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“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.” Joseph Addison Bastidores Relacionamentos verdadeiros Em uma época onde as redes sociais predominam e temos a falsa sensação de termos centenas, ou até milhares de amigos, os relacionamentos estão se tornando cada vez mais superficiais e até supérfluos. Está cada vez mais difícil sustentarmos relacionamentos saudáveis e verdadeiros em todas as esferas da nossa vida, seja familiar, profissional ou social. Hoje as pessoas vivem uma grande disputa para demonstrarem que são mais que as outras: mais felizes, mais bem sucedidas, mais cultas, mais bonitas, mais qualquer coisa. Mas têm cada vez menos tempo para serem verdadeiras, para dividirem suas dores, suas fraquezas, seus medos. Cada dia que passa, tenho a sensação de que estamos vivendo cada vez mais no automático. Percebemos o individualismo e nos preocupamos. Observamos que o individualismo é egolatria, autonomia, solidão, rebeldia. Os conflitos da independência começam em casa, no namoro, na escola e no estilo de vida liberal, independente, permissivo. A pessoa pautada pela independência individualista assume atitudes de arrogância, arbritariedade, indiferença, antipatia e agressividade. Chega a ser antissocial e contestadora das realidades objetivas da vida. Também permeia o egoísmo, ou seja, a centralização de si, o egocentrismo é um dos piores recalques da humanidade. Quando socializado, o egoísmo tem o nome de lucro, sucesso, consumismo, livre escolha. O que vem primeiro são as diversões, a curtição, o imediato, a estética, a dimensão lúdica da vida. O importante é o Eu, o agora, o espetáculo, as distrações, o corpo. Aliás, discutimos sobre isso no nosso curso, aqui na Santa Mônica, com a consultora Lizete Ozelame. Em nossos relacionamentos tudo o que se deve é sair do automático, sair do lugar comum. Devemos tratar o outro com deferência, olhar para ele com atenção, gentileza e respeito. Se continuar como tem sido, um dia iremos acordar e ao invés de termos robôs com sentimentos (pois o homem também cria a tecnologia para suprir suas carências afetivas, as quais ele mesmo buscou), nós é que teremos virado verdadeiras máquinas. Mas ainda é tempo de invertermos tudo isso e resgatarmos sentimentos tão simples como ajudar e torcer pelos outros, formar parcerias com quem amamos, lutar pelos mesmos ideais. E precisamos começar pelos pequenos, mostrando desde cedo a importância de construirmos relações duráveis baseadas na confiança, na parceira, na verdade, no cuidado, no amor e na amizade, pilares sólidos para toda a vida. Pensando nisso, em setembro, inauguramos com amor o Santa Família. Nosso espaço aberto e formatado para construirmos relacionamentos verdadeiros com a comunidade Santa Mônica. Elenice Passos Diretora Informativo da Escola Bilingue Santa Mônica n º 09. Novembro 2012 Editorial ....................... pág.01 Mensagem ..................... pág.01 Formandos .................... pág.02 Recados Importantes ..... pág.03 Mural ........................... pág.03 Especial ...........................pág.04

Entrevista com Professor Marcos Zago - Escola Bilingue · “A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, ... O Santa Família é um projeto desenvolvido para estreitar

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“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.”

Joseph Addison

Bastidores

Relacionamentos verdadeiros Em uma época onde as redes sociais predominam e temos a falsa sensação de termos centenas, ou até milhares de amigos, os relacionamentos estão se tornando cada vez mais superfi ciais

e até supérfl uos. Está cada vez mais difícil sustentarmos relacionamentos saudáveis e verdadeiros em todas as esferas da

nossa vida, seja familiar, profi ssional ou social. Hoje as pessoas vivem uma grande disputa para demonstrarem que são mais que as outras: mais felizes, mais bem sucedidas, mais cultas, mais bonitas, mais qualquer coisa. Mas têm cada vez menos tempo para serem verdadeiras, para dividirem suas dores, suas fraquezas, seus medos.

Cada dia que passa, tenho a sensação de que estamos vivendo cada vez mais no automático. Percebemos o individualismo e nos preocupamos. Observamos que o individualismo é egolatria, autonomia, solidão, rebeldia. Os confl itos da independência começam em casa, no namoro, na escola e no estilo de vida liberal, independente, permissivo. A pessoa pautada pela independência individualista assume atitudes de arrogância, arbritariedade, indiferença, antipatia e agressividade. Chega a ser antissocial e contestadora das realidades objetivas da vida. Também permeia o egoísmo, ou seja, a centralização de si, o egocentrismo é um dos piores recalques da humanidade. Quando socializado, o egoísmo tem o nome de lucro, sucesso, consumismo, livre escolha. O que vem primeiro são as diversões, a curtição, o imediato, a estética, a dimensão lúdica da vida. O importante é o Eu, o agora, o espetáculo, as distrações, o corpo.Aliás, discutimos sobre isso no nosso curso, aqui na Santa Mônica, com a consultora Lizete Ozelame. Em nossos relacionamentos tudo o que se deve é sair do automático, sair do lugar comum. Devemos tratar o outro com deferência, olhar para ele com atenção, gentileza e respeito. Se continuar como tem sido, um dia iremos acordar e ao invés de termos robôs com sentimentos (pois o homem também cria a tecnologia para suprir suas carências afetivas, as quais ele mesmo buscou), nós é que teremos virado verdadeiras máquinas. Mas ainda é tempo de invertermos tudo isso e resgatarmos sentimentos tão simples como ajudar e torcer pelos outros, formar parcerias com quem amamos, lutar pelos mesmos ideais. E precisamos começar pelos pequenos, mostrando desde cedo a importância de construirmos relações duráveis baseadas na confi ança, na parceira, na verdade, no cuidado, no amor e na amizade, pilares sólidos para toda a vida.

Pensando nisso, em setembro, inauguramos com amor o Santa Família. Nosso espaço aberto e formatado para construirmos relacionamentos verdadeiros com a comunidade Santa Mônica.

Elenice PassosDiretora

Informativo da EscolaBilingue Santa Mônicanº 09. Novembro 2012

Publicação Escola Santa MônicaData da edição: Novembro 2012Coordenação editorial: Elenice PassosProjeto Gráfi co: DKW BRANDESIGN

Santa Mônica Escola BilingueRua Guia Lopes, 926Bairro Centro - CEP 95020.392Fone: (54) 3028.9828santamonica@escolastamonica.com.brwww.escolastamonica.com.br

Nesta edição do Bastidores Santa Mônica entrevistamos o Sr. Marcos Zago, Superintendente Administrativo da Unimed Nordeste – RS, professor na UCS em graduação e pós-graduação e pai de Gustavo e Henrique, ex-alunos da Santa Mônica. Marcos Zago tem formação técnica em contabilidade, graduação em economia, pós-graduação em administração fi nanceira, mestrado em administração e já exerceu o cargo de coordenador de curso de graduação e pós-graduação na UCS. Recentemente realizou uma palestra em nossa escola na inauguração do projeto Santa Família onde falou sobre alguns conceitos corporativos que podem ser aplicados ao mundo educacional e familiar a fi m de melhorar as relações entre escola, pais e alunos.Confi ra os principais trechos da entrevista que realizamos com ele.

Quais os principais fatores que levaram você a escolher a Santa Mônica para ser a primeira escola dos seus dois fi lhos?Indicação de colegas, projeto pedagógico, localização, comprometimento da direção com o projeto, participação ativa da direção na gestão do negócio, conceito familiar no tratamento das crianças.

Qual o papel você acha que a escola deve ter na formação das crianças, tanto no nível emocional quanto intelectual?O principal papel da escola é de ser facilitadora e a ponte para a evolução do ser. Entendo que na escola as crianças têm que aprender para poder expandir sua mente, assim elas terão melhor condição de ampliar seu pensamento, distinguindo o que é certo do que é errado. A partir desse momento, a criança estará evoluindo o seu caráter e a sua personalidade, que serão necessários para o seu crescimento como ser social. No futuro ele estará construindo a sua cultura individual e a forma como irá agir nas organizações estudantis, sociais e profi ssionais.

Como você acha que é o modelo ideal da interação do triângulo pais/escola/aluno?Entendo que cabe aos pais transmitir aos fi lhos os valores que desejam formá-los. O papel da escola é o de ampliar e consolidar as ações que foram sinalizadas pelos pais. Para poder haver a interação é necessário o alinhamento constante entre pais, escola e aluno. De certa forma cabe aos pais acompanhar a evolução dos fi lhos e dar retornos para a escola quanto aos resultados percebidos. Cabe à escola perceber a necessidade de evolução e implementá-la sempre que possível. É um processo de ganha-ganha, onde um ajuda o outro a evoluir a criança para enfrentar o dia de amanhã.

Como os pais podem e/ou devem interagir com a escola para que ela ofereça um modelo educacional cada vez melhor?A interação com a escola é fundamental pois, através do

acompanhamento diário do fi lho, os pais tem condições de identifi car rupturas no modelo, os quais deverão ser sinalizados à escola. Além disso, os pais devem participar dos principais eventos sugeridos pela escola. Tem que se fazer presente para entender o que está ocorrendo e quais são as mudanças que irão ocorrer com as crianças ao longo de sua formação.

O que a escola deve cobrar dos pais para que a criança tenha o melhor desenvolvimento nesses cinco primeiros anos de vida?Os pais devem conhecer a escola e os seus funcionários, tem que participar de entrevistas com os fi lhos, tem que entender o currículo e os projetos, participar de reuniões e encontros focados no ensino, conhecer e compartilhar a produção dos alunos, acompanhar o desempenho da escola na comunidade, participar da associação de pais e/ou do conselho escolar (caso tenha), participar de palestras e debates sobre a escola e a formação dos fi lhos, oportunizar uma aproximação da escola com a sua família, participar de eventos comemorativos.

Na sua palestra para o Santa Família você falou sobre ações corporativas aplicadas ao mundo educacional e familiar. Quais os pontos que você acha mais importantes passar para os pais que não tiveram a oportunidade de assistir à apresentação para que eles possam aplicar facilmente no seu dia a dia?Entendo que o principal ponto está na busca da resposta à questão: Como ter olhos no futuro, foco em resultados e agir no presente? Considerando que o mundo está em constante transformação e nada é mais constante do que a própria mudança, é inevitável encontrar situações em que as regras do jogo são modifi cadas, e nesse caso deve-se mudar o modo de jogar. Além de encarar as mudanças é necessário observar as tendências para verifi car para onde caminha a realidade. Em suma, quais as forças que nos impulsionam a agir e como e quando devemos agir.

Você acha que a relação entre pais e escola deve ser em sistema de parceria, cooperação ou outro? Por quê? Sim, a parceria, a cooperação e a integração são a chave para o sucesso da relação entre os pais e a escola. Sem elas o processo não fi ca completo. Os pais têm que passar os valores para seus fi lhos e a escola deve consolidá-los para que exista a evolução do caráter e da personalidade da criança como ser social.

Quando pais e escola entram em confl ito o principal prejudicado acaba sendo o aluno. Qual seu conselho para ambas as partes para evitar isso?Entendo que confl itos fazem parte da evolução e o que temos que fazer é identifi car claramente o problema relacionado ao confl ito, suas causas e consequências. A partir daí, evoluir em conjunto (pais, escola e alunos) as ações de melhorias, corretivas e, se for o caso, as preventivas.

Entrevista com Professor Marcos Zago

Editorial ....................... pág.01Mensagem ..................... pág.01Formandos ....................pág.02

Recados Importantes ..... pág.03Mural ...........................pág.03Especial ...........................pág.04

Nome: Maria Eduarda Soares MarconFilha de: Manoel Marcon e Cristina MarconCor: amareloBrincadeira: mãe e fi lhaMúsica: Louca Louca da ShakiraTime: InternacionalLugar: praiaVersinho: gosta da musiquinha pequeno girassolSonho: poder ser uma fada

Lembre-se que dia 25 de novembro, às 10h, no UCS Teatro, acontece o Festival Cultural Santa Mônica, com apresentações de todas as crianças da escola e formatura dos alunos do Pré. Não perca. Vai ser show!

O Santa Equipe é um projeto que promove palestras e cursos de aperfeiçoamento, bem com o diálogo permanente entre direção da escola e equipe, com a fi nalidade de promover o aprendizado e a melhoria

constante do ensino e dos serviços prestados pela Santa Mônica.

O Santa Família é um projeto desenvolvido para estreitar os vínculos e oportunizar o diálogo franco entre família e escola, abrindo espaço para a aprendizagem e refl exão sobre a educação infantil. O principal objetivo é oportunizar aos pais um espaço para que expressem o que pensam e o que sentem, apresentando críticas e sugestões com a fi nalidade de melhorar o processo educacional. Participe você também!

A primeira formatura a gente nunca esquece. Mais um ano está chegando ao fi m e com ele o término de mais um ciclo em nossa escola. Já estamos com saudades das brincadeiras e dos sorrisos do Caetano, do João Vitor, da Maria Eduarda, da Marina e da Valentina que estão deixando a nossa escola mas que fi carão para

sempre em nossas memórias e em nossos corações. Parabéns formandos! Temos certeza que esta formatura, a primeira de muitas na vida de vocês, será inesquecível.

Santa Festival

Formandos Recados importantes

Mural

Hora da Formatura

Pais assistindo a palestra do Professor Marcos Zago na inauguração do projeto

Santa Família.

Contação de histórias pelas mães.

Apresentação Dia dos Pais. Casamento Caipira Turma Pré

Churrasco preparado pelos pais. Aula de gastronomia e jantar com os pais dos Formandos 2012

CaetanoNome: Caetano do Nascimento DallegraveFilho de: Alexandre Dallegrave e Alexandra do NascimentoIrmão de: Gabriel do NascimentoCor: amareloBrincadeira: andar de bicicletaMúsica: Ai se eu te pegoTime: JuventudeLugar: DisneyVersinho: “Batatinha quando nasce esparrama pelo chão, mamãe quando dorme bota a mão no coração”Sonho: ser feliz com minha família

Nome: Marina Guilherme CorsoFilha de: Ana Cláudia e RenatoIrmã de: FranciscoCor: rosaBrincadeira: ovo chocoMúsica: É de ChocolateTime: InternacionalLugar: Porto AlegreVersinho: “Mamãe é uma roseira Que o papai colheu Eu sou o botãozinho Que a roseira deu”Sonho: conhecer a Disney

Nome: Valentina Fasoli MichielinFilha de: Francisco Michielin Filho e Francine Fasoli MichielinIrmã de: Tiago MichielinCor: amareloBrincadeira: andar de patineteMúsica: Barbie Moda e MagiaTime: JuventudeLugar: Albufeira, PortugalVersinho: “Eu sou pequena, Da perna grossa, Vestido curto, Papai não gosta.”Sonho: ser uma princesa, morar em um castelo com um parque de águas, cantar e pintar em Paris, a cidade da moda

Marina Maria Eduarda

Valentina

Nome: João Vítor Menegon de OliveiraFilho de: Cassiano Menegon de Oliveira e Charlene MenegonIrmão de: AliceCor: azulBrincadeira: brincar com animais de brinquedoMúsica: Balada Boa (Gustavo Lima) Time: GrêmioLugar: Beach Park - Fortaleza Versinho: “Quem vem comigo sei também, que é alguém especial, e vai fi car no coração, do meu Amigãozão”Sonho: conhecer a África

João VítorSanta Equipe

Santa Família

Nome: Maria Eduarda Soares MarconFilha de: Manoel Marcon e Cristina MarconCor: amareloBrincadeira: mãe e fi lhaMúsica: Louca Louca da ShakiraTime: InternacionalLugar: praiaVersinho: gosta da musiquinha pequeno girassolSonho: poder ser uma fada

Lembre-se que dia 25 de novembro, às 10h, no UCS Teatro, acontece o Festival Cultural Santa Mônica, com apresentações de todas as crianças da escola e formatura dos alunos do Pré. Não perca. Vai ser show!

O Santa Equipe é um projeto que promove palestras e cursos de aperfeiçoamento, bem com o diálogo permanente entre direção da escola e equipe, com a fi nalidade de promover o aprendizado e a melhoria

constante do ensino e dos serviços prestados pela Santa Mônica.

O Santa Família é um projeto desenvolvido para estreitar os vínculos e oportunizar o diálogo franco entre família e escola, abrindo espaço para a aprendizagem e refl exão sobre a educação infantil. O principal objetivo é oportunizar aos pais um espaço para que expressem o que pensam e o que sentem, apresentando críticas e sugestões com a fi nalidade de melhorar o processo educacional. Participe você também!

A primeira formatura a gente nunca esquece. Mais um ano está chegando ao fi m e com ele o término de mais um ciclo em nossa escola. Já estamos com saudades das brincadeiras e dos sorrisos do Caetano, do João Vitor, da Maria Eduarda, da Marina e da Valentina que estão deixando a nossa escola mas que fi carão para

sempre em nossas memórias e em nossos corações. Parabéns formandos! Temos certeza que esta formatura, a primeira de muitas na vida de vocês, será inesquecível.

Santa Festival

Formandos Recados importantes

Mural

Hora da Formatura

Pais assistindo a palestra do Professor Marcos Zago na inauguração do projeto

Santa Família.

Contação de histórias pelas mães.

Apresentação Dia dos Pais. Casamento Caipira Turma Pré

Churrasco preparado pelos pais. Aula de gastronomia e jantar com os pais dos Formandos 2012

CaetanoNome: Caetano do Nascimento DallegraveFilho de: Alexandre Dallegrave e Alexandra do NascimentoIrmão de: Gabriel do NascimentoCor: amareloBrincadeira: andar de bicicletaMúsica: Ai se eu te pegoTime: JuventudeLugar: DisneyVersinho: “Batatinha quando nasce esparrama pelo chão, mamãe quando dorme bota a mão no coração”Sonho: ser feliz com minha família

Nome: Marina Guilherme CorsoFilha de: Ana Cláudia e RenatoIrmã de: FranciscoCor: rosaBrincadeira: ovo chocoMúsica: É de ChocolateTime: InternacionalLugar: Porto AlegreVersinho: “Mamãe é uma roseira Que o papai colheu Eu sou o botãozinho Que a roseira deu”Sonho: conhecer a Disney

Nome: Valentina Fasoli MichielinFilha de: Francisco Michielin Filho e Francine Fasoli MichielinIrmã de: Tiago MichielinCor: amareloBrincadeira: andar de patineteMúsica: Barbie Moda e MagiaTime: JuventudeLugar: Albufeira, PortugalVersinho: “Eu sou pequena, Da perna grossa, Vestido curto, Papai não gosta.”Sonho: ser uma princesa, morar em um castelo com um parque de águas, cantar e pintar em Paris, a cidade da moda

Marina Maria Eduarda

Valentina

Nome: João Vítor Menegon de OliveiraFilho de: Cassiano Menegon de Oliveira e Charlene MenegonIrmão de: AliceCor: azulBrincadeira: brincar com animais de brinquedoMúsica: Balada Boa (Gustavo Lima) Time: GrêmioLugar: Beach Park - Fortaleza Versinho: “Quem vem comigo sei também, que é alguém especial, e vai fi car no coração, do meu Amigãozão”Sonho: conhecer a África

João VítorSanta Equipe

Santa Família

“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.”

Joseph Addison

Bastidores

Relacionamentos verdadeiros Em uma época onde as redes sociais predominam e temos a falsa sensação de termos centenas, ou até milhares de amigos, os relacionamentos estão se tornando cada vez mais superfi ciais

e até supérfl uos. Está cada vez mais difícil sustentarmos relacionamentos saudáveis e verdadeiros em todas as esferas da

nossa vida, seja familiar, profi ssional ou social. Hoje as pessoas vivem uma grande disputa para demonstrarem que são mais que as outras: mais felizes, mais bem sucedidas, mais cultas, mais bonitas, mais qualquer coisa. Mas têm cada vez menos tempo para serem verdadeiras, para dividirem suas dores, suas fraquezas, seus medos.

Cada dia que passa, tenho a sensação de que estamos vivendo cada vez mais no automático. Percebemos o individualismo e nos preocupamos. Observamos que o individualismo é egolatria, autonomia, solidão, rebeldia. Os confl itos da independência começam em casa, no namoro, na escola e no estilo de vida liberal, independente, permissivo. A pessoa pautada pela independência individualista assume atitudes de arrogância, arbritariedade, indiferença, antipatia e agressividade. Chega a ser antissocial e contestadora das realidades objetivas da vida. Também permeia o egoísmo, ou seja, a centralização de si, o egocentrismo é um dos piores recalques da humanidade. Quando socializado, o egoísmo tem o nome de lucro, sucesso, consumismo, livre escolha. O que vem primeiro são as diversões, a curtição, o imediato, a estética, a dimensão lúdica da vida. O importante é o Eu, o agora, o espetáculo, as distrações, o corpo.Aliás, discutimos sobre isso no nosso curso, aqui na Santa Mônica, com a consultora Lizete Ozelame. Em nossos relacionamentos tudo o que se deve é sair do automático, sair do lugar comum. Devemos tratar o outro com deferência, olhar para ele com atenção, gentileza e respeito. Se continuar como tem sido, um dia iremos acordar e ao invés de termos robôs com sentimentos (pois o homem também cria a tecnologia para suprir suas carências afetivas, as quais ele mesmo buscou), nós é que teremos virado verdadeiras máquinas. Mas ainda é tempo de invertermos tudo isso e resgatarmos sentimentos tão simples como ajudar e torcer pelos outros, formar parcerias com quem amamos, lutar pelos mesmos ideais. E precisamos começar pelos pequenos, mostrando desde cedo a importância de construirmos relações duráveis baseadas na confi ança, na parceira, na verdade, no cuidado, no amor e na amizade, pilares sólidos para toda a vida.

Pensando nisso, em setembro, inauguramos com amor o Santa Família. Nosso espaço aberto e formatado para construirmos relacionamentos verdadeiros com a comunidade Santa Mônica.

Elenice PassosDiretora

Informativo da EscolaBilingue Santa Mônicanº 09. Novembro 2012

Publicação Escola Santa MônicaData da edição: Novembro 2012Coordenação editorial: Elenice PassosProjeto Gráfi co: DKW BRANDESIGN

Santa Mônica Escola BilingueRua Guia Lopes, 926Bairro Centro - CEP 95020.392Fone: (54) 3028.9828santamonica@escolastamonica.com.brwww.escolastamonica.com.br

Nesta edição do Bastidores Santa Mônica entrevistamos o Sr. Marcos Zago, Superintendente Administrativo da Unimed Nordeste – RS, professor na UCS em graduação e pós-graduação e pai de Gustavo e Henrique, ex-alunos da Santa Mônica. Marcos Zago tem formação técnica em contabilidade, graduação em economia, pós-graduação em administração fi nanceira, mestrado em administração e já exerceu o cargo de coordenador de curso de graduação e pós-graduação na UCS. Recentemente realizou uma palestra em nossa escola na inauguração do projeto Santa Família onde falou sobre alguns conceitos corporativos que podem ser aplicados ao mundo educacional e familiar a fi m de melhorar as relações entre escola, pais e alunos.Confi ra os principais trechos da entrevista que realizamos com ele.

Quais os principais fatores que levaram você a escolher a Santa Mônica para ser a primeira escola dos seus dois fi lhos?Indicação de colegas, projeto pedagógico, localização, comprometimento da direção com o projeto, participação ativa da direção na gestão do negócio, conceito familiar no tratamento das crianças.

Qual o papel você acha que a escola deve ter na formação das crianças, tanto no nível emocional quanto intelectual?O principal papel da escola é de ser facilitadora e a ponte para a evolução do ser. Entendo que na escola as crianças têm que aprender para poder expandir sua mente, assim elas terão melhor condição de ampliar seu pensamento, distinguindo o que é certo do que é errado. A partir desse momento, a criança estará evoluindo o seu caráter e a sua personalidade, que serão necessários para o seu crescimento como ser social. No futuro ele estará construindo a sua cultura individual e a forma como irá agir nas organizações estudantis, sociais e profi ssionais.

Como você acha que é o modelo ideal da interação do triângulo pais/escola/aluno?Entendo que cabe aos pais transmitir aos fi lhos os valores que desejam formá-los. O papel da escola é o de ampliar e consolidar as ações que foram sinalizadas pelos pais. Para poder haver a interação é necessário o alinhamento constante entre pais, escola e aluno. De certa forma cabe aos pais acompanhar a evolução dos fi lhos e dar retornos para a escola quanto aos resultados percebidos. Cabe à escola perceber a necessidade de evolução e implementá-la sempre que possível. É um processo de ganha-ganha, onde um ajuda o outro a evoluir a criança para enfrentar o dia de amanhã.

Como os pais podem e/ou devem interagir com a escola para que ela ofereça um modelo educacional cada vez melhor?A interação com a escola é fundamental pois, através do

acompanhamento diário do fi lho, os pais tem condições de identifi car rupturas no modelo, os quais deverão ser sinalizados à escola. Além disso, os pais devem participar dos principais eventos sugeridos pela escola. Tem que se fazer presente para entender o que está ocorrendo e quais são as mudanças que irão ocorrer com as crianças ao longo de sua formação.

O que a escola deve cobrar dos pais para que a criança tenha o melhor desenvolvimento nesses cinco primeiros anos de vida?Os pais devem conhecer a escola e os seus funcionários, tem que participar de entrevistas com os fi lhos, tem que entender o currículo e os projetos, participar de reuniões e encontros focados no ensino, conhecer e compartilhar a produção dos alunos, acompanhar o desempenho da escola na comunidade, participar da associação de pais e/ou do conselho escolar (caso tenha), participar de palestras e debates sobre a escola e a formação dos fi lhos, oportunizar uma aproximação da escola com a sua família, participar de eventos comemorativos.

Na sua palestra para o Santa Família você falou sobre ações corporativas aplicadas ao mundo educacional e familiar. Quais os pontos que você acha mais importantes passar para os pais que não tiveram a oportunidade de assistir à apresentação para que eles possam aplicar facilmente no seu dia a dia?Entendo que o principal ponto está na busca da resposta à questão: Como ter olhos no futuro, foco em resultados e agir no presente? Considerando que o mundo está em constante transformação e nada é mais constante do que a própria mudança, é inevitável encontrar situações em que as regras do jogo são modifi cadas, e nesse caso deve-se mudar o modo de jogar. Além de encarar as mudanças é necessário observar as tendências para verifi car para onde caminha a realidade. Em suma, quais as forças que nos impulsionam a agir e como e quando devemos agir.

Você acha que a relação entre pais e escola deve ser em sistema de parceria, cooperação ou outro? Por quê? Sim, a parceria, a cooperação e a integração são a chave para o sucesso da relação entre os pais e a escola. Sem elas o processo não fi ca completo. Os pais têm que passar os valores para seus fi lhos e a escola deve consolidá-los para que exista a evolução do caráter e da personalidade da criança como ser social.

Quando pais e escola entram em confl ito o principal prejudicado acaba sendo o aluno. Qual seu conselho para ambas as partes para evitar isso?Entendo que confl itos fazem parte da evolução e o que temos que fazer é identifi car claramente o problema relacionado ao confl ito, suas causas e consequências. A partir daí, evoluir em conjunto (pais, escola e alunos) as ações de melhorias, corretivas e, se for o caso, as preventivas.

Entrevista com Professor Marcos Zago

Editorial ....................... pág.01Mensagem ..................... pág.01Formandos ....................pág.02

Recados Importantes ..... pág.03Mural ...........................pág.03Especial ...........................pág.04