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GOVERNO DO ESTADO DO ESP(RITO SANTO Secre1arla de Estado do Desenvolvimento EconOmico Secretaria de Estado de Ações estratégicas e Planejamento Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURíSTICO DO ESP{RITO SANTO PROJETO MACROZONEAMENTO COSTE/RODO ESP/RITO SANTO (n instituto Jones dos santos neves Memorial Descritivo Meio Antrópico

GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

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Page 1: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

GOVERNO DO ESTADODO ESP(RITO SANTO

Secre1arla de Estadodo Desenvolvimento

EconOmico

Secretaria de Estadode Ações estratégicas

e Planejamento

Secretaria de Estadopara Assuntos do

Meio Ambiente

PLANO DEDESENVOLVIMENTOTURíSTICO DOESP{RITO SANTO

PROJETOMACROZONEAMENTOCOSTE/RODOESP/RITO SANTO

(n

instituto•Jonesdos

santosneves

Memorial DescritivoMeio Antrópico

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE AÇôES ESTRATéGICAS E PLANEJAMENTO

SECRETARIA DE ESTADO PARA ASSUNTOS DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

REGlAO LITORAL SUL

MEIO ANTROPICO

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATEGICAS E PLANEJAMENTO

SECRETARIA DE ESTADO PARA ASSUNTOS DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

REGIAO LITORAL SUL

MEIO ANTROPICO

VITORIA, JANEIRO\1993

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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

REGI~O LITORAL SUL

MEIO ANTROPICO

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Albuína Cunha Azeredo

SECRETARItI DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONCJf1ICO

Paula ta Vivacqua

SECRETtlRIA DE ESTtlDO DE r1";F"<J<-..J

Luiz Paula Vel1asa Lucas

ESTRtlTltEiICtlS E PLtlNEJnMENTO

SECRETnRIA DE ESTADO PARI1 ASSUNTOS DE i"IIiIO AMBIENTE

Jarbas Ribeira de Assis Júnior

INSTITUTO JONES DOS SnNTOS NEVES

Luiz Paula Veloso Lucas

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COORDENAÇAO TECNICA

IlntOnia f'1arcus Carval ha f'1achada

COORDENAÇAO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Julia f'1aria Demaner

COORDENAÇAO DO PROJETO

ROmulo Cabral de Sá

EQUIPE TECNICA:

Ildemar Caliman - Biblogo

Flavia f'1achado de Barras - Ilrquiteta

Jaira da Silva Rosa - Desenhista Cartógraf'a

f'1aria Ruth Paste - Eng. Civil

f'1ar1lia f'1arina Salles Sanitarista

f'1ário ~ngela ~lves de Oliveira - Desenhista Cartógraf'o

f'1irian Santos Cardoso Pedagoga

R{}mul0 Cabral de Sá - Eng. Civil

Taurio Lucil0 Tessarolo - Economista

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DESENHO CARTOGRAFICO:

Jackieline Nunes

Jairo da S. Rosa

Luciane Nunes Toscano

l'1arcus Aurélio

Simony Pedrini Nunes

COLABORAÇAO:

Aparecida N. Teixeira

Edibert Rosa Silva

Fátima Cristina G. De Araujo

Geralda Cristina Zanetti

Joel Nery

Terezinha Guimar~es Andrade

Vera l'1aria C. Ribeiro

DIGITAt;1!KJ:

Germ.fnia Rocha N. Gomes

Lúcia Izabel A. l'1oreira

Rita de Cassia dos Santos

Vera Lúcia 1'1. Varej~o

CAPA:

Lastenio Scopel

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6

APRESENTAÇAO,.' ••••• H _ •••••~ •• _ , __ , •••••,.,.,_•••• , _ __ ,_ , _ , _ _ •••••_ ,., , _ _ ••_ ~•••••••, .

o presente documento contem o memorial descritivo das cartas te­

máticas sobre o meio humano da Regi~o Litoral Sul como parte in­

tegrante do Projeto do Desenvolvimento Turístico do Estado do Es­

pirita Santo.

Este projeto é uma iniciativa do Governo do Estado e congrega po­

liticas, metas e a~bes imediatas a serem implantadas nos municí­

pios de Vila Velha, Guarapari, Anchieta e Piúma, visando o desen­

volvimento dessa regi~o através de uma ocupa~~o racional do solo,

que leve em conta a preserva~~o da qualidade do meio ambiente e

promova sua potencialidade enquanto pblo turistico

o Projeto de Desenvolvimento Turístico do Estado do Espírito San

to está sendo elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvolvi­

mento EconOmico-SEDES, em parceria com o Instituto Jones dos San­

tos Neves-IJSN e a Secretaria de Estado para Assuntos de Meio Am­

biente-SEAMA.

Por terem objetivos convergentes, o projeto incorpora, também, o

Projeto Macrozoneamento Costeiro do Litoral do Espirito Santo,

compondo o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro-PNGC (insti­

tuído pela Lei Federal 7661, de 16/05/81) cuja primeira parte

Setor Vitbria - já foi elaborada por este Instituto através de

conv~nio firmado com a SEAMA e a CIRM (Comiss~o Interministerial

para os Recursos do Mar).

Este documento contém informa~bes acerca das atividades complexas

e din~micas que caracterizam a a~~o humana, e como objetivos o

planejamento e o controle do crescimento e ocupa~~o da regi~o em

estudo.

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Assim, o p~esente t~abalho, elabo~ado po~ técnicos do IJSN, ~ela­

ciona info~maibes sob~e o meio ant~6pico, divididas em temas:

TEMA: 1 - USO E COBERTURA

NIVEL A: USO E COBERTURA ATUAL DO SOLO

NIVEL B: OCUPAÇ~O SAZONAL DO SOLO URBANO

NIVEL C: EVOLUÇ~O DA MANCHA URBANA

NIVEL D: USO DAS AGUAS

TEMA: 2 - SOCIO-ECONOMIA E CULTURA

NIVEL A: DEMOGRAFIA

NIVEL B: INFRA-ESTRUTURA SOCIAL

NIVEL C: PRODUÇ~O E ESTRUTURA FUNDIARIA

TEMA: 3 - PLANOS, PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES

NIVEL A: PLANOS E PROJETOS

NIVEL B: ZONEAMENTOS EXISTENTES

As cartas temáticas, em escala 1:50.000, referidas acima

tram-se na Mapoteca do Instituto Jones dos Santos Neves.

encon

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SUMAR O

8

1 11

2. LOCAL I ~"",n'<.J

TEMA I: USO E

. I

CARI1CTER I ZAÇf!'iO 14

20

21

NIVEL A - USO E COBERTURA ATUAL NO SOLO

· METODOLOGIA .

· LEGENDA

NIVEL B OCUPACf!'iO S?UONAL DO SOLO URBANO

· METODOLOG I A .. .• .• . ••. . •.•...•

· LEGENDA .... . • • . . . . • . . . . .•.•..••

23

24

27

35

36

37

NIVEL C

METODOLOGIA

· LEGENDA .

DA MANCHA URBANA 38

39

NI VEL D USO DAS AGUAS. . . . . .. . ....••

· METODOLOGIA ••••.•

LEGENDA . . ...

· CONSI GERAIS ..•.....•.••

TEMA 11: SaCIO-ECONOMIA E CULTURA

. INnmDUC~~O

NIVEL A DEMOGRAFI

· METODOLOG A ...•.•.•.

· L.EGENDA

· CONSI

44

45

46

50

65

66

68

69

71

80

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NíVEL B INFRA-ESTRUTURA ..... 83

9

· METDDOLOGIA

LEGENDA .

· CONS I DERA,ÇCJES

84

89

117

NIVEL C ESTRUTURA FUNDIAR A E PRODUÇ~O 126

· METODOLOGIA

LEGENDA •

· CONSIDERAÇr:lES

TEMA III~ PLANOS PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES

127

129

155

160

« I 161

NIVEL A - PLANOS E PROJETOS ••

· METODOLOG A .

LEGENDA. . . • . • . .• ••

165

166

167

NIVEL B ZONEAMENTOS EXISTENTES ••......•..•. 189

METODOLOG A •

• LEGENDA .

1.90

191

CONSIDERAÇr:lES

CONSIDERAÇC"'ES

ANEXO I

GERAIS 198

199

202

PERFIL DO MERCADO IMOB LIARIGUARAPARI ....••..•••..•••

ANEXO I

DO MUNICIPIO DE203

207

LITORAL SUL - ASPECTOS ISTORICOS

ANEXO III

PERFIL DE SA~DE DOS MUNICIPIOS DA REGI~O LITORAL SUL

208

217

217

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CONS I DERAÇl.':lIES GERAIS

1 O

218

ANEXO IV. • ••.••••......•..••••••••..• o •• 246

MODELO DE CORRESPONDENCIA •..•..••..••.•••••. •... 246

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 251

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INTRODUÇAO..,., _' m_ ~ ,.._ ,•....•.OM.' _~_ , _ ""••••_••••• ,•••__ , _••••••__••••.. _ , _ _ W .... •••••m ,., , , _ •••, , •••,_ ..

A ausência de sistematiza~~o de dados referentes à zona costeira

e de um planejamento criterioso para a regi~o litor~nea fazem com

que proliferem a~~es desordenadas que contribuem sobremaneira pa­

ra a desarmonia e a degrada~~o de importantes ecossistemas.

A regi~o-alvo deste estudo (mapa 1) é composta por municípios que

têm seu dinamismo centrado no eixo turismo/pesca/constru~~ocivil

(exceto a área urbana de Vila Velha de característica tipicamente

metropolitana). Essas atividades pressionam fortemente o meio

ambiente natural ao mesmo tempo em que dependem virtualmente de

sua preserva~~o. A preserva~~o e valoriza~~o do meio ambiente

natural deve condicionar toda politica de desenvolvimento adotada

para a regi~o, determinando as suas necessidades infra-estrutu­

rais.

Toda a estrutura urbana com suas redes de cidades, sistemas de

circula~~o e transportes, sistema educacional e de saúde, mercado

de trabalho, etc. deve ser observada numa real perspectiva eco­

lógica, transcendendo a mera apropria~~o ambientalista.

o povoamento do Litoral Sul do Espírito Santo remonta ao

XVI, ~poca da coloniza~~o da capitania capixaba, quando

criados os primeirOS núcleos ao longo do litoral.

século

foram

Nos primeiros s~culos da coloniza~~o deu-se somente a ocupa~~o da

regi~o próxima ao mar, e até o século XIX - época da chegada dos

imigrantes italianos - as encostas e as áreas montanhosas eram

domínios da popula~~o indígena. O povoamento inicial dos coloni­

zadores permaneceu, durante esse tempo, disperso ao longo do

litoral, concentrando-se em pequenas localidades que viviam em

fun~~o da agricultura e da pesca.

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As cidades de Guarapari~ Benevente (Anchieta) e Piúma, criadas

pelos jesuítas como centro de catequese e de aldeamento indigena,

surgiram nas embocaduras dos rios homOnimos.

A ocupaç~o dessa regi~o foi, até a década de 70 deste século,

feita de forma lenta e gradual. A partir de ent~o, observa-se o

parcelamento do solo como forma de anexaç~o indiscriminada de no­

vas áreas à malha urbana. Este processo incrementou a especula­

ç~o imobiliária na regi~o~ com valoriza~~o geral dos terrenos,

tendo desencadeado um novo processo de parcelamento do solo, na

maioria das vezes~ com ocupa~~o em áreas com vegeta~~o de inte­

resse para a preservaç~o ou sem aptid~o física para a urbaniza­

ç~o.

A localiza~~o de Guarapari - um dos municipios dessa regi~o

inegavelmente grande fonte de irradiaç~o turística do Estado~

aliada ao fato acima exposto, faz surgir neste litoral um cresci­

mento urbano vertiginoso em fun~~o dos loteamentos que prolifera­

ram nos últimos anos, notadamente, antes do advento da Lei Fede­

ral nQ 6766/79, que disciplina o uso e ocupa~~o do solo nas áre­

as urbanas.

A voca~~o turística dessa regi~o deve-se ao fato desta ser a por­

ç~o do litoral capixaba melhor dotada em termos de equipamentos

hoteleiros e de lazer, além de toda beleza de sua orla marítima.

De fato apresenta areias com propriedades terap~uticas, pesca

farta, deliciosa culinária, entre outros atrativos, além de nela

estar localizada a cidade de Anchieta, onde o célebre jesuíta,

que deu seu nome à cidade, viveu seus últimos dias e escreveu o

poema à Virgem.

Considerando que o turismo como atividade de escala é participa­

tivo, aberto e comprometido com o meio ambiente e a regi~o em que

se insere, torna-se necessária a elabora~~o de estudos e propos­

tas voltados a tais propbsitos.

Informaç~es acerca das atividades complexas e din~micas que ca­

racterizam a aç~o humana possibilitar~o a elabora~~o de planos de

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desenvolvimento que tenham por objetivo a racionalizaç~o no uso e

ocupa~~o do território, evitando assim atividades predat6rias que

comprometam o potencial de recursos naturais, deseconomias na im­

planta~~o da infra-estrutura urbana e impactos negativos á estru­

tura produtiva local.

o planejamento e o controle do crescimento e ocupa~~o dessa re­

gi~o costeira pressupbem o acúmulo e a disponibilidade de dados

acerca das condi~bes atuais do ambiente natural e do nível do uso

e ocupa~~o do solo com sua din~mica sócio-econômica e cultural.

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ARTICULAÇAO DAS FOLHAS

40°40'20°15'

~-...<"'. VILA VELHA

20035'r----------r---'-/-----.~.,..,.".,~~..,..,.,.~~~~,.,..,..,.f-----,-----------'

.. ..-/.,.

../,-I'

o20055·1.:-::-::::-:-;--'~ __::~

4<)°50' 400 20'

LEGENDA:

__ BR-IOI

_ ... - ...- LIMITE MUNICIPAL

• SEDE DE MUNIC(P10

h':>;'S'\l ÁREA DO PROJETO2

I. 142,18 Km

MAPA I

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14

LOCALIZAÇ~O E CARACTERIZAÇ~O

••••~~,••~ , ~, ••,._••~ •••• M ••• ' .. _ ••••••_ ••••, ••_ ••••••_._ •• , ••• , ••••••w ~ _ •••••,., _ ,.,._, _ _ , ,._ _ , , •••, ••• , ••••.••• , _* .. _ , __••••••__ , , , _

A regi~o em estudo abrange parte dos municípios de Vila Velha,

Guarapari, Anchieta e Pi8ma. Localiza-se na faixa litor~nea sul

do Estado do Espírito Santo, delimitada pelos paralelos 20°15'S e

20°35'8 e os meridianos 40°40'W e 40°10'W.

A base cartográfica da regi~o é constituída pela Carta do Brasil

(Diretoria de Geodesia e Cartografia do IBGE, folhas SF-24-VA

(MI-2615/2/3/4) e SF-24-V-B (MI-2580/3/4 e MI-2616/1), escala

1:50.000, Ano 1978 e Carta Náutica Brasil - Costa Leste (Direto­

ria de Hidrografia e Navegaç~o da Marinha do Brasil), folhas

1401, 1402, 1404 e 1410, escalas 1:15/1:50/1:135.000, anos

1986/87. (Vide mapa 2).

o clima da regi~o, segundo a classifica~~o de K6pen, pode ser en­

quadrado como Aw (quente e 8mido), com esta~~o seca situada no

outono-inverno (de abril a setembro), ainda que alternada, pois

as frentes formadas com os avan~os das massas frias, provenientes

do sul do continente, acarretam precipitaç~es relativamente

abundantes nesse período. Contudo, é basicamente sensível o pre­

domínio das chuvas na primavera-ver~o (outubro e mar~o).

A proximidade com o oceano faz com que as temperaturas sejam ele­

vadas, situadas na faixa de 30° a 32° C, (médias e máximas), com

amplitude térmica entre 5° e 6°C.

o total das chuvas no m~s mais seco é geralmente inferior a 60mm,

confirmando o padr~o Aw para a regi~o que possui faixa de altitu­

des variando de zero a 200 metros.

As forma~bes geológicas mais características da regi~o est~o re­

presentadas pelo complexo Paraiba do Sul e pelo grupo Barreiras.

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BASE CARTOGRÁFICA

,..::..::...------....---~20· 15'

r-T--,-----....--::~+-----------'''"T'''-+----------..J20·40·

21 0 00' 21 0 00'CARTA DO BRASIL DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATi'SnCA. ANO 1978.ESCALA I: 50.000

lO

SI TU AÇ AO DO SE TORNO ESTADO

,~~:\ )

~ I"\\, \i

MINAS GERAIS}

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RIO DE JANEIRO

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MAPA 2

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Entrecortados entre estas formaç~es, encontram-se os sedimentos

marinhos e os aluvi~es, além dos terraços arenosos holcénicos.

A regi~o engloba dois domínios morfoestruturais distintos: a fai­

xa de dobramentos remobilizados e os depósitos sedimentares. A

faixa de dobramentos divide-se em duas unidades geomorfológicas

principais:

1) Colinas e maciços costeiros;

2) Patamares escalonados do Sul capixaba.

Os depósitos sedimentares dividem-se em duas unidades geomorfoló­

gicas distintas: 1) planícies, 2) tabuleiros costeiros.

Os solos do setor s~o predominantemente das classes dos Podzóli­

cos e dos Latossolos, têm baixa fertilidade e geralmente ácidos.

Do ponto de vista geotécnico, salvo indica~bes em contrário obti­

das de programa completo de investigaç~es, os solos arenosos de

restinga e os morros de formaç~o Barreiras s~o os mais adequados

à urbaniza~~o. Devem ser utilizados com certas restri~bes os

Litossolos e os solos de aluvi~o. Devem ser evitados os solos de

mangue e turfeiras.

As maiores bacias hidrográficas do setor s~o as dos rios Jucu e

Benevente. Entre estes rios existem pequenas bacias de córregos

que correm diretamente para o oceano, tais como as dos rios Una,

Peroc~o e Meaípe. Vale acrescentar que o rio Jucu é um dos

principais mananciais de abastecimento doméstico e industrial da

regi~o de Aglomera~~o Urbana da Grande Vitória.

A regi~o possui também algumas lagoas com capacidade de servirem

como mananciais e, melhor ainda, como recreaç~o e lazer, em ati­

vidades integradas aos balneàrios próximos, desde que protegidas

contra a degradaç~o e, em alguns casos, promovidos programas de

recuperaç~o ambiental. S~o elas:

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- Lagoa de Jabaeté-Vila Velha

Lagoa do Maembá (~l~e-bá) - na divisa dos municípios de Guarapa­

ri e Anchieta.

Todas as ilhas costeiras do Estado do Espírito Santo se situam na

área que vai da baia de Vitória ao Sul do Estado. A parte norte

da costa é desprovida delas. Na regi~o, estas ilhas prestam-se

como apoio para a localiza~~o de faróis e algumas como local de

aninhamento de aves marinhas, sendo, portanto, protegidas por le­

gisla~~o ambiental. S~o elas:

Itatiaia, a 700 metros da praia de Itapo~ - Vila Velha;

Pacotes, a 3,5km da ponta de Itapo~ Vila Velha;

- Gar~as, a lkm da praia de Itaparica Vila Velha;

Ilhas do Jucu, ao largo da foz do rio Jucu Vila Velha;

Três Ilhas, a 3,5km do litoral de Guarapari;

Escavada, a 10km do litoral de Guarapari;

Ilhas Rasas, a llkm do litoral de Guarapari;

Setiba, Pena e Raposa, contíguas ao litoral de Guarapari;

Ilhas de Piúma, Cabrito, Franceses e do Meio - Piúma.

A seguir, uma descri~~o mais especifica dos municipios que com­

preendem a regi~o em estudo:

Vila Velha

Com 232km2 de superficie, o Municipio limita-se ao norte com Vi­

tória, ao sul com Guarapari, ao leste com o Oceano Atl~ntico e a

oeste com Cariacica e Viana. Tem, como distritos, Argolas, Barra

do Jucu, Ibes e S~o Torquato, ligando-se diretamente aos demais

municípios da regi~o em estudo pela rodovia ES-060, denominada

Rodovia do Sol.

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Da regi~o em estudo é o município mais desenvolvido economicamen­

te, com suas atividades concentradas, principalmente, no setor de

Comércio e Servi~os, com destaque especial para o gênero de Arte­

fatos de Tecidos. Possui estreita rela~~o de dependência com o

centro de Vitbria (capital do Estado), formando, juntamente com

este e os municípios de Cariacica, Serra e Viana, a Aglomera~~o

Urbana da Grande Vitbria, de caráter metropolitano.

Apresenta um litoral com extens~o aproximada de 30km, da qual

cerca de l1km (371.) encontram-se em área intensamente urbanizada

e valorizada, e o restante em área com topografia plana e belas

praias de enseada com vegeta~~o de restinga. Tal ocupa~~o tem

estreita liga~~o com a implanta~~o da rodovia que liga Vila Velha

a Guarapari (1977) e com a conclus~o da Terceira Ponte (1989),

que liga Vitbria a Vila Velha.

Guaraparí

Com 646km2 de superfície, o município de Guarapari limita-se ao

norte com Vila Velha e Viana, ao Sul com Anchieta, a oeste com

Alfredo Chaves e Domingos Martins e a leste com o Oceano Atl~nti­

co. E composto pelos seguintes distritos: sede, Rio Cal~ado e

Todos os Santos.

Sua base econÔmica é dada na área urbana pela din~mica do turis­

mo, envolvendo comércio e serviços, bem como pelo setor da Cons­

tru~~o Civil. Na área rural, destaca-se o cultivo de banana,

voltada para os mercados do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e a

pecuária leiteira em pequenas propriedades.

O município de Guarapari representa um pólo de atra aos demais

munic ios da regi~o em estudo, á exce~~o de Vila Velha, induzin­

do, inclusive o fluxo turístico a estes municípios.

Guarapari, por sua situa~~o privilegiada, com litoral recortado

em lindíssimas praias, tem-se colocado em excelente posi~~o face

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à demanda do turismo interno. A esse respeito, vale ressaltar o

papel fundamental das rodovias BR-lOl e BR-262 como elementos res­

ponsáveis pela consolida da atividade turística no Município.

Mais recentemente com a abertura da ES 060 -- Rodovia do Sol-e a

constru de mais uma ponte ligando a capital ao litoral sul,

percebe-se a forte tendência de acréscimo desta atividade.

o litoral do Município tem uma extens~o de aproximadamente

compreendendo trechos intensamente urbanizados, porém com

estrutura ociosa em ca fora da temporada de ver~o.

54km,

infra-

Sob o aspecto morfol ico, o Municipio está definido em duas re­

gi~es: a costeira e a se rana. A rodovia BR-lOl divide, numa apro-

xima grosseira, as regi~es planas das regi~es de encostas.

Anchieta

o município de Anchieta possui 394km 2 de superficie e 28km de li

toral. Limita-se ao norte com Guarapari ao sul com Pi0ma e Ico­

nha, a oeste com Alfredo Chaves, e a leste com o Oceano Atl~ntico.

E composto dos seguintes distritos: sede, Jabaquara e Iriritiba.

Em sua área urbana a base econOmica é dada pelas atividades tu

risticas e pesqueiras. Além disso destacam-se alguns empreendi­

mentos industriais, como a SAMARCO (minera e exporta e a

CAF (Companhia ro-Florestal Santa Bárbara). Na área rural de­

senvolve-se a pecuária, a bananicultura e o café em pequenas e mé­

dias propriedades.

o Municipio tem topografia plana e ondulada, onde destaca-se o rio

Benevente, que serviu de entrada aos imigrantes italianos e ale

m~es quando da coloniza da regi~o central do Estado século

IX). Sua área litor~nea possui 28km de extens~o, distando 22km,

em linha reta, de Guarapari e 65km de Vitbria.

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1 9

Piúma

Com apenas 72km 2 de super"ficie, o municlpio de Piúma é um dos me­

no~es municipios do Estado. Limita-se ao no~te com Anchieta, ao

sul com Itapemi~im, a oeste com Iconha e Rio Novo do Sul e a les­

te com o Oceano Atl~ntico. Comp~e-se dos dist~itos: sede e Aghá.

A sustentaç~o económica do Município é dada, p~incipalmente na

á~ea u~bana, pelo tu~ismo e pela atividade pesquei~a. Na á~ea

~u~al destaca-se a pecuá~ia desenvolvida em g~andes p~op~iedades.

Situada a 6km de Anchieta, pela ~ota da navegaç~o e 11km po~ via

te~~estFe, a sede de Piúma possui topografia plana e ondulada,

com destaque para o Monte Aghá - aflo~amento rochoso, com ap~oxi­

madamente 200 met~os de altu~a, localizado a 300 metros da p~aia.

Foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultu~a CEC em

17/12/85 e constitui um significativo ponto tu~istico da regi~o,

cuja vis~o pano~âmica é beneficiada, já que seu entorno é plano.

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USO E COBERTURA

20

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2 1

INTRODUr;~O

.., , ,._~ , , , , , _ , - - , - _ - _..- , , _- - -.

o tema Uso e Cobertura retrata as condi~ôes de uso e ocupa~âo do

espaço de modo a permitir sufocar, em tempo hábil, as for~as que

promovem o desenvolvimento desordenado, minimizar os efeitos ne­

gativos da a~âo antrópica e evitar conflitos de usos.

No contexto do Projeto Macrozoneamento Costeiro, o tema Uso e Co­

bertura procurou abordar as seguintes classes de uso:

Area Urbana

Area Agropastoril

Florestas

Areas Umidas

Aguas

Areas Estéreis.

Uma vez que as informaçbes obtidas subsidiam também o Plano de

Desenvolvimento Turistico da Regiâo Litoral Sul, os dados acerca

da área urbana - Composi~âo - foram complementados com a aborda­

gem de aspectos de Sazonalidade e Evoluçâo Urbana, que,adiciona­

dos à necessidade de melhor apresenta~âo e compreensâo da regi~o

no que concerne aos aspectos de Uso e Ocupaç~o, fizeram com que o

tema Uso e Cobertura fosse subdividido em quatro niveis, a saber:

Nível A: Uso e Cobertura Atual do Solo

Nivel B: Ocupa~âo Sazonal do Solo Urbano

Nivel C: Evolu~âo da Mancha Urbana

Nivel D: Uso das Aguas

Cada um desses níveis corresponde a uma carta temática na escala

1:50.000, que, juntamente com as demais cartas temáticas que com­

pbem o conjunto produzido para a regiâo, servirá como base para o

cruzamento de informaçôes necessárias ao Macrozoneamento Costei­

ro, atendendo simultaneamente ao Plano Nacional de Gerenciamento

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Costei~o, ao Zoneamento Econ6mico Ecológico Estadual e ao Plano

de Desenvolvimento Turistico da Regi~o Lito~al Sul.

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TEMA I: USO E COBERTURA

NIVEL A - USO E COBERTURA ATUAL DO SOLO

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METODOLOGIA

A carta temática Uso e Cobertura Atual do Solo retrata as condi-

~bes atualízadas do Uso e Ocupa~~o do Solo Urbano, agricultura e

cobertura natural. Constituí a principal base de informa~bes pa-

ra todas as cartas do Meio Antrópico, sendo ainda, de fundamental

import~ncia para a elabora~~o das cartas que se referem ao Meio

Fisico e Biológico, notadamente Recursos Biológicos,

gia, Pedologia e Clinografia.

Geomorfolo-

Tendo como diretriz principal o entendimento de que a essência do

Macrozoneamento Costeiro é o equilíbrio entre a utiliza~~o do es­

pa~o geográfico, de acordo com as suas potencialidades, e a capa­

cidade de suporte do meio natural, a Carta Uso e Cobertura Atual

do Solo é o instrumento indispensável na viabiliza~~o do Macrozo­

neamento, face à realidade local, com eficácia comprovada no es­

tabelecimento das seguintes classes de uso:

Conserva~~o Ecológica

Expans~o Urbana

Indústrias Potencialmente Poluidoras

Atividades Culturais, Turisticas ou Recreativas

Patrimenio Histórico, Artístico ou Arqueológico

Atividades Agropastoris

Atividades Florestais

Para elabora~~o de Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo - Nível

A - o procedimento básico foi a atualiza~~o e mapeamento das in-

forma~bes existentes sobre a regi~o, na escala de 1:50.000,

através do Manual de Legendas para Macrozoneamento Costeiro, da

Comiss~o Internacional para Recursos do Mar-CIRM~, que estabelece

os padrbes para as cartas temáticas, em nível nacional, com base

em classes de uso previamente estabelecidas.

1 Comiss~o Interministerial para Recursos do Mar.

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As i forma s e istentes foram checadas e corr idas através de

visitas a campo, fotos de sobrevOo e imagens de satélite, quando

ent~o procedeu-se à redu da escala de trabalho (escalas de

1:20.000 e 1 25.000) para a escala do p eto (1:50.000). As prin­

cipais fontes car ráficas e temáticas utilizadas foram as se­

guintes:

- Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo - Nivel I,

escalacrozoneamento Costeiro-Setor V,

1990;

SEAMA/IJSN,

Projeto Ma­

1.100.000

Mapeamento do município de Vila Velha Processo Numérico - Con­

vênio SEDES/IJSN, escala 1:2.000, 1991;

Fo rafias Aéreas - VOo IBC/GERCA, escala 1:25.000, 1971;

Plano de A Imediata do Município de Guarapari - Escritório

Técnico Ar Garcia Roza escala 1:25.000;

Proposta de Perímetro Urbano para Guarapari, Levantamentos dos

Solos Ocupa Urbana e Areas de Interesse Ambiental ou Paisa

gistico IJSN/COPLAN, escala 1:20.000 1982;

- Proposta de Perímetro Urbano para Piúma, Levantamentos dos So-

los, Ocupa Urbana e Areas de Interesse Ambiental ou Paisagís-

tico IJSN/COPLAN, escala 1:20.000, 1982;

- Proposta de Perímetro Urbano para Anchieta, Levantamento dos So-

los, Ocupa Urbana Areas de Interesse Ambiental ou Paisagísti

co - IJSN/COPLAN, escala 1:20.000, 1982;

Levantamento do Uso do Solo do Estado do Espírito Santo, reali

zado pela Imagem, Sensoriamento Remoto S/C Ltda. Para a SEAMA,

obtido através da interpreta visual de imagens de satélite da

série Landsat, Sensor TM, Bandas 4/5/3, Escala 1:100.000, 1990;

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- Cartas do Brasil do IBGE, folhas SF-24-V-B-1-3 (Vitória), SF­

24-V-B-IV-1 (Guarapari), SF-24-V-A-VI-4 (Piuma), SF-24-V-A-

VI-3 (Rio Novo do Sul), e SF-2-V-A-VI-2 (Alfredo Chaves), es­

cala 1:50.000, 1978;

- Fotos de sobrevôo, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000, 1989;

- Vôo Fotogramétrico da Grande Vitória - MAPLAN, Aerolevantamen­

tos S.A., convênio: COPLAN/IJSN/CVRD/ESCELSA/TELEST/ITC/PMVVI

PMV/PMS/PMC, escala 1:8.000, 1986.

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LEGENDA

URBANO

Os conceitos urbano Area Urbana ou Mancha Urbana compreendem ci­

dades, localidades bairros, zonas industriais, servi~os, áreas

institucionais e loteamentos ocu os ou nao. E aqui também en­

tendido como o conjunto de diversos usos em diferentes formas de

ocupa

Os usos industrial, portuário e institucional foram demarcados na

medida em que sua representa fosse compativel com a escala da

carta (1:50.000). Os conceitos consolidado, rarefeito e vazios

significam diferentes graus de intensidade de ocupa~ao do uso pre­

dominante residencial. Lembrando aqui que intensidade de ocupa

diz respeito á densidade de constru ou seja, o percentual de

lotes ocu os por, pelo menos, uma constru nao importando o

número de pavimentos (gabarito) taxa de ocupa nem o coefi

iente de aproveitamento.

Assim, os percentuais de zero, 50 e 100 de intensidade de ocupa

correspondem a vazios, rarefeito e consolidado, respectivamente.

Consolidado

Pode-

constru-

solo,

todos

Caracteriza se por apresentar elevado grau de ocupa do

restando poucas áreas nao construldas, aparentando esgotar

os limites estabelecidos pelos índices urbanisticos legais ou,

falta destes, por aqueles praticados pelo costume local.

se ainda, apresentar a ocorr@ncia de poucas ou nenhuma

nova e conseqUentemente, a falta de renova urbana e,

na

cer--

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ta estabiliza

28

das ati idades econÔmicas e inexistência de indi-

cativo de projetos ou obras cujos impactos provoquem

nos usos ou tipologias construtivas.

modifica

Rarefeito (Ocupa Rarefeito)

S~o áreas cujas características principais s~o a existência de 10-

tes desocu os (sem constru ausência ou gradativa implanta

de infra-estrutura básica e social; ocorrência de edifica s

novas, em alguns casos, provisbrias, e, ainda, forma

res do comércio locais.

Vazios

dos seto-

Essas áreas referem-se aos loteamentos com in f ra--estr-u tura par-

cialmente implantada, com a cobertura vegetal alterada e, sobretu-

do, sem ocupa~âo. Por falta de uma politica urbana adequada, tais

áreas estâo sujeitas a uma intensa especula

Uso Portuário

imobiliária.

Compreende o espaço ocu o pelas seguintes atividades:

Embarque e desembarque de mercadoria ou passageiros em

~des atracadas a qualquer tipo de cais;

embarca-

Desmonte, repara ou constru~~o naval;

Transporte de carga ou passageiros entre as embarca

das e outros meios de transporte;

a traca--

Estocagem ou armazenagem de cargas em pátios descobertos, trapi

cotes, armazéns, de

outros afins;

itos, silos, "container-s", frigoríficos e

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Instala administrativas especificas do porto e das policiais

maritima, sanitária e alfandegária.

Uso Industrial

Foram demarcadas as indústrias significativas e com porte compatí­

vel com a escala da carta; assim foram representadas:

Chocolates Garoto - Vila Velha;

Confec da Glória - Vila Velha;

Pedreira Rovabreu Guarapari;

Instala industriais da Samarco Minera~ão.

Uso Institucional

Compreende àreas ocu as por equipamentos sociais e administrati

vos passíveis de serem demarcados na escala da carta. Para a re­

gião foram demarcados:

Escola de Aprendizes de Marinheiros (Ministério

Vila Velha;

da Marinha)

38° Batalhão de Infantaria (Ministério do Exército)

lha;

Vila Ve-

Clubes cemitérios;

Terminais de transportes de passageiros

rio e aeroportuário.

rodoviário, ferroviá-

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RURAL

Engloba as zonas de culturas diversas e cria~bes, campos e pasta­

gens, núcleos agrícolas e áreas de reflorestamento.

Agricultura

Areas ocupadas tanto por culturas permanentes quanto por culturas

temporárias, sem discrimina~~o de gênero.

Reflorestamento

Area ocupada por plantio de vegetais, nativos ou n~o, com objeti­

vo de evitar a eros~o do solo em locais de elevada precipita~~o e

declividade, bem como para aproveitamento econOmico como lenha,

carv~o, celulose ou extra~~o de látex. A discrimina~~o dos gêne­

ros presentes na regi~o (seringueira e eucalipto) está assinalada

na Carta de Sbcio-economia e Cultura Nível C-Estrutura Fundiá­

ria e Produ~~o.

Pasto

Area ocupada por pastagem ou campo antr6pico efetivamente utili­

zado para cria~~o animal (gado).

Pasto/Agricultura

Areas onde ocorrem simultaneamente os usos pecuária e agricultu­

ra, sem a predomin~ncia marcante de um uso sobre o outro.

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SEM COBERTURA VEGETAL - AREAS ESTEREIS

Compreende as terras áridas e afloramentos rochosos,

exemplo: praias, cordbes arenosos, dunas, falésias,

pontbes, pedreiras de grande porte, etc.

Arenoso

como, por

escarpas,

Area sem cobertura vegetal ocupando a orla maritima, formada por

solos de natureza areno-quartzosa.

Rochoso

Areas onde se observam afloramentos de granitos, gnaisses, char­

nockitos e outras rochas, sem cobertura vegetal ou com cobertura

muito rarefeita. Incluem-se, também, nessa categoria de legenda

as pedreiras de brita e granito ornamental, de certa import~ncia

econômica quanto ao aspecto de explora~~o mineral. Tais pedrei­

ras ser~o discriminadas na Carta de Planos, Projetos e Zoneamen­

tos Existentes - Nivel A - Planos e Projetos.

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COBERTURA VEGETAL

Areas com cobertura vegetal expressiva como a floresta propria­

mente dita (Mata Atl~ntica), vegeta~~o de restinga e capoeira em

diversos graus de "stress".

Mata/Capoeira

Sob esta legenda est~o incluídas as forma~bes vegetais caracteri­

zadas como: Florestas Primárias da Mata Atl~ntica, Floresta Se­

cundária, Capoeir~o e Capoeira, denomina~bes constantes na lns-

tru Normativa número 79 do lBAMA, de setembro de 1991.

Capoeira/Capoeirinha

Compreende as áreas cobertas com florestas secundárias, cuja fi­

sionomia apresenta estratos arbbreos, arbustivos e herbáceos,

apresentando ora características de capoeira, com árvores até 10

metros, ora apresentando características de capoeirinha, com pre­

domin~ncia de arbustos, podendo, em ambos os casos, estarem pre­

sentes ou n~o as ervas.

Macega

S~o forma de pasto sujo (abandonada>, terrenos baldios e lo-

cais com arbustos e árvores, porém com predominio de gramineas.

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33

Vegeta~~a de Restinga

Cor responde à cobertura das áreas de aluvi~o marinho

arenosa), visivelmente preservada de açbes antrópicas.

(natureza

de Restinga Degradada

Areas de vegeta~~o de restinga que já sofreram

sendo descaracterizadas por retirada de areia,

ou pela transformaç~o em pasto.

AREAS OMIDAS

cortes ou

pela aç~o do

est~o

fogo

Incluem-se as extensbes de manguezais, brejos, p~ntanos, campos e

campinas inundáveis, várzeas, lodaçais, etc.

Alagada

Compreende brejos e banhados permanentemente inundados e cuja co­

bertura vegetal é, normalmente, de gramíneas, taboas, etc. Sofrem

influência de água doce e salobra.

Alagável

S~o áreas que sofrem alagamentos temporários.

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Mangues

Compreendem as áreas sob a influência das marés e da água doce,

com vegeta~~o caracteristica: Rhizophora mangle, Laguncularia e

outras.

Mangue Degradado

Area de mangue que sofreu cortes, aterros, assoreamentos, despejo

de esgotos, deposi~~o de residuos sblidos e outras formas de de­

grada~~o e que ainda n~o é utilizada para fins urbanas.

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TEMA I:

NIVEL B -

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USO E COBERTURA

OCUPAÇ~O SAZONAL DO SOLO URBANO

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METODOLOGIA

A Cal~ta Ocupa,::âlo 5azona 1 do 5010 Urbano contém in formõu;:bes acel~ca

da sazonal idade da ocupa,::~o do solo urbano, ou seja, demarca so­

bre a mancha urbana a predomin~ncia de ocupa~~o da popula~~o fixa

e flutuante da regi~o. A popula~~o flutuante aqui considerada

refere-se ao contingente de turistas que afluem para a regi~o em

estudo, notadamente na esta~~o do ver~o. Neste caso, foram con­

sideradas as áreas onde predominam os im6veis (residências e

apartamentos) de veraneio. (Ver tabelas e gráficos nas conside­

raçbes gerais):

Tais informa fornecem importantes indicadores da ociosidade

da infra-estrutura instalada nos meses fora da esta,::~o e indicam,

fundamentalmente, as áreas mais solicitadas e, portanto, mais

valorizadas dos balneários da regi~o.

A carta apresenta, como reforço à quest~o da sazonal idade, gráfi­

cos relacionando o número de domicilios ocupados e n~o ocupados

do Censo/1991 do IBGE.

As informa~bes foram obtidas através de visitas a campo e, prin­

cipalmente, através de indica~bes fornecidas por técnicos das

prefeituras municipais.

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LEGENDA

FIXA

Area ocupada pela popula~~o urbana permanente

quest~o. Ver Carta de rafia.

dos municipios em

FLUTUANTE

Area ocu a predominantemente pela popula flutuante, aqui re­

ferida como o contingente de turistas que afluem para a regi~o e

ocupam imbvei de veraneio (residências e apartamentos).

URBANO Nl'!\O RESIDENCIAL

S~o os usos institucional, industrial, portuário, rural

téreis e cobertura vegetal da Carta de Uso e Cobertura

Solo.

VAZIOS URBANOS

áreas es­

Atual do

S~o os loteamentos vazios com infra-estrutura parcialmente

da. Fo am também obtidos da Carta de Uso e Cobertura Atual

lo.

ocupa

do 50-

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TEMA I: USO E COBERTURA

NIVEL C - EVOLUÇAO DA MANCHA URBANA

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METODOLOGIA> , , , _ ,._ , " •• _ •••"., •• _ , ••••••••_ , , _ _ _.__ __ _- .

A Carta de Evolu~~o da Mancha Urbana apresenta o desenvolvimento

da mancha urbana ao longo dos seguintes periodos:

- N~cleo primordial da funda~~o do Municipio

- Até 1950

- De 1950 a 1970

- De 1970 a 1992

Tais periodos foram escolhidos em fun~~o da disponibilidade do

material pesquisado-séries históricas de fotografias aéreas, mo­

saicos e cartas de diversos períodos - e para evidenciar o perío­

do posterior ao ano de 1970, quando foi incorporada à mancha ur­

bana atual a maior parte das áreas urbanizadas cerca de 80%

(vide tabelas nas considera~~es gerais), num descontrolado e in­

tenso processo de parcelamento do solo, que acarretou graves pre­

juizos aos ecossistemas da regi~o, tendo incrementado a especula-

imobiliária e, conseq~êntemente, provocando deseconomias na

instalaç~o da infra-estrutura de suporte (água, luz, esgotos) por

parte do poder p~blico.

A carta apresenta, ainda, gráficos de evolu~~o da

município (IBGE) visando auxiliar o entendimento

ocupa~~o na regi~o.

popula~~o

da quest~o

por

da

Os dados foram obtidos através das seguintes fontes bibliográfi­

cas, cartográficas e iconográficas, por municipio:

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Vila Velha

CARVALHO, José Ant6nio. O colégio e as resid~ncias dos Jesuitas

no Espirito Santo. Tese de Mestrado. Rio de Janeiro, Express~o

e Cultura, 1982. 302p.

- PLANTA CADASTRAL DA CIDADE DO ESPIRITO SANTO, levantada e pro­

jetada pelo Engenheiro Antônio Francisco Athayde - 1894, escala

1:1.000 - Divis~o do Patrim6nio Histórico e Cultural do DEC;

- Mapa organizado pelo Diretório Municipal de Geografia - Decreto

Lei nQ 15.177, de 31/12/43:

· Municipio de Vitória, escala 1:25.000

• Distrito de Espirito Santo de Vitória, escala 1:25.000

· Distrito de Argolas, escala 1:25.000

- Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE), 1958.

- Fotos aéreas - v60 IBC/GERCA, 1970, escala aproximada 1:25.000;

- Fotos de sobrevÔo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.

CARVALHO, José Antônio. O colégio e as resid~ncias dos Jesui­

tas no Esplrito Santo. Tese de Mestrado. Rio de Janeiro, Ex­

press~o e Cultura, 1982. 302p;

- Reconstitui da Memória Histórica dos Municípios do Sul do

Espirito Santo;

- Fotos do livro Guarapari: Maravilha da Natureza,

1937;

Silva I"le11o,

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Plano de Açâo Imediata do Municipio de Guarapari

Técnico de Ary Garcia Roza, 1982.

41

Escr-itório

- Fotos aéreas - VOa IBC/GERCA, 1970, escala apr-oximada 1:25.000.

- Fotos de sobr-evOo 1980, escala apr-oximada 1:20.000 e 1:25.000.

Anch.ieta.

Reconstitui da Memór-ia Histór-ica dos Municipios do Sul do

Espir-ito Santo;

CARVALHO, José AntOnio.

tas no Espirito Santo.

1982. 302p;

o colégio e as residências dos Jesui­

Tese de Mestr-ado. Expr-essâo e Cultura,

- Foto no 8.629, Neg. 17.247 OPER, ano 1940, Ar-quivo IBPC;

- Enciclopédia dos Municípios Br-asileir-os (IBGE) - 1958;

Quadr-o de N. Fr-etavilla - óleo sobre tela,

1941, do acer-vo do Museu de Anchieta;

título: Rer-itiba,

Fotos aér-eas

1:25.000;

VOa IBC/GERCA, 1970, escala aproximada

- Fotos de sobrevOo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.

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Piúma

- Foto 1910 - Praia Doce - foI der-acervo do Sr. Miguel Miranda;

Histbria Oral - Diciula Tompson (localizou as ruínas do antigo

trapiche);

- Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE) - 1958;

- Fotos aéreas - Vôo IBC/GERCA, 1970, escala aproximada 1:25.000;

- Fotos de sobrevôo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.

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43

LEGENDA

Núcleo Primordial

Por embrionária do Município a partir da data de sua funda~~o.

(veja anexo 2) - Histbrico dos Municipios da Regi~o Litoral Sul.

Até 1950

Desenvolvimento a partir do núcleo primordial até 1950.

De 1950 a 1970

Periodo que confirma um crescimento lento e gradual da mancha ur­

bana verificado nos periodos anteriores.

De 1970 a 1992

Explos~o do processo de especula~~o imobiliária na regi~o. Neste

período, a mancha urbana apresenta um crescimento de cerca de 10

vezes a verificada nos períodos anteriores.

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TEMA I:

NIVEL D

44

USO E COBERTURA

USO DAS AGUAS

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45

METODOLOGIA

A Carta de Uso das Aguas relaciona as informa~ôes acerca do uso

das águas em suas diversas formas - oceano, lagoas costeiras, la­

gunas, lagos, represas, reservatórios e outras superficies consi­

deráveis de uas. Inclui dados sobre pesca, lan~amento de

efluentes nos corpos d'água (esgotos domésticos e industriais),

irriga e outros, além de delimitar as bacias hidrográficas

principais da regi~o, estabelecendo, desse modo, importantes ele­

mentos de geo-referªncia para o planejamento e controle das a~bes

ambientais na regi~o.

As informa~~es contidas na carta tiveram como fontes principais:

- CESAN - abastecimento;

- CNI (Cadastro Nacional de Irrigantes) - írriga~~o;

Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo (Nivel A) - Dessedenta­

animal;

Lançamento de efluentes - prefeituras municipais de Vila Velha,

Guarapari, Anchieta e Pi0ma, SEAMA;

- Pesca EMA TER e ColOnias de Pescadores;

Portos, cais e terminais - CODESA;

- Balneário - EMCATUR, visitas a campo;

- Bacias hidrográficas - IJSN.

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LEGENDA

ABASTECIMENTO

Capta~~o pa~a uso doméstico e/ou indust~ial. Fo~am plotados os

pontos de capta~~o supe~ficial e p~ofunda de água b~uta pa~a uso

doméstico e indust~ial. A capta~~o p~ofunda ~efe~e-se à utiliza-

de po~os tubula~es p~ofundos. As esta~bes de t~atamento

(ETAs) est~o plotadas na Ca~ta Sócio-EconBmica e Cultural - Nivel

8.

IRRIGAÇ~O

Fo~am plotados os pontos de capta~~o pa~a i~~iga~~o através de

info~ma obtidas no Cadast~o Nacional de I~~igantes-CNI. S~o

apenas dois pontos, ambos localizados no município de Vila Velha.

DESSEDENTAÇAO ANIMAL

S~o info~ma~bes obtidas na Ca~ta Uso e Cobe~tu~a Atual do Solo

(Nível-A), at~avés do c~uzamento das á~eas de pecuá~ia (pasto) e

mistas (pasto + ag~icultu~a) com a ~ede hidrog~àfica da ~egi~o.

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LANÇAMENTO DE EFLUENTES

Doméstico

natura"Foram plotados os pontos principais de lan,:amentos "in

dos esgotos domesticos nos corpos d'água. As informa~bes

à localiza~~o das Esta~bes de Tratamento de Esgotos (ETEs)

plotadas na Carta Sbcio-Econemica e Cultural - Nível-B.

Industrial

quanto

est~o

Neste caso, foram plotados os pontos de lan~amento de efluentes

industriais, com ou sem tratamento previo.

PESCA

As informa~bes incluem o roteiro da pescaria, o local

barque e o tipo de pescado.

AQUICULTURA

de desem-

Foi obtida a informa,:~o de apenas uma área utilizada para cria,:~o

de camar~o de água doce na regi~o.

PORTOS

Estas informa,:bes encontram-se, também, presentes na Carta SÓ­

cio-Econ6mica e Cultural - Nivel-B.

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BALNEARIO

Est~o indicados apenas os locais utilizados como balneários. As

informa~~es referentes à balneabilidade encontram-se na Carta de

Qualidade e Disponibilidade das Aguas.

BACIAS HIDROGRAFICAS

A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drena-

da por um curso d'água ou um sistema conectado de cursos d'água

tal que toda vaz~o efluente seja descarregada através de uma sim-

pIes saída. Devido à simplicidade que oferecem na aplica~~o do

balan~o de água e de sua import~ncia como ele-ementa de geo-refe­

rência para a~bes ambientais, as bacias hidrográficas mais impor-

tantes da regi~o foram plotadas nesta carta.

Bacias litor~neas - cerca de 11 na regi~o.

Sà'o elas:

Trata-se de peque-

nas bacias de cbrregos que correm diretamente para o oceano.

- Bacia do Canal da Costa

- Bacia do rio Aribiri

- Bacia do rio Marinho

- Bacia do rio Jucu

- Bacia do rio da Draga

- Bacia do rio Chury

- Bacia do rio Una

- Bacia do rio Perocâ(o

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- Bacia da baía de Guarapari

- Bacia do rio Meaipe

- Bacia do rio Benevente

- Bacia da lagoa Maembá

- Bacia da lagoa Ubu

- Bacia do rio Iriri

- Bacia do rio Iconha.

49

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TEMA I: USO E COBERTURA

CONSIDERAÇOES GERAIS

50

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SOA

CONSIDERAÇOES

Os principais usos da regi~o costeira no Brasil s~o:

todas as suas formas de uso e ocupaç~o), portuário,

exploraç~o de sal, pesca (esportiva e profissional),

e agricultura.

urbano (em

navegaç~o,

aqüicultura

Para a regi~o em estudo vale comentar especificamente as catego­

l~ias de uso concernentes ao urbano, agricultura e cobertura vege­

tal. Ser~o apresentados alguns resultados decorrentes de uma

primeira análise, demonstrando os impactos mais evidentes provo­

cados por esses usos nos ecossistemas costeiros, visando ao esta­

belecimento de um gerenciamento costeiro que torne possível um

aproveitamento racional dos recursos com um minimo de impactos

negativos, dentro de uma perspectiva dinâmica de planejamento

multidisciplinar e integrado.

URBANO

Uma das mais importantes categorias analisadas dentro do tema Uso

e Cobertura diz respeito ao Urbano Construido, ou seja, a Mancha

Urbana da Regi~o. Compreendendo aspectos de uso e ocupaç~o do

solo urbano, a mancha urbana é aqui entendida como a envoltória

de diversos usos em diferentes formas de ocupaç~o, cujo tratamen­

to exigiu trªs abordagens distintas, quais sejam:

1 - Composiç~o - Uso e Cobertura ~tua1 do Solo - Nivel A

2 - Evo1uç~0 - Evo1uç~0 da Mancha Urbana - Nível C

3 - Sazonal idade - Ocupaç~o Sazonal do Solo Urbano - Nivel B

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5 1

Tal distinç~o deveu-se à necessidade de contemplar a dinâmica ur­

bana dessa regi~o litorânea, que tem como principais eixos de sua

economia a atividade turística, a pesca e a construç~o civil.

Exceç~o para o município de Vila Velha que está inserido na Regi~o

Metropolitana da Grande Vitória.

Composiç~o da mancha urbana

A mancha urbana da regi~o totaliza 87,10km2 ,

guinte composiç~o:

apresentando a se-

Tabela 1 - Uso e Ocupaç~o do Solo da Regi~o

Litoral Sul - 1992

V.VELHA GUARAPARI ANCHIETA PHJMA SUBTOTALMUNICIPIOSIUSO-OCUPAÇ1lrO Sup. I % Sup. I % Sup. I % Sup. I % Sup. I %

(Km 2 ) ( km2:) (km 2 ) ( km"" ) ( km 2 )

Consolidado 22,25 46,47 5,47 18,54 1,18 17,06 0,36 11,66 29,26 33,60

O. Rarefei ta 5,09 10,70 6,35 21,52 2,00 28,91 2,29 74,12 15,73 18,06

Vazios 16,65 35,00 17,10 57,95 2,64 38,16 0,44 14,22 36,83 42,29

U. Indust. 0,48 1,01 0,20 0,68 1,10 15,87* 1,78 2,05

U. Portuário 1,29 2,72 1,29 1,49

U. Instit. 1,82 3,80 0,39 1,31 2,21 2,51

Mancha Urb. 47,58 100,00 29,51 100,00 6,92 100,00 3,09 100,00 87,10 100,00

Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.

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52

Segundo Tammasi e 6riesinger2, os p~incipais efeitos do uso u~bano

sob~e os ecossistemas costei~os s~o

I/a eros'JJo do solo, de vertentes costeiras .• assoreamento de

enseadas, estuários .• aumento da tl.lrbidez das águas.. po­

lui~~o fecal, por óleo, detergentes, metais pesados, pes­

ticidas, destrui~~o de marismas e manguezais para a ex­

pans'JJo urbana e industrial, destruindo n~o apenas seus

ecossistemas, mas também os manguezais, a eles mantidos

pelo fluxo de energia através dos detritos org~nicos pro-

venientes daquelas formaFôes vegetais. S~o também pro-

blemas graves a disposiF~O dos esgotos, a impermeabiliza-

;::~o do solo. A extra~~o de areia de praias e baixios po-

de destruir praias, através da destrui~'JJo pelo mar, modi­

ficar padrbes da circula~'JJo das águas,. etc".

Os auto~es citados chamam, ainda, a atenç~o pa~a a especula~~o

imobil iá.~ia que, "com a abertura de loteamentos qLle destroem a co­

bertura vegetal, aumentam a eros'JJo do solo e criam inúmeros efei­

tos degradantes sobre ecossistemas litorais". A esse ~espeito vale

menciona~ que na ~egi~o em estudo um violento p~ocesso de pa~cela­

mento do solo, iniciado na década de 70 e induzido pela const~u~~o

da rodovia ES-60 (Rodovia do Sol), p~oduziu, sob os auspícios da

especulaç~o imobiliá~ia, extensas á~eas loteadas e ociosas, como

se~á. desc~ito no p~6ximo item. A pa~ti~ dai foi possivel obte~ um

dos principais indicado~es da ociosidade da mancha urbana da ~e-

gi~o, isto é, os loteamentos vazios e ocupa~~o ~a~efeita ( lotea-

mentos semi-ocupados), que ~ep~esentam cerca de 601. do total da

mancha. Isto significa 80.726 lotes vagos de 360m2 , que segu~amen­

te poderiam abrigar uma populaç~o de 334.054 habitantes, ce~ca de

961. da populaç~o fixa total dos municipios da ~egi~o (348.907hab.

- Censo IBGE/91) - sem contar com a oferta te~renos dos loteamen-

2TOMMASI, Luiz Robe~to, GRIESINGER, Be~nha~d. P~opostamanejo cor~eto das regiões costei~as Ciência e Cultura.lo: SBPC, V.35, n.6, p.709-21, jun. 1983.

pa~a umS~o Pau-

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tos ap~ovados e ainda nâo implantados

53

(vide Ca~tas de Planos,

P~ojetos e Zoneamentos existentes - nível A). Abaixo o núme~o de

lotes vagos po~ município:

Tabela 2 - Número de Lotes Vagos e

Populaç~o P~esumida segundo os Municípios da

Regiâo Lito~al Sul - 1991 - 1992

i"1UN I CIPI O VAZIO + RARE- LOTES HABITANTE POPULAÇAOFEITO (501.) VAGOS FAMILIA PRESUMIDA

(2 ) (2 ) ( 1 ) (2 ) ( hab. )

Vila Velha

Gua~apa~i

Anchieta

Piúma

TOTAL

19.20km2

20.28km 2

1.59km2

44.71km 2

34.667

36.617

6.572

2.870

80.726

3,96

4.32

4.09

4.08

137.181

158.185

26.879

11.709

334.054

Fontes: IBGE, Censo Demog~áfico, 1991, ve~s~o p~elimina~,

ma~ço de 1992. IJSN, P~ojeto Lito~al Sul, 1992

Notas: (1) Dados ~eti~ados do Censo Demog~áfico do IBGE.

(2) Dados obtidos em pesquisa do IJSN.

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Evolu~~o da Mancha Urbana

o estudo de evolu~~o buscou compreender o desenvolvimento da re­

gi~o ao longo do tempo, procurando evidenciar o periodo referente

à década de 70, quando foi conformada 881. da mancha urbana atual.

Os períodos foram escolhidos em fun~~o da existência e disponibi­

lidade de fotografias aéreas e cartografia da regi~o. Veja abaixo

o gráfico com os periodos e respectivos percentuais de desenvolvi­

mento:

FIGURA 1

EVOLU~~O DA MANCHA URBANA DA REGI~O LITORAL SUL - 1992

1970-1992

111 NÚCLEO PRIMORDIAL

~ ATÉ 1950

~ 1950- 1970

D 1970-1992

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Vale a pena mencionar a forma intensa com que se verificou o par­

celamento do solo urbano, iniciado com a construç~o da rodovia

E5-060 (Rodovia do Sol) na década de 70, que, num primeiro momen­

to, prolonga, no município de Vila Velha, a mancha urbana na dire­

ç~o Centro-Itapo~ e faz surgir os loteamentos da Barra do Jucu.

Daí prolongando-se para o sul, a mancha urbana passa a anexar in­

discriminadamente novas áreas, na maioria dos casos, ocupando áre­

as com vegetaç~o de interesse para a preservaç~o ambiental ou sem

aptid~o física para a urbanizaç~o, tornando-se e dez vezes

maior do que a existente até 1970.

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Tabela 3 - Evolu~~o da Mancha Urbana

da Regi~o Litoral Sul da época da Funda~~o

do Município até 1992 .

..........................__ _ - ,- · ·-··-_···-·..······1··..·······..·········..······_·······-·--T-·-·----..·······················..····l········._.- _ _ - .NUCLEO I ATE 1950 11950 - 1970 11970 - 1992 MANCHA URBANA

PRIMORDIAL I I I

~x1s~rr.If~l--x~-t~~~rz-.........................3 1__ _.J__ _ L _ i .\. 1 _ L .._ L. ..

0.28 0.32 0,91 1,05 8,71 10 77,20 88,63 87,10 100,00

Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.

Nota: Os dados de área foram planimetrados da Carta de Evolu~~o

Urbana. As informa~~es cartográficas contidas nessa carta

foram obtidos da série hist6rica de fotos e mapas da regi~o.

Vale lembrar que estas terras ociosas - 60/. do total da mancha

urbana, conforme mencionado anteriormente permanecem inaltera-

das e sem uso desde o "boom" da década de 70, ou seja,

de 20 anos.

Ocupa~~o Sazonal do Solo Urbano

há cerca

Os estudos de sazonalidade procuraram enfocar um outro indicador

da ociosidade, este concernente à ocupa~~o das áreas consolida­

das pela popula~~o fixa ou flutuante e referindo-se especifica­

mente ao turismo nos períodos de alta e de baixa esta~~o.

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Tabela 4 - Ocupaç~o Sazonal do Solo Urbano-Domicilios

ocupados e n~o ocupados segundo os Municipios da

Regi~o Litoral Sul - 1991

DOMICILIOS PERCENTUALMUNICIPIO TOTAL

Ocupados I N~o Ocu- ocupadosl N~o( 1 ) pados (2 ) Ocupados

Vila Velha

Guarapari

Anchieta

Piúma

67.754

15.070

3.550

2.413

9.422

14.555

1.534

2.322

77.176

29.625

5.084

4.745

88

51

70

51

12

49

30

49

Fonte: IEGE, Censo Demográfico, 1991, vers~o preliminar,

março de 1992.

Nota: (1) Eásico + fechado

(2) Vago + uso ocasional

Um outro indicador de sazonal idade que reforça a mesma quest~o da

ociosidade referida ao turismo é o percentual de domicilios n~o

ocupados obtido do Censo/91 do IEGE. Apresentando, para os mu-

nicipios de Guarapari e Piúma, o valor de 49% do total de do-

micilios e 12% e 30% para Vila Velha e Anchieta, respectiva-

mente, este indicador demonstra, juntamente com o percentual da

área ocupada pela populaç~o flutuante, a ociosidade da infra-es-

trutura instalada nos meses de baixa temporada, além de fornecer

elementos para se conhecer outros meios de hospedagem, que n~o

os hotéis e similares (residências e apartamentos de veraneio e

aluguel por temporada, por exemplo). O primeiro passopara um me-

lhor conhecimento desse aspecto foi a realizaç~o de uma pesquisa

que definisse, mais principalmente do ponto de vista qualitativo,

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o perfil do mercado imobiliário de Guarapari, escolhido esse muni­

cípio por ser o mais representativo e desenvolvido no que se refe­

re à atividade turística (vide anexo I).

CONCLUSAO

Como foi visto, os estudos que abordam Composiç~o, Evoluç~o e Sa­

zonalidade da mancha urbana da Regiâo Litoral Sul serviram para

se ter um conhecimento mais profundo da regi~o, tendo enfocado os

aspectos de uso e ocupaçâo, desvendando, sobretudo, dois impor­

tantes indica~ores da ociosidade das terras urbanas.

o primeiro indicador, concernente à especulaç~o imobiliária a

partir de um período bem definido (década de 70), aponta a neces­

sidade de maior controle de uso e ocupaç~o nas áreas urbanas mu­

nicipais que objetive primordialmente:

A manutenç~o de um meio ambiente saudável que garanta

qualidade de vida para os moradores e turístas e ainda,

cializando novos atrativos na linha do eco-turismo.

melhor

poten-

o controle da expansâo urbana para evitar deseconomias na insta­

laç~o das infra-estruturas e minorar os efeitos perversos da es-

pecula imobiliária;

A formula de políticas públicas de acesso a terras e progra­

mas habitacionais, uma vez que os municípios apresentam déficit

de moradias, ao mesmo tempo em que ostentam ofertas dilatadas de

terrenos vagos.

o segundo indicador, (este tendo uma relaç~o direta com o turis­

mo), ociosidade dos imóveis no período de baixa estaç~o,proporcio­

nará melhor conhecimento dos meios de hospedagem, que n~o os ho­

téis e similares, e poderá orientar, além dos controles propos-

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tos anteriormente, politicas públicas visando melhor arrecada~~o

de tributos e cobran~as diferenciadas de tarifas de servi~os pú­

blicos (rede de utilidades).

AGRICULTURA E COBERTURA NATURAL

A regi~o em estudo corresponde ao setor de coloniza~~o mais anti­

ga do Espírito Santo, notadamente os núcleos que originaram os

municípios de Vila Velha e Anchieta. Assim sendo, a Mata Atl~n­

tica do setor foi, desde o século XVI, utilizada para extra~~o de

madeira de lei, lenha e derrubada para forma~~o de ro~as. Com o

tempo o processo de desmatamento, antes localizado, passa a atin­

gir todo o Estado, que conta, hoje, com menos de 31. de cobertura

em florestas primitivas.

Principalmente devido à sua forte voca~~o turistica, a regi~o vem

sofrendo conseqDências da degrada~~o, causada, principalmente,

pela especula~~o imobiliária. Em linhas gerais, ao longo de toda

a regi~o, onde outrora predominava a Mata de Restinga, hoje veri­

ficam-se paisagens com matagal, arruamentos, solos desnudos e

grandes escava~bes para extra~âo de areia, como resultado de um

processo iniciado nos anos 70, conforme já mencionado anterior­

mente. As atividades que mais se destacaram na desfigura~~o da

paisagem natural foram:

Loteamentos;

Queimadas;

Extra~~o de lenha;

Extra~~o de areia;

Forma~~o de pastagens;

Reflorestamento com eucalipto;

Implanta~~o de chácaras;

Forma~~o de seringais;

Desmatamento para uso agropecuário.

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Restam, ainda, algumas "manchas" de cobertura vegetal primitiva;

de grande valor ecolbgico; umas pela sua extens~o total, outras

pelo porte da vegeta~~o e fauna diversificada e outras por apre­

sentarem, no conjunto, os principais atributos da vegetaç~o primi­

tiva. S~o, portanto, remanescentes que guardam ainda uma biodi­

versidade significativa.

Ao se proceder a uma análise sucinta do uso e cobertura do solo,

tem-se, por municipio, o seguinte quadro:

Vila Velha

Há um predominio de pastagem sobre os demais usos, principalmente

nas regibes marginais ao rio Jucu, as demais atividades se equi­

valem em extens~o, como as áreas de lavouras permanentes, lavou­

ras temporárias, plantios de seringueiras e eucaliptos. Dentre

as lavouras permanentes destacam-se os cultivos de banana, coco,

café e, dentre as temporárias, o arroz e o abacaxi. Outros plan­

tios, como laranja, feij~o, milho e mandioca, s~o apenas para

subsistência.

As matas e florestas naturais s~o praticamente secundárias, tanto

nos solos da formaç~o barreiras, como nas restingas. Enquanto a

faixa litor~nea vem sofrendo, nos últimos anos, grande devasta~~o

com a implantaç~o de loteamentos e extra~~o de areia, no interior

a devastaç~o se dá pela extra~~o de lenha, forma~~o de pastos e

chácaras.

E importante ressaltar que algumas áreas est~o incluidas como de

preservaç~o permanente, tais como as matas de aluvi~o do rio Ju­

cu, as capoeiras altas de Jacaranema, a cobertura vegetal dos

afloramentos de charnockitos e as matas de tabuleiro entre Barra

do Jucu e Ponta da Fruta.

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6 1

Na área urbana o Plano de Uso e Ocupa~~o do Solo de Vila Velha

contempla as seguintes áreas de preserva~~o:

- Manguezais do rio Aribiri e rio Jucu;

Florestas e outras formas de vegeta~~o natural dos morros: Pe­

nedo, Paul, Penitenciária, Mantegueira, Jaburuna, Convento da

Penha, Moreno, Aribiri e Sitio Correa.

Finalmente, constata-se que, se por um lado existe uma preocupa­

~~o por parte dos movimentos populares e mesmo do poder público

no sentido da cria~~o de áreas de preserva~~o, por outro lado,

verifica-se uma forte press~o no sentido da degrada~~o, notada­

mente por parte de empresários ligados á atividade de extra~~o de

areia e do ramo imobiliário.

6uarapari

Comparado com os outros municipios da regi~o em estudo, Guarapari

é o que apresenta a maior área com matas e capoeiras melhor pre­

servadas, merecendo, portanto, que sejam selecionadas como áreas

de interesse para preserva~~o. Como exemplos podem-se indicar as

matas da regi~o de Três Praias e as que se situam junto ao man­

guezal de Guarapari.

Grande parte do Municipio está sobre solo de restinga, sendo por

natureza um ecossistema frágil e por isso sua cobertura vegetal

deverá ser protegida e preservada.

Foram observadas, na pesquisa de campo, algumas lavouras abando­

nadas, como seringais e cafezais. Esses últimos possuem grande

potencial de produ~~o e, provavelmente, est~o abandonados devido

à baixa cota~~o do produto no mercado e o alto custo de sua produ­

~~o, uma vez que s~o caros os insumos agricolas necessários para

os solos pobres e ácidos como os encontrados na regi~o.

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62

Os mangues de Peroc~o e o da baia de Guarapari, infelizmente, en­

contram-se em estada deplorável de degrada~~o, sofrendo cortes,

despejas e sendo invadidos pela popula~~o sem teto. Isso acorre,

contraditoriamente, num município que apresenta alto grau de

ociosidade, com cerca de 36.000 lotes vagas e quase metade das

residências e apartamentos fechados durante as meses de baixa

temporada, conforme já mencionado anteriormente.

~nchieta

Para a municipio de Anchieta merecem destaque pelos aspectos de

sua cobertura vegetal as seguintes áreas:

Uma grande extens~o com plantio de eucalipto na entorno da la­

goa Maimbá, na regi~o de Ubu;

Uma faixa acompanhando a bacia do ria Benevente coberta por

pastagens;

As regibes do interior, servidas pela rodovia BR-101, com agri­

cultura, matas e capoeiras.

Ao sul da cidade de Anchieta, entre a rodovia ES-060 e as ensea­

das e as costbes rochosas, há uma forma~~o vegetal remanescen­

te da Mata Atl~ntica que, apesar de pequeno porte, deve ser indi­

cada para preserva~~o. O restante da faixa litor~nea n~o apre­

senta matas.

Um registro positiva é a bom estada em que se encontra o mangue­

zal do ria Benevente, cama resultado de um bela trabalho da comu­

nidade local, que multiplica e difunde uma conscientiza~~o pre­

servacionista, num exemplo digna de ser seguida par todas as mu­

nicipios litor~neos da Estado.

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P:iúma

Dentre os municipios componentes da regi~o em estudo, Piúma é o

que apresenta a menor por~~o com matas ou capoeiras, estando pra­

ticamente todo ocupado por pastagens, notadamente nas partes bai­

xas da bacia do rio Novo que, após drenadas, deram lugar a exten­

sas áreas de cria~~o de gado.

No interior, onde predominam terrenos argilosos e ligeiramente

elevados, há um misto de culturas de pequena produ~~o, tais como:

café, milho, arroz, banana, seringueira, feij~o e outras.

Sob o prisma da qualidade ambiental, facilmente verifica-se a

existência de problemas, com destaque para a predomin~ncia de

pasto onde autrora fora local da Mata Atl~ntica, e ainda:

Assoreamento da barra do rio Iconha, dificultando a entrada de

barcos e aprisionando a água das chuvas, causando inunda~bes;

- Esgotos domésticos lan~ados in natura nas praias, rio e mangue;

- Arrastos de camarÕes dentro de áreas e épocas proibidas.

De todo modo, há uma preocupa~~o por parte da comunidade e do po­

der público municipal no sentido de preservar as seguintes áreas:

Ilha do Gambá;

Il ha do Meio;

Ilha dos Cabritos;

Manguezal do rio Iconha;

Monte Aghá e seu entorno.

Sugere-se que a mata a leste do monte Aghá seja contemplada como

área de preserva~~o, como reserva ou como parque, uma vez que o

Municipio realmente carece de áreas verdes significativas.

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64

CONCLUSAO

De modo geral constata-se que, embora a beleza dos balneários da

regi~o confira forte voca~~o turistica aos municipios componen­

tes, provoca, por outro lado, uma ocupaç~o predatória e perver­

sa, causando problemas ambientais de toda sorte e variadas ampli­

tudes.

No entanto, a press~o das entidades ambientalistas e o envolvi­

mento crescente do poder público estadual e municipal têm conse­

guido a preservaç~o de algumas áreas com vegeta~~o primitiva,

destacando-se os parques de Jacarenema e Setiba,que servem como

importantes locais de pesquisa, uma vez que comportam grande es­

toque genético, bot~nico e zoológico.

Na fase de macrozoneamento novas áreas dever~o ser propostas, bem

como estabelecidas diretrizes ambientais que nortear~o o uso e a

ocupaç~o da regi~o com beneficios à popula~~o residente e á ati­

vidade turística.

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TEMA 11:

65

SOCIO-ECONOMIA E CULTURA

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66

INTRODUÇAO

Quanto aos aspectos urbanos litor~neos que caracterizam a Regi~o

Litoral Sul, observa-se, ultimamente, um crescimento expressivo

que se reflete em sua estrutura demográfica, ativando toda uma

série de servi~os e refor~ando o mercado imobiliário e da cons­

truç~o civil.

o caráter urbano de processo sócio-econÔmico dessa regi~o é cen­

trado no eixo turismo e lazer. A maneira com que se dá a apro­

priaç~o da renda gerada por essa atividade, a valoriza~~o do solo

urbano, a desestruturaç~o do mercado imobiliário, a destina~~o de

recursos públicos que privilegia o mercado turístico e seus inte­

resses e, principalmente, a dependência da popula~~o às ativida­

des concentradas em curtas temporadas provocam uma série de ex­

clusbes dando origem à degrada~~o da qualidade de vida dos habi­

tantes da regi~o.

Com exceç~o do centro urbano dos municípios de Vila Velha e de

Guarapari - que de alguma forma já incorporam à lógica de cresci­

mento da Grande Vitória - n.o existe no Litoral Sul uma combina­

ç~o efetiva de atividades produtivas que garantam uma ocupa~~o

plena da força de trabalho local. A estratégia de sobreviv@ncia

da populaç.o passa pela combina~~o terciário/primário e/ou ocupa­

ç~o transitória na constru~~o civil, o que n~o garante para a

maioria uma ocupaç.o plena e constante ao longo do ano.

A infra-estrutura instalada na regi~o n.o reflete um padr~o de

vida da populaç~o residente, pois os equipamentos sociais e re­

cursos destinam-se, prioritariamente, à presen~a temporária do

turismo. A especializaç~o funcional da regi~o na sua fra~~o li­

tor~nea define a tipifica~~o de um desenho urbano com padrôes

construtivos, niveis de consumo, etc. n~o acessivel à for~a de

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67

trabalho ali sediada (bem como as suas familias) e serve para ma­

nifestar um antagonismo que potencializa desigualdades.

o censo demográfico de 1991 - IBGE - registra que cerca de 501. do

domicilios da regi~o s~o classificados como n~o ocupados. Esse

dado indica que existe uma grande quantidade de imbveis de utili­

za~~o temporária. Este fato combinado a um crescimento real da

popula~~o residente, faz com que se ampliem fortemente as neces­

sidades de investimentos no que se refere aos aspectos sociais,

sobretudo saneamento básico.

A sazonal idade advinda da atividade turística gera uma série de

problemas em rela~~o à instala~~o de servi~os básicos. A distri­

bui~~o de água, o sistema de esgotamento sanitário, a coleta e

destina~~o final do lixo, os servi~os de transportes inter e in­

tra municipal exigem solu~Ôes que avaliem de maneira eficaz a va­

ria~~o temporária da demanda.

Em rela~~o à produ~~o econÓmica, a regi~o tem pouca express~o,

principalmente nos setores agrícola e industrial. Este último é

caracterizado por pequenas empresas com menos de 10 empregados. A

agricultura da regi~o, também pouco expressiva, tem como princi­

pais produtos banana, café e arroz.

A regi~o tem uma participa~~o inexpressiva no total da arrecada­

~~o estadual (exceto o municipio de Vila Velha, que no primeiro

semestre de 1991 participou com cerca de 91. da arrecadaç~o total

do ICM do Estado). Os outros municipios, cujas principais ativi­

dades est~o centradas no setor terciário (hotelaria e comércio),

participaram com 0,51. (Guarapari e Anchieta) e 0,031. (Piúma).

O tema Sbcio-Economia e Cultura pretende representar esse quadro

atual através de informa~bes agrupadas por níveis: Demografia,

Infra-Estrutura, Estrutura Fundiária e Produ~~o e Cultura.

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TEMA 11:

NIVEL A:

68

SOCIO-ECONOMIA E CULTURA

DEMOGRAFIA

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69

METODOLOGIA

A carta temática de Demografia aborda os aspectos de Densidade

Demográfica e Populaç~o Urbana e Rural. Os dados que possibili­

taram a elaboraç~o da carta tiveram como fonte de pesquisa o Cen­

so Demográfico de 1991 da Fundaç~o Instituto Brasileiro de Geo­

grafia e Estatística-IBGE.

As informa constantes no item Densidade Demográfica foram en­

focadas de duas formas distintas: uma para os municípios de

Anchieta, Piúma e Guarapari e outra para o município de Vila Ve­

lha.

Nos três primeiros municí os a definiç~o de Densidade Demográfi­

ca (nQ de habitantes por km 2 ) obedeceu a seguinte sistemática:

- Area (km 2 ): mediç~o através de planímetro dos setores censitá­

rios definidos no Censo Demográfico de 1991-IBGE;

Número de habitantes: obtido no documento Populaç~o Residente

no Município em 01/09/91 por Setor Censitário-Preliminares­

IBGE.

No município de Vila Velha definiu-se a densidade demográfica com

bases em:

Area: mediç~o através de planímetro das superfícies dos bair­

ros/comunidades definidas pelo Projeto Mapeamento das Comunida­

des, elaborado pelo IJSN/FIBGE;

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70

- Habitantes: dados obtidos através do número de domicilios de

cada bairro/comunidade, contabilizados pela tipologia residen­

cial da Companhia Espiritossantense de Saneamento-CESAN, - mul­

tiplicado pela média de pessoas por domicilio particular do Mu­

nicípio definida no Censo Demográfico/91-DIPEQ/ES-FIBGE.

As classes de densidade (hab/km2 ) foram obtidas pela adoç~o do

procedimento de Vergneaut, 1987~ Tal técnica consiste em cons-

truir um diagrama de dispers~o, colocando nas abscissas os valo­

res da variável em quest~o e nas ordenadas a respectiva freque-

cia. As correspondencias estabeleceram pontos que permitiram ver

como se distribuem os dados. Visualmente, isolaram-se agrupamen-

tos naturais de pontos, os quais formaram classes.

1 MARTINELLI, Marcelo. Curso de Cartografia Temática.Contexto, 1991. 180p.

S~o Pulo:

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LEGENDA

Tabela 5.1 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica

por setores censitários segundo municípios da Regi~o Litoral

Sul-1991.

(continua)

MUNICIPIDI SETOR HABITANTES AREAS(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO

Anch~etal

Sede 0fZl1 1367 O,3318 4119,9518

002 1531 4,O758 375,6318

003 1053 0,3554 2962,8588

004 392 2,1090 185,8701

O05 199 0,2133 932,9583

006 674 2,O853 323,2149

007 1695 6,8000 249,2647

O08 1407 12,9383 108,7469

009 621 42,3932 14,6486

010 554 43,7439 12,6646

O11 911 50,9952 17,8644

Iriritiba O11 6 0,2370 25,3165

002 e O03 1157 37,2511 31,0595

004 408 32,2985 12,6322

005 946 39,1705 24,1508

Jabaquara 001 449 0,8294 541,3552

002 527 28,7677 18,3192

003 641 65,4974 9,7866

O04 355 48,3411 7,3436

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Tabela 5.1 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica

por setores censitários segundo municípios da Regi~o

Litoral Sul-1991

(continuaç~o)

MUNICIPIO/ SETOR HABITANTES AREAS(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO

Guarapari/

Sede fZlIZJ1 a 022

e 024,025,026 14658 2,8436 5154,7334

023 1789 0,9242 1935,7282

027 683 10,4265 65,5062

028 1143 O,8768 1303,6040

029 1552 84,8338 18,2946

030.031,032,033

034,037,038 7324 0,7109 10302,4335

035 515 0,1422 3621,6596

036,039,040,041

043,044,045 3136 2,2749 1378,5221

042 1548 0,4976 3110,9325

046 608 1,4218 427,6270

047 1368 1,7535 780,1540

048,049 3741 0,1422 26308,0169

050 1260 O,4739 2658,7888

051,O52 3363 1,4218 2365,3116

O53 725 0,4265 1699,8828

054 1350 1,2797 1054,9348

055 2715 0,8294 32273,4507

056 1703 1,1848 1437,3784

057 666 0,7346 906,6158

058 952 20,2843 46,9328

059 1524 2,8199 540,4447

060 2761 105,9001 26,0717

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Tabela 5.1 - Densidade demográfica --_ Densidade demográfica

por setores censitários segundo municipios da Regi~o

Litoral Sul-1991

(conclus~o)

MUNICIPIOI SETOR HABITANTES AREAS(km 2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO

061 938 43,4122 21,6068

062 592 49,9050 11,8625

063 1513 52,2273 28,9695

Piúma/Sede 001 1607 0,0948 16951,4768

002 1271 0,1659 7661,2417

003 629 0, 1896 3317,5105

004

005 765 0,4028 1899,2056

006 396 0,6161 642,7528

007 772 0,8057 958,1730

008 865 2,1327 401,3692

009 808 0,9479 852,4106

010 632 0,2843 2223,0039

011 568 1,3507 420,5227

012 234 29,3838 7,9636

013 38 3,7440 10,1496

Aghá 001 204 1,7535 116,3388

002 595 30,6160 19,4343

003

Fonte: IBGE-Censo Demográfico, 1991, - vers~o preliminar, março

de 1992.

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Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por

bairros segundo municípios da Regi~o

Litoral Sul-1991

(continua)

MUNICIPIOI BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )lDISTRITO

Vila Velha Garrido 7.346 8,5071 863,49

Centro 17.353 13,9573 1.243,27

Ilha dos

Aires 444 1,8957 233,96

Soteco 11.722 6,4929 2.805,29

Glória 11.048 6,3270 1.746,23

Jaburuna 5.219 7,2512 719,78

Praia da

Costa 18.343 13,9810 1.311,97

Conjunto

Militar 3.742 2,0142 1.857,90

Itapo'à 7.461 5,7109 1.306,38

Divino Esp.

Santo 6.019 6,7535 891,27

Boa Vista 5.449 3.7441 1.455,34

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Tabela 5.2 - Densidade demog~áfica --- Densidade demog~áfica po~

bai~~os segundo municípios da Regi~o

Lito~al Sul-1991

(continua)

MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO

Coq. de Ita-

pa~ica 2.127 4,3839 488,12J7

Itapa~ica 9.718 13,6728 7112J,74

Santa Mônica 6.867 0,9005 7.625,36

8ai~~o POpa

Sta. Mônica 5.279 2,2512 2.344,83

Cocal 2.218 1,77212J 1.251,46

Sta. Inês 6.712 5,074 1.329,83

A~ibi~i 8.958 10,2843 8712J,99

Ataíde 6.455 4,5734 1.411,38

Sta. Rita 5 • 100 3, 98112J 1.281,212J

P~imei~o de

Maio 3.014 1.5403 1.956,47

Ilha da

Conceeiç~o 1.065 0,8294 1.284,35

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Tabela 5.2 - Densidade demog~áfica --- Densidade demog~áfica po~

bai~~os segundo municípios da Regi~o

Lito~al Sul-1991

(continua)

MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO

Ibes 5.409 3.1990 4.369,83

N. S~a. da

Penha I e II 2.403 8,6256 236,89

Santos Dumont 3.485 1,3981 2.492,53

Guadalaja~a 1.097 3.2227 340,37

Colo~ado 3.061 2,4644 1.242,12

Novo México 5.461 2,9621 1.843,57

Ilha dos Ben-

tos 1.279 1,7535 729,44

Ja~dim Asteca 1.125 1,2322 912,71

Gua~anhus 1.802 1,5877 1.134,85

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Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por

bairros segundo municípios da Regi~o

Litoral Sul-1991

(continua)

MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO

Araças 5.211 3,8862 1.340,99

Vale Encan-

tado 5.584 9,1232 612,00

Cobilândia 14.953 16.2558 919,85

Marilândia 5.754 4,9289 1.167,37

Argolas 3.219 2,6060 1.235,13

Paul 3.976 3,9810 998,70

I lha das Flo-

res 3.703 1,5166 2.441,38

Vila Batista 1.663 0,5450 3.051,54

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Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por

bairros segundo municípios da Regi~o

Litoral Sul-1991

(conclus~o)

MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO

Alecrim 5.825 4.8815 1.193,31

Alvorada 6.637 5.3317 1.244,81

Cobi de Cima 214 1.6114 132,70

S'ào Torquato 11. 797 4,5972 2.566,09

Planalto 451 O,5213 865,99

Nova América 376 1.8957 198,45

Cobi de Baixo 2.396 0,9005 2.660,52

Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 1991, vers'ào preliminar, 1992.

IJSN, Projeto Litoral Sul

Notas: (l)Dados retirados do Censo do IBGE.

(2)Areas planimetradas dos mapas de Vila Velha do Projeto

Mapeamento de Comunidades do IJSNI de 1991.

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Tabela 6 - Populaçâo\habitantes --- Populaç~o ~esidente, po~

situaç~o do domicílio segundo os municípios da Regi~o

Lito~al Sul - 1991

MUNICIPIO

Anchieta

Gua~apa~i

Piúma

Vila Velha

SITUAÇ~O

U~bano

Ru~al

Total

U~bano

Ru~al

Total

U~bano

Ru~al

Total

U~bano

Ru~al

Total

POPULAÇAO

8.773

6.120

14.893

55.077

6.520

61. 597

8.508

867

9.375

263.897

1.354

265.251

Fonte: IBGE, Censo Demog~áfico, 1991, ve~sâo p~elimina~, ma~ço de

1992.

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CONSIDERAÇCJES

A taxa de crescimento anual dos municípios que compbem a Regi~o

Litoral Sul está acima da média registrada no Estado, o que sig­

nifica ao longo do processo um crescimento real com característi­

cas de polarizaç~o demográfica.

Tabela 7 - Taxa média de crescimento anual da populaç~o residente

segundo os municípios da Regi~o Litoral Sul e Estado do Espírito

Santo - 1991

LOCALIDADE

Estado

Anchieta

Guarapari

Piúma

Vila Velha

POPULAÇf:?\O

2.598.231

14.893

61.591

9.375

265.249

TAXA DE CRESCIMENTOANUAL (r.a.a.)

2,3

4,3

2,4

5,2

22,4

Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 1991, ver$~o preliminar, março de

1992.

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8 1

A dinâmica demográfica no município de Vila Velha difere dos de-

mais municípios da regiâo. Este município obedece a lógica que

ocorre na Aglomeraçâo Urbana da Grande Vitória, onde se observa

uma forte concentraçâo populacional (75% da populaç~o da regi~o

estudada). Vila Velha apresenta, ainda, alta taxa de natalidade,

pela grande concentraç~o de mulheres na faixa etária de 15 a 49

anos de idade, embora a fecundidade caia vertiginosamente.

Os demais municípios (Anchieta e Guarapari) est~o inseridos na

Microrregiâo Homogênea (MRH)-210, cuja situaçâo populacional

apresenta um processo de urbanizaçâo e litorizaçâo intenso. A

seletividade miªratória beneficia o segmento situado nas faixas

etárias extremas da pirâmide (abaixo de 15 e acima de 50 anos),

com esvaziamento das faixas intermediárias. Esse fato acarreta

um maior índice de mortalidade e Idecréscimo da fecundidade.

tes municípios predomina a populaçâo masculina.

Tabela 8 - Distribuiçâo da populaçâo por sexo segundo os

municípios da Regiâo Litoral Sul - 1991

Nes-

MUNICIPIO

Anchieta

Guarapari

Piúma

POPULAÇ~O

Homens Mulheres Total

7.687 7.206 14.893

31.146 30.451 65.597

4.722 4.653 9.375

Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 1991, versâo preliminar, março de

1992.

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82

Outro aspecto a ser observado na Demografia da regiâo é a concen­

traç~o periférica de pessoas em relaçâo aos núcleos urbanos de

funçâo turística e aos eixos viários (BR lOl-Sul e ES-060). Essas

concentra populacionais est~o localizadas, de maneira geral,

em regibes com precárias condiçbes infra-estruturais. S~o de fa­

to essas áreas que apresentam um crescimento expressivo, pois a

maioria do espaço interno da cidade de veraneio é ocupada por ha­

bitaçbes de uso ocasional. (Há de se registrar que e na cidade

de Anchieta n~o s~o verificados os mesmos níveis de sazonalidade

das outras cidades).

As informaçôes contidas na carta temática de Demografia demonstra

que o crescimento urbano violento, iniciado na década de 70,

aliado ao eixo de desenvolvimento econômico da regiâo demanda um

tipo de fixaçâo demográfica que n~o propicia o desenvolvimento

harmonioso e auto-sustentado.

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TEMA 11:

NIVEL B:

83

SOCIO-ECONOMIA E CULTURA

INFRA-ESTRUTURA

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84

METODOLOGIA

Os aspectos abordados na carta temática Sócio-Econômica e Cultu­

ral, Nível 8 (Infra-estrutura) foram os seguintes:

EDUCAÇAO

- Estabelecimento por entidade mantenedora;

- Alunos matriculados por grau de ensino;

- Número de alunos por grau de ensino;

5AODE

- Estabelecimetos por es cie;

- Leito segundo a natureza;

- Evoluç~o da oferta de leitos;

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85

SANEAMENTO

Lixo: destinaç~o final;

Agua: local de captaçâo, estaç~o de tratamento e área de abran­

gência;

Esgoto: estaç~o de tratamento (ETE), pontos de lançamento sem

tratamento.

HABITAÇAO

- Tipologia habitacional;

- Déficit.

CIRCULAÇI'fO

- Sistema aeroviário;

- Sistema hidroviário;

- Sistema viário;

- Sistema dutoviário.

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COMUNI CAçnO

- Correios;

- Jornais;

- Rádios;

- Densidade telefónica.

86

Os levantamentos de dados obedeceram a especificidade de cada as­

pecto.

Educa~~o

Os dados relativos ao ensino de 1~ e graus foram obtidos no

documento "Estabelecimentos de Ensino", elaborado pelo Departa­

mento de Documenta~~o da Secretaria de Estado de Educa~~o e Cul­

tura, em 1991. Os dados sobre o ensino superior foram obtidos

através de aplica~~o de questionários enviados por mala direta e

à Diretoria Regional do Ministério da Educa~~o, ao Centro Supe­

rior de Ciências Sociais de Vila Velha e à Faculdade de Turismo

de Guarapari.

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87

Saúde

N~o fo~am conside~ados neste t~abalho os dados da saúde no muni­

cípio de Vila Velha, uma vez que já est~o contidos no Mac~ozonea­

menta Costei~o-Regi~o V. Os dados ~efe~entes à ~ede de se~viços

fo~am, em sua maio~ia, levantados a pa~ti~ de pesquisas de campo

nos municípios de Anchieta, Gua~apa~i e Piúma.

Saneamento

- Lixo: a info~maç~o sob~e a destinaç~o final do lixo foi conse­

guida nas P~efeitu~as Municipais. A definiç~o de localizaç~o

foi obtida através de pesquisa de campo. No município de Vila

Velha o lixo é depositado no Escoadou~o Municipal de Resíduos,

e as informaçbes sobre ele foram conseguidas na Prefeitura Mu­

nicipal de Vila Velha.

- Agua: Os dados constantes sob~e esse assunto na ca~ta temática

foram fo~necidos pela Companhia Espiritossantense de Saneamen­

to-CESAN.

Esgoto: As info~maçbes sob~e Estaç~o de Tratamento de Esgoto

fo~am obtidas na CESAN, e as informaçbes sobre lançamento sem

tratamento fo~am obtidas através de obse~vaç~o direta em pes­

quisa de campo e nas Prefeituras Municipais.

A tipologia habitacional adotada nesse p~ojeto é a mesma que foi

adotada pela CESAN. O déficit habitacional foi obtido de um tra­

balho elabo~ado pelo Instituto Jones dos Santos Neves, que estuda

as questbes habitacionais no Estado.

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88

Circula~~o

Todos os dados que compbem esse item foram conseguidos através de

questionários enviados por mala direta ao Departamento de Avia~~o

Civil-DAC, à INFRAERO, ao Departamento de Estradas e Rodagens e

ao Departamento Nacional de Estradas e Rodagem. Os dados sobre

sistema hidroviário e dutoviário foram levantados através de pes­

quisa de campo e de levantamento feito na Carta do Brasil­

IBGE.

Comunica~~o

Dados levantados a partir das seguintes fontes: Empresa Brasi­

leira de Correios e Telégrafos; pesquisa de campo elaborada por

técnicos este projeto, e documento flInforma~bes Municipais", do

Departamento Estadual de Estatistica.

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LEGENDA

EDUCAÇl!rO

Fo~am ~ep~esentados na ca~ta temática de inf~a-est~utura t~és

itens que esbo~am um pe~fil da educa~~o na ~egi~o.

Tabela 9 - Estabelecimentos po~ entidades mantenedo~as ­

Estabelecimentos po~ entidades mantenedo~as segundo os

municipios da Regi~o Lito~al Sul - 1991

......-.- --.----- -- -----..----.'f--.--.---.---..- - - --..--, -- -..--- - -..- -.-.--.- - - ·····..·- ·-···-·..·-····-···-·······-·--..1----·--·-..-- --- --.--..ENTIDADES I ESTADUAL I MUNICIPAL I PARTICULAR

i ---·-- -..-..· --..r --..-..· ·..· ·..·..·..-I..·..·_ ·..· · ·..-..· !-·-·..-..---·-..- I·--..-----· - --r --- ---- I TOTALMUNICíPIOS INüme~o. % 'lNüme~ol % Núme~ol % !

........__ .._ _.__ _.._ _ _.L.._._ L_ __ _ ._.._ _ .._L. _.__ J __ __._ J _ L __.__..__ __ _ _.__..

89

Anchieta

Gua~apa~i

Piúma

Vila Velha

44

42

13

90

53,7

45,2

61,9

39,1

33

43

8

36

40,2

46,2

38,1

15,7

5

8

104

6,1

8,6

45,2

82

93

21

230

Fonte: Sec~etaria de Estado de Educaç~o e Cultu~a - Depa~tamento

de Documentaç~o - "Estabelecimentos de ensino - 1991".

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90

Tabela 10 - Número de Alunos porgraus de Ensino

GRAUS PRÉ 1º GRAU 2º GRAU SUPERIORTOTAL

MUmCIPIOS l'lúmer-o I % Númer-o I % l'lúmer-o I % I'lúmer-o I %

Anchieta 618 14,2 3.222 74,2 501 11,6 4.341

Guar-apari 1.785 10,9 12.762 77,9 1.621 9,9 217 1,3 16.385

Piúma 443 10,9 2.955 72,7 666 16,4 4.064

Vila Velha 9.492 11,9 58.221 73,0 10.717 13,4 1.370 1,7 79.800

Fonte: Estabelecimentos de Ensino - 1991. Departamento de Docu­

mentaç~o.

Secr-etaria de Estado de Educaç~o e Cultura.

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9 1

Tabela 11 - Estabelecimentos por grau de Ensino

GRAUS PRt 19 GRAU 2º GRAU SUPERIORTOTAL

MUIHCIPIOS Námer-o I % l'lámero I % l'láme r-o I ./ l'IÚmero I %'.

Anchieta

Pióma

Vila Velha

25

19

8

90

30,5

20,4

38,1

41,7

54

67

11

110

65,9

72,0

52,4

47,8

3

6

2

23

3,6

6,5

9,5

10,0

1

1

1,1

0,4

82

93

21

23

Fonte: Estabelecimentos de Ensino - 1991. Departamento de

Documentaç~o. Secretaria de Estado de Educaç~o e Cultura.

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SALlDE

92

Apesar de nâo serem suficientes para traçar o perfil de saúde da

regiâo, os dados referentes à rede de serviços servem para dar

uma noçâo da infra-estrutura estabelecida no setor.

Tabela 12 - Estabelecimentos de Saúde - Estabelecimentos de

Saúde por espécie e leitos por natureza segundo os

municípios da Regiâo Litoral Sul - 1992

EQUIPAMENTOS ESTABELECIMENTOS LEITOS

MUNICIPIOS Total IHospital I Clínica TotallparticularlConveniado~

Anchieta 1 1 52 14 38

Guarapari 10 5 5 141 67 74

Piúma 2 1 1 37 13 14

TOTAL 13 7 6 230 70 160

Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.

Nota: (1) Conveniado com o Sistema Unificado de Saúde - SUS

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93

Tabela 13 - Número de Leitos - Número de leitos e rela~~o

por 1.000 habitantes segundo os municipios

da Regi~o Litoral Sul 1992

1960 1970 1977 1992MUNICIPIO

Númerol Número! Númerol Número!I. I. I. I.

Anchieta

Guarapari

Piúma

TOTAL

3

3

0,20

O,11

6

10

16

0,53

0,41

0,41

48

96

14

158

4,17

1,79

1 98,

2,17

52

141

37

230

3,60

2,53

3,86

2,89

Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.

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94

Tabela 14 - Rede ambulato~ial -

Rede ambulatorial por espécie segundo os

municipios da Regi~o Lito~al Sul - 1992

•·..•__••··•·•··..•··..·••·•·.._..··_..······•··••··..·r..•• ·..·..· _····..·_·····-..·· ···•·..·•..·····_··..·f..··..·-·· ·..···..· ·r-·..·..· ·..· ·· ·..· __···-.-_ _ __ _.._ - _..-EQUIPAMENTOS11' 'I

lI f, AMBULATORIO I

US1 US2, US3 MEDICO i TOTALMUNICIPIOS I í I ODONTOLOGICO L........................_ _ J._._ _.__L _••••_ _j _ _ _ _ _ _ __ . _ __ ..

Anchieta

Gua~apa~i

Piúma

TOTAL

4

6

5

15

1

2

1

4

3

2

2

7

8

10

8

26

Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.

Nota: (1) Fo~am conside~ados apenas os equipamentos localizados

na á~ea do município ab~angido pelo p~ojeto Litoral

Sul.

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95

SANEAMENTO

- Lixo

Com exceç~o do município de Vila Velha, que desenvolve um trata­

mento especifico para o lixo que é depositado no escoadouro muni­

cipal de resíduos sólidos, a destinaç~o final do lixo na regiâo

estudada é a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento.

No município de Vila Velha, o lixo domiciliar é enterrado em se­

parado do lixo hospitalar. O lixo domiciliar recolhido por cami­

nhôes prÓprios é depositado em área específica, onde fica ex­

posto de 45 a 50 minutos para cataç~o grosseira para depois ser

disposto em leiras, que ser~o cobertas no final do diacom argila.

O lixo hospitalar é recolhido e enterrado, em áreas específicas,

em trincheiras.

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- Agua

Quadro 1 - Locais de Capta~~o ­

Captaç&o de água por localidade segundo os

municipios da Regi~o Litoral Sul - 1992

96

MUNICIPIO

Vila Velha

Guarapari

Anchieta

Piuma

LOCAIS DE CAPTA~~O

Rio Jucu

Rio Jaboti

Rio Peroc~o

Lagoa Maembá

Córrego Parati

Ponto subterr~neo em Ubu

Rio Pongal

Rio Iconha

Rio Novo

Fonte: Companhia Espiritossantense de Saneamento - CESAN.

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Sol Nascente,

tratamento

desinfec~~o,

97

Esta~~o de Tratamento

V.ila Velha

ETA de Vale Esperan~a, com tratamento completo, capacidade

atual de 2.300 litros/s. Atende tamb~m os municipios de

Vitória, Vila Velha, Cariacica e Viana.

ETA de Barra do Jucu, com tratamento completo e capacidade

atual de 10 litros/s.

Po~o artesiano de Ponta da Fruta, com o tipo de tratamento

cloraç~o/corre~~o PH, com capacidade atual de 6 litros/s •

. 6uarapari

ETA localizada no Morro do Raspado, bairro

com capacidade de 365 litros/s e com tipo de

completo (floculador, decantador, filtro,

fluoreta~~o, controle de corros~o).

ETA de Santa MOnica, localizada no loteamento Portal com

capacidade de 39 litros/s e tratamento de filtra~~o dire­

ta, desinfec~~o e controle de corros~o.

ETA de Meaípe, localizada na Enseada Verde com capacida­

de de 35 litros/s e tratamento de filtra~~o direta, desin­

fec~~o, fluoreta~~o, controle de corros~o.

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98

Piúma

ETA localizada na fazenda Orobó com capacidade de 82,3 1i­

tros/s e tipo de tratamento completa (floculaç~o, decanta­

ç~o, filtraç~o, claro, flúor e correç~o de PH).

Anchieta

ETA com capacidade de 51

(floculaç~o, decantaç~o,

de PH).

litros/s tipo de tratamento completa

filtraç~o, cloro, flúor e correç~o

ETA de UBU, com capacidade de 8,93 litros/s com tipo de tra­

tamento de reservaç~o, clara, flúor e correç~o de PH.

ETA de Maembá localizada na rua do

3,40 litros/s e tratamento completo

cloro, flúor e correç~o de PH).

Nego com

(flocula

capacidade de

filtraç~o,

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Tabela 15 - Area de abrang~ncia de água - Popula~~o atendida

por exist~ncia de servi~o da rede de distribui~~o de água

segundo localidades dos municipios da

Regi~o Litoral Sul - 1992

99

LOCALIDADES ATENDIDAS POP.ATENDIDA POP.URBANA ATENDIMENTO 'l.

Ubu 1.350 2.600 52

Anchieta 16.407 37.446 44

Maembá. 453 632 72

Piúma 21.068 22.996 91

l'1eaipe 5.859 16.187 36

Santa MÔnica 7.201 13.229 54

Guarapari 104.495 110.557 95

Vila Velha 287 317.154 91

Fonte: Companhia Espiritossantense de Saneamento-CESAN.

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100

- Esgotamento Sanitário

o município de Vila Velha possui apenas 01(um) bairro com trata­

mento de esgoto sanitário, que é o Parque das Gaivotas, com

atendimento de cerca de 11. (um por cento) da populaç~o urbana do

Município. Recentemente foram assentadas redes de coletas de

esgoto sanitário em parte da Praia da Costa, através da implanta­

ç~o da primeira etapa de sua urbanizaç~o. O sistema ins-

talado n~o possui tratamento, e o corpo receptor é o Canal da

Costa. No momento encontra-se fora de operaç~o.

No município de Guarapari n~o existe estaç~o de tratamento de es­

goto (ETE). As redes pluviais s~o utilizadas precariamente como

esgoto e operadas pela Prefeitura. O lançamento é feito direta­

mente nas praias. Existem aproximadamente 101. das residências

com sumidouro ou filtro biológico.

Nos municípios de Piúma e Anchieta também n~o existe Estaç~o de

Tratamento de Esgoto (ETE). As redes pluviais s~o utilizadas co­

mo esgoto e operadas pelas respectivas prefeituras. O lançamento

é feito diretamente em rio, mangue ou praias e na lagoa de Maem­

bá. Existe aproximadamente 51. de sumidouro.

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HABI

101

Tipologia Habitacional

TifJologia I-Iabi.taciorlal

MUNICIP lOS j --.....,-~I----,-----i---,---+--..,---+---r---l TOTAL

Anchieta 113 '7 1~~Iúl 1:300 >IM '"'\'.1"'. 80 "1 1 7 44 1,45 3,038"J .!fi, 1'1 .::,Ó'J

Guarapari 1.810 7,10 M 'i '7 , 14,202 55;74 9'i"J 310 1,22 251<4:30tl~J....)O '-'-

Pillllla 159 1~7B6 44;51 2,017 {{7 1,07 8 0,20 lL013.If-:..'

Vila Velha ''") M,"' 18 18,848 29,47 30;966 48;41 1.489 390 h " t··.Jl·1o.)li..~L1U U,Oi

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102

Tabela 17 - Déficit Habitacional-

Déficit Habitacional estimado segundo os Municípios da

Regiào Litoral Sul - 1990

(:·ln c: h i e t.a ~"-l :2:'7i:J 1 554 6t'3 19.1:::- " " "

GU.::;1. r- a p.:\ r·· i LJ. " ::)~55 l~)" 679 ~.r7 "80

Piúma oi :3.1.7 906 t}~3 '?<)'.1. " "

Vi la Vel ha 71 " 665 ::%:1 "5~2~}) 42 , é.eJ

Fonte~ IJSN, Projeto Dimensionamento do Déficit Habitacional.

CIRCULAÇAO

- Sistema Aeroviário

Na regiào em estudo existem dois equipamentos~ Aeródromo do

do Espirito Sant.o, sit.uado na Barra do Jucu, em Vila

Ve 1 h,,~, e o Aeroporto Municipal de Guarapari.

funciona com cursos de paraquedismo, aluguel de

ultra-leve e out.ros

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103

o Aeroporto Municipal de Guarapari existe desde 1985, quando sua

cria~~o foi homologada pelo Ministério da Aeronáutica. Funciona

para pouso e decolagem de vOos particulares e executivos de

aeronaves de até 50 lugares. Dispôe de pessoal técnico

especializado para atender demandas. A proced~ncia dos vdos é do

Rio de Janeiro, S~o Paulo, Belo Horizonte, Governador Valadares e

Curitiba.

- Sistema Hidroviário

Travessia de Passageiros/Terminal ~quaviário

Existem duas linhas situadas no municipio de Vila Velha

Paul e Prainha que transportam passageiros para o

municipio de Vitória (capital do Estado) .

. Portos Marítimos

Na regi~o existem dois pontos de localiza~~o portuária. Um

em Vila Velha, onde est~o situados o cais de Carv~o

(Usiminas), de Ferrogusa (Atalaia), e o porto de Capuaba,

com os terminais de petróleo, álcool, mela~o e

Roll-on-Roll-off e o cais de Paul. O cais de Usiminas, com

uma extens~o de 260 metros, está voltado à movimenta~~o de

granéis sólidos no sentido importa~~o. Tem capacidade de

até 2 milhôes de toneladas, dispondo de um ber~o de

atraca~~o com calado de 9,75m. O cais de Paul, com uma

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104

extens~o de 160 met~os, contém o te~minal da CVRD, destinado

à expo~ta~~o de g~anéis sblidos. Possui capacidade pa~a 2

(dois) milhbes de toneladas anuais. O po~to de Capuaba

destina-se à movimenta~~o de p~odutos a granel e ca~gas.

Dispbe de quat~o be~~os um pa~a Roll-on-Roll-of, out~o

pa~a conteine~es, out~o para ca~gas dive~sas e o ultimo pa~a

g~~os e fa~elos - no sentido expo~ta~~o e impo~ta~~o. A

capacidade do po~to é de 4 milhôes de toneladas ano (o cais

de Atalaia está incluido nessa disc~imina~~o).

O po~to de Ubu, localizado em Anchieta, p~ivativo da emp~esa

SAMARCO MINERAÇ~O S/A, que iniciou suas atividades em 1979,

é especialista na expo~ta~~o de miné~io de fe~~o e pellets.

O po~to ope~a no longo cu~so e na cabotagem. Suas ca~gas se

destinam a paises como Holanda, F~an~a, Jap~o, Alemanha e

A~ábia Saudita.

Terminal Pesqueiro

Est~o alocados nos municipios de Vila Velha e Anchieta.

- Colônias de Pesca

Todos os municípios tém coI6nias de pesca, sendo assim:

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105

Quadro 2 - ColOnias de Pesca­

Denomina~~o e Localiza~~o das colOnias de pesca

segundo os Municípios da Regi~o Litoral Sul - 1991

COLONIAS

Z - 2

Z - 3

Z - 4

Z - 9

MUNICIPIOS

Vila Velha

Guarapari

Anchieta

Piúma

COMUNIDADES

Itapo~, Barra do Jucu e Ponta

da Fruta.

Meaipe, Setiba, Santa Mônica,

Peroc~o e Jabarai.

Ubu, Sede, Inhauma, Ponta dos

Castelhanos e Parati.

Piúma.

Fonte: IJSN/SEAG, Projeto CPM, Apoio à Pesca Artesanal,

Projeto Executivo

Está sendo criada a Cooperativa de Pescadores do sul do Es­

tado, que envolve os municípios de Guarapari, Anchieta, Piú­

ma e Itapemirim.

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106

- Sistema Viário

. Rodovias Pavimentadas

ES-060 - faz liga~âo entre os municipios de Vila Velha,

Guarapari, Anchieta e Piúma.

- ES-375 - liga~âo da BR-10l a Piúma.

ES-471 - liga~âo entre a Rodovia Carlos Lindemberg e a

ES-060.

- ES-480 - liga~~o entre a BR-101 e Guarapari.

- Rodovia Carlos Lindemberg, no municipio de Vila Velha.

Estrada Jer6nimo Monteiro (antiga estrada de Vila Velha) ­

serve de liga~âo entre os diversos bairros de Vila Velha.

Estrada que liga a Rodovia Carlos Lindemberg ao porto de

Capuaba.

- BR-101-Sul - limite de área da regiâo em estudo .

. Rodovias sem Pavimenta~~o

- ES-383 - entre Barra do Jucu (Vila Velha) e a BR-101 sul.

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ES-477 - liga a ES-060

BR-101-Sul.

(prbxima à Praia do Sol)

107

e a

ES-481 - estrada que serve ao tráfego de cargas da empresa

SAMARCO MINERAÇ~O S/A. Situa-se entre a ES-060 (próxima a

Guarapari) e a BR-101-Sul.

ES-146 - liga a sede do município de Anchieta à BR 101-sul

no distrito de Jabaquara •

. Rodovi~5 Pl~neJ~d~5

Est~o planejadas na regi~o as seguintes rodovias:

ES-469 (CEASA/Capuaba), que terá a finalidade de

Central de Abastecimento do Espirito Santo-CEASA

to de Capuaba.

ligar a

ao por-

Existe também um projeto de desvio da ES-060, que hoje passa

no centro urbano de Guarapari, evitando, assim, um maior

congestionamento naquele balneário turistico.

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- Sistema Dutaviário

!"1ineroduto

A empresa SAMARCO MINERAÇ~O S/A, considerada uma das mais mo­

derna produtoras de "pellets do mundo", t.ransporta o pó de

minério através de mineroduto, ao longo de 396km, partindo de

S~o Germano, no município de Mariana, Minas Gerais. Esse mi

neroduto possui um diâmetro de 20 polegadas. Consiste numa

soluç~o de água e de minério bombeada por bombas de recal­

que. Ao chegar à fabrica em Ubu, a soluç~o é filtrada, e o

minério, capturado. Para essa infra-estrutura foram investi­

dos US$ 60 milh~es em 1987.

COMUNI CAÇI!\O

- Correios

Segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os equipa­

mentos que realizam esses serviços s~o discriminados conforme

adiante exposto.

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109

. Rela~~o de Unidades Ope~acionais

- IU7chieta

Agência: AC Anchieta

Ende~e~o: avo Gove~nado~ Ca~los Lindembe~g, 258

Cidade: Anchieta

UF: ES

Ho~á~io de Atendimento ao Público

Segunda a sexta-fei~a: de 08 às 12h e 14 ás 17h

Sábado: de 08 ás 12h

Ho~á~io-limite de Postagem pa~a Seguimento do Objeto/Co~~es­

pondência no Mesmo Dia.

Segunda a sexta-fei~a: 16h 30min

- Sábado: llh 39min

Ho~á~io-limite de Atendimento Fonado da Agência

Segunda a sábado: 19h

- Domingo e fe~íado: n~o funciona

- Cent~o Coleto~: Cachoei~o de Itapemi~im

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1 1 O

- 6uarapari

Agência: AC Gua~apa~i

Ende~e~o: ~ua Mercedes C. Pimentel, 116

Cidade: Gua~apa~i

UF: ES

Ho~á~io de Atendimento ao Público

Segunda a sexta-fei~a: de 08 às 17h

Sábado: de 08 às 12h

Ho~á~io-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Co~respon­

dência no Mesmo Dia

Segunda a sexta-fei~a: l6h 45min

Sábado: 11h 45min

Ho~á~io-limite de Atendimento Fonado da Ag~ncia

Segunda a sábado: 22h

Domingo e feriado: 13h l5min

Cent~o coleto~: Vitó~ia

- Piúma

Agência: AC Piúma

Ende~e~o: rua Rio Novo do Sul, 1126

Cidade: Piúma

UF: ES

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1 1 1

Horário de Atendimento ao Público

Segunda a sexta-feira: de 08 às 12h e 14 às 16h

Sábado: de 08 às 12h

Horário-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Corres­

pondência no Mesmo Dia

- Segunda a sexta-feira: 16h

Sábado: 12h

Horário-limite de Atendimento Fonado da Agéncia

Segunda a sábado: 19h

Domingo e feriado: n~o funciona

Centro coletor: Cachoeiro de Itapemirim

- Vila Velha

Agência: AC Cobil~ndia

Endere~o: Segunda Avenida, 862 - Cobil~ndia

Cidade: Vila Velha

UF: ES

Agência: AC Glória

Endere~o: Estrada JerÔnimo Monteiro, 845

Cidade: Vila Velha

UF: ES

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1 1 2

Agência: AC lBES

Endere~o: avo Floriano Canal, Loja 36

Cidade: Vila Velha

UF: ES

Agência: AC S~o Torquato

Endere~o: rua Nova, 85, Loja 01

Cidade: Vila Velha

UF: ES

Agência: AC Vila Velha

Endere~o: rua Araribóia, 392

Cidade: Vila Velha

UF: ES

Agência: CDD Vila Velha

Endere~o: Estrada JerOnimo Monteiro, 835

Cidade: Vila Velha

UF: ES

Horário de Atendimento ao Público

Segunda a sexta-feira: de 08 às 17h

Sábado: de 08 às 12h

Horário-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Correspon­

dência no Mesmo Dia

AC Cobil<àndia

Segunda a sexta-feira: 16h 30min

Sábado: l1h 30min

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AC Glbria

Segunda a sexta-feira: 17h

Sábado: 12h

AC Ibes

Segunda a sexta-feira: 16h 45min

Sábado: 11h 10 min

AC S'ào Torquato

Segunda a sexta-feira: 16h 30min

Sábado: 11h 30min

AC Vila Velha

Segunda a sexta-feira: 17h

Sábado: 12 h

Horário-limite de Atendimento Fonado das Agéncias

Segunda a sábado: 22h

Domingo e feriado: 13h 15min

Centro coletor: Vitória

. Rela~~o de Agências de Correio Satélite Social-ACS Social

- Anchieta

Iriri - avo Dom Elvécio,s/n

• Ubu - avo Beira Mar, s/n

1 13

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1 1 4

- Eiuarapari

· Baía Nova - rua Projetada, s/n

- Piúma

· N~o possui ACS Social

- Vila Velha

• N~o possui ACS Social

Observaç~o:

N~o há agências de Correio Sátélite Comercial (Franchising) -ACC

Comercial nos municípios de Anchieta, Guarapari, Piúma e Vila

Velha.

JORNAIS

- Anchieta

Jornal Anchieta: periódico quinzenal com uma tiragem de 5.000

exemplares, com assuntos que abrangem os municípios de Anchieta,

Guarapari, Alfredo Chaves e Piúma.

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- Guarapari

• Co~~eio Radioativo: pe~i6dico quinzenal da emp~esa Zé Ca~ioca

Publica~~es e Publicidades Ltda.

• O~la de Turismo: pe~i6dico de ci~cula~~o mensal com

noticiá~io especializado que atinge todo o E~asil, com

dist~ibui~~o, via co~~eios, nas p~incipais ope~ado~as,

agências de viagens, hotéis, locado~as de veículos,

companhias aé~eas, ae~opo~tos em todos os vÔos da

T~ansb~asil, Va~ig e Rio-Sul, que pa~tem de Vit6~ia-ES.

• O~la de Gua~apa~i: jo~nal local associado ao Jo~nal

Tu~ismo.

RADIO

O~la de

o único município que tem emisso~as de ~ádio é Gua~apa~i, sendo 2

AM e 1 FM.

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Tabela 18 - Densidade TelefOnica -

Densidade TelefOnica segundo os Municipios da

Regi~o Lito~al Sul - 1991

MUNICIPIO POPULAÇ~O;J. NUMERO DE TELEFONES2 DENSIDADERESIDENCIAIS TELEFONICA

Anchieta 14.893 583 3,9

Gua~apa~i 61.597 3.441 5,6

Piúma 9.375 431 4,6

Vila Velha 265.249 21.493 8,1

Fonte: IBGE, Censo Demog~àfico - 1991, ve~s~o p~elimina~,

ma~ço de 1992. Depa~tamento Estadual de Estatistica­

DEE, "Info~maç(jes Municipais 1991"

1 1 6

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1 17

CONSI DERAÇOES

EDUCAÇAO

Segundo estudos realizados e publicados na cole~~o ES-Século

XXI-Vers~o Regional MHR 210 (onde se incluem os municipios de

Anchieta, Guarapari e Piúma) o sistema educacional nessa regi~o,

ao contrário de outras infra-estruturas (habitacional, saúde,

estradas, etc), que est~o implantadas segundo uma ótica que

privilegia o mercado econ5mico do turismo, está implantado a

servi~o da popula~~o nativa. Esses estudos apontam a seguinte

situa~~o educacional:

"tC} regi~o passa por invers~o na situaf;~o

com diminuiç~o na taxa de escolarizaf;~o.

educativa .•

Os niveis de analfabetismo s~o muito altos, principal­

mente, na faixa etá.ria 7 - 14 anos .• o que tende a

perpetuar o problema.

- Os valores de rendimento e retenf;~o s~o preocupantes.

- Rede escolar sem integraç&o.

Oferta restrita e sem perspectivas

a fora o 1.s;;z grau urbano".

de continLâdade

Nas pesquisas realizadas para elabora~~o do presente

verificou-se que existem na regi~o em estudo alguns

educacionais que merecem destaque.

documento,

aspectos

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118

1. Em compa~a com os demais municípios, Vila Velha tem sua ~e-

de de ensino bem melho~ est~utu~ada, ofe~ecendo opo~tuni­

dades de estudo em todos os g~aus, desde a p~é-escola ao nível

supe~io~, e com ofe~ta de vagas em escolas públicas e pa~ticu­

la~es.

2. A Faculdade de Tu~ismo de Gua~apa~i, fundada em 1990, p~etende

fo~ma~ po~ ano 40 técnicos especialistas em tu~ísmo. Esta fa­

culdade ainda n~o fo~mou nenhuma tu~ma, mas objetiva,segundo

info~maçbes de sua di~eto~ia, elabora~ estudos técnicos que

subsidiem um maio~ desenvolvimento turístico da ~egi~o.

3. O Movimento de Educaç~o P~omocional do Espi~ito Santo-MEPES

desde 1968 se ocupa da promo do homem ru~al, p~ocu~ando a~­

~ancá-lo do abandono e subdesenvolvimento. O MEPES, que atua

no meio ~u~al, tem os seguintes equipamentos na ~egi~o: uma

escola que ofe~ece ensino de 5ª a 8ª série do 2º g~au p~ofis­

sionalizante em Técnico Ag~opecuá~io, que se localiza em Oli­

vânia - município de Anchieta -, e um Centro de Forma lo­

calizado em Piúma (sede), ~esponsável pela formaç~o e ~ecicla­

gem do pessoal técnico especializado que trabalha nas colas

Família Agrícola espalhadas em vá~ios estados do B~asil.

4. A Escola de Pesca de Piúma, de dependência administrativa es­

tadual, oferece ensino de 5ª a 8ª série do 1º grau e capacita­

ç~o voltada à pesca. Para tanto, além das maté~ias do cur~í-

culo oficial, est~o incluídas as especializa navega

a~te de pesca, tecnologia de pescado, mecânica naval, constru­

ç~o naval, legisla pesqueira e captu~a. Na educa física

os alunos têm aulas de nataç~o e remo.

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1 1 9

SAtlDE

Para uma melhor defini~~o da regi~o foi elaborado um perfil de

saúde dos municípios integrantes do Projeto Litoral Sul, onde

foram utilizados indicadores de mortalidade infantil, geral e

proporcional, morbidade e indicadores dos servi~os de saúde. Este

perfil de saúde será parte integrante deste documento. (Anexo 3).

SANEAMENTO BASICO

o saneamento básico na regi~o em estudo é deficiente e funciona

como fator de degradaç~o ambiental.

No que se refere ao abastecimento de água, a quest~o se prende à

sazonal idade que ocorre na regi~o. A varia~~o da demanda por

água, que ocorre durante o ano, faz com que infra-estrutura de

atendimento seja dimensionada de maneira especifica. Um dos

indicadores desse dimensionamento é a popula~~o urbana projetada

pela CESAN para definir o percentual do atendimento, que supera

em muito a popula~~o total de cada município definida no Censo

Demográfico do IBGE de 1991.

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Tabela 19 - Popula~~o Urbana projetada e Popula~~o Real

segundo os Municipios da Regi~o Litoral Sul - 1991

MUNICTPIO

Anchieta

Piúma

Guarapari

Vila Velha

POPULAÇ~O URBANA~

40.678

22.996

139.973

317.154

POPULAÇ~O REAL2

14.893

9.375

61.597

265.251

Fonte: ~CESAN Companhia Espiritossantense de Saneamento Dez/91

2FIBGE - Fundaç~o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatistica - Censo Demográfico, 1991.

Mesmo com esse superdimensionamento da populaç~o, nos meses de

ver~o a demanda cresce de tal forma que a concessionária

estabelece formas alternativas de atendimento, como a utilizaç~o

de carros-pipas para as localidades cuja utilizaç~o de água

supere a prevista.

o esgotamento sanitário é um dos problemas mais cruciais da

regi~o. Os esgotos, de maneira geral, s~o despejados "in

natura" na rede pluvial, contaminando rios, praias e mangues.

Somente um conjunto habitacional (Parque das Gaivotas) possui

Estaç~o de Tratamento de Esgoto (ETE).

A destinaç~o dos residuos sblidos (lixo) é outro problema a ser

resolvido no saneamento básico da regi~o. A destina~~o final em

quase todos os municipios está em áreas ecologicamente frágeis.

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Existem "lix'bes" localizados em mangues, outr-os

pr-aias, o que compr-omete todo o esquema de pr-eser-va

mento da r-egi'ão.

HABITAÇ~O

- Déficit Habitacional

121

pr-óximos a

e sanea-

Os dados utilizados neste ítem dis sobr-e o déficit habitacio-

nal, consider-ando quatr-o indicador-es: r-'ão constr-utivo (tipo-

logia habitacional), existência de ser-viços de consumo coletivo,

nível de renda e númer-o de família n~o pr-opr-ietárias dos imóveis

onde r-esidem.

Esses indicador-es s~o hier-ar-quizados, estimando-se o grau de in­

ter-fer-ência pr-obabilística entr-e eles, anulando-os e, finalmen­

te, acumulando-se o déficit. O cálculo do déficit compreendeu,

portanto, uma conceitua que vai além da simples falta da casa

constr-uída. O estudo indica que os índices r-efer-entes ao baixo

r-~o constr-utivo das mor-adias, o nível de atendimento da in

fr-a-estrutur-a, e a faixa de r-enda igualou infer-ior- a 3 salários

mínimos s~o fator-es constituintes do déficit atual acumulado.

A tipologia habitacional apr-esentada indica o

vo existente na r-egi~o. Essa tipologia é adotada

que utiliza os r-equisitos r-elacionados no Quadr-o 3

fi caçâlQ.

r~o constr-uti­

pela CE5AN

par-a classi-

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122

RUSTICO POPüU\R PADRÂO ESPECIAL ESPECIAL

Area até 50 de 101 a 250 ae lJl ti 250 Acima de 250

Estrutura

lnstalaçilO Sani-

'1 .Iofla

Madeira sim- Friso ou

alvenaria

1

Alvenaria

2

Alvenaria Alvenaria

-;.)

Cobertura linco!eter- sem Telhas comuns Telhas comuns Telhas comuns

Forro

nite DU te-

lha comum

Sem ou ma-

deira sim-

cobertura ou espeCiaiS

ou telha.s

comuns

i~adeira ou

similar

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123

Pode-se observar que o déficit habitacional de cada regi~o é bem

superior ao que se pode considerar tipologia de baixa qualidade

construtiva (rústico). Na regi~o os municipios de Anchieta, Gua­

rapar i e Piúma apresentam déficits altissimos. Isso se dá devido

ao grande número de domicilios vagos e fechados detectados no

Censo Demográfico de 1991-IBGE, que somente s~o utilizados por

turistas e por pessoas n~o residentes na regi~o.

CI RCULAÇAO

- Sistema Aeroviário

Na regi~o esse sistema é composto por um aeroporto municipal e um

aeroclube. O Aeroporto Municipal de Guarapari, com um pátio que

comporta até 25 aeronaves de pequeno porte, serve de apoio às

rotas de vôo. A existência desse aeroporto é um dos suportes ao

desenvolvimento turistico da regi~o. Turistas de maior poder

aquisitivo encontram toda a infra-estrutura necessária para

pousar e decolar com jatos particulares (n~o hà vÔos regulares de

companhias aéreas).

- Sistema Hidroviário

Além dos portos marítimos e travessia de passageiros esse sistema

é composto, também, por equipamentos e infra-estruturas voltadas

à atividade pesqueira.

As instala~bes das colOnias de pesca da Associa~~o de

Artesanais de Guarapari e a Escola de Pesca de Piúma

rede de sustenta~~o a essas atividades.

Pescadores

formam uma

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124

A Associa~~o de Guarapari, que pretende se transformar em coope­

rativa e envolver também os pescadores de Piúma, Itaipava,

Anchieta e Marataizes, tem hoje uma fábrica de gelo com capacida­

de de 4 ton/dia, uma c~mara frigorifica para 6 ton/dia, sala para

lavagem de pescado, escritório e uma caminhoneta F-4000 com baú

isotérmico. Essa associa~~o foi criada em 1985 e procura defen­

der os pescadores da a~~o dos intermediários da regi~o, que ge­

ralmente possuem toda a infra-estrutura necessária à armazenagem

e comercializa~~o dos peixes.

Em Piúma foi criada em 1988 uma cooperativa com vistas a gerar

recursos para a Escola de Pesca. Possui quatro barcos e tem 52

cooperados. Tem, ainda, fábrica de farinha de peixe, de

defuma~~o e salga~~o do peixe, um estaleiro para reparo de

barcos, um posto de venda de pescado e fábrica de gelo. A

cooperativa de Piúma relaciona-se bem com os intermediários do

Município, com os proprietários de estaleiros e de entrepostos de

pesca. A cooperativa tem 10 empregados.

- Sistema Viário

o sistema viário da regi~o é composto principalmente pela BR-101

e a ES-060, sendo essa última a principal via de acesso aos bal­

neários da regi~o.

Esta rodovia se apresenta em alguns trechos com vários proble­

mas de conserva~~o, dificultando em muito o desenvolvimento tu­

rístico da regi~o. Um dos problemas que já está sendo observado

pelo Departamento de Estradas e Rodagens é o trecho da rodovia

que passa no centro de Guarapari: há pontos criticos no tráfego

durante as temporadas de ver~o. A solu~~o prevista é a constru­

~~o de um novo acesso que contorne essa área.

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125

COMUNICAÇ~O

Os meios de comunica~~o do litoral têm como destaque dois

equipamentos: a emissora de rádio FM, em Guarapari-RADIATIVIDADE

e o Jornal ORLA DE TURISMO.

A emissora RADIATIVIDADE tem amplitude de abrangência em toda a

regi~o, podendo servir de meio de divulga~~o expressivo para as

atividades turisticas em ~mbito estadual.

ORLA DE TURISMO, jornal local com circula~~o nacional, cobre

todos os eventos especiais de turismo como ABAV, festivais de

turismo, cursos de marketing e outros. Esse jornal desenvolve,

ainda, um proj eto denominado "Uma Noi te na Orla de Guarapari" ,

que objetiva fazer a divulga~~o da orla capixaba. Esse evento já

foi realizado em S~o Paulo (1989/1991), Gramado (1991) e Ribeir~o

Preto (1991).

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TEMA 11:

126

soe I O--EeONOM I A E eULTURA

NIVEL e ESTHUTURA FUNDIARIA E

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127

METODOLOGIA

A especificidade da proposta do Projeto Litoral Sul, que visa for­

necer subsidios ao Plano de Desenvolvimento Turistico da regi~o,

e ige um levantamento de dados que retrate de forma abrangente e

atual a dinâmica econ6mica local. Para tanto os dados dos órg~os

estatisticos oficiais, na maioria das vezes n~o atua izados, só

foram utilizados à medida que complementaram a pesqulsa de campo

elaborada através da técnica da observa participante que in

cluiu os técnicos especializados, organismos e institui que

atuam diretamente nas atividades econ6micas da regi~o.

Essa op no entanto, n~o despreza o rigor estatistico presente

nas informa obt das via censos econ6micos e pesquisas do IBGE.

Dentro dessa perspectiva, procurou-se utilizar da melhor forma

possivel as fontes disponiveis, adotando como referªncia as p e-

e tendências apontadas pelos dados censitários.

Em alguns casos os levantamentos sobre o mesmo tema feitos em

fontes diferenciadas apresentavam dados n~o coincidentes. Isso

ocorreu, por exemplo, com os dados coletados nos cadastros dos ór­

g~os de fiscalizaç~o municipal e os de fiscalizaç~o estadual, que

apresentaram disparidades entre si e em rela às demais fontes.

Procurando e plicitar os o etivos divergentes de cada uma das

ontes pesquisadas, optou-se por fornecer essas informa lado a

lado, sem omiss~o de nenhuma delas, a fim de repassar com maior

precis~o a politica econ6mica da regi~o.

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Os dados sobre

128

agrícola e a sua localiza~~o foram obti

dos através de entrevistas com os técnicos da Er'''IATER--Empresa de

Assis a Técnica e E tens~o Rural, pe I o pro LJ.ndo conheci

mento que possuem sobre as a i idades ag icolas e de pesca dos mu

i ip os capixabas.

Os eto nd()str ia o am obt dos no Anu rio

trial pub icado pelo IDEIES-Instituto de Desenvo vimento Indus-'-

trial do E i ito Santo o cadastro da Secretaria de E ado da

Fa end e através e pesquisa de mala direta enviadas a, '"-" p in l

pais em resas da regi~o

Para o levantamento de dados sobre os setores de comércio e servi-

~os recorreu- e ao cadast o das prefeituras municipais que

sen a o nümero de estabelecimentos por ramo de at idades, bor

n~o possua in orma sobre o dimensionamento do pessoal ocu o

nem dado à receita dos setores. Tais informa en

con ram-se di persas e

da.s.

nos estudos disponivei bastante defasa-

t~S demais infor oes notadamente aquelas em que se f z necessá

ia uma isao mai un versar do fato, foram obtidas através dos

Censos EconOmicos e pesqui as da IBGE.

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129

LEGENDA

ESTRUTURA FUNDIARIA

Anchieta

istribui âo das terras no municipio de chieta mostra um nive

relati amente alto de concen as pequenas propried des tê

50ha), que representam 73 1% do total de propriedades (603). o

am apenas 23,5% a re tota d e tabele imentos. i'Jo est ato

50- 00ha estâo cla sificadas 26 7% das propriedades, que con--

j to o pam 64,7% da área. est ato acima de 1000ha o Mun ci

io POSSUl uma P op iedad com 3.205ha de área.

coefi ente e Gini do Munici io é 6 5.

No municíp de Guara rl de um total de 418 prop iedad TI 9%

estâo clas ific as no prime ro estrato (até 50hal de área, ocu

pando em conjunto, 37 0% da área to 1 . t?strato te mt?diá io,

a 00h é repr sentado por 49 8% das ropr"iedades q ocu-

pam 50 7% da área total. No est ato acima de 1000ha o í"lun i c1 pi

conta com uma propriedade de 1.001ha

total dos estabelecimentos.

Irepresen tando ,6% d

o Coeficient de Gini do icipio é 0,596 o menor d -""eg160.

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130

Piúma

município de PiGma possui 124 propriedades que ocupam em con

junto 6.228 Tanto o nGme o de propriedades como a área ocu a

tota sao ir! fer iore às dos outros municipios da regi~o.

A distr-itJui das terras do seguinte

5 da área total é ocu

nic pio ocorre da

a por 110 propriedades ou seja

o ma:

88,7%

cJ to aI d.5 ropriedades; enquanto o restante da área (55

ocupa,d por' 1 ropriecJades (11, ) .

f'1un i c io possui somente uma prop iedacJe com mais de 500h

m i r a ( 5,8%) está classificada no estrato 0 50

e

o Coefic ente de Gini do Municip o é de 0 65

Vi a velha

o munic pio de Vil Velha possui 137 propriedades, que ocupam, no

total, 9.906ha. Do total de propriedades, 82,5% estao classi ica-

das no estrato 0- 00ha e ocupam em conjunto apenas 13,9% da áre

total ocu a pe as propriedades.

opr edades, queP,lo est ato 00-1000ha estao class icadas 23

cupam .64 ha (67 %) . No estr'ato st.lperio

possu somente uma pr'opriedade com . 88 ha .

000ha o 1"1un cip o

o Coe c E.::>nte de Gini. e e 0,811.

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1 3 1

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135

nd~stria

chIeta

to ndGstr a em Anc i ta limita-se praticamente à SAMARCO 1­

S A. Ess empresa, individualmente responde por 95% do

pessoa ocup o do Mun Ipi e por 99,6% do alar bruto da prod

de te se r. O Censo Industrial de 1985 do IBGE, informa a

e istên i de 14 estabelecimentos indust iais empregando 759 pes

e um lor bruto d produ de Cr$ 787,1 bi hôes 990.

O Anuário ndust ial publicado pelo Insti to de Desenvol imen

I strial do Es i ito Santo- DE ES i forma e i ti em no Muni

27 es abel c mentos, ocupan o .487 pessoa e que destas

tào egad SAMARCO. Os gêneros ma s representativos o

Mun cipi sào er lS ào metálicos, bebida e mobil à io.

985 contava com

ran o um VBP d

mun í l d Gu rapari o se r Indústria ~ pouco

50 estabelec mentos empregando 374

20 4 bilhões a preços corren es.

ex ress

pessoas e ge-

Em 1990 Gmero de estabelecimentos aumentou para 43, e o pesso-

a o (maio 90 ra .380 pessoas. Os gênero malS lmpOr-

segundo o Anuár o Indust ial do IDE ES sào minerai nào me-

tál co 0) ves ário (10), produtos alimentares (10) com des-

p r o e s ru~ào Civil que, sem a menor v a. ~ o

eto d n l a economi lo 1. ro const u civi con

1990 com emp as con rutoras que ap am

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ce ta Operacion Bruta de r-$ 21,6 b i I hêles . Em torn

136

des te gê--

ero atua um universo de cerca de 200 emp esas comercia s e pres-

tadora

P.iúma

de serviços como incorporadores,imob 1 ar as etc ..

seto in ust ia presente no município de Piúma é o menos e

a egiao. Em 1985 contava com 9 es abelecimentos,

und o Censo Ind t ial do BGE, empregando 132 pesso e geran

um V lor Bruto da rod 3 b lhoes,

Em 1 o Anuário ndustri 1 de IDE ES i orma também a istênci

e 1 es abe e mento cujos eros ma significativos sào: me-

t 1 ia produtos alimen ares (2 mobiliário (2) e material de

transporte. A ind tria na (estaleiros) presente no l'1unicípi

a citado n

Velha

ana i referente ao setor pesquei o,

setor in ust ial nstalado em Vila Velha é mais importarlte d

Do tota 1 d estabelecimentos citados no Censo Indus

t~ aI do IBGE de 985 3% estavam sediados no r"'lun icípio. Em

tet~mos de P soa cupado no tor e do 'J8P, as par"tic pa es o

lO no total da regiào sao de respectivamente 83 9% e 50, ';I ••

1 o uár CJ Indust ia o DElES aporlta a xistência e

estabelecimento oc pando 9.748 pessoas, e gerando uma Receita

pera ion I ru e r$ 55 biIhao. o gênero mais importante

indúst i do ípio é o da indústri d estuário, cal;;ado

rt.ef os d te idos que corl com 299 t.abel cimentos ocupan-

ma o 90 1 oas e gerando uma aI

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137

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~3f:::.' T.1.

3 308

830

386

374

,;'""l:-: "J'7!CiLL ·J·JD,

787 ~ 099 ,j37

632~

18 706 731,690

ia/Ser-viços

[""1'''1":·'",T _.,._..

c::

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138

o s to serv ços o teve uma recei a total d Cr$ 1,8 bi hao atr

vés e 44 estabe ec mentos, que ocupam 20 pessoa no to aI. Os

se v ços mais i portante estao voltados par-a o t anspo te de ca -

as r-e r-a an ter! de veículos e hos agem. Os se 1 í;:O

refe tes a ati ad e hos agem serao ana isados em para

A recei tota do c o e Guarapar em 1985 foi de Cr$ 160,6

ilhôes pa a um conjunto de 354 estabelecimentos e pessoal

,+ 73 pessoas.

cu o

Em ril cJ 1992 segundo o acJastro de Cont buintes da Secret

j

ia d Estado da Fazenda, nos setores Comerei

estao inscritos 1.713 es abelec mentos.

e Serviços em

Estes números

con

mos-

tram um c escimento e 154% no número de estabelecimentos no pe i

odo de 985 a 1992. E impo tante atentar para o ato de se trata-'

rem de fontes diferentes com metodologias e objetivos tambem ife

obse

crescimento

oi

índice de

OperacionalReceitao

o que

cre c men to r-ea 1 igni catí.

J a Ve.l

total de 1.110 estabelecimentos. O pessoal

setor comer-c i presentou, em 1985 ma ecei ta de C,-$ i

ocupado

d r segundo o Censo Comercia ra de 5.560 pessoas.

lec mentos e 3.688 pessoas

ita d

e e ta

tor se viços fo de Cr$ 1 ,4 bilhêies.

cupadas.

Pa a o item

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139

.L ..•.,'...•....

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971

F~ecei taTDtal

5.560

ReceitaTüt.:il

':;C;7~ ,.;.' -.J ,

~691

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354

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1.473

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160;h23~5ü5

82t814~

j.

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140

)"'l. .,KeceltaTotal

a Vel

Estado

i "7

027

13ü

"":~;'"!;

~ i.,) 7

23

378,

..393.893

927

319

44

7~656

.", trl .....) ~ oti ti

120

!C. '-:;(,;;".' ;; J:. "'l~.'

106 370,936

2b2~950

.382.404

1·~529,,284:330

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5eg ndo técnico da EMATER-Empresa de ssístén i

141

TÉ:cnica e E ten

sao Ru a d anto no Munic pio em 1991, os p lnc palS

s e pec t i as ,,3TeaS lantadas sao

be Area plan ada e p odu d

ipais pr-od to ag o

icipio de chie ta 1991

B

é

DUANT I D{mE ANO

.000 Tone adas

.000 Sacos

PLANTADA

550

ha)

Mandi .5IZ)(Z) Tone ad Sem In

A

F jao

870 Toneladas

156 Ton lada

440 Toneladas 20íZl

Fonte: Em cnica e E tensao Rura

s irito Santo-EMATER~

o Munic pio prod ziu ai da e 100 toneladas de ca ne e 3 ml

lhoes de tros de lei e em 99

ociu o de 1 te é uma at idade em ascensao no Mun ci i a

quel ano f ram produ l s 90 tone pa plan ad

corf! e 32011a. O prod to comercia lzad ao

tad

o e t d Cooperativa dos Heveicu tores o Es---

a r produ de c p a Companhia F orestal

empresa que come~ou a funcionar em 1973, possu uma rea

to de 4. 2211a e 1.998 e área plantada, a ual e trai

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142

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por se ingueiras é de 1.196

bor acha seca)prod

tot

d á,te oi e ;::',4 tone 1adas

e

143

área

penas 2 2ha estão

o ef tivo de bo in05 é de

eite.

0.000 abeç s para co te e

d ite é come cial zada na Cooperativa de Lat einio"

e ae i de I pemi l e a Cooperativa de Latic i e A

C ves e 199 ngiu "i ­,~ mI, rlbe de litroso

te ano o p antadas no Município 242.000 á vo es e eueali

tal

Piúma

o • 5(L10 h de ea eupad por esta atividade.

Cens de 1985 - .l-e lS L no 1"luni ipi pen s

1 es bel c tos ocupando 403 pessoas. o Va or Bruto da P

u e $ 5 2 b hoes. nforma também que das

r'1un cí o, 1 7/0 estavam ocu as por- lavour 73, TI. po pc::lsta

en pen 9 por- matas e f stas.

eos d Er'11C',TER, o principais odutos agrico as d

em ter as de rea pl ntada em 1991, fo ,SIm ca,fé

) .ea (80h ), (tl0ha) feijão (30 e mil

ho bovino de cabeças, sendo 3.000 destin s pa

e o

tro

tan

d

pa

te em 1

e eite. o í1uni íplO oduzi

c p o u ha istribuidos em pequen s áreas.

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144

la Vel

d o 50 ~opecuàrlo de 1985 e i5 iam no Município 7 e5-

mentos e pessoal ocutabe

to~ foi d C~$ 7

o de 807 pe soa

b lhoes.

o \)",10

t 1 i a e5 ao1

pO

que

16 6%ens e

e o restante p antadas.~ai

po~ pa.

ao na

das terr-as

a OUr

as,d

os

o~ s

e

988 apon a como p~cola Municipal de

las mal por- e a rc)z fe

a'::; a_o 1 e 1. 50 hect t-

e la t--as t'fT)an tes i r- tep

Pn.Jd

avou~

J

e.

de

ho

Pe~,q

1

rTi

àrea o upada por eu alip-

o r-"Iuni íp

00

.l i

e

oca 5 i

p antada,:,

raves

a borr-a ha, com àr-ea

r-e pe t_.lVamE'n

f

ta

b

.7 5 e

e pequer,a

as um plarlta de eucalipto em to o de 200ha.

e i e t-e o I''1Ltnicí lO e pequeno. undo a Pesqu sa

ecuàr i paI de 989 o 1"1l.micípio con ava com .378 v os

7 suín 5 e 1 equ nos.

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Café Em coco

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150

to aI do E tad

psignif cati aba tall te

e p odu

i a npe

aden

pes-

amí

recE'be

.000

desta

dade

e t c ologia.

at

de sustenta

bsist~ncia de cerca de

lca e socia

are e de organiza

a ividade básic

!:a

1

cia

l

contingente s 9 i1 cat

1(nel-I t

a

da esta

ris ica

tur stica. I\los peri

d

o e

amiIi 5 ram- e ás ativid d s d

cio . Esta migl~a de ab h es ara

to a pesca ativi e t s t a que

r1 ente de cadol~es is onai que am du

d se tem di i ui. o e 1~orma CClns nos

ados o t d 5 am Dn ta <;~o de que o

pe ma eceu nadD durante DS Ú timDs cinco anDS e

a Município é basicamente a seg l te:

dositua(;;~o

terminais de

etc.

de i

e gelD, est le 1"0

termD

b l cas

poue

merci

tD

chie

rod <; de pescado em 990 segundo o I BAi"1A foi de 327

D

88

ia.

capaci

z

nlc

em

tem

rea

es a eir

298 pescador-e

dade da sedE:~ do

em a ca

Cad

ao

atividad

comunidades pesqueiras: Ubu

1. e

rep

anen e n

stem

P

l lp o e

e f rma pe

A str <;

p ci io em t

as.

Po

t emb ca<;oes médias ito metros por arlO.

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151

1 com ica de (=Je o cr,m;::>n te, com ca ci

de tOfl e:t ..

pesc do secJundo I f i de 556,5

E: i te uma 9 d 5 informa o e 1

os 9 ue t am n setor- ois a ém da 5

f i b t i a, j un aos técn cos da EMATER infor-mac;:ao

i de pe cad no lC 10 gi a em to o d :30

tu lmen corpol~ada ao I em setA D ag--

Pes no Es ír-ito Santo infor·ma que p

P c:Jdu

987 fo d .600 tone adas.

Pero-

67

e

1 a.de é

As comun dades pesque

San a j'lôn i

pescad res p f íssiOfi is t

1 ba c tor- adas.

entes Me ipe, Se iba ,as

refo ma e or1st

f íc de elo com p od ~ao total estima-

.1

d e I an de pese o o o 01

t? 1. 15 du tOt~ Cj

o a ri, tr-ad .10 a lmen o ma o

s da El"lATER, n i"lunici i 5 pese

fOrma e eonstr- 'ao de bar r-ea

es p

mas não cede in lV dualmente a t em

met í ano de endo, o

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152

ambém ci co àbr-ica 9 o , sen cc}m

u de duas; t (:lf1 f=" 1 sí d de c: aJ

eladasí

é e ta pel Çi, Coope ativ dos r, ores ouresc

ue p r rcadori. para out 5 e

ade

t a. l?S

A ome

d .1

d pe do em 1990 seg do o IBAí"lA, o d 256 1

1 OfTt iní 1 o nc amento do er-mi de pe c 0-

ejos es de "h a Velha (APEVI é P a P

terl ad su t men e pelo to de con 1~ r o

d s c o. rH rm n I a r 1-

n d 1 h 1 em ;; idades de pescad res

1 f;? d

E ecn dade n relun í c 91 emba ca bes destas s

to i adas..;;. pe en emente no seto 215 pes o

;; Dn 15 a ,'3:10 p oncentr -se na P aln e Vi. a Ve ha"

b íca para fun iDn men o do seto e tà a

e 1 P i ha conta com pei. ar a, esta eiro com

á ri gel e câma f igori ica.

do éfeit m 10 pa te, r vé

II 1 e oferece P od

do a P i. da Gran e Vi i e

por p Ir ou es o

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153

ó35 8;J

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L 48 Çi ::1 1 220 ')"1 i..;' 71 924 ~7 .3 0 04 5 2.,'1- 1,..4 fJ0C! ,~,

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154

TR Ir1ESTRE

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155

I DEI=(A~;êlES

5 t mun i i que est sob anB.lise fles t baIho cons.

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156

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rOS se es da eeon idos

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1 5 7

I~ fu,n 1 da 1.~0 preserltava em 1985, gr a

con CE~I-l tra com erca de 90% das p s

a J, de 0 lia ocupando 40% d área 1 a

1 d r- edade U-] I~ i a c - n fai c rn-'o

no de 20% da t das c~d

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o mUI-] i

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5 1.to 1 por ante ta.nt.o o

e a e c o rI ôm i c o c 1 is ega b

se portante -fato d

te 1110 imento utu de ra en

do mov mento imp ind quase toei Cl

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u e a e o pe aei a em

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se tota dade em outros estaei

po ,-\,i esas de grande po e neste ramo de a i i

ei< tem t oca izadêis em Vi I" a, e

5tJ.mern a a i i ad captur e comerc a 1. a~~o a ind t 1

ca ao e d em hum municí i

i ra do in ent iti

1 mo es a a ~o da Esco d ca em

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158

a e a b r ra nhas de l anClarnen do governo

b CCJ':? te i de pesca ..

i o Espír to Santo pos U1 sete te 1 1 est

ao long ito Com de um

e iver-sos te i aJ_S rivat que mov

ta árias rodutos d ta an o m

ai, mimer o de e 'o pe 1 1 e t 5) , tos

ce ulose ca é gíao g anito e m

s el- i relo soja manuf blíados e m

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e e e pe lista na e po a

to opel-a n 1 'ti o rso e na

r a e desti países com

Pirábia Saudita . O movimer,t

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159

Page 165: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

E EX

160

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161

I

A carta temát ca de Panos, Pr etos e Zoneamento Existentes con-

iste no mapeamento do uso e ocupa concernente à situaç~o pre-

sente e futura. Tais planos estabelecem os mecanismos de utiliza-

da fai a costeira estudada. Para tanto,a carta contém in or­

ma 5 e plan amento da regi~o, re acionando p etos de e pan

s~o indust la residencial e portuário; áreas de conserva

ecol ica lanos diretores urbanos; localiza de aeroportos;

panos iários e outras informa pertinentes disponiveis.

mesmo

Os cios ue com a regi~o itoral Sul com e ce da

concentra urban de i a Velha, apresentam um di amismo de

cres ment econômico baseado em suas potencialidades turísticas.

ondiç~es que hoje se apresentam necessárias a esse dinamis-

sào ada s a de uma segrega do lo turist co e até

e uma ce t especializa observada em Guarapari,que se

como uma loca idade es ruturada em se iços mais sofisresen

t cad 5.

O and -se a rea litorânea do Estado como um todo

erenças marcantes entre o litoral norte e o litoral

50 a ó ica dos in estimentos econômicos q er sob a

f sico e da belezas naturais.

detecta se

sul quer

do espaço

50 especifico o li ral norte erifica-se o que concerne

ao 50 ocupa a regiào, um adensamento demográfico e uma am-

la fai a ntermediár a sem presença humana. Além dessas especi-

c ades de concent a popu acionaI, existem nesta regi~o

lantas indust iai de porte e com a to pode de inte ferªnci

nos lanos de desenvolvimento para a regi~o Ara ruz Celulose

CST, CVRD etc e a i idades extrat vas com graus variáveis de

espolia PETROBRAS Florestas ªnias, etc).

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162

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165

PLANOS PROJETOS E ZONEAMENTOS EX STENTES

lVEL A PLANOS E PROJETOS

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167

LEGENDA

CONS ECOLOG CA

São áreas 1"0

estadual e mun

d lenda

idas por legis a

ipal. Foram uti

ambiental em âmbito federal

izadas as seguintes ca orias

Mangues do

Man ues o

gue d

Man d r

10 Jucu e rio Aribiri Vila Velha

io Una rio Perocão rio A eia Velha - Guarapari

ia 8enevente Anc ieta

Iconha --- Piúma

- P e e Tombamento da Mata Atlântica

Con orme i cativa d tombamento da Mata Atlântica,

se neste projeto as áreas que:

i c uem-

Formem pa sagen naturais Que se destacam não

pel vegeta nativa e pela fauna, como

pela caracterist cas geomorfol cas 1

geol cas,hidrol cas e arqueaI cas,

s6

também

caso

If b Toda sagem alterada ou n2=io pe a a an t ca

que se ca cterize pela expressividade raridade e

beleza excepcional e pe o que a mesma representa

em termos de i teresse turistico, social e cienti-

co ..

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168

Fazem parte, ainda, do Tombamento da Mata Atlântica as seguin­

tes áreas:

- "Todos os manguezais e as ilhas maritimas;

Uma faixa de ~4 (quatro) quilBmetros de largura.

medida a partir dos terrenos de {Y{arinha. acompa­

nhado todo o Litoral do EsLado. executando o tre-

cho do entre os rios Jucu e Riacho no

muni de ~racruz;

Uma faixa de pro de ~1 (um) lt'Jmetro de

largura que circunda a unidade de

Reserva Ecol ca de Jacaranema;

o sistema de lagoas existentes no Estado~ inclu­

indo uma fai>l'a de pro de ~1 (um) qui 1éJmetro

de 1argura".

Es·tadual

o Parque Estadual de Setiba foi criado pelo Decreto n~ 4422-E de

05/06/90, com área continental de 1500ha. Está situada ao longo

de parte da rodovia ES-06 no Munic ia de Guarapari.

Sendo da Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente

SEAMA a responsabilidade pela implanta e Administra do mes-

mo.

Está em tramita junto ao Departamento de PatrimOnio da Uni~o

DPU, uma solicitaç~o de acréscimo de área ao Parque de Setiba.

E refere-se ao ambiente marinho cuja área é delimitada pela is6­

bata de 20 metros que inclui o arquipélago de Três Ilhas.

Page 173: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

eto de Ambiental

169

o a~t. 48 das Disposi Constitucionais T~ansitó~ias da Consti

tui Estadual p~evê que o Estado p~omove~á, no p~azo de 05

(cinco) anos, a ~ecupe~a e p~ese~va do ~io Jucu.

Areas de Ecol ica

S~o as áreas definidas no Plano Direto~ U~bano de Vila Velha como

zonas de interesse ambienta.l. (Vide mapa 3 )

Rodovia

Neste ítem est~o incluídas informa~bes referentes ao sistema viá­

rio da regi~o, trevos e pontos negros. Fo~am obtidas junto ao

Depalrtamento Estadual de Estradas e Rodagem - DER, Depa~tamento

Nacional de Est~adas e Rodagem - DNER e Depa~tamento Estadual de

Tr~nsito - DETRAN-ES.

Prev.istas

Implanta

Contorno de Guarapa~i (norte e sul)

Ponte de Guarapa~i

Pavimenta Anchieta - BR 101 (Jabaquara)

Contorno Piúma

- Plano de Melhoria:

Rodovia Darly Santos

Rodovia ES-060 (Rodovia do Sol ) - Vila Velha a Piúma

ES-375 - Piúma a BR 101

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Duplica~~o:

ES-060 - Vila Velha - Entroncamento com a Rodovia Darly Santos

Execu~~o de trevo:

Trevo da Barra do Jucu, Setiba e acessos,

acessos, Iriri e Ubu

Ponta da Fruta e

- Moderniza~~o dos trevos:

Interse~~o em elevado no entroncamento da Rodovia Darly San­

tos com a Rodovia do Sol

- Duplica~~o de ponte:

Ponte de Piúma

Projeto de ponte:

Ponte de Guarapari - contorno

Pontos Negros:

Rodovia Estadual ES-@6@

· Hospital Santa MOnica

• Hotel Guaiba

Sobre a ponte do rio Jucu

· Trevo Darly Santos

· Motel Las Vegas

· Vitalimenta

· Km 02 Itaparica

· Km 03 Motel Waikiki

• Km 07 Barra do Jucu

• Km 15 Vale do Amanhecer

· Km 20 Ponta da Fruta

• Rodovia Carlos Lindenberg/Darly Santos

· Rodovia Carlos Lindenberg/Entrada p/Via~~o Alvorada

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· Rodovia Carlos Lindenberg/Ibes

• Rodovia Carlos Lindenberg/Santa Inês

· Rodovia Carlos Lindenberg/Sexta Avenida

· Rodovia Carlos Lindenberg (prbximo a refinaria de a~úcar)

· Darly Santos (entrada Ara~as)

• Darly Santos (entrada p/Novo México)

Rodovia Federal BR-l@l

· Ponte sobre o rio Jucu

· Acesso ao posto Tigr~o e a Guarapari

· Posto Jaqueira

· Ponte sobre o rio Jabaquara

• Acesso a Anchieta e Alfredo Chaves

· Acesso a Piúma

o Detran-ES e o DNER têm programas de Educa~~o e Seguran~a de

Tr~nsito que contam com campanhas de Educa~~o que atendem a de­

mandas especificas e cumprem um calendário pré-estabelecido que,

às vezes, marca datas comemorativas. Existem os Comandos Educa­

tivos de Tr~nsito, Seminários de Educa~~o entre outros eventos.

De acordo com o Detran-ES, a sinalizaç~o especifica para atender

ao turista é precária em todos os municipios e inexistente na Ro­

dovia do Sol (ES-060).

Está prevista a renova~~o da sinaliza~~o (total da horizontal e

parcial da vertical), além de ser intensificada a conserva~~o or­

dinária, visando atingir um nivel médio em toda malha rodoviária

federal.

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172

AEROPORTO

Com base no estudo realizado pelo Instituto de Avia~~o Civil

IAC, por solicita~~o do Governo do Estado, foram plotadas as áre­

as indicadas para instala~~o do novo aeroporto de Vitória em uma

perspectiva de planejamento estratégico de longo prazo.

o novo sitio, segundo o estudo, deverá ser capaz de atender a

evolu~~o do tráfego aéreo, projetado para igual período subse­

q~ente ao previsto pelo Plano Diretor do atual aeroporto de Vitó­

ria (20 anos), ou seja, para os prbximos 40 a 50 anos.

A dimens~o fisica da área proposta é o triplo

atual aeroporto, visto que o estudo sugere a

aeroporto para pouso de aeronaves de grande

atender as opera~bes de veos internacionais.

da que contém o

implanta~~o de um

porte, que possa

Baseado em estudos preliminares procederam-se os estudos técnicos

(localiza~~o em mapa de sitios potenciais, estudos metereológi­

cos, estudo das caracteristicas topográficas, estudos urbanos e

de transportes e estudos econ6micos) e as análises "in loco" por

técnicos do IAC, as quais resultaram na indica~~o das seguintes

áreas:

- Sitio A - Guarapari

Sitio AI - Barra do Jucu - localiza-se próxima á ponta do Jucu,

aproximadamente 12,5 km do centro de Vitbria, com topografia

relativamente plana.

Sitio A2 - Ponta da Fruta - distante aproximadamente 21,8 km do

centro de Vitbria, possui topografia plana, cortada por vales

de até 50 metros de largura com profundidade de 20 a 30 me­

tros.

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Sítio A3 - Entre Ponta da Fruta e Barra do Jucu. Localiza-se

entre os sitios A1 e A2, encontra-se distante aproximadamente

19 km do centro de Vitória. A topografia constitui-se de morros

com topos planos, cortados por vales de at~ 250m de largura e

20 a 30m de profundidade.

Sítio B - Nova Almeida. Além destes trés sitios, o estudo in­

dicou a área próxima a Nova Almeida, no município da Serra, que

n~o faz parte da Regi~o em estudo.

Dada a análise das condi~bes favoráveis e desfavoráveis para cada

um dos sítios alocados, o estudo conclui que, apesar das vanta­

gens locacionais apontarem o sitio de Nova Almeida como o mais

indicado, o sítio de Guarapari faz parte do planejamento estra­

t~gico do governo do Estado para desenvolvimento regional. Para

tanto, será necessário o remanejamento da ES-060 e de outras vias

bem como a desativada dos dois aeródromos existentes no local (a-

eroclube de Vila Velha e o aeroporto de Guarapari)

dades seriam absorvidas pelo novo aeroporto.

INDUSTRIAS N~O POLUIDORAS

cujas ativi-

Estas informa~~es foram obtidas junto ao Banco de Desenvolvimen­

to do Espírito Santo - BANDES, Superintendéncia dos Projetos de

Polariza~~o Industrial - SUPPIN e prefeituras municipais.

Apenas o município de Vila Velha apresenta áreas específicas pa­

ra instala~~o de indústrias. S~o elas: o Micropolo Industrial e

o Distrito Industrial de Vila Velha. Observa-se que o número de

solicita~~es de financiamento feitas ao BANDES para implanta~~o

de indústrias com apoio do Estado é pequeno. Os municípios ofe­

recem incentivos para instala~~es industriais e de servi~os, ca­

recendo, porem, de melhores campanhas de divulga~~o e sensibili­

za~~o.

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174

Situado no bairro do Ibes, o Micropolo Industrial de Vila Velha

abrange uma área total de 133.396,32m~, totalmente urbanizada,

apta a abrigar micro e pequenas empresas do setor de confec~bes e

servi~os de apoio, hoje, com todos os seus lotes, (50 lotes),

comprometidos com o investimento. Doze por cento desses lotes já

se encontram com indústrias do setor implantadas.

o Distrito Industrial de Vila Velha, situado prbximo à Rodovia

Darly Santos, encontra-se em fase de implanta~~o da infra-estru­

tura urbana. Para esta área existe uma demanda de indústrias do

gênero minerais n~o-metálicos (mármore e granito), siderúrgico,

químico, beneficiamento de borrachas e outros.

Relacionam-se a seguir empresas, atividade principal e m~o-de-o­

bra com financiamentos aprovados pelo BANDES no periodo de 1990 e

1991, excluídos os beneficiários do Programa de Apoio ao Mercado

Informal - PROMIN.

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175

Quadro 4 - Financiamentos aprovados para o

periodo 1990/1992 segundo os municípios

da Regi~o Litoral Sul - 1991

(continua)

l'1UN I C I P I OIEMPRESA

- VILA VELHA

Bon Zon Armazéns

Gerais e Com. S/A.

MAC Com. e Repres.

de Materiais de

Constru!i=~o

Abreu Hotéis e

turismo.

Maria Amélia

Assunp!i=~o Bastos

Clínica Carvalho Ltda

ATIVIDADEPRINCIPAL

Armazenagem

Comércio de Materi­

al de Construc;:~o

Hospedagem

Clinica f"lédica

Clinica Médica

M~O-DE-OBRA

13

02

26

05

05

Porto - Repres.

e Indústria Ltda.

Com.

Fábrica de Velas 04

Panificadora Trigo­

pan Ltda.

Rhodes S/A

Padaria

Benef. de Malte

15

59

Neves e Rocha Ltda. Com. Doces e Salga­

dos

02

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176

Quadro 4 - Financiamentos aprovados para o

período 1990/1992 segundo os municipios

da Regi~o Litoral Sul - 1991

(conclusâ'o)

MUNICTPIO/EMPRESA

MC - Esporte e

zer Ltda

Moda Moderna

La-

Ltda

ATIVIDADEPRINCIPAL

Academia e Ginásti-

ca

Ind. e Confec<;:â\o

M1!ID-DE-DBRA

15

14

Padaria e Confeita­

ria Rocha Lima Ltda.

GUARAPARI

Helvia Lisboa

Bernado Canal

ANCHIETA

Herva Doce S/A

Prohotel - Ind. e

Com. E Participa~àes

S/A

Pedro de Souza Fer-

nandes

Fonte: BANDES

Padaria

Com. Mercad. Geral

Hospedagem

Ind. M6veis e Es-

quadrias

Pesca

10

08

24

13

01

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177

EXPLORAÇAO DE RECURSOS MINERAIS

5'6\0 informal;bes obtidas das cartas "overlay" do Departamento Na­

cional de Pesquisas Minerais - DNPM. A localizaçào no mapa refe­

re-se ao centro geométrico da área de interesse da exploral;'6\o mi­

neral.

Os dados incluem o tipo de mineral, o número e a situal;~o do

processo, no DNPM, cuja classificaç~o compreende:

· Pedido de Pesquisa (PP)

· Alvará de Pesquisa (AP)

· Licenciamento (L)

· Portaria da Lavra

O quadro a seguir apresenta a listagem dos minerais,

geogr~ficas e situa~~o do processo por municipio.

coordenadas

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178

(continua}

ríüNICIPiO

branlID (Brita)

Granito ta)

80890031 PDrt~ria de Lavra Granito

20025rla~ 40°21'38 9 78802916 Portaria de Lavra

Granito Br-ita

Areia para vidro

Areia de

la

Hranitü

Granito

Branito

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179

1

iíüN!CIPIU

la Velha/

[:[)DRDEfiADAS PROCESSO

90B900B6 Pedido de branltD

838'10208 " ~ "Hivara De C~~HHr",~

Granito

Areia de CU""",;"

Pedido de

Portaria de Lavra

Granito

8ranito

908'10283

89890B55

Granito

90890442 Pedido de Granito

9089049B

r1inera.l

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180

r:::l

rlUNICíPIDCOORDENADAS

Número

PROCESSO MINEHAL

200 39'08 1! S 40°31'35 31 O 88890470 Pedido de

20°40 36 a S 40031'35~ O 68811129 Portaria de Lavra

20 0 41'54!! S 400 30'41 1! O 38002202 Portaria de Lavra

Lonchas Calcarias

Granito

Zircênio+Monazita+

Ilffienita+Rutilo,.... ,.. ,t'Eal00 ae

f~nchi2ta

37001766 Portaria de Lavra Ilrnenita+Zircônio+

Anchieta. Gnaisse

Hí21a Cf!

Anchieta

20 D 46' S 40 D 34 17 R O 40005783 Fortaria de Lavra lmenita+Monazita

Ilmenita+Zirc&nio+

Anchieta/Piúma Areia de

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181

MUNICíPIOCOOF:DENADAS

i ';:l Li L. i t Cf ir I :;;;;: u. :I.

PROCESSO MINERAL

AnchietaflcQ- 20047'28~ S 40045' 56 1! TI 90890570 Pedido de Granito Drnamental

ma/Icünha

Granito

Piúma

f1m

20°51 L!;,.i'",~ 4(}o47 51" " 84890189 i-il\iara de::1 u

20°52 -:7!l S 40°47 O" O 89890682 PedidCi deL·.) 1\.'

Turfa

PiúmalI ."".-.,..,.,...."r.~ •..,.i:fit!1'v7/·j Grani to

PiúmaJ 20052'07 11 S 40°46'11 O 85895006 Portaria de Lavra Grani to

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PESQUISAS CIENTIFICAS

182

dua

Lti.sa e PÓs-Sra--'

i.c:o e Ser-Yi.ço Sociala

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183

.' ...·'1 l J'

Continua

AREA DE TITULO DA PESQüISA PESQUISADOR RESPDNSAVEL ; f';f';"'";jr.. '.-'1..: f"l i...

Biol tativa da Prof~Oberdan José Pe- 01/91 f'1ff":'"",!Li7L-

de

sa seca Rosa

Estrutura da V2G2tacao 02 en-

aberta

SD, de

Prúf~ Oberdan José

PEreira

01/91 12/92

Setib2,~

de ::JUt De Araú-

jo

Anatomia Toliar de bro~ella-

Macrófitas á~úttcL~tt~ do lItoraL

~ü anqe Lano-

tti Scheneider

Ro;:,a a Casa-

tti

Frof Oberdan dose

Pereira

Jü~é ~L, Gomes

Est de 09/90-08/92

01/91 12/92

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184

AREA DE CONHECIMENTO TITULO DA PESQUISA

Levantamento florísticG e TltGS- PrDf~ Oberdan José

~Wt.~u,wwico de uma área de res- Pereira

do Est;:ido da

tD~

01/'11-12/91

de PrGf~ Oberoan José 08/89-02/91

ante-dunas na

ba,

De Seti- Pereir2

Luciana Dias Thomaz

Liana Vieira dd Rosa

o.

01/91--12/91

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J..

185

r~RtA DE CQNHECIMENTO TITULO DA PESQUISA

Anatomia Foliar comparativa de

RESPON6AVEL

Zanotti

LOCR~

Setibà

IN!CIG\TEEt~INO

12/90-,. ,r~HS ill12fS ocorrentes Scneneirler Adriana

nas matas 2 áreas da de Lava ti PeloUe

Setiba-ES=

Anatomia Faliar de aech~ea LI Setiba 09/89"-09/90

na Setiba-ES,

Centro 12cno Q ruído como fonte de

Indústrias da Grande Vitória

fias tóría-ES 01í91-ü3/92

ProT;Davidson

PrQf~ ürivaldo de Lira

Tavares

Luiz Alberto c~ Tei-

;<eira FUC-RJ)

HellD Kohlef

Prcd Hnto-

niG (UHS)

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186

03/89-05-/91PrDf~ Aristóteles

PESQUISADOR

ternatlva para

TITULO DA PESQUISAAREA DE CDNHFCIMtNTD

Alves

dos ffiananciais de micro- Prof~ José HGIanlO

Prof Antonio 1.1/89-11/91

tsÍaác do FErreira

Modelo matemático para hidrodi- PrOTt KDD50n SarmentD 11/90-12/91

nâmica das

na de Vitória)~

Social D desenvolvimento DO sa- PrDfd~ Maria Madalena 07/91-07/92

ci21 alternativo nu Brasil: con- do Nascimento Sartin

conceitual e metotiolo-

no orça- la Velha 03/88-\)3/89

r1artins krohl

processo,

1. d

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187

EXPAN~J URBANA

Os IT}lJr'lic:i~Jios de Vila Veltla~l e Anchieta e~5tabelec:em

àreas ele e}(pans;~a Ltr"bar12 8fTl s~~as 1.egisl ur-ban1.stic:as (Veja

Atual

Em Ex

informa

~ segundo infQ~fIla~ôes das; prefeitllras ITlunici'-"

da Mancha Urbana (Nível C

OC'lPa o do Solo~ vale mer1ci.oF1ar qtle a cJfer"ta total de l,ates; va-~'

Si.gj~ifica dizer' que

popt~la 'fi,xa atual (348~907) mais ~Al~'_""/uu

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188

Tabela 42 - Número de lotes vagos

e popula~~o pressumida segundo os Municípios

da Regi~o Litoral Sul - 1992

!'1UN I C I P lOS EXPANSAO No DE HAB/FA- POPULAÇf!!lO(LOT.PROJETADOS)km2 LOTES MILIAS (HAB)

Vila Velha 9,24 16.683 3,96 66.064

Guarapari 4,93 8.901 4,32 38.454

Anchieta 2,75 4.965 4,09 20.307

Piúma 1,35 2.437 4,O8 9.945

TOTAL DA REGlf!!lO 18,27 32.986 134.770

Fonte: IJSN. Projeto Litoral Sul.

PORTOS

Marina

Na regi~o em estudo foi detectado no municipio de Guarapari o pe-

dido de licenciamento para instala~~o de uma marina. Localiza-se

ao lado esquerdo da ponte de Guarapari, no bairro Muqui~aba. O

processo encontra-se em tramita~ào na Secretaria de Estado para

Assuntos do Meio Ambiente.

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TEl'lA I I I :

NIVEL B:

189

PLANOS,PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES

ZONEAMENTOS EXISTENTES

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190

METODOLOGIA

A Ca ta de Zoneamen os E istentes ~ um desdobramento do tema PIa

os Projetos e Zoneamentos E istentes Cont~m os planos territo-

riais urbanos dos municipios que os dis e os perimetros urba-

nos (àrea urbana legal Constam dessa carta os seguintes lns

tos egais de uso e o pa do solo:

Lei de Uso e Ocupa do Solo de Vila Velha

2 lamento de oneamento de Guarapari Lei no 1261 90

Cbdigo de Obras de Anchieta

As informa foram obtidas das prefeituras municipais e de pu-

bli a do In tituto Jones dos Santas Neves.

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191

LEGENDA

LEI DE USO E DO SOLO DE VILA VELHA

ZRIA, ZRIB ZR2, ZR3, ZR4 e ZR5 ---- Zonas Residenciais com ou­

tros usos permitidos, tolerados ou proibidos, bem como índices

urbanísticos (taxa de ocupa coeficiente de aproveitamento,

gabarito e outros) definidos de acordo com diferentes modelos

de assentamento (vide texto da Lei);

ZCi, ZCZ e ZC3 -- Zonas Comerciais - idem item anterior;

AP Areas de Preserva

nível A;

--- Vide Carta de Planos e P etos

de cons­

de mar

embarque

arma ena-

ZP - Zona Portuár"ia --__ Caracteriza-se pela utiliza

tru ou áreas que margeiam a costa marítima, braço

ou de rio, onde se desenvolvem atividades voltadas ao

ou desembarque de passageiros e cargas, estocagem ou

gem de cargas, desmonte e reparos de embarca

REGULAMENTO DE ZONEAMENTO DE GUARAPARI --- LEI Nº 1261/90

- ZC Zona central --- Zona de Uso Misto com usos permitidos,

tolerados ou proibidos, bem como índices urbanísticos (taxa de

ocupa coeficiente de aproveitamento, gabarito e outros) de­

finidos de acordo com diferentes modelos de assentamento (vide

te to da Lei). Da Zona Central fazem parte os seguintes bair­

ros ou loteamentos: centro, Atalaia, Parque Areia Preta, bair-

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1"0 Es 1

Lemos.

ada, Sao udas Tadeu Adol'fo Staerk e Gui 1 henne

192

T.

z ZR2 ZR ZR4, ZR5, ZR6 e ZR7 Zonas Residencias com ou--

t usos permi idos, tol rados ou proibidos bem como ín ces

rba!lísticos a a de ocupa~ao. coeficiente de aproveitamento

b rito e outros) definidos de acordo com diferentes modelos

a

as ent

refel~idas

to (vide te t

zonas sao o

da Lei).

seguintes

Os bairros que constituem

Zona Res dencial 1 (ZR1)

Ba eári J cunem

a Praia do Mor o

A de a de Turismo

rro a Pesc r a

hácaras San Rosa

Bai ro Ael~opoíto

Res dencial

I i r'anqa

J. P. I<ermed

Ruf no

ha

San to f:C;n tôn i o

Sao ,João

(ZR2)

epen neia

José

G

Ge

do A mei a

assas

at- os Santas

oao l o

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Manoel M. Camargo

Margarida T oro Nascimento

la Antonassi

Terezinha

Bairro Coroado

San Margarida

Re reio de Fátima

Bairro Kubsticheck

Bairro Daria

rm~os enor A. Silva

Sociedade Territorial

Herdeiros de Franci co V. Passos

lva b6rio

S va S lva on

P omeno Pereira Ribeiro

Bairro ItapebussG

oa Funda

r do Sol

Sol Nascente

NGcleo Camurugi

a a Marinha

teamento Camurugi

Jo Machado (São José)

Nossa Senhora da Concei

Soteco

hàcaras Belas

Estância Lui eana

F t ma Cidade Jardim

J rdim Guarapari

revo hácaras

193

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Zona Residencial 3 (ZR3)

Concha D'Ostra

ardim Sul Guarapari

Re reio Atl~ntico

Zona Residencial 4 (ZR4)

\; i a GLla bura

Enseada Azul

Guar'apar i

edo de Bacut.ia

ard m das P lmeiras

Nú.c eo Gua i bura

194

Zona Residencial 5

Enseada Verde

t~amar

(ZR5)

Beira--I"lar

NlJ 1eo i1ea í pe

Loteamento Meaipe

Bairro Be o Horizonte

Reserva Turística de Maembá

Condados de Guarapari

Núcleo Porto Grande

Residencial 6

Tr-és Praia

rdim R. 'Jist.a

Jard m Santa Rosa

Por a de Guaraparí

(ZR6)

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í"lorada da Luz

f"lorada da Praia

Ilhas Verdes

ila Mar Guarapari

cleo Perocá'o

r\lIJcleo Jabarai

Parque Jota Jota

Manoel E. Ferreira

K ncas Duarte

l'1orro Grande

Bela Vista

Mirante Santa MOni a

Riviera Brasileira

ant sabel

rque das l"lansbe

Caminho do JYlar

Fer-nando Tonres

Praia de Santa MOnica

Parque de Santa MOnica

Bairro dos Fun ionàrios

Setor Maria Silva

Con ominio Balneàrio Santa MOnica

195

Zona Residencial 7 - (ZR7)

Plantas nos 13, 14

Setiba Vi le

Recreio de Setiba

P ia de Setiba

ro de Setiba

r'Júc 1eo de Una

Guarapari Iate Clube

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196

Encontro das uas

i age do Sol

Praia do Sol parte)

Ri iera de Guarapari

Recanto do 50

Acapulco

Quintas da Boa Vista

Chácaras Bairro Minas

Paraíso

Pra a do Sol (parte)

oa Vermelha

Ilha do Sol

Quintas do Atlântico

oa Dourada

ZE1, ZE2 ZE3 e ZE4 s~o zonas especiais definidas da se-

guinte forma:

ZEl Zona de Pro Florestal e Ecol ica

va das florestas e demais formas de vegeta

como a prote de recursos naturais renováveis.

Visa a pr-eser­

natural bem

Nestas áreas fica vedado qualquer loteamento ou desmembramento

de iniciati a particular, permitindo-se apenas a construç~o de

conjuntos de finalidade residencial ou turística dentro de al-

gumas limita (vide texto da Lei).

ZE2 - Zona de pro pai stiCd -- 5~0 os terrenos de Ma--

rinha e os locais de preserva ambiental e paisagística, como

morros ras, rios e demais áreas caracterizadas na Lei

792 78. N~o ser~o permitidos loteamentos de constru s comer-

iais nes a zona somente será permitida a constru de ho-

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téis, clubes restaurantes, clubes naúticos e residências

familiares de um pavimento.

197

uni-

ZE3 - Zona de expans'ào urbana -- Sâlo áreas contidas dentr-o do

limite da áea urbana que nâlo es am comprometidos por lotea-

mentos e constituam terrenos de e pIora agricola.

Tais empreendimentos para fins urbanos dever~o obedecer a al­

guns requisitos tais como: percentual de áreas blicas e cir

cuIa glebas mínimas e outros. (Vide texto da Lei).

ZE4 - Centro de Vivência -- trata-se de uma ál~ea de apro ima

damente 450.000m 2 a ser recuperada do braço de mar, limitada ao

norte pela rua da Marinha, ao sul pelo rio Guarapari, a este

pela divisa com o te reno de Capitania dos Portos e oeste pela

linha limite do aterro. Tal área é destinada à implanta de

equipamentos urbanos e comunitários caracterizados em projeto

especial aprovado pela prefeitura municipal.

COD 60 DE OBRAS DE ANCHIETA

Dis sobre as constru no Município e

controle de gabarito (3 e 4 pavimentos) para

Iriri.

estabelece

a área

zonas

urbana

de

de

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TEMA 111

CONSI lJERAt.:ôES

198

GERAIS

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199

CONSIDERAÇClES

o Litoral sul do Estado é uma ~o que tem o eixo de crescimen-

to econômico centrado nas atividades de turismo e pesca.

Na fai a de preserva e de ocupa urbana é possível perceber

que todas as propostas, em rela à indústria/comércio/serviços,

s~o convergentes a este ei o. Mesmo a constru civil/mercado

imobiliário, atividade de grande des na regi~o, está asso­

ciada ao turismo/la er.

Em fun desse potencial ev denciado para a regi~o, planos e

petas que visem o seu desenvolvimento devem observar priorita-

iamente três aspectos: conserva ecol ica e pans~o urbana e

investimentos econômicos direcionados.

No primeiro aspecto -- conservaç~o ecol ica o binômio turis

mo/pesca, ao mesmo tempo que pressiona fortemente o mei ambiente

aturaI, passa exigir sua preserva e a depender dela, crian-

do uma es cie de cumplicidade vital, a e tensâo transcende

os limites espec ficas de cada uma dessas atividades.

A preser ç~o dos rios, lagoas e praias, bem como a existência

das reservas como Jacaranema e o Pal~que Estadual de Setiba; das

lhas Itatiaia Garças G entre outras o do Monte há, s~o

indicios concretos de que a inclus~o da conserva ecol ica num

Plan de Desenvolvimento sustentado para a iâo é fator básico

e ecessário.

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200

Os loteamentos vazios e os projetados na regi~o em estudo deli­

neiam a expans~o urbana já configurada. A 1 ica de ocupa que

em ocorrendo na região n~o está submetida à potencialidade defi­

nida. Considerando a área urbana de Vila Velha (delimitada pelo

rio Jucu) verifica-se que todo o crescimento da ocupa urbana

acompanha a I ica estabelecida pelo lomerado Urbano da Grande

itó ia. A fun do turismo é minimizada pela força de outras

ati idades eminentemente urbanas cuja dinâmica se in ra cará­

ter metropolitano. Esse limite (rio jucu) já está sendo rompido

com o surgimento em 1989/90, do bairro Terra Vermelha uma ocu­

paç~o n~o regularizada, próxima à praia da Barra do Jucu e à mar­

gem direita da Rodovia do Sol (ES-060).

Estudos preliminares demonstram que essa 1 ica de ocupa é in­

compat vel com a implanta de um P ano de Desenvolvimento Tu-

ístico para a região mas n~o deve deixar de ser considerad co­

mo press~o inevitável de expansão urbana decorrente do desenvol­

vimento de uma região de caráter metropolitano, na qual Vila Ve­

lha está inserida. Verifica-se, então, a necessidade de uma le­

gis a u banística diferenciada e específica que consiga com­

patibilizar essas duas formas de desenvolvimento regional. ~ ur­

gente o estabelecimento de limites para a expans~o urbana ligada

à 1 ica metropoli ana do lomerado Urbano da Grande Vitó ia pa­

ra que o espaço físico destinado à atividade turística seja pre­

servado e ocu o dentro de uma 1 ica compatível com o desenvol­

v mento harmônico da regi~o.

Os investimentos econômicos e infra-estruturais dever~o fortale­

ce e complementar prioritariamente o desenvolvimento turístico.

Numa perspectiva desejável é necessário concentra de esforços

tendo por objetivo evitar que as infra-estruturas turísticas (no-

tadamente o eixo v ário seja um atrativo à implanta de ati

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ídades

das.

conômicas nao compatíveís com as propostas

2 O 1

estabeleci

Tod s essas considera s deverao estar contidas num plano de

denamento u bano e territorial que estabele~am as diretrizes

gais bàsicas a um Zoneamento Econômico-ecol ico e ao Plano

Desenvolvimento Turistico da iao Litoral Sul.

or­

le­

de

Page 206: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

o

202

L DO MERCADO IMOB LIARIO DO MUNICíPIO DE GUARAPARI

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203

PERFIL DO MERCADO IMOBILIARIO DO MUNICIPIO DE GUARAPARI

Neste texto sâo apresentados alguns pontos relativos ao desempe-

n do setor imobiliàrio de Guarapari relacionando algumas in-

onsideradas importantes para a anàlise deste setor com

istas a possiveis avalia 5 de politicas de uso do solo.

sele do municipio de Guarapari para a pesquisa se deve so

a dois fatores: o seto imobiliàrio local tem assumido

decisiva importância sobre a organiza e r6ío de uso d solo

urbano; Guarapari ~ um centro urbano de grande importância tur 5

t ca no Estado.

s nforma~~es foram pesquisadas junto a imobiliárias e constru-

toras 10cais:L obse vado o crit~rio de pri rizar as de maior por

te

o mercado imobiliário de Guarapari é relativamente dinâmico, con

tando com cerca de 40 empresas de constru civil e cerca de

imobiiàrias 2 que atuam quase que exclusivamente neste mercado.

em eVE? i 5 ;;

Imo':"

FirminoL tda. ;;Guaraville Edifica

Imobiliárias - Golden Im6veis Askar Chamoun; Hi CorretAdministra de Im6veis Ltda., Trist6ío Correto a de IRocha m6veis; Souz Bessa Im6veis; Vivre Empreendimentosbili~'3Tios.

Construto asveis Duma.

2 05 n ros acima foram obtidos na lista telefÔnica do Espi toSanto, 1992 R i6ío Leste, porém outras fonte~ pesquisadasapresentam 05 segu ntes dados: Cadastro da Pre eltura Munici

I de Guarapari (1991) 79 empresas de constru civil eimob 1 árias; Cadastro de Contribuintes da Secretaria de

Estado da Fa enda 992 empresas de constru civil

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204

As const~uto~as, na sua g~ande maio~ia, s~o locais e atuam na in

co~po~a

No cent~o p~edominam edificios de 9 a 13 pavimentos, que se con

cent~am em especial, na o~la (vide mapa A) • S~o p~aticamente

ine p~essivos os apa~tamentos de t~ês qua~tos, os quais si tua.m-

se, em sua maio~ia tendo s do const~uidos na década

e 80. E, assim, reduzido o núme~o de apartamentos de quatro

quartos. Ver fica-se a concent~a de apartamentos de três quar-

tos na o~la e de doi qua~tos disseminados po~ toda a à~ea ve~ti

calizada, o mesmo acontecendo a P~aia do Mor~o.

A à~ea central, especi lmente a o~la, é conside~ada a á~ea mais

valo izada, sendo quase inexistente a presença de lotes desocu--

os e, tamb~m, oco~~endo poucas habita unifamilia~es. Es-

tas asslm como os te~renos, concent~am-se na do í'1o~~o

Pa~que de Are a Preta, bair~o Sâo Judas Tadeu, bairro Ipiranga,

uiçaba e perif ria - Jaborai, Nova Guarapari, Coroad Meai

pe, Setiba e Santa Mônica.

- _.._- .._- - ------ -- ---- - - - --3 Em Guarapari as empresas sâo istradas como empresas de con

tru mas, também, atuam como ncorporadoras. O que caracteria incor ra o imobiliária de uma forma bastante uemática

é a seguin e: incorporador adquire de um roprietár o urbanoum terreno; em seguida imagina uma determin a utili a habi­tacional pa~a esse te~eno e procu~a um escritbrio de plan amento e p~ojetos a fim de t~ansfo~mar suas idéias em p~ e se ecutivos. O sso seguinte se~à conseguir, quando neces rio,junto às ên as financei~as e futu~os comprado~es, recursoscomplemen ares que, ag~egados a seu p ~io ca ital, pe~mi i~~o

a cont~ata da emp~esa const~uto~a enca~~eg a de e ecuta~

ob~a. Uma vez te~minada a const~u uma co~~eto~a de imóveise incumbida da come~cializa . ~ fim as ~esidências s~o

vendidas aos comp~ado~es imobiliá~ios, que, ~a efetua~em acomp~a, utili am, além de uma pequena pa~cela e recu~sos p~ó

p~ios, emp~estimos a longo p~azo fo~necidos po~ agências finan­cei~as es cializadas.O ~esult o dessa venda deve se~ capaz de ~essa~ci~ os gastosefetuados e pe~mitir ucro ao inco~po~ado~.

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OCEANO ATLÂNTICO

/

Morro do Pesca rio

1100 do Raposo

~~__T_RE_s_i

ALDEIA DA

PRAIA

do Aldeia

Tres

LEGENDACENTRO - 9 a 13 pavimentos

ÁREA VERTICALlZADA <PRo DO MORRO - 3 a 7 pavimentos

Plano de Desenvolvimento TurCstico do Esp. Santo

REGIÃO LITORAL SULESCALA: DATA: DESENHISTA: PRANCHA:

I: 40.000 NOV./92 Simony A

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pe i pontou, bem que a

205

aioria dos adquirentes de i

15 Guar p ri é originària de outros estados da Fede a

pe i liTlente i Rio de Janeiro e Brasilia e a fi

idade p ncipal da aquis o e o uso pró rio, n mai ia dos ca

15015. E mu reduz do o m)me de móveis adq iri o para

(alu ue l.

r-i esse espe i bi iàr a Go den Imóveis nformou

imóveis d 15 sao lug os p r~ tempor~ada te t

de imo i i r as limitam da seguint forma o úmii:?

ro 1 t

ua o: 4 pessoa

q tos 6 a 7 pessoas

as em Guarapari nao

con tante po

íZl a

f lu o de ttui

o se uma t'~otat

an enh

pessoas

dade tal q o

presen

úrnero

P,l COS r~ f :L C

u,~ stas e e

iodD e a es ali

1 D e imóve:Ls de a uguel por tem a

5 ias

nante a r'eSE'n a de

turi na r~ l S Goiàs e Br silia. Nos

nve predom am os tUr~ R o~'

ran San a Cata in

a a comE' i i dos imó is, imo iár ias ii:~ ru

a lmerl nao a em es c e de ançamento

comunica o es u 5 .. e uai I i do~'se

inte anúncios na por ~ imo~

que gran e par~te delas oc iza se v

p ua J im Lima lva "stands"

e p bai a nD oca da cons u c?stes in t 1

cor; o

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206

c st toras mai ria pesq isad nfor q e

~o possu te re--LteS d

tal da ár-ea

es

o5%e 201.

riaA (naa.

t

t

n as vendas s~o realizadas, na maioria da ve es em pl

a sE~n po tanto e pr-essivo o de a rtamentos

col c dos à o agente fi anceiro, qu se em

anosE'ndo doi

a,

construtora,

icios,

é a própri50,

o

truld

pre rlesse

Os pres t os abai o fo am pesq isados em de imob i

5 e fe -SE' a pal-tamentos caliz dos n cent (]

de preços observada para cada tipo d apa ta

rincipaito tem como f tores

que c escem

cons

rêsde

r~oo

preços,

Os apar-tamen tos

a loca iza

sterl te.

io

e1- fra-estr-utur

ue ap esen am

et uti

r

o ao limite supe ior pesquisado em fun d uma maior

pl~O ímidade fazendo com que a se concent em

to des tipo.

ços Apa tamentos em Guarapari (8et/92)

to $ 80 mi hoes a Cr$ 150 milhoes

q ar-tos C $ 150 mi hCles a Cr$ 300 milhoes

qua tos r$ 300 milhbe a 150 mil

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ANEXO 11

207

L I TORAL SUL -- ASPECTOS H I STOR I COS

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208

LITORAL SUL - ASPECTOS HISTORICOS·

o povoamento do litoral sul do Espírito Santo remonta ao éculo

XVI, ca da colonização da capitania capixaba, quando foram

criados os primeiros nGcleos ao longo do litoral brasileiro liga-

dos a institui das capitanias hereditárias. A baía de Vitó

ia maior reentr~ncia do litoral espirito-santense, foi o pri

meiro nGcleo de povoamento efetivo no Espírito Santo.

Em 23 de maio de 1535 domingo, dia dedicado ao Espírito Santo, a

nau Glbria, que trazia Vasco Fernandes Coutinho e sua comitiva,

co uma pequena enseada situada à esquerda do que julgavam

ser um grande rio. fundaram a Vila do Espírito Santo.

In ci va-se, ent~o, nesta v la, o povoamento do solo espírito-

santense esenvolvendo-se um nGcleo populacional com suas pri-

meiras cabanas e culturas agrícolas. Posteriormente, em 1551, é

fundada a sede d capitani na Ilha da Vitbria, na qual se edifi-

cou um convento dos esuítas.

Daí part u o espírito colonizador e evangelista

e ao longo do 1 toraldeias d ca ueses que, estendendo

através de aI

fo-

am concen rando populaçbes, dando origem a algumas vilas.

Nos p imeiros séculos da colonizaç~o, o homem branco permaneceu

junto ao litoral, em fun de melhores condi de sobreviv@n

c a e também porque até o , 1secu~o XIX as encostas da área monta-

nhosa eram domínios dos índios.

uisai

Essa informae Documentacípios do Sul

foram compiladas do volume "Projeto PeRecon tituiç~o da Memória Histórica dos

do Espírito Santo - 1850-1950 IJSN, Nov/82.

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209

o povoamento permaneceu disperso ao longo do litoral até o século

IX concentrando pequenos os que viviam em fun da agri-

cultura e da pesca.

Nas fozes dos rios surgiram cidades como: Guarapari, Benevente,

Pi0ma tapemirim e outras. Entretanto, esses rios, com suas

ba ra entulhad s de sedimentos, nâo possuiam profundidade sufi­

ciente à navega~âo e à atracagem, sendo, portanto maus portos

q nunca tiveram maior desenvolvimento.

~nchieta

i a é um dos municipios mais antigos do Espirito Santo. Sua

coloniza principiou-se através da iniciativa do A tolo do

Bra il, Padre José de Anchieta, que nos anos de 1565 ou 1567

beleceu-se na regiâo e criou o aldeamento indigena de Iriri

iba ou Reritigbà, na embocadura do rio Benevente. Este centro de

catequese e de a deamento ind ena polarizou todo o trabalho Je-

su tico no sul d Espírito Santo, irradiando sua a às locali

dad s e Pi6ma, Guarapari e Muribeca por quase d zentos anos.

Reritigbà I iritiba c ou, até o final da década de 1750, a

ter cerca de 6.000 ind enas aldeados; era a mais mportante a

ela da costa capixaba. Com a e pulsâo dos jesuitas, indou-se

uma rimeira ase d histbria local, caracterizada por seu centro

de aldeamento e ca uese. Deste período resta apenas o conjunto

rq itetôn co jesui ico ligado à igreja de Nossa Senhora da As-

sun

Entretanto esse a deamento indigena havia apresentado sen ivel

crescimento em alguns setores da atividade econômica, despertando

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210

a aten de colon zado~es. que passa~am a habita~ a regi~o dedi­

cando se lavou~a. Esses habitantes cultivavam café, algod~o,

fe j~o, mandio a e milho, dedicavam-se, também, ao co~te das

made ras de lei. E, ainda, no ano de 1759. a povoa foi eleva­

da a vila, pelo alvarà de 1~ de janei~o e instalada em 14 de

eve~eiro de 1761 passando a se~ denominada entâo Vila Nova de

Benevente.

No final do século VIII (1790), era, a s Vitb~ia, a ila malS

populosa do Espirito Santo, com 3.017 habitantes liv~es e 102 es

cravos, e tendo como p~incipal atividade econOmica a e porta

de madeira serrada. Em 1828, havia na ent~o ila de Benevente

seis lojas comerciai sendo metade de a~tigos secos e metade

molhados. Vinte anos depois (1848), o Municipio estava com 20

~o ~iedades dedicadas à cultu~a de café e t~ês de a~úca~, mas a

g~ande e porta e~a constituida por madeira, especialmente ja

ca~andà, n ~az~o de um ter~o do total do Espi~ito Santo.

Esta fase se encerra na década de 70, do século passado, quando a

ent~o Vila de Benevente passou a servir de po~to de entrada de

im g~antes europeus, especialmente italianos, que se dirigiam pa-

a as col6nias de Rio Novo e Alfredo Chaves e para a mOVlmen

ta comercial resultante da produ ag~icola regional. A vila

~via também como ent~eposto para impo~ta de me~cado~ias que

a pa tir daquela ~egi~o,e~am ~edist~ibuidas para toda a provin

cia t~avés do po~to de Vit6ria. Em 1872, a Vila de Benevente

contava com uma popula de 5.300 habitantes, sendo 4.243 li ~es

e 1.057 esc~avos.

Atuando como porto e entreposto comercial, Benevente passou a

ter, até o final do século passado, grande ~epresentatividade o

conte to ~egiona da Provincia do Espi~ito Santo sendo elevada

ca oria de c dade em 1887, com a denomina de Anchieta. Ali

Page 216: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

uncionou, por algum tempo,

José Horàcio Costa, que fez

nal do Im io.

211

o jornal A Tribuna, do jornalista

intensa propaganda republicana no fi

Entretanto, no período entre 1872 a 1890 o municipio perdeu po­

pula teve um crescimento negativo de 0,2% ao ano. A partir

do f nal da década de 1890, com o assoreamento do leito do rio,

dificultando cada ve malS a navega o Municipio entrou em

processo de es na interrompendo, inclusive, um leve cresci

mento comere aI urbano que se iniciava incentivado pelo movimen

to d por o.

st fase hi tbrica restaram

d porto, bastante danificado

ainda alguns casarôes e o trapiche

Apesar desse periodo (1890 900) ter-se caracterizado

ces o de dec nio do porto, esse fato não prejudicou o

populacional, que nessa década teve um crescimento de

o. Em 1890, o Municipio contava om 3.660 habitantes

mentaram para 4.896 habitantes em 1900.

pelo pro­

movimento

2,9% ao

que au

Esse ato deve-se principalmente a algumas familias de imigrantes

que se fixa am no interior da região, e se dedi aram à agricultu

ra, principa mente ao cul ivo do café.

A partir da p imei a década deste éculo, o Mun cipio passou a

v ver da produ agrícola, de um pequeno comércio, da pesca e

e porta de monazita, esta última incrementada a partir de

910.

A partir da década de 50, inicia-se o processo de incremento das

at idades urbana voltadas para o turismo, o que passou a esti

mula um novo recionamento sócio-econômico para o Municipio.

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212

Gua

A regiâo de Gua apari forma um os malS antigos municípios do

írto Santo. Sua Coloniza teve inicio no primeiro século

da coloniza da capitania capixaba (1569), quando o Padre Jo

sé de Anchieta percorria as terras Espirito-Santenses. Acompa­

nhado de outros jesuítas, Padre Anchieta orientou a criaç~o de

aldeamento indígena na fóz do rio Guarapar onde, em 1585,

foi cons ruída uma residênc a paroquial no alto da embocadura

do rio e edificaram uma igreja em homenagem a Santa Ana.

o a deamento de Guarapari sempre esteve sob a dependência da

aglomera de R ritiba que centralizava todas as atua e­

suíticas o sul do Espírito Santo. Sob a dire do Padre

Anchieta, que iniciou a ca uese dos indígenas, e deu nicio

ao rabalho de cultivo da terra. assim se disseminaram povoa-

pela regiâo, dando oportunidades à penetra e concentra-

de colonos,

Denominado sucessivamente de Aldeia dos Jesuitas, Aldeia dos

lndios, Aldeia de Goaparirim e finalmente, Aldeia de Guarapa­

ri esta foi, em 1911, constituída como freguesia.

No Governo do Capitâo Donatário Gil de Ar o (1674/1682) foi

por ele ordenada a constru de uma 19 a dedicada a Nossa

Senhora da Concei na Aldeia de Guarapari, que o donatário

elevou a ca oria de Vila, no dia 19 de maio de 1679, com to­

das as caracte isticas legais. Mandou construir um pelorinho,

a casa da câmara estabelecendo a iuridi municipal de seis

I uas de terreno de litoral, que começava da Ponta da Fruta

pa o Sul, determinando termos de liberdade e insígnias de Vi

la.

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213

Embora tendo um crescimento lento, a Vila Guarapari teve uma

r oável prosperidade inclusive através da produ de a car e

da exporta da madeira

Em 1790 ou seja 31 anos a a retirada dos jesuítas, Guarapa-

ri contava com uma popula de 2.517 habitantes, sendo 1739

vres, e 728 escravos, incluindo, na popula 250 soldados

que formavam o chamado Terço da Ordenança, ali sediado com o

objetivo de im i toda a qualquer tentativa indígena de rea

ver as te ras invadidas por fazendeiros.

Ao i ício do século XIX, Guarapari era uma das cinco vilas que­

compunham o Espírito Santo e faziam parte de sua área territo­

rial: Meaipe, Ubu, uiçaba, Aldeia Velha, Morrinho e Pero­

cao. Até 1827 nao apresentou um movimento populacional cres­

cente. Foram registrados neste ano 2.368 habitantes, sendo

1.416 li res e 952 escravos.

Até meados do século passado, manteve um crescimento sócio-eco­

n6mico lento tendo um comércio limiatado, feito apenas por

quatro lojas de fazenda e cinco de molhados além de mais uma

de molhados, em cada loca idade de Meaípe e uiçaba. A eco­

nomia ainda se baseava na produ de açúcar, madeira e pesca.

O movimento comercial se limitava a e porta de a car e de

madeira feita através do porto de Guarapari que também rece­

bia embarca s de Vitória e dos demais centros portuários da

Província.

Até 1890 Guarapari já atuava como um entreposto comercial ra

zoa I, embora em menor escala em rela as cidades de Vitó­

ria Anchieta e Itapemirim. Nesse ano, foram registrados um

total e 5.310 habitantes. No período 1872/1890 a populaçao

teve uma ta a de crescimento de 2,9% ao ano. Foi uma taxa pe-

o Município que

quena embora favorecida pela imigra

par ir de 1877. Em 1878, foi delimitado

1991 recebeu foros de cidade em 1891.

italiana, iniciada a

em

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214

N p imeira década do século XX, Guarapari perdeu grad almente

sua importància como entreposto comercial. A partir a constru­

da Estrada de Ferro Sul do Espirito Santo igando Vitória

Cachoeiro d Itapemirim, oi desativado o movimento portuàrio da

dad

A e pIora da mona ita no inicio do século atua deu algum su-

po te econOmico a c dade. Com à interrup dessa explora o

porto de Guarapari entrou em total decad@ncia. A produ agrá-

r a, baseada no café, cereais cana-de-a~Gcar e mandioca. n~o foi

suficiente para man er economicamente a cidade. Como ti idade

econOmica, a pese empre ocupou posi significativa embora

n~o tenha conseguido dar suporte econOmico à cidade, que só se

oergueu a part r do advento do turismo, a 1940.

Piúma

A povoa d atual munici o de Piúma é originària de uma peque-

a aldei d indi ~ puris localizada às margens e embocad ra do

io de mesmo nome e resultado d um trabalho de ca uese promo

vida pelos esuitas, na segunda metade do século XVI. O aldea­

men o em re se manteve como um ponto de apoio ao trabalho desen-

lvid pela Companhia de Jesus, em Benevente. Além da cateque

se a localidade n~o regis rou nenhum tipo de crescimento, até

e puls~o dos uitas, em 1759. A partir dessa ata, com a di

pers~o dos ndios o aldeamento se dissolveu, ficando a regi~o

espovoada até 1780 quando foi criada, no mesmo loca uma co­

pes adores. Até o ano de 1856, essa co ôn a agrupou

n0mer d .031 ha itantes ivre e 280 escravos.

aq omera

à oz do

a segunda metade do sécu o XIX, houve um crescimento da

determinado pela posi~ào geográfica. Po tuar-se

rio Iconha que juntamente com os rios Novo e Itapoana,

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seus afluentes, banhavam a Col8nia do Rio Novo passou a aten­

de a regi~o servindo, ocasionalmente, de porto da exporta

de produtos locais, principalmente o café, além da entrada de

imigrantes e mercadorias importadas. Com isso Piúma ganhou

certa importância sem que, no entanto esse concorrer com os

portos de Benevente (Anchieta), Guarapari e Barra de Itapemi-

im, devido a pequena profundidade dos canais de acesso ao seu

ancoradouro (pouco mais de 1 metro). Por esse motivo, no Porto

de Piuma, iam atingir o ancaradouro apenas embarca de

pescadores.

Até o final d século passado, a popula do o de Piúma,

além da pesca, dedicava-se, também, ao comércio da madeira-de­

lei à cultura de mandioca e à constru de barcos para o

transporte das mercadorias.

Em 1883 Piúma foi elevada à ca oria de Vila passando a fa­

er parte, com distrito, do município de Benevente, recebendo a

denomina de Nossa Senhora da Concei de Piúma. Em 1890

contava com 4.328 habitantes, sendo, no ano seguinte, instalado

município com território desmembrado de Benevente.

Em 1900 a popula local era de 6.537 habitantes caindo para

2.637 em 1920. No período de 1890 a 1900 a taxa de crescimen

to da popula de Piúma apresentou um percentual de 4 2% ao

ano. A partir deste período, devido ao desenvolvimento de Ico­

nha iniciou o processo de estagnaç~o de Piúma, inclusive com

um acentuado declínio no quadro demográfico.

215

A partir de 1950, a pequena Vila começa a ressurgir com

cia balneária e porto pesqueiro.

estân-

Piúma teve sua emancipa

Iconha.

em 963, quando foi desmembrada de

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1 I/el

216

A his ria de Vil Velha remonta à segunda década do sécu o

VI, q ando em 1534 Vasco Coutinho, em Alenquer, a

ca ta r la que o tornava donatário de uma capitania, nas ter--

ras brasileiras.

iajando na caravela Glória com cerca de sessenta lusitanos, e

mais os fidalgos Sim~o de Castelo Branco e Jorge Menezes a 23

de maio de 1535 aportou no que julgou ser a fóz

ancorou numa enseada entre o Morro dorio. A e i

de um grande

f"loreno

e a Ponta do Tubar~o ou Piraém. Deram à terra a denomina

Esp:í. ito Santo.

o de

o Decreto Lei estadual 15. 77, de 31 de dezembro de 1933 decla

rou extinto o munic:í.pio, transferindo o distrito de Esp:í.rito

Santo para o município de Vitória.

pertencer ao município de Jabaeté.

o distrito de Jucu passou a

Por ato das disposi constitucionais transitórias, promulga-

do em 26 de julho de 1947, restabeleceu-se o município do Espí

rito Santo, que a 1º de janeiro de 1959 teve a sua

alterada para Vila Velha.

denominaç~o

o município foi constitu:í.do em Comarca de 1ª entrância

inculado da Comarca de Vitória a 25 de agosto de 1955.

e des--

A ins-

ta a data de 23 de fevereiro do ano seguinte. Por força da

Lei 1.999, de 2 de abril de 1964, foi elevada à ca oria de 2ª

entrância. Em dezembro de 1968, Vilas Velha passou a in

juntamente com os municípios de Cariacica, Serra e Viana, a 1ª

zona judiciária.

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ANEXO 3

PERFIL DE SAUDE DOS MUNICIPIOS DA REGI~O LITORAL SUL

217

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CONSIDERAÇ~ES GERAIS

Para a elabora do perfil de saúde dos municípios in rantes

do Projeto Litoral Sul foram utilizados Indicadores de Mortalida­

de Infantil, Geral e Proporcional, Morbidade e indicadodores dos

Serviços de Saúde.

Embora a regi~o objeto de estudo seja in rada também por Ponta

da Fruta e Barra do Jucu, pertencentes ao município de Vila Ve­

lha, optou-se por desconsiderar esses dois balneários na análise

das condi de saúde. Esta decis~o teve como Justificativa

principal a inexistência de dados estatísticos desagregados des­

sas duas localidades, uma vez que todas as estatísticas de saúde

encontram-se consolidadas por município. Considerados sob o as­

pecto populacional, esses dois balneários s~o inexpressivos no

contexto do município de Vila Velha. Assim, n~o é aconselhavél a

tentativa de apreender os padrbes de saúde dos grupos humanos de­

destas duas localidades tomando as inform gerais de Vila Ve­

lha, uma vez que os dados específicos segul~amente perdem expres­

s~o no contexto municipal.

Os dados secundários de Mortalidade e Morbidade foram fornecidos

pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e Fundaç~o Nacional de

Saúde (FNS), ou retirados do documento Estatística de Mortalida­

de-Brasil, do Ministério da Saúde e do documento NV-02.4, do Pro­

jeto Espírito Santo no Século XXI. Os dados referentes à rede de

serviços de saúde foram, em sua maioria, levantados a partir de

pesquisa de campo nos municípios que integram o eto Litoral

Sul.

218

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219

é importante ressaltar aqui as características próprias de cada

indicador bem como os cuidados ou reservas que se devem ter ao

proceder a análise dos dados apresentados. As 7condiçôes descri­

tas a seguir est~o contidas no documento NV-02.4, citado ante­

riormente.

A obtenç~o do coeficiente de Morbidade Infantil se dá através da

divis~o do número de óbitos de menores de um ano numa área e tem­

po determinados pelo número de nascimento vivos registrados na

mesma área e tempo considerados, multiplicando-se por 1.000 o

valor encontrado. O indicador, apontado como um dos mais sensí­

veis, mede o risco que corre um nascido vivo de morres antes de

completar um ano de idade, prestando-se para avalia do estado

sanitário geral e o nível de saúde de uma popula a partir do

agravo ocorrido com um grupo humano especifico. Porém, esta uti­

liza ,enquanto descritor geral, deve ser feita com certo cui­

dado, uma vez que medidas específicas podem ter sido tomadas no

intuito único de fazer baixar o coeficiente, medidas estas que

em n~o trazer reflexos sobre os demais grupos humanos. Outras

limita para utiliza do indicador ficam por conta do sub­

registro, defini incorreta de nascido vivo e de óbito de meno­

res de 1 ano, defini de nascido vivo no ano e declara in­

correta de idade.

Por sua vez, o coeficiente de Mortalidade Geral é um dos in­

dicadores de mais fácil construç~o, uma vez que para seu cálcu­

lo utiliza-se apenas do total de óbitos registrados em certa

área durante um determinado tempo, dividido pela popula

da área e multiplicando por mil o valor encontrado. O indicador

mede a força do óbito incidente numa populaç~o. A fragilidade do

coeficiente de Mortalidade Geral revela-se inicialmente pela in­

terferência da composiç~o da popul nos resultados finais e

pela impossibilidade de se averiguar a concentraç~o de óbitos nas

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diversas faixas etárias. Outra limitaç~o à utiliza do coefi­

ciente de Mortalidade Geral refere-se ao registro do óbito segun­

do o local de ocorrência e de residência. Sabe-se que as locali­

dades com melhor capacidade de assistência médico-hospitalar ten­

dem a receber um maior número de pacientes em busca de tratamen­

to, onde pode ocorrer e ser registrado o óbito, caracterizando o

que se chama "invas~o de óbitos". Paralelamente, regibes que

apresentam precariedade dos serviços médico-hospitalares em

"perder" seus óbitos para outras regiôes, levando ao que se deno­

mina "invas~o de óbitos", Para corrigir estas distorçôes, deve­

se considerar o óbito registrado segundo o local de residência, e

n~o de ocorrência.

A f10rbidade é mensurada através da relaç~o entre os número de ca­

sos da doença e a populaç~o, multiplicando-se por 1000.000 o va­

lor encontrado. A principal limita da Morbidade prendes-e ao

fato de referir-se a valores obtidos por demanda, ou a, s~o

considerados apenas os casos obtidos por demanda, ou seja, s~o

considerados apenas os casos registrados oficialmente, sendo ig­

noradas aquelas doenças incidentes sobre indivíduos que n~o tive­

ram acesso aos serviços de saúde. Outra limitante fica por conta

das fontes, uma vez que s~o utilizadas várias, mas nenhuma delas

com cobertura total, quer da popul quer das doenças.

MORTALIDADE INFANTIL

220

A Tabela 1 mostra a evol da mortalidade infantil para

nicípios de Guarapari, Anchieta, Piúma, Vitória e para o

nos anos de 1960, 1970, 1987, este último representando

tística mais recente disponível na SESA.

a

os mu­

Estado,

esta-

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Apesar das limita do indicador, descritas anteriormente, con

vém lembrar os parâmetros atuais para leitura dos coeficientes de

mortalidade infantil. Pode-se considerar como muito alto o coe­

ficiente que supere os 60 óbitos por 1.000 nascidos vivos e como

baixo o coeficiente inferior a 20 óbitos por 1.000 nascidos vi-

vos.

Em primeiro lugar, convém observar as estatísticas apresentadas

pelo Estado nas décadas consideradas, onde constata-se um declí­

nio gradativo das taxas de mortalidade infantil. No entanto. Ve­

rifica-se que entre 1960 e 1970, os valores permanecem pratica­

mente inalterados, alcançando mais de 100 mortes infantis por

1.000 nascidos vivos. Entre 1970 e 1980 ocorre uma expressiva

diminui tendência considerada até meados da década de 1980,

ainda que o coeficiente de 41,90 por 1.000 nascidos vivos, em

1987, corresponda a um valor qualificado como alto, sugerindo

preocupa com as condiç~es de saúde desde grupo humano especí­

fico e com as da populaçâo em geral.

Por sua vez, a capital do Estado apresenta um comportamento dife­

renciado nos dez primeiros anos em análise, com o registro de in­

cremento substancial nos valores apresentados pelo indicador,

quando os óbitos de menores de um ano passam do coeficiente de

83,07 para 147,83 por mil nascidos vivos. Este fenomeno se dá em

meio a profundas transformaç~es na estrutura econômica do Estado,

que tem como características básicas a erradicaçâo dos cafezais e

a implantaçâo dos Grandes Projetos na regiâo da Grande Vitória,

ocorrendo a transferência de importantes contingentes populacio­

nais de campo para as cidades, notadamente para Vitória. Mas, em

1980, a capital do Estado apresenta o coeficiente com valores

na ordem de 48,21 óbitos por mil nascidos vivos, o que signi­

fica um descenso importante mas ainda considerando alto. Em

1987, a mortalidade infantil em Vitória é reduzida a 22.50 óbitos

221

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222

por 1.000 nascidos vivos, aproximando-se dos níveis classificados

como baixos.

Ao considerar os coeficientes dos municípios em estudo, destaca­

se que Guarapari acompanha a tendência de diminui gradativa

dos valores, tendência esta observada no comportamento do indica­

dor em nível estadual e nacional. Nota-se, porém, que no último

ano considerado, ou a, em 1987, os 44,34 óbitos de menores de

um ano por 1.000 nascidos vivos alcançam valores que podem ser

considerados altos, além de serem bem mais elevados que os de Vi­

tória e mais próximos aos do Estado. Sabendo-se que Guarapari

não está incluído entre os municípios onde se observam maiores

níveis de pobreza, e resguardando a interface da Mortalidade In­

fantil com a disponibilidade de serviços de saúde, é pertinente

relacionar os coeficientes apresentados pelo município com a con­

fiabilidade destas estatísticas vitais.

o município de Piúma tem para os coeficientes de Mortalidade In­

fantil um comportamento diferenciado, jà que não conta com dados

para 1960, e nos demais anos considerados os valores alteram-se

de forma importante, sem apontar para conserva~ão de tendência.

Assim, os óbitos infantis passam de 96,77 por 1.000 nascidos vi­

vos em 1970, para 16,39 em 1980, voltando a elevar-se em 1987,

quando o coeficiente chega a 54,05 óbitos por 1.000 nascidos vi­

vos. Estas oscilações certamente estão associadas à qualidade

dos dados como também a características demográficas do Municí

pio.

o comportamento das estatísticas vitais de Mortalidade Infantil

em Anchieta, nos anos considerados, demonstra acompanhar a ten­

dência a declínio verificada nos municípios de Guarapari, Vitória

e no Estado, mesmo que em 1970, comparando-se a 1960, não ocorra

aumento, a exemplo do que foi registrado nos demais municípios e

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223

no Estado. Em 1987 o coeficiente de 29,20 bbitos por 1.000 nasci­

dos vivos, detectados em Anchieta, embora que n~o possa ser qua­

lificado como baixo, é inferior aos valores de Guarapari, Piúma e

do Estado.

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Tabela 1 - Mo~talidade Infantil segundo os municípios

da i~o Lito~al Sul e Estado do

Espí~ito Santo - 1960 1987

224

Guarapari 28 56,91 39 66,10 47 52,70 47 44,34

Anchieta 26 130,60 17 97,70 8 27,50 8 29,20

Piúma 6 96,77 2 16,39 6 54,95

Vi tÓF"Ía 264 83,07 798 147,83 309 48,21 238 22,50

Estado 3.703 102,55 3.127 101,05 2.884 57,67 2.245 41,90

Fonte: SESA - Seto~ de Estatística Vital - 1992

Espi~ito Santo Século XXI DOC. NV. 02.4 - 1987

- Ausência de dados

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225

MORTALIDADE GERAL

Na Tabela 2 observa-se o comportamento da Mortalidade

anos de 1960, 1970, 1980 e 1987 nos municípios de

Anchieta, Piúma e Vitória e no Espírito Santo.

Geral nos

Guarapari,

Embora a desaconselhável a compara~ao entre grupos humanos pa­

ra os quais nao se apresentam dados sobre a composi~ao etária, em

fun de varia dos óbitos entre os diversos grupos, acredi­

ta-se que as popula aqui comparadas compartilham de uma certa

homogeneidade na composi demográfica por grupos de idade.

A tendência observada no Espírito Santo, de declínio gradativo do

coeficiente de Mortalidade Geral, passando de 9,4 óbitos por

1.000 habitantes, em 1960, para 5,7 por 1.000 habitantes, em

1987, nao se manifesta igualmente nos demais municípios. Nota-se

em Anchieta, a partir de 1970, uma eleva contínua do coefi­

ciente, passando de 4,1 por 1.000 habitantes em 1970 para 5,6 por­

1.000 habitantes em 1987.

o município de Piúma conta com dados que devem ser

mais desconfian~a: um coeficiente de 3,9 por 1.000

justifica-se mais pela pouca confiabilidade dos dados

dos do que pela diminui~ao real do risco de óbito.

vistos com

habitantes

apresenta-

No ano de 1987, o risco de morrer para cada grupo de 1.000 habi­

tantes nos municípios estudados, bem como no Espírito Santo, fi­

xou-se entre 5,0 e 6,0 para cada grupo de 1.000 habitantes, sendo

o menor coeficiente apresentado por Guarapari e o mais alto para

Piúma.

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226

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MORTALIDADE PROPORCIONAL

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227

concentra da rede de servi~os de saúde nas capitais dos esta­

dos, tendo em vista que quantidades expressivas dos óbitos in­

cluídos no grupo est~o relacionadas com a possibilidade de acesso

a servi~os de saúde.

As Causas Externas, que englobam as mortes ocorridas em conse­

quência de atos violentos e acidentes, s~o terceira causa de mor­

te no Brasil, com um percentual de 10,89% sobre o total geral.

Este grupo ocupa também o terceiro lugar no Espírito Santo e em

Vitória, porém o percentual sobe para mais de 12%. Enquanto em

Guarapari as Causas Externas caem para o quarto lugar como causa

de morte, com uma contribui de 10,681. sobre o total de óbi­

tos, em Anchieta e Piúma o grupo ocupa o terceiro lugar, apre­

sentando percentual da ordem de 131., ou a, mais altos que os

do Brasil, do Espírito Santo e os de Vitória.

o quarto grupo de causa de morte no Brasil é constituído pelos

neoplasmas, alcan~ando 91. sobre o total de óbitos. Enquanto o

Espírito Santo mantém a tendência, embora com um percentual um

pouco menor, Vitória desloca o grupo para o terceiro lugar, o

mesmo ocorrendo em Guarapari; neste o percentual atinge 12% sobre

o total. Em Piúma os neoplasmas representam a segunda causa de

morte, com um percentual de 18,42% sobre o total.

o quinto lugar em import~ncia como causa de morte no Brasil, Es­

pírito Santo, Vitória, Guarapari e Anchieta é ocupado pelos óbi

tos devidos a doen~as do aparelho respiratório, mas, enquanto o

percentual nacional é de 7,91% e o estadual de 6,61%, o de Vitó­

ria c a a 8,88%. Guarapari e Anchieta apresentam valores menos

elevados, ou a, 6,05% e 4,411., respectivamente, sobre o total

geral. Em Piúma, as doenças do aparelho respiratório s~o bem

mais importantes como causa de morte, já que esse município ocupa

o terceiro lugar, atingindo um percentual de 13,16%.

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228

As afec originadas no período perinatal, que s~o a sétima

causa de morte no Brasil, sexta no Espírito Santo e quarta em Vi

tória, respondem pelo quinto lugar em Guarapari e quarto em

Anchieta. Convém notar que o percentual nacional de 5,89% é su­

perado pelo Espirito Santo (6,50%), Vitória (9,60%), Guarapari

(7,47%) e Anchieta (10,30%). As mortes incluídas no grupo, sub­

dividido em crescimento fetal retardado, má nutri fetal,

prematuridade, trauma de parto, hi ia e asfixia ao nascer e

outras afec respiratórias, doen~a hemolítica do feto e do

recém-nascido e tétano neonatal, demonstram a forte rela des­

ses óbitos com a existência e qualidade dos servi~os de saúde no

que se refere à assistência à gravidez, ao parto e ao recém-nas­

cido.

As doen~as in-fecciosas e parasitárias representam a sexta causa

de morte para o Brasil, sétima para o Espírito Santo, Vitória,

Guarapari e Anchieta, enquanto Piuma n~o registra óbito no grupo.

As mortes por doen~as infecciosas intestinais s~o as que contri­

buem mais fortemente para a importância do grupo no quadro de

mortalidade, cabendo lembrar também que estes óbitos est~o es­

treitamente vinculados às condi de saneamento básico. Em Gua­

rapari, Anchieta e Piuma n~o existe Esta~~o de Tratamento de Es­

goto, sendo os d etos lan os diretamente nas praias, rios e

mangues.

As doen~as do aparelho digestivo s~o a oitava causa de morte no

Brasil, sendo os óbitos devidos a doen~as crbnicas do fígado e

cirrose os que contribuem mais expressivamente para o grupo al­

can~ar o percentual de 3,64% sobre o total geral. No município

de Piuma n~o ocorreu nenhum óbito classificado no grupo, enquanto

Guarapari apresenta um percentual de 3,91% e Anchieta de 2,94%,

ocupando o oitavo e o sétimo lugar, respectivamente. No Espírito

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Santo, o grupo detém um percentual de 3,17% e o oitavo lugar em

importância, enquanto a capital do Estado chega a um percentual

maior que o nacional, o estadual e o dos municipios estudados,

com 4,74% sobre o total dos óbitos por todas as causas.

As doenças das Glandulas Endócrinas, da Nutri e do Metabolismo

e Transtornos Imunitários englobam as mortes devidas sobretudo ao

subgrupo denominado transtornos da tireóide e diabetes mellitus,

e ao subgrupo deficiªncias nutricionais, sendo o marasmo nutri­

cional e outras formas de desnutriç~o proteico-calórica as de­

maior express~o como causa de morte. No Brasil, o grupo detém um

percentual de 3,40%, representando o nono lugar em importância.

No Espírito Santo o percentual sobe para 4,66% deslocando-se para

oitavo lugar, mas em Vitória o grupo nacional e assumindo o sexto

lugar entre as principais causas. Guarapari e Anchieta tªm um

percentual de 2,94% representando o nono e o sétimo lugar res­

pectivamente, enquanto Piúma, com quatro óbitos e um percentual

de 10,53%, tem nas Doenças das Glândulas Endócrinas, da Nutri

e do Metabolismo a quarta principal causa de morte.

229

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230

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MORBI DADE

As tabelas 4, 5 e 6 apresentam as principais causas de morbidade

nos municípios estudados, cabendo esclarecer que em Piúma n~o fo­

ram registrados outras, à exceç~o das relacionadas.

A Pneumonia constitui-se na principal causa de morbidade em Gua­

rapari, tendo sido detectados, no ano de 1988, um total de 474

casos, levando a um coeficiente de prevalência de 828,81 por

100.000 habitantes. Em Anchieta, esta enfermidade teve o coefi­

ciente reduzído para 22,81 por 100.000 habitantes, enquanto em

Piúma os valores apresentados foram de 29,12 por 100.000 habitan­

tes. Nestes dois municípios, as Meningites têm destaque idêntico

à Pneumonia no perfil patológico da popula

As gastroenterites ocupam o segundo lugar em importância dentre

as doenças mais incidentes em Guarapari, cor endo a um coe­

ficiente de 489,59 por 100.000 habitantes. Sabendo-se da precari­

dade dos serviços de saneamento básico em Anchieta e Piúma, causa

estranheza a ausência de registro desta enfermidade nos referidos

munici os.

A Varicela é a principal enfermidade no perfil apresentado por

Anchieta no ano de 1988, alcançando a prevalência de 448,60 por

100.000 habitantes. Em Guarapari, os 205 casos registrados na­

quele ano correspondem a uma prevalência de 358,45 por 100.000

habitantes, enquanto em Piúma os casos registrados equivalem a

uma prevalência de 29,12 por 100.000 habitantes.

o quarto lugar no peJ~fil de morbidade de Guarapari é ocupado pela

Sífilis, que, em 1988, atingiu 72 casos, levando a uma prevalên­

cia de 125,89 por 100.000 habitantes. Foram registrados também

12 casos de Sífilis em Anchieta, correspondendo ao coeficiente

231

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de 91,24 por 100.000 habitantes e ao quinto lugar em importância.

Em Piúma, n~o foram registrados casos de Sífilis no ano assinala­

do. Em Piúma, a Hepatite e a luche respondem juntas pelo

primeiro lugar entre as doenças mais incidentes, apresentando co­

eficiente de prevalência de 182,48 por 100.000 habitanets. Em

Anchieta, a Hepatite ocupa o segundo lugar, com a prevalência de

182,48 por 100.000 habitantes, e em Guarapari foram registrados

48 casos, alcançando um coeficiente de 83,93 por 100.000 habitan­

tes.

As Meningites somaram três casos em Anchieta e dois em Piúma, com

prevalência de 22,81 e 29,12 por 100.000 habitantes, respectiva­

mente. Em Anchieta foram diagnosticados ainda 22 casos de Caxum­

ba, correspondendo à prevalência de 167,27 por 100.000 habitan­

tes, enquanto Piúma registrou apenas uma caso.

Com rela à Hanseníase, alvo de programa específico, foram de­

tectados 136 casos, sendo 70 em Guarapari, 53 em Anchieta e 13 em

Piúma, levando aos coeficientes de prevalência, em 1990, de

127,41; 381,62 e 164,95 por 100.000 habitanes, respectivamente.

Através do Programa de Tuberculose foram detectados também, no

ano de 1989, um total de 19 casos novos em Guarapari, correspon­

dendo a um coeficiente de 32,08 por 100.000 habitanes, outros oi­

to casos em Anchieta, levando ao coeficiente de 60,17 por 100.000

habitantes, e mais dois casos em Piúma, o que define um coefi­

ciente de 28,48 por 100.000 habitantes.

A Funda Nacional de Saúde (FNS), no Espírito Santo, informou

sobre as doenças endêmicas controladas pelo mas considerou

que "n~o existe incidência relevante" das enfermidades nos muni­

cípios estudados, mesmo sem ter precisado o período a que os da­

dos se referem. undo o FNS, a malária foi erradicada nos três

municípios, sendo detectados oito casos importantes em Guara-

232

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rapari e um em Piúma.

233

N~o houve registro de Tracoma nos três mu-

nicipios. Em Guarapari, n~o houve registro de casos e transmis-

sor de Febre Amarela e Dengue, mas houve identifica~~o de um foco

de transmissor na sede de Anchieta e outro em Piúma, sem haver

sido constatado nenhum caso nos dois municipios. Em Guarapari,

foi localizado um foco de Esquistossomose em Rio Claro e Amare­

los, e no municipio foram detectados 138 casos da doen~a. N~o há

registro de casos de Doen~as de Chagas em nenhum dos três muni­

cipios. Na regi~o de Rio Claro, Vargem Fria e Rio Cal~ado, loca-

lidades pertencentes ao municipio de Guarapari, foi detectado

"foco expressivo" de Leishmaniose, sendo identificados 37 casos,

e outro foco foi localizado em Alto Joeba, municipio de Anchieta;

entretanto n~o têm sido registrados casos da doen~a.

Tabela 4 - Principais causas de Morbidade

em Guarapari em 1988.

DOENÇAS

Pneumonia

Gastroenterite

Varicela

Sifilis

Hepatite

Esquistossomose

Rubéola

1988

ABS 1.000

474 828,81

280 489,59

205 358,45

72 125,89

48 83,93

26 45,46

20 34,97

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde-SESA, Servi~o de Vigil~ncia

Epidemiolbgica.

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Tabela 5 - Principais causas de Morbidade

em Anchieta em 1988.

Varicela 59 448,60

Hepatite 24 182,48

Caxumba 22 167,27

ueluche 134 106,44

Sífilis 12 91,24

Meningite 3 22,81

Fonte: Scretaria de Estada da Saúde-SESA, Serviço de Vigilância

Epidemiológica.

234

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Tabela 6 - Morbidade

Piúma em 1988.

istrada em

235

Hepatite 3 43,68

Coqueluche 3 43,68

Pneumonia 2 29,12

Meningite 2 29,12

Varicela 2 29,12

Esquistossomose 1 14,56

Caxumba 1 14,56

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde-SESA, Serviço de VigilânciaEpidemia1 ica.

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SERVIÇOS DE SAaDE

A rede de serviços de saúde dos municípios objeto de estudo é in­

tegrada por Unidades de Saúde Nível 1 e 3, Ambulatórios Médico­

Odontol icos, Hospitais e Clínicas, conforme Tabelas 7 e 8.

As Unidades Sanitárias Nível 1 totalizam 15 equipamentos locali­

zados nos bairros, distritos ou os dos municípios. Cada

equipamento conta com uma Auxiliar de Enfermagem que trabalha em

geral de 7 às 13 horas, de segunda a sexta-feira, e os serviços

prestados incluem verefica de sinais vitais, curativos, inje-

vacina em campanha e encaminhamento de pacientes.

Embora o modelo assistencial de saúde do Espírito Santo proponha

diversas outras atividades para as US1, muitas vezes a inexistên­

cia de material e medicamento ou a deficiência dos serviços de

repara de equipamentos provocam a suspensâo temporária de ati­

vidades simples como verificaçâo de sinais vitais ou aplica de

inj

A demanda para as US 1 provém do próprio local onde est~o situa­

das, mas algumas delas atendem turistas durante os meses de ve­

râo. Os turista buscam estas unidades para solucionar problemas

como cuidado a ferimento por conchas ou remoçâo de espinhos de

ouri r.

Na área em estudo est~o alocadas 15 US 1, assim distribuldas:

seis em Guarapari, que conta também com outras três unidades fora

da área de abran cia do p eto; quatro em Anchieta, que di

de outra unidade localizada em Duas Barras, fora da área do pro­

jeto e cinco no município de Piúma.

As Unidades Sanitárias Nível 3 totalizam quatro equipamentos:

duas em Guarapari, uma no Centro e outra no bairro de Muquiçaba,

uma em Anchieta e outra em Piúma. Embora classificadas no Nível

236

Page 242: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

3, estas Unidades guardam entre si diferenças substanciais quanto

aos recursos humanos disponíveis e aos serviços prestados.

Cada uma das US 3 de Guarapari - Centro e Muquiçaba - conta com

equipes in radas por 16 médicos, dentistas, bioquímicos e pes­

soal de enfermagem. A capacidade de atendimento de cada uma to­

taliza 5.120 consultas mensais; elas funcionam 12 horas diaria­

mente e a demanda provém de Guarapari (sede e interior) e municí­

pios vizinhos. De acordo com as informaçbes obtidas, ocorre uma

decréscimo significativo do número de pessoas da regiâo que bus­

cam atendimento de saúde nestas unidades durante os meses de ve­

r~o. Esta dimunui da demanda está relacionada com a possibili­

dade de obtençâo de algum rendimento através da inser temporá­

ria no mercado de trabalho, notadamente no informal.

No entanto, o decréscimo da demanda local nos meses de ver~o n~o

implica na subutiliza das unidades, mesmo porque é sabido por

todos que existe deficiência na rede blica de serviços de saúde

quanto a sua capacidade física. O que de fato ocorre é a diminui-

da "concorrência" por uma consulta, uma vez que cada médico

atende 16 pacientes numa jornada, e invariavelmente o número de

pessoas que buscam atendimento supera esta quantidade. Por outra

parte, se cai a demanda local nos meses de ver~o, aumenta a de­

manda de turistas, que em sua maioria recebe assistência ou cui­

dadas devido à intoxicaç~o alimentar, pequenas ferimentos, desi­

drataçâo principalmente em crianças e queimaduras par expo-

si ao sol, além de aplica de vacina antitetânica.

A US 3 Piúma funciona diariamente de 7 às 15 haras, dis de um

médica em horário in ral e um dentista, que atendem, em sua

maioria, pacientes procedentes da sede e interior do município,

Itaipava e Iriri. Fora da temporada de ver~o s~o feitas 640 con­

sultas mensais, e s~o mais constantes os diagnósticos de parasi­

tose intestinal e desidrata undo o chefe do posto, esti-

237

Page 243: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

ma-se que 901. da demanda para esta unidade, tanto adulta quanto

infantil, apresenta incidência de um ou mais tipos de infesta

intestinal. A inexistência de esgotamento sanitário e o lança­

mento direto dos d etos nos rios e mangues udam a explicar es­

te quadro.

Durante os meses de verâo, o número de consultas diárias aumenta

de 32 para 40, levando a um acréscimo mensal de 20%. As gastro­

enterites, as queimaduras por exposi ao sol e os pequenos fe­

rimentos sâo os diagnósticos registrados com mais frequência en­

tre os turistas.

Os cinco médicos da US 3 de Anchieta s~o responsáveis pelas 1.600

consultas que a unidade presta mensalmente, durante a temporada

de ver~o registra-se um aumento entre 201. e 30% nos atendimentos

prestados. A exce dos turistas atendidos durante os meses de

verâo, os pacientes que buscam a US 3 de Anchieta s~o procedentes

do próprio município, (sede e interior) e dos municípios de Gua­

rapari, Piúma, Iriri, Iconha e Alfredo Chaves. Para os usuários

locais, os diagnósticos mais freqüêntes incluem parasitose intes­

tinal, dermatites e hipertens~o.

Os principais problemas que dificultam o funcionamento, tanto

US 1 quanto US 3, incluem insuficiência de recursos humanos, fal­

ta de material de consumo e permanente, falta de medicamentos e

deficiência dos serviços de manutençâo e repara porque n~o ra­

ro certas atividades sào suspensas ou comprometidas devido à

equipamentos danificados.

Nos municípios em análise existem sete ambulatórios médico-odon­

tológicos, sendo dois em Guarapari, três em Anchieta e dois em

Piúma. Estes equipamentos, embora possam ser in rantes do Sis­

tema Unico de Saúde (SUS) ou conveniados com o INANPS, foram­

criados e mantidos ar inariamente pelas colônias de pesca ou pe-

238

Page 244: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

los sindicatos rurais, tanto de trabalhadores quanto patronais,

exceto o ambulatório ligado ao Departamento de Saúde e Assistên­

cia Social da Prefeitura Municipal de Piúma e o Centro Odontoló­

gico de Anchieta.

Em se tratando dos primeiros, os serviços odontol icos incluem

obtura e cada um deles presta no máximo 30 atendimentos diá­

rios. As consultas médicas oferecidas diariamente giram em torno

de 15 e o acesso a estes ambulatórios é garantido à popul em

geral, embora possa haver uma prioriza dos associados.

o Centro Odontológico Municipal de Anchieta, incluído aqui como

ambulatório, apresenta características diferenciadas dos demais.

O Centro conta com uma equipe composta por seis dentistas, res­

ponsáveis por cerca de 960 atendimentos mensais. Anteriormente o

Centro atendia também moradores de outros municípios como Piúma,

Alfredo Chaves e Iconha, mas atualmente sâo assistidos apenas os

moradores de Anchieta, sede e interior. O Centro foi criado em

1980 e disp~e de três consultórios e uma unidade móvel.

O Ambulatório, criado em 1982 pelo Departamento de Saúde e Assis­

tência Social da Prefeitura Municipal de Piúma, tem em seu ro

quatro médicos que se alternam, prestando um total de 50 consul­

tas diariamente em baixa temporada e 56 durante os meses de ve­

râo. Os turistas que buscam este serviço o fazem também, em sua

maioria, devido a queimadu por exposi ao sol, desidrataçâo

e intoxica alimentar.

A rede de assistência indiv ual curativa dos três municípios

soma 13 equipamentos, dos q is sete sâo hospitais e seis sâo

clínicas. Em Guarapari está centrada a maioria destes equipamen­

tos, totalizando cinco hospi is e cinco clinicas, sendo quatro

criados recentemente, isto é, a partir de 1989.

239

Page 245: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

240

o acentuado c~escimento populacional de Gua~apa~i, e dent~o dele

o de ext~atos sociais capazes de banca~ os gastos com a medicina

p~ivada, bem como o g~ande afluxo de tu~istas du~ante os meses de

tempo~ada, d~o supo~te ao nivel da demanda potencial pa~a a im­

plantaç~o destes equipamentos. A estimativa média de eleva~~o do

núme~o de atendimentos du~ante a tempo~ada de ve~~o fica ent~e

50% e 70%, mas numa das instituiç~es o ac~éscimo estimado foi da

ordem de 5001..

Conside~ados em conjunto, os hospitais e as clinicas de Gua~apa~i

p~estam se~viços nas clinicas de dive~sas especialidades (Gineco­

lbgicas, Obstét~ica, Pediàt~ica, O~topédica, Ca~diológica, etc.)

além de atendimento ci~úrgico e P~onto Soco~~o.

As va~iaç~es dos tipos de se~vi~os mais p~ocu~ados e dos diagnós­

ticos mais f~eq~@ntes durante os meses de ve~~o ce~tamente est~o

associadas às ca~acte~isticas de cada institui~âo, uma vez que

algumas delas sào especializadas. Conside~ando-os globalmente,

os tu~istas encaminhadas sâo, em sua maio~ia, vitimas de aciden­

tes, intoxicaçbes alimenta~es, queimadu~as po~ exposi~âo ao sol,

desidrataç~o, sendo também exp~essivos os quad~os hipe~tensivos e

out~os p~oblemas cà~dio-vascula~es.

Durante a baixa tempo~ada, estas institui~~es p~estam assistência

a pacientes p~ocedentes sob~etudo de Guarapa~i (sede e inte~io~),

Anchieta, Piúma, Alf~edo Chaves, Itapemi~im, Iconha e Rio Novo do

Sul.

o núme~o de leitos disponíveis nos hospitais e clinicas de Gua~a­

pa~i totalizam 141, sendo 133 pe~tencentes aos hospitais e oito à

Clínica Santa Lúcia. Da ~ede hospitala~, 74 leitos s~o convenia­

dos, a que leva a um pe~centual de 52!. sob~e o total. Os 58!. ~es­

tantes, ou seja, 67 leitos, s~o ocupados somente po~ aqueles que

podem cob~i~ os gastos com a assistência p~estada pela medicina

p~ivada.

Page 246: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

No município de Anchieta funciona, desde 1969, o Hospital do Mo­

vimento Educacional Promocional do Espírito Santo - Hospital do

MEPES -, que conta com seis médicos e oferece serviços de Clínica

Geral, Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Ambulatórios e Pronto

Socorro, Os pacientes atendidos sào predominantemente moradores

de Anchieta (sede e interior), Piúma, Guarapari, Alfr-edo Chaves,

Iconha e Rio Novo do Sul. Todos os 52 leitos do Hospital do

MEPES s~o conveniados. Durante os meses de ver~o, quando a deman­

da cresce em 20%, os serviços pediátricos sào os mais procurados

e as crianças atendidas apresentam quadros de intoxica alimen­

tar, enquanto os pacientes adultos s~o geralmente vítimas de aci

dentes, pequenos ferimentos ou apresentam também quadro de into­

xicaç~o alimentar.

Em Piúma foi implantado, em 1980, o Hospital Nossa Senhora da

Conceiç~o, que dis de oito médicos e 34 leitos, todos conve­

niados. Este hospital presta serviços de Clínica Geral, Obste­

tricia, Ginecologia, Pediatria, Clínica Cirúrgica, além de Ambu­

latórios e Pronto Socorro. Os pacientes atendidos s~o moradores

de Piúma, Itapemirim e Iriri, em sua maioria. Durante os meses

de ver~o, os turistas que acorrem ao hospital o fazem por apre­

sentarem quadro de intoxicaç~o alimentar e quadro alérgico ou ne­

cessitam de cuidados para pequenos ferimentos.

Em Piúma funciona também, desde 1980, a Clin-up. Esta clínica,

durante os meses de baixa temporada, reduz sua equipe a um médico

e uma auxiliar de enfermagem. Porém, nos meses de ver~o, seus

três leitos s~o ativados e a equipe ser ampliada em até cin­

co médicos e cinco auxiliares de enfermagem. Os turistas atendi­

dos s~o acometidos sobretudo por intoxica alimentar, hiperten­

s~o e pequenos ferimentos.

241

A observa

de leitos nos

de Guarapari,

da Tabela 10 permite verificar a evolu

anos de 1960, 1970, 1987 e 1992 para os

Anchieta e Piúma. A análise da oferta

da oferta

municípios

de leitos

Page 247: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

No município de Anchieta funciona, desde 1969, o Hospital do Mo­

vimento Educacional Promocional do Espírito Santo - Hospital do

MEPES -, que conta com seis médicos e oferece serviços de Clínica

Geral, Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Ambulatórios e Pronto

Socorro, Os pacientes atendidos sào predominantemente moradores

de Anchieta (sede e interior), Piúma, Guarapari, Alfredo Chaves,

Iconha e Rio Novo do Sul. Todos os 52 leitos do Hospital do

MEPES sâo conveniados. Durante os meses de ver~o, quando a deman­

da cresce em 201., os serviços iátricos sào os mais procurados

e as crianças atendidas apresentam quadros de intoxicaç~o alimen­

tar, enquanto os pacientes adultos sâo geralmente vítimas de aci­

dentes, pequenos ferimentos ou apresentam também quadro de into-

xica alimentar.

Em Piúma foi implantado, em 1980, o Hospital Nossa Senhora da

Concei ,que dis de oito médicos e 34 leitos, todos conve­

niados. Este hospital presta serviços de Clínica Geral, Obste­

tricia, Ginecologia, Pediatria, Clínica Cirúrgica, além de Ambu­

latórios e Pronto Socorro. Os pacientes atendidos sâo moradores

de Piúma, Itapemirim e Iriri, em sua maioria. Durante os meses

de ver~o, os turistas que acorrem ao hospital o fazem por apre­

sentarem quadro de intoxica alimentar e quadro alérgico ou ne­

cessitam de cuidados para pequenos ferimentos.

Em Piúma funciona também, desde 1980, a Clin-up. Esta clínica,

durante os meses de baixa temporada, reduz sua equipe a um médico

e uma auxiliar de enfermagem. Porém, nos meses de ver~o, seus

três leitos sâo ativados e a equipe ser ampliada em até cin­

co médicos e cinco auxiliares de enfermagem. Os turistas atendi­

dos s~o acometidos sobretudo por intoxica alimentar, hiperten­

s~o e pequenos ferimentos.

242

A observa da Tabela 10 permite verificar a evolu

de leitos nos anos de 1960, 1970, 1987 e 1992 para os

de Guarapari, Anchieta e Piúma. A análise da oferta

da oferta

municí os

de leitos

Page 248: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

deve ser feita com base nos parâmetros considerados ideais para a

243

cobertura hospitalar. uanto o DMS/OPAS fixa que areia de

bom nivel seria representada pela oferta de 4,5 leitos por

habitantes, a portaria 3.046 do INAMPS reduz esta a

1.000

leitos

para cada grupo de 1.000 habitantes Se a aprecia da capa-

cidade hospitalar baseada em leitos for feita para os munucípios

em estudo tomando-se como referência a portaria 3.046, concluir-

se-á que, de forma isolada ou conjunta, os municípios pesquisados

chegam a superar o índice apontado de bom nível no que se refere

a este indicador. No entanto, tomando-se conta o perfil epide-

miol ico da popula brasileira em geral e dos municípios em

particular, considera-se mais adequada a

propostos pela DMS/DPAS.

aplica dos índices

A evolu da oferta de leitos nos anos descritos aponta um cres-

cimento continuo, passando a relaçâo de 0,11 por 1.000 habitantes

em 1960 para 2,89 por 1.000 habitantes em 1992. Percebe-se que,

em 1992, Anchieta e Piúma representam os municípios com melhores

rela , ou a, 3,66 e 3,86 por 1.000 habitantes, respectiva-

mente. No entanto, este dado deve ser visto com cautela, mesmo

sabendo que 83 dos 86 leitos disponíveis nestes municípios sâ:o

conveniados, o que em tese garantiria acesso universal. o cuida-

do na aprecia prende-se à origem da demanda para estes equipa-

mentos. Foi constatado também aí que esta n~o é procedente ape-

nas dos municípios onde os equipamentos est~o alocados, incluindo

também pacientes procedentes dos municípios vizinhos, o que

a um aumento da populaç~o potencialmente demandante, e como

leva

con-

cia um decréscimo real da rela leito/habitante.

Fenômeno semelhante ocorre em Guarapari, com um agravante: a ca-

pacidade hospitalar é inferior a dos demais municípios, pois a

relaçâo cai para 2,53 leitos para 1.000 habitanes. Torna-se mais

grave quando se sabe que 48% dos 141 leitos existentes estâo re-

servados pat~a aqueles segmentos privilegiados com acesso à

cina privada.

medi-

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244

i'iUriICíP LOS

Anchiet.s:

Piúma

Total

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Page 250: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

245

MUlnC!PliJ1960 1970 1987 1992

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Anchieta 6 O~ ~,3 48 }i: ~ "1 :;;~-2.\'T:;",f 1,.'L

Piúma 14 37 7,J

TDTAL 0,11 16 158

iteraI Sul - IJSN

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ANEXO 4

MODELO DE CORRESPONDeNCIA - TEMA: PLANOS,

PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES

246

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IJSN-CAP DF.Nº 013/92

28 de janeiro de 1992

Ilmº Sr.

Or. SEBASTI~ SALLES DE SA

MO. Presidente do Conselho Estadual de Cultura

Nesta

Senhor Presidente,

o Instituto Jones dos Santos Neves está desenvolvendo, em conjun­

to com a Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente, o

eto Litoral Sul. Este Projeto parte in rante do Programa

Nacional de Gerenciamento Costeiro (GERCO-IBAMA), tem como prin­

cipal etivo fornecer subsídios a planos de investimentos que

visem o desenvolvimento autosustentado das regibes litorâneas dos

municípios de Vila Velha, Guarapari, Anchieta e Piúma.

247

Para tanto, estamos elaborando cartas temáticas que

a regi~o abrangendo aspectos físicos, biol icos e

micos.

caracterizem

sócio-econô-

Para atingirmos tal objetivo, solicitamos a V.Sª que nos forneça,

com maior urgência, as informa abaixo relacionadas e outras

que esse Conselho considere necessárias e/ou complementares ao

assunto tratado.

Rela de bens paisagísticos, arqueol icos, históricos e na­

turais tombados por esse Conselho com suas classifica ,de-

nomina e localiza (se possível, plotados em mapa);

Forma de gerenciamento e alguns comentários sobre

atual de cada bem tombado;

situa

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248

Forma de gerenciamento e alguns comentários sobre a situa~~o

atual de cada bem tombado;

- Planos e projetos para a regi~o;

Descri~~o das principais manifesta~bes culturais, contendo lo­

calidade, denomina~ào, época e outros elementos.

Contando com a aten~~o de V.Sª, desde já agradecemos.

Atenciosamente,

MAURO ROBERTO V. PYLRO

Diretor Superintendente

Page 254: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

IJSN-CAP OF.Nº 013/92

28 de janei~o de 1992

Ilmº S~.

D~. SERGIO MANOEL NADER BORGES

MD. P~esidente da TELEST

Nesta

Senho~ P~esidente,

o Instituto Jones dos Santos Neves está desenvolvendo, em conjun­

to com a Sec~eta~ia de Estado pa~a Assuntos do Meio Ambiente, o

P~ojeto Lito~al Sul. Este P eto, pa~te in ~ante do P~og~ama

Nacional de Ge~enciamento Costei~o (GERCO-IBAMA), tem como p~in­

cipal o etivo fo~nece~ subsidias a planos de investimentos que

visem o desenvolvimento auto-sustentado das I~egibes lito~âneas

dos municípios de Vila Velha, Gua~apa~i, Anchieta e Piúma.

249

Pa~a tanto, estamos elabo~ando ca~tas temáticas que

a ~egi~o ab~angendo aspectos físicos, biol icos e

micos.

ca~acte~izem

sócio-econô-

Para atingi~mos tal objetivo, solicitamos a V.Sª que nos fo~neça

com maio~ u cia, as info~ma abaixo ~elacionadas e out~as

conside~adas necessá~ias e/ou complementa~es ao assunto tratado.

- Número de cent~ais designando a localiza

Teminais implantados, disc~iminando: ~esidencial, comercial,

se~viço, institucional, indust~ial no pe~íodo de 1985 à 1991;

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- Existência e quantidade de linhas privativas;

- Posto de serviços com sua localiza~âo;

- Densidade te1ef6nica;

- Plano de Expansâo de 1990 à 2010;

- Déficit de linhas na área em estudo;

- Consumo, discriminado m6e a m6es no periodo de outrubro de

1990 a outubro de 1991.

08S: Fornecer se possivel os dados por bairro ou distrito.

Certos da atenç~o de V.Sª, desde já agradecemos.

Atenciosamente,

MAURO ROBERTO V. PYLRO

Diretor Superintendente

250

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Vi tÓl~ i a, 1989.

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Massao-Ohno, ma~.

ESCRITDRID TECNICO ARY GARCIA ROZA. Plano de

muni de Rio de Janei~o, s.D.

imediata

142p. V.I.

do

Page 257: GOVERNO DO ESTADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO … · Por terem objetivos convergentes, ... domínio das chuvas na primavera-ver~o(outubro e mar~o). A proximidade com o oceano faz com

252

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Depa~tamento de A~tícula com os Municípios. ta de pe-

rimet~o urbano para Anchieta; levantamento dos solos,

urbana, e áreas de interesse ambiental ou paisagístico. Vitó

~ia, 1982. 24f.

___.__ de urbano para Itapemirim e seus dis-

tritos litorâneos; levantamento dos solos, ocu urbana, e

áreas de interesse ambiental ou ístico. Vitó~ia, 1982.

27f.

solos,

tó~ia, 1982.

dos solos,

pa istico.

de perímetro urbano para Piúma; levantamento dos

urbana, e áreas ambiental ou pa lstico. Vi

24f.

de perimet~o urbano para Anchieta; levantamento

urbana, e áreas de interesse ambiental ou

Vit6~ia, 1982. 28f.

150f.

ESPIRITO

In 1" OI ~1l1a I;::O,es

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1980.

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254

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