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ESTREPTOCOCCIAS Profa Andréa d´Avila Freitas. ESTREPTOCOCCIAS Streptococcus – cocos Gram-positivos ovóides dispostos aos pares ou em cadeias Streptococcus

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Streptococcus – cocos Gram-positivos ovóides dispostos aos pares ou em cadeias

Streptococcus pneumoniae

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Principais espécies patogênicas : S. pyogenes (Grupo A), S. agalactiae (Grupo B), S. pneumoniae, S. bovis e Streptococcus do Grupo C, D e G.

Classificação : padrão de hemólise, composição antigênica, características de crescimento, reações bioquímicas e análise genética

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Diferença antigênica do carbohidrato da parede celular (Lancefield)

Sorogrupo Achados clínicos mais comums

A Faringite, tonsilite, otite média, sinusite, escarlatina, sinusite, erisipela, impetigo, pneumonia, endometrite, sepse Complicações não supurativas : febre reumática, GNDA

B Corioamnionite, sepse puerperal, sepse e meningite neonatal, bacteremia em adultos

C Infecções do trato respiratório alto

D Infecções do trato genitourinário, infecções de ferida, endocardite

G Infecções do trato respiratório alto, celulite, sepse, infecções de tecidos profundos

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ESTREPTOCOCCIASESTREPTOCOCCIASFatores de virulênciaÁcido hialurônico, proteína M, mucopeptídeo, ácido lipoteicóico, proteína F, enzimas e toxinas

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Fator de virulência Efeito

Ácido hialurônico Retardo da fagocitose por PMN e macrófagos

Proteína M Resistência à fagocitose por PMN, multiplicação rápida em sangue humano, iniciadora de doença Divisão em mais de 90 tipos antigênicos diferentes Produção de Ac opsoninizantes Ausência de expressão da ptn M = cepas avirulentas

Mucopeptídeo Promove rigidez da parede celular

Ácido lipoteicóico Aderência à fibronectina da superfíciee proteína F das céls epiteliais = colonização

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Fator de virulência Efeito

Toxinas eritrogênicas Responsável pelo “rash” da(A,B e C) escarlatina Pirogenicidade, citotoxicidade e aumento dos efeitos letais de endotoxinas

Estreptolisina O É antigênica (estimula produção de AC) Efeito tóxico sobre PMN, plaquetas, lisossomas, coração

Dnase (A,B,C) Facilitam a liquefação de pús e Hialuronidase, disseminação do Streptococcus através dosEstretpoquinase planos tissulares

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Doenças causadas pelo S. pyogenesS. pyogenes

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Doenças causadas pelo S. pneumoniaeS. pneumoniae

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Síndrome do choque tóxico estreptocócico SCTE(exotoxina pirogênica)

Definição: “ Qualquer infecção estreptocócica do grupo A associada a início precoce de choque e falência orgânica. Na maioria das vezes ocorre em pacientes com infecção invasiva de pele e partes moles”

Fatores associados com aumento da ocorrência da SCTE: Idade (neonato e idosos) DMAlcoolismoProcedimentos cirúrgicosTraumas penetrantes e não-penetrantesVaricelaContato com paciente

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Critérios de definição da SCTE:

1-Isolamento do Streptococcus do grupo ADe local estéril (sangue, líquor, líquido peritoneal ou pleural etc)De local não estéril (orofaringe, vagina, escarro etc)

2- Sinais clínicos de gravidadeHipotensão (pressão sistólica < 90mmHg) EAnormalidades clínicas e laboratoriais (dois ou mais dos seguintes

achados): - Insuficiência renal - Coagulopatia (< 100.000 plaquetas/mm3 ) ou CID - Alterações hepáticas (elevação 2 x valores de enzimas

hepáticas) - SARA - Extensa necrose tecidual (fasciite, miosite ou gangrena) -“ Rash” macular eritematoso generalizado que pode descamar

CASO DEFINIDO= 1a + 2 (a+b)CASO PROVÁVEL =1b +2 (a+b)

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ESTREPTOCOCCIASESTREPTOCOCCIASDiagnóstico:- Pesquisa direta e cultura - Teste rápido de detecção antigênica (faringoamigdalites por S. do grupo A) -Detecção de anticorpos (ASLO, Anti-Dnase, Anti-hialuronidase etc)

Tratamento:- Penicilinas G (benzatina, procaína, cristalina), ampicilina, amoxicilina-Cefalosporinas Opções para alérgicos a penicilinas:-Macrolídeos-Lincosaminas-Glicopeptídeos , oxazolidinonas

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ESTRESPTOCOCCIASESTRESPTOCOCCIASProfilaxiaFebre reumática (FR) - Penicilina G benzatina 1.2 milhões UI cada 4 semanas IM Duração: FR com cardite e doença valvar residual- pelo menos 10 anos desde o último episódio e até os 40 anos. FR com cardite mas sem doença valvar – por 10 anos ou até atingir a vida adulta. FR sem cardite – por 5 anos ou até completar 21 anos.

Erisipela de repetição (a partir do segundo episódio no mesmo sítio) - Penicilina G benzatina 1.2 milhões UI cada 4 semanas IM - Sem tempo de duração estabelecido

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Profilaxia para sepse neonatal por SGB:

- Swab vaginal e/ou retal colhido entre 35-37ª semana positivo-Mulheres com história prévia de criança com sepse por SGB - Bacteriúria por SGB durante pré-natal

Gestante com mais de 37 semanas, sem cultura disponível: - Bolsa rota ≥ 18hs antes do parto - Febre (>38°C) durante trabalho de parto

Esquema: - Penicilina cristalina (dose inicial de 5 milhões UI/IV, depois 2,5 milhões de 4/4h até resultado da cultura, interromper se negativa. Se positiva manter ATB até o término do parto.

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QP: febre

HD: paciente de 19 anos, masculino, refere início há 1 semana de febre alta (39ºC), odinofagia e cefaléia, acompanhado de gânglios cervicais e sudorese noturna.

EXAME FÍSICO:

Gâglios submandibulares, cervicais ant bilaterais e post, Orofaringe pouco hiperemeada com discreto exudato em amígdala E, traube ocupado ?