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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
EMPREENDIMENTO
BARRACÃO COMERCIAL CSEI-B-BG
CAMPINAS
SÃO PAULO
EIV / RIV
Fernando Milan Sartori
Endereço: Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332), S/N, km 116+660
Chácara Ana Maria – Barão Geraldo
CPF: 024.839.408.89
Fones: (19) 3641.1254 – 9.9736.7597
E-mail: E-mail: [email protected]
SUMÁRIO Página
1 Introdução 01
2 Sobre o Empreendimento
2.1 – Justificativa do Empreendimento 05
2.2 – Características do Empreendimento 06
2.3 – Informações Gerais
2.3.1 – Tipo de Empreendimento 07
2.3.2 – Identificação do Proprietário 08
2.3.3 – Identificação do Responsável Técnico pelo E.I.V. / R.I.V. 08
2.4 – Sobre o local do Empreendimento 08
2.5 – Sobre o Projeto 09
2.6 – Informações Complementares sobre o Empreendimento 10
2.7 – Justificativa do Empreendimento 10
3 Caracterização da Área de Vizinhança
3.1 – O entorno 11
3.2 – O uso do solo do entorno 12
3.3 – Iluminação natural do entorno 12
3.4 – Infraestrutura do local do empreendimento 17
3.5 – Acesso ao Empreendimento e Valorização Imobiliária 23
4 Dados Socioeconômicos 25
5 Adensamento Demográfico 25
6 Ambiente Natural e Histórico 25
7 Estrutura Viária
7.1 – Estrutura Viária Urbana 29
7.2 – Características da Estrutura Viária do Entorno Imediato 30
7.3 – Carregamento das vias 30
7.4 – Nós Críticos de Tráfego 31
7.5 – Transporte Coletivo 31
8 Sistema Construtivo do Empreendimento
8.1 – Sistema da obra 32
8.2 – A Obra 33
8.3 – Mão de Obra Empregada 33
9 Avaliação do Impacto na Infraestrutura Urbana
9.1 – Transporte Público 33
9.2 – Alterações do Sistema Viário 33
9.3 – Drenagem Urbana do Empreendimento 34
9.4 – Agua, Esgoto, Energia Elétrica 34
9.5 – Uso e Ocupação do Solo 34
9.6 – Transformações Urbanísticas 34
9.7 – Transformações na Paisagem 34
9.8 – Equipamentos Sociais e Comunitários 35
9.9 – Morfologia Urbana 35
9.0 – Microclima 35
10 Avaliação de Impacto Ambiental na Área de Vizinhança
10.1 – Impactos Ambientais 36
10.2 – Medidas Mitigatórias para os Impactos Ambientais 39
10.3 – Monitoramento das Soluções 39
10.4 – Conclusões e Comentários 39
10.5 – Assinaturas 40
10.6 – R.R.T. 41
11 Relatório de Impacto de Vizinhança (R.I.V.)
11.1 – Identificação do Empreendimento 43
11.2 – Introdução 43
11.3 – Sobre o Empreendimento 43
11.4 – Sobre a Vizinhança 44
11.5 – Síntese do Diagnóstico do Impacto da Vizinhança 44
11.6 – Conclusão e Comentário 45
11.7 – Matriz de Impacto 46
11.8 – Assinaturas 47
12 Referências Bibliográficas 48
Página | 1
1 – INTRODUÇÃO:
O estudo de Impacto da Vizinhança foi elaborado através de pesquisas “in loco” no entorno do
local, com o objetivo da implantação de barracão comercial CSEI-B-BG. O empreendimento será
implantado no município de Campinas – SP, na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332) S/N,
km 116+660m.).
O EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) tem a finalidade de identificar os impactos gerados por
atividades e empreendimentos, e seus reflexos na qualidade de vida da população residente no
entorno imediato e suas proximidades.
Os impactos gerados pelo empreendimento em questão são apontados a partir da análise do
projeto e do entorno, e então são sugeridas as medidas corretoras ou compensatórias de
possíveis impactos negativos.
LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:
Página | 2
Localização do Empreendimento no contexto de mancha urbana em Campinas
Inserção do empreendimento
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Localização do empreendimento e sua vizinhança imediata
Faixa da diretriz viária
Página | 4
Faixa da diretriz viária
Local do empreendimento
Página | 5
Local do empreendimento
Na elaboração deste EIV, foi seguido o que está estabelecido na Lei Federal nº 10.257/2001 –
Estatuto da Cidade. Consideramos os possíveis impactos gerados pela inserção do
empreendimento no meio urbano, e apresentamos esses impactos como:
benefícios ou adversos
diretos ou indiretos
imediatos, de médio ou longo prazo
temporários ou permanentes
reversíveis ou irreversíveis
mitigáveis
Apresentamos também as medidas compensatórias cabíveis, onde for necessário. O
empreendimento será implantado dentro do que está estabelecido pelas Leis Complementares
Municipais 09/2003 e 208/2018, de forma que não prejudique a vizinhança e proporcionar a
valorização do entorno do empreendimento.
2 – SOBRE O EMPREENDIMENTO:
2.1 – Justificativa do empreendimento:
Campinas é a terceira maior cidade do estado de São Paulo em termos populacional, conhecida como a
“cidade das Andorinhas”. Campinas já se consolidou como um dos mais importantes centros econômicos
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do País, e vem crescendo constantemente, sendo um destacado polo industrial, tecnológico e cultural,
com localização estratégica e malha viária diferenciada.
Possui uma invejável infraestrutura de transportes e comunicações que a torna diferenciada no
contexto nacional, a começar pela interligação de quatro dos mais importantes complexos
rodoviários do país (sistema Anhanguera-Bandeirantes, Rodovias Dom Pedro I, Santos Dumont
e Campinas – Mogi Mirim) que garantem a integração com diversas áreas do Estado de São
Paulo. Campinas conta ainda com o aeroporto internacional de Viracopos, o maior do país em
volume de carga.
2.2 – Características do empreendimento:
Gleba 37, quarteirão municipal 30.006, área total de 18.000 m2 com relevo suave ondulado, com
declividades de 3 a 8%, incide apenas como recurso ambiental árvores isoladas, não incidindo
qualquer outro tipo de recurso ambiental.
O acesso à gleba foi autorizado pela Concessionária Rota das Bandeiras S/A, sendo a abertura
provisória até a implantação das vias marginais, conforme estudo DE-SPM00332D-114.122-007-
F01/101.R1.07, parte integrante do processo de cadastramento da gleba protocolo
2017/10/38.707.
Autorização Concessionária Rota das Bandeiras S/A
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Acesso
O empreendimento em análise será composto de barracão comercial principal com docas para
carga e descarga, dois anexos com pavimento superior, e portaria.
No entorno imediato do empreendimento, como lindeiras, nas laterais direita, esquerda e ao
fundo temos grandes glebas de terra, sem qualquer tipo de construção (vazio urbano), como
lindeira frontal há a Rodovia Professor Zeferino Vaz.
Urbanisticamente o empreendimento está em plena harmonia com seu entorno e a ocupação
está adequada ao que está estabelecido pela lei de uso e ocupação do solo de Campinas
2.3 – INFORMAÇÕES GERAIS:
2.3.1 – Tipo de empreendimento:
Barracão Comercial CSEI-B- BG
Localização: Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332) S/N km 116+660
Município: Campinas/SP
Zoneamento: ZAE-C BG – Zona de Atividade de Estruturação Urbana Econômica
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Imagem do zoneamento
2.3.2 – Identificação do proprietário:
Fernando Milan Sartori
Endereço: Rua Santana, nº 577 – Vargem Grande do Sul.
CPF: 024.839.408.89
Fones: (19) 3641.1254 – 9.9736.7597
E-mail: E-mail: [email protected]
2.3.3 – Identificação do responsável técnico pelo E.I.V./R.I.V.:
Fernando Rossi Jacobucci
Qualificação: Arquiteto Urbanista CAU: A23046-4
Endereço: Rua Ferreira Penteado, nº 1061 – Campinas - SP.
Fones: (19) 9.9701.9782 / 3236-7372
E-mail: [email protected]
2.4 – Sobre o local do empreendimento:
Barão Geraldo distrito do município de Campinas, um dos mais valorizados bairros da cidade,
criado em 30 de dezembro de 1953, pela Lei Estadual 2.456, famoso por sediar a Universidade
Católica de Campinas (UNICAMP), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (P.U.C.C.),
centro de pesquisas estatais Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações
(C.P.Q.D.) o Laboratório Nacional de Luz Síncrontron (L.N.L.S.). Sedia também hospitais
Zoneamento: ZAE-C BG (Zona de Atividade Econômica C BG)Z LC.nº208/2018 Ocupações: CSEI-BG-A-BG
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importantes de renome no cenário nacional e internacional como Hospital das Clinicas da
Unicamp (H.C.), Centro Infantil Boldrini e Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para
Reabilitação Craniofacial (Sobrapar) e grandes indústrias ligadas ao ramo de alta tecnologia,
notadamente nos ramos de informática (H.P., I.B.M.) além das grandes indústrias de
telecomunicações (Lucent, Motorola e Siemens).
É referência também a cultura campineira por abrigar diversas escolas de músicas e artes,
várias companhias de teatro, a famosa “Feira da Cultura e Arte”, há também em Barão Geraldo a
folclórica história do “boi falô, contada até hoje passando de geração a geração”. Na preservação
ambiental Barão Geraldo ocupa posição destaque no município e no âmbito nacional, possui 03
grandes áreas de preservação, Mata de Santa Genebra pedaço remanescente da mata atlântica,
Parque Ecológico Professor Hermógenes de Freitas Leitão Filho e nele está à lagoa Chico
Mendes que ocupa 74% da área total do parque, e não menos importante Parque Linear
Ribeirão das Pedras.
Distrito de Barão Geraldo
2.5 – Sobre o projeto:
Tipologia do empreendimento: CSEI-BG – BG – Construção área 7.493,15m2
Trata-se projeto para construção de barracão comercial (principal), com dois anexos e portaria.
O barracão principal ocupará uma área total de 6.898,00m2, composto por antecâmaras,
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armazém de refrigerados, totalmente automatizado, a altura prevista será de 14,50m. O
pavimento superior terá como área de construção 565,40 m2, a portaria do empreendimento foi
projetada com área de 29,75 m2. Para atender as necessidades do empreendimento e as
exigências da legislação atual está prevista a implantação de 77 vagas de estacionamento
distribuídas da seguinte forma: 04 vagas na dimensão de 2.50 X 5,00, 02 vagas na dimensão de
3.50 X 5,50, 03 vagas na dimensão de 3.00 X 15,00, 68 vagas na dimensão de 2.50 X 4,50.
O empreendimento consiste em um barracão principal que será totalmente automatizado e
refrigerado, completado por antecâmaras refrigeradas. Ainda estão previstas a implantação da
área administrativa (pavimento superior), vestiário, W.C. inclusive para PCD, cozinha, refeitório,
despensa.
A obra do empreendimento está sendo projetada para ser feita no sistema de pré-fabricada, o
que torna a mais rápida e mais limpa, a cobertura do telhado prevista será de telha termo
acústica amparadas em estrutura metálica.
2.6 – Informações complementares sobre o empreendimento:
Aprovações: Os projetos serão elaborados dentro das normas e diretrizes das leis
complementares municipais 09/2003 (código de obras) e 2018/2018 (lei de uso e ocupação do
solo), decreto municipal 18.705/2015 (que regulamenta licenciamento ambiental) e também
dentro das normas do decreto estadual nº 63.911/2018 (institui o regulamento de segurança
contra incêndios das edificações no estado de São Paulo) e suas respectivas instruções
técnicas. Poderá ser apresentado algum outro tipo de projeto complementar, se solicitado por
qualquer órgão público.
O canteiro de obra será instalado dentro do próprio empreendimento, terraplanagem (corte ou
aterro) fazendo o reuso da terra retirada. A fundação do empreendimento será prevista a que
menos cause transtornos aos moradores.
A produção de ruídos mais significativos ocorrerá durante a obra, mas dentro dos limites
aceitáveis, sendo que a obra será realizada de segunda a sábado a partir das 08:00 hs e
encerrando o expediente as 17:00 hs.
2.7 – Justificativa do Empreendimento:
O empreendimento está sendo projetado para o município de Campinas devido à topografia da
gleba, sua localização de fácil acesso as principais rodovias do estado de São Paulo. O
empreendimento irá contribuir para a valorização imobiliária da região, já que com sua
implantação em conjunto com a ação da concessionária Rota das Bandeiras, serão implantadas
as marginais da Rodovia Professor Zeferino Vaz, isso com certeza fará que os vazios urbanos
Página | 11
existentes deixem de ser especulação imobiliária e possam a agregar “nova paisagem
urbanística da região”.
3 – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA:
3.1 – O entorno:
O entorno imediato; tanto nas laterais esquerda e direita; assim como o fundo da gleba fazem
divisas com outras três glebas de terra, sem construção alguma. Na parte frontal tem a Rodovia
Professor Zeferino Vaz (SP 332) e atravessando a rodovia tem barracões comerciais.
As construções mais próximas estão distante aproximadamente 148 m (Bariloche Hotel), e a
parte residencial do bairro aproximadamente 210 m de distância, usando o eixo central da gleba
do empreendimento.
Imagem da vizinhança mais próxima ao empreendimento
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Entorno – vizinhança
3.2 – O uso do solo do entorno:
Para estudarmos o entorno consideramos um raio de 500m é uma distância que se percorre a
pé. O uso do entorno imediato são vazios urbanos, o uso do entorno próximo temos um hotel,
em frente barracões comerciais e ao fundo as primeiras residências. Os vazios urbanos
existentes poderão ser melhores aproveitados com a implantação das vias marginais, e também
porque com a implantação do empreendimento a região será servida de rede de água, rede de
esgoto e de rede elétrica. De acordo com o estudo do entorno e sua volumetria foi possível
verificar que numa distância do eixo do lote a construção mais próxima fica a uma distância de
146 metros, que coincidentemente esta distância fará com que a obra do empreendimento não
cause tantos impactos aos moradores.
3.3 – Iluminação natural do entorno:
Durante o ano todo tanto o empreendimento quanto o entorno imediato receberão a iluminação
natural diária direta o mesmo acontece com a ventilação natural. Através de perspectivas
apresentadas a seguir é possível verificar que o empreendimento e seu entorno terão a garantia
de salubridade.
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Página | 14
Página | 15
Página | 16
Página | 17
3.4 – Infraestrutura do local do empreendimento:
A região do empreendimento hoje está desprovida de infraestrutura básica (agua, esgoto e
energia, pavimentação guias e sarjetas), porém com o estudo de viabilidade das concessionárias
será possível executa-los. A rede de abastecimento de água existente no local passa no fundo
da gleba sendo necessária apenas solicitar a conexão com a rede. A rede de esgoto deverá ser
prolongada em 500m de para atender ao empreendimento. A rede elétrica também estará
disponibilizada após a aprovação do projeto elétrico que será submetido a análise da C.P.F.L.
O acesso a princípio será em caráter provisório conforme autorização da Concessionária, mas a
sua execução (pavimentação, guias e sarjetas) será em etapas, sendo que nesta primeira já será
prevista a continuidade da Marginal a ser implantada. Como esta Marginal será de competência
da Concessionária, será apresentado um projeto para atender o interesse do empreendimento e
que futuramente será anexado e desenvolvido ao projeto final de toda a Marginal, desta forma a
interligação física do arruamento, as guias e sarjetas sejam feitas de forma harmoniosa, que não
tragam qualquer problema na implantação final e seus usuários. Mesmo sendo considerada em
caráter provisório implantação desta etapa já será de forma definitiva da Marginal.
Página | 18
Viabilidade C.P.F.L.
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Viabilidade Sanasa folha 1
Página | 20
Viabilidade Sanasa folha 2
Página | 21
Viabilidade Sanasa folha 3
Página | 22
Viabilidade Sanasa folha 4
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3.5 – Acesso ao empreendimento e valorização imobiliária:
Durante o processo de cadastramento da gleba, foi apresentado junto setor competente da
Prefeitura Municipal a “anuência para cadastramento da gleba na Rodovia SP 332” com a
finalidade de resolver a questão de “gleba encravada”. Esta anuência foi emitida pela
concessionária responsável pela administração e manutenção da referida rodovia, Rota das
Bandeiras S/A. Embora chamado de “acesso provisório” a sua implantação será feita de forma
definitiva em conjunto com a concessionária será desenvolvido o projeto para ser realizado em
etapas, prevendo a interligação ao restante da futura marginal. A primeira fase desta marginal
será para atender o interesse do empreendimento, para que permita acesso ao local.
O local do empreendimento e seu entorno imediato, hoje não possuem as infraestruturas
necessárias, mas com a implantação das redes de agua, rede de esgoto, energia elétrica, e
principalmente com a abertura da marginal. A topografia dos vazios urbanos é muito boa, sua
localização é estrategicamente bem localizada, de fácil acesso as principais rodovias estaduais.
Isso tudo fará com que a região realmente tenha uma valorização imobiliária muito grande.
Acesso provisório autorizado:
Página | 24
Rodovia Professor Zeferino Vaz
Acesso ao local
Página | 25
4 – DADOS SOCIOECONÔMICOS:
Campinas é uma cidade com ótimos dados socioeconômicos, umas das mais ricas e bem
desenvolvidas cidades no âmbito nacional. Os principais indicadores socioeconômicos são: PIB,
renda per capita, IDH, coeficiente de GINI, taxa de desemprego e oferta de serviços públicos.
Segundo o IBGE a renda de um trabalhador na cidade de Campinas em 2017 era de 3,8 salários
mínimos. Ainda segundo o IBGE o esgotamento sanitário adequado no município durante o ano
de 2010 era de 90,5%. A taxa de escolarização de 6 a 14 anos era de 96% também no ano de
2010. Na região do empreendimento a população residente é de predominância na classe média
alta, com bom nível cultural e poder de consumo. O tipo de empreendimento irá se adequar
realmente ao perfil do seu entorno, fazendo com que a curto e médio prazo o seu entorno e
adjacências ganhem pontos positivos.
.
5 – ADENSAMENTO DEMOGRÁFICO:
Com a implantação do empreendimento, o adensamento populacional “temporário” será maior
durante a obra. A atividade em si deverá ser desenvolvida por uma quantidade pequena de
funcionários. Poderá haver um aumento significativo se os vazios urbanos no entorno forem
utilizados para moradias multifamiliares.
6 – AMBIENTE NATURAL E HISTÓRICO:
Barão Geraldo também é um dos lugares mais privilegiados pela natureza, além da Mata de
Santa Genebra, dos Parques ecológicos Prof. Hermógenes de Freitas Leitão e Linear Ribeirão
das Pedras, conta ainda com uma série de bens naturais tombados através de diversas
resoluções municipais. Apenas na resolução 157 de 2018 há relação de 140 bens tombados,
não só de Barão Geraldo, como fragmentos de mata, sítios, fazendas, matas ciliares tombados
para preservação. Além das resoluções de tombamento de matas, brejos há também o
tombamento de antigos imóveis que por seu conjunto arquitetônico e cultural foram tombados
para sua preservação.
Essas medidas de preservação e tombamento de áreas de reservas naturais e imóveis de
antigas fazendas podem fazer com que Barão Geraldo fique conhecido como “museu histórico e
natural”. Justifica-se ainda que a preservação destas áreas contribua para manter viva a fauna e
flora existentes e para uma melhor qualidade de vida dos seres humanos.
Página | 26
Mata de Santa Genebra
Parque Ecológico Prof. Hermógenes de Freitas Leitão
Página | 27
Parque Linear Ribeirão das Pedras
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Conjunto arquitetônico tombado da fazenda Rio das Pedras
Página | 29
7 – ESTRUTURA VIÁRIA:
7.1 – Estrutura viária urbana:
Campinas conta com uma das maiores frotas de veículos do país, desta forma constantemente
são feitas adequações no transito para criar maior fluidez no transito evitando assim
congestionamentos. As vias urbanas são asfaltadas em sua maior parte, poucas ainda fazem
uso de paralelepípedos no leito carroçável. As sinalizações horizontais, verticais e semáforos
destas vias, através da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento Campinas), faz a
manutenção preventiva procurando tornar as vias sempre seguras tanto para condutores como
para pedestres.
A Rodovia Professor Zeferino Vaz (anteriormente denominada Rodovia Gal. Milton Tavares de
Souza) é oficialmente um dos trechos da SP-332, também conhecida como Rodovia Campinas-
Paulínia ou simplesmente “Tapetão”. Medindo 81 km, esta rodovia majoritariamente duplicada,
com duas faixas em cada pista (trecho entre Campinas – Barão Geraldo) possui intenso tráfego,
pois é o acesso entre o centro e Barão Geraldo, a Unicamp, a Pucc e ainda liga ao Pólo
petroquímico de Paulínia (Replan, Rhodia, Shell, etc.). O trecho Campinas – Barão Geraldo é
composto por três faixas de rolamento em cada sentido, que facilita o escoamento de veículos
que por lá trafegam.
Diretriz viária a ser implantada:
Página | 30
Local da diretriz viária à ser implantada
7.2 – Características da estrutura viária do entorno imediato:
Rodovia SP 332 ou Rodovia Professor Zeferino Vaz, principal acesso ao empreendimento,
importante rodovia no interior paulista, ligando Campinas a Paulínia, com duas faixas de rolagem
em cada pista. O trevo de Barão Geraldo foi completamente remodelado e cinco novas alças,
além da elevação do “tapetão” acabaram com os conflitos existentes na região.
Através da Rodovia Professor Zeferino Vaz é possível acessar outra importante rodovia; Dom
Pedro I; por essa rodovia é possível acessar ao sistema Anhanguera/Bandeirantes. No entorno
do empreendimento as demais vias são todas pavimentadas dotadas de guias, sarjetas,
escoamento de agua pluvial, as medidas de segurança (faixas, placas e semáforos, iluminação)
estão em pleno funcionamento e bom estado de conservação.
7.3 – Carregamento das vias:
O empreendimento terá boa condição de acesso com a abertura da marginal, todas as ruas do
entorno imediato, bem como a rodovia são todas devidamente pavimentadas, sinalizadas,
iluminadas, garantem a acessibilidade tanto de pessoas a pé, como veículos.
Página | 31
Sistema viário do entorno
7.4 – Nós críticos de tráfego:
É importante ressaltar que o acesso a Barão Geraldo até alguns anos atrás era complicado
devido ao alto número de veículos e principalmente por conta do sistema viário que interligava
vários bairros próximos desembocando na rodovia. Principal via de ligação entre Campinas /
Paulínia, a rodovia Prof. Zeferino Vaz passou a ter constantes congestionamentos, impactando o
transito. Tão logo assumiu a administração da referida rodovia a Concessionária Rota das
Bandeiras, através de estudos resolveu o problema. Com alterações no trevo de Barão Geraldo,
duplicação de pistas, e outras ações, hoje quem trafega pela rodovia nota que não há mais nós
críticos, o transito apesar de continuar intenso é bem absolvido, deixaram de existirem os
constantes congestionamentos. Mesmo com a implantação do empreendimento, o que causará
um pequeno aumento no trânsito, a rodovia e as vias locais são altamente capacitadas para
absorver por completo, sem causar qualquer prejuízo ao sistema viário existente.
7.5 – Transporte coletivo:
Atualmente o acesso ao local por transporte coletivo conta com 6 linhas de ônibus municipal que
trafegam diretamente pela rodovia Professor Zeferino Vaz e ou em parte da referida rodovia, nas
imediações do empreendimento:
134: Terminal – Barão Geraldo – 12 veículos dias úteis / 9 veículos sábado.
330: Corredor Central – Unicamp – 11 veículos dias úteis
331: Rodoviária – Terminal Barão Geraldo – 5 veículos dias úteis / 4 veículos sábado
Página | 32
333: Terminal Central – Terminal Barão Geraldo – 10 veículos dias úteis / 6 veículos sábado
338: Terminal Shop Iguatemi – Terminal Barão Geraldo – 4 veículos dias úteis / 3 veículos
sábado
604: Intermunicipal Campinas / Paulínia
Ponto de ônibus
8 – SISTEMA CONSTRUTIVO DO EMPREENDIMENTO:
8.1 – Sistema da obra:
O sistema de obra que será empregado no empreendimento será pré-fabricada, não só por ser
mais rápido, mas principalmente por ser uma obra mais “limpa”, sem a necessidade de tanta
alvenaria e madeiras que acabam criando muita sobra para descarte “pós-obra”.
Antes de tudo é importante esclarecer uma confusão que existe entre muitas pessoas da
construção civil, que é considerar elementos pré-moldadas e pré-fabricadas como sinônimos.
Os sistemas são bem parecidos, porém são diferentes, até mesmo as normas que regulam estes
dois tipos de estruturas. De uma forma rápida e simples para esclarecer a diferença, tanto o pré-
moldada como a pré-fabricada, são moldados fora do seu local definitivo na estrutura. Entretanto
a pré-moldada de concreto é moldada em um canteiro de obra dentro do próprio
empreendimento, o que a torna mais econômica, pois não haverá frete e toda a logística para
transportar as peças. Já a pré-fabricada é de produção industrial, possuindo um controle de
Página | 33
qualidade mais rigoroso, já que por determinação das normas será avaliado por laboratório
específico.
8.2 – A obra:
Primeiramente será feito o levantamento planialtimétrico da área a ser edificada, de forma a se
obter as seções transversais do local de implantação das obras. A partir dos marcos principais
deverão ser implantados os marcos básicos que servirão de referência para a locação definitiva
do empreendimento. Com a conclusão da sondagem do solo será definida a fundação ideal para
o empreendimento, superficial ou profunda, sendo que cada uma se subdividem em diferentes
tipos. Definida a fundação e as peças já fabricadas inicia-se a montagem da estrutura com a
colocação dos pilares, das vigas e lajes. A estrutura da cobertura será toda em estrutura
metálica aço galvanizado, que trará muitos benefícios à obra, não só por sua durabilidade,
também por ser mais rápida para montagem, redução de peso, menor utilização de caibros e
terças, produto industrializado com perda zero. Na cobertura será utilizada telha termoacústica
(telha sanduiche) por sua performance tanto para o isolamento térmico como o isolamento
acústico, basicamente composta por 2 folhas de telha metálica ou galvalume sendo o núcleo
composto por lã de rocha, lã de vidro, EPS, PU ou Pir, a escolha do núcleo determinará o grau
de isolamento térmico e acústico.
Durante a obra do empreendimento dentro de cada estágio da implantação estará à disposição
equipes especializada cada uma dentro de sua área de atuação.
8.3 – Mão de obra do empreendimento:
Para a execução do empreendimento a mão de obra que será empregada, de acordo com sua
área de atuação e necessidade do empreendimento, deverão ser os operários residentes no
município de Campinas.
9 – AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA INFRAESTRUTURA URBANA:
9.1 – Transporte público:
No que se refere ao transporte público, as linhas existentes hoje que circulam pelo local do
empreendimento são consideradas suficientes para atender as necessidades principalmente do
entorno, sem a necessidade de alterar itinerário ou mesmo a implantação de uma nova linha.
9.2 – Alterações do sistema vário:
O sistema viário contará com um pequeno aumento de veículos (leves e pesados), mesmo se
tratando de uma rodovia, o impacto “negativo” que esse acréscimo gerará passa a ser
considerado como fluxo normal, o número de veículos é muito pequeno para que cause algum
problema no transito. Desta forma entendemos que não será necessária qualquer alteração no
Página | 34
sistema viário existente, as vias existentes são altamente capazes de absorver este aumento de
veículos.
9.3 – Drenagem urbana do empreendimento:
A drenagem será executada conforme projeto a ser apresentado para aprovação junto ao órgão
municipal responsável, sendo que a princípio será em caráter provisório (durante a obra) e em
caráter definitivo, quando o projeto já estiver aprovado e executado.
9.4 – Agua, esgoto, energia elétrica:
Conforme foi abordada no item 3.4 a rede pública de agua, rede pública de esgoto, a rede
pública de energia elétrica, estarão de acordo com os padrões das concessionárias garantindo
ao empreendimento toda a segurança de que não irá causar qualquer tipo de transtorno ou
sobrecarga às redes existentes ou ainda qualquer tipo de incomodo ou prejuízo ao entorno
imediato e de sua redondeza.
9.5 – Uso e Ocupação do Solo:
O uso e ocupação do solo estão de acordo com a legislação municipal vigente. No que se refere
ao índice de aproveitamento, ao índice de ocupação, taxa de permeabilidade estão plenamente
de acordo com o que é estabelecido na legislação.
A tipologia do empreendimento não se diferenciará do seu entorno, visto que por estar com sua
frente voltada para a rodovia, e seu entorno ser basicamente constituído por construções
semelhantes (barracões comerciais), a paisagem urbanística ficará harmoniosa, não causando
impacto negativo.
9.6 – Transformações urbanísticas:
A tipologia do empreendimento CSEI-BG caracteriza um impacto positivo para o entorno, a
ocupação de um dos vazios urbanos é um deles, além de toda a infraestrutura que será
implantada para atender o empreendimento, possibilitando até mesmo que os vazios urbanos
existentes sejam beneficiados futuramente ao empreenderem. Sem dúvida nenhuma o
empreendimento será o marco para a valorização das imediações do entorno.
9.7 – Transformações na paisagem:
A implantação do empreendimento trará algumas transformações urbanísticas para o local.
O terreno que hoje está sendo subutilizado em região ainda desprovida de infraestrutura terá um
novo uso permitido pela lei. O uso e a ocupação proposto no projeto está de acordo com o que é
permitido pela lei complementar 208/2018.
O adensamento populacional “itinerante” a ser causado pela implantação do empreendimento
está dentro do que é previsto, principalmente pelo fato de que o empreendimento não ser de uso
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residencial. A implantação irá contribuir com o processo de revitalização do local, gerará
empregos e valorização do mercado imobiliário local.
9.8 – Equipamentos Sociais e Comunitários:
No entorno imediato ao empreendimento, dentro de um raio de 500 metros os equipamentos
sociais e comunitários mais próximos temos uma escola municipal distante a 240 metros, temos
uma escola estadual distante a 501 metros. Dentro deste raio não foi identificado qualquer outro
tipo de equipamento social e comunitário. A unidade da Sanasa/Domasa está distante em 660
metros.
Equipamentos Sociais e Comunitários
9.9 – Morfologia Urbana:
A morfologia urbana analisa as transformações, positivas ou negativas, que o empreendimento
trará nos itens que compõem a imagem física urbana, nas pessoas e suas atividades. O projeto
respeita a legislação vigente, e durante a obra (período de maior ruído) será observado o
entorno para que não cause perturbação ao sossego público, os ruídos gerados estarão dentro
dos níveis aceitáveis. A qualidade técnica da implantação do empreendimento é também a
preocupação dos empreendedores, para que seja positiva e com qualidade urbanística.
9.0 – Microclima:
No que se refere à ventilação, todos os recuos exigidos pela lei estarão sendo cumpridos,
portanto os espaços vizinhos não sofreram impactos. No que se refere à insolação, o
empreendimento terá boa condição, suas fachadas estarão livres de barreiras, permitindo assim
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que seja ensolarado desde manhã até o entardecer, durante todo o ano. Assim como o entorno
imediato, também receberão a iluminação natural por longo período do dia durante o ano todo.
10 – AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL NA ÁREA DE VIZINHANÇA:
10.1 – Impactos Ambientais:
Na gleba em questão, não há elementos de preservação ambiental (nascentes, matas etc.) desta
forma não haverá impacto ambiental, que precise ser reparado ou compensado. As poucas
árvores existentes no local (isoladas) tiveram as extrações autorizadas pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
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Autorização Cetesb
Durante a execução da obra, os impactos negativos se darão com a entrada e saída de
caminhões, isso acarretará em um aumento de ruídos e poluentes, além dos ruídos causados
pelos equipamentos da obra. Esse impacto serão de efeitos momentâneos e podem ser
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mitigados, porém não podem ser evitados. No projeto ainda estará previsto a área permeável,
conforme lei municipal.
A qualidade ambiental futura não sofrerá intervenções por causa da inserção do
empreendimento, visto que todas as medidas para proteger o meio ambiente serão analisadas e
aprovadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da liberação de suas licenças
previa, de instalação e de operação.
10.2 – Medidas Mitigatórias para os Impactos Ambientais:
Controle de entrada e saída de caminhões na obra quanto à frequência, alternando para que
tenha intervalos maiores entre um e outro, minimizando assim o impacto quanto ao ruído.
Controle para que a obra ocorra apenas em horário comercial, para não perturbar a
vizinhança.
Verificar para que as entradas e saídas dos caminhões não coincidam com os horários de
pico no transito da região, procurando não contribuir negativamente para os problemas de
tráfego local.
Fazer a lavagem dos pneus dos caminhões da saída do empreendimento para evitar que
suje as vias locais com resíduos de terra do empreendimento.
Orientar operários aos problemas causados pela suspensão de poeira causada pela obra,
implantando a necessidade de irrigação das áreas para diminuição das partículas de poeira.
Orientar os operários quanto à separação dos resíduos sólidos gerados pela obra, no que
diz respeito aos entulhos da obra, e dos resíduos existentes pela permanência dos operários no
local.
Cuidados no canteiro de obra, quanto à implantação de banheiros químicos para utilização
dos operários, evitando impactos ambientais no local.
10.3 – Monitoramento das Soluções:
As medidas de monitoramento que visam mitigar os possíveis impactos causados pela
implantação do empreendimento no período de obras na vizinhança imediata, serão feitas pelo
responsável técnico da obra ou por alguém que seja determinado. Durante a execução da obra o
responsável técnico deverá manter-se atento para que outros tipos de impactos que possam
surgir não causem prejuízo ou desconforto ao entorno imediato.
10.4 – Conclusões e Comentários:
Tendo em vista tudo que foi apresentado neste estudo de impacto, sendo que não foram
detectados pontos negativos significantes, que necessitem de alguma interferência ou mesmo
alguma complementação, o sistema viário está apto a suportar o pequeno aumento de veículos.
A infraestrutura a ser implantada tanto para a obra como para o desenvolvimento da atividade
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estarão obedecendo às normas e padrões das concessionárias, seguindo as aprovações dos
projetos. Com a implantação deste empreendimento a região terá uma mudança na paisagem
urbanística, com aspectos de modernidade, e prosperidade, isso trará a região uma grande
valorização imobiliária o entorno poderá contar com rede de agua e esgoto energia elétrica e
principalmente com o acesso garantido pela Marginal. Este empreendimento veio para agregar,
não só as melhorias, mas também uma forma de incentivar a ocupação dos outros vazios
urbanos.
10.5 – ASSINATURAS:
PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO
FERNANDO MILAN SARTORI
CPF: 024.839.408.89
Fones: (19) 3641.1254 – 9.9736.7597
E-mail: [email protected]
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO E.I.V.
FERNANDO ROSSI JACOBUCCI
ARQUITETO / URBANISTA
CAU: A23046-4 - R.R.T. Nº -
Fones: (19) 9.9701.9782 – 3236.7372
E-mail: [email protected]
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10.6 – R.R.T.:
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Página | 43
11 – RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (R.I.V.)
11.1 – Identificação do Empreendimento:
Barracão comercial tipo depósito – Tipologia CSEI-BG
Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332), s/nº km 116+660m.
Quarteirão municipal 30006, Gleba 37, Chácara Ana Maria, Barão Geraldo.
11.2 – Introdução:
Através do Relatório de Impacto de Vizinhança (R.I.V) mostraremos as conclusões do Estudo de
Impacto de Vizinhança (E.I.V.), baseados na matriz do impacto.
11.3 – Sobre o Empreendimento:
Gleba 37 com área total de 18.000,00m2, incidindo sobre a mesma há uma faixa de terra
reservada com a finalidade de “diretriz viária” destinada para a implantação da via marginal da
rodovia com área de 1.515m2, fazendo com que a gleba tenha como área final de 16.485m2. O
empreendimento pretendido para o local será de barracão comercial CSEI-BG com área de
construção prevista de 7.493,15m2, sendo esta obra composto por um barracão principal com
área de total 6.898,00m2, pavimento superior com área total de 565,40m2, consta ainda no
projeto uma portaria com w.c. com área de 29,75m2. O barracão principal será totalmente
automatizado e refrigerado, será um depósito para produtos perecíveis, e para pleno
funcionamento do empreendimento o número de funcionários previsto será de 10. Para atender
as necessidades do empreendimento e as exigências da legislação municipal está previsto a
implantação de 77 vagas de estacionamento sendo assim distribuídas: 02 vagas de 5,50 X 3,50,
04 vagas de 5,00 X 2,50, 68 vagas de 4,50 X 2,50 e 03 vagas 15,00 X 3,00. A gleba encontra-se
inserida dentro da bacia Ribeirão das Pedras, a qual apresenta histórico de inundações ao longo
de sua área, portanto a taxa de permeabilidade exigida para o local será de 35%. Devido à
topografia da gleba o perfil natural do terreno sofrerá uma pequena intervenção entre corte e
aterro, sendo que a terra proveniente do corte será utilizada no próprio local, nivelando para a
implantação da obra. O empreendimento será feito no sistema de pré-fabricada o que garante
vantagens para o empreendedor e para o meio ambiente, e durante o período da obra serão
tomadas medidas preventivas para que não cause desconforto para o entorno imediato, assim
como não acarrete problemas ao transito local. Sua execução será feita de segunda a sábado,
sendo a jornada de trabalho no período das 08:00 hs as 17:00 hs.
Os ruídos gerados pela obra, não ultrapassarão as referências estipuladas pela NBR 10.151 que
estabelece procedimento para medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes
externos às edificações com uma referência na introdução sobre a possibilidade de uma norma
específica para fiscalização dos níveis sonoros produzidos no canteiro de obra.
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11.4 – Sobre a Vizinhança:
Devida à localização geográfica do local do empreendimento, a vizinhança passa a ser
considerada dividida em duas.
A vizinhança do entorno imediato, que são aqueles considerados confrontantes direto com o
local do empreendimento, praticamente é inexistente, pois são poucas as construções existentes
do tipo comercial, isso tudo por que na região há alguns vazios urbanos.
O entorno próximo; dentro do raio de 500m; aparecem as primeiras residências e comércios
básicos locais, em uma área dotada de toda infraestrutura, transporte coletivo, serviços públicos,
sistemas de redes de agua, esgoto, energia e telefonia, vias pavimentadas com guias e sarjetas
e galerias de aguas pluviais.
11.5 – Síntese do Diagnóstico do Impacto da Vizinhança:
Infraestrutura:
O local e seu entorno imediato hoje não é servido de toda a infraestrutura necessária para a
implantação do empreendimento, mas conforme as viabilidades das concessionárias serão
implantadas a rede de agua, rede de esgoto, rede de iluminação, assim como a pavimentação,
guias e sarjetas. As execuções destas infraestruturas serão de realizadas pelas próprias
concessionárias; após aprovação de projeto específico; conforme contrato a ser firmado com o
empreendedor. Desta forma ao interligarem as redes próximas existentes não causará impactos.
Equipamentos comunitários, saúde e educação:
Barão Geraldo conta com importantes hospitais, das redes estadual, municipal, posto de saúde,
instalados ao longo de toda sua extensão. Assim como na área de educação Barão Geraldo
também é privilegiada, além de contar com creches e escolas das redes municipal e estadual, há
também universidades de renome no cenário nacional. No entorno direto do empreendimento
devido a sua localização geográfica fazer frente às margens da Rodovia Zeferino Vaz, os
equipamentos comunitários ficam um pouco mais afastados, mais próximos da área de maior
concentração populacional.
Meio ambiente:
O uso do solo que se dará pelo empreendimento, não gerará emissões atmosféricas, ruídos e ou
vibrações perceptíveis, portanto não haverá impacto ambiental. Durante a obra serão tomadas
medidas para que a obra não cause ao entorno imediato aborrecimento, e que o transito local
não seja prejudicado com o aumento do trafego de caminhões, estes impactos serão
temporários, e após sua conclusão, o entorno e seu transito voltarão a normalidade. No local do
empreendimento não há qualquer tipo de elemento de preservação ambiental, porém será
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respeitada a taxa de permeabilidade do solo, poderá ser desenvolvido um projeto de paisagismo
que além de garantir a permeabilidade será também um atrativo visual.
Paisagem Urbana:
O impacto na paisagem urbana do local será muito positivo, principalmente que junto com o
empreendimento estão chegando todas as infraestruturas necessárias, trazendo uma grande
valorização mobiliária para a região, com aspectos de modernidade e prosperidade.
Construção civil:
Para a construção do empreendimento serão utilizados métodos adequados. As fundações não
serão de bate estacas, a estrutura será de pré-fabricada e sua cobertura em estrutura metálica.
A obra atenderá as recomendações das normas técnicas brasileiras (A.B.N.T.) e de acordo com
os projetos aprovados pela prefeitura municipal e as concessionárias.
Sistema viário:
O estudo mostra que o aumento de veículos não acarretará em prejuízo ou problemas ao
transito local e de seu entorno, mesmo em horário de pico. As vias de acesso ao
empreendimento são capacitadas para absorver o aumento deste fluxo de veículos, desta forma
não será necessária adotar medidas para alteração ou adequação ao transito.
11.6 – Conclusão e Comentário:
Através dos estudos e relatórios apresentados, e também considerando o relatório de impacto de
transito, chegamos à conclusão que o empreendimento não causará impactos significativos em
seu entorno, ao sistema público, a infraestrutura, ao sistema viário e principalmente ao meio
ambiente.
No geral a implantação do empreendimento causará um impacto positivo, visto que irá contribuir
para a valorização imobiliária da região, diminuir o vazio urbano do local. O tipo de
empreendimento se adequa bem ao meio em que está inserido, dentro de um zoneamento em
que é permitido a ocupação e o uso solo, tudo isso sem causar impactos a vizinhança e nem na
infraestrutura existente.
Do ponto de vista a implantação do empreendimento no local é perfeitamente viável. Na síntese,
o empreendimento será benéfico ao seu entorno e região.
11.7 – Matriz de Impacto:
A elaboração de uma Matriz de apresentação e dimensionamento dos impactos identificados no
levantamento sistêmico realizado teve o objetivo de permitir uma compreensão das alterações
imposta no meio ambiente natural e construída, as consequências impactantes e as medidas
para compensa-las ou mitiga-las.
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A Matriz apresenta as ocorrências impactantes identificadas, definido e classificando segundo os
critérios a seguir, os impactos possíveis, relacionando, ainda, os elementos impactados e as
medidas compensatórias e mitigadoras sugeridas.
Critérios de classificação dos impactos:
Consequência (P/N):
Indica se o impacto tem efeitos positivos (P), ou Negativos (N)
Impacto Potencial:
Indica o grau de impacto gerado pelo empreendimento e obra – baixo (B), médio (M), alto (A)
Abrangência (abr):
Indica os impactos cujos efeitos se fazem sentir na área de influência do empreendimento –
direto (D) ou indireto (I)
Intensidade (int):
Refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado, segundo a intensidade com que as
características ambientais sejam modificadas, (1 fraca) – (2 média) – (3 alta)
Temporalidade (tem):
Refere-se à duração do impacto (P) Permanente ou (T) temporária
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Impacto
Potencial P/N Abr. Int. Tem.
Paisagismo P
MATRIZ DE IMPACTOS
Adensamento Populacional
Localização: Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332), s/nº. Quarteirão municipal 30.006, Gleba 37, Chácara Ana Maria, Barão Geraldo.
Classificação
Paisagismo local a ser feito
Elemento impactado Ação Ocorrência Medidas Mitigadoras Observações
Ligar na rede existente
Arb
ori
zaçã
o
Veg
etaç
ão
Arborização Extração autorizada Local P P Implantar paisagismo
Esgotam. Sanitário Prolongamento da rede Rede pública P I 2
Energia Elétrica Aprovar projeto e executar Nova rede pública N I P
Infr
aest
rutu
ra
N I 2
P N Aumento do volume
Ligar na rede existente N D 1 P
Utilização do existente N 1
Drenagem Execução do projeto 1 P
Sis
tem
a V
iári
o
Capacidade das vias
Circulação de pedestres Acesso clientes, funcionários P D P
Veículos/caminhões 1 P
Aumento de viagens Vias locais e transp. público N D 1 P
N 1
2 P
Fas
es d
a O
bra
N D 1 T
Local D 1 T
P 1 D
Ruído Aumento do transito Vizinhança local D 2 P Controle de veículos pesados
Qualidade do Ar Emissão de poeira Vizinhança local D 2 T Irrigação para suspensão de poeira
Morfologia Urbana Impacto é positivo, não haverá Ocupação de melhor potencial Paisagem local B P D 1 P
Ligar na rede pública
Local B
B
P
B
D 1
Ocupa áreas subutilizadas desprovidas de infraestrutura urbana
Empreendimento: barracão comercial tipo depósito – Tipologia CSEI-BG
.
Sem medida
Possui vagas, incentivar transporte público.
Executar projeto, manter área permeável.
Ligar na rede publica
Fazer a coleta seletiva
Implantar paisagismo melhora de microclima
Sem medida
Adequação da calçada do empreendimento
Sinalização e indicação adequada
Entrada e saída adequadas melhoria no fluxo
Utilização do existente
Horário diferenciado do horário de pico
Molhar terra para diminuir poeira
Correta separação e destinação final separada
Inserção de paisagismo
Telefone
Coleta de Lixo
Abastecimento de Agua
Equipamentos comunitários
Entrada e Saída
Geração de Viagens
Transporte Público
Sistema Viário
Destino Final Terra
Entulho da Obra
Cobertura Vegetal
Aumento da demanda
Aumento da demanda
Uso do sistema existente
Dentro do terreno
Baixa quantidade de resíduos
Implantar
Rede existente
Serviço de coleta
Rede pública
Infraestrutura existente
Drenagem local
Vias de acesso
Via pública
Vias de acesso
Rede pública
Vias de acesso
Local
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
M
B
B
B
N
N
N
N
N
P
N
N
D
D
D
D
D
D
D
D
1
2
1
2
2
P
P
P
P
P
Implantar
Local
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11.8 – Assinaturas:
PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO
FERNANDO MILAN SARTORI
CPF: 024.839.408.89
Fones: (19) 3641.1254 – 9.9736.7597
E-mail: [email protected]
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO R.I.V.
FERNANDO ROSSI JACOBUCCI
ARQUITETO / URBANISTA
CAU: A23046-4 - R.R.T. Nº -
Fones: (19) 9.9701.9782 – 3236.7372
E-mail: [email protected]
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12 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 10.151
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
EMDEC – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas
IMAGENS – Disponíveis na Internet através do Google Earth
I.B.G.E – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Prefeitura Municipal de Campinas – Lei Complementar 09/2003
Prefeitura Municipal de Campinas – Lei Complementar 208/2018
Rota das Bandeiras S/A
Secretaria Municipal de Cultura – Condepaac
.