O Ensino de Estratgias de Compreenso LeitoraCaptulo 4

SOL, I. Estratgias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: Artemed, 1998.

Tarefa Grupos de 5 pessoas Do grupo: 4 pessoas executaro a tarefa. 1 pessoa observar os procedimentos e as estratgias utilizadas pelo grupo.

Sntese do captulo Tentativa de definir o que uma estratgia de compreenso de leitura; Justificativa do ensino de estratgias; Enumerao das estratgias; fundamentais; Aprender a aprender; Tipos de textos; Expectativas do leitor.

O que uma estratgia? Habilidade Destreza Tcnica Procedimento

Embora no sejam a mesma coisa, h semelhanas/relaes.

MECNas novas propostas curriculares (MEC), utiliza-se o termo procedimentos para referir-se a todos eles: Habilidade Destreza Tcnica Estratgia

Tradio psicopedaggicaNa literatura especializada e no livro de Isabel Sol fala-se de estratgias leitura.

de

ProcedimentoCom freqncia chamado tambm de regra, tcnica, mtodo, destreza ou habilidade um conjunto de aes ordenadas e finalizadas, isto , dirigidas consecuo de uma meta.

Estratgia til para regular a atividade das pessoas: Selecionar Avaliar persistir Abandonar aes

Principal caracterstica: no detalha nem prescreve totalmente o curso de uma ao.

Suspeitas inteligentes as estratgias so suspeitas inteligentes, embora arriscadas, sobre o caminho mais adequado que devemos seguir. Componente essencial: envolve autodireo e autocontrole. Autodireo existncia de um objetivo Autocontrole superviso e avaliao

EstratgiasEstratgias (nossas) Procedimento mais gerais (macroestratgias) (abstratos)

contnuo

Procedimento mais especficos (microestratgias) (concretos)

Implicaes 1SE Estratgias = procedimentos

E

Procedimentos = contedos de ensino

Ento

preciso ensinar estratgias de leitura para a compreenso dos textos.Estas no amadurecem, nem se desenvolvem, nem emergem, nem aparecem.

Implicaes 2SE Estratgias = procedimentos de ordem elevada

E

Que envolvem o cognitivo e o metacognitivo

Ento

No podem ser tratadas como tcnicas precisas, receitas infalveis ou habilidades Especficas.

Estas no amadurecem, nem se desenvolvem, nem emergem, nem aparecem.

Para que ensinar estratgias de compreenso? Formar leitores autnomos, capazes de enfrentar de forma inteligente textos de ndole muito diversa, na maioria das vezes diferentes dos utilizados durante a instruo. Tambm significa formas leitores capazes de aprender a partir dos textos.

Ensinar todas? No! O que queremos no so crianas que possuam amplos repertrios de estratgias, mas que saibam utilizar as estratgias adequadas para a compreenso do texto.

Estratgias fundamentais Definio de objetivo da leitura Atualizao de conhecimentos prvios Previso Inferncia Resumo

O Ensino de estratgias e compreenso leitora processo de construo conjunta O aluno o protagonista, mas o professor tem papel de destaque. No processo, o professor exerce uma funo de guia (participao guiada).

Metfora do andaime

Assim como os andaimes sempre esto localizados um pouco acima do edifcio, os desafios do ensino devem estar um pouco alm dos que a criana j seja capaz.

Tipos de texto importante distinguir (romance vs relatrio) Diferentes expectativas Superestruturas (esquemas de interpretao) Importante que os alunos leiam diferentes tipos de texto (acostumar c/ diversas superestruturas)

tipos textuaisSegundo Werlich (1973) Tipos textuais: 1. Descritiva - Sobre a mesa havia milhares de vidros. 2. Narrativa - Os passageiros aterrissaram em Nova York no meio da noite. 3. Expositiva - O crebro tem 10 milhes de neurnios. 4. Argumentativa - A obsesso com a durabilidade nas Artes no permanente. 5. Injuntiva - pare!, seja razovel! Obs.: A expresso tipo de texto, muito usada nos livros didticos e no nosso dia-a-dia, equivocadamente empregada.

GneroUm gnero uma atividade scio-cultural que tem: 1. 2. 3. propsito social estrutura previsvel padres lxico-gramaticais previsveis

Ex.: artigo de opinio, notcia de jornal, horscopo, relatrio de pesquisa, receita culinria....

Passos do gnero receita culinria

1.

Arroz de Carreteiro

Ttulo da receita

2.

Ingredientes: 1/2 kg de charque; 01 cebola grande picada; 05 tomates sem sementes cortados em pedacinhos; 04 colheres (sopa) de salsa picada; 02 pimentes verdes picados; 04 colheres (sopa) de cebolinha verde picada; 01 xcara (ch) de arroz; sal e pimenta a gosto

Ingredientes

3.

Preparo: Lave o charque e deixo-o de molho de vspera, para perder o sal, depois pique-o, em pedaos no muito pequenos. Refogue-o em todos os temperos. Caso o charque perca muito sal, pode ser necessrio temperar o revogado com sal. Acrescente o arroz cristal lavado e escorrido, misturando com um garfo. Cubra o preparado totalmente com gua fervente, em quantidade que deixe o arroz mido depois de cozido. Mexa e deixe a panela sobre o fogo baixo. O arroz deve terminar o cozimento s com o vapor.

Tipologia de textos No se limitar a um tipo de texto no preciso casar-se com nenhuma tipologia em particular preciso ensinar estratgias que ajudem a compreender diferentes tipos de texto.