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Gestão Comunitária Participativa Global Communities Brasil GUIA DO FACILITADOR Módulo 4 Plano de Ações Comunitárias

Gestão Comunitária Participativa · CONTEÚDO CONVITE AMOSTRA PRÉ-SEMINÁRIO PREPARAÇÃO Descrição da Capacitação de Planejamento de Desenvolvimento Comunitário a Longo Prazo

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Gestão ComunitáriaParticipativa

GlobalCommunitiesBrasil

GUIA DO FACILITADOR

Módulo 4Plano de Ações Comunitárias

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Bem-Vindo ao Guia de Facilitador do PACE

Se você chegou até aqui, é porque apresentou as qualidades necessárias para ser um facilitador dessa metodologia desenvolvida pela Global Communities para aperfeiçoar a capacidade das comunidades. Você, será o disseminador do conhecimento e das ferramentas presentes nessa metodologia.

Esse material, tem por objetivo direcionar o trabalho do facilitador, trazendo não só o passo a passo da facilitação dos módulos, mas também todo o ferramental necessário para que isso se dê forma clara, simples e acima de tudo contagiante para os capacitados e instrutores.

Com esse material você terá acesso a toda metodologia, não só em sua forma de abordagem, mas também da importância de cada módulo, sua formulação e os resultados esperados ao serem trabalhados.

Com esse material, o instrutor terá em seu poder o subsidio necessário para uma boa condução das capacitações, alternativas de abordagem e diferentes exemplos práticos para consolidar o conhecimento, saindo da esfera teórica e abordando na prática vários aspectos importantes para o correto desenvolvimento, não só dos capacitados, mas fundamentalmente das comunidades por ele representada.

Com a metodologia PACE, esperamos que cada pessoa capacitada por um instrutor de posse desse material seja uma disseminadora das boas práticas na condução do desenvolvimento de suas comunidades.

Aproveite esse material ao máximo para que ele seja fonte não só de conhecimento, mas acima de tudo inspiração para o desenvolvimento.

Navegue no mar da sabedoria e seja o capitão do seu destino

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SUMÁRIO

MÓDULO 4

Plano de Ações Comunitárias

Programa de Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pré-Seminário Preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo Convite Amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 1: Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Introduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 2: Plano de Desenvolvimento Comunitário a Longo Prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Plano de Desenvolvimento Comunitário a Longo Prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Exercício: Sopa de Pedra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Mapeamento de Ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. Formulação da Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 3: Identificação do Problema e Análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Nós Podemos Fazer Isso - Análise AIC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Geração de Ideias de Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Análise das Ideias de Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 4: Plano de Desenvolvimento de Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Desenvolver um Plano de Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 5: Encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Envolva-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Materiais de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Flipcharts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Apostilas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Módulo 4Plano de Ações Comunitárias

O plano de ação comunitária é projetado para permitir que as comunidades identifiquem as necessidades e problemas, considere possíveis soluções e identifique metas realistas.E, mais importante que elaborar um plano, é necessário saber onde se está e para onde se está indo.

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Módulo 4 | 09

PROGRAMA DE ATIVIDADES

PROGRAMA DE ATIVIDADES

DIA 1

DIA 2

• Introdução

• O que é Planejamento?

• Sopa de Pedra

• INTERVALO

• Mapeamento de Ativos

• Visioning (plano futuro – estabelecimento de metas)

• ALMOÇO

• Identificação e Análise de Problemas

• INTERVALO

• Geração de Ideias

• Breve Revisão do Dia 1

• Análise das Ideias - Ação

• INTERVALO

• Desenvolvimento do Plano de Ação

• Oficina de fechamento e Próximos Passos

• ALMOÇO

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PRÉ-SEMINÁRIO PREPARAÇÃO

Use a seguinte lista de exemplos e recomendações nas semanas anteriores ao início do workshop:

Organizar o local (ver sugestões abaixo)

Identificar os participantes (ver sugestões abaixo)

Enviar os convites, incluindo descrição de trabalhos de oficina e preparação pré-oficina, pelo menos, com uma semana de antecedência (veja exemplo abaixo)

Follow-up com os participantes 1-2 dias antes oficina

Preparar todos os cartazes e folhetos de impressão (ver anexos do manual)

Preparar outros materiais necessários:

Flip chart em branco (pelo menos 15 folhas)

Marcadores (pelo menos três cores e, pelo menos, 6 de cada cor)

Fita ou outro material para fixar cartazes em paredes ou ao redor da sala

Cartões em branco de 1/3 a 1/2 do tamanho de 8 1/2 "x 11" (pelo menos várias cores e pelo menos 200 no total)

Grampeador, tesoura.

PRÉ-SEMINÁRIO PREPARAÇÃO

CHEKLISTüüü

Este workshop é geralmente executado em um espaço que permite uma discussão plenária e alguns pequenos trabalhos em grupo (3 a 5) pessoas. Além disso, os exercícios de priorização de atividade e desenvolvimento de planos devem preparar cartazes grandes que ocupem amplo espaço na parede (equivalente a 2 flipcharts x 2 flipcharts na orientação paisagem)

LOCAL

A agenda sugere ter na manhã e à tarde intervalos, bem como o almoço durante um dia (ou 2 dias, dependendo limitações de tempo), de modo que o local deva acomodar essas pausas também.

O workshop é mais eficaz entre 15 e 20 participantes, mas pode ser executado com apenas 10, e outros como 25-30 (requer mais tempo e é mais difícil de fazer o exercício de planejamento "real").

A oficina propriamente tem dois objetivos principais: (1) aprofundar conhecimentos e competências dos participantes na metodologia PACE e, especificamente, em ferramentas de planejamento participativo; e (2) aumentar a capacidade dos participantes para replicar os exercícios com grupos da comunidade-alvo. Este workshop destina-se a ser repetido pelos participantes nas comunidades onde o programa está funcionando. É sugerido convidar o pessoal de sensibilização da comunidade, juntamente com outras pessoas que vão apoiar e / ou supervisionar as atividades de extensão.

PARTICIPANTES

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Use o seguinte convite como uma diretriz para um convite que você possa enviar aos participantes para prepará-los para o workshop:

CONTEÚDO CONVITE AMOSTRA

PRÉ-SEMINÁRIO PREPARAÇÃO

Descrição da Capacitação de Planejamento de Desenvolvimento Comunitário a Longo Prazo

Planejamento a Longo Prazo Desenvolvimento Comunitário é uma das séries de oficinas sobre a metodologia PACE. O workshop apresenta um processo de planejamento participativo para a criação de um plano de desenvolvimento a longo prazo nas comunidades alvo. Ele inclui uma série de exercícios destinados a estimular a reflexão sobre a situação atual e as aspirações da comunidade. Durante o workshop, os participantes vão criar um primeiro esboço de um plano que pode ser verificado e melhorado com sugestões da comunidade e parceiros potenciais.

Objetivo da Oficina 1. Apresentar e praticar um processo participativo para o planejamento do desenvolvimento comunitário.

Agenda oficina

Dia 1: Introdução O que é Planejamento? Sopa de Pedra INTERVALO Mapeamento de Ativos Visioning (plano futuro – estabelecimento de metas) ALMOÇO Identificação e Análise de Problemas INTERVALO Geração de Ideias

Dia 2: Breve Revisão do Dia 1 Análise das Ideias - Ação INTERVALO Desenvolvimento do Plano de Ação Oficina de fechamento e Próximos Passos ALMOÇO

Atribuição Pré-CapacitaçãoPor favor, venha para o workshop preparado para discutir vários itens: definição e importância do planejamento; desafios para o planejamento e o que você espera ao sair deste workshop.

Módulo 4 | 11

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MÓDULO 1:INTRODUÇÃO

1 • Introdução, Expectativas, Agenda Comentada e Regras básicas

A primeira sessão do workshop é extremamente essencial para o sucesso dos módulos restantes. Os participantes irão participar da oficina por várias razões, e têm uma série de expectativas. Alguns participantes podem vir à oficina com algum grau de incerteza: Será que o treinador é amigável e aberto para que os participantes possam falar livremente? Vou ter que produzir algo na oficina? Será que vou ser avaliado em minha participação no workshop? Será que o treinador vai ouvir as opiniões dos participantes? Será que a oficina vai ser útil para mim e será possível modificar a agenda? A primeira sessão deve esclarecer todas estas preocupações. Se isso for bem feito, o tom certo vai ser definido para o resto do dia permitindo que os participantes se sintam livres para contribuir com discussões e exercícios ao longo do workshop.

A experiência mostra que estes primeiros momentos de uma oficina são muito importantes, mesmo quando o treinador e os participantes já se conhecem. Por favor, preste atenção a esta fase crítica.

MÓDULO 1

SESSÕES DESTE MÓDULO

Após a cerimônia de abertura e de boas-vindas aos participantes, você pode iniciar o workshop. O primeiro módulo vai permitir aos formadores e participantes conhecer uns aos outros, discutir as expectativas dos participantes, rever os temas da agenda, e em forma de seminário apresentar as regras básicas.

O primeiro módulo "Introdução" terá uma sessão, conforme o listado abaixo. Para esta sessão você vai encontrar um plano de sessão.

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INTRODUÇÕES

MÓDULO 1

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Proporcionar que os participantes e facilitador conheçam-se uns aos outros, discut ir as expectativas dos participantes do workshop, fazer revisão dos tópicos da agenda e das regras básicas em forma de seminário.

OBJETIVOS

Aproximadamente 45 minutos

TEMPO

• Flip chart• Marcadores• Fita• Cartões de índice• Canetas e / ou lápis

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Atividade de grupo Ice breaker (quebra gelo), brainstorming, discussão, apresentação.

METODOLOGIA

1. Apresente-se, e também qualquer outro pessoal CHF ou apresentadores que fazem parte da realização do workshop. Fale um pouco sobre si mesmo e do seu conhecimento como um treinador. Diga aos participantes que você está ansioso para este workshop e pela oportunidade de passar um tempo com o grupo abordando sobre o tema importante que é o Planejamento de Desenvolvimento de Longo Prazo da Comunidade. Explique que o workshop irá dar-lhes a oportunidade de praticar as ferramentas que eles usam quando se trabalha com os Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (Grupos Colaborativos).

2. Diga ao grupo que o workshop irá dar-lhes a oportunidade de trabalhar em conjunto, para discutir o trabalho que eles vão estar fazendo como facilitadores como eles usam CHF Ação Participativa para o aprimoramento da Comunidade (PACE) e a metodologia.

3. Explique que agora os participantes irão apresentar-se e dar ao restante do grupo um pouco de informação pessoal para que todos comecem a conhecer melhor uns aos outros.

4. Descreva a dinâmica do quebra gelo. Peça a cada pessoa para responder a quatro pontos (ou sinta-se livre para usar outro quebra-gelo que ajude as pessoas a se apresentarem ao grupo, comecem a sentir-se confortáveis participando de discussões em grupo, e ficar conhecendo uns aos outros):

• Seu nome completo e como você gosta de ser chamado.

• Diga onde você vive agora ou outro lugar que você tenha vivido (pode usar uma questão diferente se todos forem do mesmo lugar).

• Diga porque você está aqui - se você sabe. Se você não sabe diga também.

• Compartilhe algo sobre como você está se sentindo.

A SESSÃOA série de oficinas da abordagem PACE inclui workshops para funcionários e parceiros, além de oficinas para os interessados ou por membros da comunidade ou de uma combinação de participantes. A série completa de oficinas de ritmo é projetada para dar uma compreensão profunda de participação, diretrizes para a implementação e monitoramento / melhorar o seu programa, ferramentas e exercícios para implementadores e membros da comunidade. Este workshop sobre Planejamento a Longo Prazo Desenvolvimento da Comunidade destina-se a fornecer conhecimentos aos funcionários e parceiros para que eles possam repetir o workshop no campo com os membros da comunidade, em particular Grupos Colaborativos. Por esse motivo, pode haver algumas diferenças entre a forma como o material é apresentado aqui e a forma como ele deve ser apresentado aos formadores / facilitadores futuros. Por exemplo, quando este módulo é repetido na comunidade, todos os participantes são de um local e conhecem muito bem a sua situação atual e as necessidades. Quando o módulo é entregue para os implementadores, eles podem não representar uma comunidade ou conhecer uma comunidade o suficiente para completar todos os exercícios de uma forma detalhada.

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MÓDULO 1

5. As pessoas precisam compartilhar algo sobre si mesmo que não seja totalmente ameaçador e sentirem-se seguras por pertencerem a um novo grupo (pode dar exemplos na modelagem). Falando sobre aspectos pessoais de suas vidas, como de sua ocupação, na maioria dos casos, pode ser mais produtivo numa atividade de grupo. Há algumas pessoas que só se sentem à vontade para falar sobre seus trabalhos em grupos.

6. Pode ser necessário dizer que a apresentação deve ser feita de forma rápida e, em seguida, mostrar como fazê-lo. A maioria das pessoas vai seguir a sua modelagem se é nítida e direta ao ponto. Ocasionalmente, as pessoas vão querer contar a sua história de vida e, em seguida, você pode ter que pará-las educadamente, dizendo que elas terão tempo para contar mais tarde.

7. Depois de ter concluído a atividade quebra-gelo, é hora de você avaliar o que os participantes esperam ao sair da oficina. Dê-lhes a oportunidade de falar de forma positiva sobre o que eles gostariam de levar com eles a partir do workshop. Consulte a Flip Chart 1.1 e pergunte: O que você espera ao sair deste workshop? Realizar a atividade pedindo aos participantes para gastar apenas alguns minutos escrevendo várias respostas para a pergunta do flip chart em cartões de índice. Diga-lhes que não é necessário escrever seus nomes nos cartões, a menos que queiram. Explique que os cartões serão colados no flip-chart. Depois que os participantes escreveram suas expectativas, recolher os cartões e passá-las de volta para o grupo, de forma que os cartões não voltem para os participantes originais. Um a um, os participantes leem as respostas em voz alta e, em seguida, cole os cartões no flip-chart. Rasgar a página do flip chart e pendurá-la na parede para se referir mais tarde.

8. Pergunte ao grupo: Existem outras expectativas que você tem pensado agora que ouvimos as de todos? Se há expectativas adicionais, peça aos participantes para escrevê-las em cartões de índice e colá-las no flip-chart. Explique que, ao final da oficina, o grupo irá analisar e discutir as expectativas.

9. Diga ao grupo: Agora precisamos rever a agenda com seus objetivos e ver como e onde as suas expectativas serão atendidas. Reveja os temas da agenda e descreva brevemente o que o formato do workshop incluirá. Voltando às expectativas do workshop dos participantes, indicar onde na agenda as diversas expectativas serão mencionadas. Se houver dúvidas ou problemas que surgiram quando os participantes escreveram as suas expectativas e que não estão abordados na agenda, escreva-os em um flip chart e pendure na parede. Explique aos participantes que este é o "Parking Lot", um lugar onde as questões, temas, ou questões que não foram planejadas como parte do workshop podem ser colocadas e, em seguida, se possível, trabalhar em atividades do dia ou nas discussões. Se não forem tratadas durante a oficina de agenda real, elas podem ser discutidas individualmente, durante uma pausa. Explique que algumas das expectativas podem tocar em temas que serão abordados nos próximos workshops.

10. Pergunte se todos estão confortáveis . Apontar ambientes essenciais, como onde os banheiros e área de descanso estão localizados. Diga ao grupo: Em seguida, vamos trabalhar juntos para formular regras básicas da formação.

11. Explique que é importante para todos no workshop aderir às regras eficientes e pontuais e o grupo vai estabelecê-las agora. As regras não precisam ser extensas e pode ser autorizado a que os participantes trabalhem juntos e cheguem a um acordo sobre outras questões. Apontar para Flip Chart 1.2 e perguntar: Como podemos otimizar nossa experiência aqui juntos? Vamos debater as respostas. Escreva as respostas do grupo no flip chart. Pergunte: Que regras básicas devemos estabelecer para cumprir a agenda do workshop? Faça uma lista das respostas. Se não forem mencionadas, levantar questões, tais como:

• Atendimento oportuno em todas as sessões;

• Ouvir e respeitar as perspectivas dos outros;

• Siga a agenda - permanecer na pista;

• "A única pergunta estúpida é aquela que não é feita “

• Não perturbar com conversas colaterais;

• Os telefones celulares desligados!

12. Escrever as regras no flip chart e pendurá-lo na parede para referência.

Plano de Ações Comunitárias14 |

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MÓDULO 1

13. Explique que outro aspecto importante das regras básicas é ter certeza de que todo mundo entende e concorda sobre a forma como as decisões devem ser tomadas. Mesmo depois que ferramentas como regras básicas são desenvolvidas, alguns participantes ainda podem estar confusos sobre por que eles estão participando de um treinamento ou reuniões e como eles devem se comportar. Facilitadores não podem agradar a todos! Compreender o papel de facilitação e fazer todo o possível para ajudar os participantes é o seu trabalho. Preparação e planejamento pode ajudar a evitar a maioria das armadilhas, mas é impossível prever todas as necessidades, dinâmicas e nuances da interação humana.

Esta sessão é importante porque permite que você e os participantes conheçam uns aos outros de uma forma descontraída e partilhada. Você deu o tom da oficina participativa, pedindo ao grupo para comunicar suas expectativas do que o workshop irá incluir. Não é necessário alongar-se muito tempo sobre as questões levantadas, mas sim, deixar as questões em aberto e, em seguida, encaminhá-las à agenda, à finalidade e os objetivos do workshop. Como você vai rever a agenda, indicar onde os tópicos que os participantes mencionaram serão estudados. Depois de ter respondido as perguntas sobre a agenda, você e o grupo definirão em conjunto as regras básicas para o workshop. Os participantes precisam saber que você acredita no programa que está apresentando. Quando você reflete entusiasmo, confiança e otimismo sobre os resultados do programa, você estará no caminho certo para convencê-los de que a participação é valorizada e importante.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

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MÓDULO 2:Plano de DesenvolvimentoComunitário a longo prazo

1 • Plano de longo prazo da Comunidade de Desenvolvimento

2 • Exercício da sopa da pedra

3 • Mapa de ativos

4 • Visão

MÓDULO 2

SESSÕES DESTE MÓDULO

Planos de Desenvolvimento Comunitário a longo prazo são projetados para permitir que as comunidades possam identificar suas necessidades e problemas, considerar possíveis soluções e identificar metas realistas. Estes planos de incentivar Grupos Colaborativos para conceituar o desenvolvimento a longo prazo das suas comunidades e identificar as medidas que devem ser tomadas para atingir tais objetivos. Grupos Colaborativos decidem suas prioridades a curto prazo com base no Plano de Desenvolvimento. O Grupo Colaborativo pode projetar um Plano dentro dos primeiros seis meses de um programa PACE, mas os membros do Grupo Colaborativo e da comunidade em geral devem rever regularmente e ajustar o plano de acordo com suas necessidades, capacidades e disponibilidade de recursos.

Plano de Ações Comunitárias16 |

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO A LONGO PRAZO

MÓDULO 2

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Ajudar os participantes a identificar razões e e s t r a t é g i a s p a r a o p l a n e j a m e n t o d o desenvolv imento a longo prazo em suas comunidades.

OBJETIVOSAproximadamente 15 minutos

TEMPO

• Papel flipchart• Marcadores

MATERIAIS REQUERIDOSüüüApresentação, discussão em grupo

METODOLOGIA

1. Explique aos participantes a importância do planejamento de longo prazo como uma habilidade para as comunidades para identificar e tratar suas necessidades. Como os Grupos Colaborativos iniciam o processo de planejamento para desenvolver os seus planos de ação, CHF pergunta: O que você quer para a sua comunidade no futuro? Como você pretende chegar lá? Essa discussão leva ao visionamento da comunidade sobre onde eles estão indo e o que os membros do Grupo Colaborativo, juntamente com a comunidade como um todo, quer realizar.

2. Além disso, auxilia o CHF Grupos Colaborativos para identificar e explorar os recursos e como mobilizá-los para alcançar os objetivos e cumprir a visão. Planejamento de longo prazo incentiva os membros da comunidade para explorar ideias inovadoras e os ajuda na parceria dessas ideias com o apoio e a assistência dos internos, bem como de fontes externas.

3. Uma vez que os ativos e a visão são detalhadas, os Grupos Colaborativos iniciam o processo de planejamento. Na maioria das comunidades, os Grupos Colaborativos trabalham com CHF para desenvolver planos escritos para um determinado período de tempo, por exemplo, seis meses ou um ano. É importante que os Grupos Colaborativos e as comunidades entendam que o processo de planejamento não é apenas para desenvolver uma lista de "projetos" a realizar, mas para entender o escopo mais amplo do porquê eles estão planejando para o seu benefício. Através de um planejamento, seu objetivo deve ser o de construir sentido da comunidade de propriedade e comprometimento com as atividades propostas, garantindo comunidade buy-in (envolvidas) e a sua contribuição. As atividades planejadas devem estar em acordo com os ativos que sua comunidade possui e com outras pessoas que se identificam para ajudá-los.

4. Avaliação de ativos, da visão e do processo de planejamento devem ser revistos durante e após a implementação da atividade, fazendo as devidas alterações para manter a comunidade e Grupo Colaborativo no caminho certo para atingir seus objetivos. À medida que os membros da comunidade aprendem a planejar, implementar e gerenciar juntos, eles podem querer rever decisões originais feitas.

A SESSÃO

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MÓDULO 2

ANOTAÇÕES

Esta oficina é familiarizar os participantes com ferramentas para ajudar as comunidades estabelecer uma visão e determinar a forma de alcançar os objetivos que propuseram para cumprir a visão. As ferramentas vão ajudar os participantes a trabalhar com Grupos Colaborativos para identificar a situação atual da comunidade e recursos. Através da identificação, exercícios de visão e análise de planejamento, você vai apresentar estratégias para as comunidades usarem em seus planos de desenvolvimento de longo prazo. Algumas conclusões mais importantes deste módulo incluem que, a fim de criar um plano, é necessário saber onde você está e para onde você está indo. Esta é a parte do benefício do mapeamento de ativos e exercícios de visão. Além disso, ajuda a enfatizar que um plano deve ser escrito - se é apenas verbalmente discutido e acordado, é mais difícil de acompanhar o progresso e realizações. Também, a criação de um plano de longo prazo diretamente na comunidade, ajuda a maximizar os cinco princípios de Programas Pace (prestação de contas, transparência, participação, controle, e empoderamento).

NOTA PARA OS FACILITADORES

Plano de Ações Comunitárias18 |

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EXERCÍCIO: SOPA DE PEDRA

MÓDULO 2

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Para ajudar os participantes a desenvolver uma compreensão clara da importância da ação conjunta e inovação.

OBJETIVOS• Papel flipchart• Marcadores• Apostila

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Cerca de 15 min

TEMPOContar histórias, discussão em grupo

METODOLOGIA

1. Diga aos participantes, que você vai ler uma parte desconhecida de "As Viagens de Gulliver."

2. Conte a história -

3. Recolher as ideias do grupo sobre o que eles acham da história e o que a história poderia representar. Escrevê-los em um flip chart. Ler as respostas e discutir. Saliente que todos tenham algo valioso para contribuir, mesmo quando eles não tinham ideia no início, mas estavam tentando conseguir.

4. Distribua a Apostila 2.1 e resumir as principais questões. (Na maioria das vezes, as questões que surgem são sobre a perseverança, a ação coletiva, participação e inclusão, bem como o papel do sábio como um catalisador para o desenvolvimento. Algumas perguntas adicionais que possam surgir são sobre quem é o homem sábio e o que representa no nosso contexto (CHF, parceiros, governo, do Grupo Colaborativo, etc), se o homem sábio deixou um impacto sustentável na comunidade e, em alguns casos, o equilíbrio entre a transparência do motivo do sábio e o papel do catalisador no comportamento mudança. É importante não deixar que a conversa se torne negativa se as pessoas veem o homem sábio como um manipulador, mas para destacar como este equilíbrio é um desafio em nosso trabalho.)

A SESSÃO

Notas para os treinadores: Uma das ideias-chave do planejamento da comunidade é que todo mundo contribui com algo e entre pequenos pedaços e peças, algo grande e importante pode surgir. Enfatizar o ponto que esse planejamento não é necessariamente sobre enormes quantidades de dinheiro, mas sim, intensivo de coordenação, inovação, parceria e ação colaborativa.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

Módulo 4 | 19

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MAPEAMENTO DE ATIVOS

MÓDULO 2

333

Identificar os ativos da comunidade e mapeá-los em um flipchart da comunidade.

OBJETIVOS• Flipchart• Marcadores• Apostila

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Aproximadamente 1 hora

TEMPOTrabalho em grupo, brainstorming, discussão e presentação

METODOLOGIA

1. Peça aos participantes para partilhar as suas ideias sobre o significado do termo "ativo" e apresentar exemplos. Certifique-se de que os participantes compreendem os ativos tangíveis e intangíveis em suas definições e exemplos. (Nota: há uma grande variedade de exemplos tangíveis e outros intangíveis, incluindo localizações físicas e edifícios, redes de infra-estrutura, pessoas, organizações, relacionamentos, habilidades, etc)

2. Divida o grupo em quatro subgrupos, utilizando um exercício de formação de grupo. Peça ao grupo para pensar sobre os ativos de sua comunidade. Preste atenção para estar familiarizado com os recursos da comunidade e é importante para o planejamento de longo prazo. (Nota: quando esta oficina é realizada como uma formação de formadores para os implementadores, este exercício se torna mais difícil. É melhor fazer cada grupo de trabalho em uma comunidade real que eles estejam familiarizados com do que ter grupos que constituam uma comunidade imaginária para a prática. Isto pode exigir a formação de grupos com base em seu conhecimento das comunidades semelhantes ou de outra forma que garanta uma pessoa em cada grupo com um profundo conhecimento de uma comunidade específica.)

3. Dê as tarefas para os sub-grupos. Fornecer um flipchart em branco para cada sub-grupo. Cada sub-grupo irá desenhar o mapa ativo de sua comunidade. Dê-lhes 20 minutos para fazê-lo.

4. Peça aos grupos para apresentar o seu desenho sem explicações. Coloque os flipchart na parede.

5. Comentários sobre os mapas, compará-los, entrevistar o diagrama, apontando para diferentes elementos e fazer perguntas como: O que é isso? Quem é esse? Onde está o prédio municipal no mapa? Hospital? Diretora da escola? O que é isso? Por que isso é uma mais-valia? Etc.

6. Peça ao grupo as suas opiniões sobre quais as organizações ou pessoas são importantes para a comunidade.

7. Peça aos participantes para preencher as lacunas nos mapas de ativos com base nos resultados de discussão e, em seguida, consolidar os ativos em um mapa ativo unificado. Pergunte: Será que todos concordam sobre os bens? Existem outros que devem ser adicionados?

A SESSÃO

Nota: Quando os grupos desenharem seu mapa de ativos, a forma como a imagem é desenhada e a forma como eles incluem ativos intangíveis pode ser tão revelador para o facilitador como os próprios bens. Algumas comunidades vão desenhar seu mapa com as ruas e casas como sendo a característica central mais importante, os outros vão ser mais criativos e mostrar a beleza da sua comunidade como uma característica central. Observe onde os membros dos grupos da comunidade começaram a desenhar seus mapas, o que está no centro do mapa, etc - então você pode apontar isso para todo o grupo depois que eles estejam cientes das diferentes formas de pensar sobre suas comunidades e seus bens, e o que é importante para eles.

Nota: Mais uma vez, com a formação de formadores, os mapas podem ser de diferentes comunidades e pode não ser possível "combinar" o trabalho de todos os grupos em um mapa unificado de ativos.

Plano de Ações Comunitárias20 |

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MÓDULO 1

8. Explique que o mapa de ativos unificado será produzido e distribuído aos participantes como um folheto. (Apostila 2.2). Dizer que eles podem continuar a adicionar recursos no mapa e como eles trabalham com a comunidade, para identificá-los. Note também que esta "versão final" mapa de ativos unificado pode ser incluído na final Plano de Desenvolvimento Comunitário de longo prazo para que todos os interessados possam ver ponto de partida, pontos fortes e lacunas da comunidade.

Como introdução ao mapeamento de ativos, você pode explicar aos participantes que os ativos podem ser considerados de duas maneiras. Um deles é um sentido estritamente financeiro, ou seja, um ativo é qualquer item de valor monetário de propriedade de uma entidade ou de quaisquer recursos pertencentes ou controlados por alguém ou alguma coisa. Isso geralmente está relacionado a coisas materiais, infra-estrutura física, bens ou dinheiro. Num sentido mais amplo, você também pode pensar um ativo como uma qualidade útil ou valiosa, como uma habilidade, conhecimento, poder, ou relação a pessoas de influência ou entidades com influência. Ao tomar um inventário, ou mapear ativos, é útil levar em consideração quem sabe, o que você sabe, o que você pode fazer bem e em que você está sendo treinado, bem como, que posses físicas ou monetárias você tem à sua disposição. Identif icados individualmente como Grupos Colaborativos, os ativos tornam-se essenciais na elaboração de parcerias para o desenvolvimento local. Mapeamento de Ativos se encaixa bem com a metodologia PACE. É uma forma muito positiva para iniciar uma conversa sobre os desafios que enfrenta uma comunidade. Muitas vezes, se você perguntar a uma comunidade "Quais os desafios que você enfrentou?" Ou " que problemas existem na sua comunidade?" Você vai acabar com uma lista muito longa num grupo muito reduzido de pessoas. Mas iniciando positivamente e olhando para o que a comunidade tem, os participantes tendem a ter mais esperança, construir mais orgulho em sua comunidade, reconhecer lacunas em seus ativos, descobrir ativos necessários para se manterem e identificarem soluções locais para os desafios que enfrentam.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

Módulo 4 | 21

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FORMULAÇÃO DA VISÃO

MÓDULO 2

444

Desenvolver uma visão comum do que os membros do CDC percebem como o futuro da comunidade

OBJETIVOS• Papel flipchart• Marcadores• Cartões A5 (2 para cada participante)• Folheto

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Aproximadamente 30 minutos

TEMPO

Trabalho individual, cartões, discussão em grupo

METODOLOGIA

1. Abra a sessão perguntando aos participantes: O que você pensa quando você ouve a palavra visão? Compartilhe que palavras ou frases vêm à mente. Registrar as respostas dos participantes em um flipchart. As respostas podem variar de "vista" e "sobrenatural" para "fantasia", "futuro" ou "grande beleza", já que existem vários significados da palavra.

2. Explique que, enquanto todas as palavras estão relacionadas à visão, as palavras que são mais adequadas para o desenvolvimento de uma declaração de visão são aquelas relacionadas com "futuro", "previsão" e "imaginação". Circule em vermelho tais palavras ou palavras semelhantes na lista de palavras geradas pelos participantes. Explique que agora vai passar por um processo de desenvolvimento de uma elaboração de visão para sua comunidade.

3. Explique aos participantes: Você teve a oportunidade de ir num feriado prolongado para fora do país. Quando você voltar, você vê que os sonhos que você teve para a sua comunidade se tornaram realidade. Você quer escrever uma carta a um amigo descrevendo o que sua comunidade se tornou, ou seja, como ela se sente, olha e funciona. Feche os olhos por um minuto para imaginar o que seria.

4. Distribua pequenos cartões para os participantes; peça-lhes para escrever uma palavra / frase (1-5 palavras) em cada cartão que melhor descreva as características do futuro de sua comunidade - lembre-se de incluir como ela se sente, olha e funciona. Enfatize que eles como líderes devem ter essa visão. Dê-lhes cinco minutos para completar os cartões.

5. Recolha os cartões, lê-los em voz alta e colocar as cartas na parede. Os participantes discutem, comparam e verificam em conjunto as várias características sobre os cartões. Chegar a um consenso sobre as características prioritárias - as que são mais importantes para incluir em nossa visão.

6. Peça aos participantes olharem para os cartões agrupados e priorizá-los com base em palavras frases / escritas, formular uma visão. Lembrá-los sobre os critérios de formulação da visão, (ver Handout / flipchart) e enfatizar que deveria ser uma visão comum Grupo Colaborativo. Orientar os participantes a formular uma visão que é focada e realizável, em vez de ampla e difícil de definir. Diga-lhes que a sua declaração de visão levará a priorização de ideias de ações, de modo que eles já podem estar pensando sobre as atividades específicas que irão realizar nesta visão. Dê 10 minutos para isso.

A SESSÃO

NOTA: Se os participantes representam mais de uma c o m u n i d a d e o u d e m a i s d e u m g r u p o d e "visionários", coloque-os sentados nos seus grupos antes de começar a descrever a sua visão. Em seguida, cada grupo irá trabalhar separadamente através dos passos listados abaixo.

NOTA: Existem duas maneiras de avançar neste ponto. É muito difícil escrever uma declaração como um grupo, por isso, 1ou 2 voluntários do Grupo Colaborativo pode vir para a frente para colocar a mensagem sobre os cartões em uma declaração de 1-2 sentenças, ou o facilitador pode fazer isso na frente do grupo todo.

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MÓDULO 1

7. Escreva a declaração do PROJETO de visão em um flip-chart e pergunte aos participantes se todos concordam com ele. Não é necessário que eles cheguem a um consenso final sobre os t e r m o s . G a r a n t a - l h e s q u e e l e s t e r ã o oportunidades mais tarde para retornar as suas declarações de visão e revisá-las, mas queremos concluir a sessão com pelo menos um projeto de declaração e feedback básico de todos os participantes.

É muito importante que os participantes tenham uma visão do que eles estão tentando conseguir. No caso dos Grupos Colaborativos eles vão receber informações de membros da comunidade sobre o que são as suas esperanças em relação ao que eles podem alcançar com a implementação do programa em sua vila ou cidade. Grupos Colaborativos traduzirão a visão da comunidade no plano de desenvolvimento a longo prazo e, em seguida, modificar e ajustar o plano, uma vez que é revisitado e discutido com os membros da comunidade. O Grupo Colaborativo e a comunidade como um todo vão usar o plano para identificar os recursos necessários para implementar suas atividades.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

NOTA: Uma declaração de visão deve ser escrita no tempo presente (nossa comunidade tem uma população bem-educada ...; NÃO nossa comunidade terá ...). Além disso, a visão deve pensar grande. Mesmo que nós comecemos o exercício falando de um certo número de anos (5 ou 10) e estamos trabalhando em um plano com datas concretas, a visão deve ser algo que não pode se realizar plenamente, mas que esperamos continuar a trabalhar para alcançá-la.

Módulo 4 | 23

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MÓDULO 3:Identificação do problema e análise

1 • Identificação de problemas / AIC medição

2 • Formulação ideias Ação

3 • Matriz de análise de ideias de Ação

MÓDULO 3

SESSÕES DESTE MÓDULO

Este módulo é destinado a dar aos participantes uma oportunidade para identificar e classificar os problemas de sua própria comunidade. Usando o diagrama de AIC definir as formas de resolução de problemas (ideias de ação) e análise de conduta dessas ideias.

Este é o módulo mais importante da formação atual, que deve ajudar os participantes a aprofundar os seus conhecimentos sobre o planejamento do desenvolvimento comunitário a longo prazo e servirá de base para a elaboração de seus planos de ação.

O módulo vai incluir jogos específicos que são explicados durante o treinamento.

Plano de Ações Comunitárias24 |

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NÓS PODEMOS FAZER ISSO - ANÁLISE AIC

MÓDULO 3

111

Utilizar o Influenciar, Apreciar e Controlar (AIC) Ferramenta e o MAS POR QUE, para dar aos participantes ferramentas para categorizar os principais problemas da comunidade com o grau de controle que eles acreditam que têm sobre o problema, isto é, o que eles podem fazer por si próprios e o que precisam de ajuda externa para realizar.

OBJETIVOSAproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Fl ipchart preparado com AIC diagrama desenhado (Veja o desenho flipchart em Apostila 3.1)• Pequenos pedaços de papel• Fita adesiva• Marcadores• Apostilas

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Brainstorming, mas por jogo, a conclusão da AIC diagrama através de grande facilitação e de consenso dos grupos em conversa sobre o diagrama. Notas aos formadores: Esta sessão é importante porque os participantes vão aprender a identificar os problemas da comunidade e avaliar o grau de influência e controle que um grupo tem, sobre como resolver esses problemas. Os participantes irão entender como eles podem trabalhar com CDCs para ajudá-los a determinar quais as estratégias a utilizar para identificar e reunir recursos e outras formas de assistência para cumprir as metas que eles e suas comunidades estabeleceram em seu planejamento a longo prazo.

METODOLOGIA

1. Peça aos participantes para listar os problemas enfrentados na comunidade. Todos os problemas devem ser escritos no flip-chart. (Nota: Pode ser útil começar perguntando quais os obstáculos que a comunidade enfrenta para alcançar a sua visão e quais os ativos existentes. Também é importante para definir as expectativas apropriadas por aqui - a comunidade deve reconhecer que CHF não vai resolver todos os problemas listados. Mas, vamos trabalhar juntos para priorizar as ações possíveis, para resolver os problemas mais importantes e a mobilização de recursos para implementar as maiores atividades prioritárias.)

2. Uma vez que os participantes listarem as mais importantes questões da comunidade / problemas, identificar cada problema com uma palavra ou letra chave. Transferir essa palavra ou letra ou símbolo- chave para um pequeno pedaço de papel e colocar um pedaço de fita adesiva sobre ela.

3. Explicar o modelo AIC - Apreciar, Influenciar, Controlar. Comece perguntando o que as imagens no flip chart poderiam significar, (por exemplo: a mão fechada, a pessoa empurrando um objeto, etc). Certifique-se de explicar que pode haver graus de controle e influência, para que eles possam colocar os problemas mais perto de uma fronteira do que outra.

4. Peça a um participante voluntário para vir à frente e colocar os problemas um a um no campo apropriado do modelo AIC (Veja o exemplo nos anexos flipchart projeto.) Isso também pode ser feito em uma mesa ou no chão. Orientar o voluntário para consultar os outros na sala. Todos devem dar livremente o seu parecer para orientar o voluntário. Faça perguntas como sondagem: Por que você acha que tem mais controle sobre este problema? Como você acha que pode influenciar este problema? Por que você acha que seria eficaz?

5. Uma vez que todos os problemas são colocados, entrevistar o diagrama. Pergunte aos participantes se eles têm quaisquer comentários ou observações. (Espero que através deste exercício, o grupo será capaz de discernir entre o que são problemas que eles podem resolver por si mesmos e quais são os precisam de ajuda externa para resolver.)

A SESSÃO

Módulo 4 | 25

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MÓDULO 3

6. Uma vez que os participantes exponham os problemas, tentar chegar mais profundo nos problemas com a pergunta: Mas por quê? (Veja Apostila 3.2). Por exemplo, se um participante diz que um dos principais problemas é que os poços das aldeias não estão funcionando corretamente, você pode perguntar:

Q: Mas por que não estão funcionando?

R: Porque eles não são profundos o suficiente.

Q: Mas por que eles não estão mais profundos?

R: Porque não temos os recursos para ampliá-los.

Q: Mas por que mais não estão os poços funcionando corretamente?

R: Porque é um grande projeto de irrigação que está drenando o aquífero.

Q: Mas por quê?

R: Porque os produtores de milho do outro lado da montanha precisavam da água para as suas culturas.

Q: Mas por que eles têm a água de sua aldeia?

R: Porque o irmão do ministro de Recursos da Terra possui campos de milho nessa área.

7. Você pode, então, pedir aos participantes: O que devo colocar aqui como problema? Os poços não estão funcionando, ou a falta de fundos, ou o projeto de irrigação de tomar água do aquífero? Você pode limitar o número de vezes que queira perguntar, por causa de restrições de tempo e porque o resto do treino vai se tornar muito pesado, se você tem muitos problemas e ideias de ação para lidar. Ou você pode experimentar o Mas por que? Em apenas um par de problemas sugeridos, mas não em todos. Dessa forma, os participantes vão ter a ideia do problema. Peça-lhes para experimentá-lo por conta própria em sua próxima reunião CDC ao tratar das questões.

8. Também certifique-se de não misturar problemas com soluções, para não obter afirmações genéricas do que não está claro, o que é realmente errado. Por exemplo, se um participante diz que eles precisam "reparar a escola", em seguida, perguntar: "Por que", ou "O que você quer dizer com o reparo das escolas? O que está quebrado? Se você não fizer isso, então uma pessoa pode pensar que o ginásio precisa de reparos e outro pode pensar que as salas de aula ou as paredes precisam ser arrumados. É melhor pedir alguns esclarecimentos para resolver o problema, ou seja, o que está quebrado nesta escola – (p. ex. o teto da escola está quebrado), do que listar uma possível solução - reparar a escola.

ANOTAÇÕES

Plano de Ações Comunitárias26 |

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GERAÇÃO DE IDEIAS DE AÇÃO

MÓDULO 3

222

Gerar possíveis ações a serem realizadas para r e s o l v e r o s p r o b l e m a s i d e n t i f i c a d o s anteriormente.

OBJETIVOS

Aproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Flip chart• Marcadores

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Pequeno grupo de trabalho, brainstorming, discussão e apresentação.

METODOLOGIA

1. Reúna os participantes em três ou quatro grupos de cerca de cinco membros cada.

2. Os participantes recebem a tarefa de listar as ideias de ação para resolver os problemas identificados no início da fase de AIC. Quinze minutos são alocados para o trabalho em grupo. Nota: número de potenciais projetos por problema não deve ser superior a três anos e deve ter pelo menos um problema de "controle" e um da categoria "influência". Cada grupo deve escolher 2-3 problemas, mas não atribua o mesmo problema em dois grupos.

3. Os participantes devem listar suas ideias de ação em cartões. Os grupos devem apresentar suas ideias de ação para todos os participantes. Nota: é importante aqui que as ideias sejam concretas o suficiente para que todos possam entender o que a ação vai realizar e quão difícil pode ser. As ideias não devem ser tarefas específicas que fazem parte de um projeto ou ideias separadas que não devem ser dependentes uns dos outros (ou seja, duas ideias que são os dois primeiros passos para resolver um problema). Por exemplo, se o problema identificado é que a rua principal da vila foi destruída pela chuva, uma ideia boa de ação pode ser construir 1 km de estrada com cascalho e adicionar valas de drenagem. A ideia de ação não deve ser tão geral que os participantes não sejam capazes de avaliá-lo, e não deve ter várias ideias de ação para um conjunto específico de etapas para realizar um projeto, como o preenchimento de cavidades com resíduos, deixando a superfície lisa, trazer cascalho da pedreira próxima, espalhar cascalho na superfície, cavar trincheiras ao lado da estrada para o escoamento da água, etc

A SESSÃO

ANOTAÇÕES

Módulo 4 | 27

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ANÁLISE DAS IDEIAS DE AÇÕES

MÓDULO 3

333

Avaliar o impacto potencial a longo prazo das ideias de ações que identificaram, usando dois métodos para analisá-los.

OBJETIVOS

Aproximadamente 60 minutos

TEMPO

• Flip chart preparado com desenho da matriz e critérios escritos através do eixo superior (Ver Apostila 3.3)• Marcadores• Apostila

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Matriz conclusão, grande construção de consenso pelo grupo, trabalho individual, entrevista, diagrama visual, classificando por matriz.

METODOLOGIA

1. Coloque o flipchart Matriz na parede, enquanto um dos participantes distribui o folheto com a matriz.

2. Brevemente apresentar o que é uma matriz, ou seja, uma matriz é uma tabela que nos permite comparar um conjunto de ideias contra uma lista de critérios que usamos para tomar uma decisão. Ela nos permite comparar um grande número de variáveis de uma só vez de forma sistemática.

3. Explique que as variáveis estão em todo o eixo superior: Na parte superior dessa matriz (tabela), o que você vê escrito? Quais são os itens relacionados? (Espero que digam, os benefícios do planejamento de desenvolvimento comunitário a longo prazo) Explique: Estas são as coisas que se pode ter em mente quando se tenta entender se algo terá um benefício ou não. Juntos, olhando para todas essas variáveis, podemos ser capazes de determinar qual a atividade terá um benefício maior.

• Pergunte: O que você acha dessas "variáveis "? Se esta variável for alcançada, estamos mais perto de conseguir o desenvolvimento econômico local? Aponte para uma das variáveis . Passar por cada uma delas e certifique-se primeiro se os participantes entenderam a variável ou têm um entendimento comum do que se entende por variável e se concordam com a variável sugerida. Se eles insistem em eliminar uma variável, porque eles não entendem como ela se relaciona com o desenvolvimento econômico e removê-la por enquanto.

• Pergunte se eles têm quaisquer variáveis a acrescentar que ajudaria a determinar qual ideia tem um benefício maior. Discuta todas as sugestões e obtenha o consenso sobre se o grupo concorda. Se de fato isso acontecer, então feche a variável de forma semelhante como as outras.

4. Uma vez que as variáveis são acordadas, em seguida, começar a preencher a matriz, colocando as cartas- ideia- ação, na coluna ideia de ação à esquerda da matriz. Em seguida, cubra as outras variáveis de forma que somente a primeira coluna da variável fique visível. Faça uma série de perguntas para cada variável, de forma consistente. Você pode permitir alguma discussão, mas tentar manter as pessoas focadas em completar a matriz. Por exemplo, pergunte aos participantes: as ideias de ação que você escreveu para baixo, qual delas provavelmente irá gerar uma maior participação da comunidade? Coloque a 5 na caixa. Qual é a segunda mais provável? Coloque um 4 na caixa. Qual deles é a terceira mais provável? Coloque um 3 lá. Qual a mais provável adiante? Coloque um 2; a quinta? Coloque um 1. Nas caixas restantes coloque 0.

5. Repita esse processo para cada uma das colunas fazendo as perguntas de uma forma similar. Os participantes podem escrever em seus próprios folhetos a pontuação para cada caixa. Não basta deixar os participantes preencher o quadro por si mesmos. Você tem que caminhar ao redor da mesa com eles de modo que cada coluna seja preenchida de forma consistente. (Nota: isso é importante porque, se alguém pede esclarecimentos sobre uma das variáveis , todos podem ouvir a explicação juntos e usar o mesmo entendimento para completar a sua matriz. Se algumas pessoas vão à frente dos outros eles podem ter um entendimento diferente.)

A SESSÃO

Plano de Ações Comunitárias28 |

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6. Uma vez que a matriz é completa, peça a um par de participantes se voluntariar para recolher as folhas e registrar os resultados, ou fazer uma chamada para obter todos os votos para cada caixa. (Isto pode ser um bom momento para aqueles que deram seus números, pois como vai demorar alguns momentos, se levantarem e esticarem as pernas)

7. Após o preenchimento de todos os números individuais de cada uma das caixas, em seguida, adicionar todos os números horizontalmente para cada um dos itens de ação.

8. Ranking dos itens de ação para os mais benéficos (maior pontuação) para os menos benéficos (menor pontuação); (alguns itens de ação podem acabar com a mesma pontuação que é bom inicialmente).

9. Entrevista da matriz: O que essa matriz nos diz? Como as ideias de ação são comparadas umas com as outras em algumas das variáveis individuais / critérios? Isso é surpreendente? É o que você esperava? Você acha que este diagrama está nos dizendo algo de útil? Como? Por quê? Relembre os participantes que estas medidas não são absolutas, mas apenas indicam tendência ou tendências. Pode ser necessário continuar a discutir ou obter mais informações, considerar diferentes ferramentas de análise para obter uma outra visão da questão. No entanto, pode ser um indicador para que os itens de ação possam ter o maior desenvolvimento econômico local. Você também pode sugerir que eles tentem analisar as ideias de ação em seu próprio tempo, após o treinamento, com base em critérios sociais que eles acham que são importantes e ver como se classificam. Então eles poderão comparar.

10. Além do exercício Matriz, você pode introduzir a Análise Ranking, Apostila 3.4, para listar as atividades ou problemas e compará-los uns com os outros para determinar a ordem de prioridade para a comunidade. Abrir Flip Chart 3.4 e explicar que toda a parte superior da matriz, você está listando as ideias de ações de longo prazo, o desenvolvimento da comunidade planejando como os participantes identificaram como A - E. No lado esquerdo, estão listadas as mesmas ideias da ação proposta. Emparelhar as linhas e colunas e decidir o que tem maior importância, decidir sobre A ou B na caixa. Em seguida, junte Atividade B com C e assim por diante, até que todas as atividades foram emparelhadas e determinada a importância. Isto pode ser feito individualmente pelos participantes e, em seguida, discutir a justificativa para essa importância. Então, uma vez que as informações foram dadas por todos, os participantes podem realizar uma comparação em grupo de pares. Some os números para ver qual Ideia Ação recebeu o maior número e discutir.

MÓDULO 3

Existem duas matrizes fornecidas, e ambas podem ser usadas para ajudar as comunidades a construir um consenso e tomar decisões. Uma vez que os exercícios são completados, é importante para os participantes olhem para os resultados e garantam que elas fazem sentido. Se não, onde está o topo do ranking? Relembre aos participantes de olhar para os resultados como indicadores de tendência e que eles precisam discutir as ideias de ações e os critérios de classificação, com informações ou dados adicionais dos membros da comunidade, para olhar os resultados de um outro ângulo. Grupos Colaborativos podem querer considerar várias outras ferramentas para analisar as ideias antes de prosseguir para planejamento das ações. Um exercício de reflexão pode ser utilizado para desenvolver os critérios para a primeira matriz de classificação desta sessão. Apostila 3.3, classifica as idéias de ações de acordo com os benefícios econômicos. Isso pode ser um exercício útil, uma vez que muitos programas PACE contêm componentes econômicos e Grupos Colaborativos são geralmente interessados ou preocupados com questões econômicas em seu planejamento de longo prazo. No entanto, você pode modificar os critérios para refletir os objetivos do programa e conteúdo que as comunidades querem para o seu envolvimento. No caso de um programa que aborda a resolução de conflitos da comunidade, os critérios podem se relacionar com questões como vínculos de paz entre os grupos étnicos.

NOTA PARA OS FACILITADORES

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MÓDULO 3

Alternativamente, no ranking Ideias e ações relacionadas a projetos de infraestrutura, como a recuperação de uma ponte que une a sua aldeia para uma grande estrada comercial, ou reparar a bomba de água da cidade, ou atualizar salas de aula no jardim de infância, os critérios podem incluir: • Muito provavelmente envolver contribuições da comunidade; • Muito provavelmente a receber juros / apoio do governo municipal e das empresas locais; • Muito provavelmente para criar empregos de curto prazo; • Muito provavelmente para beneficiar o maior segmento da população;

Relembre os participantes que nas suas ideias de ação devem se esforçar para fazer o maior impacto na melhoria da comunidade, e que quanto mais critérios cumpridos, mais provável é que a atividade terá vários benefícios.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

Plano de Ações Comunitárias30 |

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MÓDULO 4:Plano de Desenvolvimento de Ação

MÓDULO 4

O objetivo principal é identificar as atividades Grupo Colaborativo que gostariam de trabalhar e elaborar um cronograma dessas atividades para um ano. Este módulo não está focado em elaboração de projetos, ou em outras palavras, identificar quem, onde e como deve ser conduzida uma ação apropriada.

1 • Desenvolvimento de um plano de ação

SESSÕES DESTE MÓDULO

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DESENVOLVER UM PLANO DE AÇÃO

MÓDULO 4

111

Preparar um plano de ação com as assinaturas dos part ic ipantes com uma indicação de seu compromisso.

OBJETIVOS

Aproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Flip chart• Marcadores• Flip chart• Apostilas

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Apresentação, discussão em grupo

METODOLOGIA

1. Peça aos participantes para pensar em algo que eles têm planejado em suas vidas e quais foram as questões mais importantes que tinham de pensar. Colete suas respostas e gravá-los em um flipchart. Comente sobre os benefícios de ter as coisas planejadas.

2. Explique aos participantes que eles agora vão pensar sobre o planejamento de suas ideias de ação.

3. Coloque o flipchart preparado na parede e copie as ideias de ação de maior prioridade da sessão anterior para novos cartões. Coloque as cartas na flipchart na coluna Idea ação. Use Apostila 4.1 para fins de planejamento de ações.

4. Peça aos participantes para discutir quando eles querem que suas ideias sejam realizadas. Registre as informações sobre o flip chart, peça aos participantes para fazer o mesmo em suas apostilas.

5. Peça aos participantes que se voluntariem para assumir a responsabilidade de liderar para cada ideia ação. Escreva no flip chart e peça aos participantes para fazer o mesmo nas apostilas. Trabalhe algumas das outras colunas da tabela do plano de ação, e os voluntários assumem a liderança em completar sua linha de um projeto da tabela.

6. Diga aos participantes que seria bom ter este flipchart (e apostila) assinado como o espelho do seu dia inteiro de trabalho intensivo e incentivá-los a manter o flipchart na parede do escritório ou um lugar onde os membros do Grupo Colaborativo possam ver e comentar sobre ele.

7. Como finalização desta sessão e para lembrar aos participantes das outras atividades da oficina, discutir o que será incluído no primeiro esboço de seu plano de longo prazo da comunidade e quais serão os próximos passos. O projeto de plano pode incluir o mapa de ativos, visão, ideia matriz de análise de ação e mesa de plano de ação. Qualquer outra discussão importante que saiu no processo do workshop pode ser documentada e incluída no plano de bem. Para as próximas etapas, peça aos participantes como eles vão proceder: o que eles irão compartilhar do projeto de plano com (membros da comunidade, parceiros, governo, doadores, setor privado, técnicos, etc)? Como eles irão compartilhar o plano com estas partes interessadas (em grupos de discussão, reuniões comunitárias, publicar o plano em lugares públicos, distribuindo os destaques em um folheto, etc)? Quando o plano será finalizado?

A SESSÃO

Plano de Ações Comunitárias32 |

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MÓDULO 4

ANOTAÇÕES

O Grupo Colaborativo identificou várias ideias de ação. Este módulo foi projetado para ajudar os participantes a colocar todas essas tarefas em ordem para que todos saibam o que vai acontecer no futuro. Ele também irá ajudá-los a consultar os membros da comunidade em suas ideias de ações e priorizá-los no futuro para a implementação. Enfatize que, devido ao pouco tempo disponível, eles só vão desenvolver um plano de ação durante o workshop. O plano de ação detalhado final será desenvolvido durante o seu trabalho com CHF. Incentivar a ideia de transparência, salientando a importância de apresentar os planos e torná-los o mais aberto possível para o resto da comunidade. Enfatize para os participantes que o plano de ação deve ser um resultado concreto e realizável de sua visão da comunidade. Quando Grupos Colaborativos começarem o planejamento da ação, pela primeira vez, eles devem abordar atividades que podem ser organizadas e implementadas em um curto espaço de tempo, em seguida, construir em direção a atividades que exigem períodos mais longos de tempo, mais recursos e uma coordenação mais complexa. Com o seu primeiro plano de ação, o Grupo Colaborativo pode consultar-se periodicamente com a comunidade durante a implementação e fazer as alterações necessárias. Esta é uma boa prática tanto para o Grupo Colaborativo como da comunidade que se preparam para organizar e realizar ações mais planejadas. Além disso, o planejamento de ações deve se concentrar naquelas atividades que beneficiam a comunidade como um todo, ao invés de apenas alguns indivíduos. Como plano de Grupos Colaborativos e consulta aos membros da comunidade, eles podem rever os critérios estabelecidos para a classificação das ideias de ação.

NOTA PARA OS FACILITADORES

Módulo 4 | 33

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MÓDULO 5:Encerramento

MÓDULO 5

Este módulo trata da revisão das atividades da oficina, perguntas e respostas, resposta às expectativas e avaliação.

1 • Encerramento

SESSÕES DESTE MÓDULO

Plano de Ações Comunitárias34 |

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ENVOLVA-SE

MÓDULO 5

111

Revisar as atividades da oficina, responder a perguntas, obter feedback e comentários, passar as expectativas compartilhadas no início oficina, e fornecer avaliação escrita.

OBJETIVOS

Aproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Flip chart• Marcadores

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Discussão

METODOLOGIA

1. Comece a sessão de rever a agenda e reforçando os tópicos abordados. Este é um bom momento para mencionar ideias ou estratégias que os participantes viram durante as atividades da oficina e como elas podem ser aplicadas, como o grupo trabalha com Grupos Colaborativos e comunidades, incluído nas futuras oficinas como inovadores específicos.

2. Se você está planejando escrever os flip charts com as respostas dos participantes, este é um bom momento para explicar o que você pretende incluir, como você vai prepará-lo e quando você vai distribuir os materiais para o grupo.

3. Explique: Em um momento, vamos rever as expectativas de todos vocês expressas no início da oficina, mas antes de fazer isso, há perguntas ou comentários que você gostaria de fazer? Peça feedback para: O que funcionou bem para você durante o workshop? Que informação foi particularmente útil? Quais atividades? Sobre o mesmo tema, o que poderia ter sido melhorado? Que sugestões você daria para futuros workshops?

4. Use Flip Chart 5.1 para fazer uma lista do que os participantes respondem. Coloque para fora o flip chart em formato de T com + (plus) de um lado para comentários positivos e outro para as áreas que os participantes gostariam de ver melhorado ou aprimorado. Registre todos os comentários como eles são feitos, combinando os similares ou desenho ao lado, aqueles que são repetidos para indicar o número de comentários feitos ao longo do mesmo tema.

5. Diga ao grupo: No início da oficina, que escreveu as suas expectativas que foram lidas para todo o grupo e depois passadas para esta página flip chart. Apontar onde a página flip chart está pendurado na parede. Vamos ler essas expectativas novamente e então discutir como elas foram ou não cumpridas. Peça comentários. Quando os participantes trouxerem temas que foram abordados durante o workshop, consulte as discussões específicas, exercícios, ferramentas que lidavam com o assunto.

6. Depois que todo mundo comentou sobre suas expectativas, passar um formulário de avaliação do workshop para que os participantes possam completar e deixar com você.

7. Obrigado a todos pela participação! Se você sabe o tema do próximo treinamento, você pode dar uma breve descrição e explicar como ele se relaciona com o programa e o trabalho dos participantes com Grupos Colaborativos e comunidades.

A SESSÃO

É quase no fim da oficina e você quer resgatar alguns tópicos de finalização com os participantes. O grupo percorreu uma boa parte do conteúdo, a maioria dos quais pode ter sido muito novo para eles. Para reforçar os pontos principais, você pode revisar a lista de agenda, destacando os objetivos de cada módulo. Este é um tempo para perguntas e respostas, bem como revisar as expectativas iniciais expressas pelos participantes.

NOTA PARA OS FACILITADORES

Módulo 4 | 35

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MATERIAIS DE APOIO

MATERIAIS DE APOIO

FLIPCHARTS

APOSTILAS

Plano de Ações Comunitárias36 |

293 | Módulo 1

294 | Módulo 3

295 | Módulo 4

296 | Apostila 2.1

297 | Handout 2.3

298 | Handout 3.2

299 | Apostila 3.2

301 | Apostila 3.4

302 | Apostila 4.1

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FLIPCHARTS:

Módulo 1

Módulo 2

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 1.1

Flipchart 2.1

Flipchart 1.2

Regras Básicas:•••

Suas Expectativas:•••

Mapa de Ativos

Módulo 4 | 37

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FLIPCHARTS:

Módulo 3

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 3.1 Flipchart 3.2

AIC Diagrama:

Flipchart 3.1

Ranking para Análise:

Ideias de Ação A B C D E

A

B

C

D

E

X

X

X

X

X

Plano de Ações Comunitárias38 |

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FLIPCHARTS:

Módulo 4

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 4.1

Plano de Ação

(NOTA: esta tabela é melhor construída sobre quatro flipcharts organizados horizontalmente 2x2

- seguir o layout de folheto)

Módulo 4 | 39

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 2.1

Sopa de Pedra

Esta é uma história de um homem sábio, que passou em uma aldeia muito pobre enquanto ele estava em busca de alimento. O sábio foi até uma pequena loja de alimentos na aldeia e pediu ao lojista a dar-lhe um pouco de comida, mas a lojista, uma mulher mal vestida, disse: "Eu gostaria de alimentá-lo, senhor, mas nós é um povo pobre e tem que valorizar cada migalha, a fim de manter a minha família viva ". O homem sábio tem a mesma resposta em outra loja e o fazendeiro e sua esposa ainda jogou-o para a rua dizendo que ele não deveria ter pedido a comida de tais pessoas pobres.

O homem sábio desesperado e faminto passou a noite na floresta e pensou sobre o plano do dia seguinte. Na parte da manhã ele teve sorte, porque a maioria da população da aldeia foi se reunir na praça principal, incluindo aqueles a quem ele havia se aproximado do dia anterior. O viajante mais uma vez civilmente perguntou ao primeiro lojista sobre o alimento, o lojista respondeu: "Eu gostaria de poder alimentá-lo e toda a aldeia, bem como, em seguida, nós ficaríamos felizes mais uma vez."

O sábio respondeu: "Senhora, eu gostaria de ter trazido minhas pedras mágicas para a sopa, então eu teria sido capaz de alimentar toda a aldeia de fato". A mulher zombou dele, ela não podia imaginar tal sopa; Enquanto isso, outros moradores se reuniram em volta deles e começaram a ouvir a conversa. "Madame Fair", disse o viajante, "esta aldeia parece muito o lugar onde eu encontrei minhas pedras mágicas. Estou falando de uma receita que uma assistente me ensinou uma vez, o segredo não está nas pedras (no entanto, eles têm de ser do tipo necessário), mas na receita com a qual poderíamos preparar sopa e alimentar toda a aldeia ".

A lojista respondeu: "Há uma pequena colina perto do rio, há pedras muito bonitas lá". "Vamos vê-las", disse o viajante. Todos os moradores seguiram até o rio, onde ele olhou através de 30-40 pedras, finalmente, ele selecionou uma rodada, avermelhadas pedras e disse sorrindo: "Eu acho que nós vamos fazer a nossa sopa". Os moradores então agitaram-se, pois eles estavam constantemente com fome devido à pobreza. O homem sábio encontrou uma outra pedra, em seguida, uma criança encontrou a terceira e o viajante aprovou-a.

Em seguida, o viajante perguntou: "Quem tem uma grande panela?” O ferreiro da vila disse que tinha uma velha panela grande que precisava ser limpa, então ele foi prepará-la e vários homens o seguiram, a fim de ajudá-lo.

"Precisamos de um pouco de lenha para fazer fogo", disse o viajante. O carpinteiro disse que tinha algumas pranchas velhas deixadas então ele foi buscá-las.

A panela foi limpa e preenchida com água do rio. O viajante segurava as pedras acima da panela e disse em voz alta: "Não é com uma pedra, não com duas pedras, mas com três pedras que vamos alimentar a todos". Em seguida, ele jogou as pedras na panela, agitou-los com uma colher de madeira grande e cantou uma canção mágica. Em cerca de 10 minutos as pessoas começaram a mostrar os sinais de impaciência, o viajante provou a "sopa" ... alguém perguntou: "Está pronto?" O viajante disse que era muito bom, mas se tivesse um pouco de sal estaria ainda melhor.

O lojista disse: "Eu tenho um pouco de sal e pimenta", e ela foi até a sua loja para trazê-los. Em poucos minutos, o viajante provou a sopa uma vez e disse: "É muito boa, mas se eu pudesse adicionar algumas cenouras para o sabor teria sido ainda melhor". A mulher do fazendeiro disse: "Eu tenho algumas cenouras, batatas e cebolas da minha horta", e ela foi buscar esses produtos. Em pouco tempo o agricultor acrescentou o seu último pedaço de carne de carneiro para a sopa, por isso continuou até que todos os moradores contribuíram com alguma parte do que tinham para manter a si próprios. Como resultado, a sopa foi espessa e saborosa.

A aldeia vibrou a noite inteira, o padeiro trouxe um pouco de pão e a lojista ainda foi buscar um pouco de vinho. Foi uma noite para se lembrar, naquela noite todos os moradores, incluindo o viajante foram saciados e todos dormiam profundamente.

Na parte da manhã, quando o viajante estava deixando a aldeia, o povo deu-lhe muitos presentes e alimentos. O viajante agradecido deu as pedras para o lojista e disse a ela e toda a aldeia: "Você sempre será capaz de ter essas festas se você seguir escrupulosamente a minha receita e se todos vocês contribuírem um pouco para que a sopa seja saborosa ". Com estas palavras de despedida ao viajante satisfeito continuou sua viagem.

Plano de Ações Comunitárias40 |

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Handout 2.3

Alguns exemplos de visões de várias organizações:

Visão de Henry Ford:

"Eu vou construir um carro para a maioria, que o carro vai ser tão barato que todos os trabalhadores serão capazes de comprá-lo e apreciá-lo com as suas famílias, quando eu alcançar meu objetivo todas as pessoas vão ter o meu carro, os cavalos vão desaparecer das estradas e carros vão tomar o seu lugar, eu vou empregar muitas pessoas, que vai ter uma remuneração decente para o seu trabalho ".

Anistia Internacional:

Um mundo no qual cada pessoa - independentemente de raça, religião, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero - goza de todos os direitos humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e demais normas internacionalmente reconhecidas de direitos humanos.

Special Olympics:

Comunidades transformadas por inspirar as pessoas em todo o mundo para abrir suas mentes, aceitar e incluir as pessoas com deficiência intelectual e, portanto, qualquer um que é percebida como diferente.

Características de Visão

Ele reflete a história e as tradições da comunidade,ele é baseado em fatos e promete um futuro melhor

1. Objetividade

2. Exatidão

3. Plenitude de sentido

4. Fácil de lembrar

5. Emocionalmente carregado

Ele chama a atenção para a necessidade de fazermudanças concretas e sublinha as prioridades

Ela traz significado para a vida da comunidade eestimula o potencial da comunidade

Ela pode ser apresentada com apenas uma frase, que descreve as perspectivas.

Como Foster disse: "O rei estava morto e, em seguida, a rainha morreu" não é uma história, mas "O rei estava morto e a rainha morreu de tristeza" é a história ". Não poupe emoções, as pessoas tendem a se lembrar delas.

Módulo 4 | 41

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Handout 3.2

Diagrama AIC

NÓS PODEMOS FAZER ISSO

Plano de Ações Comunitárias42 |

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 3.2 - Mas por quê?

O "Mas por quê?" Método foi introduzido por David Warner nos 19980s. Seu objetivo é chegar à raiz do problema. Se sabemos a causa do problema, então será mais fácil resolvê-lo.

Exemplo: Mulheres são inativas durante a reunião Mas porquê? Porque eles não gostam de falar em público Mas por que eles não gostam de falar em público? Porque eles não estão acostumados a isso. Mas por que não são usados para isso? Porque eles raramente têm de falar em público. Mas porquê? Porque eles disseram que uma mulher tem de ser reservado e modesto. Mas porquê? Porque os homens tomam decisões.

Mas porquê? Etc. Se as mulheres não vêm para a reunião ou falar

Eles não gostam de falar em público

Eles não estão acostumados a falar em público

Eles raramente têm de falar em público

Os homens decidem tudo

O que mais?

"Mas por quê" método é bom para chegar à raiz do problema e "O que mais" método irá ajudá-lo a analisar o problema e definir as razões práticas para a falta de participação das mulheres.

Por exemplo, pergunte ao grupo de mulheres: Por que você não está vindo para o meting? Porque nós não temos tempo. O que mais? Como a reunião é realizada quando temos que preparar o jantar. O que mais? Nós não entendemos o que o encontro vai ser. O que mais? Não podemos deixar crianças pequenas sozinhas em casa. O que mais? Etc.

Depois de descobrir todos os componentes de um problema que você pode tentar resolver pelo menos alguns deles, - por exemplo, você pode definir a reunião em um momento mais apropriado, pense sobre como as crianças podem ser cuidadas enquanto os pais estão nas reuniões, etc.

Módulo 4 | 43

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 3.2 - Mas por quê?

Plano de Ações Comunitárias44 |

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Handout 3.4

Ranking

Classificação do Formato da Matriz

Ideias de Ação A B C D E

A

B

C

D

E

X

X

X

X

X

Classificação do Formato da Matriz (concluído)

Ideias de Ação A B C D E

A

B

C

D

E

X

X

X

X

X

B

A

D

A E E D

D C

B

A = 2B = 2C = 1D = 3E = 2

Com todas as ideias são consideradas, D recebeu o maior número de votos como o mais importante.

APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Módulo 4 | 45

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Handout 4.1

Plano de Ação

Plano de Ação

QuestãoIdeia de

AtividadePassos

para a AçãoResponsável

/ EquipeDatas de

Início e FimPotenciaisParceiros

RecursosIndicadores

Medidas

Nome da Comunidade:

Grupo Colaborativo Assinatura:

Plano de Ações Comunitárias46 |

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que melhor entendem suasnecessidades são as pessoas

da própria comunidade.

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