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Especialização em Auditoria em Saúde: LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN ESTUDO DE IMAGENS COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DE EXAMES ODONTOLÓGICOS. Londrina 2010

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Especialização em Auditoria em Saúde:

LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN

ESTUDO DE IMAGENS COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DE EXAMES ODONTOLÓGICOS.

Londrina 2010

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LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN

ESTUDO DE IMAGENS COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DE EXAMES ODONTOLÓGICOS.

Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação, Especialização em Auditoria em Saúde, do Centro

Universitário Filadélfia - UniFil – Londrina, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista sob orientação

da Profª. Ms. Maria Luiza Hiromi Iwakura Kasai.

Londrina 2010

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LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN

ESTUDO DE IMAGENS COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DE EXAMES ODONTOLÓGICOS.

Monografia apresentada ao curso de pós-graduação,

Especialização em Auditoria em Saúde, do Centro Universitário Filadélfia - UniFil – Londrina,como requisito

parcial à obtenção do título de Especialista.

Aprovado em _____ / __________________ / __________.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________

Profª. Maria Luiza Hiromi Iwakura Kasai

_____________________________________

1º Prof. Examinador

_____________________________________

2º Prof. Examinador

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Dedico este trabalho à minha esposa Cássia

Regina e aos meus filhos Arthur Luiz e

Gabriel Luiz que sempre estiveram me

incentivando, auxiliando e encorajando a

vencer os obstáculos.

Aos meus pais Leonel e Wanda que sempre

me apoiaram na decisão de seguir no ofício da

Odontologia.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, que é uma dádiva em minha vida,

capacitando-me e dando-me sabedoria, que foi fundamental na elaboração

deste estudo.

A minha orientadora, e colega de Universidade, Profª. Maria Luiza

Hiromi Iwakura Kasai, pela sua amizade, conhecimento e dedicação ao

longo desta jornada.

À Dayse Francis B. de C. Augusto, Bibliotecária da UEL - Clínica

Odontológica Universitária (COU), que muito paciente e carinhosamente

me atendeu quando da procura de livros e artigos científicos.

A todos que direta ou indiretamente participaram nesta minha

formação.

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BALAN, Luiz Artur do Couto. Estudo de Imagens como Diagnóstico Complementar de Exames Odontológicos. 2010, 35 folhas. Monografia (Especialização em Auditoria em Saúde) – Centro Universitário Filadélfia - UniFil. Londrina - Pr, 2010.

RESUMO

Através de uma revisão de literatura, este trabalho tem como objetivo

apresentar a Imagem, como Método Complementar de Diagnóstico na Odontologia. Cita oito técnicas que utilizam a Imagem formada por diversas fontes de energia. Apresenta suas definições, características, usos, indicações e contra-indicações, vantagens e desvantagens, além, do seu custo benefício. Faz, também, um breve Histórico e curiosidades dessas técnicas. Como resultado, para cada caso, o profissional deverá eleger a técnica de acordo com seus conhecimentos, para mais rapidamente ser solucionado a patologia bucal do paciente, realizando Exames Complementares de Diagnóstico, tanto no Consultório como encaminhando o paciente à Clínicas especializadas em Imaginologia.

Concluindo, somente o Exame Complementar de Diagnóstico não fornece o Plano de Tratamento a ser proposto e realizado.

Palavras-chave: Odontologia, Imagem, Método, Diagnóstico.

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BALAN, Luiz Artur do Couto. Estudo de Imagens como Diagnóstico Complementar de Exames Odontológicos. 2010, 35 folhas. Monografia (especialização em Auditoria em Saúde) – Centro Universitário Filadélfia – UniFil, Londrina - Pr, 2010.

ABSTRACT

Through a literature review, this paper aims to present the Image, as a

Complementary Diagnostic Method in Dentistry. It mentions eight techniques which use the Image formed by several sources of energy. It brings their definitions, characteristics, uses, indications, contraindications, vantages and disadvantages, besides, their benefit costs. It also shows a brief historic and curiosities of this technique. As a result to which case, the professional must elect the technique according his knowledge, so the patient‟s problem will be faster resolved as he does complementary exams in the office or in specialized clinics in Imaging. In conclusion, only the Complementary Diagnostic Exam do not offer the Treatment Plan to be proposed and done.

Words-key: Odontology, Image, Method, Diagnostic.

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SUMÁRIO:

Página

1

Introdução

09

2

Metodologia

12

3

Revisão Bibliográfica

13

3.1

Histórico

13

3.1.1

Cintilografia

13

3.1.2

Prototipagem Rápida

13

3.1.3

Radiografia Convencional

13

3.1.4

Radiologia Digital

14

3.1.5

Ressonância Magnética

14

3.1.6

Termografia

15

3.1.7

Tomografia Computadorizada

17

3.1.8

Ultrassom

17

3.2

Definição de Imagens e Técnicas

18

3.2.1

Cintilografia

18

3.2.2

Prototipagem Rápida

19

3.2.3

Radiografia Convencional

21

3.2.4

Radiologia Digital

22

3.2.5

Ressonância Magnética

23

3.2.6

Termografia

24

3.2.7

Tomografia Computadorizada

25

3.2.8

Ultrassom

26

4

Discussão

28

5

Conclusão

29

Referências

31

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1 INTRODUÇÃO

Há tempos, o exame clínico vem sendo considerado imperativo na

formulação do diagnóstico, mas em alguns casos, exames complementares são instrumentos de máxima importância. A Imagem constitui um recurso Auxiliar de Diagnóstico bastante útil na clínica Odontológica.

Seu campo de atuação engloba quase todas as especialidades odontológicas, destacando estruturas, pouco visíveis pelo método de exame clínico exploratório. Tendo as imagens como foco, verificando entre os pesquisadores e suas conclusões, poderá se chegar a um melhor entendimento de suas características e de seus usos e aplicações, assim como, suas vantagens e desvantagens, e custo benefício.

Em muitos casos os procedimentos técnicos são aplicados mediante uma abordagem ou tática operatória isolada, cujos objetivos de tratamento seriam mais convenientemente atingidos pela aplicação integrada de recentes conquistas científicas no campo das matérias e modalidades clínicas (Especialidades); todavia persiste um desafio à nossa profissão relativo aos conhecimentos básicos de uma série de especialidades para solucioná-los, como um todo, tendo em vista não apenas as condições sócio-econômicas do paciente, seu interesse pelo tratamento, mas também a capacidade do Clínico Geral em conhecer e saber aplicar, de modo integrado, manobras em conjunto de procedimentos que geralmente são atribuídos isoladamente aos especialistas.

O objetivo desta proposta é que todo tratamento deve ser preventivo, considerando que ele deve ser planejado e executado para preservar o sistema estomatognático contra a destruição pelo uso, idade e todos os tipos de lesões que acometem a cavidade oral.

Mondelli et al., (1984) já afirmava que a Odontologia alcançou progressivamente grande desenvolvimento, principalmente nas últimas 3 décadas, como resultado de investigações científicas e observações clínicas, proporcionando meios de diagnóstico (tanto no exame clínico como nos exames diagnósticos complementares de Imagem, principalmente o raio x, tratamento e prevenção que tornam esta a melhor era para o atendimento de nossos pacientes.

Entre tantos outros pesquisadores de respeito, o mesmo autor descreve seus estudos uma conduta mais apropriada e afirma que quando da elaboração de um plano de tratamento integrado no que diz respeito ao diagnóstico podemos lançar mão de exames complementares, como o de imagens.

O autor ressalta ainda que para o uso do exame complementar para diagnóstico, deveríamos observar à: os dentes: profundidade das lesões cariosas, contorno das restaurações à nível do seus limites, condutos parcialmente obturados (endodontia), relação da crista óssea alveolar com a margem gengival da cárie ou outros tipos de lesões. O osso alveolar: altura da crista óssea alveolar, continuidade da lâmina dura, reabsorção e defeitos ósseos de forma tridimensional, lesões periapicais ou endoperiodontais. As especialidades: Radiologia ou por Imagem, Dentística Estética e Restauradora, Periodontia, Endodontia, Cirurgia Odontológica, Prótese Odontológica, Ortodontia, Odontopediatria, Odontogeriatria, Implantodontia, é imprescindível, como meio auxiliar complementar de diagnóstico, o uso e a indicação de imagens para definir a melhor conduta a ser planejada, aplicada e solucionar

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o(s) problema(s). Outros exames complementares de diagnóstico, podem ser: laboratoriais [sangue (tempo de sangramento, tempo de coagulação)]; saliva – pH (acidez), tecidos moles (lesões), palpação, percussão, quente/frio, modelos, fotos (tanto do paciente; frontal, perfil e até mesmo da cavidade intrabucal, com os elementos dentais, em grupos ou isolados); modelos de estudo; evidenciação de placa bacteriana (corantes), entre outros, MONDELLI et al., (1984).

Gomes, (1996) diz que é fundamental transmitir, aos acadêmicos e profissionais da Odontologia, informações científicas no que diz respeito ao exame complementar de diagnóstico, para aplicação dessas modernas técnicas na Odontologia: as quais, em muitas situações, serão de eleição para os nossos pacientes, que estão mais exigentes em relação aos modernos tratamentos e tecnologias.

Meneguin et al., (2002) ressaltam que nas duas últimas décadas a evolução dos procedimentos, preventivos e curativos, levou a uma maior longevidade dos elementos dentários, ocorrendo com isso, uma maior demanda por tratamentos mais especializados, necessitando assim de exames complementares para melhor avaliação e do mais correto plano de tratamento a ser proposto, executando-o e solucionando-o, imagem tem-se mostrado em eficiente meio auxiliar complementar de diagnóstico dos problemas odontológicos. Com essa longevidade problemas de estruturas ósseas que recebem os elementos dentais são mais bem observados em todas as suas dimensões.

Segundo os mesmos, que compreendem ser o diagnóstico em Odontologia, a conduta do profissional, após recepcionar o paciente e em seu escritório conhecer o paciente, sexo, idade, estado civil, histórico médico através de uma anamnese criteriosa, última visita a uma odontólogo entre outras após isso em sua sala clínica, devidamente aparelhada para este trabalho in loco verificar os possíveis problemas ”visíveis” (exame clínico – tanto nos tecidos duros quanto os moles) e suas soluções, caso seja necessário à indicação de exames complementares de diagnóstico que podem auxiliar (entenda-se não determinar a solução). Exames esses, que poderão ser de ordem radiográfica, no próprio ambiente clínico; como Raios-x periapical, oclusão ou interproximal, outros exames de imagens poderão ser requisitados para Clínicas Especializadas que poderão ser: Radiografia Panorâmica, de Perfil, de Articulação Temporo-Mandibular (ATM), Tomografia Odontologia; Radiologia Digital, Ressonância Magnética, entre outros.

Em laboratórios exame de Índice de Cáries (pH de saliva), tempo de coagulação sanguínea e tempo de sangramento para procedimentos cirúrgicos. Exames de Laboratórios de próteses Odontológicas poderão, também, ser pedidos para uma simples visualização, enceramento de elementos dentais, levantamento de mordidas, oclusão, entre outros. Exames Citológicos em Laboratórios específicos também são de grande importância para o tratamento e solução de problemas relacionados a lesões tumorais. O que mostra de forma bem clara e incisiva que o uso dos raios x Convencional, principalmente o de uso próprio nos consultórios não perderam seu status de visualização, precisão e determinação, no diagnóstico complementar de exames, perante as novas tecnologias aplicadas na atual Odontologia; estas sim, incorporadas de acordo com o conhecimento dos profissionais da área e especificamente indicadas (BITTENCOURT, 2005).

Já Coutinho, (2007) descreve que as considerações gerais sobre o diagnóstico por imagem; este diagnóstico em um grande número de vezes,

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veem sendo utilizado em uma forma, do profissional da área, de “fazer alguma coisa” quando não se sabe por onde começar, sendo estes exames “selecionados” a partir de uma anamnese e exame físico criterioso, na Odontologia utiliza-se o termo de Exame Clinico Oral, que nada mais é que visualizar, observar, analisar e definir, a normalidade ou patologia instalada do interior da cavidade bucal, tecidos moles e tecidos duros, com instrumentos apropriados somado a conhecimento, experiência do profissional. Nesta abordagem, mesmo que a queixa do paciente no diagnóstico de patologias não relacionadas com o odontólogo, seja de natureza médica, e não de competência do cirurgião-dentista (ex. sinusite).

O planejamento para desenvolver o presente estudo foi, quanto aos fins, exclusivamente exploratório, pois busca conhecer, esclarecer e aprofundar as idéias a respeito do estudo e tornar mais claro as comparações das técnicas atualmente „disponíveis no mercado‟, e quanto aos meios de investigação optou-se pela pesquisa bibliográfica, por ter sido valido dos subsídios teóricos, apontados por estudiosos sobre o tema, em publicações diversas, tais como: livros, revistas (artigos), publicações periódicas, folders, catálogos ilustrativos, impressos e, especialmente, a rede eletrônica (sites científicos).

Sobre a literatura existente pode-se afirmar que, ou são publicações antigas ou muito recentes, e que também, não existe muita publicação sobre o assunto uma vez que a maioria dessas técnicas é aplicada na Medicina, onde é explorada de forma muito mais acentuada. O mesmo pode se afirmar quanto às revistas, artigos e publicações periódicas, uma vez que específicas técnicas são aplicadas em uma área (cavidade bucal) muito pequena para exploração de sofisticados aparelhos.

O presente instrumento tem por finalidade mostrar que as técnicas atuais existentes, para exame complementar de diagnóstico na Odontologia, dependem muito do profissional e seu conhecimento e que, a Radiografia Convencional ainda é um método muito bem aceito para a realização deste exame, não deixando nada a desejar quanto o seu emprego, e que, a sua visualização ainda é obtida em um único plano dimensional.

Assim, o presente estudo, longe de pretender esgotar o assunto, visa ampliar o debate sobre esta questão tão relevante para o processo de técnicas-aprendizagem e sim fazer com que o profissional dessa área venha a ter um maior conhecimento e volte suas metas para aprofundar-se mais no assunto.

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2 METODOLOGIA

O presente estudo foi conduzido por meio de uma pesquisa bibliográfica, que segundo Biazin e Scalco, (2008, p.76) é aquela “desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” e tem como característica ser uma “análise aprofundada sobre o tema”. Esta pesquisa é descritiva, narrativa e retrospectiva, cuja revisão foi realizada em livros-textos, teses, dissertações, monografias, artigos impressos e aqueles disponíveis “on line” na Base de Dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que compreende a BIREME, LILACS, SciELO, BBO, entre outros. Os artigos analisados foram aqueles publicados a partir de 1980, cujo título conduziu ao tema proposto. Para esta busca foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Odontologia, Imagem, Método e Diagnóstico. Todo material obtido foi cuidadosamente analisado e os resultados apresentados de forma descritiva, comparando-se os métodos estudados.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 HISTÓRICO

Conhecida por volta de 1910, quando se profissionalizou, a radiologia

tem sido empregada como método complementar de diagnóstico de problemas bucais, tornando-se bastante popular. Ressalva-se que, este meio, também se faz presente na Medicina para a mesma finalidade; na Segurança e até mesmo nas Artes Plásticas.

3.1.1 CINTILOGRAFIA

A câmera gama foi desenvolvida por Hal Anger na década de 1960. No seu design original, a Anger camera ainda é utilizada hoje. As imagens são produzidas com a ajuda de um computador integrado no equipamento, com programa (software) específico para essa finalidade. No fim da década de 1990, a introdução do cintilador rápido de Cério activado com Oxiortosilicato de Lutécio (LSO:Ce), 300 ns (nanosegundos) para cristais de Germanato de Bismuto usados nos anos 1980), reduziu grandemente o tempo de renovação da capacidade de detecção de raios gama após cada evento, o que aumentou o número de eventos detectáveis em cada segundo. Esta inovação permitiu diminuir o tempo de exame do doente até cerca de metade.

3.1.2 PROTOTIPAGEM RÁPIDA

A técnica foi introduzida na prática odontológica no ano de 1991 e tem demonstrado, ao longo do tempo, diversas vantagens e benefícios na abordagem de enfermidades do complexo Maxilo-mandibular. Meurer et alii., (2007) demonstra que este processo pioneiro, patenteado em 1986, deflagrou a revolução da prototipagem rápida, na área de Engenharia; porém, o uso da imagem, Tomografia Computadorizada (TC), é de fundamental importância para a obtenção do modelo; ou seja, após ter a imagem, está é processada pelo computador, mediante software específico, e transformado em modelo. Sinterização Seletiva a Laser (SLS, Selective Laser Sintering): esta técnica, patenteada em 1989, usa um raio de laser para fundir, de forma seletiva, materiais pulverulentos, tais como náilon, elastômeros e metais, num objeto sólido, onde a obtenção da imagem, Tomografia Computadorizada (TC), é muito importante para o resultado final.

3.1.3 RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

Fenelon, (2005) apresenta seu em artigo as seguintes curiosidades sobre a história da radiologia: em 1895 Wilhelm Konrad Roentgen desenvolveu um aparelho que emitia o raio catódico, produzindo assim os raios x, após repetir experiência ao cientista Phillip Lenard; após publicação em dezembro de 1895 outros cientistas pesquisaram a natureza desse raio entre eles Leonard, Hitforf e Crookes.

Abril de 1896, um relatório médico apresentado no “Medical Record” descreve um caso no qual um carcinoma gástrico teve uma surpreendente resposta quando irradiado com raios x.

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Em 1898, o casal Curie (Pierre e Marie Curie) anunciou, na Academia de Ciências de Paris, a descoberta do rádio. Naquela mesma época, Madame Curie demonstrava que as radiações, descobertas por Becquerel (a atividade radioativa dos sais de Urânio) poderiam ser medidas usando técnicas baseadas no efeito da ionização.

Em novembro de 1899, Oppenhein descreveu a destruição da sela túrcica por um tumor hipofisário.

Em 1900, Wallace Johnson e Walter Merril publicaram um artigo descrevendo os resultados positivos obtidos em câncer de pele pela aplicação de raios x.

Em 1910 este aparelho teve sua importância reconhecida na área da saúde na detecção de problemas no corpo humano vivo. Kevls relata que no século XIII o Monge Roger Bacon, que por meio de experiências denominava essa ação, como fundamento do princípio da luz divina.

Em março de 1911, Hensxhen radiografou o conduto auditivo interno alargado por um tumor do nervo acústico (VIII par).

Em novembro de 1912, Lackett e Stenvard descobriram ar nos Ventrículos ocasionados por uma fratura do crânio. Um neurocirurgião de Baltimore, Dandy, em 1918, desenvolveu a ventriculografia cerebral, substituindo o líquor por ar. Assim ele trouxe grande contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais.

Em 1920, iniciaram-se os estudos relativos à aplicação dos raios x na inspeção de materiais dando origem à radiologia industrial.

Como preconiza a Coordenadoria de Saúde da Comunidade, ato de 1º de agosto de 1972, relata Galvão Filho (1998) o uso prolongado ou várias aplicações dos raios x podem ser prejudiciais ao ser humano, tanto para os operadores do aparelho, leia-se profissional e seu assistente, como para o próprio paciente; os cuidados para os dois primeiros são: biombo de chumbo, uma distância regular da fonte emissora de radiação, assim como utilização do dispositivo de retardo; e quanto ao paciente, o avental de chumbo, protetor da tireóide, e mínima exposição à radiação.

3.1.4 RADIOLOGIA DIGITAL

Doi, (1999) e posteriormente Giger, (2000) informaram que nas décadas de 60 e 70 surgiu a Radiografia Digital e foi colocado em funcionamento, após obtenção de imagens normais e acondicionadas em um banco de dados, novas imagens são realizadas, via câmera intra-oral, são confrontadas, buscando variações obtém-se um resultado. O destaque é que estes aparelhos são autorizados pela “Food and Drug Administration” (FDA) dos EUA.

Azevedo-Marques et al., (1990) descreve que na metade da década de 70, um comitê coordenado pelo Colégio Americano de Radiologia (American College of Radiology – ACR) e pela Associação Nacional de Fabricantes de Equipamentos Elétricos (National Electrical Manufactures Association – NEMA) foi formado para trabalhar na padronização de programas e equipamentos para acesso e distribuição de imagens médicas.

3.1.5 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Em 1920 Otto Stern e Walther Gerlach, em Frankfurt na Alemanha, trabalharam experimentalmente para verificar a relação elétron (partículas elementares) e campo magnético. Surgiu a designação spin (giro que essas

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partículas fazem em torno do seu próprio eixo quando colocados em um campo magnético); princípio funcional da Ressonância Magnética.

Em 1924, Wolfgang Pauli na Áustria, presumiu que os núcleos comportar-se-iam como minúsculos ímãs. Mais tarde, experiências similares, porém mais sofisticadas, aos do Stern-Gerlach determinaram momentos magnéticos nucleares de várias espécies.

Posteriormente, em 1939, Isidor Isaac Rabi, (americano) e colaboradores submeteram um feixe molecular de hidrogênio (H2) em alto vácuo a um campo magnético não-homogêneo em conjunto com uma radiação na faixa das radiofreqüências (RF). Por um certo valor de freqüência o feixe absorvia energia e sofria pequeno desvio; isso era constatado como uma queda da intensidade observada do feixe na região do detector. Este experimento marca, historicamente, a primeira observação do efeito da ressonância magnética nuclear.

Nos anos de 1945 e 1946 duas equipes, uma de F. Bloch e seus colaboradores na Universidade de Stanford, e outra de E. M. Purcell e colaboradores na Universidade de Harvard procurando aprimorar a medida de momentos magnéticos nucleares observaram sinais de absorção de radiofreqüência dos núcleos de 1H na água e na parafina, respectivamente, pelo que os dois grupos foram agraciados com o prêmio Nobel de Física em 1952.

Quando Packard e outros assistentes de Bloch substituíram a água por etanol, em 1950 e 1951, e notaram que havia três sinais e, não somente um sinal, eles ficaram decepcionados; entretanto, esse aparente fracasso veio a indicar alguns dos aspectos mais poderosos da técnica: a múltipla capacidade de identificar a estrutura pela análise de parâmetros originados de acoplamentos mútuos de grupos de núcleos interagentes.

Pouco tempo depois, em 1953, já eram produzidos os primeiros espectrômetros de Ressonância Magnética Nuclear no mercado, já com uma elevada resolução e grande sensibilidade.

Nos equipamentos de ressonância magnética para imageamento biológico, os núcleos dos átomos de hidrogênio presentes no objeto de análise são alinhados por um forte campo magnético e localizados por bobina receptora devidamente sintonizada na frequência de ressonância destes.

3.1.6 TERMOGRAFIA

Segundo Brioshi, (2010b) antigos filósofos e médicos gregos (Platão, Aristóteles, Hipócrates, Galeano) reconheceram e se fascinaram com a relação entre o calor e a vida.

O astrônomo Galileu Galilei, 1592, descobriu e desenvolveu o primeiro termômetro de ar, instrumento muito rudimentar, porém, indicava as mudanças de temperatura. Anos depois, Sanctorius modificou o termômetro criando escalas, Nos seres humanos a febre não era levada em consideração quanto às patologias instaladas, fato já conhecido e preconizado por Bequerel e Brechet, em 37º C, (GERHSON-COHEN, 1967).

Boullian, em 1659, modificou o modelo de Sanctorius introduzindo o Mercúrio dentro de um tubo de ensaio escalonado; mais tarde Fahrenheit, Ceusius e Joule contribuíram com essas escalas.

Anton de Haslen, 1754, foi o primeiro a estabelecer relação febre/patologia, observando as variações de temperatura corporal.

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James Currie também registrou mudanças de temperatura em doenças febris. Wünderlich observou mais de 25 mil pacientes e resultados confirmados por outros estudiosos determinou o uso oral do termômetro como meio auxiliar de diagnóstico um padrão; perto do final do séc. XVIII e início do séc. XIX.

Spurgin, em 1857, construiu o “termoscópio”; Doss Evins e B. J. Palmer (1920) desenvolveram um dispositivo sensível ao calor, DYE (1939).

Em 1925, o primeiro neuro-calorímetro (NCM) foi patenteado – o Hot Box.

Outros equipamentos, citados por Briosch, (2010b) foram testados para mensurar a temperatura corporal, de forma perfeita, entre eles: DermaTherme desenvolvido por Kimmel no final dos anos 70, o Synchrntherme, desenvolvido por Haldeman, no mesmo período, posteriormente os Visitherm projetados pela família Stillwagon, por volta de 1985 e o Tytron, estudado e desenvolvido pelo italiano Titone no final dos anos 80. Aparelhos estes que eram limitados, pois, faziam a medição por pontos de calor ou linhas de temperatura.

Adelman projetou o Visual Nerve Tracer (VNT) foi projetado para o resultado ser comparado eletronicamente em forma de linha sobre uma folha de papel; produzindo um gráfico. Apesar do incremento da técnica este aparelho tinha a desvantagem de problemas técnicos de uso e de calibração; o mesmo passou a pesquisar a imagem infravermelha para diagnóstico (filme infravermelho para foto da área afetada).

O estudo da radiação infravermelha (IR) iniciou-se no final do século XVI, por Della Porta. No séc. XVIII Sir William Herschel utilizando um espectroscópio descobriu que o sol emitia raios infravermelhos; anos mais tarde, seu filho, Sir John Herschel, pioneiro no campo da fotografia, produziu em papel, a primeira termografia (PUTLEY, 1982).

Na mesma época, Langley desenvolveu o bolometro (RASK, 1979); esses experimentos caíram no esquecimento por muitos anos, até que Bequerel, Golay e Czerny incrementaram esses experimentos, porém não tiveram muito sucesso (GERHSON-COHEN, 1967).

Após a II Guerra Mundial, a tecnologia dos Raios Infravermelhos avançou, Dr. Ray Lawson (1955) solicitou acesso ao instrumento de Czerny (aparelho de uso militar restrito) para possível aplicação médica experimental.

Em 1957, Lawson observou que a presença de câncer da mama era refletida pelo aumento de temperatura cutânea; suas observações iniciais, auxiliado por R. B. Barnes, levou ao desenvolvimento do termográfico de Barnes.

No final dos anos 60 a empresa sueca AGA produziu o AGA Thermovision, que consistia em gerar uma imagem semelhante à TV permitiu imagens instantâneas e reproduções simultâneas de padrões térmicos e processos termodinâmicos do corpo humano. Muitas outras empresas se dedicaram a esse segmento e a moderna termografia evoluiu em muito, com ferramentas do mesmo nível de qualidade. Nos anos 70 a evolução veio com a modalidade de imagem colorida, o que contribuiu, em muito, para reaquecer o uso dessa técnica (RYAN, 1969).

Paralelamente ao desenvolvimento da técnica de Termografia Digital veio a Termografia de Cristal Líquido (HOBBINS, 1984).

Com a incrementação dos computadores mudou-se incrivelmente a Termografia Moderna (produção de filmes em tempo real), o que agregou grande valor a essa técnica.

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3.1.7 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Após a descoberta dos raios x em 1899, por Roentgen, a TC veio para agregar tecnologias para complementar os exames diagnósticos. Aparelho que utiliza em sua operação a radiação ionizante, preocupação esta que abriram discussões pare exames dosimétricos de radiações em vários tipos de aparelhos disponíveis no mercado. Atualmente, aparelhos modernos com múltiplos detectores (Tomografia Computadorizados multislice) permitem um escaneamento rápido e uma reconstrução de imagem com alta resolução, relata COUTINHO, (2007).

Parks, (2000) demonstra o princípio matemático no qual a Tomografia Computadorizada está baseada foi apresentado em 1917, por Radon, que demonstrou a imagem de uma estrutura tridimensional poderia ser obtida a partir de um infinito conjunto de suas projeções em duas dimensões. Anos mais tarde, Hounsfield et al. anunciaram a primeira técnica de tomografia, por ele denominada de translate-rotate scanners.

Estudos pioneiros da tomografia datam de 1920 e foram acompanhados por estudos de técnicas de restauração de imagens, segundo Coutinho, (2007). Hounsfield Godfrey Newbold desenvolveu o primeiro sistema de Tomografia Computadorizada (TC) com aplicabilidade clínica. Atualmente, aparelhos modernos com múltiplos detectores (TC multislice) permitem um escaneamento rápido e uma reconstrução de imagem com alta resolução, relata o mesmo autor.

Apresentando um breve histórico sobre este assunto Carvalho, (2007) descreve Hounsfield e equipe, que por volta de 1970 desenvolveu o primeiro tomógrafo computadorizado comercialmente viável, que permitiu pela primeira vez a visualização de imagens. Cita ainda Cormack, físico e matemático, anos antes havia feito progressos com os estudos matemáticos de Johann Radon, obtendo êxito em uma equação matemática como base para reconstrução de microondas do sol. Contando com a colaboração de vários pesquisadores, Hounsfield e Ambrose obtiveram a imagem de um tumor em um paciente de suas estruturas limítrofes causando grande euforia. Este aparelho fornece imagens obtidas do corpo humano através de secções, ou cortes, ou ainda por visualização tridimensional, transversais.

O desenvolvimento dessa técnica, no início dos anos 70, valeu o Prêmio Nobel de Medicina, em 1979, aos pesquisadores Hounsfield e Cormack.

3.1.8 ULTRASSOM

Segundo Oliveira, (1994) a história do ultrassom remonta a 1794, quando Lazzaro Spallanzini demonstrou que os morcegos se orientavam mais pela audição que pela visão para localizar obstáculos e presas. Em 1880 Jacques e Pierre Curie deram uma contribuição valiosa para o estudo do ultrassom, descrevendo as características físicas de alguns cristais (piezoeletricidade).

Segundo Assef e Maia, (2009) o estudo do ultrassom foi impulsionado com objetivos militares e industriais. A pesquisa sobre aplicações médicas se deu após a segunda guerra mundial.

Um dos pioneiros foi Douglas Howry que, junto com W. Roderic Bliss, construiu o primeiro sistema com objetivo médico durante os anos de 1948 – 49, produzindo a primeira imagem seccional em 1950.

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Desde 1980 - 90 a ultrassonografia na área de saúde foi impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico que transformou este método num importante instrumento de investigação diagnóstica.

Desde a década de 50, as técnicas de ultrassom vêm sendo aplicadas, com sucesso, em diversas áreas para testes e exames de várias estruturas. Dentre as aplicações principais do ultrassom, pode-se relacionar: medições de distâncias, espessuras, áreas e volumes, verificação de descontinuidade e rugosidade (corrosão) de materiais, determinação de falhas na geometria de um objeto, testes não destrutivos em materiais como polímeros e madeiras, e verificações na forma de estruturas submersas. Pode-se citar como áreas que utilizam o ultrassom em suas pesquisas, a medicina, a oceanografia, a metalurgia, a mecânica e a química, entre outras (DUARTE et al., 1999); (GRIMM, 1993).

3.2 DEFINIÇÃO DE IMAGEM, NAS SEGUINTES TÉCNICAS:

Coutinho (2007) relata que “Diagnóstico por imagem” refere-se a um termo onde a área que abrange não apenas os métodos que utilizam os raios x, mas também outras fontes de energia para seu funcionamento que podem ser: Cintilografia, Prototipagem Rápida, Radiografia Convencional, Radiologia Digital, Ressonância Magnética, Termografia, Tomografia Computadorizada e Ultras-sonografia.

3.2.1 CINTILOGRAFIA

Imagem, no uso da Cintilografia, segundo a Abreu et alii. (2005) mostra-se que após inserção de câmara intrabucal, que detectam as emissões radioativas de um ribonucléico, pelos raios gama, injetado endovenosamente, distribuído diferentemente ao longo dos tecidos no corpo, e após determinado tempo, visualizado em um monitor. Esta imagem pode ser por varredura, quando utilizado um detector em movimento ou estacionária, quando imóvel. Depois de algumas horas do contraste ter sido injetado, uma câmera gama típica tem uma resolução de cerca de 4 milímetros, captando várias centenas de milhares de fótons por segundo. Para cada um, destes, ela mede a posição do emissor. Estes dados são então organizados pelo computador numa imagem ou filme. Sua indicação é precisa, no que diz respeito, em pacientes com lesões cancerígenas já instaladas, permitindo um rastreamento do corpo inteiro, Bittencourt et al., (2005) e para pacientes com alto grau de exercícios físicos de impacto, tendo melhor resultado de diagnóstico. Tem a vantagem de possibilidade de se analisar o órgão estudando-se em sua forma e função e pode verificar ou não a existência de metástases. Para a avaliação das estruturas ósseas da Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) o elemento químico se fixa onde houver maior atividade osteoblástica e é localizado por um aparelho mapeador. É capaz de detectar lesões muito antes que as radiografias. Auxilia o exato local do órgão para o procedimento cirúrgico. Pode ser analisado e estudado o órgão observando sua forma e função e a área afetada. Excelente método para verificação da ATM na Odontologia. É capaz de detectar a lesão muito antes do uso do exame de radiografias, (PINTO, 2008).

Pinto Giorgi et al., (2000) relata ter a desvantagem de ser um método invasivo e lesões no seu estado inicial não são detectadas; pacientes, principalmente os atletas e militares, de não ser detectado o stress ósseo,

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também é relativamente caro e expõe o paciente a elevados índices de radiação. Auxilia o exato local para o procedimento cirúrgico, também reconhece Tumores NeuroEndocrinológicos (TNE).

Esta técnica apresenta a vantagem de realizar uma varredura em pacientes com lesões cancerígenas já instaladas, pois, permite um rastreamento de corpo inteiro para posterior confirmação diagnóstica de áreas suspeitas. Em exames de stress ósseo, com o início da dor no atleta, a Radiologia Convencional se apresenta como uma linha de fratura radioluzente, enquanto que o uso da Técnica da Cintilografia, após 1 a 3 semanas após os primeiros sinais da dor do atleta, a imagem revela um foco, um ponto de tamanho bem maior, devido ao processo inflamatório ali instalado, ou seja, de melhor visualização, (KEMPFER et al., 2004). As aplicações desta técnica em neoplasmas são estabelecidas segundo os novos parâmetros descritos na literatura, levando em conta, ainda, a relação custo benefício, (ABREU et alii., 2005).

É um método que estuda os vasos sanguíneos por meio de injeção de contraste endovenoso (radiotraçador), e posteriormente, a visualização das imagens em aparelhos apropriados como receptores, um monitor de um computador, imagens essas que poderão ser observadas tanto de forma visual quanto qualitativa, através do movimento dessas substâncias; esse radiofármaco é a união de um radioisótopo (átomo emissor de uma onda eletromagnética do tipo raios gama), que determinará a imagem. A radiação gama é uma onda eletromagnética semelhante à luz visível, porém seu “brilho” ou cintilação é apenas visualizado em uma máquina denominada Gama-câmara. É um exemplo de radioisótopo meta-estável.

Sinônimos: gamagrafia, cintilogramas ou cintigrama, cintilografia ou radiologia vascular ou intervencionista ou técnica da medicina nuclear:

3.2.2 PROTOTIPAGEM RÁPIDA

Imagem, no uso da Prototipagem Rápida, segundo Azevedo-Marques et al., (1990) uma técnica de triangulação envolvendo a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética, ambos de planos bidimensionais, porém, que não fornece uma estrutura verdadeiramente tridimensional em uma tela do monitor, e com a conversão desses dados obtemos a Prototipagem Rápida (tridimensional), inicialmente utilizada na Engenharia, depois utilizada, principalmente na área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, ou seja, Cirurgia Ortognática, para orientação de guias cirúrgicos de neoplasias extensas na mandíbula e, consequentemente, sua reconstrução no ato cirúrgico. Em cirurgia ortognática observou-se a utilidade do biomodelo como guia anatômico real no momento da cirurgia, auxiliando na modelagem das miniplacas e facilitando a explicação do procedimento a pacientes e estudantes (KRAGSKOV et al., 1996).

D´Urso et alii, (1998) descreve que o primeiro sistema de prototipagem desenvolvido foi a estereolitografia, devido ao pioneirismo desta técnica, Na sinterização seletiva a laser, um feixe de laser de CO2 incide sobre uma fina camada de um pó termoplástico, depositado sobre a plataforma de construção por um rolo de deposição. Como na estereolitografia, o laser é guiado por espelhos controlados por um sistema computacional, desenhando, assim, as estruturas de acordo com as dimensões x e y, sinterizando (fundindo) seletivamente as partículas deste pó. Após a primeira camada ser sinterizada, o rolo espalha sobre esta uma nova camada de pó, com a mesma espessura

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da primeira, que será novamente plastificada. Este processo é repetido camada após camada até a finalização do modelo. O modelo é retirado da plataforma de construção e o pó adjacente não sinterizado é removido. Neste sistema, o pós-processamento consiste num jateamento de areia e polimento, dependendo da utilização do modelo. As vantagens desta técnica são: a variedade de materiais termoplásticos que podem ser utilizados aliados a uma boa precisão e robustez do modelo que se tornam opacos após a sintetização. Estes podem ser esterilizados e a aplicação de laser de menor potência facilita o planejamento permitindo a utilização dos instrumentais utilizados na cirurgia. Contudo, apresentam superfície abrasiva e porosa o que pode dificultar seu uso no transoperatório D‟URSO et alii., (1998); PECKITT, (1999).

As vantagens oferecidas por essa técnica são: Diminuição do tempo cirúrgico. Possibilidade de planejamento pré-cirúrgico. Simplificação da técnica. Maior segurança no trabalho do profissional. Aumento na qualidade do trabalho. Diminuição de tempo de recuperação pós-operatória. A principal indicação é a de reconstruir deformidades faciais ou mutilação buco-maxilo-facial. Após a produção dos biomodelos, seu uso no diagnóstico e no planejamento cirúrgico merece especial atenção. Todo o processo de fabricação só é justificado se este biomodelo for útil no tratamento do paciente. Assim, a determinação das reais indicações, desconsiderando o modismo e o mercantilismo, é que determinarão o potencial desta nova tecnologia PERRY et al. (1998); KERMER, (1998) e MAZZONETTO et alii., (2002).

A desvantagem é seu alto custo; foi sem dúvida a maior dificuldade encontrada para o uso do modelo no tratamento da lesão. Gorni, (2001) em muitas aplicações oferecem diversas vantagens quando comparado ao processo de fabricação clássico baseado na remoção de materiais tais como fresamento ou torneamento. Os biomodelos não demonstraram ser de grande necessidade no tratamento de deformidades faciais simples, onde técnicas cirúrgicas padronizadas obtêm bons resultados, o que poderia implicar em tão somente um sobrecusto no tratamento; ainda traz em seu artigo que a melhor definição deste tema vem de um conjunto de terminologias utilizadas para a fabricação de objetos físicos diretamente gerados por sistema de projeto auxiliado por computador Computer-Aidet Diagnosis (CAD); onde a obtenção da imagem, Tomografia Computadorizada (TC), é de fundamental importância para execução do objeto final Contudo, nos casos em que procedimentos cirúrgicos complexos e personalizados são necessários, os biomodelos facilitam a cirurgia, melhoram os resultados, diminui os riscos, as complicações, o tempo cirúrgico, além dos custos globais do tratamento. Em casos onde exista uma anatomia contralateral normal, esta pode ser usada como base para a reconstrução do lado afetado.

Enfim, para que os pacientes portadores de deformidades faciais possam ser beneficiados com esta tecnologia, existe a necessidade de investimentos em pesquisas e na formação de recursos humanos. A determinação das precisas indicações desta tecnologia e a resolução das dificuldades e limitações encontradas poderá contribuir para a inserção dos biomodelos entre os procedimentos diagnósticos terapeúticos subsidiados pelo Sistema Único de Saúde. Todos os processos de prototipagem rápida, atualmente existentes, são constituídos por cinco etapas básicas: (1) Criação de um modelo CAD da peça que está sendo projetada em um TC; (2) Conversão do arquivo CAD em formato STL (sistema padrão para software) próprio para estereolitografia; (3) Fatiamento do arquivo STL em finas camadas

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transversais; (4) Construção física do modelo, empilhando-se uma camada sobre a outra; (5) Limpeza e acabamento do protótipo.

Sinônimos: estereolitografia, Prototipagem Biomédica, Guia Cirúrgico, Fabricação em camadas (layer manufacturing), Prototipagem rápida (rapid prototyping), Manufatura rápida (rapid manufacturing), Fabricação de formas livres (solid freeform fabrication), Impressão tridimensional (tridimensional printing).

3.2.3 RADIOGRAFIA CONVENCIONAL:

Imagem, no uso da Radiologia Convencional (raios x), segundo Álvares e Tavano, (1990) é o resultado fotográfico ou no monitor de um objeto, obtida com o emprego da radiação da luz. Diferentes técnicas e espessura, posição e constituição dos objetos necessitam de radiações de diferentes comprimentos de onda. Conhecida por volta de 1910, quando se profissionalizou, a radiologia tem sido empregada como método complementar de diagnóstico de problemas bucais, tornando-se bastante popular. Ressalva-se que, este meio, também se faz presente na Medicina para a mesma finalidade; na Segurança e até mesmo nas Artes Plásticas. Esta técnica utiliza os raios x e possuem um filme como receptor, será mais detalhado, posteriormente, os tipos de filmes e suas respectivas aplicações; como uso, finalidades, vantagens e desvantagens, indicações e contra-indicações, custo benefício; será abordado, também, os aspectos positivos e negativos tanto para o(s) profissional(is) como para os operadores dos equipamentos.

É obtida, Álvares e Tavano, (1990), a imagem fotográfica de um objeto, com o emprego dos raios x em lugar da luz. O espectro (distribuição das cores) por resolução da luz branca por difração ou prisma; amplitude de radiações eletromagnéticas; Galvão Filho (1998) das radiações eletromagnéticas dos raios x tem 3 x 1018 de freqüência em ciclos/s ou Hertz e 1 Å de comprimento de onda. Tipos de filmes - Raios X

Podem ser classificados em intrabucal e extrabucal conforme Galvão Filho (1998); de acordo com seu tamanho dimensional e o invólucro dos diversos filmes. Os filmes intrabucais se classificam em periodontais, interproximais e oclusais; e os filmes extrabucais, de acordo com o mesmo autor, podem pertencer a duas linhas: screems e no-screems, sendo que no primeiro é necessária a utilização do chassi ou ecron, com placas intensificadoras, e no segundo para o uso sem intensificadores. Os filmes screms são mais sensíveis à luz, ou melhor, às radiações. Ambos os tipos extrabucais são bem maiores que os intrabucais, abrangendo assim uma maior área de imagem, e tem como exemplo as radiografias panorâmicas, laterais da mandíbula (ângulo – ramo e corpo), laterais dos tecidos moles e duros e articulação têmporo-mandibular supra e infracraniana. As vantagens da Radiografia Convencional são utilizadas na Ortodontia para a documentação Ortodôntica. Nos últimos anos é utilizada em Exames para Implantes. Método não invasivo e de baixíssimo custo. O resultado do exame complementar de diagnóstico se faz instantaneamente, no próprio consultório ou clínica, em questão de minutos já se tem uma imagem a ser interpretada, e utilizada para rápida visualização de anormalidades, principalmente os tecidos duros (ósseos

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e estruturas dentais), comprovando intervenção clínica (operativa). As desvantagens desta técnica são: Tanto para filmes intra como extrabucais, o uso prolongado ou várias aplicações dos raios x leia-se emissão radioativa, radiação ionizante, pode ser prejudicial ao ser humano, tanto para os operadores do aparelho, leia-se profissional e seu assistente, como para o próprio paciente; os cuidados para os dois primeiros são: biombo de chumbo, uma distância regular da fonte emissora de radiação, assim como utilização do dispositivo de retardo; e quanto ao paciente, o avental de chumbo, protetor da tireóide, e mínima exposição à radiação, assim como preconiza a Coordenadoria de Saúde da Comunidade, ato de 1º de agosto de 1972, relata Galvão Filho, (1998). Também como desvantagem apresenta processo químico e armazenamento; descarte dos materiais após o uso (químico – líquido) e (físico – invólucro e chapa de metal).

Sinônimos: Raios x radiografia.

3.2.4 RADIOLOGIA DIGITAL

Imagem, no uso da Radiologia Digital, segundo Kreich et al., (2005) utiliza-se de sensores eletrônicos sensíveis aos raios x posicionados tal qual o filme da radiografia convencional, computador conectado e monitor, além da câmera intrabucal. Azevedo-Marques, (1990) o célere progresso tecnológico da aparelhagem radiográfica fez do exame complementar de diagnóstico por imagem uma das mais excitantes áreas da Odontologia, Medicina, Medicina Veterinária entre outras. O impacto é de tal magnitude que a abordagem diagnóstica, especialmente a Medicina, vem sendo bastante modificada. O melhor exemplo desse avanço é o “Picture archiving and communication system” – PACS; seu funcionamento consiste de após armazenamento das imagens ele poderá ser acessado de qualquer setor do hospital ou clínica, de imagens, em formato digital, sendo caracterizado por quatro subsistemas: aquisição, exibição, disponibilização e armazenamento (de imagens). Kreich et al., (2005) trabalharam em conjunto desvendando a utilização dessa nova tecnologia; com o Radiovisiography (Trophy, Vincensos, França) que foi o primeiro sistema radiográfico digital comercialmente disponível fez com que consultórios e clínicas odontológicas passassem a se utilizar dessa técnica agregando valores no complemento dos diagnósticos dos exames odontológicos, em conjunto com a convencional, técnica da radiografia (raios x) As vantagens oferecidas por essa técnica são: a finalidade da Imagem Digital é melhorar a acurácia do diagnóstico mediante a interpretação da imagem radiográfica em confrontação com imagens previamente armazenadas.

Tecnologia muito utilizada pelos próprios profissionais nos consultórios. Método não invasivo, em relação à Radiografia Convencional, é muito menos, se não nulo. Tecnologia muito utilizada pelos próprios profissionais nos consultórios e clínicas. Podem ser obtidas imagens com câmeras fotográficas digitais, acessível a todos e de valor econômico relativamente baixo. Machado, (2004-b) mostra que com a imagem digital, permitindo a comunicação entre os profissionais, antes inimaginável, facilitando a elaboração do diagnóstico ortodôntico. Também permite, aos pacientes, poder visualizar o plano de tratamento proposto, quando do ANTES e do DEPOIS. É uma excelente ferramenta de ensino e pesquisa. De custo acessível e com excelente visualização da imagem, uma vez que a mesma pode ser “trabalhada” pelo uso do computador. De fácil envio utilizando a internet ou Pen drivers, CD ou similares. De fácil armazenamento por parte do profissional, servido, a qualquer

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momento, como “documento” – Odontólogo – Paciente (Odontologia Legal). Exame minucioso da cavidade bucal, com a possibilidade de melhorar a imagem (contraste, nitidez, volume). Disponibilidade do paciente de ter acesso a sua pasta, com senha fornecida pelo profissional ou clínica. Possibilidade de envio para o colega de forma rápida e segura, internet.

Sinônimos: Radiografia Digital Dentária, Radiografia Dentária Digital Direta, Filmless.

3.2.5 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Imagem, no uso da Ressonância Magnética, segundo Amaro Junior e Yamashita, (2001) átomos do núcleo das células são sensibilizados por meio de um campo magnético intenso para “vibrarem” em uma mesma direção. Como esses átomos vibram em uma determinada freqüência, com o aparelho emitindo uma onda eletromagnética ocorrendo assim a ressonância, todos os átomos emitindo uma mesma freqüência o aparelho detecta essas ondas e determinam a espessura de tecidos e órgãos definindo-se então a imagem.

Segundo Scanavini et al., (2005) consiste na mudança nos estados de energia dos núcleos de átomos de certos elementos químicos, causada pela absorção e emissão de energia de radiofreqüência específica, sob a influência de um campo magnético externo. Na Odontologia, o uso de métodos avançados de diagnóstico por imagem, entre os quais podemos citar a Ressonância Magnética, é de suma importância, uma vez que, após sua interpretação, os mesmos proporcionam um diagnóstico preciso para o estabelecimento de um correto plano de tratamento. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre a utilização da Ressonância Magnética em Odontologia, ressaltando sua importância e suas vantagens, uma vez que, atualmente, seu uso ainda é muito restrito pelos cirurgiões-dentistas. O trabalho não irá abordar o método de aquisição e formação da imagem e as indicações da Ressonância Magnética para a avaliação da musculatura mastigatória, disfunção articular das ATM´s e tumores do complexo maxilo-mandibular.

Por fim, ele irá apresentar algumas desvantagens e limitações do uso desse método avançado de diagnóstico por imagem na Odontologia. Amaro Junior e Yamashita, (2001) descreveram a técnica da Ressonância Magnética que se fundamenta em 03 etapas: a) alinhamento; que retrata a propriedade magnética de núcleos de alguns átomos. Por razões físicas e pela abundância, o núcleo de hidrogênio (prótons), é o elemento usado para produzir imagens de seres biológicos, é necessário um campo magnético intenso [cerca de 1,5 Teslas (30 mil vezes mais intenso que o campo magnético da terra)] orientem esses átomos (prótons) para uma certa direção. b) excitação; sabendo-se que cada núcleo de hidrogênio (próton) “vibra” em uma determinada freqüência proporcional ao campo magnético onde está localizado. O aparelho emite então uma onda eletromagnética em uma mesma freqüência; ocorre a transferência da onda emitida para os átomos de hidrogênio, ocorrendo o fenômeno “ressonância”. c) detecção de radiofreqüência; é quando os átomos de hidrogênio receberam a energia, tornando-se instáveis; ao retornarem ao seu estado habitual, estes emitem ondas eletromagnéticas na mesma freqüência; daí o aparelho detecta essas ondas e determinam a posição no espaço e a intensidade de energia ou intensidade de sinal, formando assim a imagem. O aparelho é na verdade um túnel dimensões de 1,5 a 2,5 m de

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comprimento e produzem um ruído durante a emissão de ondas de Ressonância Magnética.

Segundo Brooks, (1993); Moraes et al., (2001) e Calderon, (2008) é o uso de agente injetável de contraste, radio-traçador; contra-indicada a pacientes com problemas cardíacos com uso de próteses, aneurismas cerebrais ou “clips” de aneurismas, indivíduos com claustrofobia, gestantes, é recomendada à pacientes com problemas de Articulação Têmporo-Mandibular (ATM). Tem como vantagens identificar pacientes com lesões cancerígenas em estágio incial, segundo CALDERON, (2008). Esta técnica tem a vantagem de, não ser invasiva e não se utilizar de radiações ioniozantes, porém, de alto custo e de indicação específica. Amaro Junior e Yamashita, (2001) descrevem o uso dessa técnica para mapear o cérebro e que tem a facilidade de detectar mínimas alterações na maioria das patologias nesse órgão.

Sinônimos: Sonância

TERMOGRAFIA

Termografia = é a escrita do calor. Imagem, na Termografia (infravermelho), segundo Elias, (2008) que avalia a distribuição de temperatura num corpo através da radiação emitida pela sua superfície, transferindo essa imagem para uma tela de um computador e seu programa instalado, surge como possibilidade para superar as desvantagens dos testes de sensibilidade, como a necessidade da estimulação, as variáveis decorrentes da espessura de dentina esmalte dos dentes, a idade dos pacientes, a condição da estrutura dentária, entre outras. Este exame complementar de diagnóstico serve para detectar a vitalidade do complexo vásculo-nervoso quando existe a sintomatologia dolorosa, especialmente por estímulos (provocada) em uma instalação de pulpite, no caso, sendo aplicada pela especialidade de Endodontia. Esta técnica é o resultado de uma reprodução por diferentes cores de uma área afetada patologicamente irradiando calor. Anteriormente era a representação de uma foto branca e preta em uma folha de papel. Atualmente é a reprodução da imagem em um monitor ou tela de cristal líquido (melhor resolução).

Segundo Briosch, (2010a) a utilização desse instrumento é que a partir de um padrão colorido, as anormalidades se acentuam em áreas do corpo humano com alterações patológicas tornando-se visíveis de forma instantânea, oferecendo ao profissional a interpretação do tratamento a ser proposto. Tem como vantagens ser método não invasivo e simples; baixo custo da Termografia de Cristal Líquido, que empreenderan grande aceitação entre os operadores desta técnica, persistindo até os dias atuais, rápida visualização inspeção termográfica pode ser realizada com equipamentos portáteis tornando-se um processo rápido e de alto rendimento. A obtenção do resultado é instantânea, possibilitando intervenção imediata caso necessário. Apresentou como desvantagem, a falta de treinamento dos operadores do equipamento, compreensão (interpretação das imagens) e protocolo operacional, culminou ao uso inadequado dessa tecnologia.

Por observação de registros fotográficos, utilizando-se de câmaras de infravermelho, das temperaturas das estruturas do corpo humano com base na radiação infravermelha dele emanada, muito utilizada em sintomatologia dolorosa crânio-facial, relata RIBEIRO-ROTTA, (2009).

Sinônimos: Infravermelho.

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3.2.7 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) ou TÉCNICAS TOMOGRÁFICAS

Imagem, no uso da Tomografia Computadorizada (TC), relata Carvalho, (2007) que esta técnica tem por finalidade ser um exame radiográfico onde a reprodução da imagem é realizada por cortes nas áreas preestabelecidas como método complementar de diagnóstico, buscando locais que anteriormente não se conseguia, e por meio do computador obter uma imagem tridimensional, permitindo uma melhor visualização por parte do profissional. A partir dessa inovação, vários outros modelos de aparelhos foram desenvolvidos e passaram a integrar, como método complementar de diagnóstico por imagens, mais precisamente utilizado no campo da Medicina. A imagem constitui um recurso auxiliar de diagnóstico bastante útil nas clínicas, sejam elas médicas, odontológicas, veterinária, entre outras. Seu campo de atuação engloba quase que todas as especialidades odontológicas, destacando as estruturas pouco visíveis pelo método de captação de imagem.

Parks, (2000) relata que após Hounsfield anunciou a primeira técnica, anos depois desenvolveu a segunda geração de tomógrafos, denominados translate-rotate scanners dispõe de um número maior de detectores, permitindo um tempo de exposição aos raios ionizantes diminuídos, sendo capaz de adquirir um corte em 18 segundos, com a incorporação de uma matriz 320x320 pixels, cujo tamanho menor melho0ra a resolução da imagem. Os equipamentos de terceira geração utilizam uma fonte de radiação em forma de leque, e 288 detectores arranjados em uma forma curvilínea para diminuir as distorções. A quarta geração de tomógrafos denominadas rotate-fixed scanning é descrita como um anel de detectores fixos a tubo rotatório emissor de raios x, com mais de 2000 detectores.

Segundo Sumida et al., (2002) que realizaram um estudo comparativo de reformulação de imagem tomográfica na avaliação de retenção dentária ou dentes impactados na região ântero-superior da maxila. Utilizando-se de dois métodos: o DENTAL CT e a RECONSTITUIÇÃO MULTIPLANAR, concluíram que o uso da TC como recurso complementar de diagnóstico na retenção dentária também é importante nessa indicação, assim como outros métodos. Segundo Machado, (2004-b): o uso de técnica não invasiva, o que facilita em muito a visualização de processos fisiológicos; o que não ocorre com outras técnicas empregadas e apresenta como contra-indicação, desvantagem, tanto na Medicina quanto na Odontologia seu alto custo limita muito este tipo de exame. Meurer et alii., (2008) atesta como principal característica desta técnica permitir o estudo de tecidos por “fatias” (secções transversais do corpo humano vivo). São todas aquelas que se obtém imagens seccionais ou por planos de corte (slice) do corpo humano, independentemente da fonte de energia e do receptor de imagem utilizado. É justamente a possibilidade de fazer uma maior distinção entre dois tecidos. Fazer a variação de densidade de cada tecido, sem uma qualidade de imagens, seria impossível sem o uso dos métodos invasivos, detectando anomalias incipientes.

Tem a vantagem de visualizar a reconstrução tridimensional de estruturas selecionadas possibilitando ao cirurgião maior visualização do caso e aumenta a segurança na elaboração do plano de tratamento e grande ajuda para identificar pacientes com lesões cancerígenas em estágio incial.

Sinônimos: imagens tomográficas, seccionais, slice ou por fatias.

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3.2.8 ULTRASSOM

Imagem no uso do Ultrassom, segundo Assef e Maia, (2009), as ondas ultrassônicas podem sofrer reflexão, refração ou difração quando o feixe encontra uma interface entre meios com características acústicas diferentes. Baseados nesse comportamento, dois métodos experimentais são geralmente utilizados para caracterização de meios biológicos e não-biológicos por ultrassom: o método transmissão-recepção e o método pulso-eco (reflexão). A combinação desses dois métodos permite obter informações sobre distância entre objetos, velocidade de propagação e atenuação de ondas ultrassônicas nos meios, ainda os mesmos autores, no método transmissão-recepção utilizado dois transdutores independentes para transmitir e receber as ondas ultrassônicas. Nesse caso, um pulso elétrico é aplicado no transdutor transmissor, gerando uma onda ultrassônica que se propaga através do meio e é captada no transdutor receptor. Com a utilização de cristais piezelétricos (transdutores) que emitem e recebem ondas sonoras, estas quando atravessam tecidos e órgãos humanos fornecem imagens ecográficas, sendo de grande interesse em aplicações para avaliação de tecidos moles, especialmente estruturas ocas ou com líquido em seu interior. No método pulso-eco o mesmo transdutor atua como transmissor e como receptor de ondas ultrassônicas. Nesse caso, um pulso elétrico é aplicado ao transdutor e esse gera uma onda ultrassônica. A onda ultrassônica propaga-se através do meio 1 e, assim que encontra a interface entre os meios 1 e 2, parte da onda é refletida e outra se propaga através do meio 2. Da mesma forma, a onda que se propaga através do meio 2, ao encontrar outra interface, terá parte refletida e parte transmitida. As ondas refletidas que são captadas pelo transdutor trazem informações sobre a distância ou a velocidade de propagação. Também é possível obter informações sobre atenuação processando-se os ecos recebidos. Conhecendo-se a velocidade de propagação nos meios, pode-se determinar a distância percorrida pelas ondas utilizando-se o tempo decorrido entre a excitação do transdutor e o instante em que as ondas refletidas são captadas.

Desde a década de 50, as técnicas de ultrassom vêm sendo aplicadas, com sucesso, em diversas áreas para testes e exames de várias estruturas. Dentre as aplicações principais do ultrassom, pode-se relacionar: medições de distâncias, espessuras, áreas e volumes, verificação de descontinuidade e rugosidade (corrosão) de materiais, determinação de falhas na geometria de um objeto, testes não destrutivos em materiais como polímeros e madeiras, e verificações na forma de estruturas submersas. Pode-se citar como áreas que utilizam o ultrassom em suas pesquisas, a medicina, a oceanografia, a metalurgia, a mecânica e a química, entre outras, DUARTE et al., (1999); GRIMM, (1993).

Assef e Maia, (2009) na área médica apresentaram a vanta gem da pesquisa in vivo.

Langton et alli., (1984) padronizou a utilização da técnica ultrassônica e têm mostrado que a mesma apresenta características que tornam vantajosa a sua utilização em procedimentos médicos, tais como baixo custo, portabilidade, facilidade de manuseio, possibilidade de se conseguir gerar imagens em tempo real e prover informações das propriedades elásticas dos tecidos (algumas imperceptíveis através dos raios x).

Segundo HULL et al., (1994); NICHOLSON et alii., (1997); NJEH et alli, (2001) a ultrassonografia é um método não invasivo e principalmente à sua

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característica de radiação não ionizante, o que permite a repetição dos testes com segurança. Além disso, na área médica o sistema poderá ser utilizado nas pesquisas do ultrassom no auxílio ao diagnóstico de doenças de forma não-invasiva, como por exemplo, no auxílio ao diagnóstico da osteoporose. Trabalhos futuros poderão explorar e dar continuidade ao sistema proposto para a pesquisa dos parâmetros e aplicações do ultrassom, utilizando a alta capacidade de processamento dos DSPs para eliminar a necessidade do microcomputador. Segurança para o profissional e o paciente, e atraumático. Capaz de detectar fenômenos não perceptíveis pela radiologia convencional (raios x). O método utiliza a velocidade de propagação do som e a atenuação em banda larga (BUA - Broadband Ultrasonic Attenuation), que corresponde à expressão da taxa de atenuação em uma determinada faixa de freqüências das ondas de pressão, para acessar informações sobre a estrutura de tecidos e órgãos STRELITZKI et al.; (1996); ASSEF e MAIA, (2009). Ultrassom na Endodontia segundo Costa, Antoniazzi et al. (1986) pesquisadores uniram-se a Empresas para desenvolver equipamentos próprios para esta especialidade, culminando com o sistema ultrassônico de preparo dos canais radiculares. Novas técnicas de tratamento de canais radiculares endodonticamente possibilitando o cirurgião-dentista de realizar de modo fácil e rápido a instrumentação e irrigação simultânea dos canais radiculares. Produz menor fadiga ao paciente e ao profissional. Aumenta as propriedades de limpeza e desinfecção na instrumentação, quando substâncias irrigantes antissépticas são constituintes integrantes do sistema, com ação simultânea remove corpos estranhos, cones de prata e pinos protéticos, além de obturações antigas de canal radicular.

Sinônimos: ultrassonografia

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4 DISCUSSÃO

Coutinho, (2007) considera que o exame diagnóstico por imagem é utilizado pelo profissional “quando não se sabe o que fazer nem por onde começar”, porém há de se ressaltar que esses métodos são de vital importância para a definição do tratamento a ser proposto. Teria ele razão para afirmar tal proposta?

Pensando em melhor promover a saúde bucal do paciente podemos julgar, segundo Mondelli et al., (1984) um precursor quanto às preciosas informações de imagens, dos tecidos duros e moles, e em todas as Especialidades Odontológicas, e ainda, estar atento a outros tipos de exames que não as imagens?

Qual seria a melhor proposta de Exame Complementar de Diagnóstico para ser utilizado frente a uma patologia? Quais são os fatores que podem afetar nessa decisão? Será que experimentalmente poderemos expor o paciente a riscos desnecessários? E o que dizer da: formação, experiência (conhecimento) e capacidade dos profissionais que operam esses aparelhos? E os prognósticos, serão sempre como os profissionais esperam ou desejam?

Bittencourt et al., (2005) relata que a técnica da Cintilografia é precisa no que tange a pacientes com lesões cancerígenas já instaladas, Pinto Giorgi, (2000) descreve o grande auxílio do exato local do órgão para procedimento cirúrgico, já Freitas et al. (2000) contesta os autores, supracitados, em relação a não identificar as lesões cancerígenas em seu estado inicial, e ainda, Abreu et alii., (2005) afirma que a técnica é invasiva, expõe o paciente a índices ainda alto de radiação e também dispendioso, determinando assim uma desvantagem em seu custo benefício. A questão é, será necessário mais estudos e pesquisas para melhorar esta técnica tornando-a de mais rápida execução, diminuindo o tempo de exposição e consequentemente tornando-a mais acessível e viável aos pacientes?

Quanto à técnica de Prototipagem rápida, guias cirúrgicas, segundo Azevedo-Marques, (1990) será que sua utilização estaria simplesmente no campo didático?

Como pode Machado, (2004-b) afirmar que as evoluções tecnológicas, na Radiologia Digital, trazem vantagens e benefícios, se para Álvares-Tavano, (1990) o uso da Radiologia Convencional é o resultado fotográfico ou no monitor de uma imagem de ótima visualização e interpretação em busca do diagnóstico.

Ribeiro-Rotta, (2009) na Termografia está correto em afirmar que de uma estrutura tridimensional quando visualizada em um monitor, em imagem bidimensional, esta perde suas características por software não compatível?

Equipamentos que utilizam em suas operações a radiação ionizante, abriram discussões sobre a preocupação nos exames dosimétricos de radiações, em seres humanos, provocados pelos diversos tipos de aparelhos disponíveis no mercado.

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5 CONCLUSÃO

Após este estudo de imagens chega-se a conclusão de que como não há um único método de diagnóstico complementar de exame odontológico que possa ser usado em todas as circunstâncias, o profissional deve estar preparado para solicitar, dentre as várias modalidades, a mais apropriada para cada situação. Deve-se considerar o que a técnica permite avaliar e visualizar, os efeitos colaterais e o custo benefício para o paciente.

Dos métodos e técnicas observadas podemos verificar que cada uma tem seu uso ou utilização, suas vantagens e desvantagens, e o seu custo benefício, porém cabe ao profissional saber qual é a melhor delas para resolver os problemas que aflingem o paciente, independentemente do poder sócio-econômico do mesmo, existe aquelas que poderão ser realizadas direta e imediatamente em consultórios ou clínicas próprias, outras dentro de Clínicas melhor aparelhadas ou Hospitais, mas sempre, deverá ser colocada a disposição do paciente para que o Exame Complementar de Diagnóstico auxilie de forma rápida, objetiva e resolutiva todos os males dos indivíduos. A radiografia simples é muito empregada pela sua disponibilidade, baixo custo e por fazer o diagnóstico diferencial com outras patologias, SAPIENZA, (2000). Gǖner et al., (2003) que afirma ser a Cintilografia, um método de Imagem, que tem sensibilidade para refletir a atividade esquelética metabólica; o questionamento pertinente é: pacientes com problemas na ATM não deveriam ser submetidos a esse método complementar de exames? Apesar de seu custo ser relativamente alto, porém define assim seu diagnóstico de forma mais precoce e, consequentemente, mais ágil será o plano de tratamento a ser proposto e solucionado. O processo de construção de protótipos biomédicos (guia cirúrgico) surgiu da união das tecnologias de Prototipagem Rápida e do diagnóstico por imagens. No entanto, este processo é complexo, em função da necessária interação entre as ciências biomédicas e a engenharia. Para que bons resultados sejam obtidos, especial atenção deve ser dispensada à aquisição das imagens por tomografia computadorizada e à manipulação dessas imagens em softwares específicos, (AZEVEDO-MARQUES, 1990).

A confirmação diagnóstica de uma patologia em atividade pode indicar a necessidade de antibioticoterapia prolongada ou intervenção cirúrgica. O quadro clínico-radiológico, entretanto, nem sempre é conclusivo (RESNICK; NIWAYAMA, 1995).

Machado, (2004b) demonstra que um dos grandes benefícios que a evolução tecnológica proporcionou à Ortodontia foi a utilização de imagens da Radiologia Digital.

Reichel, (1997), apresentaram resultados como as características do sistema digital por meio de um levantamento bibliográfico, verificando a sua aplicabilidade em diferentes especialidades da Odontologia, também as vantagens e desvantagens dessa técnica em relação ao sistema convencional. Essa técnica utiliza-se de um sensor eletrônico, conectado ao computador, possibilitando aos profissionais, com a ampliação de imagens, uma melhor qualidade diagnóstica e permitindo assim a visualização de mínimas alterações nas estruturas, tanto ósseas quanto dentárias, evidenciaram os pesquisadores.

Na Radiologia Digital, Imagens com datas diferentes, não muito próximas, poderão acompanhar a evolução ou regressão de processos patológicos, tanto na Radiografia Convencional e Radiologia Digital.

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Como método complementar de diagnóstico, definido como imagem, além dos raios x tem-se a Imagem Digital (Via Computador ou Computer-Aidet Diagnosis – CAD) e a Tomografia Computadorizada. Estes são métodos complementares de diagnóstico, ou seja, não promovem o tipo de tratamento a ser ofertado e praticado, mas sim, como meio auxiliar dessa conduta por parte do profissional, este por sua vez treinado, capacitado e com determinada bagagem de experiência é quem definira a terapêutica a ser adotada.

O comparativo entre o custo de uma inspeção termográfica e a economia que ela proporciona é imensurável, considerando-se que, através de um programa periódico de inspeção termográfica, elimina-se a ocorrência de falhas imprevistas e a necessidade de paradas não programadas, sem contar a minimização da ocorrência de acidentes de prejuízos materiais e até humanos, e a economia alcançada através da eliminação de falhas que propiciam perdas de temperatura ou energia, (BRIOSCH, 2010a).

Atualmente várias técnicas baseadas em radiação têm sido utilizadas para auxílio no diagnóstico médico, tais como a tomografia por raios x, tomografia axial computadorizada (TAC), tomografia por emissão de pósitron (TEP), ressonância nuclear magnética (RNM), tomografia ultrassônica computadorizada (TUC), entre outras (WEBB, 1988). Entretanto, na busca contínua por tecnologias mais seguras e simples para aplicação na medicina, o ultrassom vem apresentando um papel cada vez mais importante, sendo atualmente a segunda técnica de formação de imagens mais utilizada clinicamente, preterida apenas pelo exame de raios x Convencional (SHUNG, 1996).

Pensando em relação custo benefício para o paciente deve-se solicitar uma Tomografia Têmporo-mandibular (ATM) conjunta com Tomografia Computadorizada (TC) ou uma Ressonância Magnética (RM). Em conclusão, a ausência de estudos sobre a eficácia terapêutica de ressonância magnética e tomografia na, Disfunção Têmporo-Mandibular (DTM) reforça a necessidade de investimento na tomada de decisões, entretanto, os testes de imagens seccionais devem ser prescritos com precaução, especialmente quando os orçamentos da saúde são limitados (RIBEIRO-ROTTA et al., 2011).

Segundo Azevedo-Marques, (1990) apesar do aumento no uso de modalidades de imagem que permitem a realização de cortes seccionais, de modo geral, estes fornecem imagens em formato digital. Os exames de radiologia convencional continuam representando 70% dos exames realizados em um departamento de radiologia. Essa definição conseguida pelo Computer-Aidet Diagnosis - CAD nunca deveria ser considerada a mais importante e sim, utilizada como ferramenta, sendo que o laudo final deve ser apresentado por um radiologista, o profissional dessa área.

Segundo Oliveira, (1994), a ultrassonografia (US), é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versátil, de aplicação relativamente simples, com excelente relação custo-benefício.

De fato, a incorporação de sofisticadas tecnologias nos procedimentos diagnósticos questionam a economia do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à relação custo benefício destes procedimentos. A garantia do direito constitucional a assistência médica tem que ser cotejada vis-à-vis à viabilidade econômica do Sistema, que não pode ser perdulário sob pena de violar a universalidade do direito.

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