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8/13/2019 Filosofia, uma porta para a vida, de Snia Guerra, 11 E - Filosofia
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Filosofia Uma Porta para a Vida
Era o primeiro dia de aulas. A professora escreveu no quadro, em letrasbem grandes, O que para ti a Filosofia?. Os alunos olharam uns para
os outros perplexos, sem saber o que responder. Mas Sofia ganhou
coragem e iniciou:
- o amor sabedoria.
- a vontade de saber a verdade seguiu o Miguel.
- questionar a realidade respondeu a Rita.
- o desejo e interesse pela aventura do conhecimento comentou oJoo.
- levar o conhecimento do mundo e de ns um pouco mais longe disse a Maria.
- colocar questes fundamentais como De onde viemos? O que
somos? Para onde vamos? (Gauguin) respondeu o Vlter.- a originalidade conjugada com o pensar autnomo opinou a
Helena.
- a ocupao pelo conhecimento, pelos valores, pelo Homem e pelalinguagem finalizou o Rui.
No final, deram uma resposta em conjunto uma cincia radical, no
sentido em que ela vai s razes das questes muito mais profundamente
que qualquer outra cincia l onde as outras se do por satisfeitas, ela
continua a indagar e a perscrutar. O dever da filosofia esse, examinar e
questionar o mundo e a vida, pois Uma vida no examinada no merece
ser vivida (Scrates). O certo que no existe uma definio nica e/ou
exacta de Filosofia, pois todos os pensadores e filsofos do uma resposta
diferente.
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8/13/2019 Filosofia, uma porta para a vida, de Snia Guerra, 11 E - Filosofia
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No meu caso, eu vejo a Filosofia como um Fruto Proibido, como algo quenem todos se atrevem a alcanar. Da ter escolhido este quadro de Vieira daSilva. A pintura apresenta uma rvore que, na minha opinio, simboliza a vida;e duas personagens que nos simbolizam a ns, ao Homem. H quem olhe paraa imagem e veja apenas duas figuras numa simples colheita. Mas para mim, essa uma colheita do saber. como colher a essncia da vida, retirar o seu sumo, enriquecer o mundo com mistrio, sonho e sabedoria. Seno recolhermos essefruto proibido, ficamo-nos pelas bases do conhecimento imediato, espontneoou at do cientfico, mas no fundo, no examinamos, no pensamos e portantono vivemos. Os filsofos esforam-se sempre por alcanar o proibido e
desejam sempre o que lhes negado, ou seja, pretendem sempre ir alm doslimites, sonhar e voar alto. Ns devemos desafiar o proibido se nosufocamos, mas devemos faz-lo como aviso de que somos livres. O frutoproibido nunca foi o fruto preferido pelos esfomeados, mas sim pelos quenunca desistem de examinar e de questionar - O fruto proibido o maisapetecido (Padre Antnio Fontes).
Snia Guerra, n23,11E
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