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Assignaturas
Anno. * • • 20$000
Semestre 128000
*¦-«',.
Mm
- „ «Wiotfcoc •Nacional
INDEPENDÊNCIA - VERDADE - JUS
ANKO III
0 llalf allemão!Redacção e Officinas:
l^nr-go rto Uiacbuolo 3G«b
fi
São Paulo-Quarta feira, iOde Marco de 1918
W^ mm S^J.-^mW Wm ^^^^^»Jy&y-—•* -A
THTA r\KZ''J {
Assignaturas
Anno. . . . 209000Semestre . . 128000
iir* •____¦_______»¦
f-Telephone: 1894 (Cential)
Caixa do «Correio, 1.111NUM. 859
Como se prepa-ra a paz de_
ladrõesA oífensiva provável
Apezir do que annuncia irequentemente a imprensa allema,o marechal Hiuden.burg nào seresoive a lançar a sua offensivana isente occidental, receioso deau) desastr*-* que comprometia oeffeito moral do êxito obtido Da[vu&sii. Informações colhidas peloE-tado Miior francez levam acrer que o inimigo vai empre-
•niler enérgica tentativa paracompletar suas conquistas nosBidkuis, realizando vigorosa (f
nr-va na Macedonia. E' isto• resultado mais eeguro para
conseguir a paz cum a Servia e;.'ccii, obrigando as a confor-
tiaram-se com as impôs çõ s bui«ínias e turcas
na vez obtida essa victoria, os nu.-tro allemães pro
-arínm negociar a paz gerali-di.iüte compensações. E' que
ubera eer impua-tivel venoiupletamentj e já so sen-
tem ex coitados para prolmig-ra L:u,:ira.
M -.<-. fVstando se a esse respei«Freii' Zeitung*. <]ue se
i em B i itn, e obedec** átíiçào dos republicanos al
à :• residento na Suissa, afque, antes de ee iniciar a
siva geral, marcada para a.xmifl primavera, s impérios
ceuraes farão nova tentativa, notido de alcançarem a paz uo
(ji*-idente, mediante concessõesno Oriente.
Tambem os jornaes auatro:ungaros, tfto bellicosos até han-
, sustentam h-*je a uecessi-dade (ia Austria Hungria alcan-çy •* paz immediatamentg^^. _.
fio d- lies." escrevendo a pro-ito da politica que mais con-
i neste momento a AustriaHungria, diz qu,e essa seria ade continuar a trabaihar pelapaz geral, nada «aeixaudo de fa
* pira attíngir esse objectivo.gundo esee jornal, é opinião
geral nas altas rodas da AustriaHungria que o presidente Wils<in esta disposto a fazer a paz.ainda mesmo com sacrifício daItália.
Assim, tudo leva a crer queí-e prepara a ipaz dos ladrões»,como diz Troi~ky. Falta apenasharmonizar os Ali Babás internacionaes sobre o roubo que ca-beiá a cada um.
Tor sua culpa, a Rússia seráa victima tia grande ladroeira.Us allemães já chegaram a Odessa e Karkhoff : dahi nãosidiirão mais sem boas corapen-Bações. 0 «bolo» russo será porelles repartido sem escrúpulonenhum.
Os lucros da guerra
0 Lanificio KowarickCom 2 mil contos de capital
2.384:369$o7o de lucros!Todoa os economistas eão ac-
cordes em que, depois da guer-ra, tanto as nações em lueta co-rao os paizes neutros terão for-çosamente de procurar novasfontes de renda para diminuir odesequilíbrio causado, pela conflagraç-lo, nas finanças mund;aes.
No BraizUj porém, nfto haquem pense em semelhante aa-sumpto, com receio de levantarcontr?, si a grita dos poderososque só tê o lucrado com a me-donba carnificina. Emquanto naEuropa todos os governos taxamoa lucros de truerra e augmentam os imposios sobre a rendaate 50 °/o, o que pouco Ealti para a expn [inação maximalista,os nossos governantes satisfazem se com as emissões para re-solver a crise.
C ia tiniu «rem^s, pois, apezardesse indfterentisiuo, a exporaos leitores., que eão os interes-sados direçt03, quaea £ iram oslucros de certas mdustrias pau-lista*? depois da guerra.
II* je trataremos do balançopublicado no Diário Official, de25 de Janeiro ultimo, pela Uom-paaíifa Paulista do Lanificio«Fabrica Kowarick», que expio-ra em S. Bernarda a fabricaçãode easeuiiras e tecidos de lã.
O capital da companhia era,a 31 de Dezembro lindo, de 2mil contos de róis, existindomais uma emissão de debentures no valor de 1.17õ:900$000.
Os lucros revelados pela coutade lucros o perdas foram di . .^^'^ttt&oaGi —àas* -qaueairetirados 478:002§990 de orde-nados, alugueis, seguros, impôstos, juros, amortizações e despezas geraes. ficarama.a.Sl:3G7<8i070, assim distribuidus :
1.17õ:900$000438:282$290
A' Directoria 17õ:401$550Gratificações 69:220$000Fundo de reserva 175:401$550Caixa beneficente 35:08^$3!0Dividendo 15 °/o 300:000$000Imposto 15:000$000Pagamento daa
debentureaSaldo para 1918
Assim, no ultimo dia do anno,a Companhia, teudo um fundopara o pagamento integral dasdebentures, ainda possuía umfundo de reserva de379:066$130, mus 324:100$000para amoi-tizições ; 71:460$ 120para a caixa beneficente.
No activo figuram 439 841 $220Dfloa edifícios e terrenoa da fabrica; 1408:352$170 de mach:
O? professo-res babf&oos
fls prevaricações da nossa justiça
nisinca; 908:'2U7$470 de tituloaera cobrança; 1.273;689$720 decantas correntes 2..>I!>:08*-"WJ!*72© de merca lorias em atock!
Não é possível melhor situaçáo em um anno. Os era. LéouB e r gma n, director gerente, eKowarick Jur.ior, direcror technieo, devem pedir ao Kaiaer quea guerra continue e que os nossos estadistas de meia tijella eecouteutem com os 15 conioa quepagaram de irapo3to aobre odividendo distribuído. E não seagasce o sr. Bergman, porqueaqui expomos os seus explendidos lucros. A culpa é eua 60,porque ha 33' annos, quando,modesto professor de francez,iniciou a sua vida em S. Paulo,ensinou, aí antigo discípulo queescreve estas linhas, a traduziraquelfa'phrase dèTThiers*:
tll ne faut tromper ni son paysni son temps : il faut dire la ré-rité...»
Parecem* ee com òa nossos —resignados, como bona csahome-tanos, e esperando fudo doa po-deres políticos, fíòntaminadospelo vi rus do officiiilismn.
Si 09 professores* bahianos eetivessem organizado'.era associa-ções livres, em qu^se cultivasse o espirito de elÉj^;, como fa-zem até humildes oirvoeiros in-glezes, nào lhes aconteceria oque está acontecendo, e não se-riam envergonhados, pela necessidade de pedir esmola.
Não creio que o% professorespossam ser ura poder polifcoem nenhuma partedo mundo.
Mas podem ser üíu poder consultivo, com influencia sobre aopinião publica, desde que te-nham um jornal eqüina tribuualivre.
A força do professor reside noestudo constante <S no cumprimento exacto doa jdeveres ^ro-fissit nieF. .'í
Desde que ellttaband.na oslivros e ob seus ,deVeres,e põe-sea engrossar os regulos de aldeia,para receber oa vencimentos eobter remoções, toôia-se um coita Jinho, que os idirecteres dapolitica toleram, páfa cumpriremum texto da Cotfttituicão — oensino primário gratuito.
Mas. si os professores tives-sem clubs, bibliothacaa, revistasjornaes, tribunas,-e no dia ee-guinte fossem es«ol '.recer a opinião, criticando ps desraanuosdo executivo ou applaudindo asreformas justas, não assistiria-mo:« a tantas torpezas na ins*trucção publica. í
Em cada localidade do inteíiór do Estado, vê-se o professor publico engrossando o prefeito, que lhe paèsa attestados,e desperdiçando "toda a sua iutelligencia nas futilidades da po-li ti ia local.
PÉiesHosaaiii ráiso
Para quando o summario?Ha mais de um mes O COM
BATE reclamou contra a de-mora na formação da culpa dodr. Joaquim Dias Ferraz, de
Uma tragédia emJuiz de Fora
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V."*'*é"* •''..-¦" -1*'-'ÍaI "^"i-;*** •'¦••• •r*>*í*. r- . *_r * .'Te-mm-fe* * ' —* f . ^m t- i'¦-^^yr-yj' r yJJTr
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fissional "aceusado de ter com-mettido um crime hediondo, doqual resultou a morte de umapobre moça.
E é preciso notar que essecrime n&o é o primeiro pratica-do pelo dr. Joaquim Dias Fer-raz. Em S."Carlos, elle já respondeu juiy e foi absolvido pe-lo voto de Minerva, por ter de-florado uma pobre menina orphã, surda-muda, oecupando ocriminoso o cargo de juiz depaz.
O assumpto é daquelles quenos repugna tratar, mas nãopodemos deixar que a politicagem consiga abafar um proces-so, só porque a victima era po-bre e modesta e o criminosopessoa de posição social, protegido por meia dúzia de caboseleitoraes.
O sr. dr. Adolpho Mello, juizda 1. vara criminal, tem em jo-go a sua reputação de magis-trado e de homem honesto.
Aguardamos
Por questõesde honra
O medico criminosouunciado pelo l.o promotorpublico dr. Sebastião Lobo, co-mo causador da morte de umamoça residente no Braz, alu-mna da Escola Normal, em vir-,13a tocai. ******* ¦*-*» "*¦«¦ -"——*.» — •--
tfa_ i ip*___d"» '- Bej£iw£ra, _t«âS»â_» provocagãfi*.^Q aborto.para a discussão de eeus inte | Propalou se, en«o, que ojní
mesmo nas férias;
Okredyl
Na Penitenciaria
U."ilinerantes"
O sr. dr. Altino Arantes,presi iente do E-.tado, deverá se-yuir amanhã para Sorocaba, vi-sitando naquella cidade as offi-citus da Sorocabana, onde s.exa. examinará o carro desti-nado ao ensino agrícola ambu-iante, que foi alli construído.
Xa ida, descerá em Bárery,afim de examinar a fazenda queo governo arrendou da União,para a criação de gado, espacial-mente de suínos.
Tomarão parte na viagem,além do sr. presidente do Es-tado, os srs. secretários do go-verno.
Os itinerantes seguirão demanhã para Sorocaba, regres-sando á tarde para S. Paulo.
A Penitenciaria da Capital nüoterá somente as novas installa-ções, quasi concluídas, sob a di-recçSo do dr. Ramos de Azevedo. E' certo que, em consequencia mesmo do considerável au
gmento da sua capacidade, pas-sara ella por uma radical refor-ma no pessoal administrativo.
Assim, por exemplo, segundoouvimos, o aeu director dr. Franklin Piza, terá a auxilial-o umsub director.
Fala -ae aiuda em novoa lugares, mas nada ha definitivamente resolvido sobre este ponto,razão pela qual preferimos aguar-dar informações maia positivas.
Ué
resses, nemsão os maiores inimigos dos collegas que os defendem, por es-pirito de inveja, segredando pe-Ias esquinas que os quo escre-vem ou falam pela classe aspi-
0 "coroné" entendedisso?!
O sr. coronel Marcolino Bar-reto, deputado federal, felicitou,por carta, o sr. professor AlvesMourão, director do grupo es-colar de Atibaia, pela elabora-ção do projecto de sua lavra so-bre as linhas de tiro, insertono artigo que o referido pro-fessor publicou na imprensa, emoutubro do anno passado, sobo titulo «O momento interna-cional».
Termina o deputado elogian-do o projecto, que qualifica debrilhante, dizendo que, com asua conversão em lei, muito lucrariam as linhas de tiro dopaiz.
"Le Petit Journal"Temos sobre a nossa mesa 03 ulti-
mos números do supplemento illus-trado do cPetit Journal». A capn,colorida, aspectos photographicos daguerra, contos escolhidos, tudo em-fim, recommenda esse periódico, quenos foi offerecido pela Agencia An-nunziato, á rua de S. Bento, 67.
Excellente aguaE* a empregada nas fabricações dot
produeto- da Companhia AntarcttcaPaulista, extrahida áe poços artesiano»de cem metroa de profundidade, de-vendo per isso ser os preferidos pelopublico.
^1 useu Paulista
A reorganisação dascoliecções zoológicas
Devidamente autorizada pelosr. secretario do Interior, aca-ba a directoria do Museu Pau-lista de convidar dois eminen-tes professores do Museu Na-cional, os srs. drs. Alipio deMiranda Ribeiro e Edgard Roquetie Pinto, para trabalharem,durante algum tempo, naa col-lecções do Ypiranga.,
Esterilizador ImperialDos srs. Pogetto & Comp. re-
cebemos um volumo descreven-do as vantagens e o processodo emprego do esterilizador Im-periai, de invento do sr. ManuelLopes de Oliveira Filho, para aatarilizaçio dos ceraioa.
Congresso Pharma-ceutico Brasileiro
Reune-se hoje na sede daUnião Pharmaceutica de S.Paulo, á rua Tymbiras, 73, esquina da praça da Republica,ás 20 horas a Commissão Or-ganisadora ao Congresso Pharniaceutico a realisar-se breve-mente nesta capital.
Nessa reunião serão nomea-dos os membros da CommissãoExecutiva e elaboração dos Es-tatutos. As pessoas que desejarem fazer parte do Congressopoderão desde já dirigir-se ácaixa postal, 1.432.
ram á popularidadeComo podem gozar influencia
na opinião publica professoresque não dão o exemplo da soli-doriedade, despresam as Ktras,e são sabujos dos senhores dasituação ?
Assim como oa professores ba-hianos pretendem abalar o sentimeuto nacional, agora qoo lhesfalta o pão, como não se julgaram com forças para conseguirem da opinião bahiana um nao-vimento de hostilidade contra ocynismo do aeu governo ?
Inutilizaram-se os meus collegas bahianos, como se estão inutilizando os paulistas, que caminham para uma derrocadamaior, com o systema de engf osgamento aos superiores hierar-chicos e a conseqüente inacçâo,quando elles se deviam manterno posto de honra—a cultura mi-nuciosa da intelligencia e o cummento exacto dos deverea pro—fissionaes—estimulados e sustentados pelo espirito de classe, organizados em associações livres,impondo aos poderes políticos asreformas exigidas pelas necessi-dades sociaes.
Os professores não precisamde esmola—precisam de um pouco de vergonha—para se orga-nizarem em poder consultivo,com influencia na opinião publica, agindo na escola, na iaiprensa e na tribuna, depois deserio preparo intellectual e aeprovas exigidas do máximo es-crupulo no cumprimento dos de-veres profissionaes.
Então a opinião publica estarácomnoeco, a menos que não ae-jamos um povo de idiotas.
Si o carvoeiro inglez, em con-dições soriaes ínfimas, não recor-re aos lords, extendendo-lhesas mãos supplices, porque have-mos de pedir esmola e não confiar no espirito de associação?
CARLOS DE ESCOBAR
dico criminoso era protegidopor um senador, membro daCommissão Directora do P. R. P.e pelos políticos do Braz. Quanto á intervenção daquelle sena-dor, não podemos crer que ellaexista, pois o illustre membroda Commissão Central é umexemplar chefe de familia e demodo algum seria capaz de em-prestar a sua influencia politicapara a protecção de um crimi-noso. E' sabido, entretanto,que a politicagem do Braz tudotem feito para que seja abafa-do o processo. Até hoje, o dr.Adolpho Mello não achou umminuto para iniciar o summa*rio, apezar de já estar, ha 20dias, livre dos trabalhos doJury.
Deixa se, assim, continuar abu caso como umasando das nossas leis, um pro- ção da nossa justiça
489V. S. é arthritico?......_„. O rheumatismo persegue V. 8. tirando as me-
lhores horas de somno? — Usae o poderoso"Elixir de Sucupira de Queim"e desde logo vos sentireis aliviado, calmo, sem dores, etc
Drogaria Americana—_Llber© Badaró, 144
Em Juiz de Fora, deu-se hou*»tem uma tragédia de que foiprotagonista o tenente do Exer-cito Antônio Pinheiro de Mattos.
Esse official e eua esposa, Ma-rina de Mattos, estavam passan-do alguns dias na residência dosr. dr. João Lustosa, engenheiroda Câmara Municipal, redactorda «Revista Espirita» e tutor damoça.
O tenente, nas declarações quefez, disse que quando casou, haseis annos, notou que sua esposanão era mais virgem.
Interrogando a, esta declarouque isso era devido aos exerci-cios physicôs a que se entregaraua escola.
O leueute Antor.io de Mattosacreditou, mas, desconfiado, co-meçou a vigiar a esposa, euspei-tando de que ella fosse a amantede seu tutor, estando convencidode que este era o pae de seuultimo filho.
Hontem, pela madrugada, Ma-as suas provi-1 rjna, euppondo que o tenente
estivesse dormindo, sahiu do seuquarto, indo para o de eeu tutor,de onde voltou meia hora de-pois.
Plenamente convencido da in-fidelidade de sua esposa, o te*nente Pinheiro de Mattos, loucode dôr. atirou contra ella, indo,em seguida, ao aposento do tu-tor, matando este tambem.
O sr. dr. Jo&o Lustosa crearaMarina desde pequena. Ella eraorpham do pae e mãe, dando-lhe uma educação esmerada, ar*tistica e literária, sendo quequando solteira foi collaborado-ra de vários jornaes.
O tenente Pinheiro de Mattos,quando ee mudou p?ra o Riode Janeiro era lente da EscolaMilitar do Realengo.
Esse official declarou aindaque a sua sogra era testemunhadas suas velhas suspeitas de queMarina costumava usar de noiteum perfume misturado com umnarcótico para fazel-o dormir, eir depois aoa aposentos do seututor.
O enterro das victimas reali-sou se hontem em Juiz de Fora,sendo o do dr. Luttosa feito aexpensas da municipalidade.
A opinião publica, naquellaeidade, é contraria ao assassino,não acreditando nas suas decla-rações.
Afflrmam alguns que o tenen-te Pinheiro de Mattos não semostra arrependido, acreditando-se que elle seja um epiléptico.
*'*-'.'•'•**¦*: \"**' : v -•;,V*. ¦**¦'" *. *¦*!?¦ -' V *í * " '"•*í^^^'^^V_-t_l
'¦'"_ ','• - ••* --***: •sí,'''<i*^':.f*'i*e£S^sHB
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^^K" jí>- t~ífè&'___\^B____^ÊÊ_L-TM^^m^Wma
A victima
dencias, certos de que nâo teremos de esclarecer este triste
das prevarica
1
DR BIOCIOTTI ALLKQRETTI,—Medico operador. — Ex-interno da
Maternidldade da Faculdade de Me-dicina do Rio de Janeiro. — Especia-lista em syphllis, moiestias cas se-ú.oras e partos. Oura rápida de go*norrhe'a e trachoma.
Fas applicaoões de 606 e 914. —Consultório: Roa José* Bonifácio, 16da 1 ás 3 homs— Residência: Avenida
Na Delegacia Fiscal
O sr. Amaranienão se deixa
mandar?O sr. Amarante Júnior, de
legado fiscal do Thesouro Na-cional neste Estado, como to-dos que oceupam esse cargo,aqui em S. Paulo, é reverencia-do pelos elementos da alta po-litica. A causa éo represen tan-te directo do ministro da fa-zenda ser sempre o chefe deuma alluvião de repartições fe*derass: collectores e escrivães,nos municípios, os quaes go-sam de certa influencia nas lo-calidades. E, tambem, os agen-tes fiscaes dos impostos de con-sumo, o terror do commereio,de?ido ás multas por infracçoes;e que, quando se é «camarada»e correligionário politico, fe-cham os olhos.. •
Porisso, todos os políticosque almejam ser presidente doEstado, na
gmentando lhes os sellos adhe-sivos, com grandes prejuízospara os cofres da Nação, e crea-CÇÕ2S de collectorias, etc. E'o que tem suecedido, presente-mente.
Dentre os pretendentes á cu-rui presidencial, destaca-se oeterno candidato sr. RodolphoMiranda. Este, segundo se pro-pala, maneja o delegado fiscal,a seu tél prazer.
O sr. Amaraate, porém, seis-mado, não deixa de attender osr. Álvaro de Carvalho, «lea-der» da nossa baseada, queespera aer o presidente de S.Paulo, no próximo quatriennio.
E assim é o jogo...
DR. SENG — Medico operador —Consultório • residência, Roa Bariode Itapetinlnga, 23.—Consultas, de 2<U 4 dis tarde.—Telephone n! H.•^==_S=S5B=SB_SS=SHSS_=a
AdvogadoDR AUGUSTO BARBOSA — Largo
do Rosavio. M — 8*NT08
- O MELHOR TAXI —
Telephone:3
CECENTRALCIDADE
O crimedo MUNDOELEâftNTE
aARAOR RODOVALHO
Sem rival
absolvidoConforme noticiamos, entrou
hontem em julgamento pela 2>vez, o réu preso Joaquim Perei-ra Guedes, que em Janeiro doanno passado, na loja «O Mun-do Elegante», assassinou d. Ne-rina Destrt de Oliveira, e tentoucontra a vida do sr. Nelson deOliveira, proprietário do eetabe-leeimento e esposo daqueíia se-nhora.
A's 18 horas o conselho reco-_. r.—- _-. SáoosprodnrtoednCoinpmiWa An-
Estado, na próxima snccessãolurcUo PanBata, pel» etaceilancia dss «_ .~ -..«. - —=--.« —-do sr. Altino Arantes, lhe fa Isgnas empngndas, u qwws tio csp- lheu-se á sala secreta, de onde
_ .. . —i cm voltou com a absolvição do réupor 7 totós.
-
m
í^!!!\a&£stt^^ ^mo agrade os eaactores, au- ¦ .tios d. prol
¦'^«"?
__-__-______________^^ "O COMBATI
Os mocinhosdo Itamaraty
i aiiiii m jiTheatros e diversões §g-^- todo. „. •«•-s—--sf •,?-: L
Era torno da nomeaçãodo agente do Lloydem 'Santos
corretor daEscreve-nos um
praça dc Santos :«Sr- redactor — Saudações.—
Vinho trazer uo conhecimentode v. s. um íacto que permaneceamda ignorado da nossa im
prensa c do publico, graças a
benevolência dos sócios da casaeavolvida nesse facto, que passoa relaítaj-, eotn todas as minudenc:s: _
Um alie fuuceu.nano do Mi-
nisterio do Exterior, procurouno Rio ns directores da Com-
panhia Commerçial e Navega-cão. para pcd;r em nome de im
portanté casa exportadora desta
Lidade um ou dois navios, paradete; minado porto. Os directoresda Commercio e Navegação, tx
tranharàm tal pedido, porquantoessa firma, utna das mais anti^as fraguczHS da Companhia,costuma fretar navios com a
Agencia que a Commerc;o c
Navegação mantém em Santos.Telegraphandó áqüella firma,
tiveram como resposta, que nao
tinha autortsado pe=&ôa alguma
a fretar navios para a suá casa,
não passando de uma verdadeira
chantage o pedido em questãoe, eó em attenção á pessoa en
volvida no caso, é que não se
levou este facto ao conhecimentodo nosso Governr.
Mais tarde, porem, apparecedc' novo na sede da Commercioe Navegação esse mesmo moço,
que. sabe ror d; resposta que
BOA VISTA
No popnlir theatrioho da ruaidi.Boa Vista a companhia Arruda obte-ve hontem mais dnas excellentes oa-sas, representando na primeira ses-são a nova burleta «Gente Moderna» |e na secunda o «Visconde de Pim i •
ipa-r.! Pum!». Os princ;paes inter-ípreteâ, como sempre, muito festejados. tt oHoje, na primeira sess&o, «umafesta em Guabiroba» o, na segunda,«O contrabando*.
Dias í8 e 29 o drama sacro em3 actos e 9 quadros «Os milagn-s deSanto Antônio».
Em ensaios: «Eleito do amor»,burleta de costumes paulistas, ori^i-nal de Sebastião de Almeida, musicado maestro Joanico Leitu.
Dia 26. festa artistica dos acto-res Antonio Soares e Alberto Ferrei-ra com u:n excellente pròçramma,uo qual figura a nova comedia «Anoiva do Arruda».
APOLLO
A companhia de comédias, revistase operetas «ba comicUsima\ queactualmente trabalha com verdadeirosuecesso neste theatro, repetiu hon-? em perante numerosa concorrênciaa revista hespanholá 'Lt gra.a via»,cujo desempenho provocou fartosapplausos por parte da assistência,
O espectaculo terminou por uminteressante acto variado.
Hoje, a comedia em 1 acto «Tremoglie gelose» e um acto de varie-dades. ..,--¦
Amanhã, e-tréa da bailarinaclássica mlle. Ophelia.
¦í& SABOR, EFFIOACIA e TOLfcBMW». %g
_;?T3 ____—_——
Thiocol Qranulado_____————mm————- j~.
I Silva Araújo ij>1 ~,*~- J_°é7i'tS'
. . — «—? — •*¦-.' W -T7, 177 .TV :'ã' ,-*i* >___!?< 'lisILÍ lÍAÍ' a-.--\xZ \*
ÚMê *1:
P 4 ;$Í '$ W0M £~$ V&W SWES 7A&1'
mommstm^amt^ass^^^^m^mmm-
Dois assistentes doBútantan
tazsm estudosAchara se cm Bury oa era.
drs. J'«&o Plqreücio G-mes- eAfranio dn Amaral, assistentesdo Instituto do Butantnn. a terviço di Dirtctcria Geral do Scrviço Sanitário.
Guino i.uxiliar dessa cnntnis-p;\o -teba se. tarcbera alli o sr
Augusto Esteves. desenhista domèfiinò estabelecimento.
A FortunaO berp estar
Oentro Re publica tioHespanhol
" E-ta associação, real:Z't amanha, áa '20 horas, na ?ua sede,á rua do Carmo, 23, umn assembléa geral, para eleçer a difectotia d. finitiva.
Todos os sócios qu: compBreceruui á r*f rida reuuiào seiâoconsiderados fundadores.
CANHENSiORecitil d Américo
JacominoE* hojo qu.! o eximia violinista
Américo Jaco nina fo Canhoto), rea-
lisa no >ai;\o di Ooiv50;v.«torio Dra-matiço o sou aiinunciado festival,com o cóncurío de vários ai tistas.
Os méritos d i artista e a i xcellen-cia dò programma a q'ie obedeceráa festa fazem prever que o Consa -
vatorio terá hoje uma grande con-enrrencia.
Secção Livr«-ti
A egreja romana éuma instituição es-
tupidamente bandidaO papa JoSo XXII vendeu pu
blicamente a ab-olviçSo para <
parneidio, o assassinato, o ronbo incesto, a sodomiá c a bestialidade 1 A t^nfi dessas escandalosas absolvições íoi publicadadepois pelo papa Leão X, em1514. Ed a : P.-r 16S libras seabsolve o homicídio; por 17 11brn?, sc absolve o assassinato daesposa pelo marido ; por 24 n-bras, sc perdoa a morte do marido pela mulher ; por 17 librasse perdoa ao pae ou mãe qmafogue um filho ; por 57 libra*são indultados os salteadores, incèndiariòs é ladrões ; por 87 libras si.- perdoa o adultério; po07 libras, se perdoa o
para os seus e onde possa vive,¦ dranjn o «' M«^ n||1guemP E si nem todos podem '«".Sa fnscrip«io:ha oue nSo pussa dispor de rs. r°Sj^np£ p™*, cooperativa brasi-qU A Companhi. dos
g-Wfg^g JJs^B&í na*» terra» mal.leira de credito e previdcnc.a, e grsnce iruF
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a firma alludida tinha mandadodc Santos, qu:z esp!icar-se, di
zendo quc o engano fora de sua
parte: para tal porto a firma nao
ceâ?jiva mesmo, inat queria parao t-orto dc X. Tantas foram as
r;>zões adduzida3 pelo joven d1.-
plòmata, e tambem pela sua posição, que a C mpanhia resolveuceder s6aente um navio, com r.
condição do ser feito o pagamento antes de lhe scr entregueou á firma o navio em questão.Nã.q podendo, então, tratar
nesta cidade dc conseguir praç;i
pr.ra o navio cedido, o joven e
experto moço do Itamaraty, incumb:u üíssj um corretor destai,rr.ç:i, devendo ambos ter deccmmissão a bagatella de 52
contos.Denunciado mais este plane
pelo agente da companhia emSintas, ?r. Sá Rjcha, poisnqucile o rretor andava offere-cendo o navio, apezar de ter odiplomata declarado nc Rio queo mesmo era para determinadafirm^, ós directores da Commercio e Navígcção fecharam directamente o còntracto do navio.
Cemo conseqüência de tudo- isto. fomos ha dias surprehen
didos com a demissão do sr. SáRocha, activo e honesto agentede-isa Companhia, pois o mesmonão quiz se sujeitar a trabalharsob as Ordens de corretores
germarophil^s e meninos do
Itamaraty.O commercio desta praça sen
tiu muito essa denrssão, e, va
ga ndose nestes últimos dias olugar de agente dc Lloyd, apre.sentou se com> candidato á va
ga, o sr. Sá Rocha, que era ind:cado pelo commercio inteirode Santos, qu^ via no mesmo aúnica pessoa competente parao lugar.
Contra esaa nomeação appa-receu o sr. Álvaro de Carvalho,
que até em companhias de navegação quer exercer a sua in-flueucia Tinha essa deputadocomo candidato, um'tal Furta-do, a quem o referido deputa-do deve innumeras favores, e
que, com admiração de todos,vem exercendo o lugar de the.-oureiro-da Alfândega. Comoa competência desse senhor pa-ra o lugar é nulla, conseguiu osr. Álvaro de Carvalho que o
mesmo fosse nomeado para oRio, para o mesmo Lloyd, vin-do depois para o Jugar deseja-do. no qual devia estar uma
pessoa competente e não pes-soas indicadas por deputados
que no Congresso são os pri-meiros a gritar centra as nos-
sas emprezas de navegação, e
são os primeiros tambem a des
crgamzar o serviço das mes-
Palmyra Bastos não\7ir*í ao Brasil em
1918
Chronicada vide social
O cmpfezàrio sr. Jo?é Lmreiro tinha em contrato 1. com
panhia «ie epneias PalmyraB.ifto?, para uma larga «tournée» ao Brasil, correndo anima-das as negociações para tal limeotíiboládas. Sègnndo tel. gram-ma, liontem recabido de Li&boü,a companhia de que fuz p»ite a
popular «étoilç» n&o nos visitará eete anno, pois quo PalmyraBastos, h< je mme. Almeida Cruz.so recusa a c-nib:ucar, com ieceio da viagem.
O mesmo se não dá, eutre-tanto, cem oò artistas da com
paiihia Chaby Aura Abranches.que eetaj de malas quasi feitas
para aqui.
TM§MSUA. < UKJl
Moléstias do peito, emmagrecimen-to, cores pallidas, dôre-s nas costas eno peito, tosse convnlsa; aconselhamoso uso do poderoso tônico nutritivo oVANADIOL. . ,
Uma colher de sopa eauivale a bovos frescos, ou a nm bife de meiokilo de carne. ... ,
O VANADIOL é considerado pelosMédicos, o irs''s enérgico tônico re-constituinte. E' diariamente aconselha-do para as senhoras e.ifraquscidasMoças anêmicas e íachiticas. Para osvelhos fraw S e impot-ntes. Para dscrianças pallidas e magrinhas. Em to-doi os casos do neurasthenia Exgotta-mento nervoso, fraqueza muscular.Emmagrecimento, tuberculose e nas mo-lestia debilitantes. Engorda 2 kilos pormez
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AnnlvcraarlocFazem »nnjs hoje :d. Carolina Duprat Fonseca, esposa do
sr. \raaury Fonseca, guarda-livros das Lo-
terias de S. Paulo;d. Oeorgina Fagundes Brazio, esposa
do sr. A. Brazão, negociante nesta
praça; .a senhorita Jessia, filha da exma. sra. d.
Edmíe Bonilha ;a senhorita Apparedda, filha do sr. Fran-
cisco de Almeida Cardoso, proprietário do
«Chie Paulistano ;a senhorita Aurora Supplky Marcondes ;
o joven Raul, filho do finado sr. dr.
JoSo Duarle ;o sr. Alfredo Mario Quastini, secretario
do «Jornal do Commercio» ;o sr. professor Collatino Fag-ndes;o sr. dr. Alfredo Pujol, membro da Aca-
detnia Brasileira de Letras e advogado do
nosso foro;o sr. dr. Mario Guimarães, official de
gabinete do sr. secretario do Interior.Fallccimento
No Samtorio dc Santa Catharina, onde
se achava em tratamento, falleceu hontem,á noite, a distineta senhora d. Maria da
Gloria de Faria Vuono, filha da sra. d.
Firmim faria e do fallecido sr. Jcío Fa-
ria e esp~sa do sr. dr. José Clemente Vuo-no Netto.
A finada posava em S. Paulo de muitaestima e era irm3 das sras. : d. Cota Den-te, esposa do sr. dr. João Dente, illustreadvogado paulista ; d. Nenè Covello, espo-sa do sr. dr. Antonio A. de Covello, co-nheeido advogado c director da «Gazeta»;
d. Anna Quastini, esposa do sr. FernandoGuastini, e dos srs. Sebastião Faria, dr.
Soter Faria e Joaquim Faria. Era cunhada
do sr. Francisco Vuono; concunhada de d.
Christina V.iono Brito, casada com o sr.
Joaquim Brito, inspector escolar, e de d.
Gomes Caldas, cs;:osa do sr. dr. Roberto
Gomes Caldas.O seu enterro sahirá hoje, ás 17 horas,
do Sanatório Santa Catharina, para o ce-
raiterio do Araçá.
pcccad<com filha oü irmã ; por I37 1bra?, se perdertí o peccado commetüdò por uma freira c*>m varios homens ; por 16S libras, ?eabsolve qualquer infâmia.
Extr. do hvi" «E'cos de Roma», do padre Guilherme Dia--.
Desprezar a egreja romana éo sagrado dever do verdadeinchristão, dn verdadeiro patriota,do bom cidadão e do bom chefede família. Nlo devemos fre-
quental a, nem mesmo por pas-seio e não devemos dar dinheiroao.s padres, os terríveis ankylostomos sociaes. Tenho muita ra-zão em bradar sempre : Transformem se as cRre;as em escolase era casas de caridade, que a'cadeias se fecharão.UM CATHÓUCÒ, NÃO RO
MANO
Wpmè*. iWBS0&BOnai2T AV. RIO BRANCO»Stf) PAULOÍRKWUtaRO
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2.a sessão ás 9 3(4Representação da peça caipira em
3 actos
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Burleta em 3 actos de costumespaulistas
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TELEGRAMMA»A GUERRA
Foi ordenadaa mobilisáçâo do
exercito japonezTOKIO, 20 — O governo ordeuon a mobiliançAo
du-. tropiis perteucentea úh «Ii%*i-.õea que devem opemr in» Sibéria. |
Ordtiiou tnmbem que sejam eutaboladaa nego-rincões com as companhias de vapores, para que cntrtiíiK-»" satis frotas ao governo.
A ratificação dapaz dos ladrões
PETROGRÁDO, - Depoia da i-ntJtlençMO ciotratado <1<- l>n_c com o» Imppiiot. Centrnea peloCon»*res*so l'nn*Soviet, J_>3 <1 .«.ai «lente» leram a *e*trulnte proclamação:
,0 poder unpitalUtn internacional está avan,-r.r.tlo na R.UM-SÍ--»: om Rllemãeu a oéule, o» japone-r,-H n léste, õ» nn^Io-ri-nsice-ee» oo norte.
•Va interesse de torto», nao podemos recusarn batalha, qüe not» é offpreeitla.
,* ratilicação dos tratado» de pax colloca, en-tretanto, <» proletariado ru-so numa situação im-
-*iv«*l O Congresso 1'anSovlet deve, pois, or
Do Rio
arma-ílonoViiomediataniente a mobilisaçao emento iIoh traballiadores e componeates.
A? greves pa Austria vão-se «sterçderçdo
ZURICH, 20 —A «Leipziger Volks Zeitung**- no-ticia. em telegramma de Vienna, que o movimento gré-vi-ta generalizou-se náquella capital desde sexta-íeira,estendendo-se a todas as usinas dos districtos de Flo-risdorff e Stendlau.
De-dj quinta-feira estão fechadas todas as offici-nas de Stendlau.
Tambem ficaram paralisadas as usinas em que otrabalho era assegurado pelos prisioneiros russos; por-quc estes se negaram a continuar em serviço, allegan-do quo seus cou-patriotas já haviam libertado todos os
prisioneiros austríacos.
A Allemanha tenta justificarseus crimes
AMSTERDAM, 20—A «Kollmiseh**- Zeitung» publi-ca uma entrevista com o commandante das forças aéreas aliem:!-* sobre os -raids» realizados pelos seusaviadores.
0 commandante di3se ser evidente que os «raids»contra Paris, nos dias 8 e 12 do corrente, nilo foramcontra as fortificacões e sim contra a cidade, em re
presalia aos ataques que o inimigo realizou contra ascidades allemãs indefesas na vespera do Natal e nomez tle Janeiro. A maioria desses «raids» nao ptodu-ziu effeitos militares, mas custaram á Allemanha gra-ves sacrificios. ***-
A imprensa ingleza e as de-clarações do chefe da
aviação allemãLONDRES, 20 — Os matutinos desta capital.com-
montando a entrevista quo o -commandante da aviaçãoallemã concedeu à «Koelnische Zeitung» dizem que es-sa entrevista é um convite leito aos alliados para abando-mirem os processos de guerra condemnaveis-
A maioria des jornaes londrinos é de opinião quetal entrevista foi insinuada pela propaganda allemã,afim de qae a opinião publica e ingleza obrigue seus
governos a desistirem dos «raids» systematicos contraas cidades industriaes da Allemanha.
Urr> Jornal bollarçdez atacao ?eu próprio goverrçoAMSTERDAM, 20 — 0 jornal «De Telegraaf»,
desta capital, ataca vivamente a politica seguida pelogoverno hollandez na questão dos vapores deate paiz,que ora constituem objecto de negociações com os al-liados.
Diz o «De Telegraaf >:«Por que razão so atrazou de dois mezes a assi-
gn atura do accordo combinado e que teria preservadoda fome o paiz, allegando-se como única razão desáademora & opposiçfio da Allemanha?
0 governo poz-se ao lado da Allemanha, não cum-prindo a sua palavra empenhada por intermédio dosseus representantes em Londres.
Evidentemente nao se traia do caso de pretendera < Entente*» empregar processos de pirataria nem ar-
rumar-nos economicamente; o governo hollandez é quetera medo da Allemanha e com isso sujeita o seu po-vo aos soffrimentos da fome».
O restabelecimento das relaçõesdiplomáticas entre a Russia
e a AllemanhaPEIHOGRADO, S© - »e accordo com otra
lado «le nre-.t-I-itovt-.lt, o «sr. von Roaeaberg, «e-cretario do conselheiro von Kuhlmann, mI , *«da** tteiacòe» «s-teriores da A|l®ma™ha'-£<y..!?í>"meado delegado eapecialdogoverno^Uemao juaieao Koverno maximalista e o ar. JoITre, *--"® \"V»"presidente da primeira delegação rum e™22-S«« Drest .Litovak para nogociar a pa», rol »on»*™0**delegado especial do governo russo em Berlim.
Os escândalos daGuarda Nacional
O governo da Uniftoé cúmplice das pnti-
lariasRIO, 20 — Os jornaes voltam
a ee oecupar do escandaloso casodo capitão Gustavo AdolphoVogel, teuto brazileiro, como or-gulhoeamente elle se diz. que,na praça da Bandeira, erabriagado, vestindo a farda de capitãoda Guarda Nacional, de espadadesembainhada, promoveu utnascena vergonhosa, até que foipreso e conduzido para a res-pectiva delegacia de policia dodistricto por um official do Exer-cito.
O governo mandou que seprocedesse, em seguida, a uminquérito, no qual ficou apuradia responsabilidade de Vogel, e,ainda maia, no mesmo inquérito,presidido pelo major Chrietodo-lino de Moraes e tenente Henrique Ramos, ficou tambem apurado quo a patente do que seservia Vogel era illegal.
Aa peças do processo foramem seguida ramettidas para oMinistério da Justiça, onde Vogel conseguiu que ate esta dat;»o caso nüo tivesse solução, ficando com uma pedra em cima.
fí tragédia deNictheroy
As predieçôes tle umacurto nia nte
RIO, 20 — A propósitodo coronel Philadelpho Ro-cha, autor do assassinato-le d. Consuelo Fróes daCruz, conta-se um episódio,passado em 1914, quandoes e official cummandavaa íorça polcial em Nicthe-roy-
Foi por essa oceasião queuma cartomante se estabe-leceu na rua Nova, na visinha cidade. O coronelPhiladelpho chegou um diaà sua presença. E a carto-mante, depois de ler-lhedemoradamente as linhasda mão, disse-lhe:
— 0 senhor subiu muito,e depressa. Mas virá o diaem que volverá ao nada deonde sahiu.
A» cbnlereiicias noClub Militar
RIO, 20 — Amanhã, o capi-tão Álvaro Octavio de Alencastro fará, ás 20 horas, no salãodo Club Militar, uma conferen-cia. sobre o «Regulamento paraexercícios de infantaria».O dr. Ennes de Sousa
gravemente enfermoRIO, 20 — Accommettido de
am ataque de uremia, acha se
gravemente enfermo o dr. Ennes de Sv-uza, ex director daCasa da Moeda.Correspondência diploma
tica violada pela ceu auraRIO, 20—0 dr. Alcebia-
des Peçanha, nosso ministroem Buenos Aires, queixou-se de qae á legação daRepublica Argentina che-
garam, abertas pela censura, cartas trazendo o selloofücial.
A nossa chanceliaria providenciou immediatamentepara que esse disparate naose reproduza.
Que veiu lazer em 8.Paulo o sr. JamesRIO, 20 — A ida a essa capi-
tal do sr. Bartlett Jame3, pren-de-se á aua resolução de conteslar a eleição do sr. Nioanor doNascimento. f*s
Foi incumbido desse trabalho,
junto á commissão de poderes,o conhecido advogado dr. Inglêsde Souza.
Crliice ou suicídio?
m PIO Mt pilo íGui ume ü uMoi\Etl__
As providenciasda policia
O delegado de serviço aaCentral, dr. Bandeira de Mello,foi esta manhã, por volta das9 e meia horas, informado deque na varze i da Barra Fundahavia sido encontrado nas águasdo rio Tietê o cadáver de umdesconhecido.
A auetoridade, diante da denuncia, dirigiu-se para o localacima e effec.ivauieate, entre obairro Ja Minhoca e Casa Verde, no fundo do canal que passapela rua Anhaaquera, encontrouutn cadavtr em adiantado estadode decomposição
Examinado pelos médicos dapolicia, drs. Leite Bastos e ATfredo de Castro, qne se encon-travam no local, verificou tratarse de um caso de axphixia porsubmersão.
Revistados os bolsos do cada-ver, foram encontrados : umacertidão d e casamento entreManuel de Oliveira c Elisa Teixeira, effectuaJo do cartório dcpaz de Amparo e_n 6 de novembro de 1911, attestados deregistro civil, titulo de eleitor,com a idade de 26 annos, tudocom o nonji? de Manuel de Oliveira, uma caderneta de sócioda Socied.-_.le Beneficente «Sal-les de Oliveira», do3 empregados ferroviários, além de umexemplar d' O COMBATE, de14 do corrente e do «Estado deS. Paulo, de domingo, 17 docorrente.
Diante d- s papeis encontra*dos, a policia suppõe tratar sede Manuel de Oliveira, de 26annos, empregado em algumaempreza ferroviária e procedeainda a averiguações para verificar si se trata de um crimeou suicídio.
O cadáver, após as normali-dades legaes, deu entrada nonecrotério da policia.
Dois pesos...A Secretaria da Agricultura
officiou «ao presidente da Cama-ra Municipal de S. Sebastião,cooemunicaudo que o sr. secre-tario manteve o seu despachode 9 de Abril ultimo, no qualmandou que aquella Câmara sedirija ao Congresso Legislativodo Estado, visto não haver noorçamento vigente verbi neces-saria para o auxilio pedido paraa installação de um AprendizadoAgricola naquelle munieipio.
E a verba «ensino agricola»,pela q*ial foram aquinhoados ossalestai.os de Campinas? Já «es-tourou» ?
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Os seus operáriosquerem o dia de oito
horasA secretaria da Agricultura
trausmittiu ao sr. director do Departamento Estadual do Traba-iho, afim de ser dado cumprimeuto ao despacho exarado ásfls. 10, o auto da directoria daViação, no qual os operários dasofücinas do Tramway da Canta-reira pedem reducçâo de horas
•de serviço, alienando que ope-rariws de outras officinas já go-zam de idêntica regalia.
H*_^^B Wm\ m^^k
Tribunal do JuryPresidente, dr. Paulo A. Pas-
salacqua; ptomotor, dr. MarreyJunior; escrivão, sr. Mario Al*ves Cabral.
Feita a chamada verificou sea presença de 36 jurados.
Havendo numero legal é abertaa sessão sendo submettido ajulgamento os réos presos. Fer*nandes Sancbez e João Ribeiro,incursos no artigo 303 do Co*digo, accusados de aggredirem-se mutuamente, na rua Furta-leza, esquina da rua Ruy Bar-bosa.
O conselho está assim consti-tuido : dr. José Gavião Moa-teiro, Carloa O. W. Klaussner,dr. Manoel Tamandaré Uchòa,Clovis Camargo, Arthur GomesJardim, José Joaquim Freitas,dr. Horacio Kielh, coronel CarlosCorreia Toledo, Affonso Marquês, capitão Arthur Epaminon-das Lopes da Silva, e AntônioSoares Bastão.
E defensor dos réus o dr.Edward Carmillo..»———^————• ¦' ' **
Illuminação da capitalA secretaria da Agricultura
requisitou ao Thesouro do Es-.ado o pagamento das seguin-Jes quant»a3 á Companhia doGaz : de GS:S09$700, pela illu-minação publica da capital, ede 49$300 pela illuminação dojardim do palácio do governo.
Reposição de calça-mento
Vae ser pa^a a quantia de4:302$140 á Prefeitura Munici-p;il de S. Paulo, pela reposiçãode calçamento para a Reparti*ção de Águas e Exgòttos, emJaneiro ultimo.
fV culturado trigo
O secretario da Agriculturaofficiou ao sr. presidente da So-ciedade Nacional de Agricultu-ra, solicitando providencias pa-ra que a distribuição de sêmen-tes de trigo aos lavradores des-
: te Estado 6eja feita por inter-médio do Serviço de Distribui-ção de Sementes da Directoriade Agricultura da sua secreta-ria, e não directamente ás pre-feituras e aos lavradores, comoestá sendo feita.
Morte repentinaNo hotel Primavera, á rua
Conceição, 84, de propriedadedo Manuel Neves, falleceu re-peutinaraente o vendedor de bi-lhotes de loteria Manuel de Bar-ros.
0 óbito foi verificado pelomedico legista dr. Paiva Lima.
XuspecçOes médicasForam nomeadas commissões
médicas para proceder á inspe-cção de saude no dr. ManuelFerraz de Camargo Junior, pro-motor publico de Cachoeira ede d. Elisa Gernuschi, serven-te no Hospital do Isolamento.
Foram nomeados para os car-gos de .internos das diversase-iniças desta Faculdade, os era.Semeâo dos Santos Bomfim, JcãoProcopio, José Ferreira Santos,Floriano Smith Bayma, Ernestode Souza Campos. Delio Ferraz,Jo6é da Toledo Mello, JoaquimQueiroz, Arnaldo Campos. Be*nedicto de Castro Simões. Fran-cisco de Paula Ilaríung. Ernes-to Alves Moreira, Romeu Carloada Silveira. Alberto de OliveiraSantiago, Benji min Reis e Jo-sé Passes da Silva Cunha.
Faculdade de DireitoResultado dos exames de hoje:4.0 anno — Approvados : pie-
namente na l.a cadeira, de quedependiam, Antonio Moreira eArthur Maciel; simplesmente nal.a cadeiia de que dependia,Ataulpho Vieira Marcondes.
Reprovados: nas 2.a. 3.a e 4.acadeiras, com prova- escriptanulla na 1 a caieira, 1; repro-vado nas l.a e 3*a, cadehas deque dependia. 1.
Amanhã serào chamados áprova oral do 4.° auno, sala n.2, ás 8 horas:
Luiz de Freitas Dias, Carlo3Gomes de Oliveira. Carlos Sam*paio Formosinho, Diogo Paes tioBarros, Edmundo <le Amaral.Ea-logio de Freitas Pitombo, Gual-ter da Silva, João de Deus Car-doso de Mello, João de PaulaCastro e Joaquim Procopio Pin-to Chichorro Netto
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Denuncia procedente0 dr. Adolpho Mello, juiz da
l.» vara criminal, julgou procedente a denuncia (fferecidn contra Paschoai Faricano, incursonos artigos 29 4 § 1.°, 13 o G3do Cod ço, aceusado de, no di»23 de Fevereiro ultimo, ás 20e meia horns inaif* ou menos,ter assassinado a tiros re revól-ver a Francisco de Paul-i San-toa e tentado matar a ManuelPereira Gonçalves e Arthur R <-drigues Santos, no botequim darua Couto de Magalhães, 41.
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« Habeas-corpus»impetrados
Ao dr. Paulo Passalacqua,juiz de direito da 2.a vara cri*minai, foram impetradas duasordens de «habeas-corpus» a fa-vor de Francisco F. Quintanae Francisco Graça, que allegamestar soffrendo constrangin.cn-to illegal por parte da policia.
Foi designado o dia de ama-ahã, ás 13 horas, para o jul-gamento da9 ordens.
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A secretaria da Agriculturacommunicou á do Interior que.aegundo informa a Repartiçíode Águas e Exgòttos, já foramdadas as necessárias providencias no sentido de serem executados, por conta da verba daqueila secretaria, os serviços solicitados para a Escola NormalPrimaria do Braz, por se tratar de obras de caracter ur-gente.
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O «nn»-vera»rio do maré-ch-il Faria
RIO, 20—A imprensa registra,em termo? elogiosos, a passagemdo anniversario natalicio do ma-rechal Caetano de Faria, minis-tro da Guerra, lembrando os seusaer-triçoa ao Exercito e á Pátria.
NeurastheniaAguda
—Cara maravilhosa—Declaro, a bem da verdade, que sa-
rei radicalmente de nma Neuraatenlaaguda, usando apenas 3 vidro» do.po*deroso tônico nervino o VANADIOL.
Hoje me acho forte, sinto os meusnervos e o meu organismo reconstitaido e caçado.
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