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Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610 1 APRESENTAÇÃO Caro Aluno, Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos correspondentes a Geografia 3ª Série do Ensino Médio. Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam a: ! Ser capaz de continuar aprendendo; ! Preparar-se para o trabalho; ! Desenvolver o senso crítico e estético; ! Inferir a teoria a partir da prática. Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu esforço pessoal, logo: VocŒ precisa ler todo material de ensino; VocŒ deve realizar todas as atividades propostas VocŒ precisa organiza-se para estudar. Nesse contexto, Göethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”. Bom Estudo! Equipe do Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE Qualidade na Arte de Ensinar

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GEOGRAFIA

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1

APRESENTAÇÃO

Caro Aluno,

Você está recebendo um material inovador, designer ousado, elaborado para fornecer

subsídios que o auxiliem a completar seus estudos. Neste volume, encontrará os assuntos

correspondentes a Geografia 3ª Série do Ensino Médio.

Os conteúdos selecionados permitem que você desenvolva competências que o conduzam

a:

! Ser capaz de continuar aprendendo;

! Preparar-se para o trabalho;

! Desenvolver o senso crítico e estético;

! Inferir a teoria a partir da prática.

Abra, leia, aproveite e vença todos os obstáculos, pois o sucesso vai depender de seu

esforço pessoal, logo:

• Você precisa ler todo material de ensino; • Você deve realizar todas as atividades propostas • Você precisa organiza-se para estudar.

Nesse contexto, Göethe recomenda: “Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar,

você pode começar. A coragem contém em si mesma o poder, o gênio e a magia”.

Bom Estudo! Equipe do Polivalente

COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE �Qualidade na Arte de Ensinar�

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 GEOGRAFIA DO BRASIL ................................................................................. 5

O ESPAÇO BRASILEIRO ................................................................................................................. 5 TESTES ..................................................................................................................................... 7

CLIMA E VEGETAÇÃO.................................................................................... 10 CLIMA BRASILEIRO..................................................................................................................... 10 A VEGETAÇÃO BRASILEIRA ......................................................................................................... 11

TESTES ................................................................................................................................... 13 GEOLOGIA E RELEVO.................................................................................... 16

OS TERRENOS GEOLÓGICOS........................................................................................................ 16 O RELEVO BRASILEIRO ............................................................................................................... 17

TESTES ................................................................................................................................... 21 HIDROGRAFIA DO BRASIL ........................................................................... 23

CARACTERÍSTICAS GERAIS......................................................................................................... 24 AS BACIAS HIDROGRÁFICAS....................................................................................................... 24 OS LAGOS.................................................................................................................................... 27

TESTES ................................................................................................................................... 28 O LITORAL BRASILEIRO............................................................................... 30

NOSSAS ÁGUAS........................................................................................................................... 30 AS ILHAS..................................................................................................................................... 30 A COSTA...................................................................................................................................... 31 DIVISÕES DO LITORAL ............................................................................................................... 32

TESTES ................................................................................................................................... 34 POPULAÇÃO DO BRASIL............................................................................... 36

FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO ........................................................................................................ 36 A DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL.................................................................................................. 39 ESTRUTURAS DEMOGRÁFICAS BRASILEIRAS .............................................................................. 41

TESTES ................................................................................................................................... 42 GEOGRAFIA URBANA ................................................................................... 45

URBANIZAÇÃO ............................................................................................................................ 45 A QUESTÃO DA MORADIA............................................................................................................ 45 ÊXODO RURAL............................................................................................................................. 46 METROPOLIZAÇÃO ...................................................................................................................... 47

TESTES ................................................................................................................................... 48 RECURSOS NATURAIS .................................................................................. 51

CONCEITO................................................................................................................................... 51 RECURSOS NATURAIS VEGETAIS ................................................................................................ 51 RECURSOS NATURAIS MINERAIS................................................................................................ 52 RECURSOS NATURAIS ANIMAIS.................................................................................................. 55

TESTES ................................................................................................................................... 55 A AGROPECUÁRIA NACIONAL ...................................................................... 57

O MEIO FÍSICO ........................................................................................................................... 57 OS SISTEMAS AGRÍCOLAS........................................................................................................... 57 AS MODALIDADES DE EXPLORAÇÃO............................................................................................ 58 A PRODUÇÃO AGRICOLA DO BRASIL........................................................................................... 58 A PECUÁRIA ................................................................................................................................ 60

TESTES ................................................................................................................................... 62 ENERGIA E INDÚSTRIA ................................................................................ 65

AS FONTES DE ENERGIA.............................................................................................................. 65 ENERGIA TÉRMICA NO BRASIL.................................................................................................... 65 ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL................................................................................................... 66

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ENERGIA NUCLEAR...................................................................................................................... 67 INDÚSTRIA ................................................................................................................................. 68

TESTES ................................................................................................................................... 70 TRANSPORTES E COMÉRCIO EXTERIOR........................................................ 74

OS MEIOS DE TRANSPORTE......................................................................................................... 74 TRANSPORTE TERRESTRE ........................................................................................................... 74 TRANSPORTE HIDROVIÁRIO....................................................................................................... 77 O COMÉRCIO EXTERIOR .............................................................................................................. 78

TESTES ................................................................................................................................... 79 A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL ............................................................... 83

REGIÕES GEOECONÔMICAS......................................................................................................... 83 REGIÃO SUDESTE........................................................................................................................ 83 REGIÃO NORDESTE ..................................................................................................................... 85 REGIÃO NORTE OU AMAZÔNICA.................................................................................................. 86 REGIÃO CENTRO-OESTE .............................................................................................................. 87

TESTES ................................................................................................................................... 89 A REGIÃO SUL.............................................................................................. 91

ASPECTOS FÍSICOS..................................................................................................................... 91 ASPECTOS HUMANOS .................................................................................................................. 93 ASPECTOS ECONÔMICOS............................................................................................................. 94 OS TRANSPORTES SULINOS ........................................................................................................ 95

TESTES ................................................................................................................................... 96 GLOSSÁRIO.................................................................................................. 98 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 99

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INTRODUÇÃO Você esta recebendo o módulo de Geografia relativo ao Ensino Médio. Você terá contato com

teorias importantes que vão proporcionar um desempenho eficiente durante o seu Curso.

Este material didático foi produzido pela Equipe do Colégio Polivalente, como uma

contribuição que orientará a Educação de Jovens e Adultos, terceiro segmento, constituídos de 1ª, 2ª

e 3ª séries do Ensino Médio.

Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pelas seqüências das

atividades – leitura, interpretação, reflexão – e por fazer com que o aluno aprenda aliando a teoria à

pratica. Nessa busca temos aprendido que desenvolvemos competências quando vamos além daquilo que

é esperado de um aluno, quando fazemos, mais do que apenas cumprir com o nosso dever.

Foi assim que nos tornamos pioneiros com iniciativas como a “Educação a Distância”,

alternativa que aparece como solução para aqueles que buscam conhecimento acadêmico, não tiveram

acesso à educação na época certa, e têm pouca disponibilidade de tempo.

Para viabilizar iniciativas como essa não bastou uma decisão do Polivalente. Contamos

com a colaboração de muitos profissionais, trazendo informações, visões, experiências, tecnologias, todos

com o objetivo em comum: a coragem de mudar na busca de um ensino de qualidade.

A coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de

estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site:

www.colegiopolivalente.com.br.

Equipe Polivalente

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GEOGRAFIA DO BRASIL

O ESPAÇO BRASILEIRO LOCALIZAÇÃO

As terras do Brasil localizam-se na parte centro-oriental da América do Sul, da qual ocupam quase a

metade: 47,3%. Nosso território é cortado pelo Equador, que passa pela foz do rio Amazonas e pelo Trópico de

Capricórnio, que passa pela cidade de São Paulo. O Equador deixa uma pequena porção do Brasil – 598.600 km² (uns 7% do país) – no hemisfério Norte

(todas as terras brasileiras se situam no hemisfério Oeste ou Ocidental). O Trópico de Capricórnio, que é limite de zonas climáticas, deixa 7% do país na Zona Temperada Sul, e

os demais 93% na Zona Tropical. Portanto, o Brasil tem seu território assim distribuído:

- 100% no hemisfério Oeste; - 93% no hemisfério Sul; - 7% no hemisfério Norte; - 93% na Zona Tropical; - 7% na Zona temperada Sul. SUPERFÍCIE

Com 8.511.965 km² (o que equivale a 1/17 das terras emersas), o Brasil é um dos mais extensos

países do mundo – apenas quatro são maiores:

1º. Rússia ....................... 17.000.000 km2 2º. Canadá ....................... 9.960.000 km2 3º. China .......................... 9.612.000 km2 4º. Estados Unidos ............. 9.363.000 km2 Saliente-se que, em terras contínuas, o Brasil é maior que os Estados Unidos, pois este país tem o

Estado do Alasca, com 1.518.000 km², separado do restante do seu território. Além disto, no Brasil não existem zonas! desérticas ou geladas, nem áreas montanhosas

muito acidentadas.

OBSERVAÇÃO Os países que ocupam o 7.° e 8.° lugares (Índia=3,2milhões de km² e Argentina=2,7milhões de km²) não

podem ser considerados verdadeiramente “continentais”, pois a diferença que os separa destes seis é enorme.

! zona- região, superfície esférica.

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PONTOS EXTREMOS

Nossos pontos extremos (lugares onde o território mais se estende na direção dos pontos cardeais, não se levando em conta as ilhas) são:

• . Ao Norte

Nascentes do rio Aliã, na serra do Caburaí, no Estado de Roraima:

5°16’ lat.N

• . Ao Sul

Uma curva do arroio Chuí, no Rio Grande do Sul:

33°45’ lat. S

• . A Leste

Ponta do Seixas, no litoral da Paraíba:

34°45’ long. O

• . A Oeste

Nascente do rio Moa, na serra de Contamana, no Acre:

73°59’ long. O.

Se medirmos as distâncias máximas nas direções norte-sul e leste-oeste, verificaremos (talvez com surpresa), que a última é maior:

Leste-oeste.............................4.328km Norte-sul................................4.320km

FRONTEIRAS Temos 15.719km de fronteiras!, assim

dispostas: • . Ao Norte: Venezuela, Guiana,

Suriname e Guiana Francesa. • . A Noroeste: Colômbia. • . A Oeste: Peru e Bolívia. • . A Sudoeste: Paraguai e Argentina. • . Ao Sul: Uruguai • A Nordeste, Leste e Sudeste, confinamos

com o Oceano Atlântico.

Nossas fronteiras são feitas principalmente por rios.

Chile e Equador são os países sul-americanos que não têm fronteira com o Brasil.

Com a Bolívia temos o maior trecho de fronteira: 3.126km.

Com o Suriname temos o menor trecho de fronteira: 593km. ! fronteira- limites, divisas.

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FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL Devido à sua grande extensão longitudinal,

o território brasileiro é alcançado por quatro fusos horários, sendo neles a hora atrasada em relação à hora de Greenwich.

No mapa, identifique as porções atingidas por diferentes fusos horários:

Observe que, sempre que possível, adaptamos as linhas divisórias dos fusos, para que acompanhem nossos limites interestaduais ou internacionais.

No segundo fuso horário brasileiro (menos três horas com relação a Greenwich), temos a “Hora Oficial do Brasil” (“Hora de Brasília”).

TESTES 01. O tamanho do Brasil e a porcentagem que ele

ocupa na América do Sul: a) 8.513.844 km², 53,7% b) 8.511.965 km², 47,3% c) 8.511.965 km², 43,7% d) 8.513.844 km², 43,7% e) 8.511.956 km², 43,7% 02. (MARINGÁ)– O território brasileiro forma um

dos maiores países do mundo. Todavia, três países ultrapassam-no em terras contínuas. São eles:

a) Estados Unidos, Índia e Canadá. b) Rússia, China e estados Unidos. c) Rússia, Canadá e China. d) Estados Unidos, Canadá e Colômbia. e) Estados Unidos, Rússia e Austrália.

03. (JOINVILLE)–São os Estados brasileiros totalmente fora da Zona Tropical:

a) Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. b) Paraná e Rio Grande do Sul. c) São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. d) Santa Catarina e Rio Grande do Sul. e) Nenhuma das alternativas. . 04. (CEFET-PR)– Nossas fronteiras terrestres e

marítimas, respectivamente: a) 17.519 e 5.608 km. b) 11.759 e 11.368 km. c) 15.719 e 7.408 km. d) 17.519 e 4.708 km. e) 15.719 e 4.708 km. 05. (PUC-PR) – São respectivamente, o maior e o

menor trecho de fronteira que o Brasil tem: a) Colômbia – 3.126 km e Guiana Francesa – 593

km. b) Peru – 3.126 km e Guiana Francesa – 593 km. c) Colômbia – 3.126 km e Suriname – 593 km. d) Bolívia – 3.126 km e Guiana Francesa – 593

km. 06. (PUC-PR) – I. O Brasil tem a mais extensa costa para o

oceano Atlântico. II. O Brasil é o único país cortado ao mesmo

tempo pelo Equador e o Trópico de Capricórnio. III. O Brasil tem a maior população de maioria

branca do mundo. a) Certas II e III. b) Certas I e II. c) Certas I e III. d) Todas certas. e) Nenhuma certa. 07. (UFRS) – A distância máxima Leste-oeste é

maior que Norte-sul; são respectivamente: a) 3.428 e 3.420 km. b) 4.328 e 4.320 km. c) 3.823 e 3.820 km. d) 4.823 e 4.820 km. e) A distância norte-sul é maior que a leste-oeste. 08. (UFSC) – A distribuição das terras brasileiras

pelos hemisférios do planeta se dá de acordo com os percentuais (dê a soma dos números correspondentes):

01) 7% no hemisfério Boreal. 02) 93% no hemisfério Ocidental. 04) 100% no hemisfério Sul. 08) 93% no hemisfério

Meridional. 16) 100% no hemisfério Oriental. 32) 100% no hemisfério Oeste.

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09. Verifique as afirmativas corretas e dê a soma dos números relacionados à verificação:

01) O Brasil é o quinto maior país do mundo, com 8.511.965 km².

02) 93% das terras brasileiras estão no hemisfério Sul, portanto na Zona Temperada Sul, ficando 7% no hemisfério Norte.

04) Nosso ponto extremo Norte se situa nas nascentes do rio Ailã , na serra da Contamana, no Estado de Roraima.

08) O Trópico de Capricórnio atravessa os Estados de Mato Grosso do Sul (Região Centro-Oeste), Paraná (Região Sul), e São Paulo (Região Sudeste).

16) A Oeste, o Brasil tem fronteiras com a Bolívia e a Colômbia.

10. Observe o mapa e responda: a) Que parte do país é a mais habitada? b) E qual é a menos habitada? c) Qual era a população brasileira no ano de 1872,

ano do primeiro censo oficial do país?

d) E no censo de 2000? 11. O que você sabe? a) Por que a população brasileira se estabeleceu

principalmente ao longo do litoral? b) Em que década a população brasileira

ultrapassou a marca de 100 milhões de habitantes?

c) O que aconteceu, numericamente com a

população brasileira, entre o período de 1940 e 2000?

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12. Observe o planisfério dos fusos horários e responda.

a) O que são fusos horários? b) Em relação à cidade de Londres, hora oficial do

Brasil é adiantada ou atrasada? Justifique sua resposta.

c) Supondo que em Londres sejam 15 horas, qual será a hora oficial do Brasil?

d) A cidade em que você mora tem a mesma hora da cidade de Brasília? Por quê?

13. Observe o mapa e responda.

a) Em relação ao paralelo do Equador, em que

hemisfério concentram-se as terras brasileiras? E em relação ao meridiano de Greenwich?

b) Quais são os paralelos que atravessam o Brasil?

c) Em que continente está o Brasil? Que porção ele ocupa?

d) Por que dizemos que o Brasil, é um país tropical?

14. (www.vestibular1.com.br)- Considere os itens

sobre a mobilidade da população brasileira. I. A migração rural-rural não ocorre em nenhuma

região do País. II. A migração rural-urbana intensificou-se após

1950. III. A migração urbano-rural tem importância

numérica pequena no País.

IV. A migração que ocorre diariamente entre os municípios é conhecida como deslocamento sazonal.

a) I e II. b) II e IV. c) I e III. d) III e IV. e) II e III. 15. Analise as informações do quadro e responda. Estado Área (km2) População São Paulo 248.176 37.032.403 Rio de Janeiro 43.797 14.391.28 Minas Gerais 586.552 17.891.494 Espírito Santo 46.047 3.097.232 Fonte :IBGE, Anuário estatístico do Brasil; 2000. a) Qual é o estado mais populoso? E o menos

populoso? b) Que estado tem a maior área territorial? c) Qual dos estados do quadro é o menos

povoado? d) Qual dos quatro estados é o mais povoado? Por

quê? 16. Observe o mapa e responda:

Que horas são? • Quando na cidade de Brasília forem 10 horas,

que horas serão nas cidades de: a) Rio Branco, AC? b) Cuiabá, MT? c) São Paulo, SP? d) Fernando de Noronha?

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CLIMA E VEGETAÇÃO

CLIMA BRASILEIRO

A SITUAÇÃO GEOGRÁFICA E O CLIMA

Com a maior parte do seu território enquadrado na Zona Tórrida!, o Brasil se vê dominado em geral por climas quentes – equatoriais e tropicais. Somente no Sul se nota a presença de climas subtropicais.

No entanto, as temperaturas não atingem condições extremadas, devido à influência de alguns fatores, como:

• A situação do país no hemisfério Sul (o “hemisfério das águas”), modera as temperaturas e aumenta a umidade.

• A sua forma geográfica (bem como a ausência de grandes cadeias montanhosas junto à costa) permite que a influência marítima atinja a maior parte das suas terras.

OBSERVAÇÃO O relevo é mais influente no Sul, onde as

maiores latitudes se associam à presença de altos planaltos, fazendo com que aí se localize a nossa isoterma das mínimas (sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul).

AS TEMPERATURAS As médias térmicas anuais brasileiras

são moderadas: • A mais alta é a do Sertão Nordestino:

28°C. • A mais baixa se registra no planalto

Meridional: 16°C.

Os valores absolutos são: • 43,8°C em Paratinga (BA): máxima. • -14,1°C em Francisco de Paula (RS):

mínima.

Nossas amplitudes! térmicas! anuais raramente ultrapassam 7°C, sendo as amplitudes térmicas diárias mais acentuadas, principalmente no planalto Central, onde podem atingir 20°C.

As geadas! se limitam ao sul do país, e as

nevadas podem acontecer no planalto Meridional, do Paraná para o Sul, onde são chuvosos os meses de inverno.

! tórrida- muito quente, ardente. ! amplitudes- extensão, amplidão. ! térmicas- relativo às termas ou ao calor. ! geadas- orvalho congelado que forma camada branca sobre o solo, telhados e etc.

AS CHUVAS Em seu conjunto, o Brasil é bem regado

pelas chuvas, pois a maior parte do seu território recebe, anualmente, mais de 1.000 mm. Existem algumas áreas excepcionais, que se destacam tanto pelo excesso como pela escassez pluviométrica:

• Itapanhaú, na serra do Mar em São Paulo, já registrou 4.524 mm; Clevelândia, no Amapá, 3.240 mm.

• Cabaceiras, na Paraíba, apenas 279 mm.

REGIME DAS CHUVAS Na maior parte do território, a estação das

chuvas é típica do verão, e a estação seca coincide com o inverno; mas algumas variações são importantes:

• As chuvas de outono, dominantes no norte da Amazônia e do Maranhão-Piauí.

• As chuvas de inverno, da Zona da Mata Nordestina e litoral baiano.

• As chuvas bem distribuídas, em trechos da Região Sul, com uma estação seca mal caracterizada a par de chuvas mais abundantes no verão

NOSSOS TIPOS DE CLIMA

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A classificação mais apropriada estabelece seis tipos climáticos, a cada um correspondendo uma paisagem vegetal típica. São eles:

EQUATORIAL Dominando a chamada Amazônia Legal, é quente e úmido, com pequenas oscilações térmicas. A paisagem vegetal típica é a floresta equatorial ou hiléia! amazônica. TROPICAL Nosso tropical típico pode ser chamado “tropical continental” – domina extensas áreas do planalto

Central e partes do Nordeste e Sudeste. Caracteriza-se pela existência de duas estações distintas no ano, ambas quentes, porém uma seca e outra chuvosa. A vegetação típica é o cerrado, e ainda as matas - galeria.

TROPICAL SEMI-ÁRIDO Chuvas irregulares e mal distribuídas, caracterizando o Sertão Nordestino. A vegetação típica é a

Caatinga. TROPICAL ATLÂNTICO Domina a fachada atlântica desde o Rio Grande do Norte até o início da Região Sul. As variações

térmicas aumentam à medida que se afasta do Equador, e as chuvas são abundantes (principalmente chuvas de relevo).

A mata atlântica completa o sistema.

TROPICAL DE ALTITUDE Acontece nas áreas montanhosas da Região Sudeste. As temperaturas são amenizadas pela altitude, e

pode gear no inverno. Matas tropicais densas e variadas caracterizam a

região; campos de altitude surgem nas encostas das montanhosas.

SUBTROPICAL

Também conhecido como temperado, domina a Região Sul. As temperaturas são mais amenas (no inverno, além

das geadas, podem ocorrer nevadas) e as chuvas bem distribuídas.

Nas partes mais elevadas, a vegetação é a mata de araucária; no pampa gaúcho e na depressão periférica encontram-se os campos gerais.

A VEGETAÇÃO BRASILEIRA

PAISAGENS FLORESTAIS

Variando conforme o clima e o solo, aparecem no Brasil estas florestas:

• Floresta Amazônica. • Mata Atlântica. • Mata do Rio Paraná. • Mata dos Pinhais. • Mata dos Cocais. • Matas-Galeria.

! hiléia- grande floresta equatorial .

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FLORESTA AMAZÔNICA

Localizada na “Amazônia Legal”, é latifoliada,! higrófila! e perene; apresenta enorme variedade e dispersão de espécies.

Alexander Von Humboldt chamou-a de “Hiléia” (a floresta pôr excelência), e Alberto Rangel chamou-a de “Inferno Verde”.

MATA ATLÂNTICA

Localizada nas escarpas do planalto Brasileiro, também é latifoliada, higrófila e perene, embora menos exuberante que a Floresta Amazônica.

As chuvas que vêm do Atlântico garantem a sua exuberância.

MATA DO RIO PARANÁ

Na bacia fluvial do Rio Paraná, é tropical

latifoliada (muito parecida com a Mata Atlântica). MATA DOS PINHAIS

Típica do planalto

Meridional, nela aparece o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).

MATA DOS COCAIS

Predominando no Maranhão e no Piauí, apresenta associações de palmeiras, carnaúba e babaçu.

MATA-GALERIA

Aparece em áreas de clima tropical típico do planalto Brasileiro, acompanhado vales de rios.

! latifólio- que tem folhas largas. ! higrófilo- vegetal que vive na umidade.

PAISAGENS ARBUSTIVAS E HERBÁCEAS

CAATINGA Localizada nas

áreas de clima tropical semi-árido do Nordeste, apresenta pequenas árvores tortuosas e formações arbustivas e, às vezes, cactáceas.

Entre as espécies mais comuns, temos: mandacaru, fecheiro, barriguda, juazeiro e xique-xique.

CERRADO

Surge em áreas de clima tropical típico do planalto Central, com predomínio de arbustos e vegetação rasteira, podendo apresentar capões de matas.

CAMPOS Aparecem nos mais

variados pontos do país, podendo ser de três tipos:

• Campos limpos, só com vegetação rasteira (como o Pampa, no Rio Grande do Sul).

• Campos sujos, quando aparecem capões de matas.

• Campos de altitude, nas encostas montanhosas das serras do Sudeste.

PAISAGENS COMPLEXAS PANTANAL MATOGROSSENSE Dominando a

planície do Pantanal, é uma mistura de outras formações vegetais brasileiras.

Determinadas espécies são próprias desta região, como o quebracho! e o angico!, que fornecem o tanino! (utilizado na indústria de couros).

MANGUES

São árvores e arbustos que se desenvolvem no terreno lodacento e salgado dos litorais baixos.

! quebracho- planta anacardiácea, cuja casca possui virtudes medicinais. ! angico- árvore da família das leguminosas. ! tanino- substância adstringente e amarga.

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COQUEIRAIS No litoral nordestino

aparecem os coqueiros-da-bahia, às vezes misturado com cajueiros.

TESTES

01. (CAT-PR)– Os dois principais fatores

geográficos responsáveis pelas menores amplitudes térmicas do Sul do Brasil são:

a) Altitude e latitude. b) Altitude e vegetação. c) Latitude e natureza dos solos. d) A primeira e a Segunda alternativa estão

corretas. e) A primeira e a terceira alternativas estão

corretas. 02. (OSEC)– No mapa de “Climas do Brasil” abaixo,

as letras A,B,C,D e E, correspondem respectivamente aos seguintes tipos climáticos:

a) Tropical, equatorial, tropical de altitude,

subtropical e subtropical semi-árido. b) Equatorial, tropical, tropical semi-árido, tropical

de altitude e subtropical. c) Tropical semi-árido, subtropical, equatorial,

tropical e tropical de altitude. d) Tropical de altitude, subtropical, tropical semi-

árido, equatorial e tropical. e) Nenhuma das alternativas. 03. (PUC-PR)– Leia a proposição abaixo e assinale

a alternativa certa:

Massa de ar que atua no Brasil e que ocasiona os seguintes fenômenos climáticos: friagem, geadas e chuvas orográficas.

a) Massa Equatorial Continental (mEc). b) Massa Tropical Continental (mTc). c) Massa Equatorial Atlântica (mEa). d) Massa Tropical Atlântica (mTa). e) Massa Polar Atlântica (mPa).

04. (MACKENZIE) – O gráfico “termo-pluviométrico” abaixo, representa a distribuição mensal das temperaturas médias e dos totais de chuva, no período de um ano, refletindo o clima de uma região do Brasil. Analisando-o, verificamos que as características mais destacadas na região são:

a) Temperatura média anual superior a 25°C e

chuvas bem distribuídas em todo o ano. b) Forte oscilação térmica e verão chuvoso. c) Longo período de seca e temperatura média

equivalente a 28°C. d) Verão chuvoso e inverno seco com temperatura

média superior a 27°C. e) Chuvas de primavera com temperaturas

elevadas. 05. (PUC-PR)– A Mata de Araucária, formação

semi-homogênea dos planaltos subtropicais do Brasil Meridional, tem como localização geográfica mais específica:

a) As planícies aluviais inundadas pelo Rio

Paraguai com solos ricos em nutrientes. b) As chapadas do planalto Brasileiro. c) Os planaltos sedimentares-balsáticos da porção

oriental da Bacia do Rio Paraná. d) A região com irregularidade de precipitações,

mínima retenção de umidade e pouca decomposição química das rochas.

e) A região conhecida como Campanha Gaúcha, de relevo ondulado em suavidade conhecido como “coxilhas”.

Podemos ensinar a fé pelo modo comoenfrentamos o que cada dia nos traz.

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06. (FUVEST)– As linhas indicadas nos mapas A e B e que delimitam certas áreas, denominam-se, respectivamente:

a) Isotermas e isoietas. b) Isóbaras e isoígras. c) Isotermas e isógonas. d) Isoietas e isolinhas. e) Isoípsas e isóbaras. 07. (PUC-PR) – correlacione os elementos da

Coluna A com os da Coluna B e assinale a alternativa que contém a seqüência correta:

Coluna A: 1) Equatorial 2) Tropical 3) Tropical semi-árido 4) Tropical de altitude 5) Subtropical Coluna B ( ) Verões e invernos bem marcados; nas áreas

mais altas pode ocorrer a presença de neve; as chuvas distribuem-se regularmente, com máximas no fim do inverno.

( ) Temperaturas altas todo o ano, chuvas convectivas, abundantes e quase e quase diárias.

( ) Temperaturas altas todo o ano, havendo pequena diferença entre o inverno e o verão, as chuvas ocorrem no verão, e o inverno é época seca.

( ) Temperaturas altas ao longo do ano, as chuvas ocorrem no verão, e o período seco é prolongado.

( ) As temperaturas são amenizadas pela altitude; o inverno é identificado pôr baixas temperaturas, e as chuvas ocorrem no verão.

a) 5,1,2,3,4. b) 4,2,3,1,5 c) 1,3,4,5,2. d) 3,1,2,5,4. e) 2,5,1,4,3.

08. (PUC-PR) – Ao analisar o mapa abaixo, a reta assinalada atravessa em seqüência, do Norte para o Sul, áreas de domínio:

a) Cerrado, faixas de transição, mata atlântica,

cerrado e vegetação litorânea. b) Amazônico, faixas de transição. Cerrado,

caatinga e mares de morro. c) Amazônico, faixas de transição, cerrado, faixas

de transição e mares de morro. d) Amazônico, caatinga, cerrado, agreste e mata

atlântica. e) Cerrado, mangues, caatinga, faixas de

transição e mares de morro. 09. Obtenha a soma dos números que

correspondem às afirmativas corretas. Sobre o clima brasileiro, é correto afirmar:

01) A situação do país no hemisfério Sul - o “hemisfério das águas” – modera as temperaturas e aumenta a umidade.

02) A mais baixa temperatura foi registrada em São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul: -14,1°C.

04) Na maior parte do país a estação das chuvas é típica do verão, e a estação seca coincide com o inverno.

08) O lugar mais chuvoso do Brasil é Paratinga, nas margens do rio São Francisco.

16) O clima Tropical de Altitude é típico das serras do planalto das Guianas – Imeri, Tumucumaque e outras.

10. A respeito dos ventos que atingem o território

brasileiro, dê a soma dos números relacionados ao que podemos afirmar com segurança:

01) No Sul, mesmo no verão, ocasionais “ondas de frio” invadem o planalto Meridional.

02) Durante o inverno, os Alísios de Sudeste cruzam o país, buscando a área ciclonal do Mar das Antilhas.

04) Durante o verão, os Alísios de Nordeste e de Sudeste buscam uma área ciclonal situada no coração do continente.

08) Os ventos frios da Massa Polar dominam o Sul no inverno.

16) Às vezes, os ventos frios do Sul evoluem para o Norte, canalizados entre o planalto Brasileiro e a Cordilheira dos Andes, e penetram na Amazônia, é o fenômeno conhecido como “friagem”.

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11. (UFCE)– No mapa, as letras A,B e C indicam as posições e trajetórias das principais massas de ar que atuam no Brasil. Dê a soma dos números que correspondem às afirmações corretas:

01) Polar Atlântica, Polar Pacífica e Equatorial

Continental. 02) Tropical Atlântica, Equatorial Continental e

Tropical Continental. 04) Equatorial Continental, Polar Atlântica e Polar

Ártica. 08) Equatorial Continental, Tropical Atlântica e

Polar Atlântica. 16) Tropical Atlântica, Tropical Continental e Polar

Atlântica. 12. Do ponto de vista climático, o estado do Ceará

caracteriza-se pela prevalência do clima tropical semi-árido. Entretanto, algumas áreas apresentam clima tropical quente e úmido. Marque a alternativa que indica corretamente exemplos de áreas com esse tipo de clima.

a) Sertões Central e dos Inhamuns b) Litoral Norte e Médio jaguaribe c) Sertão do Salgado e Tabuleiros do Litoral Oeste d) Topos das serras de Baturité e Aratanha e) Sertão Central e Chapada do Apodi 13. (SANTA CASA) Para apoiar a regra de que “a

temperatura diminui com o aumento da latitude”, deveríamos tomar como referentes às cidades de:

a) Manaus, Cuiabá e Porto Alegre. b) Recife, Cuiabá e Rio de Janeiro. c) Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. d) Manaus, Recife e Cuiabá. e) Manaus, Rio de Janeiro e Porto Alegre. 14. (FUVEST-SP) Explique as características e as

causas da ocorrência do clima subtropical no Brasil.

15. Observe as afirmações e coloque (V) verdadeiro ou (F) falso:

I. ( ) Domínio é o conjunto natural onde há uma interação entre os elementos da natureza com um deles predominando.

II. ( ) Faixa de transição é a área de terra onde há uma certa homogeneidade dos elementos naturais.

III. ( ) O domínio morfoclimático inclui, além do clima e do relevo, elementos da vegetação, hidrografia e pedologia.

IV. ( ) Clima e relevo são os elementos mais importantes do domínio por se constituírem na causa dos demais.

V. ( ) A vegetação não é considerada um dos elementos definidos da paisagem, pois é o elemento mais resistente do país.

16. (PUC) As porções orientais do território

brasileiro, tem termos de clima, sofre maior intervenção da massa de ar:

a) Equatorial Continental (Ec) b) Equatorial Atlântica (Ea) c) Tropical Continental (Tc) d) Tropical Atlântica (Ta) e) Polar Atlântica (Pa) 17. (OSEC) O deslocamento das massas de ar, que

dão origem aos ventos, se fazem sempre: a) das áreas mais elevadas para as mais baixas; b) das áreas de temperaturas mais altas para as

de temperatura mais baixa; c) das áreas de alta pressão para as de baixa

pressão; d) das áreas mais úmidas para as mais secas; e) de oeste para leste.

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GEOLOGIA E RELEVO

OS TERRENOS GEOLÓGICOS

A crosta terrestre ou Sial no território brasileiro é muito antiga (formadas nas eras Arqueozóica e Proterozóica) e constituída por terrenos cristalinos (rochas magmáticas! e metamórficas!).

Em muitos trechos, esta base é coberta por grandes camadas de terrenos (rochas) sedimentares, como no desenho:

TERRENOS CRISTALINOS

Constituídos principalmente por gnaisses (rochas metamórficas) e granitos (magmáticas) sua formação é Pré-Cambriana.

Conforme se tenham formado numa ou outra das subdivisões Pré-Cambrianas, estes terrenos cristalinos são classificados como:

• Arqueozóicos ou Arqueanos (os mais antigos).

• Proterozóicos ou Algoqueanos.

Os terrenos Arqueozóicos afloram em cerca de 33% do país, e têm pequeno valor econômico.

Formam dois “escudos”:

• O Brasileiro (onde se situa o grande planalto Brasileiro)

• O Guiano (no qual está o planalto Guiano).

Os terrenos Proterozóicos, que contêm

nossas principais jazidas minerais, afloram em

! magmáticas- relativo a magma. ! metamórficas- relativo a rochas que sofreram o processo do metamorfismo.

apenas 4% do território, em meio às áreas Arqueozóicas.

TERRENOS SEDIMENTARES Seus depósitos são chamados ”Bacias

Sedimentares”, e estão espalhados pelo Brasil, cobrindo camadas cristalinas.

O carvão, o petróleo e o xisto são os recursos mais importantes das bacias sedimentares.

Sete são as mais importantes bacias

sedimentares:

• Amazônica. • Litorânea ou Costeira (com a Plataforma

Continental). • Pantanal. • Sanfranciscana. • Paranaica. • Recôncavo Baiano. • Meio-Norte (ou Maranhão-Piauí).

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O RELEVO BRASILEIRO

É muito antigo, bastante erodido (desgastado) e de altitudes modestas; atualmente é trabalhado apenas pelos agentes externos, uma vez que a atuação dos agentes internos é praticamente inexistente em nosso território.

Velhos e desgastados planaltos (com trechos montanhosos) ocupam uns 5 milhões de km² do país, sendo outros 3,5 milhões formados por planícies.

Esquematicamente, o relevo brasileiro é divido assim:

Planaltos ⎩⎨⎧Brasileiro

) guianas das ou( Guiano

Planícies ⎩⎨⎧

) Costeira ou( Litorânea

altanPan do Amazônica

PLANALTO GUIANO Situado no extremo norte do país, suas

serras são usadas como fronteira naturais: • Imeri ou Tapirapecó. • Parima. • Pacaraima. • Alçaraí. • Tumucumaque.

Na serra do Imeri

ou Tapirapecó, situam-se dois picos mais altos do Brasil: • Neblina............3.014 m • 31 de março.....2.992 m

PLANALTO BRASILEIRO

Enorme, estende-se desde a planície Amazônica até o sul do país. Devido à sua grande extensão, está sob a influência de fatores climáticos muito diferenciados, que originaram formas ou “modelados” muito diferentes – o que justifica sua divisão em subunidades:

• Planalto Nordestino. • Planalto Central. • Planalto Atlântico (ou Oriental). • Planalto Meridional.

PLANALTO NORDESTINO

Situa-se ao norte do rio São Francisco, apresentando terrenos cristalinos muito desgastados, onde predominam formações tubulares como as da figura:

São as serras ou “chapadas” do planalto Nordestino:

• Diamantina. • Borborema. • Araripe. • Apodi.

PLANALTO CENTRAL

Ocupa o centro do Brasil, entre as bacias fluviais Amazônica e Sanfranciscana, com terrenos cristalinos e sedimentares.

Suas principais serras são:

• Espigão Mestre. • Parecis. • Caiapó.

PLANALTO ATLÂNTICO

É a porção oriental do grande planalto Brasileiro por terrenos cristalinos (reduzidos trechos sedimentares).

São suas

principais serras:

• Do Mar. • Mantiqueira. • Espinhaço.

Num “contra-forte” da serra da

Mantiqueira, conhecido como serra do Caparaó ou serra Chibata, está o pico mais alto do planalto Atlântico (e de todo o planalto Brasileiro).

• Bandeira, 3º do

país......2.890 m

Em todo o tempo ama o amigo. Provérbios 17.17

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PLANALTO MERIDIONAL

Situa-se no centro-sul do país, abrangendo principalmente as bacias dos rios Paraná e Uruguai, inclinando-se suavemente na direção dos vales destes rios.

Seus terrenos são sedimentares e vulcânicos. Nas áreas sedimentares do planalto Meridional, encontram-se os depósitos de carvão e xisto; e onde

aconteceram os derramamentos vulcânicos, formou-se a terra-roxa.

AS PLANÍCIES

As planícies brasileiras são de estrutura sedimentares, em sua maior parte constituída por terrenos recentes (terciários e quartenários)

São as três grandes planícies:

AMAZÔNICA

Enquadrada entre os planaltos Guiano e Brasileiro, é mais estreita ao lado do oceano Atlântico e cada

vez mais larga em direção ao ocidente. Com terrenos de bacia sedimentar Amazônica, constitui a maior área de terras baixas do país.

PANTANAL

Situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e sul de Mato Grosso (é parte da planície Platina), é a mais típica área de planícies do país. Seus terrenos sedimentares são de formação recente, depositados através das inundações !do rio Paraguai e seus afluentes.

É chamada às vezes, de planície do Alto Paraguai ou ainda Baixada do Pantanal. O nome Pantanal, em rigor, é impróprio, já que não se trata de uma área permanentemente alagada, a

não ser, e apenas parcialmente, por ocasião das cheias.

LITORÂNEA

Na realidade, uma série de planícies e terras baixas costeiras

que se estendem do litoral norte até o litoral sul, ora mais largas, ora mais estreitas e às vezes interrompidas (no trecho nordestino são comuns os tabuleiros).

! inundações- alagamento

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ATENÇÃO!!! Neste mapa o relevo brasileiro como nós o conhecemos e estudamos portanto tempo. E na página

seguinte, temos a nova classificação de nosso relevo mostrada pelas pesquisas do Projeto Radambrasil.

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NOVA CLASSIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE RELEVO

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TESTES 01. (PUC-PR)- Na estrutura geológica no Brasil,

encontramos os seguintes tipos de terrenos: a) Dobramentos modernos e maciços antigos. b) Bacias sedimentares, maciços antigos e

terrenos vulcânicos. c) Bacias metamórficas, bacias magmáticas e

dobramentos modernos. d) Bacias sedimentares, falhamentos recentes e

dobramentos antigos. e) Fraturas tectônicas e dobramentos antigos. 02. (FUVEST)- Com base no mapa abaixo, que

retrata os grandes quadros naturais do Brasil, responda a questão.

As áreas assinaladas com as letras A, B e C correspondem, respectivamente, aos domínios: a) Das terras baixas da Amazônia; dos “mares de

morros” florestados; das depressões semi-áridas do Nordeste.

b) Dos planaltos com cerrados e florestas-galeria; das depressões interplanálticas semi-áridas do Nordeste; do Planalto das Araucárias.

c) Das pradarias do sudoeste do Rio Grande do Sul; do planalto das Araucárias; das depressões do Nordeste.

d) Das terras baixas da Amazônia; dos “mares de morros” florestados; das pradarias do Rio Grande do Sul.

e) Dos planaltos com cerrados e florestas-galeria, das depressões semi-áridas do Nordeste; das pradarias do sudoeste do Rio Grande do Sul.

03. (MARINGÁ)- As planícies brasileiras são: a) De estrutura cristalina, em sua maior parte

consituídas por terrenos das eras Primária e Secundária.

b) De estrutura cristalina, com terrenos recentes terciários e quaternários.

c) De estrutura sedimentar, em sua maior parte constituídas por terrenos recentes terciários e quartenários.

d) Estão corretas as alternativas a e b. e) Nenhuma das alternativas. 04. (BRASÍLIA)- Os derrames de lavas vulcânicas

foram intensos no Brasil durante o período triássico, originando os basaltos e diabásios;

estes, se decompondo, dão a terra-roxa. Esses derrames afetaram a bacia:

a) Do Recôncavo. b) Pantanal. c) Paraná. d) Sanfranciscana. e) Nenhuma das alternativas. As questões 05 e 06 baseiam-se no mapa abaixo:

05. (MACKENZIE)- As letras A e B no mapa

indicam, respectivamente: a) Bacia Amazônica e Escudo Guiano. b) Bacia Guiana e Escudo Brasileiro. c) Escudo Amazônico e Escudo Guiano. d) Escudo Guiano e Escudo Brasileiro. e) Escudo Guiano e Bacias Centrais. 06. (MACKENZIE)- A seta aponta uma das

principais bacias produtoras de petróleo do Brasil:

a) Caiobá. b) Garoupa. c) Núcleo do Gurupi. d) Nova Olinda. e) Recôncavo. 07. (SANTA MARIA)- I. As bacias sedimentares estão espalhadas pelo

Brasil, sempre cobrindo camadas de terrenos cristalinos.

II. O carvão é riqueza das bacias sedimentares paleozóicas; o petróleo e o xisto, das bacias mesozóicas.

III. No Brasil, as bacias sedimentares Litorânea e Recôncavo são as que têm depósitos de petróleo em fase de produção.

Após ler as informações acima, assinale a alternativa correta: a) Estão corretas as informações I e II. b) Estão corretas as informações I e III. c) Estão corretas as informações II e III. d) Nenhuma informação está correta. e) Todas as informações estão corretas.

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08. (PUCAMP)- Os setores um, dois e três marcados no mapa do Brasil, representam respectivamente,áreas:

a) Sedimentares de formação quaternária. b) Metamórficas de formação arqueozóica. c) Cristalinas de formação paleozóica. d) Magmáticas de formação pré-cambriana. e) Nenhuma das alternativas. 09. (UFPR)- Obtenha a soma dos números

correspondentes às afirmações corretas sobre os terrenos geológicos brasileiros:

01) A base do nosso território é recente, formada basicamente por terrenos sedimentares.

02) Os terrenos mais antigos do Brasil são os Arqueozóicos ou Arqueanos, de formação cristalina.

04) Nossas principais jazidas minerais estão localizadas em terrenos proterozóicos.

08) As bacias sedimentares estão espalhadas pelo Brasil, recobrindo camadas de rochas cristalinas.

16) O carvão vegetal, o manganês, o petróleo e o xisto são as principais riquezas minerais dos terrenos sedimentares.

32) As duas principais bacias sedimentares produtoras de petróleo são a Paranaica e a do Pantanal.

10. (UFCE)- Obtenha a soma dos números

relacionados às afirmativas corretas sobre a planície do Pantanal:

01) Suas altitudes normalmente não são superiores a 200 m acima do nível do mar.

02) Está encaixada entre o planalto Central e o planalto Meridional.

04) Periodicamente inundada pelas águas do rio Paraguai e seus afluentes, é de idade quaternária.

08) Ainda está em plena formação, sendo considerada a mais típica planície brasileira.

16) Abrange áreas de MT, MS e GO.

11. (UFPR)- Instrução: Responda à questão com base no gráfico a seguir:

O gráfico representa uma área do relevo: 01) Da região Sudeste, com ocorrência do

massapê. 02) Do Estado do Paraná, com ocorrência de

terraroxa. 04) Do Estado do Rio Grande do Sul, com

ocorrência da terra-roxa. 08) Da região Nordeste, com ocorrência do

massapê. 16) Do Estado de Santa Catarina, com ocorrência

de terra-roxa. 12. (EVANGÉLICA)- Dos primeiros núcleos de

rochas surgidos quando da formação da crosta terrestre, chamados de “escudos”, quatro fazem parte do continente americano. Dê a soma dos números correspondentes às relações corretas:

01) Canadense, Mexicano, Andino e Brasileiro. 02) Siberiano, Fino-Escandinavo, Andino e Guiano. 04) Canadense, Fino-Escandinavo, Guiano e

Brasileiro. 08) Canadense, Guiano, Brasileiro e Patagônico. 16) Canadense, Andino, Guiano e Brasileiro. 13. Geomorfologicamente a Serra do mar é

classificada como: a) uma escarpa de planalto. b) Um altiplano. c) Uma sucessão de montanhas. d) Uma bacia de sedimentação. e) Um dobramento terciário. 14. (UNIFENAS)- Podemos considerar agentes

internos e externos do globo terrestre respectivamente:

a) Tectonismo e intemperismo. b) Vento e vulcanismo. c) Águas correntes e intemperismo. d) Vento e águas correntes. e) N.d.a

O Bom Pastor nos guiará somentepara o bom caminho.

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HIDROGRAFIA DO BRASIL

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

ORIGEM Praticamente todos os rios brasileiros têm origem pluvial! (o Amazonas, de origem glacial!, nasce fora do Brasil).

REGIME Predomina o tipo pluvial, em consequência da tropicalidade do clima. Assim sendo, as cheias registram-se no verão, com a estiagem, seca ou vazante acontecendo no inverno.

RELEVO Graças à estrutura do nosso relevo, temos rios de planície e rios de planalto:

• Os rios de planície, normalmente largos e de águas tranqüilas, favorecem a navegação (infelizmente, os maiores se situam longe dos grandes centros econômicos do país).

• Os rios de planalto, que predominam em nosso território, são rápidos, interrompidos por quedas d’água, e têm ótimo potencial hidráulico.

CENTROS DISPERSORES

Existem três centros dispersores de água, isto é, áreas onde nascem os cursos de água que drenam as terras brasileiras:

• Planalto das Guianas, com as nascentes dos afluentes da margem esquerda do Amazonas;

• Cordilheira dos Andes, com as nascentes dos rios que formam o Amazonas.

• Planalto Brasileiro, onde nascem os demais rios – Paraná, Paraguai, Uruguai, São Francisco, Parnaíba, etc.

AS BACIAS HIDROGRÁFICAS

OBSERVAÇÃO Convém lembrar que as grandes bacias brasileiras não são compartimentos estanques – há casos de ligação de umas com outras pelas cabeceiras dos seus rios, recebendo tais pontos de ligação o nome de “águas emendadas”.

O IBGE distribui assim as nossas bacias hidrográficas:

BACIAS ISOLADAS • Amazônica • Tocantins-Araguaia • Sanfranciscana • Paraná (Platina)

! pluvial- da chuva. ! glacial- relativo a gelo.

• Paraguai (Platina) • Uruguai (Platina)

BACIAS SECUNDÁRIAS • Do Nordeste • Do Leste • Do Sudeste

BACIA AMAZÔNICA

É a mais vasta bacia fluvial do mundo, abrangendo mais de 7 milhões de km2 de terras do Brasil, da Guiana,

Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia (só no Brasil ocupa uns 4 milhões de km2). O rio Amazonas nasce no planalto La Raya, nos Andes Peruanos, com o nome de Vilcanota, e recebe esta seqüência de nomes: Ucayali, Marañón, Solimões e Amazonas (após receber o afluente Negro). É navegável desde Iquitos, no Peru, até a foz. São suas medidas principais:

• Extensão: 7.025 km (sendo 3.165 km em território brasileiro). É o rio mais extenso do mundo.

• Volume: Lançando no Atlântico até 200.000 m3/seg, nas suas cheias, é o rio mais volumoso do mundo.

• Profundidade: Atinge até 120 metros. • Largura: A mínima acontece ao entrar no

Brasil, na localidade de Tabatinga: 1 km; a máxima verifica-se no Pará, pouco antes da confluência com o Xingu, onde a distância livre entre as suas margens se aproxima dos km.

Das mais de 6.000 ilhas existentes na

bacia, a maior é Tupinambarana, na foz do rio Madeira (AM). Marajó, na foz do Amazonas, é com maior freqüência citada como ilha costeira. Principais afluentes:

• Margem esquerda: Içá (ou Putumaio), Japurá, Negro, Jamundá, Trombetas, Paru e Jari.

• Margem direita: Javari (o primeiro afluente que o Amazonas recebe ao entrar no Brasil), Jutaí, Juruá, Tefé, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu.

BACIA TOCANTINS – ARAGUAIA O rio Tocantins nasce no planalto Goiano, com o nome de rio Maranhão, e corre para o norte, desaguando no “rio Pará” (foz do Amazonas) após percorrer 2.400 km.

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É rio de planalto, tendo curso alto e médio bem acidentados, mas que terá boas condições de navegabilidade no seu trecho final com a barragem da hidrelétrica de Tucuruí. Seu principal afluente (ou “rio Irmão”) é o Araguaia, que se lança pela sua margem

esquerda. O rio Araguaia nasce na fronteira Goiás-Mato Grosso do Sul e tem 2.115 km; ao passar por Goiás, cerca a ilha do Bananal, considerada a maior ilha fluvial do mundo.

BACIA SANFRANCISCANA Com 3.151 km. o São Francisco é o mais longo rio totalmente brasileiro. Nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, toma o rumo norte, atravessa a Bahia, desvia-se para leste e lança-se no oceano Atlântico entre os Estados de Sergipe e Alagoas. Seus principais afluentes são o rio das Velhas e o Paracatu. Típico rio de planalto, apresentava notáveis quedas d’água, das quais restam hoje os nomes das barragens: Sobradinho, Itaparica, Pirapora e Paulo Afonso. O São Francisco é conhecido como “Rio da Unidade” ou “Rio da Integração Nacional”, pelo papel que representou no período colonial – traço da ligação entre o Nordeste e o Sudeste, as regiões de mais antigo povoamento do país.

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BACIA PLATINA Chamamos de Bacia Platina ao conjunto formado pelas bacias hidrográficas dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. São mais de 4 milhões de km2 de terras brasileiras, uruguaias, argentinas, paraguaias e até mesmo bolivianas.

BACIA DO RIO PARANÁ O rio Paraná forma-se no Triângulo Mineiro, através da junção dos rios Grande e Paranaíba; tem 4.000 quilômetros, dos quais 800 por terras brasileiras. No Brasil, é típico rio de planalto (corre pelo planalto Meridional), formando várias cachoeiras, sendo as mais importantes Urubupungá (entre SP e MS) e Guairá ou Sete Quedas (na fronteira PR, MS e Paraguai). Seus afluentes mais importantes estão na margem esquerda – Tietê, Paranapanema, Ivaí e Iguaçu (que forma, pouco antes da sua confluência, as Cataratas do Iguaçu ou Saltos de Santa Maria).

BACIA DO RIO PARAGUAI O rio Paraguai nasce na serra de Araporé (MT) e tem 2.078 km, metade dos quais no Brasil; aqui, recebe pela margem esquerda seus principais afluentes: Cuiabá, São Lourenço, Taquari, Miranda e Apa. É um rio de planície, com largura variando entre 350 e 500 m – navegável, portanto. Inunda na estação chuvosa o Pantanal Mato-grossense e a região do Chaco, antes de lançar-se na margem direita do rio Paraná.

BACIA DO RIO URUGUAI

Formado pela junção dos rios Canoas (SC) e Pelotas (SC, RS), o rio Uruguai corre por 1.400 km pontilhados por saltos e corredeiras !(tem uns 530 km navegáveis).

Seus principais afluentes são o catarinense rio Chapecó (margem direita) e os rios gaúchos Passo Fundo, Várzea, Ijuí, Ibicuí e Quarai. Seu maior afluente se chama Negro – nasce no Rio Grande do Sul mas faz a confluência !em terras uruguaias. Ao longo de todo o seu curso, o rio Uruguai faz fronteiras: separa Santa Catarina do Rio Grande do Sul, o Brasil da Argentina, e, finalmente, o Uruguai da Argentina.

BACIA SECUNDÁRIAS

Os demais rios brasileiros constituem uma série de bacias menores e isoladas, agrupadas em “regiões fluviais”:

BACIA DO NORDESTE Formada pelos rios que deságuam no Atlântico entre as desembocaduras! dos rios Amazonas e São Francisco. O mais importante é o Parnaíba, que com 1.760 km, navegável, faz toda a fronteira MA-PI. Outros: Itapecuru, Mearim e Gurupi (MA); Jaguaribe (CE); Mossoró e Piranhas (RN); Capibaribe (PE).

OBSERVAÇÃO Muitos rios da região são temporários, isto é, desaparecem durante a seca. É o caso do rio Jaguaibe, Piranhas, Paraíba e outros. A partir do Açude Orós, o Jaguaribe tornou-se perene.

! corredeiras-Trecho de rio onde as águas ! confluência-lugar onde se juntam dois ou mais rios. ! desembocaduras-confluência de rios, de ruas.

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BACIA DO LESTE

São os rios caudalosos e encachoeirados que, do sul da foz do São Francisco até o litoral do Rio de Janeiro, descem das serras do planalto Atlântico rumo ao oceano. Destacam-se, na Bahia, os rios Jequitinhonha e Pardo; no Espírito Santo, o rio Doce; e no Rio de Janeiro deságua o Paraíba do Sul (que nasce em São Paulo e tem no seu vale uma das mais importantes áreas industriais do Brasil).

BACIA DO SUDESTE De pequenos cursos, uma vez que na região os principais rios tomam a direção Oeste. O maior é o Ribeira de Iguape, que nasce no Paraná e deságua em São Paulo, após percorrer apenas 502 km. Outros: Itajaí, Tubarão (SC), Jacuí, Jaguarão e Chuí (RS).

OBSERVAÇÃO Alguns geógrafos relacionam certos rios do Amapá, numa bacia chamada “do Norte” ou “do Amapá” – são os rios Oiapoque (que separa o Brasil da Guiana Francesa), Caciporé, Calçoene e Araguari.

OS LAGOS No Brasil, que não se destaca por suas formações lacustres, os lagos são de dois tipos, quanto à sua origem:

• Lagos de barragem. • Lagos de erosão.

DE BARRAGEM

É a grande maioria, localizando-se nas planícies litorâneas (acumulação marinha ou flúvio-marinha), onde se formam as lagunas ou lagos costeiras, ou localizando-se nas várzeas fluviais (aluviões fluviais), onde se formam os lagos de várzea. Vejamos as mais importantes:

LAGUNAS Dos Patos (a maior do Brasil), com cerca de 10.000 km2, Mirim, (estas unidas pelo canal de São Gonçalo), Mangueira, todas no Rio Grande do Sul; Rodrigo de Freitas, Jacarepaguá e Araruama, no Rio de Janeiro.

LAGOS DE VÁRZEA Aiamá, Codajás, Monte Alegre, Badajós, Mamori, todos na Amazônia.

DE EROSÃO Encontradas em áreas restritas do planalto Brasileiro. São poucas as que se destacam, como as lagoas Do Mato e Parnaguá, no Piauí, e a lagoa Santa em Minas Gerais.

Como sinal do seu amor, dê a Deus o quevocê tem de melhor.

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TESTES 01. (MACKENZIE)- Os grandes centros dispersores

de água, que alimentam as bacias hidrográficas brasileiras, são:

a) O planalto Brasileiro, a planície Amazônica e a faixa litorânea.

b) A serra do Mar, o planalto Central e o planalto das Guianas.

c) O planalto Brasileiro, o planalto das Guianas e a Cordilheira dos Andes.

d) O pantanal Mato-grossense, o planalto Meridional e a serra da Mantiqueira.

e) A planície Amazônica, a serra do Mar e a serra da Mantiqueira.

02. (JOINVILLE)- Os rios brasileiros, de modo

geral, apresentam cheias no verão e fraco débito no inverno, caracterizando o regime tropical austral. Já o regime do rio Amazonas é caracterizado por um duplo período de cheias, coincidindo com o verão e inverno, em conseqüência:

a) Da vasta área ocupada pela bacia no hemisfério Sul.

b) Da distribuição dos afluentes nos dois hemisférios.

c) Do degelo da Cordilheira dos Andes. d) Da Floresta Amazônica. e) Da fraca declividade da bacia. 03. (MARINGÁ)- A ligação entre bacias

hidrográficas, através da cabeceira de seus rios, chamamos de:

a) Furos. b) Águas furadas. c) Igaparés. d) Águas emendadas. e) Canais. 06. (PUC-SP)- O Tietê e o Paranapanema foram

caminhos da penetração dos bandeirantes porque:

a) São rios de planície. b) São rios de planalto. c) São totalmente navegáveis. d) São rios que correm para o mar. e) São rios que nascem no planalto e correm para

o interior. 05.

(SANTA MARIA)- No mapa você identifica, respectivamente com os números 1, 2 e 3, as lagoas:

a) Mangueira, Patos e Mirim. b) Patos, Mangueira e Maruí. c) Patos, Jacarepaguá e Maruí. d) Patos, Mirim e Mangueira. e) Mirim, Patos e Portela. 06. (MACKENZIE)- Duas bacias hidrográficas

enumeradas no mapa não correspondem às características descritas nos itens a seguir:

( ) Possui área equivalente a mais da metade do território brasileiro, é impar pelo intrincado labirinto de seus rios, lagoas e canais, ocupando vasta planície cenozóica de baixa altitude e fraquíssimo declive.

( ) Situada quase totalmente no planalto, estende-se de Sul a Norte, apenas a parte superior recebe 1.000 a 2.000 mm anuais de chuva, estando o restante submetido à menor pluviosidade e em grandes extensões a menos de 500 mm anuais.

( ) Possui aspectos próprios como o extravasamento anual das águas do rio principal, inundando grande parte dos terrenos, que apresentam grande declividade.

( ) Situada na parte central do planalto Meridional, tem toda a sua área em altitudes superiores a 200 m e metade dessa área a mais de 600 m. Alguns dos afluentes nascem nas serras costeiras e possui o maior potencial hidráulico do país.

( ) Compreende as bacias dos rios que deságuam no Atlântico; recebe pequena quantidade de chuva, em relação ao restante do país, sofrendo longos períodos de estiagem e redução de volume de água; possui rios intermitentes.

Assinale a alternativa que apresenta as referidas duas bacias:

a) II e IV. b) IV e V. c) I e IV. d) II e III. e) I e V.

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07. (PUC-PR)- Analise as informações: I Bacia fluvial ou hidrográfica é o conjunto de

terras banhadas por um rio e seus afluentes. II A bacia fluvial pode ser fluvial ou térmica. III Os limites entre as bacias fluviais são dados

pela linha divisora ou de separação de águas (“divortium aquarum”)

a) Estão corretas I e II. b) Estão corretas II e III. c) Estão corretas I e III. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. 08. (UFPR)- Obtenha a soma dos números que

correspondem às propostas verdadeiras sobre o rio Amazonas:

01) Forma a maior bacia fluvial do mundo, abrangendo terras brasileiras, venezuelanas, colombianas, equatorianas, peruanas e bolivianas.

02) Nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes. 04) É o rio mais volumoso do planeta. 08) Ao entrar no Brasil, em Tabatinga, tem cerca

de um quilômetro de largura; pouco antes da confluência com o Xingu, atinge dez quilômetros.

16) Sua maior ilha é Tupinambarana, situada na confluência com o Madeira (Marajó e ilha costeira).

09. (FEPEVI)- A Bacia Platina, formada pelos rios

Paraná, Paraguai e Uruguai e seus afluentes, está situada na região meridional da América do Sul, envolvendo alguns países chamados “Países Platinos”. As nascentes desses rios se localizam: (dê a soma dos números correspondentes às proposições corretas).

01) Na Argentina e Paraguai. 02) Somente no Brasil. 04) Somente no Uruguai. 08) No Brasil e Paraguai. 16) No Uruguai e Argentina. 10. (UFSC)- Chamamos de Bacia Platina ao

conjunto de terras brasileiras, argentinas, paraguaias, uruguaias e bolivianas banhadas pelas bacias hidrográficas dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Dê a soma dos números correspondentes às proposições corretas sobre a Bacia Platina:

01) O rio Paraná forma-se no Triângulo Mineiro, com a junção dos rios Tietê e Paranapanema.

02) No rio Paraná situam-se as hidrelétricas de Urubupungá e Itaipu.

04) No rio Iguaçu estão as belíssimas cataratas do Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

08) O rio Paraguai nasce em Mato Grosso e é afluente da margem direita do rio Paraná.

16) Na época das chuvas, o rio Paraguai inunda as regiões do Pantanal e do Chaco.

32) O rio Uruguai faz fronteiras ao longo de todo o seu curso: separa Santa Catarina e Rio Grande do Sul, depois faz limites entre Brasil e

Argentina, e finalmente entre o Brasil e Uruguai.

11. (UFRJ)- A bacia hidrográfica brasileira com

maior possibilidade de navegação é: a) Bacia do São Francisco; b) Bacia do Uruguai; c) Bacia do Paraná d) Bacia Amazônica; e) Bacia do Paraíba do Sul. 12. (UNOPAR)- A expressão “Bacia Hidrográfica”

pode ser entendida como: a) o conjunto das terras drenadas ou percorridas

por um rio principal e seus afluentes. b) A área ocupada pelas águas de um rio principal

e seus afluentes no período normal das chuvas. c) O conjunto de lagoas que se formam no leito

dos rios quando o nível de água baixa. d) O aumento exagerado do volume de água de

um rio principal e seus afluentes quando chove acima do normal.

e) O lago formado pelo represamento das águas de um rio principal e seus afluentes.

13. (UFPA)- Define-se “LAGOS DE VÁRZEA” como

sendo aqueles oriundos da acumulação de aluviões fluviais. Deduz-se que tais devem ser encontradas:

a) de modo abundante no país. b) No Rio Grande do Sul (como as Lagoas dos

Patos e Mirim). c) Na Amazônia. d) No baixo Paraná. e) No alto São Francisco. 14. (ENG.SANTOS)- Aponte a afirmativa correta: a) No rio Paraná, entre São Paulo e Mato Grosso

do Sul, está localizado o Complexo Hidrelétrico de Urubupungá.

b) O rio Paraguai nasce na serra de Araporé, em Mato Grosso, com o nome de rio das Pedras, de Amolar.

c) Durante as cheias do rio Paraguai, no início de outono, todo o Pantanal vê-se invadido pelas águas do rio, constituindo, o Xarajés.

d) O rio Uruguai é formado pelos rios Canoas e Pelotas.

e) O rio Uruguai é o principal rio de Bacia Platina em potencial hidrelétrico.

15. (UNIV.CATÓLICA-Pelotas)- A Bacia Platina é

formada por grandes bacias secundárias, possuindo o maior potencial hidrelétrico do Brasil, e a maior usina hidrelétrica construída até hoje. Esse potencial é localizado na bacia do rio:

a) Piratini. b) Uruguai. c) Paraguai. d) Paraná. e) São Francisco.

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O LITORAL BRASILEIRO

NOSSAS ÁGUAS

No estudo das águas do Atlântico Sul junto à costa brasileira, temos como detalhes mais importantes:

TEMPERATURA

As temperaturas médias das águas superficiais estão compreendidas entre 20 °C na altura do Rio Grande do Sul e 25 °C nas proximidades da linha equatorial.

SALINIDADE Situa-se entre 3,6% e 3,7%, portanto um pouco acima da média dos oceanos, que é de 3,5%. O trecho que apresenta a maior salinidade está compreendido entre o Ceará e a Bahia, o que explica o fato de as grandes salinas do Brasil estarem localizadas no Rio Grande do Norte – Areia Branca e Macau. A maior salinidade do litoral oriental do Nordeste é explicada por uma conjugação de fatores:

• Temperaturas elevadas. • Ventos alísios de Nordeste. • Ausência de grandes rios. • Irregularidade e escassez de chuvas.

MARÉS Nossas amplitudes de marés são quase sempre fracas, entre 2 e 4 metros, com exceção de alguns pontos do Maranhão, como São Luís e Itaqui, onde atingem 7,8 metros.

Deve ser ressaltado o fenômeno do macaréu, isto é, a vaga impetuosa que precede a preamar (maré cheia) nas “marés de águas vivas” ou de “sizígia” e que invade um vale fluvial, onde se dá o encontro da mesma

com as águas do rio. Esse fenômeno chega a assumir proporções fantásticas, principalmente no rio Amazonas, onde ele é conhecido com o nome de pororoca.

PLATAFORMA CONTINENTAL A porção do fundo do mar onde a profundidade vai até 200 metros, tem no Brasil largura muito variável, com média inferior a 90 km. No litoral do Amapá e do Pará é larga, sendo que na foz do rio Amazonas alcança

400 km, sua maior largura. Depois estreita-se no litoral do Nordeste e novamente se alarga no Estado do Espírito Santo para o Sul.

CORRENTES MARÍTIMAS A corrente Sul-Equatorial, quente, que se forma no golfo da Guiné, na África, bifurca-se !ao atingir o Nordeste brasileiro. Formam-se assim a corrente das Guianas, que vai para o mar das Antilhas, e a corrente do Brasil, que se desloca para o Sul. Essas duas correntes não exercem influências significativas no nosso litoral. Ocasionalmente, a corrente das Falklands, fria (vem das águas antárticas), alcança nosso litoral sul.

AS ILHAS

CONTINENTAIS OU COSTEIRAS São ilhas que fazem parte do próprio relevo litorâneo – ora são montanhas semi-submersas das serras costeiras (“ilhas de afundamento”), ora são depósitos sedimentares. São as mais importantes:

• Marajó (48.000 km2), Caviana e Mexiana, todas na foz do rio Amazonas.

• São Luís, no Maranhão. • Grande, no Piauí. • Vitória, no Espírito Santo. • Governador, no Rio de Janeiro. • São Sebastião, em São Paulo. • São Francisco e Santa Catarina, em

Santa Catarina. ! bifurcar- separar em dois ramos.

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OCEÂNICAS São as ilhas que não têm ligação direta com o relevo continental brasileiro. Alguns são de origem biológica (coralígenas), outras, vulcânicas. Localize no mapa, a seguir, nossas ilhas oceânicas mais importantes, e também as correntes marítimas:

01) Penedos de São Pedro e São Paulo

Pequenos rochedos formados por rochas magmáticas, situados no hemisfério Norte, a 900 km do Rio Grande do Norte. Aves marinhas lá deixam os seus dejetos, formando o guano.! 02) Atol das Rocas

O termo “atol” é usado para designar ilhas coralígenas (formadas por acumulação de corais), de forma circular, que contêm uma lagoa central. Situa-se 240 km a

nordeste do Rio Grande do Norte.

! guano- acumulação de fosfato de cálcio proveniente do excremento de aves marinhas;

Em 1979 o Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica brasileira. 03) Arquipélago de Fernando de Noronha

São 19 ilhas de formação vulcânica, a 360 km do litroral do Rio Grande do Norte. A ilha principal, Fernando de Noronha, é a única habitada – a vila de Nossa Senhora

dos Remédios tem uns 1.300 habitantes. 04) Abrolhos

São cinco ilhotas

arredondadas (grandes recifes) localizadas a 80 km do litoral sul da Bahia, numa rota de navegação intensa.

05) Trindade e Martim Vaz

A 1.100 km do Espírito Santo, no mesmo paralelo de Vitória. São ilhotas de formação vulcânica, de relevo montanhoso, pouca vegetação e alguns riachos perenes. A ilha de Trindade é utilizada como base da Marinha brasileira e como estação meteorológica.

A COSTA Por 7.408 quilômetros estende-se a costa brasileira, desde o cabo Orange (Amapá), junto à foz do rio Oiapoque, até a foz do arroio Chuí (Rio Grande do Sul). É um litoral pouco recortado, sem grandes reentrâncias ou saliências (como golfos ou penínsulas). Dois aspectos da costa nos interessam:

• Os acidentes geográficos de litoral, como baías, cabos, pontas, etc.

• Os tipos morfológicos de costas (formas da costa).

Tipos morfológicos de costas:

Resultam de um trabalho de destruição e construção do relevo feito pelas águas oceânicas.

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TRABALHO DESTRUTIVO O Trabalho destrutivo recebe o nome de abrasão ou erosão marinha, e dá origem a costas altas, geralmente escarpadas, as falésias. Um trabalho de destruição como vemos na ilustração abaixo:

Dependendo da constituição dos terrenos, as falésias apresentam uma variação:

• Quando formadas em rochas cristalinas e portanto mais resistentes, são chamadas costões. É um tipo mais comum na porção meridional da costa brasileira, como é o caso do Morro do Cristo no Paraná (Guaratuba) e de Torres no Rio Grande do Sul (que aparece na figura abaixo).

• Quando formadas em rochas sedimentares e portanto menos resistentes, são chamadas barreiras – na realidade, escarpas dos tabuleiros litorâneos, que aparecem sobretudo no litoral do Nordeste.

TRABALHO CONSTRUTIVO

O trabalho construtivo das águas do mar recebe o nome de acumulação marinha. Acontece nas costas baixas e dá origem a tipos variados:

• Praias: Onde a areia é acumulada quase horizontalmente; se é grande a faixa

arenosa, pode apresentar dunas (colinas de areia).

• Restingas: Braços de areia, seixos e outros sedimentos de acumulação marinha, que podem cercar lagoas costeiras – como no exemplo abaixo:

Formação de uma restinga e de uma lagoa costeira

• Tômbolos: Podemos dizer que o tômbolo é uma restinga que une uma ilha ao continente. Veja na figura:

• Manguezais: Costas baixas invadidas pelas marés cheias, com lodo negro e salgado (“vasa”), onde se desenvolvem plantas de “raízes aéreas”.

• Recifes: Rochedos formados de arenito ou de coral, que surgem tanto próximos quanto afastados do litoral (comuns no litoral nordestino).

DIVISÕES DO LITORAL

Costuma-se dividir o litoral continental do Brasil em três partes:

• Litoral Setentrional (Norte ou litoral Equatorial).

• Litoral Oriental (Leste ou litoral Tropical). • Litoral Meridional (litoral Sul).

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LITORAL SETENTRIONAL Estendendo-se do cabo Orange, até o cabo de São Roque, no Rio Grande do Norte. É caracterizado pelas costas baixas: extensos manguezais na costa do Amapá; um pouco de barreiras no Pará; praias no Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte (sendo que neste Estado existem as mais altas dunas do Brasil). Principais acidentes geográficos: O cabo Orange, o arquipélago Amazônico, as baías de São Marcos e São José com a ilha de São Luís (no Maranhão), e o delta do rio Parnaíba entre o Piauí e o Maranhão.

LITORAL ORIENTAL É o trecho que se inicia no cabo São Roque e, no sentido geral do Sul, estende-se até o cabo São Tomé, no Rio de Janeiro. As costas são baixas, salvo nos trechos em que as barreiras chegam até as bordas do oceano. Ali aparecem: belas praias enfeitadas de coqueirais: muitas lagoas costeiras ou lagunas, notadamente em Alagoas; alguns manguezais, comuns em Pernambuco; e, formando um cordão descontínuo paralelo à costa, com 1.800 km de comprimento, recifes de arenito e coral. Principais acidentes geográficos: O cabo São Roque, o cabo Branco (onde se acha a ponta de Seixas, ponto extremo leste do território brasileiro); a barra do rio São Francisco; a baía de Todos os Santos, tendo na sua entrada a ilha de Itaparica; o cordão de recifes e as lagunas, numerosas.

O Senhor não vê como vê ohomem. O homem vê o exterior,porém o Senhor, o coração. I Samuel 16.7

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LITORAL MERIDIONAL O último trecho do nosso litoral inicia-se no cabo São Tomé e estende-se até a foz do arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Muito influenciado pela proximidade da Serra do Mar e seus contrafortes, apresenta-se bastante recortado e contém belos exemplos de costões. Também possui, no entanto, costas baixas, com praias, lagunas, restingas e manguezais. Principais acidentes geográficos: O cabo São Tomé, o cabo Frio, a belíssima baía de Guanabara, a ilha de São Sebastião, a baía de Paranaguá, a lagoa dos Patos e a foz do arroio Chuí.

TESTES 01. (PELOTAS)- A salinidade das águas marítimas

brasileiras é mais acentuada: a) Na costa do Pará e na região do Estado do Rio

de Janeiro. b) Na costa ocidental do Nordeste e da Bahia. c) Na costa setentrional do Nordeste e litoral

paulista. d) Na Bahia e na costa oriental do Rio Grande do

Sul. e) Na costa oriental do Nordeste. 02. (MARINGÁ)- As marés de maior amplitude do

litoral brasileiro registram-se: a) Em Santos (SP). b) Em Cabo Frio (RJ). c) Em Belém (PA). d) Em Fortaleza (CE). e) Em Itaqui (MA).

03. (PUC-PR)- Assinale o único conceito correto: a) Falésia é uma forma de relevo litorâneo que

apresenta um paredão abrupto em contato com as águas oceânicas.

b) Dálmatas são tipos de costas de imersão, com afundamento do litoral e a conseqüente invasão do mar nos vales modelados pela erosão fluvial.

c) Rias são ilhas alongadas e paralelas ao litoral, separadas umas das outras por estreitos canais.

d) Atol resulta da consolidação de antigas praias por deposição marinha em águas tropicais.

e) Tômbolos são extensas deposições marinhas provenientes da ação de correntes marinhas associadas à configuração do fundo oceânico.

04. (PUC-PR)- Leia as afirmações sobre o tema

abaixo e, depois, assinale a alternativa certa. Sobre o litoral brasileiro, podemos afirmar que:

a) É banhado por duas correntes marítimas: a Corrente das Guianas e a Corrente Norte-Equatorial.

b) O Atol das Rocas é constituído de rochas magmáticas, enquanto que Fernando de Noronha é de origem coralígena.

c) A salinidade elevada encontrada no litoral nordestino é devida à forte evaporação, só ultrapassada pela salinidade encontrada no litoral meridional.

d) Os tômbolos e as rias são formas típicas do litoral setentrional.

e) Falésias, restingas e lagoas costeiras são formas típicas do litoral meridional.

05. (BRASÍLIA)- Assinale a alternativa que tem

apenas acidentes geográficos do litoral Setentrional, Norte ou Equatorial:

a) Cabo Orange, delta do rio Parnaíba, foz do São Francisco, ilhas de São Luís e Itaparica.

b) Ilha de Marajó, baías de São Marcos, São José e Todos os Santos, foz do rio Parnaíba.

c) Cabo Orange, ilhas de Marajó, São Luís e São Francisco, baía de São José.

d) Cabo Orange, ilha de Marajó, baías de São Marcos e São José, foz do rio Parnaíba.

e) Ilha de Caviana, foz do rio Parnaíba, cabos Orange, São Roque e São Tomé.

06. (CEFET)- As duas maiores baías do Brasil são: a) Baía de Cabrália e Baía de Guanabara. b) Baía de Todos os Santos e Baía de Paranaguá. c) Baía de Todos os Santos e Baía de Santos. d) Baía de Paranaguá e Baía de Guanabara. 07. (P. GROSSA)- O litoral brasileiro começa no

norte do país: a) No cabo Orange. b) Na foz do rio Oiapoque. c) No Amapá. d) Podem ser consideradas corretas as

alternativas a e c. e) Podem ser consideradas corretas as

alternativas a, b e c.

Nós nos ligamos a Jesus pelafé.

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08. Dê a soma dos números que correspondem às afirmativas verdadeiras sobre as ilhas oceânicas:

01) São as que não têm ligação direta com o relevo continental; algumas são de origem biológica (coralígenas), outras são vulcânicas.

02) Abrolhos são cinco ilhotas – na realidade grandes recifes arredondados – situados junto do litoral do Rio de Janeiro.

04) O Atol das Rocas é uma formação coralígena circular, que tem uma lagoa central. Situa-se 240 km a nordeste do Rio Grande do Norte.

08) A ilha de Trindade é utilizada como base da Marinha Brasileira e como estação meteorológica.

16) Em 1979 o Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica brasileira.

09. (UFSC)- Dê a soma dos números que

correspondem às afirmativas corretas a respeito do litoral brasileiro, e das águas do Atlântico Sul que o banham:

01) As temperaturas médias das águas superficiais variam entre 20° C na altura do Rio Grande do Sul, e 25 °C perto do Equador.

02) É enorme a influência que as correntes marítimas das Guianas e do Brasil exercem sobre o nosso litoral.

04) Macaréu é uma vaga impetuosa que invade os vales fluviais de alguns rios na preamar das “marés de águas vivas”.

08) No rio Amazonas o macareu e conhecido como “pororoca”.

16) No litoral do Amapá, cortado pela linha do Equador, acontecem as maiores amplitudes de maré do Brasil – quase 8 metros.

32) A maior largura da plataforma continental verifica-se na região da foz do rio Amazonas – cerca de 400 quilômetros.

10. (PUCC)- Uma das ilhas oceânicas do Brasil, em

virtude de sua fauna e flora características, já foi visitada por inúmeras expedições científicas. É ela:

a) Penedos São Pedro e São Paulo. b) Trindade. c) Fernando de Noronha. d) Atol das Rocas. e) N.d.a 11. (PUCC)- Os recifes de arenito resultam da: a) acumulação de esqueletos de minúsculos

animais marinhos. b) Consolidação de dunas e restingas. c) Acumulação de restos calcários de

celenterados. d) Consolidação das areias de antigas praias. 12. (PUCC)- Sobre as ilhas oceânicas brasileiras,

podemos afirmar que: a) São pontos avançados da meteorologia

brasileira. b) São ilhas com reservas minerais consideráveis.

c) Predominam as rochas vulcânicas cenozóicas. d) Predominam as formações coralígenas. e) N.d.a 13. (FUVEST)- A existência de extensas áreas secas

localizadas nas costas ocidentais dos continentais em latitudes vizinhas a ambos os trópicos é determinada, essencialmente, pela:

a) dinâmica atmosférica controlada pela zona de convergência intertropical;

b) presença de áreas de baixa pressão atmosférica;

c) alternância entre massas polares e equatoriais em tais latitudes;

d) presença de correntes marítimas quentes ao longo dos litorais;

e) presença de correntes marítimas frias ao longo dos litorais;

14. (UFCE)- Identifique a região do relevo

submarino, na qual foi encontrado o petróleo no Ceará:

a) Abissal. b) Plataforma Continental. c) Pelágica. d) Fossa Marinha. e) N.d.a 15. (FMTM)- No litoral brasileiro, os costões

abruptos recebem o nome de: a) barcanas b) restingas c) tombolis d) falésias e) mamelões 16. No litoral maranhense, constatam-se as

seguintes características: I. O desequilíbrio ambiental de toda a zona

costeira. II. Uma drástica diminuição nos estoques naturais

de peixes e camarões. III. O desequilíbrio das águas nos campos da

Baixada Maranhense. Os impactos ambientais, acima citados, estão diretamente relacionados: a) aos despejos industriais b) a aterros nas áreas costeiras. c) Ao derramamento de óleo no mar. d) À destruição dos manguezais e) À pesca predatória. 17. (FUND.OSWALDO CRUZ)- O

litoral setentrional do Brasil caracteriza-se por possuir:

a) costas altas b) manguezais e praias com dunas c) recifes e costas baixas d) costas com barreiras e falésias e) arrecifes

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POPULAÇÃO DO BRASIL

FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO

A população brasileira é constituída pela

união e cruzamento dos seguintes elementos:

• O indígena, aborígine !de raça amarela. • O branco, o português colonizador,

secundado mais tarde por imigrantes europeus.

• O negro, trazido da África para trabalhar na lavoura e mineração.

Entrecruzaram-se esses três elementos, formando três tipos fundamentais de mestiços:

• Mulatos, resultantes do cruzamento de brancos e negros.

• Caboclos ou mamelucos, resultantes do cruzamento de brancos com indígenas.

• Cafuzos ou curibocas, resultantes do cruzamento de negros com indígenas.

No século XX, mais de 200 mil japoneses (amarelos asiáticos) vieram participar da formação da nossa população.

OS INDÍGENAS

Sua origem é muito discutida. O mais provável, dados os caracteres raciais e a língua, é que sejam descendentes de povos amarelos asiáticos e polinésios (teriam vindo através do estreito de Bering e das ilhas da Oceania). Não se admite a sua autoctonia, isto é, que sejam originários do próprio continente americano.

INFLUÊNCIA CULTURAL

Os que mais influíram na formação étnica brasileira foram os tupis; e ainda.

• na língua, com nomes de plantas, acidentes geográficos, cidades (Paraná, Curitiba, Araucária, Iguaçu).

• nas comidas, como mandioca, milho, mate, etc.

• no folclore, como Saci-Pererê, Iara, Curupira, Caapora, etc.

Nossa política indigenista é dirigida pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI – que assiste cerca de 80.000 índios localizados principalmente na Amazônia e no Centro-Oeste.

! aborígine-nativo.

OS NEGROS

Os negros foram trazidos como escravos para o Brasil, desde o início da colonização até 1850, quando a Lei Euzébio de Queiroz declarou extinto o tráfico de escravos. Conforme as áreas de procedência, dois grupos se destacaram:

• Sudaneses: do Litoral norte-ocidental da África.

• Bantos: do sul do Continente Negro.

INFLUÊNCIA CULTURAL

• Na língua, sendo de origem africana muitos termos que usamos (moleque, tanga, cachimbo, quitute, cacimba, etc.).

• Nas comidas, como vatapá, caruru, mungunzá, etc.

• No folclore, como samba, frevo, maracatu, capoeira, etc.

• Na religião, com seus cultos fetichistas, adaptados ao catolicismo, resultando num sincretismo – a umbanda.

Os negros são mais numerosos onde, no passado, trabalharam na cana-de-açúcar (Nordeste), na mineração (Minas Gerais) e no café (vale do Rio Paraíba do Sul).

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OS BRANCOS

Desde a descoberta até o início do século XIX, portugueses e espanhóis constituíram a massa branca da nossa população. A partir desse século (além de novas levas de portugueses e espanhóis), italianos, alemães, eslavos e brancos asiáticos (árabes, turcos, sírios, libaneses) reforçaram a base branca do povo brasileiro.

INFLUÊNCIA CULTURAL

Indiscutivelmente, os portugueses marcaram toda formação cultural brasileira, deixando-nos entre outras coisas:

• A língua portuguesa. • A religião (o catolicismo). • As tradições históricas. • Hábitos e costumes predominantes na vida

atual.

Entre as regiões brasileiras, o Sul apresenta o mais nítido predomínio branco.

Deve-se isto tanto à chegada de imigrantes brancos europeus atraídos pelo clima temperado, quando ao tipo de atividades rurais: nas propriedades médias e pequenas, o trabalho era realizado pelo colono e seus familiares, sem a utilização de mão-de-obra escrava.

OS IMIGRANTES

Imigração para o Brasil segundo a nacionalidade 1820-1990

PORTUGUESES

Responsáveis por um terço de todo o movimento migratório para o Brasil, a história da imigração portuguesa confunde-se com a própria história do Brasil. Espalhados por todo o território brasileiro, nota-se, no entanto, que o português é um imigrante que procura muito mais o meio urbano que o rural.

ITALIANOS

Radicaram-se principalmente em São Paulo, para onde foram atraídos inicialmente pela cafeicultura, e no Rio Grande do Sul, onde fundaram colônias dedicadas à agricultura em geral.

ESPANHOIS

Dirigiram-se notadamente para São Paulo. São mais urbanos do que rurais.

ALEMÃES

Trazidos para povoarem áreas totalmente desocupadas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, instalaram-se em regime de pequenas propriedades, praticando a policultura.

JAPONESES

Os primeiros chegaram em 1908, dedicando-se à agricultura em pequenas propriedades, geralmente com grande produtividade. Concentraram-se em São Paulo, no norte do Paraná e no Pará (onde introduziram o cultivo da pimenta-do-reino em Tomé-Açu).

ESLAVOS

Oriundos da Polônia, Ucrânia e Rússia Branca, dedicando-se notadamente à agricultura. Fixaram-se principalmente no Paraná, nas proximidades de cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Lapa e outras.

TURCOS

Assim foram popularmente conhecidos os turcos propriamente ditos, os sírios, os libaneses, os árabes e os palestinos. Distribuíram-se pelo território brasileiro, apresentando fácil assimilação e, não sendo uma imigração de agricultores, dedicaram-se à atividade comercial.

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No período de 1980 a 2000, a imigração foi pouco significativa. Em 1819 é que teve inicio a imigração planejada, escolhida e subsidiada pelo Estado – foi então que chegaram à região serrana do Rio

de Janeiro cerca de 1.900 suícos, os fundadores de Nova Friburgo (e também, mais tarde, de Petrópolis e Teresópolis).

Desde então, entraram no país uns 5.500.000 imigrantes; e enquanto o fluxo de portugueses era mais ou menos contínuo, outras nacionalidades formaram períodos mais distintos:

• Período Alemão – 1824 a 1871; • Período ítalo-Eslavo – 1872 a 1886. • Período Italiano – 1887 a 1914.

Foi o período de maior entrada, chegando a atingir 100.000 imigrantes anuais:

• Período Japonês – 1920 a 1934

O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

O recenseamento de 2000 apresentou 169.600 milhões de habitantes no Brasil. Temos, assim, a quinta maior população absoluta do planeta. Confirmou-se também a redução da nossa TC (Taxa de Crescimento Demográfico), e a queda da Taxa de Fecundidade da mulher brasileira. Estas importantes alterações se devem a uma série de fatores, entre os quais se destacam:

• A urbanização da população (76% dos brasileiros vivem nas cidades), o que diminui a média de filhos por casal.

• A integração da mulher no mercado de trabalho, devido às restrições à gravidez no emprego. • O maior acesso a métodos anticoncepcionais.

Os mais altos índices de crescimento demográfico são das regiões Norte e Centro-Oeste, e os mais baixos na região Sul. Confira abaixo:

Taxa de Crescimento Demográfico

ESTADOS 1970/80 1980/91 1991/2000 Roraima 6,83% 9,08% 4,6% Rondônia 15,80% 7,87% 2,2% Paraná 0,94% 0,83% 1,4% As migrações internas explicam estas variações. Além do Nordeste, tradicional área de

emigração, o Sul atingiu os limites espaciais para a pratica da agricultura e tornou-se um fornecedor de desbravadores! que foram em busca das terras disponíveis no Norte e no Centro Oeste.

! desbravadores- aquele que desbrava.

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A DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL A Densidade Demográfica (DD) brasileira é baixa: em 1991, ano do censo, era de 17 hab/km2, e, de acordo com as estimativas, ficou assim 2000.

2km/hab 9,19965.511.8000.000.170

=

É muito desigual a distribuição da população do Brasil: existem áreas densamente povoadas, como a faixa oriental próxima do litoral, e verdadeiros desertos humanos nos rumos Norte e Oeste do país. Repare, no mapa abaixo, como a população fica rarefeita à medida que nos deslocamos de Sudeste para Noroeste.

Configuram-se duas áreas demográficas bem definidas:

• Um “Brasil Atlântico” ou “Brasil Oriental” bem povoado, ocupando quase toda a fachada Leste voltada para o mar. Aí estão os Estados mais densamente povoados, como:

Rio de Janeiro 328 hab/km2 São Paulo 149 hab/km2

• Um “Brasil Sertanejo” ainda à espera de povoadores, abrangendo notadamente a “Amazônia Legal”,

onde estão os Estados de menor densidade demográfica, como: Roraima 1,5 hab/km2 Amazonas 1,8 hab/km2

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A distribuição irregular da população brasileira permite-nos uma observação interessante: • As regiões Norte e Centro-Oeste, abrangendo 64% da superfície total do país, abrigam apenas 14,4%

dos habitantes. • No Nordeste, em 19% do território vivem 28,1% dos brasileiros. • No Sudeste e no Sul estão 57,5% dos habitantes, ocupando apenas 17% do território.

O ÊXODO RURAL

O êxodo rural é o deslocamento da população do campo para a cidade. É uma modalidade de migração que ocorre com grande intensidade no Brasil, levando a um progressivo esvaziamento do campo e das cidades pequenas e a um exagerado crescimento das grandes cidades. Nesses centros urbanos, a maior parte da

população migrante passa a residir em favelas ou cortiços. Repare como o êxodo rural acentuou-se após 1970:

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C E N S O S População 1950 1960 1970 1980 1991 2000 Urbana 35% 45% 56% 67% 76% 81% Rural 65% 55% 44% 33% 24% 19%

“Migrações Pendulares” – chamado também de “turbulência periurbana” – é o outro tipo de movimento

populacional muito marcante no Brasil. São os deslocamentos diários dos trabalhadores da periferia, onde residem (subúrbios ou cidades-satélites), para o local de trabalho (e/ou estudo). ESTRUTURAS DEMOGRÁFICAS BRASILEIRAS

ESTRUTURA ETÁRIA

Após o grande crescimento demográfico das décadas de 50 e 60, os jovens predominaram absolutos na nossa composição etária. Porém, com a diminuição de TC brasileira, a “vantagem jovem” diminui até desaparecer no

último censo (está acontecendo um gradativo envelhecimento da população nacional, sinal de evolução sócio-cultural). Assim sendo, as nossas etárias em 2000 eram assim:

• Jovens (até 19 anos) = 40% • Adultos (dos 20 aos 59) = 51% • Velhos (mais de 60) – 9%

ESTRUTURA OCUPACIONAL

Aumentou um pouco a População Economicamente Ativa do Brasil (são considerados economicamente ativos aqueles que trabalham pelo menos 15 horas por semana): antes 36%, agora 44,8% da população (uns 76 milhões aproximadamente, em 2000). Deste contingente de trabalhadores, 40% são do sexo feminino. Esta mão-de-obra está assim distribuída pelos tradicionais setores ocupacionais:

Setores 1991 2000 Primário 28,3% 24,2% Secundário 20,4% 19,3% Terciário 51,3% 56,5% Confira:

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ESTRUTURA POR SEXO

Desde a metade do século XX, as contagens vêm apresentando um predomínio numérico feminino, e no Censo de 2000 esta vantagem foi de cerca de 3,16%. Este fato é explicado pela expectativa média de vida da população brasileira: para os homens, 72 anos, e, para as mulheres, 77 anos.

Anos

Diferenças para os(as)

Homens Mulheres

1872 317.260 --- 1890 141.949 --- 1900 362.618 --- 1920 252.031 --- 1940 --- 8.139 1950 --- 174.395 1960 --- 397.637 1970 --- 543.121 1980 --- 793.534 1991 --- 882.028 2000 --- 2.647.140

ESTRUTURA SÓCIO-ECONÔMICA

Como é comum nos países em fase de crescimento, a população brasileira apresenta bastante mobilidade social dos cidadãos (mudança de status), mas a distribuição de renda é muito irregular. Uma pequeníssima parcela da população – 7% (classes A e B) – obtém a maior parte da renda nacional, em detrimento da grande maioria. Os brasileiros podem ser assim distribuídos em classes: A (alta superior) 2% B (média-alta) 5% C (média-baixa) 30% D (baixa ou inferior) 63%

A estrutura da sociedade brasileira assemelha-se a uma pirâmide, cujo vértice

corresponde à classe de maior poder econômico:

TESTES 01. Quanto à origem dos indígenas brasileiros, a

hipótese mais provável é: a) Que sejam descendentes de povos amarelos

asiáticos e polinésios. b) Que se tenham deslocado na África para cá. c) Sejam autóctonos, isto é, originários do

próprio continente americano. d) Tenham sido trazidos pelos europeus

descobridores destas terras. e) Nenhuma das alternativas. 02. (PUC-PR) – A maior parte da

população brasileira está concentrada:

a) Em torno da Capital Federal, em uma zona que se alarga progressivamente para o Norte.

b) Na metade Ocidental dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

c) Ao longo das ferrovias e rodovias radiais.

d) Nas imediações do litoral, em uma faixa de 300km de largura, aproximadamente.

e) Nos Estados Unidos.

03. PUC –

Qual a melhor afirmativa sobre a paisagem brasileira? a) Estudar o Brasil é nos entranharmos não só na

descrição das aparências, mas na investigação do modo pelo qual a sociedade brasileira produz o seu espaço geográfico.

b) São milhares de famílias de nordestinos que percorrem caminhos de sonhos, em busca de lugares que garantiriam a sua sobrevivência.

c) Sempre nos deparamos com um Brasil de contrastes, dualista ou de vários Brasis.

d) O povo brasileiro forma uma sociedade que vai se organizando na esperança de uma nova fase de nossa história: espaço brasileiro como produto do trabalho de um povo que tem vivido de esperança.

e) A natureza tem influência sobre a vida humana, influência que se manifesta com relação a certos hábitos alimentares ou de moradias, como nas atividades econômicas que não podem ser realizadas sem suporte natural.

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04. (PUC - Adaptada)– De acordo com a atividade que exerce, a população ativa é classificada nos setores primário, secundário e terciário.

O gráfico a seguir indica a distribuição da população pelos setores.

As colunas dos setores primário, secundário e terciário correspondem, respectivamente, aos números. a) 3 – 2 – 1. b) 1 – 3 – 2. c) 2 – 1 – 3. d) 3 – 1 – 2. e) 2 – 3 – 1. 05. (PUC) – Leia as afirmações abaixo sobre o

espaço urbano e suas relações de desigualdades e contradições:

I. A escolha do lugar de moradia nas cidades não

é conseqüência da livre vontade do cidadão, mas determinada pela relação da renda com a qualidade da infra-estrutura urbana.

II. As associações de moradores de bairros surgiram como forma organizada de luta na defesa dos interesses e necessidades da população residente.

III. Os loteamentos em áreas periféricas, embora não solucionem de forma definitiva o problema da favelização, contribuem para atenuar os dos sem-casas.

Assinale: a) Estão corretas as afirmações I, II e III. b) Estão corretas apenas as afirmações I e III. c) Estão corretas apenas as afirmações II e III. d) Apenas a afirmação I está correta. e) Apenas a afirmação II está correta. 06.(LONDRINA) – No Brasil, como um todo, os

fluxos migratórios são melhor caracterizados como movimentos:

a) Rurais - rurais, do Sudeste e Sul em direção ao Centro-Oeste.

b) Rurais - rurais, no Nordeste em direção ao Sul e Sudeste.

c) Rurais - urbanos, do campo em direção às médias e grandes cidades.

d) Urbanos, das pequenas e médias cidades em direção às áreas de colonização recente.

e) Urbanos - urbanos, das pequenas e médias cidades em direção aos grandes centros.

07. A respeito da localização e da influência dos povos que imigraram para o Brasil, é correto afirmar:

01) Os espanhóis desenvolveram grande áreas agrícolas principalmente em terras do Rio Grande do Sul.

02) Os eslavos, oriundos da Polônia, Ucrânia e Rússia Branca, radicaram-se principalmente no Paraná.

04) O português é um imigrante que procura muito mais o meio urbano do que o rural.

08) Os “turcos” – como são popularmente conhecidos os turcos propriamente ditos, os sírios, libaneses, árabes e palestinos, dedicam-se mais às atividades comerciais.

16) Os japoneses se destacaram pela prática agrícola em pequenas propriedades, geralmente com grande produtividade.

32) Embora os alemães seja comuns em toda a região Sul, sua influência é particularmente notada em Santa Catarina.

Instruções: Responda as questões 08 com base no mapa a seguir: Mapa dos fluxos migratórios entre as regiões

brasileiras:

08. (PUC-RS – Adaptada) – No mapa, a largura das

setas é proporcional ao número de migrantes. Comparando-se os movimentos migratórios entre as diversas regiões, pode-se afirmar que a Região:

01) Sudeste só apresenta imigração, não tendo emigração.

02) Norte recebe imigrantes também da Região Sul.

04) Centro-Oeste não recebe imigrantes das regiões mais populosas.

08) Nordeste apresenta mais emigração do que as outras regiões.

16) Sul envia a maior parte de seus imigrantes para a Região Norte.

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09. (FAAP)- Algumas regiões brasileiras apresentam elevada porcentagem de população ativa ligada ao setor primário.

a) à indústria de tecidos e alimentares. b) À indústria automobilística e extrativismo. c) À indústria petrolífera e à agricultura. d) Ao comércio e a agricultura. e) À agricultura e à extração mineral. 10. (UNIVALE)- Sobre a “população” a alternativa

verdadeira é: a) Densidade demográfica é a divisão da

população relativa pela área do local. b) A população relativa é o número total de

habitantes de um local. c) Pode-se chamar uma área ou região de

populosa quando ela possui uma grande população absoluta.

d) As áreas onde a população absoluta é grande são chamados de áreas de grande concentração populacional.

e) As áreas anecumênicas são aquelas de grande concentração populacional. Geralmente são áreas urbanas, de grande concentração industrial.

11. (FUVEST)

Distribuição da População Rural e Urbana – Brasil 1940/1991

Ano Urbana % Rural %

1940 31,23 68,77

1950 36,16 63,84

1960 44,67 55,33

1970 55,92 44,08

1980 67,60 32,40

1991 75,47 24,53

Assinale a alternativa que explica a tabela acima: a) Devido à grande industrialização nas cidades, o

período de 1940-1950 registrou as maiores taxas de crescimento da população urbana.

b) O intenso processo de modernização do campo explica o acentuado esvaziamento da população rural entre 1950 e 1960.

c) A forte industrialização registrada, no campo e nas cidade, explica as taxas iguais de crescimento da população urbana e rural entres 1950 e 1960.

d) Após 1950, o processo de industrialização gerou forte migração da população do campo para a cidade, praticamente invertendo sua distribuição no final dos anos 80.

e) O avanço da industrialização no campo, interrompido nas duas últimas décadas, justifica a redução, pela metade, da população rural.

12. (UNISA)-Lendo as frases seguintes:

I. Será subpovoado o país que oferecer mais empregos anualmente aos indivíduos que se apresentam no mercado de trabalho, fazendo com que o aumento da população não crie pressões sobre a produção.

II. Será superpopuloso, mesmo com densidade demográfica reduzida, o país que não absorver a mão-de-obra posta à venda no mercado de trabalho.

Verificamos que o Brasil:

a) está no caso I; b) está no caso II; c) está no caso I ao norte e no caso II ao sul; d) está no caso I no interior e no caso II nas

zonas litorâneas; e) esteve no caso II até a década passada,

encontrando-se no caso I atualmente. 13. (UNISA)- As declarações oficiais dos diversos

governos do Brasil, em torno da necessidade de povoar o território brasileiro, as concessões de legislação trabalhista brasileira, como salário-família, o auxílio maternidade etc. Levam a concluir que o Brasil adota uma política demográfica:

a) Neomalthusiana; b) Natalista ou populacionista; c) Antinatalista; d) Contrária à teoria de Malthus; e) Contrária ao crescimento vegetativo. 14. (UNISA)- A capacidade de crescimento da

população é infinitamente maior do que a capacidade de produção de alimentos na Terra. Esse é o enunciado básico da doutrina de Malthus, que consiste no seguinte princípio:

a) progressão geométrica da população e progressão aritmética dos alimentos;

b) progressão geométrica da população e baixa taxa de natalidade;

c) progressão aritmética da população e baixa taxa de mortalidade;

d) progressão aritmética da população e progressão geométrica dos alimentos;

e) progressão geométrica da população e alta taxa de natalidade.

15. (FAAP)- A população do Brasil é: a) irregularmente distribuída, predominando

etnicamente o branco e etariamente o adulto; b) de elevado crescimento vegetativo, elevado

nível cultural e com predominância étnica do negro;

c) de alto crescimento vegetativo, com predominância dos mestiços e elevado consumo de energia;

d) regularmente distribuída, predominando os brancos e etariamente o jovem;

e) de grande crescimento vegetativo, etariamente jovem e com a predominância do branco.

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GEOGRAFIA URBANA

URBANIZAÇÃO

Urbanização é o processo de passagem do rural para o urbano, ou, podemos dizer “urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural”. Isto quer dizer que um país só está se urbanizando quando o crescimento da população urbana é superior ao rural. Ora, dentre os vários acontecimentos que marcaram o Brasil nos últimos 50 anos, três são de proporção considerável:

⎯ O elevado crescimento populacional. ⎯ A grande e rápida industrialização. ⎯ O intenso processo de urbanização.

A importância da nossa urbanização se deve aos seguintes fatos: A rapidez e a intensidade com que se processou – em 1940, apenas 31% dos brasileiros viviam em cidades, e agora já são 81%. O Brasil conheceu um dos mais acelerados processos de urbanização de todo o mundo. O volume dessa população urbana, mais de 137 milhões de pessoas atualmente, supera a população total (rural e urbana) de qualquer país europeu ou latino-americano. A formação de uma ampla e complexa rede de cidades, além de nove regiões metropolitanas de proporções enormes (em 1960 apenas São Paulo e Rio de Janeiro ultrapassavam um milhão de habitantes, hoje são treze cidades). Neste meio século, portanto, o Brasil transformou-se de um país de população rural e economia agrária em um país com predomínio de população urbana e economia industrial.

São as nossas cidades “milionárias”:

1° São Paulo 10.405.000 hab.

2° Rio de Janeiro 5.892.000 hab.

Salvador 2.440.000 hab.

Belo Horizonte 2.233.000 hab.

Fortaleza 2.138.000 hab.

Brasília 2.043.000 hab.

Curitiba 1.587.000 hab.

Recife 1.422.000 hab.

Manaus 1.404.000 hab.

Porto Alegre 1.360.000 hab.

Belém 1.280.000 hab.

Goiânia 1.090.000 hab.

Guarulhos 1.071.000 hab.

Campinas (SP), Nova Iguaçu e São Gonçalo (RJ) aproximam-se de um milhão de habitantes.

A QUESTÃO DA MORADIA

Teoricamente, morar nas cidades implica

adquirir ou alugar um pedaço do solo urbano, um determinado espaço no interior da cidade dotado de um mínimo de infra – estrutura e serviços.

ATENÇÃO O valor do solo urbano depende mais da sua localização no interior da cidade – o chamado “ponto” permite ao seu ocupante estabelecer com o conjunto da cidade, que distinguem e valorizam cada área; o “ponto” terá mais valor se proporcionar fácil acesso aos centros comerciais, se for bem servido por sistemas de transporte e malha viária!, e se apresentar infra-estrutura adequada (iluminação, água e esgotos, asfaltamento). Por isso, terrenos de mesma dimensão e características semelhantes podem apresentar preços inteiramente distintos segundo a sua localização.

O processo acelerado de urbanização no Brasil foi marcado pelo surgimento e crescimento da população de favelas e cortiços, formas precárias de moradias a que estão sujeitas as classes menos favorecidas.

FAVELA

O que singulariza a favela não é a precariedade das habitações em si ou a carência de infra – estrutura da área (embora geralmente as

favelas apresentem tais

características). A favela é definida como uma área de ocupação gradual, ou seja, um aglomerado de habitações erguidas, ao longo de um certo tempo, em terrenos de terceiros, comumente do poder público. Muitas vezes bem localizada (como os morros da Zona Sul do Rio de Janeiro e a Vila Pinto, em Curitiba), a favela resolve simultaneamente os problemas do custo do solo urbano e do acesso ao emprego ou subemprego.

! viária- rede de vias, de ruas.

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CORTIÇO

Os cortiços, por sua vez, consistem em habitações coletivas, compostas por cômodos

alugados. Disseminaram-se no

Rio de Janeiro e São Paulo a partir de velhas mansões, situadas em locais já desvalorizados, próximos aos centros urbanos e cujos antigos proprietários passaram a residir em novas áreas nobres da cidade. As favelas e os cortiços evitam os longos deslocamentos (casa – trabalho – casa) que estendem a jornada de trabalho e sobrecarregam o orçamento doméstico:

A valorização e a verticalização das áreas próximas ao núcleo urbano, juntamente com os planos de remodelação e valorização das áreas centrais degradadas, levam, ainda que lentamente, à erradicação das favelas e dos cortiços. E na periferia das grandes cidades tem-se observado a emergência dos movimentos de ocupação e dos loteamentos periféricos.

MOVIMENTOS DE OCUPAÇÃO Semelhante ao favelamento quanto à posse irregular dos terrenos, a “ocupação” apresenta inúmeras e significativas diferenças. Enquanto o favelamento é um processo individual e a formação e consolidação de uma favela pode demorar anos, a ocupação é um movimento coletivo, de caráter público e reivindicativo, reunindo dezenas ou centenas de famílias. Organizadas, essas famílias ocupam terrenos ociosos e constroem, em mutirão, habitações provisórias. Em muitas metrópoles, a ocupação ilegal de áreas, através da construção da favelas, cortiços, loteamentos clandestinos, gerou uma

situação alarmante do ponto de vista social, econômico, político e jurídico.

LOTEAMENTOS PERIFÉRICOS Os terrenos reservados para loteamentos periféricos ficam em locais distantes dos centros comerciais e de serviços, e são dotados de infra-estrutura que varia conforme o nível de renda dos seus compradores. Existem os “condomínios horizontais” com toda segurança e conforto que o dinheiro pode garantir e, para as camadas de baixa renda, os “conjuntos habitacionais” financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação. A COHAB, Companhia Municipal destinada ao financiamento e construção de moradias para população de até 5 salários, produziu, de 1965 a 1989, 100 mil unidades habitacionais hoje, o déficit anual, só para essa faixa salarial, é de mais 1 milhão de unidades.

ÊXODO RURAL O processo de urbanização brasileiro apolou-se essencialmente no êxodo rural, ou seja, na transferência de populações do meio rural para as cidades. O êxodo rural envolve dois movimentos interligados:

• a repulsão da força de trabalho do campo. • a atração da força de trabalho pelas

cidades.

A REPULSÃO Do Campo...

• Escassez de Terras Como a propriedade da terra está concentrada em poucas mãos e os cultivos estão mecanizados, é difícil para os trabalhadores rurais manterem suas famílias durante o ano todo. Assim, eles se deslocam para as cidades e ali permanecem temporária ou definitivamente.

• Poucas Oportunidades Em muitos países, as áreas rurais carecem de investimentos. O “atalho urbano” supõe que muitos jovens se sintam atraídos pelas cidades, onde vislumbram melhores oportunidades de educação e avanço social.

• Desastres Naturais

Secas, inundações e outros desastres fazem com que os atingidos se desloquem até áreas próximas das grandes cidades. Muitas das famílias refugiadas deverão permanecer nas cidades, se considerarem que ali terão maiores chances de sobrevivência.

Grande parte do crescimento das cidades do Terceiro Mundo (países pobres ou em desenvolvimento) é resultado da emigração

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procedente do campo. As famílias mais pobres são obrigadas a sair, por vários motivos, das áreas rurais, sendo atraídas pelas cidades por uma série de fatores.

A ATRAÇÃO Para a cidade ...

• Maiores Salários Os salários nas grandes cidades chegam a ser várias vezes superiores aos do campo. O custo de vida pode ser maior na cidade, e é cada vez mais difícil encontrar trabalho, mas a possibilidade de conseguir ganhos maiores se mostra superior do que na zona rural.

• Melhores Serviços

Em geral, as famílias urbanas estão mais próximas de clínicas e hospitais, além de ter acesso a serviços de água potável e à eletricidade. Esses fatores fazem supor que as condições gerais de saúde sejam melhores nas grandes cidades, embora em alguns sejam melhores nas grandes cidades, embora em alguns casos os migrantes mais pobres possam ser obrigados a viver em uma situação menos saudável do que a anterior.

• Mais Oportunidades

Os que decidem ir para os grandes centros urbanos são, em geral, pessoas mais ambiciosas. Consideram a cidade como um lugar mais atraente, que oferece numerosas oportunidades, e muitos deles conseguem melhorar sua situação. As mulheres jovens aceitam trabalhos na indústria como um meio para superar as limitações familiares.

A figura mostra o progresso da população urbana no Brasil em meio século. Isto é o êxodo rural:

METROPOLIZAÇÃO A palavra metrópole (“metros”=mãe; “polis”=cidade) já em si designa as grandes cidades que exercem influência sobre extensas áreas geográficas vizinhas. Pode ser a principal cidade de uma grande região (metrópole regional) ou de um país (metrópole nacional). A maneira como evoluiu a economia brasileira refletiu-se no modo como concentraram-se a produção, a força de trabalho e o mercado em determinados pontos selecionados do território. Um número reduzido de cidades, apresentando vantagens prévias, foi alvo de volumosos investimentos. Como novos pólos de atração, puderam crescer e diversificar sua economia. “A concentração econômica determinou a aglomeração espacial.” Esse tipo de urbanização acabou formando as conurbações, aglomerações urbanas de dois ou mais municípios administrativamente distintos que, pelo aumento populacional, tendem a unificar seus fluxos de bens, serviços e pessoas, podendo até apresentar uma paisagem urbanizada contínua; característica comum nas metrópoles brasileiras. Ao se constituírem, as conurbações apresentam problemas de planejamento urbano, de infra-estrutura e de serviços, que extrapolam a competência dos municípios isolados que as compõem. É necessária, então, a intervenção do poder público, uma vez que o quadro administrativo preexistente não corresponde mais às suas necessidades.

AS REGIÕES METROPOLITANAS Para disciplinar o crescimento dos aglomerados metropolitanos, o governo estabeleceu (através da Lei Especial, em 1973) a definição de “região metropolitana”, aplicada às nove principais aglomerações urbanas do país: “Regiões metropolitanas são áreas administrativas formadas pelos maiores municípios do país e os municípios a elas conurbados, visando promover o planejamento global e a integração dos serviços comuns dessas metrópoles.”

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As nove regiões metropolitanas definidas pelo IBGE eram:

Região metropolitana

Total de municípios

Área da região (km2)

São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre Recife Salvador Fortaleza Curitiba Belém

38 15 14 14 9 8 5 25 2

7.951 6.464 3.670 5.806 2.201 2.183 8.763 3.483 1.221

Total 119 41.742

Fonte: IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Em 2000 são 28 as regiões metropolitanas, abrangendo no conjunto mais de 400 municípios.

TESTES 01. (UFGO)- Este desenho se refere à distribuição

das isotermas numa cidade localizada numa planície.

Observando o desenho, podemos afirmar que: I. A urbanização promove alterações nas

condições ambientais. II. O aumento da temperatura nada tem a ver com

a urbanização. III. O aumento da temperatura é mais rápido na

área interna da cidade do que em sua periferia. IV. As temperaturas da área urbanizada são

amenizadas pela presença de grandes blocos de edifícios.

V. A mata periférica é responsável pela isoterma 20°.

Assinale: a) Se as proposições I e III forem corretas. b) Se as proposições II e III forem corretas. c) Se as proposições I, III e IV forem corretas. d) Se as proposições II, III e V forem corretas. e) Se as proposições I, II e IV forem corretas.

02. (PUC)- Leia as afirmações abaixo sobre o espaço urbano e suas relações de desigualdade e contradições:

I. A escolha do lugar de moradia nas cidades não é conseqüência da livre vontade do cidadão, mas determinada pela relação da renda com a qualidade de infra – estrutura urbana.

II. As associações de moradores de bairros surgiram como forma organizadora de luta na defesa dos interesses e necessidades da população residente.

III. Os loteamentos em áreas periféricas, embora não solucionem de forma definitiva o problema da favelização, contribuem para atenuar o dos sem casa.

Assinale: a) Estão corretas as afirmações I, II e III. b) Estão corretas apenas as afirmações I e III. c) Estão corretas apenas as afirmações II e III. d) Apenas a afirmação I está correta. e) Apenas a afirmação II está correta. 03. (LONDRINA-PR)- No Brasil, como um todo, os

fluxos migratórios são melhor caracterizados como movimentos:

a) Rurais – rurais, do Sudeste e Sul em direção ao Centro – Oeste.

b) Rurais – rurais, do Nordeste em direção ao Sul e Sudeste.

c) Rurais – urbanos, do campo em direção às médias e grandes cidades.

d) Urbanos, das pequenas e médias cidades em direção às áreas de colonização recente.

e) Urbanos – urbanos, das pequenas e médias cidades em direção aos grandes centros.

04. (VUNESP-SP)- As precipitações que ocorrem

nas proximidades das grandes concentrações industriais podem causar danos à vegetação, às pessoas e até mesmo às construções e máquinas. Devido às características apresentadas por essas precipitações, elas recebem uma denominação especial. Assinale a alternativa que contém o nome correto do tipo de precipitação e a causa responsável pela sua ocorrência:

a) Fog, a poluição do ar. b) Chuvas ácidas, poluição do ar. c) Inversão térmica, poluição das águas. d) Chuvas ácidas, poluição das águas. e) Névoa úmida, poluição das águas.

Não somos turistas na casa de Deus,mas filhos e filhas chegando emcasa.

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05. (UFSM-RS)- Sobre os problemas ambientais e os grandes centros urbanos, pode-se afirmar que:

I. Nas grandes cidades brasileiras, a carência de áreas verdes agrava a poluição do ar, além de tornar mais restritas as opções de lazer.

II. O lixo e os esgotos constituem-se em grandes problemas ambientais. O lixo urbano, na sua maior parte, é jogado em terrenos baldios, e os esgotos, normalmente despejados em rios que cortam a cidade.

III. As poluições sonora e visual possuem baixa intensidade nos grandes centros urbanos.

IV. Há alteração ambiental com a formação de microclima específico decorrente da industrialização.

Assinale a alternativa que contém todas as proposições corretas: a) I e II b) III e IV c) I, II e IV d) I e III e) II e III 06. (UNICAMP-SP)- Considerando-se as diferentes

formas de uso do solo representadas no desenho abaixo e supondo-se idênticas as condições atmosféricas e de relevo, as temperaturas do ar mais elevadas deverão ser encontradas em:

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 07. (Santa Casa-SP)- As enchentes, fenômeno

freqüentes na área da Grande São Paulo, acentuaram-se à medida que a cidade se expandiu, as edificações passaram a ser aceleradas e as vias públicas pavimentadas para facilitar a circulação de pessoas e veículos. Os gastos públicos para evitar as enchentes nas grandes cidades são necessários e vultosos.

De acordo com o texto, pode-se afirmar que:

a) O microclima urbano alterou-se, havendo hoje

maiores índices de chuva do que há cem anos. b) Os poderes públicos não investiram em infra-

estrutura urbana e os planejamentos não

consideraram o aumento dos índices pluviométricos, que ocorre com a expansão da cidade.

c) Os bairros varzeanos recentemente ocupados não sofrem danos com as enchentes.

d) O solo urbano está impermeabilizado e as águas que antes se infiltravam, hoje escoam-se superficialmente, provocando enchentes nas partes mais baixas da cidade.

e) A alteração climática ocorrida pelo excesso das construções urbanas ocasionou maior concentração de chuvas no verão.

08. (UFMG)- Todas as alternativas sobre a

urbanização brasileira estão corretas, exceto: a) A aceleração do processo de urbanização

ocorreu principalmente após a Segunda Guerra Mundial, quando também se intensificaram a economia capitalista e a industrialização.

b) O processo inicial de urbanização acentuou os desequilíbrios regionais da fase colonial, com o crescimento de áreas urbanas no leste brasileiro, em contraste com o interior rural.

c) Umas das tendências da urbanização na década de 1970 diz respeito ao aparecimento, no interior, de centros de contato e de intermediação entre as regiões de desenvolvimento urbano-industrial e as áreas de avanço da frente pioneira.

d) A tendência mais marcante da configuração espacial da urbanização, no período de 1970 a 1980, refere-se ao aumento da concentração urbana nos espaços metropolitanos.

e) O processo de urbanização no período de 1980 a 1990 estabiliza-se, evidenciando um padrão definido na distribuição espacial da população no território nacional.

09. “Trata-se de um fenômeno que ocorre de vez

em quando em grandes centros industriais e aumenta os índices de população do ar. Em São Paulo, costuma ocorrer no inverno e, durante sua duração (um ou dois dias), o ar não forma correntes ascendentes e aumenta a concentração de poluentes nas baixas camadas atmosféricas.”

As frases acima referem-se:

01) À inversão térmica. 02) Ao smog. 04) Ao efeito estufa. 08) Ao monóxido de carbono. 16) À carência de espaços verdes.

Deus pode nos ajudar a agir de maneiraamorosa para com aqueles queconsideramos impossível amar.

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10. (UFBA-BA)- A Humanidade do Espaço: O Ambiente Urbano:

Com base na ilustração ao lado e nos conhecimentos sobre o espaço urbano, conclui-se: 01) A cidade é a expressão máxima do espaço

natural e, ao mesmo tempo, o retrato do crescimento vegetativo como fato demográfico preponderante.

02) Em São Paulo, por ocasião do inverno, o processo de inversão térmica é responsável pelo elevado índice de poluição sobre a cidade.

04) A grande concentração de edificações, o volume de veículos e o recobrimento asfáltico das ruas concorrem para a formação das chamadas “ilhas de calor”.

08) O processo da urbanização leva a uma predominância das atividades ligadas aos setores primário e secundário.

16) A redução de áreas verdes nos grandes centros urbanos vem comprometendo a qualidade do ar e modificando a temperatura.

32) A inchação das cidades é um fenômeno que ocorre em todos os países latino-americanos e que reflete na baixa qualidade de vida e no elevado índice de violência urbana.

11. Quais alternativas estão corretas? 1. ( ) As maiores e mais bem equipadas

metrópoles das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul são, respectivamente, Manaus, São Paulo e Porto Alegre.

2. ( ) Caxias (RS), Blumenau (SC), Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP), Campos (RJ) e Feira de Santana (BA) são exemplos regionais.

3. ( ) Dentre as características de uma metrópole, podemos citar a função de polarização e de organização de espaço ao seu redor.

4. ( ) Comparando-se as redes urbanas das regiões Norte e Sudeste, podemos dizer que a primeira não apresenta uma nítida urbana ao

passo que a segunda é bem caracterizada hierarquicamente.

12. (PUC)- O conceito de “habitat” em Geografia

compreende: a) As formas de moradia nas diferentes regiões do

globo. b) As relações que se estabelecem entre as

coletividades humanas e o meio natural. c) Os tipos de habitações nas faixas intertropicais. d) As relações entre os seres vivos e o meio

ambiente. e) A organização do espaço urbano. 13. (VUNESP)- Segundo a hierarquia urbana, as

cidades mais importantes de um país, que comandam a rede urbana nacional, estabelecendo áreas de influência, correspondem aos (às):

a) centros regionais b) cidades – dormitórios c) metrópoles nacionais d) capitais regionais e) metrópoles regionais 14. Sobre o surto de urbanização que se verifica no

mundo, é correto afirmar que: a) é verificado com a mesma intensidade nos

países desenvolvidos e subdesenvolvidos; b) é provocado em todo o mundo pelos altos

índices de natalidade; c) é um fenômeno característico dos países

industrializados europeus; d) é mais intenso nos países subdesenvolvidos,

tendo como causa o êxodo rural; e) é mais intenso nos países desenvolvidos,

devido ao desenvolvimento industrial. 15. (FUVEST)- Imaginando um percurso de São

Luis à Curitiba, encontraremos, quanto ao uso do solo, a predominância das seguintes atividades:

a) lavoura de subsistência, lavoura comercial e extrativa vegetal.

b) Extrativa vegetal, agricultura comercial e lavoura de subsistência.

c) Extrativa vegetal, pecuária e agricultura comercial.

d) Extrativa mineral, pecuária intensiva e agropecuária comercial.

e) Pecuária, lavoura comercial e extrativa vegetal.

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RECURSOS NATURAIS

CONCEITO Os materiais e condições da natureza que são economicamente úteis para os homens, são chamados de recursos naturais. É conforme o tratamento dado pelo homem que os recursos naturais podem transformar-se em riquezas – associando-se a eles os recursos culturais: planejamento, tecnologia, emprego de capitais, etc. A retirada dos recursos naturais, do meio em que foram formados, se dá através do extrativismo, que pode ser vegetal, mineral ou animal. No Brasil, realiza-se desde a extração dos produtos feita com as próprias mãos (“coleta”), até o uso de máquinas e técnicas avançadas (extrativismo propriamente dito).

RECURSOS NATURAIS VEGETAIS As formações vegetais brasileiras apresentam grande variedade de produtos aproveitados economicamente. No entanto, sua extração emprega menos de 2% da população economicamente ativa, e sua participação na renda interna tem um percentual ainda menor.

O extrativismo vegetal destaca-se principalmente nas regiões menos desenvolvidas, onde a agricultura comercial é pouco expressiva. Caracteriza-se por ser quase sempre feito sem qualquer critério, provocando a degradação ambiental, causada pelo enorme desperdício e pelas precárias condições sócio-econômicas da população que se dedica à coleta.

OBSERVAÇÃO Um detalhe deve ser ressaltado: muitas das espécies nativas do Brasil hoje já são cultivadas (seringueira, erva-mate, guaraná, palmito, cacau, caju, pinheiro, etc) e algumas com produção quase totalmente proveniente só do cultivo, como é o caso do cacau, do caju e do coco-da-bahia.

• Produtos amazônicos: madeira,

seringueira, castanha-do-pará, poaia, guaraná, malva e açaí.

• Produtos nordestinos: carnaúba, babaçu, caju, oiticica, piaçava e urucu.

• Produtos do Centro-Sul: madeira, pinhão, erva-mate, buriti, quebracho e angico.

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RECURSOS NATURAIS MINERAIS A produção mineral é uma atividade que exige obras da infra-estrutura extremamente caras (ferrovias, rodovias, portos, etc), e o retorno do capital aplicado nem sempre é rápido ou viável. Além disso, envolve grandes riscos, pois os preços dos minérios oscilam no mercado, muito mais em função dos interesses das grandes empresas internacionais atuantes no setor, do que dos custos da produção. As empresas que não dispõem de capital de risco, como ocorre com as empresas privadas brasileiras, têm poucas chances de sobreviver na atividade. Tal fato explica a grande participação do Estado e do capital estrangeiro no processo de crescimento da produção mineral do Brasil. Minerais são massas inorgânicas naturais de composição química definida, encontrados normalmente na crosta terrestre. Em geral são sólidos – somente a água e o mercúrio se apresentam no estado líquido. Minérios são minerais ou associações de minerais que podem ser explorados comercialmente, sendo utilizados na composição de metais. É o caso do mineral bauxita, do qual é extraído o minério alumínio, ou da hematita (mineral), da qual se extrai o ferro (minério). Juntamente com os Estados Unidos, Canadá, Rússia, Austrália e China, o Brasil forma o grupo dos países com maiores e melhores recursos naturais minerais do mundo. Vejamos os mais importantes, conforme o volume do consumo interno e o valor das exportações:

MINERAIS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Formados em tempos geológicos distantes, ou pelo soterramento de florestas ou pela deposição de restos de animais e vegetais no fundo de mares e lagos, são hoje encontrados nas bacias sedimentares:

PETRÓLEO Existe nos estados líquido (óleo), gasoso (gás natural) e sólido (betume). Nossas maiores jazidas localizam-se nas bacias sedimentares Litorânea (com a plataforma continental) e Amazônica. A produção, embora crescente, atende cerca de 80% do consumo interno. Cabe à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a liberação de áreas em qualquer parte do território brasileiro para pesquisa e exploração de petróleo e gás natural.

OBSERVAÇÃO Uma lei de 1997 acabou com o monopólio da Petrobras em pesquisa, produção, refino, importação e transporte de petróleo.

Na Região Sul, a Petrobras mantém: • Refinarias − Presidente Getúlio Vargas, em Araucária (PR). − Alberto Pasqualini, em Canoas (RS). • Terminais petrolíferos − São Francisco do Sul (SC). − Tramandaí (RS). • Oleodutos − São Francisco do Sul a Araucária; Araucária a

Paranaguá; Araucária a São José (SC) − Tramandaí a Canoas.

CARVÃO O carvão mineral brasileiro é de baixa qualidade, pois apresenta baixo poder calorífico e alto teor de cinzas, dificultando seu aproveitamento como fonte energética.

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As maiores reservas situam-se no Rio Grande do Sul (vale do rio Jacuí), mas a maior produção é de Santa Catarina (vales dos rios Tubarão e Araranguá), cujo carvão pode ser aproveitado na siderurgia (carvão metalúrgico).

OBSERVAÇÃO O carvão gaúcho (carvão – vapor) é usado basicamente no processo de aquecimento de caldeiras.

XISTO O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar infiltrada por hidrocarbonetos, podendo fornecer óleo mineral e gás natural, de forma semelhante ao petróleo. As reservas brasileiras de xisto estão entre as maiores do mundo e seus melhores depósitos aparecem nos terrenos da “formação Irati”, no Paraná. Neste Estado, numa usina em São Mateus do Sul, a Petrobras desenvolveu o “processo Petrosix” e tem produzido óleo, gás combustível e enxofre. A produção, entretanto, hoje ainda não é economicamente vantajosa e segue a passos lentos.

MINERAIS METÁLICOS FERROSOS

FERRO Matéria – prima para a produção de aço, é o minério mais explorado pelo Brasil (onde estão 10% das reservas mundiais) e representa cerca de 4/5 do valor total da nossa exportação de minerais. São as principais jazidas:

• Quadrilátero Ferrífero ou Central, em Minas Gerais, atualmente a maior área

produtora do país. As exportações, voltadas especialmente para países da Europa, são escoadas pela Estrada de Ferro Vitória – Minas e pelo porto de Tubarão, no Espírito Santo.

• Serra dos Carajás, no Pará, uma das maiores províncias mineralógicas do mundo (veja o mapa), onde a exploração não atingiu ainda sua plenitude. As exportações, feitas especialmente para o Japão, são escoadas via Estrada de Ferro Carajás e porto de Itaqui, no Maranhão.

MANGANÊS É um minério vital para a indústria siderúrgica, pois funciona como agente desoxidante e como liga, aumentando o limite de elasticidade do aço. O Brasil situa-se entre os principais países do mundo tanto na produção e exportação quanto em reservas do minério. As principais áreas produtoras são: Serra do Navio (AP), para exportação, em vias de esgotamento; Quadrilátero Ferrífero, para o abastecimento das siderúrgicas nacionais, e Serra dos Carajás, já exportando e que substituirá a Serra do Navio.

MINERAIS METÁLICOS NÃO –

FERROSOS

ALUMÍNIO Utilizado desde a fabricação de utensílios domésticos até a indústria aeronáutica, é estraído do mineral bauxita, abundante no Brasil.

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Oriximiná, no vale do Rio Trombetas (PA), é responsável por 80% da produção nacional; outra área de exploração é Poços de Caldas (MG).

ESTANHO

O metal obtido da cassiterita é matéria-prima para chapas finas de aço, as folhas de flandres, além de entrar na composição de diversas ligas

como bronze, latão, etc. Também abundante no Brasil, os principais produtores são Rondônia e Amazonas.

COBRE Importante na

fabricação de condutores elétricos e de ligas como o bronze (cobre/estanho), é extraído em Caraíba (BA) e Camaquã (RS). A produção atual é insuficiente para o consumo interno, mas existem grandes reservas na serra dos Carajás.

NÍQUEL

Usado em niquelagem e produção de aço-níquel, é extraído da guarnierita, principalmente em Niquelândia (GO). Produção

insuficiente.

ZINCO Usado como revestimento (galvanização), como chapas e ligas (latão), a produção – razoável – é de Minas Gerais.

TUNGSTÊNIO

Utilizado na produção de filamentos de lâmpadas incandescentes, a produção do Rio Grande do Norte atende ao consumo interno e exporta principalmente para o Japão.

MINERAIS NÃO -METÁLICOS

SAL - MARINHO Uns 80% da produção

nacional provém das salinas do litoral do Rio Grande do Norte (Mossoró e Areia Branca). Temos ainda jazidas de sal-gema espalhadas por todo o país, mais notadamente no Sertão Nordestino, onde surgem na superfície da terra (com proveito para a pecuária).

CALCÁRIO

Útil na fabricação de cimento e cai, na indústria metalúrgica (como fundente) e na correção de solos ácidos. Minas Gerais e São Paulo são

os grandes produtores.

FOSFATO Importante na fabricação de fertilizantes agrícolas, suas maiores jazidas estão em Minas Gerais e São Paulo.

TALCO Seu poder absorvente garante o mais variado uso, e o Paraná é o principal produtor.

MINERAIS PRECIOSOS E ESTRATÉGICOS

OURO Mesmo sabendo-se que o Brasil é um dos bons produtores do mundo, as informações a respeito da quantidade variam de 30 até 80 toneladas anuais. Essa variação acontece porque é quase a maior parte é desviada para o mercado paralelo interno e principalmente externo. A produção de outro tem duas fontes:

• Garimpagem, com cerca de 300 áreas espalhadas pelo país.

• Mineração, concentrada quase toda na mina de Morro Velho, em Minas Gerais.

URÂNIO

Usado na produção de energia nuclear para fins pacíficos, tem no Brasil grandes jazidas, situadas principalmente no Ceará (Itatiaia), Minas Gerais (Poços de Caldas e Quadrilátero Ferrífero) e Paraná (Figueira).

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RECURSOS NATURAIS ANIMAIS

CAÇA É mais praticada nas regiões Norte e Centro-Oeste, estando entre os animais mais procurados o jacaré (cujo abate é proibido, mas, ilegalmente, milhares são mortos, principalmente no Pantanal), o porco-do-mato, a ariranha e a capivara.

PESCA

MARÍTIMA É a mais importante pela quantidade (cerca de 1.000.000 de toneladas anuais – 1% do total mundial), que no entanto é muito pequena comparada à de outros países pescadores.

FLUVIAL Praticada nas regiões Norte e Centro-Oeste (o rio Araguaia é considerado o mais piscoso do mundo).

LACUSTRE Típica das lagunas sulinas, com destaque na produção do camarão.

TESTES 01. Procurando no Brasil desde fins do século

passado, só em janeiro de 1939 o petróleo apareceu. Foi no município de:

a) Canapi, em Alagoas. b) São Mateus do Sul, no Paraná. c) Petrolina, em Pernambuco. d) Lobato, na Bahia. e) Campos, no Rio de Janeiro. 02. (UEPG)- Assim como o ferro, o manganês é

encontrado em terrenos proterozóicos, tanto em Minas Gerais (série Minas) como no ____________ (serra do Navio) e no Urucum, além dos depósitos menos importantes da Jacobina e Urandi, na Bahia. O minério do _____________ é exportado em quantidade considerável, constituindo uma boa fonte de divisas. Nas lacunas só cabe uma palavra que é:

a) Ceará. b) Mato Grosso. c) Maranhão. d) Pará. e) Amapá.

03. (PUC-PR)- Os gráficos I e II apresentados abaixo indicam, respectivamente, a participação do Amapá e Rondônia na produção de minério de:

a) Ferro e bauxita. b) Manganês e cassiterita. c) Cobre e nióbio. d) Chumbo e carvão. e) Urânio e zinco. 04. (MARINGÁ-PR)- Correlacione as colunas e

assinale a alternativa com a seqüência certa: 1) Babaçu 2) Carnaúba 3) Castanha-do-pará 4) Borracha 5) Castanha-de-caju ( ) Pará ( ) Acre ( ) Rio Grande do Norte ( ) Ceará ( ) Maranhão a) 3-4-2-5-1 b) 2-1-3-5-4 c) 3-1-4-2-5 d) 5-4-1-3-2 e) 1-3-4-2-5 05. (PUC-PR)- O folheto piro-betuminoso (xisto) do

Estado do Paraná, geologicamente pertence à era:

a) Pré-Cambriana. b) Cenozóica. c) Mesozóica. d) Antropozóica. e) Paleozóica.

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06. (CEFET-PR)- Relacione os produtos minerais com o local onde ocorrem em maior proporção, no Brasil, e assinale a alternativa correta:

1) Bauxita 2) Cassiterita 3) Manganês 4) Níquel 5) Chumbo ( ) Goiás ( ) Amapá ( ) Bahia ( ) Rondônia ( ) Pará a) 4-3-2-5-1 b) 5-3-2-1-4 c) 3-4-2-5-1 d) 5-4-2-1-3 e) 4-3-5-2-1 07. (UFCE)- Sobre o sal marinho, as informações a

seguir relacionadas devem ser julgadas: 01) De tradicional importador de sal, o Brasil

atingiu, desde 1969, uma produção que satisfaz o mercado interno e permite até o estoque de excedentes.

02) O Nordeste é responsável por cerca de 4/5 da produção nacional.

04) O Rio Grande do Norte, com 15% do total, é o maior produtor nacional.

08) O Rio Grande do Norte, com 15% do total, é o segundo produtor nacional.

16) O mercado nacional para o sal vem se ampliando rapidamente graças ao crescimento da população, à dinamização das indústrias químicas, de conserva de carne e pescado, e à melhoria das condições da pecuária.

08. (CESGRANRIO)- Porto salineiro mais

importante, situado no Nordeste do País: a) Areia Branca b) Aracati c) Mucuripe d) Camocim e) Luiz Correia 09. (CESGRANRIO)- A mais importante área de

extração de sal no Brasil: a) região salineira de Cabo Frio (RJ) b) região salineira potiguar (RN) c) região salineira do Ceará (CE) d) região salineira do Rio Grande do Sul (RS) e) n.d.a 10. (FAAP)- A Companhia Vale do Rio Doce é uma

empresa: a) de exploração madeireira b) hidrelétrica c) siderúrgica d) exportadora de minério de ferro e) de navegação fluvial

11. (UNB)- As jazidas de manganês no maciço de urucum, ao sul de Corumbá, tem importância reduzida quando comparadas com as jazidas do Amapá, em decorrência:

a) do teor mais baixo do minério. b) da pequena quantidade de minério. c) das dificuldades de transporte. d) do grande consumo das proximidades. e) N.d.a 12. (PUCC)- Pode-se relacionar manganês, carvão

e sal com as seguintes unidades político-administrativas do Brasil:

a) Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Norte; b) Amazonas, Pará e Acre; c) Amapá, Rio Grande do Sul e Goiás; d) Rondônia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; e) N.d.a 13. A exploração das salinas no Brasil está mais

desenvolvida nos Estados do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro. Qual a combinação correta dos dois maiores centros produtores desses dois Estados?

a) Macau – Macaé b) Açu – Cabo Frio c) Macaé – Açu d) Macau – Cabo Frio e) Areia Branca – Cabo Frio 14. (UNIRIO)- Muitos fatores geográficos

favorecem a extração de sal marinho na fachada litorânea do Rio Grande do Norte:

a) o clima tropical de altitude; b) as fortes marés, cuja altura oscila entre 3 e

4m; c) as baixas temperaturas ali reinantes (18° - 36°

em média); d) o clima equatorial superúmido. e) N.d.a 15. (PUC)- O levantamento das potencialidades do

meio natural constitui toda a estratégia dos programas de desenvolvimento regional, nesse campo, a maior contribuição para o conhecimento da Amazônia tem sido:

a) da SUDAM b) da BASA c) do Projeto RADAM d) do INCRA e) do MINTER

Ó Senhor, tu podes tornar novas todas ascoisas, até mesmo a impressão quetemos de nós mesmos. Concede-nos umcoração puro e um espírito justo. Permite-nos saber que podemos começar aenfrentar o futuro com confiança eesperança porque tu o enfrentas conosco.Amém.

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A AGROPECUÁRIA NACIONAL A agricultura que deve ser encarada como a atividade humana que visa a produção econômica de vegetais, depende, para seu bom desempenho, de uma série de fatores, como:

• Meio físico (clima, solo, etc) • Sistemas empregados. • Modalidades de exploração.

O MEIO FÍSICO Com relação ao clima, as características trópicas e temperadas verificadas no Brasil são altamente favoráveis. Quanto aos solos, quem acreditava que o Brasil é um conjunto de terras “em que se plantando tudo dá”, certamente se surpreenderá ao ver o mapa de solos – apenas um terço das nossas terras são realmente muito ricas.

Este mapa foi elaborado pela EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, com auxílio de satélites. São três os nossos solos mais ricos:

• Terra roxa (na realidade, sua cor é castanho-avermelhada), resultante da decomposição de rochas eruptivas. Aparece no Planalto Meridional, especialmente em São Paulo, Paraná (onde são melhores as suas condições) e em Santa Catarina.

• Massapé, um solo argiloso muito distribuído pelo Brasil, considerando o melhor para o plantio de cana-de-açúcar.

• Solos de várzea, depositados nas várzeas dos grandes rios, continuamente renovados e ricos em matéria orgânica.

OS SISTEMAS AGRÍCOLAS Entendemos como sistemas agrícolas a combinação de técnicas e tradições utilizadas pelos homens nas suas relações com a terra rural. São eles: sistemas intensivo, de rotação e itinerante.

SISTEMA INTENSIVO Em grandes propriedades são usadas as técnicas mais avançadas (adubação química, mecanização), sendo a produção destinada à exportação, industrialização ou grande consumo. Pratica-se aí a chamada agricultura comercial (alguns ainda usam o termo “plantation”). É quase sempre monocultura. No Brasil, o sistema intensivo é usado para a soja, cana-de-açucar, café, banana e algodão, principalmente.

SISTEMA DE ROTAÇÃO Conhecido também como rodízio, apresentado duas modalidades: Rotação de culturas: a propriedade é dividida em parcelas que, anualmente, fazem o revezamento de suas culturas. Enquanto uma das parcelas é utilizada para o plantio, a outra permanece em repouso ou serve de pastagem. Isso previne o esgotamento do solo. É o sistema usado principalmente nas áreas de colonização estrangeira do Centro-Sul do Brasil. Rotação de terras: quanto é cultivado apenas um produto (como arroz ou trigo) e se faz a rotação das terras em períodos ou ciclos de três anos ou mais, conforme a disponibilidade delas e do tipo de seu solo.

SISTEMA ITINERANTE OU “ DE ROÇA” Caracterizado pela derrubada da mata, queimada e plantio:

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Não é feita adubação nem defesa contra pragas, e o equipamento de trabalho é rústico. Em pouco tempo a terra se esgota, é abandonada (forma-se no lugar a “capoeira”) e o processo é repetido em outro lugar. No Brasil, o sistema itinerante tipifica a agricultura de subsistência, de rendimento muito baixo, destinada ao consumo ou sustento de pequenos grupos humanos.

AS MODALIDADES DE EXPLORAÇÃO Trata-se aqui da presença ou não do proprietário nas suas terras, falando-se então em exploração direta e indireta.

EXPLORAÇÃO DIRETA Quando as terras do estabelecimento, no todo ou em parte, são exploradas pelo proprietário ou seus herdeiros. Dependendo do tamanho do estabelecimento rural, surgem variações:

• Na média ou grande propriedade geralmente o proprietário mantém um administrador ou capataz para cuidar da fazenda e dos empregados. Grande parte da mão-de-obra utilizada é temporária, sendo os trabalhadores chamados de volantes ou bóias-frias (“peões-de-trecho” no Centro-Oeste).

• Na pequena propriedade trabalha a

própria família do proprietário, e, às vezes, um pequeno número de assalariados. É o que vemos nas áreas de colonização mais recente e ao redor das grandes cidades.

A maioria dos estabelecimentos

agropecuários do Brasil é explorada diretamente por seus proprietários (vale lembrar que mais da metade possuem menos de 10 hectares).

EXPLORAÇÃO INDIRETA Quando a terra é explorada por não-proprietários. Neste caso, as principais modalidades são:

• Parceria: uma parte da produção (metade, um terço, um quarto) pertence ao parceiro (“meeiro”, “terceiro”), cabendo o restante ao dono da terra. Predomina nas culturas do ciclo curto (culturas temporárias), sendo a forma mais comum a “meiação”.

• Arrendamento:o proprietário cede a

outrem (“rendeiro”) o uso e gozo da terra, por determinado tempo e mediante o pagamento de uma quantia previamente

acertada – em dinheiro, em produto ou em prestação de serviços.

• Ocupação:alguém ocupa e explora terras

alheias sem nada pagar pelo seu usofruto.

A PRODUÇÃO AGRICOLA DO BRASIL País de dimensões continentais e apresentado um dos maiores espaços agricultáveis do mundo, favorecido por boas condições de pluviosidade e pela diversidade climática, o Brasil reúne excepcionais condições para se tornar uma verdadeira potência agrícola. O volume da nossa exportação de produtos do campo – superado apenas pelos Estados Unidos – já mostra que, se ainda não foi atingido um nível realmente satisfatório, pelo menos houve uma sensível evolução nos últimos anos. Em muitas áreas do país, especialmente no Centro – sul, já se pratica uma agricultura cientifica, selecionando ou cruzando as espécies vegetais, escolhendo os tipos de solo, adubando-os e irrigando ou drenando-os quando necessário. Estes cuidados, aliados ao combate às doenças que periodicamente atacam as plantações e ao uso de maquinaria, facilitam o trabalho humano e aumentam a produtividade. O ideal seria que, além da pratica da agricultura evoluída em todos os cantos do país, fosse resolvido o problema de milhões de pessoas sem terra, quando é fato notório a existência de muita terra ociosa. Como conseqüência, terminaria o êxodo rural negativo, no qual o homem abandona o campo para “inchar” as cidades. O mapa abaixo nos mostra como a ampliação e melhoria das vias de transporte possibilita condições mais favoráveis para o escoamento da produção. Aí aparecem os “corredores de exportação”, que devem levar os produtos da agropecuária do Centro-Sul para os principais portos exportadores.

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Vejamos os principais produtos da agricultura brasileira, agrupados em culturas permanentes e culturas temporárias.

CULTURAS PERMANENTES São as que não necessitam de replantio periódico, pois os vegetais permanecem frutíferos após as colheitas. Destacam-se:

CAFÉ

Não tem mais aquela liderança absoluta que, durante mais de um século, manteve na nossa economia, embora não tenha diminuído a sua receita de exportação. Ao contrário, esta cresceu,

mas cresceram, e muito, as exportações de outros produtos agrícolas e principalmente de produtos industriais acabados e semi-acabados. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial, e as grandes áreas produtores se concentram em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

BANANA O Brasil é o maior produtor mundial, mas como a maior parte da produção é consumida internamente, ficamos com o segundo lugar na exportação (o primeiro é do Equador). São Paulo lidera a produção.

CACAU

Utilizado na fabricação de chocolate, bombons, licores, etc., tem o Brasil como segundo produtor e exportador do mundo (o primeiro lugar é da Costa do Marfim). A Bahia lidera a produção.

Laranja

• Maiores produtores mundiais de

laranja

1°) Brasil 2°) EUA 3°) Itália

Ganhou espaço e importância num período relativamente curto por estar ligada à indústria, já que o seu cultivo está voltado para a produção de suco. É brasileira a liderança mundial na produção e exportação de sucos e concentrados cítricos!. São Paulo é o grande produtor.

PRINCIPAIS CULTURAS TEMPORÁRIAS São aquelas nas quais as plantas morrem ou são consumidas na própria colheita, tomando necessário o plantio de novas mudas. Destacam-se:

SOJA

Também chamado feijão-soja, é uma leguminosa muito utilizada em todo o mundo, tanto na alimentação humana como na animal. O Brasil é atualmente o 2° produtor e exportador

mundial. Por coincidir com a entressafra do nosso maior concorrente (Estados Unidos), a produção brasileira conseguiu grande penetração nos mercados externos. Paraná lidera a produção.

CANA-DE-AÇÚCAR Sempre foi um dos produtos mais importantes da agricultura nacional; mas a partir de 1975, com a criação do Programa Proálcool, a indústria canavieira sofreu grande impulso, com boa parte da produção voltada para o álcool combustível. O Brasil é o primeiro produtor e exportador mundial, e São Paulo lidera absoluto a produção nacional.

ALGODÃO Cultura das mais tradicionais no Brasil, o algodão destina-se principalmente às industrias têxteis (fibra), alimentícia (óleo) e farmacêutica. O Brasil é um dos bons produtores mundiais,

sendo cultivado principalmente o tipo herbáceo (no Nordeste é cultivado o tipo arbóreo, cujas plantas duram de 15 a 20 anos). O Paraná é o principal produtor.

! cítricos-ácido extraído do limão e outros frutos azedos.

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MILHO Cereal nativo da América, é largamente utilizado na alimentação humana e animal. Sua cultura no Brasil destina-se principalmente à alimentação animal e às exportações. O Paraná é o principal produtor.

FEIJÃO

Considerado o alimento de maior preferência popular, o feijão é entretanto uma das culturas mais desprestigiadas no país – mais de 70% da produção é proveniente de pequenos produtores. O Paraná é o principal

produtor.

ARROZ Figurando com destaque nos hábitos alimentares brasileiros, somente países asiáticos superam a produção nacional. O Rio Grande do Sul, onde é cultivado o arroz de várzea ou de baixadas, lidera a produção. Outro grande produtor, Goiás, cultiva o “arroz de sequeir”, que depende das chuvas.

MANDIOCA

Outro produto básico na alimentação de grande parte da população brasileira, tem na Bahia o principal produtor.

A PECUÁRIA

AS FORMAS DE CRIAÇÃO A criação de gado pode ser feita de forma extensiva ou intensiva.

PECUÁRIA EXTENSIVA Caracteriza-se por abranger rebanhos numerosos, criados à solta, geralmente em solos pobres ou esgotados, utilizando pouca mão-de-obra. Os animais dispersos em grandes áreas com pastagens naturais, procuram seu próprio alimento. A qualidade da carne é apenas razoável, pois os cuidados com a higiene e saúde dos

animais não atingem o ponto ideal; também o deslocamento excessivo pelo terreno torna sua carne mais rija. Economicamente, esse sistema apresenta média e baixa produtividade.

PECUÁRIA INTENSIVA As características básicas desse sistema se opõem às do sistema extensivo. Geralmente abrange pequenos rebanhos, criados em pequenas áreas , submetidos a muitos cuidados com higiene e saúde, o que exige maior quantidade de mão-de-obra para seu desenvolvimento. Embora o custo da criação seja elevado, a pecuária intensiva apresenta alta produtividade, o que a torna muito mais lucrativa. Faz-se uso de métodos zootécnicos, visando a criação do melhor animal, do menor tempo e pelo menor custo. Nosso rebanho se apresenta assim:

BOVINOS

O Brasil tem o segundo maior rebanho bovino do mundo – 160 milhões de cabeças – predominando os zebus, de origem indiana (GIR, Nelore, Guzerá) ou mestiços de zebu (Girolanda, Indubrasil, Induberaba). Já na porção

meridional do país concentram-se raças de origem européia (Holandês, Hereford, Polled-Angus, Charolês), por causa da aclimatação mais fácil. Com menor número aparecem as chamadas “raças brasileiras”: Caracu, Curraleiro, Crioulo e Sertanejo.

Principais rebanhos mundiais (em milhões de cabeças):

1° Índia 200 2° Brasil 160 3° EUA 100 4° Rússia 90 5° China 80 6° Argentina 50

Vejamos a distribuição do gado bovino:

REGIÃO SUDESTE Possui a mais importante concentração de gado bovino do país, especialmente para a produção de leite, ainda que perca numericamente para o Centro-Oeste. São cerca de 40 milhões de cabeças, com destaque para Minas Gerais (maior rebanho bovino brasileiro: 22 milhões de cabeças) e São Paulo. Veja sua distribuição no mapa:

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REGIÃO CENTRO-OESTE Situa-se aí a porção mais numerosa dos bovinos brasileiros, destacando-se os Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás (cada um com cerca de 20 milhões de cabeças). Nessa região predomina a pecuária de corte, praticada de forma extensiva, como no Pantanal Mato-Grossense, abastecendo principalmente o mercado consumidor do Sudeste.

REGIÃO SUL Cerca de 20% dos bovinos do Brasil estão no Sul e a liderança cabe ao Rio Grande do Sul, cuja principal área de criação é a Campanha Gaúcha. O rebanho sulista é o primeiro do país em qualidade, devido ao predomínio de raças européias e ao nível técnico mais elevado que o das outras regiões. Conta, além disso, com excelentes condições naturais: clima sem excessos, relevo não muito acidentado e grande extensão de boas pastagens naturais. Identifique, no mapa abaixo, as principais áreas de criação:

REGIÃO NORDESTE Apesar da criação de bovinos no Brasil ter se iniciado no Nordeste, a sua importância nos dias atuais é modesta. Seu rebanho é o quarto entre as regiões geográficas do país, predominando a criação extensiva de corte, difundida pelo Sertão. A produção é uma das mais baixas do país, tanto em carne como em leite. As razões principais são: o baixo potencial genético do rebanho, as condições ambientais desfavoráveis (escassez de água e de pastagens) e o uso de técnicas deficientes de criação. Nesta região predominam o gado crioulo ou “pé-duro” e o cruzamento com o zebu.

REGIÃO NORTE Apesar de ser o menor rebanho do país, foi o que mais cresceu desde 1980: tinha pouco mais de três e agora supera seis milhões de cabeças de bovinos. Na região predomina o gado de corte, concentrado principalmente na Pará. Na Região Norte está mais da metade do gado bufalino brasileiro – cerca de 600 mil cabeças, concentradas especialmente na ilha de Marajó.

SUINOS Com cerca de 30 milhões de cabeças, os suínos se concentram na Região Sul, sendo o Paraná o maior criador nacional. Os suínos, além de fornecerem a carne para o consumo direto, alimentam importante industria de derivados: banha, salsicharia, toucinho, etc. A China Comunista lidera a criação mundial, seguindo-se a Rússia, os Estados Unidos e o Brasil.

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OVINOS São quase 20 milhões de cabeças, concentradas no Rio Grande do Sul, onde são criadas raças selecionadas (Merino, Romey-Marsh), boas produtoras de lã. A Austrália tem o maior rebanho do mundo.

TESTES 01. (LONDRINA-PR)- “Derrubada da mata,

queimada e plantio. Enxurradas violentas, lavagem das terras. Solos empobrecidos, produção insuficiente. Fome e miséria. Abandono das terras, em busca de novas.”

A sequência descrita acima se aplica, de preferência à agricultura: a) Comercial dos países tropicais. b) Comercial dos países temperados. c) De “plantation” dos países temperados. d) De subsistência dos países andinos. e) De subsistência dos países tropicais. 02. (F.C.CHAGAS)- “... é um vasto

empreendimento simultaneamente agrícola e industrial, dirigido por pessoas de cultura técnica, e que, com grande dispêndio de mão-de-obra e de capital, vende um produto de alto valor, processado ou semiprocessado para os grandes mercados.”

O texto acima provavelmente se refere: a) À agricultura de jardinagem. b) À roça. c) Aos belts ou cinturões. d) Ao plantation (sistema intensivo). e) À coivara. 03. (UNIV.EST. DO SO-BA)- Da interpretação dos

gráficos é possível afirmar que a apropriação de terras pelos estabelecimentos agrícolas no Brasil é:

a) Bastante concentrada, pois cerca de 1,2% dos

estabelecimentos detém 45,8% da área. b) Bastante concentrada, pois cerca de 50% dos

estabelecimentos detém quase 90% da área.

c) Relativamente bem distribuída, pois 90% dos estabelecimentos possuem 63% da área.

d) Relativamente bem distribuída, pois os estabelecimentos médios detém cerca de 35% da área.

e) Relativamente bem distribuída, pois os minifúndios correspondem a cerca de 50% dos estabelecimentos e a 63% da área.

04. (PUC-PR)- Fluxo de População: movimento

irregular, de intensidade variável no sentido urbano-rural, em que os trabalhadores são temporários, sem garantias legais, em geral cortam cana-de-açúcar, colhem laranjas, capinam o milho e o cafezal.

Estes trabalhadores são denominados: a) Corumbas. b) Transumantes. c) Bóias-frias. d) Caiçaras. e) Homens gabirus. 05. (OSEC-SP)- Na região Sudeste, dois estados se

destacam na criação de gado. a) Espírito Santo e Rio de Janeiro. b) Minas Gerais e Espírito Santo. c) São Paulo e Rio de Janeiro. d) Minas Gerais e São Paulo. e) Rio de Janeiro e Minas Gerais. 06. (FGV)- No Rio Grande do Sul, a área onde se

pratica a criação extensiva de gado em campos naturais, com o emprego de raças européias e em conjunto com a ovinocultura, denomina-se:

a) Campanha Gaúcha. b) Campos da encosta da serra. c) Vale do Jacuí e depressão central. d) Planalto Meridional. e) Litoral e região lagunar. 07. (PUC-PR)- No mapa a seguir, numeramos

algumas paisagens geoeconômicas de destaque na porção meridional do Brasil, tais como: Zona Carbonífera de Tubarão, Campanha Gaúcha, Zona do Café, Mata de Araucária. Os números que as identificam são, respectivamente:

a) 3,6,5,7 b) 5,2,4,1 c) 4,3,5,1 d) 2,3,7,6 e) 4,6,1,7

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08. (UFMG)- No mapa foram destacadas cinco áreas: A, B, C, D, e E. As letras das alternativas seguintes correspondem às letras indicativas das áreas no mapa. Que área esta com sua caracterização agrícola errada?

a) Área em que a criação de gado é feita com

técnica mais evoluídas, o que se reflete no rendimento do rebanho.

b) Principal bacia leiteira do país, onde se concentra a mais importante produção de laticínios.

c) Área de importante cultivo de algodão, sobretudo do tipo arbóreo.

d) Área em que o cultivo do arroz é feito à base de irrigação, com elevados rendimentos.

e) Importante área de cultura cacaueira, em sistema de monocultura.

09. (UFPR)- Com relação à modernização da

agricultura brasileira, é correto afirmar que: 01) Essa modernização ocorreu sobretudo nas duas

últimas décadas, com a intensificação do emprego de máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas nos sistemas de produção.

02) O Ministério da Agricultura foi um dos responsáveis por tal processo, realizando a reforma agrária e proporcionando assistência técnica a todos os agricultores.

04) A mecanização, que é uma das manifestações da modernização, está fortemente concentrada nas regiões Norte e Centro-Oeste que, em conjunto, detêm cerca de 60% do total de tratores em funcionamento no país.

08) A modernização estimulou o êxodo rural e, por outro lado, contribuiu também para o aumento da migração de trabalhadores rurais e pequenos agricultores para áreas de expansão agrícola.

16) Com a modernização, intensificou-se o processo de reaglutinação de pequenas propriedades rurais nas Regiões Sul e Sudeste.

10. (UFPR)- O Brasil é um dos mais importantes

produtores agrícolas do mundo atual – isto é fato consumado. Mas algumas das afirmativas abaixo são exageradas ou falsas – marque apenas as corretas:

01) O Brasil é o único produtor importante de coco-de-bahia em todo o mundo.

02) Lideramos a produção mundial de bananas, mas ficamos com o 2° lugar nas exportações.

04) Somos o maior produtor e exportador mundial de sucos e concentrados cítricos.

08) Graças principalmente à produção paulista, o Brasil é o primeiro do mundo em cana-de-açucar.

16) Continuamos liderando a produção e exportação mundial de café.

32) O Brasil é o maior produtor mundial de milho, que é plantado principalmente no Paraná e em Minas Gerais.

11. O produto que acusou uma rápida expansão

nos últimos anos, estando entre os quatro mais importantes atualmente exportados pelo Brasil é:

a) o arroz, cultivado principalmente no Rio Grande do Sul e Goiás;

b) o fumo, cultivado principalmente em Santa Catarina e Bahia;

c) o amendoim, cultivado principalmente em São Paulo, Paraná e Mato Grosso;

d) o milho, cultivado principalmente em São Paulo, Paraná e Minas Gerais;

e) a soja, cultivada principalmente no Rio Grande do Sul e Paraná.

12. As primeiras áreas de cultivo de café em São

Paulo e Paraná foram respectivamente: a) a Mogiana e o Planalto de Curitiba; b) a Alta Paulista e o norte do Paraná; c) o Vale do Paraíba e o norte do Paraná; d) o Vale do Paraíba e o sul do Paraná; e) o noroeste de São Paulo e do Paraná. 13. (STA.CECÍLIA- Santos) Os maiores produtores

brasileiros de cana-de-açúcar e cacau são, respectivamente:

a) Pernambuco e Bahia b) Pernambuco e Ceará c) Ceará e Bahia d) Paraná e Ceará e) São Paulo e Bahia 14. (PUC) Entre as explorações tradicionais do

Nordeste, aquela tem sido melhor aproveitada pela indústria moderna é a:

a) de algodão mocó. b) da cana-de-açúcar. c) do couro. d) do agrave. e) da mandioca. 15. (PUC) O maior parcelamento das propriedades,

a presença de culturas diversificadas em áreas de brejos constituem características no Nordeste, notadamente:

a) no Meio-Norte. b) no Agreste. c) na Zona da Mata. d) no Sertão. e) no Recôncavo.

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16. (PUC)- A Região sul de destaca em termos de atividade criatória e entre as regiões brasileiras é a que dispõe do maior rebanho de:

a) bovinos e eqüinos b) Eqüinos e asininos c) Asininos e muares d) Suínos e ovinos e) Ovinos e caprinos 17. (MACKENZIE) O Pantanal mato-grossense

possui características singulares que o individualizam e tornam uma unidade fisiográfica e morfoestrutural única no território brasileiro, com uma economia caracterizada pela:

a) criação extensiva de gado bovino. b) Criação intensiva de gado bovino. c) Extração mineral. d) Elevada densidade de produção agrícola. e) Policultura comercial. 18. O Vale do Itajaí (SC) destaca-se por apresentar

expressivo rebanho: a) caprino b) bubalino c) ovino d) eqüino e) bovino de leite 19. O rebanho ovino do Brasil, em razão das

condições climáticas mais favoráveis, concentra-se principalmente no Estado de:

a) São Paulo b) Mato Grosso c) Rio Grande do Sul d) Rio de Janeiro e) Pará 20. (CESGRANRIO) Que atividade econômica foi

desenvolvida no Vale do Paraíba do Sul, como fase intermediária entre a cultura cafeeira e a indústria?

a) plantação de milho b) cultivo de videira c) plantação de algodão d) pecuária leiteira e) rizicultura As questões 21 e 22 estão ligadas ao texto a seguir: “O homem está destruindo, em poucas décadas, o que a natureza levou milhões de anos para construir. A enorme capa de basalto, encobrindo o arenito, já está totalmente desaparecida, em virtude da erosão. A prática da queima e o pisoteio dos campos pelo gado bovino e principalmente ovino, não permitem uma margem de tempo para que a terra recupere suas qualidades naturais.” 21. O texto acima aplica-se melhor às áreas

agropecuárias do: a) sul do Goiás

b) oeste de Mato Grosso c) oeste de Mato Grosso do Sul d) norte do Paraná e) oeste do Rio Grande do Sul 22. Qual das seguintes alternativas apresenta o

tema mais abrangente do texto? a) Degradação dos recursos naturais. b) Empobrecimento de áreas agrícolas. c) Erosão em solos de campos. d) Conseqüências de atividades pecuárias. e) Conseqüências do desmatamento. 23. (UNISA) Na região Sudeste, dois Estados se

destacam na criação de gado: a) Espírito Santo e Rio de Janeiro; b) Minas Gerais e Espírito Santo; c) São Paulo e Rio de Janeiro; d) Minas Gerais e São Paulo; e) Rio de Janeiro e Minas Gerais. 24. (FUVEST) “Até hoje, a produção leiteira é das

mais importantes do vale que se tornou uma das mais fortes áreas da zona de laticínios da Região.” O vale e a Região a que se refere o texto são, respectivamente:

a) Vale do Paraíba e Região Sudeste; b) Vale do Ribeira e Região Sudeste; c) Vale do Rio Doce e Região Sudeste; d) Vale do São Francisco e Região Nordeste; e) Vale do Itajaí e Região Sul. 25. (SANTA CECÍLIA – Santos) A maior parte do

rebanho bovino brasileiro está concentrada na região:

a) Sudeste b) Sul c) Centro-Oeste d) Nordeste e) Norte 26. (OSEC) “Nas encostas montanhosas, onde a

erosão é mais intensa devem-se cultivar (de preferência em cima de terraços) produtos permanentes, como a arboricultura; os vales e as planícies ficam reservados para as culturas temporárias.”

A principal idéia contida no texto é o fato de que: a) As técnicas agrícolas variam de acordo com os

tipos de cultivo. b) As culturas, para defesa dos solos, devem-se

distribuir de acordo com o relevo. c) As técnicas agrícolas estão na dependência dos

tipos de relevo. d) O relevo não pode interferir na escolha dos

cultivos. e) A erosão é mais intensa nas áreas

montanhosas do que nas planas.

Senhor, ajuda-nos a ser como Jesus e aconfirmar o seu amor e cuidado na vidadas pessoas que encontramos. Amém.

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ENERGIA E INDÚSTRIA

AS FONTES DE ENERGIA

A Energia pode ser definida como a capacidade de produzir trabalho, incluindo-se aí desde a energia muscular do homem até a energia nuclear. Uma das formas de se avaliar o grau de desenvolvimento de um país é medir a quantidade de energia que ele produz e consome, e o montante de suas reservas. Essa energia pode ser obtida através de diferentes fontes, como:

• Energia térmica: obtida pela queima de combustíveis, como petróleo, gás, lenha, carvão (vegetal ou mineral).

• Energia elétrica: que pode ser:

− Termelétrica. − Hidrelétrica.

• Energia nuclear: obtida pela fissão! do

átomo (usando urânio, tório ou outros combustíveis).

Com emprego mais restrito, ou mesmo em

caráter ainda experimental, temos outras fontes de energia:

• Energia solar. • Energia eólica (ventos). • Energia das marés. • Energia química (pilhas, baterias).

As fontes de energia podem ainda ser

divididas em duas grandes categorias: • Fontes não-renováveis: aquelas cujas

reservas podem se esgotar, como no caso

! fissão-cisão nuclear.

do petróleo, do carvão, do gás natural, do urânio, etc.

• Fontes renováveis: que podem produzir energia sem se esgotarem, como os rios, marés, ventos, sol, etc.

As principais fontes exploradas até hoje

são as não-renováveis, que tenderão a se acabar num futuro não muito distante. Brasil – Consumo de Energia Segundo a Fonte Petróleo e gás natural ......................... 35,9 % Hidráulica .......................................... 39,5% Carvão mineral ................................... 4,2% Outras fontes ..................................... 2%

Biomassa ⎪⎩

⎪⎨

1,0% ..................... vegetal carvão9,9% ......... cana de bagaço e álcool

7,5% ................................. lenha

Total ............................................... 100% Brasil – Consumo de Energia por Setores Setor industrial ................................... 40,8% Transportes ........................................ 20,6% Residências ........................................ 17,5% Comércio ........................................... 17,3% Setor público ...................................... 11,7% Agricultura ......................................... 4,5% Total ................................................ 100,0% Fonte: IBGE, Anuário Estatístico do Brasil.

ENERGIA TÉRMICA NO BRASIL

• Lenha: muito utilizada ainda, especialmente no interior.

• Carvão vegetal: geralmente produzido nas chamadas “caieiras”, onde os pedaços de lenha são submetidos ao fogo, destina-se particularmente a alimentar atividades industriais de pequeno porte.

• Carvão mineral: normalmente, apenas uma terça parte do carvão nacional (SC) é do tipo “siderúrgico”, isto é, após seu beneficiamento, serve para produzir “coque” (carvão purificado, rico em carbono), consumido principalmente pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda (RJ). Outra terça parte é carvão “vapor”, usado nas termelétricas; o restante é refugo.

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Na elaboração do “coque”, normalmente nosso carvão é misturado com outro importado, na base de 25% do nosso e 75% do estrangeiro. Produção de carvão: Santa Catarina ................... 82% Rio Grande do Sul ............... 16% Paraná ............................... 2%

• Petróleo

A produção nacional de petróleo se concentra no Estado do Rio de Janeiro com mais de 80% do total. Seguem-se Bahia, Rio Grande do Norte e outros. É insuficiente para o consumo interno. Ela representa cerca de 80% do consumo anual nacional, cuja necessidade se completa com a importação (de 20%). Os países fornecedores de petróleo para o Brasil são: Arábia Saudita, China, Iraque, Kwait, Nigéria, México, Venezuela e Argentina. O petróleo – como já vimos – ocupa o primeiro lugar dentre as fontes de energia utilizadas no Brasil e é o responsável por cerca de 35% do total da energia consumida no país. Além de servir como fonte de energia, o petróleo e também importante como matéria-prima para vários tipos de indústria e indispensável para a obtenção de plásticos, borrachas sintéticas, fertilizantes, inseticidas, pesticidas e alguns tipos de medicamentos e de produtos químicos. Atualmente, cerca de 93% do petróleo extraído no Brasil provém da Plataforma Continental. O Estado do Rio de Janeiro, com a Bacia de Campos, onde se localiza o maior número de plataformas, responde por mais de 80% do total nacional.

A extração de petróleo no subsolo dos oceanos é uma atividade cara e exposta a muitos riscos. As plataformas petrolíferas ficam submetidas ao movimento incessante e irregular das águas-marinhas. Todo o trabalho de montagem estrutural em profundidades maiores do que 450m tem de ser realizado sem as mãos humanas, pois os mergulhadores não resistiriam à pressão; a Petrobras trabalha, na Bacia de Campos, em profundidades com lâminas de água de até mais de 2000m, sendo reconhecida internacionalmente por essa tecnologia.

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é, desde 1996, responsável por regularizar e fiscalizar os aspectos técnicos, econômicos e administrativos das cerca de 70 empresas do setor, que geram, transmitem e distribuem eletricidade. Algumas empresas têm atuação regional, como:

− Eletronorte: Região Norte e porção setentrional do Centro – Oeste.

− Chesf: Região Nordeste. − Furnas: Região Sudeste e porção

meridional do Centro – Oeste. − Eletrosul: Região Sul.

Estas, por sua vez, controlam as empresas

de atuação estadual, como é o caso da Região Sul.

Eletrosul ⎪⎩

⎪⎨

Sul do Grande Rio do :CEEECatarina Santa de :Celesc

Paraná do :Copel

Obrigada, Senhor, porque te conhecidesde menina e porque posso sentir a tuapresença em todos os momentos daminha vida, sejam eles alegres ou tristes.Em nome de Jesus. Amém.

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Várias dessas empresas foram privatizadas. Atualmente o Brasil produz cerca de 60.000 MW (96% de hidreletricidade, 3% de termeletricidade e 1% de energia nuclear). Observe as proporções:

HIDRELETRICIDADE A energia de origem hidráulica, além de renovável, é abundante no Brasil,liberando-se de suprimentos externos; temos uma bem desenvolvida tecnologia de construção de hidrelétricas (tecnologia que já exportamos), e a nacionalização dos equipamentos alcança altos índices. Por estas razões, optamos pela ampla utilização do nosso potencial hidráulico, tendo em construção ou ampliação usinas hidrelétricas com capacidade para manter a produção sempre à frente do consumo.

Funcionamento das usinas hidrelétricas A água cai sobre as pás das turbinas, colocando-se em movimento; esse movimento é transmitido ao gerador de eletricidade. É o caso de Itaipu (a maior do mundo, pertencendo também ao Paraguai), no rio Paraná, com capacidade instalada de 12.600 MW, com previsão de ampliar para 14.000 MW até 2004. A bacia do rio Paraná é responsável por 27% da hidreletricidade produzida no país. O potencial da bacia Amazônica pode ser maior, mas o declive do terreno é de apenas 2 centímetros por quilômetro. Como uma barragem inunda uma área exageradamente extensa, são gerados problemas

sociais e ecológicos quase insolúveis, como é o caso de Balbina, a leste de Manaus. Esta é a causa da suspensão, por parte da Eletronorte, da construção das hidrelétricas Cachoeira Porteira (AM) e Ji-Paraná (RO).

TERMELETRICIDADE Até pouco tempo, sua utilização no Brasil era restrita a casos especiais:

• Na impossibilidade técnica ou econômica do emprego de outra fonte de energia (como em alguns lugares da Amazônia e do Centro-Oeste).

• Pela necessidade de suplementação ou reforço do sistema hidrelétrico existente (como em algumas cidades industriais).

• Onde o combustível era abundante e barato (caso do carvão em algumas áreas do sul do país).

Atualmente, em função do consumo, estão

sendo feitos investimentos em termelétricas, que usam como combustível o gás natural boliviano, importado através do gasoduto Bolívia-Brasil, que atravessa os estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, donde parte um ramal até o Rio Grande do Sul.

ENERGIA NUCLEAR Gera eletricidade a partir de uma termelétrica. No Brasil, temos três termelétricas nucleares: as usinas Angra I e II em operação e Angra III prevista para 2005. Essas três usinas devem produzir a metade da energia consumida no estado do Rio de Janeiro. As usinas nucleares geraram e geram muita polêmica, não só pelos custos de construção, mas também pelos riscos ambientais no caso de um acidente, como vazamento de material radiativo.

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INDÚSTRIA Indústria é o conjunto de operações realizadas pelo homem para transformar matérias-primas em bens de produção (máquinas e equipamentos). Modernamente, a atividade industrial é

muito complexa, e para a sua compreensão é necessário o conhecimento das principais atividades, bem como da maneira como se encontram organizadas.

OS TIPOS DE INDÚSTRIA Indústria de base ou de bens de produção

• Indústria de primeira elaboração Metalurgia pesada- Siderurgia. Química pesada- Petroquímica e Carboquímica.

• Indústria de equipamentos Material de transportes pesados, como

naval e ferroviário. Material de transportes leves, como

aeronáutico e automobilístico. Maquinaria e ferramental industrial e

agrícola. Equipamentos de usinas de eletricidade,

como turbinas, geradores e transformadores. Estruturas metálicas, como torres, pontes e

separações. Material de construção, como cimento, cal,

blocos, tijolos, telhas, etc.

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Indústria de consumo ou de bens de consumo, ou de objetos de uso e de consumo

• Bens de consumo duráveis Casas Carros Eletrodomésticos Móveis Ferramentas, etc.

• Bens de consumo não - duráveis Alimentos Calçados e artefatos de couro Têxtil Vestuário Farmacêutica

DEFINIÇÕES A indústria de base fabrica os bens de produção, que serão utilizados em outras atividades industriais. Assim, os bens de produção visam o trabalho e, por isso, são geradores de progresso e de riqueza. São as indústrias pesadas. As indústrias de primeira elaboração são de base, pois fabricam bens de produção. Essas indústrias transformam a matéria-prima natural em outras matérias-primas já elaboradas. As indústrias de equipamentos transformam as matérias-primas elaboradas em equipamentos, que serão utilizados por outras atividades econômicas produtivas. As indústrias de consumo fabricam bens de consumo, que serão consumidos ou gastos pelos compradores (consumidores). Esses produtos de consumo visam satisfazer as necessidades do nosso conforto individual ou familiar. São as indústrias leves. Todos os produtos utilizados em nossas casas, como remédios, perfumes, alimentos, calçados e roupas; utensílios, como pratos, panelas e copos; e eletrodomésticos, como liquidificadores, geladeiras e televisores, são bens de consumo. Os bens de consumo podem ser duráveis e não-duráveis. Os bens duráveis são aqueles que não se gastam com o uso, embora possam se quebrar ou queimar. Os utensílios e eletrodomésticos, bem como os móveis que usamos, enquadram-se nessa categoria. As indústrias de base, no processo de desenvolvimento de um país, são mais importantes que as indústrias de consumo, pois se encontram nas etapas primárias da atividade industrial.

A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA NO BRASIL Se hoje o Brasil se coloca entre os 10 países mais industrializados do mundo, o caminho percorrido até atingir esta posição foi mais difícil que o dos nossos principais competidores. Vejamos alguns dos fatores que dificultaram nosso

crescimento industrial e, a seguir, os principais fatores que o favoreceram.

FATORES NEGATIVOS

• Os acordos comerciais que tornavam Portugal e suas colônias dependentes da Inglaterra, especialmente para os produtos industrializados, estenderam seus efeitos negativos até os tempos do Brasil Imperial.

• A escassez de energia elétrica até, pelo menos, a década de 1960.

• Dependência tecnológica. • Transportes deficientes. • Baixo poder aquisitivo da população.

FATORES POSITIVOS

• A proibição do tráfico de escravos, em

1850, liberando capitais para o setor industrial, e que, coincidindo com o desenvolvimento da cafeicultura, estimulou o fluxo de imigrantes estrangeiros, notadamente para São Paulo. Estes, italianos e alemães em especial, contribuíram com novas técnicas de produção de manufaturas.

• A Guerra de Secessão, nos Estados Unidos (1861-1865), favorecendo o desenvolvimento da cultura do algodão, e, com ela, o desenvolvimento da indústria têxtil.

• A primeira Guerra Mundial (1914-1918) que, dificultando o comércio com nossos fornecedores, obrigou-nos a desenvolver vários setores industriais, especialmente o de bens de consumo.

• A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) repetiu o processo, estimulando agora o desenvolvimento de indústrias inexistentes até então, como de óleos, de tecidos e de papel, e as primeiras indústrias de bens de produção: siderurgia (foi quando surgiu a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda), cimento, química, material de transportes, etc.

• O “Programa de Metas”, de Juscelino Kubitschek (1956-1961), resolvendo o problema da energia elétrica, incentivando a aplicação de capitais estrangeiros na nossa indústria e criando a indústria automobilística.

OBSERVAÇÃO Devemos sentir a indústria automobilística como uma autêntica geradora de outras atividades industriais.

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• O “Período Militar” (1964-1984), quando o Estado assumiu certos empreendimentos, como a produção de aço, energia elétrica, petroquímica, etc – que, atualmente, retorna à iniciativa privada – e incentivou as exportações de produtos industrializados.

A SITUAÇÃO ATUAL

Atualmente mais de 50% das exportações brasileiras saem do nosso parque industrial, indiscutivelmente o maior da América Latina, o maior do hemisfério Sul e um dos maiores de todo o mundo. Alguns aspectos devem ser destacados, como:

• A privatização que aconteceu com a indústria de base ou de bens de produção – siderurgia, metalurgia, petroquímica, de energia elétrica, etc.

• A participação cada vez maior de capitais internacionais em todos os setores da indústria brasileira, integrando o país no atual processo de globalização econômica.

• A diversificação espacial dos nossos centros industriais, que, fugindo do tradicional triângulo São Paulo - Rio de Janeiro – Minas Gerais, se espalham agora pela Região Sul (com uma óbvia influência do Mercosul) e pela Região Nordeste (onde a mão-de-obra barata é a grande atração).

Confira nos gráficos a seguir:

TESTES 01. (FUVEST)- “Oitenta anos de intensa exploração

praticamente esterilizaram a região. Três mil e seiscentos quilômetros quadrados da malha hidrográfica foram invadidos pela poluição por níquel, enxofre, ferro, manganês, decorrentes da lavagem ___________________.

O centro da destruição é Criciúma, a 202 km de Florianópolis, situada no exato divisor de águas das bacias dos rios Araranguá e Urussanga.” Assinale a alternativa que preenche a lacuna do texto.

a) Do carvão. b) Da cassiterita. c) Do chumbo. d) Do cobre. e) Da bauxita.

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02. (PUC-PR)- No mapa abaixo, estão indicadas algumas hidrelétricas brasileiras. Assinale a alternativa que identifica a seqüência correta:

a) 1. Itaipu; 2. Balbina; 3. Paulo Afonso; 4.

Furnas; 5. Xingo. b) 1. Urubupungá; 2. Castelo Branco; 3. Tucuruí;

4. Três Marias; 5. Furnas. c) 1. Rossana; 2. Paulo Afonso; 3. Coaracy

Nunes; 4. Furnas; 5. Três Marias. d) 1. Marimbondo; 2. Xingo; 3. Sobradinho; 4.

Passo Real; 5. Segredo. e) 1. Capivara; 2. Xavantes; 3. Paulo Afonso; 4.

Tucuruí; 5. Foz do Areia. 03. (ACAFE-SC)- A maior concentração industrial,

no Brasil, acha-se na Região Sudeste. Uma das fortes razões para isso é:

a) A chegada dos imigrantes japoneses à região, em meados do século XX.

b) O patrimônio adquirido com a venda de produtos minerais, como ferro, manganês e carvão.

c) A solidificação de uma base pecuarista, criada em torno de grandes áreas rurais.

d) O aumento das exportações de produtos agrícolas bem diversificados, após a crise do café.

e) O acúmulo de capitais obtidos com a lavoura do café e aplicados às atividades industriais.

04. (FUVEST-SP)-

“O homem chega e já desfaz a natureza tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar (...) e passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o sertão ia alagar o sertão vai virar mar. (...) Adeus Remanso, Casa Nova, Sento Sé adeus Pilão Arcado, vem o rio te engolir debaixo d’água lá se vai a vida inteira por cima da cachoeira o gaiola vai subir.” (Sá e Guarabira)

O grande represamento a que se refere a canção visou, principalmente, solucionar o problema da irregularidade do regime fluvial, que prejudicava a produção de energia hidrelétrica e a navegação. Trata-se da Represa de:

a) Sobradinho, no Rio São Francisco. b) Castelo Branco, no Rio Parnaíba. c) Orós, no Rio Jaguaribe. d) Tucuruí, no Rio Tocantins. e) Três Marias, no Rio das Velhas. 05. (CESCEA-SP)- A Primeira Guerra Mundial

provocou importantes alterações na economia brasileira. Entre elas, destaca-se:

a) Aumento das importações, uma vez que o Brasil, inicialmente neutro, passou a absorver as mercadorias estocadas nos países europeus envolvidos no conflito.

b) A crise industrial motivada pela dificuldade de importação de matérias-primas indispensáveis à sua manutenção.

c) A queda brusca na produção agrícola, uma vez que durante o conflito não era possível exportar gêneros alimentícios.

d) O estímulo para a industrialização, em virtude das dificuldades na importação de produtos industrializados.

e) A estocagem de safras de café por falta de compradores, o que determinou a política da queima dos excedentes.

Instruções:

A questão de número 06 deve ser respondida com base no mapa apresentado a seguir.

Concentração das Indústrias Siderúrgicas no

Brasil.

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06. (F.C.CHAGAS)- Entre as alternativas abaixo, a observação do mapa SOMENTE permite afirmar que a concentração espacial das siderúrgicas no Brasil:

a) Foi determinada, unicamente, pela presença de matérias-primas, como minério de ferro e manganês.

b) Foi determinada, unicamente, pela presença de matérias-primas, como minério de ferro e carvão.

c) Foi determinada, unicamente, pela proximidade de grandes mercados consumidores.

d) Foi determinada, principalmente, pela localização das jazidas de carvão.

e) Foi determinada, principalmente, pela presença de matérias-primas e existência de grande mercado consumidor.

07. (FGV-SP)- A internacionalização da economia

brasileira, provocada pela atuação das empresas multinacionais que transplantaram a tecnologia de suas matrizes e ampliaram a dependência brasileira de energia petrolífera, pode ser situada:

a) Por ocasião da Primeira Guerra Mundial, quando as exportações de manufaturados superaram pela primeira vez o valor dos produtos primários.

b) Na chamada “Era de Vargas”, com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Eletrobrás e Petrobrás pelo governo brasileiro.

c) Entre 1939 e 1945, o período da Segunda Guerra Mundial, quando vantagens fiscais e liberdade de remessa de lucros foram permitidas aos investidores estrangeiros.

d) A partir de 1964, com a política de austeridade econômica e as medidas de combate à inflação do governo Castelo Branco.

e) Com a criação do “Programa de Metas” instituído no governo Juscelino Kubitschek, oferecendo incentivos fiscais, cambiais e tarifários aos investimentos do exterior.

08. (FAC.MED. DO TRIÂNGULO MINEIRO)- Leia o

texto abaixo: A partir da década de 1960, o capital estrangeiro começou a marcar mais fortemente sua presença na economia brasileira, dominando os setores industriais modernos nas décadas de 1960 e 1970 (I); quanto ao capital nacional privado, manteve-se sobretudo nos setores tradicionais (II). O peso do capital estrangeiro no setor produtivo manufatureiro pode ser demonstrado quando se verifica que 50% da força de trabalho estava ligada a este capital. Qual o melhor título para o texto?

a) A formação industrial do Brasil. b) A posição do Brasil frente às nações

industrializadas do Globo. c) A produção econômica brasileira. d) Os fatores internos da industrialização

brasileira. e) A internacionalização da economia brasileira.

09. (UFPR)- Embora teoricamente o Canadá e os Estados Unidos tenham um potencial hidráulico superior ao do Brasil, na prática o potencial brasileiro é mais útil porque não é prejudicado pelos invernos rigorosos que congelam, total ou parcialmente, os rios daqueles países. Outras informações importantes ligadas ao uso da hidreletricidade no Brasil estão dispostas abaixo. Identifique as verdadeiras:

01) A energia de origem hidráulica, além de ser abundante no Brasil, tem a vantagem de ser renovável.

02) Temos uma bem desenvolvida tecnologia de construção de hidrelétricas, tecnologia que, por sinal, já exportamos.

04) A bacia do rio Paraná é responsável por cerca de 27% da hidreletricidade produzida no país.

08) O potencial da bacia Amazônica pode ser maior, mas o pequeno declive do terreno faz com que a construção de barragens crie enormes problemas sociais e ecológicos.

16) No rio Iguaçu, na fronteira Brasil-Paraguai, funciona a maior hidrelétrica do mundo – Itaipu – pertencente aos dois países limítrofes.

10. (PUC)- A Usina de Itaipu é um empreendimento

conjunto: a) Brasil – Paraguai; b) Brasil – Argentina; c) Brasil – Paraguai – Argentina; d) Argentina – Paraguai; e) Brasil – Uruguai. 11. As jazidas brasileiras de carvão mineral

localizam-se em terrenos, datando geologicamente:

a) do proterozóico b) do triássico c) do plioceno d) do cambriano e) do permocarbonífero 12. (FGV) Sobre o consumo de energia no Brasil é

correto afirmar que: a) a Região Sudeste não consegue consumir toda

a energia que produz; b) o setor residencial e de comércio representam

80% do consumo total de energia; c) mais da metade da energia consumida no país

provém de fontes renováveis, como a hidráulica e a biomassa;

d) nesta década, devido às sucessivas crises econômicas, não tem havido aumento do consumo de energia;

e) o petróleo e o carvão mineral representam mais de 70% de energia produzida para consumo no país.

A oração é uma conversa do coraçãocom Deus.

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13. (TAUBATÉ) Usina brasileira que se revelou um verdadeiro fracasso em todos os aspectos: técnico, financeiro, social e ecológico. Inundou 2.360 metros quadrados de floresta, sem qualquer aproveitamento, e vai gerar uma energia muito cara em relação ao investimento, sem atender à demanda da região:

a) Tucuruí b) Balbina c) Xingo d) Orocó e) Paratinga 14. A energia elétrica, no Brasil, contribui de

maneira significativa para atender às necessidades do país em fontes de energia. O setor que mais utiliza ou consome energia elétrica no Brasil é:

a) a indústria b) os domicílios c) o comércio d) a iluminação pública e) os transportes 15. O levantamento do potencial hidráulico das

principais bacias hidrográficas brasileiras demonstra a grande supremacia dos rios da bacia:

a) Amazônica b) do São Francisco c) do Paraná d) do Tocantins – Araguaia e) do Leste 16. (CEFET-PR) Dentre as citadas assinale a

alternativa que contenha apenas as fontes de energia renováveis mais utilizadas no Brasil:

a) Solar, hidrelétrica e eólica. b) Hidráulica, lenha e biomassa. c) Hidráulica, xisto e solar. d) Petróleo, solar e lenha e) Álcool, eólica e solar. 17. (PUC) A área carbonífera de Santa Catarina

compreende os municípios de: a) Brusque, Jaraguá do Sul e Lages; b) Campos Novos, Chapecó e Araguá; c) Joinville, Blumenau e Rio do Texto; d) Criciúma, Lauro Muller e Urussanga; e) Itajaí, Florianópolis e Laguna. 18. (OSEC) O conjunto hidroelétrico de

Urubupungá, situado na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, é constituído pelas usinas:

a) Furnas e Mascarenhas de Morais b) Volta Grande e Estreito c) Três Marias e Furnas d) Jupiá e Ilha Solteira e) Presidente Bernardes e Manguinhos 19. (UNOPAR) As cidades de Volta Redonda (RJ) e

Camaçari (BA) destacam-se, respectivamente, na concentração de indústria:

a) siderúrgicas e alimentícias. b) Alimentícias e petroquímicas. c) Eletroeletrônicas e de calçados. d) Siderúrgicas e petroquímicas. e) Eletroeletrônicas e têxteis. 20. (UEMA) São indústrias de ponta na terceira

Revolução Industrial: a) metalúrgica – construção civil – naval. b) Petroquímica – automobilística – siderúrgica. c) Elétrica – eletrônica – têxtil. d) Informática – microeletrônica – biotecnológica. e) Alimentícia – de bebidas finas – de cosméticos. 21. (UESPI)- A respeito da indústria moderna, é

correto afirmar: a) com as inovações tecnológicas atuais, eliminou-

se a divisão técnica do trabalho. b) Seus trabalhadores, chamados de artesãos,

possuem uma clara idéia de como ocorre todo o processo de produção, trocando frequentemente de função dentro da empresa.

c) Não mais se baseia no assalariamento, mas no regime de parceria.

d) Tende a absorver maior capacidade técnica e científica, deslocando tarefas para a terceirização.

e) Não se preocupa com a produtividade, passando a intensificar a competitividade.

22. (UNIMEP) Em relação à privatização da Vale do

Rio Doce, existiu argumentos pró e argumentos contra. Para os defensores da desestatização:

I. A Vale não tinha importância estratégica para o desenvolvimento econômico – social do país.

II. O Estado deveria deixar a função de empresário.

III. O financiamento da Vale seria um mau negócio para o Estado.

IV. Privatizar a Vale não seria privatizar o solo brasileiro.

V. A própria empresa, livre de burocracia, poderia produzir mais, pagar mais impostos e gerar mais empregos.

Da relação anterior, são, particularmente, eram argumentos neoliberais: a) I e IV b) II e IV c) III e IV d) V e IV e) Todas

Benevolente e todo poderoso Deus, graças pornos amares. Graças por nossa capacidade deamar e louvar-te – mais uma dádiva que tu nosdestes. Em nome de Jesus, que nos ensinou aorar, “Pai nosso ... Amém”.

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TRANSPORTES E COMÉRCIO EXTERIOR

OS MEIOS DE TRANSPORTE Um dos maiores desafios para os países de grande extensão é o problema dos transportes. A integração entre as várias regiões produtoras e consumidoras, a circulação de pessoas e mercadorias, a atividade agrária, as indústrias e todo o comércio dependem dos meios de transporte – eles são os “canais” por onde são alimentados os demais setores da economia de um país. De acordo com os meios utilizados, os transportes são classificados em três tipos:

− terrestre, que pode

ser ferroviário e rodoviário;

− hidroviário ou aquático, que pode ser marítimo, fluvial ou lacustre;

− aéreo, também chamado

“aeroviário”.

Dependendo do tipo de carga a ser

transportada e da distância a ser percorrida, cada tipo de transporte conta com suas vantagens e desvantagens; cada país pode assim escolher o tipo de transporte que mais lhe interesse.

O transporte hidroviário, por exemplo, depende das condições físicas do país; o ferroviário apresenta os elevados custos para a implantação das estradas de ferro, e o rodoviário sofre o elevado custo de manutenção das estradas. Mas o fator custo do frete é da máxima importância na escolha do tipo de transporte – e aí as diferenças ficam enormes. Observe no quadro abaixo o rendimento do óleo diesel em cada tipo de transporte: Meio de transporte

Consumo Tonelada/quilômetro

Rodovia Ferrovia Hidrovia

1 litro 1 litro 1 litro

30 125 575

Por essa razão é que, na maioria dos países de grande extensão e/ou desenvolvidos, geralmente predominam os transportes ferroviário e hidroviário, mais econômicos. Confira:

Carga deslocada segundo o tipo de transporte Páis Rodoviário

% Ferroviário

% Hidroviário

% Rússia Alemanha Japão Estados Unidos França BRASIL

4 18 20 25 28 66

83 53 38 50 55 22

13 29 42 25 17 12

TRANSPORTE TERRESTRE Na década de 1940, o Brasil adotou uma política rodoviarista, incrementada alguns anos mais tarde com a implantação da indústria automobilística. As ferrovias passaram a ser consideradas “coisas do passado” – erro pelo qual estamos agora pagando um preço muito alto. A conjuntura atual, na qual nos defrontamos com poucas ferrovias eficientes e com uma rede rodoviária que, apesar de ser uma das maiores do mundo em extensão, inclui-se entre as piores pelas condições de utilização, obrigou-nos a tentar uma reformulação completa nos transportes do país: após o fracasso da estatização (o governo como empresário de transportes), buscamos na privatização (venda das ferrovias e rodovias para empresas particulares) a solução. E parece que agora conseguimos acertar o caminho.

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FERROVIAS Houve grande crescimento das ferrovias do Brasil no período compreendido entre 1870 e 1920, com a construção de aproximadamente 6.000 km por década. Esse período é conhecido como a “Era das Ferrovias” e foi conseqüência principalmente do crescimento da lavoura do café, fato que explica sua maior concentração no Sudeste e sobretudo no Estado de São Paulo (no Nordeste, a cana-de-açúcar e, no Sul, o gado, tiveram papel semelhante, embora em menores proporções).

A primeira ferrovia do Brasil foi implantada em 1854, no Rio de Janeiro, pelo Barão de Mauá. Com 14,5 km, ligava o Porto de Mauá à raiz da Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis.

• Os Problemas das Ferrovias Brasileiras

O transporte ferroviário não foi capaz de

acompanhar o desenvolvimento do Brasil por uma série de razões:

− Seu traçado sempre no sentido interior-litoral.

− Existência de diferentes bitolas (largura entre os trilhos), dificultando o processo de integração ferroviária.

− Traçados extravagantes e tortuosos das linhas.

− Uso de equipamentos obsoletos (locomotivas, vagões, trilhos, etc.)

Hoje, as ferrovias estão divididas em malhas. Ver quadro a seguir.

Rede Ferroviária Brasileira

Malha Extensão em km

Estados

Oeste 1.621 SP-MS Centro-leste 7.080 MG, BA, GO,

ES, RJ Sul 6.586 PR, SC, RS Sudeste 1.674 RJ, SP, MG Nordeste 4.679 MA, RN, PB,

SE, PE, AL, CE Tereza Cristina 169 SC

OBSERVAÇÃO A E.F. Carajás - São Luís (1.153 km) e a E.F. Vitória – Minas (798 km) pertencem à Companhia Vale do Rio Doce, recentemente privatizada; a E.F. do Amapá (194 km) pertence à Indústria e Comércio de Minérios. Todas são usadas para escoamento de produção mineral.

Observe o mapa a seguir:

• Estatização

Em 1958, para evitar o colapso total do sistema ferroviário, o governo federal criou a Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), que encampou cerca de 78% de toda a malha férrea do país.

O governo de São Paulo, na mesma época, estatizou as ferrovias do interior do Estado (Sorocabana, Mogiana e Paulista), formando a empresa Ferrovias Paulistas S.A. (FEPASA), controladora de uns 17% das ferrovias nacionais.

• Privatização

A incapacidade do governo de gerenciar tantas ferrovias e, principalmente, a impossibilidade de prover os pesados recursos necessários à sua modernização, conduziram o problema rumo à única solução viável – a privatização. E, assim, a partir de 1998, as malhas ferroviárias antes relacionadas foram vendidas a empresas de capital privado que providenciam sua recuperação, pretendendo utilizá-las numa exploração lucrativa.

− A própria Ferroeste, construída pelo governo do Estado do Paraná em consórcio com empresas privadas e com mão-de-obra do Exército, já teve a sua exploração privatizada.

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RODOVIAS As rodovias apresentam vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens, podem ser citadas:

− Grande versatilidade, isto é, os veículos não têm itinerário fixado por trilhos.

− Transporte direto, ligando a origem ao destino das cargas (por exemplo, da fábrica à porta da loja).

− Mais facilidade de penetração em regiões pioneiras.

São desvantagens:

− O alto custo de conservação. − O clima quente e chuvoso, que acelera o

processo de deterioração. − A grande quilometragem sob administração

municipal, dificultando a conservação e a implantação de obras de melhorias.

Fundamental para o país, por ser o meio

ideal para pequenas distâncias, o transporte rodoviário, entretanto, é usado também para grandes distâncias, encarecendo o custo das produções nacionais. E a solução, mais uma vez, vem sendo a privatização, como exemplo estão sob controle privado a Rodovia Presidente Dutra, entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a Rio – Teresópolis, a Rio – Juiz de Fora, a Porto Alegre – Osório e a ponte Rio – Niterói.

A privatização trouxe um ônus ao usuário, implicando o pagamento de um valor, denominado pedágio, pela utilização da respectiva rodovia.

• Classificação das Rodovias

Atualmente os planos rodoviários da União e dos Estados são entrosados, ficando a cargo do governo federal, através do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) as grandes linhas troncais, e sob a responsabilidade

dos Estados as rodovias que realizam a interação dos eixos principais.

A extensão total da malha rodoviária brasileira (federal, estadual e municipal) chega a impressionar: 1.700.00 quilômetros (números equivalentes aos da França, Rússia ou Índia; mais do que isso só os Estados Unidos, com cerca de 6.300.00 km), porém, menos de 170.000 km são pavimentados (com asfalto ou concreto).

Seguindo as Diretrizes do Conselho Rodoviário Nacional, as estradas federais se dividem em radiais, longitudinais, transversais e diagonais. A identificação é feita pelas letras BR seguidas de um número:

• Rodovias radiais: são aquelas que

partem de Brasília e sua numeração, 1 a 100, aumenta no sentido horário. Por exemplo:

BR-010............ Rodovia Bernardo Sayão (Belém-Brasília) BR-116............ Rodovia Brasília – Rio de Janeiro

• Rodovias longitudinais: são traçadas no

sentido norte-sul. Sua numeração, de 101 a 200, aumenta de leste para oeste. Por exemplo:

BR-101 ............ Rodovia Litorânea (de Osório, RS, a Natal, RN) BR-116 ............ de Jaguarão, RS, a Fortaleza, CE

• Rodovias transversais: são aquelas

construídas no sentido leste-oeste e sua numeração, de 201 a 300, aumenta de norte para o sul. Por exemplo: BR-230 ............. Transamazônica BR-277 ............. Paranaguá a Foz do Iguaçu (PR)

• Rodovias diagonais: são aquelas

traçadas diagonalmente no país e sua numeração, de 301 a 400, aumenta de norte para o sul. Têm números ímpares as que correm de nordeste para sudeste, e números pares as que correm de noroeste para sudeste. Por exemplo: BR-319 .............. Manaus a Porto Velho (RO) BR-376 ............... Dourados, MS, a Garuva, SC (Rodovia do Café)

OBSERVAÇÃO Chamamos de rodovias de ligação as que ligam as anteriores entre si, e sua numeração vai de 401 a 500. Por exemplo: BR-476 ......... Ribeira, SP, a União da Vitória, PR.

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TRANSPORTE HIDROVIÁRIO Como vimos, pode ser marítimo, fluvial e lacustre.

• Transporte Marítimo

Apresenta duas modalidades de navegação, ambas ainda com muitos problemas, no Brasil: a navegação costeira ou de cabotagem, e a de longo curso ou transoceânica.

• Navegação costeira ou de cabotagem:

levando-se em conta que a população e a economia brasileiras concentram-se principalmente no litoral e áreas próximas dele, é incompreensível sua pequena e precária participação no transporte de mercadorias e passageiros.

Recentemente o Congresso Nacional

aprovou a atuação de empresas estrangeiras no litoral do Brasil, mas para que este setor torne-se mais competitivo, são necessárias outras medidas:

− Estimular a fusão de inúmeras pequenas empresas maiores e mais sólidas.

− Renovar a frota, na maior parte já obsoleta.

− Aumentar a regularidade dos navios nos portos, para atender aos usuários.

− Melhorar a eficiência e a organização empresarial.

− Combater os furtos. − Diminuir os custos portuários do país.

• Navegação transoceânica ou de longo

curso: a Marinha Mercante do Brasil já transporta mais de 50% das nossas cargas internacionais (na década de 1960 mal chegávamos a 10%), mas são muitos ainda os problemas que enfrentamos:

− Frota insuficiente na quantidade de

embarcações, na tonelagem e na especialização dos diferentes tipos de carga.

− Desorganização e deficiência das empresas.

− Falta de competitividade com as empresas estrangeiras.

− Deficiência de equipamentos no setor portuário.

− Os altos custos portuários brasileiros.

Nossas principais empresas no setor são:

− Fronape – Frota Nacional de Petroleiros, da Petrobras.

− Docenave – que transporta os minérios da Companhia Vale do Rio Doce.

• Transporte Fluvial e Lacustre

Apesar da existência de uns 40.000 km de vias potencialmente navegáveis, as modernas técnicas de navegação fluvial ainda são pouco utilizadas no Brasil. Quanto à extensão, a nossa maior rede fluvial é, sem dúvida, a Amazônica; quanto ao volume e valor da carga transportada, contudo, a liderança ainda é de rede flúvio-lacustre do Rio Grande do Sul; os rios Jacuí e Taquari e a Lagoa dos Patos representam importante papel como vias de escoamento da população gaúcha, fazendo do porto de Rio Grande, na barra da lagoa, um dos mais movimentados do país.

OBSERVAÇÃO O governo paulista construiu eclusa, no rio Tietê e a eclusa de Jupiá, no rio Paraná. Amplia-se assim a hidrovia Tietê-Paraná, que levará através de barcaças os produtos de São Paulo até Itaipu, na fronteira com o Paraguai. Futuramente, o sistema deverá ser ampliado (veja mapa), atingindo todos os países componentes do Mercosul.

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O COMÉRCIO EXTERIOR “A produção de um país é consumida dentro de suas fronteiras; os excedentes são exportados, e uma pequena parcela pode formar estoques.” Uma parte do que é consumido num país tem sua produção desenvolvida fora dele, necessitando ser importada. Forma-se, assim, a corrente de intercâmbio! mundial de mercadorias, na qual cada país procura manter favorável, ou pelo menos equilibrada, sua balança comercial (relação entre as exportações e as importações de um país). Todos procuram superávit (saldo favorável) e evitam déficit (saldo negativo) no seu comércio exterior.

A SITUAÇÃO DO BRASIL Cada vez com maior freqüência, são encontrados produtos brasileiros nos mais diferentes países do mundo, usados de diversas maneiras. Exportamos de café a automóveis, de calçados a peças de computador, de minérios a suco de laranja. O volume do nosso comércio exterior já se coloca entre os 15 maiores do mundo: em 1976, as transações brasileiras eram de 22 bilhões de dólares, atingindo 120 bilhões em 1997, com queda e recuperação nos anos seguintes. De 1982 a 1995 aumentavam as exportações e o governo promovia cortes nas importações, o que tornou nossa balança comercial altamente positiva (em determinados anos, como 1984, 85, 88 e 89, nosso superávit anual superou 10 bilhões de dólares). São nossas principais exportações:

− Soja, café e cana-de-açúcar. − Minérios, como ferro, manganês, etc.

O país para quem mais vendemos nossos produtos é um velho parceiro – os Estados Unidos. A União

Européia e o Mercosul são os principais grupos econômicos.

! intercâmbio-troca, relações de comércio ou intelectuais entre nações ou instituições.

Senhor amado, quando enfrentarmos problemas, dificuldades etristezas, ajuda-nos a reconhecer que Tu estás próximo de nós. Emnome de Jesus. Amem.

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Após 1996, com a afrouxamento do controle sobre as importações e com o aumento do poder aquisitivo da população graças ao Plano Real, as importações voltaram a superar as exportações. Mas este déficit logo será controlado. Ele é sobretudo causado pela compra de matérias – primas (produtos químicos, fertilizantes, metais, plásticos e fibras sintéticas) que servem a economia brasileira para produzir, manter e gerar empregos e pela compra de máquinas e equipamentos, que contribuem para a modernização do parque produtivo, além de peças e componentes. Os antigos de consumo (televisores, automóveis, brinquedos, etc.) não atingem 20% das importações. Confira no quadro abaixo:

Os países e grupos econômicos que mais vendem para o Brasil são os mesmos que mais compram os seus produtos, com exceção dos combustíveis.

TESTES 01. (CAT-PR)- São os três produtos agrícolas que

normalmente o Brasil mais exporta: a) Soja, café e cana-de-açúcar. b) Soja, café e milho. c) Soja, cana-de-açúcar e milho. d) Soja, milho e cacau. e) Soja, cacau e café. 02. (UNICAMP)-

Deslocamento de carga segundo o tipo de transporte

País Rodoviário %

Ferroviário %

Hidroviário %

Estados Unidos Alemanha Japão França União Soviética Brasil

25 18 20 28 4 66

50 53 38 55

83 22

25 22 42 17

13 12

I. Muitos países elegeram a ferrovia como meio

de transporte mais utilizado. II. A ferrovia e a hidrovia são os tipos de

transporte mais indicados para o Brasil. III. No Brasil, a prioridade no setor de transportes

é canalizada para as rodovias. IV. A participação da rodovia no transporte de

carga tornou-se inconveniente para a economia brasileira.

Os dados da tabela apóiam somente as afirmativas: a) I, II e III. b) I, III e IV. c) II, III e IV. d) I e III. e) II e IV. 03. (PUC-SP)- Segundo o Geipot, qual dos gráficos

abaixo representa a realidade brasileira no transporte de mercadorias, válida para 2000?

04. (CAT-PR)- Há, no Brasil, 4 grandes corredores

de exportação. Os terminais de dois deles se situam na Região Sul, nos portos de:

a) Itajaí e Porto Alegre. b) Antonina e Paranaguá. c) Paranaguá e Rio Grande. d) Laguna e Pelotas. e) Porto Alegre e Imbituba.

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05. (LONDRINA)- “A construção dessa Rodovia permitiu o escoamento de importante produto de exportação do País, assim como baixou os custos de transporte porque diminuiu distâncias. O produto pode chegar ao porto sem passar por terras de outro Estado.” A Rodovia e o porto referidos no texto são, respectivamente:

a) Rodovia do Café – Paranaguá. b) Rodovia do Café – Santos. c) Rodovia do Aço – Santos. d) Rodovia do Aço – Rio de Janeiro. e) Rodovia do Cacau – ilhéus. Instruções: A questão de número 06 está relacionada com o mapa apresentado abaixo:

06. (LONDRINA)- Os produtos escoados por um

porto refletem algumas características de sua hinterlândia. Assim, o porto de Paranaguá, que funciona como terminal de exportação, deve escoar principalmente:

a) Cereais, soja e café. b) Café, arroz e milho. c) Milho, carne e minério de ferro. d) Óleos vegetais, carne e soja. 07. (PUC-SP)- A situação geral do sistema de

transporte no país tornou-se crítica em função da alta dos preços do petróleo. Tal fato deve-se:

a) À importância assumida pelo transporte rodoviário no conjunto do sistema, em detrimento de outros tipos (ferroviário, por exemplo).

b) Aos baixos investimentos requeridos para implantação, conservação e renovação do sistema rodoviário do país.

c) À inexistência de outro sistema de transporte alternativo, nas áreas de maior volume de tráfego de carga no Brasil.

d) À impossibilidade de se aproveitar a integração dos transportes de cabotagem, ferroviário e rodoviário, decorrente de problemas técnicos com o meio físico.

e) À implantação, há mais de meio século, de moderno sistema de transportes de massa, tipo metroviário, nas grandes cidades do país.

08. (CAT-PR)- Em 1958, foi criada uma empresa de

natureza estatal, administrada pelo governo federal, para reavivar o transporte por estrada de ferro no Brasil. Trata-se da:

a) FEPASA b) RVPSC c) REFFSA d) RVC e) EFSJ 09. (UFSC)- São afirmativas verdadeiras a respeito

do comércio internacional: 01) Em condições normais, a produção de um país

é consumida dentro de suas fronteiras, com uma pequena parcela formando estoques. Apenas os excedentes devem ser exportados.

02) Como uma parte do que é consumido dentro de um país é produzida fora dele, torna-se necessária a importação destes produtos.

04) Deve o país procurar o equilíbrio de sua balança comercial, evitando que o valor total das importações exceda o das exportações, gerando um déficit no balanço dos pagamentos.

08) Nos últimos 2 anos as exportações brasileiras têm superado as importações – temos, portanto, uma balança comercial internacional positiva para a economia do país.

16) Estados Unidos é o país com o qual temos o maior volume de comércio internacional; quanto aos organismos internacionais, o maior volume acontece com a Comunidade Econômica Européia.

10. (UFPR)- É verdade a respeito do sistema

brasileiro de transportes: 01) Aproximadamente 80% das cargas que

transitam dentro do Brasil são transportadas por caminhões.

02) A navegação, costeira e fluvial, é responsável por 1/3 das nossas cargas.

04) As ferrovias já são responsáveis por metade das cargas transportadas no país.

08) O transporte aéreo cuida de menos de 1% das cargas nacionais.

16) Os caminhões já respondem por quase 60% do que se transporta dentro do Brasil.

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11. (PUCC) A linha principal da Ferrovia do Aço destina-se a ligar:

a) Belo Horizonte ao Rio de Janeiro. b) São Paulo ao Rio de Janeiro. c) Belo Horizonte ao Espírito Santo. d) Belo Horizonte a São Paulo. e) Brasília a Belo Horizonte. 12. (UNIMEP) A partir de 1860 e até 1879, houve a

chamada expansão e evolução do sistema paulista de transportes. Tal evolução se deve à expansão cafeeira. Nesse sentido, os transportes que ganharam primazia foram, naturalmente:

a) os marítimos b) os rodoviários c) as ferrovias d) os transportes aéreos e) os transportes fluviais 13. A grande importância da Estrada de Ferro

Vitória – Minas está ligada: a) ao transporte de minério de ferro extraído do

Quadrilátero Ferrífero; b) ao escoamento da maior parte da produção

agrícola de Minas Gerais; c) à grande extensão de sua linha, permitindo a

penetração ao interior de Minas Gerais; d) ao transporte de gado proveniente do Triângulo

Mineiro até os frigoríficos localizados nos grandes centros consumidores;

e) ao escoamento dos produtos oriundos do parque industrial mineiro.

15. (MED. Santos) O desenvolvimento da malha

ferroviária no estado de São Paulo, voltada para o litoral, com marcante afunilamento deve-se:

a) à boa situação geográfica de Santos, que atraiu as ferrovias;

b) ao tipo de produção agrícola voltada para a exportação implantada no Estado;

c) à situação geográfica da capital paulista, próxima ao litoral;

d) aos problemas geográficos representados pela movimentação orogênica do planalto;

e) aos incentivos estatais. 16. Os principais portos de exportação de minérios

no Brasil são: a) São Luis – Itaqui e Vitória – Tubarão. b) Paranaguá e Santos. c) São Luís – Itaqui e Rio Grande. d) Santos e Rio Grande. e) Vitória – Tubarão e Paranaguá. 17. (UNIFENAS) São características do comércio

exterior brasileiro na década de 80, exceto: a) Aumento das exportações e diminuição das

importações. b) Grande aumento nas exportações de produtos

industrializados. c) Saldos comerciais positivos a partir de 83. d) Diversificação dos mercados compradores.

e) Diminuição significativa do comércio com a Argentina.

18. (UNIFENAS) Sobre o comércio exterior

brasileiro seria errado afirmar que: a) Houve grande aumento das exportações de

manufaturados e semi-industrializados superando exportações de produtos primários.

b) Menor dependência em relação ao mercado norte-americano.

c) Grande diversificação quanto aos tipos de produtos exportados e quanto aos parceiros comerciais.

d) Apresenta diminuição gradativa do volume de mercadorias exportadas e do valor de exportações.

e) A balança comercial apresenta um superávit, desde 82, apesar de não poder ser considerado como lucro.

19. (CESGRANRIO) No 1° aniversário do Plano

Real, festejou-se a queda das taxas de inflação de 50% para 2% ao mês. Para muitos no entanto, o desempenho do Real, no início de 1995, esteve ameaçado, tendo em vista repercussões das dificuldades experimentadas pelos planos da estabilização econômica dos governos do México e da Argentina, que rediriam na manutenção prolongada de políticas de:

a) substituição de importações por similares

nacionais. b) Transferência de tecnologias avançadas dos

países desenvolvidos. c) Criação de empresas estatais em setores

estratégicos. d) Sobrevalorização da moeda nacional frente ao

dólar norte-americano. e) Atração de investimentos estrangeiros de longo

prazo.

Pai, obrigada pelo relacionamentopessoal que nos oferece, umrelacionamento no qual nos conhecepelo nome. Em nome de Jesus. Amém

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20. “O acordo de cooperação entre a União Européia e o Mercosul, assinado nos dias 15 e 20 de dezembro de 1995, prevê o fomento do intercâmbio em diversos setores. Por este acordo, ficou acertado que os Estados – partes da União Européia e os países membros do Mercosul envidarão esforços a fim de promover a cooperação empresarial com o propósito de criar um marco, favorável de desenvolvimento econômico que tenha em conta seus interesses mútuos. Para reafirmar as bases de tal acordo, particularmente o presidente francês Chirac empenhou-se em convencer o Brasil das vantagens de atrelar os negócios nacionais preferencialmente à Europa em lugar de fazê-lo com os Estados Unidos. Chirac ofereceu a França como porta de entrada para ampliar o comércio brasileiro com a União Européia.” (adaptado da Revista Mercosul, maio de 1996 e Revista Veja, março de 1997)

De acordo com o conteúdo do texto podemos afirmar que, EXCETO: a) Os EUA vêem com maus olhos a concorrência

que o Mercosul faz à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas.

b) O texto não corresponde à realidade, não há grande interesse em integrar o Mercosul à U.E. (União Européia).

c) O esforço de ampliar os contatos com as economias emergentes, entre outros o Brasil, e a preferência de negociações entre blocos.

d) Dentro da Nova Ordem Mundial a idéia é ampliar cada vez mais os blocos econômicos.

e) O Mercosul já mantém relações amplas com a U.E.

21. (UFMG) Com a abertura das fronteiras aos

produtos manufaturados estrangeiros, evidenciou-se a fraca competitividade da maioria dos setores industriais do país. Sobre esse aspecto da nossa indústria, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

a) A competitividade da indústria está comprometida pelas recentes e generalizadas restrições à entrada de tecnologia estrangeira a à penetração de bens de capital.

b) A falta de competitividade da indústria brasileira resulta da fraca produtividade de determinados setores e da baixa qualidade dos produtos colocados no mercado.

c) A indústria brasileira adotou, até bem recentemente, a estratégia de aumentar receitas por meio de aplicações financeiras em detrimento de investimentos produtivos na modernização do setor.

d) A maior parte dos setores dessa atividade é voltada apenas para o mercado interno que, embora se situe entre os maiores do mundo, é pouco exigente e não estimula a competitividade.

e) N.d.a

22. (FEMM/FIO/VEST)- As exportações de manufaturas destacam-se no corredor de exportação de:

c) São Paulo d) Minas Gerais – Espírito Santo e) Rio de Janeiro f) Paraná g) N.d.a 23. (USP) Com base nas informações do gráfico

abaixo, podemos afirmar que, no período de 1966 e 1975:

a) o valor das exportações brasileiras foi sempre

inferior ao valor das importações; b) o valor das exportações brasileiras atingiu seu

ponto mais baixo no ano de 1966; c) o valor das importações brasileiras atingiu seu

ponto mais alto no ano de 1975; d) sempre houve equilíbrio entre o valor das

exportações e o valor das importações brasileiras;

e) a maior diferença entre o valor das exportações e o valor das importações brasileiras ocorreu em 1974.

Quanto ao mais, sede fortalecidos noSenhor e na força do seu poder. Efésios 6.10

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A DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

REGIÕES GEOECONÔMICAS “Região natural é a porção territorial que apresenta um quadro físico comum - relevo, clima, vegetação, hidrografia. É o caso do Pantanal Mato–Grossense, da Campanha Gaúcha ou do Sertão Nordestino. Região geo-econômica é a porção territorial que apresenta um mesmo quadro sociocultural e econômico, quase sempre como conseqüência de quadro físico comum. É o caso das regiões brasileiras.” Com mais de 8,5 milhões de km2, o Brasil apresenta diferentes aspectos naturais, humanos e econômicos em seu território. Considerando-se tais diferenças, áreas relativamente homogêneas são agrupadas em regiões. Entre as divisões clássicas, destacam-se:

• A do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que identifica cinco regiões no Brasil: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Além dos fatores naturais, humanos e econômicos, essa divisão considera os limites dos estados.

• A que considera a presença de três grandes complexos no país: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Tal divisão leva em conta os aspectos físicos, humanos e econômicos, desprezando os limites estaduais e privilegiando os aspectos geográficos mais marcantes na definição de tais áreas: o quadro natural na Amazônia, o aspecto social nordestino e o quadro econômico no Centro-Sul.

A divisão entre grandes complexos regionais é a preferida na análise econômica, pois permite observar

as intensas relações de um país cada vez mais integrado física e economicamente.

REGIÃO SUDESTE

Unidades Capitais Minas Gerais (MG) Belo Horizonte Espírito Santo (ES) Vitória Rio de Janeiro (RJ) Rio de Janeiro São Paulo (SP) São Paulo

ASPECTOS FÍSICOS

• Área: cerca de 925.000 km2, mais de 10% da superfície do território brasileiro.

RELEVO A região é domínio do Planalto Brasileiro (nos trechos Atlântico e Meridional), sobressaindo-se as serras do Mar, Mantiqueira e Espinhaço. Na Serra da Mantiqueira se situam os pontos mais altos da região:

− Pico da Bandeira ................. 2.890 m − Pico Cruzeiro ...................... 2.865 m − Pico Cristal ......................... 2.798 m

Deus, ajuda-nos a perceber comopodemos usar o que temos para fazera tua obra hoje. Em nome de Jesus.Amém.

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HIDROGRAFIA Três bacias fluviais aparecem:

− Bacia do rio Paraná, no lado sudoeste da região.

− Bacia do rio São Francisco, na direção norte.

− O trecho Leste das bacias Secundárias.

Veja no mapa:

CLIMA Tropical, com duas variações:

− Tropical Marítimo ou Tropical Atlântico, nas terras baixas do litoral.

− Tropical de Altitude nas serras.

VEGETAÇÃO

− Mata Atlântica, nas escarpas do Planalto Brasileiro.

− Campos de altitude nas serras. − Campos limpos em áreas paulistas. − Cerrados em vastas extensões de Minas

Gerais e São Paulo.

ASPECTOS HUMANOS POPULAÇÃO (2000)

− São Paulo .................. 36.969.000 hab − Minas Gerais .............. 17.866.000 hab − Rio de Janeiro ............ 14.367.000 hab − Espírito Santo ............ 3.094.000 hab

CIDADES MAIS POPULOSAS

− São Paulo ................. 10.406.000 hab − Rio de Janeiro ........... 5.852.000 hab − Belo Horizonte .......... 2.233.000 hab − Vitória ..................... 292.000 hab

ASPECTOS ECONÔMICOS EXTRATIVISMO

Minas Gerais lidera a extração mineral do país; destaque-se ainda o sal marinho no litoral fluminense.

AGRICULTURA Compete com a da Região Sul tanto em quantidade, quanto em qualidade. São os principais produtos: café, cana-de-açúcar, laranja, milho e banana.

PECUÁRIA

Destaca-se o enorme rebanho bovino, destinado principalmente à produção de leite. Minas Gerais é o maior criador nacional.

INDÚSTRIA

Aí está a maior concentração industrial do Brasil e da América Latina, com vários centros importantes, como a Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vale do Rio Paraíba do Sul, Vale do Rio Doce.

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TRANSPORTES Concentram-se no Sudeste 44% das ferrovias nacionais e 36% das rodovias; os dois maiores portos marítimos, Santos e Rio de Janeiro; os mais movimentados aeroportos brasileiros: Galeão e Santos Dumont (RJ); Guarulhos e Viracopos (SP).

REGIÃO NORDESTE

Unidades Capitais Maranhão (MA) São Luís Piauí (PI) Teresina Ceará (CE) Fortaleza Rio Grande do Norte (RN) Natal Paraíba (PB) João Pessoa Pernambuco (PE) Recife Alagoas (AL) Maceió Sergipe (SE) Aracaju Bahia (BA) Salvador

ASPECTOS FÍSICOS

ÁREA Cerca de 1.554.000 km2, 18% da superfície do Brasil.

RELEVO Predomina o Planalto Nordestino (parte do grande Planalto Brasileiro). O relevo, desgastadíssimo, apresenta altitudes médias muito baixas: seu ponto mais alto, o Pico do Jabre, no planalto ou chapada da Borborema, tem apenas 1.200m de altitude.

RIOS Distinguem-se três bacias hidrográficas:

− Bacia do São Francisco. − Bacias Secundárias do Nordeste. − Bacias Secundárias do Leste.

CLIMA Predominam três tipos:

− Equatorial, na metade ocidental do Maranhão.

− Semi-árido, no chamado Sertão Nordestino (área das secas).

− Tropical, no restante do território.

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VEGETAÇÃO São encontradas as seguintes paisagens vegetais:

− Floresta equatorial: no Maranhão, de clima equatorial.

− Floresta tropical: numa faixa que, desde Natal até o sul da Bahia, acompanha o litoral.

− Cocais e babaçuais: no restante do Maranhão e parte do Piauí.

− Vegetação litorânea: no litoral propriamente dito.

− Cerrados: na área que faz fronteira com a Região Centro-Oeste.

− Caatingas: constituem a paisagem vegetal dominante na região – ocupam todo o Sertão Nordestino – não aparecendo apenas no Maranhão.

ASPECTOS HUMANOS

POPULAÇÃO DOS ESTADOS (2000)

− Bahia ...................... 13.067.000 hab − Pernambuco ............ 7.841.000 hab − Ceará ..................... 7.418.000 hab − Maranhão ............... 5.643.000 hab − Paraíba .................. 3.439.000 hab − Piauí ...................... 2.841.000 hab − Alagoas ................. 2.819.000 hab − Rio Grande do Norte 2.772.000 hab − Sergipe ................. 1.782.000 hab

POPULAÇÃO DAS CAPITAIS (2000)

− Salvador ................. 2.441.000 hab − Fortaleza ................ 2.138.000 hab − Recife .................... 1.443.000 hab − São Luís .................. 868.000 hab − Maceió .................... 797.000 hab − Teresina .................. 715.000 hab − Natal ...................... 710.000 hab − João Pessoa ............ 595.000 hab − Aracaju .................. 461.000 hab

ASPECTOS ECONÔMICOS

EXTRATIVISMO

Carnaúba, babaçu e castanha-de-caju são os produtos mais típicos da região, no reino vegetal; a pesca é muito importante e, entre os minerais, petróleo (Recôncavo Baiano e Sergipe) e sal marinho (Rio Grande do Norte).

AGRICULTURA De acordo com o valor da produção se destacam: algodão, cana-de-açúcar, mandioca, cacau feijão e coco-da-baía.

PECUÁRIA

A Bahia é o maior criador regional (bovinos, caprinos, muares).

INDÚSTRIA Açucareira, têxtil, petroquímica e automobilística. Os maiores centros industriais estão ao redor de Recife e Salvador.

TRANSPORTE As ferrovias são todas federais; a maior quilometragem rodoviária está na Bahia; e ainda há alguma navegação fluvial no médio São Francisco.

REGIÃO NORTE OU AMAZÔNICA É constituído principalmente pela Planície Amazônica (cerca de 1.600.000 km2), limitada ao sul pelo Planalto Central e ao norte pelo Planalto das Guianas. No Planalto das Guianas, na Serra do Imeri ou Tapirapecó, situam-se os 2 picos mais altos da região e do país – o da Neblina, com 3.014 m e o 31 de Março, com 2.992 m.

HIDROGRAFIA

− A Bacia Amazônica.

CLIMA

− Equatorial

VEGETAÇÃO É domínio da Floresta Amazônica. Em alguns trechos aparecem pequenas “manchas” de campos e cerrados, e no litoral predominam manguezais.

ASPECTOS HUMANOS

POPULAÇÃO DOS ESTADOS (2000)

− Pará ......................... 6.190.000 hab − Amazonas ................. 2.813.000 hab − Rondônia .................. 1.378.000 hab − Tocantins ................. 1.156.000 hab − Acre ........................ 557.000 hab − Amapá .................... 476.000 hab − Roraima .................. 325.000 hab

POPULAÇÃO DAS CAPITAIS (2000)

− Belém ..................... 1.280.000 hab − Manaus ................... 1.404.000 hab − Porto Velho .............. 335.000 hab − Rio Branco ............... 253.000 hab − Macapá .................... 283.000 hab − Boa Vista ................. 200.000 hab − Palmas (em construção) 137.000 hab

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Unidades - Capital Acre (AC) – Rio Branco Amazonas (AM) - Manaus Pará (PA) – Belém Rondônia (RO) – Porto Velho Amapá (AP) – Macapá Roraima (RR) – Boa Vista Tocantins (TO) - Palmas

ASPECTOS FÍSICOS

ÁREA 3.853.000 km2, 45% da superfície do país.

ASPECTOS ECONÔMICOS EXTRATIVISMO

Ainda é o sustentáculo da economia regional, com produtos tradicionais do reino vegetal, como madeira, castanha-do-pará, plantas medicinais, borracha, guaraná, etc, e ainda a pesca como uma das bases alimentares. A exploração mineral, se feita de forma racional (como no Projeto Carajás) pode garantir o enriquecimento da região. São enormes os depósitos de cassiterita (RO), manganês (AP), ferro, cobre, níquel, bauxita, manganês (PA) e ouro.

AGROPECUÁRIA Ainda limitada às áreas mais povoadas. O destaque ainda está com a criação de búfalos, na ilha de Marajó.

INDÚSTRIA A isenção alfandegária favoreceu a formação de um expressivo distrito industrial na “Zona Franca de Manaus”. No entanto, suas indústrias geralmente são apenas montadoras de produtos estrangeiros.

TRANSPORTES A navegação pela rede fluvial amazônica é essencial para a própria sobrevivência da região; rodovias como a Belém–Brasília e a Manaus–Porto Velho-Cuiabá fazem os contatos com o resto do país.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Unidades Capitais

Mato Grosso do Sul (MS) ....... Campo Grande Mato Grosso (MT) ................. Cuiabá Goiás (GO) .......................... Goiânia Distrito Federal (DF) ............. Brasília

ASPECTOS FÍSICOS ÁREA

1.606.000 km2, quase 19% do território nacional.

RELEVO O Planalto Central domina quase toda a região, excetuando-se o trecho à sudoeste de Mato Grosso, onde está situada a Baixada do Pantanal, ou planície do pantanal mato-grossense.

HIDROGRAFIA Em suas terras encontram-se rios pertencentes às duas maiores bacias do mundo: toda a porção setentrional da região faz parte da Bacia Amazônica, sendo drenada por rios que se dirigem para o Norte: divide o Xingu, o Tocantins, os formadores do Tapajós, etc. Já a sua porção centro-meridional vê-se drenada por rios pertencentes à Bacia Platina, que se dirigem ao Sul: o Paraguai e o Paranaíba (um dos formadores do Rio Paraná).

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Região Centro-Oeste - Rios

CLIMA

É o Centro-Oeste a região que possui o clima tropical mais típico (o tropical continental).

VEGETAÇÃO Os cerrados dominam as mais vastas áreas, enquanto os campos aparecem no Mato Grosso do Sul. As florestas surgem nas partes mais regadas pelas chuvas: parte da Floresta Amazônica ao norte de Mato Grosso. Finalmente, o Complexo do Pantanal. Típico da região que lhe deu o nome.

ASPECTOS HUMANOS

POPULAÇÃO DOS ESTADOS (2000)

− Goiás ......................... 4.996.000 hab − Mato Grosso ............... 2.502.000 hab − Mato Grosso do Sul ..... 2.075.000 hab − Distrito Federal ........... 2.043.000 hab

POPULAÇÃO DAS CAPITAIS (2000)

− Brasília ...................... 2.043.000 hab − Goiânia ...................... 1.090.000 hab − Campo Grande ............ 663.000 hab − Cuiabá ....................... 483.000 hab

ASPECTOS ECONÔMICOS EXTRATIVISMO

Níquel, cristal-de-rocha e diamantes, no reino mineral; entre os vegetais, borracha, erva-mate e poaia (ou ipecacuanha).

AGRICULTURA Desenvolve-se rapidamente, aparecendo o arroz (GO) como grande riqueza regional; e utilizando variedades especialmente selecionadas e adaptadas às peculiares condições de solo e clima do cerrado, crescem as lavouras de soja (GO e MS).

PECUÁRIA Importantíssimo o rebanho bovino: Mato Grosso do Sul e Goiás são, respectivamente, segundo e terceiro maiores criadores nacionais.

INDÚSTRIA Ainda não tem destaques na região.

TRANSPORTES A localização da capital federal na região incrementou o desenvolvimento da rede rodoferroviária (Campo Grande é importante entroncamento rodoferroviário). O transporte fluvial tem em Corumbá seu principal porto.

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TESTES 01. (CESGRANRIO)- Devido à sua posição

geográfica, muito distante do litoral, a Região Centro-Oeste permaneceu até a década passada praticamente vazia do ponto de vista demográfico. Todovia, os grandes fluxos de migrações internas, antes direcionados para o Sudeste, têm sido reorientados recentemente para o Centro-Oeste, transformando-o em importante foco imigratório. Conclusão: O mercado de trabalho da Região Centro-Oeste tem apresentado o maior percentual de expansão de ofertas de emprego no país. Quais dos seguintes fatos fundamentam a conclusão acima?

01) Incapacidade do mercado de trabalho rural e urbano do Sudeste em absorver toda a mão-de-obra disponível, fator de expulsão populacional para outras áreas.

02) Solos mais férteis e mais resistentes à erosão (comparados aos solos do Sudeste), base de uma agricultura vigorosa na maior parte da Região Centro-Oeste.

03) Importantes investimentos oficiais nos setores de transportes e armazenagem, estimulando-se, assim, o incremento de atividades agrícolas e comerciais.

04) Formação de grandes pólos de industrialização nas principais cidades da região, tendo em vista o mercado consumidor dos países limítrofes.

Assinale: a) Se somente os fatos 01 e 03 são verdadeiros. b) Se somente os fatos 02 e 04 são verdadeiros. c) Se somente os fatos 01 e 04 são verdadeiros. d) Se somente os fatos 02 e 03 são verdadeiros. e) Se todos os fatos são verdadeiros. 02. (UFMG)- O mapa abaixo apresenta cinco áreas.

As alternativas devem corresponder às áreas do mapa (A, B, C, D e E). Que área está com sua caracterização econômica errada?

a) Região em que a exploração da cassiterita vem

transformando a economia regional, tradicionalmente baseada no extrativismo vegetal.

b) Região onde a criação de gado é feita de maneira extensiva, destinando-se ao abastecimento regional e de países vizinhos.

c) Área onde se encontram importantes jazidas de bauxita e minério de alumínio, que poderão transformar o Brasil em grande produtor dessa matéria-prima.

d) Área onde a agricultura comercial utiliza práticas racionais no cultivo de produtos de alta rentabilidade, como a pimenta-do-reino.

e) Região onde foram descobertas enormes jazidas de minério de ferro, em vias de exploração econômica.

Instrução: Responda à questão n.° 06 com base nos textos referentes à Região Nordeste e nas afirmações abaixo: 1) A faixa litorânea – a Zona da Mata – é úmida,

com sua lavoura tropical comercial: uma muito antiga, a da cana-de-açúcar, geradora da agroindústria canavieira, e a outra mais recente, a do cacau. Essas duas culturas exigem mão-de-obra abundante.

2) O Sertão é domínio do gado e do algodão. As fazendas de gado, criado em regime de extensão, expandiram-se ao encontrarem no litoral um mercado para a carne, o couro e os animais de trabalho. O algodão, introduzido no século XVIII, é a grande cultura comercial do Sertão. Fora disso, a agricultura só é viável em áreas isoladas ao pé das serras.

3) O Agreste é uma faixa estreita semi-úmida, entre o Litoral e o Sertão, apresentando uma maior divisão das propriedades do que este último. Nas áreas mais elevadas a umidade é maior, com uma agricultura mais diversificada. O algodão é o produto importante das áreas mais secas, enquanto nas áreas mais úmidas chega a haver uma especialização agrícola: cana para rapadura, fumo, frutas, mandioca para farinha, etc. A criação também é uma atividade importante, sendo feita, porém, em pastos cercados, diferentemente do Sertão, onde o gado é criado solto.

I. As características das áreas descritas nos

textos indicam que o Litoral é a zona mais densamente povoada no Nordeste.

II. Os textos permitem concluir que o Agreste é mais densamente povoado que o Sertão.

III. A economia do Agreste é mais diversificada do que a do Sertão.

IV. Todas as regiões cultivam um ou mais produtos de exportação.

V. As características econômicas das três regiões indicam que se formam entre elas alguns fluxos de produtos ou mão-de-obra.

E eis que estou convosco todos os dias até àconsumação do século. Mateus 28.20

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03. (PUC-RS)- É correta a alternativa: a) Se as afirmações I e II forem verdadeiras. b) Se as afirmações I, II e III forem verdadeiras. c) Se as afirmações II, III e IV forem verdadeiras. d) Se as afirmações II, III e V forem verdadeiras. e) Se todas as afirmações forem verdadeiras. Responda à questão 04 a partir do mapa abaixo:

04. As capitais dos Estados atravessados pelo

segmento AB são: a) Natal, João Pessoa, Salvador e Aracaju. b) Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Recife e

Maceió. c) São Luís, Goiânia, Salvador, Aracaju e Vitória. d) Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e

Manaus. e) Macapá, Manaus, Belém, São Luís, Teresina,

Fortaleza e Natal. 05. (GAMA FILHO)- Na Região Norte, considerando-

se as implicações existentes entre o quadro natural, a ocupação humana e as atividades econômicas, podemos afirmar que:

a) O solo de igapó sustenta a maior parte da agricultura com finalidade comerciais.

b) O extrativismo vegetal ocupa a menor parte da população ativa devido à grande homogeneidade da floresta.

c) A rede hidrográfica orientou a distribuição inicial da população e as atividades econômicas.

d) A disposição do relevo dificultou a penetração na Amazônia Ocidental.

e) A topografia plana justifica a grande importância pecuarista da região.

06. (RIB. PRETO)- São as bacias fluviais que

drenam o Sudeste brasileiro: a) Paraguai, Paraná e São Francisco. b) Paraguai, Paraná e Uruguai. c) Paraguai, Paraná e Secundárias (trecho Leste). d) Paraná, São Francisco e Secundárias (trecho

Leste). e) Paraguai, são Francisco e Secundárias (trecho

Leste).

07. (PUC-SP)- A cobertura vegetal típica do Brasil Central é a do cerrado. Esta vegetação está correlacionada com:

b) Os elevados índices de umidade. c) Os solos ricos em “húmus”, porém muito

permeáveis. d) O clima tropical, de estação seca bem marcada. e) O clima subtropical, de prolongada estação

seca. f) Os solos endurecidos por uma camada de

seixos ferruginosos. 08. Responda: a) Que critérios podem ser utilizados para

regionalizar um território? b) Quais as finalidades da regionalização? c) Com base em aspecto foi feito a regionalização

do mundo em três conjuntos: o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Mundo?

09. Compare os mapas e responda.

a) Quais são as regionalizações e as regiões de

cada um dos mapas? b) Qual critério foi utilizado em cada uma das

regionalizações?

Se cair, não ficará prostrado,porque o Senhor o segura pelamão. Salmo 37.24

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A REGIÃO SUL

ASPECTOS FÍSICOS

ÁREA São 576.300 km2 (menos de 7% do país), assim distribuídos: Paraná ...................... 199.281 km2 Santa Catarina ........... 95.285 km2 Rio Grande do Sul ....... 281.734 km2

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RELEVO A região é dominada por planaltos. De leste para oeste se sucedem: - As terras baixas da Planície Litorânea, que no Rio Grande do Sul avançam para o interior através das bacias dos rios Jacuí e Vacacaí, formando a chamada Depressão Central. - As escarpas cristalinas da Serra do Mar que, embora interrompida no sudeste catarinense, reaparece no Rio Grande do Sul. A Serra do Mar faz parte do Planalto Atlântico, e seu ponto mais alto situa-se no Paraná: o Pico Paraná, com 1.922 metros. - Os terrenos sedimentares (arenitos) e vulcânicos do Planalto Meridional, abrangendo cerca de 3/4 de toda Região Sul, e que se inclinam suavemente na direção dos rios Paraná e Uruguai.

HIDROGRAFIA

Os rios Paraná e Uruguai drenam a maior parte da região (confira no mapa), colocando-se assim nos domínios da Bacia Platina. A Bacia do Sudeste (parte das Bacias Secundárias) é representada pelos rios:

− Ribeira do Iguape (PR). − Itajaí e Tubarão (SC). − Jacuí, Camaquã e Jaguarão (RS).

E na importante região lacustre do Sul do

Brasil, destacam-se:

− Lagoa dos Patos, a maior do país (250 km de comprimento e 50 de largura).

− Lagoa Mirim (parcialmente no Uruguai). − Lagoa Mangueira.

CLIMA

Por sua posição quase que totalmente ao sul do Trópico de Capricórnio, a Região Sul apresenta clima subtropical ou temperado (tipo C na classificação de Koppen). O verão é ameno e sujeito a “ondas de frio”, o inverno é o mais frio do Brasil, com a Massa Polar Atlântica tornando comum a geada e em determinadas áreas até a neve. São cidades famosas pelo frio:

− Palmas (PR). − São Joaquim e Lages (SC). − São Francisco de Paula e Bom Jesus (RS).

VEGETAÇÃO

São as paisagens vegetais mais representativas:

FLORESTAS Duas são tropicais, a Mata Atlântica (nas encostas da Serra do Mar) e a Mata do Rio Paraná (na bacia fluvial deste rio e nos vales de outros rios sulinos). E a mata dos Pinhais (Araucária), temperada, que domina os trechos mais elevados do Planalto Meridional.

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CAMPOS Na Campanha Gaúcha “campos limpos” (Pampa); já no Paraná e em Santa Catarina são mais comuns os “campos sujos”.

VEGETAÇÃO LITORÂNEA Constituída por manguezais e jundu (vegetação típica das dunas, na região lacustre).

ASPECTOS HUMANOS

O CENSO DE 2000 Foram computados na Região Sul 23 milhões de habitantes – 15% do total brasileiro – assim distribuídos: Rio Grande do Sul .. 10.182.000 hab (5.° do Brasil) Paraná ................. 9.558.000 hab (6.° do Brasil) Santa Catarina ..... 5.350.000 hab (11° do Brasil)

CIDADES PRINCIPAIS

Em 2000, as sete cidades mais populosas da Região Sul eram:

Curitiba (PR) ................. 1.620.000 hab Porto Alegre (RS) .......... 1.373.000 hab Londrina (PR) ................ 455.000 hab Joinville (SC) ................. 446.000 hab Caxias do Sul (RS) ......... 360.000 hab Florianópolis (SC) ........... 352.000 hab Pelotas (RS) .................. 325.000 hab

TIPOS ÉTNICOS Já se disse que “o Sul é um Brasil diferente” – pelos tipos humanos que nele vivem e, sobretudo, pelo que eles criaram: habitações, formas de uso da terra, veículos, linguajar, fisionomia das cidades, usos e costumes. É absoluto o predomínio do tipo branco, em conseqüência da chegada de imigrantes europeus (alemães, italianos e poloneses, em especial), atraídos pelas condições climáticas favoráveis. Não se deve esquecer também que a agricultura foi praticada principalmente em médias e pequenas propriedades, nas quais trabalhavam o colono e sua família – não sendo usada a mão-de-obra escrava.

OBSERVAÇÃO Santa Catarina é o Estado com maior percentual de brancos em todo o Brasil: 92%

A salvação não pode serconquistada, apenas recebida.

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ASPECTOS ECONÔMICOS Apesar de ser a menor do país, a Região Sul ocupa o segundo lugar em ordem de importância econômica, vindo logo após a Região Sudeste. Vejamos os seus destaques econômicos.

EXTRATIVISMO VEGETAL

Erva-mate e madeira são os produtos tradicionais da região. Ocorre que a erva-mate plantada já está superando a nativa, e a madeira, usada principalmente pela indústria de papel e celulose, é atualmente fornecida através do reflorestamento.

ANIMAL A pesca marítima tem nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul os líderes nacionais. Itajaí (SC) é considerado o principal porto pesqueiro do país.

MINERAL O carvão mineral é o grande destaque (SC e RS); seguem-se o xisto e o chumbo (PR) e o cobre (RS).

AGRICULTURA É indiscutível terem as lavouras sulinas a maior produtividade do país, graças a seus solos (terra roxa principalmente), ao clima ameno, à evolução técnica e à mecanização empregadas. Responsável pelo maior valor nas exportações agrícolas do Brasil, a Região Sul tem como produtos mais importantes:

− Soja (RS e PR) − Café (PR) − Milho (PR e SC) − Arroz (RS e SC) − Feijão (PR) − Trigo (PR e RS) − Fumo (SC e RS) − Algodão (PR) − Batata (PR) − Cebola (SC)

PECUÁRIA

Já foi visto que o rebanho sulino, em termos de qualidade, mantém a liderança nacional. Vejamos a situação dos três principais tipos de gado:

BOVINOS O Rio Grande do Sul é um dos grandes criadores nacionais, destacando-se o gado de corte na Campanha Gaúcha; o Paraná tem excelente rebanho leiteiro na região dos Campos Gerais.

SUÍNOS O Paraná é o maior criador nacional (no Sudoeste do Estado), destacando-se, ainda, a ótima qualidade do rebanho catarinense (no Oeste do Estado).

OVINOS Está em terras gaúchas o maior rebanho do país, bem como a liderança nacional na produção de lã.

INDÚSTRIA Apesar da crise econômica que atingiu o Brasil e o mundo nestes últimos anos, a indústria sulina tem crescido a taxas consideráveis. O desempenho industrial da região tem como suporte um vigoroso desenvolvimento da agricultura: ao gerar riquezas e motivar a capitalização dos produtores, a agricultura injeta dinheiro na economia, favorecendo o desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços. Desponta agora um outro ponto

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favorável, com a proximidade dos parceiros do Mercosul. Nestas condições, é compreensível que a região se torne atraente para empresas estrangeiras. Daí a instalação e o crescimento de numerosas indústrias, que contribuem para a consolidação da economia regional. São os principais centros industriais da Região Sul;

NO PARANÁ Em Curitiba, a CIC (Cidade Industrial de Curitiba) tem indústrias que produzem desde seringas descartáveis até tratores; em Ponta Grossa, além do enorme beneficiamento de oleaginosas, indústrias de laticínios e carne. Nos últimos anos, a chegada de várias montadoras elevou o Paraná a grande pólo automobilístico.

EM SANTA CATARINA Na área de colonização alemã – Joinville, Blumenau, Brusque, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul – são mais numerosas as fábricas de tecidos, louças e produtos metalúrgicos. No oeste do Estado (Concórdia, Videira e Chapecó) estão os grandes frigoríficos. Nos últimos anos, a chegada de várias montadoras levou o Paraná a grande pólo automobilístico.

NO RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre desponta como maior centro industrial sulino, mas outras cidades também se destacam: Caxias do Sul, Nova Hamburgo, São Leopoldo, etc. É grande a produção de artigos metalúrgicos, artefatos de couro e fumo, carnes e derivados, vinhos, etc.

OS TRANSPORTES SULINOS

FERROVIAS Pertencem todas ao Setor Sul da Rede Ferroviária Federal S.A. São cerca de 6.700 km divididos entre a Rede Viação Paraná-Santa Catarina (a única ferrovia da RFFSA que dá lucro) e a Viação Férrea do Rio Grande do Sul (as duas são interligadas). Em Santa Catarina existe uma pequena ferrovia isolada: a E.F. Dona Tereza Cristina (236 km), que transporta carvão.

OBSERVAÇÃO Como todas as ferrovias brasileiras, estas também foram arrendadas por consórcios de empresas particulares.

NAVEGAÇÃO

Os transportes marítimos dispõem de três grandes portos:

− Paranaguá (PR). − Rio Grande e Porto Alegre (RS).

Dois portos catarinenses são especializados

no escoamento de carvão mineral (principalmente para as indústrias do Sudeste):

− Imbituba e Laguna.

Outros portos menores: − Antonina (PR). − São Francisco do Sul e Itajaí (SC). − Pelotas (RS).

AEROPORTOS

O Salgado Filho, de Porto Alegre, é o mais movimentado. No Paraná o mais importante, é o Afonso Pena, na Grande Curitiba (ampliado para receber vôos internacionais); e em Santa Catarina destaca-se o Hercílio Luz, em Florianópolis.

RODOVIAS A região é bem servida, embora as duas que fazem a principal ligação no sentido norte-sul, as BR-101 e BR-116, necessitam urgentemente de duplicação de pistas.

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Localize no mapa acima as rodovias:

BR-101 BR-116 BR-277 BR-282 BR-290 BR-369 BR-376 BR-386

TESTES 02. (LONDRINA)- A respeito do quadro natural da

Região Sul, podemos afirmar que: a) Na cobertura vegetal, a originalidade é dada

pela ocorrência, no planalto, da mata subtropical com araucária.

b) O Norte do Paraná apresenta solos extremamente lixiviados, daí a reduzida importância agrícola.

c) A posição da região ao Sul do Trópico de Capricórnio, associada à disposição do relevo, dificulta a penetração das massas polares.

d) A floresta subtropical é a mais homogênea do Brasil, em conseqüência disso, é reduzido o seu valor econômico.

e) Nos terrenos cristalinos de Santa Catarina encontram-se as principais reservas carboníferas do Brasil.

03. (PUC-SP)- A Região Sul se destaca em termos de atividade criatória e entre as regiões brasileiras é a que dispõe do maior rebanho de:

a) Bovinos e eqüinos. b) Eqüinos e asininos. c) Asininos e muares. d) Suínos e ovinos. e) Ovinos e caprinos. 04. (MARINGÁ)- A Região Sul se individualiza e se

destaca no conjunto espacial brasileiro por apresentar:

a) Vegetação arbustiva de pequeno porte, clima tropical, relevo pouco acidentado.

b) Mata tropical nas encostas, relevo acidentado, clima quente e úmido.

c) Campos e matas de araucária, clima subtropical, camadas de rochas eruptivas.

d) Árvores de pequeno porte, clima quente e úmido, solos férteis derivados de rochas arenito-basálticas.

e) Vegetação densa e intrincada, chuvas de até 2.000 milímetros anuais, grande variedade topográfica.

05. (MACKENZIE)- A Zona Colonial Sul do Brasil,

que se estende desde o sul do Paraná até o norte do Rio Grande do Sul, apresenta uma organização sócio-econômica do espaço diferenciada das demais regiões brasileiras. Isto se deve:

a) Ao fluxo imigratório japonês, que desenvolveu a horticultura em pequenas propriedades.

b) Ao aproveitamento da mão-de-obra imigrante assalariada em grandes propriedades.

c) Ao desenvolvimento da pecuária bovina em médias e grandes propriedades.

d) Aos cultivos especulativos e à extração madeireira em grandes propriedades.

e) Aos fluxos imigratórios colonizadores, baseados nas pequenas propriedades.

Instruções: As questões de números 05 a 07 estão ligadas ao mapa apresentado abaixo:

O amor e a graça de Deus são maioresque todas as nossas preocupações.

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06. (UEMT)- As áreas assinaladas com os números 1,2 e 3 receberam os primeiros núcleos de colonização e, no conjunto, apresentam as seguintes características agrícolas:

a) Pequena propriedade, exploração direta da terra e associação de criação e cultivo.

b) Pequena propriedade, exploração indireta da terra e associação de criação e cultivo.

c) Pequena propriedade, exploração direta da terra e criação extensiva.

d) Grande propriedade, exploração indireta da terra e criação extensiva.

e) Grande propriedade, exploração direta da terra e associação de criação e cultivo.

07. (UEMT)- No mapa, a seta indica a usina

hidrelétrica de: a) Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira

com o Paraguai. b) Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira

com a Argentina. c) Itaipu, localizada no rio Iguaçu, na fronteira

com o Paraguai. d) Corpus, localizada no rio Iguaçu, na fronteira

com o Paraguai e Argentina. e) Corpus, localizada no rio Paraná, na fronteira

com a Argentina. 08. (UEMT)- Com relação à área hachurada no

mapa, é mais correto dizer que sua densidade populacional é:

a) Alta, provavelmente porque aí se localizam os maiores centros urbanos da região.

b) Alta, provavelmente porque aí se localizam os maiores centros carboníferos da região.

c) Baixa, provavelmente porque aí predominam grandes estâncias e cultivos mecanizados.

d) Baixa, provavelmente porque aí predominam o extrativismo da erva-mate e da madeira.

e) Baixa, provavelmente porque aí predominam cultivos de subsistência.

09. Observe o mapa e responda.

a) Qual é o clima predominante na região Sul do

país e quais suas principais características? b) Que outras áreas esse clima abrange?

10. Analise os gráficos e responda.

a) Que região brasileira teve maior participação no

volume total das exportações do Brasil? b) Qual foi a participação da região Sul? c) Que tipos de produtos estão na pauta de

exportações da região Sul? d) Que produtos o Sul mais exporta? 11. Observe o mapa abaixo e responda.

a) Quais são as áreas de maior concentração populacional no Sul do país?

b) Justifique essa concentração.

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GLOSSÁRIO ! zona- região, superfície esférica. ! fronteira- limites, divisas. ! tórrida- muito quente, ardente. ! amplitudes- extensão, amplidão. ! térmicas- relativo às termas ou ao calor. ! geadas- orvalho congelado que forma camada branca sobre o solo, telhados e etc. ! hiléia- grande floresta equatorial ! latifólio- que tem folhas largas. ! higrófilo- vegetal que vive na umidade. ! quebracho- planta anacardiácea, cuja casca possui virtudes medicinais. ! angico- árvore da família das leguminosas. ! tanino- substância adstringente e amarga. ! magmáticas- relativo a magma. ! metamórficas- relativo a rochas que sofreram o processo do metamorfismo. ! inundações- alagamento ! pluvial- da chuva. ! glacial- relativo a gelo. ! corredeiras-Trecho de rio onde as águas ! confluência-lugar onde se juntam dois ou mais rios. ! desembocaduras-confluência de rios, de ruas. ! bifurcar- separar em dois ramos. ! guano- acumulação de fosfato de cálcio proveniente do excremento de aves marinhas; ! aborígine-nativo. ! desbravadores- aquele que desbrava. ! viária- rede de vias, de ruas. ! cítricos-ácido extraído do limão e outros frutos azedos. ! intercâmbio-troca, relações de comércio ou intelectuais entre nações ou instituições.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você encontrou conteúdos, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso.

Aqui foi lançado um olhar diferenciado para a Educação de Jovens e Adultos, acolhendo seus

conhecimentos, motivações e interesses.

Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nosso desafio é possibilitar todos os

usos possíveis da palavra como elemento de conquista da competência comunicativa de auto-realização e

da cidadania. Mas esse desafio é um caminho a ser trilhado e trabalhado. Portanto, estudem

intensamente, pois o estudo é o ponto central da nossa vida. Todavia, nós professores advertimos que é

uma grande necessidade para competirmos no mercado em igualdade de oportunidades.

Agora, vamos ao seu desempenho. Estude os assuntos detalhadamente. Se tiver duvidas, ligue

por telefone (61 – 30378860), ou acesse o nosso site (www.colégiopolivalente.com.br) . O importante é

que você passe para o tema seguinte quando dominar bem o que constava do anterior.

O seu sucesso é o sucesso do CIP,

Afinal, o CIP é você!!!!!