23
FISIOLOGIA COMPARATIVA DA EXCREÇÃO AULA 1: EXCREÇÃO EM INVERTEBRADOS

FISIOLOGIA COMPARATIVADA EXCREÇÃO - uel.br · Tipos de órgão excretor ... manutenção do equilíbrio hídrico e iônico ... Um vacúolo cheio e seu sistema de canais radiais

  • Upload
    vuxuyen

  • View
    217

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

FISIOLOGIACOMPARATIVA DA

EXCREÇÃO

AULA 1: EXCREÇÃO EM INVERTEBRADOS

Tipos de órgão excretor

• Vacúolo contrátil (Protozoários e Porífera)

• Nefrídios: Protonefrídio (Vermes chatos)

Metanefrídio (Oligoqueta)

Nefrídio (Moluscos)

• Glândula antenal (crustáceos)

• Túbulos de Malpighi (insetos)

• Néfron - vertebrados

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Órgão Excretor

� A maioria dos animais utiliza ógãos excretores para manutenção do equilíbrio hídrico e iônico

� Múltiplos tipos celulares formam uma estrutura tubular

� Órgão excretor desempenha importantes papéis para a manutenção da homeostase� Balanço iônico

� Balanço osmótico

� Regulação do pH – equilíbrio ácido base

� Excreção de produtos metabólicos e toxinas

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Produção de urina

� Três processos básicos� Filtração

� Filtração do sangue ou hemolinfa = FILTRADO

� Reabsorção� Moléculas específicas são removidas do filtrado

� Secreção� Moléculas específicas são adicionadas ao filtrado

Razão U/P

Razão U/P = 1Urina Isosmótica

Razão U/P < 1Urina hiposmótica

Razão U/P > 1Urina hiposmótica

Implicações para a excreção

Efeitos na excreção de água Efeitos na excreção de solutos

A água é excretada na mesma relação com os solutos do sangue

Os solutos são excretados na mesma relação com água do

sangue

Urina contem mais água: mais água é excretada

Urina contem menos soluto: solutos são conservados

Urina contem menos água: a água é conservada

Urina contem mais solutos: mais solutos é excretado

Significado da razão U/P (urina/plasma) ou U/B (urina/sangue)

Significado da razão U/P (urina/plasma) ou U/B (urina/sangue)

Razão U/P

Razão U/P = 1Urina Isosmótica

Razão U/P < 1Urina hiposmótica

Razão U/P > 1Urina hiperosmótica

Efeitos na composição do sangue

A formação da urina mantem a razão de solutos no sangue inalterada, assim não ocorre alteração da pressão osmótica do

sangue

A razão de solutos no sangue é aumentada, assim a pressão osmótica do sangue se

eleva

A razão de solutos no sangue é diminuída, assim a pressão osmótica do sangue é

reduzida

VACÚOLO CONTRÁTIL – órgão excretor de protozoários

VACÚOLO CONTRÁTIL

Vacúolo contrátil de Paramecium caudatum, um típico protozoário ciliado. O vacúolo é preenchido pelos canais radiais que coletam fluido do citosol. Quando o vacúolo está cheio ele se funde por um breve período com a membrana plasmática e expele seu conteúdo. (a) Um vacúolo cheio e seu sistema de canais radiais. (b) Um vacúolo quase totalmente vazio; os canais radiais estão coletando mais fluidos do citoplasma para preencher o vacúolo.

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Mecanismo

proposto para o

funcionamento do

vacúolo contrátil

A : bombas de próton na membrana do vacúolo transportam

H+ e HCO3- para dentro dos

vacúolos.

C: quando o vacúolo fica “cheio” sua

membrana se funde com a membrana

celular, expelindo água, H+ e HCO3

-.

D: mais prótons e íons bicarbonato são

novamente gerados pela ação da anidrase

carbônica sobre o CO2

presente no interior da célula.

B : a água difunde-se passivamente para dentro do vacúolo para manter a

pressão osmótica igual aquela do citoplasma.

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Vacúolo contrátil

� PORIFERA de água doce: vacúolo contrátil para expulsar água.

Spongilla lacustris

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

NEFRÍDIOS

� Animais “simples” acelomados como os VERMES CHATOS possuem protonefrídios� Sistema de túbulos

� Fluidos são “filtrados” a partir do espaço intersticial

� Mais desenvolvido em organismos de água doce

� Anelídeos possuem nefrídios mais complexos: metanefrídios

� Fluidos são filtrados a partir do sangue ou do celoma

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

PROTONEFRÍDIO: acelomados

CÉLULAS FLAMA: o batimento dos flagelos cria uma pressão negativa que“suga” fluido para a porção tubular do protonefrídio.

TÚBULOS: água e metabólitosimportantes para o organismo sãorecuperados por reabsorção, os restosmetabólicos são eliminados.

EXCRETA NITROGENADO: principalmente amônia se difunde através da superfície do corpo.

PROTONEFRÍDIOS: sistemaramificado de túbulos, com umaextremidade fechada (célula flama) e uma extremidade aberta (nefróporoou poro excretor).

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

METANEFRÍDIO

Sistema excretor de oligoqueta Cada segmento tem um

par de grandesnefrídios suspensos emum celoma preenchido

por líquido. Cadanefrídio ocupa doissegmentos porque o

canal ciliado(NEFRÓSTOMA) drena o segmento anterior para

o segmento quecontem todo o resto

do metanefrídio

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

PROTONEFRÍDIO X METANEFRÍDIO

Figure 10.35

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Funcionamento do protonefrídio e metanefrídio

Moluscos : Nefrídios ou Rim

CEFALÓPODES

Moluscos : Nefrídios ou Rim

BIVALVES

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Insetos

� Túbulos de Malpighi – descarregam o filtrado no intestino posterior

� Urina primária formada por secreção, não há filtração (não há pressão)

� Reabsorção no intestino posterior responsável pela modificação da urina primária ou “filtrado”

� Hormônios diuréticos aumentam a taxa de formação da urina

� Pouco se sabe sobre hormônios antidiuréticos

Intestino posterior e túbulos de Malpighi de um inseto

Intestino médio

Túbulos de Malpighi

Intestino posterior

RetoPapilas retais

Ânus

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

Características funcionais do Túbulo de Malpighi

Figure 10.36

luz do tubo

hemolinfa

Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings

A glândula antenal de um crustáceo de água doce

Posição da glândula antenal (glândula verde)

Glândula antenal

Formação de urina na glândula antenal

celomosaco labirinto Canal nefridial bexiga nefróporo