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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Campinas, São Paulo.
Empreendimento: Condomínio Residencial Multifamiliar Vertical Jardim Proença
Rua Serra Dourada, 101. Jardim Guarani. Campinas, São Paulo.
Empreendedor: REGIONAL VITTA CAMPINAS DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA
CNPJ: 31.436.809/0001-94 Av. Barão de Itapura, 1846. Botafogo.
Campinas, São Paulo.
2
SUMÁRIO
1. Sobre o Empreendimento
1.1 Identificação do Empreendedor...................................... 04
1.2 Identificação do Responsável Técnico pelo estudo....... 04
1.3 Caracterização do Empreendimento.............................. 05
1.4 Indicadores de Porte...................................................... 06
1.5 Justificativa do Empreendimento................................... 07
2. Adensamento populacional
2.1 Densidade Populacional de Campinas.......................... 08
2.2 Breve histórico da situação do local de implantação do empreendimento............................................................
09
2.3 População prevista para o Empreendimento................. 09
2.4 Caracterização do perfil sócio-econômico e público alvo do futuro empreendimento......................................
10
3. Demandas por serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas e comunitárias
3.1 Infraestrutura, Equipamentos Urbanos e Comunitários existentes na região.......................................................
12
3.2 Infraestrutura Urbana
3.2.1 Diretrizes Água e Esgoto Sanasa............................ 15
3.2.2 Vias de acesso ao Empreendimento....................... 16
3.2.3 Drenagem................................................................. 21
3.3 Fatores Ambientais
3.3.1 Microbacia hidrográfica............................................ 22
3.3.2 Presença de terrenos alagadiços ou sujeitos a inundação.................................................................
22
3.3.3 Declividade da área................................................. 23
3.3.4 Cobertura Vegetal da área afetada pelo empreendimento.......................................................
24
4. O Uso e Ocupação do Solo e seus efeitos na estrutura urbana;
4.1 Previsão de Ocupação................................................... 25
4.2 Demanda por Serviços Públicos
4.2.1 Educação................................................................. 25
4.2.2 Saúde....................................................................... 25
4.2.3 Transporte Público................................................... 25
4.2.4 Demanda por água potável e geração de esgoto sanitário....................................................................
26
4.2.4.1 Abastecimento de água................................. 26
4.2.4.2 Coleta de esgoto............................................ 27
4.3 Valorização Imobiliária da Vizinhança............................ 28
5. Ventilação e Iluminação
5.1 Efeitos da Volumetria sobre a ventilação....................... 29
5.2 Relação da Volumetria sobre a Iluminação.................... 30
5.3 Relação da Volumetria sobre a Paisagem Urbana........ 32
6. Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultura.................... 33
7. Presença de risco à segurança pública.................................... 34
8. Relatório de Mitigação
8.1 Infraestrutura Urbana..................................................... 35
3
8.1.1 Abastecimento de Água............................................ 35
8.1.2 Esgotamento Sanitário.............................................. 35
8.1.3 Drenagem Urbana.................................................... 35
8.1.4 Iluminação Pública.................................................... 36
8.1.5 Energia Elétrica......................................................... 36
8.1.6 Transporte Público.................................................... 36
8.1.7 Sistema Viário........................................................... 36
8.2 Agentes Poluidores
8.2.1 Poluição Atmosférica................................................ 37
8.2.2 Poluição por resíduos sólidos................................... 37
8.2.3 Poluição Sonora........................................................ 37
8.2.4 Poluição por odores.................................................. 38
8.2.5 Vibrações e tremores por máquinas e equipamentos...........................................................
39
8.3 Matriz de Impacto Geral................................................. 39
8.4 Proposta de Contrapartida............................................. 43
9. Conclusão................................................................................. 48
10. Bibliografia................................................................................ 49
11. Anexos...................................................................................... 51
4
1. O EMPREENDIMENTO
1.1 Identificação do Empreendedor
RAZÃO SOCIAL: REGIONAL VITTA CAMPINAS DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA
C.N.P.J.: 31.436.809/0001-94
LOGRADOURO: AVENIDA BARÃO DE ITAPURA, 1846
BAIRRO: BOTAFOGO MUNICÍPIO: CAMPINAS | UF: SP | CEP: 13.020-433
CONTATO: 19 2121-7300 | elias.giacomini@vittaresidêncial.com.br
1.2 Identificação do Responsável Técnico pelo Estudo
NOME: ALEX TERRAS BARBALHO CPF: 224.152.598-70
QUALIFICAÇÃO: ENGENHEIRO CIVIL
CREA nº: 5062066260-SP
ART nº: 28027230200172656
ENDEREÇO: AV. BARÃO DE ITAPURA, 1846 BAIRRO: BOTAFOGO
MUNICÍPIO: CAMPINAS CEP: 13.024-411 TEL: 19 2121-4300
Assumo, sob as penas da lei, que as informações prestadas neste estudo são
verdadeiras.
Campinas, 07 de fevereiro de 2020.
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
__________________________
ALEX TERRAS BARBALHO
CREA nº: 5062066260-SP
ART nº 28027230200172656
PROPRIETÁRIO:
__________________________
REGIONAL VITTA CAMPINAS DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA
CNPJ: 31.436.809/0001-94
P.P. Amanda Graciele Francine Rosa
CPF 331.981.508-33
5
1.3 Caracterização do Empreendimento
NOME: CONDOMÍNIO RESID. MULTIFAMILIAR VERTICAL JARDIM PROENÇA
LOGRADOURO: RUA SERRA DOURADA, 101
BAIRRO: JD GUARANI MUNICÍPIO: CAMPINAS - SP CEP: 14.403-265
MACROZONEAMENTO: MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA
ZONEAMENTO: ZONA MISTA 2
TIPOLOGIA PREVISTA: RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR VERTICAL
O empreendimento é composto por 03 torres, sendo térreo + 12 pavimentos. A planta
do térreo conta com 06 unidades de habitação por torre, e os 12 pavimentos tipo
contam com 08 unidades de habitação por torre, totalizando 306 apartamentos em
todo o empreendimento.
O condomínio possuirá 336 vagas de estacionamento, das quais 306 serão
destinadas às unidades habitacionais (296 vagas tamanho P e M, e 10 vagas PCD),
15 vagas serão rotativas e 15 vagas para motocicletas. (Anexo I)
6
1.4 Indicadores de Porte
O Quadro a seguir indica as áreas das unidades discriminadas por tipo e a densidade
populacional líquida do empreendimento residencial:
Tabela 1. Quadro de áreas do empreendimento em m².
7
1.5 Justificativa do Empreendimento
O Empreendimento apresentado visa atender o déficit de habitações de interesse
social no município de Campinas através do programa do Governo Federal Minha
Casa Minha Vida, em uma região bem localizada no município e que apresenta boa
infraestrutura.
Este trabalho visa atender as recomendações da Lei Complementar nº 189/2018 do
Município de Campinas, aprovada em 08 de janeiro de 2018. Esta Lei destina-se ao
cumprimento do disposto nos artigos 36 e 38 da Lei Federal nº 10.257, de 10/06/2001
(Estatuto da Cidade) e art. 182 da Constituição Federal, tendo por objetivo minimizar
ao máximo a ocorrência de conflitos de atividades e usos e assegurar o direito a
cidades sustentáveis para as atuais e futuras gerações. A aplicação desses
instrumentos se faz de grande importância para minimizar os graves problemas
urbanos já acumulados: dificuldades de circulação, insalubridade, poluição visual,
violência e vida social em crescente degradação.
8
2. Adensamento Populacional
2.1 Densidade Populacional de Campinas
A cidade de Campinas é a principal na região metropolitana entre outros 19
municípios. Com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) acima de 0,80 (IBGE,
2010), é classificada pela fundação SEADE como um dos municípios paulistas com
elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais.
De acordo com os dados apresentados pelo censo do IBGE no ano de 2010, o
Município de Campinas, onde será implantado o empreendimento, apresentou uma
densidade populacional igual a 1.080,113 pessoas.
Figura 1. População por sexo segundo faixa etária de acordo com o Censo IBGE
ano de 2010.
9
2.2 Breve histórico da situação do local de implantação do Empreendimento
O lote em questão está localizado entre três bairros tradicionais do município: O
Jardim Guarani, Jardim Baroneza e o Vila Lemos. A morfologia urbana atual desta
região é destacada pelo contraste entre residências térreas e uma intensa
verticalização, onde a ocupação do solo se mantém predominantemente residencial
desde quando foram iniciados os loteamentos da região no início dos anos cinquenta.
A área em questão já foi fruto de uma incorporação imobiliária, e por questões
mercadológicas não foi dado continuidade ao empreendimento devido à crise
financeira de 2015 que o país enfrentou devido a questões políticas.
A contrapartida do empreendimento naquele momento foi a construção de uma
cooperativa de reciclagem de lixo que encontra-se implantada e ativa, realizando
projetos sociais de conscientização e reciclagem através do Programa Projeto
Reciclar, além de ter gerado diversos empregos para a população local.
2.3 População prevista para o Empreendimento
O cálculo para a previsão de adensamento do residencial foi realizado de acordo com
informações colhidas na Prefeitura do Município de Campinas, considerando a
quantidade de 3 moradores por habitação.
ÍNDICE: 3 pessoas/unidade
NÚMEROS DE HABITAÇÕES: 306 unidades
𝐏 = 𝟑𝟎𝟔 𝐮𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐱 𝟑 = 𝟗𝟏𝟖 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒
10
2.4 Caracterização do perfil sócio-econômico e público alvo do futuro
empreendimento
Em 2017, o salário médio mensal da população do município era de 3.8 salários
mínimos (Salário mínimo em 2017: R$ 937,00). A proporção de pessoas ocupadas
em relação à população total era de 39.1%. Na comparação com os outros municípios
do estado, ocupava as posições 12 de 645 e 51 de 645, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 42 de 5570 e 189 de 5570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio
salário mínimo por pessoa, tinha 30.2% da população nessas condições, o que o
colocava na posição 394 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 4635 de
5570 dentre as cidades do Brasil. Campinas está em 78º lugar no estado de São Paulo
com a maior renda per capita, e em 330° lugar em relação ao país, de acordo com o
Censo IBGE de 2010.
Figura 2. PIB per capita do município de acordo com o Censo IBGE ano de 2010.
.
11
Com base nos dados apresentados acima, visamos projetar um empreendimento que
pudesse atender duas das três faixas do programa do Governo Federal “Minha Casa
Minha Vida” – MCMV: o Faixa 2 (dois) e o Faixa 3 (três), onde as unidades
habitacionais não podem ultrapassar um determinado valor estipulado pela Caixa
Econômica Federal.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, o programa Faixa 2 é destinado à famílias
com renda bruta mensal de até R$ 4.000,00, e podem ter subsídios de até R$
29.000,00. Já o programa Faixa 3 é destinado à famílias com renda bruta mensal de
até R$ 7.000,00.
Para que os futuros habitantes possam usufruir de benefícios que o governo destina
a programas específicos, é necessário que as mesmas se encaixam ao perfil e
atendam requisitos descritos nas regras do programa. Caso o cliente não se enquadre
neste perfil, ele também pode adquirir uma unidade habitacional, porém sem os
benefícios oferecidos pelo programa.
Em relação à estratificação etária do público-alvo, entendemos que este
empreendimento destina-se à uma população de idade economicamente ativa, que
se encontra majoritariamente entre 28 e 60 anos. É esperado também que sua
ocupação seja composta por famílias com crianças e adolescentes.
12
3. Demandas por serviços, equipamentos, infraestruturas urbanas e
comunitárias
3.1 Infraestrutura, Equipamentos Urbanos e Comunitários existentes na
região
A área em questão é dotada de um grande número de equipamentos públicos que
atendem não só as demandas da população local, mas a de várias outras regiões do
município. Foram contabilizadas 32 escolas, 02 equipamentos de saúde e 04
equipamentos de cultura no raio de 1,5 km a partir do local à ser instalado o
empreendimento, conforme informações a seguir:
Legenda: Equipamentos de Educação Equipamentos de Saúde Equipamentos de Cultura
Figura 3. Equipamentos urbanos existente no raio de 1,5 km do empreendimento.
13
EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO TIPO DE ENSINO ENDEREÇO
CEI Lions Club Campinas Norte Ensino Infantil Rua Dona Alayde Nascimento
Instituto Profa. Maria do Carmo Arruda Toledo
Ensino Infantil Rua Dona Alayde Nascimento
Escola Educ Esp Pestalozzi de Campinas
Ensino Especial Rua Dona Alayde Nascimento
CEI Brigida Chinaglia Costa Ensino Infantil Rua Serra Dourada
Escola Contemporânea Teens Ensino Médio Av. Claudio Celestino de Toledo Soares
EMEF Prof. Ciro Exel Magro Ensino Fundamental Rua Serra D’agua
EE Profa. Cecilia Pereira Ensino Fundamental e Médio
Rua Serra do Umbuzeiro
APAS II Assoc. Presb. De Ação Social
Ensino Especial Rua Serra do Umbuzeiro
Lar Pequeno Paraíso Ensino Infantil Av. Claudio Celestino de Toledo Soares
Escola Contemporânea Ensino Fundamental Av. Claudio Celestino de Toledo Soares
EE Prof. Jose Vilagellin Neto Ensino Fundamental e Médio
Rua Dom Luis Antonio de Souza
CEI Pref. Jose Pires Neto Ensino Infantil Rua Joaquim de Paula Souza
Escola de Integração Infantil Vidinha em Grupo
Ensino Infantil Rua Joaquim de Paula Souza
Escola Educ. Infantil Aprender Brincando
Ensino Infantil Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos
Colégio Adventista de Campinas Ensino Fundamental e Médio
Rua Barão de Jaguara
Colégio Pio XII Ensino Infantil, Fundamental e Médio
Rua Boaventura do Amaral
Colégio Lyon Campinas Ensino Fundamental e Médio
Rua Proença
Centro de Educação Infantil Brasinha
Educação Infantil Rua Luiz Dalincourt
Colégio Sagrado Coração de Jesus
Ensino Infantil, Fundamental e Médio
Av. Dr. Manoel Afonso Ferreira
Lar Pequeno Paraíso Ensino Infantil Rua Santa Ernestina
Conservatório Carlos Gomes Ensino Artístico Av. Dr. Hermas Braga
EMEF Prof. Ciro Exel Magro Ensino Fundamental Rua Serra de Macae
EMEFEJA Pres. Floriano Peixoto Ensino Fundamental e EJA Rua Arnaldo Simões Pinto
Creche Cantinho de Luz Ensino Infantil Rua Trinta e um de Maio
EMEF Orlando Carpino Ensino Fundamental Rua Luiz Alberto Alonso Wustemberg
Universidade Paulista Ensino Superior Av. Comendador Enzo Ferrari
São Leopoldo Mandic Ensino Superior Rua José Rocha Junqueira
Escola Infantil Elefantinho Azul Ensino Infantil Av. Antonio Carlos de Salles Junior
Creche Mãe Cristina Ensino Infantil Av. Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza
Escola de Educação Infantil Mundo Mágico
Ensino Infantil Av. Dr. Angelo Simões
14
Colégio Dom Barreto Ensino Fundmental e Médio
Av. Dr. Angelo Simões
Colégio Asther Ensino Infantil, Fundamental e Médio
Av. Princesa do Oeste
Tabela 2. Equipamentos de educação existentes no raio de 1,5 km do
empreendimento.
EQUIPAMENTO DE SAÚDE ENDEREÇO
Centro de Saúde Jd. Paranapanema Av. Imperatriz Dona Amelia
Centro de Saúde Orozimbo Maia Rua Dr. Laerte de Morais
Tabela 3. Equipamentos de saúde existentes no raio de 1,5 km do empreendimento.
EQUIPAMENTO DE CULTURA ENDEREÇO
Conservatório Carlos Gomes Av. Dr. Hermas Braga
Museu de História Natural Rua Coronel Quirino
Teatro Infantil Carlos Maia Rua Coronel Quirino
Teatro Escola SOTAC Rua Barão de Jaguara
Tabela 4. Equipamentos de cultura existentes no raio de 1,5 km do empreendimento.
15
3.2 Infraestrutura Urbana
3.2.1 Água e Esgoto
O abastecimento do empreendimento será feito por meio de ligação de água no
diâmetro de 3” a partir da Rede de Distribuição de Água executada, de acordo com
Informe Técnico elaborado pela SANASA (Anexo II), interligada em Rede de
Distribuição de Água existente em CA no diâmetro de 125mm, localizada no passeio
da Rua Dr. Arlindo Joaquim de Lemos.
Considerando que o empreendimento em questão é de categoria não-singular,
acarretará um acréscimo de demanda de 0,567 l/s no consumo de água não previsto,
razão pela qual serão implantadas obras de reforço no sentido de garantir o regular
funcionamento do sistema de abastecimento da região por parte da SANASA.
Por meio da Lei Municipal nº 13/2006, será obrigatória a instalação de hidrômetros por
unidade, proporcionando a medição individualizada.
O esgotamento do empreendimento deverá ser feito por meio de ligação no
Interceptor Jd. Proença existente em PVC 300mm.
Figura 4. Ponto de tomada de água e esgoto no Lote. Fonte: Informe Técnico
SANASA. 2019.
16
3.2.2 Vias de acesso ao Empreendimento
O acesso ao empreendimento será através da Rua Serra Dourada. Esta via é definida
como uma via local, que segundo o Código de Trânsito Brasilieiro (CTB) é “aquela
caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas”. A Rua Dona Alayde Nascimento de Lemos também
é denominada como via local, e promove a ligação da rua de acesso ao
empreendimento ao restante do bairro. Elas estão caracterizadas por facilitar
movimentação de uma região a outra em uma cidade por estarem próximas às vias
Arteriais e de trânsito rápido da região.
Ainda próximo ao futuro empreendimento, a Rua Joaquim Roberto de Azevedo
Marques faz conexão com a via de acesso, sendo esta definida como Via Arterial, que
segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é “aquela caracterizada por
interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos
lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões
da cidade”, e que faz a ligação à Via Arterial Av. Princesa do Oeste, que possibilita o
trânsito entre toda região central campineira.
Classificação das vias no entorno do empreendimento
Logradouro Tipo de Via
Rua Serra Dourada
Rua Dona Alayde N de Lemos
Rua Joaquim de Paula Souza
Rua Joaquim R de A Marques
Av. Princesa do Oeste
Via Local
Via Local
Via Local
Via Coletora
Via Arterial
Tabela 5. Classificação das vias no entorno do empreendimento.
17
Via Arterial
Via Coletora
Via Local
Figura 5. Principais vias do entorno da região do empreendimento.
18
Figura 6. Foto da situação da via de acesso
Figura 7. Foto da via de acesso com a bifurcação com a Rua Alaíde Nascimento de
Lemos ao fundo
19
Figura 8. Confluência das Ruas Serra Dourada e Alaíde Nascimento de Lemos
Figura 9. Foto da Rua Alaíde Nascimento de Lemos com a Rua Serra Dourada ao
fundo
20
Figura 10. Foto de rampa de acessibilidade na Foto da Rua Alaíde Nascimento de
Lemos
21
3.2.3 Drenagem
No local do futuro empreendimento existem redes de drenagem que captam as águas
provenientes das redes públicas da região e as conduzem até o deságue no córrego
Proença. Com a implantação do empreendimento, as redes serão remanejadas e
continuarão a captação de águas pluviais do bairro, e para isso foi previsto
reservatório de detenção pluvial interno ao condomínio para a redução dos picos de
vazão gerados pela alteração do uso e ocupação do solo por parte do
empreendimento.
Do reservatório de detenção sairá uma rede de drenagem (Poço de Visita) projetado
na faixa de servidão interna ao empreendimento, com posterior deságue na margem
esquerda do córrego Proença.
Para o dimensionamento das redes, foram adotados parâmetros de limites
empregados pela municipalidade, sendo elas:
• Velocidade Máxima: 5,0 m/s
• Velocidade Mínima: 0,75 m/s
• Diâmetro mínimo da tubulação da Rede Principal = 400 mm;
• Coeficiente de rugosidade de Manning para tubos de concreto = 0,015;
• Bacias até 2,00 km² - Modelo de dimensionamento pelo Método Racional
Q= c.i. A
Onde:
• Q= vazão de dimensionamento;
• c= área da bacia captada;
• i= índice de precipitação;
• C= coeficiente de deflúvio.
22
3.3 Fatores Ambientais
3.3.1 Microbacia Hidrográfica
A área do empreendimento está inserida na microbacia do Córrego Proença. Com
uma área aproximada de 15 km², a bacia de drenagem do córrego Proença, possui
uma relação histórica com a origem do município de Campinas por abranger do seu
sítio histórico grande parte dos bairros tradicionais do município.
Figura 11. Bacia Hidrográfica. Fonte: Geoambiental Campinas. Acesso em 2020.
3.3.2 Presença de terrenos alagadiços ou sujeitos a inundação
Segundo o banco de dados da Prefeitura de Campinas, incide sobre a área faixa de
suscetibilidade de inundação com nível baixo. Contudo, a implantação do
empreendimento foi projetada para mitigar qualquer risco de inundação, e para isso
foram elaborados estudos de cotas de cheia, estudos geológicos e um plano de
escoamento de águas.
23
Figura 12. Suscetibilidade de Inundações. Fonte: Geoambiental Campinas. Acesso
em 2020.
3.3.3 Declividade da área
De acordo com o levantamento planialtimétrico, grande parte do terreno se encontra
na cota de nível 666,00 m, seguido de um talude que eleva a nível próximo ao
logradouro público à cota de nível 670,00 m. Porém, o projeto de implantação prevê
a alteração destes níveis e propõe novas cotas para melhoria da circulação e da
disposição das torres.
24
3.3.4 Cobertura Vegetal da área afetada pelo empreendimento
Tabela 6. Inventário botânico das árvores isoladas no local.
25
4. O Uso e Ocupação do Solo e seus efeitos na estrutura urbana
4.1 Previsão de ocupação
O Empreendimento tem previsão de entrega para 36 meses após início das obras que
geralmente iniciam 200 dias após a expedição do alvará de execução. Esta obra será
ocupada por cerca de 900 pessoas, onde estima-se que isto ocorra em um período
de 3 (três) anos.
4.2 Demanda por Serviços Públicos
4.2.1 Educação
Foram registrados um total de 123.678 matrículas no ensino fundamental e
37.686 matrículas no ensino médio em todo o município no ano de 2018,
conforme dados do IBGE.
Por se tratar de uma região bastante consolidada, há um grande número de
equipamentos de educação que comportam o adensamento adicional
previsto para este empreendimento (918 pessoas), conforme apresentado
na figura 2 deste estudo.
4.2.2 Saúde
A atividade do empreendimento poderá eventualmente demandar acesso
pelos serviços da rede pública de saúde de Campinas. Próximo ao local do
empreendimento existe o Centro de Saúde Jd. Paranapanema e o Centro
de Saúde Orozimbo Maia. O hospital Municipal Mario Gatti, que atende
grandes demandas do município fica a cerca de 4 km do futuro
empreendimento.
4.2.3 Transporte Público
Apesar de a região ser servida de transporte público, nas proximidades mais
imediatas ao empreendimento, foi identificada apenas uma linha com ponto
de ônibus dentro de um raio de 100 m do empreendimento, que faz a ligação
dos bairros próximos ao centro da cidade. Ao menos outras quatro linhas
passam na Avenida Arlindo Joaquim de Lemos, distante até 200 m do
26
empreendimento com uma frequência variando entre 50 minutos até 4
horas.
Linhas de ônibus que operam na região estudada
Linha 307 INTERBAIRROS I
Linha 308 INTERBAIRROS II
Linha 114 JARDIM MELINA / CORREDOR CENTRAL
Linha 360 PROENÇA / CASTELO
Linha 368 JARDIM ITATIAIA
Linha 367 JARDIM BARONESA (INCLUSIVO)
Tabela 7. Linhas de ônibus no bairro.
Na tabela abaixo estimamos o percurso para os principais pontos da cidade,
o tempo de viagem e a quantidade de linhas necessárias para a locomoção,
de acordo com dados fornecidos pela EMDEC.
Destino Nº de linhas Tempo
Prefeitura de Campinas 1 32 min
Terminal Central 1 22 min
Terminal de Barão Geraldo 2 40 min
Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo 1 24 min
Aeroporto de Viracopos 2 01h 08min
Hospital das Clínicas da UNICAMP 2 49 min
Hospital Mario Gatti 2 28 min
Tabela 8. Simulação de percurso.
4.2.4 Demanda por água potável e geração de esgoto sanitário
4.2.4.1 Abastecimento de água
As estimativas do volume de água necessário para abastecimento da
população prevista para o empreendimento e geração de esgoto sanitário
serão apresentadas nos projetos específicos de dimensionamento de redes
de água e esgoto, conforme solicitado pela SANASA no Informe Técnico.
Segundo dados do Ministério das Cidades, o consumo diário por pessoa no
município de Campinas é de 218,3 L, portanto, o residencial habitado por
918 pessoas deverá impactar um aumento no abastecimento de água de
200.399,40 L/dia.
27
Figura 13. Consumo médio per capita de água. Fonte: Ministério das cidades.
Acesso em 2020.
4.2.4.2 Coleta de Esgoto
Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em sua
NBR nº 7229, a estimativa de volume de efluentes domésticos per capita
para o empreendimento estudado é de 200 L/pessoa/dia, portanto, o
residencial habitado por 918 pessoas deverá impactar num aumento no
volume de efluentes domésticos coletados de 183.600,00 L.
Tabela 9. Volume de efluentes domésticos por litro/pessoa/dia. Fonte: NBR nº 7229
– ABNT.
28
4.3 Valorização Imobiliária da Vizinhança
A valorização de imóveis é o processo pelo qual o valor de mercado de
empreendimentos residenciais ou comerciais aumenta em relação a um dado valor
inicial. Ele é ocasionado por mudanças no imóvel, no seu entorno ou nas condições
do mercado. A disponibilização de infraestruturas de apoio no entorno tende a
aumentar o valor atribuído tanto a residências como imóveis comerciais da região
onde será implantado o empreendimento. Entre elas estão estruturas voltadas a
transporte, e oferta de habitações. Com a implantação do empreendimento em
questão, estima-se que a valorização da região será gradativa, através de
urbanização e melhorias do sistema viário no entorno imediato.
Em função das características do padrão de ocupação, o empreendimento residencial
a ser implantado, neste caso, apenas interferirá nos fatores sociais da vizinhança
devido às características socioeconômico do acréscimo populacional que irá gerar, e
de qualificação ambiental, através de sua inserção na paisagem. Pode-se concluir que
o empreendimento não promoverá fatores geradores de desvalorização imobiliária
para o entorno, e sim a valorização da região pela utilização de um vazio urbano que
hoje é utilizado para descarte de lixo.
29
5. Efeitos da Volumetria sobre a Ventilação, Iluminação e Paisagem Urbana
5.1 Efeitos da Volumetria sobre a ventilação
A ventilação natural em áreas urbanas é influenciada por diversos fatores,
como: topografia, altura das edificações, densidade construtiva, vegetação e
orientação dos ventos.
O empreendimento será implantado em uma região de vale, às margens do
Córrego Proença, em um nível abaixo das edificações do seu entorno imediato
que é caracterizado por usos residenciais horizontais.
O fluxo de ventos predominantes em Campinas é de origem sudeste, conforme
gráfico obtido na plataforma do PROJETEEE (Projetando Edificações
Energeticamente Eficientes, fomentado pelo Ministério do Meio Ambiente),
gerando sombras de vento entre as torres do empreendimento, não interferindo
no conforto térmico das edificações vizinhas.
Figura 14. Comportamento do vento sudeste na implantação do empreendimento,
conforme gráfico da rosa dos ventos da PROJETEEE.
30
5.2 Relação da Volumetria sobre a Iluminação
Assim como a ventilação, a iluminação natural em áreas urbanas é influenciada
pela altura das edificações. Por se tratar de um empreendimento vertical em
meio a edificações horizontais, as fachadas são livres de barreiras externas e
devem receber insolação desde o período da manhã até o entardecer durante
o ano todo. Quanto ao sombreamento que gera no entorno, foi realizada uma
simulação nos períodos da manhã e da tarde durante o solstício de inverno e
verão.
Figura 15. Sombreamento no solstício de inverno – junho 09:00 h.
Figura 16. Sombreamento no solstício de inverno – junho 15:00 h.
31
Figura 17. Sombreamento no solstício de verão – dezembro 09:00 h.
Figura 18. Sombreamento no solstício de verão – dezembro 15:00 h.
De acordo com o estudo realizado, observamos que durante o solstício de
inverno, dia onde as sombras alcançam sua maior dimensão na projeção
horizontal, haverá sombreamento nas edificações da Rua Serra Dourada
grande parte do dia. Durante o solstício de verão, não haverá sombreamento
em nenhuma edificação. Vale ressaltar que a simulação é realizada de forma
plana e desconsiderando a topografia do terreno, pois estudos mais elaborados
são contratados no momento do início da obra para atendimento às Normas de
Desempenho da Edificação NBR 15575, e por se tratar de uma topografia em
32
vale, onde o terreno se encontra em uma cota abaixo das construções lindeiras,
este sombreamento do entorno serão amenizados, não prejudicando as
construções vizinhas.
5.3 Relação da Volumetria sobre a Paisagem Urbana
A região do local onde será implantado o empreendimento apresenta uma
predominância de construções térreas, e com intensa verticalização próximo à
Av. Princesa d’Oeste. O terreno em questão apresenta configuração atual de
vazio urbano. A área é inutilizada, ou muitas vezes, subutilizada para descarte
de lixo, gerando transtorno e riscos para a segurança da população vizinha.
Por se tratar de uma região consolidada, o empreendimento não irá gerar
impacto visual ou solar para a vizinhança, e agregará valor e maior segurança
para a área, além de qualidade para a paisagem urbana.
33
6 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural
Sob o enfoque das características naturais da topografia vemos que não serão
necessárias grandes modificações. Será realizado a execução de sondagens para
verificação de existência de lençol freático, uma vez que o Córrego Proença margeia
o lote do futuro empreendimento. O terreno objeto apresenta uma condição ambiental
degradada, digna de cuidados sob o aspecto de flora e fauna.
O grau de risco relacionado com escorregamentos é considerado inexistente. Os
condicionantes geológicos geotécnicos e o nível de intervenção na área do
empreendimento são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos
de escorregamento e solapamento do solo. Não se verificou a ocorrência de
processos erosivos ou de instabilização de encostas.
A área objeto deste estudo também encontra-se parcialmente inserida na área
envoltória da Resolução nº 10/92, que dispõe sobre o tombamento da ‘Casa Grande
e Tulha’.
No final do século XVIII, Campinas, já elevada à vila, desenvolvia-se com uma
economia voltada à produção açucareira, que se estende até meados do século
seguinte. Neste período, apresentou significativas transformações tanto no centro
urbano, quanto na zona rural, nesta última, com a introdução de fazendas,
estruturadas exclusivamente para o plantio e transformação do açúcar. A Casa
Grande foi uma das primeiras construções de Campinas desta época. A construção
da tulha, anterior à da casa grande, ao que tudo indica, é de 1790.
Portanto, há uma restrição no Gabarito de altura que atinge o lote parcialmente,
entretanto a área atingida trata-se de uma Área de Preservação Permanente -APP
que já possui restrição de ocupação, e no restante do lote o gabarito de altura fica
liberado conforme o zoneamento vigente. (Anexo III)
34
7. Presença de risco à segurança pública
Baseando-se em características socioeconômicas, qualidade de vida, condições de
trabalho e de saúde, o futuro empreendimento à ser implantado não fornece qualquer
tipo de risco à segurança pública após sua consolidação.
Durante a fase de obras, serão tomadas todas as medidas de segurança previstas em
Lei para o bom andamento das atividades e segurança dos funcionários e moradores
da região.
Por se tratar de um vazio urbano sem uso, o empreendimento agregará valor e maior
segurança para a área, além de qualidade para a paisagem urbana.
35
8. Relatório de Mitigação
Neste relatório será apresentado a descrição dos impactos negativos e medidas
mitigatórias para potenciais de poluição sonora, geração de lixo e demais formas de
poluição resultado das pesquisas e análises realizadas para a aferição dos possíveis
impactos de vizinhança provocados pela implantação do empreendimento em estudo.
8.1 Infraestrutura Urbana
8.1.1 Abastecimento de Água
O abastecimento de água para o empreendimento é garantido pelo
serviço público municipal operado pela SANASA. O ponto de
interligação se encontra na frente do empreendimento e não haverá
necessidade de nenhuma ação da concessionária para realizar
novos investimentos ou obras para garantir esse abastecimento. Não
há impacto local previsto. A utilização de bacias com caixa acoplada
e campanhas de conscientização do uso da água é recomendada.
Equipamentos para abastecimento de água potável: Não será
necessário. Impacto local nulo.
Equipamentos para tratamento de água: não serão necessários.
Impacto nulo.
8.1.2 Esgotamento Sanitário
O esgotamento sanitário será realizado através de redes públicas de
esgoto que se encontram na Av. Nove de julho. A rede é operada por
empresa pública municipal. O ponto de interligação se encontra na
frente do empreendimento não sendo necessária a execução de
novas redes ou interligações. Impacto nulo.
8.1.3 Drenagem Urbana
No empreendimento foi reservado área de 1.867,55 m² referente a
áreas permeáveis, representado o percentual de 21,21% das áreas
não construídas no terreno, em atendimento a lei complementar nº
189/2018. Também será construída caixa de retardo de águas
pluviais, que resultará no volume de retenção 63.588 L.
36
O Projeto também prevê calçada verde, a qual resguarda área
permeável na área externa do empreendimento de acorde com a lei
complementar nº 189/2018.
8.1.4 Iluminação Pública
A Rua que dá acesso ao empreendimento é totalmente servida por
iluminação pública, dentro dos parâmetros municipais. A princípio
não se prevê a necessidade de mudança do sistema de iluminação.
No entanto, como a travessia de pedestres passará a ser mais
movimentada, entendemos ser adequada uma melhoria da
iluminação junto a uma futura faixa de pedestres. Impacto reduzido
com possibilidade de remediação.
8.1.5 Energia Elétrica
Não há impactos previstos na implantação do empreendimento com
relação ao fornecimento de energia elétrica pela CPFL. O
fornecimento é normal e o aumento de demanda previsto não
implicará em impactos no sistema, conforme parecer técnico emitido
pela CPFL (Anexo IV). Impacto nulo.
8.1.6 Transporte Público
Prevê-se um pequeno acréscimo da demanda por transportes
públicos devido ao leve adensamento que o empreendimento irá
ocasionar. Os locais de destino de viagens são servidos por linhas
de ônibus, que não necessitarão adequar seus itinerários para
melhor servir a demanda do empreendimento. Será realizada a
reforma dos pontos de ônibus localizados a um raio de 150 metros
do empreendimento.
8.1.7 Sistema Viário
Considerando que o empreendimento estudado neste relatório é de
médio porte, com 306 unidades habitacionais, voltado a um público
enquadrado no Programa Minha Casa Minha Vida faixa “3”, e que
37
ocasionaria leve impacto negativo no trânsito existente na região, foi
submetido a análise da EMDEC que emitiu seu parecer técnico sobre
o Relatório de Impacto de Trânsito apresentado. (Anexo V)
8.2 Agentes Poluidores
8.2.1 Poluição Atmosférica
Como se trata de empreendimento habitacional, a emissão de
agentes poluidores atmosféricos se limita ao que é dispensado pelas
atividades cotidianas de suas atividades e, nesse caso deve se
limitar à combustão de veículos. Não haverá emissão outros tipos de
gases. O montante da emissão pelos automóveis que se dirigirão à
edificação não pode ser considerado como impactante no meio
urbano. Impacto nulo.
8.2.2 Poluição por resíduos sólidos
Será realizado o Gerenciamento de Resíduos Sólidos no decorrer da
obra e após a ocupação e Coleta Seletiva do Lixo, também será
realizado o sistema de limpeza das rodas dos caminhões da obra
para que não sujem as vias públicas no perímetro da construção.
8.2.3 Poluição sonora
Os impactos sonoros mais expressivos deverão ser gerados na fase
de construção do empreendimento, com o uso de equipamentos,
como serras, caminhões de concreto, equipamentos pneumáticos.
Esse será um impacto temporário. Poderá ser mitigado através de
horários restritos para funcionamento da obra 7h00 as 18h00 de
segunda-feira à sexta-feira. Após a construção os impactos sonoros
cessarão. O empreendimento não deverá gerar ruídos com potência
sonora que impactem o entorno. Impacto temporário e mitigável no
período de obras e nulo após a implantação.
38
8.2.4 Poluição por odores
Não se prevê a emissão de odores na decorrência da construção ou
de seu uso pós-ocupação. Impacto nulo.
8.2.5 Vibrações e tremores por máquinas e equipamentos
Vibrações emitidas por máquinas, motores, compressores e tráfego
de caminhões durante a obra deverão impactar negativamente o
entorno apenas durante o período de obras nos horários pré
determinados e por tempo determinado.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E URBANISMO
ANEXO III MATRIZ DE IMPACTO GERAL
ITENS
ASPECTOS ANALISADOS
IMPACTO JUSTIFICATIVA
MEDIDAS MITIGADORAS
FORMA DE MONITORAMENTO CONFORME ART. 58 DESTE
DECRETO NEUTRO BAIXO MÉDIO ELEVADO
ADENSAMENTO POPULACIONAL
Nº HABITAÇÕES: x 306 unidades. n/a n/a
POPULAÇÃO PREVISTA: x 908 pessoas. n/a n/a
PROJEÇÃO DE INCREMENTO: x O incremento populacional
atende a densidade permitida no zoneamento.
n/a n/a
QUALIDADE DE VIDA DOS MORADORES ATUAL E FUTURA:
x Atualmente, o terreno tem característica de vazio urbano e é subutilizado para descarte de
lixo.
Com a implantação do empreendimento haverá uma melhoria na qualidade de vida
dos moradores, pela requalificação da paisagem, do
passeio público, da sinalização.
Melhoria e valorização do bairro.
CONDIÇÕES DE DESLOCAMENTO, ACESSIBILIDADE
CAMINHABILIDADE: x Atualmente, a calçada encontra-
se sem manunteção, não permitindo a caminhabilidade de
pedestres.
Implantação de passeio público acessível.
Pós obra.
ACESSIBILIDADE: x O empreendimento atende a
norma de acessibilidade 9050/2015.
Implantação/manutenção de rebaixo nas calçadas e faixa
de pedestres.
Pós obra.
SEGURANÇA DOS PEDESTRES: x O empreendimento trará maior
seguranda aos pedetres. Implantação e contínua manutenção do passeio
público.
Pós obra.
QUALIDADE URBANÍSTICA E AMBIENTAL E SUAS ALTERAÇÕES
x A implantação do uso residencial neste terreno que encontra-se em situação de vazio, tratá requalificação urbanística para o local.
Implantação do empreendimento e plantio compensatório na APP.
Pós obra.
DEMANDA POR SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTES COLETIVOS
AUMENTO DO TRÁFEGO: x O incremento populacional irá
gerar impactos no tráfego na vizinhança, porém é previsto medidas para atenuar estes
impactos.
Implantação/manutenção da sinalização viária horizontal e vertical das vias no entorno do
empreendimento e implantação.
Implantação das intervenções no sistema viário, conforme parecer
técnico da EMDEC.
CAPACIDADE DAS VIAS DE ACESSO:
x O bairro é bem atendido por sistema viário que já comporta
grande fluxo de veículos.
Implantação de faixa de desaceleração para acesso ao
empreendimento.
Pós obra.
DEMANDA DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO:
x A região é servida de transporte público nas proximidades mais imediatas ao empreendimento.
Implantação de novos pontos de ônibus.
Implantação das intervenções no sistema viário, conforme parecer
técnico da EMDEC.
POLOS GERADORES DE TRÁFEGO
RELAÇÃO COM O SISTEMA DE CIRCULAÇÃO INSTALADO:
O bairro é bem atendido por sistema viário que já comporta
grande fluxo de veículos.
Implantação de faixa de desaceleração para acesso ao
empreendimento.
Implantação das intervenções no sistema viário, conforme parecer
técnico da EMDEC.
GERAÇÃO E A INTENSIFICAÇÃO: Foi identificado no RIT um ponto
crítido de geração de tráfego no cruzamento das ruas Joaquim
Roberto de Azevedo Marquês e
Implantação/manutenção da sinalização viária horizontal e vertical das vias no entorno do
empreendimento e
Implantação das intervenções no sistema viário, conforme parecer
técnico da EMDEC.
Dona Alaíde Nascimento de Lemos.
implantação.
VALORIZAÇÃO OU DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DECORRENTE DA ATIVIDADE
VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA: x A implantação do
empreendimento só tem a gerar aspectos positivos quanto a valorização imobiliária da
vizinhança a qual está inserida.
n/a n/a
EXPULSÃO DEVIDO A VALORIZAÇÃO:
x n/a n/a n/a
DESVALORIZAÇÃO: x n/a n/a n/a
EXPULSÃO DEVIDO A VALORIZAÇÃO:
x n/a n/a n/a
PROJEÇÃO DO VALOR IMOBILIÁRIO A PARTIR DA DEFINIÇÃO DO EMPREENDIMENTO:
x O preço que será praticado atende a faixa social do bairro e
do programa MCMV.
n/a n/a
ITENS
ASPECTOS ANALISADOS
IMPACTO
JUSTIFICATIVA
MEDIDAS MITIGADORAS
FORMA DE MONITORAMENTO
CONFORME ART. 58 DESTE DECRETO NEUTRO BAIXO MÉDIO ELEVADO
POTENCIALIDADE DE INCÔMODOS
RUÍDOS:
x O impacto dos ruídos mais expressivos deverão ser
gerados na fase de construção do empreendimento e são
impactos temporários.
Poderá ser mitigado através de horários restritos para o funcionamento da obra.
Controle do horário de funcionamento da obra.
VIBRAÇÕES:
x O impacto das vibrações mais expressivos deverão ser
gerados na fase de construção do empreendimento e são
impactos temporários.
Poderá ser mitigado através de horários restritos para o funcionamento da obra.
Controle do horário de funcionamento da obra.
ODORES (GASES, FUMAÇAS):
x Não se prevê a emissão de odores na decorrência da
construção ou de seu uso pós-ocupação.
n/a n/a
PARTICULADOS:
x O impacto dos particulados de poeira mais expressivos deverão
ser gerados na fase de construção do empreendimento
e são impactos temporários.
Serão realizado o sistema de limpeza das rodas dos
caminhões da obra para que não sujem as vias públicas no
perímetro da construção.
Controle do horário de funcionamento da obra.
RESÍDUOS SÓLIDOS:
x Será realizado o Gerenciamento de Resíduos Sólidos no decorrer
da obra e após a ocupação.
Atenderá o Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil (PGRCC).
Relatórios no decorrer da obra.
EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
EQUIPAMENTOS DE SAÚDE:
x A atividade do empreendimento poderá eventualmente
demandar acesso pelos serviços da rede pública de saúde de
Campinas.
n/a n/a
EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO: x Por se tratar de uma região
bastante consolidada, há um grande número de
equipamentos de educação que comportam o adensamento adicional previsto para este
empreendimento.
Proposta de contrapartida para ampliação da escola CEI Lions
Club, na Rua Dona Alayde Nascimento Lemos, 490.
Depende da Prefeitura aceitar a proposta de contrapartida sugerida
pelo empreendedor.
EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:
x n/a n/a n/a
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:
x n/a n/a n/a
EQUIPAMENTOS DE LAZER: x O empreendimento conta com
equipamentos de lazer interno ao condomínio.
n/a n/a
EQUIPAMENTOS URBANOS
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO E TRATAMENTO:
x O abastecimento de água para o empreendimento é garantido pelo serviço público municipal
operado pela SANASA. O ponto de interligação se encontra na
frente do empreendimento e não haverá necessidade de
nenhuma ação da concessionária para realizar
novos investimentos ou obras abastecimento.
n/a Informe técnico da SANASA.
DEMANDA DA REDE DE ENERGIA:
x Não há impactos previstos na implantação do empreendimento com relação ao fornecimento de energia elétrica pela CPFL. O
fornecimento é normal e o aumento de demanda previsto não implicará em impactos no
sistema.
n/a Informe técnico da CPFL.
SISTEMA DE DRENAGEM / DEMANDA POR ÁREAS DE CONTENÇÃO DE CHUVAS:
x No projeto está previsto sistema de drenagem que atende a
demanda do empreendimento.
No empreendimento foi reservado áreas permeáveis,
em atendimento a lei complementar nº 189/2018.
Também será construída caixa de retardo de águas pluviais.
Relatórios no decorrer da obra.
DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
x Será realizado o Gerenciamento de Resíduos Sólidos no decorrer
da obra e após a ocupação.
Atenderá o Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil (PGRCC).
Relatórios no decorrer da obra.
PAISAGEM URBANA, NATURAL E CULTURAL
BENS NOTÁVEIS NA PAISAGEM:
x A verticalização em meio a edificações horizontais tem um
destaque e valorização na paisagem. Não gera tantos impactos negativos por se
encontrar numa região de vale, em um nível abaixo das
edificações do seu entorno imediato.
n/a n/a
PATRIMÔNIOS CULTURAIS, HISTÓRICOS E NATURAIS:
x n/a n/a n/a
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO:
x O empreendimento será implantado em uma região de vale, às margens do Córrego Proença, em um nível abaixo
das edificações do seu entorno, não gerando impactos negativos quanto a ventilação e iluminação
do entorno.
n/a n/a
VOLUMETRIA:
x A verticalização em meio a edificações horizontais tem um
destaque e valorização na paisagem. Não gera tantos impactos negativos por se
encontrar numa região de vale, em um nível abaixo das
edificações do seu entorno imediato.
n/a n/a
SOMBREAMENTO:
x Durante o solstício de inverno, haverá sombreamento nas edificações da Rua Serra
Dourada, porém, vale ressaltar, que a simulação é realizada de forma plana desconsiderando a
topografia do terreno.
São contratados estudos mais elaborados no momento do
início da obra, para atendimento as Normas de Desempenho da edificação
NBR 15575.
n/a
FO1388/JAN/20 - SEPLURB - FORMATO A4 (210 x 297 mm) IMPRESSO ELABORADO PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E CONTROLE - R.: 0845
43
8.4 Proposta de Contrapartida
De acordo com o Art. 29 do Decreto nº 20.633/2019, o empreendimento deverá
contribuir com uma contrapartida onde a somatória dos custos para execução das
medidas mitigadoras resultantes do Parecer Conclusivo do EIV/RIV terá como
referência o valor máximo de 5% (cinco por cento) sobre o valor total da obra ou o
equivalente para a área ocupada pela atividade e não poderá gerar qualquer ônus à
Municipalidade.
Área Total Construída: 23.802,49 m² x Valor CUB 2019: 1.437,58
ONDE 5% do valor total acima é igual a R$ 1.710.899,17
De acordo com o § 1º do Art. 29 deste mesmo Decreto, 2% deste valor de 5% será
destinado às medidas mitigadoras impostas pela EMDEC no parecer sobre o Relatório
de Impacto de Trânsito.
Foi realizada em 04 de Fevereiro de 2020, uma visita técnica à uma escola pública de
ensino infantil próxima ao local do empreendimento, com o intuito de oferecer à
Prefeitura Municipal de Campinas uma proposta de contrapartida adequada à
necessidade dos moradores da região. Foram levantados pontos críticos in-loco que
podem ser mitigados através de projetos que serão executados pela empresa,
levando em consideração as necessidades específicas expostas pela escola e sua
demanda necessária para os moradores do bairro.
Instituição: CEI Lions Club Campinas Tipo de ensino: Maternal de 0 à 3 anos. Endereço: Rua Dona Alayde Nascimento Lemos, 490 – Vila Lemos Contato: 19 3255-5757 Responsável pelo atendimento: Sandro O maior problema apresentado pela instituição atualmente é a falta de espaço para
comportar o número de crianças matriculadas e a impossibilidade de receber
matrículas para novos alunos que também necessitam de uma vaga na escola, mas
que devido ao espaço limitado das salas de aula, acabam ficando impossibilitados de
realizar novas matrículas, gerando grandes listas de espera.
44
Figura 19. Visita à CEI Lions Club Campinas – Fotografia de 04/02/2020.
Figura 20. Visita à CEI Lions Club Campinas – Fotografia de 04/02/2020.
45
Ao mesmo tempo, foi apontado que o terreno vizinho se trata de um grande vazio
urbano sem uso, sendo uma área pública de acordo com o Zoneamento vigente aos
cuidados do Instituto Educacional Dona Carminha (Escola vizinha)
Segundo a diretoria da instituição, tais áreas públicas poderiam ser cedidas de
maneira mais eficaz para ambas as instituições, e que um pequeno trecho poderia ser
utilizado para realização de um novo bloco de salas de aula para atender à demanda
desejada.
Figura 21. Situação atual das divisas da área da instituição.
46
Figura 22. Situação pretendida esquemática e sem escala das divisas para
construção de novo bloco.
Figura 23. Área cercada de usufruto da escola Instituto Educacional Dona Carminha
que não possui uso – Fotografia de 04/02/2020.
47
Figura 24. Exterior do terreno de usufruto da escola Instituto Educacional Dona
Carminha que não possui uso – Fotografia de 04/02/2020.
Em caso de impossibilidade da utilização do lote vizinho, propomos realizar o
levantamento orçamentário para elaboração do reforço da estrutura da escola
existente para verticalização e construção de um pavimento adicional para a
construção de novas salas para que a instituição aumente a sua demanda, ou ficamos
abertos a indicações da própria municipalidade para outras melhorias públicas no
entorno do Empreendimento.
48
9. Conclusão
Os estudos demonstraram que a implantação do empreendimento deverá ter um
impacto positivo no entorno. Existirão alguns poucos pontos negativos, todos de baixa
significância, baixa severidade, de espectro temporário ou local, normalmente não
contínuos e, em geral passíveis de medidas mitigatórias.
Os impactos negativos temporários estão relacionados ao tempo da obra, devido a
logística do canteiro, ruídos, trepidações, partículas de poeira e aumento da circulação
de veículos de grande porte tais como caminhões, tratores , retroescavadeiras entre
outros, porem serão amenizados com horários controlados de funcionamento e
lavagem de materiais, expansão de água para controle de poeira entre outros
mecanismos que atenuarão o incomodo que será causado na vizinhança.
Sob os aspectos relativos aos impactos de vizinhança, o empreendimento analisado
demonstrou possuir total adequação ao meio urbano em que se insere. Acessível
através de vias estruturais e dentro de um zoneamento adequado às suas atividades,
não provocará impactos nas questões que envolvem a estrutura urbana existente.
Com relação à infraestrutura, o impacto foi nulo, pois não haverá necessidade de
grandes alteração ou modificação da infraestrutura existente, que é perfeitamente
adequada às necessidades do empreendimento. No que tange ao destino de material
de “bota-fora”, a construtora tem a obrigação de enviar o material de descarte a local
licenciado pela prefeitura e certificado pela CETESB.
No tema paisagem urbana o índice foi positivo, com a promoção de uma melhoria
substancial da paisagem urbana e do padrão urbanístico de ocupação do solo. Com
relação ao ambiente natural não se verificou nenhum tipo de impacto seja ele positivo
ou negativo.
Concluindo, o empreendimento se integra com o seu entorno de forma adequada e
sob os aspectos da dinâmica urbana. Na síntese, o empreendimento será benéfico
para o município e seu entorno.
49
10. Bibliografia
Lei Federal nº 10.257. Estatuto da Cidade, 2020. Disponível em: <
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70317/000070317.pdf?sequenc
e=6%20Calizaya,>. Acesso em: 05 de jan. de 2020.
Lei nº 9.503/1997. Código Brasileiro de Trânsito, 2020. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503.htm>. Acesso em: 05 de jan. de 2020.
Cooperativa Nossa Senhora Aparecida - Projeto Reciclar. Rota da Reciclagem, 2020.
Disponível em: <https://www.rotadareciclagem.com.br/cooperativa/ProjetoReciclar>.
Acesso em: 10 de jan. de 2020.
Geoambiental Informações Ambientais Especializadas. Geoambiental Campinas,
2020. Disponível em: <
https://geoambiental.campinas.sp.gov.br/pmapper/map_svds.phtml?config=svds>.
Acesso em: 10 de jan. de 2020.
Projetando Edificações Energicamente Eficientes. PROJETEEE, 2020. Disponível
em: <http://projeteee.mma.gov.br/>. Acesso em: 05 de jan. de 2020.
NBR 15575 - Norma de Desempenho. Guias e Normas, 2020. Disponível em: <
http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/2_guia_normas_final.pdf>.
Acesso em: 10 de jan. de 2020.
Resolução n° 010 de 29 de setembro de 1992. Biblioteca Jurídica Campinas, 2020.
Disponível em:
<https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaratualizada/id/86218>.
Acesso em: 15 de jan. de 2020.
50
Novo Zoneamento Online Campinas 2018. Zoneamento Campinas, 2020. Disponível
em: <https://zoneamento.campinas.sp.gov.br/>. Acesso em: 15 de jan. de 2020.
Normas gerais e procedimentos para análise do Estudo de Impacto de Vizinhança e
do Relatório de Impacto de Vizinhança. Biblioteca Jurídica Campinas, 2020.
Disponível em: <
https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaratualizada/id/135128/>.
Acesso em: 15 de jan. de 2020.
Sistema de Informação ao usuário. EMDEC SETRANSP, 2020. Disponível em: <
http://www.emdec.com.br/ABusInf/>. Acesso em: 20 de jan. de 2020.
Minha Casa Minha Vida – Habitação Urbana. Caixa Econômica Federal, 2020.
Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-
vida/urbana/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 02 de Abril de 2020.
51
11. Anexos
I. Implantação
II. Informe Técnico SANASA
III. Ficha Informativa CONDEPACC
IV. Carta CPFL nº 9463/2019
V. Relatório de Impacto de Trânsito e Parecer Conclusivo da EMDEC