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FRATURAS DO OLÉCRANO
Anatomia • eminência curva na porção proximal e
posterior da ulna • bastante vulnerável à traumas diretos. • Se articula com a tróclea no plano AP • “ aréa nua” - não deve ser ressecado !! • Centro ossificação aparece aos 10 anos e
desaparece aos 16 anos.
FRATURAS DO OLÉCRANO
Anatomia • patella cubiti - sesamóide no tendão triciptal • nervo ulnar na face póstero-medial - atrás
do epicôndilo medial e passa para volar correndo entre flexor ulnar carpo
• fáscia tricipital se espalha medial e lateral antes de se inserir no olécrano!!
FRATURAS DO OLÉCRANO
Mecanismo de lesão
• trauma direto - queda ou golpe direto
• trauma indireto - queda com mão estendida e cotovelo em flexão com contração do tríceps
• traumas combinados
FRATURAS DO OLÉCRANO
Sinais e sintomas • geralmente derrame articular com arco
doloroso e limitado!! • Incapacidade de extensão - lesão triciptal! • Avaliar lesão ulnar sempre!!
Radiologia • obter Rx perfil verdadeiro!
FRATURAS DO OLÉCRANO
Classificação Colton • I - fraturas sem desvio • II - fraturas com desvio A -fraturas por avulsão B - fraturas oblíquas e transversa C - fraturas cominutivas D - fraturas-luxações
FRATURAS DO OLÉCRANO
Critérios de desvio 1 - desvio menor que 2mm 2 - nenhum aumento desse desvio com
cotovelo em 90° 3- capacidade extensão cotovelo contra
gravidade
FRATURAS DO OLÉCRANO
Método de tratamento A) fraturas sem desvio
imobilização por 4-5 semanas seguida de mobilização ativa
B) fraturas por avulsão excisão do fragmento ou RAFI com banda
tensão
FRATURAS DO OLÉCRANO
C) fraturas transversas RAFI com banda de tensão
D) fraturas oblíquas RAFI com parafuso cortical ou placa terço de
cana ou banda de tensão E)fraturas cominutas
excisão olécrano e reinserção tríceps se incluir diáfise ulna placa e banda de tensão
FRATURAS DO OLÉCRANO
E) fraturas-luxações RAFI com dispositivo intramedular
não é indicado excisão primária olécrano F) fraturas expostas
RAFI após limpeza mecânica exaustiva e ATB EV
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Anatomia • mantém contato ulna sempre e articulação
radiocapitular esta presente tanto em flexão quanto em extensão
Mecanismo trauma • queda sobre mão estendida ou como lesão
associada à luxação do cotovelo
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Classificação Mason tipo I - fraturas marginais sem desvio
tipo II - fraturas marginais com desvio
tipo III - fraturas cominutas da cabeça
tipo IV - qualquer fratura associada luxação cotovelo
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Sinais e sintomas • dor lateral cotovelo piorada à rotação
antebraço • se associada à luxação a sintomatologia é
maior • se dor no punho suspeita de radioulnar
distal instável!!
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Radiologia
• Rx em AP e perfil devem ser suficientes
• incidência radiocapitular se suspeita fratura
mas AP e perfil normal!
• Se dor no punho - avaliar radioulnar distal
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Tratamento tipo I
• tala antálgica por poucos dias e rotação ativa iniciada assim que tolerada.
• Dor e rigidez podem persistir por algum tempo mas prognóstico com excelente função em 3 meses.
Tipo II sem DRULA sem bloqueio mecânico
• tratadas como tipo I mas podem desviar na evolução!!
com bloqueio mecânico • excisão primária da cabeça seguida de
movimentação ativa precoce • se paciente jovem fratura deve ser avaliada
para RAFI!!
FRATURAS CABEÇA RADIAL
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Excisão cabeça radial
• incisão póstero-lateral até 5cm distal desde
epicôndilo lateral • estrutura vulnerável - n. interósseo posterior • remover todos os fragmentos!!
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Drula
• conexão ligamentar pode ser lesada em graus variáveis - preservar a cabeça torna-se mais importante!!
1) distensão sem ruptura 2) dissociação completa com translação
longitudinal e luxação radioulnar distal
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Tipo II com DRULA (Essex-Lopresti)
• RAFI preservando cabeça. • FK para radioulnar distal com antebraço
supinado por 3 semanas • se compromete menos de 25% cabeça trata
conservador com tala e antebraco supinado por 3 semanas
FRATURAS CABEÇA RADIAL
Tipo III sem DRULA ou luxação • excisão precoce da cabeça é tratamento de
escolha! tipo III com DRULA
( Essex-Lopresti) • ressecção primária e prótese silicone para
prevenir translação proximal rádio