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vez mais espaço. “Em comparação a 2007, quando come- cei a praticar, o esporte já está bem visto e apreciado por mi- lhares de pessoas, o que não acontecia naquele tempo”, res- salta Fernandes. Em 2011, foi realizado pela FBFF o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol FreeSty- le. Além disso, programas de televisão, por meio de matérias torneios, têm contribuido para a propagação da modalidade. foi o me- lhor meio de divulgar nossos víde- os de treinos”, destaca. A influ- ência da Internet na propagação do esporte é tanta, que o FreeStyle só ganhou importância na mídia em 2055, após o holandês Soufiane Touzani postar um vídeo na rede mostrando di- versas manobras e variações com a bola. De acordo com a Federação Brasileira de Fu- tebol FreeStyle (FBFF), este é considerado o maior vídeo da história da modalidade. Além disso, outros vídeos de jogado- res famosos como o português Cristiano Ronaldo e o nosso craque Ronaldinho Gaúcho também contribuiram para a propagação da modalidade. Atualmente, o esporte ainda não tão conhecido no Ceará, no entanto em nível nacional o FreeStyle tem conquistado cada JORNAL-LABORATÓRIO SOBPRESSÃO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIFOR NOV/DEZ 2011 ANO 10 N° 28 Pump it up: conheça o simulador de dança sul-coreano que conquistou o mundo. A modalidade completou 12 anos com quatro campeonatos mundiais. Página 4 A modalidade é nova. Surgiu há menos de dez anos na Holanda e já conta com praticantes em mais de 40 países, incluindo o Brasil. Saiba o que é Futebol FreeStyle Campeonato Mundial Desde 2008, freestylers de mais de 50 países se reúnem para a disputa mais acirrada da modalidade: o Campeo- nato Mundial Redbull Street Style. Durante a competição os os participantes passam por eliminatórias nas quais, durante três minutos, dois atletas enfrentam-se dian- te dos jurados e da plateia. Apenas uma bola é oferecida para ambos competidores, sendo assim, cada jogador tem direito a passar 20 se- gundos com a bola no corpo, tendo que, obrigatoriamen- te, lançá-la para o adversário quando o tempo terminar a fim de que ele possa realizar as acrobacias. Nesse tipo de campeonato, as ticks podem Saiba mais Glossário Renata Frota Variante do futebol, o espor- te, que singifica literalmente “estilo livre”, é uma modali- dade individual que consiste na realização de acrobacias com a bola usando diferentes membros do corpo. Atividade nova, criada em 2003, embora seja inspirada no futebol, para ser um freestyler não é obri- gatório ser jogador de futebol. Na realidade é preciso apenas possuir muita intimidade com a bola e conseguir controlá-la com o corpo, em membros que vão desde cabeça, pés, ombros, coxas, dentre outros. Estas acrobacias, são as chamadas tricks e podem ser realiza- Combo - é a sequência de duas ou mais trick’s sem que haja uma pausa (embaixadinha) entre elas. Juggling - é o mesmo que pete- car a bola, fazer embaixadinhas. Stall - significa parar, controlar ou estabilizar. Este termo é usado para descrever uma trick na qual a bola fica parada e equilibrada sobre alguma parte do corpo. Strong Foot ou SF - é a “perna forte”, ou seja, se você for des- tro a sua SF é a perna direita e se você for canhoto a sua SF é a esquerda. Weak Foot ou WF - é a “perna fraca”, ou seja, se você for des- tro a sua WF é a perna esquerda e se for canhoto a sua WF é a perna direita. LP - Lp é a sigla para Live Per- formance, qualquer apresen- tação que se faça em público, seja em eventos para divulga- ção ou campeonatos. All Rounder - se diz que um atleta é um bom all rounder quando ele consegue executar bem os quatro estilos do Fute- bol FreeStyle. Hardcore - no Futebol FreeSty- le hardcore são trick’s ou combo com um grau de dificuldade, agi- lidade e força muito alto. Fonte: Federação Brasileira de Futebol FreeStyle (FBFF) das em quatro tipos de varia- ções: sentado (sit down), no ar com o freestyler de pé (air ou lower), com a bola no chão (groundmoves) ou dominando a bola com as partes superiores do corpo (upper). A prática, como o nome já sugere, é completamente li- vre, por isso, este é um espor- te onde não existem limites e muito menos restrições, exceto realizar as tricks utilizando as mãos. O FreeStyle não possui um objetivo definido, a regra é usar e abusar das criativida- de no momento de realizar as acrobacias. No entanto, é pre- ciso estar ciente que para ser um bom freestyler é necessá- rio muito treino, persistência, paciência e dedicação a fim de adiquirir a habilidade neces- sária para realizar as tricks. Afinal, não é tão simples fazer malabarismos com a bola. Campeão estadual de Fre- eStyler, João Fernandes, 18, pratica o esporte há quatro João Fernandes pratica futebol FreeStyle há quatro anos e já foi campeão estadual na modalidade FOTO: ARQUIVO PESSOAL Há quatro anos a competição reúne freestylers de mais de 50 países FOTO: ARQUIVO PESSOAL FreeStyle ser realizadas da maneira que o jogador bem entender. Nenhum brasileiro con- seguiu conqusitar o título, o mais longe alcançado foi a colocação de Murilo Dalvi Pitol, terceiro lugar na pri- meira edição. Este ano, o paulista Eduardo Key, cam- peão brasileiro, representará o País no mundial que acon- tecerá na Itália. Existe uma série de termos técnicos que detalham melhor os movimen- tos realizados durantes as tricks. Veja alguns: anos e conta que no início não conseguia fazer nem 15 embai- xadinhas. “Muitos desistem pois pensam que é impossível conseguir tantos movimen- tos, tantas manobras. Porém, quem acredita, sempre conse- gue”, ressalta. O rapaz, que já foi precisou de muita persistência para adi- quirir tanta habilidade. “Quan- do treinava diariamente, tinha uma rotina de duas a cinco ho- ras de treino. O ritmo aumen- tava quando estava prestes a disputar campeonatos, como o Red Bull Street Style, onde 16 atletas de todo o Brasil brigam por uma vaga no mundial”, conta. Além de capeonatos, Fer- nandes também já participou de apresentações no Castelão durantes jogos de times locais e possui um canal no Youtube onde publica vídeos realizan- do os mais diversos tricks. Em 2010, ele esteve entre os cinco vídeos mais assistidos da mo- dalidade. “O Youtube sempre Aprenda os truques Saiba mais Antes de começar a praticar o esporte é ideal que se tenha - Ter uma bola de futebol de campo; - Tênis de futsal Além de manter contato com outros freestylers já conheci- dos e experientes. Dos campos ao AR:

Fôlego #28

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Jornal-laboratório do curso de Jornalismo da UNIFOR - 2012.1

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vez mais espaço. “Em

comparação a 2007, quando come-

cei a praticar, o esporte já está bem visto e apreciado por mi-lhares de pessoas, o que não acontecia naquele tempo”, res-salta Fernandes.

Em 2011, foi realizado pela FBFF o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol FreeSty-le. Além disso, programas de televisão, por meio de matérias torneios, têm contribuido para a propagação da modalidade.

foi o me-lhor meio de divulgar nossos víde-os de treinos”, destaca. A infl u-ência da Internet na propagação do esporte é tanta, que o FreeStyle só ganhou importância na mídia em 2055, após o holandês Soufi ane Touzani postar um vídeo na rede mostrando di-versas manobras e variações com a bola. De acordo com a Federação Brasileira de Fu-tebol FreeStyle (FBFF), este é considerado o maior vídeo da história da modalidade. Além disso, outros vídeos de jogado-res famosos como o português Cristiano Ronaldo e o nosso craque Ronaldinho Gaúcho também contribuiram para a propagação da modalidade.

Atualmente, o esporte ainda não tão conhecido no Ceará, no entanto em nível nacional o FreeStyle tem conquistado cada

JORNAL-LABORATÓRIO SOBPRESSÃO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIFOR NOV/DEZ 2011 ANO 10 N° 28

Pump it up: conheça o simulador de dança sul-coreano que conquistou o mundo. A modalidade completou 12 anos com quatro campeonatos mundiais. Página 4

A modalidade é nova. Surgiu há menos de dez anos na Holanda e já conta com praticantes em mais de 40 países, incluindo o Brasil. Saiba o que é Futebol FreeStyle

Campeonato MundialDesde 2008, freestylers de mais de 50 países se reúnem para a disputa mais acirrada da modalidade: o Campeo-nato Mundial Redbull Street Style. Durante a competição os os participantes passam por eliminatórias nas quais, durante três minutos, dois atletas enfrentam-se dian-te dos jurados e da plateia. Apenas uma bola é oferecida para ambos competidores, sendo assim, cada jogador tem direito a passar 20 se-gundos com a bola no corpo, tendo que, obrigatoriamen-te, lançá-la para o adversário quando o tempo terminar a fim de que ele possa realizar as acrobacias. Nesse tipo de campeonato, as ticks podem

Saiba mais

Glossário

Renata Frota

Variante do futebol, o espor-te, que singifi ca literalmente “estilo livre”, é uma modali-dade individual que consiste na realização de acrobacias com a bola usando diferentes membros do corpo. Atividade nova, criada em 2003, embora seja inspirada no futebol, para ser um freestyler não é obri-gatório ser jogador de futebol. Na realidade é preciso apenas possuir muita intimidade com a bola e conseguir controlá-la com o corpo, em membros que vão desde cabeça, pés, ombros, coxas, dentre outros. Estas acrobacias, são as chamadas tricks e podem ser realiza-

Combo - é a sequência de duas ou mais trick’s sem que haja uma pausa (embaixadinha) entre elas.Juggling - é o mesmo que pete-car a bola, fazer embaixadinhas.Stall - signi� ca parar, controlar ou estabilizar. Este termo é usado para descrever uma trick na qual a bola � ca parada e equilibrada sobre alguma parte do corpo.Strong Foot ou SF - é a “perna forte”, ou seja, se você for des-tro a sua SF é a perna direita e se você for canhoto a sua SF é a esquerda.Weak Foot ou WF - é a “perna fraca”, ou seja, se você for des-tro a sua WF é a perna esquerda

e se for canhoto a sua WF é a perna direita.LP - Lp é a sigla para Live Per-formance, qualquer apresen-tação que se faça em público, seja em eventos para divulga-ção ou campeonatos.All Rounder - se diz que um atleta é um bom all rounder quando ele consegue executar bem os quatro estilos do Fute-bol FreeStyle.Hardcore - no Futebol FreeSty-le hardcore são trick’s ou combo com um grau de di� culdade, agi-lidade e força muito alto.

Fonte: Federação Brasileira de Futebol FreeStyle (FBFF)

das em quatro tipos de varia-ções: sentado (sit down), no ar com o freestyler de pé (air ou lower), com a bola no chão (groundmoves) ou dominando a bola com as partes superiores do corpo (upper).

A prática, como o nome já sugere, é completamente li-vre, por isso, este é um espor-te onde não existem limites e muito menos restrições, exceto realizar as tricks utilizando as mãos.

O FreeStyle não possui um objetivo defi nido, a regra é usar e abusar das criativida-de no momento de realizar as acrobacias. No entanto, é pre-ciso estar ciente que para ser um bom freestyler é necessá-rio muito treino, persistência, paciência e dedicação a fi m de adiquirir a habilidade neces-sária para realizar as tricks. Afi nal, não é tão simples fazer malabarismos com a bola.

Campeão estadual de Fre-eStyler, João Fernandes, 18, pratica o esporte há quatro

João Fernandespratica futebol

FreeStyle há quatro anos e já foi campeão estadual

na modalidadeFOTO: ARQUIVO PESSOAL

Há quatro anos a competição reúne freestylers de mais de 50 países FOTO: ARQUIVO PESSOAL

FreeStyle

ser realizadas da maneira que o jogador bem entender.

Nenhum brasileiro con-seguiu conqusitar o título, o mais longe alcançado foi a colocação de Murilo Dalvi

Pitol, terceiro lugar na pri-meira edição. Este ano, o paulista Eduardo Key, cam-peão brasileiro, representará o País no mundial que acon-tecerá na Itália.

Existe uma série de termos técnicos que detalham melhor os movimen-tos realizados durantes as tricks. Veja alguns:

anos e conta que no início não conseguia fazer nem 15 embai-xadinhas. “Muitos desistem pois pensam que é impossível conseguir tantos movimen-tos, tantas manobras. Porém, quem acredita, sempre conse-gue”, ressalta.

O rapaz, que já foi precisou de muita persistência para adi-quirir tanta habilidade. “Quan-do treinava diariamente, tinha uma rotina de duas a cinco ho-ras de treino. O ritmo aumen-tava quando estava prestes a disputar campeonatos, como o Red Bull Street Style, onde 16 atletas de todo o Brasil brigam por uma vaga no mundial”, conta.

Além de capeonatos, Fer-nandes também já participou de apresentações no Castelão durantes jogos de times locais e possui um canal no Youtube onde publica vídeos realizan-do os mais diversos tricks. Em 2010, ele esteve entre os cinco vídeos mais assistidos da mo-dalidade. “O Youtube sempre

Aprenda os truques

Saiba mais

Antes de começar a praticar o esporte é ideal que se tenha - Ter uma bola de futebol de campo;- Tênis de futsalAlém de manter contato com outros freestylers já conheci-dos e experientes.

Dos camposao AR:

vez mais espaço. “Em

comparação a 2007, quando come-

foi o me-lhor meio de divulgar nossos víde-os de treinos”, destaca. A infl u-ência da Internet na propagação do esporte é tanta, que o FreeStyle só ganhou importância na mídia em 2055, após o holandês Soufi ane Touzani postar um vídeo na rede mostrando di-versas manobras e variações com a bola. De acordo com a Federação Brasileira de Fu-

JORNAL-LABORATÓRIO SOBPRESSÃO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIFOR NOV/DEZ 2011 ANO 10 N° 28

Pump it up: conheça o simulador de dança sul-coreano que conquistou o mundo. A modalidade completou 12 anos com quatro campeonatos mundiais. Página 4

A modalidade é nova. Surgiu há menos de dez anos na Holanda e já conta com praticantes em mais de 40 países, incluindo o Brasil. Saiba

FreeStyle

das em quatro tipos de varia-ções: sentado (sit down), no ar com o freestyler de pé (freestyler de pé (freestyler airou lower), com a bola no chão (groundmoves) ou dominando a bola com as partes superiores do corpo (upper).

A prática, como o nome já sugere, é completamente li-vre, por isso, este é um espor-te onde não existem limites e muito menos restrições, exceto

João Fernandespratica futebol

FreeStyle há quatro anos e já foi campeão estadual

na modalidadeFOTO: ARQUIVO PESSOAL

FreeStyleanos e conta que no início não conseguia fazer nem 15 embai-xadinhas. “Muitos desistem pois pensam que é impossível conseguir tantos movimen-tos, tantas manobras. Porém, quem acredita, sempre conse-gue”, ressalta.

O rapaz, que já foi precisou de muita persistência para adi-quirir tanta habilidade. “Quan-do treinava diariamente, tinha uma rotina de duas a cinco ho-ras de treino. O ritmo aumen-tava quando estava prestes a

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Antes de começar a praticar o esporte é ideal que se tenha - Ter uma bola de futebol de campo;- Tênis de futsalAlém de manter contato com outros freestylers já conheci-dos e experientes.

Dos campos AR:

JANEIRO/FEVEREIRO DE 20122

Como eles conseguem? Alguns amantes dos esportes

não conseguem largar sua paixão nem mesmo na vida acadêmica. O Fôlego apresenta dois deles que conciliam a paixão com os estudos

Giselle Nuaz

Além de enfrentar a rotina di-ária da vida universitária, al-guns estudantes tentam conci-liar as aulas e os estudos com a carreira de atleta. A paixão pe-los esportes leva muitos jovens a encarar horas exaustivas de treinos com as horas dedica-das às tarefas acadêmicas. Às vezes precisam se ausentar das aulas para participar de campeonatos em outros esta-dos, o que os obriga a recorrer aos colegas de sala para tirar dúvidas e acompanhar o con-teúdo das matérias.

Na Universidade de For-taleza (Unifor) há incentivo para quem deseja seguir por estes dois caminhos: bolsas que são ofertadas a alunos que, além da vida acadêmi-ca, querem seguir a carreira de esportista. Aqui falam dois atletas que estudam ou estu-daram na Unifor e você vai fi car sabendo como é possível ser um aluno atleta.

Direito e atletismoPaulo Henrique Bor-ges é aluno do 5º se-mestre do curso de Di-reito e vive uma rotina de atleta como velocista em competições de 100 e 200 metros. Ele pratica cor-rida, que é uma das três mo-dalidades existentes dentro do que é conhecido como atle-tismo. Além da corrida, fazem parte do atletismo os esportes que envolvem saltos e arre-messos: salto em distância, salto com vara e arremesso de peso.

Todos os atletas que prati-cam alguma destas modalida-des praticam o atletismo. Pau-lo Henrique é atleta bolsista da Unifor e sempre manteve boas notas e bons resultados nas competições. Sua rotina é estudar pela manhã e treinar à tarde, inclusive aos sábados. Em julho conseguiu o 2º lugar no Campeonato Cearense, que aconteceu no Campus da Uni-for, e em novembro a equipe conquistou o 4º lugar no reve-zamento dos Jogos Universi-tários Brasileiros, que aconte-ceu em Campinas (SP).

Publicidade e windsurfeOutro estudante que viveu a experiência de conciliar uni-versidade e esportes foi Levi Lenz, atleta de windsurfe des-de os 13 anos de idade. Ele se graduou em Publicidade e Pro-paganda, em 2010, e durante o tempo que estava investin-do na carreira universitária não deixou de participar de competições. Hoje, aos 24 anos, lembra como foram aqueles tempos. “Em todo começo de semes-tre, já mostrava aos professo-res meu ca-

lendário. Aí, caso tivesse pro-vas ou trabalhos dentro das datas, eu já combinava com o professor uma data diferen-te para mim. Eu concluí em 5 anos e meio. Demorei, mas deu certo”.

Lenz conta que nunca prio-rizou uma atividade em detri-mento da outra, o atletismo e a universidade eram duas prioridades importantes, pre-ferindo ser um atleta com gra-duação. Daí seu esforço para dividir bem o tempo. “Confes-so que, às vezes, quando ventava muito, eu fi ca-va olhando as árvo-res da Unifor ba-lançando e me chamando. Eu saia no h o r á -r i o

da aula e ia velejar”. Levi acre-dita que o fato de ser um atle-ta formado ajuda muito, pois o que ele aprendeu na universi-dade é usado para cuidar de sua própria carreira. “Para as em-presas o fato de eu ser formado nunca fez uma diferença direta. Mas a minha formação me ajuda mui-to, já que p o s -

so trabalhar de forma mais profi ssional o meu marketing e usar o que aprendi para a minha mídia, fazendo uma propaganda minha de uma forma melhor”.

Caderno Fôlego - Fundação Edson Queiroz - Universidade de Fortaleza - Diretora do Centro de Ciências Humanas: Profa. Erotilde Honório - Coordenador do Curso de Jornalismo: Prof. Wagner Borges - Professor orientador: Alejandro Sepúlveda, Janayde Gonçalves- Projeto Grá� co: Prof. Eduardo Freire - Diagramação: Aldeci Tomaz, Fernanda Carneiro, Marília Pedroza e Renata Frota - Edição: Giselle Nuaz, Marília Pedroza e Renata Frota - Redação: Giselle Nuaz, Marília Pedroza, Renata Frota - Coordenação de Fotografia - Júlio Alcântara - Supervisão grá� ca: Francisco Roberto - Impressão: Gráfi ca Unifor - Tiragem: 750 exemplares

Sugestões, comentários e críticas: [email protected] (85) 3477.3105

Levi Lenz realiza manobra na 5ª Etapa do Circuito Mundial Pro� ssional de Windsurf Freestyle nas Ilhas Canárias-Fuerteventura, em julho de 2011 FOTO: JOHN CARTER

Como eles conseguem? Alguns amantes dos esportes Alguns amantes dos esportes

não conseguem largar sua paixão nem mesmo na vida acadêmica. O Fôlego apresenta dois deles que conciliam a paixão com os estudos

Giselle Nuaz

Além de enfrentar a rotina di-ária da vida universitária, al-guns estudantes tentam conci-liar as aulas e os estudos com a carreira de atleta. A paixão pe-los esportes leva muitos jovens a encarar horas exaustivas de treinos com as horas dedica-das às tarefas acadêmicas. Às vezes precisam se ausentar das aulas para participar de campeonatos em outros esta-dos, o que os obriga a recorrer aos colegas de sala para tirar dúvidas e acompanhar o con-teúdo das matérias.

Na Universidade de For-taleza (Unifor) há incentivo para quem deseja seguir por estes dois caminhos: bolsas que são ofertadas a alunos que, além da vida acadêmi-ca, querem seguir a carreira de esportista. Aqui falam dois atletas que estudam ou estu-daram na Unifor e você vai fi car sabendo como é possível ser um aluno atleta.

Direito e atletismoPaulo Henrique Bor-ges é aluno do 5º se-mestre do curso de Di-reito e vive uma rotina de atleta como velocista em competições de 100 e 200 metros. Ele pratica cor-rida, que é uma das três mo-dalidades existentes dentro do que é conhecido como atle-tismo. Além da corrida, fazem parte do atletismo os esportes que envolvem saltos e arre-messos: salto em distância, salto com vara e arremesso de peso.

Todos os atletas que prati-cam alguma destas modalida-des praticam o atletismo. Pau-lo Henrique é atleta bolsista da Unifor e sempre manteve boas notas e bons resultados nas competições. Sua rotina é estudar pela manhã e treinar à tarde, inclusive aos sábados. Em julho conseguiu o 2º lugar no Campeonato Cearense, que aconteceu no Campus da Uni-for, e em novembro a equipe conquistou o 4º lugar no reve-zamento dos Jogos Universi-tários Brasileiros, que aconte-ceu em Campinas (SP).

Publicidade e windsurfeOutro estudante que viveu a experiência de conciliar uni-versidade e esportes foi Levi Lenz, atleta de windsurfe des-de os 13 anos de idade. Ele se graduou em Publicidade e Pro-paganda, em 2010, e durante o tempo que estava investin-do na carreira universitária não deixou de participar de competições. Hoje, aos 24 anos, lembra como foram aqueles tempos. “Em todo começo de semes-tre, já mostrava aos professo-res meu ca-

lendário. Aí, caso tivesse pro-vas ou trabalhos dentro das datas, eu já combinava com o professor uma data diferen-te para mim. Eu concluí em 5 anos e meio. Demorei, mas deu certo”.

Lenz conta que nunca prio-rizou uma atividade em detri-mento da outra, o atletismo e a universidade eram duas prioridades importantes, pre-ferindo ser um atleta com gra-duação. Daí seu esforço para dividir bem o tempo. “Confes-so que, às vezes, quando ventava muito, eu fi ca-va olhando as árvo-res da Unifor ba-lançando e me chamando. Eu saia no h o r á -r i o

da aula e ia velejar”. Levi acre-dita que o fato de ser um atle-ta formado ajuda muito, pois o que ele aprendeu na universi-dade é usado para cuidar de sua própria carreira. “Para as em-presas o fato de eu ser formado nunca fez uma diferença direta. Mas a minha formação me ajuda mui-to, já que p o s -

so trabalhar de forma mais profi ssional o meu marketing e usar o que aprendi para a minha mídia, fazendo uma propaganda minha de uma forma melhor”.

Levi Lenz realiza manobra na 5ª Etapa do Circuito Mundial Pro� ssional de Windsurf Freestyle nas Ilhas Canárias-Fuerteventura, em julho de 2011 FOTO: JOHN CARTER

3JANEIRO/FEVEREIRO DE 2012

Expo Sport De 3 a 5 de novembro aconte-cerá em nosso Estado a Expo Sport, feira dedicada aos ne-gócios relacionados com o esporte. O evento, que reuni-rá construtoras, fornecedoras de materiais esportivos, clu-bes, autoridades públicas e profissionais de diferentes moda-lidades esportivas, apresentará as últimas novidades para o setor em todo o Nordeste.

A Expo Sport contará com pavilhões: o Expo Copa será reserva-do para negócios que dizem respeito à Copa, que vai de hotelaria a construção civil; o pavilhão Expo Sport terá apresentações de ginás-tica artística, olímpica, skate e esportes radicais; e, no Espaço Cidade dos Atletas, os visitantes terão a oportunidade de vivenciar esportes pouco praticados como boxe, arco e fl echa, e esgrima.

(Fonte: http://www.exposport.com.br)

Rally dos SertõesNo dia 10 de junho será dada a largada para o Rally Internacio-nal dos Sertões. A prova, que é realizada todo ano no Brasil, acontecerá até o dia 21. Saindo de Goiânia com chegada em Fortaleza, os 235 corredores competirão com caminhões, carros, motos e quadris, enfrentando grandes desa� os para atra-vessar com sucesso os cinco estados que farão parte do percurso de cinco mil quilômetros: Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Cea-rá. Além de brasileiros, a corrida contará com pessoas de onze pa-íses diferentes. Nomes de peso nas competições mundiais de rally (como Dakar), Marc Coma e David Casteau marcarão presença.

(Fonte: http://www.sertoes.com/index.html)

Má postura pode afetar a saúde

Nike & SantosO Santos veste uma nova camisa desde março, mês de sua estreia na Libertadores da América. O uniforme veio com a patente da Nike que anunciou, de forma ofi cial, a parceria com o clube paulista. A empresa de material esportivo também fechou com mais três clubes brasileiros: Internacional, Coritiba e Bahia, além do Corinthians, com quem tem contrato desde 2009. O acordo com o Santos, que começou a ser alinhavado no dia seguinte ao “fi co de Neymar”, foi o último sacramentado pela Nike no País.

Copa das Confederações 2013Os ingressos para a Copa das Confederações, que acontecerá em 2013 também aqui no Bra-sil, começarão a ser vendidos a partir de julho deste ano. Esta será a nona edição da compe-tição também realizada a cada quatro anos pela Federação In-ternacional de Futebol (FIFA). Os jogos acontecem entre 15 e 30 de junho e servirão como teste para realização da Copa do Mundo de 2014. As sedes já anunciadas são Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro, e como possíveis sedes as cidades de Recife e Salvador.

2012 é ano de OlimpíadasEste ano as competições acon-tecem em Londres e têm início dia 25 de julho com o torneio fe-minino de futebol que vai acon-tecer no Estádio Millennium, em Cardi� . Mas a abertura o� cial das Olimpíadas só vai acontecer dia 27 de julho, no Estádio Olím-pico de Stratford. Os jogos encerram dia 12 de agosto e a Bandeira Olímpica segue para o Rio de Janeiro, que passa a ser o� cialmente a próxima sede olímpica.

Sprint

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Cuidados simples podem evitar problemas na coluna vertebral, a sensação de cansaço e as dores musculares. Veja ainda alternativas de tratamento sem medicamentos

Segundo o Comitê de Postura da American of Ortho-paedic Surgeons, postura de� ne-se geralmente como o arranjo relativo das partes do corpo. A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, encurvada), nas quais as estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais condições os músculos funcionam com mais e� ci-

ência, e posições ideais são propor-cionadas para os órgãos torácicos e abdominais. A má postura é uma relação defeituosa entre várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre estruturas de suporte, e onde ocorre um equilíbrio menos e� ciente do corpo sobre sua base de suporte. (Fonte: http://www.boapostura.com.br)

Saiba mais

Equilíbrio muscular

Marília Pedroza

A coluna vertebral é uma das partes mais importantes do cor-po humano. É graças a ela que podemos nos locomover e fi car de pé. Mesmo sabendo disso, muita gente acaba deixando de lado os cuidados constan-tes com a postura (veja quadro abaixo), sem saber dos riscos que está correndo.

Flávio Alencar, fi sioterapeuta especializado em terapia manual e postural, relata os problemas mais comuns relacionados à má postura. Com relação à coluna vertebral, eles são escoliose (cur-vatura lateral da coluna verte-bral), hipercifose (grande desvio da coluna vertebral para trás) e hérnia de disco (saída do líqui-do do disco intervertebral para além dos seus limites normais). Já nos membros inferiores e su-periores, o que prevalece são as tendinites e bursites. Ele explica que a má postura afeta a nossa saúde devido aos desequilíbrios

que provoca em nossas ca-deias musculares, o que pode gerar encurtamento dos mús-culos e, assim, acarretar lesões e dores.

Antes que a doença chegue, Flávio diz que o segredo para evitá-la é a prática de alon-gamentos. “Praticando duas vezes na semana você já tem resultados positivos”, ensina.

A atividade tanto pode ser orientada por um educador físico como um por um fi siote-rapeuta, a diferença é que este profi ssional tem maior conhe-cimento sobre as patologias que o primeiro.

Outra recomendação do es-pecialista é, a cada uma hora de trabalho, dedicar um intervalo de 10 minutos para fazer alon-gamento direcionado: fi car na ponta dos pés, esticar os pés para cima, colocar os braços para trás com os dedos esti-cados – principalmente quem passa longas horas digitan-do. No caso de esquecimento dessas dicas, a recomendação é pelo menos se espreguiçar a cada certo tempo.

Para os que não tomaram as devidas medidas preven-tivas e mesmo assim sofrem alguma doença, a orientação é procurar um médico ou fi sio-terapeuta. Ambos têm compe-

tências para avaliar, diagnosti-car, solicitar exame e intervir. Porém o fi sioterapeuta só pode intervir com tratamentos não medicamentosos.

Pilates e RPGDois tratamentos desse tipo bastante comuns hoje são a Reeducação Postural Global (RPG) e, mais recentemente, o método Pilates. A diferen-ça entre ambos reside basi-camente no fato de que a pri-meira opção é uma atividade realizada individualmente e cujo objetivo é o tratamento de patologias. Por isso, afi rma Flávio Alencar, é necessária uma avaliação minuciosa das cadeias musculares do pacien-te antes de iniciar as sessões.

Já o Pilates, que proporciona elasticidade, alongamento e tô-nus muscular, é efi caz como ati-vidade física e terapêutica. Pode ser realizado com acompanha-mento de um fi sioterapeuta ou educador físico e acolhe de uma a três pessoas por sessão.

A velha e boa dica de beber bastante líquido diariamente vale também nos cuidados com a coluna vertebral, pois quem bebe pouca água tem predis-posição à desidratação do disco intervertebral e, consequente-mente, à artrose.

Mesmo com todas as recomendações, o melhor é sempre � car atento a postura correta. FOTO: THALYTA MARTINS

JANEIRO/FEVEREIRO DE 20124

Treino de Aurélio Cunha, Dino, para a 6ª edição do Campeonato Nordestino de Pump It Up, o Nordestão FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Pump it up: o simulador de dança

Marília Pedroza

Uma partida de futebol é di-vidida em dois tempos, a de vôlei em três sets e a de bas-quete em quatro quartos. Quando se fala em Pump it up a unidade de medidas é a ficha. A Pump, como é mais conhecida entre os praticantes, é uma invenção de 1999 da Coreia do Sul. Trata-se de uma máquina de si-mulação de dança com dois tablados, cada um com cin-co botões, e duas bar-ras laterais para apoiar as mãos, ligados a uma grande tela.

Basta colocar uma fi cha na máquina e selecionar uma mú-sica para começar. Os cinco botões são setas em cinco di-reções diferentes. É possível jogar indi-vidualmente ou em dupla e usando ape-nas os cinco botões de um lado ou os dez O carioca de 28 anos Aurélio Cunha, mais conhecido por Dino,

pratica Pump desde 2000. Supporter de 2005 a 2009 (contato da empresa criadora do simulador no Brasil), foi um dos idealiza-dores do Campeonato Nordestino de Pump It Up, o Nordestão. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, seu trabalho de conclusão de curso foi a criação de um site jornalísti-co sobre Pump, o www.piudance.tk/.

Fôlego: Existem as condições para criar uma confederação, asso-ciação ou entidade formal de Pump it up no Brasil? Aurélio Cunha: Estudamos a possibilidade de criar uma há alguns anos, mas o projeto não teve andamento. A empresa criadora do simulador (a sul-coreana Andamiro) tomou a iniciativa de federar jogadores a partir de 2007, com a criação do sistema de clubes. Tem um funcionamento parecido como das equipes de futebol no País: são reconhecidas para participarem de competições ofi ciais. É o que mais nos aproxima de uma entidade formal. Fora desses esquemas de times ofi ciais, existem nichos, os grupos de amigos que criam nomes quaisquer, coisa bem comum por aqui.

F: E as perspectivas para um próximo campeonato internacional de Pump, o WPF?AC: Não existem informações ofi ciais sobre a realização ou a não dele em 2012 até o momento, mas a probabilidade é muito baixa, segundo o porta-voz da Andamiro para a América do Sul, o coor-denador de comunicação Charmnon Macnom.

F: O Pump já pode ser considerado um esporte?AC: É considerado um esporte porque existem jogadores profissionais que treinam e competem com base em regras e critérios de avaliação estabelecidos oficialmente, com regu-laridade definida por equipes organizadoras. Por outro lado, nunca teve reconhecimento como esporte no Brasil, porque é ligado a jogo eletrônico. Estes podem ter competições, mas nem sempre são considerados esportes somente por causa disso. Recentemente, a legislação brasileira enquadrou jogos eletrônicos como cultura, mas não podem ser considerados ainda esportes. Então pumpers apaixonados responderão sim. Um secretário de esportes te dirá que não.

A� nal, é um esporte?

Entrevista

Popular entre os jovens, a invenção da empresa sul-coreana Andamiro acabou se espalhando por todo o globo. Foram quatro campeonatos mundiais em 12 anos

de ambos os lados ao mesmo tempo.

À medida que a canção é tocada, setas luminosas vão aparecendo na tela de baixo para cima. No topo fi ca a se-quence zone ou zona de acer-to, com o desenho das cinco setinhas lado a lado. Deve-se pisar na tecla da seta no ta-blado exatamente quando a fi gura passar em cima da sua correspondente na sequence zone. A cada seta é atribuí-da uma nota de acordo com o modo que o pumper pisa, fora

do ritmo ou não, na zona de acerto ou não.

AmizadesA atividade, que chegou ao Brasil em 2000, leva o mesmo nome da máquina, Pump it up (do inglês, “pump up” = elevar, lançar, ati-rar). No ano seguinte, surgiu em Fortaleza o We are the pumpers (Nós somos os pumpers), mais conhecido pela sigla WATP. A equipe reúne os praticantes da modalidade coreana no Ceará. O estudante de Administração de Empresas Marcelo Fong,

23 anos, participa do “grupo de amigos que

joga pump” desde 2001. “É uma famí-lia, mais que

jogadores que se mo-

tivam para jogar. A mo-tivação maior

é a amizade”, ga-rante ele.

Os pumpers são muito unidos e a

prática entre os jo-vens gera amiza-des que vão além dos momentos de dança no si-mulador. É o caso de Lis Mo-

reno, 16 anos, que começou a

jogar aos 11 e con-sidera a atividade um estilo de vida.

“Eu tenho um círculo de amiza-des lá. Hoje participo de um gru-po de dança com 16 integrantes que conheci no pump. Já fui até pra Argentina participar de um campeonato com eles”.

“Pra você ter uma ideia, eu co-nheci minha namorada jogando”, conta Fong. Ele explica que algu-mas pessoas consideram o pump um esporte eletrônico. Outras apenas como um hobby, que é o caso dele. Um hobby que o leva a procurar as máquinas Pump it up – encontradas com frequên-cia em shoppings centers – de duas a três vezes por semana.

Tanto ele como Lis afi rmam jogar uma média de quatro fi -chas por dia. Cada fi cha dá di-reito a quatro músicas e dura em média 10 minutos. Além disso, o simulador informa quantas calorias são queima-das a cada música, que são em média 60. No fi nal de uma fi cha os jogadores perderam então uma média de 240 calo-rias, o que equivale a uma cor-rida de três quilômetros. Isso confi gura a prática como uma excelente atividade aeróbica.

Mais que uma brincadeiraA dicotomia presente em ou-

tras modalidades segue no Pump: muitos o consideram pura diversão, enquanto ou-tros tantos o levam bastante a sério. É o caso de Marcelo Fong. Ele é um dos pratican-tes mais antigos do Ceará e, atualmente, um dos organi-zadores do Campeonato Nor-destino de Pump It Up, ou NEtão (abreviação de Nor-destão).

Fortaleza foi palco da sua 6ª edição, que aconteceu jun-tamente à Super Amostra Na-cional de Animes (SANA), nos dias 28 e 29 de janeiro. Mas o grande evento em torno da modalidade é o World Pump It Up Festival (WPF), que já aconteceu quatro vezes: em 2005 e 2006, na Coreia do Sul; em 2007, no México; e, 2011, na China. Quatro brasi-leiros participaram do último campeonato nas categorias Speed dance e Performance (conhecida como Free style até 2009) – é quando o jo-gador cria uma sequência de passos em cima de uma das músicas do simulador. É nes-ta categoria que estão as me-lhores atuações do Brasil: três vezes vice-campeão.