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Sexta-feira, 1 de outubro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

RESENHA DA RODADASábado, 25 — PALMEI-

RAS 2 x JUVENTUS 2 —Renda Cr? 58.821,60 — JuizFrancisco Kohn Filho — Ti-mes:

PALMEIRAS: Oberdan—Caieira e Gengo — Pro- j

copio — Túlio e Fiume — iLula — Harri — Osvaldi-nho — Canhotinho e Lam-bardini

' JUVENTUS: — Muniz —Pascoal e Diego — Lorena— Osvaldo e Antunes —Turquinho — Carbone —Milani — Zé Braz e Luiz.

Goals de Carbone e Harri,no primeiro tempo e Mila-ni e Canhotinho (de penal-ty, hands de Diogo) no se-gundo. O ponteiro Lombar-dini foi expulso de cam-po aos 38 minutos do segun-

do tempo, por desrespeitoao juiz.

Domingo, 26 — PORTU-GUESA DE DESPORTOS 5x COMERCIAL 3 — Ren-«a Cr$ 26.428,40 — Juiz Má-rio Gardelli — Times:

PORTUGUESA: CaxambúLorico e Pedro — Luizi-

nho — Santos e BonifácioRenato — Pinguinha —

Nininho — Pinga e Regi-naldo.

COMERCIAL: Benoti —Carvalho e Sarvas — Vaia-no — Schangai e Artur —Nilo — Leandro — Romeu-zinho — Chuna e Moreira.

Goals de Pinguinha e Re-nato no primeiro tempo ePinguinha — Leandro —Pinga — Nininho e Nilo(dois) no segundo.

JABAQUARA 0 x IP1-RANGA 0 — Renda — ...Cr$ 38.952,70 — Juiz Gual-berto Tacitano — Times:

JABAQUARA: Mauro —Maioral e Espanador — Leo

Nelson e Jupert — Au-gusto — Valter — Doca —Veiguinha e Brandãozinho.

IPIRANGA: Rafael —Giancoli e Alberto — Bel-miro Reinaldo e Demo

Liminha — Rubens —Silas — Bibe e Valter.

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CAMPEONATO PAULISTACom os resultados da terceira rodada do i «nurno ficou sendo esta a posição dos concor-

»-*r.tes ao campeonato paulista:jo S PAULO - 12 jogos — 10 vitórias _ 1 empate - 1 derrota - 21 pontos ganhos

— 3 perdidos — 29 goals pró — 10 contr a — Saldo 19.

2° SANTOS - 11 jogos — 8 vitórias - 1 empate — 2 derrotas _ 17 pontos ganhes— 5 perdidos — 30 goals pró — 17 contra - Saldo 13.

3« CORINTIANS — 11 jogos — / vitórias — 1 empate — 3 derrotas — 15 pontoscanhos — 7 perdidos — 26 goals pró — 15 contra — Saldo 11.

40 rPIRANGA — 12 jogos — 7 vitorias - 2 empates — 3 derrotas — 16 pontos ga-

nhos — 8 perdidos — 29 goals pró — 16 contra — Saldo 13.5o PALMEIRAS — 12 jogos — 4 vitórias — 4 empates —.

derrotas _ 12 pontos ganhos — 12 perdidos — 14 goals pro — 14 9

6o PORTUGUESA DE DESPORTOS — 12 jogos — 5 vitórias— 1 empate — 6 derrotas — 11 pontos ganhos — 13 perdidos - 28soais pró — 20 contra — Saldo 8.

6o PORTUGUESA SANTISTA — 12 jogos — 4 vitórias — «1empates — 5 derrotas — 11 pontos ganhos — 13 perdidos — 15 goalspró — 20 contra — Déficit 5.

7o JUVENTUS — 13 jogos —- 4 vitórias — 3 empates — b der-rotas — 11 pontos ganhos — 15 perdidos — 18 goals pró — 34 '-on-tra — Déficit 16. . Q , „.

8o COMERCIAL — 12 jogos —- 3 vitórias — 1 empate — « dei-rotas — 7 pontos ganhos — 17 perdidos — 23 goals pró — 30 con-tra — Déficit . .

9o NACIONAL — 12 jogos — 2 vitónas — 1 empate — 9derrotas — 5 pontos ganhos — "19 perdidos — 11 goals pró — 34contra — Déficit 23. ........ r

10° JABAQUARA — 13 jogos — 2 vitorias — 2 empates — 8derrotas — 6 ponlos ganhos — 20 perdidos — 11 goals pró - 24contra — Déficit 13.

GOLEIROSVAZADOS

São estes os golei-ros vazados no cam-peonató paulista atéa última rodada:

¦

•' ¦

¦

A PRÓXIMA RODADA

Estão programados para a próxima rodada os seguintes jogos:Santos x São Paulo, em Santos; Ipiríj&ga x Portuguesa de Despor-tos; Corintians x Jabaquara;' e Juventus x Portuguesa Santista.

-—0O0—

No primeiro turno os resultados desses jogos foram os seguin-tes- São Paulo 3 x Santos 2; Corintians 2 x Jabaquara 0; Ipiran-

ga 2 x Portuguesa de Desportos 1; e Juventus 3 x Portuguesa San-tista 3.

JUIZES EM AÇÃO

a

Com as atuações de Gardelli,Kohn e Tacitano na rodada quepassou é a seguinte a relação dosárbitros que vêm apitando nocertame bandeirante:

Mário Gardelli 14 jogos — vi-cente Paula Luz 11 jogos —

Gualberto Tacitano e FranciscoKohn Filho 10 jogos — OtávioRichter 9 jogos — Agnelo Leo-nardi 5 jogos — Luiz BottinoFilho — João Gambetta e Che-rubim Silva Torres 2 jogos — «.Tose Moura Leite 1 jogo.

Muniz (Juventus) 29tentos — Mauro (Ja-baquara) 25 tentos —Jura (Comercial) 24tentos — Aldo «Na-cional) 22 tentos —Andu (PortuguesaSantista) 20 tentos

Robertinho (San-tos) 17 tentos — Bino(Corintians) 15 tentos

Oberdan (Palmei-ras) 14 tentos — Ca-xambu (Portuguesade Desportos) 13 ten-tos — Fábio (Nacio-nal) 12 tentos — Ra-fael (Ipiranga) 11tentos — Benotti (Co-mercial) 8 tentos —

I v o (Portuguesa deDesportos) 7 tentos —Mário (São Paulo) 5tentos Gijo (SãoPaulo) 5 tentos e Fer-nando (Juventus) 2tentos — Leonisio, doSantos, tem um jogo"sem ter sido vazado.

S- PAULO, setembro (De P. Frank, especial para O GLOBOSPORTIVO) Abrindo a terceira rodada do campeonato paulis-ta de profissionais, que não apresentou jogos de maior projeção, Pai-meiras e Juventus preliaram sábado à tarde no gramado de Pacaembú.Partida fadada a despertar pouco interesse, seja pela colocação dos ad-versários, seja pela forma técnica de seus conjuntos. O Palmeiras, emfase de reabilitação após sua brilhante vitória sobre o Corintians noamistoso disputado dias antes, aparecia como o mais provável vence-dor e apresentava como atração a estréia oficial de Lombardini, ele-mento que agradou sobremaneira na sua apresentação à torcida. Quan-to ao Juventus, esperava-se apenas que se portasse com a galhardiaque lhe é peculiar frente aos chamados "grandes". E foi o que aconte-ceu. Marcando um ponto antes de decorrido um minuto do inicio dapugna, os juventinos, mesmo sofrendo dez minutos após o tento deempate, passaram a comandar o jogo, mercê de seu entusiasmo e dodesfibramento do adversário. Na segunda fase, novamente aos primei-ros instantes voltaram a, marcar os juventinos,. mantendo-se em supe-rioridade sobre o Palmeiras até o último minuto, quando a cobrança deum penalty de Pascoal possibilitou ao Palmeiras o empate que o livra-

a da derrota. Sem qualquer vislumbre de técnica, pois. juventinos e

palmeirenses brindaram os torcedores apenas com o ardor com que seempregaram, proporcionando assim um espetáculo interessante O pon-to alto do prelio porém foi reservado pela arbitragem do Sr. FranciscoKohn Filho. Eivada de erros, ora prejudicando palmeirenses ora juven-tinos, a atuação daquele juiz deixou muito a desejar, chegando mesmoa acirrar os ânimos entre os torcedores, .um dos quais, findo o préUoagrediu-o a socos, ferindo-o bastante no rosto.

As demais partidas da rodada ficaram a cargo da Portuguesa deDesportos que enfrentou o Comercial e do Ipiranga que desceu a serrapara jogar com o Jabaquara. A Portuguesa, muito embora a retaguar-da comercialina, com suas seguidas falhas, tenha ajudado em muitoo trabalho de seus avantes. venceu merecidamente, sem fazer alarde

porém de qualquer superioridade técnica.*- ~~ZeART/LHEÍROS

Jogo igual, onde sagrou-Se vencedor o me-1lhor contemplado pela chance.

A surpresa da rodada estava reservadapara o prelio disputado em Santos. En-frentando o Jabaquara, penúltimo coloca-do na tabela de pontos perdidos, não lo-

grou o Ipiranga. que vem atravessandouma fase adversa, mais que manter incô-lume sua retaguarda, enquanto que seus

avantes não conseguiram ultrapassar uma

vez sequer o reduto final do Jabaquara.muito embora tenha apresentado uma boaatuação, chegando mesmo a dominar seu ipiranGAadversário. Desta forma, o quadro da-Co-! Silas 10 - Valter 9^J- ¦•¦L'mJj2?

5 — Rubens 2 — Eibc 1 c <->»vallo (do Comercial, contraL*

PORTUGUESA DE DKM'OR-TOS — 28 TENTOS — Renato l— Nininho 6 ~- Lorico 5 - - »•-

ga I 5 — Pinga II 3 e Sim|o JUPALMEIRAS -- 14 TENTOSCanhotinho 5

E* esta a situação dos marca-dores de goals em São Paulo-.pós a terceira rodada .lo re--

SANTOS F. C. - 30 TENTOS— Odair 13 — Paulo 5 — Ató»mãozinho 4 — Pascoal 3 - ri-nhegas 2 — —Antoninho 2 e Te-lesca 1. .. „

S PAULO — 29 TEN 1 OS -Leônidas 6 - Lelé 6 - Vv^ede Leon 4 — Reino 3 — Tentei-rinha 3 — China 3 — Santo Cris-Io 2 e Neca 2. .-«^invíc

CORINTIANS - 26 iLNrOS-- Cláudio 6 — Servilio 5 - H;U-tazar 5 — Rui 4 - Severo i -Noronha 2 e Hélio L>^

29 TENTOS -

lina Histórica, que aparecia como um íantasma no atual certame, foi deslocado do

terceiro posto, que ocupava em compa-nhia do Corintians, passando a figurarisoladamente no 4.° lugar, com oito pontosperdidos, e tendo pela frente um sério Artür-ánho -- Miitinho —'.°^T

' dinho Lima Lula c narr».compromisso na próxima rodada, quandoenfrentará a Portuguesa de Desportos.

RENDAS

Os três jogos da terceira etapa do returnodo campeonato paulista ofereceram uma arre-eadação total de apenas Cr$ 124 202,70. ComIsso a renda gera] do certame elevou-se «importância de Cr$ 5 678 257,30.

A renda maior por jogo ainda é a do clàs-Bico São Paulo x Palmeiras com Cr$ 493.475,50e a menor a do jogo Nacional x Comercial comCr$ 1.672,00.

Leia BIRIBA

COMERCIAL - 23 TENTOS•_ Moreira 6 _- Nilo 5 - RoraeU-zinho 4 — Manoelito 4 — AinOT-co 1 — Chuna 1 - Leandro i eNenê (do Santos, centra) j.

JUVENTUS ¦ 17 TENTOS. -

Milani 3 - Carbone 3 - CnlçâO_ Niquinho 2 - Zé Brn* tdtl

Diogo 1 — Pasquera 1 — ^"\,.„,1 - Alberto (do Ipiranga, conttW1 e Caieira (do Palmeiras, contra,1 tento. __-,.»- < _.

PORTUGUESA SA^TIbTA15 TENTOS — Bota 4 -- Moacir4 — Zinho 2 — Brandãozinho *.-Pirombá 1 — Mário de Souza »Duzentos 1. tfNTOS

JABAQUARA - H TtEN, _— Veiguinha 4 — Augusto *Valter 2 e Baía 1.NEGATIVOS . „ „ptfa.

São estes os "artilheiros nega^üvos do certame bandeirante.Carvallo, do Comercial, com ^tentos contra - Alberto, do^ H£ranga com um goal contra .ieira, do Palmeiras, com um ,contra e Nenê, do Santos, comum goal contra.

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O GLOBO SPORT/V Sexta-feira, I cie outubro de 1948 Página 3

y $, R I O FILMO

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Ó MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS. .3

DA PRIMEIRA Fl LA

1

¦'...,

Foi triste a volta. O Bertrand estava «entado

1 no banco de trás, entre dona Pina e dona Diva.

w banco da frente, como na ida, o Leonam Pena

Jurandir Matos. O Jurandir não prestava aten-'-°

O Bertrand, porem, não tinha dúvida: aquele

rjsinho do Américo, o "chauffeur", era para ele.

T.mbem ele, na ida, caçoara do Américo. O Amé-

rico como o nome estava dizendo, era América.«Você está em condições de nos levar, sãos e sal-

v0s para São Januário, Américo?" O Américo

compreendeu logo. O seu Bertrand queria era go-

á-lo O América perdera, o seu Bertrand tomasse

cuidado, o Fluminense podia perder também. E

agora o Américo, agarrado ao volante, sorria, não

deixava de sorrir, enquanto o Jurandir Matos pro-

curava consolar o Bertrand. "Ninguém sente mais

uma coisa dessas, Bertrand, do que eu'Z "Se você

é meu amigo, Jurandir, não me goze". "Eu não

estou gozando você, Bertrand". "Olhe que eu me

zango, Jurandir. Você é meu amigo, eu gosto mui-

tó de'você, mas me zango". Jurandir Matos calou

a boca. * # _

2 O que o Bertrand queria era sossego. Quando

chegasse em casa ia mudar de roupa, pòr-sea vontade. E não havia de querer conversa com

ninguém. Bca idéia tivera ele de não levar o Arios-! to. Quem tivera a idéia não fora ele, fora dona

pina, era a mesma coisa. A Zuleika queria ir ao

; cinema, ver "Desde que partiste". E nem o Ber-

trand nem dona Pina deixavam a Zuleika, já umamoça, e bonita, ir ao cinema sozinha. O Ariosto erao homenzinho da casa. faria companhia ã Zuleika."Tome conta de sua irmã, Ariosto" — disse o Ber-trand. Avalie se o Ariosto tivesse Ido ao Fla-Flu.De noite a Zuleika haveria de querer ver a fita.E depois de um sete a zero o Bertrand não estava

para isso. Ali, no automóvel, ele tinha de disfar-

çar, fingir que n3o era nada. E era tudo. Parecia

que havia coisas penduradas dentro da cabeça dele.Coisas de vidro. Por isso o Bertrand repousava acabeça no encosto do banco de trás. Para não que-brar nada.

* • .

Q Um aborrecimento nunca vem sozinho. O Ber-*J trand chegou em casa, encontrou a Zuleikatriste. "Que foi, minha filha?" "O Ariosto não quisme levar ao cinema, papal". E agora? Dona Pinaachava que o Bertrand tinha de castigar o Ariosto."Você mandou o Ariosto acompanhar a Zuleika,Bertrand, o Ariosto não foi, preferiu ir brincar narua". E o Bertrand sabia que nao tinha cabeçapara chamar o filho, falar com ele, passar-lhe uma

lição de moral. "Eu não estou em condições debrigar com o Ariosto, Pina. Arranje-me uma ca-fiaspirina". Talvez uma cafiaspirina resolvesse tu-do. Era dor de cabeça o que ele sentia, dor de ca-beca passava com cafiaspirina. Sem dor de cabeçaele pegaria o Ariosto, dona Pina ia ver. Dona Pinafoi procurar um envelope de cafiaspirina, a Zu-leika ficou com o Bertrand. "Papaizinho não mequer levar de noite para ver "Desde que partiste"?

à O plano do Bertrand era outro: ficar em casa,ir dormir cedo. E depois diziam que

"Desde

que partiste" era um "...E o vento levou". "Você,Bertrand — disse dona Pina — precisa é de se dis-trair". Depois de um sete a zero nada poderia fa-zer mais bem ao Bertrand do que uma boa fita."E "Desde

que partiste" é linda, Bertrand". O Ber-trand tomou a sua cafiaspirina, a dor de cabeçanão passou. Talvez fosse melhor levar a ZuleikaPara ver a fita. Levando a Zuleika para ver a fita,e'e não ia precisar brigar com o Ariosto, estavatudo resolvido. "Está bem: eu levo a Zuleika paraver "Desde

que partiste". A Zuleika deu-lhe umoeiio. "Papaizinho é um amor". Em outro diaqualquer aquele abraço, aquele beijo, aquele "pa-paizinho é um amor" lavariam a» alma do Bertrand,fariam dele o homem mais feliz do mundo. Hoje,Porem, 0 Fluminense tinha perdido de sete a zero.

A HISTORIA DE JACK DEMPSEY

C O Bertrand foi para a fila. Era uma fila quenão acabava mais. A Zuleika ficou ao lado

de's. dando-lhe o braço. Não procurava consola-•o. sabia que era inutií. Dava-lhe o braço, chega-Va-se mais para junto dele. E o Bertrand dava umPasso para a frente, tinha de parar, esperar que ai-Buem, iá na fPentC( comprasse uma entrada. Ama-nhã. quando ele chegasse na Civilização, encontra-

J"«a um telegrama sobre a mesa. Era o telegrama

°a derrota. O Castilho, da José. Olympio, não ia afootball, não torcia por nenhum clube. Bastava.Porem, que o Fluminense perdesse e ele mandavaUffl telegrama para o Bertrand. "Pêsames pela

perda, seu melhor amigo. Gino". A primeira vezque recebera um telegrama daqueles o Bertrandquase zangara com o Gino. "Não admito gozo, Gi-no". "Não fui eu, seu Bertrand". E não fora mes-mo. Indaga daqui, indaga dalf, fora o Castilho, daJosé Olympio. * * *S* "Eu acho, minha filha, que quando eu che-"

gar no guichê não há mais lugar". "Há, sim,papai", O São Luiz era um cinema grande, che-gava para todo mundo. O Bertrand não queriapensar no dia de amanhã. Eis um dia em que eledevia amanhecer doente, telefonar para o escrito-rio, avisar: "Não

posso ir". Assim ficaria livre detudo. Ia ser uma grande romaria. Gente que nãoaparecia há não sei quanto tempo, ia aparecer.Uns para consolá-lo, outros para gozã-lo. Contrao gozo ele ainda podia se defender. Mas contra occnsolo, que remédio ele podia dar? A fila anda-va. Não, ele não podia pensar em adoecer, em fal-tar ao trabalho, seria pior. Todo mundo diria queele fora para a cama por causa dos sete a zero. Ostelegramas, ao invés de irem para a Civilização,iriam para a casa dele. E depois o trabalho aju-daria a passar o tempo. Amanhã, decidiu o Ber-trand, vou trabalhar como nunca em minha vida.

7 Comprou quatro entradas, foi ver "Desde quepartiste". A fita era triste, o Bertrand não es-

tava num dia bom para ver uma fita daquelas.Anne virou dona Pina, Jane era Zuleika. Não ha-via nenhum Aricsto, Zuleika podia ser Brigs, aShirley Temple. Ele era o Tim, Timothy Hilton,que não precisava ir para a guerra e foi. E Annechorava, e Jane chorava, e Bertrand chorava. Fe-lizmente a fita não acabava logo, ia demorar, trêshoras e meia de projeçSo. O Bertrand tinha tempode enxugar as lágrimas. As lágrimas secariam so-zinhas, ao lado dele dona Pina e a Zuleika chora-vam. Choravam alto. A Zuleika apertava a mãodo pai. torcia-a, pobre Zuleika, pobre Jane. Zu-leika era uma moça, podia ser Jane, ter o destinode Jane. E ele, Bertrand, desaparecido num campode batalha, ninguém sabendo dele, a mulher e asfilhas, ele só tinha uma filha, chorando por ele.

* * •O E era para isso que se ia a um cinema: paraO chorar. "Você precisa se distrair, Bertrand"*.E ele estava ali se distraindo, molhado em lágrl-mas. Um Fla-Flu de tarde, Flamengo sete, Flumt-nense zero, de noite "Desde que partiste".

"Desde

que partiste" era uma continuação do Fla-Flu, oFla-Flu não acabara ainda. E hoje o-Bertrand ain-da sofria cozinho, no escuro, podia chorar à von-tade. Amanhã é que iam ser elas. Bertrand pensouem Batataes, julgou ouvir o Jurandir Matos: "Ba-

tataes nâo merece isso, Bertrand". Não mereciamesmo. Havia na Civilização uma lista de suba-crição para dar um presente a Batataes. O Hiltonencadernara a lista, colocara uma fotografia de Ba-tataes na casa. Hilton, Timothy Hilton, TimothyHilton era ele, Bertrand, não era o Hilton. Talvezninguém quisesse mais dar dinheiro para a subs-crição de Batataes. Pois ele daria, agora é que eledaria. O Bertrand sentiu gosto de sal na boca.Era o sal das lágrimas.

* * *

Q As lágrimas não secaram sozinhas. Se fossem•^ as lágrimas do principio da fita secariam, masdurante as três horas e meia de projeção o Ber-trand chorou. E no fim, quando quis ser forte, nãochorar mais, veio aquela cena do telegrama. O

Tim, o marido, o pai, ele, Bertrand, aparecera, iavoltar para junto de Anne, de Jane, de dona Pina,

da Zuleikinha. E o Bertrand teve que puxar o len-

ço do bolso, teve que enxugar as lágrimas. Nãotinha vergonha das lágrimas que derramara, tinha

era medo que aparecesse um flamengo e o visse

de olhos inchados. "Por causa do Fla-Flu, Ber-

trand?" E ele teria dificuldade de explicar que não

fora por causa do Fla-Flu, que fora por causa de"Desde que partiste".

"Papal — a voz da Zuleika

chegava a tremer — você não achou a fita linda?"

Dona Pina, guardando no bolso o lenço do tama-

nho de umas três ou quatro lágrimas, no máximo,

todo molhado, todo espremido, disse: "Fita assim

ê que dá prazer a gente ver". E engoliu um soluço.

1 r\ Em casa, o Bertrand já deitado, dona Pina

i U queria que ele se levantasse para ir repreen-

der o Ariosto. O Ariosto não obedecera ao pai, nao

obedecera à mãe. "Merece um castigo, Bertrand ."Deixe ieso para amanhã. Pina. Hoje eu nao es-

tou com cabeça para brigar com o Ariosto Che-

gava diante do filho, que é que ele ia dizer? Ama-

nhã. sim. Cheflou amanhã, o Bertrand se vestiu(Conclue na pagina 14)

Municio de ambição e pulsos fortes, um rapaz de

vida errante dá o primeiro passo na estrada da gloria.

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No seu restaurante na Broadway, o ex-campeão do mun-do é constantemente assediado por senhoras que gostam

de relembrar o passado

Foi uma época amarga e bela para Jack Dempsey,uma época cheia de dor e fome de prazer e extrema Qgru-ra E ninguém sabe falar desses anos como Dempsey, por-que ninguém, como ele, tantas saudades deles sente,. En-tre todas as pessoas que me contaram episódios acerca dasua vida — os amigos, os treinadores, adversários e "span-

ngs" — nenhum deles descreveu-me os incidentes sobreo "triturador de Manassa" tão vividamente como o próprioDempsey.

Numa tarde de sábado, sentamo-nos numa mesa, aofundo do refulgente restaurante de Dempsey, na Broad-way. Passava a hora do almoço, o local estava quase tran-quilo Dempsey, o corpo grande demais para a cadeira,mascava um charuto apagado. Al Buck, seu amigo e con-selheiro. distraia-se com um par de ovos cozidos. Algumaspessoas, de vez em quando, aproximavam-se de cadernoem punho, para solicitar autógrafo. Chegou-se uma se-nhora: Dempsey ergue-se e apertou-lhe a mão.

Você naturalmente não se recorda mais de mim,Jack — disse ela. — Foi há muito tempo. Eu tinha vintee seis anos...

Oh, não parece mais velha do que então — disseDempsey com um sorriso.

Quando a senhora se foi com um ar de romance mis-terioso, aproximou-se um admirador do Oeste. Olhandoadmirado para Dempsey" como um garoto de 10 anos acontemplar um herói, exclamou:

jack, que boa aparência você ainda tem! Estouapostando que você ainda derrotaria meio mundo!

Não, meu amigo, você se engana.Quando o amigo afastou-se, Dempsey voltou-se para

nós. Havia em seus olhor. certa tristeza: — Eu, lutar ain-da? —disse. — Perdi essa disposição há muito tempo, mui-to antes que o público o soubesse. Mas sabia eu; sabia jaantes da luta com Tunney. Foi quando comecei a pen-..ar... Pensar — disse sublinhando a palavra com a suavoz. — E* uma coisa que um boxeur nunca deve fazer.Quanto mais pensa, menos luta.

Pôs-se então a falar do passado, relembrando nomes,cidades, lutas do tempo em que um rapazelho. sem nadaneste mundo alem de um sonho e pulsos fortes, começoua grande batalha pela vida. Não dava aos seus pensamen-tos nenhuma ordem — recuava ao passado num momen-to, outra falava do futuro ou do presente — mas tudo quedizia tinha o colorido de um drama vivido. Não era pre-ciso esforço de imaginação para, através das suas pala-vras, ver velhas estradas e colinas do Oeste, as casas demadeira batidas pelo vento, os trens cargueiros resfole-gando na noite conduzindo clandestinos ambiciosos e va-

gabundos; Dempr-ey descrevia então as lutas, e podia-aesentir o cheiro do suor do adversário, o ruido dos socosviolentos produzidos pelas luvas encharcadas de sangu*.

(Continua no próximo número)

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Página 4 Sexla-feira, 1 de outubro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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O atleta — Desculpem-me, preciso correr. Estou atrasado !

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Vinte e oito volante;», tomaramtarte no circuito automobilístico emdisputa da Copa "Rio Grande doSul", iniciada tragicamente, pois amenos de 1000 metros da saída, ocarro dirigido por Antônio Fonini Fi-Iho, não obedecendo ã direção, nu-ma curva da rua Sertório. foi sóbrcos assistentes que ali se encontra-vam, matando 3 pessoas no local. Edos trinta e tantos feridos, um fa-leceu horas depois.

Durante o percurso dos 824 quilômetros. verificaram-se alguns aci-dentes sem maiores conseqüênciasAntes de ser cumprida a primeiraetapa, na cidade de Passo Fundo,desistiram 20 volantes, por variascausas, chegando pela ordem. Emes-to Ranzolin, de Sao Paulo, eom utempo de 4 horas. 25" 2/5, seguidopor Catarino Andrcata. com 4h37'4">Alcides Schroeder, Oscar AntônioSilva, -Argemiro Pretto, José Bastose Nicola Corvina, de São Paulo. Apôsnm descanso de 30 minutos, os com-petidores partiram de regresso, atin-gindo Porto Alegre em Io lugar —Alcides Schroeder, segundo de, Ranzo-lin, não obstante, este volante quaseter capotado, próximo de Bento Gon-çalves. As colocações ainda não fo-ram oficialmente anunciadas, devidoa irregularidades no registo dos tfm-nos das etapas.

EM ESTOCOL-MO, na últimareunião de atle-tismo franco-sueco. Hansennevenceu nos 1.500metros. Como decostume lançou-se a fundo na úl-tima volta, e ga-nhou com umavanço de 2 seg-G/10 sobre o sue-co I n g v a r Eri-cksson.

—oOo—EM BUENOS

AIRES, as parti-das da vigésimasegunda rodadado ca mpeonatode futebol foramsuspe n s a s emvirtude das chu-vas.

-oOo-EM COPENHA-

GUE, o jogo in-ternacio nal dei\ teból entre aDinamarca e aInglaterra t-ermi-nou com um em-p a t e de zero azero.

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legras De Tennis De lesa

/ rrtmôdor / j:. » -

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__ i _Atendendo a uma sugestão de um grupo dc gi-

nasianos de Campinas e a pedidos de leitores dediversas localidades, e no propósito de satisfazer ointeresse geral pelo tênis de mesa, passamos a di-vulgar as regras oficiais desse esporte.

SIMPLES

O LOCAL — Tênis de Mesa deverá ser prati-cado em recinto coberto, arejado. assoalhado e nãoencerado, com as seguintes dimensões mínimas: 3<três) metros a partir das extremidades da mesa e1.50 mt. a partir das linhas laterais,

A MES.& — A mesa terá uma superfície retan-guiar de 2,75 cms. de comprimento por 1.53 cms. delargura. A altura total, inclusive os cavaletes oupernas que suportam a mesa, será de 0J7 cms. atea superfície da mesa.

A parte superior da mesa. terá o nome de "su-perfície de jogo", e deverá ser pintada de uma côrescura e sem reflexos, tendo em cada borda umafaixa branca de 2 centímetros. As faixas do lado quemedem 1,53 cms. serão denominadas de 'Tinha defundo", e as faixas dos lados que medem 2,75 cms.terão* a denominação de "linhas laterais".*•

A REDE E SEUS SUPORTES -- A superfíciede jogo será dividida em dois campos dc tamanhosiguais por uma rede estendida paralela às linhasde fundo e tendo uma distância de 1.37 cms. daslinhas de fundo.

A rede. incluindo os suportes, será de 1,83 cms.de comprimento e a sua altura, em toda extensão,será de 0.15 cms. da superfície da mesa. A parte in-ferior da rede em toda sua extensão será semprejunto a superfície da mesa. A rede estará amarradaem cada ponta a um poste em sentido vertical de0,15 cms. de altura. Os limites de projeção fora damesa. de cada poste, será também de 0.15 cms. alémdas linhas laterais.

A BOLA — A bola será esférica, feita de celvi-lóide de côr clara e não terá menos de Om.ll e nãomais de 0m.l4 de circunferência; o peso não deve-rá ser inferior a 2,40 grms. e não mais de 2,53 grms.

A RAQUETE — A raquete pode ser feita dequalquer madeira, podendo ser de qualquer tama-nho, formato on pêeo.

"TEST" EsportivoEm estilo perfeito ou não. o flagrante lixa um sal-

to de um campeão norte-americano. Dick Philips. Masvemos um salto em altura ou com vara ?

(Resolução na pagina 7)

Existe na Nova Zelândia i. .campo de cricket que jamaiuma mulher pôs o pé. O localé chamado "O vale da paz!"

—oOo——

O famoso corredor PaavcNunni, quer treinando odisputando, levava no pulso umtermômetro pelo qual contro-lava a sua performance.

—oOo—

O primeiro carro do fabrica-ção européia a vencer u m acorrida em Indianópolis foi a"Maserate" dc Wilbur Shaw,em 1939... Frank Lockhart, foio primeiro volante a empregara refrigeração a gelo. Fê-lo em 1927,record mundial da milha lançada.

Nas Olimpíadas de Amsterdamde exibição.

no seu carro desenhado especialmente para o

, em 192S, o, jogo de lacrosse figurou a titulo

-oOo-

O bUxeur mais alto que deteve o título de campeão mundial de todospesos não foi Primo Carnera, como muitos julgam, e si» Jess Willard.

.Alberto Toley, guia. e Louis Berger, aspirante a guia. conseguiram e.calí£'pela. primeira vez. a face inerte do pico Gaspard «S.830 metros) no maciço «'Oisan. uma façanha que os coloca entre os primeiros alpinistas da França.

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O GLOBO SPORTÍVO

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Sexta-feira, 1 c/e outubro de 1948¦

ágina 5

Setembro, 18 —O Penarol deMontevidéu, in-t e r e s s a d o noconcurso do ar-queiro Nascimento, entra em ne-

-rociaeões diretas com o Fluminen-X, __ '.'Prelúdio", vencedor do^Clássico General Quiroga". é des-clarificado por ter corrido "do-

DàdO"' — O ministro das RelaçõesExteriores da Itália proibe jogosdè futebol com a França — 20: OEsporte Clube Baía oferece 30 con-tos líquidos ao Fluminense porutria temporada no Salvador —21- Kid Charol II. Schneider eCors-seco são suspensos pela F. B.de Pugilismo. como resultado deincidentes no Estádio Brasil. —O Conselho de Administração daF B F. indultou a eliminação deKing- <lue fugiu para São Paulodepois de comprometer-se com oFlavaengo. — Domingos. Caxam-bu o. Zé Luiz são proibidos de en-trai* nos "dancings"' pela policia.

• Galano", apura-se. venceu umpairo também "dopado'*. E'um ca-valo argentino — 22: Domingosrenova o contrato com o Flamen-ao por 2 anos. recebendo 50 con-tos. — 23: No campeonato dos Reservas, o América derrota o Bo-tafogo por 2 a 1. e o Flamengoempata com o Vasco dei 1 a 1 —-

O Riachuelo prossegue invicto nocampeonato de basqueteból. ven-cendo o Carioca por 52 a 34.

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MARIO VIANA — BOTAFOGO (2) x VASCO d)

O juiz foi Mário Viana e a sua atuação quase agradou. Houve pru-testos contra as "brancas nuvens" em um íoul de Gerson em Friaça, doutro da área, quando vencia o Botafogo. Realmente houve a falta mas °juiz achou que não e a jogada seguinte foi tiro de "meta a favor do Bo-lafago. Estamos certos, porém, que Gerson cometeu infração igual a dePé dc Valsa no jogo da véspera, apenas não tendo empurrado com asmãos. Mas calço e tranco pelas costas houve. — (O GLOBO).

Na arbitagèm, Mário Viana mostrou que, havendo respeito por J>av-te do público e^dos jogadores, um juiz pode ser juiz. mesmo sem ser mu-ter"... mesmo lendo a perturbar o seu trabalho um bandeirinha precl-pitado, que se antecipa .aos impedimentos, como ontem aconteceu com oseu auxiliar Aristocílio Rocha...'— (DIÁRIO DA NOITE).

O Sr Mário Viana teve uma atuação sóbria c segura. Apitou nomomento preciso, sendo um dos fatores do perfeito transcorrer da peleja.— (A NOITE). ,,X„

O árbitro Mário Viana teve uma ação acertada, se bem que iludidoalgumas vezes nos impedimentos, pelo seu fiscal de linha das sociais cruz-maltinás Os penalües que se reclamaram não existiram, e sua senhoria

e s c 1 a r eceu a*imediato os jo-sjadores do Bo-LHA CARIOCA),tafogo. — <FO-

O árbitro Má-rio Viana teveexcelente atua-ção, pois nesseparti cular foiajudado pela dis-ciplina dos 22 jo-gadores. — (RA-DICAL).

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Conversa De R

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^*"^^—___í'A MARCHA DO TEMPO..Poucos anos antes era um menino enfermiço, de físico

enfezado. A natação modificou-o maravilhosamente e em ia-»,Johnny Weissmuller tornava-se campeão mundial, para m-gressar mais tarde no cinema e popularizar-se na interpreta-Ção de Tarzan. , , ¦

E* desta fase a fotografia supra, em que o nadadormais rápido do mundo" aparece ao lado de Esther Rauton.uma popular estrela da época. ______________

ecoriesANTÔNIO CORDEIRO — Tivesse o es-

quadrão cruzmaltino transposto esses doisobstáculos, como poderia perfeitamente ter

sucedido, e o que seria agora esse melancó-lico segundo turno ? Um desastre legítimosob o aspecto financeiro, torcidas em deban-da, procurando derivativos para sua maguae rodadas monótonas, com os quadros cum-prindo a dolorosa obrigação de obedecer atabela e outros procurando resolver comexcursões apressadas os seus problemas defolha de pagamento...

MARIO FILHO — Do um certo modoa vitória do Fluminense preparou o caxnl-nho para a vitória do Botafogo. Sem queisso signifique que sem a vitória do Flu-minense o Botafogo não tivesse Ido ate aotriunfo, ao grande triunfo que conquistou.A vitória do Fluminense, porémi mostrou aoBotafogo a vulnerabilidade do Vasco. Sem

lhe tirar a noção do perigo, exagerando-aaté. O Vasco perdera do Fluminense, iafazer tudo para não perdsr outra vez.

ZE- DE S. JANUÁRIO _ O Botafogonão tem técnico e se o tem ninguém o co-nhece. O Carlito não é técnico. E' algumacoisa mais do que técnico. E'o super-téc-nico de 1948! Pode não conhecer marcaçãocerrada e diagonal, mas sabe jogar por tabela. E em futebol não se joga para a mar-cação cerrada, diagonal ou "W". Joga-separa a tabela.

ANTÔNIO CONSELHEIRO -- E o Va-.-co ? O quê é que há com o Vasco ? Nãovenham me dizer que ele estava com oespírito preparado para o derrota. .. umavez. está certo, mas duas ?! . . Prá mim nãoó novidade alguma. Eu sempre dizia aoItália e ao Lino, que assistem os jogos aomeu lado. que o Vasco não era o mesmo.Que ele, quando pegasse um bom time pelaproa, ia pro beleléo. Dito e feito.

ZEZE' MOREIRA _ Jogamos um primei-ro tempo sem a decisão marcando mal «permitindo que o Vasco se armasse me-lhor, antecipando-se em jogadas que nosdeveriam pertencer. Mfcs vencemos, e sin-to-me feliz, leve como uma pena...

J. LINS DO REGO — Gosto de ver umacriatura possuída assim de tanta felicida-de. E' o Botafogo, clube de gente que nãoperdeu nunca a esperança. E gente brava,de sangue quente, de multo grilar, de _mut-*o estrilar. Mas gente que vai até o'fim.

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E VENCEU A MARATONA! Calçadoà maneira japonesa, como ilustra a gravuraacima, Kitei Son, um coréiano que integroua delegação nipônica na Olimpíada de Ber-lim, em 1936, venceu a Maratona com o tem-po record de 2 horas. 29 minutos e 19,2 se-gundos, seguido do inglês E. Harper. queaparece à esquerda. Cabrera, o argentinovencedor dessa prova em Londres, fêz mar-car o tempo de 2h 34: 51.6.

1) Em que ano o Botafogo venceu o sen pri-meiro campeonato de futebol ?

2) O Troféu "Brasil", que se disputa emSão Paulo, está ligado ao tênis ou atletismo ?

3' Quê Estado do Brasil deteve o record de

renda numa partida de futebol ?

4) Barqueta é paulista ou equatoriano ?

5) E' de mais de 2 metros, o atual recordolímpico de salto em altura ?

(Respostas na pá_ 7)

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7:4

Pàg)na 6 iexru-fei.u, i at oüiuivro ae i94Ü O GLOBO SPORTIVO

AILfON TEDESCHE — S. PAU-LO (VILA MARIANA) _ 1) — Osdesenhos devem ser feitos à nanquim.Essa íoi, à propósito, a rasão mi-ciai para ser rejeitado o seu dese-nho de Oberdan, que íoi feito à lâ-pis comum. 2) — Tam«.nho não edocumento, em futebol. Penaforte,era pequenino e foi um dos maioreslagueiros que o Brasil jà possuiu.Agora temos Orlando, Cláudio leioCorintians). Adãorinho. os Lima. coutros pequeninos, autênticos cracks.Não há limite também para alturamáxima, nem peso, nem nada. 'JJ —Biguá já voltou ao time titular doFlamengo,

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/y vjXXX iLiiP^

pV^CvnX e^CHICO — do Vasco — num de-

senho do leitor Reinai do Albernaz,.do Rio.

ISAIAS P. MONTES — PONTAGROSSA — PARANÁ' — 11 — Wil-son. do Vasco, nasceu aqui no Riode Janeiro a 21 de dezembro de 1927.Começou oficialmente no time juve-nll do Vasco. Antes jogava num timeavulso. 2) — A tabela do campeona-to carioca já foi publicada por estarevista, sendo que a do returno saiuhá três números atrás.

LHETES DO LEITOR_ Garlos Arêas,

ÂNGELO RAFAEL DE AGOSTI-Nl — RECIFE — PERNAMBUCO —D _ No sul - americano de atletis-mo realizado aqui no Rio em 1947o resultado da prova dos 10.000 me-tios rasos íoi este: Io João Soares Oi-tica (Brasil) com 33m 01. 2s — 2o Se-

bastião Alves Monteiro (Brasil) — 3oDelfo Cnbrera (Argentina) — 4o üs-car Ibrrra (Argentina) — 5o Gilber-te Sanchcz (Uruguai). Delfo Cabre-ra venceu este ano a Maratona ciasOlimpíada de Londres. 2) — No

mesmo certame o segundo lugar naprova de revesamento 4 x 400 mets.couDé a equipe do Chile, integradapor Jaime itiman — Jorge Ehlers —Sérgio Gusman e Gustavo Ehlers. Oprimeiro lugar, como sabe. couoe aArgentina. 3) — No sul-americano cie

natação de 1946. disputado aqui noRio, quem secundou Willy Jordannos 100 mts.. nado de peito, foi o ar-gentino Carlos Espejo e nos 200 me-tros, também de peito, íoi o argen-tino César Aprosio. 4) — O centroavante Zezinho veio do Rio Branco,de Vitória (Espírito Santo) para oBotatogo.

JOÃO L. SILVA — DOM SILVE-RIO — MINAS GERAIS"— 1) Qttl-to chama-se Joaquim Soares Guima-rães e nasceu em Minas Gerais a21 de setembro de 1925. Sua posiçãohabitual é a de half direito. Tem jo-gado de zagueiro uma vez ou outra.Já é profissional. 2) — O presidentedo Flamengo é o coronel-aviadorOrsini de Araújo Coriolano. Os vice-presidentes são os seguintes: /"utebólProfissional: Francisco de Abreu. —Desportos Amadores: Raul de MeloRego. —- Patrimônio: Raul Dias Gon-çalves. — Social: Ademar de Almei-da Gonzaga. — Finanças: AlbertoQuadros. — Comunicações e Repre-sentaçôes: Antenor Coelho. Há aindasete diretores gerais e dezesseis dl-retores de seções desportivas especla-lizadas.

GERALDO MACHADO — BELOHORIZONTE — MINAS - 1) - No

primeiro jogo da Copa Roca de 45,não houve penaltíes. No segundo hou-ve três. O primeiro de Procopio emSued que Pedernera cobrou paratbrir a contagem. O segundo de Ma-rante em Leonidas que Zizinho co-

orou mal para Vaca defender. E oterceiro ainda de Marante em Ade-mir, que Leonidas cobrou para mar-car o segundo goal dos brasileiros.2) — No primeiro jogo, no Pacaem-bu, os argentinos venceram por 4 a3 e os times foras estes: ARGENT1-NOS: Vacca — Salomon e Sobrero

Sosa (Fonda) — Peruca e RamosBoyé — Mendez (Salvíni) — Pe-

dernera — Labruna e Sued. BRASI-LEIROS: Barbosa (Oberdan* — Do-mingos e Norivai — Procopio — Ruie Jaime — Tesourinha — Zizinho(Lele) _ Leonidas — Ademir (Jatn

e Chico (Ademir). 3) — No segundo jogo os brasileiros venceram poi6 a 2 e os times foram estes: BRA-SILEIROS: Ari — Domingos e No-nvai — Procopio — Rui e Jaime —

Lima — Zizinho — Leonidas (Hele-noi - Ademir e Chico. ARGENTI-NOS: Vaca — Marante e Sobrero —Sosa (Fonda) — Peruca e Ramos (Ba-tagliero) — Boyé — Pedernera —Pontoni — Martino (Labruna) e Sueo

—oOo—

VENANCIO FERNANDES — RA-MOS — RIO — D — Não temosas informações que o senhor desejasobre os campeões dos Estados. 2)— Além dos onze atuais, já foramdisputántes dos campeonatos oficiaisda cidade os seguintes clubes: RioCricket — Haddock Lobo — Riachue-

Io — Paissandu — Internacional —Mangueira — Palmeiras — Vila isa-bel —- Andaraí — Sírio Libancz -Helênico — E. C. Brasil e Portu-guesa. Na época da cisão também oModesto e o Jequiá disputaram naLiga Carioca e o River e o Mavihs.na outra entidade.

HEITOR TORRENTES — S. PAU-LO — 1) — O Fluminense c o S6oPaulo são chamados de tricolores pozuma raxão muito simples; é qUc 0uniforme do primeiro é verde, braa-co e encarnado (três cores portanto)e o do segundo é preto, branco e en-carnado (três cores também). So-mente por isso, por serem clubes detrês cores é que eles são chamadostricolores... 2) — Outra coisa; oBangu não é tricolor, porque o seuuniforme é apenas encarnado e bran-co. O outro tricolor carioca é o Ma-dureira: azul, branco e roxo. 3) —Rejeitado o seu desenho de Renga-neschi.

JORGINHO — ponteiro do Amè-rica — num desenho do leitor Lu-dano Leal, dc Belo Horizonte.

JOSÉ F. DE OLIVEIRA — LAPA_. rio — Muito grato pelas reíerén-cias. Ma^ do seu estoque de desennossó podemos aproveitar os de Batataise Pedro Amorim. Os restantes foramrejeitados.

—oOo—

EDISON BUENO COSTA — LA-VRAS — MINAS — Desculpe, maso seu desenho de Jair, foi rejeitado.

gHH ^^ TOSiiSBS**^"!!1^^ IftSSfflEllí} ^r?fÊx:: \ f ^gSEfiflffliE! fJ^f^fT Sliit^^ílWJl^àmmmmt^^W^^^M^VnÊÊÈaBRt^mm mkrm}r:-ãitfHfmlkWaslm~y:^jmf: • .-, , i. K^mS^Mmw^mbsãSÊNSSsMm w&fcifcsz, í«5bíB«».Í»H<'ShKès^bí.^ ;'1-S2?J

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AUGUSTO, BARBOSA, WILSON E RAFANELLI — integrantes do reduto final do Vasco, em desenhos doleitor Nelson Silva Pinto, de Irajá — Rio.

GERALDO IBRAIM ABDO —ACAIACA — MINAS — 1- — Biguá,esteve afastado dt» rime do Flamen-go por contusão. M"as já voltou àsua posição. Norivai esta jogandodesde o inicio do campeonato. 25 —O Flamengo ainda não se Xdespe-diu" do campeonato de 48. A coisaestá muiío difícil não resta dúvida.Mas teoricamente, isto é, no lápis e

no papel, ainda è possível. 3) —Quanto a essa questão técnica da re-nevação ou não renovação do time,nto estamos habilitados a responder.

ÁLVARO T. DE FREITAS — S.CRISTÓVÃO — RIO — D — Os no-mes são: Oberdan Cattani — Fran-cisco Aramburu (Chico) — ManeeiAnselmo da Silva (Maneco> — JoséGonçalves da Silva (China) — e Ma-noel dos Santos Vitorino (Neca). 2)— Na nossa opinião o melhor meu»è Ademir. 3) — O time do Vasco,cssr.peão áo torneio Municipal deI&44 foi este: Oncinha — Rubens eRafaneÜ — Alfredo — Beracochéa eArgemiro — Djalma — Lelé (Ade-mir) — Isaias — Jair (Ademir) e

OSVALDO KERSTEN — FLORI-ANÓFOLIS — STA. CATARINA -1) — O Botafogo teve o título de"glorioso" no campeonato de 1910. 2)

O Southampton jogou aqui no Rioe em São Paulo com o seu primeirotime. 3) — Heleno está jogando noBoca Juniors, de Buenos Aires. 4) —O Bangu íoi campeão de 19S3 comeste time: Euclides — Mario e SáPinto — Paulista (Ferro* — Santa-na e Médio — Sobral _ Ladislau

Tião — Plácido e Ortandlnho.;

GETULIO DA SDLVA PRESTES— PORTO ALEGRE — R. G. SOL -Rejeitado o seu desenho de TovarAqui entre nós, o carbono estavamulto visível. .

—oOo—

ARI MARTÜÍS — MARECHA1.HERMES — RIO — A renda do m°

Flamengo x Southampton. reali*ado

«m São Januário foi deCr» 418.300,00 (quatrocentos • <**«-

seis mu • trexentos cruseirosí.

1

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 1 de outubro de 1948 Página 7

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Depois do triunfo sensacional, Cerdan ri e é abraçadopelo seu adversário e pelo seu irmão Vicent, que viajou

de Buenos Aires para vê-lo conquistar p título

SE NAO SABE1) 191o2) Atletismo3) São Paulo4) Paulista5) Não

"TEST" SPORTIVO(Solução)

Salto em altura

MARCEL CERDAN NASCEU PARA LUTAR E SÓ LEVA A VEDA A SERIO OU ANDOESTA' NO RING

A crônica especializada européia e norte-ame ricana, mesmo antes da sua última sensacionalvitoria, que lhe deu o título dos meio-pesados, já era unânime: "Mareei Cerdan é o melhor boxeur

¦ que já produziu a França". Baixo de estatura, musculoso e socado, Cerdan faz lembrar o mem-bro de uma troupe de circo que nos números de força é a base da "pirâmide humana" — o no-menzinho que agüenta com dois ou três maiores em altura e mais pesados.

Lou Burston, administrador do departamento estrangeiro do 20th Century Sport Club, a mais| famosa organização pugilística do mundo, apesar de ser homem de poucas palavras e habituo] -

mente pessimista, assim se refere a respeito de Cerdan, "o melhor pugilista que ja produziu aFrança":

— George Carpentier era muito vivo e fantasioso, mas pouco tinha de lutador. Gene Criou:,ex-camoeão mundial dos peso-penas, era um bom pugilista, mas não tinha a classe e o dinamismode Cerdan. O mesmo se dava com Ed Mascart, ou com André Rouüs. Cerdan desconhece o medo.Persegue a vitoria de uma maneira quase inacre ditavel. Não tem vigor apenas nos pulsos; tam-bem no cérebro, e é isto que faz os grandes boxe urs. *

Cerdan, é apropriado dizer-se, nasceu para o box. Vindo ao mundo em 22 de julho de 191o.em SldBel Abbes, uma base da Legião Estrangeira na Algeria, ele, irmãos e irmãs foram levadospoucos anos mais tarde para Casablanca pelo pai espanhol, que se fez posteriormente cidadão**FT*0 Y*! f*f*C

Os irmãos mais velhos de Mareei gostavam de box e com seis anos de idade o caçula da fa-milia acompanhava-os ao clube local, muitas vezes sem que tivesse permissão para isso. Aos 10anos, Cerdan já cruzava luvas com garotos! da sua idade em torneios por eles mesmos organizados.

Até tornar-se profissional, aos 18 anos, traba lhou no açougue do pai. Fez então uma excursãopor Marrocos, vencendo todos os encontros e despertando a atenção do seu atual manager, Roupp,que era proprietário de um pequeno estádio em Casablanca. Roupp juntou-se a Mareei quandoeste atingia 21 anos e nunca mais o deixou. ,„„ .

Mareei Cerdan é o ídolo esportivo da França desde que estreou em Paris, em 1937, sob contra-to com o falecido Jeff Dickson, conhecido como o Tex Richard gaulês. Ele levantou o titulo decampeão francês dos meio-pesados derrotando Ornar Kouidri num cinema de Casablanca, diantede uma assistência de 3.000 pessoas e então conseguiu o título europeu dos leves, vencendo SaveioTuriello, italiano, em Milão. .

Depois da invasão da África do Norte Cerdan alistou-se na Marinha Francesa e serviu no Ser-viço de Guarda Costa. De 1942 a 1944 lutou em torneios inter-aliados na África do Norte, Italiae França onde alcançou grande êxito com os soldados expedicionários norte-americanos. Milha-res deles acompanhavam as suas proezas através do jornal militar "Star and Stripes", ate que che-gou o momento de enfrentar adversários mais categorizados.

Mareei conquistou o título dos meio-pesados da Europa em 45, sobrepujando Assane Diouf emParis e enriqueceu o seu cartel vencendo depois Leon Fouquot da Bélgica, em 1946. _

Um francês bem humorado, desinteressa-se por seu futuro da mesma maneira que nao fazquestão de escolher um restaurante para devorar um dos seus pratos favoritos — bife. Seu mana-ger jura com espanto que Cerdan come em media 14 bifes de dimensões especiais por semana, e

tambem uma boa quantidade de espagueti, sem que esse regimeafete seriamente o seu peso

Cerdan aguardou pacientemente a oportunidade de lutarcom Tony Zale, em disputa do título. — Quando aqui cheguei,em dezembro de 1946, disseram-me que se eu derrotasse Gra-ziano, eu lutaria com o campeão Tony Zale. Pois bem, derroteiGraziano. Disseram-me então que eu teria que lutar com Gra-ziano de novo para então lutar com Green. Lutei com Green.Ouvi então: "Espere, Zale e Graziano lutarão, e você lutará como vencedor. Assim é que lutei seis vezes nos Estados Unidos,antes de me medir com Tony Zale. Mas valeu a pena esperar.Estou satisfeito — oui!

• Em 106 matches, este algeriano de 32 anos venceu 104,

inclusive 58 knock-outs. Duas das suas derrotas foram pordesclassificação. A terceira derrota, entretanto, custou a Cer-

dan o seu título de campeão europeu dos meio-pesados, quan-do Cyrille Delannoit, um belga quase desconhecido, venceu-o

por decisão em Bruxelas, em 2 de maio do corrente ano-

Cerdan está ansioso pela revanche e diz sorrindo que será"um simples caso de assassinato".

Na opinião de Roupp, a personalidade de Mareei pode ser

sintetizada em poucas palavras: "Ele não pensa duas vezes

numa coisa, quando não é ela agradável. Ri e desfruta o quea vida oferece de bom, e dá de ombro para o resto".

Cerdan não é homem que se preocupe com pormenores.Mais de uma vez, na hora da.pesagem, seu manager teve queir buscá-lo, suando de nervosismo, na esquina mais próximado estádio, falando sobre a luta, esquecido ou indiferente aessa formalidade imprescindível: — Quando estávamos nos

. preparando para a nossa primeira viagem aos Estados Uni-dos — relembra Roupper — marquei um encontro de Cerdancom o cônsul norte-americano para a obtenção de visto no

passaporte. Receando que Cerdan não prestasse a devidaatenção ao encontro, escrevi minuciosamente num papel tudo

que ele devia fazer a respeito. E fi-lo jurar que não perderiao papel.

_ Foi inútil. Cerdan apareceu dois dias depois — prós-segue Roupp. — Tinha ido a Casablanca matar saudades deamigos e mostrava-se muito intrigado. Retirando do bolsoum pedaço de papel, perguntou-me: — Que significa issoaqui? Não foi você quem me deu este papel? Para que é isto?

Mas no ring, Cerdan é outro. Nunca se distrai, e ai dequem se distrai com ele!

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W«qa*gpiMag^,i^wlWig* _ _ ¦MpMHjBp^psmiwnii

FMaltou Ao Vasco Q» NO

Jogaram uma garrafaanuncia que está

no "bandeirinha" e Mario Viannadisposto a suspender a partida

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1 inteiramente de acordo com o ponto de vista da to-talidade dos observadores esportivos. De fato o Vas-co continua tendo o maior e o melhor plantei de

cracks (quantidade e qualidade) da cidade. E ainda con-tinua a figurar entre os mais sérios candidatos ao titulomáximo do campeonato, senão o mais serio.

Então, por que perdeu domingo e por que perdeu para

o Fluminense? Por que, afinal de contas, tantas derrotas,

já que sendo assim tão perfeito e tendo à sua frente vimtécnico como Flavio Costa, deixa escapar quatro pontospreciosos?

PODE SER UMA CAUSA

Bem, senhores, aí vai a minha primeira conclusão: 0Vasco deve estar pagandotributo à exaustão de quefoi acometido pelo exces-so de compromissos dispu-tados no Rio e fora doRio, desde que se sagroucampeão invicto de 1947.

Daí a sensação que setem de que todos os jogosque disputou este ano lhetenham resultado difíceis

pela excelência dos ad-versarios ou só por isso.Realmente, a. exceção doMadureira — contam asestatísticas que o esqua-drão de São Januário nãoganhou com hierarquia, —pelo menos com a hierar-quia que se fazia esperar |— um único match.Passou penando pelo Bon-sucesso, sofreu o diabonas mãos do Canto do Rio,amargou o pão para der-rotar o São Cristóvão etambém suou para liqui-dar o América. Depoisperdeu para o Fluminen-se e, logo a seguir, para o Botafogo. Uma vez com Ademire outra sem ele. Confessamos qUe Ademir sempre nos daa impressão de armar melhor o team.

OUTROS QUE FAZEM FALTAPerfeitamente. Acreditamos que unicamente por mo-

tivo de forca maior Flavio não haja escalado Ademir. Mas,e Jorge? Como sustentar a disciplina de um sistema demarcação numa linha media, sem jogadores cem por cen-to disciplinados tecnicamente, como sucede a Alfredo, bomno ataque, defeituoso no apoio? As: derrotas do Vasco vemsendo arquitetadas pelos adversários em função da linhamedia. O Fluminense explorou o "pivot" e o Botafogo ex-piorou, ora Alfredo, ora Ely, ora Wilson. Com Ely fez exa-tamente o contrario daquilo que fez o tricolor. Armou um"funil" e meteu Ely lá dentro, forçando Otávio a levá-lopara dentro da área, o que surpreendentemente deu resul-tado, a despeito da experiência do médio. E' certo que Fia-vio compreendeu o "golpe", tanto que andou passando Al-fredo para a direita e Ely para a esquerda. Mas quandoatinou com o "X" do problema, Pirilo entrou em função,convidou Wilson a um. passeio pelo campo, Wilson caiu no"alçapão" e lá se foi o Vasco.

O DILEMAO Vasco está neste dilema: ou re

spus vai-onadosmente e aproveita todos os s< >,- ~~ .,P1JS 1,-1entes, a exemplo dos mencior

ou ficará à mercê de novos dissaboresO campeão é um team em declínio'd

co que técnico, é lógico. Não reage, cústreação, conforma-se com a primeira reviante o e:/ectro da derrota e se acaba, _cipio de que um estádio é complementoa explicação para esses desastres, quecia vêm se consumando em casa, Isto é, e

A SOBERBA VITORIA DO BOTSobre a vitoria do Botafogo apenas isto

de vitoria

PorJ

físicaas eficiflsmae

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II' ^^^^.t^M^úm <IMIÜ

Ataque ao arco dc Barbosaestão na

eloqüente!Com um |de falhas t,o a ofensiva,

vi-negrotdo segundatenciar-se]que consesidécimoretificoumou-se.certo o _o homejuo número itos cobriuiíor esquenda, indifennome do [Ia. ótimapor Genin!se, e o rediária canbrindoseu campo.O PAPEL

H.__^___ Mas," >ida,

a iigo, os goals propriamente ditos, ambos davio, foram conseqüência da harmonia qanesse quinteto, no qual de Braguinha a"é perfeitamente tolerável, tanto que o pnjá vai pouco a pouco se encontrando.

Destaque-se, entretanto, a "performí

que jogou com a cabeça, porque quasebola, já que seu trabalho mais eficiente faWilson da zaga, sem esquecer ainda o ennho, ou melhor, colocando Geninho emreito — o '•fonvard" numero um, mesmo!cado goal, porque incansável no apoio ei

que. preciso nos passes e matemático a

Danilo.Otávio foi o mesmo Otávio de sempre

so mas profundamente integrado à suai

o rechaço para carregar nas fainas. Intôj

teve as honras de artilheiro da tarde.

, grarerfeit

A bola subiu e os jogadoresexpectativa

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Depois do Io goal do Botafogo, Juvenal abraça, Otávio

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E todos os companheiros dc Otávioavio vieram abraçá-lo pela conquista do tento que seria o. tvaldo corre também para felicitá-lo. A desolação dc i»

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CAPACIDADE DE REAÇ da êi&ua"*y.m

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O goal da vitoria. Otávio shootou e abola venceu Barbosa. Pirilo salta decontentamento. Este flagrante sensa-cional foi colhido pela telc-objetiva deIndayassú Leite, que também bateu asoutras chapas que ilustram esta página

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8S^P#*^S-*;í.7

¦llklsixm:

já estão cercando o artilheiro, enquanto Os-lesespero cruzmaltino.

g^f. Paraguaio, como sempre, muito bom. Mar-• ¦ cha aceleradamente para a busca do título

de melhor ponteirs do pais. Sobram Bra-

guinha e Oswaldo. O extrema impressionou peloesforço e Oswaldo, não fora uma raida em falsono primeiro tempo, poderia figurar entre os de¦•tentores do grau dez desse match.

FALTOU CAPACIDADE DE REAÇÃO AO VASCO

O Vasco jogou bem o primeiro tempo. Arma-

do e decidido. Até cair, até entregar-se. Salvou-

se desse segundo desastre do ano pela soberba

atuação de Barbosa, pelo esforço de Ely e pelavontade de acertar do médio Alfredo. Vontadedesordenada, mas louvável. O ataque é que agiu

inteiramente perdido, escapando apenas Chico,Friaça, Djalma, Tuta e Maneca, embaralhados e

nulos. Muitos passes e nenhum arremate. Em

suma: faltou ao Vasco o que sobrou ao Botafogo:

capacidade de reação.

ARBITRAGEM

Mario Vianna atuou bem, distraindo-se ape-

nas em duas faltas seriar," mas não contou em

nenhum momento com a assistência dos "bandei-

linhas", ambos parciais.

Leia MEIA-NOITE

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£g.iw..Mswm'ip

A grande assistência

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Shoot contra a meta de Oswaldo

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•j*g|Bp*9pSBP%^^ ^m^mm^V^S^-^

Página IOSexfa-feíra, I de outubro de 1948 O GtOBO SPORTIVO

%

¦í

«n«,«ía#ia e a oróxima, se não houver uma nova conflagração mun-Estamos saindo de uma oümpiaaa eia _ ig52_ poderà parecer .assim, extemporâneo

Õ^^ÕRÉTfÊMPOS NA GÁVEAia °í?pfi!lC em 1952. Poderá parecer, assim, extemporâneo

dial (três pancadinhas na madeira>,so ter alugar em l» m,a de Helsinki No entanto" o ?o°.

orientar desde já o nosso pensamentona ca^P^nf1/pflSseus preparativos,pois está convém,-*a^^^ está convencemité Olímpico Finlandez ja iniciou_a sua.^

J Jm evio realizado com uma vasta antecedência.de que o sucesso do certame depende dessetranamo »^ r_onstrUidos. Num certame da amnli¦e;ãTn.nmiSSsTrse acham construidos. Num certame da amputeBasta dizer que a vila e o estádio olímpicos ja «_«^; ov„npntps rio esDorte mundial, r ^ „.

mgnitude de uma olijnzação. Daí a necessiseus frutos dentro de quatro ano*, wao Qutra ^Tudo

isso requer tempo estU(Jo .

não se levantam praças de esportes^creu™„nV1;ancfa da "enquêtte" que iniciamos hoje, subordina-

Basta dizer que a vila e o estadic> oinnpicos em QS expoentes do esporte mundial, nao cabe-e da magnitude de uma oll^apd5/^mqa

planifi cação, de um programa que, iniciado agora, venhaimprovizacão. Daí a necessidade de uma

^ ^ renovaçâo de valores da noite para o dia,is frutos dentro de quatro anos, wao ^ TudQ igso requer tempQj ^a dar seus

A teboa de records do Hipódrorno Brasileiro é a seguinte:

tí[rnviTLT^^Ís_TrrM7Õs—ASSINALADOS NA P»ST"A DE

08 MEL™RKA*A DQ HIPÓDROMO DA GÁVEA

Distancia Animal *

800 Buscapé

1.000 Buscapé

1.000 Estadista

1.000 Desdenhada

1.200 Holkar

1.300 Kit

1.400 Secreto

1.500 Salmoni

1.600 Baron

1. f,00 Romney1

1.600 Fontaine

1.600 G. Bruleur

1.800 Mochuelo

2.000 Ever Ready

2.000 Zagal

2.400 Bambino"2.800 Albatroz

3.000 Helium

3.200 Bambino

3 800 RedoutablI

4.000 Cumelen

Peso i Tempoi1

47"1/5

58"l/5I

55 58"1/5

56 .58"1/5

54 71"4/5

DataI

24—3—1940

7—4—1940

4_6—1944i

21—3—1948

18—5—1946

não se levantam praças de/sP°r^f„eaUiSSortancia da "enquêtte" que iniciamos hoje subordina-prática. Será fácil, P°£anto, £»ar

a|W?Wstar depoimento é o Sr. Antônio Reis Carneiro,

%£&i3Sft!^i'&™^£>' " medldas aconselhavels para serem *¦**¦desde já. . ,n Hpmais oara pensar-se em qualquer futuro compromisso. Tempo

_ Creio que nunca e cedo demató P"*?g* ^^ a íutura olimpíada. Estou certo mesmo que

é portanto para que cuidemos ae nos Pfep^ * estou informado, em funcionamento perma-

o Comitê Olímpico Brasileiro, ques se nu^ *'formação da nossa representação em tempo oportu-

nente, tomará as medida, necessárias P^^âo adquiridas na Olimpíada de Londres. Nuncano, aproveitando-se da expeiiencia e tò ooservay

^ ^ ^^ ^ entidades nacl0nais, fica na depen-é demasiado frisar que a ação deste'-«JW* "- deye

vir em tempo utu, para que com a devidadencia da cooperação do P">Pr10 '~°l„2a

nosca delegação sejam racional e eficientemente feitos.antecedência o preparo e a organização

jano^ dem0nstrou em Londres poder figurar entre 03No que se refere ao basketbal em que o a™ acáo

individual de cada instrutor de clube,que o praticam com ^^^m^^e^espÓrÚ é mais difundido, Rio, São Paulo e Minas,especialmente os dos tres setores em que «-

£ a deficiencia dos nossos jogadores nos rudi-deve ser encarecida. Isto Porque, no passes e arremessos, é que concorre para que omentos básicos ào basketball, isto, c dubles giro

g«~ q ^^ dc conjunto Qs campeona.nosso rendimento pratico nao W.-^£SgS aproxima Olimpíada deverão, desde já. servir detos sul-americanos c nacionais queP^ederao a proxi '

sq egte n-Q for preccdldo do cam.campos experimentais e de observa- ZÜZ-Z. „./„ „™ fnM h* rw><>nti> riemnnr

49 78"4/5 ! 19—9—1948

51 83"l/5 15—4—1945

peonato mundial, em estudo para 19bu.V^"tefc baíl em 1952 mereça um tratamento mais equà-

m, nroeresso e do seu desenvolvimento o ba^eç oant intrnriores e assistência médica eficaz

nime que em 1948, com a concesrao cte ™^y- constantes dos folhetos e cartas de propaganda.

*? g^l^^^^uMeg^^Sdor^ do certame.

TABELA DOS "RECORDS" NA

Distancia

800

1.000

1.200

. 1.300

1.400

1.500

1.600

1.800

1.800

1.800

, 1.900

2.200

2.200

2.400

Animal

Boazinha

Boazinha

Havanita

Abdin

Marrocos

Cavador

Don Raul

Tomyrim

Vencimiento

Retumbante

Zorro

Mar Revuelto

Furão

D«*m José

58 90"l/5 15-11—1943

54 96"l/5 19-11—1944

5G i 96"l/5 | 17-12-1944!

55 -1 96" 1/5 | 15—4—1945 |

53 96" 1/5 ' 11—7—1948

50 '.' 109" 13—8—1944 j

48 I 121",4/5- ! 15-11—1943 ¦I

* j

50 ! 121"4/5 | 6—8—1944

57 ! 146"3/5 18—7—1948

53 I 172"2/5 16—8—1942

55 I 184"3/5 | 1—8—1937 j

57 198"2/5 5—9—1948 1

60 i 242"2/5 25—7—1926 |

62 i 254"3/5 4-11—1945t _! ;j

PISTA DE AREIA DA GÁVEA

Peso Tempo Data• I ¦ ." í52 49"3/5 H—3—1945 j

54 63"4/5 1—4—1945

58 74"3/5 4—1—1948II '

56 80"2/5 | 4—9—1948 i

I58 86"2/5 4—1—1948

56 93"l/5 10—1—1948

52 99" 1/5 18—1—1948

49 | 113- 8-10—1932 "

j49 | 113" 17—7—1948

51 ! 113" 21—9—1946

60 118"4/5 H—l—1948 |

51 140"2/5 \ 16-11—1947 !

52 | 140"2/5 I 15—6—1947I* 52 i 152"2/5 ! 29—5—4948I

(Conclusão do número anterior)k) Não proceder cavalheirescamente o que

^TTnrraSo persistente *» leis do logo, .

2 demonstração por palavras e atitude dis-rnrdancia das decisões tomadas pelo jui/.. watu-ralmente que um inteiro conhecimento de cadacSusut desto lei se torna absolutamente neces-sario, mas não esqueçamos que a sua correta apl -

cacâÒ depende, na maior parte dos casos da W-btlâade do "reíerée". E« preciso, contudo, nao

confundir habilidade com transigência, acomoda-cão com cobardia ou medo. O que importa c- sa-ber interpretar IMEDIATAMENTE se a falta foi

nu não foi INTENCIONAL.°U e- preciso ter em mente que. pela cláusula aC

constitue "foul": shootar. saltar etc, sobie umadversário quando a bola não estiver em Jogo

Nao se pode, dc maneira nenhuma, conside-tar-S*casuaf c.salto ou o pontapé sobre um opo-UentE

seguem-se as correspondentes punições.PUNIÇÕES

As penalidades previstas para os casos meu-cionados

J^J»^ AREA DE PENALTY - - Paraqualquer infração às cláusulas a) — b^ — c) —d) -- e) o *'referée" deverá determinar a cobrançade um tiro direto do lugnr onde se verificou aíalÜV _ DENTRO DA ÁREA DE PENALTY -A) Para qualquer infração as cláusulas ai — b) —C) _ dl — ei cometidas, é claro, pelo quadro queataca, a punição deverá constituir-se num "tiro

direto", também a ser feito do ponto constatado.Para a infração h) a punição prevista e o "tiro

Bi Mas para qualquer infração enquadradanas cláusulas a> - b) — O — d) — e), pelo teamatacado a punição prevista e recomendada e openaltv-kick ou tiro penal. Um penalty pode serdeterminado independentemente da posição aabola se em jogo ou no momento em que uma faltafor cometida dentro da arca de penalty, mas deveser computado como tiro penal apenas nos se-guintes casos*. .

se cometida intencionalmente por um joga-dor do lado atacado e dentro da área de penalty.

Dá. por sinal, motivo à aplicação da pena:_1. Conduzir a pelota com o auxilio das mãos.2* Segurar com as mãos o adversário.3. Agredir ou tentar agredir so adversário.4. Empurrar o adversário, deslocando-o da

jogada.5. Correr ou saltar sobre o adversário.6 Shootar ou tentar shootar o adversário.7. Carregar ou peitnr o adversnrio violenta

e perigosamente.8. Carregar ou peitar o adversário por traz.9. Chargear por traz.C) Por qualquer infração á cláusula gC a pena

prevista é o "tiro indireto".INFRAÇÕES PREVISTAS DENTRO OU FORA

DA ÁREA DE PENALTYContudo, é dever do árbitro, sua obrigação,

não permitir, em hipótese alguma, que os jogado-res se reunam em derredor para discutir a deter-mina ção ou forçar a modificação da medida.

E. para qualquer infração às cláusulas D ouJL será mandado executar um "'tiro indireto".

Já para qualquer infração à cláusula i) o jo-gador será observado e. se o jogo estiver ou viera ser paralisado a pelota será posta em movimen-to com "bola ao chão", do ponto em que se verLficou a infração. Mas se o jogador cometer faltamais importante, deverá ser punido de acordo coma infração cometida.

4 Todavia, para qualquer infração à cita-sula k) o infrator será observado e punido coiuum "tiro indireto", mandado, também, ser cura-prido do ponto onde a falta foi observada.

QUANDO UM JOGADOR PODE E DEVESER EXPULSO

Isto 6 importante: um jogador deverá scr cr-pulso de campo se:

• 1. persistir em má conduta, em piomlimen-to anti-esportivo, depois de observado.

2 Se culpado de açüo violenta, isto e. parusar linguagem condenável ou praticar

'foul.

Porém se o jogo for paralisado em rarâo *uma expulsão de qualquer elemento, resultantóde falta sem abranger outra transgressão prev&ta pela lei. o jogo deverá ser reiniciado com m"tiro indireto" do ponto exato em que a inrra"*>

ALTERAÇÕES IMPOSTAS A LEI 16 «GOALK1CK OU TIRO DE META,Eis uma recomendação que foi respeiw

embora não figure nas alterações: Assinaie-ie «*ramente o lugar onde o "tiro" deverá set*brado. E. antes de dar o sinal para a cobrai^isto é. antes de trilar o apito, ê bom as*.gum-se se os jogadores e também a bola estão cone*tamente colocados, „ -w

A lei estabelece: "Delete last sentei»* . T».

dução: cancele a última parteOs jogadores do quadro adversário »»»

recido com o "goal kick" não deverão^1»^dentro de um limite mínimo de 10 jardas erm^to o SttQOt não for desferido >

Era assim antes da modificação. Mas nw»

sendo psslm: . . . „„ favo-Os jogadores do quadro adversário ao w

recido com o "goal kick" deverão permji««rigorosamente fora da area de "penalty aie 4o

"tiro seja executado. m

Em adição às "Decisões Oficiais , com»aposta à lei 10. pãg. 19. aWscente-se o segn*

A palavra lançar (trown) nao se aplicamaneira alguma ao arqueiro, sempre, i»**

que o mesmo estiver em sua própria area.

DEIXOU DE SER RIGOROSAMENTE"CORNER".. |

Veio uma alteração importantíssima no

pftulo "Conselho aos juizes". Assim, em1aposta à lei 13, pág. 26. vamos encontrar o

gxiinte: . ,,,.,.Cancelar o último parágrafo que ataa.Se um jogador shootar diretamente para ^

tro de seu próprio goal, uma penanaaot «^ ^

veria ser cobrada com um ' tiro cureiodireto", o árbitro deverá determinar a. «^de um "comer". Se, no entanto um £w° ^tar diretamente para o goal adversa™ ^nalidade indireta, transformara a »"*.de meta", a favor do team c°1]tra"°* .

Era assim, mas ficou sendo ass-m- ^Se um jogador shootar diwtamentepa"^ ^

tro de seu próprio goal, «napen^S ou *tro de seu próprio K"<*^ w"a,Jfv nireto" ou *",veria ser interpretada como "tiro au

br8nÇa *direto", o juiz. deverá determinar a co^ „^um comer, desde que. na hipotes-- ae ^ ^kick" dentro da área de penalty, a

^ *

^ •

primeiro shootada diretamente. Caso £ ^«"free-kick-, dentro da àrea de pe"* •*

ser batido novamente.

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O GLOBO SPORT/VO Sexta-feira, 1 de outubro de 1948 Página 11

^^f^mmmW^: & ¦¦ '¦ jt>?*\ ,„

O ESCUDO "MASCOTE" — Muita gente também indaga, de cer-to intricado, de certo cismada o por que daquela roupa (sempre a mes-

-_ ______ __ nr_i .i.rtn__i . rtrl'f/i Da_i_iíi ^.n »_ __"_ r _»__ *. ___._• -____f.-\t> W_»IO ti_tf »*/M**W $ -__ V-V-fiV/ *-*%_ *>*v_v--v_ V fJ»-' %( ». w »».,»--» • VVfkt ,.-*-._;_--«. ,..»_--.

7ho/ cons n qual o preidente Carlito Rocha comparece aos jogos deseu

'clube. E' um terno grosso, de boa e legitima casimra _;___.próprio para os dias ou noites frios, mas que ele veste seja como fòr.chova ou faça sol. L

Outros vão mais longe. Implicam com a cor Vao suando e se »i-quietam com aquele escudo esquisito, branco por fora, faixa horizontalvermelha ao centro.

A historie é simples. Dc fato Carlito não se separa dele desde osegundo compromisso do campeonato de 4S. E' que aparecera em Ge-nerai Severiano. uma semana depois do desastre com o São Cristóvão,um diretor do River Plate argentino. Encontrou o Carlito acabrunhadocom os quatro coals que o team "alvo" arrumou em cima de Oswaldo.E, para ccmofá-lo. tirou da lapvla o escudo do River. colocou-o nocasaco de Carlito e disse:

— Com este~.escudo pode estar tranqüilo. Na pior das hipóteses,um empate.

Nessa mesma tarde, por coincidência ou não. o caso e que o qua-iro alvi-negro caminhou certo e enfiou cinco tentos no Madureira. _ganhou outros v.atehs. Dc fato, sò empatou uma vez. Agora é lider.Desde então o "velho" Rocha náo se separa dele. Faz bem Carlito.Continue usando seu escudo "mascote". Uma crença, por infantil queseja, é tinia crença, é um consolo, é animo formidável.

D DRAMA DE "PECHITO

DE LA TORREO drama de José De La Torre é um dra~

ma de técnico. De todos os técnicos, ciia-mem eles Flavio, Ondino. Juca ou Gentil'.E' um drama que tem sua razão de ser naintolerância e no imediatismo que medra noesporte desta terra ou em qualquer parteonde o sangue latino domine. Possivehuàn-te muito mais forte aqui e na Aryeiutiiado que na Espanha e na ---_»„, /.*u_ -*-quaiquer maneira um drama __._).

Não jaz muito tempo, a propósito _._.o,ouvia U7ii velho, austero e moderado- c...u-dão britânico perguntar a um amigo co-mum se era liábito em iodos os clubes _ a-siieiros o dissídio que ele via crescei «..nideterminada agremiação, $ó porque a t«,_t-pe de profissionais desTa instituição >^oa>andava bem. Ora, o meu amigo comum >__,ponüeu-lhe que sim. E ouviu isto:

— E' surpreendente e isso já não è i,.aisesporte. E' um martírio. Então, por ..ueum quadro não vence muito ou,perde h.aisdo que vence, a instituição entra em co-lapso?!

Perguntei-lhe;Na Lnglaterra não existe crise cm _i-tiuieáo semelhante?

Não. Jamais haverá. Ao contrario Ovelha liábito do chá nos intervalos e de-pois dos jogos, continua sendo cultivadc aamesma maneira.

Chá e seresta no Brasil, quando o ?• - <tvai mal? O meu camarada britânico aindanão viu nada. Não freqüentou o América.O América, até ali não atravessava a criseque hoje atravessa. Clube brasileiro emcrise significa "onda", significa sabotagemuos dirigentes, significa malquerencia, re-volta, demissões, rescisões de contrato, tudoisso que acontece atualmente no América,e cartas anônimas impróprias para meno-res. (DE BOBINA).

ÜP

í'y

_*____."" ________P_^A v .-""'____¦' t t"7V

; O: - ^__*^__*_ ti p|t i%1______- __• fi»—--m H r TJ,X_\__'- _¦:¦;;_•.. • Irlan.v. *» __.*' _*£¦_._ w*-*-——.__ fB_;-te, —-\ ísuT'1

-_•"«#> —* -=*____LOURO NAO SE EMKNDA — Afinal de contas não e esta a primeira vez

que a imprensa subscreve as desconfianças que os sanenstovenses tem petoseu goleiro. A bem dizer o fenômeno se repete cada vez que alguém admite,escrevendo ou falando publicamente, a possibilidade do clube ganhar um jogo,como sucedeu domingo passado. E ai quem paga o pato e o pobre Louro. que.entre parentesis. não é nada moreno. Mas. como íamos dizendo, no encontroFluminense e Sfio Cristóvão, depois de duas cabrioladas muito suas o kee-per abriu caminho à conquista do tento de empate dos tricolores. Nos ou-tros arremesso, ele não podia fazer nada. mas, como quem perdia até o talgoal era o Fluminense (muito embora atacasse mais). Louro gvou a culpade haver facilitado a tarefa dos forwãrds de Álvaro Chaves. Uma ^Justiça»não resta a menor din.da. fl que não compensa t-da aquela cera cio rapazem demorar-se a repo. a bola na marca dos tiros de meta em atiasai o jogo.em parlamentar com a torcida e com os adversários. No fim, os tricoioiebencontraram o caminho do arco. dilataram o "placard e ele ficou com aparte pior. Destino, ao que parece, do todos os arqueiros de Figueua de MeloPois, antes de Louro, havia tiro Joel e, agora, depois de Louro, vira outravez o mesmo Joel...

A propósito desse lance, muito têm indagado:Foi penalty? E' penalty receber uma bola

nas mãos?A lei é clara. Não há porque não aceitá-la.

E' questão apenas de interpretação. Uma coisa é

receber uma bola nas mãos, no braço e no ante-bra-

ço, e outra, inteiramente outra, provocar seu des-

vio, em resguardo do estômago ou de outra parte

qualquer do corpo, com o auxilio de uma dessas

partes condenadas.O que se verificou no ___-

so do Bangú foi o desvio datrajetória de uma pelotashootada a goal. Shoot quepoderia e não poderia terculminado em goal, previ-são não concretizada uni-camente porque não houveo recuo condenável da mãona bola. COMPLOT CONTRA "BIRIBA" — O cachorrinho preto e bran-

MAÇAS EM SACO DE BA- co do Botafogo, cria de Maeaé e amigo de Geninho, é um cão deTATAS... Sem Lima, sem raça incerta, mas de faro agudo. Subitamente passou a f requen-Domicio e sem renovação, o tar a sede do "Glorioso", a fazer pirraça para acompanhar o teamAmérica não poderia,

"positi- e a vier as emoções desse mesmo team. Esteve em Bangú, foi avãmente sonhar com vitorias Niterói, passeou por Álvaro Chaves, Gávea e São Januário. Deunum campeonato em que até trabalho a ___r. Ford, Mr. Lowe, Mr. Devine e Mr. Mario. Vivia seuso Bonsucesso cuidou de reno- dias felizes, meio incógnito, meio popular, até que o entrevista-var-se. A propósito, não deixa ram. A partir dai passou ao rol dos fatos célebres deste campeona-de ter sua razão de ser um-de- t o. Tão célebre que já domingo último houve quem sugerisse a-

Mario Viana carregá-lo para fora do gramado, porque, antecipa-damente. seria colocada num dos.ângulos do campo uma "carroci-nua", sugestão que Mario não aceitou. O Biriba", porem, segundoo Cainor e sgeundo os que dele tratam, acha-se neste momento sobameaça muito maior, já que sob ameaça dc bolas as«a^inas.

sabafo de De La Torre, quan-do aquele paredro rubro per-guntou-lhe:

Que foi isso?Batatas, velho. Conti-

nuamos nas batatas!Não entendo — respon-

deu o paredro.E De La Torre explicou, re-

sumindo sua parábola:Experimente tirar maçãs

de um saco de batatas. Expe-rimente.,.

Mt A ML M . _M _L ' fl- Br /

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„ . H, i ii i ¦ ¦ —ju t_->|^ — .—ii.-- ^

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Q TORCEOOR, ESSE IN-CANSAVEL

Há quem inveje a vida detécnico de football. São osque não comungam de seusdramas íntimos e de suastragédias diárias. Se nãovence sempre, lá vem des-composturas. Se vence, hajaameaça. Procure tomar co-nhecimento da correspon-dencia desses pobres gene-

ruis de papel. ___é iMoreira, agora eouiandante do team lider, «ó nesta semana £ve

suacorrespondência aumentada Z cem por cento. .Antes recebia uma media de ™^ eart»

por dia. Hoje, reeebe quarenta a quarenta e cinco. Todas, de fans °^vos^, f ans ^ue

«edi .m de coraeão estourado, fans do Rio e do interior. A ™M<«" .dw"»ll^uc£ T^mZno assunto, di_ que não deseja dar palpites, ma. apresentar sugestão 9»EJ^S» "colaborar- e escalar o quadro que seria o fim do mundo^

^*™0*£™ ^h «lefe-a, mas quando atingem 0 ataque é ^

^\no\a?ndmn^lZZ lai^Z*me\?<esquerem Jaime na meia direita, em lugar de Geninho; Jaime no centro J™™ na jn«ai

«

querda - fora com Otávio — e Jaime na pon ta eaqa.erda Paraguaio éo qoe «^«««^

^peitado. Mas Zezé, que não mais se dá ao luxo de abru; osf^^^S^Q^^S*\e acha que deve bola?, e vai bem. Porque segundo anahse fe»ta

^a ma «rm dos signatá-

rios pertenee ao clube, vive lá, moro lá, e sO fax isso para dificultar seu trabalho.

xOJLiot: to/iu -.___. i''Ui-_- — i-im, _s.- .,-___•¦¦ o pândego Mi.Lowe. Prova é que ele não contrariou a lógica da boa interpreta-ção britânica, quando, embora o "placard" fosse de dois tentospara o Flamengo e dois para o Bangú e os relógios acusassem se-gundos para o término da partida, mandou tranqüilamente colo-car a pelota na marca do penalty.

Claro. Houve reclamações. Nem poderia deixar de haver. Se-ria muito progresso para tão pouco tempo. O penalty foi cobradoe culminou em goal. Mr. Lowe serenamente mandou fosse dadaa saida.

Mas do lado dos "cartolas" banguenses houve quem gritasse:Só marcam quando é contra os "pequenos"!Mas lá em cima iremos à forra!

Ouviram bem. Atenção penhores dirigentes do football ca-rioca!

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GEMADAS AO Ti__LO — São caminho-.. «__ 0V__ .,.-- descemsemanalmente em General Severiano. Por que tanto ovo e paraque tanto ovo? Para a gemada, a gemada que o Carlito prepara,ele mesmo, cuidadosamente, paternalmente, para seus pupilos, paraseus filhos, melhor dizer assim, porque diante dos eraeks, ele naoé apenas o presidente, mas o pai, o verdadeiro pai" desses joven»mais ou menos maduros.

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Página 12 Sexta-feira, 1 de outubro de 1948 O GLOBO SPOR7/VO

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Piyazon (215) 1

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Mareei Hansenne I

Georges Vallerey (à esquerda) e Alex Jany

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De PIERRB LORME, especial para O GLOBO SPORTIVO

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tinham de darvida. reclama-

nesse domínio

Acabam de terminar os jogos de 1948, ressus-citados após doze anos de interrupção. E sua re-

percussão no mundo ainda durara por algum tem-

po. Porque, apesar da abstenção forçada da Ale-manha e do Japão, e a voluntária da URSS, nun-ca foi tão elevado o número de nações participam-tes Nunca se seguiu com tanta paixão as pen-

péctas das lutas no Stadium. E a própria aspe-reza das criticas que lhes foram feitas, marca bema importância que sc deu nos dois hemisfériosessa primeira competição depois da guerra6 000 atletas provenientes de sessenta nações.CRÍTICAS JUSTIFICADAS

As condições em que se desenrolaram os Jo-eos foram totalmente deploráveis. Ao calor pesa-7in rios Drimèiros dias, sucedeu-se um tempo noi -

rivef em que o frio constrangia os músculos dosatletas e a chuva transformava em lamaçais as pis-tas e os terrenos dós concursos. Mas contra issoninguém podia nada. .

Mais graves foram as deficiências e as, ia-cunas da organização. Os ingleses sempre olharamcom certa desconfiança para aS. técnicas moder-nas Também as delegações se lamentam de tersido instaladas sem conforto em locais às vezesmuito distantes dos lugares da competição, e malalimentadas. TodPs sabem que os britânicos aee -

tam com uma coragem digna de admiração suaescassez de produtos aiimentares. Mas talvez osatletas não aceitassem com resignação essas res-trições. Diz um velho provérbioforça vem do ventre. Jovens, queo maior esforço muscular de suavam um excesso de calorias.

Os americanos supiram a faltatrazendo de sua terra e à sua custa tudo

^Jf,seus representantes pudessem desejar. Mas as ou-K Soes não desfrutaram do mesmo privilegio.Mesmo quando elas procuraram mandar, viveres

para seus nacionais _ como a França -- naoencontraram senão dificuldades.

Mais grave ainda. Certas provas, como as do

box. fizerSm se no meio da maior con us^ E o.

árbitros designados foram as vêzes muito dis-

CUtíVHouve também essa desventurada história do

i*M hritânico oue fez desqualificar a equipe ame-ricann do "tela s" 4 x 100 in por um testemunho[rtegular? e cujo erro foi. digamos desmascara-do nelo cinema. , <-,,*,,rn

E' absolutamente necessário que de futuro. -...í^it^cic nc oficiais de iodas as <~s>-

°l Sí-Su? s^m èlerionàdos entre pcrsonali-

dad íuí ofe eçam todas as garantias de compe-

tíncia 1 lealdade desportivas. Compete ao Comitê

alguns esportes cuja participação nao se

ca nem por sua essência, nem pelasua tradição. Resulta dai algumaconfusão e uma perda fastidiosade interesse.

Suprimiu-se o tênis, que temanualmente a sua grande p.ovumundial, a taça "Davis" e fez-sebem. Supri iniu-se o rugby, que sepratica no inverno, e o tiro, quenada tem de olímpico. E as ore-vas de arquitetura, de música eU...que nada têm com o esporte. Naohá nenhuma razão para mantero ciclismo olímpico, ao qual asgrandes provas de profissionaisem pista e em estrada tiram omais fundamental de seu interês-se Quanto ao box olímpico, comoo ciclismo, aliás todos sabem queos que se destacam particutarmen-te têm como principal finalidadeconverter-se em profissionais. Ofutebol tem a sua taça do mim-do. tão cativante, de resto, comoo torneio olímpico.

Quanto ao remo. as regatas derlenley, como a taça "Davis" emtênis, constituem um confronto su-ficiente dos melhores remndoresdo mundo. E sc procurarmos bem.ainda encontramos outros esportescuja presença nos jogos não têminteresse.

Na realidade, o esporte olímpi-co é primeiro e antes de tudo, oatletismo, sobretudo, clara, está, oatletismo masculino. As corridas.os lançamentos, o. saltos, eis osverdadeiros jogos olímpicos, poressência c por tradição.

Juntemo-lhes, se quisermos, anatação, esporte de base. a luta.os pesos e alteres, a eãgrima, tal-vez, e será mais que suficiente.

Tem-se invocado muitas vêzesno decorrer destas últimas sema-nas a memória do barão Pierrede Caubertin, interpretando-se suasidéias sobre o esporte, e cada qual.naturalmente tratou de buscar ar-gumentos para sua própria con-eepção.

Enganomo-nos às vêzes, volun-tortamente ou r.âo. Poucos homens

aber.i o reno.

o conhece

se encontram tão amigos do progresso, tãotos aos ensinamentos dos fatos como foivador dos jogos olímpicos. Os queram bem não me desmentirão.

Aliviando os Jogos de toda a proliferação dosatulham, 0 Comitê0 se" pensa-

esportes secundários que osOlímpico Internacional não trairiamento. Pelo contrário.

PROGRESSOS EVIDENTES

o.s recordes cio mundo não foram sobrepasísados em Londres corno em Bsrlim em 1936 còMem Eos Angeles em 1932, como em Amsterdàcero 1928, no entanto, enormes e evidentes progressos se realizaramo estado da pistaconcurso influíram

o clima.

pen-foram

esmoiustifi-

, Mas o clima, as intempériescm Wcmbley e os terrenos ao

gravemente sobre as ' perfor-mances". Numa boa pista e com um belo tempoteriam sido decênio melhorados.

Seriam necessários dez artigos como este pa.ra comentar todos os resultados. Digamos simples-mente que a superioridade dos homens de cõramericanos ..se mostrou uma vez mais a todos osolhos. Ficamos esUipecfalos com os 10" 2'lo aos100 rri de Dillard. especialista dos 110 m obsta-culos, e com os 46'' 2,10 aos 400 m de Wmt, quase'desconhecido no Yltimo ano, sobretudo se scsar nas circunstâncias adversas em querealizadas essas proezas.

Os próprios suecos, os melhores atletas aoZvelho continente, tiveram que se resignar corasucessos reduzidos. A Bélgica, a Itália e a Tche.coslováquia tiveram no entanto á surpresa cie ad.miráveis façanhas individuais de Reiff, de Con-üolini e de Zatopeb.

Por último, causa tristeza a ausência no "pai.mares" dns corridas na Finlândia, à cabeça delasdurante dez anos, aproximadamente.

Quê teria ocorrido se os alemães, os japonesese os russos houvessem acudido aos jogos? E'bem difícil responder quando é certo que a Aie-manha e o Japão sofreram as vicissitudes daocupação, e mal se sabe o que se passa detrás dacortina de ferro. Não se crê. no entanto, quenenhuma dessas três nações esteja ao nível deinquietar o atletismo americano, cuja juventudede raça, recursos, recrutamento e organização nãotêm. de momento, rival.

Será possível fazer-se uma comparação emHelslnk em 1952? E" o voto de todos os esportis-tas cio mundoBOM ESTADO DOS FRANCESES. APESAR DE

CRUÉIS DECEPÇÕESA derrocada de Jany tido pelo memor nàcUt-

dor ao mundo, de Pujazon e de Hansenne. a der-rota de Sepheriades. causaram na França uniadecepção de espanto. Procurou-se explicar o casode Jany. Não se conseguiu claramente. A nossocer, entrou em sua derrota certo número de ia«tores difíceis de determinar: transformação fisio-

lógica dum adolescente -— que. num ano. aume-n-(Concluo na página 14)

LOTERIA FEDERAL

//2 2 milhões de cruzeiros9 2 milhões de cruzeiros

16 2 milhões de cruzeiros23 2 milhões de cruzeiros30 2 milhões de cruzeiros

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O GLOBO SPORTÍVO

Oe TOMMY LAWTON, especial para O GLOBOSPORTIVO

Sexto-fefro, ? de outubro de 1949 Pagina 13

APRENDA Á JOGA F00 mwm nik

i P Al M!» f_B_F

I ____—— —r Depois de canquis-aI (Direitos reservados tar ^ g^^as que um jAPLA — Reprod-- estudante pode espe-í

I ção total ou parcial r a r, como footboUis-I rigorosamente in- I ^ -^ escola e de jo-terdiía** gar em partidas re-

presentati vas. Tommytnwton assinou contrato para o clube deRnrnlev no ___BÇ4-Shire. Mais tarde foitransferido para o Ewerton, que pagou aoBurnley uma soma de aproximadamente£6 500

'(.cerca de CrS 500.000.OQi __ soma semprecedentes, por um Jovem de sua idade,

¦ pois Lawton mal completara 17 anos. iTemauora 28 anos*.

O Chelsea comprou Lawton ao Ewerton,lem 1945. pagando £12.000 (Cr$ 900.0GO.-Í»Icor ele Foi recentemente transferido dolchel**ea F. C. para o Noíts County. O Not-

Ju Countv pagou a luva '-record" de £17.000¦ lCr$ 1.275.000.001 e transferiu, ide quebra)iera.uitamente, para o Chelsea. um dos seuslio^adores. Dickson. um half esquerdo, cuja¦cotação, no mercado esportivo, era de £3.000.¦Deste modo. calcula-se que Lawton custou

Jpara o Notts County a importância de¦£20.000 (CrS 1.500.000,00).

Ele valia de fato essa soma. disseram¦muitos porque Tommy tem sido aclamadoJcomo o melhor centro avante da Inglaterrafino*; últimos 20 anos.

E* admirado, tanto pela sua linha espor-¦tlva como oelo seu jogo brilhante, multo pa-ira alem das fronteiras de sua terra natal.

a Inglaterra e talvez mais ainda na Escócia.ia pátria de tantos fooíboillstas que deixa-

ram nome na historia do esoorte bretão.Muitos paises da Europa já o viram io- j

Ipnr E" o crande favorito no Continente.|Na Suica onde. certa feita, marcou seteatentos numa única partida, a imprensa em

§Borna, aclamou-o como "um embaixador do

jêsporte'* da Inglaterra. "I^wton'% disse, "ê

im: inglês típico: calmo, modesto e de jogo ,bscrupulosamentc limpo. E. sobre o grama- ¦

ho. é incrivelmente eficiente".Há um monumento a Lawton. na Sulca-

urante uma visita a Maggtlngen. um beloecanto alpino, Tommy fez uma demonstra-ão das artes do football num enorme cam-

ix) de treinamento preparado para os atle-

ps olímpicos. Posteriormente, os postes da|rea de goal que foram colocados no mo-

nento, para sua demonstração, foram cer-dos e lá permanecem para perpetuar a

llsita feita pelo brilhante astro do footballinglês.

Retomando seus primeiros anos. depoisBe apenas oito estações de footbollismo de|rimeira ordem, ele havia marcado 400 goals.

Jogou pela Inglaterra em cerca de 40lartidas internacionais, até agora.

Recebe semanalmente mais de 500 car-

|_s dos seus inúmeros admiradores.Suas diversões são o radio, o cinema, a

feitura e. ocasionalmente, uma partida delühar, alem de constante .iardinagem. E'

gomem de boas maneiras, traja-se bem, sen-^ indo-se perfeitamente à vontade nos gran-|es hotéis onde se alojam os "teams" britâni-

s em suas excursões pelo estrangeiro.Bebe "Shandy" (cerveja e "ginger-ale"

jfgiisturadas.. fuma um ou dois cigarros por

'mana. mas nem um só nas 48 horas queecedem uma partida. Treina muito, nãome demasiado e é um crente dos méritos ;

dormir muito.B' um arguto homem de negocio, por- Je. afora sua carreira como footballista j"ofissional.

é negociante em Nottingham, 1;upando um posto de muita responsabili- ;de numa firma dali.

--' também escritor esportivo de ta- iMo, como o demonstra sua serie de arti-

"Aprenda a Jogar Football". Esses ar- j;o_ foram escritos pelo próprio Tommy ;

-wton.

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HÁ COfSÂS QUE NÃO PODEM SER APRESSADASOs processos os .Natureza sào lenios... mas prod.giosos. Do ovo &o pinto... ou entre a seleção do*ingredientes uaturais da bòa cerveja e o seu engar-raíamento, há uai longo periodo de maturação, qusse f&z vagarosamente-.. sem pressa. Sim, é a ma-turacào do Brafcana Chopp uma das a>ai_ impor-taníes fases do seu preparo. A Brahma deixa aNatureza agir lentamente. Por várias semanas, oBrattma Chopp 5ca em absoluto repouso. MorxuLn-do o sono" da maturação e fermentando em gi-gantescas dornas. Assim é que êle ganha "corpo",assimilando todos os ricos princípios nutritivos domalte e aquele aroma e sabor tònico-amargo dolúpulo — sabor que o Sr. tanto aprecia. Essa ms-turaçáo l-e-n-t-a assegura a super-qualidade doBrahma Chopp — a bòa cerveja que lhe pro-porciona sempre deliciosos momentos de prazer

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•tODUTC 0^ CIA. C.IVEMIU HAHMA S. A. «• - HO Dí iANEltO - S.ÍAtttO - CÜI1T11A - *•. AttGtt - ». PUHOU

O SCRATCH DO TUBZIZINHO, O CRACK — O SCRATCH DA RODADA

A última rodada do turno apresentou boa media gadores que mais se destacaram em onsse rodadas» aide atuações. Tanto que se pode formar um scratch

'•—-____'___ I™ i - «a. a>l_ _-_ _¦ _« _-. K_r _^___kcuja menor nota indi\-idual foi nove. Barbosa o kee*.per. nove, Domingos, back direito, nove. e Miguel,back esquerdo, nove; índio, half direito, nove. Ávila,center-half, dez, Souza, half esquerdo, nove: Para-guaio, extrema direita, nove, Geninho, meia direita,dez. Pirilo, center-forward, dez. Otávio, meia esquer

cançando a media mais alta em regularidade. Oscratch do turno i*ern_ite alguma.* €>_M^r>açôe» inte-ressantes. Por exemplo: a pr^ese-nça de Domingos ePirilo entre os onze jogadores mais destacados emonze rodadas, justamente pela regularidade tle pro-dução. Há os velhos e há os novos. Paraguaio apa-rece eomo a revelação de 4*8. Além de W ilson, já

da. nove e Zezinho. extrema esquerda, nove. Apesar consagrado pela conquista do título de campeão dosdos três dez pode-se apontar Geiiinho como o crack campeões. Paraguaio ê o único novo do serath do tur-da última rodada. Do triângulo que foi uma das ra- no. O scratch tio turno também apresenta a garantiazões mais fortes da vitoria tio Botafogo sobre o Va*. tia volta de Zizinho à sua melhor forma, inclusive,co a peca mais importante foi Geninho. aparece como o crack do turno. Eis o scratch: Bar

O SCRATCH DO TORNO bosa: Domingos <» Wilson; Ely. Danilo e Bigode: IaTerminado o turno se pode apontar os onze jo- ragnaio. Zizinho. Pirilo. Orlando e Rodrigurs.

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• Página 14 Sexta-feira, 1 de óüiuijrò de 1948 O GLQDO SPORTIVO

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OS UILUS DOS Ci ITillSVasco e Flamengo; Vasco e Fluminense, os pri-

meiros colocados nos campeonatosCom os resultados da rodada de encerramento do primeiro tur-

no, ficou sendo esta a situação dos clubes concorrentes aos três cam-peonatos secundários da F.M.F.: *

RESERVAS — 1.° VASCO e FLAMENGO, com 18 pontos ganhose 2 perdidos; 2.° FLUMINENSE, com 15 pontos ganhos e 5 perdidos;3.° BOTAFOGO, com 12 pontos ganhos e 8 perdidos; 4.° AMÉRICA,com 11 pontos ganhos e 9 perdidos; 5.° CANTO DO RIO, com 9 pon-tos ganhos e 11 perdidos; 6.° SÃO CRISTOVÃ, com 7 pontos ga-nhos e 13 perdidos; 7.° MADUREIRA, BANGÚ e OLARIA, com 6 pon-tos ganhos e 14 perdidos; 8.° BONSUCESSO, com 1 ponto ganho e 19perdidos.

ASPIRANTES — 1.° VASCO, com 17 pontos ganhos e 1 perdido;2.° FLUMINENSE, com 15 pontos ganhos e 3 perdidos; 3.° FLAMEN-GO, com 14 pontos ganhos e 4 perdidos; 4.° MADUREIRA, com 11pontos ganhos e. 7 perdidos; 5.° BOTAFOGO, com 10 pontos ganhose 8 perdidos; 6.° AMÉRICA, com 8 pontos ganhos e 10 perdidos; 7.°OLARIA, côm 6 pontos ganhos e 12 perdidos; 8." BANGÚ, com 4pontos ganhos e 14 perdidos; 9.° BONSUCESSO, com 3 pontos ga-nhos e 15 perdidos; 10.° SÃO CRISTÓVÃO, com 2 pontos ganhos e16 perdidos.

JUVENIS — 1.° FLUMINENSE, com 17 pontos ganhos e 1 per-dido; 2.° BOTAFOGO, com 14 pontos ganhos e 4 perdidos; 3.° BON-SUCESSO, com 13 pontos ganhos e 5 perdidos; 4.° FLAMENGO, com10 pontos ganhos e 8 perdidos; 5.° AMÉRICA, com 9 'pontos ganhoso 9 perdido:'; 6.° BANGÚ, com 7 pontos ganhos e 11 perdidos; 7.° SÃOCRISTÓVÃO, com 6 pontos ganhos e 12 perdidos; 8.° VASCO e OLA-RIA, com 5 pontos ganhos e 13 perdidos; 9.° MADUREIRA, com 4pontos ganhos e 14 perdidos.

A PRESENÇA DENO CAMPEONATO DO

PORTUGALMUNDO

À margem de uma entrevista concedida porGino Pasqui "A Bola", de Lisboa

(Por SILVA DO MAR, especial para O GLOBO SPORTIVO)No ano que se aproxima de 1950, cabe ao Brasil realizar o Campeonato

do Mundo de Football. Pela primeira vez nas Américas, tem lugar um cer-tame dessa natureza. E a honra de uma parada dessa projeção mundialcoube ao Brasil. Trabalho de diplomacia esportiva. Trabalho impar dosdesportistas brasileiros.

Destacar nomes da batalha ferida na França frente á Pifa, é perfeita-mente supérfluo. Mas não devemos esquecer o nome de Luiz Aranha, grandebatalhador de nossos esportes, a quem é devida uma homenagem especial,pelo grande trabalho desenvolvido em prol das aspirações brasileiras.

Ao abordar assunto de tamanha magnitude, lícito será perguntar se algotêm feito as Entidades Oficiais, para que esse grande acontecimento venhaa ter a ressonância devida.

Certo haver, localmente, entusiasmo relativo. Muito relativo mesmo. Eafora a construção do Estádio Municipal, nada mais se nota com referenciaao assunto. Tempo de mais. Não acredito. E não acredito, porquanto, umcertame da envergadura de um Campeonato do Mundo, encerra um com-plexo tremendo de problemas, com soluções não resolvidas a jacto. Incluoneste caso, ou seja, entre os problemas fáceis, de solução complexa, o assuntoque me serve de epígrafe a este comentário: A PRESENÇA DE PORTUGALNO CAMPEONATO MUNDIAL DE FOOTBALL.

Todos nós sabemos não haver festa completa do Brasil com a ausênciade Portugal, como, pela recíproca, não haverá festa completa de Portugal.com a ausência do Brasil.

Na festa magna da emancipação brasileira, quando o Brasil completouum século de existência de nação livre, aqui tivemos uma das mais luzidiasembaixadas que Portugal jamais nos enviou, chefiada por essa saudosa fi-guia de homem e de sábio: o seu próprio presidente — Dr. Antônio Joséde Almeida. Por outro lado, ao ser da comemoração em Portugal de seuduplo centenário, o Brasil se fazia representar por uma belíssima embaixa-da, chefiada pela figura, também saudosa, desse homem de armas e literatocuie se chamou General José Francisco Pinto.

Foi assim. Continuará sendo assim. E não poderá deixar de ser assim.A festas do Brasil. Portugal não poderá faltar. A festas de Portugal, o Brasilnão faltará. No entanto, se não houver de parte a parte das Entidades Ofi-ciais brasileiras e portuguesas boa vontade, estamos arriscados a não verentre as delegações estrangeiras à festa maior do Football Mundial, justa-mente a portuguesa. E tudo porque? Por coisas sem importância. Por pe-qüenas briguinhas e vaidades feridas.

Tudo isto vem a propósito da entrevista concedida pelo nosso colega de"Jornal dos Sports" — Gino Pasqui — ao nosso confrade de Lisboa "ABola", quando de sua passagem por essa capital e publicada em 26 de agostofindo.

Embora se trate de entrevista relâmpago, o assunto — Campeonato doMundo — foi abordado de forma convincente e os portugueses ficaram sa-"bendo de coisas interessantes, inclusive como se está construindo o EstádioMunicipal.

Ora, ao terminar a entrevista, disse o nosso companheiro: "Os múltiplosmotivos de aproximação que existem entre portugueses e brasileiros vão,certamente, aumentar com a presença da equipe portuguesa no Campeonatodo Mundo. O Brasil espera pelos portugueses e eles constituirão — tenho aeerteza — uma das maiores atrações do Campeonato".

E, a concluir: "Portugal estará, certamente, representado no Torneio doRio. E acredite que nós, brasileiros. NAO ADMITIMOS A HEPÓTESE DEO CAMPEONATO SE FAZER SEM A PRESENÇA DO TEAM DO SEUPAÍS..."

Tenho a certeza de Gino Pasqui ter interpretado, perfeitamente, o pen-sameni/i de todos os brasileiros. Mas pergunto: poderão os oortugueses estarpresentes no Brasil, sem preliminarmente se removerem aquelas "coislnhas¦ém importância" ?

Têm a palavra as Entidades Oficiais.

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O NOVO E O ANTIGO CAMPEÃO — Mareei Cerdan fingindo que examina Tonv Zal<durante a pesaçem para a luta. O pugilista francês venceu o seu adversário de forma es-petacular.

A Fila do Campeonato(Conclusão da página 15)

23 goals pró e 42 contra; déficit: 19.torias, 2 empates e 1 derrota; 16 pontos ga-nhos e 4 perdidos; 39 goals pró e 17 contra;saldo: 22.

2.° VASCO — 10 jogos, 8 vitorias e 2 dor-rotas; 16 pontos ganhos, 4 perdidos; 26goals pró e 14 contra; saldo: 12.

3.° — FLAMENGO — 10 jogos, 7 vitorias,1 empate o 2 derrotas; 15 pontos ganhos e5 perdidos; 35 goals pró e 17 contra; sal-do: 18.

4.° — BANGü — 10 jogos, 3 vitorias. 2empates e 5 derrotas; 8 pontos ganhos e12 perdidos; 20 goals pró e 19 contra; sal-do: 1.

. 4.° — SAO CRISTÓVÃO — 10 jogos, 5vitorias e 5 derrotas; 8 pontos ganhos e 12perdidos; 25 goals pró e 26 contra: déficit:um. (Perdeu os pontos da vitoria sobre oAmérica).

4.° — AMÉRICA — 10 jogos, 3 vitoriase 7 derrotas; 8 pontos ganhos e 12 per-didos; 17 goals pró e 24 contra. Déficit:sete. (Ganhou os pontos do jofo com oSão Cristóvão).

5.° — BONSUCESSO — 10 jogos, 3 vlto-rias e 7 derrotas; 6 pontes ganhos e 14 per-didos; 19 goals pró e 26 contra; déficit:sete.

5." — MADUREIRA — 10 jogos, 2 vito-rias, 2 empates e 6 derrotas; 6 pontos ga-nhos e 14 perdidos; 17 goals pró e 30 con-tra; déficit: 13.

5." — CANTO DO RIO — 104 jogos, 3 vi-torias e 7 derrotas; 6 pontos ganhos e 14perdidos: 15 goals pró e 39 contra; defi-cit: 24.

6.° — OLARIA — 10 jogos, 2 vitórias e8 derrotas; 4 pontos ganhos e 16 perdidos;

IWíTfiüT(Conclusão da página 3)

devagar, o dia não lhe prometia alegria.Uma coisa em cima da outra. PrimeiroFla-Flu, depois "Desde que partiste". de-pois uma noite em claro. Pegava nosono, lá vinha o Fla-Flu, Batataes olhan-do as bolas no fundo das redes. E oBertrand acordava mais do que depressaEra melhor pensar em outras coisasAcordado ou dormindo, ele pensava ousonhava com as mesmas coisas "Ber-vá falar com o Ariosto". E havia aindatrand — disse dona Pina — antes de sairo Ariosto. que não levara a irmã ao ci-nema. O Ariosto era Fluminense, o Flu-minense perdera de sete a zero "OAriosto já foi castigado. Pina. bem cas-tigado' .

A L1ÇA0 DOS JOGOSOLÍMPICOS

(Conclusão da página !?)

tou dez quilos de peso — desfalccimeuiü <lo sis-tema nervoso, falta de competições com homens'le seu valor.

Pujazon foi decerto também vitima de ídCn-(leu carência nervosa. Mas a derrota para «>s'eé definitiva. Em breve terá 32 anos. Não seránunca campeão olímpico.

Quanto a Hanscnne, deu tudo quanto pomadar. Foi o 3." aos 800 m. e o melhor dos brancosnas corridas em distância. Seu lugar de U.° noi800 m. é um triunfo tão belo. a nosso ver, comouma vitória num 3.000 steeple. por exemplo, ounum lançamento de martelo.

Sepheriadès também fêz tudo quanto estavaem seu poder. Foi vitima da ascenção de Woodque é, sem contestação, o melhor homem em skáJda época. Nada há a dizer sobre isso. O únicoque se pode lamentar é a coincidência. Mas Se-pheriadès deve inclinar-se diante da lei do «•porte quando é o melhor quem ganha.

Todas essas decepções tiveram um resultadodesagradável e de ocultar o excelente estado do»franceses em- quase todas as especialidades.

No conjunto dos jogos, os franceses ganha-ram 9 primeiros prêmios: disco e peso feminino;ciclismo (3 vitórias), esgrima (3 vitórias): equita-çao. Além disso. 7 segundos lugares e 11 tercei-ros postos.

Mas, como atrás dizemos, devemos, sobretu-do, tomar em consideração o atletismo masculi-no. Ora. no atletismo, não há a registar nenhumprimeiro posto para os franceses. No entanto che-garam a quase todas as finais. Ao lado dos se-gundos postos de Mirriòun aos 10.000 m. de Hein-rich no Decatlon da equipe de rolais 4 x 400 mdevemos acrescentar o magnífico terceiro lugarde Hansenne aos 800 m. o 4.° de Guyodo n0S3.000 m. steeple. o 5.» de Cross nos 4Ò0 m. obs-táculos: as 4.» e 5.» classificações de Damitio emcomprimento e altura: as boas condições da equl-pe de relais 4 x 100 m. Resumindo, a França mar-cou a sua presença em toda a parte.

. Se pensarmos nas desgraças que se precipi-taram sobre êste pais, em seus mortos da guerra

de 1940 a 1044. em seus feridos, em suas priva-ções durante quatro terríveis anos de ocupação, emedirmos o caminho andado desde então, o maispessimista dos franceses deve estar orgulhoso esatisfeito.

Pierre LORME."dísportístãTVocê poderá acautelar o futuro. assegU"

rar a educação do filho, incutir-lhe hábitosde economia c previsão, escolhendo um Bancoseguro e serio para depósitos juvenis t* po-pulares.

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0 GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 1 de outubro de 1948 Página 15

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A FILA DO CAMPEONATOBOTAFOGO

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BEMZOEtgfc%M PSODÜTO GAAANT1DO KMtOUE TRAI O SÍMBOLO OS CONFIANÇA-

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desde já um seguro desaúde para seus filhos, iasei*-

s tomar Hemoglobina>— Vinho e «Xaropç

A RODADA ENAUGURAL DO RETURNO

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Domingo próximo ser* ini- •ciado o returno do campeo-nato com uma rodada queas circunstancias vieram tor-

IBnar mais expressiva. AssimP que o Botafogo, atual lider,:terá de jogar em Figueiraút Melo com o São Cristo-pão, seu único vencedor doturno; o Fluminense, vice-fider juntamente com o Vas-jro. terá de jogar em Niterói

gcom o Canto do Rio, quepos seus últimos quatrocompromissos, só perdeu pa-

B"a o Vasco por 3x2, tendo¦terrotado o América, o SãoCristóvão e o Madureira, to-""P°s

pela mesma contagem:Brxl- O Vasco jogará em sua||P"*oprla casa, São Januário,gr, m o Bonsucesso, que vemTF ™Por uma contagem es-CeScular *"* América: 5 a 1;P flamengo Irã à rua Bariríenfrentar o Olaria; e por,Iim- o América terá de jo-

K?J. com o Bangú, no es-at»o de Moça Bonita. Co-0 se vê, uma rodada quePrenuncia perigosa parachamados "grandes", dosluais apenas o Vasco joga-"T8 prn seus domínios.

Jo Ptimeiro turno os re-uuados dos jogos citadosJ°ram estes: São Cristóvãoli x Botafogo 0; Fluminenseg

x Canto do Rio 3; VascoHL* insucesso 1; Flamen-Tv « °laria °* « América

f * Bangu ».

CABELOS BRANCO!

ALEXANDRU5A 5E COMO LOCAI

Três expuüsões de campo

Enquanto os penalties "chove-

ram" no primeiro turno, em com-pensação nunca se registou tãopequeno número de expulsões decampo. Influencia, também, just:é que se diga, do respeito com qneos jogadores passaram a encararos árbitros após a vinda dos ta-gleses. Apenas três jogadores re-ceberam no turno recem-encerradoa ordem de "fora do campo". Fo-ram eles: Zé Luiz e Nanatti. doBonsucesso. e Ananlas, do Olaria,todos no acidentado J<#o Olaria x

Bonsucesso, dirigido por Mr. Ford

e que teve de ser disputado em

duas etapas, uma na rua Barirí

e a outra em General Severiano,com porte** fechado*.

O LIDER DO PRIMEIROTURNO

Encerrourse o primeüo turno do cam-peonato, com o Botaíogo na liderança docampeonato. O clube alvi-negro, que haviaperdido o jogo de estréia com o São Cris-tovão, pela contundente contagem de 4x0,e na sétima rodada deixou íicar tambémum pontinho precioso, inesperadamente, emBangú, assumiu, domingo, a dianteira, im-pondo-se sensacionalmente ao Vasco por2x1. No segundo posto, empatados, termi-naram o Vasco e o Fluminense. O esqua-drão de São Januário, invicto até a nonarodada, sem um empate sequer, perdeuos dois últimos jogos para o Fluminense eBotafogo, baixando assim da sua privilegia-da posição. O tricolor que foi vencido peloBotafogo por 5x2 e teve um empate sur-preendente com o Madureira, alem de umno Fla-Flu. firmou-se com a espetacularvitoria sobre o Vasco, a primeira sofridapelos cruzmaltinos no certame. A seguir,a um ponto apenas, ficou o Flamengo, quesem perder um só ponto para os chamados"pequenos", conseguiu manter-se próximoaos "grandes", embora não atravesse umafase auspiciosa no campeonato em curso.Mais atrás, bem distanciados, ficaramAmérica, São Cristóvão e Bangú, num bo-lo; Madureira, Bonsucesso e Canto do Rio,noutro, e por liltimo, isolado, o Olaria.

A situação geral do campeonato ao fmaldo primeiro turno ficou sendo a seguinte:

1.° — BOTAFOGO — 10 jogos, 8 vito-rias, 1 empate e 1 derrota; 17 pontos ga-nhos e 3 perdidos; 29 goals pró e 11 con-tra; saldo: 18.

2.° — FLUMINENSE — 10 jogos, 7 vi-(Concine na página 14) '

Síntese da RodadaForam estes os detalhes da rodada de encerramento do

primeiro turno do campeonato carioca de footbail:Sábado, 25 — FLUMINENSE 5 x SAO CRISTÓVÃO 2.

Local: Laranjeiras. Renda: Cr$ 60.288,00. Juiz: Mr. Ford.Teams: FLUMINENSE — Castilho; Pé de Valsa e Helvio;

I índio, Mirim e Bigode; 109, Maneco, Simões, Orlando e Ro-drigues. SAO CRISTÓVÃO — Louro; Mundinho e Jair; Ri-chard, Geraldo e Souza; Wiiton, .Paulinho, Mical, Jarbas eMagalhães. Goals de Paulinho, Maneco, índio, Orlando,Souza (de penalty, foul de Pé de Valsa em Mical), Rodri-gues^e Orlando, todos no segundo tempo. O primeiro tempoterminou 0x0. Reservas: Fluminense 5 a 2. Aspirantes:Fluminense 9 a 2. Juvenis: Fluminense 3 a 0.

BONSUCESSO 5 X AMÉRICA 1. Local: Teixeira deCastro. Renda: Cr$ 24.720,00. Juiz: Mr. Dewine. Teams:BONSUCESSO — Alvarez; Waldemar e Miguel; Spinelli,Vitor e Gato; Jacy, João Pinto, Mariano, Enguiça e Tampi-nha. AMÉRICA — Vicente; Alcides e Joel; Hilton, Spindolae Amaro; Alcidesio, Maneco, César, Nivaldino e Esquerdi-nha. Goals de Joel (contra), Esquerdinha e Mariano noprimeiro tempo e Mariano (três) no segundo. O quarto goaldo Bonsucesso íoi resultante de um penalty, foul de Hilton,que Mariano cobrou com êxito. Reservas: América 3 a 2.Aspirantes: empate 2 a 2. Juvenis: Bonsucesso 2 a 1.

Domingo, 26 — BOTAFOGO 2 X VASCO DA GAMA 1— Local: São Januário. Renda: Cr$ 262.324,00. Juiz: MarioViana- Teams: VASCO — Barbosa; Augusto e Wilson;Eiy (Alfredo no segundo tempo), Danilo e Alfredo (Ely);Djalma, Maneca, Friaça, Tuta e Chico. BOTAFOGO — Os-waldo; Gerson e Santos; Rubinho (Paraguaio no segundotempo), Ávila e Juvenal; Paraguaio (Rubinho), Geninho,Pirilo, Otávio e Braguinha. Goals de Chico no primeirotempo e Otávio (dois) no segundo. Reservas: empate 3 a 3.Aspirantes: Vasco 3 a 0. Juvenis: Botafogo 2 a 1.

FLAMENGO 3 X BANGÚ 2. Local: Gávea. Renda: Cr$48.158,00. Juiz: Mr. Lowe. Teams: FLAMENGO — Luiz;Nilton e Norival; Biguá, Bria e Jaime; Bodinho, Zizinho,Gringo, Jair e Durval. BANGÚ — Orlando; Domingos e No-gueira; Madeira, Irani e Pinguela; Amaral, Zizinho, Car-doso, De Paula e Menezes. Goals de Amaral no primeirotempo e Gringo, Zizinho, Moacir de Paula e Jair (de p.e-nalty, hands de Nogueira), no segundo. Reservas: Flamen-

I go 6 a 0. Aspirantes: Flamengo 4 a 0. Juvenis: Flamen-go 3 a 1.

CANTO DO RIO 2 X MADUREIRA 1. Local: Caio Mar-tlns (Niterói). Renda: Cr$ 9.688,00- Juiz: Gama MalcherTeam-.: CANTO DO RIO — Odair; Borracha e Manoelzi-nho; Vicentine, Edezio e Canelinha; Heitor, Carango, Ge-raldino, Raimundo e Hélio. MADUREIRA — Milton; Dani-lo e Godofredo; Arati, Herminio e Mineiro; Lupereio, Didi,Benedito, Jorge e Adir. Goals de Hélio, Benedito e Geral-dino, todos no primeiro tempo. Reservas: Canto do Rio4 a 2.

OTÁVIO E ORLANDO, OS "ARTILHEIROS" DOPRIMEIRO TURNO

DOZE GOALS PARA OS MEIAS ESQUERDAS DO BOTAFOGO e DOFLUMINENSE — A ARTILHARIA TRICOLOR FOI A MAIS POSITIVA,

POR EQUIPE, COM 39 TENTOS

A corrida dos goleadores encerrou o primeiro turno, com Otávio e Orlandoempatados na hderança. Doze goals assinalaram os meias esquerdas do Bota-fogo e do Fluminense, que tiveram nas posições imediatas os dois meias doFlamengo, Zizinho e Jair, com dez goals cada um. Por equipe a artilhariamais positiva foi a do Fluminense, que marcou 39 goals em dez jogos, seguidada do Flamengo, com 35 goals. A arti- lharia menos eficiente foi a do Canto doRio, com 15 goals apenas. A relação com-pleta dos marcadores de goals no primeiroturno foi a seguinte:

FLUMINENSE — 39 GOALS Orlan-do, 12; Rodrigues, 9; Simões, 6; "109", 6;Maneco, 3; Careca, 1; índio, 1 e Gualter(do Bangú, contra), 1.

FLAMENGO — 35 GOALS — Zizinho,10; Jair, 10; Durval, 5; Gringo, 4; Luizi-nho, 3; Vevé, 2, e Jaime, 1.

BOTAFOGO — 29 GOALS — Otávio, 12;Firillo, 8; Paraguaio, 4; Geninho, 2; Ju-venal, 1; Braguinha, 1 e Santos, 1.

VASCO — 26 GOALS — Ademir, 8; Ma-neca, 6; Dimas, 5; Tuta, 3; Chico, 2; Fria-ça, 1 e Edesio (do Canto do Rio, con-tra), 1.

SAO CRISTÓVÃO — 25 GOALS — Ml-cal, 7; Souza, 5; João Menta, 3; Wiiton, 3;Magalhães, 3; Jarbas, 2; Edgard, 1, e Pau-linho, 1.

OLARIA — 23 GOALS — Esquerdinha,9; Baiano, 4; Cidinho, 3; Leleco, 2; Walter,2; Jair, 1; Limoeirinho, 1, e Alcino, 1.

BANGÚ — 20 GOALS — Amaral, 6; Ze-zinho, 4; Moacir Bueno, 3; Cardoso. 3; Pin-guela, 1; Sono, 1; Menezes, 1 e Moacir dePaula, 1.

BONSUCESSO — 19 GOALS — JoãoPinto, 5; Mariano, 4; Zé Luiz, 3; Enguiça,2; Fausto, 1; Miguel, 1; Tampinha, 1; Spi-nelli, 1 e Joel (América, contra), 1.

AMÉRICA — 17 GOALS — Maneco, 8;Esquerdinha, 3; Maxwell, 2; Hilton Vian-na, 2; Amaro, 1; Ary, 1; Uma, 1 e Biguá(do Flamengo, contra), 1-

MADUREIRA — 17 GOALS — Jorge, 5;Didi 2; Lupereio, 2; Adalr, 2; Eunapio, 1;Betinho, 1; Mineiro, 1; Beijinho, 1; Be-nedito, 1 e Nilton (do Flamengo, con-tra) 1.

CANTO DO RIO — 15 GOALS — Ca-rango. 4; Geraldino, 4; Heitor, 2; Raimun-do, 2; Zarcy, 1; Waldemar, 1 e HeMo 1.

BOLAS NAS REDESOdair, do Canto do Rio, termi-

nou o turno como o goleiro maisvazado do cerl;>me, com 31 bolasnas redes. A defesa mais vazada,uontudo, foi a do Olaria, que teve42 goals contra. O clube da faixaazul, porem, lançou mão de trêsnrqueiros, sendo que Zezinho dei-sou passar 25 goals, Sandro 9 eDelio, 8. A delesa menos vazadaíoi a do Botafogo, cujo keeper uni-eo — Oswaldo — deixou passai-apenas 11 goals. A defesa do Vas-co íoi vaaada 14 vezes, a do Fia-mengo e Fluminense, 17 cada uma;

,. do Bangú 19, a do América 24.a do São CKçtovão e Bonsucesso26 cada, a do Madureira 30, a doCanto do Rio 39 e a do Olaria 42.A relação completa dos arqueirosvazados do primeiro turno é a se-guinte:

Odair (Canto do Rio), 31 goate;Alvarez (Bonsucesso), 26 goals; Ze-«3nho (Olaria), 25 goals; Orlando(Bangú), 19 goals; Osny (Améri-ral 18 goals; Luiz (Flamengo), 17goals; Castilho (Fluminense), 15goals; Milton (Madureira), 15goals; Barbosa (Vasco), 12 goals;Louro (São Cristóvão!, 12 goals;Joel (S&o Cristóvão), 11 goals; Os-waldo (Botafogo), 11 goals; San-dre (Olaria), 9 goals; Delio (Ola-ria), 8 goals; Thello (Canto doRio), 7 goals; Nenem «Madureira),6 ipais; Vicente (América), 6goals; Tarzan (Fluminense-, 2goals: Barqueta (Vasco), 2 goals;e Eáiafee fCas*"to do Rio), 1 goal.

RENDASO movimento financeiro

do primeiro turno, findofoi satisfatório. As onze ro-dadas cumpridas o í c r e-ceram uma arrecadaçãototal de CSr$ 3-613.001,00, oque representa um totalmaior que o de igual perio-do no ano de 1947, que fi-cou em três milhões, q u i-nbentos mil é quebrados decruzeiros.

—oOo—

A renda maior do turno,por jogo, íoi a do clássicoVasco x Flamengo, em SãoJanuário, que totalizou a ci-fra de Cr$ 371.450,00. A se-guonda ronda íoi a do jogoVasco x Fluminense, comCr$ 334.332,00, sendo essas asduas únicas que ultrapassa-ram, a casa dos tresentos milcruzeiros. A renda menor doturno foi a do jogo Olariax Canto do Rio, na rua Ba-riri, com a cifra de apenasCr$ 2.819,00.

—oOo—

A renda média aproxima-da, por jogo, dividido o to-tal geral pelo número de jo-gos (55) foi de Cr$ 65.690,00.

AMIGOS DA ONÇA..

Quatro foram os "amigosda oi*»,-*" que liguíaram nosjogos do primeiro turno docampeonato da ódade. Fo-ram eles 06 seguida BI-GüA', do Flamengo, umtento contra na peleja cosao América; GUALTER, doBangu, um tento centra, nojogo contra o Fluminense;Nilton, do Flamengo, umtento conta-a no préSo cotao Madurei!»; «¦ H3ESIO, d«Canto do Rio. »m tento com-«ra na partida com o Vasco.

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BEM GRAUDE —

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TAL DE MARtAMO QUE aWO^/AREMOO Tlí*?AR CARTA DE VALJ

EM MOSSOS CAMPOS/

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