IEC 62674-4 Diretrizes de Aplicação - APSEI · Todas as Câmaras são Digitais e Analógicas, podendo ou não ser IP Todas as Câmaras são Megapixel A captação de imagem tem

© Carlos Nobre / APSEI – Novembro 2019

IEC 62674-4Diretrizes de Aplicação

1



Painel 1

Sistemas de Alarme

Diretrizes de aplicação de sistemas de videovigilância, de acordo com a IEC 62676-4

2



3

Todas as Câmaras são Digitais e Analógicas, podendo ou não ser IP

Todas as Câmaras são Megapixel

A captação de imagem tem por base a ótica e é independente da marca ou modelo, mas sim das características físicas das lentes, sensores e da existências de fontes de luz.

Quem melhor sabe o que quer ver através dos sistema? O cliente/utilizador.

Câmaras Digitais IP

Megapixeis

Marca e características das

Câmaras

Capacidades dos gravadores

A conceção é feita pelo instalador ou

fabricante



(…) vídeo sistemas de vigilância (VSS), até agora denominados circuito fechado de televisão (CCTV) (…)

Denominação do Sistema

Estrutura

VSSVideo Surveillance System

Sistema de VídeoVigilância

CCTVClosed Circuit TV

Circuito Fechado de Televisão

Funcionalidade

4

Nomenclatura adotada

pela norma



A série de normas IEC 62676 sobre sistema de vigilância por

vídeo é dividida em quatro partes:

Parte 1: Requisitos do sistema

Parte 2: Protocolos de transmissão de vídeo

Parte 3: Interfaces de vídeo analógicas e digitais

Parte 4: Diretrizes de aplicação

Introdução

5



Comité Técnico da IEC 79responsável pelos sistemas de alarme e segurança eletrônica, em conjunto com muitas organizações governamentais, test houses fabricantes de equipamentos, definiram um

Quadro comumpara a

Transmissão de Vigilância por Vídeoa fim de alcançar a

Interoperabilidadeentre produtos.

Introdução

6



O objetivo desta parte da IEC 62676 é

Fornecer orientaçõessobre como

Garantirque o vídeo sistemas de vigilância (VSS), até agora denominados circuito fechado de

televisão (CCTV), atendem os

Requisitos funcionais e de desempenho.

Introdução

7



8

Esta parte da IEC 62676 será útil para (..)

Estabelecimento de requisitos,

Escrever especificações,

Selecionar, Instalar, Comissionar,

Usar e Manter

um VSS

Introdução



9

O VSS na sua forma mais simples, é um meio para fornecer:

Imagensde câmaras de segurança e gravadores para

Visualizaçãonum écran, via um

Sistema de transmissão.

Não há limite teórico para o número de câmaras e monitores que podem ser usados numa instalação de VSS, mas na prática será limitado pela combinação eficiente de equipamentos de controle e exibição e a capacidade de gestão do sistema.

Introdução



A

operação bem-sucedidade um VSS requer a

cooperação ativa

do utilizador

na

realização dos procedimentosrecomendados.

Introdução

10



Devido à grande variedade de aplicações VSS, por exemplo,

segurança, proteção, segurança pública, transporte etc. apenas

os requisitos mínimos são abordados nesta parte da IEC 62676.

Introdução

11



1. Âmbito2. Referências normativas3. Termos, definições e abreviaturas4. Considerações gerais5. Especificações de requisitos operacionais6. Seleção e desempenho do equipamento7. Apresentação de Imagem8. Transmissão9. Características de desempenho de vídeo10. Características de Armazenamento11. Armazenamento e exportação de imagens12. Configuração da sala de controlo de VSS13. Definir o plano de ensaio14. Resumo da documentação – Pré-instalação15. Instalação e comissionamento do sistema16. Documentação final17. Manutenção

Estrutura do Documento

12



Anexo A (informativo) Formatos normalizados de vídeo correntes

Anexo B (Normativo)Protocolo de ensaio para alvos VSS

Anexo C (Normativo) Método de ensaio da qualidade de imagem - Guia para a utilização da mira de ensaio de vídeo

Anexo D (Informativo)Guia para especificar parâmetros do VSS

Anexo E (normativo)Ensaio de resposta à deteção e critérios de aceitabilidade


13



Esta parte da IEC 62676 fornece recomendações e requisitos para a

Seleção,

Planeamento ,

Instalação,

Comissionamento,

Manutenção e

Ensaio de sistemas de vigilância por vídeo (VSS) compreendendo dispositivo (s) de captura de imagem, interconexão (s) e dispositivo (s) de manipulação de imagem, para uso em

Aplicações de segurança.

Âmbito

14



Os objetivos desta parte da IEC 62676 são:

a) fornecer um conjunto de regras (framework) para ajudar clientes, instaladores e utilizadores a estabelecer os seus requisitos,

b) auxiliar os especificadores e utilizadores na determinaçãodo equipamento necessário e apropriado para uma determinada aplicação,

c) fornecer meios para avaliar objetivamente o desempenhodo VSS.

Âmbito

15



3

Termos, definições e abreviaturas

3.2

Abreviaturas

(extrato)

Abreviatura Inglês Português

ASB anti-social behaviour comportamento antisocial

BNC Bayonet Neill-Concelman

connector conetor de baioneta Neill-Concelman

CCIR Consultative Committee on

International Radio

Comité Consultivo Internacional das

Radiocomunicações

CCTV closed circuit television Circuito Fechado de Televisão

DVR digital video recorder Gravador Vídeo Digital

CEM electro-magnetic compatibility Compatibilidade eletromagnética

CRT cathode ray tube tubo de raios catódicos

FAT factory acceptance testing Teste de aceitação em fábrica

FPS frames per second quadros por segundo

Gbps gigabits per second gigabits por segundo

HD high definition Alta definição

NVR network video recorder Gravador de vídeo em rede

LCD liquid crystal display écran de cristais líquidos 16




17

Procedimentos recomendados

para a implantação de um VSS

4 Considerações

Gerais

Avaliação de Risco

Desenvolvimento requisitos

operacionais

Avaliação do Local

Conceção do sistema

incluído a planta do

local

Desenvolvimento do Plano de

Ensaios

Instalação, comissionamento

e entrega

Documentação do sistema

Considerações Gerais




5 Especificações de requisitos operacionais

Objetivo dos requisitos

operacionais

Conteúdo dos requisitos

operacionais

Critérios operacionais do sistema

18

Procedimentos para operacionalizar o

documento dos requisitos operacionais

Por exemplo:

• Locais sob vigilância

• Definição da atividade a ser captada

• Desempenho do sistema/imagem

• Período de funcionamento

• Resiliência

• Carga de trabalho do operador

• etc

Especificações de

requisitos operacionais

O processo de desenvolvimento / conceção

clarifica quem vai usar o VSS, onde e quando

será usado e, em particular, a sua finalidade.

É elaborado pelos proprietários do VSS,

operadores e por quem pretenda usar

informações do VSS.

As últimas fases do desenvolvimento do OR

(RO) devem envolver aqueles que possuam as

habilitações necessárias para converter as

necessidades em especificações técnicas e

procedimentos de ensaios




19

Critérios para seleção das

câmaras(…)

Distancia focal

Resolução

(…)

Gama Dinâmica

Alimentação

(…)

Numero de Câmaras

Seleção e

desempenho do

equipamento

6 Seleção e desempenho

do equipamento

O equipamento

câmara

Critérios de seleção da câmara

e lente

Seleção da

câmara

Seleção de Lentes e caixa de proteção

Cobertura do local /

número de câmaras

Campo de visão -

tamanho do objeto

Campo de visão - Outras considerações

Iluminação

Campo de visão - Outras considerações

Equipamento de vídeo IP

Proteção/deteção contra sabotagem

Integração do sistema



20

O tamanho de um objeto (alvo) num dispositivo de visualização deve ter uma relação com a tarefa do operador, por exemplo, identificação, reconhecimento, observação, deteção ou monitorização.

• para monitorizar ou efetuar o controlo de multidões, o alvo deve representar pelo menos 5% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e NTSC (ou deve representar mais de 80 mm por píxel);

• para detectar, o alvo deve representar pelo menos 10% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e NTSC (ou representar mais de 40 mm por píxel);

• para observar, o alvo deve representar 25% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e 30% para a resolução NTSC (ou deve representar mais de 16 mm por píxel);

• para reconhecer, o alvo deve representar pelo menos 50% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e 60% para resolução NTSC (ou representar mais de 8 mm por píxel);

• para identificar, o alvo deve representar pelo menos 100% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e 120% para resolução NTSC (ou deve representar mais de 4 mm por píxel);

• para inspecionar, o alvo deve representar pelo menos 400% da altura do dispositivo de visualização para a resolução PAL e 450% para a resolução NTSC (ou deve representar mais de 1 mm por píxel).

6.7

Campo de visão -

tamanho do objeto



21

6.7

Campo de visão -

tamanho do objeto

Píxeis por

Metro

Categoria de

Observação

1px corresponde

a x mm no

mundo real

% de Ecran

12 Monitorização 80 mm 5%

25 Deteção 40 mm 10%

62 Observação 16 mm 25%

125 Reconhecimento 8 mm 50%

250 Identificação 4 mm 100%

Inspeção 1 mm 400%



22

6.7

Campo de visão -

tamanho do objeto




7 Apresentação

de imagens

Tipos de dispositivos

de visualização

Resolução

23

O(s) dispositivo(s) de apresentação

de imagem deverá(ão) ser

seleccionado(s), tendo em

consideração a natureza da tarefa

de visualização de imagens, as

condições na sala de controlo ou

outro espaço de visualização

(…)

Dimensão: Os dispositivos de visualização de ecrã

plano com dimensão elevada e alta resolução podem

ser eficazes como matriz de dispositivos de

visualização para múltiplas câmaras

(…)

Brilho: A luminosidade de um dispositivo de

visualização em Cd/m2. O brilho do dispositivo de

visualização deve ser adaptado às condições de

iluminação do ambiente. Como regra geral, o nível de

brilho do conteúdo mais claro de um dispositivo de

visualização deverá corresponder ao brilho de uma

folha de papel branca colocada à frente do ecrã. Isto

serve para evitar a tensão ocular devida a variações

do brilho.

Apresentação de

imagens




24

8 Transmissão

Princípios

Ligações de transmissão

por fios

Ligações de transmissão

sem fios

Considerações chave para sistemas de transmissão

baseados em IP

O vídeo pode ser transmitido e

usado como um fluxo analógico

ou digital, poderá ter compressão

ou não.

Transmissão




25

9 Características

de desempenho

de vídeo

Compressão de imagem

Frequência de quadros

Resolução

Transmissão As configurações de compressão de imagem

deverão ser sempre definidas pelos RO para cada

vista da câmara, e não pela capacidade de

armazenamento do sistema proposto.

Deverá ser determinada para cada vista de

câmara individual a frequência de quadros

requerida.

Por exemplo, uma câmara cuja finalidade é capturar

um percurso curto no exterior de um edifício, deverá

ser configurada com uma frequência de quadros

suficientemente elevada para que uma pessoa não se

consiga movimentar de um lado ao outro do campo

de visão, sem aparecer num único quadro.

A resolução da visualização da câmara

deve ser determinada a partir da

finalidade da câmara, como definida nos

RO e a cobertura necessária. A câmara

deverá poder atingir esta resolução sem

utilizar zoom digital. Por exemplo, se a

categoria “identificar” definida em 6.7 for

requerida, então qualquer sistema com

uma resolução de 2CIF ou inferior exigiria

que o assunto fosse muito bem

enquadrado, o que não é prático na

maioria dos casos.




26

10 Características

de armazenamento

Exemplos de calculo para:

Quadros por Segundo

Quantidade total de

armazenamento

Características de armazenamento

Essa equação pode ser usada para

sistemas muito básicos em que todas as

câmaras gravam no mesmo tamanho de

imagem, taxa de quadros e horas de

funcionamento. Para sistemas mais

complexos, um requisito de

armazenamento pode ser calculado para

cada câmara e os totais resultantes

adicionados para fornecer o requisito

total para esse sistema.

NOTA: SEM COMPRESSÂO

Devem ser usados os calculadores

dos fabricantes

VariávelTamanho

do quadroFPS

Número

de

câmaras

Horas de

funcionam

ento

Período de

retenção

Gestão do

armazena

mento

Alcance

típico

5 kB a 50

kB1 a 25 1 a 16+ 1 a 24

24 h a

31 dias

Adicionar

1 dia

protegido




27

11 Armazenamento e exportação de

imagens

Formato dos dados de

vídeo comprimidos

Encriptação

Metadadosbásicos

(duração, data, identificador da

câmara)

Formato da Multiplexagem

Melhoramentosde Imagem

Exportaçãode Imagem

Reproduçãode imagens exportadas

As imagens não devem estar

encriptadas.

O formato de vídeo deve conter

checksums ou outros métodos

que garantam que se detetem

modificações nos dados, mas,

quando usados, não poderão

alterar a informação de

compressão da imagem..

Armazenamento e

exportação de imagens




12 Configuração

da sala de controlo de

VSS

Salas de controlo

Número, dimensões e

posicionamento dos monitores

de vídeo do VSS

Monitores e visores

instalados dentro ou fora da estação de

trabalho

Dimensões recomendadas de monitores

Número de imagens de câmaras por

operador

Número de postos de trabalho

Localização dos equipamentos

28

Se o VSS tiver exigências de

visualização de imagens em

direto, de controlo de câmaras,

de gestão do sistema ou

quaisquer outras tarefas

humanas intensivas, deverá ser

concebida a sala de controlo

para incluir estas funções. A “sala

de controlo” pode ser uma

simples estação de trabalho ou

um grande centro de operações.

Alimentação de emergência

Temperatura de funcionamento

Armazenamento e

exportação de imagens




29

O procedimento de ensaio

deverá ser escrito para garantir

que quaisquer funções

esperadas e as características

de um VSS possam ser

avaliadas. Esta avaliação deve

abranger quaisquer requisitos

específicos identificados durante

a fase de conceção.

13 Definir o plano de

ensaio

Finalidadedo planode ensaio

Ensaio de aceitação pelo

utilizador/inspeção

Ensaios de aceitação

técnica

Definir o plano de ensaio




14 Resumo da

documentação – Pré-instalação

Avaliaçãode risco

Requisitosoperacionais

Especificação da conceção

Planta do local

Plano de

ensaio

30

Nesta fase do desenvolvimento de um

VSS, deverá ter sido produzida a

seguinte documentação para ajudar e

permitir a satisfação das necessidades

do utilizador final.

Estes documentos deverão ser

arquivados de forma segura para que

possam ser usados como guia de

referência para os detalhes do

sistema..

Resumo da documentação

Pré-instalação




31

A empresa de instalação deve

verificar e avaliar toda a

documentação existente e verificar

se as condições do local ainda são

consistentes com a conceção final.

15 Instalação e comissionamento

do sistema

Teste de aceitação em fábrica

Processode

instalação

Ensaio de aceitação de

utilizador, comissionamento

e entrega

Declaração de conformidade

com as normas

Instalação e

comissionamento

do sistema




32

A secção 16 resume a documentação final

que deverá ser produzida após a conclusão

do comissionamento/entrega de um VSS.

A documentação do VSS deverá ser

precisa, completa e inequívoca. Deve ser

disponibilizada informação adequada sobre

a instalação, comissionamento, operação e

manutenção do VSS.

16 Documentação

final

Desenhos de todo o sistema

Comissionamento do sistema (com

auditorias específicas às

câmaras)

Descriçõesdas

interfaces

Conformidadecom a

legislação(informativo)

Instalação e

comissionamento

do sistema




33

Quando for fornecido serviço de

manutenção preventiva e/ou

corretiva, este deve estar de

acordo com a presente Norma.

17 Manutenção

Contratosde serviços

de manutenção

Pessoal

ManutençãoCorrectiva

Manutenção preventiva

Manutenção



Anexo A (informativo) Formatos normalizados de vídeo correntes

Anexo B (Normativo)Protocolo de ensaio para alvos VSS

Anexo C (Normativo) Método de ensaio da qualidade de imagem - Guia para a utilização da mira de ensaio de vídeo

Anexo D (Informativo)Guia para especificar parâmetros do VSS

Anexo E (normativo)Ensaio de resposta à deteção e critérios de aceitabilidade


34



Normas

35



Normas

36



Normas

37



Conclusão

Quem deve decidir o que quer ver é sempre o cliente

O cliente deve definir os Requisitos Operacionais

Os RO são independentes de marcas e modelos

Existem regras, formulações, etc que permitem fazer escolhas em projeto

A solução técnica deve responder aos RO e não o contrario

Os métodos empíricos ou de senso comum podem induzir em erro

Esta norma pode ser um suporte fundamental na definição de um VSS

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