Gestão Escolar Democrática_Parte I_maio2011

8/6/2019 Gesto Escolar Democrtica_Parte I_maio2011

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Tem experincia nas reas de Educao Bsica e Ensino Superior, atuandoprincipalmente na docncia, gesto e capacitao continuada de profissionais da

educao, bem como coordenando Plo da UCB, em Uberlndia.

Mestrado em Educao na Linha de Polticas e Gesto em Educao,

Possui graduao em Pedagogia pela UFU (1987), cursos de ps-graduao emSuperviso Educacional e Psicopedagogia;

Simone Vieirade Melo

SHIMAMOTO

Atua tambm na Superviso da Produo de Material Didtico do curso dePedagogia a Distncia do CEAD/UFU/UAB e na Docncia da disciplina DidticaGeral em turmas de Pedagogia e Licenciaturas.

Atualmente faz parte do GP Estado, Democracia e Educao (GPEDE), da UFU/MG,desenvolvendo atividades de investigao a respeito da concepo de Estado, Democracia eEducao no contexto dos processos contemporneos de transformaes sociais, culturais,

econmicos e polticos e seus impactos no campo educacional.

Idealizou a empresa Consultao Inovaes Educacionais Ltda, visando atender ainstituies educacionais e empresariais de Uberlndia e regio.


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Caractersticas do texto

da:JullieC

risthiedaCon

ceio

Dissertao de Mestrado em Educao

Programa de Ps Graduao em Educao

Faculdade de Educao

Mestr

a

Universidade Federal de Uberlndia

Linha de Pesquisa Poltica e Gesto em Educao

Orientador: Professor Dr. Antonio Bosco de Lima18 de18 de

fevereiro defevereiro de

20112011


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pesquisa bibliogrfica,

subsidiados por uma anlise

crtica investigativa perspectivaperspectiva dialticadialtica,

Meto

:JullieCristhiedaConceio

contextualizao histrica,poltica e social, portanto, em suaconcretude na e pela prxis.

ologia

Mestrand


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Foco a prxis da gestoescolar democrtica(GED) no Brasil, analisando

como esta tem se constitudoa partir dos anos de 1980.

eCristhieda

Conceio

M

estranda:Jull

Categorias descentralizao,participao e autonomia,consideradas em seuconjunto como basesdefinidoras de um modelode gesto.


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Educao...

...expresso humana dialtica constituda/constituinte numasociedade determinada pelo movimento histrico, poltico esocial uma clara contradi o entre mudan a e ermanncia

sthiedaCon

ceio

concepo e execuo nos evidencia compreenses distintasde homem, trabalho e sociedade. As matrizes e as forasmotrizes que delineiam os projetos de sociedade e de seusncleos constitutivos esto sempre envoltas nos padres dasociedade humana, em seu espao/tempo de coexistncia.Nada se processa ao acaso, de maneira neutra oudesvinculada da prtica social posta. (p.13)M

estranda:JullieCri


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rea

da GED

Pilares Concepesbasilares

ullieCristhiedaConceio

Descentralizao Transparncia Gesto Autonomia Participao

Mestranda:


8/62

... ideia de que o processo de

hominizao se efetiva num campoobjetivo em transformao e que

ullieCristhiedaConceio Concepo de anlise do objeto

das relaes scio-histricas eculturais que constituem o homem

enquanto sujeito.

Mestranda:


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Autores ncoras

Helosa Lck,

Moacir Gadotti eJos Carlos Libneo

considerados otimistas

em relao GED;

Vitor Henrique Paro,Dermeval Saviani e

io

Maurcio TragtenbergAutores Crticos

A partir da matriz terica por cada um desenvolvida;das propostas concebidas com vias efetivao da GED na prtica escolar;

das produes que possuem sobre as categorias inerentes temtica abordada

e da circulao destas em mbito acadmico.

Selecionados

Mestr

anda:JullieC

risthiedaCon

c


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Participao

Anlise da categoria

descortinando a ilusoparticipacionista

ora utilizando-se a crtica aomodelo para se instituir outramodalidade gestora,

agora com matriz democrtica.

como ns rumen o para me oradaptao aos padres postos;


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GEDGED

processo inexistente, apesar de situar-se legal e

discursivamente no contexto contemporneo

:JullieCris

thiedaConceio

sendo componente usualmente empregado na criao de

modelos para a prtica gestora das instituies escolares.

Mestrand


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Questes...Existiriam hoje, substancialmenteestruturados, fios tericos quefundamentassem e discutissem as condiesconcretas e as possibilidades de

materializao de uma poltica educacionalescolar com raiz democrtica?

Para subsidiar tal apreciao, perguntamos:

Cristhieda

Conceio

ex ste gest o esco ar emocr t ca em contextocapitalista neoliberal?

Como, no modelo societal instalado, seconcebe a GED, considerando-se as matrizes

conceituais e as polticas educacionaisdesenvolvidas?

possvel identificar uma teoria

determinante nos processos de constituio daGED?

M

estranda:Julli


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organizaram-se coletivos sociais, com repercusso,tirando o pas da quietude at ento asseverada pelas

classes dominantes e

Dcadas de 1970 e 1980

conquistando mudanas no contexto social,poltico e educacional.

Contexto Societal

sthiedaCon

ceio

Lei n 9.394 de 20/12/1996

polticas liberal/neoliberal controlam e limitam

os processos de democratizao e socializaoda participao poltica dos sujeitos,enfatizando a ao individual competitiva luzdo domnio econmico.

Mestr

anda:JullieC

ri


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....a continuidade da apropriao dopblico para fins particulares

descaracterizando a discussodemocrtica no liberal se mantm e,com ela, a inconsistncia do processo

de constituio

de uma gesto escolar democrtica.

sthiedaCon

ceio

a educao brasileira marcada pelas tendncias liberais,oscilantes entre os desenhos ora conservador ora renovador presentes

nas relaes sociais e polticas que objetivam a preparao de indivduospara o desempenho de papis sociais conformados s suas

caractersticas individuais, no sentido de manter a estruturada sociedade de classes tal qual se organiza.M

estr

anda:JullieC

ri


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[...] com o objetivo de envolver as pessoas e buscar aliados de

boa vontadeque se interessem em salvar a escola pblica.Para compartilhar a gesto no preciso explicar a situaoprecria em que se encontra a escola pblica, nem tampoucoidentificar os responsveis e os determinantes deste quadro.

sthiedaCon

ceio

bastante comprovar que a realidade grave e precisa serresolvida, estando a soluo nas mos da comunidade escolarque, na forma de gesto compartilhada, ir buscar os meiospossveis para melhorar o desempenho e a imagem da escola.

Melo (2001, p. 246, destaques do autor)Mestr

anda:JullieC

ri


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fortaleao sujeito coletivo

Atospoltico-

pedaggicos

Condio essencial sthiedaCon

ceio

Possibilitando o

surgimentode novasidentidades

Pilares

participao eautonomia

constituio da GED

Mestr

anda:JullieC

ri


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Libneo (2007),

as reformas educativas desenvolvidastiveram como foco a qualidade doensino e a busca de um novo

A partir dadcada de 1980

sthiedaCon

ceio

carter democrtico

paradigma educacional que atendesses exigncias da realidadesociocultural e do mercado.

Mestr

anda:JullieC

ri


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Escola...

... espao de interao e constituio humana,

lida com conhecimento, valores, tradies ecrenas, devendo considerar o contexto macrosem no entanto subordinar-se a servi-lo.

sthiedaCon

ceio

Mestr

anda:JullieC

ri

O aluno , ento,...

parte da escola, enquanto sujeito que aprende,constri seu saber e direciona seu projeto de vida.


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Relativa autonomia daescola

Necessria

Cristhieda

Conceio

Compatibilizao dasdecises do sistema

Daquelas tomadas nombito das escolas

No se desconheaas tenses entre ambas.

M

estranda:Julli


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a educao pblica tem trpliceresponsabilidade

ser agente de mudanas, capaz de gerarconhecimentos e desenvolver a cincia

[...] no contexto da

sociedade contempornea...

daConceio

Libneo (2007, p. 118)

e a ecno og a;

trabalhar a tradio e os valores nacionaisante a presso mundial de descaracterizao

da soberania das naes perifricas;

preparar cidados capazes de entendero mundo, seu pas, sua realidade e de

transform-lo positivamente.

Mestranda

:JullieCristh

ie


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Princpios de Paulo Freire

Escola Cidad

a escola no o nicoa grande mudana exige tambm o esforocontnuo,solidrio e paciente das pequenas

4 elementosprincipais

anda:JullieCristhiedaC

onceio

Gadotti(2000)

espao de aquisio doSaber elaborado;

no existe um modelo nico capaz de tornar exitosa

a ao educativa da escola, por isso a necessidade dese incentivar a experimentao pedaggica com

uma mentalidade aberta ao novo;

a educao para todossupe todos pela educao;

aes, essenciais s grandes mudanas;Me

st


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Gadotti

GED

Atitude

Cristhieda

Conceio

Mtodo

Aprendizado

M

estranda:Julli


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1- incentivar o envolvimento por meio de gruposmaiores;

2- substituir o planejamento centralizador pelaexperimentao local;3- respeitar os tempos dos autores envolvidos,

Preceitosnaconstituio

Cristhieda

Conceio

4- encontrar maneiras de incitar a iniciativa de mudanacomo uma oportunidade de aprendizagem compartilhada,tendo uma filosofia clara e abordagens consistentes;5- revisitar e redefinir os princpios norteadores a fim de

superar fragilidades encontradas ao longo do processo.

Omotami (2005)

eumaesco

laDemocr

tica

M

estranda:Julli


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sugere que todos os personagensque interagem no espao escolarreproduzem, em escala menor, arede de relaes que existe na

sociedade.

Cristhieda

Conceio

ragten erg(1985, p. 40)

conhecer como essas relaes seprocessam e qual o pano de fundo deidias e conceitos que permitem queelas se realizem de fato.

M

estranda:Julli


26/62

MECCF/88LDB 9394/96

PNEGED

Pensando no universo burocrtico...

Cristhieda

Conceio

DesenhoDesenho de polticas pblicas educacionais assinaladas

Dcada de 1990

M

estranda:Julli


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ima

(200

8,p.51) as aes advindas dos processos de implantao da LDB nada

mais so que articulaes para adequao e conciliao aomodelo de produo capitalista, ditador das regras sociais,

polticas e, consequentemente, educacionais

Cristhieda

Conceio

a educao escolar encontra-se submersa em umarealidade marcada por cenrios de oscilaesnos processos de construes e desconstruesdas prticas democrticas na poltica brasileira

(S

ILVA,

2008,

p.

75).

M

estranda:Julli


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Dissertao - 3 captulos

GED:para alm da legitimao

instrumentalGED:

espao de contestao

CristhiedaConceio

Forma/contedo:componentes

de conservaoou transformao

Consideraes Finais,

questes impulsionadorasda pesquisa

M

estranda:Ju

lli


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Captulo 1 - Gesto Escolar Democrtica: para alm dalegitimao instrumental

posio terica a de que o homem, para alm de biolgico,constitui-se histrica, social e politicamente perpassando asinstncias contextuais, ideolgicas e materiais da humanidade.O ser humano pela via do trabalho, torna-se sujeito de suaprpria histria, marcada por intensas e constantestransformaes.A tentativa de conciliar a ro osta da GED en uanto

CristhiedaConceio

processo de solidarizao com tal modelo societal parece-nos inconsistente, sendo necessrio um movimento pelatransformao.Atualmente, vivemos sob a lgica do pensamento neoliberalque, tal como o liberalismo clssico, funda-se no individualismo,na liberdade, na competitividade e na definio de polticassociais luz do capital, da poltica econmica posta.Com estas bases direcionadoras, as aes humanas acabampor valorizar e buscar a construo de um sujeito individualista ecompetitivo que, muitas vezes, nega o sujeito social.

Mestranda:Ju

lli


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Ditadura de G.V

Ditadura MilitarPoltica Social sem Direitos Sociais -

1988

Momentos polticosno pas no ltimo sculo.

Contexto neoliberal

...contexto cujas caractersticaspermitem e at possibilitam aimplantao/imposio de tal modelo

societal e, assim, a crescente alienaodos sujeitos.


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1.1 Gesto Escolar: contextos e transformaes

nova roupagem envolve um velho tema,mas no muda seu contedo. (p. 54).

D

cada

administrao educacional

e1990

gueda Uhle (1994)conceitos deadministrao/gesto GD

Regime democrtico

+ forma do que substncia


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....no se alcanou a reforma da gestoeducacional; os discursos de superao dages o au ocr ca n o gan araconsistncia nem solidez, o que gerou aatual falta de legitimidade esustentabilidade.


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administrao econmica

Nortes histricos assumidospela administrao

CristhiedaConceio

administrao tcnica;

Administrao para a relevncia social

Adm. para a efetividade poltica

Sander (2005)

Mestranda:Ju

lli


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Reflexos da frgil poltica educacional posta em

cada momento histrico:

a manuteno dastendncias centralizadoras,o burocratismo

a posio copista,lacuna planejamento/execuo,

CristhiedaConceio

o clientelismo,a descontinuidade deprogramas e projetos

educacionais escolares,

a insu icincia e o maugerenciamento derecursose as avaliaes oudescontextualizadas oupro - forma.

Mestranda:Ju

lli


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Conceito de descentralizaoConceito de descentralizao

racionalidade neoliberal

racionalidade geopoltica democrtico-participativa

Hevia Rivas (1991)

O conceito dedescentralizaoarticula-se com a crise do

Estado analisada

CasassusCasassus (1995)(1995) Desconcentrao objetivo assegurara eficcia do poder central; Descentralizao visa afianar aeficcia do poder local.

Planos complementares, aliceradosna autonomia: poltico, econmico eadministrativo.

Conceito primordial na composio de relaes de poder com vias participao eautonomia para materializao de polticas democrticas. (p. 53)

Questionamentos dasJ ifi id d d


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Questionamentos daspropostas de gesto

participativa sugeridas porLck

Justifica a necessidade dadescentralizao enquanto pilar

central na efetivao da GED;Diz que a escola deve passarpor intensas e urgentesmudanas, no sentido degarantir a formaocompetente de seus alunos,A escola, alm de assumir econstituir uma gesto

GC responsvel por direcionar e

mobilizar as aes dos sistemas deensino com vias constituio deprticas conjuntas e articuladas,

nova ora, erenc a a, eve

contar necessariamente com acomunidade/sociedade.

,

desarticulaes e fragilidadesanteriormente vivenciadas,Define, como funo gestora, acriao de um ambiente

cooperativo, confiante, quevalorize as capacidades e aptidesindividuais, elimine divises.


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Lck

acredita que vivemos em perodo detransio entre a desconcentrao e adescentralizao.defendem que os processos dedescentralizao e desconcentrao soprticas crescentes no sistema pblico deensino do pas, o que possibilita osurgimento de uma sociedade maisparticipativa e envolvida.

Entendemos que desconcentrao edescentralizao advm de razes diferentes

no podendo, portanto, ser consideradosmomentos de um mesmo processo.Ex: Municipalizao/Prefeiturizao.

Diverge


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Participao

administraoorganizao

gesto

CristhiedaConceio

Libneo (2003)Libneo (2003)

abrangentes

Concepes gestoras

Enfoque

Cientfico-racional

Cunho scio-poltico

concepo democrtico-participativa

Mestranda:Ju

lli


41/62

...O fato de se propor uma

gesto participativa nosignifica necessariamenteconcretizar uma gestooti

cipat

iva

CristhiedaConceio

democrtica. Para que hajademocratizao essencial aparticipao, entretanto, nem

toda participao direciona econstitui aes democrticas.

Ges

p

seudopa

r

Mestranda:Ju

lli


42/62

gesto da escola para alm do papel fiscalizadorou meramente receptor dos servios educacionais

assumir sua parte de responsabilidade

pelo projeto da escola como um todo.Implantao de umaescola democrtica

formar para a cidadania

CristhiedaConceio

2 razes

melhorar o ensinoalterna

tivainovado

ra

Escola Cidadparticipao, autonomia e cidadania

pilares na construo da GED

Mestranda:Ju

lli


43/62

No h possibilidade de se democratizarinstncias micro de uma sociedade sem queaes macro sejam paralelamentedesenvolvidas, descentralizadas; e a inversa

CristhiedaConceio

.

Estar comprometido com a constituioda gesto democrtica exigeconscientizao e aes que transponham os

muros escolares.Mestranda:Ju

lli

Lck Libneo e Gadotti


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Lck, Libneo e Gadotti

no que tange GD;

a defesa da participao,autonomia e democratizaoenquanto categorias chave ponto comum entre eles.

terminolgicas

quando o assunto acategoria gesto/administrao.

DivergnciasDivergncias concepes semelhantesconcepes semelhantes

CristhiedaConceio

modelo prtico defendido e direcionado

a GD, seja nos moldes da GC,democrtico-participativa ou da EscolaCidad.

Mestranda:Ju

lli


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um dos problemas j identificados nos

estudos sobre a GED a utilizao dagesto participativa/compartilhada comosinnimo da GD, consistindo a

1.2 A aplicao da Gesto Participativa/Compartilhada comosinnimo da GED

io

participao e a autonomia seuscomponentes primeiros.

sob o discurso de participao e democratizao, a reproduo dos

fundamentos capitalistas nas propostas e prticas das escolas brasileiras.Ex: a inquestionvel manuteno das relaes hierrquicas e da divisodo trabalho.

Mestranda:Jullie

CristhiedaCo

nc

1 3 A t i it li


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autonomia o fundamento daconcepo democrtico-participativa

de gesto escolar, razo de ser doprojeto pedaggico, [...] faculdadedas pessoas de autogovernar-se, dedecidir sobre seu r rio destino. ...

1.3 Autonomia: um conceito em anlise

apresenta a autonomia como umdos princpios e o fundamento da concepo de gesto democrtico-participativa.

Portanto, ao propor a participao dossujeitos escolares,define campos e modalidades

participativas que, luz dosdirecionamentos e definies do queintitula polticas globais, assumeautonomia localizada, a nosso ver,pseudoautonomia.


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o conceito de autonomia da escolaest relacionado a tendncias

mundiais de globalizao emudana de paradigma que tmrepercusses significativas nas

e nas aes dela decorrentes.

O conceito de autonomia assim concebidogera inquietaes significativas. O sistema de

parcerias contrape a lgica dadescentralizao, desenvolvendo uma gestoadjetivada como democrtica.


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aclara seu diferencial em relao autogesto, co-gesto eparticipao. Fortalece a no neutralidade, bem como o fatode estes conceitos terem suas razes na tica, destacando ocuidado que devemos ter em no confundi-los.

Participar significa engajar-senuma atividade existente com sua

Cristhied

aConceio

prpria estrutura e finalidade.Autogesto visa transformao, e no participao.

Autogesto tambm no se confunde com aco-gesto, pois esta significa direo conjuntade uma instituio, mantendo-se a mesmaestrutura hierrquica.

Autonomia caminha junto descentralizao.

Mestranda:Ju

lli

P t d tP t d t


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Pontos comuns dos autores:Pontos comuns dos autores:

a defesa da gesto democrtica como desenvolvimento de seus eixos

condutores ponto comum entre osautores em questo.a negao da concepo tcnico-

Cristhied

aConceio

cientfica, cujos processosadministrativos condizentes soadministrao clssica burocrtica e,mais recentemente, a gesto da

qualidade total (GQT), com odesenvolvimento da administraoempresarial nas escolas.

Mestranda:Julli

1 4 Proximidades entre as concepes em anlise: o


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Lck prope a gesto compartilhada -

trazendo em um de seus ttulos experinciasna rea,

Libneo ro e a esto democrtico-

1.4 Proximidades entre as concepes em anlise: ocontexto escolar como instrumento de apreciao

Cristhied

aConceio

participativa, com foco no desenvolvimentoda cultura organizacional

Gadotti, a gesto democrtica materializada

na proposta da Escola Cidad.Mestranda:Julli


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livro -A escola participativa. aes que demonstram profissionaisengajados em seus trabalhos,compromissados com o processoeducacional escolar, envolvidos noaprimoramento da prxis escolar do

as;

Cristhied

aConceio

3 escolas brasileiras e 5 internacionais; GD - algumas fragilidades.

Lck (1998)Mestranda:Julli


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LIBNEO,

2003livro - Organizao e Gesto da Escolalivro - Organizao e Gesto da Escola

Pautas de estudos e propostas prticas de concretizao de aesno interior da escolaPautas de estudos e propostas prticas de concretizao de aesno interior da escola

sugere a concretizao de uma prtica considerada de qualidade.sugere a concretizao de uma prtica considerada de qualidade.

Elaborao do projeto pedaggico-curricularElaborao do projeto pedaggico-curricular

O papel dos PCNs;O papel dos PCNs;

Formao continuada - constanteFormao continuada - constanteAvaliao dos sistemas escolares e das escolas -

avaliao institucional e acadmica ou cientfica.

Avaliao dos sistemas escolares e das escolas -

avaliao institucional e acadmica ou cientfica.

tcnicas de ao na escola para prtica com qualidade.tcnicas de ao na escola para prtica com qualidade.


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livro Autonomia da Escola: princpios epropostas, primeiro volume de vriosintitulados Guia da Escola Cidad, doInstituto Paulo Freire.

Proponentes e os parmetros legais quenormatizam a GED;

PPP fundamento central baseado na

Gadotti(2000)

forma interdisciplinar e amulticulturalidade, a marca maissignificativa;

Conselhos de Escola;

Planejamento socializado ascendente naescola; Eleio para diretores.

Nos modelos expostos


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No acontece nosexemplos utilizadoscomo referenciais

da gestoparticipativa adiscussopolitizada, dialtica,

Nos modelos expostos,apesar da crtica ao

sistema capitalistaneoliberal e daspropostas ditasdemocrticas, aparticipao, da maneiraque se compe, atendes exigncias postaspela sociedade tal qualse estrutura..

Quando hquestionamentoreferente ao que gera

a descentralizaoque a se apresenta para ns,desconcentrao,

EX: podar umaplanta - bonsais

que u rapassa o

falso consenso ebusca descortinar ascontradies quepermeiam todo equalquer processohumano.

acon ece em ermos

discursivos que sediluem, negando-se asi mesmos ao seremconsolidados naspropostas prticas

defendidas


55/62


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Sander (2005)Enfoqueprodutivo

Ideiasneoliberais

Cristhied

aConceio

Vertentesanalticas e

praxiolgica

Enfoquedemocrtico

Formaocultural e

poltica para acidadania.

Mestranda:Julli


57/62


58/62

[...] indispensvel a ressignificao da

relao estado/sociedade civil. , como alertaLima (2004, p. 30), citando Bobbio: a

com o Estado o que distingue um sistemademocrtico dos sistemas no-democrticos um conjunto de regras do jogo. (1989, p. 65).

nceio


59/62

Assumir que a tessitura da GED apenas seanda:JullieCristhieda

Con

ma er a za se cons ru a a mu as m os, se

tecida teoricamente a muitos fios, com diversasnuanas e texturas, contradies e dialogias ponto impulsionador do processo.

M

est


60/62

Constatamos que para esteprimeiro grupo de autoresa GED uma condioquase natural para omodelo democrtico, trata-se de um modelo ideal, naesteira de Coutinho (1980)

Passo a passo, o sujeitose democratiza eefetiva a participao.Este movimento afastacondies que noesto sob o controle da

Cristhied

aConceio

uma condio universal, o

que faz com que o modelode GED possa serefetivado, a partir de umaprescrio, como condio

sine qua non para asprticas transformadoras.

,

centra as contradies,opera a participaocomo condio ideal, ev na autonomiacondio nica para aefetivao da GED.

Mestranda:Julli


61/62

Cristhied

aConceio

Mestranda:Julli


62/62

Referncia: SHIMAMOTO, Simone Vieira de melo.

Cristhied

aConceio

de transformao ou conservao ?Dissertao [Mestrado em Educao].Uberlndia/MG Universidade Federalde Uberlndia, 2011.

Mestranda:Julli

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