mos dadas no aliviar os doentes que h entre ns, e em prepar-los para glorificar a Deus aqui e serem salvos na vinda de Cristo. Testimonies, vol. 1, pg. 560. Muitos tm esperado que Deus os guarde de enfermidades, meramente porque Lho supli caram. Mas Deus no deferiu suas oraes, porque sua f no foi conformada pelas obras. Deus no operar milagres para livrar de enfermidades aqueles que no cuidam de si mesmos, mas esto de contnuo violando as leis da sade, e no fazem esforos para evitar as enfermidades. Quando fazemos tudo que podemos para ter sade, ento p odemos esperar que abenoados resultados se sigam, e podemos pedir com f a Deus que abenoe nossos esforos pela preservao da sade. Ele responder ento a nossas oraes, eu nome puder ser glorificado por isto. Mas compreendam todos que h uma obra para fazerem. Deus no operar de maneira miraculosa para preservar a sade de pessoas que esto seguindo um caminho que fatalmente os far enfermos, por causa de sua desateno para com as leis da sade. Os que condescendem com o apetite, e ento sofrem em virtude de sua intemperana, e tomam drogas para se aliviarem, podem estar certos de que Deus no Se interpor para assegurar-lhes a sade e salvar-lhes a vida to temerariamente posta em perigo. A causa produziu o efeito. Muitos, como ltimo recurso, seguem a indicao da Palavra de Deus, e solicitam as oraes dos ancios da igreja para a restaurao de sua sad e. Deus no considera apropriado responder a oraes feitas em favor de tais pessoas, pois sabe que se tiverem restaurada a sade, voltaro a sacrific-la sobre o altar do apetite doentio. Spiritual Gifts, vol. 4, pgs. 144 e 145. Uma Lio do Fracasso de Israel O Senhor deu Sua palavra ao Israel antigo de que se se apegassem firmemente a El e e cumprissem todas as Suas exigncias, Pg. 27 guardaria o Seu povo das doenas que haviam atribulado os egpcios; mas essa promes sa foi feita sob condio de obedincia. Se os israelitas houvessem obedecido s instrues recebidas, aproveitando-se de suas vantagens, ter-se-iam tornado para o mundo um modelo de sade e prosperidade. Deixaram de cumprir o plano divino e, desta forma, de receber tambm as bnos que poderiam ter sido suas. Mas em Jos e Dan iel, Moiss e Elias e em muitos outros, temos exemplos nobres dos resultados

que se podem obter de um plano sbio de vida. Da mesma maneira a fidelidade hoje e m dia produzir resultados idnticos. para ns que est escrito: "Vs sois a gerao eleita, o sacerdcio real, a nao santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz." I Ped. 2:9. Testimonies, vol. 9, pg. 165. Houvessem os israelitas obedecido s instrues recebidas, e aproveitado suas vantagen s, e teriam sido para o mundo uma lio objetiva de sade e prosperidade. Se, como um povo, houvessem vivido em harmonia com o plano de Deus, teriam sido pres ervados das doenas que afligiam outras naes. Haveriam, mais que qualquer outro povo, possudo resistncia fsica e vigor intelectual. A Cincia do Bom Viver, pg. 283. A Carreira Crist "No sabeis vs que os que correm no estdio, todos, na verdade, correm, mas um s leva o prmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstm; eles o fazem para alcanar uma coroa corruptvel; ns, porm, uma incorrup tvel." I Cor. 9:24 e 25. Aqui os bons resultados do domnio prprio e de hbitos equilibrados so manifestados. O s diferentes jogos institudos entre os antigos gregos em honra dos seus deuses, so-nos apresentados pelo apstolo Paulo para ilustrar o embate espiritual e sua recompensa. Os que deviam participar desses jogos eram treinados na mais severa disciplina. Toda tolerncia que tendesse a debilitar as faculdades fsicas er a proibida. Pg. 28 Alimentos estimulantes e vinho eram proibidos, a fim de que fosse promovido o vi gor fsico, resistncia e firmeza. Conquistar o prmio pelo qual lutavam - uma grinalda de perecveis flores, outorgada em meio aos aplausos da multido - era considerado a mais alta honra. Se tanto podia ser suportado, tanta renncia praticada, na esperana de conquistar prmio de to pouco valor, prmio que somente um podia alcanar, quo maior no devia ser o sacrifcio e mais intensa a disposio para a abnegao, tendo em vista a coroa incorrup tvel e a vida eterna! H uma obra que nos compete fazer - obra inflexvel e de zelo. Todos os nossos hbitos , gostos e inclinaes devem ser educados em harmonia com as leis da vida e da sade. Dessa forma podemos garantir as melhores condies fsicas, e teremos clareza mental para discernir entre o mau e o bom. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs. 25-28. O Exemplo de Daniel Para compreender corretamente o assunto da temperana, precisamos consider-lo do po nto de vista bblico; e nenhum outro exemplo ilustra de maneira mais completa e implcita a verdadeira temperana e as bnos que se lhe seguem, do que a histria do pro feta Daniel e seus companheiros hebreus na corte de Babilnia. ... Deus sempre honra o direito. Os mais promissores jovens de todas as terras subju gadas pelo grande conquistador tinham sido reunidos em Babilnia; mas dentre todos

eles sobressaam os cativos hebreus. A forma ereta, o passo firme, elstico, a agradv el fisionomia, os sentidos apurados, o hlito incontaminado - tudo isto era um certificado de bons hbitos, insgnia da nobreza com que a Natureza honra os que so obedientes a suas leis. A histria de Daniel e seus companheiros foi registrada nas pginas da Palavra Inspi rada para o benefcio da juventude dos sculos futuros. O que homens fizeram, homens podem fazer. No permaneceram esses jovens hebreus firmes em meio a grandes tentaes, e no deram nobre testemunho em favor da verdadeira temperana? Pois a juventude hoje pode dar idntico testemunho. Pg. 29 A lio aqui apresentada dessas que convm bem considerar. O perigo para ns no est na ca cia, mas na abundncia. Somos constantemente tentados ao excesso. Os que desejarem preservar suas faculdades no diminudas para o servio de Deus, prec isam observar estrita temperana no uso de Suas bnos, bem como total abstinncia de toda condescendncia prejudicial ou degradante. A gerao que desponta est cercada de sedues destinadas a tentar o apetite. Em nossas g randes cidades, especialmente, toda espcie de condescendncia torna-se

fcil e convidativa. Aqueles que, como Daniel, recusarem desonrar-se, colhero os fr utos de seus hbitos de temperana. Na posse de maior capacidade fsica e de aumentado poder de resistncia, possuem um depsito bancrio do qual sacar em caso de emergncia. Hbitos fsicos corretos promovem a superioridade mental. Faculdade intelectual, fora fsica e longevidade dependem de leis imutveis. Nesta questo o acaso no existe. O Deus da Natureza no interferir para preservar os homens das conseqncias da violao das leis da Natureza. H muita genuna verdade no provrbio: "O homem o arquiteto do seu prprio destino." Conquanto os pais sejam responsveis pela estampa do carter, bem como pela educao e instruo de seus filhos, ainda verdade que nossa posio e prestatividade no mundo dependem, em grande medida, de n ossa prpria conduta. Daniel e seus companheiros desfrutaram os benefcios de instruo e educao corretas logo nos primeiros tempos de vida, mas essas vantagens to-s omente, no teriam feito deles o que foram. Chegou o momento em que deviam agir por si mesmos, quando o futuro deles dependia de sua conduta. Decidiram ento ser fiis s lies que lhes foram dadas na meninice. O temor de Deus, que o princpio da sabedoria, foi o fundamento de sua grandeza. O Esprito de Deus fortale ceu-lhes cada propsito bom, cada nobre resoluo. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs. 25-28. Os jovens [Daniel, Hananias, Misael e Azarias] desta escola de preparo deviam no somente ser admitidos no palcio real, mas tambm comer do alimento e beber do vinho que se Pg. 30 serviam mesa do rei. Em tudo isto o rei considerou que lhes estava concedendo no apenas grande honra, mas assegurando-lhes o melhor desenvolvimento fsico e mental que poderiam obter. Entre as iguarias que se serviam ao rei estavam a carne de porco e outros alimen tos declarados impuros pela lei de Moiss e terminantemente proibidos aos hebreus como alimento. Aqui Daniel foi colocado perante difcil prova. Devia ele apegar-se aos ensinamentos de seus pais sobre comidas e bebidas, e desagradar o rei, com a provvel perda no apenas de sua posio mas da prpria vida; ou desconsiderar os mandam entos do Senhor e conservar o favor do rei, garantindo-se dessa forma vantagens intelectuais e as mais sedutoras perspectivas mundanas? Daniel no hesitou muito. Decidiu firmar-se em sua integridade, fosse qual fosse o resultado. Ele resolveu firmemente "no contaminar-se com a poro do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia". Dan. 1:8. H muitos entre os professos cristos hoje que denunciariam Daniel como tendo sido d emasiado minucioso, julgando-o estreito e fantico. Consideram de mnima conseqncia a questo de comer ou beber, para que se reclame uma posio assim decidida - posio que envolve o provvel sacrifcio de toda vantagem terrena. Mas os que assim arrazoam verificaro no dia do juzo que viraram as costas a expressas exigncias de D eus, tendo colocado sua opinio como norma do que direito ou errado. Descobriro que o que lhes parecia sem importncia no era assim considerado por Deus. Suas exign cias devem ser obedecidas religiosamente. Os que aceitam qualquer dos Seus preceitos e a eles obedecem por ser-lhes assim conveniente, ao passo que rejeita m outros porque sua observncia demandaria sacrifcio, rebaixam a norma do direito, e por seu exemplo levam outros a levianamente considerar a santa lei de Deus. "A ssim diz o Senhor" (Zac. 8:3) deve ser nossa regra em todas as coisas. ... O carter de Daniel apresentado ao mundo como um silencioso exemplo do que a graa d e Deus pode fazer de homens cados por natureza e corrompidos pelo pecado. O registro de sua vida nobre, abnegada, um encorajamento para a nossa comum huma nidade. Da podemos angariar fora para nobremente resistir Pg. 31 tentao e, firmemente, na graa da mansido, permanecer ao lado do direito sob a mais s evera prova. Daniel poderia ter encontrado uma desculpa plausvel para pr de lado seus estritos hbitos de temperana; mas para ele a aprovao de Deus era mais estimada do que o favor do mais poderoso potentado terrestre - mais estimada mesmo do que su a vida. Havendo por sua delicada conduta alcanado o favor de Melzar, o funcionrio

que tinha a seu cargo os jovens hebreus, Daniel pediu que lhes fosse permitido no comer das iguarias do rei, nem beber do seu vinho. Melzar temia que se concorda sse com este pedido viesse a cair no desagrado do rei, pondo sua vida em perigo. Com o acontece com muitos hoje, ele supunha que um regime de absteno tornaria esses jovens plidos, de aparncia doentia e deficientes em fora muscular, ao passo que a a limentao luxuriante da mesa do rei os tornaria corados e belos, dando-lhes capacidade fsica superior. Daniel solicitou que a questo fosse decidida numa prova de dez dias, breve perodo no qual seria permitido aos jovens hebreus servir-se de alimentos simples, enqua nto os outros se serviriam das iguarias do rei. A solicitao foi finalmente atendida, e Daniel sentiu que havia ganho a causa. Embora ainda jovem, ele j havia visto os danosos efeitos do vinho e da vida desregrada sobre a sade fsica e mental. Ao final dos dez dias os resultados se provaram exatamente o oposto do que Melza r esperava. No somente na aparncia pessoal, mas tambm na atividade fsica e vigor mental, os que haviam sido temperantes em seus hbitos exibiam uma evidente superi oridade sobre os seus companheiros que haviam sido condescendentes com o apetite . Como resultado desta prova, permitiu-se a Daniel e seus companheiros continuar s eu regime simples durante todo o curso de seu treinamento para os deveres do rei no. Alcanada a Aprovao de Deus O Senhor teve em aprovao a abnegao e firmeza desses jovens hebreus, e Suas bnos os seg iram. Ele lhes deu "o conhecimento e a inteligncia em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a viso e sonhos". Dan. 1:17. E ao expirarem os trs anos de aprendizado, Pg. 32 quando sua capacidade e erudio foram testadas pelo rei, "entre todos eles no foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, permanece ram diante do rei. E em toda matria de sabedoria e de inteligncia, sobre que o rei lhe s fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e astrlogos que havia em todo o seu reino". Dan. 1:19 e 20. Aqui est uma lio para todos, mas especialmente para os jovens. Estrita conformidade com os reclamos de Deus benfica sade do corpo e da mente. Para alcanar a mais elevada norma de realizaes morais e intelectuais, necessrio sabedoria e fora de Deus, e observar estrita temperana em todos os hbitos da vida. Na experincia de Daniel e seus companheiros temos um exemplo da vitria do princpio sob re a tentao de condescender com o apetite, uma demonstrao de que mediante o princpio religioso podem os jovens triunfar sobre a concupiscncia da carne, e pe rmanecer fiis aos reclamos de Deus, mesmo que isso custe grande sacrifcio. Review and Herald, 25 de janeiro de 1881. Despreparados Para o Alto Clamor A reforma de sade, foi-me mostrado, parte da terceira mensagem anglica, e est com e la to intimamente relacionada como est o brao e a mo com o corpo humano. Vi que ns como um povo precisamos fazer um movimento de progresso nesta grande ob ra. Pastores e povo precisam agir em harmonia. O povo de Deus no est preparado para o alto clamor da terceira mensagem anglica. Eles tm uma obra a fazer por si m esmos, e que no podem deixar para que Deus a faa por eles. Ele deixou esta obra para que eles a faam. uma obra individual; uma obra que no pode ser deixada p ara outro. "Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundcia da carne e do esprito, aperfeioando a santificao no temor de Deus." II Cor: 7:1. A glutonaria o pecado prevalecente neste sculo. O lascivo apetite torna homens e mulheres escravos, obscurecendo-lhes o intelecto e diminu indo-lhes a sensibilidade moral a tal ponto que as sagradas e elevadas verdades da Palavra de Deus no so apreciadas. As inclinaes inferiores tm dominado homens e mulher es.

Pg. 33 Para que esteja em condies para a trasladao, o povo de Deus deve conhecer-se a si me smo. Precisa compreender, com respeito a sua estrutura fsica, que podem com o salmista, exclamar: "De um modo terrvel e to maravilhoso fui formado" Sal. 1 39:14. Devem eles ter sempre o apetite em sujeio aos rgos morais e intelectuais. O corpo deve ser servo da mente, e no a mente serva do corpo. Testimonies, vol. 1 , pgs. 486 e 487. Preparo Para o Refrigrio Deus deseja que o Seu povo se purifique de toda impureza da carne e do esprito, a perfeioando a santidade no temor do Senhor. Todos os que so indiferentes e se omitem dessa obra, esperando que o Senhor faa por eles o que a eles compete fazer , estaro desprotegidos quando os mansos da Terra, que pem por obra o Seu juzo, forem escondidos no dia da ira do Senhor. Foi-me mostrado que, se o povo de Deus no fizer esforos, de sua parte, mas esperar apenas que sobre eles venha o refrigrio, para deles remover os defeitos e corrig ir os erros; se nisso confiarem para serem purificados da imundcia da carne e do espr ito, e preparados para tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, sero achados em falta. O refrigrio ou poder de Deus s atingir os que se houverem para ele prepar ado, fazendo o trabalho que Deus ordena, isto , purificando-se de toda a impureza da carne e do esprito, aperfeioando-se em santidade, no temor de Deus. Testimonies , vol. 1, pg. 619. Apelos ao Hesitante O deixar de seguir saudveis princpios tem maculado a histria do povo de Deus. Tem h avido constante afastamento da reforma de sade, e como resultado Deus desonrado por grande falta de espiritualidade. Tm-se erguido barreiras que jamais seriam co nhecidas se o povo de Deus tivesse andado na luz. Permitiremos ns, que temos tido to grandes oportunidades, que o povo do mundo tome a nossa frente na reforma de sade? Pg. 34 Depreciaremos nossa mente e rebaixaremos nossa capacidade comendo de maneira err ada? Transgrediremos a santa lei de Deus seguindo prticas egostas? Tornar-nos-emos por nossa incoerncia motivo de zombaria? Viveremos de maneira to contrria ao cristi anismo que o Salvador Se envergonhe de nos chamar irmos? No deveramos antes realizar essa obra mdico-missionria que o evangelho na prtica, viv endo de tal maneira que a paz de Deus reine em nosso corao? No devamos remover toda pedra de tropeo dos ps dos incrdulos, lembrando-nos sempre do que cons titui dever de um professo cristo? Muito melhor abandonar o nome de cristo do que fazer uma profisso de f e ao mesmo tempo transigir com o apetite que fortal ece paixes no santificadas. Deus pede a cada membro da igreja que dedique sem reservas sua vida ao servio do Senhor. Ele pede decidida reforma. Toda a criao geme sob a maldio. O povo de Deus deve colocar-se onde cresa na graa, sendo santificado no corpo, na alma e no esprito, pela verdade. Quando romperem com toda prejudicial tolerncia em matria de sade, tero mais clara percepo do que significa verdadeira piedade. Maravilhosa mu dana ser vista na experincia religiosa. Review and Herald, 27 de maio de 1902 Todos Provados de grande importncia que individualmente desempenhemos bem nossa parte e tenhamos ntida compreenso do que devemos comer ou beber, e como viver de molde a preservar a sade. Todos esto sendo provados para que se veja se aceitaro os princpios de refor ma de sade ou seguiro uma conduta de condescendncia prpria. Que ningum pense que pode fazer como lhe aprouver em matria de diettica. Mas diante de todos que se assentam mesa convosco, deixai claro que seguis princpios em questo de alimentao, como em tudo mais, a fim de que a glria de Deus seja revelad a. No vos podeis permitir agir de outra forma; pois tendes que formar carter para a futura vida imortal. Grandes responsabilidades repousam sobre cada ser hu

mano. Compreendamos essas responsabilidades e levemo-las nobremente em nome do S enhor. Pg. 35 A todo que tentado a condescender com o apetite, eu gostaria de dizer: No se rend a tentao, mas restrinja-se ao uso de alimentos saudveis. -lhe possvel disciplinar-se para apreciar um regime saudvel. O Senhor ajuda aos que procuram a judar-se; mas quando os homens no tomam cuidados especiais a fim de seguirem a mente e a vontade de Deus, como pode Ele cooperar com eles? Desempenhemos nossa parte, operando nossa salvao com tremor e temor - temor e tremor pelo receio de errar no trato de nosso corpo, que, diante de Deus, estamos na obrigao de conserva r na mais saudvel condio possvel. Review and Herald, 10 de fevereiro de 1910. Reforma do Corao - a Verdadeira Reforma Os que trabalham no servio de Deus no devem estar procurando satisfao mundana e cond escendncia egosta. Os mdicos de nossas instituies devem estar imbudos dos vivos princpios da reforma de sade. Jamais sero os homens verdadeiramente tempe rantes sem que a graa de Cristo seja um permanente princpio no corao. Nem todos os apelos do mundo vos faro a vs ou a vossa esposa reformadores da sade. Nenh uma mera restrio de vossa dieta curar vosso apetite doentio. O irmo e a irm ____________ no praticaro a temperana em todas as coisas enquanto o seu corao no f r transformado pela graa de Deus. As circunstncias no podem operar reformas. Cristianismo pressupe uma reforma do cor ao. O que Cristo opera no interior, ser manifesto no exterior sob os ditames de um intelecto convertido. O plano de iniciar pelo exterior e procurar operar i nteriormente, tem sempre falhado e falhar sempre. O plano de Deus para vs comear na prpria sede de todas as dificuldades - o corao - e ento do corao ho de jorrar os pr ncpios da justia; a reforma ser tanto externa como interna. Special Testimonies, Srie A, n 9, pg. 54. Os que elevam as normas tanto quanto podem para aproxim-las da ordem de Deus, seg undo a luz que Ele lhes tem dado atravs de Sua Palavra e dos testemunhos do Seu Esprito, no mudaro sua conduta a fim de satisfazer aos desejos dos seus amigos ou p arentes, sejam eles um, dois ou um exrcito, que Pg. 36 estiverem vivendo contrariamente ao sbio plano de Deus. Se partimos do princpio ne ssas coisas, se observamos estritas regras de diettica, se como cristos educamos o nosso gosto de acordo com o plano de Deus, exerceremos uma influncia que estar e m harmonia com a mente de Deus. A pergunta : "Estamos dispostos a ser verdadeiros

reformadores da sade?" Carta 3, 1884. Uma Pergunta Importante Fui incumbida de dirigir uma mensagem a todo o nosso povo no tocante reforma de sade; pois muitos se tm desviado de sua anterior fidelidade a esses princpios. O propsito de Deus, em relao aos Seus filhos, que cresam at estatura perfeita de hom ns e mulheres em Cristo Jesus. Para o conseguir, cumpre que faam uso legtimo de toda faculdade do esprito, alma e corpo. No devem desperdiar nenhuma fora mental nem fsica. O assunto de como preservar a sade de importncia capital. Estudando-o no temor de Deus, acharemos que o melhor para nossa prosperidade, tanto fsica como espiritual , observar regime alimentar simples. Estudemos pacientemente a questo. Necessitamos de sabedoria e bom critrio, a fim de proceder sabiamente neste assunto. As leis da Natureza no devem ser resistidas, mas obedecidas. Os que tm sido instrudos com relao aos efeitos prejudiciais do uso da alimentao crnea, do ch e do caf, bem como de comidas muito condimentadas, e que esto resolvidos a fazer com Deus um concerto com sacrifcio, no ho de continuar a satisfa zer o seu apetite com alimentos que sabem ser prejudiciais sade. Deus requer que o apetite seja dominado, e se pratique a renncia no tocante s coisas que fazem mal. esta uma obra que tem de ser feita antes que o povo de Deus possa ser apresentado diante dele perfeito. O povo remanescente de Deus deve estar convertido. A apresentao desta mensagem, vi sa converso e santificao das pessoas. Devemos sentir neste movimento a virtude

do Esprito de Deus. esta uma mensagem maravilhosa e definida; significa tudo para quem a recebe e deve Pg. 37 ser proclamada em alta voz. Devemos ter f verdadeira e constante em que esta mens agem h de continuar aumentando de importncia at ao fim. Alguns crentes professos aceitam certas pores dos Testemunhos como mensagens de De us, ao passo que rejeitam outras que condenam suas inclinaes favoritas. Essas pessoas esto contrariando a prpria prosperidade, bem como a da igreja. Importa que andemos na luz, enquanto ela estiver conosco. Os que dizem crer na reforma de sade, e contudo lhe contrariam os princpios nas suas prticas cotidianas, esto prejud icando a prpria alma, deixando m impresso no esprito de outros crentes e dos incrdulos. Arcam com grande responsabilidade os que conhecem a verdade, para conseguir que todas as suas obras correspondam sua f, sua vida seja purificada e santificada, e eles preparados para a obra que tem de ser rapidamente feita nestes ltimos dias . No dispem de tempo nem de foras para gast-los na condescendncia do apetite. As seguintes palavras devem soar-nos aos ouvidos com impressiva gravidade: "Arre pendei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigrio pela presena do Senhor." Atos 3:19. Muitos dentre ns tm espiritualidade deficiente, e, a menos que sejam totalmente co nvertidos, se perdero irremediavelmente. Quereis correr este risco?... Somente a virtude de Cristo que pode operar uma transformao do corao e do esprito, a qual todos necessitam a fim de poder com Ele partilhar a nova vida no reino dos Cus. "Aquele que no nascer de novo", disse Jesus, "no pode ver o Reino de Deus." Joo 3:3. A religio que vem de Deus a nica que a Ele conduz. Para podermos servi-Lo como convm, importa nascer do divino Esprito. Seremos ento induzi dos vigilncia, tendo purificado o corao e renovado o entendimento, e obtido graa para conhecer e amar a Deus. Isto nos tornar dispostos para obedecer a todos os reclamos divinos. Nisto consiste o legtimo culto. Testimonies, vol. 9, pgs. 153-156. Pg. 38 Frente Unida Tem-nos sido entregue a obra de promover a reforma de sade. O Senhor deseja que o Seu povo viva em mtua harmonia. Como deveis saber, no deixaremos a posio que nos ltimos trinta anos o Senhor nos tem indicado como norma. Acautelai-vos quanto a vossa posio contrria obra da reforma de sade. Ela prosseguir, pois o meio pelo qual o Senhor alivia os sofrimentos no mundo e purifica o Seu povo. Cuidai quanto atitude que ides assumir, no acontea sejais achado causando diviso. M eu irmo, embora falheis em introduzir no vosso lar e em vossa famlia as bnos que advm com o seguir os princpios da reforma de sade, no prejudiqueis aos outros pela oposio luz que Deus tem outorgado sobre este assunto. Carta 48, 1902. O Senhor entregou ao Seu povo uma mensagem sobre reforma de sade. Esta luz tem e stado a brilhar no seu caminho por trinta anos; e o Senhor no pode manter Seus servos em uma conduta que a contrarie. Ele Se desgosta quando os Seus servos age m em oposio mensagem sobre este ponto, mensagem que Ele deseja dem a outros. Pode Ele mostrar-Se satisfeito quando metade dos obreiros que trabalham num camp o, ensinam que os princpios da reforma de sade esto intimamente ligados mensagem do terceiro anjo como o brao est ligado ao corpo, enquanto os seus coobreiros, pel a prtica, ensinam princpios inteiramente opostos? Isto considerado aos olhos de Deus como um pecado. ... Nada leva maior desencorajamento s sentinelas do Senhor do que estar associadas c om os que tm capacidade mental, que compreendem as razes de nossa f, mas por preceito e exemplo manifestam indiferena para com obrigaes morais. No se pode brincar com a luz dada por Deus sobre a reforma de sade sem prejuzo para os que o tentam; e homem nenhum pode esperar ser bem-sucedido na obra de Deus enquanto, por preceito e exemplo, age em oposio luz que Deus enviou. Pg. 39 importante que os pastores dem instrues com respeito vida de temperana. Devem mostra

r a relao existente entre o comer, trabalhar, descansar e vestir e a sade. Todo que cr na verdade para estes ltimos dias, tem algo a ver com este assu nto. Diz-lhes respeito, e Deus requer deles que despertem e se interessem nesta reforma. Ele no Se agradar de sua conduta se considerarem esta questo com indiferena . Testimonies, vol. 1, pg. 618. Tropeando nas Bnos Disse o Anjo: "Que vos abstenhais das concupiscncias carnais, que combatem contra a alma." I Ped. 2:11. Tendes tropeado ante a reforma de sade. Ela vos parece um apndice desnecessrio verdade. No assim; ela parte da verdade. Aqui est diante de vs uma obra que se tornar mais achegada e ser mais difcil que qualquer outra coisa que vos tenha sido imposta. Enquanto hesitais e dais as costas, deix ando de vos apegar s bnos que vosso privilgio receber, sofreis perda. Estais tropeando na prpria bno que o Cu tem posto em vosso caminho para tornar menos difcil o vosso progresso. Satans vos apresenta isto sob a luz mais objetvel, a fim de que combatais aquilo que se vos provaria o maior benefcio e que seria pa ra a vossa sade fsica e espiritual. Testimonies, vol. 1, pg. 546. Pensar no Juzo O Senhor pede voluntrios que entrem para o Seu exrcito. Homens e mulheres enfermos devem tornar-se reformadores da sade. Deus cooperar com os Seus filhos em preservar-lhes a sade, se forem cuidadosos no comer, recusando sobrecarregar desn ecessariamente o estmago. Graciosamente Ele tornou certo e seguro o caminho da natureza, largo bastante para que todos andem nele. Para o nosso sustento Ele no s deu os puros e saudveis produtos da terra. Aquele que no aceita a instruo que Deus deu em Sua Palavra e em Suas obras, e que no obedece ordem divina, Pg. 40 possui uma experincia deficiente. um cristo enfermo. Sua vida espiritual est debili tada. Ele vive, mas sua vida no possui fragrncia. Desperdia preciosos momentos de graa. Muitos tm feito ao corpo demasiado dano por desrespeito s leis da vida, e esto suje itos a jamais poderem recuperar-se dos efeitos de sua negligncia; mas podem mesmo agora arrepender-se e converter-se. O homem tem procurado ser mais sbio que Deus. Tem-se tornado uma lei para si mesmo. Deus requer de ns que demos ateno aos Seus reclamos, no mais O desonrando por debilitar nossas faculdades fsicas, me ntais e espirituais. Decadncia prematura e morte, so o resultado de afastar-se de Deus para seguir os caminhos do mundo. O que, se condescende com o eu tem de sofrer a penalidade. No juzo veremos quo seriamente Deus considera a violao das leis da sade. Ento, ao lanar um olhar retrospectivo a nossa conduta, veremos que co nhecimento de Deus poderamos ter alcanado, que nobre carter poderamos ter formado, se tivssemos tomado a Bblia como nossa conselheira. O Senhor est esperando que o Seu povo se torne sbio no entendimento. Ao ver runa, d eformidade e doenas que tm vindo ao mundo como resultado da ignorncia em relao ao prprio cuidado do corpo, como podemos deixar de dar a advertncia? Cristo de clarou que como foi nos dias de No, quando a Terra estava cheia de violncia e corrompida pelo crime, assim seria quando o Filho do homem tivesse de Se revel ar. Deus nos tem dado grande luz, e se andarmos nesta luz, veremos Sua salvao. H necessidade de mudanas decididas. tempo de humilharmos nosso corao orgulhoso e obs tinado, e buscarmos ao Senhor enquanto Ele pode ser achado. Como povo precisamos humilhar nosso corao diante de Deus; pois as cicatrizes de nossa incoerncia esto em nossa prtica. O Senhor pede que entremos nas fileiras. O dia quase findo. A noite a est. J se pod em ver os juzos de Deus, tanto na terra como no mar. Nenhum segundo tempo de graa nos assegurado. Este no tempo para falsos movimentos. Agradea cada um de ns a Deus o termos ainda uma oportunidade de formar o carter para a vida eterna futura. Carta 135, 1902. 2 Regime e Espiritualidade Pg. 43 Intemperana Pecado

Ningum que professe piedade considere com indiferena a sade do corpo, iludindo-se c om o pensamento de que a intemperana no pecado e no afeta a espiritualidade. Existe ntima correspondncia entre a natureza fsica e a natureza moral. Review and H erald, 25 de janeiro de 1881. Quanto a nossos primeiros pais, o desejo imoderado trouxe em resultado a perda d o den. A temperana em todas as coisas tem mais que ver com nossa restaurao no den, do que os homens o imaginam. A Cincia do Bom Viver, pg. 129. A transgresso da lei fsica transgresso da lei de Deus. Nosso Criador Jesus Cristo. Ele o autor de nosso ser. Criou a estrutura humana. o autor das leis fsicas, assim como da lei moral. E o ser humano que se descuida, que descura dos hbitos e prticas atinentes a sua sade e vida fsica, peca contra Deus. Muitos que professam amar a Jesus Cristo no mostram a devida reverncia e respeito por Aqu ele que deu Sua vida para salv-los da morte eterna. O Senhor no reverenciado, nem respeitado, nem reconhecido. Isto evidente pelo dano causado a seus prprios c orpos em violao das leis de seu ser. Manuscrito 49, 1897. A contnua transgresso das leis da Natureza uma contnua transgresso da lei de Deus. O atual peso de sofrimento e angstia que vemos por toda parte, a atual deformidade, decrepitude, doenas e imbecilidade que agora inundam o mundo, tornam -no, em comparao com o que poderia ser e Deus designou que fosse, um hospital; e a gerao atual dbil em poder mental, moral e fsico. Toda esta misria tem-se acumulad o gerao aps gerao, porque o homem cado transgride a lei de Deus. Pecados da maior magnitude Pg. 44 so cometidos pela condescendncia com o apetite pervertido. Mente, Carter e Personal idade, pg. 416. Excessiva indulgncia no comer, no beber, no dormir ou contemplar, pecado. A ao saudv el e harmoniosa de todas as faculdades do corpo e da mente resultam em felicidade; e quanto mais elevadas e refinadas as faculdades, mais pura e perfei ta a felicidade. Testimonies, vol. 4, pg. 417. Quando a Santificao Impossvel Grande parte de todas as enfermidades que afligem a famlia humana, resulta de seu s prprios hbitos errneos, em virtude de sua voluntria ignorncia ou do menosprezo pela luz que Deus tem dado em relao s leis do seu ser. No nos possvel glorificar a De us enquanto vivemos em violao das leis da vida. No possvel ao corao manter-se consagrado a Deus enquanto se tolera a concupiscncia do apetite. Um cor po enfermo e um intelecto desordenado em virtude de contnua tolerncia para com a nociva concupiscncia, torna impossvel a santificao do corpo e do esprito. O apstolo compreendia a importncia das condies saudveis do corpo para a bem-sucedida perfeio do carter cristo. Diz ele: "Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo servido, pa ra que, pregando aos outros, eu mesmo no venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Cor. 9:27. Ele menciona os frutos do esprito, entre os quais est a t emperana. "Os que so de Cristo crucificaram a carne com os seus vcios." Health Reformer, maro de 1878. Ignorncia Voluntria Agrava o Pecado um dever saber como preservar o corpo na melhor condio de sade, e dever sagrado viv er altura da luz que Deus graciosamente tem dado. Se fecharmos os olhos luz pelo temor de ver os erros que no desejamos abandonar, nossos pecados no so por isto amenizados, mas Pg. 45 agravados. Se a luz evitada num caso, ser desconsiderada noutro. Violar as leis d e nosso ser to pecado como quebrar um dos Dez Mandamentos, pois no podemos num caso como no outro deixar de quebrantar a lei de Deus. No podemos amar o Senh or de todo o nosso corao, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento e com todas as nossas foras enquanto estivermos amando nosso apetite, nossos gost os, mais do que amamos o Senhor. Estamos diariamente reduzindo nossa fora para glorificar a Deus, quando certo que Ele pede toda a nossa fora, todo o nosso ente ndimento. Mediante nossos hbitos errneos estamos debilitando o sustentculo de nossa vida, e no entanto professando ser seguidores de Cristo, preparando-nos para o toque final da imortalidade. Meu irmo e minha irm, tendes uma obra a fazer que ningum pode fazer por vs. Desperta

i de vossa indiferena, e Cristo vos dar vida. Mudai vosso modo de viver, de comer e de beber, e vosso sistema de trabalhar. Enquanto continuardes no cami nho que tendes seguido por anos, no podereis discernir com clareza coisas eternas e sagradas. Vossas sensibilidades esto embotadas, e vosso intelecto obscurecido. No tendes estado a crescer em graa e no conhecimento da verdade como vosso privilgio. No tendes crescido em esprito, mas aumentado em trevas. Testimonies, vol . 2, pgs. 70 e 71. O homem foi o ato que coroou a criao de Deus, feito imagem de Deus e destinado a s er uma rplica de Deus. ... O homem muito caro a Deus, pois foi formado segundo a Sua imagem. Este fato deve impressionar-nos com a importncia de ensinar por pre ceito e exemplo o pecado de macular, por condescendncia para com o apetite ou por qualquer outro pecado, o corpo que destinado a representar Deus ao mundo. Re view and Herald, 18 de junho de 1895. Efeitos Mentais da Desobedincia a Leis Fsicas Deus requer de Seu povo crescimento progressivo. Devemos aprender que condescend er com o apetite constitui o maior embarao ao cultivo do esprito e santificao da alma. Apesar de sua adeso reforma de sade, muitos seguem regime imprprio. Testim onies, vol. 9, pg. 156. Pg. 46 No devemos preparar para o sbado mais liberal proviso de alimento, nem maior varied ade que nos outros dias. Em lugar disto, a comida deve ser mais simples, e menos se deve comer, a fim de a mente estar mais clara e vigorosa para compreend er as coisas espirituais. Um estmago abarrotado quer dizer um crebro pesado. As mais preciosas palavras podem ser ouvidas e no apreciadas devido mente estar conf usa por uma alimentao imprpria. Comendo demais no sbado, muita gente faz mais do que julga para se tornar incapaz de receber o benefcio de suas sagradas o portunidades. A Cincia do Bom Viver, pg. 307. Tem-se-me mostrado que algumas de nossas reunies campais esto longe de ser o que D eus deseja que sejam. O povo vem despreparado para a visitao do Esprito Santo de Deus. Geralmente as irms devotam considervel tempo antes da ocasio no preparo de vestidos para o adorno exterior, enquanto esquecem inteiramente o adorno interi or, que de grande valor vista de Deus. Tambm gasto muito tempo em culinria desnecessria , na preparao de ricas tortas e bolos e outros artigos de alimentao que fazem positivo dano aos que deles participam. Preparassem nossas irms bom po e algumas outras espcies de alimentos saudveis, e tanto elas como suas famlias estariam melhor preparadas para apreciar as palavras de vida, e muito mais susce ptveis influncia do Esprito Santo. Muitas vezes o estmago sobrecarregado com alimento que raramente to singelo e simp les como o ingerido no lar, onde a quantidade de exerccio feita dupla ou tripla. Isto leva a mente a ficar em tal indiferena que difcil apreciar as cois as eternas; e as reunies terminam e eles ficam desapontados por no haverem desfrutado mais do Esprito de Deus. ... Seja a preparao de comidas e de vestidos qu esto secundria, mas comece no lar o exame profundo do corao. Testimonies, vol. 5, pgs. 162-164. Pg. 47 Efeitos Sobre Apreciao da Verdade Necessitais de mente clara, enrgica, a fim de apreciar o exaltado carter da verdad e, apreciar a expiao, e dar a devida estimativa s coisas eternas. Se seguis uma errnea direo e condescendeis com hbitos errados no regime alimentar, enfraquecen do assim as energias mentais, no dareis salvao e vida eterna aquele alto apreo que vos inspirar a pr a vida em conformidade com a vida de Cristo; no far eis, para obter inteira conformidade com a vontade de Deus, aqueles diligentes, abnegados esforos que so requeridos por Sua Palavra, e necessrios para dar-vos o pr eparo moral para o ltimo toque da imortalidade. Testimonies, vol. 2, pg. 66. Mesmo sendo estritos na qualidade do alimento que tomais, glorificais a Deus em vosso corpo e em vosso esprito - os quais Lhe pertencem - ao ingerir tal quantida de

de alimentos? Os que sobrecarregam o estmago com tanto alimento, e assim pression am a Natureza, no podem apreciar a verdade que deviam ouvir e considerar. No podem despertar as sensibilidades entorpecidas do crebro para aquilatar o valor d a expiao, e o grande sacrifcio feito em favor do homem cado. importante que tais pessoas apreciem as grandes, preciosas e excelentes riquezas em reserva par a os fiis vencedores. A parte animal de nossa natureza jamais deve ser deixada a governar a parte moral e a intelectual. Testimonies, vol. 2, pg. 364. Alguns esto sendo tolerantes para com o desejo carnal, o qual guerreia contra a a lma, e um constante obstculo ao seu progresso espiritual. Levam eles consigo sempre uma conscincia acusadora, e ao falar-se a verdade com franqueza, ofendem-s e. Condenam-se a si mesmos, e entendem que o assunto Pg. 48 foi propositadamente escolhido para ferir o seu caso. Sentem-se ofendidos e atin gidos, afastando-se das assemblias dos santos. Deixam de reunir-se para que assim procedendo no sintam a conscincia perturbada. Perdem logo o interesse nas reunies e o amor pela verdade, e, a menos que se modifiquem por completo, voltaro atrs e assumiro seu lugar com o exrcito rebelde, que se coloca sob a bandeira negra de Satans. Se esses crucificarem as concupiscncias carnais que combatem contra a alma, ficaro fora do caminho, onde as setas da verdade passaro sem feri-los. Mas enquanto condescenderem com o apetite pecaminoso, e assim acariciarem os seus dolos, far-se-o alvos para as setas da verdade, e se a verdade de alguma forma pro ferida, tem de ofend-los. ... O uso de estimulantes anti-naturais danoso sade, e tem influncia obscurecedora sob re o crebro, tornando-lhe impossvel apreciar coisas eternas. Os que acariciam esses dolos no podem retamente avaliar a salvao que Cristo operou por eles mediante uma vida de abnegao, de constante sofrimento e vexame, entregando finalmente Sua prpria vida sem pecado para salvar o homem da morte iminente. Testimonies, vo l. 1, pgs. 548 e 549. Manteiga e carne so estimulantes. Isto tem danificado o estmago e pervertido o gos to. Os nervos sensitivos do crebro so entorpecidos, e o apetite animal fortalecido s custas das faculdades morais e intelectuais. Essas elevadas faculdades, de funo c ontroladora, tm sido enfraquecidas, de maneira que as coisas eternas no tm sido discernidas. A paralisia tem entorpecido o que espiritual e devocional. Sat ans tem triunfado por ver quo facilmente pode ele vencer pelo apetite e controlar homens e mulheres de inteligncia, destinados pelo Criador para fazer uma boa e gr ande obra. Testimonies, vol. 2, pg. 486. Efeitos Sobre o Discernimento e a Deciso Tudo que nos diminui a fora fsica, enfraquece a mente a torna menos capaz de disce rnir entre o bem e o mal. Ficamos Pg. 49 menos aptos para escolher o bem, e temos menos fora de vontade para fazer aquilo que sabemos ser justo. O mau uso de nossas foras fsicas abrevia o perodo de tempo em que nossa vida pode s er usada para a glria de Deus. E nos incapacita para realizar a obra que Deus nos deu para fazer. Parbolas de Jesus, pg. 346. Aqueles que, tendo tido luz sobre a questo de comer e vestir-se com simplicidade, em obedincia a leis morais e fsicas, ainda deixam a luz que lhes indica o dever, fugiro ao seu dever em outras coisas. Por fugirem cruz que deviam assumir a fim d e estar em harmonia com a lei natural, maculam a conscincia; e, para evitar descrdito, violaro os Dez Mandamentos. H da parte de alguns decidida indisposio em su portar a cruz desprezando a afronta. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 159. Os que acarretam enfermidade sobre si por satisfazerem ao apetite, no tm corpo e m ente saudveis. No podem pesar as evidncias da verdade nem compreender os reclamos de Deus. Nosso Salvador no estender to baixo o Seu brao para ergu-los de seu degradan te estado, enquanto persistirem em prosseguir num caminho que os conduzir cada vez mais para baixo. De todos se requer que faam o que puderem para preservar sadio o corpo e saudvel a

mente. Se satisfizerem ao apetite grosseiro, obliterando assim suas sensibilida des e entorpecendo suas faculdades perceptivas, de maneira que no possam apreciar o e xaltado carter de Deus, ou deleitar-se no estudo de Sua Palavra, podem estar cert os de que Deus no aceitar sua oferta indigna mais depressa do que aceitou a de Caim. Deus requer deles que se purifiquem de toda impureza da carne e do esprito, aperfeioando a santidade no temor do Senhor. Depois de haver o homem feito tudo e m seu poder para garantir a sade, recusando satisfazer ao apetite e a paixes grosseiras, a fim de possuir mente saudvel e imaginao santificada, para que possa f azer a Deus uma oferta em justia, est ento salvo somente pelo milagre da graa de Deus, como a arca esteve salva sobre os vagalhes da tormenta. No havia feit o tudo que Deus dele requerera ao preparar a arca; ento Deus fez aquilo que o homem Pg. 50 no podia fazer, e preservou a arca pelo Seu miraculoso poder. Spiritual Gifts, vo l. 4, pgs. 148 e 149. O abuso do estmago mediante satisfao do apetite, eis uma prdiga fonte da maioria das provas disciplinares na igreja. Os que comem e trabalham com intemperana e irracionalidade, falam e agem irracionalmente. Um homem intemperante no pode se r um homem paciente. No necessrio ingerir bebidas alcolicas para ser intemperante. O pecado do comer intemperante, do comer com demasiada freqncia, do comer demais e alimentos ricos e no saudveis, destri a saudvel ao dos rgos digestivos, afeta o crebro, perverte o juzo, impedindo o pensamento e a ao racionais, calmos, sa udveis. E esta uma produtiva fonte de provas disciplinares na igreja. Portanto, para que o povo de Deus esteja numa situao aceitvel com Ele, que lhe perm ita glorific-Lo no corpo e no esprito, que Lhe pertencem, precisa com interesse e zelo negar a satisfao de seus apetites, exercendo temperana em todas as coisas. E nto pode ele compreender a verdade em sua beleza e pureza, e manifest-la em sua vida, e mediante uma conduta sbia, judiciosa, correta, evitar de dar aos i nimigos de nossa f qualquer ocasio para desacreditar a causa da verdade. Testimoni es, vol. 1, pgs. 618 e 619. Irmo e irm G, despertai, eu vos rogo. No haveis recebido a luz da reforma de sade e agido com base nela. Se houvsseis restringido o vosso apetite, ter-vos-eis poupado muito trabalho e despesas extras; e o que de conseqncia ainda mais vasta, tereis mantido em reserva para vs mesmos melhor condio de sade fsica, e maior grau de fora intelectual para apreciar verdades eternas; tereis crebro mais claro para pesar as evidncias da verdade, e estareis melhor preparados para dar a outros a razo da esperana que h em vs. Testimonies, vol. 2, pg. 404. Alguns tm escarnecido desta obra de reforma, dizendo que era desnecessria, que era um reavivamento destinado a desviar o esprito da verdade presente. Tm eles dito que o assunto tem sido levado a extremos. No sabem a respeito do Pg. 51 que esto falando. Enquanto homens e mulheres que professam piedade esto enfermos d o alto da cabea planta dos ps, enquanto suas energias fsicas, mentais e morais esto debilitadas pela satisfao do apetite depravado, e o trabalho excessivo, como podem eles pesar as evidncias da verdade e compreender as exigncias de Deus? Se suas faculdades morais e intelectuais esto obscurecidas, no podem eles apreciar o valor da expiao ou o exaltado carter da obra de Deus, nem deleitar-se no estudo de Sua Palavra. Como pode um dispptico-nervoso estar sempre pronto a da r uma resposta a cada pessoa que lhe pergunte a razo da f que nele h, com temor e mansido? Quo depressa ele ficaria confuso e agitado; e por sua imaginao enferma se ria levado a ver a questo em pauta sob uma luz errnea, e pela falta daquela mansido e tranqilidade que caracterizaram a vida de Cristo, no seria levado a deson rar sua crena quando contendendo com homens irrazoveis? Considerando a matria desde um elevado ponto de vista religioso, precisamos ser integrais reformadores para ser semelhantes a Cristo. Vi que nosso Pai celestial nos concedeu a grande bno da luz sobre a reforma de sade, para que possamos atender aos reclamos que Ele tem sobre ns, e glorific-Lo

em nosso corpo e esprito, os quais Lhe pertencem, e finalmente estar sem mancha d iante do trono de Deus. Nossa f requer de ns que elevemos a norma e avancemos. Enquanto muitos pem em dvida a conduta de outros reformadores de sade, como homens razoveis deviam fazer alguma coisa por si mesmos. Nossa raa est em deplorvel condio, sofrendo toda sorte de enfermidades. Muitos herdaram doenas e so grandes sof redores em virtude de hbitos errneos de seus pais; e no entanto seguem em relao a si mesmos e a seus filhos, o mesmo errneo caminho que seus pais seguiram para com eles. So ignorantes no que respeita a si mesmos. So enfermos, e no sabem que seus prprios hbitos errneos lhes causam imenso sofrimento. Poucos h, entretanto, que so suficientemente despertos para compreender quanto de seus hbitos dietticos tem a ver com sua sade, seu carter, sua utilidade neste mundo, e seu destino eterno. Pg. 52 Vi que dever dos que tm recebido a luz do Cu, e tm experimentado os benefcios de nel a andar, demonstrar maior interesse pelos que ainda esto sofrendo por falta de conhecimento. Os guardadores do sbado que esto espera do breve aparecimen to do seu Salvador, devem ser os ltimos a manifestar falta de interesse nesta grande obra de reforma. Homens e mulheres devem ser instrudos, e pastores e povo devem sentir o fardo da obra que sobre eles repousa, de agitar o assunto, e com veemncia lev-lo a outros. Testimonies, vol. 1, pgs. 487-489. Hbitos fsicos tm muito que ver com o sucesso de cada indivduo. Quanto mais cuidadoso fordes em vosso regime, quanto mais simples e no estimulante o alimento que sustenta o corpo em sua harmoniosa ao, mais clara ser vossa concepo do dever. H ne cessidade de fazer-se cuidadosa reviso de cada hbito, de cada prtica, para que no suceda que uma condio mrbida do corpo lanar uma nuvem sobre tudo. Carta 9 3, 1898. Nossa sade fsica mantida pelo que comemos; se nosso apetite no est sob o controle de uma mente santificada, se no somos temperantes em tudo que comemos e bebemos, no estaremos num estado saudvel fsico e mental para estudar a Palavra com o propsito de aprender o que diz a Escritura: "Que farei para herdar a vida eterna?" Mar. 10:17. Qualquer hbito no saudvel produzir no organismo uma condio no sau el, e a maquinaria viva e delicada do estmago ser prejudicada, e no estar em condies de fazer o seu trabalho devidamente. O regime tem muito que ve r com a disposio de entrar em tentao e cometer pecado. Manuscrito 129, 1901. Se o Salvador dos homens, com Sua fora divina, sentia a necessidade de orao, quanto mais deviam os fracos mortais, pecadores, sentir a necessidade de orao orao fervorosa, constante! Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela ten tao, no comia nada. Confiava-Se a Deus, e mediante fervorosa orao e perfeita submisso vontade de Seu Pai, saa vencedor. Os que professam a verdade para estes lt imos dias, Pg. 53 acima de todas as outras classes de professos cristos, devem imitar o grande Mode lo na orao. "Basta ao discpulo ser como seu Mestre, e ao servo ser como seu senhor." Mat. 10: 25. Nossas mesas acham-se freqentemente cobertas de iguarias que nem so saudveis nem necessrias, porque amamos mais estas coisas do que a abnegao, o estar livres de doenas e ter mente s. Jesus buscava diligentemente fora de Seu Pai. Isto, o divino Filho de Deus considerava de maior valor, mesmo para Si, do que sentarSe mesa mais rica e variada. Ele nos deu provas de que a orao essencial a fim de receber foras para lutar contra os poderes das trevas, e realizar a obra que n os foi designada. Nossa prpria fora fraqueza, mas a que Deus d poder e far a todo o que a recebe mais que vencedor. Testimonies, vol. 2, pgs. 202 e 203. Efeitos Sobre a Influncia e Prestatividade Que lstima que muitas vezes, precisamente quanto maior auto-negao devia ser exercid a, o estmago est carregado de um volume de alimentos inadequados, que ali permanece em decomposio. O mal-estar do estmago afeta o crebro. O comedor imprudente no compreende que se est desqualificando para dar conselho sbio, desqualificando-s e para estabelecer planos para o melhor funcionamento da obra de Deus. Mas isto as

sim. Ele no pode discernir coisas espirituais, e em reunies de conclios, quando devia dizer, sim, de acordo, diz no. Apresenta propostas que esto alm do admissvel. O alimento que ingeriu obscureceu-lhe as faculdades cerebrais. A tolerncia pessoal impede o instrumento humano de testemunhar da verdade. A grat ido que demonstramos a Deus por Suas bnos grandemente afetada pelo alimento posto no estmago. A condescendncia em matria de apetite causa de dissenso, atritos, discrdia e muitos outros males. Palavras impacientes so proferidas e atitudes inamistosas adotadas, prticas desonestas seguidas e paixes manifestadas, tudo por causa dos nervos do crebro que so afetados pelos abusos acumulados sobre o estmago. Manuscrito 93, 1901. Pg. 54 No possvel impressionar alguns com a necessidade de comer e beber para glria de Deu s. A condescendncia com o apetite afeta-os em todas as relaes da vida. Isto se v em sua famlia, em sua igreja, nas reunies de orao e na conduta dos seus fil hos. Isto tem sido a maldio de sua vida. No conseguireis faz-los entender as verdades para estes ltimos dias. Deus prodigamente proveu sustento e felicidad e para todas as Suas criaturas; e se Suas leis nunca fossem violadas, e todos ag issem em harmonia com a divina vontade, em lugar de infelicidade e males contnuos ver-s e-iam sade, paz, felicidade. Testimonies, vol. 2, pg. 368. O Redentor do mundo sabia que a condescendncia com o apetite traria debilidade fsi ca, adormecendo rgos perceptivos de maneira que se no discerniriam as coisas sagradas e eternas. Cristo sabia que o mundo estava entregue glutonaria, e que i sto perverteria as faculdades morais. Se a condescendncia com o apetite era to forte sobre a humanidade que, para subjugar-lhe o poder, foi exigido do divino F ilho de Deus que jejuasse por cerca de seis semanas, em favor do homem, que obra

se acha diante do cristo a fim de ele poder vencer da maneira por que Cristo venc eu! A fora da tentao para satisfazer o apetite pervertido s pode ser avaliada em face da inexprimvel agonia de Cristo naquele prolongado jejum no deserto. Cristo sabia que, para com xito levar avante o plano da salvao, precisava comear a o bra redentora do homem exatamente onde comeara a runa. Ado caiu pela condescendncia com o apetite. Para que no homem ficassem gravadas suas obrigaes quanto a obedecer lei de Deus, Cristo comeou Sua obra de redeno reformando os hbitos fsicos do prprio homem. O declnio da virtude e a degenerao da raa so principalmente atribuvei satisfao do apetite pervertido. Responsabilidades Especiais e Tentaes dos Pastores Pesa sobre todos e em especial sobre os pastores que ensinam a verdade, solene r esponsabilidade de vencerem o apetite. Pg. 55 Muito maior seria sua utilidade, caso controlassem os apetites e paixes; e mais v igorosas seriam suas faculdades mentais e energias morais se aliassem o trabalho fsico ao exerccio mental. Tendo hbitos estritamente temperantes, e com a combinao do trabalho muscular e da mente, poderiam realizar soma incomparavelmente maior de labor, conservando a clareza mental. Seguissem eles essa direo, e seus pe nsamentos e palavras fluiriam mais livremente, haveria mais energia em suas prtic as religiosas, e mais assinaladas seriam as impresses causadas por eles em seus ouvi ntes. A intemperana no comer, mesmo de comida saudvel, exercer debilitante influncia sobre o organismo, embotando as mais vivas e santas emoes. Testimonies, vol. 3, pgs. 486 e 487. Algumas pessoas trazem para as reunies campais alimentos inteiramente imprprios pa ra tais ocasies, bolos finos e tortas, e uma variedade de pratos que perturbariam a digesto de um trabalhador sadio. Claro est que o melhor considerado nada bom par a o pastor. Ento o povo leva essas coisas mesa dele, ou convida-o para a sua mesa. Desta maneira os pastores so tentados a comer demais, e alimento prejud icial. Da sua eficincia no apenas diminuda na reunio campal, mas muitos

se tornam disppticos. O pastor deve declinar desta bem-intencionada porm inadvertida hospitalidade, mes mo com o risco de parecer descorts. E o povo devia possuir mais realstica bondade para no submet-lo a tal alternativa. Erram quando tentam o pastor com alimento ina dequado. Preciosos talentos tm-se perdido para a causa de Deus; e muitos, ainda em vida, so privados de metade do vigor e fora de suas faculdades. Os pastores, ma is que quaisquer outros, devem economizar a fora do crebro e dos nervos. Devem evitar todo alimento ou bebida cuja tendncia seja irritar ou estimular os nervos. O estmulo ser seguido pela depresso; excessiva tolerncia anuviar a mente e tornar confuso e difcil o pensamento. Ningum pode tornar-se bem-sucedido obreiro nas coisas espirituais enquanto no observar estrita temperana nos hbitos dietticos. Deus no pode deixar que Seu Esprito Santo repouse sobre os que, embora s abendo o que Pg. 56 devem comer para ter sade, persistem numa conduta que enfraquecer o corpo e a ment e. Manuscrito 88. "Fazei Tudo Para Glria de Deus" Por inspirao do Esprito de Deus, Paulo, o apstolo, escreve que "tudo que fizerdes", mesmo o ato natural de comer ou beber, deve ser feito, no para satisfazer ao apetite pervertido, mas sob o senso da responsabilidade de fazer "tudo para g lria de Deus". I Cor. 10:31. Cada parte do homem deve ser guardada; devemos estar atentos, no suceda que o que levamos para o estmago expulse da mente pensamentos a ltos e santos. No tenho o direito de fazer o que desejo? perguntam alguns, como se estivssemos procurando priv-los de um grande bem, quando lhes apresentamos a ne cessidade de comer com inteligncia, conformando todos os seus hbitos com as leis que Deus estabeleceu. H direitos que pertencem a cada indivduo. Temos uma individualidade e uma identida de que nossa prpria. Ningum pode submergir sua identidade na de outrem. Todos precisam agir por si mesmos, de acordo com os ditames de sua conscincia. Como lem brana do que seja a nossa responsabilidade e influncia, somos responsveis diante de Deus como derivando dele a nossa vida. Isto no obtemos da humanidade, mas de D eus unicamente. Somos Seus pela criao e pela redeno. Nosso prprio corpo no nosso, para que o tratemos como desejamos, para que o danifiquemos com hbitos que levam decadncia, tornando impossvel render a Deus perfeito servio. Nossa vida e todas as nossas faculdades Lhe pertencem. Ele cuida de ns todo o momento; conserva em ao a maquinaria viva; se fssemos deixados a nossa prpria sorte por um momento, morreramos. Somos totalmente dependentes de Deus. Grande lio aprendida quando compreendemos nossa relao para com Deus e a de Deus para conosco. As palavras: "No sois de vs mesmos", pois "fostes comprados por bom preo" (I Cor. 6:19 e 20), devem estar penduradas na parede da sala da memr ia, a fim de podermos sempre reconhecer o direito de Deus sobre nossos talentos, nossas posses, nossa influncia, nosso eu individual. Devemos aprender como tratar este dom de Deus, na mente, na alma e no corpo, para que como propriedade adqui rida por Cristo, possamos render-Lhe servio agradvel. Special Testimonies, Srie A, n 9, pg . 58. Pg. 57 Vosso caminho foi iluminado com relao reforma de sade, e o dever que repousa sobre o povo de Deus, nestes ltimos dias, o de exercer temperana em tudo. Vi que vos encontrveis entre aqueles que ficariam para trs quanto a ver luz, e a corr igir vossa maneira de comer, beber e trabalhar. medida que a luz da verdade for aceita e seguida, operar inteira reforma na vida e no carter de todos os que f orem santificados por ela. Testimonies, vol. 2, pg. 60. Relao com a Vida Vitoriosa O comer, o beber e o vestir, todos tm ao direta sobre o nosso progresso espiritual. Youth's Instructor, 31 de maio de 1894. Muitos dos artigos de alimentao livremente comidos pelos pagos que os rodeavam, era m proibidos aos israelitas. No era que fosse feita nenhuma distino arbitrria.

As coisas proibidas eram nocivas. E o fato de serem declaradas imundas ensinava a lio de que as comidas prejudiciais so contaminadoras. Aquilo que corrompe o corpo tende a contaminar a mente. Incapacita o usurio para a comunho com Deus, tor na-o inapto para servio elevado e santo. A Cincia do Bom Viver, pg. 280. O Esprito de Deus no pode vir em nosso auxlio, e assistir-nos no aperfeioamento do c arter cristo, enquanto estivermos sendo condescendentes para com o apetite em prejuzo da sade, e enquanto o orgulho da vida domina. Health Reformer, setembro de 1871. Todos os que so participantes da natureza divina escaparo corrupo que pela concupiscn cia h no mundo. impossvel aos que pactuam com o apetite alcanar a perfeio crist. Testimonies, vol. 2, pg. 400. Isto verdadeira santificao. No meramente uma teoria, uma emoo ou uma forma de expres , mas um princpio vivo, ativo, permeando a vida diariamente. Requer que nossos hbitos no comer, beber e vestir sejam de tal modo asseguradores da sade fsica, mental e moral que possamos apresentar Pg. 58 nossos corpos ao Senhor, no como uma oferta corrompida por maus hbitos, mas como u m "sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus". Rom. 12:1. Review and Herald, 25 de janeiro de 1881. Nossos hbitos no comer e no beber mostram se somos do mundo ou se estamos entre a queles a quem o Senhor com Sua poderosa cunha da verdade separou do mundo. Testi monies, vol. 6, pg. 372. a intemperana no comer que torna precria a sade de tantos, roubando a Deus a glria q ue Lhe devida. Por deixarem de negar-se a si mesmos, muitos dentre o povo de Deus so incapazes de atingir a elevada norma de espiritualidade que Ele c olocou diante deles, e embora se arrependam e se convertam, toda a eternidade te stificar da perda sofrida por se haverem rendido ao egosmo. Carta 135, 1902. Quantos ficam sem as bnos mais preciosas que Deus tem em depsito para eles, seja em sade, seja em dons espirituais! H muitas pessoas que pedem vitrias e bnos especiais para que possam fazer alguma coisa aprecivel. Para este fim esto sempre sentindo que lhes necessrio empenhar-se numa exaustiva luta com oraes e lgrimas. Quando tais pessoas esquadrinharem as Escrituras com esprito de orao para c onhecer a vontade divina e p-la em prtica de todo o corao, sem reserva alguma nem tolerncia de qualquer espcie, encontraro descanso. Todas as agonias, lgri mas e lutas no lhes produziro a bno que anelam. O eu precisa ser totalmente renunciado. Devem fazer a obra que se lhes apresenta, recebendo a plenitude da g raa de Deus, que prometida a todos os que a pedem com f. "Se algum quer vir aps Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e sig a-Me." Luc. 9:23. Sigamos o Salvador em Sua simplicidade e renncia. O Homem do Calvrio seja por ns enaltecido pela palavra e por vida santa. O Salvador chega muito perto dos que se consagram a Deus. Se j houve um tempo em que mais necessits semos da operao do Esprito Santo no corao e vida, esse tempo agora. Asseguremo-nos este pod er divino para termos a fora de viver uma vida de santidade e renncia. Testemunhos Seletos, vol. 3, pg. 365. Pg. 59 Como nossos primeiros pais perderam o den pelo apetite indulgente, nossa nica espe rana de o reconquistar por meio da firme negao do apetite e da paixo. A abstinncia no regime alimentar e o controle de todas as paixes, preservaro o intele cto e daro vigor mental e moral, habilitando o homem a sujeitar todas as suas inclinaes ao domnio das faculdades mais elevadas, e a discernir entre o certo e o e rrado, o sagrado e o comum. Todos quantos tm o verdadeiro senso do sacrifcio feito por Cristo em deixar Seu lar no Cu para vir a este mundo a fim de, pela Sua vida, mostrar ao homem como poderia resistir tentao, alegremente renunciaro ao prprio eu, preferindo ser participantes dos sofrimentos de Cristo. O temor do Senhor o princpio da sabedoria. Os que vencem como Cristo venceu, prec isam guardar-se continuamente contra as tentaes de Satans. O apetite e as paixes devem ser restringidos e postos em sujeio ao domnio de uma conscincia esclarec

ida, para que o intelecto seja equilibrado, claras as faculdades de percepo, de maneira que as manobras do inimigo e seus ardis no sejam considerados como a p rovidncia de Deus. Muitos desejam a recompensa final e a vitria concedidas aos vencedores, mas no esto dispostos a suportar fadiga, privao e renncia ao prprio eu, co mo fez o Redentor. unicamente por meio da obedincia e de contnuo esforo que havemos de vencer como Cristo venceu. A fora dominante do apetite demonstrar-se- a runa de milhares quando, se houvessem triunfado nesse ponto, teriam tido fora moral para ganhar a vitria sobre qualquer outra tentao de Satans. Os que so escravos do apetite, no entanto, deixaro d e aperfeioar o carter cristo. A incessante transgresso do homem atravs de seis mil anos, tem trazido em resultado doena, dor e morte. E, medida que nos aproximamos do fim do tempo, a tentao do inimigo para ceder ao apetite ser mais poderosa e difcil de vencer. Testimonies, vol. 3, pgs. 491 e 492. Aquele que se apega luz que Deus lhe deu sobre a reforma de sade, tem um importan te auxlio na obra de ser santificado pela verdade e estar habilitado para a imortalidade. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 10. Pg. 60 Relao do Regime com a Moral Corrupo Moral nos Primeiros Tempos As pessoas que viveram antes do dilvio comiam alimento animal, e satisfaziam seu apetite pervertido at que o copo de sua iniqidade se completou, e Deus purificou a Terra de sua poluio moral, pelo dilvio. ... O pecado tem predominado desde a queda. Enquanto poucos tm permanecido fiis a Deus , a grande maioria tem corrompido os seus caminhos diante dele. A destruio de Sodoma e Gomorra foi por conta de sua grande impiedade. Eles deram livre curs o a seu intemperante apetite, da as suas paixes corrompidas, at que se haviam rebaixado de tal forma e seus pecados se tornaram to abominveis, que o copo de sua iniqidade se encheu, e eles foram consumidos pelo fogo do Cu. Spiritual Gifts, vol. 4, pg. 121. Os mesmos pecados que acarretaram a ira de Deus sobre o mundo nos dias de No exis tem em nossos dias. Homens e mulheres hoje levam glutonaria os seus hbitos de comer e beber. Este predominante pecado, a condescendncia para com o apetite perv ertido, inflamou as paixes dos homens nos dias de No, e conduziu corrupo geral, at que sua violncia e crimes chegaram ao Cu, e Deus lavou a Terra de sua pol uio moral atravs de um dilvio. Os mesmos pecados de glutonaria e bebedice obliteraram a sensibilidade moral dos habitantes de Sodoma, de maneira que o crime parecia ser o deleite de homens e mulheres Pg. 61 dessa cidade mpia. Cristo assim adverte o mundo: "Como tambm da mesma maneira acon teceu nos dias de L: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que L saiu de Sodoma, choveu do cu fogo e enxofre, consumindo a tod os. Assim ser no dia em que o Filho do homem Se h de manifestar." Luc. 17:28-30. Cristo nos deixou aqui a mais