20
ANO 105 DIRETOR JOAQUIM CÂNDIDO DE OLIVEIRA NETO SÃO JOÃO DA BOA VISTA, 23 DE JUNHO DE 2010 ANO 107 DIRETOR JOAQUIM CÂNDIDO DE OLIVEIRA NETO SÃO JOÃO DA BOA VISTA, 23 DE JUNHO DE 2012 Arte Ana Maia

Especial São João

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Caderno Especial de Aniversáro de São João da Boa Vista

Citation preview

Page 1: Especial São João

ANO 105 DIRETOR JOAQUIM CÂNDIDO DE OLIVEIRA NETO SÃO JOÃO DA BOA VISTA, 23 DE JUNHO DE 2010ANO 107 DIRETOR JOAQUIM CÂNDIDO DE OLIVEIRA NETO SÃO JOÃO DA BOA VISTA, 23 DE JUNHO DE 2012

Art

e A

na M

aia

Page 2: Especial São João

Pág. 223 de junho de 2012

DIRETORJoaquim Cândidode Oliveira Neto

EDITOR-CHEFEReinaldo BenedettiMTB 50.557 – SP

EXPEDIENTE SUPLEMENTO

DIAGRAMAÇÃOE ARTE FINAL

Juliano de Souza

TEXTOSReinaldo Benedetti, Clovis

Vieira, Hediene Zara e Fernanda Goulardins

Escolher um tema para homenagear São João daBoa Vista em um Suplemento Especial é sempreum difícil desafio. São João é uma cidade mara-vilhosa em suas paisagens e arquiteturas, únicana área cultural e artística e possui um povo ex-

tremamente acolhedor. As opções e possíveis temas sãodiversos.

Mas, as belezas da cidade sempre chamaram a aten-ção de uma forma especial. Então, por que não eleger-mos as Sete Maravilhas de São João da Boa Vista?

Com a ajuda do leitor do jornal e dos participantes dosite de relacionamento Facebook, O MUNICIPIO lan-çou uma enquete para que fossem eleitas as Sete Mara-vilhas da cidade. Foi um sucesso. Recebemos e-mails,telefonemas, cartas e muitas votações pela internet.

Foram dezenas de sugestões, mas sete delas tiveram umdestaque maior: Serra da Paulista, Crepúsculo, Theatro Mu-nicipal, Igreja do Perpétuo Socorro, Pedra Balão, Obras deFernando Furlanetto e Sede do Palmeiras Futebol Clube.

Entre essas sete maravilhas de nossa cidade a Serra daPaulista foi a mais lembrada pelos leitores e, por isso,ela estampa a capa deste suplemento.

São João é privilegiada quando o assunto são as suasbelezas naturais e arquitetônicas. Por isso, além destassete escolhidas pelo público, muitas outras foram cita-das, como a Sociedade Esportiva Sanjoanense, a Esta-ção Ferroviária, a Ponte do Arco, a Pista de Cooper doMantiqueira e o arco formado com as árvores, o Sítiodas Macaubeiras e a Pedra do Músico na Fazenda Ca-choeira. Estas belezas estão retratadas todas juntas emuma página deste caderno.

Escolher sete Maravilhas em uma cidade que possuicentenas delas não foi uma tarefa fácil, mas esperamosque você, leitor, sinta-se orgulhoso por fazer parte deuma cidade tão privilegiada como São João da Boa Vis-ta, que amanhã completa 191 anos.

O nosso presente é este Suplemento Especial. Boa lei-tura!!!

________________________________________________________________________________OBS: a ideia de escolher as maravilhas sanjoanenses surgiu com base nas sete maravilhas do mundo (também conhecidas como Sete Maravilhas do Mundo

Antigo), que fazem parte de uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a umpequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon.

Page 3: Especial São João

Theatro MunicipalTheatro MunicipalPág. 3

23 de junho de 2012

A história do Theatro Municipalde São João da Boa Vista co-meça a ser construída no anode 1911, quando jovens sanjo-anenses, que retornaram da

Europa e dos Estados Unidos, queriamincentivar a cultura na cidade.

Naquele ano, em 15 de setembro, overeador Joaquim Lourenço de Olivei-ra propôs isenção de impostos, por dezanos, a quem construísse um teatro nacidade. A proposta foi aceita pela Câma-ra de Vereadores em 15 de abril de 1912.

Foi então que a extinta Sociedade Anô-nima Companhia Teatral Sanjoanenseencabeça todo o processo de comprado terreno e constrói o prédio do Thea-tro Municipal de São João. Ele foi inau-

gurado em 8 de novembro de 1914, quan-do foi apresentada a peça "Uma CausaCélebre", da Companhia Santos Silva.

Na década de 30, a maioria das açõesda Companhia Teatral de São João daBoa Vista foi comprada pelo Dr. Joa-quim José de Oliveira Neto. Neste perí-odo, o Theatro entra em uma nova fase,passando a funcionar como cinema.

Uma reforma, em fevereiro de 1967,fez o Teatro perder parte de suas ca-racterísticas arquitetônicas antigas.Mudanças inadequadas, que incluírama retirada das frisas e camarotes, des-caracterizaram o prédio. Cogitou-sevender o espaço, para no local, ser cons-truído um supermercado. Em 26 deagosto de 1981, ele é declarado de utili-

dade pública.Em 5 de janeiro de 1984, a primeira

parte do prédio foi comprada pela Pre-feitura, pelo valor de CR$ 45.000.000,00(quarenta e cinco milhões de cruzeiros).O palco só teria 6 metros, deixando parao proprietário, Dr. Oliveira Neto, a ou-tra parte do palco e o restante do terre-no no fundo do Teatro. O pagamentofoi feito em duas parcelas de 10 milhõesde cruzeiros e mais 10 terrenos na VilaSanta Edwirges no valor de 25 milhõesde cruzeiros. A segunda parte do prédiofoi adquirida por CR$ 100.000.000,00(cem milhões de cruzeiros) em 28 demaio de 1985. Após a compra do pré-dio, realizou-se pesquisa de opinião pú-blica na qual a população manifestou o

desejo de ver o prédio restaurado.A Fundação Oliveira Neto foi criada

em janeiro de 1998, com o objetivo dearrecadar recursos para as obras doTheatro. No ano 2000, o prédio final-mente foi restaurado por completo, ga-nhando as características atuais.

A Associação dos Amigos do TheatroMunicipal (Amite) foi constituída em2003 para promover o hábito de frequen-tar o teatro, realizar eventos com a par-ticipação de grupos e escolas locais, or-ganizar a agenda de espetáculos do The-atro, em parceria com o Departamentode Cultura e Turismo e entidades cultu-rais do município.

Reinaldo Benedetti

Foto Friz Fotografia

Page 4: Especial São João

Pág. 423 de junho de 2012

Page 5: Especial São João

Pág. 523 de junho de 2012

Obras de FurlanettoObras de Furlanetto

te da primeira esposa, em um acidentede trânsito, esculpiu o “Monumento aoCristo”, instalado no alto da colina, em frenteà Matriz, em 29 de outubro de 1944.

Acometido de glaucoma, Furlanettoparou de esculpir em 1971 e morreu,quatro anos depois, aos 78 anos de ida-de. Deixou os filhos Antonio e Maria

Lina, do primeiro casamento, e AnaLúcia, da segunda união, com Merce-des Beozzo. Curiosamente, o túmulo doartista tem apenas um discreto anjo,adorno simplório se comparado ao ta-lento de Furlanetto.

Hediene Zara

Inúmeras coincidências ligam Fer-nando Furlanetto a São João. A pri-meira delas começa quando o jo-vem italiano Antonio Furlanetto, precursor da família nas artes, atua em

uma marmoraria paulistana. Ao se casarcom Maria Prisca Lanfranchi, decide mon-tar o próprio negócio em Poços de Caldas.

O curioso é que o trem que corta a Mogi-ana sofre uma grave avaria, nas proximi-dades da estação sanjoanense. Como oconserto era algo improvável, os Furla-netto decidem explorar a cidade. Visi-tam a Matriz e percorrem a AvenidaDona Gertrudes, visitando o antigo ce-mitério, que estava sendo desmancha-do. Antonio percebe que as marcas nosmármores, são de empresas forasteiras.Começar sua firma em São João seriaum bom negócio.

Em 1896, eles instalam a Marmoraria San-joanense, no Centro da cidade, junto com oitaliano Giuseppe Zarri. A maior parte damatéria prima vem direto de Pietrasanta.

Em 5 de março de 1897, Fernandonasce no chalé da família e, quando sematricula no Joaquim José, chama a

atenção pelo talento ao desenhar. Logoaos 14 anos, quer ser profissional daescultura e parte para a Itália, para es-tudar na Scola di Belle Arti Satagio Sta-gi, ao lado do irmão Jácomo, que se es-pecializa em ornamentação.

Destaque total em oito anos de estu-dos, ele volta ao Brasil, já com sua pri-meira esposa: Lélia Ranieri. Festejos milrecebem os rapazes! Até a banda localexecuta marchinhas na estação de trem.

No atelier sanjoanense, Furlanetto en-canta pelos trabalhos e também pelahumildade. Aos poucos, foi transfor-mando o Cemitério São João Batista emuma linda galeria de arte, participandoaté do plano urbanístico do local, crian-do alamedas repletas de árvores.

A arte fúnebre não foi sua única es-pecialidade: esculpiu diversos bustos,como o do Padre Josué Silveira de Mat-tos (à frente da Catedral), fez plantasde fachadas, relevos de portões metáli-cos e ornamentos para casarões. Tam-bém é o autor das esculturas “Bailari-na” e “Volúpia” (um nu, que escandali-zou a sociedade de 1930). Após a mor-

Ron

i Mag

ozzo

Pas

choa

l

Silv

ia F

erra

nte

Page 6: Especial São João

Pág. 623 de junho de 2012

Page 7: Especial São João

Sede do PalmeirasSede do PalmeirasPág. 7

23 de junho de 2012

“Não há visitante que não fi-

que admirado com a belezado palacete, situado na Ave-nida Dona Gertrudes, hojesede do Palmeiras FC. Mes-

mo nós, de João da Boa Vista, não noscansamos de admirar tão bela arquite-tura!”, declara o Prof. João BatistaScannapieco. Iluminado para o Natal, opalacete se torna foco obrigatório parabelas fotografias.

A história sanjoanense revela que oCoronel João Osório de AndradeOliveira era o proprietário original dopalacete, que ficava, em sua origem,numa chácara. Com a “quebra” dacasa bancária do Coronel João Osó-rio, os seus bens foram arrecadados e,entre eles, a chácara e o palacete.

A chácara foi retalhada em lotes e o

palacete foi vendido ao senhor ManuelRodrigues, que era conhecido, na cida-de, como o grande “picador” de fazen-das. Bem antes de ser a morada doCoronel João Osório, a história faz re-ferências aos primeiros proprietáriossucessores do imponente “chalé,” sen-do eles: o Dr. Artur de Castro, que ovendeu a Conrado Marcondes de Albu-querque.

O último proprietário do imóvel, antes deser adquirido pelo Palmeiras FC, foi o capi-tão Vitor Manoel de Andrade Dias, que odeixou para seus herdeiros. Após anosfechado e no abandono, o prédio foi ad-quirido por aquele clube, graças ao seu en-tão presidente, João Batista Bernardes, ede seus companheiros de diretoria.

Clovis Vieira

Clo

vis

Vie

ira

Clo

vis

Vie

ira

Page 8: Especial São João

Pág. 823 de junho de 2012

Page 9: Especial São João

Pág. 923 de junho de 2012

Pouco conhecida pelos jovensatuais de São João, a PedraBalão já foi um ponto de en-contro e diversão para os es-tudantes da cidade no final do

Século XIX até os anos 20. Estes, quemoravam em cidades como São Pauloe Campinas para estudar em colégiosde freira, vinham passar as férias emSão João e organizavam passeios e pi-queniques de charretes até a PedraBalão. Lá eles tocavam instrumentos,cantavam, as moças, todas respeitadas,usavam chapéus amarrados com lençose os moços seguravam taças de cham-pagnes, fatos que ficaram registradosem fotos.

Por serem jovens, estes precisavamde um adulto responsável que os acom-panhassem. Era o então Capitão PedroWestin. Todos se encontravam na fren-te de seu sobrado, o atual prédio tom-bado na Ademar de Barros, e dali os

Pedra Balão

jovens de charrete seguiam para a aven-tura até a Pedra.

Na época, a pedra que recebeu estenome por ser muito parecida com umbalão dirigível, tipo Graf Zeppelin. Elafazia parte da Fazenda da Laje, do Co-ronel Cristiano Osório, e depois foi pro-priedade da família de Marçal Noguei-ra Dias.

A Pedra Balão também fez parte doroteiro histórico dos visitantes de Águasda Prata. Houve uma separação e dis-puta de território entre São João e Águasda Prata, em 1910, e a pedra entrou nabriga. Os sanjoanenses ganharam e,hoje, ela é considerada uma das setemaravilhas da cidade. Um dos poucosmonumentos naturais tombados, perten-ce ao Sítio Pedra Balão e tem uma dasmais privilegiadas paisagens de São Joãoda Boa Vista.

Fernanda Goulardins

Pedra Balão

Frit

z F

otog

rafia

Cel

so M

olin

ari

Page 10: Especial São João

Pág. 1023 de junho de 2012

Importante pela diversidade e riqueza de suas atividades, a Serrada Paulista trata-se de um localfascinante por sua beleza natural.

Dentro da área rural de São João daBoa Vista, ela possui em torno de 470pequenas propriedades rurais, com mé-dia de 20 hectares cada uma.

Formada por florestal tropical, comaltitude especial, suas araucárias encan-tam os visitantes. Além do solo fértil eclima excelente, a Serra possui águascorrentes, cachoeiras, ar puro, rica fau-na, e uma magnífica visão panorâmica.São tanta farturas que ficou conhecidatambém como Serra da Fartura, haven-do inclusive em seu alto o Bairro SãoRoque da Fartura.

No final do século XIX espanhóis co-meçam chegar à Serra e a povoar o lo-cal. Formam ali uma colônia. Já na pri-meira metade do século XX, os espa-nhóis constituíram mais de 90% dosmoradores serranos, que se especializa-ram na produção da batata.

Trechos da Serra receberam nomesdiferentes como Serra do Deus me Li-vre, Serra do Padre, Serra dos Arcuri.Mas, o nome Serra da Paulista, segun-do admiradores do local, existe há mui-tos anos, originário de uma família vin-da de São Paulo, que ali se estabele-ceu. O marido acabou falecendo poucotempo depois e ficou a viúva e os filhosna casa que construíram ao pé da Ser-ra. A casa dos paulistas ficou como re-ferência para aqueles que vinham fazercompras na cidade. Quando era preci-so entregar uma mercadoria na Serra,diziam que era próximo da casa dospaulistas, ou para cima ou para baixo.Daí o nome Serra da Paulista.

Com o passar dos anos, os caminhosforam melhorados e a Prefeitura Muni-cipal tornou-se responsável pela estra-da da Paulista, que logo foi asfaltada etransformou-se em uma região comgrande vocação turística.

Atualmente, a Serra da Paulista abri-ga restaurantes que recebem visitantesde várias localidades. Além das cacho-eiras, como a do Mirante, ela continuacom uma vista exuberante em meio aoar puro e fresco. Por essa razão a Ser-ra é considerada uma das 7 maravilhasde São João da Boa Vista.

Fernanda Goulardins

Serra da Serra da

Page 11: Especial São João

Pág. 1123 de junho de 2012

PaulistaPaulista

Udo

Mat

iello

Frit

z F

otog

rafia

Fritz Fotografia

Page 12: Especial São João

Pág. 1223 de junho de 2012

Page 13: Especial São João

Pág. 1323 de junho de 2012

Uma lenda atribui a São

Lucas, apóstolo, a autoriado quadro que é venera-do, atualmente, em quasetodo o mundo. Nascida na

Ilha de Creta, a devoção a Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro surge quan-do um rico comerciante consegue fugirda invasão turca, escondendo o quadroda Virgem em um barco e conseguindolevá-lo a Roma.

O ícone de estilo bizantino, em seu ori-ginal, é uma pintura sobre madeira, de40 por 50 centímetros, retratando Ma-ria, com Jesus no colo. O menino estáassustado com a visão dos anjos Miguele Gabriel, que mostram os objetos desua futura paixão e morte. Nos dizeresdo Padre Ronoaldo Pelaquin, “NossaSenhora olha para quem olha”. O reli-gioso redentorista é autor do livro “His-tória de Nossa Senhora do PerpétuoSocorro em pinturas”, que detalha asbelezas do Santuário sanjoanense, cujaedificação foi concluída em 1941.

Igreja do Perpétuo Socorro

Os inúmeros incidentes que se passa-ram com o milagroso quadro se torna-ram a inspiração do artista italiano Gae-tano Maomi, autor de 15 telas aplicadasà parede do Santuário. As figuras estãoemolduradas em gesso, com dimensõesde 3 metros de largura por 2,60 m dealtura. Desde 6 de agosto de 1950, aspeças compõem um dos mais belos ce-nários religiosos do país.

Outras minúcias fortalecem, aindamais, o caráter monumental do Perpé-tuo Socorro. O vitral da capela das ve-las, obra da Casa Conrado, de SP, mos-tra os três primeiros santos redentoris-tas: Santo Afonso, São Clemente e SãoGeraldo, diante do Santíssimo Sacramen-to. Outros 38 vitrais representam a La-dainha de Nossa Senhora e 12 lampi-ões são acesos nas celebrações notur-nas, entre as colunas do templo, proje-tadas por Otaviano Papais.

Já o forro quadriculado é obra artesa-nal de três alemães, religiosos redento-ristas: José Uschold, Simão Corbiniano

Igreja do Perpétuo Socorro

Veicht e Baltazar João Dess. As portasentalhadas em madeira são da Marce-naria São José, de Poços de Caldas-MG.O piso é criação do marmorista Dino-valdo Novelli.

Inevitavelmente, o presbitério é o quemais chama a atenção os fieis. Um im-ponente Calvário, trabalhado em gessocolorido, que a maioria das pessoas pen-

sa ser obra de Fernando Furlanetto. Nãoé! As peças foram compostas por umaequipe de artistas belgas, orientados peloPadre José Wellington Lopes, que idea-lizou a figura de dois anjos enormes, queapresentam a réplica do quadro de Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro.

Hediene Zara

Arq

uivo

O M

UN

ICIP

IO

Ron

oald

o P

elaq

uin

Page 14: Especial São João

Pág. 1423 de junho de 2012

Page 15: Especial São João

Pág. 1523 de junho de 2012

Crepúsculos são os instantes

em que o céu próximo aohorizonte, no poente ou nas-cente, toma uma cor gra-diente entre o azul do dia e

o escuro da noite. Normalmente, acon-tecem no instante em que o Sol, ao nas-cer ou se pôr (também chamado de lus-co-fusco), encontra-se logo abaixo dalinha do horizonte marítimo, informa osite Wikpédia.

“São João da Boa Vista tem crepús-culos tão bonitos em virtude da posiçãogeográfica da cidade. São João está no'primeiro degrau' do Complexo da Man-tiqueira a partir da depressão periféri-ca, onde está Aguaí, que é plana. SãoJoão é uma cidade que tem o horizonteaberto para o Oeste; por aqui escurecemais tarde. São João tem um crepúscu-

Crepúsculos

lo longo.” ensina João Baptista Scan-napieco, Professor de Geografia e His-tória licenciado pela USP.

Que a cidade tem crepúsculos mara-vilhosos, isso ninguém duvida. A dú-vida é: quem deu este título a SãoJoão da Boa Vista? Recente discus-são atribuiu o feito a Rui Barbosa,negado pelo livro “São João da Mi-nha Infância” de Antônio Dias Pas-choal, à pág. 120: “Rui Barbosa se ex-tasia ante a beleza do quadro. Excla-ma, de olhos fitos ao longe: 'São Joãoda Boa Vista... Nome mais apropria-do não se poderia encontrar para estacidade de doces colinas e de vista tãoboa'.”

E parece que a verdade surge de ou-tra fonte. Em reportagem publicada poreste bissemanário, em junho de 1993,

seu autor informa que “Tudo começouquando, na década de 30, o jornal OMUNICIPIO publicou uma matéria doseu colaborador Walther Barioni, mani-

Crepúsculos

festando as (suas) saudades da 'Cidadedos Crepúsculos Maravilhosos'.”

Clovis Vieira

Val

ter

Fer

reira

Udo

Mat

iello

Page 16: Especial São João

Pág. 1623 de junho de 2012

Page 17: Especial São João

Pág. 1723 de junho de 2012

Outras Maravilhas

Sociedade Esportiva Sanjoanense

Largo da Estação Ponte do Arco

Sítio das Macaubeiras

Pedra do Músico - Fazenda Cachoeira Pista de cooper do Mantiqueira

Outras Maravilhas

Hed

iene

Zar

a

Silv

ia F

erra

nte

Marcelo Vaz de LimaReinaldo Benedetti

Arq

uivo

O M

UN

ICIP

IO

Val

ter

Fer

reira

Page 18: Especial São João

Pág. 1823 de junho de 2012

Page 19: Especial São João

Pág. 1923 de junho de 2012

Page 20: Especial São João

Pág. 2023 de junho de 2012