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www.cbic.org.br NOTÍCIAS Guilherme Kardel INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CERTIFICA IDEIAS QUE TRANSFORMAM DESAFIOS EM OPORTUNIDADES Informativo da Indústria da Construção Newsletter :: Edição 73 :: 16/12/2016 A Indústria da Construção reconheceu e premiou na noite do último dia 14 de dezembro, com o Prê- mio CBIC de Inovação e Sustentabilidade, cinco soluções inovadoras de excelência que têm con- tribuído para a modernização da construção civil brasileira. Os vencedores farão uma viagem aos Estados Unidos para conhecer as mais modernas técnicas em Building Information Modeling (BIM) e impressão 3D na construção. Em sua 21ª edição, a iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mais uma vez incentivou grandes ideias associadas a materiais, sistemas construtivos e pesquisa, com um potencial de mel- horar a produtividade do processo de construção. Além das categorias já consagradas de Pesquisa Acadêmica, Materiais e Componentes e Sistemas Construtivos, neste ano também concorreram pro- jetos nas áreas de Gestão da Produção de P&D e Tecnologia da Informação para a Construção (TICs), reforçando a importância do tema inovação para o setor, no que se refere à sua modernização. “A construção civil brasileira, a despeito de muitos desafios do dia a dia não deixa de enxergar o futuro do Brasil. É dessa energia, criatividade e compro- misso que precisamos para arrancar o País desse case de incertezas e recolocá-lo no caminho do desenvolvimento econômico social”, destacou o presidente da CBIC, José Carlos Martins, durante PRÊMIO CBIC DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RECONHECE PESQUISADORES E EMPREENDEDORES QUE BUSCAM A MODERNIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO NO PAÍS O presidente da CBIC, José Carlos Martins, e o presidente do Confea, José Tadeu da Silva durante a solenidade que também homenageou os engenheiros

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CERTIFICA IDEIAS QUE … · misso que precisamos para arrancar o País desse ... lã de vidro, lã de rocha e verniculita apresentam grande potencial para

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NOTÍCIAS

Guilherme Kardel

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CERTIFICA IDEIAS QUE TRANSFORMAM DESAFIOS EM OPORTUNIDADES

Informativo da Indústria da ConstruçãoNewsletter :: Edição 73 :: 16/12/2016

A Indústria da Construção reconheceu e premiou na noite do último dia 14 de dezembro, com o Prê-mio CBIC de Inovação e Sustentabilidade, cinco soluções inovadoras de excelência que têm con-tribuído para a modernização da construção civil brasileira. Os vencedores farão uma viagem aos Estados Unidos para conhecer as mais modernas técnicas em Building Information Modeling (BIM) e impressão 3D na construção. Em sua 21ª edição, a iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mais uma vez incentivou grandes ideias associadas a materiais, sistemas construtivos e pesquisa, com um potencial de mel-horar a produtividade do processo de construção.

Além das categorias já consagradas de Pesquisa Acadêmica, Materiais e Componentes e Sistemas Construtivos, neste ano também concorreram pro-jetos nas áreas de Gestão da Produção de P&D e Tecnologia da Informação para a Construção (TICs), reforçando a importância do tema inovação para o setor, no que se refere à sua modernização. “A construção civil brasileira, a despeito de muitos desafios do dia a dia não deixa de enxergar o futuro do Brasil. É dessa energia, criatividade e compro-misso que precisamos para arrancar o País desse case de incertezas e recolocá-lo no caminho do desenvolvimento econômico social”, destacou o presidente da CBIC, José Carlos Martins, durante

PRÊMIO CBIC DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RECONHECE PESQUISADORES E EMPREENDEDORES QUE BUSCAM A MODERNIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO NO PAÍS

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, e o presidente do Confea, José Tadeu da Silva durante a solenidade que também homenageou os engenheiros

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o evento comemorativo de entrega do prêmio aos vencedores de 2016.

De iniciativa da Comissão de Materiais, Tecnolo-gia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, a 21ª edição do prêmio contou com um grupo qualificado de jurados, que engrandeceu e confe-riu isenção e profissionalismo à iniciativa. Foram avaliados o potencial de industrialização de cada um dos projetos, a originalidade, sustentabilidade, funcionalidade, impacto social e viabilidade da inovação. O evento, realizado pela CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, e parceria do Sistema Confea, Crea e Mútua, no Clube de Engenharia, em Brasília, contou com a presença de representantes dos Poderes Executivo e Legislativo, da Academia, do setor da construção e da imprensa. Dentre eles, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB/PE); a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Arantes, e os deputados federais Duarte Nogueira (PSDB/SP), Jorge Corte Real (PTB/PE), Evandro Roman (PSD/PR), Alfredo Kaefer (PSL/PR), Carlos Marun (PMDB/MS), Ed-inho Bez (PMDB/SC) e João Carlos Bacelar (PR/BA).

INOVAÇÕES DE 2016

O vencedor da categoria Pesquisa Acadêmica foi o projeto “Argamassas de revestimento com resídu-os para isolamento térmico”, da Labitecc, Univer-sidade Federal de Goiás (GO). Os representantes da universidade, Helena Carasek Cascudo e Paulo Martins dos Passos, receberam o troféu do presi-dente do Confea, José Tadeu da Silva. A iniciativa vencedora propõe revestimentos de argamassa que alinham isolamento término à utilização de resíduos para aplicação em paredes de concreto pré-moldado de habitações de interesse social. A partir de ensaios e análises realizados concluiu-se que que as argamassas com resíduos de EPS, lã de vidro, lã de rocha e verniculita apresentam grande potencial para utilização como revestimen-tos e isolante térmico contribuindo em vários as-pectos para a sustentabilidade na construção civil.

O projeto “Sistema regulável de proteção contra queda de colaboradores para trabalhos em altura na construção civil”, da Universidade Estadual de Maringá (PR), foi o vencedor da categoria Materi-ais e Componentes. Ele propõe o desenvolvimento de um sistema de guarda-corpo rodapé para

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proteção contra queda em altura de trabalhadores a ser utilizado na fase de execução de estrutura de concreto armado em pavimentos que atendam de forma eficiente toda a etapa da produção da estru-tura, desde o seu início. O sistema pode ser usado com qualquer tipo de escora metálica disponível no mercado, de qualquer altura. A produção do sistema tem um custo relativamente baixo em relação aos que se encontram no mercado. Foram agraciados com o prêmio os representantes da Universidade, Hugo Sefrian Peinado e Marcos Sefrian Peinado. A entrega foi feita pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, Nilson Sarti.

A empresa TECVerde Engenharia, vencedora em 2014 na Categoria Sistemas Construtivos, com o projeto Sistema Construtivo TecVerde: industrialização e sustentabilidade na construção civil, repetiu o feito e nesta edição ganhou o pri-meiro lugar com o projeto “Desenvolvimento de sistema construtivo Light Wood Frame destinado à construção de edificações multifamiliares de até quatro pavimentos”. A concepção do sistema construtivo light wood frame foi repensada para edificações multifamiliares e exigiu o desen-volvimento de novas soluções na tecnologia em requisitos como impermeabilização e segurança

contra incêndio. Quanto aos resultados, sendo altamente industrializado, apresentou um aumento significativo de produtividade e redução de 80% dos resíduos gerados em relação à construção convencional. Para o cliente final, apresenta ainda melhoria em conforto térmico acústico.

O prêmio à categoria foi entregue pela secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Arantes, a José Márcio Fer-nandes, Carla Rabelo Monich Soldera e Cassiane Celli, representantes da TECVerde Engenharia. Segundo o sócio diretor da empresa, José Márcio Fernandes, desde 2009 a TECVerde vem constru-indo com essa tecnologia inovadora, transferida da Alemanha. “O projeto que ganhou o prêmio da CBIC é muito importante porque verticaliza essa tecnologia. Em outros países, esse tipo de construção é muito comum em prédios de seis até oito pavimentos. E com algumas tecnologias parecidas em prédios de até 18 pavimentos”, destaca. “Pelo projeto, a empresa conseguirá atingir uma maior população e impactar de forma significativa o mercado da construção civil com uma tecnologia sustentável. Para o usuário final, a tecnologia vai permitir pelo mesmo preço de uma habitação convencional financiada pela Caixa Econômica Federal unidades com desempenho

Vencedores do 21° Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade

Guilherme Kardel

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térmico e acústico melhor, com maior qualidade de acabamento, por ser industrializado, e um produto mais resistente a humidade e intempéries. Embora para o Brasil seja um produto inovador, em outros países ele já está sendo executado há mais de 100 anos, com bastante sucesso”, reforça.

Na recém criada categoria Gestão da Produção de P&D, o 1º lugar foi concedido ao projeto “Ecoágua”, do Grupo Toctao, que propõe o desenvolvimento de um equipamento para tratamento de efluentes líquidos em obras de edificações, possibilitando reuso nos canteiros. A proposta partiu da desti-nação adequada dos efluentes, especialmente dos serviços de pintura, produção de argamassa e aplicação de concreto, bem como do uso dos chu-veiros dos vestiários pelos funcionários, resultando em economia no consumo de água e redução dos impactos ambientais gerados pelos descartes de efluentes não tratados. O equipamento apresentou capacidade para tratar 1,2 milhão de litro de água anualmente por obra. Receberam o prêmio, do presidente da Empresa de Planejamento e Logísti-ca, José Carlos Medaglia, os representantes do Grupo Toctao – Bruno Alvarenga de Menezes, Cinthia Martins dos Santos, Ana Clara Schreiber e Adriana Antunes de Carvalho.

Já na categoria Tecnologia da Informação para a Construção (TICs), o vencedor foi o projeto “As-sistência Técnica na Palma da Mão”, da MRV En-genharia. Por meio da automatização e otimização das etapas do processo de manutenção, o projeto resultou em aumento da produtividade das equi-pes e melhoria na gestão e confiabilidade das informações. A iniciativa reuniu uma equipe mul-tidisciplinar para arquitetura e o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica projetada para uso mobile, contemplando todas as etapas do proces-so de atendimento: solicitação de reparos pelo cliente, análise das regras de garantia, vistoria no imóvel, planejamento e controle dos serviços e en-cerramento com assinatura digital do chamado na

plataforma. Permitiu ainda a economia de cerca de 20% dos custos de manutenção no primeiro ano e 34% no segundo. Foi importante no fornecimento de base de dados para retroalimentar o sistema de qualidade da empresa, promovendo um melhoria contínua no desempenho das obras. Outro ganho significativo com a plataforma e a metodologia de gestão adotada foi a redução do tempo médio de atendimento ao cliente.

Para Flávio Cambraia, gestor executivo da MRV En-genharia, que recebeu o prêmio do presidente da CBIC, José Carlos Martins, juntamente com Joyce Eguchi e Reinaldo Sima, por meio do projeto a em-presa conseguiu otimizar a gestão da assistência técnica e a satisfação do cliente. “Conseguiu ainda otimizar processos, atendendo mais rapidamente o cliente, reduzir custos e ter ganhos de produtivi-dade. Quando a gente pensa no cliente, pensa não só na questão das manutenções corretivas, mas também nas manutenções preventivas, para dar suporte”, mencionou Cambraia

Durante o evento, os jurados também foram homenageados pelo presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, Dionyzio Klavdianos. Foram eles: Alexandre Bertini, consultor do Sinduscon-CE e professor da Universidade Federal do Ceará; Dyanna Karla, especialista em desenvolvimento industrial do Senai Nacional; Eduardo Aroeira Almeida, vice-presidente da Ademi-DF; Euclesio Finatti, vice-presidente da Área Técnica do Sin-duscon/Seconci do Paraná; Francisco Cardoso, professor da Politecnica da USP e chefe do Depar-tamento de Engenharia da Construção Civil; Laura Marcelini, diretora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Materiais da Construção (Abramat); Milton Anauate, consultor da Presidência da Caixa, e Salete Weber, coordenadora geral do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat do Ministério das Cidades.

presidente do Sinduscon-PE, José Antonio de Lucas Simon; ministro das Cidades, Bruno Araújo; vice-presidente da CBIC, Betinha Nasci-mento, e o presidente da CBIC, José Carlos Martins

Jurados do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade: Francisco Cardoso, Euclesio Finatti, Laura Marcelini, Salete Weber, Dionyzio Klavdianos e Milton Anauate

Guilherme Kardel Guilherme Kardel

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“O prêmio é um dos poucos do setor que incentiva a inovação. É um grande ativo que deve ser cada vez mais prestigiado. Às entidades cabe encontrar uma forma de fazer que a inovação, a produtividade e a qualidade se tornem um mantra no setor. Nesta edição, destaco o aumento das categorias e do número de participantes do setor que, apesar da crise, busca uma forma de inovar”.

Dionyzio Antonio Klavdianos - Presidente da Comat/CBIC

“Interessante a diversidade de iniciativas de inovação trazidas pelos agentes da indústria da construção neste prêmio. O fato de ter

duas novas categorias, ampliou mais ainda essa possibilidade de diferentes projetos. O espectro de inovação apresentado foi muito

grande e muito rico. Interessante passar pelo júri desse prêmio, que é muito relevante para a indústria da construção”

Francisco Cardoso – Professor da Politecnica da USP e chefe do Departamento de Engenharia da Construção Civil

“O PASI tem muito orgulho da parceria que estabeleceu com a CBIC, de ser o seguro recomendado nacionalmente para a con-strução civil, e certeza de que essas práticas de inovação serão positivas não apenas para a área de Engenharia, mas também para a área social, que é onde atuamos”

André Araújo – Gerente de Relações Institucionais no Plano de Amparo Social Imediato (PASI) - Clube PASI de Seguros

“Especialmente neste momento de crise, em que toda a indústria se ressente, um prêmio como este serve como incentivo. Quando

a gente estuda Engenharia, sai com o ideal de tentar fazer um mundo melhor. O prêmio é um balsamo para que as empresas en-

tendam que tem gente atenta a essas questões e que então vale a pena fazer algo melhor, pensar no futuro. Ter uma visão mais

ampla, que acho que vale à pena”

Wilton Catelani - Membro da comissão da ABNT que desenvolve a tabela com a padronização na classificação das informações BIM

Guilherme Kardel

PH Freitas

PH Freitas

PH Freitas

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Premiados de 2016

Categoria Pesquisa Acadêmica1º Lugar – Argamassas de revestimento com resíduos para isolamento térmico, da Labitecc, Universidade Federal de Goiás (GO)2º Lugar – Novo Aditivo Incorporador de ar biodegradável de alta performance, da Univer-sidade Federal de Ouro Preto (MG)3º Lugar – Composição para fabricação de dormentes de concreto reforçado com fibras, da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)

Categoria Materiais e Componentes1º Lugar – Sistema regulável de proteção contra queda de colaboradores para trabalhos em altura na construção civil, da Universidade Estadual de Maringá (PR)2º Lugar – Utilização do Agregado Siderúrgico na Pavimentação Asfáltica de Empreendimen-tos Residenciais, da MRV Engenharia 3º Lugar – Pavers Sustentáveis com rejeito de barragem de Minério de Ferro, da Universidade Federal de Ouro Preto (MG)

Categoria Sistemas Construtivos1º Lugar – Desenvolvimento de Sistema Construtivo Light Wood Frame destinado à con-strução de edificações multifamiliares de até quatro pavimentos, da TECVerde Engenharia 2º Lugar – Sistema Construtivo Modular Industrializado, da Modulare Engenharia3º Lugar - Sistema Construtivo Alvenaria Moldada, da Vilagran Construtora

Categoria Gestão da Produção de P&D 1º Lugar – Projeto Ecoágua, do Grupo Toctao2º Lugar – Análise dos impactos para certificação de residencial conforme NBR 15575:213 em nível superior, da Athiva Brasil3º Lugar – Bússola Green: orientação de ações sustentáveis na construção civil através do Triple Botton Line, da C. Rolim Engenharia

Categoria Tecnologia da Informação para a Construção (TICs) 1º Lugar – Assistência Técnica na Palma da Mão, da MRV Engenharia2º Lugar – Especificador Virtual, da Portobello3º Lugar – Gestão do abastecimento otimizada pela análise integrada dos processos de produção de água potável apoiada pela automação, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

TODAS AS FOTOS ESTÃO DISPONÍVEIS NO FLICKR DA CBIC: HTTPS://FLIC.KR/S/AHSKJDSULU

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“ESTAMOS TRABALHANDO INCANSAVELMENTE PARA FAZER UM EVENTO À ALTURA DE NOSSOS EMPRESÁRIOS, QUE SÃO OS MAIORES GERADORES DE EMPREGO E RENDA NESTE PAÍS”, AFIRMA O PRESIDENTE DO SINDUSCON-DF, ENTIDADE ORGANIZADORA DO 89°ENIC

O Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) é uma oportunidade para debate e reflexão sobre a realidade nacional e as perspectivas da construção civil brasileira, mas também é um mo-mento singular para difundir e trocar experiências. Em 2017, o tema “Superação é a nossa maior obra” e a expectativa é atrair o maior número de profissionais da cadeia produtiva da construção. Nesta última edição do CBIC MAIS, a entrevista é com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira, que será o cicerone desse grande encontro do setor da construção.Confira a íntegra da entrevista:

CBIC MAIS: O 89º Enic vai reunir, em Brasília, autoridades, empresários, técnicos e agentes financeiros para trocar experiências, debater diversos assuntos e criar novas formas de

LUIZ CARLOS BOTELHO FERREIRA ADIANTA ALGUMAS NOVIDADES DO MAIOR EVENTO DA CONSTRUÇÃO, QUE VAI OCORRER EM BRASÍLIA, E PROMETE GRANDE FESTA PARA COMEMORAR OS 60 ANOS DA CBIC

transpor os desafios do mercado e da econo-mia, trazendo como tema “Superação é nossa maior obra”. Quais serão as novidades dessa edição?

Luiz Carlos Botelho Ferreira: O ENIC vai opor-tunizar um congregamento de ações, resultantes de posicionamentos fortes e combativos do seg-mento, para sua própria ressurgência, e a favor da sociedade. Dado o momento político e econômico pelo qual passa o país, não havia melhor cenário do que a nossa capital, a capital de todos os bra-sileiros, Brasília. Estamos trabalhando incansavel-mente para fazer um evento a altura de nossos empresários, que são os maiores geradores de emprego e renda neste país. Como novidade, podemos adiantar a contratação do jornalista William Waack, que irá mediar o painel político de quinta-feira, pela manhã. Estamos com outras negociações em andamento também. Em breve, contaremos!

CM: O cenário político e econômico do Bra-sil trouxe grandes desafios para o setor da construção. Como o senhor acha que o Enic poderá contribuir para esse debate nacional?

LCBF: Ele irá contribuir com o fervor da energia de atuação, em todos os ambientes: socioeconômicos, ambientais e políticos. Sempre, claro, com foco em soluções para o segmento. O intuito do ENIC é mostrar que a força e a união da construção civil podem, sim, trazer as mudanças necessárias, que, consequentemente, refletirão no futuro do país.

CM: Qual é a importância do Enic para o forta-lecimento do setor?

LCBF: A palavra de nosso ENIC é união. É isso que vamos mostrar, é isso que precisamos agora!

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Este encontro com certeza irá repercutir em mais força e esperança, não só para a construção civil, mas para toda a população.

CM: O que esperar das comissões técnicas no momento em que a construção civil aposta na tecnologia?

LCBF: Esperamos o uso criativo e do campo das inovações, gerando oportunidades de avanço em qualidade e menor custo. A tecnologia é o futuro, não podemos fugir dessa realidade. É preciso muita discussão a respeito deste assunto.

CM: Quantos participantes vocês esperam re-ceber nessa 89° edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic)?

LCBF: Nossa meta é receber 2 mil empresários de todo o Brasil. Vamos mostrar a força de nosso setor! Estamos certos de que esse será o ENIC de uma nova era, por isso o nosso slogan: Superação é nossa maior obra!

CM: A programação cultural é bastante es-perada em todas as edições. O que o senhor poderia nos adiantar?

LCBF: A surpresa mais próxima do evento é estra-tegicamente desejada! Mas podemos garantir que teremos uma festa animada e todos irão dançar. Comemoraremos os 60 anos da CBIC em grande estilo, isso eu posso adiantar!

COMAT FARÁ ROAD SHOWS PARA LEVAR AOS ESTADOS AS SOLUÇÕES INOVADORAS DE USO DO BIMTENDÊNCIA MUNDIAL DE USO DA PLATAFORMA BIM É “CAMINHO SEM VOLTA”, CONSTATAM REPRESENTANTES DAS CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS

Ganhos de produtividade, redução de custos, precisão na gestão de projetos e prazos e mel-horia de qualidade. Requisitos fundamentais que farão toda a diferença no disputado no mercado da construção civil brasileira. A avaliação é resul-

tado da reunião de encerramento das atividades do ano da COMAT, que teve como tema central a implementação e disseminação do BIM (Building Information Modeling). “Temos uma série de reuniões agendadas para semana que vem, uma

André Piccinini

Última reunião do ano da COMAT sobre soluções inovadoras do uso do BIM

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reunião à distância para finalizar o conteúdo que vai ser debatido nos road shows que serão levados aos estados. Em janeiro e fevereiro a gente faz um evento piloto e, se houver condição financeira, até o meio do ano uma visita a uma média de dois sindicatos por mês, disse o presidente da COMAT, Dionyzio Antonio Klauvdianos, sobre os planos de trabalho para 2017.

Com o tema “implementação do BIM em Constru-toras e Incorporadoras” a reunião da COMAT con-tou com uma apresentação detalhada de quatro representantes de empresas desenvolvedores - Autodesk, Bentley, Graphisoft e Nemetschek e Tri-omble, todas consagradas no mercado internacio-nal. Na oportunidade os representantes puderam expor a abordagem sobre o tema BIM que cada uma dessas empresas desenvolve no mercado da construção. Durante o encontro os participantes le-vantaram dúvidas, trocaram experiências e tiveram a oportunidade de conhecer os exemplos exitosos de gestão de projetos.

O modelo de sucesso empreendido pela Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário-CCDI foi o ponto alto da reunião da COMAT. Ao engenheiro Luiz Augusto Iervolino Pereira coube o principal relato do dia sobre o processo, as dificuldades em desenvolver e implantar uma nova metodologia de gestão de obras utilizando o BIM em projetos. “Estávamos com sérios problemas de performance de entrega de obras, tanto de custo quanto de prazo. A gente decidiu que não dava para colocar a exposição da nossa marca no mercado de venda para cliente ou no mercado de varejo no Estado

de São Paulo, com uma performance tão ruim. A empresa internalizou o processo de construção e resolveu que teria que funcionar com eficiência absoluta”, disse Luiz Augusto ao sinalizar que a transformação na organização era uma tendência inexorável de mercado.

Luiz Augusto mostrou aos participantes da reunião da COMAT que uma mudança não se baseia apenas na definição de um determinado software. É necessário, segundo ele, saber o que se quer realmente e escolher a ferramenta adequada às necessidades da organização. “A solução que a gente encontrou foi utilizar os conceitos do BIM. Ele diz que o processo de mudança na Camargo Corrêa contou com a confiança majoritária dos funcionários. “Já havia uma percepção geral na empresa de que do jeito que estava não haveria continuidade, porque a performance não era con-dizente com os resultados que a gente prometia para os acionistas. Isso foi ficando cada vez mais crítico e percebido pela organização inteira”, disse o palestrante, lembrando que o entusiasmo con-tagiou as pessoas quando houve a percepção de que estava em curso uma solução para a empresa. “A gente tinha um problema de espaço na sala de reunião, a gente chamava três áreas para discutir um assunto e vinham seis, sete áreas. É porque as pessoas estavam dispostas a ajudar a fazer a transformação acontecer o quanto antes, de forma que a continuidade fosse garantida e o negócio entrasse de novo nos eixos”. Com a mudança o sistema de gestão de obras da Camargo Corrêa foi redesenhado amparado no modelo 3D.

André Piccinini André Piccinini

Bentley, João Salisso Graphisoft e Nemetschek, Miguel Krippahl

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Os benefícios com o uso da plataforma BIM são diretos: ganho de produtividade, redução de cus-tos, precisão de projeções e prazos. “Você tem uma melhoria de qualidade, você tem registros de todos os pontos que foram surgindo ao longo do projeto tanto em informações do que fazer, quanto as informações do que não ficou como deveria e o que já foi resolvido, sem precisar ficar usando memória. Você tem isso registrado de forma fo-tográfica, documentada”, explicou Pereira.

“Registrar, fotografar todo mundo já faz. Só que você vai lá tira uma foto baixa no computador e associa a sua foto a um item. Você tem que fazer a gestão da informação. Nas soluções a que isto está endereçado, você já tira a foto associado ao problema e não tem que fazer mais nada “, pontu-ou. Para o presidente da COMAT, Dionyzio Antonio Klavdianos, o estudo de caso da Camargo Corrêa foi um exemplo muito feliz porque mostra que a im-plantação do BIM não descarta nada do processo de gestão que a empresa tenha feito, muito pelo contrário, agrega e otimiza. “Ele deu um exemplo em cima de uma questão que é bastante cara para o setor que é a questão das fichas de processos, sempre bastante criticadas porque usa muito pa-pel e é difícil de arquivar. Mostraram que é possível juntar tudo isso num local só”.

O presidente da COMAT, Dionyzio Antonio Kla-vdianos, ressaltou ainda que todos os quatro desenvolvedores mostraram o trabalho que eles desenvolvem e podem desenvolver em conjunto com a CBIC. “Esse é o principal ganho. Esse

trabalho de disseminação do BIM nós não iremos conseguir sem que eles estejam do nosso lado”.

Representando as incorporadoras Marcos Velletri, diretor de Assuntos de Tecnologia do Secovi –SP, disse que “a ferramenta BIM vem dar um apoio fantástico desde a decisão de empreender até a manutenção futura do imóvel. O Secovi já vem tra-balhando com a ferramenta e a gente trabalha em sintonia com o SINDUSCON. Ainda nos falta trazer os exemplos que estão tendo sucesso na utilização da plataforma e estimulá-los a desenvolver esse trabalho e cobrar diretamente dos projetistas e das construtoras”. Velletri acrescentou que as incorpo-radoras mais conscientes estão fazendo pressão mas que, segundo ele, tem ainda incorporadoras pequenas e médias que não sabem nem do que se trata, e que o trabalho é fazer com que elas entendam que esses instrumentos são ferramen-tas importantes para a lucratividade do negócio dessas empresas.

Motivado também com as perspectivas da plata-forma BIM, o vice-presidente de área técnica do Sinduscon /PR, Euclésio Manoel Finatti, diz que “foi uma evolução absurda a gente mudar para essa plataforma. Vamos abandonar o CAD para trabalhar com a plataforma BIM. Essa é a diferença fundamental. Situações diferenciadas as quais estão amarradas a resolução de um projeto perfeito para uma execução mais perfeita ainda”, opina, acrescentando que com um custo menor é possível vender mais barato e com competitivi-dade. “Hoje quem não entrar nessa vai estar fora do mercado daqui a alguns dias. O mercado já

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Camargo Correa, Luiz Augusto Presidente da COMAT, Dionyzio Antonio Klavdianos

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está qualificando essas empresas naturalmente”, avaliou Euclésio.

EXPERIÊNCIA NO MERCADO GLOBAL

Cristina Randazzo, gerente para a América Latina do BIM da AUTODESK - empresa com mais de 30 anos de atuação no mercado global no segmento da indústria, manufatura, engenharia, construção e entretenimento- disse que a empresa conta no Brasil com 17 parceiros em 257 centros de treinamento autorizados. “Há vários anos estamos trabalhando com a implantação do BIM no país. Cada vez mais estamos buscando uma cobertura nacional com a ajuda dos nossos parceiros”.

Segundo Randazzo, o mundo está vivenciando uma nova era- o BIM na era da conexão. “Estamos conectando o projeto à construção e à operação. Hoje estamos levando o BIM da sala do escritório para as atividades de campo”, destacou durante sua apresentação sobre as funcionalidades da plataforma BIM 360, que utiliza o software REVIT aplicado aos projetos de arquitetura, instalação e estrutura. O BIM 360 reúne um conjunto de soluções Autodesk na nuvem de forma livre na internet com foco em ferramentas tradicionais. Randazzo mostrou além das características do REVIT e do BIM 360 Glue e Fields, o Navisworks. No entendimento dos clientes da empresa, a plataforma BIM representa economia de tempo do projeto e na concretagem, segundo a gerente.

Do lado da americana Bentley, o convidado a falar na reunião da COMAT foi João Salisso, diretor Profissional Service. A empresa americana com

mais de 30 anos de existência no mercado tam-bém tem forte atuação no mercado global. Acumu-la experiência nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para a Bentley o conceito de BIM agrega um conjunto de processos de gerenciamento do ciclo de vida dos projetos.

O arquiteto português Miguel Krippahl, da Gra-phisoft e Nemetschek, ressaltou a presença da empresa há mais de 20 anos em escritórios de arquitetura, engenharia, construtoras e incorpora-doras no país. Em sua exposição optou por mostrar os benefícios do BIM a partir dos depoimentos dos próprios clientes nas mais diversos áreas. Segun-do ele, a melhor forma de convencimento para a implantação do BIM é mostrar para os outros que vale a pena a vontade de mudar.

Krippahl anunciou que um Protocolo de Intenções firmado com o Conselho de Arquitetura e Urbanis-mo (CAU/BR) vai permitir um desconto de até 40 por cento no uso dos aplicativos disponibilizados pela Graphisoft e Nemetschek. Para o presidente da COMAT, Dionyzio Klauvdianos, essa integração com os Conselhos é bem-vinda e precisa ter cada vez mais.

Eduardo Moreira, vice-presidente do Sinduscon/MG na área de Materiais e Tecnologia e Meio Am-biente, avalia que as experiências apresentadas poderão ser replicadas. “O Sinduscon de Minas Gerais tem uma vocação tecnológica e está em crescimento. É a oportunidade para que eu possa voltar e aplicar nas necessidades dos nossos as-sociados do Sinduscon Minas”.

André Piccinini André Piccinini

AUTODESK, Cristina Randazzo Trimble, Fátima Gonçalves

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“O mundo está se transformando e o BIM é uma ferramenta poderosa que traz grandes benefícios em todos os aspectos, tanto na gestão como na operação da obra”, opinou Valmir Franco, Superin-tendente da Ademi/AM.

A última empresa a apresentar o trabalho de im-plantação do BIM foi a Trimble. Fátima Gonçalves, integrante da diretoria de Novos Negócios da Trimble, mostrou a simulação do BIM em canteiros de grandes obras. Ela acredita que irá aumentar a necessidade de tecnologia adequada para mitigar riscos na construção de projetos de maior porte. Ressaltou a otimização de tempo e precisão de resultados, tomando como exemplo o manejo de máquinas de terraplenagem com funcionamento a partir de sensores. Fátima mostrou também a pre-cisão do trabalho de concretagem sem o risco de desperdícios com o uso continuado da plataforma BIM. O líder do projeto de Disseminação do BIM da CO-MAT CBIC, em correalização com SENAI Nacional, Paulo Sanches, fez uma ampla explanação desde o surgimento do BIM no Brasil até as perspectivas de trabalho para o ano que vem. Segundo Sanches, em 2006, houve o primeiro contato por meio de um estímulo do Sinduscon-SP com especialistas nos Estados Unidos. As grandes construtoras tinham ido ao mercado e com o lançamento de IPO (Initial Public Offering) houve sobra de recursos no meio e o setor da construção avançou, mas através de tecnologia antiga.

Em 2010, após a crise financeira internacional, foi organizada uma missão técnica do BIM aos Estados Unidos. Lá, segundo Sanches, houve a oportunidade de conhecer a atuação de oito a 10 empresas desenvolvedoras da plataforma BIM. “Realmente nós vimos qual era a grande vantagem que a gente tinha. Enquanto se falava em teoria, as empresas em 2010 mostraram onde poderia ter o ganho com a ferramenta . Imediatamente nós montamos o primeiro seminário BIM e o que nós trouxemos começamos a passar para todo o mercado”.

Sanches lembra que em 2010, quando estava em Nova Iorque, embora não existisse obras em

grande número, pode-se constatar que as em-presas estavam investindo muito em tecnologia e treinamento de suas equipes para um ciclo de evolução do mercado que eles sabiam que iria acontecer a qualquer tempo. “Vejam o que aconte-ceu lá em 2010 e o que está acontecendo hoje no Brasil”, disse, fazendo um paralelo com a situação de falta de investimentos no Brasil em função da crise econômica e política pela qual passa o país. Para Paulo Sanches as empresas precisam se preparar para enfrentar os novos desafios que virão. “Em 2017, para a construção civil vai ser o

André Piccinini

ano de recuperação. Em 2018/2019, tenho certeza que o Brasil vai crescer muito e nós temos que nos qualificar e estar preparado para quando crescer o país novamente, justamente aquilo que nós vimos nos EUA”.

Como estratégia nacional de divulgação do BIM em 2017, Paulo Sanches destacou 4 pontos. 1) Disseminação da Coletânea BIM, Road Show pe-los Estados e a consolidação do WEBSITE sobre o tema. A COMAT vai se preparar para junto com os Estados fazer uma apresentação de como implan-tar o BIM; 2) Revisão de Normas de Classificação da Informação e Componentes; 3) Utilização de uma linguagem única nos IFC e 4) União de ações conjuntas do MDICT, Caixa Econômica e Banco do Brasil e Comissão de Desburocratização da Câmara dos Deputados, dentre outros parceiros, para reforçar a necessidade do BIM. “Os desafios para 2017 são hercúleos e o setor está precisan-do”, enfatizou Paulo Sanches.

Líder do projeto de disseminação do BIM, Paulo Sanches

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CBIC DADOS

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL SINAPI

Novembro/16

Unidades Federação e Regiões Geográficas

Não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da Construção Civil

Considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da Construção Civil

Custos Médios R$/m²

Variações %Custos Médios

R$/m²

Variações %

MêsAcumuladas

MêsAcumuladas

Ano 12 Meses Ano 12 Meses

Brasil 1.097,77 0,11 6,37 6,43 1.022,26 0,10 6,12 6,18

Região Norte 1.107,59 -0,11 4,31 4,76 1.036,79 -0,12 4,17 4,61

Rondônia 1.145,44 0,20 4,05 4,17 1.072,32 0,22 3,88 4,01

Acre 1.203,43 0,61 5,55 4,98 1.126,07 0,67 5,36 4,76

Amazonas 1.052,38 -0,18 -0,79 -0,77 986,55 -0,20 -0,90 -0,86

Roraima 1.168,56 -0,01 5,99 5,70 1.086,16 -0,01 5,87 5,57

Pará 1.111,68 -0,35 7,03 7,41 1.039,64 -0,38 6,86 7,27

Amapá 1.085,02 0,31 2,90 7,12 1.018,48 0,33 3,06 6,90

Tocantins 1.121,84 0,03 4,34 4,94 1.053,40 0,03 4,40 5,05

Região Nordeste 1.011,91 0,55 6,59 6,52 945,74 0,53 6,27 6,21

Maranhão 1.036,77 0,54 6,72 6,70 970,63 0,58 6,38 6,35

Piauí 1.021,07 0,35 6,15 5,93 958,53 0,37 5,92 5,69

Ceará 1.015,98 -0,06 6,55 6,42 950,45 -0,08 6,11 5,98

Rio Grande do Norte 941,06 0,03 1,41 1,08 882,07 0,03 1,53 1,17

Paraíba 1.061,46 0,18 6,58 6,36 993,94 0,20 6,40 6,16

Pernambuco 997,59 2,63 8,96 8,93 931,47 2,47 8,51 8,48

Alagoas 1.006,99 -0,13 5,98 6,19 942,10 -0,14 5,70 5,90

Sergipe 966,55 -0,17 4,94 4,65 904,12 -0,18 4,65 4,34

Bahia 1.011,06 0,11 6,48 6,52 942,13 0,12 6,17 6,25

Região Sudeste 1.155,77 -0,14 7,28 7,29 1.071,71 -0,15 7,01 7,02

Minas Gerais 1.025,96 -0,30 7,58 7,61 957,11 -0,32 7,36 7,40

Espiríto Santo 1.003,82 1,23 6,20 5,81 934,40 1,16 5,93 5,50

Rio de Janeiro 1.238,13 -0,23 6,10 5,86 1.144,14 -0,24 5,79 5,53

São Paulo 1.212,99 -0,12 7,69 7,83 1.122,60 -0,11 7,42 7,57

Região Sul 1.125,37 0,06 4,64 4,80 1.045,86 0,05 4,60 4,78

Paraná 1.089,87 -0,17 1,42 1,77 1.011,62 -0,18 1,54 1,90

Santa Catarina 1.220,13 0,41 7,24 7,06 1.130,23 0,38 7,10 6,93

Rio Grande do Sul 1.093,65 0,06 7,51 7,74 1.022,05 0,06 7,35 7,60

Região Centro-Oeste 1.104,34 0,12 6,10 6,15 1.033,10 0,13 5,88 5,93

Mato Grosso do Sul 1.081,64 -0,11 6,06 6,21 1.012,78 -0,11 5,76 5,91

Mato Grosso 1.124,59 0,48 7,26 7,66 1.049,95 0,51 7,09 7,52

Goiás 1.086,08 0,01 6,32 5,78 1.016,47 0,01 6,06 5,49

Distrito Federal 1.118,31 -0,06 4,24 4,58 1.047,71 -0,07 4,15 4,52

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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