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GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE Docente: Profª. Drª. Martha Priscila Bezerra Pereira Doutorandas: Anúbes Pereira de Castro - UFCG Gigliola Marcos Bernardo Pinon - UFCG

GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

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GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE - Seminários

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Page 1: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

Docente: Profª. Drª. Martha Priscila Bezerra Pereira

Doutorandas: Anúbes Pereira de Castro - UFCG

Gigliola Marcos Bernardo Pinon - UFCG

Page 2: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

Aporte Teórico Norteador

• GADELHA, O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque

dinâmico na economia da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,

18(Suplemento):521-535, 2003.

• NERI, M.; SOARES, W. Desigualdade social e saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública,

Rio de Janeiro, 18(Suplemento):77-87, 2002.

• PEREIRA, M. P. B. Competências e habilidades como estratégia para destacar o

conhecimento geográfico dos agentes da ESF e PSA na cidade do Recife. Revista

Formação, n.15 volume 2 – p. 110-124, 2008.

• UNGLERT, et al. Acesso aos Serviços de Saúde. Revista de Saúde Pública, São

Paulo (21) 439-446, 1987.

• VIANA, A. L. A.; et al. Mudanças significativas no processo de descentralização do

sistema de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(Suplemento):139-151,

2002.

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INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA DE SAÚDE E

O SISTEMA ECONÔMICO INDUSTRIAL

Dicotomia

Deteriorizacão do potencial de inovacão

do país

Vulnerabilidade externada política de saúde

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Complexo Industrial da Saúde

Fonte: Gadelha, 2003

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Complexo Político e Institucional

do Complexo da Saúde

Fonte: Gadelha, 2003

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A DINÂMICA DO COMPLEXO INDUSTRIAL DA

SAÚDE DEVE SER APREENDIDA COM BASE EM:

Crescimento e competitividade;

Sanitários legítimos

DESCOLAMENTO:

Forma de operação e organização do Sistema de

Saúde;

Dinâmica dos setores de atividades e inovações.

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CONCEITOSCompetências e Habilidades

Page 8: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

QUANDO SE TRATA DE PESSOAS…

“É associado a um conjunto de

conhecimentos, habilidades e

atitudes do ser humano que são

demonstrativos de um

determinado desempenho, que

depende da inteligência e da

personalidade das pessoas”

(PEREIRA, 2008).

Page 9: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

QUANDO SE TRATA DE ORGANIZAÇÕES…

“Está associada ao modelo de

produção atual em que a

flexibilização da economia exige

um trabalhador que esteja

pronto a lidar com imprevistos,

as necessidades da empresa e

preste um bom serviço ao

cliente”

(PEREIRA, 2008).

Page 10: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

QUANDO SE TRATA DOS PAÍSES…

“Tem sido implantado

principalmente através de

reformas no sitema

educativo, auxiliando no

crescimento e

diversificacão da oferta em

educacão profissional e da

reorganizacão da gestão

do trabalho”

(RAMOS, 2006)

Page 11: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

Que competencias sociais são atribuidas a cadasegmento da saúde?

Motivação

Autonomia

Domínio Conceitual

Domínio da Linguagem Cartográfica(habilidade)

Características Pessoais(Spencer e Spencer, 1993)

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Escala Geográfica e Paisagem

Ação que confronta ou entra em acordo com aação de outras organizacões pertencentes ou nãoà escala geográfica da região (PEREIRA, 2008).

Existem duas concepcões de paisagem, aprimeira valoriza o enfoque estético e cultural,relacionada com a imagem de um territóriopercebida pela subjetividade do observador e asegunda estaria relacionada ao enfoquegeossistëmico, sendo observada como produto deinterdependencia (GONZÁLEZ in BOULLÓN,2002).

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Descentralização em Saúde:

tendências e limites (Viana et al, 2002)

• Nos anos de 1990, reformulam-se os papéis e as funções dos entes

governamentais na oferta de serviços,na gerência de unidades e na gestão

do sistema de saúde.

• A Norma Operacional Básica ("Gestão plena com responsabilidade pela

saúde do cidadão“ teve por finalidade primordial promover e consolidar o

pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da

função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes, com a

conseqüente redefinição das responsabilidades dos Estados, do Distrito

Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS.

• A estratégia de descentralização, induzida pela Norma Operacional Básica

96, vem conseguindo melhorar as condições institucionais, de autonomia

gerencial e de oferta – aferidas pelos recursos financeiros federais

transferidos, capacidade instalada, produção e cobertura dos serviços

ambulatoriais e hospitalares – nos sistemas de saúde dos municípios

habilitados em gestão plena, sem alterar os padrões de iniqüidade existentes

na distribuição dos recursos para os municípios mais carentes.

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Fonte: (Viana et al, 2002)

Page 15: GEOECONOMIA VOLTADA À SAÚDE

Abordagens a seremconsideradas para a

Acessibilidade aos Serviçosde Saúde

Geográfica Cultural Econômico Funcional*

Fonte: (Unglert et al, 2002)

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Barreira Geográfica

“O conceito de barreira geográfica

deriva daqueles obstáculos

naturais ou gerados pela

implantação urbana que orientam

a organização desses fluxos

numa dada estrutura de

circulação, e que criam “distâncias

relativas” que variam do nível

local para o regional” (Unglert et al, 2002)

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Principais Determinantes para o

consumo dos Serviços de Saúde

Necessidades e Consumo dos

Serviços de Saúde

Acesso seguro ao longo da distribuição

de renda

Equidade Horizontal Tratamento igual dos

indivíduos que apresentam iguais problemas de saúde

Equidade Vertical

= indivíduos com problemas desiguais de saúde sejam tratados

dentro de suas particularidades. Ou seja, necessidades diferentes, tratamentos diferentes, independente de nível

sócio econômico.

Fonte: Neri e Soares (2002) e (Unglert et al, 2002)

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Experiência de estudo com dados da Pesquisa

Nacional de Amostra por Domicilio do IBGE – 1998

(Neri e Soareas, 2002)

• Necessidades de cuidado com a saúde: o estado de

saúde considerado “normal” 9bom ou muito bom) a medida

que aumenta o rendimento (entre os 10% mais rico essa

concepção chegou a 83% e nos de menor rendimento

64%).

• Seguro Saúde: Cerca de 25% da população tem plano de

saúde.

• Uso ou Consumo dos Serviços de Saúde: indivíduos

com maior renda procuram mais os serviços de saúde.

Percebeu-se também que apesar de necessitarem mais dos

“ss”, os indivíduos de menor poder aquisitivo tendem a

consumir menos serviços, apesar de procurarem mais o

serviço por “tratamento e reabilitação”.

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Vamos refletir

um pouco?...

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Como re(pensar) a formação de

profissionais de saúde atentando para os

aspectos “geoeconomicos” da saúde?

Que critérios você estabeleceria como

prioritários para o acesso aos serviços e

insumos em saúde?

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“ O que é acessível deve

ser adaptado a cada

realidade e a cada região”(OMS, 1981 apud Unglert, 1987)