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PO LÍC IA M ILITA R D O ESTADO DE M IN A S G ER A IS A cadem ia de Polícia M ilitar PO LÍC IA M IL IT A R D E M IN A S G ER A IS ACADEM IA DE PO L ÍC IA M ILITA R C U R SO DE APERFEIÇO AM ENTO DE O FIC IA IS GERENCIAMENTO DAS SITUAÇÕES DE CRISE GERADAS POR OCORRÊNCIAS COM TOMADA DE REFÉNS AUTORES: ALEXANDER FERREIRA DE MAGALHÃES, CAP PM CARLOS ALBERTO DO SACRAMENTO, CAP PM KHÁTIA APARECIDA CARDOSO CABRAL DE SOUZA, CAP PM i

Gerenciamento de Crise

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POLCIA MILITAR DOESTADO DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISACADEMIA DE POLCIA MILITARCURSO DE APERFEIOAMENTO DE OFICIAISGERENCIAMENTO DAS SITUAES DE CRISE GERADAS POROCORRNCIAS COM TOMADA DE REFNSAUTORES: ALEXANDER FERREIRA DE MAGALHES, CAP PMCARLOS ALBERTO DO SACRAMENTO, CAP PMKHTIA APARECIDA CARDOSO CABRAL DE SOUZA, CAP PM BELO HORIZONTE1!i POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISACADEMIA DE POLCIA MILITARCURSO DE APERFEIOAMENTO DE OFICIAISGERENCIAMENTO DAS SITUAES DE CRISE GERADAS POROCORRNCIAS COM TOMADA DE REFNSAUTORES: ALEXANDER FERREIRA DE MAGALHES, CAP PMCARLOS ALBERTO DO SACRAMENTO, CAP PMKHTIA APARECIDA CARDOSO CABRAL DE SOUZA, CAP PM BELO HORIZONTE1!POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarDedicamos o presentetrabalho s nossas esposas,esposo e flhos, pelosmomentos que lhesprivamos do nossoconvvio.29POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarAgradecimentosA Deus que nosproporcionouacapacidadepara criar, entender, pensare descobrir. Aosorientadores, TenCelPM Severo Augusto da SilvaNeto e Professor FlvioSaliba da Cun!a.30POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarA todos aqueles quecolaboraramparaqueestapesquisa se reali"asse.CAP"TULO 1 INTRODUO................................................................................11.1Panorama geral ......................................................................................................21.2Objetivos ...............................................................................................................31.3Estrutura e organizao do trabalho .......................................................................4CAP"TULO # OB$ETO E ESTUDO.......................................................................2.1!ssunto .................................................................................................................."2.2#ema ....................................................................................................................."31POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar2.3Problema ................................................................................................................"2.4$i%&tese ................................................................................................................"2.'(usti)i*ativa ............................................................................................................"CAP"TULO%SITUAESDECRISESGERADASPOROCORRNCIASCOM TOMADA DEREFNS .......................................................93.1 O*orr+n*ias de alta *om%le,idade )a*e a -egurana P.bli*a / 0ma viso%anor1mi*a ...........................................................................................................................103.2 O geren*iamento de *rises e as 2oras Poli*iais3rasileiras ...................................1'3.3 !s o*orr+n*ias *om re)4ns e suas%arti*ularidades ................................................19CAP"TULO & ASPECTOS GERAIS DO GERENCIAMENTO DE CRISES....2532POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar4.1 O geren*iamento de *rises/ uma abordagem sist+mi*a ereal6sti*a .........................294.2 Posturas geren*iaisb7si*as ...................................................................................444.2.1 Estabele*imento dosobjetivos ...........................................................................444.2.2 2undamentos %ara a tomada dede*is8es ............................................................4'4.2.3 Os *on)litos de*om%et+n*ia ..............................................................................4"4.2.4 9a%a*idade t4*ni*a elog6sti*a ...........................................................................45CAP"TULO'SITUAESDECRISESGERENCIADASPELAPOL"CIAMILITAR ( ESTUDOS DE CASO.............................................'1'.1 :ebelio no 9entro de :eedu*ao !gro;industrial de66rasil, a situao no 2 diferente.$s governantes se deparam constantemente com problemas gigantescos,dos mais variados, se%am de ordem econ&mica, pol'tica ou social.Assim, o desemprego, a fome, a perversa distribuio da renda nacional,a sensao de impunidade, o empobrecimento, as dificuldades de acesso " educao , "sade, " abitao e a um m'nimo de dignidade e cidadania, fazem com !ue a%a umcrescimento nos 'ndices de viol(ncia e criminalidade.)estecontexto, encontra*seinseridaa+ol'ciaMilitardeMinas,erais-+MM,., responsvel pelas aes e operaes de preservao da ordem pblica.Assim, na mesma proporo em !ue os delin!/entes buscam oaperfeioamento e a sofisticao na sua atuao delituosa, faz*se necessrio tamb2m !uea sociedade,atrav2s da m!uina administrativa do 3stado, crie mecanismos para !uesua pol'cia evolua, aprimorando seus conecimentos e modernizando meios einstrumentos !ue permitam a efetiva 7efesa 6ocial. '9POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar"Uma Polcia que deseja ser qualificada para atender os reclames dacomunidadenecessitaseratuantenabuscaderecursosemtodosdetrabalho que a tornem mais eficiente e eficaz"6@?GA )39$E.+ara !ue este processo se desenvolva, torna*se necessrio !ue osprofissionais de segurana pblica este%am preparados e em sintonia com a realidade. 0preciso gerar instrumentos efetivos !ue neutralizeme blo!ueiemas emergentestend(ncias das principais manifestaes de criminalidade violenta.1ma dessas tend(ncias 2 o aumento das ocorr(ncias de maiorcomplexidade !ue, por suas caracter'sticas, superam a capacidade de resposta das aese operaes rotineiras de policiamento.3specificamente, asocorr(nciascomtomadaplane%adaoueventual deref2ns, em aes delituosas diversas, incluindo*se as rebelies em pres'dios, exigemuma postura organizacional diferente, consolidada em plane%amentos e apoioade!uados. +ortanto, faz*senecessriaumaperfeitacompreenso4do!ue4e4comofazer4 para estruturara capacidade de resposta a essas ocorr(ncias consideradas de altacomplexidade.2.3OAFeti(o&a.,eral,erar subs'dios para a ampliao da eficcia da +MM, em suas aes eoperaes de preservao da $rdem +blica nas ocorr(ncias de alta complexidade, comtomada de ref2ns.b.3spec'ficosE9rata*sedeobraaser publicadapeloautor 63G3A$A1,169$7A6@?GA)39$,entitulada H,erenciamento de crisesI.0* Analisar as principais caracter'sticas das ocorr(ncias comref2nsgerenciadaspela+ol'ciaMilitareseusreflexosnaadministraodascrisesporelasgeradasrasil.A reao do +M rendido, !ue logrou fugir, embora baleado na mo, no os impediu deprosseguir em seu intento.Q no interior do posto bancrio, Aguinaldo executou friamente, com um tiro na cabea,um funcionrio !ue relutava em cumprir suas ordens.Apoderando*se do dineiro !ue puderam encontrar, cada um dos assaltantes tomou umaref2m, escolidas dentre os clientes ali presentes.Aguinaldo, assimescudado, atravessouarua, rumoaumpostodegasolina, ondepraticou o segundo assalto.+erseguidos por tr(s +MYs !ue acorreram para o local, os dois irmos soltaram as ref2nse fugiram, sob intenso tiroteio,seguindo uma rota aproximada de COO metros !ue osconduziu " sede de uma pe!uenafazenda, onde se omiziaram.+ara isto, fizeram novas ref2ns8 a proprietria, sogra do prefeito local e a empregadadela.1m dos soldados perseguidores aproximou*se da casa com o intuito de negociar com osmarginais.Aov(*lo,Aguinaldo, !ueseguravaumadasref2nspelocabelo, disparoucontra ele. $ militar teve morte imediata. Qos2 Ant&nio correu at2 pr#ximo ao corpo dosoldado e apoderou*se de seu rev#lver e munies.29POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar$s +MYs restantes, com o aux'lio da populao, procederam ao cerco, isolando dentroda casa os dois assaltantes e suas duas ref2ns, solicitando reforos.Camado pelos bandidos, oprefeito pediu*les calma e tempo para !ue pudesseprovidenciar o !ue le solicitaram, adiantando*les no possuir autoridade paragarantir*les a fuga !ue exigiam.+or volta das EE, o elic#ptero da +ol'cia Militar pousou emMorro do +ilar,conduzindo !uatro oficiais como primeiro escalo do reforo enviado para o munic'pio,principiando uma nova fase no gerenciamento da crise.$ processo de negociao foi iniciado por um desses oficiais, % ciente de !ue a pol'ticagovernamental estabelecida para a!uele caso era a de !ue a liberdade dos marginais noseria, em ip#tese alguma, negocivel. 7ali eles s# sairiam presos.$utro dos oficiais da guarnio elitransportada assumiu o comando da ao como umtodo. Assim, foram designados o Hoficial negociadorI e o Hoficial comandante do teatrode operaesI.A diviso do trabalo permitiu !ue o gerenciamento da crise tomasse rumos ade!uadosat2 por volta das EC, !uando cegou " cidade a primeira viatura da +ol'cia Civil.)essa viatura estavam um delegado e tr(s detetives. 3stes policiais, desconecendo apresena da +ol'cia Militar e as medidas % empreendidas, dirigiram*se diretamente aosmarginais indagando*os sobre suas exig(ncias.$ oficial negociador, diante da situao, interpelou o delegado sobre sua atuao e esterespondeu*le!ueapartir da!uelemomentoeleestavaassumindoocomandodasaes. At2 ento, nenum outro reforo da +M avia cegado ao munic'pio.30POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar+araevitar umconfrontoemaioresproblemascoma+ol'ciaCivil, oproblemafoicontornado e opr#prio delegado retirou seupessoal e permaneceu aguardando aevoluo dos acontecimentos.)o entanto, com o passar do tempo e com a divulgao da ocorr(ncia pela imprensa,vrias viaturas da+ol'ciaCivil, das mais diversas localidades edas mais diversasdelegacias, se deslocarampara a rea de crise, onde, "!uela altura, % se faziampresentes, de maneira ordenada, efetivos da +ol'cia Militar.@sto tumultuou a rea isolada e perdeu*se o controle sobre a movimentao de policiaisnas proximidades da sede da fazenda.A falta de coordenao das aes desenvolvidas por policiais civis criou, em pouco maisde dezoito -EJ. oras de operaes, dois incidentes graves.$ primeiro foi o disparo de armas de fogo por um grupo de policiais civis !ue tentouaproximar*sedasededafazenda. +orpouco, militaresdaCompaniade$peraes3speciais-C$3., !ue se encontravam em pontos de observao, no foram atingidos. Aao dos policiais civis foi isolada, sem comandamento e completamente desvinculadade !ual!uer plane%amento. 1m risco para este tipo de operao.$ segundo incidente ocorreu em virtude de uma nova tentativa de aproximao de umgrupo de policiais civis, realizada durante um per'odo de negociao, estando um oficiale um delegado completamente expostos ao fogo cruzado.3sta ao, !ue se revestia das mesmas caracter'sticas da anterior, inviabilizouimportantes negociaes !ueestavamsendofeitas. $s marginais, aoperceberemaaproximaoindevida, tornaram*seagressivos, fizeramdisparos dearmadefogoenegaram*sea atender importantessolicitaes !ueeram feitas pelos negociadores.$incidente fez retroceder o processo de negociao.31POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar3stes fatos foram ob%eto de severos protestos feitos %untos aos delegados da pol'cia civilpelo comandante do ECV >+M !ue, na!uela oportunidade, exercia o comando do teatrode operaes.Apesar destas dificuldades, o processo de negociao, !ue atingiu os ob%etivosdeterminados, pode ser visualizado em tr(s fases.)aprimeira, logoap#sacegadadoelic#pterocomavanguardadosreforos, oHoficial negociadorI procurou ganar tempo, conter a situao e estabilizar os ;nimos.)a segunda fase, os ob%etivos eram identificar os marginais, coler informaes sobreseu estado f'sico5ps'!uico e sobre as condies gerais da casa, al2m de recoler o corpodo soldado morto poreles.)esta fase,com acegada de umgrandecontingente depoliciais civis, da tropa da C$3 e de outros militares, o Hoficial negociadorI trabalouem con%unto com um delegado e os ob%etivos propostos foram alcanados.)a terceira e decisiva fase, os marginais foram convencidos de !ue o aparato policialexistente destinava*se a garantir suas vidas contra a populao !ue dese%ava linc*los.9emerosos, os dois manifestaram a disposio de se renderem,desde !ue estivessempresente a imprensa, o padre da cidade, o %uiz da comarca, o promotor e seus familiares.9odas as exig(ncias foram atendidas e, por volta das EK do dia EN de novembro, a crisefoi solucionada e os marginais se entregaram.?ogodeimediato, !uaseseinstalaumaoutra, peladisputasobreotransportedospresos, !uestionando*se se eles seriam conduzidos nas viaturas da +ol'cia Militar ou senas da +ol'cia Civil.9anto os +M !uanto os policiais civis !ueriam conduzir ou uma das ref2ns ou um dosbandidos. =oi uma verdadeira disputa, na base do corpo a corpo.32POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar:uando da retirada dos delin!/entes da sede da fazenda, ao tumulto das duas pol'cias%untou*seamanifestaodepopulares !ue!ueriamlinc*los. =elizmente, as duassituaes foram contornadas sem transtornos mais graves, ficando evidenciado !ue arendio, como todo o processo, deve ser realizada com crit2rio, de forma organizada ecom unidade de comando.CAPTULO B33POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarB.2Nat@re0a da )e&J@i&aAescassez de doutrina a respeito do gerenciamento de crises e ainexist(nciadediretrizes !ueestabeleamnormas decondutaespec'ficas paraesteprocedimento, bemcomo a falta de definio das aes das vrias fraes !uecompartilama responsabilidade de resposta a ocorr(ncias de alta complexidadesugerem !ue se faa uma anlise do !ue se tem em termos de doutrina, bem como umaavaliaodos resultados empiricamente obtidos comocomportamentooperacionalatualmente adotado.7eacordocomos ob%etivos propostos nopresentetrabalo, * gerarsubs'dios para ampliar a eficcia da +ol'cia Militar de Minas ,eraisno gerenciamentode crises * a pes!uisa ter carter explorat#rio , permitindo a familiarizao com oproblema e o aprimoramento de id2ias -,@?.ENNE,p.CD..B.3U'i(er&o Gisando obter subs'dios sobre o assunto em geral, e sobre osproblemasenfrentados " 2poca das ocorr(ncias, sero entrevistados os oficiais !ue trabalaram nogerenciamento de crises8a. Coronel :$A 3lmo de $liveira 6ebastio, !ue comandou as aes da+Mem Quiz de =ora, ap#s afuga de presos do Centro de Aeeducao de Contagem, emENNO< b.Coronel :$A3dvaldo+iccinini 9eixeira, "2pocaComandantedo+oliciamentodaCapital, !ueatuounarebeliodepresoscomtomadaderef2mnoCentro de Aeeducao de )eves,munic'pio de Aibeiro das )eves, emENNCaia, por sua atuao, comoComandantedo>atalodeCo!ue, naocorr(nciadeassaltoabancocomref2m,bairro +adre 3ust!uio, >elo Porizonte, em ENNCelo Porizonte, em ENNDue geren*iaram *rises ou >ue delas %arti*i%aram.*M1 A4B0-0./ueC *ombasenas*onsidera8es)eitasnosestudos %ro*edidos %or 9!:@O-O G1955C %.9;112H e -ABM! ue tange Rs %rimeiras a8ese,e*utadas no teatro de o%era8es de o*orr+n*ias *om tomada de re)4ns.!ssimC ao abordar;seC %rimeiramenteC a estruturao dos%ro*edimentos de re%osta adotados na rebelio *om tomada de re)4ns o*orridano 9entro de :eedu*ao !gro;Andustrial de uando35POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar)oi estabele*ido um *er*o em torno do estabele*imento %enalC *om o intuito dese evitar uma )uga em massa.-eC %or um ladoC a *onteno )oirealizada *om +,itoC o mesmono se %ode dizer *om relao ao isolamento do %onto *r6ti*oC levado a e)eitoatrav4s da delimitao da 7rea de segurana.Esta delimitao da 7rea de segurana em torno do %res6dio no)oi desenvolvida nos %rimeiros momentos do desen*adeamento das a8es deres%ostaC o >ue %ossibilitou o a*essoC ao %orto %rin*i%al da %eniten*i7riaC dos%rimeiros jornalistas >ue *hegaram ao lo*al.PosteriormenteC aoser estabele*idaa7readesegurana%elaAnstituioC alguns re%&rteres %ermane*eram no interior da mesma. EntretantoCosnovos %ro)issionaisdaim%rensa>ueali *om%are*eram%aranoti*iar ao*orr+n*iaC oumesmo%arasubstituiros>uej7seen*ontravam%resentesC)oram im%edidos em sua tentativa.Emvirtudedetaisa*onte*imentosC emergiuum*on)litoentreaP==D e a im%rensaC de natureza altamente %rejudi*ial R 9or%orao.uedeveriamserdestinadasRestabilizaodoambienteC %ermitindo;se*on*luir>ue elas )oram ine,istentes ou des*onsideradas.Por )imC em relao R organizao do teatro de o%era8esC so)eitas algumas *onsidera8es>ue de)endema ne*essidade de *entralizaono*ontrole e na *oordenao das )oras %oli*iaisCvisandoa *onjugao dees)orosCrumo ao objetivo de im%edir ou *orrigir desvios.39POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarEntretantoC identi)i*a;seaaus+n*iadestaorganizaodoteatrodeo%era8esC namedidaem>uenoh7um*on*eitodeo%era8es>ueestabelea *laramente S>uem )azSC So >ue )azSC Sonde )azSC S>uando )azS e *omordem de >uem dever7 )azer.ue ali se veri)i*aram.O estudo de *aso deste e%is&dio desta*a >ue as a8es de *ontere isolar )orama%li*adas *om+,ito. Em*ontra%artidaC a estabilizao doambiente e a organizao do teatro de o%era8es dei,aram a desejarC %ois o%rimeiroas%e*to )oi ine,istenteCe o segundo desenvolveu;se %re*ariamenteClimitando;seaoestabele*imentoedelimitaode7reas)6si*asemtornodo%onto*r6ti*oda*riseC esbarrandoC maisumavezC na)altadeum*on*eitoo%era*ional es%e*6)i*o %ara estes e%is&dios.!trav4s de uma %es>uisa de o%inio realizada junto aos O)i*iais>ue geren*iaramou %arti*i%aramde o*orr+n*ias *omtomada de re)4nsC*orrobora;se os as%e*tos elen*ados anteriormente *omrelao as a8esini*iais no teatro de o%era8esC >uando a maioria dos geren*iadores de *risea)irma >ue no im%lementou as>uatro G4H)ases j7 des*ritas.40POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarPou*os entrevistados re%ortam;se a todas as )asesC o >ueeviden*iauma)altade*onhe*imentoC %or %artedoso)i*iais>uegeren*iam*risesnaP==DC >uantoRe,ist+n*iaeim%ort1n*iadessas)ases%araaestruturao *orreta dos %ro*edimentos %reliminares de res%osta a esseseventos *r6ti*osC na medida em >ueC em sua grande maioriaC atentam mais %araas )ases de *onteno e isolamentoC *om des*onsiderao %ara as demais.Esse des*onhe*imento )i*a %atente nas a8es ini*iais no teatro deo%era8esC o >ue *ontraria a doutrina >ue trata do assunto.! tend+n*ia de se nego*iar logo noin6*io da *rise 4 bem ilustrada%or um dos entrevistados >uando a)irma/ "onter, isolar, esta#ilizar eorganizar oteatrodeopera$es. %odasessasmedidastem&ueser tomadaspelaprimeirapessoa&uechegar aolocal,contudomuitosmilitaresacham&ueaprimeiracoisaaserfeita'negociar.Nesse tipo de ocorrncia os (nimos esto acirrados,os marginais na maioriadas vezes esto so# efeito de su#st(ncias t)xicas e o mais aconselh*vel ' noconversar eesperar os(nimosseacalmarem, at'achegadadopessoalespecializado.! insero do %ro*esso de nego*iao durante as a8es ini*iaisno teatro de o%era8es 4C deste modoC ume>u6vo*oC %ois geralmentedes*onsidera a )ase de estabilizao do ambienteC o >ue %oder7 a*arretar umdes)e*ho tr7gi*o %ara a ao %oli*ial.2oi o >ue a*onte*eu na o*orr+n*ia em =orro do PilarC >uando um%oli*ial;militarC durante as a8es ini*iais de res%ostaC na inteno de nego*iar*om os %rotagonistas da *riseC desven*ilhou;se do seu armamento e *into deguarnioC %osi*ionando;se *om as mos %ara *ima em atitude vis6vel de no41POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militaragresso eC ao dirigir;se %ara o lo*al onde os marginais *om elevado n6vel deansiedade )aziam re)4nsC )oi mortalmente atingido %or estes.@este modoC *ombase nas *onsidera8es a*er*a dos doisestudos de *aso em >uestoC e aindaC nas o%ini8es dos O)i*iais entrevistadosCvisualiza;seoseguinte*om%ortamentomodal daP==Dno >ue sere)ere Radministrao das a8es ini*iais no teatro de o%era8es/aH a Anstituio desen*adeia a *ontento as )ases de *onteno eisolamentoKbH a )ase de estabilizao 4 des*onsiderada e no 4im%lementadaK*H a organizao do teatro de o%era8es se limita R >uesto doestabele*imento de limites )6si*os e no de)ine um *on*eito de o%era8es *laroCo >ue enseja um ambiente o%era*ional tumultuado.@a6C a ne*essidade da e,ist+n*ia de uma diretrizC *lara e objetivaC>ue es%e*i)i>ue todas as )ases %ertinentes R administrao das a8es ini*iaisno teatro de o%era8es e %rin*i%almente >ue estabelea um *on*eitoo%era*ional >ue determine a misso a ser e,e*utada %elas diversas )ra8es de%ol6*ia>uedevamatuar noevento*r6ti*oC atrav4sdaestruturaodeuma)ora tare)aC sob *omando .ni*oC >ue integre/aH )ra8es de *ho>ueKbH )ra8es de bombeiro militarK*H )ra8es de %ol6*ia de tr1nsitoKdH )ra8es de %oli*iamento ostensivo geralKeH )ra8es t7ti*as es%e*iaisK)H )ra8es de a%oio log6sti*oKgH %essoal de *omuni*ao so*ialKhH e>ui%es de atendimento m4di*o.42POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar*M# P,:A/0;5 >,=6ue hajauma harmonia %lena %or %arte dos &rgos governamentais. I ne*ess7rio >uesuas organiza8es estejam bem sintonizadasC e,istindo entre elas*on*ord1n*iaC *onson1n*ia e unidade de objetivos bus*ando atingirC a*ontentoC os seus objetivos institu*ionais.@entro desse *onte,to 4 >ue est7 inserida a P==D nogeren*iamento de o*orr+n*ias de alta *om%le,idadeC ne*essitando daharmonia junto ao governo %ara o *um%rimento da sua misso *onstitu*ionalC a)im de evitar atro%elos *om outros &rgos do Estado.Oestabele*imentodeuma%ol6ti*agovernamental %or%artedo*he)e do %oder e,e*utivo ou de autoridade >ue detenha res%onsabilidade dede*iso estrat4gi*a %ara a soluo do %roblemaC *om orienta8es)undamentais%araasa8esderes%ostaRo*orr+n*ia)a*ilitar7otrabalhoe,e*utado %ela P=C %ois a *or%orao ne*essita *om%atibilizar suao%era*ionalidade *om a vontade %ol6ti*a do governo.Essa %ol6ti*a deve *onter os seguintes %ontos basilares/aH o >ue %oder7 ser objeto de nego*iao e as *on*ess8es >ue%odero ser )eitasKbH *rit4rios e *ondi8es %ara o uso da )oraK*Hde)inioderes%onsabilidadesede*omandodasa8esderes%ostas.43POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar! de)inio desses im%ortantes %ontos 4 essen*ial %ara aharmonia da atuao do Estado e eliminar7 os *on)litos de *om%et+n*ia noteatro de o%era8es.!ssimC >uando se obt4m uma %osio do estado sobre%ar1metros %ara o estabele*imento de *on*ess8es >ue %odero ser realizadasCteremos ummelhor dire*ionamento das a8es estrat4gi*asC *al*adas nos%rin*6%ios da legalidade e da legitimidade C os >uais jamais %odero dei,ar deser observados.Para >ue a %ol6ti*a governamental *um%ra o seu objetivoC )az;sene*ess7rio >ue este %osi*ionamento seja revestido de %ubli*idadeC %ara >ueosdemais&rgosdoEstadoC dam6diaedaso*iedadeemgeral tenham*onhe*imento dessa %ostura de governo.Por4mC observamos >ue a de)inio de uma %ol6ti*agovernamentalC de )orma in*om%letaC %rejudi*ou bastante o servio da Pol6*ia=ilitar em duas o*orr+n*ias. 0ma )oia rebelio de %resos do 9:!Aue souberamen)rentar o%roblemaC uma vez >ue o governo no se %osi*ionou sobre >ualorganizaore*airia a res%onsabilidade %elas a8es de res%osta.@entrodesteen)o>ueC observa;se>uenarebelioo*orridano9:!AuadrodasituaoC devidamente assessoradoC de)iniu a %ol6ti*a de governoCestabele*endo >ue/44POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar...nenhumaconcesso ounegociao &ueimplicarna li#erdadedos presosdever*ser efetivada. Ali#erdadedestesnodeveser o#+etode&ual&uernegociao ou #arganha.#amb4mC *onstatou;se a %arti*i%ao de v7rios &rgos do Estadonas nego*ia8esC atrav4s da%resenadose*ret7riodeAnterior ejustiaCse*ret7rio de segurana P.bli*a e *omandante Deral da Pol6*ia =ilitar.!ssim %er*ebe;se a e,ist+n*ia de uma %ol6ti*a governamental no>ue se re)ere Rs *on*ess8es >ue no %oderiam ser )eitas aos detentos.Em *ontra%artidaC nota;se a )alta de uma de)inio *lara a*er*a dares%onsabilidade%araogeren*iamentoda*riseC da%ubli*idadeC da%osturagovernamental estabele*ida e tamb4m dos *rit4rios e *ondi8es %ara o uso da)oraC *aso )osse ne*ess7rio.!o analisar;se os as%e*tos atinentes R %ol6ti*a governamental nao*orr+n*iade=orrodoPilarC )i*ouestabele*ido>uealiberdadenoseriaobjetodenego*iaoC estabele*endo;se>uea.ni*a*on*essoaser )eitaseria a garantia de suas vidas.!indaC atrav4s da %es>uisa de o%inio realizadaC observa;se >ueboa %arte dos entrevistados *onsidera ne*ess7ria a inter)er+n*ia %ol6ti*a *omo)orma de resguardar as nossas a8es.!lguns desta*am na entrevista >ue re*eberam o a%oioin*ondi*ional do governoC dizendo >ue/,... a orientao governamental foi fatordecisivo para o sucesso da operao,onde o ento governador -'lio .arcia nos deu /carta #ranca/ para agir, sinal deconfiana na 0olcia 1ilitar, apoiando &ual&uer deciso &ue ali fosse tomada,.4'POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar9ontudoC nosevislumbrouC nao%iniodosentrevistadosC ae,ist+n*iadeumade)iniosobreares%onsabilidadedogeren*iamentoda*riseC as SmoedasU de nego*iao >ue %odero ser utilizadas C as *on*ess8es>ue %odero ser )eitas e tamb4m os *rit4rios e *ondi8es %ara o uso da )ora.@esta)ormaC baseando;senas*onsidera8esdosdoisestudosde*asoeC tamb4mC naso%ini8esdoso)i*iaisentrevistadosC *on*ebe;seoseguinte *om%ortamento modal da Pol6*ia =ilitarC no >ue tange R administrao%ol6ti*a e governamental/aH a instituio %ro*ura se basear nos %rin*6%ios da legalidade eda legitimidade de suas a8es.bH a Pol6*ia =ilitar sabe >ue a de)inio de uma %ol6ti*agovernamental 4im%ortanteC masnomomentoatual nose%reo*u%aembus*aresta%ol6ti*anasuatotalidadeC a%artirdomomentoem>uenosede)ine a res%onsabilidade da aoC gerando at4 os dias de hoje os *on)litos de*om%et+n*ia. *M%A4B0-0./ue au,iliar7 o9omandante no %lanejamento de toda a o%erao.Para >ue se %ossa diagnosti*ar a *rise e *onse>uentemente*lassi)i*7;la segundo o grau de ris*o ou ameaaC ser7 ne*ess7rio identi)i*ar eavaliar alguns elementos essen*iais *omo as in)orma8es sobre os marginaisCarmamento >ue %ossuemC sobre os re)4nsC sobre o objetivo e %ontos *r6ti*os.4POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar!indaneste%ro*essoC e,%loram;seasmaisdiversas)ontesdein)orma8esC *omuns emumambiente de *rise e >ue variamdesde asinvestiga8es %ro*edidas %elo servio de intelig+n*ia at4 as in)orma8esrelatadas %ela m6dia.uadro de situao nointerior do estabele*imento %enal.uest8esC de )orma >ue osdados )ossem melhor analisados e trabalhados.ue o mais l&gi*o seria >ue as investiga8es destinadas ao )orne*imento dedadosne*ess7riosRidenti)i*aodosdelin>Tentes)ossem*onduzidas%elaPol6*ia 9ivil. O )ato 4 >ue isto no o*orreu.Em virtude da ne*essidade de identi)i*ar os marginaisC a9om%anhia de O%era8es Es%e*iais G9OEH lanou;se nesta tare)a e lo*alizou oa*am%amentodosmarginaisen*ontrandoaam7siadeumdeles>ue)oilevada ao lo*al da *rise.! %artir da6Ca identi)i*ao dos marginais )oi)eita e a me e aes%osa de um deles )oram utilizadas *omo re*ursos au,iliares.4"POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar!trav4s da %es>uisa de o%inioC observa;se >ue o *om%ortamentomodalhoje 4 de >ue a Pol6*ia =ilitar tem se %reo*u%ado em *oletar o maiorn.merodedadosC %rin*i%almenteosatinentesRsin)orma8esrelativasaosre)4ns e ao n.mero de marginais. 9om a mesma +n)aseC bus*a in)orma8es ares%eito do grau de %eri*ulosidade dos %rotagonistasC armamento >ue %ossuemG>ualidadee>uantidadeHetamb4msobreolo*al de*on)inamentoGma%asC*ro>uisC et*.H.EntretantoC algumas>uest8esno)oramtoen)atizadas%elosentrevistadosC tais *omo a im%ort1n*ia de se identi)i*ar a liderana dosdelin>TentesC a motivao da>uele ato e tamb4m o uso ou no de subst1n*iast&,i*as %elos marginais.@etudoC *on*lui;se>ueaPol6*ia=ilitaratualmente%ossui um%ensamentodominante>ue4aim%ort1n*iada*oletadedados>ueirosubsidiartodo o%ro*essoCdesdeanego*iaoat4o%lanejamentode *adaeta%a da o%erao a ser e,e*utada.9ontudoC )alta estabele*er o geren*iamento %adro >ue in*lui nos& a *oleta de dadosC mas tamb4mo seu %ro*essamento %or %essoales%e*ializado no setor de intelig+n*iaC *a%az de analis7;los estrategi*amente e)ormar um >uadro da situaoC o)ere*endo v7rias linhas de ao %ara >ue o9omandante %ossa de*idirC de )orma ade>uada e *riteriosaC avaliando ane*essidadeC a validade do ris*o e a a*eitabilidade de todas as a8esdesen*adeadas no teatro de o%era8es.*M& A4B0-0./ue em o*orr+n*ias de alta *om%le,idadeC osmarginaisutilizam;sedere)4ns%araim%oremou*riarembarreirasRao%oli*ial e da6C %assam a )azer e,ig+n*ias.!ssimC os %ro)issionais de %ol6*ia ostensiva devem dar %re)er+n*iaRs nego*ia8es *omo )orma de resolver uma *rise atrav4s de entendimentosCajustes e a*ordos >ue sejam de interesse dos %rotagonistas e dasorganiza8es de %reservao da ordem %.bli*a.Meri)i*a;se tamb4m no bojo do %ro*esso >ue 4 %re*iso de)inir o>uenego*iar.Os%ro)issionaisdesegurana%.bli*asabem>ueno%odemnego*iar a abertura das %ortas de um %res6dio aos detentos ou %ro%or*ionar*ondi8es de )uga a marginais *ontidos num lo*al de o*orr+n*iaC %ara >ue elessaiam e es%alhem o medo e o %1ni*o %or toda a so*iedade. 9ontudoC desta*a;se a res%onsabilidade >ue se tem de %reservar a vida dos re)4ns e evitar >ueatos de viol+n*ia sejam *ometidos *ontra eles.Estudosrealizadosindi*am>ueasoluonego*iadaC >uando*onduzidade)ormae)i*azC a%resentaresultadossu%erioresaosobtidosemde*orr+n*ia de em%rego de )ora. EntretantoC eviden*ia;se a ne*essidade de>ue as autoridades e %oli*iais %resentesnoambientede*rise atuem dentroda>uilo >ue a lei %ermiteC no )azendo nenhuma *on*esso )ora dos %adr8esda legalidade.Partindo;se do %ressu%osto de >ue a liberdade dos %rotagonistasdeuma*risenoser7PmoedaQ denego*iaoC entoo>ue%oderiasernego*iado *om marginais nestas situa8esVDeralmenteC as e,ig+n*ias dos marginais esto *entradas naa>uisio de armas e muni8esC e>ui%amentos de %roteo individualC tro*a dere)4nsC ve6*ulosC dinheiro e %or )im a %r&%ria liberdade. 9aber7 ao nego*iadorC49POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militarna medida em >ue no %oder7 atender tais e,ig+n*iasC o)ere*er a>uilo >ue sejanego*i7vel e des%erte o interesse dos %rotagonistas de um evento *r6ti*o.!s*on*ess8esaserem)eitas%or autoridadeseorganiza8es%oli*iais devem estar restritas ao atendimento de reivindi*a8es %ara as >uaisseen*ontream%aro. #ais*on*ess8esnogeral envolvemtrans)er+n*iasde%eniten*i7riaC reviso de %enasC melhoria dos servios b7si*os no interior do%res6dioC am%liao de assist+n*ia jur6di*aC *um%rimento dos direitos %revistosem leiC et*.ue %oten*ialize o %oder dos %rotagonistasde uma *riseC ou >ue aumente os ris*os >ue eles re%resentam %ara os re)4nsCas organiza8es %oli*iais e %ara a so*iedadeC sob hi%&tese alguma %ode ser)eita.0moutroas%e*toaser *onsideradodesumaim%ort1n*ia4onego*iadorC *om suas >ualidadesC atribui8es e res%onsabilidades.Em)unodaim%ort1n*iadoseu%a%el )az;sene*ess7rio>ueoGsH res%ons7velGisH %ela nego*iao %ossuam*ara*ter6sti*as es%e*6)i*asdentre as >uais desta*am;se a res%eitabilidadeC a *on)ianaC a*omuni*abilidade e a %ers%i*7*ia.OutrossimC %ara >ue um %oli*ialse torne nego*iador e atinja osseusobjetivosC ser7%rimordial >uere*ebatreinamentoes%e*6)i*o%araeste)imC tornando;se um *onhe*edor %ro)undo de toda doutrina de geren*iamentode *rises.uestoC observa;se >ue a nego*iao 4um e,er*6*io de %a*i+n*iaC no devendo haver %re*i%itao.'0POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militarue *ulminaram *omo t4rmino da rebelioC onde en)atizou;se a im%ort1n*ia de se ganhar tem%o e*omo )az+;lo.@e)iniu;se tamb4m um >uadro geral da situao o%tando;se %elanego*iao individualizada *omo )orma de >uebrar a unio do gru%oCen)ra>ue*endo o movimento.0m outro )ator im%ortant6ssimo )oi o *onhe*imentoC %elosdetentosC do%osi*ionamento%ol6ti*odogovernador emno*eder Rssuase,ig+n*iaseem*ontra%artidaC odis%ositivoo%era*ional daP=%osi*ionado%ara um %oss6vel em%rego de )oraC *aso )osse ne*ess7rio.!sdiversasreuni8esdenego*ia8es*ontribu6ramaos%ou*os%ara a mudana do %anorama dos a*onte*imentosC en)ra>ue*endo omovimento at4 R liberao gradativa de todos os re)4ns e a trans)er+n*ia dosamotinados%araoutra%eniten*i7riaC *oma%romessade>uenohaveriaviol+n*ia *ontra os %resos. Male ainda ressaltar >ue nesse %ro*esso o*orridoemue%oderiam em muito ter *olaborado *om o %ro*esso de nego*iao.Outras distor8es )oram veri)i*adas no %ro*esso. O lo*ales*olhido %ara a nego*iao tornou;se in*onveniente emde*orr+n*ia dotr1nsito de %essoas >ue no tinham nada a ver *om o %ro*essoK em algunsmomentosdanego*iaohouveinter)er+n*iade%essoasdurantea)aladonego*iadorC o >ue o*asionou a %erda da linha de ra*io*6nioK a )alta de diretriz%ara a %arlamentaoK a no utilizao de uma linguagem mais agressivaC de)orma a es*lare*er >ue as autoridades eram as %essoas >ue detinham o %oder'1POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militare tamb4m o %osi*ionamento %rivilegiado dos detentos na mesa denego*ia8esC tudo isto *ontribuiu de )orma negativa na *onduo dasatividades. Em =orro do PilarC o %ro*esso de nego*iao ini*iou;se %or umo)i*ial da Pol6*ia =ilitar e *ontou *om alguns im%revistos. !lguns %oli*iais *ivisCignorando a %resena da Pol6*ia =ilitar e as medidas j7 adotadasC dirigiram;sediretamente aos marginais >uestionando sobre suas e,ig+n*ias. Outrasinter)er+n*ias semelhantes o*orreram*oma *hegada %osterior de v7riasviaturas da Pol6*ia 9ivil. Esta inde)inio tumultua o %ro*esso de administraoda nego*iao.Em >ue %ese tais transtornosC a estrat4gia de nego*iao adotada%ro*urou *um%rir os objetivos determinadosC onde o nego*iador %ro*urouganhar tem%oC *ontendoasituaoeestabilizandoos1nimosC %ermitindotamb4m a *hegada de )ra8es es%e*ializadas.9om o trabalho *onjunto *om a tro%a da 9om%anhia deO%era8es Es%e*iais G9OEH e umdelegado *onseguiu;se identi)i*ar osmarginaisC *olher in)orma8es gerais da *asa e do estado )6si*o e %s6>ui*o dosdelin>TentesC bem *omo re*olher o *or%o do soldado baleado e morto %elosdelin>Tentes.0tilizou;seaindaaalegaoestrat4gi*ade>uea*omunidadeestava revoltada e iria %ersegui;los *aso a %ol6*ia atendesse Rs reivindi*a8esCsendo >ue a justi)i*ativa %ara o grande n.mero de %oli*iais na 7reaC baseou;senesta alegao.O atendimento da soli*itao de assist+n*ia m4di*a %or %arte deummarginal Gindi*ativode>uesuasituaonoeraboaH *ara*terizouum'2POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar%onto de a%oio ao %ro*esso de nego*iaoC ini*iando;se o desenvolvimento da-6ndrome de Esto*olmo.! de)inio do objeto de nego*iao es*lare*eu >ue a liberdadeno seria nego*iada em hi%&tese nenhumaC estabele*endo >ue a *on*esso aser )eita seria a garantia de suas %r&%rias vidasK! simulao de uma mani)estao ali %resente na >ual a%o%ulao soli*itava >ue os marginais )ossem mortos ou entregues R%o%ulao %ara lin*hamento*ontribuiu %ara >ue as nego*ia8es avanassemra%idamente.!ssimC os marginais a%resentaramsuas *ondi8es %ara serenderemC %edindo >ue a im%rensa estivesse %resenteC o %adre da *idadeC ojuiz da 9omar*aC o %romotor e seus )amiliares. !s e,ig+n*ias so atendidasC a*rise )oi resolvida e os marginais se entregaram.Entendeu;se>ueosmaiores%roblemaso*orridosem=orrodoPilar )oram a >uesto do *on)lito de *om%et+n*iaC a inde)inio deres%onsabilidades e )alta de 0nidade de 9omandoC onde no se de)ine*laramente a >ual organizao %oli*ial *abe a estruturao de a8es eo%era8es de res%ostas em delitos desta natureza.ue diz res%eito aos entrevistadosC veri)i*a;se >ue o %ro*essode nego*iaoe,iste e >ue os *rit4rios %ara a designao do nego*iador sodiversi)i*adosC variando de a*ordo *om a situao. $7 um *onsenso a res%eitodaim%ort1n*iado%a%el donego*iadorbemtreinadoe>ue%ossuao%er)ilade>uado %ara este geren*iamento es%e*6)i*o.-alientam tamb4m a ne*essidadede se de)inir o >ue nego*iarC o>ue %oder7 ser objeto de PbarganhaQ eC %rin*i%almenteC o >ue no nego*iar.'3POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarMeri)i*a;se no universo dos entrevistados >ue as *on*ess8esdevemser a>uelas%ermitidasemleiC en)atizando;seainda>ueestasno%odem aumentar o %oder dos %rotagonistas da *rise.9on*luindoC nota;se >ue na maioria das o*orr+n*ias estudadas e%elas o%ini8es dos entrevistadosC no >ue tange ao as%e*to nego*iaoC e,isteatualmente uma boa de)inio do >ue deve ser nego*iado e >uais as PmoedasQdessa nego*iaoC embora no e,ista uma %reo*u%ao *om o treinamento denego*iadoresC baseado na >uali)i*ao de %essoas. Os nego*iadores surgem%ela ne*essidade e no %or seremtreinadosC %or %ossu6rem>uali)i*aoade>uada.-abe;se>ue*ada*aso4um*asoC mas4%re*iso>uehaja*oer+n*ianas a8esC estabele*endo;se%elomenos as linhas mestras do%ro*esso.*M' A4B0-0./ue tais)atores so indi*ativos de >ue o uso da )ora torna;se inevit7vel.ueessalinha4bastante *om%le,a e re>uer um %lanejamento es%e*6)i*oC )a*e a di)i*uldade daaoetamb4m%eloris*oda%erdadevidashumanasC sejadere)4nsC de%oli*iais ou dos %r&%rios bandidos.@urante o geren*iamento das o*orr+n*ias *om tomada de re)4nsCdevehaverC %aralelaao%ro*essodenego*iaoC uma%reo*u%ao*omo'4POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar%lanejamento do em%rego de )oraC )a*e a re%er*usso dos resultadosnegativos >ue%oderoadvir das a8es insensatasein*onse>Tentesdealguns%oli*iais.PortantoC osgeren*iadoresdevem estruturar assuas a8esre%ressivasestabele*endo>ueoobjetivo%rin*i%al 4solu*ionar a*riseC se%oss6vel sem%erdasdevidase*omom6nimodedanosRs%essoas>ueestiverem envolvidas.!)ora s& ser7 utilizada *omo .ltimo re*ursoC %re*edido deminu*ioso %lanejamento e *ara*terizar;se;7 %ela unidade de *omandoCessen*ial %ara harmonizar as a8es e de)inir res%onsabilidades. !nte*edendoaoem%regoda)oraC aP=temusado*omsu*essoalgunsre*ursos>ueau,iliam suas a8esC *omo a demonstrao de )ora e a o%erao in>uietao.!mbas as t4*ni*as trazem resultados %ositivosC na medida em >uedesestabilizamosmarginaisC %rovo*ando*ansaoC PstressQ eumambiente%ermanentemente tensoC *omo o*orreu em =orro de Pilar em 1992C*ontribuindo %ara o %ro*esso de nego*iao. 9ontudoC essas t4*ni*as devemser realizadas mediante uma avaliao *riteriosa do ambiente eC sobretudoC do%rotagonista da *rise. !%esar do *onhe*imento desses as%e*tos %or %arte dosentrevistadosC houve *asos em >ue a unidade de *omando no )oi observadaC*omo o*orreu na rebelio no 9:< em 1955 e no assalto seguido de tomada dere)4nsna*idadede=orrodePilarC anode1992C em>ueaPol6*ia9ivilCinde%endentemente das a8es desen*adeadas %ela Pol6*ia =ilitarC *om%are*eue *om%ortou;se de )orma des*oordenada e sem unidade de *he)iaCeviden*iando mais uma vez o %roblema de *on)lito de *om%et+n*ia.Oem%regode)orade%endetamb4mdoas%e*tolog6sti*oC ousejaC a )ora t7ti*a es%e*ial en*arregada do adentramento deve %ossuire>ui%amentos>ue%ossibilitematuar de)ormae)i*aznesseti%oo*orr+n*ia.-o indis%ens7veis armamentos a%ro%riados %ara invas8es t7ti*asC''POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militare>ui%amentos individuais de %roteoC a%arelhos de *omuni*aoC visoresnoturnos e sistema de iluminao ade>uados.ueaPol6*ia=ilitar %re*isa melhorar no as%e*to da o%era*ionalizao do em%rego de )ora.ue isto a*onte*euC a%esar do resultado %ositivoC )oirelatada%elos entrevistadosumagrande*on)usoCondeC%or%ou*oCnohouveumatrag4diaC devidoa)altadeinstruodatro%aem%enhada. $7ne*essidade de investimentos nessa 7reaC *om *ursos de t4*ni*as es%e*iaisde abordagem %ara o)i*iais e%raasC al4m de uma *onstante re*i*lagem datro%a e a*om%anhamento do surgimento de novas t4*ni*as oriundas doe,terior.*M) A4B0-0./ue se entregamC demonstrandonitidamente >ue abandonaram os seus objetivos.0ma nego*iao bem)eitaC organizada e )undamentada nos%rin*6%iosdalegalidade)a*ilitar7%ara>uearendioo*orrasematro%elosCeliminando;seoris*oderegress8esno%ro*essoC garantindo;sede)orma*oordenada e *ontrolada a )inalizao da o%erao ali e,e*utada.ue resultaro num ordenamento e *ontrole ade>uados R sua e,e*uo/aH dar %rioridadeR%reservaodetodasasvidasenvolvidasGre)4ns e %rotagonistas da *riseHKbH estabele*er os termos de rendioK'POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar*H restabele*er os %rin*6%ios de obedi+n*ia R lei e do res%eito Rsautoridades *onstitu6dasKdH de)inir as res%onsabilidades de*orrentes das *ondi8es derendio nego*iadasKeHde)inirasres%onsabilidadesdose,e*utoresdasmedidasderestabele*imento da normalidadeC determinando;se a >uem *om%ete/ a%restao de so*orro e assist+n*ia m4di*a a %oss6veis )eridosC o trans%orte dev6timasC agenteseoutras%essoasenvolvidasC aa%reensodematerial eoutros %ro*edimentos %e*uliares a *ada *aso.-eguindo;se esta linha de ra*io*6nioC *onstatou;se >ue narebelio do 9:!Auetange R reviso de suas %enas.9ertamente >ue o restabele*imento dos %rin*6%ios de obedi+n*iaR lei e do res%eito Rs autoridades o*orreu em *onse>T+n*ia da %r&%ria rendio%or %arte dos marginais. EntretantoC a de)inio das res%onsabilidadesde*orrentes das *ondi8es de rendio nego*iadas e a de)inio dasres%onsabilidades dos e,e*utores das medidas de restabele*imento danormalidade no )oram men*ionadas.'"POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarEm =orro do Pilar j7 e,istia um )ator *om%li*adorC >ue era a )altade de)inio da res%onsabilidade legal e a >ual organizao %oli*ial *aberia ogeren*iamento da *rise. !ssimC a rendio dos delin>Tentes )oi *om%li*adaCdes*oordenadaetumultuadaC *onse>T+n*iadogranden.merode%oli*iais*ivis>ueseen*ontravamnolo*alC agindosem%lanejamentoesemumaorientao >ue %ossibilitasse a diviso de trabalho.Observou;se tamb4m >ue todos >ueriam *onduzir uma das re)4nsou um dos marginaisC o >ue gerou uma dis%uta *or%o a *or%o no lo*al da *rise.! rendio trans*orreu de )orma desorganizada em virtude da )alta de dis*i%linao%era*ional dealgunsenomomentodaretiradadosmarginaisdasededa)azendaC en)rentou;se uma mani)estao de %o%ulares >ue >ueriam lin*har os%resos >ue j7 se en*ontravam sob a *ust&dia do Estado.uedizres%eitoRde)iniodasres%onsabilidades dos e,e*utores das medidas de restabele*imento danormalidadeC uma vez >ue )i*ou *on)usa a de)inio de *om%et+n*ia no%ro*esso *omo um todo.ue se re)ere aos entrevistadosC veri)i*a;se >ue naso*orr+n*ias>ue%arti*i%aramarendioe,istiuC nosevislumbrandoC emnenhumadelasC a*orretasistematizaodo%ro*esso.!s%essoaso%taram%elas%rovid+n*ias>uene*essariamente%re*isavamser adotadasnolo*alC%or4m sem um *rit4rio bem de)inido.@e tudoC *on*lui;se >ue a rendioC *omo %arte do %ro*essoC %odee deve ser mais trabalhada %ela Pol6*ia =ilitarC bus*ando;se %rin*i%almente/'5POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitaraH de)inio *lara da atribuio de todas as organiza8es%arti*i%antes do eventoC de )orma >ue *ada uma assuma a res%onsabilidade>ue lhe *om%eteK bH%lanejamento*riterioso%ossibilitandoao%era*ionalizaode>uest8es *omo/ a maneira >ue os marginais viro se entregar e de%or as suasarmasC a )orma de a%ro,imao das autoridades %ara o lo*alde homizioC osas%e*tos de seguranaC a de)inio %r4via do destino e os meios da *onduodos marginais %ara esse lo*al %r4;estabele*idoC o tratamento a ser dis%ensadoaos re)4ns bem *omo a %arti*i%ao da im%rensa neste %ro*esso.ue ir7 otimizar o desem%enho das unidades da Pol6*ia =ilitar. @entrodesse*onte,to 4indis%ens7vel aatuaode*omandoses%e*iais de %ol6*ia >ueC devidamente treinados %ara lidar *omas maisdiversas situa8es de *rise %oderoC *omuma maior e)i*i+n*iaC dar umares%osta a%ro%riada R o*orr+n*ia. Para tantoC h7 ne*essidade de )ormao etreinamento es%e*6)i*os nas 7reas de nego*iaoC atiradores de eliteC invaso'9POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militart7ti*aC alturaC e,%losivosC et*.C de suma im%ort1n*ia %ara >ue a organizao%oli*ial *um%ra a sua misso de )orma ade>uada.Observa;se >ue na rebelio do 9:!A< em 1955 ena o*orr+n*iaem =orro do PilarC 1992C )oi dada maior +n)ase ao *orreto em%rego da tro%a no>uedizres%eitoRsua*olo*aoemlo*aisestrat4gi*osK *ontudoC algunsas%e*tos >uanto ao re%ouso e %ronto atendimento m4di*o ainda %odemmelhorarC *onsiderando;se >ue tais *rises se estenderam %oralguns dias.ue diz res%eito aos entrevistadosC *on)irmou;se ane*essidade de melhorar a >uesto da administrao de %essoal naso*orr+n*ias geradas %or *risesC )azendo um*orreto em%rego do militarC%roviden*iandoumdes*ansoade>uadoC tirandodolo*al do*on)litoa>ueles>ue j7 esto %or v7rios dias sem dormirC sem *ondi8es )6si*as ade>uadas e*oma*a%a*idadedera*io*6nioreduzidaC %odendoassim*om%rometer ao%erao. ParatantoC se)az ne*ess7riaadesignaodeumo)i*ial %arageren*iar esseim%ortante setor daadministraonas o*orr+n*ias dealta*om%le,idade. Osentrevistadosaindarati)i*aramane*essidadedamelhor>uali)i*ao dos re*ursos humanos. @entre as 7reas >ue ne*essitam de mais investimentoCe,em%li)i*a;se a de nego*iaoC uma vez >ue a P==Dno dis%8e denego*iadores )ormados e *om*a%a*idade t4*ni*a a%ro%riada. !7rea dainvaso t7ti*a ainda ne*essita de sistem7ti*a atualizaoC visto >ue*onstantemente surgem novas t4*ni*as de adentramentoC diminuindo o ris*odevidadosre)4ns. !l4mdetreinamento%araatiradoresdeeliteC deve;seministrarinstru8es R tro%a em geral de *omo se *om%ortar numa o*orr+n*iade alta *om%le,idadeC de )orma gen4ri*aC mostrando a misso de *ada )raoda Pol6*ia =ilitarCevitando atro%elosC ambientes tumultuadosC *on)litos internosde *om%et+n*ia e su%er%osio de es)oros.0POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar*M! A4B0-0./A./0;5! administrao log6sti*a 4 o su%orte b7si*o %ara a Pol6*ia =ilitarCnas a8es e o%era8es de res%osta numa situao de *riseC %ois 4humanamenteim%oss6vel aa%li*aodasmaismodernast4*ni*assemuma%oio log6sti*o ade>uadoC >ue o)erea *ondi8es R 9or%orao de *um%rir bemo seu %a%el de manuteno da ordem %.bli*a.!tualmenteC o su*esso de uma organizao %oli*ialC )a*e a umao*orr+n*iadealta*om%le,idadeC est7intimamenteligadoR>uali)i*aodosseus%ro)issionaiseaoa%oiolog6sti*oade>uadoC baseadosem%rin*6%iosestrat4gi*os e t7ti*os *oerentes *om *ada situaoC tornando *ada vez maise)i*azes o seu geren*iamento.@entrodesseen)o>ue4>uese)azne*ess7riaaalo*aodee>ui%amentosRorganizaoen*arregadadegeren*iar a*riseC tais *omoa%arelhos de es*utaC material %ara atirador de eliteC e>ui%amentos de %roteoindividualC armamentos ade>uados R missoC viaturasC a%arelhos de*omuni*aoC et*. Outro as%e*to se re)ere ao a%oio R tro%a em%enhada naso%era8esC uma vez >ue essas o*orr+n*ias se %rolongam %or v7rios dias e h7ne*essidade de um lo*al %ara des*ansoC banho e alimentaoC al4m de umae>ui%e m4di*a em *ondi8es de atuaoC uma vez >ue o *on)ronto 4 iminente.uestoC veri)i*ou;se>uearebelioo*orrida em uesto log6sti*a. 9ontudoC em =orro do PilarC)i*a %atentea%re*ariedadedodesta*amento%oli*ial da>uelelo*alC onde se*onstatou a ine,ist+n*ia de meios de *omuni*ao. !s instala8es )6si*as eram%re*7rias e as *ondi8es de trabalho no %ro%i*iavam um ambiente ade>uadoa uma boa %restao de servio. 1POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar! situao do armamento e munioC em termos de >uantidade e>ualidadeeramde)i*ienteC sendo*onstatadotamb4m>uenemaunidadees%e*ializada %ossu6a estrutura log6sti*aade>uada.Per*ebe;seatrav4sdosentrevistados>uehouveumaevoluonaAnstituionessa7rea. !indaassimC h7ne*essidadedeumae>ui%edea%oio %ara atuar nas o*orr+n*ias dessa naturezaC devendo e,istir um%lanejamento log6sti*o de a%oio imediato aos %oli*iais militaresC*onsiderando>ue a o*orr+n*ia %oder7 durar v7rios diasC %ro*urando;se evitar a re%etio desitua8es em >ue )altaram e>ui%amentos b7si*os *omo %ilhas %ara lanternasCe>ui%amentos de *omuni*aoC*ombust6velC et*. @urante o geren*iamento de uma *riseC o *omandante dao%erao no %ode ter esse ti%o de %reo*u%ao. 0m outro o)i*ialCes%e*ialmente designadoC *oordenar7 todo o as%e*to log6sti*oC dando osu%orte ne*ess7rio R tro%aC evitando a im%rovisao e a de%end+n*ia de outros&rgos estranhos R Pol6*ia =ilitar.@estemodoC *ombaseemtodasas*onsidera8eselen*adasanteriormenteC visualiza;se o seguinte %er)il da administrao log6sti*a naP==DC no >ue tange Rs o*orr+n*iasdessa natureza/aH !inda e,istem de)i*i+n*ias de re*ursos materiaisC *omdesta>ue %rin*i%al %ara e>ui%amentos de %roteo individualC de es*utaCarmamento %ara atiradores de eliteC *1meras e outrosKbH $7ne*essidadedae,ist+n*iadeumae>ui%em4di*ade%ronto atendimento no lo*alC in*lusive %ara o so*orro de %oli*iais >ue%orventura %ossam se )erir durante as a8es. 2POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar*M A4B0-0./ue%rovo*amC *onstituiemC %orsi s&C umaenorme)ontedenot6*iasC atraindoaateno dos mais variados &rgos de im%rensa.! re%er*usso destes eventos 4 de not&ria e,%ressividadeC *omal*an*eC em alguns *asosC no e,terior do %a6s.!atuao %oli*ialC nestas situa8esC *omseus e>u6vo*os ea*ertosC %assa a ser *onsiderada *omo *erne dos noti*i7rios.! insegurana adentra os lares do indiv6duo >ueC mesmo longeCsente;se des%rotegido.9aso a )ora %oli*ial )alheC ou se a%resente *omo im%otente %arasolu*ionar a *riseC o sentimento de insegurana *res*e. ! *oletividade sente;sedes%rotegida du%lamente.#orna;se ne*ess7rio %oisC >ue o administrador da *rise valorize are*onhea a im%ort1n*ia das atividades de *omuni*ao so*ial.uele e e%is&dio no )oie)etivada.9omo anteriormente des*ritoC a delimitao da 7rea de segurana%ela Pol6*ia =ilitarC mantendo emseu interior alguns re%&rteres >ue se%osi*ionaram%r&,imoao%orto%rin*i%al do9:!Auando %roibiu;se >ue outros jornalistasC >ue*hegavam %osteriormente ao lo*alC o*u%assem as mesmas %osi8es dos >uelhes %re*ederam.Este*on)litoensejouumadivulgaodetur%adaC %or %artedaim%rensaC dos )atos e tamb4m das atividades desenvolvidas %ela Anstituio.! aus+n*ia de uma estrutura ade>uada %ara o atendimento dos%ro)issionais de im%rensa na>uela situao %roduziu a desin)ormao do%.bli*o.Em retaliao R Pol6*ia =ilitarC os &rgos da im%rensa adulteraramumas4riedea8esdesenvolvidas%oroutros&rgosdosistemadede)esaso*ialC bene)i*iando;os %erante a o%inio %.bli*a C em detrimento da9or%orao.9omosenobastasseCno )izeramre)er+n*ias aotrabalho daP==DC a no ser %ara e,%or ao %.bli*o os erros eventualmente %rati*ados.Este *on)lito 4 ilustrado %or 9!:@O-O G1955C %. 99HC >ue registra/Nada a declarar, no fomos autorizados a falar, rece#emos ordens.Essa 4 a )rase mais ouvida da bo*a de umsargentoC >uegrosseiramente *hegou a em%urrar um *inegra)ista. !%&s tr+s horas debai,o de4POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militarumsol es*aldanteC sem7guaesemin)orma8esC ase>ui%es*onseguirama*har uma estrada lateral de a*esso e driblar a segurana militar.=as a alegria durou %ou*oC %ois os %oli*iais des*obriramo*aminho e o blo>uearam *om homens e *es. O im%edimento do lo*al teve seu%onto alto >uando o re%&rter :omeu !ra.jo )oi %erseguido %or um *o %astorda P==DC tendo de se embrenhar nummatagalC *aindo dentro de um*hi>ueiro. =esmosujoe*ansadoda%erseguioC o%ro)issional *onseguiu*hegar at4 ao %orto *entral da %eniten*i7ria e render seu *om%anheiro.Q0m outro as%e*to eviden*iado na rebelio do 9:!A< diz res%eitoR linha de *onduta adotada no rela*ionamento entre a P==D e os )amiliaresdos detentos e dos re)4ns.!%reo*u%ao de %ro%or*ionar umtratamento es%e*ial aossentimentos de ang.stiaC ansiedade e deses%ero da>uelas %essoas >ue%ossuemum%arente*orrendoris*oiminentedevidaC deveserumatWni*a*onstante %or %arte dos res%ons7veis %elo geren*iamento de *rises.uenohouveumaestruturaodestinada R adoo desta linha de *ondutaC ine,istindoC in*lusiveC a designaode %essoas %ara *uidarem es%e*i)i*amente desta 7rea.Em virtude deste >uadroC registrou;se >ueC em um dado instanteCum gru%o de )amiliares dos %resos tentou adentrar na *asa do diretorC visandoa obteno de res%ostas %ara seus anseios.0m retrato diverso do o*orrido no 9:!A< veri)i*ou;se nogeren*iamento da *rise do =orro do PilarC no >ue tange R %ostura de*omuni*ao so*ial.'POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar!trav4sdadesignaodeumo)i*ial da'E-essodoEstado;=aiorC as atividadesde*omuni*ao so*ial)oramdesenvolvidasobjetivandomanter a o%inio %.bli*a *onstantemente in)ormadaC de )orma a %ro%or*ionar o*lima de segurana subjetiva.! atuao dos jornalistas )oi *oordenadaC evitando >ue no a) denoti*iarC eles di)i*ultassem o trabalho da 9or%orao.!im%rensa )oi utilizadaC in*lusiveC *omo re*urso au,iliar de*onven*imentoC >uando uma e>ui%e do -istema 3rasileiro de #eleviso ; -3#Cdo (ornal P!>ui !goraQC )oi soli*itada %elos meliantes *om o objetivo de divulgar>ue eles estavam dis%ostos a se renderemC desde >ue )ossem dadas garantiasde vida.Os *uidados alusivos aos )amiliares dos meliantes )oramobservados >uando da lo*alizao e identi)i*ao da me e da es%osa de umdos %rotagonistas da *rise e >ue %uderamser utilizadas *omo re*ursosau,iliares de *onven*imentoC durante as )ases de nego*iao.!%esar dos as%e*tos alusivos R *omuni*ao so*ial terema%resentado uma sens6velmelhoraC se *om%arados R situao viven*iada no9:!Aue a atuao neste *am%o )oi t6midaC o >ue %ermitiu >ue aPol6*ia9ivil assumisseo%ro*essode)orne*imentodein)orma8es%araaim%rensa.ueamaioria dos geren*iadores *onsiderou >ue o geren*iamento de *omuni*aoso*ial )oi im%lementadonaso*orr+n*ias>ue*omandaramou%arti*i%aramC)i*ando eviden*iado >ue e,iste uma grande %reo*u%ao do gerente da *riseemadministrar as >uest8es relativas R 9omuni*ao -o*ialC atrav4s damanuteno de um bom rela*ionamento *om a im%rensaC dando;lhe o a%oioindis%ens7vel Rs suas atividades de in)ormao ao %.bli*o.

POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarEsta assertiva de a%oio R im%rensa %or %arte da P==D4*orroborada %or2Oue a%reo*u%ao de dar a%oio aos )amiliares das v6timas e dos marginaisC ainda>ue %resente entre os geren*iadoresC a%resenta;se de )orma menose,%ressivaC na medida em >ue metade dos entrevistados no se %ronun*iou ares%eito.@iante dos a%ontamentos elen*adosC *on*ebe;se o seguinte %er)il%redominante no >ue tange R administrao das a8es de *omuni*ao so*ial/aH o geren*iamento desta 7rea vem so)rendo sens6veis melhoriasaolongodasdiversaso*orr+n*iasviven*iadas%ela9or%oraoC *are*endoCaindaC dealgunsajustes>ue%ermitiroumamaior e)i*7*ianotratodestas>uest8esK"POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarbH h7uma%er)eita*om%reensodosgeren*iadores>uantoaim%ort1n*ia de se bus*ar um rela*ionamento harmonioso junto R im%rensaC namedida em>ue lhe 4 dis%ensado umtratamento es%e*ial6ssimo >ue lhe%ermita o desem%enho de suas miss8esK*H a ateno %ara *om os )amiliares dos marginais e re)4ns deveser um dos objetivos a serem %erseguidos ininterru%tamente %elo administradordesta 7reaKdH emborahajauma%reo*u%aoemsedesignar o)i*ial >uedetenha*onhe*imentosna7reade*omuni*aoso*ial %aratratar destas>uest8esC 4indis%ens7vel >ueseestabelea*laramenteC emumadiretrizC>uem ser7 o res%ons7vel %ara lidar *om estas >uest8es e o >ue deve ser )eitonestes e%is&dios.CAPTULO "5POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarA anlisedosvriosgerenciamentosdecriseadvindasdeocorr(nciascom tomada de ref2ns enfrentadas pela +ol'cia Militar de Minas ,erais, ao longo dapresente d2cada , indica, !uanto ao seu desfeco, !ue o sucesso tem sido alcanado namaioria dos casos.3ntretanto, os profissionais de segurana pblica no podem limitar*se ao(xitodoresultadoobtido. )ecessriosefaz, !uesesaibacomo, por!ueeem!uecondies esse sucesso ocorreu.6$1SA)39$-ENNO, p.EEM., ao retratar um!uadro espec'fico desituao na conduta operacional destaca !ue o sucesso2 obtido, em muitos casos, pelacon%ugao das variveis8 muita sorte, esp'rito de sacrif'cio da tropa, torcida para dartudocertoeimprovisao. 3stasvariveis devemser substitu'das, deforma!ueosucesso resulte da interao dos fatores8 adestramento, apoio log'stico, plane%amento ecomando -coordenao e controle..A experi(ncia ad!uirida pela +ol'cia Militar nos vrios gerenciamentosde crises emocorr(ncias comtomada de ref2ns vemalcanando uma posturaprofissional louvvel.Alia*seaestaexperi(nciaoinvestimentorazovel promovidopela @nstituio em termos de recursos umanos e log'sticos. Como conse!/(ncia deste!uadro, assiste*se a uma significativa meloria no comportamento operacional adotadodiante de tais eventos, considerados cr'ticos.Contudo, verifica*se ainda aexist(ncia de comportamentos inade!uadosno teatro de operaes, decorrentes da falta de uma diretriz !ue direcione e defina osprocedimentos a serem adotados pelas diversas fraes !ue atuam nessas ocorr(ncias.Apes!uisa realizada neste trabalo visou gerar subs'dios para aampliao da eficcia da +ol'cia Militar em suas aes e operaes de preservao daordem pblica nas ocorr(ncias de alta complexidade, decorrentes da tomada de ref2ns.9POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar>aseando*se na anlise das informaes obtidas, na reviso bibliogrfica,nos estudos de caso !ue diagnosticarame espelarama conduta operacional daCorporaoperanteestasocorr(nciase,ainda, nosdados colidos nasentrevistas deoficiais !ue as gerenciaram ou !ue delas participaram,ob%etivou*se conecer o perfilbsico de conduta predominante, atrav2s da identificao dos comportamentos modaisdos profissionais de segurana pblica nesses epis#dios.7esta anlise emerge o con%unto de aes e operaes de resposta !ueforam implementadas com base na experi(ncia profissional e pessoal dos !ue atuaram ealguns princ'pios gen2ricos estabelecidos pela doutrina da instituio.)ota*se !ue os procedimentos operacionais adotados para a soluodestasocorr(nciasnosocalcadosnumadiretrizespec'fica!uetratedesteassunto,ense%ando uma despadronizao de comportamentos !ue, emalgumas situaes,cegam a ser antag&nicos, e !ue certamente constituem #bices ao (xito pretendido.)o se pode afirmar !ue a eficaz soluo destes eventos cr'ticos passaobrigatoriamente pela simples padronizao de condutas, mesmo por!ue, por suacomplexidade, 2 indispensvel, nessas ocorr(ncias, observar*se seu aspectocontingencial, pois embora elas se assemelem, so todas intrinsecamente diferentes.Contudo, ressalta a necessidade da aplicao de princ'pios e normas deconduta comprovadamente eficazes por parte do gerenciador da crise, ade!uando*os "dimenso situacional, ou se%a, exigindo*le uma postura cient'fica, criativa e ativa, noestabelecimento de comportamentos operacionais !ue daro resultados positivos.3stes princ'pios e normas de conduta devem estar consolidados em umadiretriz !ue abran%a conceitos e doutrinas pertinentes ao plane%amento, execuo,coordenao e controle da ao policial nas ocorr(ncias cr'ticas com tomada de ref2ns,preencendo, assim, estalacunaexistente. 3stadiretriz, al2mdeesclarecer Ho!uefazerI, H!uemirfazerI, H!uandofazerI, HondefazerIeHcomofazerInoteatrode"0POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militaroperaes, possibilitar aos profissionais de segurana pblica uma viso maisabrangente de como o funcionamento e o racioc'nio do gerenciamento de um eventocr'tico se desenvolvem, na medida em!ue detalar " import;ncia da corretaadministrao das seguintes reas8 a. Aes iniciais no teatro de operaesatalo de Misses 3speciais ->M3., atuar em operaes!ue extrapolemo atendimento rotineiro do policiamento ordinrio, emapoio "s1nidades de 3xecuo $peracionais respectivas,no existem na Corporao diretrizesclaramente definidas sobre as formas de atuao de suas diversas fraes nogerenciamento de ocorr(ncias de alta complexidade, com tomada de ref2ns.3.: M@&ti+icati(a9oda fora pblica deve, permanentemente, procurar melorar os n'veisde prestao de servios " comunidade, na medida em !ueesto inseridas num contextosocial de transformaes rpidas e violentas."4POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar7entrodesseprop#sito,a +MM,procuracumprir em plenitude oseupapel, integrante !ue 2 do 6istema de 7efesa 6ocial e da 6egurana +blica, procurandosocorrer e protegera populao ordeira.6e as aes foremimpulsivas oudescoordenadas, ouse noforemexecutadas combaseemprinc'pios corretamente concebidos, averdistores nocumprimentodamissodepreservaodaordempblica, ense%andoainversodopapel social dainstituio+MM,, o!ueproduzirs2rios danos "segurana dacomunidade e descr2dito " imagem da Corporao.6urge, pois, anecessidadedeseestabelecerdiretrizes!ueconsolidemconceitos e doutrinas pertinentes ao plane%amento,coordenao,execuo e controle,emtodo o 3stado, para o gerenciamento das atividades de pol'cia ostensiva depreveno criminal em situaes de crise advindas de ocorr(ncias com ref2ns, de formaa se explicitar, no teatro de operaes, Ho !ue fazerI, H!uem ir fazerI, H!uando fazerI,Honde fazerI e Hcomo fazerI."'POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarAPNNDICES"POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarAPNNDICE 2""POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar2O PUEST4O8 As aes do senor nesse-s. epis#dio-s. seguiu-iram. alguma diretrizespec'fica % existente na CorporaoW :uaisWA * 3spec'fica no existia na +MM,.> * )o. As diretrizes de como fazer, a +ol'cia Militar -+M. no tina, o !ue se tinaeram os princ'pios bsicos de comando.C* 3mtermos dediretrizes sopoucas, mas noescritas. Mas seguiramalgumasdiretrizes com base na experi(ncia principalmente no !ue tange a no negociar, ou se%a,somente negociar os direitos constitucionais.7 * 3spec'fica no . 6eguia as diretrizes estabelecidas pelo comandante da operao.3 * 3spec'ficas no. Apesar de conecer muitas normas do 3stado Maior, aplicou*se na2poca muitas normas padres da +M.= * ,enericamente pode*se dizer !ue sim pelas diretrizes bsicas existentes mas noespec'ficas. )estes casos no recorremos a nenuma diretriz., * )o. A +M no tem diretriz espec'fica. 6eguiu*se alguns preceitos pessoais somados" experi(ncia de alguns militares.P * 6eguiu as diretrizes preconizadas no emprego de ocorr(ncias de se!/estro, anterior "atual @ * )oexistediretrizespec'ficana+M. 6eguemoconecimentoeaexperi(nciaprofissional.Q * )o existia. $ !ue avia era alguma orientao do Comando no sentido de no tomardecises precipitadas, priorizando a negociao.?* 3spec'fica noexiste. $!ue existe soprocedimentos doutrinrios gen2ricosconsolidados pela experi(ncia prtica.M * 3spec'fica no existe. 9emos as diretrizes padres na +M e tamb2m o conecimentoprofissional."5POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar3O PUEST4O/* :uais as informaes osenor procurouobter parasubsidiar oplane%amento das aesW * 7e !ue forma elas foram obtidasW +or !uemW * Como esses dados foram trabaladosWA *)mero de ref2ns,nmero de meliantes,tipodearmamento, uso desubst;nciast#xicas, liderana, informaes sobre o local.* +B* Analisados pelo comandante.>*)meroderef2ns, !uemseriam, nmerodemarginaiseperfil, !uemseriamosl'deres, comoestsendootratamentodaspessoasfeitasderef2m, mapasecro!uis,utilizando*se pessoas !ue coneam bem o local< tipo de armamento< uso de drogas elocalizao das fontes de gua e luz.* 7ados coletados pela +B e funcionrios da penitenciria.* Anlise \ Comandante da operao.C = 9ipo de armamento, informaes sobre o local, informaes sobre os marginais, usode drogas, nmero de ref2ns, motivao.* ,eralmente so levantados pela +B.* 9rabalados por e!uipe de intelig(ncia -+B..7=@nformaessobreolocal, armamento, usodedrogas, informaesbsicasdosmarginais, delitos cometidos, informaes sobreafam'lia, sobreapenaacumprir,regime da pena e motivao.* =eita pela +B do >atalo de +ol'cia de Co!ue.* :uanto a anlise no conece do processo neste aspecto espec'fico.3 * Q conecia as condies relativas a armamento, sobre ref2ns, sobre marginais, graude periculosidade. +rocurar levantar as informaes sobre as instalaes f'sicas do locale vias de acesso do ponto cr'tico.* 7ados da +B, da imprensa e familiares dos ref2ns.* Anlise * Comandante da operao."9POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar= * Conecimento das instalaes, populao carcerria, condies gerais do pres'dio,liderana, nmero de ref2ns e armamento.* 7ados \ +B e funcionrios.* Anlise feita pelo Comandante da operao., * ?iderana, perfil dos marginais, tipo de armamento, nmero de marginais, uso desubst;ncias t#xicas, vias de acesso do ponto cr'tico, motivao dos marginais, situaodas instalaes f'sicas, localizao da caixa de fora, registro de gua, nmero de ref2nse perfil destes.* +B, agentes e funcionrios.* +rocessados pelo servio de intelig(ncia -+B. formando um!uadro para !ue ocomandante possa trabalar.P * @nformaes sobre marginais, tipo de armamento, informaes sobre o local, uso dedrogas, delitos cometidos.* 7ados levantados pela +B, familiares e funcionrios.* :uanto " anlise no sabe precisar especificamente sobre o assunto.@ * As informaes foramlevantadas nopr#priolocal pelos militares das unidadesenvolvidas. As informaes eram do tipo8 nmero de agentes e perfil, armamentos !ueestavamportando, nmeroderef2ns einformaes sobreolocal deconfinamento,sendo !ue os mesmos foram utilizados para subsidiar as negociaes e a invaso.* Atrav2s da +ol'cia Civil, funcionrios do pres'dio e +B.* :uanto " anlise no sabe precisar especificamente sobre o assunto.Q * @nformaes tais como nmero de agentes e perfil, nmero de ref2ns, armamento, sefizeramusode drogas ouno, informaes sobre olocal. As informaes foramlevantadas em boa parte pela +B e auxiliaram no plane%amento8 das negociaes e doemprego de fora.? * ?evantou as informaes atrav2s da +B e da administrao da cadeia -+.C. e atrav2sdos advogados dos presos.* 9ipo de armamento, nmero de ref2ns, liderana, penas dos presos, informaes sobreas instalaes f'sicas -% conecia., nmero de rebelados.M* 9ipo de armamento, nmero de ref2ns, nmero de marginais, grau depericulosidade, informaes sobre o local.50POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar* +B.8O PUEST4O8 $6enorrecebeualgumtipodeorientaoespec'ficadogovernonesse-s. epis#dio-s.WA * )o recebeu orientao governamental, por2m em algumas situaes 2 o pr#prioComandante 2 !uem deve decidir. )a mina opinio, o problema 2 de segurana pblicaenodegoverno. Apol'cia tem!ueresolver enotransferir oproblema paraogovernador.> * 6im. 3m um caso onde o ,overnador -P2lio ,arcia. se manifestou dizendo !ue o!ue a +M fizesse ele apoiaria por !ue ele confiava na +MM, e nas pessoas !ue estavamno seu comando.C*7iretamenteno. @ndiretamentesimapartirdomomentoem!uesenegociaosdireitos constitucionais, transfer(ncia para outro pres'dio, unificao de penas e etc, o!ue eu considero como sendo uma orientao do governo.7 * 6omente na rebelio do CA) em lNNC, onde o Cel +iccinini reuniu todos os oficiaisenvolvidos na operao e transmitiu aos mesmos !ue o ,overnador avia autorizado ainvaso do CA) pela +M.3 * )o ouve orientao governamental.= * )o caso especificado vivenciado, ouve orientao governamental, sendo decisivopara o sucesso da operao, o apoio recebido do ento ,overnador P2lio ,arcia, !ue,atrav2s de contato telef&nico nos deu Hcarta brancaI para agir, sinal de confiana na+MM,, apoiando ainda !ual!uer deciso !ue ali fosse tomada., * $ Comandante ,eral deve buscar uma orientao %unto ao ,overnador do 3stado!ue direcione o servio da +M. 3sta orientao no existiu nos casos em !ue atuou.P * )o ouve orientao do governo, talvez do Comandante ,eral ou Cefe do 3stadoMaior.@ * )o. Contudo deve exisitr como forma de apoiar o escalo superior, entretanto, no!ue diz respeito "s aes no n'vel de execuo acredita ser pre%udicial pois impede !uese tome decises importantes.51POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarQ*7iretamenteno< contudonarebeliodeNCocomandantedaoperao, recebeudiretamente o apoio do ,overnador.? * )o teve orientao do ,overno. Aca importante pois 2 uma retaguarda para ocomandante.M * )o recebeu orientao do governo nas ocorr(ncias em !ue participou.9O PUEST4O 8 :uais foram as aes iniciais no teatro de operaesWA * A primeira coisa !ue se tem !ue fazer 2 o cerco e em segundo lugar, aguardar para!ue os efeitos de subst;ncias t#xicas nos marginais passem. A partir da', deve*se iniciaro processo de negociao.>* Aeuniocomosoficiais< delineamentodocerco< cecagemdoslocais paraosatiradores< local ade!uado para a imprensa< local para os familiares dos ref2ns evitando*se !ue outros problemas surgissem. 3ssas medidas foramadotadas de imediato,iniciando*se em seguida o processo de negociao.C* Aprimeira provid(ncia 2 saber com!uemestamos lidando. Apartir da', oisolamento do local, conteno, impedindo a fuga do meliante, buscando maisinformaes na tentativa de desestabilizar as aes do marginal.7*A primeiracoisa2oconecimentodosmarginais com!uemestamos lidando,simultaneamente,asaesde conteno,isolamento,estabilizao eorganizao, at2sem conecimento de causa, de forma simples, as unidades de rea % o realizam o !uefacilita bastante as aes.3 * =izeram um cerco mais restrito para isolar os marginais e um segundo cerco paraisolar a imprensa e o pblico em geral. 52POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar= * @solamento e limitao do acesso, mobilizao do efetivo necessrio< mobilizaodos recursos log'sticos, sistema de comunicaes.,*Conter, isolar, estabilizar eorganizar oteatrodeoperaessendoadotadastaismedidas pela primeira pessoa !ue cegar ao local. Ap#s, aguardar pois, geralmente os;nimos esto acirrados e os marginais sob efeito de subst;ncias t#xicas.P * @niciou com as negociaes preliminares, atrav2s do Ma%. >a'a e, posteriormente ocerco.@ * Cerco, conteno, estabilizar a situao, aguardar a cegada de tropa especializada.Q * @solar, contar, levantamento de informaes e o processo de negociao.? * Conter, isolar, estabilizar e organizar. 9emos !ue prever !ue as pessoas neste local seencontramansiosas, assim2importante saber organizar edesignar !uemseroosnegociadores.M * Conteno, isolamento, estabilizao e organizao.:O PUEST4O8 Como o senor gerenciou a presena de outras 1nidades da +M e deoutros #rgos de 7efesa 6ocial em situao de criseWA * 0 uma situao bastante delicada, militares ficam nervosos. 9em !ue aver consensoe uma armonia entre os comandantes. )o caso da +ol'cia Civil 2 o mesmoprocedimento.>* 9'namos umbomrelacionamentocoma+ol'ciaCivil. )a2pocaem!ueeraComandante de +oliciamento da Capital, ouve um pacto informal com a +ol'cia Civilonde as ocorr(ncias de se!/estro ficariam a cargo da +ol'cia Civil e as de rebelio e comtomada de ref2ns ficariam a cargo da +M. )o caso de conflitos interno tudo seguia oprinc'pio da 1nidade de Comando.C * 0 o mais dif'cil de se ser gerenciado pela !uantidade de pessoas !ue comparecem aolocal sem conecimento especializado,comprometendo o andamento nas solues deocorr(ncias.53POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar7 * )a maioria das vezes ficava longe desse tipo de situao tendo em vista o papel !uedesempenou !ue foi na execuo. Muitas das vezes a participao da +ol'cia Civil nofoi positiva.3 * )o ouve transtornos, uma vez !ue assumiu em plenitude o Comando da $perao.7eve aver 1nidade de Comando. )a ocasio no teve problemas com a +ol'cia Civil.= * $ gerenciamento baseou*se exclusivamente no princ'pio da 1nidade de Comando,seguindo o conceito de compet(ncia t2cnica e no o comando pela ierar!uia., * 0 dif'cil. 9em !ue ser com engeno e arte. $ conceito de operaes % prev( !ual aunidade encarregada desse tipo de ocorr(ncia, por2m todo mundo vai para o local com ointuito de solucionar. 0 preciso uma diretriz bem clara !ue regule todas as aes.P * $ Comandante do ECV >+M, 9en. Cel. +atente, procurou de forma firme e serenademonstrar !ue a misso constitucional era da +M.@ * Atrav2s de dilogos, buscando*se solues simples para os problemas.Q * 0 o mais dif'cil, face ao entusiasmo da +M e da +C em solucionar o problema. 7eve*se dialogar e exercer o comando das misses espec'ficas de cada instituio, a fim de seevitar atropelos.? * $ mais importante 2 o dilogo buscando um bom relacionamento entre a +M e a +C.M* )o ouve dificuldades para ogerenciamento das diversas fraes policiaismilitares, uma vez !ue o C+C assumiu diretamente o Comando, contudo ouve conflitoentre +M e +C, superado pelo dilogo.BO PUEST4O 8 $ !ue deve ser feito para evitar transtornos causados pela presena deoutros #rgos em situaes de criseWA * 7eve aver consenso, pensando sempre na preservao de vida do ref2m e na prisodo marginal, tudo atrav2s da 1nidade de Comando.> * 7eve ser priorizado a 1nidade de Comando de forma !ue o relacionamento se%aarm&nico.C * 7eve aver uma sensibilizao, inclusive atrav2s de instrues con%untas, cegandoa um denominador comum.54POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar7 * 7eve ser atrav2s de uma armonia das aes.3 * 7eve*se assumir o Comando plenamente eliminando*se assim os transtornos !uepodero advir.= * 6er indispensvel a designao de um representante de cada #rgo com autoridade,conecimento e capacidade para decidir., * Atrav2s da criatividade, procurar definir !uem vai fazer o !u(, afastando !ual!uertipo de inger(ncia.P * 9reinamentos con%untos de grupos de elite e investimentos em cursos e seminrios,al2m do dilogo e bom senso dos comandantes.@ * 7eve*se tentar aproximar mais as tropas do >M3 e pessoal do 73$36+, atrav2s detreinamento con%unto.Q * 7eve*se instruir as tropas dos batales de rea, >M3, >+C! etc, para oatendimento de ocorr(ncias de alta complexidade, demonstrando a misso de cada 1eopno local.Com relao " +ol'cia Civil o assunto deveria ser regulado atrav2s de umaresoluo con%unta.? * 7eve*se buscar uma armonia das aes tentando uma aproximao entre os #rgosde 7efesa 6ocial !ue se encontram no local.M * 7eve aver um consenso nas aes buscando resolver o problema atrav2s de aescon%untas.CO PUEST4O8 Pouve negociaesW :uemdesignouo negociador, !ual crit2rioutilizadoW 3xiste algum perfil para ser negociadorWA * Pouve negociao. A designao do negociador surge de acordo com a situao eexiste um perfil. $ negociador no pode transparecer cansao, deve respeitar as pessoas-inclusive o bandido. e saber angariar a confiana do marginal. =oi de suma import;nciase estabelecer !ue poderia ser negociado.5'POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar>*Pouvenegociao. 3xisteumperfil * paci(ncia, facilidadedeexpresso, saberganar tempo. $comandante, aprinc'pio, nodevenegociar, deveser umoficialtreinado, estabelecendo*se crit2rios para a negociao, de forma !ue a transfer(ncia doproblema para outro local, a concesso de armas, carros etc no podero ser negociados.C * NN] das ocorr(ncias so solucionadas atrav2s do processo de negociao com basena experi(ncia operacional sendo !ue a designao ora 2 feita por escalo superior, orapor espontaneidade. 7eve*se criar uma e!uipe de negociador * treinada e comexperi(ncia e !ue saiba o !ue negociar. $ comandante no pode negociar. Atualmentena +MM,, no existe treinamento espec'fico para ser negociador.7*$comandantenonegocia. $negociador tem!ueter conecimentot2cnicoepossuir perfil de negociador, deve saber claramente o !ue pode e o !ue no pode sernegociado.3 * A negociao 2 muito importante, o negociador tem !ue ter perfil * intelig(ncia eperspiccia. $ princ'pio bsico 2 no ter pressa e vencer pelo cansao. )o pode averprecipitao e as negociaes devem ser fundamentadas nos princ'pios da legalidade.= * Pouve administrao das negociaes. $ comandante no deve negociar. 3xiste umperfil boa verbalizao, paci(ncia, tran!/ilidade, !ue tena poder de superao eacredite no valor de cada s'mbolo, palavra o !ue facilitar o estabelecimento criteriosodo !ue poder ser ob%eto de HbarganaI durante a negociao.,*Pnegociao, por2mnodiretriz, ascoisassea%eitamnaora. +recisaterestrat2gia para negociar, tem !ue ter perfil para negociar, tem !ue saber o !ue pode sernegociado, sem ferir os princ'pios legais.P * Pouve negociao. 0 preciso ter perfil de negociador * bom senso, tiroc'nio policialeexperi(nciaprofissional, sendoestaltimaofator!ueresultounadesignaodosnegociadores.@ * 6im. )o existe crit2rio para designar. As pessoas fazemas negociaesempiricamente. 3xiste perfil no podendo faltar presena de esp'rito, firmeza ecapacidade de se colocar de forma emptica esclarecendo aos marginais !ue asconcesses sero ob%eto da!uilo !ue for legal.5POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarQ*6im. 3xisteperfil devendoonegociador possuir!ualidades comofacilidadedeexpresso, capacidade t2cnica e calma nas negociaes. 6er primordial !ue onegociador possua uma formao espec'fica na rea a fim de !ue saiba claramente o !uee como negociar.? * 6im. 3xiste um perfil ade!uado e o Comandante s# deve assumir a negociao emcasosextremos. 0precisosedefinirtamb2m!ual seramoedadanegociao!uedever estar calcada nas leis. )o se deve prometer o !ue no pode cumprir.M * 6im. 0 preciso existir uma pessoa !ue possua experi(ncia, !ue se%a inteligente eperspicaz, deve possuir conecimentos t2cnicos, para isto ser importante a participaodo negociador em cursos para uma melor especializao."O PUEST4O8 Pouve rendio ou ouve emprego de foraW 6e ouve emprego defora, como foi tomada essa decisoWA * 7epende da situao. )a maioria das vezes ouve rendio, sendo o emprego deforaemltimocaso !uando avidados ref2nsestameaada ounoscasos em !ueref2ns so agredidos.> * Pouve rendio, vencendo*se pelo cansao. )um outro caso ouve invaso !uandose matou um dentento e ouve ameaa dos ref2ns.C * )a maioria das vezes ouve rendio atrav2s do processo de negociao. 3m doiscasos ouve emprego de fora !uando um detento foi morto e n#s acreditamos !ue fosseum ref2m e, no outro caso !uando os marginais atiraram contra um boti%o de gs comeminente risco de exploso e possibilidade de eliminao de ref2ns.7* Pouverendioemumcaso-Morrodo+ilar. eempregodeforaem)eves-rebelio. diante da morte de um detento.3 * Cada caso 2 um caso. $ emprego de fora s# se faz para evitar um mal maior.= * )o caso em !uesto, ouve emprego de fora diante da morte de um detento.5"POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar,* )amaioriadas vezes rendio, s#avendoempregodeforaapartir domomento em !ue se iniciam atos de viol(ncia contra ref2ns.P * Pouve a rendio alcanada atrav2s da negociao, Hin!uietaoI e pelo cansao. @ * 3m alguns casos ouve rendio em outros. )o ouve emprego de fora sendo !uea tomada de deciso para o emprego ocorreu em virtude de situaes !ue indicaram !uea vida dos ref2ns estavam ameaados ou nos casos de agresso real.Q * Pouve caso de rendio e ouve caso de emprego de fora. A fora foi usada !uandoavia ameaa real ao ref2m e " comunidade.? * )o ouve emprego de fora. Contudo estava plane%ado na ip#tese de morte deref2ns ou detentos.M * Pouve emprego de fora em um caso espec'fico, em virtude da exist(ncia real deameaa " integridade f'sica dos ref2ns.!O PUEST4O8 Algu2m ficou responsvel pela administraodatropae peloapoiolog'sticoWA * Pouve administrao da tropa e apoio log'stico sendo delegado ao 6ub*comandante.> * $ apoio log'stico deve ser feito pelo +C da 1nidade. :uanto " tropa, deve aver umoficial !ue se preocupe com o revezamento do pessoal para descanso, mantendo a tropaem condies.C * 6im. )o local foi designado um responsvel, mas pode ser aperfeioado a fim de!ue no falte nenum recurso necessrio " misso.7 * 6im. Com o envolvimento do +C da 1nidade e tamb2m de um oficial responsvelpelo revezamento da tropa.3 * 6im. 9em !ue aver designao de um oficial !ue cuide da tropa e um outro para dartodo o apoio log'stico, " semelana do 3stado Maior da 1nidade.=*6im. =oramdesignadosumoficial paracadarea, segundoopadrodo3stadoMaior.55POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia Militar, * )o existe uma diretriz !ue especifi!ue !uem ir ficar responsvel por estas reas,por2m, na ora as coisas se a%eitam com designaes de oficiais.P * 6im, a administrao da tropa ficou a cargo do Comandante da operao e o apoiolog'stico ficou a cargo da prefeitura local em termos de alimentao.@ * ,eralmente 2 designado um oficial para cuidar de cada rea espec'fica.Q * 6im. 6empre avia um oficial responsvel pela log'stica nas grandes operaes. Aopasso !ue o comandante da compania administrava a sua tropa.? * =icaram sob responsabilidade do comandante o >atalo da rea e subcomandante,uma vez !ue o comandante da operao foi o comandante regional -CA+M..M* 6empre avia algu2mresponsvel por estas !uestes, escolido nolocal daocorr(ncia.2DO PUEST4O8 Comoforamadministradas as !uestes relativas acomunicaosocialWA * 7eve*se colocar a imprensa em local apropriado. As informaes prestadas devemser cristalinas. $ oficial da rea de comunicao social deve se preocupar tamb2m coma fam'lia do ref2m e dos marginais.> * =icou a cargo do +D do C+C dando todo o apoio " imprensa para !ue ela faa o seutrabalo e divulgue a not'cia corretamente. 7eve*se instalar a imprensa emlocalapropriado, bem como os familiares dos ref2ns e dos marginais.C* =icoua cargodo+Dda 1nidade oudoCA+comfornecimentode boletinsperi#dicos, administrando todo o processo, dando total apoio " imprensa.7 * 7eve ficar a cargo de um oficial da rea de comunicao social.3 * 9odo apoio " imprensa em local apropriado e designao do +D da 1nidade paragerenciar estas !uestes.= * =oi designado um gerente de comunicao social de forma !ue a imprensa p&dedesempenar o seu papel sem transtornos para a operao., * Abrange cuidados ou contatos com familiares de ref2ns e de detentos bem comocom a imprensa. 7eve aver oficial designado para tal mister.59POLCIA MILITAR DE MINAS GERAISAcademia de Polcia MilitarP* 3mprinc'pionoouve, sendo!ues#posteriormente umoficial dareadecomunicao social passou a exercer a funo.@ * 3xiste mas 2 feita de forma improvisada, sendo o oficial designado na ora.Q * =oi designado o oficial +D para cuidar da comunicao social, divulgandoperiodicamente os fatos evitando especulaes !ue poderiam dificultar a ocorr(ncia.?* =oi dadomuitaateno"imprensafaceaoseupoderio%unto"m'dia, sendoprovidenciado local apropriado para a mesma e tamb2m para os familiares. Canalizou asinformaes de forma !ue todas as autoridades do sistema de defesa social presentesfalassem a mesma linguagem. )o in'cio da crise ele desempenou o papel de +D e ap#sdesignou o oficial +D da 1nidade para isto.M * )o tina uma pessoa responsvel especificamente para gerenciar estas !uestes * 7eve seguir duas linas, uma diretriz interna baseada em estudos espec'ficos e outradiretrizexternafeitapelo,overno3stadual, definindoasatribuiesdos#rgosdesegurana para evitar os conflitos.C * )o deve negociar a liberdade do marginal< negociar apenas direitos constitucionaisdo preso< no negociar nada !ue comprometa a segurana da tropa e da comunidade