14
61 O gráfico seguinte ilustra o desempenho, por modalidade de licitação no período 2005/2008, no qual se destaca o crescimento da prática do pregão eletrônico pelos municípios (1.407,1%). Gráfico 30 Contratos de Obras e Serviços de Engenharia Modalidades de Licitação mais Representativas _ 2005/2008 Fonte: Tabela 34. 0 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 2005 2006 2007 2008 Dispensa Convite Tomada de Preço Concorrência Pregão Gráfico 31 Contratos de Obras e Serviços de Engenharia Evolução das Modalidades de Licitação mais Representativas _ 2005/2008 Fonte: Tabela 34. 170,2% 652,0% 644,7% 1.022,2% 1.407,1% 0 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 400.000.000 2005 2006 2007 2008 Dispensa Convite Tomada de Preço Concorrência Pregão

Gráfico 30 Contratos de Obras e Serviços de Engenhariacom o ano de uso inicial do sistema, mas também, por se tratar de primeiro ano de mandatos, no qual os gestores públicos concentram

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61

O gráfico seguinte ilustra o desempenho, por modalidade de licitação no período

2005/2008, no qual se destaca o crescimento da prática do pregão eletrônico

pelos municípios (1.407,1%).

Gráfico 30

Contratos de Obras e Serviços de Engenharia

Modalidades de Licitação mais Representativas _ 2005/2008

Fonte: Tabela 34.

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

2005 2006 2007 2008

Dispensa

Convite

Tomada de Preço

Concorrência

Pregão

Gráfico 31

Contratos de Obras e Serviços de Engenharia

Evolução das Modalidades de Licitação mais Representativas _ 2005/2008

Fonte: Tabela 34.

170,2%

652,0%

644,7%

1.022,2%

1.407,1%0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

2005 2006 2007 2008

Dispensa Convite Tomada de Preço Concorrência Pregão

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Em que pese a evidência de crescimento constante entre os exercícios, o índice

atingido entre 2005 e 2006 reflete não apenas o registro de informações compatível

com o ano de uso inicial do sistema, mas também, por se tratar de primeiro ano

de mandatos, no qual os gestores públicos concentram mais esforços na elaboração

dos documentos legais de planejamento (PPA, LDO e LOA), aquecendo a execução

e o programa de trabalho a partir do segundo ano de gestão.

A tabela adiante consolida os montantes gastos em cada um dos tipos de

obras e serviços de engenharia contratados pelos municípios nos exercícios

de 2006 a 2008.

TABELA 35

TIPOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA CONTRATADOS – 2006/2008Em R$ 1,00

QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR

Construção 1.079 169.510.966 957 171.789.905 885 517.740.979 2.921 859.041.850 37,6%

Reforma 617 44.247.778 519 38.284.231 465 37.929.638 1.601 120.461.648 5,3%

Ampliação 87 23.396.593 209 20.300.007 177 13.719.910 473 57.416.509 2,5%

Recuperação 431 44.161.397 316 22.411.547 377 28.965.120 1.124 95.538.064 4,2%

Projeto de Cálculo Estrutural 21 1.085.604 11 501.765 3 217.000 35 1.804.369 0,1%

Projeto de Cálculo de Fundações 0 0 2 8.239 1 14.000 3 22.239 0,0%

Projeto Elétrico 7 274.087 3 6.426 4 110.870 14 391.383 0,0%

Projeto Hidráulico 3 27.460 1 261.987 6 150.928 10 440.375 0,0%

Projeto Telefônico 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0%

Estudos de Viabilidade do Solo 3 162.700 2 15.600 2 20.225 7 198.525 0,0%

Estudos de Viabilidade Econômica 2 180.164 4 26.400 1 13.400 7 219.964 0,0%

Urbanização 54 4.946.958 49 7.599.960 38 6.329.867 141 18.876.785 0,8%

Infraestrutura 142 49.589.710 71 18.297.694 47 56.962.086 260 124.849.489 5,5%

Drenagem 84 6.682.191 78 5.697.439 57 38.299.877 219 50.679.507 2,2%

Pavimentação 569 57.683.770 671 61.204.086 562 131.106.389 1.802 249.994.245 10,9%

Recuperação Emergencial 21 4.661.869 8 323.443 9 730.875 38 5.716.187 0,2%

Limpeza e Revestimento de Canais 23 6.113.907 12 1.381.427 14 5.157.814 49 12.653.149 0,6%

Instalação Elétrica p/ Ilum. Pública 25 4.550.821 25 5.174.008 26 3.018.082 76 12.742.912 0,6%

Sondagem 2 152.195 7 52.946 0 0 9 205.141 0,0%

Drenagem e Pavimentação 56 15.187.218 59 12.150.447 89 50.196.109 204 77.533.774 3,4%

Microdrenagem e Recuperação 31 10.120.085 7 210.678 3 739.600 41 11.070.363 0,5%

Limpeza, Cobertura e Construção 8 1.023.962 5 1.926.175 3 700.462 16 3.650.600 0,2%

Reurbanização Geral 4 367.577 5 477.138 6 1.898.428 15 2.743.143 0,1%

Pavimentação e Contenção 17 950.623 23 1.012.042 14 3.531.692 54 5.494.357 0,2%

Implantação 42 16.668.427 36 7.707.205 76 7.708.749 154 32.084.381 1,4%

Contenção 65 5.264.581 29 5.307.576 28 12.555.628 122 23.127.785 1,0%

Outras Obras 371 96.422.249 329 116.923.517 473 133.527.280 1.173 346.873.047 15,2%

Outros 658 49.632.878 1110 63.808.181 898 60.084.838 2.666 173.525.896 7,6%

TOTAL 4.422 613.065.772 4.548 562.860.068 4.264 1.111.429.845 13.234 2.287.355.685 100,0%

VALOR

EXERCÍCIO

2006 2007 2008TIPOS

TOTAL

%QUANT.

Fonte: Sicob.

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A construção civil, incorporando os tipos de obra construção, reforma, ampliação e

recuperação, é a mais executada nos municípios, em quantidade e volume de recursos.

Esses itens juntos obtiveram, para cada exercício, participação nos totais apresentados

de 45,9%, 44,9% e 53,8% respectivamente, como ilustra o próximo gráfico.

Outro aspecto a ser considerado é quanto aos valores licitados e os efetivamente

contratados. Apesar do descompasso configurado em 2006 e 2007 (Tabela 36), no

exercício 2008, o valor contratado supera o licitado em 20,9%; ou seja, o total

licitado soma R$ 919 milhões e o contratado, R$ 1,1 bilhão.

Tal ocorrência pode estar amparada na premissa de que, em se tratando de um

ano de encerramento de mandato, os gestores municipais tenham acelerado a

contratação de licitações remanescentes no sentido de atender a compromissos

pendentes assumidos com a sociedade.

Gráfico 32

Evolução dos Tipos de Obra de Construção Civil _ 2006/2008

Fonte:Obs.:

Tabela 35.inclui Construção, Reforma, Ampliação e Recuperação.

R$ 281,3milhões R$ 252,8

milhões

R$ 598,4milhões

44,9%45,9%

53,8%

0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

700.000.000

2006 2007 2008

40,0%

42,0%

44,0%

46,0%

48,0%

50,0%

52,0%

54,0%

56,0%

TABELA 36

VALORES LICITADOS E CONTRATADOS - 2006/2008Em R$ 1,00

Fonte: Tabelas 34 e 35.

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Focando ainda em licitação, a Tabela 37 relaciona as 21 entidades/órgãos que, no

período 2006-2008, tiveram maior representatividade nesse item. As dez primeiras

posicionadas totalizam uma participação de 77,3%, equivalente a R$ 699,7 milhões,

tendo como destaque a Superintendência de Urbanização da Capital e as prefeituras

de Camaçari e Feira de Santana, que são responsáveis por 45,1% (R$ 408,4 milhões)

do total. Vale ressaltar que, reforçando as observações anteriores, o período avaliado

teve sua média potencializada com as licitações do exercício 2008.

2.2. Prestação de Contas Anual

A análise e apreciação das contas anuais dos jurisdicionados são atividades

executadas no âmbito da unidade sede do Tribunal, envolvendo as etapas de exame

dos balanços e peças contábeis e legalmente exigidos, de forma a subsidiar o voto

dos Conselheiros e a emissão de parecer prévio quando da apreciação pelo Pleno.

Concluído esse trâmite, as prestações de contas são encaminhadas ao Legislativo

TABELA 37

RELAÇÃO DAS 21 MAIORES LICITADORAS - 2006/2008Em R$ 1,00

SALVADOR - Superintendência de Urbanização da Capital 22.891.075 31.319.928 114.922.674 169.133.676 18,7%

Prefeitura Municipal de CAMAÇARI 11.677.672 68.420.409 53.001.973 133.100.054 14,7%

Prefeitura Municipal de FEIRA DE SANTANA 23.137.079 60.761.842 22.288.675 106.187.596 11,7%

Prefeitura Municipal de DIAS D'ÁVILA 13.160.486 24.270.683 13.790.258 51.221.427 5,7%

Prefeitura Municipal de ALAGOINHAS 16.599.697 11.397.027 15.131.011 43.127.735 4,8%

Prefeitura Municipal de MATA DE SÃO JOÃO 10.570.998 19.799.518 11.209.716 41.580.232 4,6%

Prefeitura Municipal de PORTO SEGURO 0 21.532.373 18.575.892 40.108.264 4,4%

SALVADOR - Superint. de Manut. e Conserv. da Cidade 0 26.603.641 12.350.868 38.954.509 4,3%

Prefeitura Municipal de IRECÊ 38.742.544 0 0 38.742.544 4,3%

Prefeitura Municipal de CAIRU 0 12.714.077 24.797.994 37.512.071 4,1%

Prefeitura Municipal de ITABUNA 18.881.809 4.826.626 0 23.708.435 2,6%

SALVADOR - Fundo de Custeio de Iluminação Pública 0 23.400.000 0 23.400.000 2,6%

Prefeitura Municipal de JUAZEIRO 22.324.119 0 0 22.324.119 2,5%

Prefeitura Municipal de GUANAMBI 0 0 21.546.323 21.546.323 2,4%

Prefeitura Municipal de ITAPETINGA 0 0 21.333.292 21.333.292 2,4%

Prefeitura Municipal de PAULO AFONSO 10.089.458 0 7.208.185 17.297.643 1,9%

Prefeitura Municipal de SIMÕES FILHO 0 0 16.879.181 16.879.181 1,9%

Prefeitura Municipal de MALHADA 0 0 15.630.456 15.630.456 1,7%

Prefeitura Municipal de LAPÃO 0 7.288.740 8.234.690 15.523.430 1,7%

Prefeitura Municipal de BOM JESUS DA LAPA 0 8.037.830 5.905.537 13.943.367 1,5%

Prefeitura Municipal de BARRA 0 7.714.859 6.183.091 13.897.951 1,5%

TOTAL 188.074.937 328.087.554 388.989.816 905.152.307 100,0%

TOTAL

LICITADOENTIDADE %2006 2007 2008

Fonte: Sicob.

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Municipal, ao qual compete finalizar o processo de julgamento. Considerando o

nível de critério, embasamento e fundamentação técnico-legal em que se respaldam

os pareceres prévios, essa peça tem funcionado como um precioso respaldo às

decisões do Poder Legislativo no exercício do controle externo.

As atividades que concorrem para o exame e apreciação das contas municipais

envolvem uma rede integrada de trabalho das equipes das Coordenadorias de

Controle Externo, principalmente a 2ª CCE, à qual compete a emissão do Relatório

e Pronunciamento Técnicos, os Gabinetes de Conselheiros e o Tribunal Pleno.

O processo de prestação de contas anual inicia-se com a recepção da documentação

respectiva nos prazos constitucionais. As prestações de contas das prefeituras e das

câmaras são enviadas pelo Legislativo Municipal ao Tribunal até 15 de junho do

exercício subsequente, após terem sido postas em disponibilidade pública. Já as

contas das entidades descentralizadas obedecem ao prazo de até 31 de março do

exercício subsequente e são remetidas ao TCM pelas próprias entidades.

O exercício de 2008, que aprecia as contas de 2007, recepcionou 99,2% das contas

previstas para o período, ou seja, 945 prestações. Deste total, 898 foram entregues no

prazo regular e 47 fora do prazo, restando apenas oito contas pendentes, por não

terem sido encaminhadas para apreciação do Tribunal. Na Tabela 38, pode-se visualizar

as informações sobre ingresso de prestações de contas no período 2005-2007.

TABELA 38

INGRESSO DAS PRESTAÇÕES DECONTAS NO TCM – EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2005/2007

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Prefeituras 417 250 60,0% 166 39,8% 1 0,2%

Câmaras 417 275 65,9% 142 34,1% - -

Descentralizadas 119 67 56,3% 52 43,7% - -

953 592 62,1% 360 37,8% 1 0,1%

Prefeituras 417 410 98,3% 7 1,7% - -

Câmaras 417 404 96,9% 9 2,2% 4 1,0%

Descentralizadas 117 115 98,3% 0,0% 2 1,7%

951 929 97,7% 16 1,7% 6 0,6%

Prefeituras 417 389 93,3% 24 5,8% 4 1,0%

Câmaras 417 394 94,5% 22 5,3% 1 0,2%

Descentralizadas 119 115 96,6% 1 0,8% 3 2,5%

953 898 94,2% 47 4,9% 8 0,8%TOTAL 3

2007

2005

TOTAL 1

2006

TOTAL 2

ANO ÓRGÃO/ENTIDADE QUANT.NO PRAZO FORA DO PRAZO PENDENTES

Fonte: Sistema de Protocolo – Sispro e Relatórios Anuais de Atividades 2005/2006.

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Dos dados da tabela anterior, ilustrados no gráfico seguinte, conclui-se que esse

fluxo processual vem ampliando o índice de regularidade, saindo de 62,1% em

2005 para 94,2% em 2007. Em 2006, alcançou-se índice maior, atingindo 97,7%.

Em contrapartida, as prestações de contas pendentes no período sofreram uma

elevação gradual, saindo de uma única pendência em 2005 para oito em 2007.

As pendências de 2007 referem-se às prestações de contas das Prefeituras de

Jandaíra, Queimadas, Marcionílio Souza e Ubatã, da Câmara de Marcionílio Souza

e das entidades descentralizadas SAAE de Barro Preto, Fundação Marimbeta de

Itabuna e Caixa de Previdência de Antônio Gonçalves.

Por sua vez a Tabela 39, que retrata a posição quanto às contas do período

2005-2007, confirma a prontidão do Tribunal em examiná-las, conforme evidenciado

na correspondência direta entre a estatística de recebimento dos processos e o

seu exame.

Gráfico 33

Ingresso das Prestações de Contas no TCM, por Situação da Remessa

Exercícios Financeiros 2005/2007

592

62,1%

360

37,8%

1

0,1%

929

97,7%

16

1,7%

6

0,6%

898

94,2%

47

4,9%

8

0,8%

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

2005 2006 2007

No Prazo Fora do Prazo Pendentes

Fonte: Tabela 38.

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TABELA 39

POSIÇÃO DO EXAME DE PRESTAÇÕES DE CONTAS ANUAL

EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2005/2007

ANO ÓRGÃO/ENTIDADE RECEBIDO EXAMINADOTOMADA DE

CONTASREEXAME

Prefeituras 416 416 6 47

Câmaras 417 416 - -

Descentralizadas 119 119 - -

952 951 6 47

Prefeituras 417 417 2 43

Câmaras 414 414 - 2

Descentralizadas 115 115 - -

946 946 2 45

Prefeituras 413 413 4 78

Câmaras 416 416 - 11

Descentralizadas 116 116 - -

945 945 4 89TOTAL 3

2005

2006

2007

TOTAL 1

TOTAL 2

Fonte: Sispro e Coordenadorias de Controle Externo.

Em que pese o exame retratado na tabela anterior, não foram julgadas pelo Plenário

as prestações de 2007 referentes às prefeituras de Itamaraju e Sítio do Quinto, e à

prefeitura e câmara de Piripá.

Quanto ao reexame das contas demonstrado na tabela anterior, vale observar que,

contrariando a expectativa de um declínio cada vez mais acentuado da sua

ocorrência com a utilização dos sistemas auxiliares disponibilizados, houve, em

2007, um acréscimo de quase 100% em relação a 2006, tendo como o motivo

principal o descumprimento dos índices constitucionais, cuja apuração vem sendo

cada vez mais rigorosa com a utilização da ferramenta Sies.

Esse sistema, alimentado pelos gestores municipais, consiste na consolidação

dos gastos com educação e saúde em planilhas eletrônicas, o que viabiliza a

análise mais consistente por parte do Tribunal e os ajustes necessários no decorrer

do exercício, além de facilitar o fechamento final das prestações de contas.

A Tabela 40 seleciona e hierarquiza, como aspectos relevantes nas rejeições das

contas dos jurisdicionados, erros e inconsistências detectados na execução

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orçamentária, no cumprimento dos limites constitucionais, nos processos de créditos

adicionais e na elaboração da peça de balanço. Nesse cenário, a execução orçamentária

lidera com uma participação crescente, atingindo, em 2007, o percentual de 38,5%;

seguem-se os limites constitucionais, com 31% e os créditos adicionais, com 14,4%.

O destaque sobre a aplicação dos limites constitucionais nas contas de 2007, apresentado

na Tabela 41, revela que os jurisdicionados obtiveram um bom resultado, atingindo um

patamar médio de 89,2%. Contudo, o desempenho satisfatório apresentado não contraria

o fato de ter sido esse um dos motivos relevantes da rejeição das contas, pois a meta

que se espera é de 100% em educação e saúde, tendo em vista o esforço nacional no

sentido de garantir a regular oferta desses serviços. Por outro lado, o peso dessa variável

no contexto das falhas operacionais ainda é muito grande.

TABELA 40

PONTOS INDICATIVOS DE REJEIÇÃO DE CONTAS

EXERCÍCIOS FINANCEIROS 2005/2007

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Créditos Adicionais 42 19,6% 59 22,0% 83 14,4%

Execução Orçamentária 66 30,8% 97 36,2% 222 38,5%

Saúde 18 8,4% 23 8,6% 28 4,9%

Educação 11 5,1% 17 6,3% 46 8,0%

Fundeb 16 7,5% 13 4,9% 59 10,2%

Balanço Incorreto 61 28,5% 59 22,0% 38 6,6%

Limite de gastos do Legislativo (*) 0 0,0% 0 0,0% 46 8,0%

Subsídios (*) 0 0,0% 0 0,0% 20 3,5%

Multas (*) 0 0,0% 0 0,0% 35 6,1%

TOTAL 214 100,0% 268 100,0% 577 100,0%

CONTAS 2007MOTIVO/ACHADO

CONTAS 2005 CONTAS 2006

Fonte: 2ª Coordenadoria de Controle Externo e Relatório Anual de Atividades 2007.(*) Esses itens não foram objeto de análise em 2005 e 2006.

TABELA 41

APLICAÇÃO DE LIMITES CONSTITUCIONAIS – EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2007

QUANTIDADE % QUANTIDADE %

Educação (25%) 364 88,8% 46 11,2%

Fundeb (60%) 351 85,6% 59 14,4%

Saúde (15%) 382 93,2% 28 6,8%

CUMPRIU NÃO CUMPRIUAPLICAÇÃO

Fonte: SIES.Nota: esses limites referem-se às contas julgadas pelo Plenário.

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Em que pese o trabalho de monitoramento das falhas operacionais dos

jurisdicionados efetivado pelo TCM ao longo do exercício, especialmente na etapa

de exame da documentação mensal da receita e despesa, os itens de fragilidade

operacional repetem-se ano a ano, sinalizando problemas na estruturação da gestão

municipal e deficiências dos sistemas de controle interno no acompanhamento da

execução orçamentário-financeiro-contábil, quase sempre terceirizado.

Tal constatação enfatiza ainda mais a necessidade de controles internos operantes,

para que o próprio gestor se inteire do que está ocorrendo e possa adotar

tempestivamente as medidas saneadoras.

2.3. Auditoria, Inspeção e Tomada de Contas

Entre as atividades inerentes ao controle externo, a auditoria se destaca em virtude

da sua importância na fiscalização da aplicação dos recursos públicos. Contudo,

não tem caráter apenas sancionatório; é também preventivo e, sobretudo, educativo.

Tendo em vista a importância desse processo de trabalho como forma de avaliar o

desempenho e a qualidade dos gastos realizados, o TCM vem intensificando a

realização de auditorias, sejam elas motivadas por obras e serviços de engenharia,

por pendências na entrega de documentação, por inspeção de denúncia ou por

tomada de contas.

Como pode ser observado na Tabela 42 adiante, no exercício de 2008, foram

realizadas oitenta inspeções e auditorias, sendo que 56 — 70% dessa atividade

— se referem a inspeções geradas de denúncias oferecidas por vereadores nas

Inspetorias Regionais quando do exame da documentação. Tais denúncias têm

motivações diversas: superfaturamento em obra, contratação de serviços,

irregularidade na aplicação de recursos vinculados, em especial ao Fundef/

Fundeb e à Saúde.

TABELA 42

INSPEÇÕES E AUDITORIAS REALIZADAS – 2005/2008

AUDITORIA 2005 % 2006 % 2007 % 2008 % TOTAL %

Obras e Serviços de Engenharia - - - - 26 25,7% 19 23,8% 45 11,6%

Pendência de Entrega de Documentação 11 14,5% 17 13,0% 15 14,9% - - 43 11,1%

Inspeção de Denúncia 58 76,3% 101 77,1% 43 42,6% 56 70,0% 258 66,5%

Tomada de Contas / Doc. Concurso Público 7 9,2% 13 9,9% 17 16,8% 5 6,3% 42 10,8%

TOTAL 76 100,0% 131 100,0% 101 100,0% 80 100,0% 388 100,0%

Fonte: Relatórios Anuais 2005 a 2007 e 3º Coordenadoria de Controle Externo.

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Ressalte-se que a concentração de auditorias motivadas por denúncias é um forte indicativo

de que a sociedade civil está conectada com o trabalho que o TCM vem desenvolvendo

e tem buscado elevar sua participação fiscalizando o emprego dos recursos públicos.

Na Quadro 5 – Anexo, estão discriminados, por natureza do fato gerador, os

municípios que foram auditados em 2008, valendo observar que Araçás, Itabela,

Macaúbas, Marcionílio Souza e Paulo Afonso foram duplamente auditados, em

razão de denúncias ou irregularidades em obras.

A tabela seguinte, com dados extraídos da Quadro 5 – Anexo, retrata os totais

dessas auditorias, por natureza e quantidade de municípios auditados.

O acompanhamento de auditorias realizadas nos municípios constitui, para o TCM,

um balisador avaliativo do desempenho dos jurisdicionados, sinalizando pontos

de fragilidade que devem ser criteriosamente examinados.

2.4. Termos de Ocorrência

Os termos de ocorrência podem ser originários de parecer prévio, de exame mensal da

documentação da receita e da despesa, de registro cadastral e fiscal e de termo de inspeção.

Conforme se verifica pela tabela adiante, no exercício de 2008, foram lavrados 919

termos de ocorrência, sendo que 461 são originários do exame mensal da

documentação da receita e da despesa, 395 de parecer prévio e 63 de registro cadastral

e fiscal; não houve registro de termos de ocorrência decorrentes de termo de inspeção.

TABELA 43

AUDITORIAS REALIZADAS – 2008

TOMADA DE

CONTAS

AUDITORIA DE

OBRAS

INSPEÇÃO POR

DENÚNCIA

75 5 19 56 80

NATUREZA DA AUDITORIATOTAL DE

AUDITORIAS

MUNICÍPIOS

AUDITADOS

Fonte: Quadro 5 – Anexo.

TABELA 44

TERMOS DE OCORRÊNCIA LAVRADOS – 2005/2008

ORIGEM 2005 2006 2007 2008

Parecer Prévio 155 338 273 395

Exame mensal 123 150 332 461

Registro cadastral e fiscal 35 30 33 63

Termo de Inspeção 8 71 59 0

TOTAL 321 589 697 919

Fonte: Sispro e 1ª e 3ª Coordenadorias de Controle Externo.

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Comparando-se os dados ano a ano do período, verifica-se que houve crescimento

de 186,3% na lavratura desses termos, indicando que o TCM vem intensificando o

controle sobre a qualidade dos gastos efetuados pelos seus jurisdicionados, o

que, por certo, refletirá na qualidade de bens e serviços oferecidos e devidos à

sociedade a que servem.

2.5. Acompanhamento e Controle de Multas e Ressarcimentos

As multas são sanções imputadas aos gestores se constatada alguma infringência

aos dispositivos legais que norteiam os princípios da administração pública,

referenciados nas Constituições Federal e Estadual, nas Leis Federais nos 4.320/64

e 8666/93, na Lei Complementar nº 101/00 – LRF e em normas e determinações

emanadas do TCM.

A aplicação dessa penalidade apresenta crescimento no período 2005/2007 (Tabela

45). Ressalte-se que os valores referentes a 2008 são parciais, uma vez que somente

são lançados no Sicco após o julgamento dos pedidos de reconsideração.

Somando-se os valores totais nos quatro exercícios, constata-se que o maior montante

(R$ 6,7 milhões) corresponde às multas na faixa “Acima de R$ 15.000,00”, em somente

267 imputações, ao passo que, em termos quantitativos, a maior incidência de multas

ocorre na faixa acima de R$ 300,00 e até R$ 1.000,00, 2.408 deliberações.

Quanto ao cumprimento das obrigações por parte dos multados, há de se observar

que, do total de R$ 29,7 milhões imputados no período 2000/2008 (Tabela 46),

foram ressarcidos aos cofres públicos municipais apenas 30%, equivalendo a

R$ 8,9 milhões. Esse percentual justifica-se pela prática de os gestores recorrerem

à justiça das decisões proferidas pelo Tribunal, estando essas multas, em grande

maioria, sub judice.

TABELA 45

MULTAS IMPUTADAS – 2005/2008Em R$ 1,00

TOTALFAIXA EM R$

2005 2006 2007 2008

Fonte: Relatório Anual de Atividades 2007 e Sicco.Nota: os dados relativos a 2008 estão incompletos, em razão de não terem sido lançados no Sicco.

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Ressalte-se que o recurso da multa na atividade do controle externo tem assumido

importância cada vez maior, demandando do Tribunal monitoramento e

posicionamento firme quanto a sua inobservância. Os gestores inadimplentes são

regularmente advertidos quanto à necessidade do cumprimento das suas

obrigações.

O TCM, inclusive, editou a Resolução nº 1124/05, que disciplina o processo de

recolhimento de multas aplicadas, além de prever sanções até mesmo de rejeição

de contas e de representação ao Ministério Público por cometimento de improbidade

e violação dos princípios da Administração Pública quando não for efetuado o

recolhimento dos valores pelos gestores responsabilizados.

Destaque-se que não é nova a sistemática de recolhimento dos valores imputados,

uma vez que o TCM já colocou à disposição dos gestores o Sistema de

Acompanhamento de Multas – SIM, em tecnologia WEB, sendo-lhes, inclusive,

facultado o parcelamento dos valores.

O mesmo quadro de inadimplência elevada no recolhimento das multas é

reproduzido no de ressarcimentos imputados aos gestores que cometeram danos

ao patrimônio público.

As Tabelas 47 e 48 demonstram que o peso do ressarcimento está concentrado na

faixa de valores superiores a R$ 15.000,00 e que o índice de inadimplência apurado

para o período 2000/2008 atinge 96,1%, já que, do total de R$ 107,8 milhões

imputados para devolução, apenas R$ 4,3 milhões foram ressarcidos, equivalentes

TABELA 46

ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA DE MULTAS – 2000/2008

ADIMPLÊNCIA INADIMPLÊNCIA

2000 933 1.614.354 1.009.592 62,5% 37,5%

2001 926 1.692.635 811.561 47,9% 52,1%

2002 1.020 1.486.826 1.095.700 73,7% 26,3%

2003 964 1.610.806 973.530 60,4% 39,6%

2004 1.383 3.621.498 1.728.610 47,7% 52,3%

2005 1.257 3.935.195 1.062.402 27,0% 73,0%

2006 1.246 5.078.917 1.282.006 25,2% 74,8%

2007 1.699 6.023.882 856.770 14,2% 85,8%

2008 1.428 4.607.014 91.000 2,0% 98,0%

TOTAL 10.856 29.671.127 8.911.172 30,0% 70,0%

PERCENTUALEXERCÍCIO

MULTAS

IMPUTADAS

VALOR

IMPUTADOVALOR PAGO

Fonte: Sicco.Nota: os dados relativos a 2008 estão incompletos, em razão de não terem sido lançados no Sicco.

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a 3,9%. Os valores de 2008 estão sujeitos a atualização, uma vez que ainda não

foram julgados todos os pedidos de reconsideração.

Restituições ao Fundef/Fundeb

Uma das ocorrências ensejadoras de ressarcimentos é o desvio de finalidade dos

recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Fundamental e Valorização do Magistério – Fundef, cuja vigência expirou no

exercício de 2006, substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, com

vigência a partir de 2007 e duração de quatorze anos.

No período 2005/2007 (Tabela 49), foram determinadas restituições no valor de

R$ 38,3 milhões, dos quais apenas 23,6% foram ressarcidos, encontrando-se boa

parte dessas pendências sub judice.

TABELA 47

RESSARCIMENTOS IMPUTADOS – 2005/2008

QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR

Até 300 76 13.189 46 7.441 45 7.931 24 3.095 191 31.656

Acima de 300 até 1.000 122 67.357 57 36.258 121 75.744 59 41.298 359 220.657

Acima de 1.000 até 5.000 361 864.588 240 570.030 226 584.859 265 661.311 1.092 2.680.788

Acima de 5.000 até 10.000 133 964.406 130 889.760 95 733.700 97 662.573 455 3.250.439

Acima de 10.000 até 15.000 32 411.144 62 741.185 27 328.507 32 401.122 153 1.881.957

Acima de 15.000 47 7.696.822 99 13.491.858 144 25.601.435 170 20.937.290 460 67.727.405

TOTAL 771 10.017.505 634 15.736.532 658 27.332.175 647 22.706.689 2.710 75.792.902

TOTALFAIXA EM R$

2005 2006 2007 2008

Fonte: Relatório Anual de Atividades 2007 e Sicco.Nota: os dados relativos a 2008 estão incompletos, em razão de não terem sido lançados no Sicco.

TABELA 48

ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA DE RESSARCIMENTOS – 2000/2008

ADIMPLÊNCIA INADIMPLÊNCIA

2000 864 3.557.618 814.907 22,9% 77,1%

2001 558 6.765.090 708.393 10,5% 89,5%

2002 368 3.258.676 375.824 11,5% 88,5%

2003 352 10.440.003 345.577 3,3% 96,7%

2004 495 7.962.777 591.831 7,4% 92,6%

2005 771 10.017.505 345.579 3,4% 96,6%

2006 635 15.765.403 545.961 3,5% 96,5%

2007 658 27.332.175 393.302 1,4% 98,6%

2008 647 22.706.689 132.808 0,6% 99,4%

TOTAL 5.348 107.805.935 4.254.182 3,9% 96,1%

PERCENTUALEXERCÍCIO

RESSARCIMENTOS

IMPUTADOS

VALOR A

RESSARCIR

VALOR

RESSARCIDO

Fonte: Sicco.Nota: os dados relativos a 2008 estão incompletos, em razão de não terem sido lançados no Sicco.

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Quanto a 2008, o valor correspondente à devolução determinada é o efetivamente

deliberado pelo Tribunal, enquanto o relativo às restituições efetuadas é parcial,

uma vez que o julgamento dos pedidos de reconsideração das prestações de

contas somente se encerra no decorrer de 2009.

2.6. Volume de Processos da Área Finalística do TCM

Integrando as atividades típicas de controle externo, o TCM oferta um leque variado

de atividades acessórias vinculadas a contas. A Tabela 50 sintetiza os quantitativos

dessas ações no período 2005–2008, em que se destacam a prorrogação de prazo

de documentação mensal e o acompanhamento de multas e ressarcimentos.

A constatação de um percentual médio de 32,9% no item referente à prorrogação

de prazo de documentação mensal sinaliza, mais uma vez, a necessidade de

sistemas de controle interno eficientes nos municípios.

TABELA 49

RESTITUIÇÕES AO FUNDEF/FUNDEB – 2005/2008

DETERMINADOS DEVOLVIDOS

2005 8.560.869 1.786.157 20,9%

2006 9.102.807 1.906.480 20,9%

2007 20.627.688 5.336.190 25,9%

Subtotal 38.291.364 9.028.827 23,6%

2008 18.153.469 390.010 2,1%

TOTAL 56.444.833 9.418.837 16,7%

ADIMPLÊNCIAVALORES EM R$

EXERCÍCIO

Fonte: Secretaria-Geral – SGE e Sicco.

TABELA 50

OUTROS PROCESSOS REFERENTES A CONTAS – 2005/2008DISCRIMINAÇÃO 2005 % 2006 % 2007 % 2008 %

Certidões expedidas 72 2,0% 149 4,6% 249 7,3% 478 10,5%

Verificação e autenticação de livros contábeis 345 9,4% 556 17,1% 680 20,0% 744 16,4%

Acompanhamento de multas e ressarcimentos 867 23,7% 767 23,6% 799 23,5% 1.170 25,8%

Lavratura de termo de ocorrência 321 8,8% 589 18,1% 697 20,5% 919 20,3%

Prorrogação de prazo de documentação mensal 1.749 47,8% 1.035 31,8% 886 26,1% 1.176 25,9%

Ofício de regularidade fiscal 305 8,3% 154 4,7% 90 2,6% 48 1,1%

TOTAL 3.659 100,0% 3.250 100,0% 3.401 100,0% 4.535 100,0%

Fonte: Coordenadorias de Controle Externo – CCEs.