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Publicação mensal outubro de 2014 ano 11 – número 131 IMPRESSO Impresso fechado. Pode ser aberto pela ECT Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e PPPs para o setor rodoviário Porto Alegre começa a ganhar novo sistema de prevenção às cheias Foto Divulgação Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e PPPs para o setor rodoviário

Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e …governador eleito, José Ivo Sartori, se dispõe a aplicar em seu governo vários pontos mencionados pelo documento preparado

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Page 1: Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e …governador eleito, José Ivo Sartori, se dispõe a aplicar em seu governo vários pontos mencionados pelo documento preparado

Pu bli ca ção men sal outubro de 2014

ano 11 – nú me ro 131

Im PRES SOImpresso fechado.

Pode ser aberto pela ECT

Sin di ca to da In dús triada Cons tru ção de Es tra das,

Pa vi men ta ção e Obrasde Ter ra ple na gem em ge ral

no Es ta do do Rio Gran de do Sul

Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e PPPs para o setor rodoviário

Porto Alegre começa a ganhar novo sistema de prevenção às cheias

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Expansão da Trensurb entra na reta final

Governador eleito do RS, Sartori inclui concessões e PPPs para o setor rodoviário

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Ao longo de sua existência, o SICE-POT-RS sempre se destacou como uma instituição voltada para a construção e o desenvolvimento da infraestrutura do estado e do país. Foi assim nos pe-ríodos em que, entre outras iniciativas, desenvolveu projetos de financiamento de estradas junto ao BID. Foi assim em uma série de outras oportunidades em que, como entidade parceira, ofereceu soluções para os problemas de infraes-trutura rodoviária. Foi assim também neste ano, no período que antecedeu as eleições para governador.

Nos meses de setembro e outu-bro tivemos a oportunidade de apre-sentar as nossas propostas e também de conhecer as ideias dos candidatos ao governo do estado. José Ivo Sartori, Ana Amélia Lemos, Vieira da Cunha e Tarso Genro nos distinguiram com suas presenças e debateram de maneira in-formal nossas reivindicações e pontos, os quais foram desenvolvidos em con-junto com as entidades do Fórum de Infraestrutura do RS e Agenda 2020.

É impossível a um governo exe-cutar as suas tarefas prescindindo da

relação de convergência com a en-tidade que reúne institucionalmente os prestadores de serviço. Nunca pro-curamos o litígio, mas o entendimen-to e o trabalho coordenado, porque achamos que essa é a forma melhor de defesa do interesse público e im-plantação de políticas eficientes de transporte rodoviário.

Para nossa entidade, portanto, são alvissareiras as notícias de que o governador eleito, José Ivo Sartori, se dispõe a aplicar em seu governo vários pontos mencionados pelo documento preparado pelo Fórum de Infraestru-tura do RS, a saber: reestruturação e modernização do Daer; execução do Programa Estadual de Logística e Trans-porte (Pelt); a formação de PPPs e de programas de concessão. Na área do saneamento, priorizar os investimentos em esgotamento sanitário e concluir as obras que já obtiveram financiamento pelo PAC e que ainda não foram execu-tadas. E tornar a Corsan uma compa-nhia autossustentável financeiramente.

Além de todos os pontos que con-sideramos vitais para que o estado pos-

sa ingressar em novo ciclo de desen-volvimento econômico, o SICEPOT-RS destaca como imprescindíveis a recu-peração da capacidade de gestão dos investimentos, o planejamento de lon-go prazo e a continuidade de aplicação de recursos. É justamente pela falta de um rigoroso cronograma dessas ações que o Rio Grande defronta-se com um alto custo logístico que afeta progres-sivamente sua competitividade, tanto no mercado interno como no externo.

O SICEPOT-RS saúda o governador eleito, José Ivo Sartori, com votos de uma gestão profícua e de muitas reali-zações a favor do nosso estado.

Ao governador Tarso Genro e sua equipe da Seinfra expressamos nossos cumprimentos pelo trabalho realizado e agradecimentos pelo seu interesse, sempre que necessário, de dialogar com a nossa instituição. Sua gestão deixará como legado uma série de pro-gramas no setor, o que certamente será de grande valia para o seu sucessor.

Nelson Sperb NetoPresidente do SICEPOT-RS

Pra ça Os val do Cruz, no 15 – cj. 141490.038-900 - Por to Ale gre/RSFo ne: (51)3228-3677Fax: (51)3228-5239E-mail: di re to [email protected]

Pu bli ca ção men sal

A defesa do interesse público

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Con se lho Fis calTi tu la res Alexandre César Beck de Souza Everton Andreetta Roberto Leitão dos SantosSu plen tes Carlos Englert Carlos Alves Mees Renan Schaeffer da Silva De le ga dos – Re pre sen tan tes jun to à FIERGSTi tu la res Humberto César Busnello Ricardo Lins Portella NunesSu plen tes André Loiferman Paulo Eduardo Nunes Ponte

Pre si den te Nelson Sperb Neto Vice-Presidente Cylon Fernandes Rosa NetoDi re tor Ad mi nis tra ti vo-Fi nan cei ro Nilto Scapin Di re to res Exe cu ti vos Aloísio Milesi Caetano Alfredo Silva Pinheiro Edgar Hernandes Candia Jandir dos Santos Ribas Julio Carlos Comin Odilon Alberto Menezes Ricardo Lins Portella Nunes Valdir Turra Carpenedo

Pro du ção e Edi ção Matita Perê Editora Ltda. Av. Chicago, 92 Fone (51) 3392-7932 Editor – Milton Wells [email protected]

Edi to ra ção La vo ro C&M Fo ne (51) 3407-5844 Ti ra gem: mil exem pla res

EDI TO RIAL

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A STE S.A. (Serviços Técnicos de Engenharia), por meio do ca-se de Gestão Ambiental da BR-448, na 22ª edição do Prêmio Top da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS), conquistou, em 1º de outu-bro, o prêmio Top Cidadania na categoria Empresa. Criada em 1993, a distinção reconhe-ce iniciativas que valorizam o ser humano como diferencial estratégico para o crescimento das pessoas e das empresas. A cerimônia de premiação foi rea-lizada no Grêmio Náutico União e reuniu 37 empresas e institui-ções vencedoras.

O case vencedor evidencia o trabalho socioambiental exe-cutado, no período de quatro anos (2010-2014), junto às fa-mílias que foram reassentadas devido à construção da rodovia.

Beneficiadas por meio da construção da BR-448 com o processo de reassentamento e o direito a moradia, cerca de 2.400 pessoas viveram por mais de três décadas desconectadas de redes de água, saneamento ambiental e energia elétrica. E também sob o risco de des-moronamentos e inundações, que são frequentes nas épocas de cheias dos Rios dos Sinos e Gravataí na região metropolita-na de Porto Alegre.

A partir de 2010, com o iní-cio das obras da rodovia, a co-munidade passou a contar com o acompanhamento socioam-biental da equipe do “colete azul”, responsável pelo atendi-mento às famílias reassentadas.

Ao total foram construídas

168 casas no bairro Fátima, 165 nos bairros Mato Gran-de e Morada Cidadã e 256 apartamentos no bairro Mato Grande em Canoas.

A BR-448 é conhecida co-mo Rodovia do Parque e liga o município de Sapucaia do Sul a Porto Alegre. O traçado tem 22,3 quilômetros de extensão e foi construído com o objeti-vo de desafogar o trânsito na BR-116, que corta as principais cidades da região metropolita-na da capital gaúcha, terceiro polo industrial do país. A obra demandou recursos de R$ 1,3 bilhão do Programa de Acelera-ção de Crescimento (PAC).

Além do reassentamento de 600 famílias, foram desen-volvidos 22 projetos ambientais necessários para viabilizar o li-cenciamento.

STE S.A. conquista o prêmio TOP Cidadania ABRH-RS

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EMPRESAS

Athos Cordeiro, diretor da STE, recebe o prêmio Top Cidadania

Top Cidadania já premiou 142 empresas

Além da STE, o grupo dos vencedores do Top Cidadania da ABRH-RS- 2014 inclui a Agrale, Concepa, Trensurb, RGE e Vitlog Os vencedores da etapa estadual estão habilitados a concorrer na categoria nacional em 2015 e, vencida es-ta etapa, em nível internacional na Colômbia. Criado em 2001, o prêmio Top Cidadania já premiou 142 empresas.

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Qual o seu plano do go-verno em relação às atribui-ções da EGR?

A aplicação dos recursos nas atividades fins da EGR precisa ser feita com mais agilidade. Para ala-vancar a logística no Rio Grande do Sul, entendemos que a EGR pode dar sua contribuição.

O senhor pensa em aprovei-tar o Plano Estadual de Logística de Transporte (PELT) desenvolvi-do na atual administração?

Sabemos do trabalho que o atual governo vem fazendo com a elaboração do PELT, com recursos do Banco Mundial e que deve ser concluído até maio de 2015. Em nosso governo, vamos manter o que for bom e concluir as obras em andamento.

O Fórum de infraestrutura do RS defende subordinar a irrigação à Seinfra. Qual a sua posição a respeito?

Atualmente, o programa de ir-

“O desenvolvimento do esta-do passa por uma melhor infra-estrutura. Vamos começar com a indispensável reestruturação e modernização do Daer. No caso da EGR, vamos verificar sua pos-sível utilização para a captação de financiamentos que permitam a expansão e duplicação das es-tradas sob sua jurisdição. Busca-remos financiamentos internacio-nais para a malha rodoviária e a constituição de parcerias público--privadas, sem preconceitos, den-tro dos parâmetros e condições contratuais que melhor atendam todas as partes.” Essas são, em resumo, as principais metas do governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, para o setor rodoviário. A seguir, leia os principais trechos de sua entrevis-ta a CONSTRUÇÃO PESADA.

O Daer não tem consegui-do atender às demandas de conservação e manutenção de rodovias (R$ 600 milhões/ano)e de novas obras de duplicação estimadas (R$ 400 milhões/ano) Uma vez eleito, qual será o caminho a ser adotado para atender a essa demanda?

A infraestrutura, no que se re-fere a estradas e rodovias, tem uma importância estratégica para a eco-nomia do Rio Grande do Sul. Por isso, é indispensável criar um clima de cooperação e confiança dentro do Daer, assim como qualificar a autarquia e dar um tratamento profissional aos problemas do se-tor, o que inclui a modernização do órgão. O caminho será fazer com que a entidade retome sua capacidade técnica para que con-siga enfrentar os problemas atuais, como desenvolvimento e gestão de projetos rodoviários. A sociedade e o desenvolvimento não podem ser penalizados por falta de planeja-mento ou deficiências no setor.

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“Não tenho preconceito ideológico de fazer PPPs e concessões”, diz o governador eleito José Ivo Sartori

InfRAESTRuTuRA

“É preciso que não haja preconceito na hora de instituir parcerias público-privadas, desde que atendam a infraestrutura e sob o controle do poder público, uma vez que o estado não tenha condições de prestar esse atendimento”

rigação está vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agrone-gócio, e o importante é fazermos com que ele funcione, chegue ao maior número de produtores e traga bons resultados ao campo.

Qual a sua posição sobre as concessões rodoviárias? É possível termos a retomada desse meio de investimento nas rodovias hoje administra-das pela EGR?

É preciso considerar que o estado não deve perder compe-titividade, o que pode acontecer como reflexo da má conservação das estradas gaúchas. A respeito das concessões rodoviárias, desta-camos como bom modelo a inicia-tiva o governo federal em termos de pedágios nas rodovias, como alternativa que pode ser seguida. É preciso que não haja preconceito na hora de instituir parcerias públi-co-privadas, desde que atendam à infraestrutura e sob o controle do poder público, uma vez que o Es-tado não tenha condições de pres-tar esse atendimento. Não tenho preconceito político e ideológico de fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs), de fazer concessões e con-sórcios regionais.

Sobre as PPPs, em quais áreas o senhor vê a possibi-lidade de implantação dessa alternativa de investimento?

A realidade que temos hoje no Rio Grande do Sul não pode dispensar Parcerias Público-Priva-das (PPPs), embora sempre com controle público. Defendo parce-rias nas estradas, rodovias e presí-dios. No entanto, decisões sobre PPPs têm de ser feitas com critério e com uma avaliação detalhada de caso. Esse é um processo que permite viabilizar obras que são difíceis de realizar sem a coopera-ção de empresas. É um caminho

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Tendo em vista a im-portância estratégica desta área para a economia gaú-cha é indispensável moder-nizar, qualificar e dar um tratamento rigorosamente profissional aos problemas do setor. Isso implica re-estruturar e modernizar o DAER, fazendo com que a entidade recupere a sua ca-pacidade técnica para en-frentar em termos adequa-dos as necessidades atuais, notadamente no que se refere ao desenvolvimento e gestão de projetos de en-genharia rodoviária. Com relação à EGR, o desafio é fazer com que a natu-reza empresarial da nova entidade seja empregada para a captação de finan-ciamentos que permitam a expansão e duplicação das estradas sob sua jurisdição. Por exemplo, é o caso da duplicação de trechos co-mo a ligação Passo Fundo--Marau, Venâncio Aires--Santa Cruz e Santa Maria--Camobi e a duplicação da RS-118, beneficiando dire-tamente os municípios de Viamão, Gravataí, Cachoei-rinha, Esteio e Sapucaia do Sul. Igualmente importan-te é a implementação do Plano Estadual de Logística

e Transportes (PELT), o qual permitirá embasar as deci-sões de investimento em critérios técnicos seguros e adequados às reais neces-sidades da economia e da comunidade.

Também é importan-te dar continuidade aos investimentos em curso, evitando os malefícios que costumam acompa-nhar as trocas de governo em todos os setores que compõem o amplo domí-nio dos serviços de infra-estrutura.

Outra providência im-periosa é buscar novos fi-nanciamentos internacio-nais, notadamente com relação às necessidades de logística, à malha ro-doviária e às oportunida-des, sempre negligencia-das, referentes ao melhor aproveitamento de nossos cursos de água para alter-nativas hidroviárias.

Reconhecer que a pou-pança fiscal passível de ser gerada mesmo com uma boa administração das contas públicas é in-suficiente para prover as carências de infraestrutura que nos retiram competiti-vidade É importante pros-pectar a constituição de

parcerias público-privadas, sem preconceitos ideoló-gicos e políticos, dentro dos parâmetros, condições e diferentes modalidades contratuais que melhor ajustem o interesse entre as partes, a empresa priva-da e o poder público. Nesse sentido, é indispensável fa-zer um trabalho minucioso de levantamento de neces-sidades e oportunidades para a provisão dos servi-ços de infraestrutura esta-dual. Igualmente impor-tante avançar ações junto à União para aumentar a participação da ferrovia no transporte de cargas, meta maior de mudança na Matriz de Transportes. Apoiar a criação da Ferro-sul, um investimento de grande impacto na matriz de transportes e na econo-mia gaúcha.

F ina lmente, faz-se necessário modernizar os serviços de Estações Rodoviárias tanto pelo estímulo à adoção de sis-temas informatizados de gestão e vendas de pas-sagens quanto pela exi-gência de que os conces-sionários garantam aos usuários um atendimento confortável e limpo.

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“Não tenho preconceito ideológico de fazer PPPs e concessões”, diz o governador eleito José Ivo Sartori Do programa de

governo de Sartori para o setor de transportes

alternativo que permite suportar o processo de endividamento em que o Rio Grande do Sul se encontra.

Em relação ao setor de sane-amento há uma necessidade de investimentos de cerca de R$ 10 bilhões para a universalização do tratamento do esgoto sanitário, segmento em que o RS ocupa um dos piores índices em nível nacio-nal. Qual a sua ideia a respeito?

Saneamento básico é indispensável para a saúde. Para salientar a importân-cia do investimento em saneamento, lembramos que ao assumirmos a pre-feitura de Caxias do Sul apenas 4% da população era atendida por redes de esgotos. Conseguimos elevar o percen-tual para mais de 85%, construímos estações de tratamento de esgoto e instalamos mais de 100 quilômetros de encanamentos. Agora, o desafio no governo do estado será o de viabilizar recursos do PAC, do Orçamento Geral da União e da Caixa Econômica Federal para a concretização das obras corres-pondentes, além de otimizar a gestão operacional da Corsan.

Sobre outros modais de transporte?

Vamos trabalhar também para incentivar a utilização de hidrovias no sistema de transporte, principalmente buscando recursos internacionais. É igualmente importante avançar ações junto à União para aumentar a parti-cipação da ferrovia no transporte de cargas, e para isso vamos lutar pela execução das obras da Ferrovia Norte--Sul, investimento de grande impacto na matriz de transportes e na eco-nomia gaúcha. Queremos fazer um governo simples, honesto e eficiente, que atenda especialmente aqueles que mais precisam e possa ofertar serviços públicos de qualidade. Vamos traba-lhar – e muito – para superarmos os principais problemas do nosso Estado com coragem, responsabilidade e de-terminação.

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Até o final de dezembro, o Departamento de Esgotos Plu-viais (DEP) deverá publicar o primeiro edital de licitação para as obras de drenagem selecio-nadas pelo Ministério da Cida-de que serão viabilizadas por meio do programa PAC Preven-ção, com recursos a fundo per-dido. Ao total, serão aplicados R$ 237,1 milhões, no período de quatro anos, na reforma e ampliação da capacidade de 13 Casas de Bombas e ampliação de diversos trechos de condu-tos e implantação de diques de proteção nas sub-bacias dos Arroios Areia e Moinho.

Todos os projetos e obras foram apontados como pon-tos de alagamentos crônicos pelo Plano Diretor de Drena-gem Urbana, em fase final de elaboração pelo DEP, cujas normas deverão contribuir pa-ra a redução das inundações e melhoraria da qualidade am-biental da cidade.

O primeiro lote de obras deverá contemplar cinco Casas de Bombas – 12, 13, 15, 16 e Vila Farrapos –, por meio de RDC (Regime Diferenciado de Contra-tação). Até 30 de novembro é o prazo estabelecido pela Caixa Econômica Federal para se pro-nunciar sobre a documentação necessária para a publicação do edital. A partir dessa anuência, o DEP conta com mais quatro meses para o primeiro desem-bolso, informou o diretor-geral do DEP, Tarso Boelter.

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Porto Alegre possui mais três mil quilômetros de redes, canais, galerias, condutos forçados ,valos e arroios, que integram o seu sistema de drenagem pluvial

Porto Alegre começa a ganhar novo sistema de prevenção às cheias

Com exceção de algumas reformas eventuais em casas de bombas, Porto Alegre nun-ca investiu em seu sistema de drenagem, que permanece praticamente o mesmo, desde a sua implantação pelo De-partamento de Obras e Sane-amento (DNOS), nos anos de 1970. Agora, com a aprovação de propostas de obras e proje-tos encaminhadas pelo DEP ao governo federal, pelo menos 30% da população de áreas urbanas de Porto Alegre ficará protegida de inundações que podem causar eventuais preju-ízos materiais e humanos.

Porto Alegre está protegida contra inundações dos rios Gra-vataí e Guaíba por um sistema de diques e comportas. Ao mes-mo tempo, possui mais 3 mil quilômetros de redes, canais, galerias, condutos forçados, valos e arroios, que integram o sistema de drenagem pluvial da cidade. No entanto, para que as águas pluviais e os esgotos pas-sem pelo sistema de proteção contra inundações e consigam entrar nos rios, especialmente quando o nível destes está ele-vado, é necessário um sistema de bombeamento composto por 19 Casas de Bombas.

Ao longo dos anos, as Casas de Bombas receberam apenas algumas reformas eventuais, mas nunca houve investimen-tos em modernizações como, por exemplo, a instalação de geradores em 14 delas, para operar em eventuais cortes de energia, como será feito por meio do PAC Prevenção. Hoje, apenas duas possuem gerado-res. “Vamos dar um salto de qualidade e excelência no sis-tema”, disse Boelter. Além dis-so, será dobrada e, em alguns casos, triplicada a capacidade de bombeamento dessas Ca-sas, de 7 mil litros por segun-

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do para até 21 mil litros por segundo, acrescentou.

Na sequência, em licitação única, serão contratadas as obras para intervenções na sub--bacia do Arroio Areia que con-templará os bairros Anchieta, Boa Vista, Bom Jesus, Chácara das Pedras, Cristo Redentor, Higienópolis, Humaitá, Jardim Carvalho, Jardim Floresta, Jar-dim São Pedro, Passo d’Areia, Santa Maria Goretti, São João, Três Figueiras, Vila Ipiranga e Vila Jardim. Serão implantadas sete bacias em diversos bairros e pontos, além de reformas na Casa de Bombas Silvio Brum e no canal do arroio.

Par as obras da sub-bacia do Arroio Moinho, devido à necessidade de remoção de famílias do local, a intenção do Departamento é dividir a licitação em duas etapas, o que ainda deverá ser aprecia-do pelo Ministério das Cida-des. A obra incluirá os bair-ros Agronomia, Cascata, Cel .Aparício Borges, Partenon, São José e Vila João Pessoa. Haverá a fixação das margens do Arroio Moinho, além da construção de dois quilôme-tros de muro de arrimo para a sua contenção.

O programa inclui ainda o desenvolvimento de proje-tos para as bacias do Arroio Guabiroba e do Arroio Ma-necão, os quais poderão ser utilizados pelo DEP em futu-ros programas de prevenção contra desastres naturais do governo federal. O primeiro projeto contempla os bairros Belém Novo e Ponta Grossa, e o segundo, o bairro Lami e o Extremo Sul da cidade.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, assinou no dia 14 de outubro a ordem de início das obras da segunda ponte do Guaíba – em ato às margens da BR-290. Ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do diretor-geral do Dnit, Tarcísio Gomes de Freitas, Passos afirmou que a nova estrutura viária vai permitir a ligação da Re-gião Metropolitana com a Região Sul. "É uma obra emblemática para o estado. Temos uma ponte que foi construída há 56 anos, que faz a interrupção do tráfego diariamente por mais de uma vez por dia quan-do do içamento do vão central", acrescentou.

O ministro comparou os benefí-cios da nova ponte à construção da BR-448, a Rodovia do Parque, que desobstruiu o tráfego na BR-116.Acrescentou ainda que os morado-res das ilhas próximas à ponte e do bairro Navegantes serão realocados na região. "Vamos ter todos os cui-dados para fazer a construção das

novas unidades habitacionais e tra-balhar para que a execução da obra se dê de tal forma que haja sincro-nismo entre o avanço dos trabalhos e a remoção das pessoas para suas habitações definitivas." A ponte de-verá receber mais de 50 mil veículos diariamente, após sua conclusão, prevista para setembro de 2017.

Com investimentos estimados em R$ 649,6 milhões, de recursos do governo federal, a obra será construída pelo Consórcio Ponte Guaíba, formado pelas empresas Queiroz Galvão e EGT Engenharia, a obra com custo estimado em R$ 649,6 milhões. Somente a ponte terá 2,9 quilômetros de extensão. Somando os acessos (4,4 quilô-metros) – duas faixas de tráfego, refúgios central e lateral e acosta-mento – a obra terá um total de 7,3 quilômetros. Os vãos principais terão 28 metros de largura.

As obras começam a partir da intersecção das avenidas Dona Teodora e Voluntários da Pátria, fi-

nalizando na cabeceira esquerda da ponte sobre o Saco da Alemoa (passando pela Ilha do Pavão até a Ilha Grande dos Marinheiros). O empreendimento ainda prevê me-lhorias no sistema viário de Porto Alegre, como adaptações do aces-so à Avenida Dona Teodora e dos acessos à BR-116 e BR-290, junto à Ponte do Saco da Alemoa, e melhoramentos na Avenida João Moreira Maciel.

Prolongamento BR-448Passos também autorizou lici-

tação, pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), para as obras de prolongamento da BR-448. Se-rão 22 quilômetros de extensão, no trecho de três lotes entre a BR-116/RS-118 e a BR-290, em Portão.

O ministro confirmou a publi-cação de edital para a BR-290, lote que liga Eldorado do Sul a Pantano Grande, na Região Centro-Sul, e a federalização da ERS-470, que passa a ser denominada BR-470.

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Ministro dos Transportes assina ordem de início da segunda ponte do Guaíba

Com investimentos estimados em R$ 649,6 milhões, de recursos

do governo federal, a obra será construída pelo Consórcio Ponte Guaíba, formado pelas empresas

Queiroz Galvão e EGT Engenharia

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Expansão da Trensurb entra na reta final

Líder mundial nos setor de com-pactação, a Bomag está presente em todos os ciclos de vida de uma es-trada. A empresa fabrica máquinas compactadoras de solos, asfalto e re-síduos, além de equipamentos esta-bilizadores e recicladores. Com sede na Alemanha e fundada em 1957, conta com mais de 1.700 colabora-dores em todo o mundo, 120 repre-sentantes e fábricas na Alemanha, Itália, EUA, e China.

Os compactadores são amplamen-te utilizados desde as obras de cons-trução paisagística e de jardim até as grandes construções, como diques e de minas. A Bomag fornece ainda soluções especiais para a aplicação em aterros sanitários, a reciclagem de pavimentos em asfalto, a pavimenta-ção e a estabilização de solos. Desde 2010, a Romac, empresa com sede na cidade de Gravataí (RS), é represen-tante da Bomag na região Sul do país e comercializa os compactadores de asfalto modelos BW 25 RH, BW 138 AC e BW 138 AD, compactadores de solo BW 177 D4, BW 211 D-40, BW 212 D-40, BW 161 AD-40 e a pavi-mentadora BF 600.

A Romac é reconhecida por ofere-cer as melhores soluções para garan-tir a plena satisfação dos clientes, e as máquinas da Bomag fazem parte deste conceito. “Nosso portfólio con-ta com marcas líderes e equipamen-tos de alta qualidade com a melhor relação custo-benefício do mercado. Os produtos da Bomag respondem às mais exigentes necessidades dos clientes, desde as nossas versões mais simples até as mais complexas, com acessórios mais inovadores e práticos do mercado, aliando máquinas de al-ta tecnologia com custos operacionais mais baixos”, destaca o diretor Admi-nistrativo da Romac, Jefferson Recus.

Si ce pot | setembro de 20148

Bomag conta com as melhores opções para compactação

ROmAC:Com mais de 25 anos de atuação

no mercado, a Romac é consolidada como uma das principais revende-doras de máquinas pesadas do Sul do Brasil. A empresa é destaque na comercialização de diferentes mo-delos de escavadeiras, carregadeiras, caminhões articulados, rompedores hidráulicos, rolos compactadores de asfalto e de solo, manipuladores te-lescópicos e brita-dores móveis.

Com matriz fi-xada na cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul, a empresa também possui filiais nas cidades de São José dos Pinhais e Maringá (PR), Bi-guaçu e Chapecó (SC), além da filial em Caxias do Sul (RS). Hoje, a em-

presa trabalha com a representação das marcas Doosan Infracore, DISD, Bomag, Deici e Sandvik.

BOmAG:Pertencente ao grupo Francês

Fayat, também proprietário das mar-cas Marini, Ermont, Breining, Rinche-val e Secmar, a Bomag acompanha todos os ciclos de vida de uma es-

trada. Funda-da em 1957 e líder mundial em compacta-ção, a empresa também fabri-ca uma ampla gama de es-tabil izadoras, rec i c ladoras , vibro-acabado-ras e fresado-ras de asfalto com qualidade mundialmente reconhecida e aprovada.

Na região Sul do país, a marca é representada, com

exclusividade, pela Romac, com sede em Gravataí (RS)

SAIBA NAIS

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