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Trabalho realizado para a disciplina de Direito Empresarial III (UFRGS).
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PEDIDO FUNDADO EM IMPONTUALIDADE
INJUSTIFICADA(art. 94, I)
PEDIDO FUNDADO EM EXECUO FRUSTRADA
(art. 94, II)
PEDIDO FUNDADO EM PRTICA DE ATO DE
FALNCIA(art. 94, III)
PEDIDO DE AUTOFALNCIA
(art. 105 a 107)
HIPTESES
1
2
4
RECURSO: APELAO
(arts. 513 a 521, CPC)
RECURSO:AGRAVO DE
INSTRUMENTO(art. 100)
Prazo: 15 dias(art. 508, CPC)
ouPrazo: 10 dias(art. 522, CPC)
SENTENAACOLHENDO A
FALNCIA
SENTENA DENEGANDO A
FALNCIA
DECRETAO DA FALNCIA
ESQUEMA DA FALNCIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO PRIVADO E PROCESSO CIVIL
DISCIPLINA DE DIREITO EMPRESARIAL III
Professor: Gerson Luiz Carlos Branco
Alunos: Augusto Sperb Machado, Fabrcio Diesel Perin e Jos Raimundo Blmel Generosi
FALNCIA:NOES GERAIS E
FINALIDADES
3
FORMAO DO QUADRO-GERAL
DE CREDORES
PROCEDIMENTO DE VERIFICAO E HABILITAO DOS
CRDITOS
Prazo: 5 dias
APRESENTAO POR PARTE DO FALIDO DE RELAO NOMINAL
DOS CREDORES(art. 99, III)
PUBLICAO DE EDITAL COM
RELAO NOMINAL DE CREDORES
( nico do art. 99)
Prazo: 15 dias
MANIFESTAO DE DIVERGNCIAS POR PARTE DOS CREDORES perante o
administrador judicial (quanto ao contedo do edital ou para
requerimento de crdito ausente)(art. 7, 1)
PUBLICAO DE NOVO EDITAL COM RELAO
NOMINAL DE CREDORES(art. 7, 2)
PEDIDO DEFALNCIA
Quem pode requerer a falncia? (art. 97) O prprio devedor (autofalncia); Cnjuge sobrevivente, herdeiro do devedor ou
inventariante; Cotista ou acionista do devedor na forma da lei ou
do ato constitutivo da sociedade; Qualquer credor (mais comum), exceto sociedades
no personificadas (irregular ou de fato) (art.97, 1).
PEDIDO NO FOI REGULARMENTE
INSTRUDO (art. 106)
PEDIDO FOI REGULARMENTE
INSTRUDO
4
JUIZ DETERMINA QUE PEDIDO SEJA EMENDADO
(art. 106)
CITAODO DEVEDOR PARA
APRESENTAO DA DEFESA(art. 219 e ss., CPC)
SUJEITO ATIVO
Quem est sujeito falncia? (art. 1 e 2) Empresrio individual; Sociedades empresrias (sociedades em nome coletivo, em
comandita simples, por cotas de responsabilidade limitada, em comandita por aes e annimas);
No esto sujeitos Lei n. 11.101/2005: listados no art. 2 + nico do art. 966, CC + produtores rurais no registrados na Junta Comercial.Em caso de sociedade no personificada, se provar exerccio da atividade empresarial, pode ter falncia decretada.
SUJEITO PASSIVO
Prazo: 10 diasConflito na doutrina quanto hiptese de recuperao judicial (i)
(tal prazo no seria fatal).
DEVEDOR PODEi) REQUERER SUA
RECUPERAO JUDICIAL(art. 95)
ALGUMAS REGRAS DE
COMPETNCIA
Conflito na doutrina:alguns defendem que cabe para
todas as hipteses (1, 2 e 3);outros, somente para 1 e 2;poucos, somente para a 1.
JUIZ, ANTES DE ANALISAR A QUESTO FALIMENTAR, DEVE
VERIFICAR SE O DEVEDOR PREENCHE OS REQUISITOS PARA A
OBTENO DA RECUPERAO
ii) CONTESTAR O PEDIDO
Hipteses 1, 2 e 3
iii) DEPOSITAR O VALOR CORRESPONDENTE AO TOTAL
DO CRDITO, acrescido de juros, encargos e correo
monetria(art. 98, nico)
Maioria da doutrina:somente hipteses 1 e 2;
Parte da doutrina:hipteses 1, 2 e tambm 3.
JUIZ DETERMINA O LEVANTAMENTO DOS
VALORES PELO CREDOR E JULGA ELIDIDO E NO PROCEDENTE O
PEDIDO DE FALNCIA
CABE RECUPERAO
JUDICIAL
NO CABE RECUPERAO
JUDICIAL
PROCEDIMENTO MUDA: INICIA RECUPERAO
JUDICIAL
Para melhor explicao sobre tais conflitos doutrinrios, ver TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial, v. 3.. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2012. p. 326 (para hiptese de requisio de recuperao judicial) e pp. 328-329 (quanto ao conflito sobre a hiptese do depsito elisivo).
...
Em caso de contestao e depsito elisivo(considerao b )
DISCUTE-SE SOBRE O CRDITO RECLAMADO( quem ir levantar o dposito? )
JUIZ ACOLHE RAZES DO DEVEDOR (contestao)
JUIZ NO ACOLHE
RAZES DO DEVEDOR (contestao)
ou
JUIZ DETERMINA O LEVANTAMENTO DOS VALORES PELO PRPRIO DEVEDOR E JULGA NO PROCEDENTE O PEDIDO
DE FALNCIA
Analisa-se mrito dos pedidos
ADMINISTRADOR JUDICIAL DECIDE A RESPEITO DO QUE FOR REQUIRIDO
HOUVE ALGUMA DIVERGNCIA
NO HOUVE DIVERGNCIA
Prazo: 45 dias
POSSIBILIDADE DE IMPUGNAO AO JUIZ
(Pode impugnar: Comit de Credores,
qualquer credor, devedor ou seus scios
e MP) (art. 8)
Prazo: 10 dias
HOUVE IMPUGNAO
NO HOUVE IMPUGNAO
CREDORES CUJOS CRDITOS FORAM IMPUGNADOS PODEM CONTESTAR (se o prprio credor for o
impugnante, o devedor e os demais credores que sero intimados para contestar a impugnao
Prazo:5 dias
JUIZ HOMOLOGAR, COMO QUADRO-GERAL DE CREDORES, A RELAO DO EDITAL PUBLICADO PELO
ADMINISTRADOR APS JULGAMENTO DE DIVERGNCIAS (art. 14)
DEVEDOR E COMIT, se houver, PODEM APRESENTAR MANIFESTAO ACERCA DO
INCIDENTE
Prazo:5 dias
JUNTADA DO PARECER DO ADMINISTRADOR JUDICIAL
Prazo: 5 dias
AUTOS CONCLUSOS
AO JUIZ
PROVIDNCIAS:a) determina a imediata incluso, no quadro-geral de credores, dos crditos no-
impugnados, conforme edital do art. 7, 2;b) julga impugnaes que entende suficientemente esclarecidas (art. 17: Da deciso
judicial sobre a impugnao cabe agravo );c) determina a produo de provas em relao s impugnaes em que isso se faa
necessrio;d) marca data para a audincia de instruo e julgamento, se necessrio.
JUIZ JULGA IMPUGNAES
ADMINISTRADOR JUDICIAL ELABORA O QUADRO-GERAL DE CREDORES com base nos crditos no impugnados e
nas decises proferidas pelo juiz
JUNTA-SE AOS AUTOS E PUBLICA-SE NO RGO OFICIAL
(Dirio Oficial)
Prazo:5 dias
AGRAVO
Relator pode conceder efeito suspensivo para o fim exclusivo de
exerccio de direito de voto em assembleia geral de credores
Caso no conceda, no haver efeito suspensivo. Isso no impede, da, a formao do quadro-geral de credores e a realizao de rateios. Nesse caso, o art. 16 da lei diz que ser feita reserva do valor respectivo para que possa ser pago caso o crdito venha a ser includo aps a realizao de algum rateio.
HABILITAO RETARDATRIA: caso credor
perca o prazo de 15 dias aps primeiro edital para habilitar seu crdito, pode
faz-lo frente ao juiz, desde que no tenha sido no tenha sido formado o
quadro-geral.
Se Tribunal nega provimento ao agravo, o valor reservado rateado
posteriormente aos demais credores.
ALGUMAS INSTRUES PARA
VISUALIZAR ADEQUADAMENTE
O ESQUEMA
Aps formao do quadro-geral de credores, somente por meio de ao prpria, atravs do rito ordinrio
previsto no CPC (visando retificao do quadro-geral)
(art. 10, 6)
ARRECADAO DOS BENS
(arts. 108 a 114)
Lacrar estabelecimento se houver risco
(art. 109)
Lavrar o auto de arrecadao
(art. 110)So arrecadados:
Bens de propriedade do falido, inclusive os que no esto em sua posse
Bens que no pertencem ao falido, mas esto em sua posse, como objeto de locao e comodato sua propriedade ser verificada pelo juiz mediante pedido de restituio pelo proprietrio
No so arrecadados:
Bens absolutamente impenhorveis
efetuada pelo administrador judicial logo aps a assinatura do termo
de compromisso
Pode negociar os bens, desde que no interesse da
massa falida(arts. 111 a 114)
REALIZAO DO ATIVO
(arts. 139 a 148)Independe da formao
do quadro-geral de credores
(art. 140, 2)
Preferencialmente aliena-se toda a empresa, no os
bens individualmente(art. 140, I, II, III e IV)
Bens sero livres de qualquer nus
(art. 141, II)
Publicao em jornais de que ocorrer a venda:
15 dias de antecedncia para bens mveis
30 dias de antecedncia para bens imveis e alienao da empresa
Alienao se dar pelo maior lance, mesmo que inferior ao valor da avaliao, e conforme uma das
modalidades(art. 142)
Leilo por lances orais
Propostas fechadas, com a entrega em cartrio de envelopes lacrados, que sero abertos pelo juiz no dia, hora e local desginados no edital
Prego, procedimento hbrido, em que so recebidas propostas e
depois realizado leilo somente entre aqueles cuja proposta no for
inferior a 90% do valor da maior delas
Outras modalidades, desde que autorizadas pelo juiz e aprovadas
em assembleia
Impugnaes por credores, pelo devedor ou
pelo Ministrio Pblico(art. 143)
Prazo: 48 horas
Deciso do juizPrazo: 5 dias
PAGAMENTO AOS CREDORES(arts. 149 a 153)
Aps as restituies, pagos os crditos extraconcursais e
consolidado o quadro-geral de credores, so pagos os credores conforme o a sua classificao
(art. 149, caput)
Ficam retidos valores com reserva. Se
posteriormente no forem verificados procedentes, so rateados entre os
credores remanescentes(art. 149, 1)
Credores que no levantarem os valores sero intimados para o
fazer no prazo de 60 dias. Caso no o faam, os
recursos sero rateados entre os credores remanescentes.
(art. 149, 2)
Despesas cujo pagamento antecipado seja indispensvel
administrao da falncia podem ser pagas com os
recursos disponveis em caixa(art. 150)
Crditos trabalhistas de natureza estritamente salarial
vencidos nos 3 meses anteriores decretao da falncia e de
at 5 salrios mnimos so pagos to logo haja
disponibilidade em caixa(art. 151)
Em caso de dolo ou m-f, credor restituir em dobro as
quantias recebidas(art. 152)
Aps o pagamento de todos os credores, o saldo, se houver, ser entregue
ao falido(art. 153)
ENCERRAMENTO DA FALNCIA(arts. 154 a 160)
Concluda a realizao de todo o ativo e distribudo seu
produto, o administrador judicial apresentar contas ao
juiz no prazo de 30 dias(art. 154, caput)
Impugnaes por interessados
Prazo: 10 diasManifestao do
Ministrio PblicoPrazo: 5 dias
SENTENA DE JULGAMENTO DAS CONTAS
Se rejeitar as contas, fixar a responsabilidade do
administrador judicial, poder determinar indisponibilidade ou
sequestro de bens e servir como ttulo executivo para indenizao
da massa(art. 154, 5)
Apelao
Apresentao do relatrio final da falncia pelo administrador judicial
Prazo: 10 dias
Relatrio final dever indicar o valor do ativo e o produto de sua realizao, o valor do passivo e dos pagamentos
feitos aos credores, e especificar justificadamente com que
responsabilidades continuar o falido(art. 155)
SENTENA ENCERRANDO A FALNCIA
Publicada por edital e apelvel(art. 156)
Recomea a correr o prazo prescricional relativo s
obrigaes do falido(art. 157)
Trnsito em julgado
Formas de extino das obrigaes do
falido(art. 158)
Pagamento de todos os crditos
Pagamento, depois de realizado o ativo, de mais de
50% dos crditos quirografrios. Falido pode
depositar quantia para atingir a porcentagem
Decurso do prazo a partir do encerramento da falncia:
5 anos, caso no haja crime falimentar
10 anos, caso haja crime falimentar
Requerimento, pelo falido, de que sejam
declaradas extintas as obrigaes(art. 159)
Publicao de edital
Oposio por qualquer credor
Prazo: 30 dias
SENTENA DECLARANDO EXTINTAS AS OBRIGAES
Prazo: 5 dias
Pode ser feito antes do encerramento da falncia, caso em que a declarao ser feita na sentena de encerramento
(art. 159, 3)
EFEITOS DA FALNCIA COM RELAO S
OBRIGAES E AOS CONTRATOS DO
DEVEDOR
Vencimento antecipado das dvidas do devedor e dos scios ilimitada e
solidariamente responsveis (art. 77 primeira parte)
Converso de todos em crditos em moeda estrangeira para a moeda do pas, pelo cmbio do dia da deciso
judicial (art. 77 segunda parte)
A decretao da falncia suspende o exerccio do direito de reteno sobre
os bens sujeitos arrecadao, os quais devero ser entregues ao
administrador judicial
Suspende tambm o exerccio do direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou aes, por parte dos scios da sociedade falida
Os scios com responsabilidade ilimitada, assim como os
solidariamente responsveis, sero considerados tambm falidos
Os contratos bilaterais no se resolvem pela falncia e podem ser
cumpridos pelo administrador judicial se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou for necessrio manuteno e
preservao de seus ativos, mediante autorizao do Comit
(art. 117, caput)
O administrador judicial, mediante autorizao do Comit, poder dar
cumprimento a contrato unilateral se esse fato reduzir ou evitar o aumento
do passivo da massa falida ou for necessrio manuteno e
preservao de seus ativos, realizando o pagamento da prestao pela qual
est obrigada (art. 118, caput)
O mandato conferido pelo devedor, antes da falncia, para a realizao de negcios, cessar seus efeitos com a decretao da falncia, cabendo ao mandatrio prestar contas de sua
gesto (art. 120)
O mandato conferido para representao judicial do devedor
continua em vigor at que seja expressamente revogado pelo
administrador judicial (art. 120, 1)
Para o falido, cessa o mandato ou comisso que houver recebido antes
da falncia, salvo os que versem sobre matria estranha atividade
empresarial(art. 120. 2)
As contas correntes com o devedor consideram-se encerradas no
momento de decretao da falncia, verificando-se o respectivo saldo
(art. 121)
Compensam-se, com preferncia sobre todos os demais credores, as dvidas do devedor vencidas at o dia da decretao da falncia,
provenha o vencimento da sentena de falncia ou no, obedecidos os requisitos da legislao civil (art. 122, caput). No se compensam os
crditos transferidos aps a decretao da falncia, salvo em caso de sucesso por fuso, incorporao, ciso ou morte; os crditos ainda
que vencidos anteriormente, transferidos quando j conhecido o estado de crise econmico-financeira do devedor ou cuja transferncia
se operou com fraude ou dolo (art. 122, I e II)
Se o falido fizer parte de alguma sociedade como scio comanditrio ou
cotista, para a massa falida entraro somente os haveres que na sociedade ele possuir e forem apurados na forma estabelecida no contrato ou estatuto
social (art. 123)
Contra a massa falida no so exigveis juros vencidos aps a decretao da
falncia, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado no
bastar para o pagamento dos credores subordinados
(art. 124, caput)
Na falncia do esplio, ficar suspenso o processo de inventrio, cabendo ao administrador judicial a realizao de
atos pendentes em relao aos direitos e obrigaes da massa falida
(art. 125)
O credor de coobrigados solidrios cujas falncias sejam decretadas tem o
direito de concorrer, em cada uma delas, pela totalidade do seu crdito,
at receb-lo por inteiro, quando ento comunicar ao juzo (art. 127,
caput)
Os coobrigados solventes e os garantes do devedor ou dos scios
ilimitadamente responsveis podem habilitar o crdito correspondente s
quantias pagas ou devidas, se o credor no se habilitar no prazo legal
(art. 128)
Suspende o curso da prescrio e de todas as aes e execues em face do
devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do scio
solidrio (art. 6, caput)
EFEITOS DA FALNCIA COM RELAO AOS
SCIOS DA SOCIEDADE FALIDA
Scios ilimitadamente responsveis
Tambm acarreta a falncia destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurdicos produzidos em relao
sociedade falida (art. 81, caput)
Seu patrimnio pessoal responde pelas obrigaes sociais at o seu
exaurimento, caso os bens da empresa no sejam suficientes para o pagamento
dos credores
Scios limidamente responsveis
A responsabilidade pessoas dos scios de responsabilidade limitada, dos
controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas
respectivas leis, ser apurada no prprio juzo da falncia, independentemente da
realizao do ativo e da prova da sua insuficincia para cobrir o passivo
(art. 82, caput)
Seu patrimnio pessoal responde por dvidas da empresa at o limite do valor
do capital social por ele subscrito e ainda no integralizado, caso os bens da
empresa no sejam suficientes para o pagamento dos credores
Falido
Fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da
decretao da falncia e at a sentena que extingue suas obrigaes
(art. 102 caput)
Poder fiscalizar a administrao da falncia, requerer as providncias
necessrias para a conservao de seus direitos ou dos bens arrecadados e
intervir nos processos em que a massa falida seja parte ou interessada
(art. 103, nico)
AO REVOCATRIA
Os atos praticados com a inteno de prejudicar credores so revogveis,
provando-se o conluio fraudento entre o devedor e o terceiro que com ele
contratar e o efetivo prejuzo sofrido pela massa falida
(art. 130)
Proposta pelo administrador judicial, por qualquer credor ou pelo MP no
prazo de 3 anos contados da decretao da falncia (art. 132)
Possibilidades de propositura e
procedimento nos arts. 133 e 134
A sentena que julgar procedente a ao revocatria determinar o
retorno dos bens massa falida em espcie, com todos os acessrios, ou o valor de mercado, acrescidos das
perdas e danos (art. 135)
Reconhecida a ineficcia ou julgada procedente a ao revocatria, as
partes retornaro ao estado anterior, e o contratante de boa-f ter direito
restituio dos bens ou valores entregues ao devedor
(art. 136, caput)
O juiz poder, a requerimento do autor da ao revocatria, ordenar, como medida preventiva, na forma da lei
processual civil, o seqestro dos bens retirados do patrimnio do devedor que
estejam em poder de terceiros (art. 137)
Revogado o ato ou declarada sua ineficcia, ficar rescindida a
sentena que o motivou (art. 138, nico)
PROCEDENTE IMPROCEDENTE
IMPROCEDENTE PROCEDENTE
Requisitos:
Obrigao deve estar materializada em um ttulo executivo (duplicata, cheque, nota promissria, etc.);
Ttulo deve ter sido protestado (para demonstrar impontualidade);
Valor deve superar 40 salrios mnimos na data do pedido de falncia;
No deve haver justa causa para a falta do pagamento (ver art. 96 para rol exemplificativo de justas causas ).
Art. 94, 1: vrios credores podem reunir-se em litisconsrcio para alcanar o mnimo de 40 salrios mnimos.
Art. 94, 3: pedido de falncia deve ser instrudo com tais ttulos executivos mais os instrumentos de protesto.
Requisitos:
Devedor deve estar sofrendo execuo individual por qualquer quantia lquida, no pagando nem depositando o valor respectivo, nem tampouco nomeando bens penhora no prazo legal;
Art. 94, 4: credor deve formalizar pedido de falncia no juzo competente, munido de certido judicial que demonstre a frustrao da execuo.
Execuo pode ter sido embasada em ttulo judicial ou extrajudicial;
No existe a necessidade de o valor ser superior a 40 salrios mnimos;
Falncia no decretada nos autos em que se processa a execuo individual.
Ato de falncia: ato praticado pelo devedor que indica seu estado de insolvncia.
Rol taxativo de hipteses (para formulao completa, ver art, 94, III, alneas ag):
Liquidao precipitada de ativos ou pagamento por meio ruinoso ou fraudulento (a);
Negcio simulado ou alienao de seu ativo a terceiro (b);
Transferncia de estabelecimento a terceiro, sem consentimento de todos os credores, ficando com bens insuficientes (c);
Simulao de transferncia de seu principal estabelecimento (d);
Nova garantia ou reforo de garantia j existente para dvida contrada anteriormente (e).
Ausncia, abandono de estabelecimento ou tentativa de ocultar-se de seu domiclio, local de sua sede ou principal estabelecimento (f).
No cumprimento de obrigao assumida no plano de recuperao judicial.
O prprio devedor, em crise econmico-financeira, julgando no atender aos requisitos para pleitear sua recuperao judicial, requere ao juzo a decretao de sua falncia.
Deve expor razes para o no prosseguimento da atividade empresarial.
Deve apresentar documentos elencados nos incisos IVI do art. 105.
Juzo que decretou passa a ser competente para conhecer todas as aes sobre bens, interesses e negcios do falido, exceto causas trabalhistas e fiscais (vis attractiva, juzo universal da falncia) (art. 76);
Art. 99 traz tpicos especficos que deve constar de tal sentena (sntese do pedido, identificao do falido, nomes dos que forem a esse tempo seus administradores, termo legal da falncia, explicitaes quanto verificao e habilitao dos crditos, suspenso de execues, possibilidade de priso preventiva, insero da expresso falido no registro, lacrao dos estabelecimentos, possibilidade de constituio ou manuteno de Comit de Credores, intimao do MP e Fazenda Pblica, etc.);
Nomeao do administrador judicial (art. 99, inciso IX).
a) Requerimento deve ser feito na comarca onde se situa o principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil (art. 3). Estabelecimento principal = o que concentra maior volume de negcios;b) Pedidos de falncia esto sujeitos a distribuio obrigatria, respeitada ordem de apresentao (art. 78);c) Distribuio de pedido de falncia previne o juzo para qualquer outro pedido referente ao mesmo devedor (art. 6, 8);d) Os processos de falncia e seus incidentes preferem a todos os outros na ordem dos feitos, em qualquer instncia.
Depsito elisivo ;
O que acontece que o devedor confessa a dvida e deposita o valor respectivo sem contestar o pedido. Obs.: pode-se contestar e fazer o depsito elisivo, sim. Ver alternativa procedimental ii) contestar o pedido .
Algumas consideraes: a) Questiona-se o ttulo
apresentado, no assumindo responsabilidade pela dvida (e.g., alega-se falsidade, prescrio, vcio no protesto, etc.);
b) Pode acompanhar depsito elisivo preventivo (exceto, talvez, na hiptese 3, fundada em ato de falncia, pois no se pode prestigiar a m-f do mau empresrio atentar para conflito na doutrina quanto ao depsito elisivo);
c) Contestao deve ser acompanhada de documentos que
comprovem a alegao ou de requerimento de provas
a serem produzidas.
Efeito devolutivo e extraordinariamente
suspensivo (art. 527, III, CPC).Cabe
embargos infringentes
(art. 530, CPC + Smula 88
STJ)
Somente na hiptese 4, de autofalncia, que tal relao j apresentada juntamente com o pedido.
Por meio de petio; Por meio de advogado,
uma vez que o procedimento jurisdicional;
Impugnao deve ser autuada em separado, como incidente processual (art. 13);
Abra o arquivo .pdf preferencialmente no programa Adobe Reader ou similar.
D zoom in e zoom out (ctrl + + e ctrl + - ) para melhor visualizar detalhes do esquema. Algumas informaes esto escritas com tamanho de fonte menor do que outras, dependendo de sua significncia para o procedimento falimentar.
Prezou-se por maior destaque s informaes procedimentais da falncia; entretanto, muitas informaes sobre direito material falimentar foram acrescentadas (mormente em caixas de texto entre colchetes) para complementar o entendimento da disciplina e providenciar uma maior compreenso das prprias hipteses do procedimento.
No h qualquer padro estrito para as cores, tamanhos e formas e setas que indicam as etapas/atos constituintes do processo falimentar.
Os efeitos da falncia foram posicionados ao final do esquema, pois so aplicados a diversas partes do procedimento.
A falncia vista da maneira apropriada como uma situao legal derivada de deciso judicial (sentena declaratria da falncia) em que o empresrio insolvente submete-se a um complexo de normas que objetivam a execuo concursal de seu patrimnio. um processo de execuo coletiva, no qual todo o patrimnio de um empresrio declarado falido arrecadado, visando o pagamento da universalidade de seus credores de forma completa ou proporcional. Dentre algumas de suas finalidades enquanto instituto jurdico posto sobre a sociedade, esto: 1) a realizao da par conditio creditorum, ou seja, fazer com que todos os credores fiquem em uma situao igual, de forma a que todos sejam satisfeitos proporcionalmente aos seus crditos; 2) o saneamento do meio empresarial, j que uma empresa falida causa de prejuzos a todo o meio social, sendo prejudicial s relaes empresariais e circulao das riquezas; e 3) a proteo no somente o crdito individual de cada credor do devedor em especfico, mas tambm o crdito pblico, e assim, auxiliar e possibilitar o desenvolvimento e a proteo da economia nacional.
Objetivo: preservao da empresa
Exceto se adquiridos por (art. 141, 1): Scio da sociedade falida ou
sociedade por ele controlada Parente at o 4 grau do
falido ou de scio da falida Agente do falido com o
objetivo de fraudar a sucesso
Inventrio
Laudo de avaliao (em at 30 dias)
ESQUEMA DA FALNCIA - final03.vsdxPage-1