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Coordenador: Prof. Jorge Mineiro
Cirurgia da Coluna Prof. Jorge MineiroDr. João CannasDr. Luís Barroso
Cirurgia do OmbroDr. António CartuchoDr. Nuno Moura
Cirurgia da Mão / Cirurgia Plástica Dr. J. Mota da CostaDrª Ana Pinto
Cirurgia da AncaDr. Dimas de Oliveira
Cirurgia do Joelho / Traumat. DesportivaDr. Ricardo VaratojoDr. R. Telles de Freitas
Ortopedia e Traumatologia InfantilDr. M. Cassiano NevesDr. Delfin Tavares
Fixação com fios v/s placa nas fraturas das falanges
Unidade de Ortopedia e Traumatologia
2º Curso Internacional de Reconstrução Osteo-ArticularReconstrução de Fracturas da Extremidade SuperiorHotel dos Templários. Tomar_Portugal28 e 29 de Março, 2008
João Mota da Costa
A maioria das fracturas éfuncionalmente estável antes ou depois de redução fechada e deve ser tratada apenas com uma imobilização com tala e mobilização precoce
As fractura da mão podem ser complicadas com deformação se não tratadas, com rigidez se tratadas com exagero e com deformidade e rigidez por trata-mento incorrecto
Alfred Swanson, 1970
Sem
trat
amen
to
Trat
amen
to in
corr
ecto
Tratamento exagerado
O tratamento ideal de uma fractura deve restaurar a continuidadeóssea de maneira a que a fractura possa ser esquecida e serem iniciadas as mobilizações activas e passivas de acordo com as necessidades de recuperação
Objectivos
• Quanto mais importante a função da parte do corpo, mais curta deve ser a sua imobilização
Objectivos
• O objectivo do tratamento cirúrgico das fracturas da mão é a sua redução anatómica e mobilidade precoce
Consolidação Óssea
• Coágulo Sanguíneo• Proliferação celular• Calo fibroso (20º-25º dia)• Calo ósseo
– 3 a 5 semanas # metacárpio e fracturas das epífises– 5 a 7 semanas # diafisária F1– 7 a 10 semanas # diafisária F2– 3 a 4 semanas # F3
(Moberg 1949)
As Forças predominantes na mão são de flexão, na mobilização passiva a principal acção sobre o osso é de tensão no cortex dorsal e de compressão no cortex palmar.Na mobilização activa, as forças de tensão e compressão equilibram-se e as forças axiais são aplicadas sobre o osso e articulações e a tensão lateral ésuportada pelas articulações.
Fios de Kirschner v/s placas e parafusos
• Vantagens– Baixo Preço– Facilidade de utilização– Sem trauma adicional dos
tecidos– Remoção percutanea
• Desvantagens– Pouca capacidade de fixação– Migração– Contaminação percutanea– Imobilização até consolidação
• Vantagens– Rigidez da fixação– Estabilidade do foco– Mobilização precoce
• Desvantagens– Dissecção extensa tecidos– Remoção do material (aço)
Fios de Kirschner
• 1909 – M. Kirschner• 1913 – Lambothe & al.• 1944 – Bunnell• 1953 – Vom Saal & al
Fios de Kirschner quando aplicados convenientemente podem ser aplicados em quase todas as fracturas• Tracção óssea• Fixação transarticular• Estabilização pós redução #• Expassadores # cominutivas• Fixação enxerto ósseo
Não dão estabilidade para carga ou mobilização precoce, utilização em situações especificas ou com lesões associadas de tecidos moles que impliquem imobilização post operatória
Complicações
• Infecções percutaneas• Distracção foco em fios cruzados• Múltiplas passagens fios K
– Fractura pequenos fragmentos– Aumento incidência artroses (transarticulares)– Perda de contenção
• Fácil desmantelamento ósseo sem imobilização acessória
Osteossíntese com fios de Kirschnerfalha por laxidão e deslizamento
intramedular
Messangill, 1992
Placas e Parafusos
Open Reduction and Internal FixationORIF
• Compressão• Neutralização• Contrapressão• Imobilização
(Hein & Pfeiffer,1991; Muller 1992)
A aplicação de placas e parafusos deve ser evitada com a utilização de talas
ORIF
• Parafusos de compressão interfragmentária– Furo deslizamento e furo de ataque parafuso
• Placas de osteossíntese– Parafuso em posição neutra (só fixação)– Parafuso em posição excêntrica (compressão foco)– Parafuso cruzando o foco (compressão interfragmentária)
ORIF
• Parafusos de compressão interfragmentária– Fracturas obliquas longas– Fracturas condilianas– Pequenas fracturas arrancamento (ligamento, tendão)
• Placas de osteossíntese– Fracturas diafisárias transversais– Fracturas obliquas curtas (+ “lag screw”)– Fracturas metafisárias transversais– Fracturas metafisárias com extensão articular– Fracturas cominutivas (placa em ponte)
Fracturas obliquas longas
Fractura helicoidal de P1 de D3com 3 semanas e rotação radial
Redução e fixação com 2 parafusos de compressão interfragmentária
Fracturas condilianas
Pequenas fracturas arrancamento/luxação (ligamento, tendão)
Fracturas diafisárias transversaisou
oblíquas curtas
3 SE
MA
NA
S D
E T
RA
TA
ME
NT
O
CO
NSE
RV
AD
OR
Fracturas metafisárias transversais
Fracturas metafisáriascom extensão articular (ou justa articular)
Fracturas cominutivas (placa em ponte)
ORIF
• Os parafuso de compressão interfragmentária são o meio de fixação mais resistente nas forças de torsãoe flexão em fracturas obliquas longas (Metlaub, 1993)
• Excepto nas fracturas helicoidais, as placas de osteossíntese são o meio de fixação mais rígido, sendo 4 a 6 vezes mais estáveis que os fios de Kirschner– Metacarpianos ……. 2.0– 1ª e 2ª Falange ……, 1.5– 3ª falange ………….. 1.0
Complicações ORIF
• Deslocação da fractura• Furação incorrecta• Modelação incorrecta da placa
• Fractura fragmentos ósseos• Laxidão do implante
• Má furação (cortical única)• Má utilização do material• Mau suporte ósseo
Fractura oblíqua curta de P1 de D2
Fixação insuficiente- desmantelamento com a mobilização precoce -
Conclusão• Fractura diafisária transversal ou obliqua curta
• Estabilização mínima – 2 fios de Kirschner (e cerclage)• Estabilização sólida – Placa de osteossíntese
• Fractura obliqua longa• Estabilização – Parafusos de compressão interfragmentária
• Fractura condilianas• Estabilização mínima – Fios de Kirschner• Estabilização sólida – Parafusos compressão interfragmentário
• Fracturas metafisárias com extensão articular• Estabilização mínima – Fios de Kirschner• Estabilização sólida Placa de osteossíntese
• Fracturas cominutivas• Estabilização mínima – Encavilhamento com fios Kirshner• Estabilização sólida Placa em ponte
• Fracturas falange distal• Estabilização mínima – Fios de Kirschner• Estabilização sólida – Parafusos compressão interfragmentário
• Fracturas complexas intra-articulares• Fixador externo e fios de Kirschner