ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - pinhalzinho.sc.gov.br · estudo de impacto de vizinhanÇa empreendimento: posto pinhalzinho atividade: comÉrcio de combustÍveis lÍquidos e gasosos

ESTUDO DE IMPACTO DE

VIZINHANÇA

EMPREENDIMENTO: POSTO PINHALZINHO

ATIVIDADE: COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS EM

POSTO DE ABASTECIMENTO, COM LAVAGEM

E LUBRIFICAÇÃO DE VEÍCULOS

Pinhalzinho/SC, 2016.

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................... 3 2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RELATÓRIO .............................................................. 3 3 OBJETO DO ESTUDO ........................................................................................................ 3 4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................................. 3 5 IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO SOBRE A ÁREA DE VIZINHANÇA ................ 5

5.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA .......................................................................................... 5 5.2 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ................................................................................. 5

ADENSAMENTO POPULACIONAL ................................................................. 6 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .......................................................................... 6 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ........................................................................ 8 ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E CULTURAL ........ 9 EQUIPAMENTOS URBANOS .......................................................................... 10 EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS .............................................................. 12 SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES .......................................... 13 POLUIÇÃO SONORA ....................................................................................... 17 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA............................................................................ 17

ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ..................................................................... 18 SOCIOECONÔMICO ......................................................................................... 19

6 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ..................... 19 7 CONCLUSÕES ................................................................................................................... 20

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1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome do empreendimento: POSTO PINHALZINHO

CNPJ: Em andamento (N° viabilidade SCP 1600871850)

Representante Legal: Cooperativa Regional Itaipu / Arno Pandolfo

CPF do Representante Legal: 182.692.659-34

Endereço: Av. Belém, 975, Centro. Pinhalzinho/SC.

Atividades: Comércio de combustíveis líquidos e gasosos em posto de abastecimento.

Atividades secundárias: Loja de conveniência, troca e lubrificação de veículos e

calibragem de pneus.

Horário de funcionamento: Segunda à Sábado, 06:00 – 20:00

Número de funcionários previstos: 15 (quinze)

2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RELATÓRIO

Nome: Emanuela Bazzan

Profissão: Engenheira Ambiental

CPF: 074.405.489-30

Nº de registro no conselho de classe: CREA RS 197559 – VISTO SC 122612-0

Endereço: Avenida Brasília, nº 3300. Centro. Pinhalzinho/SC. CEP: 89870-000

Contato: [email protected] / 49 3366-6526

3 OBJETO DO ESTUDO

Os usos geradores de impacto à vizinhança são todos aqueles que possam vir a

causar alteração significativa no ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na

capacidade de atendimento da infraestrutura, quer se instalem em empreendimentos

públicos ou privados, em quaisquer das macroáreas do território municipal.

Baseando-se nisso, dentre os empreendimentos de impacto citados no Plano diretor

participativo do município de Pinhalzinho, encontram-se os Postos de serviço com venda

de combustíveis. Desta forma, neste estudo serão analisados os principais impactos

positivos e negativos deste empreendimento em relação a sua vizinhança.

4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento está situado sob matrícula n° 1.551, lotes urbanos n°s 171 e

172 e parte do lote urbano n° 175, com as áreas respectivas de 650 m2, 650 m2 e 416 m2,

perfazendo a área total de 1.716 m2. A área construída do empreendimento corresponde

a 969,82 m2.

Possui capacidade total de armazenamento de combustível de 75 m3, distribuídos

da seguinte forma: 1 tanque do tipo jaquetado, com capacidade de 15 m3, para

armazenamento de gasolina aditivada; 1 tanque do tipo jaquetado, com capacidade total

de 30m3, bipartido compartimentado (10 m3 + 20 m3) para armazenamento de etanol e

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gasolina comum; 1 tanque do tipo jaquetado, com capacidade total de 30 m3, bipartido

compartimentado (10 m3 + 20 m3) para armazenamento de diesel S10 e diesel S500.

O empreendimento localiza-se no centro da cidade de Pinhalzinho, Av. Belém, n°

975. O acesso ao local ocorre, por localizar-se em uma esquina, pela Rua João Pessoa ou

Avenida Belém. As vias são asfaltadas e em bom estado de conservação. As vias possuem

fluxo de veículos considerável nos horários de pico.

Figura 1 – Planta de situação

Fonte: Adaptado de Google, 2016.

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5 IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO SOBRE A ÁREA DE VIZINHANÇA

5.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Para caracterizar a influência do empreendimento, tanto no meio físico, social e

econômico, foi delimitada a área diretamente afetada por seus impactos. A Área de

Influência Direta (AID) corresponde às transformações primárias/diretas devido ao

empreendimento e considerou-se a própria área onde está instalado o Posto Pinhalzinho

e a região do entorno, em função de serem estas que irão sentir diretamente os impactos

gerados durante o período de funcionamento do estabelecimento, principalmente os

físicos. Está delimitada na imagem a seguir a AID.

Figura 4 – Delimitação da área de influência direta do empreendimento

Fonte: Adaptado de Google Earth, 2016.

5.2 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS

O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança contemplará os aspectos positivos e

negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente ou

usuária e o ambiente da área diretamente afetada. A avaliação de impactos é realizada por

meio de uma previsão das interferências e alterações que as ações relacionadas às

atividades do Posto Pinhalzinho produzem no ambiente, em suas dimensões física,

biológica e socioeconômica.

A partir desta avaliação, quando necessário, serão propostas medidas mitigadoras,

que são medidas que devem ser adotadas para que os impactos negativos identificados

sejam cessados ou minimizados, a fim de melhorar a qualidade do empreendimento e seu

entorno, não interferindo na vizinhança (população, estabelecimentos ou meio ambiente).

Ou seja, as medidas mitigadoras serão propostas para que a atividade possa

continuar em operação, sem que seus impactos sejam sentidos de forma negativa pela

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vizinhança ou prejudiquem os demais. Os Aspectos analisados estão apresentados a

seguir:

ADENSAMENTO POPULACIONAL

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E CULTURAL

EQUIPAMENTOS URBANOS

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES

POLUIÇÃO SONORA

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

SOCIOECONÔMICO

ADENSAMENTO POPULACIONAL

São políticas do Plano Diretor Participativo para efetivar o ordenamento do

território quanto aos parâmetros básicos, vinculadas as Macroáreas, prever e controlar

densidades demográficas e de ocupação de solo de acordo com a oferta de infraestrutura,

serviços e condições naturais do território.

A região onde se situa o empreendimento possui médio adensamento populacional,

sendo caracterizada por algumas residências, comércios e serviços, em sua maioria. É

possível afirmar que não ocorrerá o adensamento populacional e os problemas ou

benefícios que advêm desse fator, ou seja, o estabelecimento não mobilizará funcionários

nem população que venha a residir em Pinhalzinho, ou em bairros próximo ao local, em

função de sua atividade.

IMPACTO NEGATIVO: Não foram identificados aspectos negativos para este item.

IMPACTO POSITIVO: Não foram identificados aspectos positivos para este item.

MEDIDAS MITIGADORAS: Não cabem medidas mitigadoras.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Os parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento do uso e ocupação do solo

são determinados para que possam garantir que a intensidade de uso seja adequada à

disponibilidade da infraestrutura urbana, de equipamentos e serviços públicos. Para

analisar este impacto, teve-se como base o que consta no Plano diretor de Pinhalzinho.

De acordo com o Plano Diretor Participativo do Município de Pinhalzinho, a área

onde encontra-se instalado o empreendimento está classificada como Macroárea Eixo de

Densificação Urbana II (EDU II), que constitui-se nas áreas compreendidas pelos lotes

com testada para as vias coletoras do município, e tem como objetivo orientar o uso e

ocupação do solo e implementar as políticas públicas no sentido de dar vazão ao trânsito,

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de forma a ligar as orientações Norte-Sul e Leste-Oeste da área urbana e priorizar a

ocupação com densidade média, otimizando a infraestrutura instalada e criando uma área

de amortização volumétrica na paisagem.

Figura 4 – Macroáreas Municipais

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Figura 5 – Utilização do Solo no perímetro urbano

A Área de Influência Direta (AID) do empreendimento caracteriza-se, de maneira

geral, pelo uso comercial, de serviços, área verde (Praça central) e residencial em menor

escala. Dessa forma, o uso e ocupação do solo pelo empreendimento está adequado ao

que requer o Plano diretor e macro área em que se encontra, bem como não irá promover

alterações das características de uso e ocupação do solo em decorrência de seu

funcionamento.


IMPACTO POSITIVO: Infraestrutura que atende as necessidades da população. Além

disso, as medidas para evitar/diminuir o potencial poluidor da atividade estão sendo

adotadas.


VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

A análise deste item não se aplica em virtude de não ocorrer alterações nas

características do empreendimento já existente.




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ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E

CULTURAL

Para efetivar a implementação da preservação e utilização do meio ambiente, são

ações do Poder Executivo Municipal, entre outras coisas, definidas no Plano diretor do

município, buscar a criação de incentivos financeiros ou outras compensações para os

proprietários de áreas de interesse ambiental, prioritariamente nas localizadas em áreas

de captação de abastecimento de água e em áreas de preservação resguardadas ou as

mantidas por obrigação ambiental.

Entretanto, não há na área de influência direta (AID) do empreendimento

ocorrência de patrimônio que deve ser preservado a fim de evitar a perda ou o

desaparecimento das características que lhes conferem peculiaridade. Já fora da

abrangência de influência direta do empreendimento, ou seja, em maior distância, há o

museu e praças com patrimônio paisagístico e ambiental, conforme mostra a imagem a

seguir:

Figura 1 – Localização das Áreas com patrimônio histórico, paisagístico e ambiental

Destaca-se que o empreendimento não irá promover alterações das características

destas áreas identificadas em decorrência de seu funcionamento.


IMPACTO POSITIVO: O empreendimento não impacta nenhuma área de relevante

patrimônio cultural, histórico ou paisagístico, bem como não haverá alterações que as

descaracterizem em decorrência das atividades do Posto.


446 m

280 m

940 m

Praça do Lago

Museu

Parque Cerâmica

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EQUIPAMENTOS URBANOS

A Seção I (Habitação) do Plano diretor afirma que para efetivar a função social da

terra e da propriedade urbana no que se refere à habitação, são ações do Poder Executivo

Municipal disponibilizar a oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e

outros serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às

características locais. Entende-se por Equipamentos urbanos todos os bens de utilidade

pública destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento do município.

Seguem a avaliação individual do impacto do empreendimento em cada equipamento:

1) Consumo de Água

O abastecimento de água ocorre por sistema de abastecimento próprio, através de poço

artesiano instalado no local, assim não sobrecarregando o sistema de abastecimento

público. O sistema de lavação de carros está atualmente desativado, diminuindo assim o

consumo de água.


IMPACTO POSITIVO: Não ocorre a sobrecarga do sistema público, nem alterações do

atendimento já existente.


2) Consumo de Energia Elétrica


IMPACTO POSITIVO: Não ocorre a sobrecarga do sistema público, nem alterações do

atendimento já existente.


3) Efluentes Líquidos e Sanitários

O sistema de lavagem de veículos está atualmente desativado. Caso venha a ser

reativado, o mesmo não será de propriedade nem responsabilidade da Cooperitaipu, não

fazendo parte do contrato de locação, conforme Declaração apresentada em anexo.

Assim, os efluentes líquidos são compostos apenas pela água, poeiras e óleo

coletados pelas canaletas da pista de abastecimento, e são direcionados a um sistema de

tratamento por separador de água e óleo (SSAO), o qual é considerado eficiente e

suficiente. Quanto ao efluente sanitário, Pinhalzinho não conta com sistema de coleta e

tratamento de esgoto, desta forma todo esgoto sanitário gerado é tratado individualmente,

por sistema próprio.




4) Resíduos Sólidos

A geração de resíduos pela atividade é em sua maior parte composta de resíduos

recicláveis (embalagens) e contaminados (com presença de óleo lubrificante ou outro

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resíduo contaminado e lodo do SSAO). Os resíduos são acondicionados e armazenados

conforme suas características e periculosidade, em locais adequados dentro da área do

empreendimento. Posteriormente, os resíduos considerados perigosos (Classe I) são

coletados por empresa terceirizada especializada em coleta, tratamento e destinação final

(CETRIC), conforme contrato entre as partes, e os recicláveis são encaminhados à

reciclagem. Demais resíduos são coletados pela coleta pública municipal e encaminhados

a aterro sanitário.


IMPACTO POSITIVO: Observa-se que ocorre o correto gerenciamento dos resíduos

sólidos gerados pelo empreendimento.


5) Drenagem Pluvial

A drenagem pluvial é realizada por calhas localizadas no telhado sobre a pista de

abastecimento, as quais direcionam a água por canos dentro das colunas de sustentação

do telhado, e calhas nas demais edificações. Também através das canaletas no chão,

necessárias pela declividade do terreno em relação a Rua João Pessoa, dessa forma

impedindo a entrada de água externa à pista e limites do empreendimento, passível de ser

contaminada pela presença de resíduos na pista. Esses efluentes pluviais após coletados

são direcionados até a rede de coleta das águas pluviais. A figura a seguir esclarece o

sistema de coleta de água pluvial no Posto.




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6) Rede Telefônica

A rede instalada no local se mostra suficiente.




7) Gás Canalizado

Não haverá a necessidade de utilização de gás canalizado.




VISÃO GERAL DESTE ITEM:

Não foram identificados aspectos negativos para o item Equipamentos urbanos. O

posto já está instalado e em funcionamento no local há muitos anos e até hoje os

equipamentos urbanos estão disponíveis de forma satisfatória para o desenvolvimento da

atividade, não ocorrendo sua sobrecarga ou necessidade de implantação de novos

equipamentos e infraestruturas pelo poder público.

Quando a infraestrutura disponível se mostrar insuficiente ou sobrecarregada,

informar o poder público municipal e providenciar adequações para não prejudicar os

empreendimentos do entorno.

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

Equipamentos comunitários são serviços prestados pelo poder público ou privado

de uso coletivo. O município de Pinhalzinho conta com infraestruturas adequadas de

educação, saúde e lazer, e algumas destas atividades estão inseridas na área de influência

direta e indireta do empreendimento, como mostra a imagem.

Figura 5 – Localização dos Equipamentos Comunitários

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Fonte: Adaptado de Google Earth, 2016.

O empreendimento não necessitará, para seu funcionamento, fazer uso de

equipamentos comunitários de saúde, educação ou lazer. Da mesma forma, o Posto não

impactará os mesmos, ou seja, suas atividades não terão influência (positiva ou negativa)

nestes equipamentos comunitários identificados na área do entorno.




SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES

De acordo com o Plano Diretor, Sistema viário é o conjunto das vias públicas,

rurais e urbanas, que possuem funções e características físicas as quais definem-se por:

ruas, avenidas, estradas, calçadas, ciclovias e outros logradouros. A via que passa ao lado

do empreendimento, Rua João Pessoa, está caracterizada como “Via coletora com

ciclovia/ciclofaixa” no mapa do sistema viário do município, conforme está apresentado

na imagem, destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou

sair das vias de trânsito rápido ou arteriais.

Abrangem-se a seguir as avaliações individuais dos impactos positivos e negativos

que poderão ser causados de diversas formas no sistema de circulação e transportes:

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1) Geração de Tráfego

O acesso ao local é considerado fácil e pode ocorrer por diversas ruas da cidade,

todas de pavimentação asfáltica. A movimentação que ocorrerá no local, em função do

empreendimento, será de veículos que venham a fazer uso dos serviços oferecidos pelo

posto, porém esse aumento de fluxo não é considerável, relativo ao trânsito que já existe.

O que pode ocorrer é uma desordem no trânsito em função da entrada e saída de veículos.

Figura 6 – Pavimentação viária – Plano Diretor

Fonte: Adaptado do Plano Diretor Participativo de Pinhalzinho. 2010.

IMPACTO NEGATIVO: Interferência no tráfego de veículos nas Ruas João Pessoa e

Avenida Belém, em função da entrada e saída de veículos e acesso dos clientes ao posto.


MEDIDAS MITIGADORAS: O acesso ao local (entrada e saída) deve ser bem

sinalizado, através da instalação de placas informativas, com a função de evitar desordem

no trânsito local. O estudo dos locais, confecção e instalação dessa sinalização deve

ocorrer nos 3 primeiros meses a partir do momento em que o novo empreendedor assumir

o empreendimento.

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2) Acessibilidade

A NBR 9050/2015 afirma que todas as edificações devem observar critérios e

parâmetros em suas construções a fim de estarem adaptadas às condições de

acessibilidade, proporcionando às pessoas com limitada mobilidade a possibilidade de

utilização de maneira autônoma, independente e segura das estruturas existentes.

No empreendimento foram identificados aspectos que devem ser adequados

quanto aos requisitos da norma, como a instalação de passeios adequados, atualmente

inexistentes, adequação das instalações sanitárias e acesso a estes locais.

Figura 7 – Necessidade de adequação da acessibilidade

IMPACTO NEGATIVO: O local não está adequadamente equipado e preparado para

ser considerado acessível, ou seja, que possa ser utilizado em sua totalidade por todas as

pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida.


MEDIDAS MITIGADORAS: Com auxílio de profissional especializado, adequar-se

quanto aos critérios mínimos estabelecidos na NBR 9050/2015 visando permitir que

pessoas com mobilidade reduzida possam frequentar o local de forma independente.

3) Estacionamento

Em sua maioria, pela atividade desenvolvida, os veículos não chegam a estacionar

no local, apenas o tempo necessário para o abastecimento do veículo. Para os demais

serviços oferecidos ou em casos de estacionamento, há disponíveis locais específicos

dentro da área do empreendimento (particular), não utilizando o estacionamento público.

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Figura 2 – Estacionamento de veículos no empreendimento

Figura 8 – Croqui do espaço para estacionamento e movimentação de veículos

Fonte: Adaptado do Google Maps, 2016.


IMPACTO POSITIVO: O empreendimento conta com amplo espaço interno para

estacionamento.


4) Embarque/Desembarque, Carga/Descarga

O empreendimento conta com amplo espaço na área interna, para que ocorra o

abastecimento dos tanques de combustíveis e descarga de produtos a serem

comercializados pelo posto, não fazendo uso de vias públicas para a descarga desses

produtos, que ocorrem sempre em horário de funcionamento do posto, normalmente em

início ou fim de expediente. Não há necessidade de local para embarque e desembarque

de funcionários ou clientes.

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IMPACTO POSITIVO: A descarga de produtos diversos ocorre sem influenciar o

entorno ou o trânsito local, não utilizando área em via pública.


5) Transporte Público

Não haverá a necessidade de transporte público, pelos funcionários ou clientes, ou

equipamentos urbanos como parada de ônibus.




POLUIÇÃO SONORA

Baseando-se na NBR 10.151 (Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas,

visando o conforto da comunidade) foi realizada uma avaliação nos níveis de ruídos

emitidos pelo estabelecimento por profissional habilitado, que será apresentada em um

documento paralelo.


IMPACTO POSITIVO: Os níveis de ruídos aferidos mostraram que as atividades do

posto pouco interferem nas condições de conforto acústico da vizinhança, uma vez que o

ruído ambiente onde o posto está instalado ultrapassa os limites recomendados para o

local. Observou-se que o ruído mensurado depende principalmente do trânsito de veículos

local, o qual possui fluxo significativo visto se tratar de uma área central do município e

com atividade predominantemente comercial.


POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

As principais fontes de emissões de poluentes atmosféricos identificadas na Posto

foram os próprios automóveis que passam pelo local para fazer o seu abastecimento e os

tanques de armazenamento de combustível. Os principais poluentes emitidos são

caracterizados como CO2 e VOC´s – compostos orgânicos voláteis, e consequentemente

também ocorre a exalação de odores.

Para mitigar estas emissões pelo posto, existem instalados nos tanques de

armazenamento tubulações de respiro, com válvulas de pressão e vácuo, que atuam na

equalização das diferentes pressões entre a câmara interna do tanque e a atmosfera,

impedindo assim a evaporação em excesso de produtos químicos perigosos

(combustíveis).

Esses equipamentos garantem a segurança do posto de abastecimento durante as

operações de descarga, não afetando a qualidade do ar, sendo somente uma forma de

condensar os gases para que voltem ao sistema, evitando sua saída ao exterior.

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As emissões provenientes do estabelecimento, através dos tanques (que passem

das barreiras/controles) e dos automóveis, ocorrem em pequena escala, sendo

insignificativas.

IMPACTO NEGATIVO: Exalação de odores e emissões atmosféricas temporariamente.

IMPACTO POSITIVO: O pátio de abastecimento possui boa ventilação natural

facilitando a dispersão dos vapores e odores, dificultando a formação de uma atmosfera

explosiva ou contaminada. As instalações possuem tecnologias que evitam/minimizam a

poluição atmosférica.

MEDIDAS MITIGADORAS: Durante o abastecimento, evitar a utilização pelos

clientes e funcionários, de aparelhos causadores de faísca, como o telefone celular e

cigarro.

ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

A vizinhança é caracterizada por edificações comerciais, cujas alturas (pé-direito),

variam entre 4 m a 8 m, e algumas residências de pequeno porte. O Posto Pinhalzinho

possui pé-direito de aproximadamente 7 metros e aberturas laterais, ou seja, apenas o

coberto da área de abastecimento, fazendo o aproveitamento da ventilação e a iluminação

natural para suas atividades em conjunto com a iluminação artificial.

Figura 9 –Ventilação e iluminação do entorno


IMPACTO POSITIVO: A ventilação e iluminação, tanto para esta edificação quanto

para o entorno, encontram-se conservadas. Não se observa interferência ou prejuízos em

função da edificação na iluminação e ventilação dos imóveis lindeiros e edificações

circunvizinhas.


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SOCIOECONÔMICO

Este aspecto diz respeito à influência que este posto de combustível pode causar tanto

no meio social quanto econômico. Ou seja, é um impacto sentido de forma subjetiva pelo

município e sua população.


IMPACTO POSITIVO: Influência positiva do empreendimento na prestação de

serviços e geração de emprego e renda à população. Quanto ao aspecto econômico, o

impacto será sentido com consequência positiva à economia local, pelo pagamento de

impostos e movimentação financeira.


6 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

A seguir apresenta-se um quadro resumo dos aspectos em que foram identificados

impactos negativos e respectivas medidas mitigadoras, e os prazos para que sejam

cumpridas. Os impactos positivos, por não haver necessidade de adoção de medidas de

mitiga-los, pelo contrário, apenas fortalece-los, não foram apresentados no quadro.

Tabela 1 – Resumo das medidas mitigadoras

Quando a infraestrutura disponível se

mostrar sobrecarregada, providenciar

adequações

Conforme

necessidade

Geração de tráfego

O acesso ao local (através da entrada

e saída) deve ser sinalizado para

orientação aos clientes

3 meses após início

da operação pelo

novo empreendedor

Carga/ descarga

Embarque/

desembarque

Estacionamento

Acessibilidade

Adequar-se quanto aos critérios

mínimos estabelecidos na NBR

9050/2015

Conforme prazo

estipulado pela

prefeitura

Durante o abastecimento, evitar a

utilização pelos clientes e funcionários,

de aparelhos causadores de faísca,

como o telefone celular e cigarro.

Sempre (avisos

verbais)Poluição Atmosférica

Socioeconômico

MEDIDAS MITIGADORASASPECTO

Equipamentos Urbanos

Equipamentos comunitários

Sis

tem

a V

iári

o

Uso e Ocupação do Solo

Adensamento Populacional

Valorização Imobiliária

Áreas de interesse histórico

Iluminação e ventilação

Poluição Sonora

NÃO HÁ

NÃO HÁ

PRAZO

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

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7 CONCLUSÕES

A partir do diagnóstico realizado e a avaliação dos aspectos que poderiam causar

impacto à vizinhança pelas atividades do Posto Pinhalzinho, conclui-se que:

A infraestrutura pública disponível, através dos equipamentos urbanos, é considerada

suficiente e não ocorrerá sua sobrecarga;

Os resíduos sólidos, drenagem pluvial, esgotos domésticos e efluentes líquidos já estão

sendo gerenciados/tratados corretamente e possuem destinação adequada;

A iluminação e ventilação da área do entorno e imóveis lindeiros não sofrem

interferências pela edificação do Posto;

A geração de ruídos pelo Posto, avaliada por profissional habilitado, mostrou que as

mesmas não causam incômodo à vizinhança;

O sistema viário sofre um aumento do tráfego de veículos nesta região em função do

acesso dos clientes (automóveis) ao posto, porém não significativo. A sinalização deve

estar adequada para não causar incômodos ao trânsito local.

A acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida deve ser adequada quanto aos

critérios mínimos da norma 9050/2015;

O empreendimento causa um impacto social e econômico positivo à população e

município de Pinhalzinho.

Portanto, considerando que os impactos de natureza negativa são plenamente

compensados pelas medidas mitigadoras já adotadas ou indicadas como recomendação

neste estudo, conclui-se pela viabilidade técnica/ambiental da atividade do

empreendimento. Não há, nos itens estudados, impactos negativos que venham a interferir

de forma preocupante a área e vizinhança residente do entorno.

Além dos impactos negativos, o estabelecimento traz a Pinhalzinho um impacto

social e econômico positivo, com a oferta de serviços, geração de empregos e

movimentação da economia local, bem como valorização imobiliária do seu entorno.

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