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ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DOS SEMÁFOROS POR MINI
ROTATÓRIAS EM INTERSEÇÕES URBANAS
Área temática: Logística
Cesar Eduardo Leite
Paulo Cesar Marques da Silva
Resumo: O crescimento das cidades e da frota de veículos obriga os gestores públicos a encontrarem técnicas
mediadoras de conflitos de trânsito, e o semáforo vem se mostrando como o mais utilizado. Este trabalho propõe-se a
avaliar a utilização de mini rotatórias ao invés de conjuntos semafóricos em interseções urbanas, buscando responder
se de fato as mini rotatórias podem substituir os conjuntos semafóricos nas interseções urbanas com vantagens
operacionais e de investimento. Com uma pesquisa bibliográfica, avaliação de pesquisas publicadas e a análise do
caso de uma via onde se utilizam mini rotatórias como principal técnica de gerenciamento do tráfego, busca-se
concluir se realmente existe vantagem nesta técnica.
Palavras-chaves:
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1. INTRODUÇÃO
As altas taxas de crescimento das cidades, e assim também de sua frota de veículos, torna cada vez
mais difícil a resolução dos conflitos gerados no trânsito. Um dos mediadores mais utilizados para
resolver estes conflitos é o semáforo, que têm altos custos de implantação e manutenção além de gerar
outros inconvenientes.
Este trabalho de pesquisa tem como motivação avaliar a utilização de mini rotatórias ao invés de
conjuntos semafóricos em interseções urbanas, tal como utilizado na Avenida dos Imigrantes, em
Bragança Paulista, cidade do interior de São Paulo.
Como Problema a ser resolvido, a pesquisa se propões a responder se de fato as mini rotatórias podem
substituir os conjuntos semafóricos nas interseções urbanas com vantagens operacionais e de
investimento.
Como Objetivo Geral temos a avaliação da mini rotatória como método de controle de tráfego, em
substituição ao conjunto semafórico, nas interseções urbanas.
Os objetivos que complementam o assunto partem da especificação de Conflito de Tráfego,
esclarecendo detalhes sobre o uso de semáforos e depois o uso de mini rotatórias. Em seguida avalia-se
a posição de substituição de uma técnica por outra, avaliando-se os fatores positivos e negativos.
Por fim, é apresentado o caso real da utilização de mini rotatórias na Avenida dos Imigrantes, como
uma validação das conclusões tiradas da revisão bibliográfica.
1. Método de Pesquisa
Gil (1991) descreve esta pesquisa como uma Pesquisa Aplicada, segundo sua natureza, pois objetiva
gerar conhecimentos para aplicação prática com os objetivos de solucionar problemas específicos.
Também é Qualitativa por tratar de uma relação entre o mundo real e uma subjetividade, a qual é
traduzida pelo autor na sua interpretação de fenômenos e atribuindo significado a eles.
Do ponto de vista de seus objetivos é uma pesquisa exploratória, pois tem o objetivo de explorar ao
máximo o assunto e torná-lo explícito.
Considerando os procedimentos técnicos, a pesquisa se baseia em um levantamento Bibliográfico e
Documental, inclusive com a utilização de sites no ambiente da internet, onde pode-se captar as
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imagens analisadas. Também tem características de um levantamento, o qual foi feito através das
imagens do Google Maps.
2. Os Conflitos de Tráfego
Conforme a NT 210 (2001), um conflito representa um evento que envolve dois ou mais usuários do
sistema viário (motoristas ou pedestres) onde algum deles toma uma ação evasiva para evitar uma
colisão.
Segundo a NT 083 (1982), configuram conflitos de tráfego do tipo físicos a disputa pelo espaço, no
caso de dois veículos que chegam a uma interseção no mesmo momento. Mas também temos outros
tipos de conflitos, como:
Usuário cativo do transporte público, onde enquanto o primeiro tem direito a um transporte público
eficiente, assim, prioritário; o segundo deseja o máximo de mobilidade para o seu veículo.
Pedestres – motoristas, onde enquanto o primeiro deseja um trajeto tranquilo e seguro, o segundo
deseja rapidez.
Morador – motorista, onde enquanto o primeiro deseja qualidade de vida, o segundo deseja rapidez
para cumprir seu trajeto.
Proprietário de estabelecimento - motorista - passageiro de ônibus, onde enquanto o primeiro
deseja a melhor condição de acesso para seu estabelecimento, o segundo deseja a maior fluidez em
seus deslocamentos, e o terceiro um transporte público eficiente e prioritário.
Segundo Costa (2010), o conflito de tráfego representa um evento em que dois ou mais usuários de
uma determinada via, sejam eles motoristas de veículos motorizados (carros ou motos), pedestres e
ciclistas, precisam evitar uma colisão devido a manobra de um deles.
Costa (2010) apresenta várias classificações e estratificações para estes conflitos, mas pode-se resumir
que um conflito de tráfego pode ser considerado como um potencial acidente, ou mesmo, pode-se
afirmar que todo acidente é precedido de um conflito.
Cupolillo (2006) identifica que o principal motivo para a existência dos conflitos reside nas diferenças
entre o tráfego de passagem e o tráfego local, onde este primeiro caracteriza-se por viagens de longa
distância, com velocidades elevadas e onde os atrasos podem influenciar tempo de viagem. Já o
tráfego local tem como características as velocidades médias a baixas, praticadas em trajetos de curta
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duração, onde a eventual redução de velocidade não interfere significativamente no tempo de
deslocamento.
Existem dispositivos que são determinados pela complexidade das intersecções, capazes de reduzir os
conflitos de tráfego, como exemplo: semáforos, placas de sinalização, rotatórias ou mini rotatórias.
Esta pesquisa avalia a utilização dos semáforos e das mini rotatórias, pois se considera que são aquelas
que oferecem a melhor entre custo e benefício.
A Figura 1 apresenta as possibilidades de escolha do usuário e o posicionamento dos 32 pontos de
conflito existentes em uma interseção de duas vias com dois sentidos de tráfego.
Figura 1: Pontos de Conflitos
Fonte: Costa (2010)
3.1. Semáforos
Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (2012), a sinalização semafórica tem por
objetivo informar ao usuário o direito de passagem em uma determinada zona de conflito, onde lhe é
permitido movimentar-se em um espaço e tempo definidos. Também pode ter como objetivo advertir
usuários da via sobre situações que possam comprometer sua segurança.
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Segundo Neris e Ferraz (2013), a utilização destes equipamentos tem por objetivo o agrupamento de
veículos e consequente atraso, gerando intervalos de tempo na realização de movimentos. Isso acaba
criando um fluxo por pelotões que são determinados pelo ciclo semafórico, o qual é calculado caso a
caso, determinando uma distância anteriormente simulada e razoável para cada via.
Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (2014), a sinalização semafórica é composta
de um conjunto de indicações luminosas fixadas ao lado da via ou suspenso ao centro dela, em que um
dispositivo eletromecânico ou eletrônico é responsável pelo seu acionamento. Em situações
específicas, junto à sinalização semafórica de regulamentação pode-se ter o uso de dispositivos de
detecção do tráfego, equipamentos de fiscalização não metrológicos e centrais de controle em área. A
Figura 2 ilustra o projeto de operação de um grupo semafórico.
Figura 2: Ilustração do conceito de grupo de movimentos de grupo semafórico
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (2014)
Tendo como referência Costa (2010), o valor dos custos para implantação de um equipamento
semafórico corresponde a:
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Semáforo Simples – via de sentido único, com duas faixas de circulação e funcionamento isolado,
ocasionalmente para pedestre – R$ 16.000,00;
Semáforo Médio – cruzamento em via de sentido duplo, com uma faixa para cada sentido e
funcionamento isolado – R$ 28.000,00;
Semáforo Complexo – incorporado a uma rede coordenada em cruzamento que exija mais de duas
fases, com mais de três estágios – R$ 35.000,00
Obviamente os valores sofreram correções no tempo, porém este estudo utiliza-se na mesma base para
obter as conclusões entre as variáveis, permitindo projetarmos os resultados para a atualidade.
3.2. Mini Rotatória
Segundo Schuster (2014) as rotatórias são consideradas uma interseção em círculo que, em seu centro
pode conter jardins, flores, fontes, estátuas e esculturas. Seu objetivo principal é limitar a velocidade e
organizar o fluxo de tráfego, minimizando os acidentes e melhorando a fluidez entre veículos,
reduzindo assim os conflitos. A Figura 3 Ilustra os pontos de conflito em mini rotatória, e a Figura 4
mostra uma mini rotatória real como exemplo.
Para Meira (2006) as mini rotatórias podem ser pequenas ilhas circulares elaboradas ao centro do
cruzamento de vias que têm sua técnica semelhante à rotatória convencional. São mais frequentemente
utilizadas em áreas residenciais onde obrigam ao condutor adequar-se ao movimento ao seu redor, no
sentido anti-horário, diminuindo assim a velocidade do tráfego.
Cupolillo (2006) representa uma medida para o gerenciamento do tráfego e indica as mini rotatórias
para quebrar longos trechos contínuos.
Segundo Costa (2010), são pequenas rotatórias que constituem um recurso para o gerenciamento de
tráfego em ambientes urbanos, inviáveis para o uso onde existe o tráfego de veículos de grande porte,
os quais fatalmente passam dentro dos limites da ilha central quando tentam transpor seus limites.
Tendo como referência Costa (2010), o valor dos custos para implantação de uma mini rotatória
aproxima-se de R$ 7.000,00, no caso da simples utilização de pintura e tachões, além da sinalização
vertical. Para os casos em que opta pela construção de uma verdadeira ilha em desnível com o piso da
via, este valor sobe para R$ 12.000,00.
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Figura 3: Ilustração dos pontos de conflito em mini rotatória
Fonte: Neris e Ferraz (2013)
Considerando-se a questão temporal identifica-se que Costa (2010) já percebe um ganho financeiro na
implantação de mini rotatórias em interseções, substituindo a técnica de sinalização semafórica.
Figura 4: Imagem ilustrativa de uma interseção com mini rotatória
Fonte: Costa (2010)
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3.3. Semáforos x Minirotatória
A NT 146 (1992) indica como primeira possibilidade para a substituição da instalação de conjuntos
semafóricos, a instalação das mini rotatórias.
Avaliando-se a pesquisa de Bertoncini e Demarchi (2006) em que o autor estuda o desempenho
operacional de uma interseção quando da substituição da sinalização semaforizada entre duas
avenidas, por uma rotatória com o objetivo de controlar o tráfego de veículos. Conforme ilustra a
Figura 5, temos uma comparação dos pontos de conflito entre a interseção semaforizada e a mini
rotatória.
Figura 5: Comparação dos pontos de conflito entre a interseção semaforizada
e a mini rotatória
Fonte: Costa (2010)
Inicialmente avaliou-se a Formação de Filas que consistiu na comparação visual junto à faixa de
retenção, onde se notou que as filas praticamente não existiram. Em seguida avaliaram-se as Medidas
de Desempenho Gerais, onde se observou que, mesmo com os veículos percorrendo uma distância
28% maior na rotatória, o tempo médio de percurso é reduzido para menos da metade do tempo para a
interseção semaforizada. Percebe-se ainda que houve uma redução no consumo de combustível e
também na emissão de gases nocivos.
Depois, foi feita a análise das Medidas de Desempenho específicas, onde se observou uma redução dos
atrasos, que para uma rotatória ocorrem em função da redução do tempo, que no caso da interseção
semaforizada, varia entre 13,9 e 43,0 s, enquanto que para a rotatória varia entre 0,1 e 0,4 s.
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A redução dos atrasos permite que as velocidades médias para a rotatória, entre 37,5 a 42,6 km/h,
sejam maiores que aquelas para a interseção semaforizada, que variam entre 10,5 e 26,9 km/h.
Apresentando um aumento de 95% da velocidade para uma rotatória em relação à velocidade para a
interseção semaforizada.
A pesquisa de Neris (2014) corrobora com os resultados de redução de filas e atraso, complementando
que a substituição de semáforos por rotatórias pode apresentar uma redução de 90% nos acidentes
graves. Costa (2010) também concorda com estas posições e acrescenta ter uma característica
sustentável, já que não polui o meio ambiente.
Figura 6: Ilustração dos pontos de conflito entre a interseção semaforizada e a mini rotatória
Fonte: http://transitoemfoco.files.wordpress.com/2011/04/conflitos-rotatc3b3rio-rotunda.jpg
A NT 078 (1982) descreve como resultado de sua pesquisa em que “a utilização da mini rotatória é
eficiente na redução de acidentes no tipo de cruzamento em que foi utilizado, segundo 81,5% dos
entrevistados”, também afirma que “a mini rotatória é um recurso tão ou mais seguro que o semáforo,
conforme opinião de 73,4% dos entrevistados, para cruzamentos que atendam os critérios
estabelecidos para sua implantação”, e por fim “a mini rotatória, apesar de apresentar falhas (39,9%),
beneficiou a comunidade, segundo a opinião de 93,5% da população consultada”. A Figura 6 ilustra os
pontos de conflito entre a interseção semaforizada e a mini rotatória.
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3. Caso Prático
O caso a ser relatado não encontra documentação histórica específica sobre o assunto que hora será
abordado, por isso resume-se em mostrar a situação atual das vias, apenas relatando sua situação no
passado.
Na cidade de Bragança Paulista, interior do Estado de São Paulo, existe a Avenida dos Imigrantes,
com quase 8 Km de extensão, e cortando a cidade de Sul ao Norte tem grande importância estratégica
no deslocamento da totalidade de seus habitantes. A Figura 7 ilustra o trajeto da referida avenida.
Figura 7: Av dos Imigrantes
Fonte: Google Maps
No passado, esta avenida recebeu uma série de estações semafóricas, justamente pelo intenso tráfego
de veículos que comportava e a necessidade de gerenciar este fluxo. Contam-se hoje 22 interseções em
seu trajeto total, excluídos os acessos simples, e as estações semafóricas foram substituídas por
rotatórias e mini rotatórias.
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A via liga estrategicamente bairros com grande densidade demográfica, gerando alto fluxo de veículos
particulares e coletivos, visto que o Terminal Rodoviário situa-se em região central e depende desta via
urbana para se ligar às Rodovias.
Conforme apresentado na Tabela 1, o que impressiona o pesquisador e motiva este trabalho são as 16
interseções com os conflitos gerenciados pelo uso de rotatórias, exatamente concentradas na área mais
central da cidade. São apenas 4 as interseções se utilizam de sinalização semafórica, estas localizadas
em áreas periféricas, deixando apenas outras 2 situações para resolução do conflito entre seus usuários.
1 rotatória acesso à cidade
2 acesso simples Área turística
3 rotatória acesso USF
4 rotatória acesso Jd Europa
5 rotatória acesso Rod SP-063
6 rotatória acesso área central
7 rotatória acesso área central
8 rotatória acesso Rod SP-146
9 rotatória acesso bairros
10 rotatória acesso bairros
11 rotatória acesso área central e bairros
12 rotatória conexão área central e bairros
13 rotatória conexão área central e bairros
14 rotatória conexão com via coletora
15 rotatória conexão dos bairros importantes
16 rotatória congruência de várias vias coletoras
17 rotatória acesso terminal rodoviário
18 semáforo cruzamento via local
19 semáforo cruzamento via local
20 semáforo cruzamento via local
21 semáforo cruzamento via local
22 acesso simples acesso cidade planejada
Tabela 1 – Cadastro dos conflitos da Av. dos Imigrantes
Fonte: Elaborada pelo autor
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As Figuras 7, 8 e 9, mostram imagens da Avenida dos Imigrantes em que o fluxo de veículos é normal
e que não há tempo de espera com a formação de filas para realizar o trajeto.
Considerando ser uma via com grande fluxo de veículos, ligando pontos importantes do perímetro
urbano, a condição apresentada confirma que a utilização das mini rotatórias para promover a gestão
dos conflitos em interseções urbanas é mais viável que a instalação de conjuntos semafóricos, os quais
geram despesas de instalação e manutenção superiores, sem contribuir com os diversos valores
agregados na instalação de mini rotatórias.
Figura 7: Acesso USF
Fonte: Google Maps
Figura 8: Congruência de várias vias coletoras
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Fonte: Google Maps
Figura 9: Conexão área central e bairros
Fonte: Google Maps
4. Conclusão
Como contribuição para o mundo acadêmico, esta pesquisa vem reforçar a hipótese de que as mini
rotatórias substituem a instalação de semáforos, proporcionando vantagens financeiras e operacionais,
excetuando-se algumas situações onde pedestres sentem-se prejudicados em sua mobilidade. Assim,
conclui-se que as mini rotatórias apresentam vantagem em relação à instalação de semáforos, posição
defendida pelos seguintes pontos:
Redução dos pontos de Conflito
Formação de Filas
Tempo médio de percurso
Redução no consumo de combustível
Redução na emissão de gases nocivos
Redução dos atrasos
Aumento das velocidades médias
Redução dos acidentes graves
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Não polui o meio ambiente
Havendo somente um ponto indicado como desvantagem, que seria o caso das travessias de pedestres,
o que, no caso exemplificado, mostra não ser tão relevante que desmereça a posição alcançada pela
técnica de mini rotatória nesta pesquisa.
A dificuldade de acesso a informações que não são publicadas abertamente pelos Departamentos de
Trânsito das cidades, limita esta pesquisa às informações a que o autor teve acesso, assim, uma
pesquisa mais profunda e detalhada poderia agregar outras conclusões.
REFERÊNCIAS
Bertoncini, B. V.; Demarchi, S. H. (2006) Impacto nas Medidas de Desempenho Operacional
Devido à Substituição de Interseção Semaforizada por Rotatória. Artigo publicado no site Sinal de
Trânsito. Disponível em: http://www.sinaldetransito.com.br/
artigos_area.php?tipo=projeto_geometrico.
Costa, J. P. B. (2010) Mini Rotatórias: Contribuição na Redução de Conflitos em Interseções
Urbanas. Dissertação de Mestrado apresentada ao PPG em Engenharia Civil, Un. Fed. de Pernambuco,
Recife, PE.
Cupolillo, M. T. A. (2006) Estudo das Medidas Moderadoras do Tráfego para Controle da
Velocidade e dos Conflitos em Travessias Urbanas. Dissertação de Mestrado submetida ao PPG de
Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Meira, R. D. S. (2006) Análise Crítica da Infra-Estrutura Viária Voltada para o Pedestre Visando
a Redução dos Atropelamentos em Porto Alegre. Trabalho de Diplomação apresentado ao Dep.
Eng. Civil da Escola de Eng. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
Neris, D. F.;Ferraz, A. C. P. (2013) Análise Operacional de Fluxo em Pelotão em Interseções do
Tipo Rotatória. XVI Congreso Chileno de Ingeniería de Transporte. Santiago, Chile.
Neris, D. F. (2014) Melhoria do desempenho do tráfego em rotatórias com o emprego de
semáforos próximos na via principal. Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Engenharia
de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP.
NT 078 (1982) Mini Rotatória: A opinião da Comunidade. Companhia de Engenharia de Tráfego
- São Paulo. Notas Técnicas. Disponível em: http://www.cetsp.com.br/consultas/ publicacoes/notas-
tecnicas.aspx. Acessado em: 14/11/2014.
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http://www.cetsp.com.br/consultas/publicacoes/notas-tecnicas.aspx. Acessado em: 14/11/2014.
NT 146 (1992) Justificativa da Necessidade de Reavaliação dos Critérios de Instalação de
Semáforos. Companhia de Engenharia de Tráfego - São Paulo. Notas Técnicas. Disponível em:
http://www.cetsp.com.br/consultas/publicacoes/notas-tecnicas.aspx. Acessado em: 14/11/2014.
NT 210 (2001) Técnica de análise de conflitos. Companhia de Engenharia de Tráfego - São Paulo.
Notas Técnicas. Disponível em: http://www.cetsp.com.br/consultas/publicacoes/notas-tecnicas.aspx.
Acessado em: 14/11/2014
Schuster, F. P., Romão, M. N. P. V. (2013) O uso adequado de rotatórias como agente redutor da
acidentalidade no trânsito. 19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Brasília, DF.