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Gestão da Qualidade

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Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade. Pontos chaves do Programa A Qualidade nas organizações e para as Organizações A Cultura da Qualidade nas Organizações - O Sistema Português da Qualidade - As Ferramentas da Qualidade As Técnicas Avançadas da Qualidade - PowerPoint PPT Presentation

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Gestão da Qualidade

Pontos chaves do Programa- A Qualidade nas organizações e para as

Organizações- A Cultura da Qualidade nas Organizações- O Sistema Português da Qualidade- As Ferramentas da Qualidade- As Técnicas Avançadas da Qualidade- Prémios da Qualidade e Modelos de Auto-

Avaliação

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Gestão da Qualidade

Bibliografia:- Pires. A. “Qualidade - Sistemas de

Gestão da Qualidade”,(2000) 2ª edição, Ed. Sílabo.

-NP EN ISSO 9000:2000.-NP EN ISSO 14001

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Endereços da Internet

www.apq.pt (Associação Portuguesa para a Qualidade)www.aec.es (Associación Española para a Calidad)www.ipq.pt (instituto Português da Qualidade)www.qnet.pt (sítio nacional de informação sobre Qualidade)www.asq.org (American Society for Quality)www.iso.ch (Internacional Organization for Standardization)www.efqm.org (European Foundation for Quality )www.fundbeq.org (Fundación Iberroamericana para la Calidad)www.emerald-libray.com (permite acesso a revistas internacionais

importantes)

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Temas dos Trabalhos

1º Trabalho.Porque compra o cliente? - Pela Qualidade ou pelo Preço

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Temas dos Trabalhos

2º TrabalhoBenchmarkingAnálise de ValorAnálise Modal de Falhas e Efeitos (AMFE)Desdobramento da Função Qualidade (QFD)Desenho de Experiências e Métodos TaguchiControle estatístico do processoSeis Sigma

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Pilares Básicos da Qualidade

Sistema;

Ferramentas/metodologias;

Trabalho de grupo.

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Gestão da Qualidade

Uma Organização tem que satisfazer

um consumidor cada vez mais sensível à qualidade e ao preço simultaneamente.

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Gestão da Qualidade

Concepção do Negócio da Empresa: a Satisfação do Cliente e Superar as suas Expectativas

Então o Cliente compra pela Qualidade ou pelo Preço?

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Gestão da Qualidade

Presentemente o consumidor é cada vez mais sensível à qualidade e ao preço simultaneamente, então já não temos uma equação simplesmente de uma variável, preço OU qualidade, mas de duas variáveis preço E qualidade.

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Gestão da Qualidade

O conceito “ QUALIDADE” é um

conceito subjectivo podendo ser utilizado em múltiplos sentidos, apresentando variadas definições, variando com a pessoa que a efectua e com o critério usado na definição

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Gestão da Qualidade

Vertentes da Qualidade:Qualidade da ConcepçãoQualidade do Fabrico/Prestação de serviçosQualidade na utilizaçãoQualidade relacional

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Gestão da Qualidade

Dimensões da QualidadeDesempenho – Características básicas do

funcionamento do bem ou serviçoFiabilidade – Desempenho garantido durante

o período específicoDurabilidade – Período de vida útil de um

bem/serviçoServiço pós –venda – Rapidez, cortesia,

competência e facilidade de reparação

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Gestão da Qualidade

A Performance da empresa melhora se :- For flexível, inovadora e de resposta rápida;- Fornecer produtos/serviços de qualidade e

trabalhar para os melhorar;- For eficiente nos custos e mantiver os

recursos produtivos;- Colocar produtos disponíveis em locais e

horários convenientes

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Gestão da Qualidade

“ Conhecimento das condicionantes do ambiente específico e das suas alterações, já que o grande significado de qualquer organização é precisamente a constante alteração das condições do meio ambiente, em ritmo cada vez mais difícil de prever”

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Gestão da Qualidade

A Qualidade é cada vez mais a arma, segundo a qual as organizações

sobrevivem e conseguem fazer sentir a sua presença no mercado

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Gestão da Qualidade

A Qualidade começa com a identificação das necessidades do utilizador, antes do fabrico ou da prestação do serviço, por isso tem que ser objectiva e quantificada de forma a ser controlada e gerida

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Gestão da Qualidade

Termo Qualidade- Qualidade de um produto- Qualidade de um serviço- Qualidade de ensino- Qualidade de vida

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Gestão da Qualidade

Pontos de vista do conceito da Qualidade:Enfoque na ProduçãoEnfoque no ClienteEnfoque no ProdutoEnfoque no ValorEnfoque na Excelência

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Gestão da Qualidade

A qualidade pode ser definida sobre várias perspectivas:

-Qualidade quanto ao desempenho-Qualidade quanto à existência de

deficiências-Qualidade no óptica de excelência

(QTM)

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Evolução da Qualidade

Os egípcios já utilizavam esquemas de planeamento e inspecção para controlar a qualidade das pirâmides

No início do séc XX toda a atenção estava voltada para a redução de custos, pelo que se entendia que a inspecção final era suficiente.

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Evolução da Qualidade

1- Adequação ao padrãoAvalia se o produto ou serviço descrito no manual

está adequado ao padrão estabelecido (início dos anos 60)

2-Adequação ao usoSatisfação das necessidades de mercado e que

tenham desempenhos esperados, tenham alta “adequação ao uso. Devem ser rejeitados produtos que se desviem do padrão (década de 70)

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Evolução da Qualidade

3- Adequação ao custo

Significa alta qualidade e baixo custo, deverão ser as duas exigências mais universais para todos os clientes, deveremos por isso reduzir a variabilidade do processo de produção de modo a que todas as unidades produzidas estejam dentro dos limites de inspecção e nenhuma tenha de ser repetido

Buscamos 100% de qualidade sem rejeições). Controlo do resultado através de inspecção do processo (início dos anos 80)

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Evolução da Qualidade

4- Adequação às necessidades latentes

Significa satisfação dos clientes antes que estejam conscientes delas. Descobrir as necessidades latente do mercado

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Gestão da Qualidade

As quatro razões porque se considera importante a Qualidade :

-Ela é o primeiro argumento da compra-É um dos principais meios de redução dos

custos, aumento da produtividade e quota de mercado

-É um dos principais meios de implementar a flexibilidade/capacidade de resposta

-É um dos principais meio de redução do tempo em todos os aspectos

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Definições da Qualidade

-Juran: “Aptidão ao uso.”-Crosby: “Conformidade com especificações.”-Taguchi: “Perda para a sociedade, causada

pelo produto, após a sua expedição.”-Norma NP EN ISO 9000:2000: “Grau de

satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas.”

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Qualidade

Satisfazer as expectativas dos clientes e compreender as suas necessidades e exigências futuras

Nunca (ter de) pedir desculpa a um cliente

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Definições da Qualidade

“Gerida e difundida em toda a organização, é um conjunto de princípios, de métodos organizados em estratégia global, visando mobilizar toda a empresa ao menor custo”

(AFCERQ)

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Definição da Qualidade

Qualidade de um produto/serviço “é um conjunto de características

de utilidade aparência desempenho, durabilidade, etc.., a ele atribuído por um observador

(cliente)”

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A Importância da Qualidade

A Qualidade não se regateiaA Qualidade está sempre presenteA Qualidade leva a aumentos de produtividadeA Qualidade leva a um melhor desempenho no mercadoA Qualidade significa aumento dos desempenho do negócioOs Custos da não-Qualidade são elevados

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Características da Qualidade

Consumidor Características funcionais Preço Aparência estética

Produtor Característica Técnicas Garantia da Qualidade Assistência Técnica

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-A Qualidade tem que e quantificada, por forma a ser controlada e gerida

-Especificações da Qualidade Qualidade na concepção: o projecto deve

incorporar as necessidades e expectativas do consumidor

Qualidade do fabrico/prestação do serviço: grau de conformidade do produto/serviço com as especificações

Características da Qualidade

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Qualidade na utilização: medida de desempenho do produto/serviço relativamente às expectativas do consumidor

Qualidade relacional: medida da eficácia dos contactos com os clientes (internos e externos)

-A Qualidade começa com a identificação das necessidades do utilizador, antes do fabrico do produto ou da prestação do serviço

Características da Qualidade

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Principais problemas da Qualidade causados pelas fases anteriores ao fabrico/prestação do serviço: Identificação incorrecta das necessidades

do consumidor; Especificações mal elaboradas; Necessidade de alterar ferramentas ou

equipamentos por erros decorrentes da concepção.

Características da Qualidade

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Ciclo da Qualidade

Expressão funcional danecessidade

Marketing

Concepção doproduto /serviço

Análise dedesempenho doproduto/serviço

eacções e melhoria

Especificaçõestécnicas

Processo deprestação do

serviço/processode fabrico

Avaliaçãointerna

Avaliaçãopelo cliente

Identificaçãodas necessidades

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Gestão pela Qualidade Total

Total Quality Management (TQM)

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Evolução da Qualidade

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1ª Etapa -Inspecção

Surge com a Revolução Industrial, com a passagem de uma economia predominante agrícola para uma economia industrial.

Assiste-se à massificação da produção da produção em detrimento da qualidade da produção

-Frederick Taylor-Henry Ford

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1ª Etapa -Inspecção

Inspecção a 100% - escolha (os inspectores da qualidade deveriam inspeccionar todos os produtos nos diversos pontos do processo produtivo e separar os produtos defeituosos, não conformes, dos produtos não defeituosos, conformesAceitação por amostragemAcções CorrectivasIdentificação das causas das não conformidadesMas não existia qualquer preocupação com a análise das causas dos defeitos e a consequente correcção das mesmas

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2ª Etapa - Controlo da Qualidade

Inicio da década de 30Manual da QualidadeAuto-inspecçãoTeste ao Produto (nesta etapa verifica-se uma primeira tentativa de actuar sobre as causas dos produtos defeituosos)Planeamento Básico da QualidadeUso de Técnicas Estatísticas Básicas de Controlo por amostragem, com a publicação do matemático Shewhart, em 1931Controlo Documental

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3ª Etapa - Garantia da Qualidade

Década de 60Planeamento Avançado da QualidadeDesenvolvimento de Sistemas da Qualidade (surgem os primeiros diplomas normativos da qualidade. Na origem destes diplomas encontram-se diversas normas militares)A primeira norma, não militar, surgiu em 1968 e denominava-se “ Especificações de Requisitos Genéricos para um Programa da Qualidade”, publicada pela ASQC – American Society for Quality Control

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3ª Etapa - Garantia da Qualidade

Em 1972 a BSI – Bristish Standard Institute, desenvolveu a norma BS 4891 – “ Um Guia para o Funcionamento e Avaliação de Sistemas de Garantia da Qualidade”Em Portugal, a Garantia da Qualidade, só começa a adquiris alguma expressão a partir da década de 70, embora o seu desenvolvimento só se torne mais evidente no início dos anos 90 com a difusão da Certificação da Qualidade

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3ª Etapa - Garantia da Qualidade

Envolvimento em Operações ligadas à QualidadeFocalização na concepção (diferenciação do produto pela qualidade)Custos da QualidadeControlo Estatístico do Processo

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4ª Etapa - Gestão pela Qualidade Total

Emerge no final dos anos 80 início dos anos 90, caracteriza-se pela procura da melhoria contínua por parte das empresasEsta etapa da evolução da Qualidade é designada por TQM – Total Quality ManagementPolítica da QualidadeEnvolvimento dos Fornecedores e ClientesEnvolvimento em Todas as OperaçõesGestão dos ProcessosTrabalho de EquipaEnvolvimento e Desenvolvimento do Pessoal

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Gestão pela Qualidade Total

“ Envolvimento de todos os que trabalham numa organização (e actividades associadas) num processo de cooperação que se concretiza no fornecimento de produtos e serviços que vão de encontro das necessidades e expectativas dos seus clientes” Dale e Cooper

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Síntese da Evolução da Qualidade

Inspecção da Qualidade

Controlo da Qualidade

Garantia da Qualidade

Gestão da Qualidade Total

Principal Interesse

Verificação Controlo Coordenação Impacto Estratégico

Visão Um problema a ser resolvido

Um problema a ser resolvido

Um problema resolvido, mas que é enfrentado proactivamente

Uma diferenciação da concorrência

Ênfase Uniformidade do produto

Uniformidade do produto com menos inspecção

Toda a cadeia de fabrico envolvida e participação de todos os grupos da organização

Nas necessidades de mercado e do cliente

Métodos Instrumento de medição

Ferramentas e técnicas estatísticas

Programas e sistemas

Planeamento estratégico, fixação de objectivos e a mobilização de toda a organização

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Síntese da Evolução da Qualidade

Inspecção da Qualidade

Controlo da Qualidade

Garantia da Qualidade

Gestão da Qualidade Total

Papel dos Profissionais da Qualidade

Inspecção classificação, contagem e avaliação

Solução de problemas e a aplicação de métodos estatísticos

Planeamento medição da qualidade e desenvolvimento de Programas

Estabelecimento de metas e consultadoria a outros departamentos

Quem é o responsável pela Qualidade

Os departamentos de inspecção

Os departamentos de fabricação e engenharia

Todos os departamentos com a alta administração a envolver-se superficialmente

Todos os departamentos com a alta administração a exercer uma forte liderança

Orientação e Enfoque

Inspeccionar a qualidade

Controlar a qualidade

Construir a qualidade

Gerir a qualidade

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Gestão pela Qualidade Total

Assenta em 10 Princípios:1. Qualidade por lucro2. Logo à primeira3. O custo da Qualidade4. Padrões de Competição5. Toda a Gente Envolvida6. Sinergia no Trabalho de Equipa7. Propriedade e elemento de auto-gestão8. Gestores como modelos9. Reconhecimento e recompensas10. Processo de entrega de qualidade

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Gestão pela Qualidade Total

1-Qualidade por lucroConseguir um aumento dos lucros da empresa através de um aumento da qualidade dos produtos, serviços, processos e pessoasMelhor Qualidade, aumento das vendas, porque a satisfação do cliente provoca a sua própria aceleração de comprar

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Gestão pela Qualidade Total

2- Logo à primeiraConceito de “ Zero Defeitos “, introduzido por Crosby. Os Cinco Zeros Olímpicos ( zero stock, zero defeitos, zero papeis, zero atrasos, zero avarias )A lógica da Obtenção de “Zero Defeitos”, traduz-se no facto de não ser necessário refazer trabalhos

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Gestão pela Qualidade Total

3-O custo da QualidadeOs custos da “Não Qualidade”

consiste em todos os custos suportados pela organização na consecução da qualidade, incluindo os custos de prevenção, avaliação, anomalias internas e de anomalias externas

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Gestão pela Qualidade Total

4-Padrões de Competição

O padrão de competição traduz-se num processo contínuo de gestão da qualidade que ajuda as empresas a avaliarem-se a si aos concorrentes, projectando um plano prático para conseguir superioridade no mercado

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Gestão pela Qualidade Total

5- Toda a Gente EnvolvidaA preocupação com a melhoria da

qualidade não se deve centrar somente na parte produtiva da empresa, alargando-se à parte administrativa da empresa. Assim todos os funcionários devem estar empenhados nessa melhoria

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Gestão pela Qualidade Total

6- Sinergia no Trabalho de Equipa

Nesta abordagem de melhoria da qualidade o sucesso, ou insucesso, alcançado deixa de ser individual, passando a ser de todos

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Gestão pela Qualidade Total

7- Elementos de Auto-GestãoMaior responsabilidade pessoal para

satisfazer as exigências dos clientes internos e externos

Com a responsabilização procura-se que os membros da organização se esforcem pela melhoria contínua

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Gestão pela Qualidade Total

8- Gestores como modelosEm todos os níveis os gestores

precisam de se consciencializar de que são modelos a seguir no que respeita à qualidade.

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Gestão pela Qualidade Total

9- Reconhecimento e RecompensaOs gestores devem procurar ter um

comportamento positivo para reconhecer e recompensar em vez de procurar uma acção negativa para criticar, pois o reconhecimento e a recompensa devem ser prestados em público para maximizar o seu impacto e eficácia

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Gestão pela Qualidade Total

10- O Processo de Entrega de Qualidade

Deve existir uma preocupação de todos em entregar os produtos com qualidade, quer aos clientes internos, quer aos externos

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Princípios indispensáveis no caminho da Qualidade - Síntese

1- A vontade, o envolvimento, o exemplo da Direcção

2- A adesão de todo o pessoal3-A melhoria da Qualidade pela

prevenção dos defeitos4-A medição da Qualidade5-Os cinco zeros Olímpicos ( zero stock,

zero defeitos, zero papeis, zero atrasos, zero avarias

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Gestão pela Qualidade Total

Forma de gerir as empresas que visa atingir:

A Satisfação do ClienteO Bem Estar dos FuncionáriosA Rentabilidade da Empresa a Longo Prazo

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Plano de Aplicação das Técnicas

DiagnósticoDefinição do

projectoIntervenção

piloto

Alargamentodo

programa

Auditoria erelançamentodo programa

Auditoria do sistemaAuditoria ao clima e cultura

Gestão de projectos

Garantia e gestão da qualidadeCEPCustos da qualidadeComportamento organizacional

CEPTécnicas específicasInformatizaçãoGestão da qualidade

Auditoria da qualidadeAuditoria ao clima e cultura

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Gestão pela Qualidade Total

-Factores: Internacionalização dos mercados Aumento da competitividade Aumento da exigência dos consumidores

-Consequências: Redução de custos Aumento da qualidade e produtividade

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Profº Roberto Soares 63

Gestão pela Qualidade Total Metodologia

Gerir toda a organização, por forma a atingir a excelência em todas as vertentes de produto e serviço

importante para o clienteCliente: RequisitosFabrico do produto: Produto

Page 64: Gestão da Qualidade

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Gestão pela Qualidade TotalA estratégia a seguir deve emergir de alguns conceitos fundamentais, embora diferentes autores e organizações possam enfatizá-los de forma diferente

Fulcro da abordagem: conceito de processo e cadeia:

...Fornecedor–Cliente–Fornecedor –Cliente...

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Gestão pela Qualidade TotalFilosofia de gestão extensível a todos os processos de uma organização por forma a não só assegurar, como também exceder as expectativas dos clientes (tanto internos como externos).Implica uma melhoria contínua do desempenho e a redução do desperdício em todas as actividades do negócio.

Page 66: Gestão da Qualidade

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Gestão pela Qualidade Total

Processo: conjunto de actividades, bem definidas, que transformam um determinado “input” num “output”, com valor acrescentado para o cliente

Organização: rede de processos através dos quais se conseguem alcançar os objectivos preconizados pela organização

Page 67: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 67

Factores de SucessoEnvolvimento sério por parte da gestão da topo em relação à melhoria contínua da qualidade e do desempenho da organização;Adopção de uma filosofia de gestão que envolve todos os clientes e colaboradores da organização (clientes externos e internos, fornecedores, accionistas, sociedade em geral);Comunicação a todos os níveis;

Page 68: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 68

Gestão pela Qualidade Total – Nova Filosofia

Estrutura Tradicional

Estrutura G.Q.T.

-Muitos níveis hierárquicos - Estrutura quase horizontal

- As chefias controlam os subordinados

- Os subordinados são coordenados

- Valoriza-se a autoridade hierárquica

- Valoriza-se a capacidade de resolver problemas

- Os “status” reforçam a hierarquia

- Os “status” são desvalorizados

-A atenção do empregado limita-se às tarefas a desempenhar

- Espera-se contribuição dos empregados para a melhoria

- As tarefas são definidas rigidamente

- As tarefas são flexíveis

- Não se delega capacidades de decisão aos subordinados

- Todos tem autonomia de decisão

Page 69: Gestão da Qualidade

Sistema Português da Qualidade

Page 70: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 70

Sistema Português da Qualidade-Sistema Nacional de Gestão da Qualidade (1983)-Sistema Português da Qualidade (1993), com

três subsistemas: metrologia, normalização e qualificação

-Criação do Observatório da Qualidade e dos Conselhos Sectoriais e Regionais da Qualidade (2002)

-O SPQ é coordenado pelo denominado Organismo Nacional Coordenador (ONC-SPQ). Este organismo é o IPQ (Instituto Português da Qualidade)

Page 71: Gestão da Qualidade

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Subsistemas do SPQ-Subsistema de Normalização – visa apoiar a

elaboração de normas e outros documentos de carácter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional

-Subsistema de Qualificação – tem por objectivo o reconhecimento da competência técnica de entidades para actuarem no âmbito do SPQ (acreditação), bem como a avaliação e demonstração da conformidade das actividades, seus agentes e resultados, com requisitos previamente fixados (certificação)

Page 72: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 72

Subsistemas do SPQ

-Subsistema da Metrologia – visa garantir o rigor e a exactidão das medições assegurando a sua comparabilidade e racionabilidade a nível nacional e internacional. Assegura a realização, manutenção e desenvolvimento dos padrões das unidades de medida

Page 73: Gestão da Qualidade

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Entidades que Integram o SPQ-Conselho Nacional da Qualidade

-Observatório da Qualidade-Organismo Coordenador do SPQ-Conselhos Sectoriais da Qualidade -Conselhos Regionais da Qualidade-Organismos Nacionais de Normalização,

Acreditação e Metrologia, e ainda as entidades qualificadas no âmbito dos subsistemas de Normalização, Qualificação e Metrologia

Page 74: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 74

Organismos de Certificação de Sistemas da Qualidade Acreditados pelo IPQ (2005)

-APCER (Associação Portuguesa de Certificação)-SGS-ICS (International Certification Services)-BVQI (Bureau Veritas Quality International)-LRQA (Lldoyds Register Quality Assurance)-DQ (Auditores, Lda)-EIC (Empresa Internacional de Certificação)-QSCB (Quality Sistems Certification Bureau)-TÜV Rheinland (Inspecções Técnicas, Lda)-CERTICON (Associação para a Qualificação e

Certificação na Construção)

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Profº Roberto Soares 75

Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão Ambiental Acreditados pelo IPQ (2005)

-APCER (Associação Portuguesa de Certificação)

-SGS-ICS (International Certification Services)-BVQI (Bureau Veritas Quality International)-LRQA (Lldoyds Register Quality Assurance)-EIC (Empresa Internacional de Certificação)

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Profº Roberto Soares 76

Organismos de Certificação de Produtos Acreditados pelo IPQ (2005)

-CERTIF (Associação para a Certificação de Produtos)

-SGS-ICS (International Certification Services)-SATIVA (Desenvolvimento Rural, Lda)-SOCERT – PORTUGAL (Certificação

Ecológica, Lda)-EIC (Empresa Internacional de Certificação)-CERTIEL (Associação Certificadora de

Instalações Eléctricas)

Page 77: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 77

Sistema

Conjunto de procedimentos organizacionais que estabelece, pormenorizadamente, como devem decorrer as actividades de gestão comuns a todos os produtos e a todos os clientes. NP EN ISO 9000:2000 Modelo de excelência EFQM

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Profº Roberto Soares 78

Factores de SucessoDescentralização do poder e promoção do trabalho em grupo, com a criação de equipas pluridisciplinares autónomas e devidamente responsabilizadas;Adopção de uma estratégia de prevenção em detrimento da detecção de problemas (desenvolvimento de processos e produtos / serviços “robustos”, com um mínimo de variabilidade);

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Profº Roberto Soares 79

Factores de SucessoAcções de formação em todos os níveis da organização;Medição do desempenho em todas as actividades por aplicação de técnicas/métodos mensuráveis;Utilização adequada da tecnologiaConstituição e operacionalização de uma estrutura dedicada à qualidade.

Page 80: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 80

Benefícios

Satisfação dos clientes (internos e externos);Atitudes positivas por parte de todos os colaboradores;Comunicação efectiva;Melhoria contínua em todos os produtos e processos;Eliminação do desperdício.

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Ferramentas e Metodologias para o Controlo e Melhorias da Qualidade

Page 82: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 82

Ferramentas e Metodologias para o Controlo e Melhorias da Qualidade

Um indicador de qualidade para cumprir a sua missão, deve preencher as seguintes:

- Deve definir de forma precisa a natureza das necessidades do cliente e a sua insatisfação

- Ser significativo- Ser motivante- Ser fácil de implantar e de acompanhar

(Collette 1989)

Page 83: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 83

Avaliação do nível de Qualidade

Indicadores de GestãoCentrados sobre a eficiência económica

e comercial- Quando produzir o nosso serviço?- Em quanto tempo?- Com que meios?

Page 84: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 84

Avaliação do nível de Qualidade

Indicadores de Qualidade1- Ligados ao grau de satisfação do cliente2- Centrados sob valores visíveis pelos

clientes-Quantos são os clientes satisfeitos?-Quantos são os clientes insatisfeitos?-Quais são os domínios da insatisfação?-Quais são os domínios de não satisfação?

Page 85: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 85

Indicadores de Qualidade

- O processo está identificado e adequadamente definido?

- As responsabilidades encontram-se atribuídas?

- Os procedimentos estão implementados e são mantidos?

- O processo é eficaz relativamente aos resultados esperados?

Page 86: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 86

Equipas de Projecto de Melhoria da Qualidade -EPMQ

Servem para analisar problemas e apresentar soluções que visam, melhorar e satisfazer as necessidades dos clientes

A sua composição de ter 6 a 8 membros e utilizam técnicas para facilitar a produção de ideias em Gestão da Qualidade, sendo uma das técnicas o “Brainstorming” (tempestade de ideias)

Page 87: Gestão da Qualidade

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Tempestade de Ideias (Brain Storming)

Ferramenta que, utilizando a interacção de um grupo de pessoas, serve para gerar uma grande quantidade de ideias num curto intervalo de tempo

Page 88: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 88

Tempestade de Ideias

Por quê utilizar Para produzir muitas ideias diferentes

num curto intervalo de tempo; Para gerar ideias criativas; Para aumentar a cumplicidade nos

membros do grupo; Para estimular e obter ideias de fontes

distintas.

Page 89: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 89

Tempestade de Ideias

Quando utilizar Na identificação de oportunidades de melhoria; Na identificação de causas. Exemplo: diagrama

causa-efeito, AMFE, etc. Na identificação dos intervenientes de um

processo; Na identificação de problemas de um processo; Na identificação de fontes de variação.

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Profº Roberto Soares 90

Tempestade de IdeiasComo utilizar

Estude bem o tema da discussão. O ideal é que o tema se encontre sob a forma de pergunta simples: Por quê? Como? O quê?;

Assegure-se que todos os membros do grupo entenderam perfeitamente o tema sobre o qual se vai realizar a tempestade de ideias;

Dê algum tempo ao grupo após apresentar o tema para discussão;

Convide todos os membros do grupo a apresentar as suas ideias em voz alta;

Page 91: Gestão da Qualidade

Profº Roberto Soares 91

Tempestade de Ideias Escreva as ideias num quadro, ou noutro

local, que seja visível a todos, faça-o com as mesmas palavras do interveniente em causa. Não é permitido nenhum tipo de discussão ou de explicação;

Continue a gerar e registar ideias até que haja um silêncio suficientemente grande indicativo de que não há mais ideias

Uma vez anotadas todas as ideias, pode-se clarificar qualquer questão apresentada pelos membros do grupo. Segue-se a fase de eliminar as ideias que o grupo considere que não são viáveis.

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Tempestade de IdeiasVariações1.Durante um período de tempo determinado (5

a 10 minutos) solicite a cada membro do grupo que descreva uma lista de ideias numa folha de papel. Reuna o grupo de seguida e peça a cada membro que leia, na sua vez, em voz alta uma ideia;

2.Solicite inicialmente apenas soluções mínimas ou parciais. A seguir peça soluções não realistas, extremas, radicais. Tente de seguida combinar as ideias resultantes para obter alternativas razoáveis.

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Tempestade de Ideias Tente evitar qualquer tipo de avaliação,

incluindo comentários do tipo “excelente ideia”, pois isso implica que uma ideia que não mereça o mesmo comentário é medíocre;

Quanto mais ideias melhor. Há estudos que demonstram que existe uma relação directa entre o número de ideias geradas e a quantidade de ideias válidas;

Pratique “autostop”. Construa sobre as ideias dos outros;

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Tempestade de IdeiasOutras considerações

Esta ferramenta tem como objectivo pôr as pessoas a pensar sobre um problema, tentar arranjar uma lista variada de possibilidades que se utilizará como ponto de partida;

Não seja crítico. Os risos, os comentários irónicos, etc. podem levar a que os membros do grupo analisem bem as ideias antes de as expor, o que terá consequências na criatividade;

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Tempestade de Ideias Leve as pessoas a falar com rapidez, à medida

que as ideias surjam na sua mente. O registo de ideias não deve empatar o processo. Se for necessário deve haver mais do que um anotador;

Não seja convencional nas suas ideias, quanto mais loucas melhor. As ideias loucas podem levar a ideias muito criativas;

Mantenha todas as ideias visíveis. Caso o quadro fique totalmente preenchido, escreva mais ideias em folhas de papel de grandes dimensões, de modo a que sejam visíveis por todos.

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Técnicas ao Serviço da Qualidade - Ferramentas

- Mapa de Registos ou Análise de Dados (“Cheeck Sheet”)

-Histograma-Diagramas de Pareto-Diagramas de Causa-Efeito (kaoru Ishikawa)-Diagramas de Dispersão-Fluxogramas-Cartas (Gráficos) de Controlo

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Objectivos da Ferramentas da Qualidade

-Desenvolvimento de novas ideias-Análise dos processos-Análise das causas-Planeamento-Avaliação-Recolha de dados

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Técnicas ao Serviço da Qualidade

Actividade InstrumentoRecolha de dados Folha de colheita de dados

Interpretar dados Histograma

Estudar relações causa-efeito Diagrama causa-efeito

Fixar prioridades Diagrama de Pareto

Determinar a correlação Diagrama de Correlacção

Controlo do processo Gráfico de Control0Fluxograma

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Registo e Análise de Dados

É simplesmente um formulário, fácil de entender, cujo preenchimento permite responder à seguinte questão: “Quantas vezes certos acontecimentos se verificam?”

Adequado: Quando é necessário recolher dados com o objectivo de começar a detectar padrões de comportamento.

Recomendações: Garanta que todas as observações/amostras são o mais possível aleatórias;

Garanta que o processo de amostragem é eficiente de forma a que haja tempo de o realizar

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Registo e Análise de Dados

Há sempre um formulário(folha de colheita de dados), no qual um conjunto de dados pode ser sistematicamente registado de maneira ordenada e uniforme, permitindo rápida interpretação de resultados.

Utilizada para colheita de dados visando identificar e Quantificar problemas ou oportunidades de melhoria. Ajuda a transformar “opiniões” em “factos”

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Folha de Registo de Defeitos

Defeito

Mês

Janeiro Fevereiro

Março Total

A IIII III IIII 11

B II I III 6

C IIIII II IIIII IIIII I 18

Total 13 9 13 35

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Usar as folhas de verificação para

-Tornar os dados fáceis de obter e de utilizar-Dispor os dados de uma forma organizada-Verificar a distribuição do processo: colheita de

dados de amostra-Verificar problemas: saber que tipo de problema a

qual a sua frequência-Verificar as causas dos problemas-Investigar aspectos do problema. Determinar o

período em que ocorre o problema

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Histograma

Representação gráfica de uma distribuição de frequência ou série de distribuições quantitativas por meio de rectângulos justapostos, onde a largura da barra representa o intervalo de classe da variável e a altura corresponde à frequência de ocorrência daquele valor

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Histograma

É muito útil na representação gráfica da frequência com que certos acontecimentos se verificam

O número de classes determina a forma como o padrão de comportamentos se torna visível

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HistogramaAnálise

Tendência central: os dados agrupados mostram estar à volta de um determinado valor. Em distribuições simétricas este valor central será, aproximadamente, o valor médio desses dados.

Variabilidade: se o histograma é mais “aberto” os dados apresentam uma maior variabilidade, caso contrário os dados apresentam uma menor variabilidade;

Forma: simetria, nº picos, características das barras do gráfico.

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Histograma - Tabela de Frequências

Agrupamento dos dados por classes, determinando a frequência absoluta por classe (fai);

Determinação do ponto médio de cada classe (mi);

Construção de uma tabela do tipo:Classe mi fai fri Fri

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Histograma1. Tendência central – à volta de que

valores estão os dados agrupados

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Histograma

Forma de sino Bimodal

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Histograma

2. Variabilidade – a dispersão dos dados relativamente ao valor central

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Histograma3. Forma – simetria, um ou mais picos,

características das barras.

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Histograma

UniformeTruncado

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HistogramaOutras considerações Ferramenta muito visual; Sensível e poderosa; Resumo de forma rápida grande quantidade

de informação; Não pode avaliar a estabilidade dos

processos; Não é sensível à variável tempo; Necessita de uma grande quantidade de

dados para poder ser conclusiva;

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Diagrama de Pareto

É um método gráfico de representação de dados por ordem de grandeza, importância e prioridade.

Pareto afirma que 80% das dificuldades vêm de 20% dos problemas.

É uma abordagem estatística usada em classificações de causas atribuíveis a defeitos, custos, etc., de acordo com a frequência de ocorrência.

Demonstra que, em muitos casos, a maioria das não-conformidades e os seus custos são originados de um número relativamente pequeno de causas

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Diagrama de Pareto Registar as categorias da esquerda para a

direita, no eixo horizontal por ordem decrescente de frequência ou custo. Se houver categorias com muito menos ocorrências que as restantes, podem agrupar-se na categoria “outros” que se situará na extrema direita do eixo horizontal;

Classificar, em função das frequências acumuladas, as categorias por conjuntos com diferentes prioridades de intervenção (A, B e C).

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Diagrama de Pareto

Este diagrama está baseado no princípio de Pareto: 80% dos problemas provêm de 20% das causas;

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Diagrama de Pareto

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Diagrama de Causa e efeito(Ishikawa ou espinha de peixe)

Técnica visual que interliga os resultados (efeitos) com os factores (causas), propiciando uma visualização prática das variáveis (causas-raízes), que afetam um processo analisado ou um problema. As causas são divididas em “famílias”.

Têm o objectivo de representar a relação entre certos “efeitos” e todas as possíveis “causas” que o influenciam

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Diagrama de Causa e Efeito Distribuir as causas por categorias

principais. Exemplo: Processo produtivo: mão de obra, meio

ambiente, métodos, metrologia, máquinas e materiais;

Administração: mão de obra, meio ambiente, políticas e procedimentos;

Cada causa poderá ter uma ou mais sub-causas relacionadas;

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Diagrama de Causa e Efeito

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Diagrama de Dispersão

“ O diagrama de dispersão permite identificar o grau de relacionamento entre duas variáveis consideradas numa análise, ou seja, é útil para estabelecer associações, se existir, entre dois parâmetros ou dois factores” Oakland (1994)

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Diagrama de Dispersão

Usado para estudar a existência de uma possível relação entre variáveis

Quando é necessário representar o que acontece com uma variável, quando a outra variável muda, com o objectivo de testar a teoria de que as duas variáveis estão relacionadas

Uma relação negativa é tão importante como uma relação positiva

X está Relacionado com Y

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Diagrama de DispersãoComo utilizar

-Recolher os dados correspondentes às duas variáveis sobre as quais se suspeita haver relação;

-Traçar os eixos horizontal e vertical do diagrama de dispersão;

-Atribuir nomes aos eixos. A variável que é considerada como possível “causa” é colocada no eixo horizontal e a variável “efeito” é colocada no eixo vertical. Exemplo de causa: atraso no trabalho. Exemplo de efeito: índice de erros

-Representar graficamente os pares de dados no diagrama.

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Diagrama de DispersãoInterpretação

O agregado dos pontos e a sua direcção dá-nos informação sobre o tipo de relação existente e a força dessa relação. Caso o aumento de uma variável tenha como consequência o aumento da outra, temos uma correlação positiva; caso contrário (o aumento de uma variável provocar a diminuição da outra) temos uma correlação negativa. Quanto mais se aproximar o conjunto de pontos a uma linha, mais forte será a correlação entre as duas variáveis.

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Diagrama de Dispersão

Sem correlação

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Diagrama de Dispersão

Possível correlação Correlação positivapositiva

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Diagrama de Dispersão

Possível correlação Correlação negativanegativa

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Fluxograma

Ferramenta gráfica que representa as diferentes etapas de um processo por ordem sequencial. Permite descrever qualquer tipo de processo: fabrico, gestão, administrativo, serviço...

Usado quando é necessário identificar o caminho real ou ideal que um produto ou serviço segue com o objectivo de identificar desvios

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Fluxograma

Por quê utilizar-Para melhorar o entendimento de todos de

um processo-Para standardizar o documentar os

processos-Para identificar fontes de variação dos

processos-Para gerar ideias face à melhoria dos

processos

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FluxogramaComo utilizar

-Definir o processo que se deseja representar. Escreva-o por escrito num cartão e coloque-o na parte superior da superfície de trabalho;

-Discutir e acordar quais as fronteiras do processo: Onde começa; O que inclui; Onde termina.

E o nível de detalhe;

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FluxogramaSímbolo Significado Exemplo

Processo Desenhar uma peça

Decisão Aceitar?

Inspecção Auditoria

Atraso Aguarda assinatura

Terminador Passar recibo

Direcção do fluxo

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Fluxograma

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Cartas (gráficos) de Controlo

O principal objectivo é a detecção rápida de ocorrências das causas especiais e de desvios. De forma a que as respectivas acções correctivas possam ser implementadas antes de se produzirem mais unidades não conformes

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Cartas (gráficos) de Controlo

Uma carta de controlo é um gráfico com linhas limites para mostrar o intervalo aceitável da qualidade. É bastante útil para detectar situações anormais em processos de produção. São usadas para ilustrar ao longo do tempo os resultados observados e determinar, se um processo está próximo à média ou entre os limites de controlo superior e inferior

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Ferramentas/metodologiasBenchmarkingAnálise de ValorAnálise Modal de Falhas e Efeitos (AMFE)Desdobramento da Função Qualidade (QFD)Desenho de Experiências e Métodos TaguchiControlo estatístico do processoSeis Sigma

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Trabalho de Grupo

Necessidade de dar autonomia e responsabilizar equipas de trabalho

Formação de equipas pluridisciplinares para gestão e melhoria contínua de processos-chave