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Grupo temático: ECONOMIA / Meio Ambiente, energia Limpa e desenvolvimento sustentável
APLICAÇÃO DE ECODESIGN NA CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO DE
CONVIVÊNCIA SUSTENTÁVEL EM UMA UNIVERSIDADE
1. INTRODUÇÃO
Este artigo foi desenvolvido a partir da coleta de dados participais de uma
pesquisa na área de gestão ambiental. O objetivo da pesquisa é avaliar o projeto da
construção sustentável de acordo com alguns indicadores e realizar uma análise de
SWOT (pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças) referentes aos fatores de
sustentabilidade da iniciativa. Ainda como objetivo específico destaca-se: descrever
o projeto de construção do Centro de Convivência Sustentável, espaço a ser
construído no Setor IV da UFRN, durante o primeiro semestre de 2015.
O Centro de Convivência Sustentável fará uso do máximo de material
reciclado e de menor impacto ambiental possível, com vistas a preservar a
vegetação existente e tornar-se um local multi-uso para a realização de atividades de
extensão.
O projeto de construção terá a participação de voluntários do curso de
Engenharia da Produção e de outros cursos de graduação e de grupos de pesquisa
como o Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Projetos de Engenharia e Gestão
Aplicados ao Desenvolvimento Ambiental e Social (PEGADAS).
O projeto dá continuidade a outroa pesquisas em construção sustentável já
desenvolvidos no curso de Engenharia da Produção da UFRN, buscando sensibilizar
a comunidade acadêmica para as questões socioambientais a partir da utilização do
Centro de Convivência Sustentável.
A edificação utiliza o conceito de ecodesign como base em todas as etapas
para alcançar um processo construtivo mais limpo, desde a obtenção, transporte e
emprego das matérias-primas na obra, evitando desperdícios de insumos e a
aplicação de substâncias tóxicas, de modo a tornar a construção confiável, flexível,
adaptável e reutilizável.
Ademais, a ação de Construção Sustentável colaborará para a criação de uma
consciência de que é necessário ter uma visão inovadora e responsável sobre os
processos construtivos, principalmente através do uso de materiais provenientes de
resíduos diversos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O ecodesign pode ser definido como uma abordagem pró-ativa de gestão
ambiental voltado ao processo de desenvolvimento de produtos e, cujo objetivo
maior, é a minimização dos impactos ambientais durante todo o ciclo de vida de um
produto, sem comprometer no entanto, outros critérios essenciais, como:
desempenho, funcionalidade, estética, qualidade e custo (GUELERE FILHO;
PIGOSSO, 2008 in: PIMENTA; GOUVINHAS, 2008).
Alguns benefícios do ecodesign seriam:
- Extensão da durabilidade do produto;
- Desenho para manutenção;
- Poupança de recursos;
- Escolha dos materiais;
- Desenho para eficiência energética;
- Processos de P+L;
- Minimização dos impactos de transporte e distribuição;
- Minimização dos Ias associados à utilização;
- Desenho para reutilização;
- Desenho para desmatelamento e reciclagem;
O ecodesign tem sua aplicação através do uso de métodos e ferramentas,
definidos por Baumann, Boons e Bragd (2002) como qualquer meio sistemático que
considere as questões ambientais no ciclo de vida do Produto durante o Processo de
Desenvolvimento de Produtos (PDP).
O ciclo de vida do produto pode ser definido como o conjunto de todas as
etapas da vida do produto, desde a extração da matéria-prima, passando pelas fases
de produção, uso até sua disposição final, envolvendo também as atividades de
transporte e fim de vida, como o reuso, a reciclagem e a manufatura (ABNT, 2001
apud GUELERE FILHO; PIGOSSO, 2008).
Fiksel (1996) apresenta práticas de aplicação dos conceitos de Ecodesign na
indústria. Dentre elas, destacam-se:
(i) escolha de materiais de baixo impacto ambiental – menos poluentes, não-
tóxicos ou de produção sustentável ou reciclável, ou ainda que utilizem menos
consumo de energia na sua fabricação;
(ii) eficiência energética: utilização de processos de fabricação com menos
energia, redução do uso de energia na produção, na distribuição e durante o
uso dos produtos;
(iii) uso de formas de energia renováveis;
(iv) produtos multifuncionais: produtos com aplicações múltiplas;
(v) produtos com maior qualidade e durabilidade: fabricação de produtos com
maior tempo de vida útil e com melhor funcionamento, a fim de gerar menos
lixo.
(vi) projetos voltados à simplicidade e modularidade: criação de objetos em
que somente as peças possam ser trocadas em caso de defeito, e não o
objeto todo, o que também gera menos resíduos.
(vii) Reutilização/reaproveitamento - proposta de fabricação de objetos feitos a
partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objetos (recuperação de
embalagens);
(viii) não utilização de substâncias perigosas.
O Ecodesign pode estar associado à Produção mais Limpa (P+L) quando
proporciona (REZENDE: 2015):
• Melhor gestão de materiais e energia;
• Capacitação para melhor logística e comunicação entre departamentos;
• Substituição de matérias primas;
• Modificação do processo de minimizar resíduos e emissões;
• Promoção da reciclagem interna.
São considerados produtos sustentáveis na lógica do ecodesign (BRANCO:
2003):
a. Elimina ou reduz a formação, ao longo do ciclo de vida do produto (da produção
da matéria-prima ao pós-uso), a formação de resíduos em especial não recicláveis;
b. apresenta, ao longo do ciclo de vida do produto, baixo consumo de energia,
ou utiliza fontes alternativas de energias ou energias renováveis,
comparativamente com produtos similares;
c. utiliza matérias-primas e insumos ecologicamente sustentáveis (exemplo:
madeiras certificadas);
d. minimiza, pelas soluções adotadas, as possibilidades de uso inadequado,
acidentes e dispêndios físicos excessivos ao usuário e ao operário;
e. não utiliza mão-de-obra infantil ou processos de transformação agressivos ao
operário fabricante;
f. apresenta soluções que racionalizem o uso de matérias-primas naturais;
g. possibilita a substituição de partes e peças reduzindo a formação de resíduos.
Facilita a manutenção e o reuso/reciclagem;
h. apresenta maior durabilidade, comparativamente com os produtos similares,
ampliando o ciclo de vida;
i. apresenta qualidade, objetividade, criatividade e soluções inovativas ao
exteriorizar (pelos aspectos formais, funcionais epela comunicação), os
conceitos de ecodesign;
j. utiliza um planejamento de marketing (comunicação e informação da empresa
fabricante e sobre as características de sustentabilidade do produto),
compatível com o conceito de sustentabilidade;
k. oferece suporte de pós-venda (comunicação e informação), com relação ao
descarte e a reciclagem;
l. atende as normas específicas de ecodesign ou referentes à produção
sustentável;
m. deriva de metodologias de projeto compatíveis com os requisitos finais de
sustentabilidade do produto (requisitos do cliente, requisitos de
sustentabilidade, experimentação piloto, testes físicos);
n. está protegido pelos instrumentos da Propriedade intelectual - registro de
marca e patente.
o. Facilita o desmonte;
p. Apresenta características de multifuncionalidade;
q. Priorizam a utilização de tecnologias e materiais acessíveis (custo x beneficio-
e a cultura dos usuários e produtores).
Uma das aplicações do ecodesing é no campo da construção sustentável. No
Rio Grande do Norte Rezende (2014) desenvolveu uma das pesquisas pioneiras em
construção sustentável. A iniciativa foi desenvolvida na propriedade Instituto Boa
Sorte localizada na cidade de Caiçara do Rio do Vento a 100 km de Natal, capital do
estado do Rio Grande do Norte. A região possui uma pluviosidade média anual de
520 mm.
O conceito de construção sustentável refere-se, de acordo com Pereira
(2009), à transposição para o setor da construção civil, da noção de desenvolvimento
sustentável: construir apenas o necessário para satisfazer as necessidades atuais,
sem comprometer o futuro nem empobrecer as próximas gerações, noção essa
coadunante com o conceito apresentado por Brundtland (1987) em um documento
intitulado “Our Common Future” (Nosso Futuro Comum), também conhecido como
Relatório Brundtland (REZENDE: 2012; REZENDE: 2015).
De acordo com Pereira (2009), construir com sustentabilidade é construir com
racionalidade, tendo em vista a minimização dos impactos ecológicos que prejudicam
a biodiversidade. Construção Sustentável (Green Building) é a edificação ou espaço
construído que teve na sua concepção, construção e operação o uso de conceitos e
procedimentos reconhecidos de sustentabilidade ambiental, proporcionando
benefícios econômicos, na saúde e bem estar das pessoas (GREEN BUILDING
COUNCIL BRASIL: 2014).
De acordo com a Green Building Council Brasil (2014), existiram várias razões
e motivações ambientais que justificam o desenvolvimento da construção
sustentável:
- 50% a 70% dos resíduos gerados são oriundos da Construção Civil;
- 15% a 50% dos recursos naturais extraídos são utilizados pela Construção Civil;
- 15% a 25% da madeira extraída é utilizada na Construção Civil sendo que no Brasil
a maior parte é ilegal;
- No Brasil são consumidos 220 milhões de t./ano de agregados naturais na
produção de concretos e argamassas.
De acordo com Araújo (2013) e Rezende (2014), são nove os passos para a obra
sustentável:
1. Planejamento Sustentável da obra;
2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais;
3. Eficiência energética;
4. Gestão e economia da água;
5. Gestão dos resíduos na edificação;
6. Qualidade do ar e do ambiente interior;
7. Conforto termo-acústico;
8. Uso racional de materiais;
9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis.
Os desafios para o setor da construção são diversos, porém, em síntese,
consistem na redução e otimização do consumo de materiais e energia, na redução
dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da
qualidade do ambiente construído. Para tanto, recomenda-se (MMA: 2014):
• mudança dos conceitos da arquitetura convencional na direção de projetos
flexíveis com possibilidade de readequação para futuras mudanças de uso e
atendimento de novas necessidades, reduzindo as demolições;
• busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de
energias renováveis;
• gestão ecológica da água;
• redução do uso de materiais com alto impacto ambiental;
• redução dos resíduos da construção com modulação de componentes para
diminuir perdas e especificações que permitam a reutilização de materiais.
3. METODOLOGIA O estudo desenvolvido sobre construção sustentável trata-se de um estudo de
caso (YIN: 2005), com características de pesquisa-ação. Para a realização da
análise foram definidas algumas categorias de análise. As cinco categorias de
análise observadas foram:
1. Avaliação do Processo Construtivo de modo geral;
2. Aspectos Arquitetônicos e Paisagísticos;
3. Aspectos ambientais observados no processo construtivo;
4. Aspectos sociais relacionados ao processo construtivo; e
5. Aspectos relacionados à sustentabilidade econômica.
Também sobre o processo de construção sustentável desenvolvido na UFRN
propôs-se o desenvolvimento de uma Análise de SWOT de modo a caracterizar
pontos fortes e fracos na operacionalização do projeto, assim como oportunidades e
ameaças geradas com o desenvolvimento da iniciativa.
Durante a experiência do projeto de construção sustentável desenvolvida na
UFRN foram observadas a necessidade de se observar variados aspectos no campo
da gestão ambiental e da gestão de resíduos (áreas da engenharia da produção), da
engenharia civil e arquitetura. Entre os aspectos observados propostos por Rezende
(2014), estão: 1 - máximo de conforto e mínimo impacto; 2 - característica de terreno;
3 - insolação; 4 - pluviometria; 5 - fluviometria; 6 - comportamento dos ventos; 7 -
geologia; 8 - altitude/declividade do terreno; 9 - o entorno construído; 10 - paisagem
natural do entorno; 11 - tratatamento adequado dos resíduos; 12 - economia de
energia; 13 - outros fatores do ambiente ou edificação; 14 - a observação de
elementos arquitetônicos; 15 - compostagem e reciclagem; 16 - captação de água da
chuva e reuso; 17 - luminosidade natural; 18 - geração de energia alternativa; 19 -
contribuição do projeto para a educação ambiental; 20 - estímulo do voluntariado na
área ambiental.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Nesta pesquisa foram avaliados os seguintes aspectos: 1. Avaliação do
Processo Construtivo de modo geral; 2. Aspectos Arquitetônicos e Paisagísticos; 3.
Aspectos ambientais observados no processo construtivo; 4. Aspectos sociais
relacionados ao processo construtivo; e 5. Aspectos relacionados à sustentabilidade
econômica. A seguir comentaremos cada um desses aspectos.
4.1. Avaliação do Processo Construtivo de modo geral: Uma avaliação geral do processo construtivo apresentou considerações
sobre:
1. Execução do projeto: houveram algumas dificuldades iniciais, pois o local
destinado pela direção do Centro de Tecnologia para a construção do Centro de
Convivência Sustentável teve que ser modificado, pois descobriu-se qeu no local
haveria uma expansão com um novo bloco de aulas. O novo local necessitou que se
adaptasse o projeto. 2. Tempo de construção: percebe-se grande pressão para a
conclusão da edificação no período de um semestre. 3. Uso da água no processo
construtivo: percebe-se que existe a disponibilidade de água próximo ao local da
contrução. 4. Acabamento: a equipe percebe a necessidade de dedicar tempo para
que ao final da execução do projeto se tenha garantido um acabamento de
qualidade. 5. Dificuldade/facilidade do uso da técnica construtiva: os envolvidos no
processo construtivo; e 6. Possibilidades de melhorias da técnica construtiva
sustentável: a aplicação e a pesquisa de técnicas de construção sustentável
contribuirá para o desenvolvimento de novos conhecimentos sobre as possibilidades
de uso das técnicas construtivas.
4.2. Aspectos Arquitetônicos e Paisagísticos:
Observa-se que a observação de aspectos arquitetônicos sejam muito
importantes para a sustentabilidade do Centro de Convivência Sustentável. A figura
vista a seguir propicia se visualizar a concepção do projeto.
Figura 1 - Concepção do Centro de Convivência Sustentável
Fonte: autores.
O projeto procurou observar aspectos relacionados a:1. Conforto; 2. Terreno;
e 3. Harmonização com o entorno. Considera-se que a localização do Centro de
Convivência Sustentável propiciará uma boa integração com os cursos de
engenharia do Centro de Tecnologia da UFRN.
4.3. Aspectos ambientais observados no processo construtivo:
Alguns aspectos ambientais foram possíveis de ser observados: 1. Matéria-
Prima: os materiais a serem utilizados se tratam de garrafas de vidro do tipo long
neck. Também serão utilizados garrafas PET. Considera-se qeu esse material tenha
durabilidade. 2. Fonte da Materia Prima: há uma campanha junto a restaurantes e
bares de modo a coletar garrafas long neck. 3. Quantidade de matéria prima:
considera-se a necessidade de 3.000 garrafas long neck. 4. Formas de reuso dos
resíduos provenientes do processo construtivo: os resíduos do processo construtivo
serão utilizados como metralha para a edificação do contrapiso do Centro de
Construção Sustentável. 5. Impacto Ambiental: percebe-se que não haverá impacto
ambiental a partir da operacionalização do projeto.
4.4. Aspectos sociais relacionados ao processo construtivo
A mão-de-obra de obra do projeto será voluntária. Far-se-á uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Considera-sa que o processo de
construção de conhecimento do processo construtivo e gestão apresentará uma
natureza participativa, com a contribuição de todos. Privilergiar-se-á o conforto do
pessoal envolvido. Será elaborado um plano de prevenção de acidentes. Sobre o
envolvimento da comunidade se desenvolverá uma campanha convocando ao
voluntariado para participação no projeto. Sobre a transferência de conhecimentos
na comunidade, propõe-se o desenvolvimento de artigos para compartilhar as
descobertas, entre outras iniciativas.
4.5. Aspectos relacionados à sustentabilidade econômica
Identificou fundamental para a sustentabilidade econômica as parcerias que
foram estabelecidas com empresas de material de construção.
4.6. A análise de SWOT do processo construtivo Durante o estudo da viabilidade de implementação do projeto foi realizada a
análise da matriz SWOT, cruzando as variáveis de maior relevância em cada
aspecto:
Como pontos fortes do projeto foram identificadas, além da óbvia reutilização
de materiais não recicláveis (por exemplo, garrafas long neck) e do uso de material
reciclável, a criação de um espaço de convivência na UFRN e a aplicação de
técnicas para futuros trabalhos de desenvolvimento de artigos acadêmicos, bem
como a possível geração de pedido de patente sobre a técnica construtiva aplicada.
De outra banda, as fraquezas encontradas para a concretização do plano
foram a utilização de uma técnica construtiva pouco testada, a indisponibilidade de
espaço e de recursos financeiros para o projeto, a dependência de voluntários na
execução da construção e, ainda, a dificuldade logística na coleta dos materiais.
Com efeito, as oportunidades vislumbradas na efetivação do projeto foram a
divulgação da universidade, a contribuição para a educação ambiental e para a
pesquisa, a notoriedade dos pesquisadores, a visibilidade para uma futura captação
de recursos para outros projetos, afora a oportunidade de articulação com outras
instituições e a geração de conhecimento.
Por fim, como ameaças à execução do projeto, constatou-se a captação de
insuficiente de recursos financeiros, a existência de condições climáticas
desfavoráveis, de possíveis atrasos no cronograma, além das possibilidades de a
campanha de coleta de materiais não atingir o resultado satisfatório e de o projeto
não conseguir mobilizar o número de voluntários suficientes.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo teve como finalidade descrever o projeto de construção do
Centro de Convivência Sustentável,as etapas de idealização da concepção, criação,
viabilização e futura implementação do projeto da construção do Centro de
Convivência Sustentável, criando uma área em comum dentro da UFRN onde se tem
a possibilidade de aprendizado, inovação e aplicação de técnicas.
Além da conscientização ambiental acerca do uso de resíduos no processo de
construção nota-se que o projeto desenvolvido gerou conhecimentos sobre gestão
ambiental, ecodesign e construção sustentável. O trabalho apresentado também
gera oportunidades de novas discussões e debates de modo a se observar novas
perspectivas sobre o processo construtivo empreendido.
Espera-se que o projeto colabore para uma rica formação de discentes da
UFRN e de outras instituições de ensino nos campos da sustentabilidade. Considera-
se que o projeto do Centro de Convivência Sustentável também apresentará
cotribuição para a criação de um espaço de integração na UFRN.
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