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Material contra impostos sobre grandes fortunas Como esta sendo proposto oficialmente no Brasil A criação de um imposto sobre grandes fortunas (IGF) pode voltar a gerar polêmica no Senado em 2012. Previsto na Constituição de 1988, o tributo precisa da aprovação de uma lei complementar para entrar em vigor. E é isso o que pretende agora o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) ao apresentar o PLS 534/11 - Complementar, que será debatido e votado pelas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir a Plenário. A proposta regulamenta o inciso VII do artigo 153 da Constituição, que estabelece a competência da União para tributar grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Seu alcance atinge patrimônio superior a R$ 2,5 milhões, sobre o qual incidiria alíquota de 0,5%. Mais quatro faixas patrimoniais para incidência do imposto são definidas: mais de R$ 5 milhões até R$ 10 milhões - alíquota de 1%; mais de 10 milhões até R$ 20 milhões - alíquota de 1,5%; mais de R$ 20 milhões até R$ 40 milhões - alíquota de 2%; e mais de R$ 40 milhões - alíquota de 2,5%. O PLS 534/11 - Complementar elegeu como contribuintes do tributo pessoas físicas de naturalidade brasileira com bens no país e no Exterior; o espólio e estrangeiros domiciliados e que tenham bens no Brasil. Em caso de contribuintes casados, cada cônjuge será tributado em relação aos bens e direitos particulares e à metade do valor do patrimônio comum. Os filhos menores também terão seu patrimônio tributado juntamente com o de seus pais. http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=95540&tp=1 - Ainda que a renda seja mal distribuída no Brasil e que seja desejável buscar diminuir a distância entre ricos e pobres, o ISGF, tido como instrumento para redução da desigualdade, apresenta vários problemas.

Impostos Sobre Grandes Fortunas

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Material contra impostos sobre grandes fortunasComo esta sendo proposto oficialmente no BrasilA criao de um imposto sobre grandes fortunas (IGF) pode voltar a gerar polmica no Senado em 2012. Previsto na Constituio de 1988, o tributo precisa da aprovao de uma lei complementar para entrar em vigor. E isso o que pretende agora o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) ao apresentar o PLS 534/11 - Complementar, que ser debatido e votado pelas Comisses de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econmicos (CAE) antes de ir a Plenrio. A proposta regulamenta o inciso VII do artigo 153 da Constituio, que estabelece a competncia da Unio para tributar grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Seu alcance atinge patrimnio superior a R$ 2,5 milhes, sobre o qual incidiria alquota de 0,5%. Mais quatro faixas patrimoniais para incidncia do imposto so definidas: mais de R$ 5 milhes at R$ 10 milhes - alquota de 1%; mais de 10 milhes at R$ 20 milhes - alquota de 1,5%; mais de R$ 20 milhes at R$ 40 milhes - alquota de 2%; e mais de R$ 40 milhes - alquota de 2,5%. O PLS 534/11 - Complementar elegeu como contribuintes do tributo pessoas fsicas de naturalidade brasileira com bens no pas e no Exterior; o esplio e estrangeiros domiciliados e que tenham bens no Brasil. Em caso de contribuintes casados, cada cnjuge ser tributado em relao aos bens e direitos particulares e metade do valor do patrimnio comum. Os filhos menores tambm tero seu patrimnio tributado juntamente com o de seus pais.http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=95540&tp=1

-Ainda que a renda seja mal distribuda no Brasil e que seja desejvel buscar diminuir a distncia entre ricos e pobres, o ISGF, tido como instrumento para reduo da desigualdade, apresenta vrios problemas. Para comear, trata-se de mais um imposto na cesta de quase 60 tributos vigentes no Brasil, o qual, se aprovado, vir a se somar a uma carga tributria efetivamente arrecadada de 38% do Produto Interno Bruto (PIB). Considerando a sonegao, a economia informal e a inadimplncia, a carga tributria nominal brasileira passa dos 50%, uma das mais altas do mundo. Portanto, o que menos o Brasil precisa de tributos novos.As vias pelas quais o governo causa desigualdade so vrias, como a remunerao de seus servidores, 23% acima da mdia do setor privado para as mesmas funes; as aposentadorias e penses dos funcionrios pblicos; e os tributos indiretos como o PIS, a Cofins, o ICMS , que tomam dos pobres um porcentual da renda maior do que toma dos ricos.O ISGF mais um desestmulo acumulao de patrimnio especialmente se sua alquota for elevada e estimulador do consumo. Se a alquota for pequena, o custo de fiscalizao, arrecadao e controle ser grande em comparao com os valores arrecadados, acabando por no justificar sua criaoAlemanha, Inglaterra, Blgica, Itlia, Holanda e Japo instituram o imposto sobre grandes fortunas e depois o abandonaram

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1391115&tit=O-imposto-sobre-grandes-fortunas-TesePara Jandira, que defende a destinao dos recursos oriundos do imposto sobre grandes fortunas para a sade, a aprovao do projeto de autoria do deputado Dr. Aluzio (PV-RJ), significaria um aporte adicional de, pelo menos, R$ 14 bilhes para a sade. Recursos que viriam, em grande parte, de apenas 907 contribuintes com patrimnio superior a R$150 milhesAntiteseSegundo os prprios polticos, este novo imposto arrecadaria R$14 bilhes para a sade. O curioso que uma quantia muito maior do que esta pode ser conseguida pela simples reestruturao do Ministrio da Educao, que torrou mais de R$51 bilhes de reais em 2012. A abolio deste nefasto ministrio, responsvel direto pelo emburrecimento sistmico dos nossos estudantes, liberaria dinheiro de sobra para a sade. Outro ministrio cuja abolio liberaria uma boa quantia de recursos o Ministrio das Cidades, que esbanjou R$12 bilhes no ano passado.Idiotices como Ministrio da Pesca, Ministrio da Cultura, Ministrio do Turismo, Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (j um existe um Ministrio da Agricultura), Ministrio da Integrao Nacional, Secretaria de Assuntos Estratgicos, Secretaria de Polticas para Mulheres, Secretaria da Promoo da Igualdade Racial, Secretaria de Comunicao Social, Secretaria de Portos, Secretaria de Aviao Civil, Secretaria das Relaes Institucionais e Secretaria de Direitos Humanos poderiam ser imediatamente abolidas, e liberariam muito mais do que R$14 bilhes.http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEOrgaoSubordinado.asp?Ano=2012&Valor=141600095007589&CodigoOS=26000&NomeOS=MINISTERIO%20DA%20EDUCACAO&ValorOS=5132357498499http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEOrgaoSubordinado.asp?Ano=2012&Valor=141600095007589&CodigoOS=56000&NomeOS=MINISTERIO%20DAS%20CIDADES&ValorOS=1209390175181http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEOrgaoSuperior.asp?Ano=2012&Valor=141600095007589&Pagina=1Ja existem 90 tipos diferentes de tributos no Brasilhttp://www.portaltributario.com.br/tributos.htmArgumento do IMBPara uma economia enriquecer e melhorar o padro de vida de sua populao, ela tem de produzir bens e servios de qualidade. Quanto maior a abundncia desses bens e servios de qualidade, menor o preo deles e maior a qualidade de vida da populao. O nvel de riqueza de um pas proporcional quantidade e variedade de bens disponveis em sua economia.Porm, para que eles sejam produzidos, necessrio haver capital. Capital, no caso, refere-se no ao dinheiro, mas a ativos fsicos das empresas e indstrias. Capital so as instalaes, os maquinrios, as ferramentas, os estoques e os equipamentos de escritrio de uma fbrica ou de uma empresa qualquer. Ou seja, capital tudo aquilo que auxilia um modo de produoQuanto maior a quantidade desse capital, maior ser a intensidade, a abundncia e a qualidade dos produtos criados. Portanto, para uma economia crescer e melhorar o padro de vida das pessoas, ela precisa ser intensiva em capital.Qualquer outra maneira de melhorar o padro de vida de um pas que no seja por meio do aumento do capital acumulado ser completamente insustentvel.O problema que o capital no surge do nada; ele no cai do cu. Para haver um acmulo de capital que possibilite toda essa produo, preciso antes haverpoupana. E poupana nada mais do que a absteno do consumo. O sujeito que poupa aquele que deixa de consumir. Ao se abster do consumo, esse indivduo estar liberando bens de consumo para serem usados nos processos de produo que iro criar os bens de capital.Leandro RoqueAqueles que poupam isto , que consomem menos que a sua parcela dos bens produzidos inauguram o progresso em direo prosperidade geral. As sementes que eles semearam enriquecem no apenas eles prprios, mas tambm todas as outras camadas da sociedade. Sua poupana beneficia os consumidores em geral.Ludwig Von Mises Se a incidncia de impostos for sobre a renda, o governo estar impedindo que haja o financiamento de investimentos produtivos. Ao contrrio do que a maioria das pessoas pensa, o dinheiro dos ricos no est parado dentro de uma gaveta. Em nosso atual sistema monetrio e financeiro, todo o dinheiro est inevitavelmente em algum depsito bancrio. No importa se o rico comprou aes, papeis, ttulos, CDBs, aplicou em fundos de investimento ou em fundos de aes: no final, este dinheiro caiu em alguma conta bancria, e ser emprestado pelos bancos para financiar investimentos. Portanto, se a preocupao dar um direcionamento til ao dinheiro dos ricos, no h por que se preocupar.-Por exemplo, vejamos os impostos incidentes sobre as empresas. No Brasil, a alquota mxima do IRPJ de 15%. Porm, aqui as coisas so mais avanadas. No bastasse o IRPJ, h uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor, h tambm a CSLL (Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido), cuja alquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alquota chega a 7,6%. PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta. H tambm o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja mdia de 20%, e o ISS municipal. No tente fazer a conta, pois voc ir se apavorar.http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1654

Adicionalmente, dentre os encargos sociais, temos o INSS, o FGTS normal, o FGTS/Resciso, o PIS/PASEP, o salrio-educao e o Sistema S. Dentre os encargos trabalhistas temos 13 salrio, adicional de remunerao, adicional de frias, ausncia remunerada, frias, licenas, repouso remunerado e feriado, resciso contratual, vale transporte, indenizao por tempo de servio e outros benefcios. dependendo do caso, os encargos sociais e trabalhistas podem chegar a quase 102% do salrio, o que faz com que um salrio de R$ 678 gere um custo final total de R$ 1.369 para o empregador.http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/planilha_custos_trab.htm