II – MATERIAL E PROCEDIMENTOS

Material e Procedimento do Estudo Energético do Concelho de Vieira do Minho - 2011

4 ERA XXI – Área de Projecto

Inquérito por questionário

A realização do nosso inquérito por questionário resultou de vários procedimentos que culminou no inquérito distribuído pelas

diversas freguesias (ver em anexos).

Numa primeira fase, foi feito o planeamento do inquérito, onde respondemos a questões relacionadas com a população a inquirir, o

que pretendemos saber, o que perguntar, como fazer a recolha dos dados e, ainda, como tratar esses dados. A definição da amostra tem

de obedecer a regras precisas, principalmente quando se trata de um estudo para um Concelho. Depois de definido o nosso universo,

pensámos na necessidade de abrangê-lo por completo e não simplesmente uma amostra representativa.

De seguida, no que se refere às regras de construção do inquérito, com destaque para os tipos de questões utilizados, optámos

por questões fechadas e semiabertas, visto serem mais apelativas para quem responde.

Na produção do questionário, destaque para uma breve introdução, onde consta a identificação das habitações. Além disso,

partimos de temas mais simples para os mais complexos, optando por questões o mais curtas possível. Foi nossa intenção evitar questões

duplas ou sensíveis, utilizando um vocabulário apropriado, número de opções pares e ainda um aspecto gráfico cuidado.

Por fim, este culminou num inquérito com 5 perguntas, que se desdobram em alíneas, referentes aos temas:

Energias Renováveis;

Aquecimento da Águas Sanitárias;

Aquecimento/Arrefecimento do ambiente;

Electricidade;

Construção das habitações.

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Tabela 1 – Alojamentos familiares de residência habitual, segundo os Censos 2001

Amostra

Na realização de um estudo sobre um

Concelho, a amostra é determinante para a

veracidade das conclusões obtidas, sobretudo

quando se pretende comparar as freguesias desse

Concelho.

Deste modo, o objectivo principal passava

pela realização de todas as habitações

contabilizadas no último levantamento de

habitações no Concelho, isto é, nos Censos de

2001. Depois de algumas pesquisas, deparámo-nos

com esta tabela:

Freguesia Alojamentos familiares de residência

habitual

%

Anissó 84 1,86

Anjos 133 2,95

Campos 95 2,11

Caniçada 136 3,02

Cantelães 301 6,68

Cova 96 2,13

Eira Vedra 213 4,72

Guilhofrei 352 7,81

Louredo 164 3,64

Mosteiro 276 6,12

P. Bouro 164 3,64

Pinheiro 162 3,59

Rossas 625 13,86

Ruivães 318 7,05

Salamonde 161 3,57

Soengas 48 1,06

Soutelo 66 1,46

Tabuaças 246 5,46

Ventosa 126 2,79

V. Minho 664 14,73

Vilar Chão 79 1,75

Vieira do Minho 4509 100,00

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Contudo, não se tornou possível satisfazer a totalidade do projecto a que nos propusemos: 4509 habitações auscultadas.

No gráfico abaixo, podemos visualizar a percentagem e o número de habitações inquiridas,

Como podemos verificar,

foram realizados 4231 inquéritos,

correspondentes a 94%. Assim

sendo, 279 habitações não foram

inquiridas.

A razão pela qual não foi

atingida a percentagem total de

habitações inquiridas deve-se,

essencialmente, ao pouco tempo

disponível e à extensão e distância

das diversas freguesias.

Gráfico 1 - Total de inquéritos realizados

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No que respeita à distribuição dos inquéritos realizados nas respectivas freguesias, elaborámos o seguinte gráfico:

84

133

84

136

275

89

213

322

155

237

161 162

551

284

136

4866

236

116

664

79

Nº de inquéritos realizados

Gráfico 2 - Nº de inquéritos realizados

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Para possibilitar as comparações entre as freguesias, tivemos necessidade de realizar a mesma percentagem para todas: o grupo

propôs-se a realizar entre 80 a 100% das mesmas. Como podemos verificar no gráfico seguinte, este objectivo foi alcançado.

Gráfico 3 - Percentagem de inquéritos realizados

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Anissó

Campos

Cantelães

Eira Vedra

Louredo

P. Bouro

Rossas

Salamonde

Soutelo

Ventosa

Vilarchão

Percentagem de inquéritos realizados