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Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

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Page 1: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca

Ricardo Jorge de Loureiro Silva

José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Page 2: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Pretende-se colocar

iluminação artificial numa

biblioteca com a seguinte

planta.

Como se pode ver, existem 5

zonas distintas:

Átrio/recepção

Leitura

Estantes

Corredores

Arquivo

Átrio

Arquivo

Leitura

Estantes

Est

ante

s

Co

rred

or

Est

ante

s

Co

rred

or

Page 3: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Para que a nossa iluminação artificial seja a mais indicada para as

várias zonas temos de ter em consideração alguns factores:

Dimensões do local (c x l x a);

Cores do tecto e paredes;

Fluxo necessário;

Sistema de iluminação;

Iluminância;

Tipo de lâmpadas;

Distribuição das armaduras.

Page 4: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos resumir então os cálculos a efectuar numa matriz, que

depois de devidamente preenchida nos irá fornecer todos os dados

necessários.

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes clara clara clara clara clara

Fluxo necessário

Sistema de iluminação

Iluminância

Tipo de lâmpadas

Distribuição das Armaduras

Page 5: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção

A zona do átrio tem 2 x 3 x 3m e quer o tecto,

quer as paredes, são de cor clara.

Vamos considerar que:

O tipo de iluminação é directa e que a

vamos fazer usando lâmpadas

fluorescentes.

O fluxo necessário é de 100 a 200 lux.

A manutenção das armaduras será média.

Page 6: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 1º passo - Calcular a altura útil (hu)

a altura útil, calcula-se subtraindo a altura dada pela altura do plano de trabalho

(p.ex: mesas)

hu = a - plano trabalho = 3 - 0 = 3m

2º passo - Obter da TAB 01 os Coeficientes de reflexão do tecto e das paredes

os coeficientes de reflexão do tecto (rt) e paredes (rp) estão relacionados com a

tonalidade da tinta

rt = 0,7 e rp = 0,5

 

Page 7: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 3º passo - Obter da TAB 02 a Iluminação necessária (valores em lux)

neste caso, os valores situam-se entre 100 e 200 lux por isso vamos optar pelo valor

médio

E = (100 + 200) / 2

= 150 lux

4º passo - Identificar o tipo de iluminação

no enunciado refere que será directa

Page 8: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 5º passo - Retirar da TAB03 o Índice do local

considerando os medidas da sala e os índices

de reflexão, o índice do local é J.

6º passo - Determinar o coeficiente de

utilização usando a TAB04

atenção ao tipo de iluminação, índice de

local e de reflexão do tecto e paredes

u = 0,36 

Page 9: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 7º passo - determinar o factor de depreciação usando a TAB05

atenção ao tipo de iluminação, armadura a usar e a uma manutenção média

d = 1,65

 

8º passo - calcular o fluxo total necessário - Ft

Ft = (E. x s x d) / u

Ft = (150 x 2 x 3 x 1,35) / 0,36

Ft = 3.375 lm

Page 10: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 9º passo - Escolher do tipo e cor de lâmpada usando a TAB06

O tipo de lâmpada adequado a este caso é a Gama Super 80, cor 83.

 

10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

As potencias mais usadas são 18W, 36W e 58W. Pela TAB07 podemos ver que por

exemplo:

 

lâmpada 36W - Gama Super 80, cor 83 - fluxo = 3.450 lm

Page 11: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

(continuação)

logo,

 

nº = fluxo total / fluxo lâmpada = 3.375 / 3.450 => 0,97 armadura simples

Isto significa que para iluminar convenientemente este espaço precisamos de 1

armadura simples contendo uma lâmpada de 36W.

Page 12: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaÁtrio/Recepção 11º passo - Número de lâmpadas por coluna e por linha

para descobrirmos os valores vamos usar um sistema de equações:

a x b = 1 a = 1,22

=>

2a = 3b b = 0,82

Arredondando os dois valores obtidos temos que,

 

Distribuição de armaduras:  1 por linha e 1 por coluna

Page 13: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos começar a preencher a nossa matriz com os valores

obtidos:

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes Clara clara clara clara clara

Fluxo necessário 150 lux

Sistema de iluminação Directa

Iluminância 3.375 lm

Tipo de lâmpadas Fluorescente

Distribuição das Armaduras 1 x 1

Page 14: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura

A zona de leitura tem 6 x 6 x 3m e quer o

tecto, quer as paredes, são de cor clara.

Vamos considerar que:

O tipo de iluminação é directa e que a

vamos fazer usando lâmpadas

fluorescentes.

O fluxo necessário é de 300 a 700 lux.

A manutenção das armaduras será média.

Page 15: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 1º passo - Calcular a altura útil (hu)

a altura útil, calcula-se subtraindo a altura dada pela altura do plano de trabalho

(p.ex: mesas)

hu = a - plano trabalho = 3 - 0 = 3m

2º passo - Obter da TAB 01 os Coeficientes de reflexão do tecto e das paredes

os coeficientes de reflexão do tecto (rt) e paredes (rp) estão relacionados com a

tonalidade da tinta

rt = 0,7 e rp = 0,5

 

Page 16: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 3º passo - Obter da TAB 02 a Iluminação necessária (valores em lux)

neste caso, os valores situam-se entre 300 e 700 lux por isso vamos optar pelo valor

médio

E = (300 + 700) / 2

= 500 lux

4º passo - Identificar o tipo de iluminação

no enunciado refere que será directa

Page 17: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 5º passo - Retirar da TAB03 o Índice do local

considerando os medidas da sala e os índices

de reflexão, o índice do local é G.

6º passo - Determinar o coeficiente de

utilização usando a TAB04

atenção ao tipo de iluminação, índice de

local e de reflexão do tecto e paredes

u = 0,53 

Page 18: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 7º passo - determinar o factor de depreciação usando a TAB05

atenção ao tipo de iluminação, armadura a usar e a uma manutenção média

d = 1,65

 

8º passo - calcular o fluxo total necessário - Ft

Ft = (E. x s x d) / u

Ft = (500 x 6 x 6 x 1,35) / 0,53

Ft = 45.850 lm

Page 19: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 9º passo - Escolher do tipo e cor de lâmpada usando a TAB06

O tipo de lâmpada adequado a este caso é a Gama Super 80, cor 83.

 

10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

As potencias mais usadas são 18W, 36W e 58W. Pela TAB07 podemos ver que por

exemplo:

 

lâmpada 36W - Gama Super 80, cor 83 - fluxo = 3.450 lm

Page 20: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

(continuação)

logo,

 

nº = fluxo total / fluxo lâmpada = 45.850 / 3.450 => 14 armaduras simples

ou

nº = fluxo total / fluxo 2 lâmpadas = 45.850 / 6.900 => 7 armaduras duplas

Isto significa que para iluminar convenientemente este espaço precisamos de 7

armaduras duplas contendo duas lâmpadas de 36W.

Page 21: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaLeitura 11º passo - Número de lâmpadas por coluna e por linha

para descobrirmos os valores vamos usar um sistema de equações:

a x b = 7 a = 3

=>

6a = 6b b = 2,65

Arredondando os dois valores obtidos temos que,

 

Distribuição de armaduras:  3 por linha e 3 por coluna

Page 22: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos começar a preencher a nossa matriz com os valores

obtidos:

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes Clara clara clara clara clara

Fluxo necessário 150 lux 500

Sistema de iluminação Directa Directa

Iluminância 3.375 lm 45.850 lm

Tipo de lâmpadas Fluorescente Fluorescente

Distribuição das Armaduras 1 x 1 3 x 3

Page 23: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes

A zona de estantes tem 6 x 8 x 3m e quer o

tecto, quer as paredes, são de cor clara.

Vamos considerar que:

O tipo de iluminação é directa e que a

vamos fazer usando lâmpadas

fluorescentes.

O fluxo necessário é de 140 a 300 lux.

A manutenção das armaduras será média.

Page 24: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 1º passo - Calcular a altura útil (hu)

a altura útil, calcula-se subtraindo a altura dada pela altura do plano de trabalho

(p.ex: mesas)

hu = a - plano trabalho = 3 - 0 = 3m

2º passo - Obter da TAB 01 os Coeficientes de reflexão do tecto e das paredes

os coeficientes de reflexão do tecto (rt) e paredes (rp) estão relacionados com a

tonalidade da tinta

rt = 0,7 e rp = 0,5

 

Page 25: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 3º passo - Obter da TAB 02 a Iluminação necessária (valores em lux)

neste caso, os valores situam-se entre 140 a 300 lux por isso vamos optar pelo valor

médio

E = (140 + 300) / 2

= 220 lux

4º passo - Identificar o tipo de iluminação

no enunciado refere que será directa

Page 26: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 5º passo - Retirar da TAB03 o Índice do local

considerando os medidas da sala e os índices

de reflexão, o índice do local é F.

6º passo - Determinar o coeficiente de

utilização usando a TAB04

atenção ao tipo de iluminação, índice de

local e de reflexão do tecto e paredes

u = 0,56

Page 27: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 7º passo - determinar o factor de depreciação usando a TAB05

atenção ao tipo de iluminação, armadura a usar e a uma manutenção média

d = 1,65

 

8º passo - calcular o fluxo total necessário - Ft

Ft = (E. x s x d) / u

Ft = (220 x 6 x 8 x 1,35) / 0,56

Ft = 25.458 lm

Page 28: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 9º passo - Escolher do tipo e cor de lâmpada usando a TAB06

O tipo de lâmpada adequado a este caso é a Gama Super 80, cor 83.

 

10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

As potencias mais usadas são 18W, 36W e 58W. Pela TAB07 podemos ver que por

exemplo:

 

lâmpada 36W - Gama Super 80, cor 83 - fluxo = 3.450 lm

Page 29: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

(continuação)

logo,

 

nº = fluxo total / fluxo lâmpada = 25.458 / 3.450 => 8 armaduras simples

ou

nº = fluxo total / fluxo 2 lâmpadas = 25.458 / 6.900 => 4 armaduras duplas

Isto significa que para iluminar convenientemente este espaço precisamos de 8

armaduras simples contendo uma lâmpada de 36W.

Page 30: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaEstantes 11º passo - Número de lâmpadas por coluna e por linha

para descobrirmos os valores vamos usar um sistema de equações:

a x b = 8 a = 2,67

=>

6a = 8b b = 2,45

Arredondando os dois valores obtidos temos que,

 

Distribuição de armaduras:  3 por linha e 3 por coluna

Page 31: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos começar a preencher a nossa matriz com os valores

obtidos:

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes Clara clara clara clara clara

Fluxo necessário 150 lux 500 lux 220 lux

Sistema de iluminação Directa Directa Directa

Iluminância 3.375 lm 45.850 lm 25.458 lm

Tipo de lâmpadas Fluorescente Fluorescente Fluorescente

Distribuição das Armaduras 1 x 1 3 x 3 3 x 3

Page 32: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores

Cada corredor tem 2 x 8 x 3m e quer o tecto,

quer as paredes, são de cor clara.

Vamos considerar que:

O tipo de iluminação é directa e que a

vamos fazer usando lâmpadas

fluorescentes.

O fluxo necessário é de 60 a 80 lux.

A manutenção das armaduras será média.

Page 33: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 1º passo - Calcular a altura útil (hu)

a altura útil, calcula-se subtraindo a altura dada pela altura do plano de trabalho

(p.ex: mesas)

hu = a - plano trabalho = 3 - 0 = 3m

2º passo - Obter da TAB 01 os Coeficientes de reflexão do tecto e das paredes

os coeficientes de reflexão do tecto (rt) e paredes (rp) estão relacionados com a

tonalidade da tinta

rt = 0,7 e rp = 0,5

 

Page 34: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 3º passo - Obter da TAB 02 a Iluminação necessária (valores em lux)

neste caso, os valores situam-se entre 60 a 80 lux por isso vamos optar pelo valor

médio

E = (60 + 80) / 2

= 70 lux

4º passo - Identificar o tipo de iluminação

no enunciado refere que será directa

Page 35: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 5º passo - Retirar da TAB03 o Índice do local

considerando os medidas da sala e os índices

de reflexão, o índice do local é I.

6º passo - Determinar o coeficiente de

utilização usando a TAB04

atenção ao tipo de iluminação, índice de

local e de reflexão do tecto e paredes

u = 0,45

Page 36: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 7º passo - determinar o factor de depreciação usando a TAB05

atenção ao tipo de iluminação, armadura a usar e a uma manutenção média

d = 1,65

 

8º passo - calcular o fluxo total necessário - Ft

Ft = (E. x s x d) / u

Ft = (70 x 2 x 8 x 1,35) / 0,45

Ft = 3.360 lm

Page 37: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 9º passo - Escolher do tipo e cor de lâmpada usando a TAB06

O tipo de lâmpada adequado a este caso é a Gama Super 80, cor 84.

 

10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

As potencias mais usadas são 18W, 36W e 58W. Pela TAB07 podemos ver que por

exemplo:

 

lâmpada 18W - Gama Super 80, cor 84 - fluxo = 1.450 lm

Page 38: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

(continuação)

logo,

 

nº = fluxo total / fluxo lâmpada = 3.360 / 1.450 => 3 armaduras simples

Isto significa que para iluminar convenientemente este espaço precisamos de 3

armaduras simples contendo uma lâmpada de 18W.

Page 39: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaCorredores 11º passo - Número de lâmpadas por coluna e por linha

para descobrirmos os valores vamos usar um sistema de equações:

a x b = 3 a = 3

=>

2a = 8b b = 0,87

Arredondando os dois valores obtidos temos que,

 

Distribuição de armaduras:  3 por linha e 1 por coluna

Atenção que esta distribuição é por corredor!

Page 40: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos começar a preencher a nossa matriz com os valores

obtidos:

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes Clara clara clara Clara clara

Fluxo necessário 150 lux 500 lux 220 lux 70 lux

Sistema de iluminação Directa Directa Directa Directa

Iluminância 3.375 lm 45.850 lm 25.458 lm 3.360 lm

Tipo de lâmpadas Fluorescente Fluorescente Fluorescente Fluorescente

Distribuição das Armaduras 1 x 1 3 x 3 3 x 3 3 x 1

Page 41: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo

A zona do arquivo tem 4 x 4 x 3m e quer o

tecto, quer as paredes, são de cor clara.

Vamos considerar que:

O tipo de iluminação é directa e que a

vamos fazer usando lâmpadas

fluorescentes.

O fluxo necessário é de 250 a 700 lux.

A manutenção das armaduras será média.

Page 42: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 1º passo - Calcular a altura útil (hu)

a altura útil, calcula-se subtraindo a altura dada pela altura do plano de trabalho

(p.ex: mesas)

hu = a - plano trabalho = 3 - 0 = 3m

2º passo - Obter da TAB 01 os Coeficientes de reflexão do tecto e das paredes

os coeficientes de reflexão do tecto (rt) e paredes (rp) estão relacionados com a

tonalidade da tinta

rt = 0,7 e rp = 0,5

 

Page 43: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 3º passo - Obter da TAB 02 a Iluminação necessária (valores em lux)

neste caso, os valores situam-se entre 250 a 700 lux por isso vamos optar pelo valor

médio

E = (250 + 700) / 2

= 475 lux

4º passo - Identificar o tipo de iluminação

no enunciado refere que será directa

Page 44: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 5º passo - Retirar da TAB03 o Índice do local

considerando os medidas da sala e os índices

de reflexão, o índice do local é H.

6º passo - Determinar o coeficiente de

utilização usando a TAB04

atenção ao tipo de iluminação, índice de

local e de reflexão do tecto e paredes

u = 0,49

Page 45: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 7º passo - determinar o factor de depreciação usando a TAB05

atenção ao tipo de iluminação, armadura a usar e a uma manutenção média

d = 1,35

 

8º passo - calcular o fluxo total necessário - Ft

Ft = (E. x s x d) / u

Ft = (475 x 4 x 4 x 1,35) / 0,49

Ft = 20.939 lm

Page 46: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 9º passo - Escolher do tipo e cor de lâmpada usando a TAB06

O tipo de lâmpada adequado a este caso é a Gama STD, Cor 33.

 

10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

As potencias mais usadas são 18W, 36W e 58W. Pela TAB07 podemos ver que por

exemplo:

 

lâmpada 36W - Gama STD, Cor 33 - fluxo = 3.000 lm

Page 47: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 10º passo - calculo do numero de lâmpadas necessário usando a TAB07

(continuação)

logo,

 

nº = fluxo total / fluxo lâmpada = 20.939 / 3.000 => 7 armaduras simples

ou

nº = fluxo total / fluxo 2 lâmpadas = 20.939 / 6.000 => 4 armaduras duplas

Isto significa que para iluminar convenientemente este espaço precisamos de 4

armaduras duplas contendo duas lâmpadas de 36W.

Page 48: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma BibliotecaArquivo 11º passo - Número de lâmpadas por coluna e por linha

para descobrirmos os valores vamos usar um sistema de equações:

a x b = 4 a = 2

=>

4a = 4b b = 2

Arredondando os dois valores obtidos temos que,

 

Distribuição de armaduras:  2 por linha e 2 por coluna

Page 49: Iluminação Artificial de uma Biblioteca Ricardo Jorge de Loureiro Silva José António de Carvalho Gonçalves Dinis

Iluminação Artificial de uma Biblioteca Podemos começar a preencher a nossa matriz com os valores

obtidos:

Átrio Leitura Estantes Corredores Arquivo

Dimensões (c x l x a) 2 x 3 x 3 6 x 6 x 3 6 x 8 x 3 2 x 8 x 3 4 x 4 x 3

Cor do tecto e paredes Clara clara clara Clara clara

Fluxo necessário 150 lux 500 lux 220 lux 70 lux 475 lux

Sistema de iluminação Directa Directa Directa Directa Directa

Iluminância 3.375 lm 45.850 lm 25.458 lm 3.360 lm 20.939 lm

Tipo de lâmpadas Fluorescente Fluorescente Fluorescente Fluorescente Fluorescente

Distribuição das Armaduras 1 x 1 3 x 3 3 x 3 3 x 1 2 x 2