Estufa Inteligente com Sensores Icos

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    UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    INSTITUTO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ICET

    CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAO

    Everton dos Santos Ginez RA: 684390-5

    Leandro Vincius Perin RA: 728240-0

    Luan de Souza Ferr RA: 679377-0

    Luiz Guilherme Proena RA: 721071-0

    Marcelo da Silva RA: 838772-9

    Marcos do Prado Galvo RA: 944147-6

    Mario Francisco de Souza RA: 853485-3

    Pedro Ivo de A. B. da Silva RA: 822919-8

    Renan Augusto Kadiama RA: 775501-5

    Robson de Carvalho Vieira RA: 718040-3

    Thiago Augusto Palandi RA: 903431-5

    ESTUFA INTELIGENTE

    Controle de Irrigao e Monitoramento da Temperatura e Umidade

    SOROCABA

    2012

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    UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    INSTITUTO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ICET

    CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAO

    Everton dos Santos Ginez RA: 684390-5

    Leandro Vincius Perin RA: 728240-0

    Luan de Souza Ferr RA: 679377-0

    Luiz Guilherme Proena RA: 721071-0

    Marcelo da Silva RA: 838772-9

    Marcos do Prado Galvo RA: 944147-6

    Mario Francisco de Souza RA: 853485-3

    Pedro Ivo de A. B. da Silva RA: 822919-8

    Renan Augusto Kadiama RA: 775501-5

    Robson de Carvalho Vieira RA: 718040-3

    Thiago Augusto Palandi RA: 903431-5

    ESTUFA INTELIGENTE

    Controle de Irrigao e Monitoramento da Temperatura e Umidade

    Trabalho de Concluso de Curso paraobteno de ttulo de graduao emEngenharia de Controle e Automao

    apresentado Universidade PaulistaUNIP-SP.

    Orientador: Msc.Prof. Ricardo Augustode Almeida.

    SOROCABA

    2012

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    Everton dos Santos Ginez RA: 684390-5

    Leandro Vincius Perin RA: 728240-0

    Luan de Souza Ferr RA: 679377-0

    Luiz Guilherme Proena RA: 721071-0

    Marcelo da Silva RA: 838772-9

    Marcos do Prado Galvo RA: 944147-6

    Mario Francisco de Souza RA: 853485-3

    Pedro Ivo de A. B. da Silva RA: 822919-8

    Renan Augusto Kadiama RA: 775501-5

    Robson de Carvalho Vieira RA: 718040-3

    Thiago Augusto Palandi RA: 903431-5

    ESTUFA INTELIGENTE

    Controle de Irrigao e Monitoramento da Temperatura e Umidade

    Trabalho de Concluso de Curso paraobteno de ttulo de graduao emEngenharia de Controle e Automaoapresentado Universidade PaulistaUNIP-SP.

    Orientador: Msc. Prof. Ricardo Augustode Almeida.

    Aprovado em:

    BANCA EXAMINADORA

    ______________________________

    Prof. Msc. Ricardo Augusto de AlmeidaUniversidade Paulista UNIP

    ______________________________

    Prof. Michele da R. M. MathiasUniversidade Paulista UNIP

    ______________________________

    Prof. Sandra Y. Shirata LanasUniversidade Paulista UNIP

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    Dedicamos nossa Monografia,

    primeiramente a Deus, pois sem

    ele nada seria possvel.

    Dedicamos tambm s nossas

    famlias, pela colaborao e pelapacincia quando nos finais de

    semana no estvamos juntos.

    E aos professores da nossa

    Instituio que se empenharam

    para a nossa formao.

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    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente, a Deus Pai, ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, ao Esprito Santo

    que nos conduziu na jornada diria de estudos.

    UNIP pelo espao de desenvolvimento cultural e profissional.

    Empresa GLBTECH Automao pelo fornecimento do CLP usado a um preo

    acessvel e os programas do CLP e do supervisrio de suma importncia para o

    Projeto.

    Empresa DETECT Automao Industrial pelo apoio no fornecimento dos materiais

    de sucata em bom estado. Empresa INDPARTS Automao Industrial de Sorocaba pelo fornecimento de

    vlvulas solenoides a preos acessveis.

    Empresa ICOS Sensores pelo fornecimento de boias de nvel a preos acessveis.

    Empresa NOVUS Produtos Eletrnicos pela concesso de desconto no

    fornecimento de transmissor de temperatura.

    Ao Msc. Prof. Ricardo pela orientao do nosso trabalho.

    A todos os professores do curso pelo convvio, pelos ensinamentos, pelo apoio, pelacompreenso e pela amizade no transcorrer da nossa vida acadmica.

    A todos os amigos e colegas por compartilharmos o mesmo espao, os mesmos

    conflitos e os conhecimentos adquiridos.

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    RESUMO

    Neste projeto, construiu-se um prottipo de uma estufa hidropnica inteligente

    baseada na Tcnica do Fluxo Laminar de Nutrientes para fins de aprimoramento das

    estufas hidropnicas convencionais. A estufa inteligente compe-se de um sistema

    programvel centralizado que controla a irrigao e monitora em tempo real grande

    parte de suas grandezas como: temperatura, umidade relativa do ar, tempo de

    irrigao das plantas e nveis de soluo nutritiva dos tanques. Todos os dados

    coletados por sensores e atuadores so enviados para um supervisrio na tela de

    um computador atravs de um Controlador Lgico Programvel que efetua ocontrole da irrigao e monitora as outras variveis. Com o monitoramento das

    variveis, o produtor pode ser avisado atravs de um alarme visualizado no

    supervisrio, se houver qualquer alterao do ambiente protegido que prejudique as

    hortalias. O sistema automatizado possibilita ao produtor maior facilidade de

    manuseio, evitando-se a repetio de tarefas rotineiras, melhor aproveitamento dos

    insumos e da gua e inspeciona a estabilidade do ambiente para a horticultura, alm

    de possibilitar a alterao atravs da tela do supervisrio dos tempos de irrigao.Assim, as vantagens de se ter um produto cultivado dentro da estufa hidropnica

    inteligente so uma maior proteo das plantas contra pragas e doenas, o controle

    da irrigao que garante que as plantas esto sendo irrigadas de maneira ideal,

    alm de propiciar ao produtor maior qualidade e produtividade, visto que monitora

    algumas das variveis que interferem no desenvolvimento da cultura de plantas

    como a temperatura e umidade dentro da estufa.

    Palavras-chave: Estufa hidropnica, automao, irrigao, temperatura e umidade.

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    ABSTRACT

    In this project, wehavebuilt a prototype of an intelligent greenhouse hydroponic in

    which thetechniquewasbased on the Laminar Flow of Nutrients for enhancement of

    conventional hydroponic greenhouses. The intelligent greenhouse consists of a

    central programmable system that controls and monitorsinreal timemost oftheir

    magnitudes such as: Temperature, relative humidity, time of irrigation plants and

    levels ofthenutrient solution tanks. All data collected by sensors and actuators are

    sent to a supervisor on a computer screen byProgrammable Logic Controller that

    performs irrigationandmonitors other variables. Withthe monitoring the variables,

    the producercanbe notified by an alarm displayed on supervisory, in case ofany

    changeontheprotected environment thatwouldharms the vegetables. The

    automaticsystem allows the producer ease of handling, avoiding the repetition of

    routine tasks, better utilization of inputs, water and inspects the stability of the

    environment for horticulture, besides allowing the amendment through the screen of

    thesupervisorythetimes irrigation. Thus, the advantages of having a product

    grownontheintelligentgreenhouse hydroponic are great.Protectionfor theplants

    against pests and diseases. Theirrigation control ensures that plants are being

    irrigated optimally, in additionitprovidethe highest quality producer and productivity,

    cause it monitors some of the variables that affect the development of plants such as

    temperature and humidity inside the greenhouse.

    KEYWORDS: Hydroponic Greenhouse, Automation, Temperature, Humidity and

    Irrigation.

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    NDICE DE FIGURAS

    FIGURA 1. Exemplo de Cultivo Hidropnico NFT ..................................................... 14

    FIGURA 2. Exemplo de Bancada Hidropnica NFT .................................................. 16

    FIGURA 3. Modelo de Arquitetura de um CLP ......................................................... 20

    FIGURA 4. Chave Geral ........................................................................................... 29

    FIGURA 5. Fonte Chaveada .................................................................................... 29

    FIGURA 6. Disjuntor Monofsico ou Bipolar ............................................................. 30

    FIGURA 7. CLP Allen Bradley ................................................................................... 30

    FIGURA 8. Contator Siemes ..................................................................................... 31FIGURA 9. Eletrobomba ........................................................................................... 31

    FIGURA 10. Vlvula Eletromagntica ON/OFF ......................................................... 32

    FIGURA 11. Cooler ................................................................................................... 32

    FIGURA 12. Transmissor de Temperatura e Umidade ............................................. 33

    FIGURA 13. Boia de Nvel ........................................................................................ 33

    FIGURA 14. Boto de Emergncia ........................................................................... 34

    FIGURA 15. Sinalizador ............................................................................................ 34FIGURA 16. Bornes .................................................................................................. 35

    FIGURA 17. Painel Eltrico ....................................................................................... 35

    FIGURA 18. Cabos Eltricos ..................................................................................... 36

    FIGURA 19. Metalon ................................................................................................. 36

    FIGURA 20. Tubos e Conexes PVC ....................................................................... 37

    FIGURA 21.Mangueiras Cristais ............................................................................. 37

    FIGURA 22. Madeira MDF ........................................................................................ 38FIGURA 23. Eletrodo Revestido ............................................................................... 38

    FIGURA 24. Poliestireno Reciclado .......................................................................... 39

    FIGURA 25. Tanque de abastecimento .................................................................... 39

    FIGURA 26. Canaleta de PVC .................................................................................. 40

    FIGURA 27. Parafusos .............................................................................................. 40

    FIGURA 28. Vlvula Esfera ....................................................................................... 40

    FIGURA 29. Vlvula Solenoide ................................................................................. 41

    FIGURA 30. Folha de Rosto ..................................................................................... 42

    FIGURA 31. Tela Principal ........................................................................................ 42

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    FIGURA 32.Tela de ajustes dos limites de temperatura e de umidade .................... 43

    FIGURA 33.Tela para a execuo das operaes em manual ................................ 43

    FIGURA 34.Tela para ajustes dos tempos de irrigao e de espera ....................... 44

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    NDICE DE SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    CLP Controlador Lgico Programvel

    DDE Os dados se originam de um servidor

    DIN Deutsches Institut fr Normung (Instituto Alemo de Normatizao)

    IHM Interface homem mquina

    MDF Medium Density Fiberboard (Fibra de Mdia Densidade)

    NBRDenominao de norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    NEMA National Electrical Manufacturers Association.NFT Nutrient film technique (Tcnica do fluxo laminar de nutrientes)

    PVC Policloreto de vinila

    SEDs Sistemas eventos discretos.

    SMAW Shielded Metal Arc Welding (Soldagem a arco eltrico com eletrodo

    revestido)

    SMPS Switched-mode Power Supply (Fonte chaveada ou comutada)

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    NDICE DE ANEXOS

    ANEXO 1 FOTOS

    ANEXO 2 DETALHAMENTO DO PROJETO

    ANEXO 3 FLUXOGRAMA

    ANEXO 4 LADDER

    ANEXO 5 DETALHAMENTO ELTRICO

    ANEXO 6 COMPONENTES

    ANEXO 7 TABELA DE CUSTOS

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................................... 12

    1.1 Estufa Hidropnica .............................................................................................. 13

    1.2 Estudo sobre Irrigao em estufas hidropnicas NFT......................................... 15

    1.3 Estudo sobre Temperatura e Umidade em Estufas Hidropnicas....................... 17

    1.4 Controlador Lgico Programvel - CLP ............................................................. 18

    1.5 Identificaes de Equipamentos e Programas .................................................... 21

    1.5.1 Supervisrio ..................................................................................................... 22

    1.6 Projeto................................................................................................................. 231.6.1Descrio do Projeto ........................................................................................ 23

    2 OBJETIVO ............................................................................................................. 25

    3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 27

    4 MATERIAIS E METODOLOGIA ............................................................................ 28

    4.1 Materiais Utilizados e Programa Supervisor....................................................... 28

    4.2 Descrio dos Materiais ...................................................................................... 29

    4.3 Supervisrio Indusoft........................................................................................... 414.3.1 Descrio das telas do Supervisrio ................................................................ 42

    4.4 Descries da Montagem.................................................................................... 45

    4.4.1 Montagem Mecnica ........................................................................................ 45

    4.4.2 Montagem Eltrica ........................................................................................... 47

    4.4.3 Programao.................................................................................................... 48

    5 RESULTADOS, ANLISES E CORREES DOS DADOS ................................ 49

    5.1 Testes Realizados............................................................................................... 496 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................... 52

    BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 53

    ANEXOS ................................................................................................................... 58

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    1 INTRODUO

    A busca de solues tecnolgicas efetivas que permitam maior produtividade,

    precocidade, rendimento econmico e produtos de qualidade superior uma

    questo que norteia o interesse de profissionais e pesquisadores na rea agrcola.

    Atualmente a agricultura moderna se preocupa em aplicar tcnicas eficazes

    no gerenciamento da produo e cultivo de plantas principalmente na horticultura

    a fim de melhorar a qualidade do produto e a eficincia do processo em relao ao

    custo-benefcio do empreendimento.

    Assim, a estufa hidropnica surge no cenrio mundial e brasileiro como fontealternativa para propiciar maior renda ao produtor, desde que este se adque a

    tcnicas eficientes de cultivo protegido. O cultivo de plantas em um ambiente

    protegido, onde no se utiliza o solo, sendo, simplesmente, produzidas em solues

    nutritivas, que so preparadas cuidadosamente para nutrir a planta, circulando entre

    suas razes, denominado de processo hidropnico. (ALBERONI, 1998, p. 10).

    O canadense Howard M. Resh (2010, p. 5-7) observa que um ambiente

    protegido possibilita o aumento da produtividade e a eficincia no controle dairrigao e da nutrio; e da temperatura ideal para as plantas; alm de controlar o

    aumento dos nveis de dixido de carbono e a incidncia de pragas e doenas; e

    tambm o cultivo em qualquer perodo do ano longe das intempries climticas em

    situao natural de produo.

    Amaral (1999, p. 3) pondera que a crescente competitividade, a

    internacionalizao dos padres de consumo, as mudanas no comportamento do

    consumidor cada vez mais exigente em relao qualidade e elaborao dosprodutos bem como as alteraes no sistema de comercializao viabilizam o

    cultivo em estufas e ambiente controlado. Mas, para isso imprescindvel o

    emprego de equipamentos automatizados, preferencialmente, ajustados sem

    interveno humana, a fim de aperfeioar e garantir o controle das condies ideais

    a cada cultura dentro desse ambiente.

    Portanto, este projeto visa automao da Estufa Hidropnica Inteligente

    para se obter um melhor aproveitamento em termos de tempo e uso de insumos no

    cultivo protegido; alm disso, favorecer uma lavoura mais produtiva e de maior

    qualidade.

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    Os principais equipamentos que compem o projeto desta estufa so:

    x Controlador Lgico Programvel (CLP);

    x Transmissor de Temperatura e Umidade;

    x Bomba d'gua;

    x Computador;

    x Maquete da estufa;

    x Atuadores e sensores;

    x Programa de superviso.

    1.1 Estufas Hidropnicas

    A Hidroponia termo derivado de duas palavras de origem grega hidro

    (gua) e ponia (trabalho) vem se expandindo rapidamente como meio de

    produo vegetal, principalmente na horticultura. Embora seja uma tcnica

    relativamente antiga, o termo hidroponia s foi utilizado pela primeira vez em 1935

    pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califrnia.(FURLANI et. al., 1999, p.90-

    98).

    A tcnica hidropnica o cultivo de plantas em um ambiente protegido

    (estufas ou casas de vegetao) onde no se utiliza o solo, mas apenas uma

    soluo nutritiva onde so colocados todos os nutrientes essenciais para o

    desenvolvimento da planta e de acordo com a necessidade de cada espcie vegetal.

    Luz (2008, p.18-19) afirma que a soluo nutritiva deve manter suas

    caractersticas fsico-qumicas por meio do controle do pH e condutividade eltrica, afim de manter suas caractersticas iniciais de balanceamento para oferecer

    condies vitais de crescimento das plantas.

    Existem vrios tipos de processos hidropnicos, como floating, aeroponia,

    fluxo laminar de nutrientes (NFT) etc. O mais utilizado no Brasil para cultivo

    hidropnico o NFT. (HIDROPONIA..., 2010, p.8).

    No sistema floating ou flutuante, as razes ficam em constante contato com

    uma soluo nutritiva em uma mesa plana, com cerca de 5 a 20 cm deprofundidade; j na aeroponia, as razes ficam em um ambiente fechado e

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    recebem a soluo nutritiva em forma de vapor que contm gua e nutrientes.

    (FURLANI, et. al., 1999, p. 72-80). O sistema de hidroponia NFT composto por

    tanques de abastecimento, bomba e canais de irrigao, que so utilizados para

    alimentar as plantas que ficam em orifcios da tubulao. Esse sistema utiliza o fluxo

    laminar com soluo nutritiva que fica em contato com as razes da planta, em

    constante circulao no sistema da estufa, suprindo as necessidades para o

    crescimento dela. (Hidroponia..., 2012, n. 4, p.26). Para mostrar melhor o sistema

    NFT, ver figura 1.

    Figura 1. Exemplo de Cultivo Hidropnico NFT.

    Fonte: Hidroponia, 2012.

    Segundo Alberoni (1998, p.11) as vantagens e desvantagens de um sistema

    hidropnico so:

    Vantagens:

    9 Realizao de trabalhos mais leves comparados ao plantio em solo;

    9 Uso de pequenas reas para produo, mais prximas dos grandes centros

    consumidores;

    9 Controle absoluto da utilizao da gua;

    9 Dispensa o uso de agrotxicos;

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    9 Menor desperdcio de gua e nutrientes;

    9 Reduo de operaes durante o ciclo da lavoura

    9 Uniformidade das plantas com melhor qualidade;

    9 Precocidade na colheita;

    9 Produo durante todo o ano (fora de poca sazonalidade);

    9 Menores riscos climticos;

    9 100% de aproveitamento da rea cultivada sem a exigibilidade da rotao de

    cultura;

    9 Retorno econmico efetivo e rpido.

    Desvantagens:9 O custo inicial para o cultivo pode ser elevado;

    9 Rotinas regulares;

    9 Produtor necessita de ampla informao e conhecimento agronmico da

    cultura hidropnica, apropriados para as condies de seu empreendimento;

    9 Grande resistncia dos produtores tradicionalistas.

    1.2 Estudos sobre Irrigao em estufas hidropnicas NFT

    O sistema hidrulico de estufas hidropnicas NFT composto por tanques de

    soluo nutritiva, sistema de bombeamento, canais de irrigao onde as plantas so

    fixadas e sistema de retorno da soluo para os tanques. Os tanques de soluo

    nutritiva e os tubos de irrigao podem ser de diversos materiais existentes nomercado, desde que atendam s exigncias de cada cultivo. Para os tanques, o

    material mais usado o plstico PVC devido ao menor custo e a facilidade de

    manuseio; para os tubos de irrigao, usado polietileno no-reciclado (flexvel) ou

    de cloreto de polivinila (PVC rgido). (FURLANI, et. al., 1999, p. 72-80).

    O processo de irrigao nas estufas hidropnicas NFT faz-se pelo

    bombeamento da soluo nutritiva do tanque para as tubulaes onde as plantas se

    fixam. Essa soluo escoa atravs de um pequeno fluxo com altura de 2,5 a 5,0 cm

    dependendo da fase do plantio e do dimetro da tubulao que nutre as plantas e

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    retorna por gravidade ao tanque e, assim, o ciclo se reinicia. (FAQUIN; FURLANI,

    1999 apud LUZ, 2008).

    Geralmente as irrigaes so controladas por sistemas que regulam os

    tempos de irrigao, de acordo com as peculiaridades de cada plantao, clima e

    estao do ano utilizando o programador horrio-eletromecnico. (LUZ, G.L, 2008,

    p. 23).

    Segundo Alberoni (1998, p.102) o que vai decidir os tempos de circulao e

    descanso do sistema hidropnico NFT o estudo do local (regio mais quente ou

    mais fria), a espcie de planta que ser produzida e a estao do ano. Sendo assim,

    com a substituio do controlador horrio-eletromecnico por um Controlador Lgico

    Programvel (CLP) o produtor consegue aplicar novas estratgias de irrigaoapenas alterando parmetros pr-programados no CLP em seu supervisrio no

    computador, sem ter necessidade de trocar todo o sistema eletrnico adjacente.

    (TEIXEIRA, 2003).

    Uma instalao bsica, para o funcionamento de uma banca de crescimento

    (que facilmente pode se multiplicar) pode ser visualizada abaixo, conforme Figura 2

    (BERNARDES, 1997).

    Figura 2. Exemplo de bancada hidropnica NFT.

    Fonte: Bernardes, 1997.

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    1.3 Estudo sobre Temperatura e Umidade em Estufas Hidropnicas

    O monitoramento da temperatura em ambientes protegidos de suma

    importncia para o cultivo das plantas, por ser ela um agente modificador das

    funes metablicas das mesmas e porque influenciam diretamente no seu

    crescimento e qualidade.

    A temperatura varia significativamente em relao ao tempo meteorolgico e

    cronolgico, e tambm com outros fatores tais como: as dimenses continentais do

    pas, amplos limites longitudinais e de relevo, somados a imensa costa ocenica e a

    gigantesca floresta tropical, gerando dificuldades na utilizao de tcnicasgeneralizadas de controle da temperatura que permitam um ambiente adequado

    cultura de plantas em estufas hidropnicas. (TERUEL, B. J. 2010 p. 237-245;

    MARTINS, et. al., 1999, p. 15-23).

    O controle da umidade relativa do ar durante o crescimento das plantas em

    casas de vegetao protegidas imprescindvel devido a sua influncia na

    preveno de doenas e pragas que se proliferam em altos valores de umidade

    relativa (acima de 90%). Convm salientar que ocorre uma relao diretamenteinversa entre a umidade relativa do ar e a temperatura dentro das estufas

    hidropnicas; pois durante um perodo de vinte quatro horas h uma variao da

    umidade do ar em torno de 30 a 100%, ou seja, durante o dia aumenta a

    temperatura ambiente e diminui a umidade relativa do ar, ao contrrio, noite a

    temperatura diminui e a umidade aumenta. (MARTINS, et. al., 1999, p. 15-23).

    Existem diversos mtodos para se controlar a temperatura e a umidade

    relativa do ar dentro das estufas hidropnicas. Primeiramente, para se aquecer aestufa pode se utilizar: aquecedores de ar; aquecimento de gua em caldeiras: a

    gs, a leo diesel ou eletricidade; ou lmpadas especficas. Para o resfriamento do

    ambiente protegido os mtodos utilizados so: ventilao forada por meio de

    exaustores ou ventiladores instalados nas laterais ou no teto das estufas; uso de

    painis evaporativos combinados com ventilao, esses painis so eficientes e de

    baixo custo geralmente so feitos de celulose por onde escorre gua; e o uso de

    sombreamento controlado, (que permite reduzir a radiao solar e controlar a

    temperatura e a luz no interior da estufa). (CHERMONT, et. al., 2005).

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    1.4 Controlador Lgico Programvel CLP

    O Controlador Lgico Programvel (CLP) surgiu em 1968, na indstria

    automobilstica GM, a partir de um projeto liderado pelo Engenheiro Richard Morley,

    levando em considerao a dificuldade da utilizao da lgica rel em seus

    equipamentos nas linhas de montagem, pois quando havia a necessidade de

    alterao ou implementao de um processo as modificaes nas lgicas rels

    eram complexas e apresentavam vrios problemas e tambm visando a outras

    complexidades como o tamanho dos painis que dificultava a manuteno

    (ANTONELLI, L. 1998).No desenvolvimento do escopo para as empresas que iriam concorrer, Morley

    (apudKopelvski 2010, p. 3) colocou como objetivos deste dispositivo:

    x Propiciar facilidade e flexibilidade na montagem de mquinas;

    x Possibilidade de ser totalmente reprogramvel;

    x Possibilidade de ser adaptado ao ambiente industrial;

    x Fcil manuteno.

    Aps o surgimento deste escopo, vrios fornecedores se interessaram no

    desenvolvimento deste equipamento e a empresa que ganhou a concorrncia da

    GM foi a Modicon, mas vrios fornecedores passaram a vender CLP nos anos

    seguintes.

    O CLP um tipo de computador desenvolvido para trabalhar no ambiente

    industrial. Ele possui um programa dedicado para sua programao e controle que

    varia de acordo com o fornecedor do componente. Na maioria dos modelos, possuium sistema operacional que trabalha em tempo real e a configurao de suas

    memrias so fixas. Atualmente tm se tornado mais populares os controladores

    que utilizam barramentos padronizados, sistema de uso generalizado e estrutura de

    memrias abertas. (KOPELVSKI, 2010, p.5).

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    Segundo a norma Nema (National Electrical Manufactures Association), ICS3-

    1978, parte ICS3-304, apud Kopelvski (2010, p.3) define um controlador

    programvel como:

    "Aparelho eletrnico digital que utiliza uma memria programvel para o

    armazenamento interno de instrues para implementao de funes

    especficas, tais como lgica, sequenciamento, temporizao, contagem e

    aritmtica para controlar, atravs de mdulos de entradas e sadas, vrios

    tipos de mquinas ou processos. Um computador digital que utilizado para

    desempenhar as funes de um controlador programvel considerado

    dentro deste escopo. Esto excludas as chaves tambores e outros tipos de

    sequenciadores mecnicos.

    Os CLP tm uma arquitetura composta basicamente por: Unidade Central de

    Processamento (CPU), Memria e Entradas/Sadas.

    A CPU a responsvel pelo processamento das informaes que foram

    programadas, analisando as entradas e alterando as sadas. A Memria onde o

    programa e outras informaes do CLP ficam armazenados. As Entradas / Sadas

    so os meios de comunicao entre o CLP e os dispositivos externos do

    equipamento (sensores, vlvulas, etc..), as entradas recebem os sinais eltricos e

    transformam em sinais digitais para serem processados pela CPU e as sadas

    atravs dos sinais digitais que elas recebem so transformadas em sinal eltrico

    para acionar algum dispositivo externo. (KOPELVSKI, 2010, p.5)

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    Modelo da arquitetura:

    Figura 3. Modelo de Arquitetura de um CLP.

    Fonte: Kopelvski, 2010.

    No projeto, foi utilizado um controlador lgico programvel CLP da Allen-

    Bradley o Micrologix 1200, este por sua vez tem a vantagem de ser um CLP de

    custo acessvel e com vrias qualidades, uma delas de poder aumentar o nmero

    de I / 0 utilizando mdulos sem rack de E / S, e mesmo depois de instalado pode-se

    expandir seu sistema e suas variveis de controle a um preo mais acessvel de

    mercado.

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    1.5 Identificaes de Equipamentos e Programas

    Antes de se iniciar a compra de qualquer sensor de campo para o projeto, foi

    preciso realizar um planejamento de quais equipamentos e programas seriam

    usados no sistema, verificado o nmero de variveis a serem controladas e como

    control-las. Aps essas definies, pesquisaram-se os modelos de sensores e as

    quantidades a serem utilizadas.

    Depois de averiguadas as necessidades preliminares e o conhecimento da

    quantidade de sensores de campo a ser utilizada; analisou-se, portanto, constatar o

    nmero de entradas e sadas que o sistema proposto utilizaria, para que assimconseguisse fazer uma compra correta dos equipamentos, sempre visando procurar

    um equipamento de qualidade reconhecida e com um preo mais acessvel para o

    projeto.

    Depois de selecionados todos os equipamentos, o ideal foi iniciar a procura

    de um programa supervisor adequado para o projeto. Esse programa supervisor

    precisava trazer comodidade ao seu usurio onde ele conseguisse realizar as

    principais funes do equipamento sem grande dificuldade, sempre visando buscarsimplicidade e eficincia.

    No projeto, foi utilizado um supervisrio para que o usurio realizasse

    alteraes de setup de temperatura, umidade e outros no computador e assim o

    produtor ganhasse mais comodidade.

    Outro item importante foi procurar no colocar no projeto equipamentos e

    programas com sistemas muito complexos para no dificultar e encarecer futuras

    manutenes, pois com equipamentos mais simples voc tem uma gama maior deprofissionais com conhecimento tcnico para realizar a manuteno e, com isso,

    consegue preos menores e maior satisfao dos clientes

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    1.5.1 Supervisrio

    Com a necessidade de se desenvolver interfaces amigveis, simples, com

    eficincia ergonmica, o mercado da automao tem designado sistemas

    supervisrios ou Interface Homem Mquina (IHM) em suas aplicaes. O objetivo

    proporcionar a superviso e, na maioria das vezes, o comando de pontos

    determinados ou at mesmo de uma planta completa de forma automatizada.

    Nas IHM, os sinais so recebidos somente dos CLP ou do operador e envia

    somente sinais para o CLP designar aes para os componentes externos de uma

    planta. Em arquiteturas mais modernas, os IHM podem ser compostos por umcontrolador programvel j incorporado, passando a ser um IHM inteligente.

    Os IHM podem traduzir sinais vindos dos CLP em sinais grficos facilitando o

    entendimento dos operadores.

    O CLP envia os sinais ou informaes para os supervisrios atravs de tags,

    existem vrios tipos de tags em um sistema e serviro para vrias funes

    distintas, elas podem ser do tipo:

    x Device significa que os dados se originam do CLP;x DDE os dados se originam de um servidor;

    x Memory os dados so locais de um sistema supervisrio.

    Os supervisrios podem ser operados em dois modos distintos: Modo

    Desenvolvimento e Modo Run Time.

    Modo Desenvolvimento ambiente onde se criam as telas grficas,

    animaes e programao.

    Modo Run Time o modo onde as telas animadas sero exibidas j criadasno modo desenvolvimento e no qual se da a operao integrada com o CLP, durante

    a automao em tempo real.

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    1.6 Projeto

    1.6.1 Descrio do Projeto

    Foi efetuada a construo de um prottipo de uma estufa hidropnica

    inteligente utilizando a tcnica NFT (Nutrient film technique) ou tcnica do fluxo

    laminar de nutrientes para demonstrar o controle e monitoramento de suas variveis,

    a saber, temperatura, umidade, tempo de irrigao e nveis de tanques da soluo

    nutritiva.A estrutura da estufa tem aproximadamente 750 mm de largura por 1500 mm

    de comprimento por 2000 mm de altura feita de material metalon e fechada por

    placas de acrlico para proteger o seu interior. No seu interior, h dois tanques com

    soluo nutritiva de 25 litros; sendo que o primeiro tanque est localizado na parte

    superior da estufa, este tanque tem a funo de irrigao, atravs da gravidade nas

    tubulaes dentro da estufa por onde a vazo da soluo nutritiva liberada por

    vlvulas solenoidese controlada por vlvulas esferas manuais. O segundo tanquetem a funo de reabastecimento, de onde bombeada a soluo nutritiva para o

    primeiro tanque localizado na parte superior da estufa, o tanque de reabastecimento

    possui uma vlvula ON/OFF na tampa para entrada de gua e uma vlvula esfera

    manual na parte inferior para retirar gua do sistema. Os tanques possuem trs

    boias de nveis cada, essas so utilizadas para se obter o nvel de soluo nutritiva

    dos tanques, e assim, enviar o sinal para o CLP realizar o controle de nvel e

    irrigao.Como no existe um tempo predeterminado para se irrigar as hortalias,

    devido mudanas ambientais de acordo com local da estufa e tipo de hortalia, o

    produtor tem a capacidade de programar o tempo de irrigao conforme a

    necessidade da hortalia e do clima utilizando os comandos do supervisrio que se

    comunica com o Controlador Lgico Programvel para realizar o controle. O CLP

    envia um sinal para abrir as vlvulas solenoides e liberar a soluo nutritiva que

    chega primeiramente a tubulao header para diminuir a vazo, depois passando

    por quatro tubulaes de menor dimetro onde ficam as razes das plantas por

    fim chega ao segundo header que capta a soluo nutritiva e direciona de volta

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    para o segundo tanque onde se reinicia o ciclo e bombeado novamente para o

    tanque de irrigao.

    O fluxo da soluo nutritiva deve ser pequeno, para isso se utilizaram vlvulas

    esferas mecnicas para controlar a quantidade de soluo nutritiva que passa pelo

    sistema garantindo uma altura ideal para o cultivo, essa altura foi adotada como

    sendo 2,5 cm hipoteticamente; sendo que pode ser entre 2,5 e 5,0 cm dependendo

    da hortalia, de sua fase de crescimento e do dimetro dos tubos onde elas esto

    fixadas.

    Para se fazer o monitoramento de temperatura e umidade relativa do ar,

    utilizou-se um sensor de campo que capta os dados e os envia para o CLP, os

    dados so convertidos e visualizados no supervisrio no computador, caso ocorraalteraes de temperatura ou umidade que prejudiquem o desenvolvimento das

    plantas aparece um alarme visual na tela do supervisrio avisando qual o

    problema. Esse alarme pode ser configurado com os valores mximos e mnimos de

    temperatura e umidade pelo operador.

    Para exemplificar a circulao de ar na estufa foi utilizado um cooler que

    efetua a troca de ar com o sistema interno e externo da estufa, atravs de furos na

    parede do acrlico no lado oposto do cooler, este cooler acionado automaticamentepelo CLP.

    O prottipo controlado e monitorado pelo CLP que recebe dos sensores e

    atuadores os dados para fazer o controle da irrigao e nveis dos tanques alm do

    monitoramento da temperatura e umidade do ar na estufa, esses dados so

    enviados para o supervisrio para visualizao e possveis ajustes garantindo que

    teoricamente as hortalias esto sendo irrigadas corretamente e que o ambiente

    est bom para o cultivo.

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    2 OBJETIVO

    O objetivo do projeto foi construir uma Estufa Hidropnica Inteligente

    baseando-se nas estufas convencionais j existentes que produzem diversos tipos

    de hortalias, como: alface, agrio, rcula, etc.

    Preliminarmente, efetuou-se uma pesquisa com produtores na regio de

    Piedade e Pilar do Sul a fim de se observar o funcionamento e gerenciamento de

    uma estufa hidropnica e constatou-se que o cultivo em ambiente protegido,

    aparentemente parece ser uma tecnologia simples para superar limitaes

    ambientais, no entanto requer amplo conhecimento e informao das tcnicas deconduo do sistema de produo.

    Apesar de os produtores sentirem grande expectativa dos benefcios da

    produo de hortalias em ambiente protegido comparado ao sistema tradicional em

    campo aberto, eles se deparam com inmeras peculiaridades na execuo de um

    sistema de extrema habilidade tcnica que requer experincia e conhecimento das

    prticas culturais e grande dispndio de tempo. Alm disso, precisam dispor de uma

    viso clara de todo o sistema, especialmente aquele que atenda s exigncias domercado vigente e com menos custos. Esse sistema altamente manual acarreta

    grande acmulo de tempo no monitoramento e manuteno da produo, visto que,

    no decorrer do dia, preciso estar em contato constante com o ambiente protegido

    para fiscalizar a irrigao, a temperatura, a umidade relativa do ar, os nveis dos

    nutrientes e entre outros aspectos dificultosos, a escolha de novos produtos, a

    poca adequada.

    Assim, ao contrrio das estufas convencionais no mercado, o projeto daEstufa Hidropnica Inteligente, hipoteticamente, ser capaz de controlar os nveis

    dos tanques de irrigao e tempos da circulao do lquido nutritivo que irrigam as

    plantas no sistema NFT e monitorar as variveis ambientais como a umidade e a

    temperatura. Desta forma, teoricamente, a estufa hidropnica automatizada poder

    abrigar qualquer espcie de hortalia que se adapte ao sistema NFT e oferecer ao

    produtor assistncia programada para estabelecer os parmetros de irrigao de

    maneira mais precisa, com menor esforo e menos tempo.

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    Portanto, todas as formas de aprimoramento do sistema protegido que

    possam atenuar esforos no sentido de identificar e eliminar as deficincias

    tecnolgicas, organizacionais e gerenciais que ocorram nas peculiaridades do

    agronegcio vai ser bem-vindo aos produtores. Na medida em que a estufa

    inteligente possibilita a atenuao dos problemas quanto ao manuseio das tarefas,

    ao dispndio de tempo, produo de produtos sadios com tecnologia limpa e com

    maior produtividade e rentabilidade, ela se torna imprescindvel e viabiliza a sua

    incorporao no mercado que caminha rapidamente para o avano das tcnicas de

    automao.

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    3 JUSTIFICATIVA

    A necessidade de os produtores protegerem as suas plantas, principalmente

    durante os perodos climticos mais adversos, o principal fator para que sejam

    utilizadas as estufas. A sua utilizao cada vez maior em todo o mundo, evitando-

    se os danos causados por mudanas climticas como: temporais, geadas, nevadas,

    granizo, frio extremo, etc., ou seja, ms condies ambientais, que dificultam o

    cultivo de plantas em condies naturais.

    Estufas hidropnicas aceleram a produtividade e a competitividade dos

    produtos no mercado, pois elas possibilitam produzir fora de poca, melhoram aqualidade das plantas, ajudam no controle das pragas e doenas, economizam gua

    da irrigao, diminuem o desperdcio de gua e nutrientes, melhoram a

    apresentao e identificao do produto para o consumidor, alm de utilizarem

    menor nmero de funcionrios com condies melhores de trabalho e segurana.

    Portanto, com a produo de uma estufa hidropnica automatizada os

    produtores podem alm de ter as vantagens das estufas normais, podem obter o

    controle da irrigao e nveis dos tanques e tambm o monitoramento datemperatura e umidade dentro desse ambiente protegido, de acordo com o

    necessrio para melhorara performance de sua produo. Visto que tudo isso pode

    ser avaliado por meio de um supervisrio em seu computador.

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    4 MATERIAIS E METODOLOGIA

    4.1 Materiais Utilizados e Programa Supervisor

    x Chave geral

    x Fonte chaveada 110/220 VAC / 24VDC

    x Disjuntor monofsico ou bipolar

    x CLP MicroLogix 1200

    x Contator Siemes srie 3RT1

    x Eletrobomba

    x Vlvula eletromagntica (ON/OFF)

    x Cooler

    x Controlador de Temperatura e Umidade

    x Boia de nvel

    x Boto de emergncia

    x Sinalizador

    x Bornes

    x Painel eltrico

    x Cabos eltricos

    x Metalon

    x Tubos e conexes de PVC

    x Mangueiras Cristal

    x Madeira MDF

    x Solda Eltrica

    x Poliestireno liso reciclado(acrlico)

    x Tanque de abastecimento

    x Canaleta autoadesiva

    x Parafusos

    x Vlvula esfera mecnica

    x Vlvula solenoide

    x Supervisrio InduSoft Web Studio

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    4.2 Descrio dos Materiais

    Chave geral: permite ativar e desativar o fornecimento de energia eltrica

    para o painel eltrico com total segurana, pois elimina o risco de contato de

    pessoas com as partes energizadas.

    Figura 4. Chave Geral.

    Fonte: Atlasmaq, 2012.

    Fonte chaveada 110/220 VAC / 24VDC: Uma fonte chaveada (em inglsswitched-mode power supply [SMPS] ), um dispositivo utilizado para fazer a

    transformao de corrente alternada em corrente contnua, com sua regulagem

    atravs de chaveamento.

    Figura 5. Fonte chaveada.

    Fonte: Mehl, 2012.

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    Disjuntor monofsico ou bipolar: Utilizado para proteo de circuito, com

    manoplas coloridas para fcil visualizao, com interrupo em aplicaes

    residenciais de 4, 5, 6 ou 10 KA, para aplicao industrial 6, 10 ou 15 KA, At 63A,

    6kA/400V NBR IEC 60947-2, fixo, 4,5kA/400V NBR NM 60898, PSL4

    Monopolar.

    Figura 6. Disjuntor Monofsico ou Bipolar.

    Fonte: Moeller, 2012.

    CLP MicroLogix 1200: um computador baseado nos microprocessadores,

    que desempenha uma funo determinada por um programa criado pelo usurio em

    sua memria. Mais especificamente, o CLP Micrologix 1200 um Controlador

    pequeno para diversos locais e utilizaes, porm com muitas utilidades, podendo

    ser utilizado em vrias aplicaes, porque ele tem a possibilidade de expanso das

    portas I /O utilizando mdulos sem racks de E / S, com esta opo voc consegue

    expandir o sistema com uma economia em relao a outros controladores.

    Figura 7. CLP Allen Bradley.

    Fonte: Allen Bradley, 2012.

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    Contator Siemes srie 3RT1: Componente eltrico composto por uma bobina

    que, quando energizada, altera os seus contatos (os que estavam abertos se

    fecham e vice versa), e seus contatos auxiliares so adequados para os rels

    eletrnicos de correntes menor que 1 mA.

    Caractersticas principais: tamanhos diferentes, AC-DC e ativao IEC 60947

    / DIN EN 60947 (VDE0660), mecnica e eltrica de alta durabilidade, prova de clima,

    contato de segurana de acordo com a norma DIN EN 50274, selo-em-selo projeto

    de at 60 C.

    Figura 8. Contator Siemes.

    Fonte: Siemes, 2012.

    Eletrobomba: Este componente eltrico de tamanho pequeno, mas com boapotncia de jato de gua tem por finalidade mandar a gua de um tanque para outro.

    Materiais: Corpo: termoplstico;

    x Terminais: Faston 6,3mm;

    x Rigidez Dieltrica: 1.500 Vca;

    x Tenso: 127 Vca - 60Hz;

    x Vazo: ; 21 L / min;

    Figura 9. Eletrobomba.

    Fonte: Emicol, 2012.

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    Vlvula eletromagntica: Componente eletro-hidrulico que funciona com uma

    bobina no seu interior que, quando energizada, abre o sistema liberando a

    passagem de gua, e ao ser desenergizada bloqueia a passagem da gua.

    Figura 10. Vlvula On/Off.

    Fonte: Emicol, 2012.

    Cooler: formado por dois dispositivos: um dissipador de calor que um

    pedao de cobre ou alumnio recortado e uma ventoinha, que um pequeno

    ventilador colocado sobre o dissipador de calor. Ele ser utilizado para realizar a

    ventilao em nosso ambiente (estufa).

    Figura 11. Cooler.

    Fonte: Atera, 2012.

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    Transmissor de Temperatura e Umidade: O sensor medidor de temperatura e

    umidade do ar fixado em uma parede com sua haste no interior do ambiente onde

    ele capta as medidas de umidade e temperatura ambiente e converte esses valores

    em sinais de sada de 4 a 20 mA, e suas sadas podem ser em tenses de 0 a

    10VCC, sua transmisso de umidade pode ser configurada entre ponto de orvalho e

    umidade relativa.

    Figura 12. Transmissor de Temperatura e Umidade.

    Fonte: Novus, 2012.

    Boia de nvel: Montagem realizada atravs de tubulaes interna em

    reservatrio com arruela de vedao para furo de 16mm. Sua boia ou flutuador

    magntico possui a funo de um contato eltrico abre/fecha, ou seja, quando a

    gua passa pelo flutuador ele sobe, fechando o contato e mostrando a localizao

    da gua no tanque.

    Figura 13. Boia de nvel.

    Fonte: Icos, 2012.

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    Boto de Emergncia: O boto de emergncia foi colocado no circuito para

    ser acionado em caso de o sistema realizar operaes inesperadas ocasionando

    riscos crticos ao colaborador e ao prprio sistema. Uma vez acionado o boto todas

    as funes eltricas so desativadas cortando a passagem de eletricidade para o

    sistema.

    Figura 14. Boto de emergncia.

    Fonte: Pilz, 2012.

    Sinalizador: Lmpada sinalizadora fixada no quadro eltrico muito importante

    para que quando acionada acesa mostra que o painel est energizado.

    Figura 15. Sinalizador.

    Fonte: Eletruscomp, 2012.

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    Bornes: Utilizado como terminal de contato entre os sensores de campo e os

    controladores do painel, com a utilizao de bornes evita-se a realizao de

    emendas de cabos deixando o painel mais prtico e seguro.

    Figura 16. Bornes.

    Fonte: Wago, 2012.

    Painel eltrico: Painel com a medida de 500 mm por 800 mm, utilizado para

    fixar os componentes e proteger o circuito.

    Figura 17. Painel Eltrico.

    Fonte: Queimatech, 2012.

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    Cabos eltricos: Condutores eltricos, quando energizados, oferecem livre

    passagem para os eltrons com poucas perdas de carga. utilizado como principal

    funo passar eletricidade de um ponto para outro. Normas aplicveis: Requisitos do

    x Produto: NBR NM-247-3 da ABNT/ MERCOSUL.

    x Resistncia eltrica: NBR NM-280 da ABNT/ MERCOSUL.

    Figura 18. Cabos eltricos (Azul 1,0 mm Flexvel).

    Fonte: Qually, 2012.

    Metalon: Peas de ferro fundido quadrado ou retangular, este material tem as

    suas vantagem nos aspectos que so regidos, por serem leves comparados a outras

    ligas de ferro. O metalon um material galvanizado, ou seja, ele tem uma camada

    protetora e por ele ser um material galvanizado, ele timo para solda, pois no

    oxida com facilidade e com isto aumenta sua vida til. Tubo de ao carbono

    quadrado 25 X 1.2 SAE1008-1012 / NBR6591.

    Figura 19. Metalon.

    Fonte: Artigonal, 2012.

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    Tubos e conexes de PVC: utilizado para circulao de gua no circuito da

    estufa e tambm para realizao de todo o sistema hidropnico de nosso projeto. Os

    tubos de PVC so muito utilizados pelo fato de serem de baixo custo, leves e com

    vida til maior que outros materiais.

    T um engate hidrulico, para ampliar sua sada de vazo, utilizado quando

    se necessita de passagem do fluido em dois pontos simultaneamente.

    Cotovelo utilizado para realizar montagem de um circuito hidrulico, onde se

    tm vrias curvas ao longo do projeto e realizam-se as mesmas em curvas de 90

    com a utilizao dos cotovelos. Tubos de PVC seguem a norma ABNT-NBR

    5448/1999.

    Figura 20. Tubos e conexes PVC.

    Fonte: PVCBrazil, 2012.

    Mangueiras Cristal: Mangueira produzida de PVC transparente e flexvel, que

    pode ser utilizada para diversos fins. No presente sistema ela est sendo utilizada

    para passagem de gua em alguns pontos. Suas vantagens na utilizao que por

    ser malevel evita conexo, assim economizou-se material e diminuram-se pontos

    de possveis vazamentos.

    Figura 21. Mangueiras Cristais.

    Fonte: Osaflex, 2012.

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    Madeira MDF: Material produzido por fibras de madeira, e conhecido como

    ecologicamente correto, um material fcil de trabalhar que proporciona excelentes

    acabamentos, por este motivo utilizado tanto para uso residencial quanto para uso

    domstico, porm no aconselhado em ambientes com muita umidade e contato

    excessivo com gua, por este motivo no presente prottipo teve-se um cuidado

    especial de no haver contato excessivo de gua.

    Figura 22. Madeira MDF.

    Fonte: Montagge, 2012.

    Soldagem a arco eltrico com eletrodo revestido (em InglsShielded Metal

    Arc Welding SMAW): um processo de soldagem adquirido pelo calor do arco

    eltrico, em que a alta temperatura funde o material com o eletrodo, e a fuso dos

    matrias so protegidas pelos gases reproduzidos durante a fuso do revestimento.

    Posteriormente a escria lquida caminha at o ponto de fuso e forma uma camada

    protetora sobre o ponto de solda. Este modelo de solda um dos mais utilizados no

    Brasil, por ser de boa qualidade e fcil acesso. Norma de solda de ao carbonoAWS A 5.1.

    Figura 23. Eletrodo Revestido.

    Fonte: ESAB, 2012.

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    Poliestireno liso reciclado (Acrlico): termoplstico reciclado duro que se

    caracteriza por ser claro e brilhante, preo acessvel e baixa absoro de umidade.

    O poliestireno reciclado muito parecido visualmente com o acrlico, porm

    encontrado em valor comercial muito mais acessvel, por este motivo foi o escolhido

    para fazer parte do prottipo vedando suas laterais.

    Figura 24. Poliestireno reciclado.

    Fonte: Macedoplasticos, 2012.

    Tanque de abastecimento: dois reservatrios utilizados para armazenar gua,

    em que o primeiro a gua chega aps passagem pelo sistema e depois bombeadapara o segundo onde iniciar a passagem pelo sistema novamente. Os tanques

    foram comprados prontos e encontram-se em qualquer mercado, eles tm

    aproximadamente capacidade para 25 litros, da marca sereno flex.

    Figura 25. Tanque de abastecimento.

    Fonte: Ciashop, 2012.

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    Canaletas em PVC: Indicadas para instalao eltrica de pequeno porte,

    telefonia e informtica. As canaletas no propagam fogo e so muito prticas por

    possurem uma fita adesiva nos modelos 10x10 e 20x20.

    Figura 26. Canaleta de PVC.

    Fonte: Alumbra 2012.

    Parafusos: parafuso cabea chata bicromatizado, rosca soberba para fixar a

    madeira MDF na estrutura metlica e parafuso rosca mquina cabea redonda com

    fenda simples utilizada para fixar o painel eltrico na estrutura metlica.

    Figura 27. Parafusos.

    Fonte: Bigfer, 2012

    Vlvula esfera mecnica: Tipo de vlvula desenvolvida para funcionamento

    mecnico abrir/fechar, ela oferece um grande grau de segurana para todas suas

    utilizaes, seu preo acessvel, e tem um timo desempenho para vedao de

    fluido, vapor ou gs, e tambm pode ser utilizada para passagem reduzida do fluido.

    Figura 28. Vlvula Esfera.

    Fonte: Jefferson, 2012.

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    Vlvula solenoide:Um tipo de vlvula, que pode ser utilizada em vrias reas,

    formada pelo seu corpo mecnico onde tem a passagem de gua, e a bobina

    solenoide por onde passa a corrente eltrica, quando energizada ela gera uma fora

    no centro da bobina fazendo com que o embolo da vlvula acione para abrir e fechar

    a passagem de gua.

    Figura 29. Vlvula Solenoide.

    Fonte: Jefferson, 2012.

    4.3 Supervisrio Indusoft

    O InduSoft Web Studio uma poderosa coleo de ferramentas de

    automao que inclui todas as funes necessrias para desenvolver integraes

    entre operador e mquina, sistemas SCADA, instrumentao incorporada e controle

    de aplicaes para todos os sistemas Microsoft.

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    4.3.1 Descrio das telas do Supervisrio

    Figura 30. Folha de Rosto.

    Figura 31. Tela Principal.

    1- Display de temperatura e umidade2- Monitoramento das sadas do CLP.

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    3- Monitoramento dos tempos de abertura das vlvulas e de espera.

    4- Controles dos nveis dos tanques

    5- Superviso dos alarmes e sistema.

    6- Botes de comando do supervisrio.

    7- Display dos alarmes e falhas.

    Figura 32. Tela de ajustes dos limites de temperatura e de umidade.

    Para ajustes dos limites: Mnimo e Mximo de temperatura e de umidade, os

    mesmos sero monitorados na tela Principal.

    Figura 33. Tela para a execuo das operaes em manual.

    Tela para execuo manual de ativao dos componentes da estufa de forma

    independente.

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    Figura 34. Tela para ajustes dos tempos de irrigao e de espera.

    So divididas em trs segmentos e programadas de acordo com a

    temperatura da estufa, ou seja, dentro de cada range de temperatura o tempo de

    irrigao e a espera pode ser programada para ser executado. Cada grupo de

    headerspode ser programado com tempos de irrigao diferentes.Para o cooler, o tempo de funcionamento e de espera programado de

    acordo com a necessidade da estufa, no est vinculado com as temperaturas.

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    headers A e B com o C so de tubos menores de PVC de duas polegadas,

    por onde passam a soluo nutritiva que alimentam as hortalias. Nestes

    tubos foram feitos furos de 1 1/4 de polegada para fixao das hortalias.

    Para realizar o tamponamento dos headers utilizaram-se tampes de quatro

    polegadas.

    Circuito hidrulico da estufa

    x Para se construir o sistema de irrigao, foram utilizadas duas mangueiras

    Crystal de 1/2 polegada que saem do tanque de irrigao (1) e passa por

    vlvulas esferas mecnica para controlar o fluxo e por vlvulas solenoides

    (H.A e H.B) que liberam a passagem da soluo nutritiva at os headers A

    ou B. Ento, a soluo nutritiva passa pelos canais de irrigao onde ficam as

    hortalias e so captadas pelo header C para serem direcionadas atravs de

    uma mangueira Crystal de 3/4 de polegada para o tanque de abastecimento

    (2).Na sada do tanque de abastecimento (2), foi instalada uma bomba com

    capacidade de bombear 20 litros por minuto, ela responsvel por mandar a

    soluo nutritiva atravs de uma mangueira Crystal de 3/4 de polegada para otanque de irrigao (1).

    Isolamento da estufa

    x Para fechar a estufa, usaram-se placas de acrlicos (Poliestireno reciclado),

    esses foram fixados com parafusos e arruelas de borracha na estrutura

    metlica da estufa.

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    4.4.2 Montagem Eltrica

    x Foi reutilizado um quadro eltrico 500x800 mm, por este motivo podem

    aparecer pontos de cortes no utilizados. Na placa do fundo, foram feitos

    furos para fixao das canaletas e de alguns trilhos que faltavam.

    x Dentro do quadro, foram fixados todos os componentes como, por exemplo:

    CLP, rels, disjuntores de segurana, boto de emergncia e LED para

    sinalizao de painel ligado e de emergncia, fonte chaveada 110-220VAC /

    24VDC, contator motor, e bornes.

    x Depois de fixados todos os componentes, iniciou-se a ligao dos cabos,

    utilizando-se de cabos 1,0 mm; foram colocados terminais nas pontas dos

    cabos e ligados nos equipamentos e levados at os bornes, para que possam

    sair para os componentes de campo.

    x Para controlar os nveis dos tanques foram instalados trs boias de nveis em

    cada tanque.

    x Para exemplificar a circulao de ar na estufa, foi instalado um cooler fixado

    na estrutura logo abaixo do tanque de irrigao (1).

    x Para fazer o monitoramento da temperatura e umidade, foi fixado no centro

    do MDF um sensor que capta a temperatura e umidade e envia para o CLP,

    esse envia os dados para um supervisrio no computador.

    x Para fazer a liberao da soluo nutritiva nos headers A ou B foi insta lado

    duas vlvulas solenoide antes de cada header.

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    4.4.3 Programao

    Foi desenvolvido o programa no CLP com base na metodologia adquirida no

    decorrer do curso, seguindo o conceito de programao do equipamento, e o

    princpio de dividir a lgica de programao em segmentos:

    x Segurana do equipamento: Na qual foram colocados em foco no programa

    todos os itens crticos que podem trazer problemas ao funcionamento correto

    do equipamento.

    x Segurana de operao: Na qual foi colocado em foco todo o sistema de

    segurana (Emergncia) que pode trazer um risco ao operador.

    x Inicializao: Neste processo, o equipamento deve se preparar para entrar no

    ciclo de operao, ou seja, o equipamento deve verificar todas as condies

    iniciais necessrias para o correto funcionamento do ciclo operacional do

    equipamento.

    x Ciclo operacional: Neste segmento, o equipamento precisa iniciar o ciclo

    operacional conforme foi determinado em sua programao, o mesmo pode

    ser executado de forma cclica ou ter a interveno de um operador pararealizar o trabalho.

    x Desligamento: o processo pelo qual o equipamento precisa se preparar

    para parar o funcionamento, no mesmo ele deve verificar todas as

    condies necessrias para realizar este processo, assim como deixar o

    equipamento apto para ser inicializado novamente.

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    5 RESULTADOS, ANLISES E CORREES DOS DADOS

    5.1 Testes Realizados

    Os testes do projeto foram realizados em partes, com a expectativa de se

    corrigirem possveis erros de montagem e programao.

    1 Teste realizado: Conectado o CLP ao computador, efetuaram-se testes de

    comunicao entre o mesmo e o computador. Primeiro teste ocorreu sem

    problemas, pois a comunicao do CLP ao computador foi um sucesso.

    2 Teste realizado: Inseriu-se um programa bsico no CLP para verificar o

    acionamento de todos os componentes externos e seu correto funcionamento. Neste

    segundo teste, inicialmente no ocorreu como o planejado, pois os programas

    bsicos estavam executando normalmente, porm algumas boias de nvel no

    estavam respondendo em seu acionamento, assim, foi feita uma verificao no

    painel eltrico e no CLP para tentar encontrar possveis causas, e o motivo foiencontrado: estava faltando alimentao em algumas sadas do CLP.

    Correes: O sistema eltrico foi desligado, e assim encontraram-se as

    sadas do CLP que estavam desenergizadas. Depois de energizar as sadas,

    realizou-se um novo teste de verificao e as boias de nvel que no estavam

    respondendo comearam a responder o seu acionamento.

    3 Teste realizado: Com o programa bsico utilizado para testar acionamentodos sensores, iniciou-se o teste com gua, porm as vlvulas ON/OFFno abriram,

    por causa da falta de presso no sistema hidrulico, no podendo dar continuidade

    no uso dessas vlvulas para alimentar os headers.

    Correes: As vlvulas ON/OFF que no estavam dando passagem para a

    soluo nutritiva, por falta de presso, foram substitudas por duas vlvulas

    solenoide de baixa presso, e assim, solucionou-se o problema da alimentao dos

    Headers.

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    4 Teste realizado: Com a programao da parte hidrulica j definida, iniciou-

    se o teste com as novas vlvulas solenoide. Essas vlvulas garantiram a

    alimentao dos headers, porm a vazo de gua ficou muito alta ocupando toda a

    tubulao, com isso a lmina de soluo nutritiva ficou acima da altura ideal para o

    plantio na tubulao.

    Correes: Para solucionar o problema da alta lmina de soluo nutritiva,

    optou-se por colocar antes das vlvulas solenoide duas vlvulas esferas manuais

    para controlar a vazo. No foram utilizadas vlvulas proporcionais eltricas para

    resolver esse problema, pois as mesmas so de valor inadequado ao projeto.

    5 Teste realizado: Com a programao definitiva foi colocada gua nosistema e testado parte por parte o seu completo funcionamento, para a deteco de

    possveis erros de construo mecnica do equipamento. No entanto, neste teste

    encontraram-se falhas de vedao hidrulicas em dois pontos de conexes,

    ocorreram pequenos vazamentos de gua. O primeiro ponto de vazamento se

    encontrou nas conexes header C, o segundo ponto de vazamento se localizou na

    parte inferior do tanque dois (2) na conexo da mangueira que traz a gua do

    header (C) de captao.Correes: Toda a gua do sistema foi retirada, e com a utilizao de orings

    foram vedadas melhor as conexes dos headers. O problema de vazamento na

    parte inferior do tanque de alimentao (2) foi solucionado apenas apertando melhor

    sua conexo, porque a mesma estava com folga dando espao para possveis

    vazamentos.

    6 Teste realizado: Com a realizao deste teste, encontraram-se doisproblemas, no existe um ponto de sada de gua no sistema, no caso do tanque

    dois, pois o tanque um (1) abrindo-se as vlvulas solenoide, a gua deve descer at

    o tanque dois (2). O segundo problema que no existe um ponto de entrada de

    gua no sistema; ento, no dia dos testes, abriu-se a tampa do tanque dois e

    colocou-se gua, mas esta maneira no a mais adequada, analisando-se que este

    projeto um prottipo de uma grande estufa em que no vivel abrir-se a tampa

    do tanque para colocar gua.

    Correes: Para o primeiro problema encontrado no existe um ponto de

    sada de gua, foi implantado no tanque de alimentao (2), uma vlvula esfera na

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    parte inferior dele, e na correo do segundo problema no existe um ponto de

    entrada de gua, foi colocado uma vlvula on/off na parte superior do tanque (2) e

    foi acrescentada uma lgica ao CLP para fazer o abastecimento desse tanque

    automaticamente.

    7 Teste realizado: Um novo teste foi feito utilizando a programao hidrulica

    j definida, com as novas vlvulas solenide e vlvulas esferas-mecnica, e obteve-

    se o resultado esperado, j que controlando a vazo de gua com as vlvulas

    mecnicas a lmina de soluo nutritiva atingiu a altura esperada de 2,5 cm da

    tubulao. Neste teste, aproveitou-se para verificar o funcionamento do cooler que

    exemplifica a circulao de ar na estufa e verificar se o transmissor de temperatura eumidade estava se comunicando com o CLP. Foi constatado que tanto o cooler

    quando o transmissor de temperatura e umidade est funcionando corretamente.

    8 Testes finais: Vrias vezes, todo o funcionamento da estufa inteligente foi

    testado e foi um sucesso, o CLP est controlando todo o sistema de irrigao e os

    nveis dos tanques, alm de monitorar em tempo real a temperatura e umidade.

    Todo o sistema e os dados podem ser acompanhados no supervisrio e possibilitamalgumas alteraes como: o tempo de irrigao, de descanso do sistema, o tempo

    que o cooler vai funcionar e os valores estipulados para acionar o alarme no

    supervisrio.

    Finalmente, avaliou-se o resultado do prottipo frente simulao em tempo

    real do funcionamento do sistema protegido automatizado e alguns fatores podem

    ser apontados como decisivos, as falhas de sensores e atuadores do sistema tmsignificativa importncia no processo da produo das plantas, por isso devem ser

    detectados com extrema antecipao e preciso; a definio de estratgias de

    controle e de ajustes deve ser realizada com segurana e eficincia na conduo do

    projeto.

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    6 CONSIDERAES FINAIS

    Concluiu-se que a estufa hidropnica inteligente um prottipo que controla o

    perodo de irrigao, nveis dos tanques e monitora as variveis como temperatura e

    umidade do ar, com isso possibilita uma melhora nas estufas convencionais.

    Apesar dos imprevistos conseguiu-se atingir o objetivo do inicio do projeto de

    construir o prottipo da Estufa Hidropnica Inteligente, utilizando-se na prtica os

    conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Engenharia de Controle e

    Automao, tais como: programao de CLP, configurao do supervisrio e

    desenhos mecnicos em 2D e 3D e outros.Com este projeto os integrantes do grupo adquiriram mais maturidade e

    responsabilidade, pois se vivenciou um ambiente de engenharia passando pelo

    planejamento do projeto, pelo processo de montagem at a sua finalizao.

    Portanto, mesmo atingindo os objetivos do incio do projeto, necessrio

    salientar que existem outras variveis que podem ser controladas para se obter

    maior desempenho da estufa, para isso preciso adaptar o controle usado, alm de

    colocar mais sensores de campo e atuadores que possibilitem controlar com maispreciso outras variveis como, a temperatura e a umidade da estufa e as

    atenuantes da soluo nutritiva, como: condutividade eltrica, ph e todos os

    nutrientes que so essenciais para as hortalias que sero cultivadas.

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    ANEXOS

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    ANEXO 1 - FOTOS

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    Sorocaba SP 25 de Outubro de 2012

    FOTO 1 ESTUFA INTELIGENTE

    1 Legenda:

    1 Tanque de Irrigao

    2 Vlvula Esfera Mecnica

    3 Cooler

    4 Vlvula Eltrica

    5 Tubulaes para Plantio

    6 Header

    7 Base Superior de MDF

    8 Estruturas de Metalon

    9 Painel Eltrico

    10 Base Inferior de MDF

    11 Transmissor deTemperatura e Umidade

    12 Boia de Nvel

    13 Eletrobomba

    14 Disjuntor

    15 Fonte Chaveada

    16 CLP Allen Bradley

    17 Contator Siemes

    18 Bornes

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

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    Sorocaba SP 25 de Outubro de 2012

    FOTO 2 LATERAL DIREITA ESTUFA INTELIGENTE

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    Sorocaba SP 25 de Outubro de 2012

    FOTO 3 INTERIOR DA ESTUFA

    11

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    ANEXO 2 DETALHAMENTO DO PROJETO

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  • 7/30/2019 Estufa Inteligente com Sensores Icos

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    RenanA.Kadiama

    -

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    ESPECIAIS

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    PedroIvoA.B

    daSilva

    REFERNCIAS

    RenanA.Kadiama

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    10

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    REFERNCIAS

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    23/08/2012

    RenanA.Kadiama

    -

    APARNCIA

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    A

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    ESPECIAIS

    A

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  • 7/30/2019 Estufa Inteligente com Sensores Icos

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