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1 ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO FECHADO ESPELHO DAS ÁGUAS Sublinhado: alterado na Assembléia Geral de 05/01/2007. CAPÍTULO I DA ORIGEM, DENOMINAÇÃO, SEDE, ABRANGÊNCIA E DURAÇÃO. Art. 1º - A Associação dos moradores e proprietários do Loteamento Fechado “Espelho das Águas” é uma associação de âmbito municipal, com sede e foro na cidade de Chapecó (SC), sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, com personalidade jurídica própria e distinta de seus associados, cujo prazo de duração é indeterminado, que se regerá conforme este estatuto e pelas disposições legais aplicáveis à espécie, e passa a denominar-se “ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO FECHADO ESPELHO DAS ÁGUAS”. Parágrafo 1º - A Associação passa a existir de fato, a partir desta data, pela empresa loteadora, pelos seus sócios nas pessoas físicas e pessoas vinculadas a sociedade informal denominada “Pelego Branco”, todos abaixo mencionados na condição de fundadores do Loteamento Fechado Espelho das Águas, aprovado pela Prefeitura Municipal de Chapecó (SC) em 22 de setembro de 2.005, através do Alvará de Parcelamento de Solo n.º 1.999/2.005, com área de 526.833,29 m², e pertencente a matrícula imobiliária nº. 69.750 do Cartório de Registro de Imóveis, bem como todas as matrículas que se sucederem desta, e as unidades imobiliárias respectivas. Parágrafo 2º - São também partes integrantes desta Associação as 02 (duas) áreas de terras identificadas respectivamente, como: Área 01-A, com área de 60.923,72 m², pertencente a matrícula imobiliária do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó (SC) de nº. R-1-69.751 e Área 01-B: com área de 20.525,04 m², pertencente a matrícula imobiliária do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó (SC) de nº. R-1-69.752, doadas pela empresa SUPREMA URBANIZAÇÃO S.A., por instrumento particular datado de 14 de novembro de 2005, com condições e cláusula resolutiva, a ser outorgada via instrumento público para a ASSOCIAÇÃO, após a legalização desta associação em todos os órgãos públicos competentes, perfazendo em conjunto, com a área descrita no Parágrafo 1º, uma área total a ser fechada e controlada, considerando as áreas privadas a serem vendidas, de 608.282,05 m²; Parágrafo 3º - São parte integrante desta Associação, os futuros adquirentes das unidades imobiliárias resultantes do “Loteamento Residencial Espelho Das Águas”, descritos no Parágrafo 1º, e ainda os adquirentes dos futuros empreendimentos a serem implantados sobre os terrenos pertencentes ao Loteamento, especialmente aqueles terrenos de Usos Multifamiliar (TRMC, TRMP) e Comercial Misto (TUM), e as unidades imobiliárias dele resultantes, por conseqüência seus sucessores a qualquer título das novas matrículas imobiliárias advindas da Circunscrição do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca. Parágrafo 4º - O vínculo é formalizado nesta data como de fundação, servindo como Ata de Constituição lavrada pelos sócios fundadores, os representantes da empresa SUPREMA URBANIZAÇÃO S.A., pessoa jurídica de direito privado, estabelecida à rua Marechal Bormann n.º 402-E, Sala 02, Centro, nesta cidade de Chapecó – SC, inscrita no CNPJ n.º 03.331.249/0001/78, neste ato representada por seus dois sócios, o Sr. ADEMIR ROQUE SANDER, brasileiro, casado, corretor de imóveis, residente e domiciliado nesta cidade de Chapecó - SC, inscrito no CPF nº. 426.064.119-00 e Sra. MARLI WERLANG SANDER, brasileira, casada, corretora de imóveis, residente e domiciliada nesta cidade de Chapecó – SC, inscrita no CPF n.º 346.339.449-91; e os senhores SÉRGIO AUGUSTO ZANDAVALLI e

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ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO FECHADO ESPELHO DAS ÁGUAS

Sublinhado: alterado na Assembléia Geral de 05/01/2007.

CAPÍTULO I DA ORIGEM, DENOMINAÇÃO, SEDE, ABRANGÊNCIA E DURAÇÃO. Art. 1º - A Associação dos moradores e proprietários do Loteamento Fechado “Espelho

das Águas” é uma associação de âmbito municipal, com sede e foro na cidade de Chapecó (SC), sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, com personalidade jurídica própria e distinta de seus associados, cujo prazo de duração é indeterminado, que se regerá conforme este estatuto e pelas disposições legais aplicáveis à espécie, e passa a denominar-se “ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO FECHADO ESPELHO DAS ÁGUAS”.

Parágrafo 1º - A Associação passa a existir de fato, a partir desta data, pela empresa

loteadora, pelos seus sócios nas pessoas físicas e pessoas vinculadas a sociedade informal denominada “Pelego Branco”, todos abaixo mencionados na condição de fundadores do Loteamento Fechado Espelho das Águas, aprovado pela Prefeitura Municipal de Chapecó (SC) em 22 de setembro de 2.005, através do Alvará de Parcelamento de Solo n.º 1.999/2.005, com área de 526.833,29 m², e pertencente a matrícula imobiliária nº. 69.750 do Cartório de Registro de Imóveis, bem como todas as matrículas que se sucederem desta, e as unidades imobiliárias respectivas.

Parágrafo 2º - São também partes integrantes desta Associação as 02 (duas) áreas de

terras identificadas respectivamente, como: Área 01-A, com área de 60.923,72 m², pertencente a matrícula imobiliária do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó (SC) de nº. R-1-69.751 e Área 01-B: com área de 20.525,04 m², pertencente a matrícula imobiliária do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó (SC) de nº. R-1-69.752, doadas pela empresa SUPREMA URBANIZAÇÃO S.A., por instrumento particular datado de 14 de novembro de 2005, com condições e cláusula resolutiva, a ser outorgada via instrumento público para a ASSOCIAÇÃO, após a legalização desta associação em todos os órgãos públicos competentes, perfazendo em conjunto, com a área descrita no Parágrafo 1º, uma área total a ser fechada e controlada, considerando as áreas privadas a serem vendidas, de 608.282,05 m²;

Parágrafo 3º - São parte integrante desta Associação, os futuros adquirentes das

unidades imobiliárias resultantes do “Loteamento Residencial Espelho Das Águas”, descritos no Parágrafo 1º, e ainda os adquirentes dos futuros empreendimentos a serem implantados sobre os terrenos pertencentes ao Loteamento, especialmente aqueles terrenos de Usos Multifamiliar (TRMC, TRMP) e Comercial Misto (TUM), e as unidades imobiliárias dele resultantes, por conseqüência seus sucessores a qualquer título das novas matrículas imobiliárias advindas da Circunscrição do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca.

Parágrafo 4º - O vínculo é formalizado nesta data como de fundação, servindo como

Ata de Constituição lavrada pelos sócios fundadores, os representantes da empresa SUPREMA URBANIZAÇÃO S.A., pessoa jurídica de direito privado, estabelecida à rua Marechal Bormann n.º 402-E, Sala 02, Centro, nesta cidade de Chapecó – SC, inscrita no CNPJ n.º 03.331.249/0001/78, neste ato representada por seus dois sócios, o Sr. ADEMIR ROQUE SANDER, brasileiro, casado, corretor de imóveis, residente e domiciliado nesta cidade de Chapecó - SC, inscrito no CPF nº. 426.064.119-00 e Sra. MARLI WERLANG SANDER, brasileira, casada, corretora de imóveis, residente e domiciliada nesta cidade de Chapecó – SC, inscrita no CPF n.º 346.339.449-91; e os senhores SÉRGIO AUGUSTO ZANDAVALLI e

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sua esposa Sra. SOLANGE MARIA SILVESTRI ZANDAVALLI brasileiros, casados entre si, residentes e domiciliado nesta cidade de Chapecó (SC), ele do comércio, inscrito no CPF sob n.º 065.246.059-34, ela do lar, portadora da carteira de identidade nº.. 12/R-2.541.028; ELVICO PAULINO BERNARDI e a Sra. sua esposa LUCI TERESINHA MARCHIORI DOS SANTOS BERNARDI, brasileiros, casados entre si, residentes nesta cidade de Chapecó (SC); ele corretor de imóveis, inscrito no CPF sob nº. 347.098.949-49; ela professora, inscrita no CPF sob nº. 393.419.840-68; EVANDRO GIRARDELO, brasileiro, casado, empresário, residente na cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 516.925.540-34; FABIANO LEITE MONTEIRO, brasileiro, solteiro, dentista, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 027.583.286-40; SILVANIE DA SILVA, brasileira, solteira, economista, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrita no CPF sob nº. 023.398.099-75; ELAINE MARIA SILVESTRI BERTASO, brasileira, casada, do lar, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrita no CPF sob nº. 746.712.279-91; ÂNGELO JOSÉ ZARDO, brasileiro, solteiro, consultor de empresa, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 666.594.699-15; MAURI JOÃO GALELI, brasileiro, separado, advogado, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 818.510.149-34; PAULO RICARDO MAGRO, brasileiro, casado, industriário, residente na cidade de Francisco Beltrão (PR), inscrito no CPF sob nº. 425.474.409-97; LUIZ ANTONIO SEGA, brasileiro, casado, empresário, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 475.523.799-87; BS – COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida nesta cidade de Chapecó (SC), inscrita no CNPJ sob nº. 03.642.210/0001-71; HONORINO ANTONIO GASPARETTO, brasileiro, casado, empresário, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 099.221.059-34; JOSE CLÁUDIO CARAMORI, brasileiro, casado, corretor de seguros, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 342.398.719-72; JOSÉ PEGORARO FORESTI, brasileiro, casado, médico, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 385.602.089-68; LEODIR PERONDI, brasileiro, casado, empresário, residente nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 345.866.529-34; RAFAEL MACHADO KLUWE, brasileiro, solteiro, arquiteto, inscrito no CPF sob nº. 707.001.500-30, residente nesta cidade de Chapecó (SC); ST – SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E AGRIMENSURA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida nesta cidade de Chapecó (SC), inscrita no CNPJ sob nº. 72.569.353/0001-18; JULIANO PERETTI, brasileiro, solteiro, auxiliar financeiro, residente e domiciliado nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 023.367.399-76. LUANA SANDER, brasileira, solteira, estudante, residente e domiciliada nesta cidade de Chapecó (SC), inscrita no CPF sob nº. 044.025.079-01 e MARCOS ANTONIO GALUPPO, brasileiro, solteiro, arquiteto e urbanista, residente e domiciliado nesta cidade de Chapecó (SC), inscrito no CPF sob nº. 036.397.109-24.

Parágrafo 5º - A sede da Associação está instalada na BR-282, Km 539,5, Colônia

Bacia, distrito de Sede Figueira, nesta cidade de Chapecó (SC), CEP 89.816-400, e sua área de abrangência legal compreende a área territorial do Loteamento Espelho Das Águas, para todos os terrenos que integram o mesmo, constantes do Alvará de Parcelamento de Solo n.º 1.999/05 e descritas no Parágrafo 1º, e o perímetro das outras duas áreas de terras descritas no Parágrafo 2º.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS SOCIAIS. Art. 2º - A Associação tem por objetivos:

a) Promoção do bem comum, através da colaboração com o poder público municipal no trabalho de proteção física da área compreendida pelo Loteamento já citado;

b) A manutenção, conservação e melhoria de toda infra-estrutura do Loteamento Espelho das Águas, existente ou que venha a ser implantada;

c) Realizar nas áreas institucionais acima descritas, por determinação de assembléias, sua destinação de uso, afora aquelas antecipadamente já determinadas, sendo distribuída a

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sua ocupação em área de lazer para os moradores e outras finalidades decididas nas assembléias;

d) Manter e conservar as faixas de áreas verdes, com a proibição de usos urbanos e a obrigação permanente do seu reflorestamento;

e) A manutenção, limpeza, conservação e melhoria das áreas de vias públicas, áreas ocupadas pelos passeios, praças, sedes sociais, campos e quadras esportivas e áreas de uso comum componentes do Loteamento e especificadas na área de abrangência da Associação descrita no Parágrafo 5º do Artigo 1º deste;

f) Zelar pelo cumprimento e respeito às normas restritivas quanto ao uso e aproveitamento das diversas unidades imobiliárias do Loteamento Espelho Das Águas, sejam elas de ordem legal, estatutárias, convencionais, do regimento interno, ou de portarias baixadas, promovendo a observância das referidas normas, administrativa e judicialmente;

g) Zelar pela efetiva segurança dos moradores, promovendo, se necessário, ações junto aos órgãos públicos que se fizerem necessários ao cumprimento deste objetivo;

h) Realizar convênios com empresas comerciais da cidade e região com obtenção de vantagens e descontos aos associados;

i) Firmar convênios com entidades ambientais, culturais e órgãos públicos visando o bem estar e desenvolvimento da comunidade.

Art. 3º - Para realização dos objetivos sociais, a Associação poderá manter quadro de

funcionários próprios e/ou contratar terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, para que executem os trabalhos necessários, mediante remuneração a ser ajustado.

CAPÍTULO III

DO QUADRO SOCIAL. Art. 4º - O quadro social da Associação será formado por pessoas físicas ou jurídicas,

as quais não responderão direta, solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da Associação, distribuídas nas seguintes categorias:

a) Sócio Proprietário; b) Sócio Interino;

Parágrafo 1º - São denominados Sócios Proprietários as pessoas físicas ou jurídicas

que sejam titulares de unidades com edificação ou não, as quais obrigatoriamente passam a estarem vinculadas a esta Associação, originária do parcelamento do solo e da matrícula descritas no Artigo 1º e os empreendimentos imobiliários resultantes (futuras incorporações imobiliárias nos terrenos), e seus sucessores, a qualquer título;

Parágrafo 2º - São denominados Sócios Interinos aqueles que representem o sócio

proprietário através de mandado com poderes específicos para este fim, podendo residir ou não, também na condição de inquilino, arrendatário ou morador a qualquer titulo, residente interinamente, possuindo documento comprobatório da sua condição ou autorização específica para tal fim nos moldes da Associação, possuindo assim, após plenamente identificado da sua condição, os mesmos direitos e obrigações do sócio proprietário, vedando-se a estes sócios, apenas o direito de ser votado.

Parágrafo 3º - Fazem parte também como sócios interinos, as pessoas vinculadas a

entidade sem fins lucrativos e informal denominada “Pelego Branco”, que deverá informar ao Presidente da Associação e manter atualizada a nominata dos seus membros, sob pena de, não os incluindo, ser vedado o seu ingresso no Loteamento. Estes terão os mesmos direitos e obrigações do sócio proprietário, com exceção de ser votado, e para efeitos legais de direito de representação nas Assembléias, a unidade imobiliária TUFC, terá direito a um único voto, a ser realizado pelo representante desta, nos moldes previstos deste estatuto.

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Parágrafo 4º - Fica definido neste estatuto como “unidade imobiliária”, cada um dos imóveis descritos no parágrafo 1º e parágrafo 2º, do Artigo 1º acima, sendo também definidos em conjunto como objeto deste estatuto, bem como as suas sucessões, incorporações imobiliárias, desmembramentos e frações efetuadas nas respectivas matrículas imobiliárias pertinentes;

CAPÍTULO IV DOS DIREITOS, DEVERES E IMPEDIMENTOS DOS SÓCIOS. Art. 5º - Dos Direitos dos Sócios Proprietários e Interinos: Os Sócios possuem os seguintes direitos entre outros constantes deste Estatuto:

a) usar, gozar e dispor de todos os serviços oferecidos pela Associação, bem como usufruir das vias públicas ou de usos comuns, acessos e áreas mantidas por ela, e ou ainda todos os bens imóveis ou móveis e utensílios de propriedade da Associação, desde que não infrinjam as normas legais e as contidas neste Estatuto e no Regimento Interno;

b) usar, gozar e dispor livremente do respectivo terreno ou da unidade autônoma resultante de incorporação nele, de acordo com a sua destinação legal e convencional, desde que não infrinjam as normas legais e as contidas neste Estatuto e no Regimento Interno;

c) colaborar com a Diretoria, sugerindo, sempre por escrito, providências úteis aos interesses sociais;

d) participar das assembléias gerais podendo votar e ser votado, desde que em dia com os compromissos financeiros assumidos perante a Associação, respeitado os casos de inelegibilidade;

e) apresentar assuntos a serem discutidos nas Assembléias gerais; f) convocar Assembléias Gerais nas hipóteses previstas dos Artigos nº.s 31 ao 44, deste

Estatuto; g) examinar, a qualquer tempo, os livros e arquivos da Administração, desde que

requeridos formalmente, a qual terá 05 (dias) para apresentação, por protocolo; h) levar à consideração e apreciação da Assembléia Geral os fatos, atos ou omissões que

importem em penalidades aos associados, segundo dispuser esta convenção e a lei; i) os sócios poderão participar e votar nas assembléias gerais, desde que a unidade

imobiliária esteja em dia com os compromissos financeiros e taxas assumidos perante Associação, estabelecidos nos Artigos nº.s 45 ao 51;

Parágrafo 1º - O Sócio Interino poderá usufruir dos direitos aqui estabelecidos desde

que autorizado pelo Sócio Proprietário, na forma estabelecida no Parágrafo 2º do Artigo nº. 04. Parágrafo 2º - Nas assembléias gerais os Sócios Interinos podem votar desde que com

mandato específico outorgado pelo Sócio Proprietário e sua Esposa, quando casado, e, se pessoa jurídica, pelo representante legal desta, devidamente comprovado com cópia do Contrato Social, e somente na condição de representante deste Sócio Proprietário, para aquela determinada Assembléia Geral;

Parágrafo 3º - É excetua-se aos Sócios Interinos exercer o direito dos itens “f” e “g”

acima; Art. 6º - Dos Deveres dos Sócios Proprietários e Sócios Interinos: Os Sócios Proprietários e Interinos têm os seguintes deveres entre outros constantes

deste Estatuto: a) cumprir e fazer cumprir as disposições deste estatuto, o regulamento interno e as

portarias normativas e dos Órgãos diretivos da Associação; b) acatar e cumprir as deliberações das Assembléias Gerais e da Diretoria; c) pagar nas datas aprazadas pela Diretoria as taxas de manutenção ordinárias ou

extraordinárias, ou eventuais multas que lhes couberem; d) dar integral desempenho às obrigações que forem atribuídas pela Diretoria, quando

indicado para participar de comissões de trabalhos para a associação;

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e) participar, gratuitamente, de qualquer cargo da Associação para o qual for eleito, salvo motivo justificado;

f) zelar, manter e preservar as vias públicas, acessos e áreas verdes, de lazer e equipamentos públicos mantidas pela Associação a qualquer título, bem como a fauna e a flora;

g) respeitar todas as restrições de usos e determinações contidas neste estatuto; h) zelar pelo bom nome da Associação; i) registrar perante a Associação, endereço diverso do terreno ou da unidade autônoma

resultante de incorporação nele, para receber as comunicações; j) permitir o acesso ao terreno privado e às unidades autônomas resultante de

incorporação nele, dos empregados ou contratados pela Associação para realização de serviços de vistorias e outras atividades de interesse comum da Associação, inclusive consertos e ou manutenções, caso exista a necessidade, desde que aprovadas pelo Órgão Colegiado, e que a Associação comunique ao associado com no mínimo 12 horas de antecedência;

k) respeitar as servidões de passagem implantadas pelo loteamento, restrições e as proibições impostas pelo Regimento Interno quanto à edificação e uso das áreas comuns e das unidades autônomas, especialmente no que pertine às cláusulas pétreas como: área mínima de construção a ser edificada, taxa de ocupação, índice construtivo e todas as demais condições previstas no CAPÍTULO X – DAS RESTRIÇÕES DO USO DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS.

l) Fica proibido qualquer uso do tipo industrial ou de transformação, bem como qualquer outra atividade, não importa qual seja, com exceção das previstas neste Estatuto ou as que venham a serem autorizadas pelas Assembléia Geral em caráter especial.

m) submeter, antes da aprovação dos órgãos públicos, à prévia aprovação do Conselho Consultivo Urbanístico, as plantas e memoriais descritivos das futuras edificações nas áreas de uso privativo, para observância das normas de ordem estatutárias e regimentais, sendo proibido iniciar qualquer obra sem as respectivas aprovações, sob pena de responder administrativa ou judicialmente;

n) desfazer por sua conta e risco as edificações realizadas em desacordo com as normas impostas pela Lei, por esta Associação ou pelo Regimento Interno;

o) zelar pelo cumprimento e respeito às normas restritivas quanto ao uso e aproveitamento das diversas unidades autônomas e áreas comuns;

p) comunicar antecipadamente a Diretoria, por escrito, a transferência ou transmissão a qualquer título, da posse para terceiro, estranho à Associação, sob pena de ser barrado o ingresso do mesmo.

Art. 7º - Dos Impedimentos dos Sócios Proprietários e Interinos: Os Sócios Proprietários e Interinos são impedidos dos seguintes atos, além dos demais

constantes deste Estatuto: a) praticar atividades contrárias aos objetivos da Associação; b) utilizar o nome da Associação sem poderes para tal e sem autorização expressa da

mesma, para a prática de atos em benefício próprio, ou em atividades políticas, religiosas ou para fins lucrativos.

Parágrafo 1º: Respeitar todas as restrições impostas neste estatuto, bem como as

obrigações sobre as unidades imobiliárias, principalmente as contidas nos Capítulos X – Das Restrições Do Uso Das Unidades Imobiliárias e Capítulo XI – Da Sucessão Das Propriedades Das Unidades Imobiliárias Desta Associação. Inclusive sujeitar-se as normas, imposições, restrições e proibições previstas neste ESTATUTO, no REGIMENTO INTERNO, as PORTARIAS NORMATIVAS, os MEMORIAIS DOS PROJETOS APROVADOS, as LICENÇAS AMBIENTAIS e as obrigações contidas no TERMO DE COMPROMISSO firmado com o Município de Chapecó datado de 22/09/05, sobretudo no que diz respeito as relativas a segurança, edificações, manutenção, lazer, trânsito, uso, vizinhança, sob as penas contratuais e convencionais.

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Parágrafo 2º: Os Sócios Interinos são impedidos de serem votados nas Assembléias

Gerais e Reuniões da Associação e nos Conselhos Fiscal e Consultivo Urbanístico.

CAPÍTULO V DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS E REPRESENTATIVOS. Art. 8º - A Associação terá os seguintes órgãos:

a) Diretoria; b) Conselho Fiscal; c) Conselho Consultivo Urbanístico;

Parágrafo Único: Algumas decisões da administração da Associação deverão serem

homologadas pelo Órgão Colegiado, que é composto pela Diretoria, Conselho Fiscal, e Consultivo Urbanístico, que possuirá livro próprio de Atas, e quando convocado será Presidido pelo Diretor Presidente e secretariado pelo Presidente do Conselho Fiscal.

Art. 9º - A Associação será dirigida por uma Diretoria composta de 03 (três) membros,

eleita por Assembléia Geral, assim designados: a) Diretor Presidente; b) Diretor Tesoureiro; c) Diretor Secretário;

Art. 10º - O Mandato da Diretoria é de 2 (dois) anos, a contar da data da Assembléia

Geral que a elegeu, podendo seus membros, que exercerão as funções sem qualquer remuneração, serem reeleitos por mais 1 (um) mandado.

Parágrafo Único: Quando o Diretor Presidente acumular a função de administrador

caberá remuneração, ou ainda será permitido a terceirização da administração desde que aprovados pela Assembléia Geral.

Art. 11º - A primeira Diretoria da Associação foi eleita pela Assembléia Geral realizada

neste dia 15 de novembro do ano de 2.005, onde dentre os Sócios Proprietários, foram eleitos no cargo de Diretor Presidente o sócio Sr. Honorino Antonio Gasparetto, no cargo de Diretor Tesoureiro o Sr. Juliano Peretti, e no cargo de Diretor Secretário o sócio Sr. José Cláudio Caramori.

Art. 12º - À Diretoria incumbe todos os atos de gerência administrativa e executiva da

atividade social e deverá sempre ser exercido no sentido de dar desenvolvimento à Associação e permitir-lhe a consecução de seus objetivos sociais.

Art. 13º - Compete à Diretoria:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições dos Estatutos da Associação e do Regulamento Interno e das deliberações das Assembléias Gerais;

b) efetuar as despesas necessárias à Administração da Associação; c) promover a arrecadação de todas as receitas que cabem à Associação; d) tomar todas as providências referentes à Administração da Associação, baixar

Portarias Normativas; e) zelar para manter limpas e preservadas as vias públicas, acessos e áreas mantidas

pela Associação; f) zelar pela segurança das áreas da Associação e dos seus moradores; g) aplicar aos sócios as penalidades previstas nos Estatutos da Associação, a qualquer

associado que não cumprir as restrições deste estatuto;

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h) fazer, anualmente, o relatório das atividades da Associação, no período, com a prestação de contas, balanço do exercício e com proposta orçamentária para o ano seguinte, submetendo a apreciação do Conselho Fiscal.

Art. 14º - As resoluções da Diretoria, quando tomadas em reuniões desta, serão

estabelecidas por maioria absoluta de seus membros presentes, cabendo um voto a cada Diretor.

Parágrafo Único - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada 60

(sessenta) dias, e extraordinariamente, sempre que convocada por qualquer um de seus membros.

Art. 15º - Ao Diretor Presidente compete:

a) representar a Associação, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele, investindo de todos os poderes necessários para tanto, inclusive os de transigir, acordar, receber, dar quitação e receber citação, dos interesses comuns, nos limites da lei, deste estatuto da Associação e do regimento Interno;

b) coordenar e supervisionar a Administração da Associação, dando cumprimento as suas finalidades;

c) convocar e presidir as reuniões da Diretoria e as Assembléias Gerais; d) assinar, juntamente com o Diretor Tesoureiro, cheques, ordens de pagamento, títulos

cambiários em geral e quaisquer outros contratos ou documentos que importem em responsabilidade da Associação;

e) autorizar, por escrito, juntamente com outro Diretor, a contratação de qualquer despesa em nome da Associação, rubricando as respectivas contas e notas;

f) assinar, juntamente com o Diretor Secretário, a correspondência da Associação; g) elaborar, juntamente com os demais membros da Diretoria, o Relatório Anual a ser

apresentado à Assembléia Geral; h) assinar, juntamente com o Diretor Tesoureiro, o balanço social, devidamente elaborado

e assinado por técnico em contabilidade; i) assinar escrituras de compra, venda ou permuta de bens móveis ou imóveis, sempre

juntamente com o Diretor Tesoureiro e Diretor Secretário, desde que por ato específico aprovado em Assembléia Geral;

j) admitir, nomear e demitir funcionários, bem como responder ou transigir os processos relativos a direitos trabalhistas, juntamente com outro Diretor da Associação;

k) poderá ainda adquirir bens móveis, utensílios e afins, desde que em conjunto com o Diretor Tesoureiro, com exceção da alienação que dependerá de ato específico aprovado em Assembléia Geral.

l) A obrigação de manter sob a posse e uso, sob forma legalmente constituída, todas as áreas e vias públicas dentro do loteamento, bem como buscar e viabilizar a renovação destas concessões, a que título que for, junto ao município de Chapecó e a Câmara Legislativa.

m) Exercer os atos de gestão, no que concerne à segurança e moralidade da Associação e a boa execução dos serviços de utilidade comum;

n) Ordenar a realização de obras e serviços necessários ao bom funcionamento da Associação;

o) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno, e as Portarias dos demais Conselhos, executando e fazendo executar as deliberações da Assembléia Geral;

p) Suspender os serviços disponíveis nos terrenos do loteamento ou nas unidades imobiliárias autônomas resultante de incorporação neles realizadas, por descumprimento das regras estatutárias, do Regimento Interno das Portarias Normativas.

q) Levar ao imediato conhecimento da assembléia ou convocá-la, se necessário for, da existência de processos administrativos ou judiciais de interesse da Associação;

r) Fazer vistorias periódicas nas áreas comuns e privativas, procurando identificar eventuais anormalidades, como falta de providências em relação ao esgoto cloacal, resíduos

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sólidos, danificações de algumas das redes comuns e instalações e averiguar a presença de matos indesejáveis em jardins, entre outros;

s) Emitir Edital de Convocação de instalação de Assembléias Gerais Extraordinárias quando for solicitado pelos Conselhos Fiscal e Consultivo Urbanístico;

t) Fazer seguro contra danos materiais que poderão ser causados às edificações comuns, como incêndios, irregularidades ou intempéries que possam condenar as edificações;

u) Comunicar aos associados, por escrito, as deliberações das assembléias, em um prazo máximo de 10 (dez) dias;

v) Comunicar antecipadamente a Associação uma eventual ausência, para que possa ser substituído por outro Diretor conforme Art. 19º.

w) Estabelecer e aplicar o valor da multa e dos juros conforme prevêem os Artigos nº. 45 ao 51, segundo o grau de gravidade da infração, facultada a interposição de recurso pelo Associado ao Colegiado no prazo de 10 (dez) dias, contados da respectiva notificação, para apreciação pelo pleno do Colegiado;

Art. 16º - Ao Diretor Tesoureiro compete:

a) dirigir os serviços financeiros, cuidando dos valores e fundos da Associação; b) promover a arrecadação de todas as receitas da Associação, desde contribuições,

multas devidas pelos associados e dar-lhes aplicação necessária ao bom funcionamento da associação;

c) manter em seu poder o livro caixa da associação e lavrar todos os lançamentos que ocorrerem, devidamente acompanhados das notas e documentos fiscais necessários a tal fim;

d) assinar, juntamente com o Diretor Presidente, cheques, ordens de pagamento, títulos cambiários em geral e quaisquer outros contratos ou documentos que importam em responsabilidade da Associação;

e) manter em depósito bancário ou em aplicação em papéis do mercado financeiro que tenham pronta liquidez, os fundos disponíveis da Associação, mantendo em caixa estritamente o suficiente para o atendimento do movimento financeiro normal da Associação;

f) pagar os encargos da Associação; g) ter sob a guarda os livros contábeis e financeiros, bem como os valores pertencentes

ao patrimônio da Associação; h) proceder à escrituração contábil e financeira da Associação, por si, ou por funcionários

da Associação, sob sua supervisão; i) apresentar à Diretoria, mensalmente, balancete do movimento financeiro da

Associação, assim como relação das responsabilidades ativas e passivas da Associação, inclusive as vencidas e não pagas e as que estiverem por vencer;

j) elaborar o Balanço e a prestação de contas a serem submetidos à Assembléia Geral; k) praticar os atos que venham a ser determinados pelo Diretor-Presidente. l) Prestar contas de sua gestão à Assembléia Geral e apresentar orçamento para o

exercício seguinte; Art. 17º - Ao Diretor Secretário compete:

a) organizar e dirigir os serviços da secretaria da Associação; b) secretariar, elaborando as respectivas atas, as reuniões da Diretoria e as Assembléias

Gerais; c) assinar a correspondência da Associação juntamente com o Diretor Presidente; d) manter sob sua responsabilidade e guarda, todo o arquivo de documento e livros

sociais; e) praticar todos os atos que lhe venham a ser determinados pelo Diretor Presidente; f) Guardar toda a documentação legal, contábil, tributária, fiscal, como recibos de

pagamentos de materiais, serviços, mão de obra e encargos; g) Manter atualizado o cadastro do “quadro social” com nomes, endereços e telefones de

todos os condôminos do residencial;

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Art. 18º - Em caso de dúvida sobre eventual atribuição de algum membro da Diretoria, caberá ao Diretor Presidente praticar determinado ato de exercer alguma especial função, independentemente da autorização da Assembléia Geral ou de alteração deste Estatuto Sociais.

Art. 19º - Em suas faltas e impedimentos temporários, os membros da Diretoria

substituir-se-ão da seguinte maneira: a) os Diretores Presidente e Secretários substituir-se-ão reciprocamente; b) os Diretores Tesoureiro e Secretário substituir-se-ão reciprocamente.

Art. 20º - No caso de vaga de um dos cargos da Diretoria, será convocada Assembléia

Geral para deliberar sobre a substituição. Parágrafo Único - Durante o período que anteceder a escolha do Diretor substituto, as

funções deste serão exercidas pelo outro conforme estabelecido no artigo anterior. Art. 21º - Os Diretores permanecerão em seus cargos até a escolha e posse dos seus

sucessores. Art. 22º - A Associação poderá nomear procuradores, com poderes específicos e com

prazo de validade determinado, devendo o mandato ser outorgado por dois dentre os Diretores, agindo tal procurador em conjunto com qualquer dos Diretores.

Parágrafo Único: Para representar a Associação em juízo, ou fora deste, para

quaisquer atos na compra ou alienação de qualquer bem imóvel ou móvel, ou para efetuar qualquer outro ato de maior importância para todos os associados, deverá a Diretoria possuir autorização específica aprovada em Assembléia Geral, inclusive para poder outorgar a terceiros estes poderes.

Art. 23º - Para exercer os cargos na Diretoria, na hipótese de serem eleitos sócios

pessoas jurídicas, deverão as mesmas indicar por escrito seu representante legal. Art. 24º - Não poderá ser eleito para exercer os cargos na Diretoria, Conselho Fiscal

ou no Conselho Consultivo Urbanístico, o Associado que não estiver com suas contribuições ou multas em dia ou o que estiver sendo cobrado juridicamente por contribuições ou multas não pagas nas épocas devidas.

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO FISCAL. Art. 25º - A Associação terá um Conselho Fiscal, constituído por 05 (cinco) membros,

eleitos bienalmente pela Assembléia Geral Ordinária, dentre os Sócios Proprietários. Parágrafo Único - O primeiro Conselho Fiscal da Associação foi eleito pela Assembléia

Geral realizada no dia 15 do mês de novembro do ano de 2005, onde dentre os Sócios Proprietários, eleitos para o primeiro mandato os Senhores José Pegoraro Foresti, Evandro Girardelo, Fabiano Leite Monteiro, Leodir Perondi e Luiz Antonio Sega.

Art. 26º - Ao Conselho Fiscal compete:

a) examinar, anualmente, os livros, documentos, balancetes da Associação, emitindo parecer em livro próprio;

b) exigir em qualquer tempo, por deliberação de maioria deste conselho, a requisição ou apresentação de documentos relativos a qualquer ato administrativo ou não praticado pela Diretoria, relacionado à Associação;

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c) emitir parecer sobre o Balanço Geral e proposta orçamentária elaborada pela Diretoria, bem como sobre as contas que devam ser prestadas por aquela;

d) fiscalizar todos os atos da diretoria e no tocante ao seu desempenho frente a providências sobre todas as questões de interesse dos associados, e ou na omissão a providências sobre qualquer assunto de interesse ao zelo e guarda dos bens, utensílios, bem como dos relativos a melhorias junto aos órgãos públicos;

e) possuir livro próprio e manter sob sua guarda, para lavrar todas as decisões e atos praticados pelo Conselho Fiscal;

Art. 27º - Os membros do Conselho Fiscal desempenharão suas funções e atribuições

sem qualquer remuneração, sendo eleito entre os membros um Presidente para presidir os trabalhos e tomar as providências cabíveis, um como Secretário.

CAPÍTULO VII

DO CONSELHO CONSULTIVO URBANÍSTICO. Art. 28º - “A Associação terá um Conselho Consultivo Urbanístico, constituído por 09

(nove) membros, eleitos bienalmente pela Assembléia Geral Ordinária, dentre os Sócios Proprietários”.

Parágrafo Único - O primeiro Conselho Consultivo Urbanístico da Associação foi eleito,

pela Assembléia Geral realizada no dia 15 do mês de novembro do ano de 2005, onde dentre os Sócios Proprietários, eleitos para o primeiro mandato os senhores, Solange Maria Silvestri Zandavalli, como presidente da referida comissão, Rafael Machado Kluwe, Elvico Paulino Bernardi, Elaine Silvestri Bertaso, Marcos Antonio Galuppo, Luana Sander, Ademir Roque Sander e um representante legal das empresas Suprema Urbanização S.A., e ST- Serviços topográficos e Agrimensura Ltda.

Art. 29º - Ao Conselho Consultivo Urbanístico compete:

a) examinar e aprovar todos os projetos, plantas e memoriais das edificações, alterações, mudanças, ampliações e quaisquer outras obras a serem realizadas dentro dos terrenos ou das unidades autônomas do empreendimento, quer de uso privado ou de uso comum;

b) após análise dos mesmos, emitir parecer sobre as consultas recebidas, cabendo ainda exigir ou sugerir as modificações pertinentes;

c) os pareceres poderão ser proibitivos, sugestivos de alterações ou alternativos; d) exigir, em qualquer tempo, por deliberação de maioria deste conselho, a requisição ou

apresentação de documentos relativos a qualquer ato administrativo ou não, praticado pela Diretoria, relacionado à Associação;

e) fiscalizar todos os atos dos moradores relativos às edificações; f) manter sob sua guarda todos os parecer exauridos e atos praticados pelo Conselho

Consultivo Urbanístico; g) emitir parecer sobre os assuntos do empreendimento quando solicitado pelo

Presidente ou qualquer outro associado interessado; h) emitir termo de liberação ou de suspensão nas unidades autônomas os serviços

disponíveis da associação, tais como energia elétrica, água potável, esgoto, comunicação e outros, conforme as disposições do Regimento Interno;

i) as edificações de responsabilidade dos adquirentes só poderão ser levadas a aprovação perante a Prefeitura Municipal e serem iniciadas depois de aprovadas pelo CONSELHO CONSULTIVO, responsável pelo exame dos projetos, plantas e memoriais descritivos, bem como das alterações, mudanças, ampliações ou similares;

j) O Conselho Consultivo Urbanístico fica autorizado a emitir três pareceres: - “Parecer de Aprovação Prévio”, com validade de 12 meses, a ser emitido quando

da apresentação dos projetos conforme estabelecido neste estatuto.

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- “Parecer de Aprovação Definitivo”, com validade de até 18 meses, autorizando o início das obras, que será emitido somente após a apresentação do alvará de licença do município.

- “Parecer de Habite-se”, que autoriza a habitabilidade do imóvel, será emitido após a apresentação do Habite-se expedida pela Prefeitura Municipal de Chapecó e feita a vistoria no imóvel pela CCU.”

Parágrafo 1º – Os terrenos do loteamento determinados como de uso “TRMC, TRMP,

TUM”, estabelecidos nos incisos II, III e IV, do Parágrafo 1° do Art. 52°, permitem serem edificados empreendimentos imobiliários (incorporações) dentro da Lei nº. 4.591/64, portanto o numero de unidades a serem autorizadas para edificar será definido por Portaria Normativa deste Conselho Consultivo Urbanístico, observando os limites de taxas de ocupação e índices construtivos previstos, bem como fica autorizada a estabelecer outros parâmetros e quaisquer outras determinações que entenderem necessárias.

Art. 30º - Os membros do Conselho Consultivo Urbanístico desempenharão suas

funções e atribuições, sem qualquer remuneração, sendo eleito entre os membros um Presidente para presidir os trabalhos e tomar as providências cabíveis, e um Secretário.

CAPÍTULO VIII

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS. Art. 31º - A Assembléia Geral é o órgão máximo deliberativo da Associação constituída

pelos Sócios Proprietários e Interinos, que reúnem condições estatutárias, para a participação das mesmas.

Parágrafo Único: Os Sócios Interinos têm direito a voto, desde que na condição de

procurador do sócio proprietário, conforme estabelece o Artigo 5º, porém não podem ser votados.

Art. 32º - As Assembléias Gerais serão Ordinárias ou Extraordinárias. Art. 33º - A Assembléia Geral Ordinária será instalada, anualmente, até os 3 (três)

meses que seguirem o término do exercício social, tendo por objetivo, entre outros constantes deste Estatuto:

a) apreciar e deliberar sobre o relatório anual e as contas da Diretoria, quanto ao exercício anterior;

b) eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, quando for o caso. Art. 34º - A Assembléia Geral Extraordinária será instalada quando os interesses da

Associação a exigirem. Art. 35º - As deliberações das Assembléias Gerais obrigam a todos os Sócios, bem

como aos Sócios ausentes às mesmas. Art. 36º - As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão ser anuladas ou

modificadas através de nova Assembléia Geral. Art. 37º - As Assembléias Gerais serão convocadas pela Diretoria, mediante edital, que

mencionará dia, hora e local dentro do loteamento de sua realização, com antecedência mínima de 10 (dez) dias e deverá constar, expressamente, os assuntos a serem debatidos, na ordem do dia, e que será enviado a todos os Sócios.

Parágrafo Único – O Conselho Fiscal ou Conselho Consultivo Urbanístico poderão a

qualquer momento solicitar ao Presidente a instalação de Assembléia Geral Extraordinária ara

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tratar de assuntos de interesse da Associação, desde que a solicitação tenha sido aprovada dentro do Conselho;

Art. 38º - Dos editais de convocação deverão constar, além das matérias a serem

discutidas e votadas na Assembléia Geral, também a indicação da data e hora da segunda convocação.

Art. 39º - A Assembléia Geral será instalada em primeira convocação, com a presença

de, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) dos Sócios, com direito a voto e, em segunda convocação, com o comparecimento de qualquer número de Sócios, sendo que, em primeira ou segunda convocações, as deliberações serão tomadas por maioria simples de voto.

Art. 40º - As Assembléias serão realizadas em local pré-determinado e constante do

edital de convocação, e dos trabalhos serão lavradas Atas no respectivo livro. Art. 41º - As Assembléias serão instaladas e presididas pelo Diretor Presidente, ou, na

sua falta, conforme Art. 19º. Art. 42º - A cada Sócio corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral. O

Sócio que possuir mais de uma unidade imobiliária terá direito a tantos votos quantas unidades imobiliárias for proprietário, conforme estabelece o Artigo 4º.

Parágrafo Único - Nas Assembléias Gerais será permitida a representação de Sócio

por procurador constituído legalmente, sendo que, cada procurador poderá representar, nas Assembléias Gerais, no máximo 3 (três) mandantes.

Art. 43º - No caso de uma unidade ser adquirida por duas ou mais pessoas, deverão os

respectivos adquirentes designar entre si, um procurador constituído legalmente, que os represente nas Assembléias Gerais, correspondendo, sua participação, a um único voto.

Parágrafo Único - Na hipótese prevista no “caput” deste artigo, designado o

representante dos adquirentes, para participar das Assembléias Gerais, tal fato deverá ser comunicado expressamente à Diretoria da Associação, até quando da realização de qualquer Assembléia.

Art. 44º - Caso a Assembléia Geral Ordinária não seja convocada pela Diretoria no

prazo estabelecido no Artigo 36º, os Sócios Proprietários que representem no mínimo 1/3 do quadro social, com direito a voto, poderão convocá-la.

CAPÍTULO IX

DAS TAXAS DE MANUTENÇÃO E PENALIDADES. Art. 45º - A fim de proporcionar meios para o cumprimento de seus objetivos sociais, os

Sócios Proprietários e Sócios Interinos contribuirão para a Associação com as “Taxas de Manutenção”, que podem ser Ordinárias e Extraordinárias, a partir desta data.

Parágrafo 1º - As “Taxas de Manutenção Ordinárias” serão aquelas anualmente

aprovadas pela Assembléia Geral e deverão ser pagas mensalmente, destinando-se a atender às necessidades sociais previstas no respectivo orçamento das despesas mensais da administração regular da Associação.

Parágrafo 2º - As “Taxas de Manutenção Extraordinárias” são aquelas destinadas a

programas especiais da Associação como investimento em melhorias, reformas ou consertos ou para atender à complementação das “Taxas de Manutenção Ordinárias”, em caráter

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emergencial ou não e serão igualmente aprovadas pela competente Assembléia Geral, poderão ser cobradas de uma única vez ou em parcelas conforme decisão da Assembléia;

Art. 46º - Os Sócios Proprietários de unidade imobiliária com ou sem edificação, são obrigados a pagar 100% (cem por cento) das Taxas de Manutenção Ordinárias e Extraordinárias, mensalmente ou sempre que aprovadas nas assembléias.

Parágrafo 1º - O Sócio Interino terá a obrigação do pagamento de 100% (cem por

cento) das Taxas de Manutenção Ordinárias, enquanto o pagamento das Taxas de Manutenção Extraordinárias permanece de responsabilidade do Sócio Proprietário, ou conforme transigência entre as partes.

Parágrafo 2º - O dia do pagamento dos valores das Taxas de Manutenção e a forma de

cobrança serão estipulados pela Diretoria, desde que não estipuladas em Assembléias Gerais. Parágrafo 3º - As Taxas de Manutenção Ordinárias e Extraordinárias serão rateadas

para efeitos de cobrança, proporcionalmente a área em metros quadrados (m²) do terreno do loteamento ou da fração ideal do terreno proporcional a da unidade imobiliária incorporada resultante de empreendimento realizado. Porém, as unidades imobiliárias autônomas resultantes de empreendimentos realizados nos terrenos, serão acrescidas um percentual a maior sobre a quantia da fração ideal dos metros quadrados da unidade, a serem definidos pelo pleno do Órgão Colegiado.

Parágrafo 4º - As Taxas serão rateadas, para efeitos de cobrança, pela fração ideal do

terreno proporcional a da unidade imobiliária incorporada, somente após o empreendimento possuir o devido Alvará de Habite-se, e com a realização da Incorporação Imobiliária devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Enquanto isto não ocorrer, será lançada em uma única conta equivalente ao terreno do loteamento.

Art. 47º - Na hipótese de um Sócio ser titular de domínio relativamente a mais de uma

unidade do Quadro Social da Associação, pagará ele, tantas “Taxas de Manutenção” quantas sejam os lotes de terreno ou unidades imobiliárias de que for titular, conforme estabelece o Artigo 4º, na proporcionalidade prevista no artigo anterior.

Parágrafo 1º - Fica estabelecido que os proprietários iniciais do loteamento,

representados pela empresa SUPREMA URBANIZAÇÃO S/A até os primeiros 02 (dois) anos, terão um desconto de 50% (cinqüenta) por cento no pagamento das taxas descritas nos Artigos nº. 45 ao nº. 51, a contar da data da primeira assembléia que inicia a cobrança das taxas, ou até a efetiva venda das unidades imobiliárias.

Parágrafo 2º - Ficam dispensados também do pagamento pelo período citado no

Parágrafo 1º: a) os sócios da empresa loteadora citada que por ventura venham a receber unidades imobiliárias por cisão, divisão amigável, judicial ou a título de distribuição de cotas entre sócios, e até por simples transferência para a pessoa física dos sócios titulares das empresas; b) a empresa que receber unidades imobiliárias oriunda de permuta com a empresa loteadora SUPREMA URBANIZAÇÃO S/A referente serviços de urbanização no loteamento; c) e as vendas que forem feitas para a família Zandavalli.

Parágrafo 3º - Caso venham a alienar a unidade imobiliária a terceiros, as dispensas

temporárias acima previstas no parágrafo segundo serão cessadas imediatamente, a contar da data da venda.

Art. 48º - O Sócio Proprietário é considerado responsável solidário e direto pelo

pagamento das obrigações de quaisquer taxas aqui especificadas neste estatuto, caso o Sócio Interino venha a não cumprir com as suas obrigações a qualquer titulo, quer do pagamento das

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taxas, multas, notificações, indenizações ou qualquer outra obrigação estatutária que venha a ser cobrado pela Associação, quer amigavelmente, administrativamente ou judicialmente do Sócio Interino.

Art. 49º - Fica estabelecido como penalidade pelo não cumprimento de qualquer um

dos artigos estatutários ou obrigações do Regimento Interno, por qualquer um dos Sócios, na categoria que for, o seguinte:

Parágrafo 1º - Pelo não pagamento de qualquer uma das Taxas de Manutenção, quer

Ordinárias ou Extraordinárias, ou o não cumprimento de qualquer obrigação estatutária, o pagamento da multa de 02% (dois), por cento sobre o débito, mais juros moratórios 0,33% (zero vírgula trinta e três) por cento ao dia, até o pagamento do principal e acessórios, além das despesas de comunicação através de correios ou cartórios, bem como as custas judiciais, se for o caso e independente de qualquer interpelação judicial ou extra judicial, mais as despesas dos honorários advocatícios na base de 10% (dez) por cento sobre o total do débito, se a solução for amigável, e de 20% (vinte) por cento sobre o montante do débito, se judicial, e mais a atualização monetária, sem prejuízo da aplicação do Artigo nº. 1.337 do Código Civil Brasileiro em qualquer um dos casos, além de arcar com os ônus decorrentes da cobrança judicial.

Parágrafo 2º - Fica estipulado uma multa penal para qualquer um dos Sócios pelo não

cumprimento de qualquer uma das obrigações estatutárias ou das constantes do regimento interno em vigor, por ato ou omissão, culpa ou dolo, ou por causar danos patrimoniais ou provocar prejuízo ou despesas a Associação ou aos sócios, a multa estabelecida, em primeira instância, de 01 (uma) Taxa Ordinária mensal, para cada ato ou omissão, e se continuamente infringida em 02 (duas) Taxas Ordinárias, assim sucessivamente, sem prejuízo das demais conseqüências civis e criminais do ato.

Parágrafo 3º – A Assembléia Geral poderá atribuir bonificação para pagamento

antecipado das taxas ordinárias e extraordinárias. Art. 50º - As execuções extrajudiciais ou judiciais promovidas pela Associação, para

cobranças de taxas de manutenção ordinárias e extraordinárias, bem como as multas, e demais punições ou penalidades devidas, poderão ser processadas sobre os titulares ou ocupantes a qualquer titulo dos terrenos e das unidades imobiliárias, ficando as mesmas propriedades em garantia do debito na forma prevista nas legislações pertinentes e ainda as contidas na Lei Federal nº. 4.591 de 16 de Dezembro de 1.964 e suas alterações posteriores, além daquelas contidas no Código Civil Brasileiro acima estabelecidas.

Art. 51º - Para o atendimento de despesas extraordinárias, a Assembléia Geral poderá

incluir na previsão orçamentária uma importância equivalente a 1/12 (um doze avos) do total da despesa prevista para o exercício, bem como será instituído um Fundo de Reserva para a Associação, correspondente a 5 % (cinco por cento) do orçamento.

CAPÍTULO X

DAS RESTRIÇÕES DO USO DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS, OPONIVEIS ERGA

OMNES: Art. 52º - Com a finalidade de manter a filosofia e ordenamento jurídico de respeito

e ordem dentro do empreendimento, fica estabelecido que nos terrenos e nas unidades imobiliárias resultantes de incorporações, são impostas Restrições, Impedimentos e Proibições de uso e gozo, oponíveis “ERGA OMNES” conforme prevê o Art. 26, no item VII, da Lei Federal de Parcelamento do Solo n.º 6.766/79 e um Plano Diretor Interno, abaixo descrito:

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Parágrafo 1º – Fica estabelecido no “Plano Diretor Interno” determinados tipos de usos para os terrenos, bem como as unidades imobiliárias resultantes de incorporação, com parâmetros máximos para as edificações em qualquer das formas previstas, devendo utilizar as áreas edificáveis mínimas, taxas de ocupação, índices construtivos, e outras exigências determinadas, independentes dos índices e taxas permitidas pelo Plano Diretor do município de Chapecó (SC), quais sejam:

I – Terrenos Residenciais Unifamiliares – TRU: É permitido edificar uma habitação unifamiliar, estritamente residencial, com:

a) área mínima de 100,00 m² (cem metros quadrados). b) A Taxa de Ocupação (T.O.) é de 35 %; c) O índice construtivo do Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) é de 0,5 (zero virgula

cinco) da área do terreno; d) O embasamento será de 2 pavimentos, mais ático, limitados a altura máxima do pé

direito até a cumeeira de 10 metros, contados do nível do meio do terreno; e) será permitida a construção de edícula, desde que respeitada a área mínima edificável; f) Replantar o percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser

preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição;

II - Terrenos Residenciais Multifamiliares De Casas - TRMC: É permitido edificar habitações multifamiliares, estritamente residenciais, na forma

horizontal, dentro da Lei nº. 4.591/64, considerando o que segue: a) área mínima total de 100,00 m² (cem metros quadrados), por unidade habitacional

resultante da incorporação. b) A Taxa de Ocupação (T.O.) é de 40 %; c) O índice construtivo do Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) é de 1,0 (um virgula zero)

da área do terreno; d) O embasamento será de 2 pavimentos, mais atiço, limitados a altura máxima do pé

direito até a cumeeira de 10 metros contados do nível do meio do terreno; e) será permitida a construção de edícula, desde que respeitada a área mínima edificável; f) Replantar o percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser

preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição;

III - Terrenos Residenciais Multifamiliares De Prédios - TRMP: É permitido edificar habitações multifamiliares, estritamente residenciais, nas formas

vertical ou horizontal, dentro da Lei nº.. 4.591/64, com: a) Área mínima total de 60,00 m² (sessenta metros quadrados), por unidade habitacional

resultante da incorporação. b) A Taxa de Ocupação (T.O.) é de 40%; c) O índice construtivo do Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) é de 1,2 (um virgula dois)

da área do terreno; d) O embasamento será de 3 pavimentos, mais pilotis, limitados a altura máxima do pé

direito de 16/17 metros contados do nível do meio do terreno; e) Replantar o percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser

preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição;

IV - Terreno de Uso Misto - TUM: Podendo fazer edificação de uso comercial e de serviços e/ou habitacional

multifamiliares, pela forma vertical ou horizontal, dentro da Lei nº. 4.591/64, com:

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a) Área mínima total de 60,00 m² (sessenta metros quadrados), por unidade resultante da incorporação, sendo proibido qualquer uso do tipo industrial ou de transformação.

b) A Taxa de Ocupação (T.O.) é de 40%; c) O índice construtivo do Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) é de 1,2 (um vírgula dois)

da área do terreno; d) O embasamento será de 3 pavimentos, mais pilotis, limitados a altura máxima do pé

direito de 16/17 metros contados do nível do meio do terreno; e) Sendo permitida a construção de edícula; f) Replantar o percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser

preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição;

V - Terreno de Uso Filantrópico e Cultural - TUFC: Podendo fazer edificação adequadas a finalidade cultural, e filosófica; com os índices:

a) Área mínima não será exigida, pois já existem edificações, b) A Taxa de Ocupação (T.O.) é de 40%; c) O índice construtivo do Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) é de 1,2 (um virgula dois)

da área do terreno; d) O embasamento será de 02 pavimentos, mais pilotis, limitados a altura máxima do pé

direito de 16 metros contados do nível do meio do terreno; e) Replantar o percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser

preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição.

Parágrafo 2º – O terreno do loteamento determinado como “Terreno De Uso

Filantrópico e Cultural - TUFC” é o terreno denominado:

Lote Quadra 01 4240

Parágrafo 3º - O terreno do loteamento determinado como “Terreno de Uso Misto -

TUM” é o terreno denominado:

Lote Quadra 23 4246

Parágrafo 4º – Os terrenos do loteamento determinados como de uso “Terrenos

Residenciais Multifamiliares de Casas - TRMC” são os terrenos denominados:

Lote Quadra 06 4235 01 4241 20 4245 06 4247

Parágrafo 5º – Os terrenos do loteamento determinados como “Terrenos Residenciais

Multifamiliares De Prédios - TRMP” são os terrenos denominados:

Lote Quadra 01 4236 01 4237

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23 4237 37 4237 01 4251 02 4251

Parágrafo 6º – Os terrenos do loteamento determinados como de uso “Terrenos

Residenciais Unifamiliares - TRU” são todos aqueles terrenos não identificados nos parágrafos 2º, 3º, 4º e 5º acima.

Terrenos Residenciais Unifamiliares - TRU são todos aqueles terrenos não

identificados nos parágrafos 2º, 3º, 4º e 5º acima. Art. 53º - Para quaisquer edificações, ou uso das unidades imobiliárias, ficam

estabelecidas outras restrições e exigências para todos os moradores ou ocupantes a qualquer título, além de cumprir a legislação vigente, quer municipal, estadual ou federal, e as restrições aqui impostas deverão ser observadas as condições descritas nos itens acima, e abaixo:

1. Haverá controle de entrada do fluxo de pessoas e veículos na portaria, podendo

para tanto utilizar-se de senhas de ingresso, de revista pessoal, de detector de metais, de equipamentos eletrônicos de identificação, etc., Os visitantes e convidados autorizados devidamente pelo associado poderão ingressar mediante previa identificação; bem como os funcionários, operários e prestadores de serviços habituais somente poderão ingressar desde que cadastrados previamente pelo respectivo interessado e devidamente identificado, sem prejuízo de eventual revista;

2. É vetado o reparcelamento do solo urbano dentro da Associação, nas respectivas unidades imobiliárias, em área inferior a 1.000,00m² (mil metros quadrados), mesmo que permitidos pelo Plano Diretor da Cidade;

3. É vedado o início de obras e edificações sem obter a competente liberação do Conselho Consultivo Urbanístico da Associação e o competente Alvará de Licença expedido pela Prefeitura Municipal;

4. Será permitida a construção de casas pré-fabricadas, mistas ou de madeira, desde que o gênero se enquadre com o perfil do loteamento, sendo facultado ao Conselho Consultivo Urbanístico da Associação vetar quaisquer projetos, cabendo em grau de recurso ser apreciada a decisão pelo Órgão Colegiado.

5. A partir do início da obra, o adquirente terá prazo de 18 (dezoito) meses para concluí-la, excetuando-se as de usos TRM, TUM e TUFC que terão 36 (trinta e seis) meses;

6. As edificações deverão possuir área mínima especificada no Parágrafo Primeiro, não sendo computadas como área construídas as piscinas, canchas de futebol e congêneres, e ter seu acabamento externo totalmente concluído: tipo reboco, espelhos, aberturas completas, pintura ou selador, e demais itens, mesmo nas edículas, no prazo estabelecido no item “5” deste artigo;

7. As edificações previstas no item “4”, deverão possuir os banheiros (WC) e as áreas da cozinha em alvenaria, estarem edificados dentro do corpo da mesma, nas condições exigidas pelo Plano Diretor, bem como ter seu acabamento externo, inclusive com a colocação de mata-juntas, se for o caso, totalmente concluídas no prazo conforme item “5” deste artigo.

8. Assumem, os Sócios Proprietários e Sócios Interinos, a total responsabilidade de adotar o sistema de tratamento dos efluentes domésticos (esgoto cloacal) conforme projeto aprovado pela FATMA na Licença Ambiental LAI nº. 0224/2005 e ficarão à disposição na Associação dos Moradores cópias destes projetos, sob pena de, em não sendo executado, não ser liberado o Parecer de Habite-se de Edificação.

9. assume os adquirentes ou sucessores a título que for, o compromisso do plantio no percentual mínimo de 33% com vegetação, podendo esta ser preferencialmente de árvores nativas ou frutíferas, e também parte com arbustos de pequeno porte e gramíneas, entre outros, em espaço aberto para recarga dos lençóis freáticos e do aqüífero. Mesmo que não inicie a edificação, o plantio é obrigatório a partir da aquisição.

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10. os recuos obrigatórios são de 6,00 (seis) metros da rua nos terrenos de meio e nas esquinas será reduzido para dois metros em uma das ruas e/ou áreas verdes comuns, não sendo permitido na parte frontal do lote edificar muros, cercas ou qualquer outras barreiras acima de 70 centímetros de altura. Nas laterais e nos fundos dos terrenos deve existir um afastamento mínimo de 1,5 metros. A altura de muros ou qualquer outra barreira internos nas divisas dos terrenos não poderão ultrapassar a altura de 1,80 metros, sendo que essas barreiras deverão iniciar a partir de ¼ (um quarto) da extensão lateral contados da frente do terreno, sempre respeitando o recuo mínimo de 6,00 metros.

11. Qualquer tipo de trabalho de construção, que implique em incomodo aos vizinhos, sócios proprietários ou interinos, deverá obedecer o horário destinado para esta finalidade nos respectivos dias determinados no regulamento interno;

12. Fica estabelecido a estes sócios provedores de construções, que os mesmos são os exclusivos responsáveis por qualquer fato ou ato relacionados com as obras, mesmo causado pelos seus pré-postos ou terceiros contratados, que venham a interferir na vida e ou no patrimônio dos demais sócios, e ou que venha causar prejuízo para as áreas comuns ou a quaisquer interesses da Associação;

13. Não manter nas respectivas unidades imobiliárias substanciais, instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança, ou incômodos aos demais moradores, bem como não manter animais e aves de qualquer natureza no uso restrito ou nas áreas comuns que pela natureza, volume e condições de higiene interfiram ou causem constrangimento, receio, odor aos demais moradores;

14. Não lançar quaisquer objetos ou líquidos sobre a área de uso comum ou sobre as unidades imobiliárias sem edificação, ou ainda não colocar lixo, detritos e demais restos de construção nestas áreas, e obrigatoriamente, armazenar em lugares e recipientes apropriados dentro da unidade onde está sendo executada a obra, removendo-os aos depósitos determinados pela Associação ou o adquirente deverá dar o destino final quando não houver mais espaço dentro do loteamento.

15. Não será permitido o uso de barcos ou canoas com motores, somente a remo, e os usos de caíque, pedalinhos, barcos de todos os tipos serão de exclusivo uso e goso por conta e risco dos adquirentes, não é permitido a Associação possuir, manter e ou administrar este tipo de equipamento náutico;

16. Não será permitido o uso e criação de gatos, com exceção de uso domestico de estimação de um animal por unidade, desde que comprovadamente esterilizado, vacinado e disciplinado pelo Regimento Interno;

17. Será permitido usos de pequenos animais, os que forem encontrados nas áreas comuns e públicas sem identificação, serão recolhidos aos órgãos públicos responsáveis ou ONGS com esta finalidade, entre estes animais, os cachorros sejam utilizados nas áreas comuns da Associação desde que conduzidos com enforcadeira e focinheira, e todas estas questões serão estabelecidas no Regimento Interno;

18. Os membros pertencentes a entidade que ocupar, a que titulo for o terreno de uso TUFC - Terreno De Uso Filantrópico e Cultural, deverão obrigatoriamente manter atualizado o seu cadastro de associados e ou participantes, na portaria da Associação, bem como na lista de seus convidados da semana, sob pena de serem barrados na entrada da Associação, ficando restrito aos seus membros o uso do terreno TUFC, vedado a utilização de todas as demais áreas comuns e públicas do loteamento;

19. É, proibido dar destinação diversa de ocupação do uso estabelecido neste estatuto, e para quaisquer outras espécies mesmo que permitidos pelo Plano Diretor do município, atualmente ou mesmo que no futuro sejam viabilizadas, estas atividades são expressamente proibidas, já que este estatuto trata preferencialmente do uso para moradias com fins “exclusivos residenciais”, podendo construir uma única residência (casa) por terreno para o uso de uma única família, a fora as exceções aqui previstas;

20. Respeitar as restrições urbanísticas e ambientais relativas aos recuos obrigatórios, afastamentos mínimos e outros requisitos para as edificações dentro das unidades autônomas, ainda que as permitidas pelo Plano Diretor do Município de Chapecó sejam menos rigorosas.

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21. O empreendimento esta localizado na Macrozona de Produção Primária - MPP conforme Lei Complementar n.º 202 de 06/01/2.004, do Plano Diretor Municipal, e serão para este último zoneamento totalmente proibidos quaisquer outros tipos de usos e de ocupação do solo a não ser os acima especificados, mesmo que permitidos em Lei Municipal do Plano Diretor.

22. Ao iniciar a obra, buscando com isso manter a organização e integridade dos associados, o terreno ou no mínimo o quadro da obra, deverá ser cercado por tapumes com no mínimo 1,10 metro de altura, quando houver residência já habitada ao lado da obra localizada no terreno de esquina, deverá ter tapume com altura mínima de 1,50 metro, bem como em toda a extensão do terreno junto à divisa com a área comum da Associação.

23. É obrigatória a construção de banheiros de apoio para os operários da obra, não sendo permitido as aberturas serem voltadas para as divisas do terreno, incluindo o galpão de deposito de materiais ou de moradia do operário.

24. Desfazer por sua conta e risco as edificações ou parte destas, realizadas em desacordo com as normas impostas pela Lei, por esta Associação ou pelo Regimento Interno.

25. Nos terrenos localizados na divisa com a estrada CHA-157, na extensão da quadra 4236 e os lotes 1 até a metade do 23 (confrontação leste) e da outra parte do lote 23 ao 36, é permitido construir paredes cegas desde que respeitado 1 metro da divisa dos fundos (confrontação sudeste), sendo que nas divisas laterais dos terrenos poderá ser ocupado com edificação de parede cega até 1/3 do terreno a partir dos fundos e por inteiro nos fundos do terreno.

26. É vedado ainda o acesso a obra pelos jardins e áreas comuns da associação. 27. No ¼ dos recuos frontais e laterais no caso das esquinas, poderão ser construídos

muros de contenção de até 1 metro de altura nos terrenos de aclive acentuado, baseado no nível natural do terreno.

28. Os reservatórios de água potável, individuais de cada residência não deverão ficar aparentes, podendo ser colocados no forro da casa ou em um abrigo acoplado, não podendo ultrapassar os 10 metros, já estipulados nas condicionantes de construção.

29. Todos os adquirentes, obrigatoriamente deverão firmar “Contrato De Compromisso Para Aprovação de Projeto E Execução De Obra” com o Conselho Consultivo Urbanístico – CCU, para a obtenção do “Parecer Prévio de Aprovação para Edificação”.

Parágrafo 8º – Com a finalidade de manter a filosofia e ordenamento jurídico de

respeito e ordem no empreendimento, serão obrigatoriamente descritos quando da abertura pelo Cartório de Registro de Imóveis das respectivas matriculas individuais dos terrenos e das unidades autônomas, as restrições descritas no Parágrafo Primeiro ao Sétimo, acima, que por sua vez serão averbados nos livros competentes do mesmo ofício;

Parágrafo 9º – Caso alguns usos ou atividades a serem implantadas no

empreendimento causem alguma dúvida ou não estejam previstas neste Estatuto, poderão ser analisadas e autorizadas mediante aprovação em Assembléia Geral especialmente convocada para tal finalidade obedecendo ao Artigo nº. 37.

CAPÍTULO XI

DA SUCESSÃO DAS PROPRIEDADES DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS DESTA

ASSOCIAÇÃO. Art. 54º - Se ocorrer a cessão e transferência dos direitos relativos a qualquer uma das

unidades imobiliárias desta associação, quer por alienação, promessa de venda, doação, sucessão de direitos, ou seja, a qualquer título, claramente identificadas no Artigo 4º no Seu Parágrafo 1º, pela numeração das matriculas do 1º Oficio do Cartório de Registro de Imóveis, o novo adquirente e suas sucessões legais dos direitos e deveres das unidades imobiliária, tudo especificado neste estatuto, fica expressamente esclarecido que o cessionário fica obrigatoriamente vinculado a esta Associação, e sub-rogado em todos os direitos e obrigações dela decorrentes.

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Parágrafo 1º - Havendo a alienação da unidade pelo Sócio Proprietário, este deverá

obrigatoriamente, comunicar por escrito a Diretoria da Associação da venda da mesma, remetendo cópia da escritura ou contrato de compra e venda onde contenha os dados do adquirente para o devido registro no cadastro do quadro social da entidade.

Parágrafo 2º - A fim de proporcionar meios para o cumprimento de seus objetivos

sociais e para garantir que este estatuto seja respeitado por todos os sucessores destas unidades imobiliárias a Diretoria deverá imediatamente efetuar a averbação do presente estatuto nas matriculas de todas as unidades desta Associação do 1º Oficio do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó, tornando pública este estatuto e bem como o regimento interno proveniente deste e as restrições contidas neste, conforme prevê o Art. 26, no item VII, da Lei Federal de Parcelamento do Solo n.º 6.766/79.

Parágrafo 3º - As unidades sucessoras das matriculas aqui mencionadas e vinculadas

que venham a ser desmembradas, quer pela Lei Federal 6.766/79 ou fracionadas pela Lei Federal 4.591/64 serão sucessoras neste estatuto e nas suas alterações posteriores e o 1º Oficio do Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca de Chapecó(SC) obrigatoriamente deverá assim mencionar e averbar em cada novo ato praticado em cada unidade imobiliária, conforme descrito na Lei Federal 6.015/73.

Parágrafo 4º - Os respectivos adquirentes das unidades, quer por desmembramento,

fracionamento em condomínio ou alienação, passarão também a integrar automaticamente a Associação, na qualidade de Sócios Proprietários, devendo pagar as Taxas de Manutenção Ordinárias e Extraordinárias, bem como tem o direito de votar e serem votados e cumprir todos os demais artigos e regimentos internos deste estatuto.

Parágrafo 5º - Os Sócios Proprietários deverão constar em todos os seus contratos de

locação, arrendamento ou cessão, fazendo expressa referencia sobre os estatutos e o regimento interno e as restrições desta Associação, bem como orientar aos Sócios Interinos, que por ventura venham a residir ou ocupar os seus imóveis, na condição que for, que estes venham a cuidar das áreas comuns e do patrimônio desta Associação com o maior zelo e cuidado como um sócio proprietário.

CAPÍTULO XII

DO EXERCÍCIO FISCAL. Art. 55º – O exercício fiscal terá a duração de um ano, terminando em 31 de Dezembro

de cada ano.

CAPÍTULO XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS. Art. 56º - Associação somente se dissolverá, mediante a deliberação de Assembléia

Geral, tomada pelo voto da unanimidade dos sócios proprietários, e a assembléia decidirá também sobre a eleição do liquidante, bem como sobre a destinação do patrimônio líquido social integral, preferencialmente o patrimônio será doado ou negociado com a Prefeitura Municipal de Chapecó (SC), salvo decisão contrária a destinação do patrimônio efetuada pela unanimidade dos sócios.

Art. 57º - Os presentes estatutos poderão ser modificados, emendados ou reformados,

ou ainda adotados Regulamentos Internos, impor Normas de Segurança e Restrições ao Uso, bem como estabelecer penalidades, criar incentivos, em relação a utilização das coisas e bens comuns desta Associação, sempre mediante deliberação da competente Assembléia Geral, especialmente convocada para este fim, por decisão tomada pela maioria simples conforme

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previsto no Capítulo VIII, com exceção nos Capítulos VII, IX, X e XI, que somente poderão ser modificados, emendados ou reformados com a presença mínima de pelo menos 80% (oitenta por cento) da totalidade dos sócios proprietários, com direito a voto, presentes em tal Assembléia;

Art. 58º - As dúvidas decorrentes de interpretação dos dispositivos deste Estatuto serão

solucionadas primeiro pela Diretoria, segundo pelo Conselho Consultivo Urbanístico Da Associação, e o terceiro pela Assembléia Geral, sempre visando favorecer os componentes do quadro social.

Art. 59º - Fica eleito o Foro da Comarca de Chapecó (SC) para dirimir qualquer ação

ou dúvida decorrentes da presente Associação e estatuto não solucionados pela Diretoria ou Assembléias.

O presente estatuto, abaixo assinado por todos os sócios, é lavrado em 05 (cinco) vias,

de igual teor e forma, para que produza os seus efeitos legais necessários.

Chapecó (SC), 05 de janeiro de 2.007.