18
GUIA PARA O PRODUTOR RURAL CONTROLE DE PORCOS FERAIS - JAVALIS CONSTRUÇÃO DE JAULA CURRAL MODELO PAMPA Raul Coelho, Jair Jacques & Nilson Molinos, Tiago dos Reis, La Hire Mendina e Marcelo Wallau Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade & Grupo Javali no Pampa Abril 2018

GUIA PARA O PRODUTOR RURAL - icmbio.gov.br · CONTROLE DE PORCOS FERAIS - JAVALIS CONSTRUÇÃO DE JAULA CURRAL MODELO PAMPA ... aos animais e reduzir do risco de captura de espécies

Embed Size (px)

Citation preview

  • GUIA PARA O PRODUTOR RURAL

    CONTROLE DE PORCOS FERAIS - JAVALISCONSTRUO DE JAULA CURRAL MODELO PAMPA

    Raul Coelho, Jair Jacques & Nilson Molinos, Tiago dos Reis, La Hire Mendina e Marcelo Wallau

    Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade & Grupo Javali no Pampa

    Abril 2018

  • Reviso:Tainah Corra Seabra Guimares - Centro Nacional de Avaliao da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservao do Cerrado CBC/ICMBio

    Graziele Oliveira Batista - Coordenao de Gesto, Destinao e Manejo da Biodiversidade COBIO/CGBIO/DBFLO/IBAMA

    Diagramao e arte:Celise Barnab Duarte - Diviso de Comunicao DCOM/ICMBio

    Fotos e desenhos: Jair Jacques Soares, Bilogo

    AGRADECIMENTOS:Os autores agradecem a colaborao dos produtores rurais Car-los Octavio Scapperone Borba e Joo Pedro Borba Alves pela co-laborao, observaes e sugestes.

  • INTRODUO

    O javali uma espcie que no ocorre naturalmente no Brasil. Essa espcie foi trazida para o pas na dcada de 60 e tm causado danos no meio ambiente e prejuzos sociais e econmicos, princi-palmente, para agricultores e criadores de animais domsticos. O controle populacional de javalis passou a ser autorizado pelo IBA-MA no Rio Grande do Sul desde 1995 e desde 2013 permitido em todo pas. O uso de armadilhas permitido mediante autorizao dos rgos ambientais competentes.

    Desenvolvida em 2017 pela equipe do ICMBio na rea de Proteo Ambiental do Ibirapuit, o novo modelo de jaula, testado e aprova-do pelo Grupo Javali no Pampa, um equipamento adequado para o controle populacional de javalis. O projeto combina facilidade de construo e baixo custo com os princpios para evitar maus tratos aos animais e reduzir do risco de captura de espcies no-alvo.

    Quais so as principais diferenas em relao s jaulas curral j existentes?

    - Custo: utilizam-se materiais com preos mais acessveis, como a malha POP, utilizada na construo civil para lajes em concreto. Uma malha POP fornecida com medidas de 2 x 3 m, e dever ser cortada ao meio em seces de 1 x 3 m, diminuindo o custo quase pela metade para o cercamento.

    - Facilidade de construo: este modelo no utiliza qualquer solda, no tem a necessidade de equipamentos especiais e pode ser construda em duas horas por dois homens. Os moures so enterrados como estacas, sem necessidade de abertura de covas. A porta construda com madeira de eucalipto, pregos e parafu-sos, de fcil execuo.

    - O sistema de destrave da porta fcil, com fechadura sim-ples encontrada no mercado, e as guias da porta guilhotina so dispostas na prpria porta para evitar que emperre durante o fe-chamento.

    - Evita maus tratos aos animais: apesar de o objetivo ser o aba-te dos javalis, este procedimento deve ser feito evitando o sofri-mento animal desnecessrio. Para isso a jaula curral apresenta

  • maiores dimenses que as gaiolas, seu formato circular aumenta a sensao de amplido e cercada com uma tela que diminui a visibilidade para o exterior da jaula, reduzindo o stress animal. A mesma tela proporciona sombra, importante para a termorregu-lao dos animais capturados, e conta tambm com um alimenta-dor e um bebedouro, aumentando o conforto animal. Importante observar que o espao adequado, a sombra, a gua, o alimento e o bloqueio visual, alm de respeitar vida animal, melhora a efici-ncia da conteno, pois o animal com menor stress diminui seu esforo para a fuga, com menos danos jaula.

    - fragilidade: a jaula curral Modelo Pampa mais frgil que os modelos convencionais mas a incorporao de janelas e da tela de sombrite desviam o esforo de fuga para as janelas. Enquanto que toda a jaula cercada com uma tela metlica at a altura de 1 metro, nas janelas a tela dever ter dois metros, sendo refora-da com arames extras. Isso possibilita reduzir o custo construtivo mantendo a eficincia de captura.

    - resistncia: a resistncia dos materiais maior pela disposi-o das amarraes. A malha metlica, tela sombrite e moures recebem os esforos em conjunto pois o fio de ao que circunda no meio no amarrado nos moures o que proporciona elastici-

    Javalis capturados na jaula-curral modelo Pampa. Observem-se a cobertura com tela sombrite, janelas reforadas e porta de madeira com tela.

  • dade ao conjunto e consequentemente aumenta a resistncia to-tal. A estrutura que reveste toda a jaula funciona como uma cama elstica, dissipando a energia do impacto dos animais. Essa uma das novidades que permite utilizar materiais mais frgeis e bara-tos sem perder eficincia.

    COMO CONSTRUIR A JAULA CURRAL MODELO PAMPA

    1. Materiais necessriosAlimentador artesanal Tonel cilndrico com tampa Capacidade de 50 L Material de plstico Espessura material: mnimo 2 mm

    Arame de ao Ovalado Bitola: 15x17, 2.4 x 3.00 mm Rolo de 1000 m Arame galvanizado n18 Rolo 1 kg Ovalado, dimetro 1,24 mm Arame galvanizado n 22 Rolo 1 kg Dimetro ovalado 0,71 mm

    Bebedouro para gua Retangular Material: concreto Medida: 60 cm x 30 cm x 33 cm Cabo de ao Flexvel Espessura 1,5 mm

  • Ferro perfil T 1 x 1/8 x 2,40 m Espessura: 3,18 mm Perfuraes: 14 peas devero ter

    2 furos de 6 mm de dimetro com espa-amento de 2 m, iniciando a 1 da ponta superior e 4 peas devero ter 10 furos com espaamento de 20 cm, iniciando a 20 cm da ponta superior.

    Extremidade ponta inferior em ponta de estaca. Para aproveitamento das sobras do corte da barra, soldar duas pe-as de 1,20 m).

    Para aproveitamento das sobras do corte da barra, soldar duas peas de 1,20 m.

    Ferro perfil T 1. x 3/16 x 3 m 1 dimenses: 1. x 3/16 x 3 m Espessura: 4,76 mm. Perfuraes: 11 furos de 6 mm de

    dimetro com espaamento de 0,20 m, iniciando pela ponta superior.

    Ponta inferior com corte 45 (pon-ta de estaca)

    Fecho porta cadeado Material: ao zincado Tamanho: 3.1/4 Gatilho do alimentador Material: corrente de ao carbono Elo reto Espessura do elo: 6 mm Grampo de ao Para cabo ao Espessura 6,4 mm

  • Malha pop Tamanho pea 2m x 3m Espessura ferro 3.4 mm Distncia entre ferros 20 cm x 20 cm Parafusos Tipo francs; ao zincado Medida: 3/8 x 6 e 1/4 x 4 Peas com arruela e porca Pregos Material: ao galvanizado Medida: 18 x 36

    Tela polissombrite Dimenses: 4m x 1m Sombreamento mnimo 50% Material de polietileno de alta densidade Tbua Tipo: eucalipto Dimenses: 15 cm x 2,5 cm x 5,5 m

    2. Ferramentas necessrias marreta para estaca de ferro tesoura corta-ferro p de corte alicate torqus martelo alavanca serra circular para madeira ou serrote trena chave combinada 11 mm e 12 mm tesoura corta ferro

  • Torquesa Martelo Tesoura Trena

    3. Escolha do local: Dever ser instalada em local distante de estradas e do mato,

    evitando-se o trnsito de seres humanos e a captura de espcies no-alvo, como veados e capivaras. O solo deve ter profundidade pelo menos 40 cm para permitir o estaqueamento dos moures.

    4 Ceva:Dever ser dado previamente alimento, como gros fermenta-

    dos, no local e imediaes, de maneira a aumentar a frequncia da presena dos javalis, o que se denomina pr-ceva Alimentos como gros de milho e milho fermentado so os que tem melhores resul-tados na captura do javali. O tipo de alimento e a constante disponibi-lidade so fundamentais para o xito, assim como a adequada poca do ano. A melhor poca do ano aquela onde no exista a disponibi-lidade de alimento oriundo de lavouras. No pampa, o melhor perodo ocorre entre maio e agosto, onde ausncia de gros e temperaturas baixas aumentam a demanda dos javalis por alimento.

    Para evitar a atrao de espcies no-alvo, o alimento de-ver ser fornecido com alimentador artesanal, que fornece ali-mento conforme ativaodo animal ao movimentar uma corrente. Outra opo enterrar os gros fermentados ou dispor embaixo de pedras pesadas que evitem a remoo por espcies no-alvo.

    Marreta para estaca de ferro P de corte Alavanca de ao Alicate

  • Figura 1 Disposio dos moures (estacas), porta e janelas (vista superior)

    5. Montagem da jaula5.1 Demarcao da reaA rea para montagem da jaula dever ser plana e de solo ma-

    cio, para facilitar a fixao das estacas de ferro. Escolha locais de fcil acesso e visualizao. Inicie marcando o centro da jaula e estabelea um crculo com com raio de 4,00 m.

    5.2 Fixao das estacasAs estacas devero ser enterradas na circunferncia de raio 4,00

    m at a profundidade de 40 cm utilizando-se o martelo para estacas de ferro. A distncia em linha reta entre os moures dever ser de 1,39 m (Figura 01), sendo que os dois primeiros destinados porta, com espaamento de 0,90 cm, e nas laterais da porta dever existir espaamentos de 0,60 cm, destinados a estabelecer as janelas em ambos os lados da porta (Figura 02). Uma outra janela dever ser construda no lado oposto porta e ser a utilizada pelo atirador. Estas janelas devero ter uma estrutura reforada com a malha de ferro dupla, assim como as estacas da porta devero ter espessura e medidas superiores s demais estacas usadas na jaula pois ser nesse local da porta e janelas onde os animais mais tentaro fugir.

    Dever ser marcado o ponto central da jaula e cravada uma esta-ca provisria para amarrao da trena. Com a trena esticada dever ser cravado o 1 mouro, ou estaca, da porta aos 4,00 m de raio. A

  • Figura 03: Trs linhas com arame de ao interligam todos os moures (estacas). Inicial-mente o fio inferior fica mais elevado para facilitar o trabalho mas finaliza-se a construo

    com maior enterrio das estacas.

    2 estaca dever ser cravada a 90 cm da 1 estaca, estabelecendo assim o local da porta. A 3 estaca dever situar-se a 0,60 m da 2,estabelecendo o vo para a janela de viso. A seguir, com espa-amentos de 1,40 m para 4 estaca e consecutivamente at a 11 estaca. Entre a 11 estaca e a 12 mea 0,60 m para estabelecer a janela de viso oposta porta. Posteriormente prossiga com espa-amento de 1,39 m. O ponto central dever manter-se fixo no lugar at fechar o crculo. Para a demarcao da distncia entre estacas faa uma rgua de madeira com 1,39 m.

    As estacas devem ser enterradas de maneira que o 1 furo da parte inferior fique aproximadamente at 10 cm do solo para faci-litar a colocao do arame de ao e a fixao da malha de ferro e sombrite. Posteriormente as estacas sero batidas novamente at o 1 furo ficar no nvel do solo (Fig. 3).

    5.3 Fixao da malha popCom a tesoura corta-ferro, a malha POP dever ser cortada de

    maneira a se obter peas de 3 x 1 m, onde a mesma ser posicio-nada por fora das estacas de ferro, no sentido 3 m de largura por 1 m de altura (fig. 4). As pontas de ferro da parte inferior e superior da malha sero fixadas a uma linha de arame de ao galvanizado que ser acrescentado posteriormente.

  • Figura 07: Dois fios de ao, um superior e outro inferior so atilhados nas estacas. Um fio de ao disposto no meio, pela parte externa, sem amarrio

    nas estacas, dando flexibilidade a toda a parede.

    Figura 4: Malha de ao POP colocada do lado externo dos moures, sendo presa no fio de ao inferior e no fio de ao do meio.

    5.4 Fixao do arame de ao e tela polissombriteA tela polisombrite dever ser dobrada ao meio e costurada

    sua borda, obtendo-se de uma largura de 4 metros uma largura de 2 metros com tela dupla. Dever ser transpassada, pela parte interna do sombrite, dois fios de ao: uma na parte superior e ou-tra na parte inferior, para formar uma parede vertical ao entorno da circunferncia, onde o arame de ao ser atilhado com arame galvanizado n18 aos furos das estacas de ferro na parte superior e inferior (figura 07).

  • 5.5 Confeco da porta e janela de visoA porta devera ser confeccionada na medida de 0,90 m de lar-

    gura x 1,00 m de altura, modelo guilhotina com duas travessas horizontais duplas, parafusadas que serviro de guia batente para deslizamento da porta (Figura 8).

    Figura 8 e 9: Detalhe da porta guilhotina e das janelas laterais

    As estacas da porta devero ser de ao reforado, e na parte superior dever ser fixado, com parafusos, uma linha de madeira que estabelecer a estrutura retangular da porta e onde ser fi-xado o fecho para travamento. Tambm dever ser colocada tela sombrite para fechar a parte superior do vo quando a porta esti-ver cada/fechada. A janela de viso dever ser confeccionada com malha dupla reforada, sem sombrite, onde atuar como possvel local para fuga dos javalis, evitando assim que os mesmos forcem outros vos da jaula (fig.09).

    5.5 Gatilho da portaNa parte superior da porta dever ser fixado um trinco gatilho

    (fig. 12) para acionamento do fechamento atravs da atuao dos javalis junto a um pneu contendo milho e conectado atravs de cabo de ao ao gatilho (fig. 10 e 11). Dever ser posto sobre o pneu uma laje de pedra para acrescentar peso, pois assim s os javalis maiores conseguiro mover o pneu e disparar o gatilho.

    Figura 10: porta armada

  • 5.6 Ordem dos materiais A disposio final dos elementos que compe a parede

    elstica da jaula dever ser a seguinte: na parte mais interna es-to os moures ou estacas, e dois fios de ao, um ao nvel do ter-reno e outro na parte superior. No fio inferior ir presa a malha de ferro e a tela sombrite. No fio superior ir presa a tela sombrite, sendo ambos fios atilhados aos moures. A parte externa cober-ta pela tela sombrite e por ltimo, ao meio, passar um terceiro fio de ao preso somente nas laterais da porta.

    Figura 10: porta armada Figura 11: disparo do gatilho com movimento do pneu

    Figura 12: trinco gatilho, modelo dobradia.

    5.7 Alimentador artesanalDever ser feito um alimentador artesanal para a alimentao

    dos porcos no perodo de pr-ceva, que compreende o perodo que antecede a montagem das jaulas, onde os javalis so induzidos a se alimentar no local escolhido para montagem da jaula.

    O alimentador consiste em um tonel cilndrico transpassado por uma corrente , que presa na parte superior e se estende para a parte inferior verticalmente passando por um furo circular no centro da sua base, com dimetro aproximado a . A corrente

  • de ao dever ser prolongada com corda ou arame por mais um metro, finalizando com o amarrao em um pedao de madeira. Essa madeira serve para manter tensionada a corrente que quan-do for movimentada provocar a queda de gros.

    O tonel dever ser preenchido com milho em gro seco, colocan-do-se alguns gros logo abaixo da corrente, e embaixo de pedras a fim de evitar a atrao de pssaros e roedores, por exemplo.

    O milho fermentado tambm poder ser utilizado, e um ti-mo atrativo, mas dever ser disposto em baixo de pedras, enter-rado ou dentro de garrafas PET . A fermentao do milho poder ser feita com gros de milho dentro de garrafas PET, com gua e fermento durante duas semanas, com a garrafa com tampa quase totalmente fechada, de maneira permitir a lenta sada de gases da fermentao.

    5.8 Bebedouro para guaDevera ser colocado no interior da jaula um bebedouro de con-

    creto com gua para a dessedentao dos javalis, deixando-os mais tranquilos e evitando que tentem sair da jaula.

  • 6. Custo dos materiais para uma jaula curral mod. Pampa

    7. Resumo da operao da jaulaPrimeiro verifica-se onde ocorre o trnsito de javalis e ento se

    inicia a colocao de milho em gro embaixo de pedras ou disper-sando garrafas PET com milho fermentado, de maneira a acostu-mar os animais com o alimento e os odores humanos, a pr-ceva.

    Posteriormente inicia-se a ceva no local onde ser construda a jaula ou imediatamente aps a construo desta.

    Instala-se a jaula, com alimentador e bebedouro dentro, com fornecimento constante de alimento e gua. A porta dever ser mantida aberta e com tranca evitando o fechamento acidental.

    Aps umas duas semanas de ceva constante preparado o ga-tilho de destravamento da porta, e a colocao de farto alimento no interior, cerca de 40 kg de milho, em uma faixa que acompanhe todo o crculo interno, de maneira propiciar que todos os animais

    (Preos em Santana do Livramento, RS em janeiro 2018)

  • da vara possam entrar e ter alimento. A corda ou cabo de ao ligar a trava da porta com um pneu

    com silagem em seu interior, e dever por ltimo ser acionada pelos animais.

    Ao alvorecer ou na brevidade possvel os animais devero ser abatidos, preferencialmente com disparo no encfalo, na testa logo acima dos olhos. Esse momento dever ser realizado com a menor agitao e rudo possvel, somente um atirador, sem pre-sena de ces e arma de menor calibre como o .22.

    O consumo da carne no recomendado por questes sanit-rias mas os animais abatidos podero ser utilizados como atrativo para outros javalis no caso de regies sem oferta de gros de la-vouras. Utilize sempre luvas vinlicas descartveis para manejar com as carcaas, lembre que diversas doenas so transmitidas pelos javalis.

    O uso de armas dever seguir todas as normas de licenas e segurana vigentes. O uso da armadilha dever ser autorizado pelos IBAMA ou rgos ambientais competentes. Para mais infor-maes, acesse: http://www.ibama.gov.br/especies-exoticas-in-vasoras/javali. Caso a jaula for seja instalada dentro de Unidade de Conservao, tambm necessria autorizao do rgo ges-tor responsvel (se for Unidade de Conservao Federal, o rgo gestor responsvel o ICMBio).

    O reuso da jaula pode ser imediato, e podero ocorrer novas capturas j na noite seguinte, no caso de alguns animais terem ficado de fora da jaula.

    A coleta de amostras de sangue importante para o monitora-mento sanitrio da sua regio e para a produo pecuria brasi-leira.Colabore e participe coletando amostras de soro sanguneo

    Para participar da importante pesquisa nacional da EMBRAPA sobre monitoramento sanitrio dos javalis - Projeto Javali, aces-se: [email protected] Contato: Marisa Cadorin ou Evan-dro (49) 3441-0448

    Para transporte legalizado de carcaas de javalis no Estado do Rio Grande do Sul, o interessado dever ter capacitao em mo-nitoramento e vigilncia sanitria de sudeos asselvajados, dado

  • pela Secretaria de Agricultura e Pecuria - SEAPI, conforme as Instrues Normativas DSA 001 e 002/2017. Contatos 51 3288 6346 e http://www.agricultura.rs.gov.br/pnss-rs.

    8. Referncias bibliogrficasBill Hamrick, Mark Smith, Chris Jaworowski, & Bronson Stri-

    ckland. 2016. A LANDOWNERS GUIDE FOR WILD PIG MANAGE-MENT: PRACTICAL METHODS FOR WILD PIG CONTROL. Missis-sippi State University Extension Service &Alabama Cooperative Extension System.

    Hire Mendina Filho, La & Osorio Wallau, Marcelo & Xavier dos Reis, Tiago. 2015. O Javali no Pampa - contexto, biologia e manejo.

    9. Informaes adicionais ou sugestesREA DE PROTEO AMBIENTAL DO IBIRAPUITRua Treze de maio 410 sala 702 CEP 97.573-438Santana do Livramento RSTel.: 55 32436755; 55 [email protected]