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1 INFÂNCIA, MOBILIDADE E CORPOREIDADE: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DAS CRIANÇAS NO ESPAÇO ESCOLAR Eliete do Carmo Garcia Verbena e Faria Profa. do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF - Brasil Dnda. em Estudos da Criança/Sociologia da Infância – Instituto de Educação da Universidade do Minho A mobilidade e autonomia da criança na sociedade retratam formas de inserçao no espaço/lugar social. A criança como ator social age e se desvencilha dos riscos sociais a que está submetida por meio de decisões e escolhas atreladas ao lugar social em que ocupa. Este estudo busca pesquisar acerca da mobilidade, corporeidade e autonomia como expressões da capacidade das crianças agirem/colocarem-se no espaço/lugar na sociedade, em especial no espaço escolar. Tem como objetivos específicos compreender as práticas corporais/atitudes adotadas pelas crianças a partir de experiências cotidianas no espaço escolar; interpretar as representações das crianças sobre sua autonomia e mobilidade no contexto da escola ; contribuir para a edificação de práticas pedagógicas capazes de promover a autonomia da mobilidade das crianças na escola. A metodologia utilizada foi a pesquisa etnográfica, realizada no primeiro semestre de 2010, utilizando-se da observante participante, grupo focal e produção de fotos/vídeos pelas crianças e pela pesquisadora (métodos visuais) como instrumentos de coleta de dados. A amostra foi composta por 14 crianças de uma escola de Ensino Fundamental da cidade de Braga, Portugal com idade compreendida entre 10 e 12 anos. Com relação às práticas corporais, pode-se dizer que atividades lúdicas que evidenciam o aspecto simbólico do jogo e da brincadeira são realizadas pelas crianças, as quais ocupam o espaço escolar em intensa interação com pares. Outras atitudes são retratadas nas ações que as crianças se colocam corporalmente demonstrando formas de transgressão às regras vigentes na escola. As crianças reconhecem uma autonomia relativa no espaço escolar uma vez que algumas atitudes desejadas não são permitidas e que as decisões relativas ao uso do espaço na escola são tomadas sem sua efetiva participação. A escola como espaço social deve permitir formas diferentes de expressão corporal, materializadas nas ações das crianças, possibilitando um agir consciente e significativo com o contexto social e cultural em que vivem. Palavras-chave: Sociologia da Infância, Criança, Corporeidade, Cultura, Espaço escolar.

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INFÂNCIA, MOBILIDADE E CORPOREIDADE: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DAS

CRIANÇAS NO ESPAÇO ESCOLAR

Eliete do Carmo Garcia Verbena e Faria

Profa. do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF - Brasil Dnda. em Estudos da Criança/Sociologia da Infância – Instituto de Educação da Universidade do Minho

A mobilidade e autonomia da criança na sociedade retratam formas de inserçao no espaço/lugar social. A criança como ator social age e se desvencilha dos riscos sociais a que está submetida por meio de decisões e escolhas atreladas ao lugar social em que ocupa. Este estudo busca pesquisar acerca da mobilidade, corporeidade e autonomia como expressões da capacidade das crianças agirem/colocarem-se no espaço/lugar na sociedade, em especial no espaço escolar. Tem como objetivos específicos compreender as práticas corporais/atitudes adotadas pelas crianças a partir de experiências cotidianas no espaço escolar; interpretar as representações das crianças sobre sua autonomia e mobilidade no contexto da escola ; contribuir para a edificação de práticas pedagógicas capazes de promover a autonomia da mobilidade das crianças na escola. A metodologia utilizada foi a pesquisa etnográfica, realizada no primeiro semestre de 2010, utilizando-se da observante participante, grupo focal e produção de fotos/vídeos pelas crianças e pela pesquisadora (métodos visuais) como instrumentos de coleta de dados. A amostra foi composta por 14 crianças de uma escola de Ensino Fundamental da cidade de Braga, Portugal com idade compreendida entre 10 e 12 anos. Com relação às práticas corporais, pode-se dizer que atividades lúdicas que evidenciam o aspecto simbólico do jogo e da brincadeira são realizadas pelas crianças, as quais ocupam o espaço escolar em intensa interação com pares. Outras atitudes são retratadas nas ações que as crianças se colocam corporalmente demonstrando formas de transgressão às regras vigentes na escola. As crianças reconhecem uma autonomia relativa no espaço escolar uma vez que algumas atitudes desejadas não são permitidas e que as decisões relativas ao uso do espaço na escola são tomadas sem sua efetiva participação. A escola como espaço social deve permitir formas diferentes de expressão corporal, materializadas nas ações das crianças, possibilitando um agir consciente e significativo com o contexto social e cultural em que vivem. Palavras-chave: Sociologia da Infância, Criança, Corporeidade, Cultura, Espaço escolar.

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PARTICIPAÇÃO, CULTURAS INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER NAS FESTAS E

COMEMORAÇÕES DEDICADAS A INFÂNCIA E CRIANÇAS

ANA CRISTINA COLL DELGADO – UFPEL - Universidade Federal de Pelotas - BRASIL (APOIO CNPq)

JULIANA PEREIRA PINO – FURG - Universidade Federal do Rio Grande – BRASIL (Iniciação científica – FAPERGS)

PAOLA NUNES DOS SANTOS – FURG - Universidade Federal do Rio Grande – BRASIL (Iniciação científica – CNPq)

RAQUEL SCHENQUE DE FREITAS – FURG - Universidade Federal do Rio Grande – BRASIL (Iniciação científica MCT – CNPq)

Apresentamos uma investigação com crianças de zero a três anos, que focaliza as festas dedicadas a celebrar a infância e crianças, seja numa Escola Infantil, com as comemorações do Mês da Criança, ou nos terreiros de Umbanda com os festejos de São Cosme e São Damião ou Ibejis (religião de afro-descendentes). Os objetivos da pesquisa são: Analisar como as crianças percebem as festas e comemorações dedicadas à infância/crianças e de como elas participam (como atores) nesses cenários sociais, políticos e culturais das festas planejadas e pensadas para elas; Analisar o planejamento e o desenvolvimento das comemorações e festejos e quando os direitos de expressão e participação das crianças pequenas são reconhecidos; Devolver os resultados da pesquisa que permitam reconhecer a presença/participação das crianças nas festas, no sentido de contribuir para maior justiça soc ial, religiosa e cultural. O referencial teórico e metodológico compreende os estudos socioantropológicos da infância, no sentido de sistematização dos conhecimentos sobre a infância, crianças e suas transformações na contemporaneidade. Isto não exclui os diálogos com outros campos do saber, como a educação, filosofia, história, artes visuais. Este suporte teórico possibilita analisar a infância como um híbrido, as crianças como participantes ativos na pesquisa e festas, as culturas infantis, as redes de poder e concepções de participação infantil.No desenvolvimento da investigação acompanhamos (nos anos de 2010 e 2011) as comemorações e festas com um olhar focado naquilo que é feito, pensado e vivido pelos bebês e crianças pequenas. Focalizamos a participação das crianças a partir delas mesmas, ou seja, pelas observações, filmagens e registros fotográficos das crianças, o terreno foi construído e problematizado. As crianças tornam-se co-produtoras dos dados, devolvendo seus pontos de vista e registros sobre o tema investigado, sendo compreendidas como participantes. Os instrumentos metodológicos utilizados são: observação participante com notas em diários de campo; entrevistas com crianças, com profissionais da Escola Infantil, familiares e dirigentes dos terreiros de Umbanda; filmagens e fotografias produzidas pelas crianças. Quanto a análise dos resultados priorizamos as diferentes manifestações de expressão das crianças, seus olhares e impressões registrados pelas câmaras fotográficas e as histórias/cenas obtidas pelas filmagens. As crianças foram filmadas na tentativa de seguir suas formas de participação nas festas e de compreender o que se passa de seu p onto de vista, seus desejos, pulsões e relações com outras crianças e adultos nos territórios das festas. Os resultados até aqui obtidos apontam para as seguintes categorias: a participação e manifestações das culturas das crianças fora do controle dos adultos (grupos, duplas ou sozinhas) percebidas como desvios e linhas de fuga; as relações de poder e disputas entre crianças e seus pares e entre crianças e adultos; as definições dos adultos de participação infantil como manipulação e controle, consumo e diversão; o apagamento das identidades e culturas dos afro-descendentes como forma de resistência das crianças frente a cultura escolar; e a agência das crianças nos festejos da Umbanda, atravessada pelo trabalho, transe, consumo, movimento e diversão.

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POSICIONAMIENTOS ADOLESCENTES EN UNA EXPERIENCIA ETNOGRÁFICA Y DE INTERVENCIÓN EDUCATIVA.

LAS TENSIONES Y ALTERIDADES CON EL MUNDO ADULTO DESDE EL GÉNERO

Andrea Valdivia Barrios1 Facultad de Educación, Pontificia Universidad Católica de Chile

Lo ponencia pondrá en diálogo los resultados de una investigación etnográfica que se realizó en el marco de una intervención educativa que tenía como propósito acercar los mundos juveniles a las culturas escolares, por medio de la implementación de talleres multimedia para la creación conjunta de narrativas audiovisuales digitales. El taller se realizó el año 2008, participaron adolescentes de entre 13 y 15 años de dos establecimientos públicos de Chile, uno ubicado en una zona urbano-popular de la Región Metropolitana, y el segundo en una localidad urbana del sur del país con alta presencia de niños y adolescentes rurales y mapuche. La propuesta educativa recoge los aportes de una línea en la investigación e intervención con medios que promueve la consideración de niños y adolescentes como protagonistas y creadores (Baggs, 2007; Buckingham, 2008; Valdivia, 2010), se parte de la base que para comprender los complejos vínculos entre éstos es fundamental salir del enfoque de usuarios o consumidores, y avanzar a un modo donde se reconozcan y validen los discursos y prácticas adolescentes mediadas por diversos lenguajes y tecnologías. Desde una perspectiva dialógica (Bajtin, 2002; Zavala, 199; Voloshinov, 1992) nos centramos en los distintos mecanismos a través de los cuales los y las adolescentes van construyendo sus identidades, entendidas éstas como una dinámica permanente de subjetivización y posicionamiento respecto de la alteridad en sus diversas modalidades (Haye, et al. 2008). La investigación relevó el papel del lenguaje y el discurso en las configuraciones adolescentes, reconociendo las particularidades de los modos semióticos que intervinieron en la experiencia, a saber, lo verbal, la imagen y el audiovisual. De ahí que los análisis generados consideraron diversas modalidades y momentos. Se trabajó con: los registros etnográficos de la investigadora (análisis etnográfico), y las bitácoras que los estudiantes trabajaron en diversos momentos del taller (análisis etnográfico); las interacciones entre los participantes tanto en trabajos grupales como plenarios (microanálisis etnográfico de la interacción); las creaciones audiovisuales de los adolescentes (análisis narrativo y dialógico). Además se trabajaron los materiales de evaluación del taller por parte de los adolescentes, y las entrevistas finales realizadas con cada grupo de adolescentes, los que permitieron reconstruir los sentidos narrativos y valoraciones que los estudiantes dieron a la experiencia. De los diversos hallazgos que se produjeron interesa profundizar en dos: por un lado, las tensiones que experiencias como éstas provocan en y entre sus diversos participantes, adolescentes, investigadores y docentes; y por otro, como este escenario de tensión se ofrece como una oportunidad para el posicionamiento diferenciado y subjetivante de adolescentes, hombres y mujeres. Finalmente, se pretende reflexionar acerca de los desafíos que plantean el trabajo combinado de la etnografía y la intervención educativa.

1  Antropóloga  social  y  doctora  en  Educación  

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LITERATURA Y POLITICA: UNA LUCHA POR LA DIGNIDAD Y LA LIBERTAD

¿CÓMO APORTA LA LITERATURA A LA FORMACIÓN POLÍTICA DE NUESTROS JÓVENES?

Laura Forero, Yuleidy Lizarazo, Adriana Rozo

Consideramos que, la literatura aporta y permite a los jóvenes expresarse y denunciar de manera creativa y novedosa las problemáticas que acongojan nuestra realidad social, convirtiéndose ésta en un espacio político en que la participación se toma como voz activa y crítica de los mismos. Para entender mejor lo anterior, se hará un breve esbozo de la realidad social que nuestro país afronta, que afecta la calidad de vida y dignidad de los colombianos, como violencia, injusticia, pobreza, entre otras. La literatura fue el medio que permitió a los jóvenes expresar su indignación, rechazo e indiferencia frente a la realidad colombiana, mediante la argumentación y narración oral y escrita. Nos damos cuenta de la visión y la poca sensibilidad que estos jóvenes poseen, el poco reconocimiento de sí mismos como “ciudadanos”, la poca participación y el desinterés por los problemas ajenos. Por ello, la literatura les permite a estos jóvenes, establecer un espacio de reconocimiento y reflexión sobre sí mismos, su contexto y su vida cotidiana, lo que lleva a la transformación y a la creación de acciones políticas que promueve la sensibilidad critica, la actitud constructiva y participativa desde un ambiente educativo. Estos jóvenes quienes a través de su creación literaria además de dar a conocer sus opiniones, generan propuestas y posibles alternativas a las mismas. La literatura como medio que aporta a la formación política, se convierte en un instrumento en el cual los jóvenes promueven una construcción comunicativa de su contexto y de su realidad social. Aquí los estudiantes tienen la capacidad no sólo de decir lo que representa para ellos su entorno, sino también de difundirlo y darlo a conocer para tomar en dado caso la acción y solución pertinente. Nuestros jóvenes, presente y futuro de nuestro país, están creciendo con una mentalidad negativa y conformista, una actitud fría, que conlleva a perder la esperanza en esas nuevas generaciones que deberían estar formando su identidad, su nacionalidad, con base a los valores fundados desde el hogar, fomentados en la escuela y reafirmados con más propiedad en la educación profesional. Finalmente, propiciar la lectura y la escritura dentro de un marco político en la escuela, permite tanto a estudiantes como docentes identificar y valorar sus derechos y deberes que poseen en la escuela y fuera de ella. Es necesario dar a conocer a las nuevas generaciones la importancia de reconocerse como ciudadanos, como personas participes de su sociedad, manos dispuestas a comprometerse, a cambiar la injusticia social por la formación integral, ya que en nuestra sociedad la desigualdad se encuentra presente gracias al sistema capitalista que impide la uniformidad, habilitando a unos pocos a obtener una educación íntegra, llena de oportunidades y discriminando a otros tantos en cuanto a beneficios y calidad se refiere. Palabras Clave

Literatura * Realidad Social * Colombia * Jóvenes * Participación * Sociedad *

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CHILDREN AS SOCIAL AND CRITICAL ACTORS (PHOTOGRAPHY)

Andrea Romero Ovalle [email protected] Fernando Figueredo- [email protected]

Juana Maria Mahecha - [email protected] Jenny Alexandra Pérez [email protected]

Facultad de Educación Universidad de la Salle Bogotá Colombia   In recent years the learning teaching strategies for a second language has changed significantly. Photography is one of the alternative methodologies implemented in the language classroom. For this reason, since the last year we have been working with the impact of photography to enhance English Language Learning in the classroom in a private school in Bogotá. Photography has become an excellent tool for everybody to express feelings, capture special moments, and it also allow them to be immerse in a modern world where images have taken place in any field. For instance, we consider photography as a powerful instrument to teach EFL in our classrooms while involving students; context and personal experiences become a different way to learn a second language based on their own roots, images and perspectives. According with Wang “photos allow people to express what they really want to express going beyond from real facts” (1953) which means that students will become social actors and it also allow them to be principal actors of their own learning process. This study aims to explore the use of photography with children and teenagers as an original tool which facilitates the learning process of a foreign language. We have found during our data collection that photography improves children skills and generate different behaviors and perspective about learning a foreign language using their own photographs. For instance, the use of the photography has proved to be a good tool that teachers can implement as a successful strategy that allows a free and natural interaction among students. Expressing their emotions, likes, experiences, and commemorative moments which help them to feel motivate and proud. Therefore, it is a good instrument to find new identities because through photography students analyse different perspectives in real life which means that identities changes overtime and in response to events and people with whom we mix where we find ourselves. (Thomson and Hall 2008). It means that we as teachers see the photography as an explorative tool that students can discover identities and also it allows teachers to know if it is a good instrument for teaching and learning English as a foreign language. Although photography presents a new process in the learning development of the students, this one show the We have collected 31 photographies took by the students and through this activity we discovered that children participate in an active way in their own learning process within a real context that in this case was the favorite places of the school. We have 12 videos which recompile the work that students did with the photography, and also we have 40 photography workshops as clear evidence that students feel motivate to work with photos that they like within a real context. important focus of create visual elements that are meaningful contributions to the them. Also, photography invite students to reflect on their own context and realities and in that way feel genuinely interest in sharing their notions and concepts about what is happening in the images. But, for this purpose is important to create a safe container where the reflection process of emotions an ideas can be express in a natural and respectful way Bion(1962). As a result students are recognizing themselves as the authors and audience of their own learning process; they are co-helpers and they are been in powering to be social actors. Although photography presents a new process in the learning development of the students, this one show the important focus of create visual elements that are meaningful contributions to the them. Also, photography invite students to reflect on their own context and realities and in that way feel genuinely interest in sharing their notions and concepts about what is happening in the images. But, for this purpose is important to create a safe container where the reflection process of emotions an ideas can be express in a natural and respectful way Bion(1962). As a result students are recognizing themselves as the authors and audience of their Although photography presents a new process in the learning development of the students, this one show the important focus of create visual elements that are meaningful contributions to the them. Also, photography invite students to reflect on their own context and realities and in that way feel genuinely interest in sharing their notions and concepts about what is happening in the images. But, for this purpose is important to create a safe container where the reflection process of emotions an ideas can be express in a natural and respectful way Bion(1962). As a result students are recognizing themselves as the authors and audience of their As a result we have collected 31 photographies took by the students in an active way within a real context. We have 12 videos which collect the work that students did with the photography. Also we have 40 photographies as clear evidence that students feel motivate to work with photos that they like at the school. Finally, we have realized after the activities did with children photos are an excellent tool that facilitates students’ acquisition of a second language, it also improve students skills (reading, speaking, listening, writing) and lastly photos produce in students a sense of motivation and critical thinking.

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PARTICIPAÇÃO  INFANTIL:  REFLEXÕES  A  PARTIR  DA  ESCUTA  DE  CRIANÇAS  DE  ASSENTAMENTO  RURAL  E  DE  PERIFERIA  URBANA.  

Regiane Sbroion de Carvalho – CINDEDI (Centro de Investigação sobre Desenvolvimento Humano e Educação

Infantil), Faculdade de Filosofia e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP), Brasil. Ana Paula Soares da Silva – CINDEDI (Centro de Investigação sobre Desenvolvimento Humano e Educação

Infantil), Faculdade de Filosofia e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP), Brasil. A participação infantil tem se constituído como importante área de investigação por discutir a inserção e as possibilidades de ações das crianças nos espaços por elas vivenciados. A compreensão mais difundida da participação infantil refere-se ao direito de a criança expressar suas opiniões e intervir nas decisões a respeito de todos os serviços que têm algum impacto sobre elas. No presente trabalho, de maneira alinhada à perspectiva teórico-metodológica da Rede de Significações, ampliamos tal compreensão ao considerar que, nas interações sociais, necessariamente ocorre a participação de todas as pessoas envolvidas, mesmo que estas assumam ou que lhes sejam atribuídas posições que poderíamos chamar de mais passivas. A participação, nessa perspectiva, apresenta-se como uma característica das interações, contrapondo-se a uma polarização frequentemente encontrada em estudos sobre o tema, que classificam as relações infantis como participativas ou não participativas. O objetivo do presente trabalho – parte de uma pesquisa de mestrado –, consiste em compreender as formas de participação cotidiana de crianças de sete a dez anos de um assentamento rural vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de periferia urbana, ressaltando as possibilidades e limitações de ação em suas interações, bem como compreender algumas das significações construídas pelas crianças sobre suas possibilidades de ação nos contextos. Os instrumentos de pesquisa foram: (1) diário de campo; (2) questionário socioeconômico; (3) fotografias realizadas pelas crianças sobre seu cotidiano; (4) entrevistas individuais baseadas nas fotos. A partir dos relatos das ações cotidianas das crianças nos diversos espaços em que circulam, notadamente a família, a escola e a comunidade, identificamos cinco formas de participação: (1) Colaboração, (2) Acompanhamento, (3) Influência, (4) Submissão e (5) Resistência. Cada uma dessas formas de participação materializa-se nas interações e atividades desenvolvidas pelas crianças com abrangências particulares. As atividades realizadas evidenciam a importância da criança na organização e estruturação de seus grupos, principalmente na família e na escola. Já nas relações estabelecidas destaca-se a complexidade dessas relações, que ora se configuram como espaços de consideração e de escuta da criança, ora como momentos de imposição da vontade do outro sobre elas, como em situações em que sofrem violências. Além disso, foi possível compreender a posição central assumida, muitas vezes, pelas crianças ao resolverem conflitos com outras crianças, ou ao resistirem a situações com as quais não concordam ou em que têm seus direitos violados. Os relatos sobre a participação cotidiana das crianças nos possibilitam compreender sua inserção social como um processo complexo e multifacetado, problematizando abordagens sobre o tema que reduzem esse conceito à promoção de espaços e atividades de escuta e de consideração das crianças, e também abordar de forma mais aprofundada as relações e dinâmicas sociais estabelecidas cotidianamente pelas crianças e as formas que elas se engajam em tais situações.

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EXPERIÊNCIAS DE UMA INFÂNCIA “PÚBLICO-ALVO”:

O COTIDIANO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE PARTICIPAM DE PROJETOS SOCIAIS

ESPORTIVOS

Luís Eduardo Cunha Thomassim – Doutor - Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Marco Paulo Stigger – Doutor – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa etnográfica voltada a compreender os sentidos da participação de meninos e meninas, moradores de um bairro pobre da cidade de Porto Alegre (Brasil), em projetos sociais esportivos. No espaço social no qual este estudo se realizou o cotidiano desta população é marcado pela oferta de programações esportivas, culturais e educacionais por parte de inúmeras instituições sociais. Essas instituições constituem uma malha de atores bastante heterogênea, impedindo qualquer caracterização homogeneizante deste universo. Ainda assim, é possível identificar que compartilham determinadas representações em torno da “questão social da infância”, mobilizando-se pelo discurso de “prioridade à criança”. Nesta pesquisa, no entanto, nos voltamos a identificar esse quadro da oferta de projetos e de seus agentes para caracterizar o espaço e o processo frente aos quais as crianças e seus familiares exercem uma experiência significativa de participação na vida social. Propomos assim um trabalho focado na forma como as crianças e as famílias se relacionam com a crescente oferta de projetos sociais nas periferias urbanas. Teoricamente, procuramos suporte nos estudos antropológicos de família e dos grupos populares, além dos estudos com crianças produzidos no campo das ciências sociais. Através desta abordagem tentamos discutir em que medida estes atores mediam, resistem, disputam ou assumem os sentidos das práticas e crenças em jogo. Procurando dar conta de uma abordagem relacional e interpretativa do objeto proposto, a pesquisa etnográfica voltou-se a buscar dados nas famílias das crianças, em suas relações de vizinhança e em suas experiências nas programações. Através da sistematização de informatizações obtidas em dois anos trabalho de campo buscamos chamar atenção para o peso de certos processos macro-sociais (como as políticas para a infância e a trajetória dos grupos populares urbanos). Entretanto, destacamos principalmente processos através dos quais meninos e meninos agenciam certas identidades e projetos de vida, participando diretamente da produção de relações de gênero, de violência, inter-geracionais. O papel ativo exercido pelas crianças mostra-se desde a consolidação de redes e espaços de agenciamento de adesões às programações. Assim, as experiências de envolvimentos das crianças podem ser entendidas em torno de quatro dimensões relacionadas à: 1) condições de sobrevivência; 2) ampliação de vivências esportivas; 3) grupos de amizades; 4) oportunidades de futuro. Por fim, foi possível identificar uma repercussão simbólica das programações no contexto da vila que extrapola o universo estrito de participantes. Isto associa-se ao que caracterizamos com uma “participação itinerante” das crianças e adolescentes nas programações esportivas, na medida em que experimentam um freqüente revezamento na oferta das atividades, entre as quais também circulam. Por sua vez, esta forma de participação social está diretamente vinculada ao que foi denominado de uma experiência particular de infância. Uma experiência social onde as crianças do bairro pesquisado experimentam uma visibilidade pública específica, na qual são tomadas como “público-alvo prioritário” de projetos sociais, acompanhada de uma invisibilidade das condições sociais desiguais que produzem a pobreza.

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PERCEPCIONES DE/SOBRE EL MUSEO EN NIÑOS, NIÑAS Y JÓVENES EN SITUACIÓN DE VULNERABILIDAD

Olga Marcela Cruz Montalvo - Francisco Guerrero Giraldo

División Educativa y Cultural. Museo Nacional de Colombia El proyecto “Explorando el Patrimonio, Suramericana invita los niños al Museo”, es una iniciativa conjunta de la División Educativa y Cultural del Museo Nacional de Colombia con el apoyo de la Fundación Suramericana en la cual beneficia a 8.000 niños, niñas y jóvenes en situación de vulnerabilidad, entre 6 y 14 años, provenientes de las 20 localidades de Bogotá. Por motivos operativos, vulnerabilidad fue entendida en un sentido amplio como vulneración de derechos individuales, sociales, económicos, y se tuvo especial atención con los niños víctimas de violencia, desplazamiento o abandono, con aquellos que temporal o permanentemente carecían de escolaridad o estaban en extra edad, con aquellos se encontraban en situación de discapacidad física, sensorial, cognitiva o psíquica y, finalmente, con aquellos que presentaban varias de estas situaciones. Entre las instituciones aspirantes se lleva a cabo un proceso de selección de los grupos, visitas a las sedes, entrevistas con los niños, niñas y jóvenes, así como con los coordinadores y maestros, y una vez definida la participación del grupo en el proyecto, se planificaba la visita al Museo Nacional, se realizaba y luego se repetía la visita de parte del museo a la institución. Entre los grupos de niños elegidos para visitar el museo se realizaban entrevistas a grupos intencionales indagándoles cuál era su percepción del museo, esta indagación se comparaba con otra entrevista que se llevaba a cabo unos días después de la vista al museo y en la cual se empleaba la misma batería de preguntas. Las entrevistas antes y después eran complementadas con las bitácoras de los monitores docentes. Estas bitácoras hacían parte de la estrategia diseñada para hacer seguimiento a los niños en su visita al museo, pero afortunadamente brindaron una información diferente. A partir de la triangulación de esta información se puede establecer la percepción que los niños tienen del museo y si esta se modifica gracias a la visita al museo, o si por el contrario, la vista refuerza la percepción anterior. Junto con los niños, niñas y jóvenes, se exploran las formas como ellos perciben nuestro país a través de nociones como: independencia, nación, ciudadanía, patrimonio, museo, entre otros. En el presente trabajo, se analizarán particularmente las nociones de “Museo” que ellos y ellas plantean, relacionando esto con sus condiciones sociales, sus rangos etarios, sus experiencias previas en espacios culturales, entre otras variables; con el objetivo de evaluar de qué forma el museo se relaciona con ellos y con sus realidad, en términos de representatividad, apropiación de patrimonio, identificación social, etc. Las observaciones etnográficas y las entrevistas aplicadas individual y colectivamente, así como las bitácoras de trabajo de los monitores docentes (guías) del Museo Nacional que han participado en el proyecto, son el insumo a partir del cual se analizarán el tema propuesto.

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TRAYECTORIAS COMPRENSIVAS DE LA PRAXIS POLÍTICA DE UN GRUPO DE JÓVENES UNIVERSITARIOS DE BOGOTÁ, COLOMBIA

Carlos Valerio Echavarría ([email protected] )

Alba Lucy Guerrero ([email protected]) Universidad De La Salle, Bogotá, Colombia

La formación política y ciudadana constituye una alternativa que aporta a la superación de la crisis que enfrentan las instituciones sociales, políticas y culturales de Colombia. Se asume que mediante el fortaleciendo la sociedad civil en asuntos de lo público, la convivencia, el conocimiento, la promoción y la exigencia de los derechos, se contribuye al fortalecimiento de una sociedad más plural, equitativa y democrática. En este estudio planteamos que los procesos de formación politica logran mejores resultados si se cuenta con la participación de los actores sociales en distintos niveles. Lo cual significa, que quienes participan de procesos de formación política, en este caso, los jóvenes universitarios de Bogotá se reconozcan como intérpretes de su propia historia, así como interlocutores de otras trayectorias que fortalecen su diferencia y contribuyen a la configuración de lo público. En razón de lo expuesto, en este documento se discutirá, en primer lugar, la importancia de involucrar, en calidad de jóvenes investigadores, a un grupo de estudiantes de la electiva “discursos juveniles, medios y escuela” a la investigación “perspectivas ético, morales y políticas del ejercicio ciudadano en jóvenes universitarios de Colombia, Argentina y México.” En este apartado se enfatizará, de manera particular en cómo se llevó a cabo el proceso de investigación etnográfica y cómo este tipo de investigación facilitó la participación de los jóvenes estudiantes al desarrollo de la misma. En segundo lugar, se describirán los análisis realizados por el grupo de jóvenes investigadores del trabajo de campo que ellos mismos realizaron con otros jóvenes universitarios sobre sus concepciones de juventud, sus perspectivas políticas y sus prácticas ciudadanas. Aquí se mostrarán los principales hallazgos presentados por el grupo de jóvenes investigadores y se describirá las principales competencias analíticas que ellas y ellos desarrollaron con este proceso de investigación. Finalmente, a partir de lo aportado por el grupo de jóvenes investigadores, se propondrá los principios normativos de un proceso de formación política y para la ciudadanía en contextos universitarios.

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“- TU NEM SABES BRINCAR, NEM NADA!...” - AS CRIANÇAS COMO ACTORES SOCIAIS,VOZ(ES) E AGÊNCIA: QUESTIONAMENTOS A PARTIR DE UMA ETNOGRAFIA COM

CRIANÇAS NUM JARDIM DE INFÂNCIA

Manuela Ferreira Professora auxiliar

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, R. Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-392 Porto

[email protected]

Um dos pressupostos da abordagem da Sociologia da Infância que advoga as crianças como actores sociais que efectivamente têm uma determinada agency, é o tentarem descobri-la pelo uso da Etnografia. No quadro de uma reflexividade crítica do adultocentrismo, as “crianças como actores sociais”, “voz” e “agência” tornaram-se expressões paradigmáticas dos desafios epistemológicos, teóricos, metodológicos e éticos que a Sociologia da Infância coloca, mas que igualmente se lhe colocam, já que qualquer uma destas noções levanta questões que, não sendo enfrentadas, correm o risco de ser naturalizadas em vez de analisadas. Procura-se então evidenciar as crianças, individual e colectivamente, como actores sociais competentes na construção de sentidos na/sobre a vida social que mantêm em interacções com adultos e crianças em contextos concretos, como o Jardim de Infância, para i) compreender os modos pelos quais elas influenciam as suas circunstâncias sociais de existência, são por elas influenciadas e podem ainda criar outras que alteram o próprio espaço social da infância; ii) interrogar o conceito de voz, nas suas múltiplas expressões e sentidos, não a confundindo com a fala; nem com a ideia de que, a priori, todas as crianças possam falar ou que todas elas o façam ou que falem sobre o que querem; nem que mesmo expressando o que têm para dizer tal seja interpretado adequadamente pelas outras crianças; iii) explorar criticamente a pluralidade de formas, estilos e lógicas de que se reveste a sua agência, que tanto pode abrigar estratégias, transgressões, resistências e transformações como recobrir aceitações, conformidade e a reprodução social de preconceitos, estereótipos ou idealizações que asseguram a manutenção de desigualdades sociais mesmo por/entre as crianças. O trabalho de campo etnográfico realizou-se com 18 crianças (3-6 anos) de um Jardim de Infância em meio rural, predominando as meninas, os/as mais velhos/as e novatos/as, com pertenças sociais em grupos desfavorecidos (camponeses/as por conta de outrem, operários não qualificados com trabalho precário - 9), em grupos intermédios em mobilidade ascendente (pequenos/as proprietários/as do comércio e agricultura - 6) e em grupos da classe média alta (profissionais liberais - 3), e consistiu em estar com elas, em interacção face a face, procurando observar, participar, mantendo uma posição periférica e o mais possível reactiva. A análise de descrições etnográficas das interacções entre crianças nos momentos do brincar, observados quotidianamente no decurso do ano lectivo, permite desconstruir o grupo de pares como homologia salientando as diferenças de género e idade, mas também as desigualdades de classe e os efeitos deste constrangimento estrutural para as crianças dos grupos sociais mais desfavorecidos, visíveis quer na expressão de formas, estilos e lógicas de agência visando a sua atenuação, quer de reais limitações. Não reduzir a multivocalidade ao uníssono, omitindo as dissonâncias e afonias de vozes socialmente desiguais, é desafiar noções de agência das crianças socialmente neutras ou entronizadas como sinónimo de empowerment em que elas são vistas como actores individualizados que agem acima dos constrangimentos estruturais e independentemente da ordem geracional, e reiterar o contributo epistemológico da etnografia para o questionamento de conceitos teóricos tornados normativos.

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LA RESPONSABILIDAD VISTA DESDE LOS JÓVENES DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS

Leyda Marcela Rengifo, Universidad de la Salle Bogotá, Colombia

Luz Ángela Barba, Universidad de la Salle Bogotá, Colombia

Intentaremos dar respuesta a la pregunta ¿Qué sentidos de responsabilidad tienen los jóvenes de universidades públicas, en relación con la praxis educativa? 2 Para lograr tal propósito cuestionamos a un grupo heterogéneo de jóvenes acerca de sus perspectivas sociales, educativas, culturales y políticas mediante la aplicación del instrumento “carta a la sociedad”3 De esta indagación concluimos que: Los jóvenes comprenden la responsabilidad como la actuación en sus proceso de aprendizaje, la denuncia social e ideológica, motivados por sentimientos de exclusión, ideas políticas, y la no acción de las instituciones gubernamentales. Mediante acciones (de algunos grupos de jóvenes) como slogans, grafitis, debates en torno a las ideologías políticas, entre otros. El análisis y la consolidación de la información obtenida implicaron combinar metodologías cualitativas y de cascada, conocido como modelo lineal secuencial. Además de comprender la metodología, consideramos relevante dar a conocer la perspectiva teórica que durante la investigación, se ha tenido en cuenta algunos modelos pedagógicos además de posturas políticas y filosóficas. Entre estos modelos tenemos algunos autores como: la pedagogía crítica de Peter McLaren y de Paulo Freire que consideran el sentido de la responsabilidad desde las acciones de los maestros y estudiantes entendiendo sus posturas desde perspectivas políticas y sociales. En cuanto a los autores filosóficos y políticos tenemos a: Axel Honneth y Nancy Fraser quienes manejan el sentido de responsabilidad en las acciones morales de los sujetos dentro del marco social de derecho. Finalmente podemos decir que, los sentidos de responsabilidad se evidencian por medio de los sentimientos que expresan los jóvenes universitarios, denunciando aspectos de inconformidad en diversas formas de acción ya sea de índole personal o social dentro de la institución académica y evidenciando sus acciones con base al rol docente frente a lo que ello implica (acciones en el aula, con sus compañeros, con el docente, compromisos educativos, sociales, etc.). Por otro lado continuaremos con nuestra investigación para lograr concretar las dos fases siguientes que esperamos le den respuesta a nuestra pregunta y nos lleve a alcanzar niveles de comprensión de la forma de actuar de los jóvenes universitarios.

2   Jóvenes   estudiantes   de   universidades   públicas:   Universidad   Nacional   de   Colombia   y   Universidad   Pedagógica,   de   las   carreras:  Licenciatura  en  Filología  y  Francés,  de  la  UNAL  y    Licenciatura    en  electrónica  de  la  UPN  3   “Carta   a   la   sociedad”   es   un   instrumento   aplicado   a   jóvenes   universitarios   aportado   por   el   macro   proyecto   Perspectivas   ético,  morales   y   políticas   del   ejercicio   ciudadano   en   jóvenes   universitarios   de   Colombia,   Argentina   y  México.   el   propósito   de   la   carta  pretende,   en   primer   lugar,   conocer   cuáles   son   las   concepciones   de   distintos   grupos   de   jóvenes   universitarios   que   tienen   con  respecto  a   la  ciudadanía,   justicia,  dignidad  humana  y  respeto.  En  segundo  lugar,   identificar   los  sentidos  éticos,  morales  y  políticos  que   distintos   grupos   de   jóvenes   universitarios   relacionan   con   su   responsabilidad   ciudadana;   y   en   tercer   lugar   describir   las  orientaciones   formativas   que   jóvenes   universitarios   proponen   sobre   la   formación   ciudadana,   ética   y   política.   Invitándolos   a  personificar  un  ciudadano  en  condiciones  de  vulneración  de  derechos,  denunciando  por  medio  de  esta  carta.    

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HOW DO CHILDREN CONSTRUCT MEANINGS ON BILINGUALISM IN A PUBLIC

ELEMENTARY SCHOOL IN BOGOTÁ?

Lida Leal [email protected]

Liliana Garcia Abril [email protected] Laura Posada [email protected]

Facultad de Ciencias de la Educación, Universidad de La Salle Bogotá, Colombia. This study focuses on children's views about English language learning. It is important to know and to be aware about children's voices and how their ideas help in the construction of their own identity. This study will consider four (4) meaningful factors within Bilingualism. The first one regards theoretical perspectives about Bilingualism in Colombia. The second one provides a critical analysis about lack of reality of policies. The third one explores theory about the Conception of Identity, and the last one gives us a perception about children within Bilingualism. According to this, our main interest is to know what children think about English, and how they construct meanings, their ideas will help us in the development of this project. Our theoretical framework draws upon the construction and conception of identity, This place us as researchers being able to focus on children as active agents which they play important position of interaction in order to see the way they can shape their life and individual activities by creating and recreating their identity through the interaction with others (Holland and Lave, 2003; Bauman, 1996; Roth, 2004) and how they position in learning of a second language, in this case English. In this study we may be able to understand students within their socio-cultural context at Escuela Normal Superior Maria Montessori. Once students are aware of the power of their voices, they will be able to recognize their role in the community and the benefits that learning a second language. In this context, individual lives and individual voices become part of the community. Also, in this research children will be researchers and will be able to communicate their ideas through interviews and activities where they can involve their conceptions of English in their lives. Thus, in this study children will be competent of forming their own views and at the same time have the right to express their thoughts about something that is affecting or helping them. In other words, children will be participants in their own productions and they will have the faculty to speak. Visweswaren, 1994 mentioned the significance of “giving voice to the voiceless” because it allows them to speak by themselves and to gain experiences, opinions and perspectives and at the same time new means of involving them as “producers of knowledge” (p.3). According to what we mentioned before children will be researchers where they have voice and are participants at the same time, in order to develop their ability to speak about their views more than give their own opinions. In summary, children will be active producers of data.

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ESCOLARIZAÇÃO E TRABALHO NO HORIZONTE DE JOVENS DO ORIGEM POPULAR.

NOTAS ETNOGRÁFICAS DE UM ITINERÁRIO DE PESQUISAS.

Nadir Zago Professora e pesquisadora.

Universidade Comunitária da Região de Chapecó- Unochapecó Brasil

A tendência crescente à universalização do ensino fundamental brasileiro assim como de redução das desigualdades educacionais, não ocultam diferenças acentuadas segundo as regiões, classes sociais, raça/etnia. Sem desconsiderar a importância dos indicadores estatísticos para situar globalmente o estado da educação do país e suas transformações, minha opção teórico-metodológica se voltou para estudos micros sociais com o objetivo aprofundar o conhecimento das formas concretas de produção das desigualdades, das demandas sociais (pressionadas pelas transformações do mercado de trabalho) e suas repercussões na vida e nas práticas educativas da população de baixa renda e reduzido capital cultural. Nessa perspectiva direcionei minhas pesquisas para a problemática das relações entre educação e grupos sociais. Destaco especialmente um estudo etnográfico sobre os processos de escolarização de crianças e jovens de um bairro popular da periferia urbana de Florianópolis/Brasil. Durante um período de sete anos (1991-1998) coletei informações apoiadas em observações, entrevistas e questionários com um grupo de 16 famílias. A metodologia adotada resultou em vários encontros com os sujeitos estudados o que permitiu acompanhar as mudanças processadas no contexto familiar (demográficas, condições de vida, entre outras) e nas trajetórias sociais e escolares dos filhos. Os dados acumulados permitiram apreender as condições materiais e simbólicas da relação com a escola e os estudos, as práticas educativas, a relação com o trabalho não escolar e as perspectivas futuras dos filhos. Em estudos posteriores focalizei especialmente o acesso e a permanência no ensino superior de jovens de origem popular. O referencial adotado nestes estudos consistiu em desenvolver uma análise dos resultados, no quadro de uma configuração de fatores em interdependência (cf. Bernard Lahire), o que significa adotar uma posição contrária à lógica de uma relação linear entre causa e efeito. Na presente proposta de comunicação, tenho por objetivo analisar as configurações familiares e diferentes trajetórias sociais e escolares em contextos relativamente homogêneos quanto as condições socioeconômicas. Ao tratar destas questões não se pode ignorar o comportamento dos filhos e o sentido que eles atribuem à escola e ao saber escolar (na perspectiva de Bernard Charlot). Uma das constatações é de que não se pode compreender as relações entre os meios populares e a escola com um referencial unicamente apoiado nos desencontros ou dissonâncias desses meios sociais com a cultura escolar. Além das variáveis clássicas da sociologia, outros elementos mediadores, materiais e simbólicos, podem produzir disposições e percursos com características nitidamente distintas das de colegas da mesma faixa etária e proximidade social. Em outros termos, os resultados apoiam observações de outros autores de que pequenas diferenças que podem escapar à observação do pesquisador, produzem um clima cultural, uma relação com a escola como instrumento de ascensão social, um ‘ethos’ e disposições face ao futuro susceptíveis de impulsionar trajetórias escolares bem sucedidas.

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EXAMINING HOW ELEMENTARY SCHOOL CHILDREN FROM MEXICO TRANSFORM THEIR EDUCATIONAL CHALLENGES IN THE POST-IMMIGRATION SCHOOL IN THE UNITED

STATES: A STUDY OF CHILDREN’S SCHOOLING EXPERIENCES

Audra Skukauskaite, Ph.D.

The University of Texas at Brownsville Alicia Bolt, Ed.D.

Del Castillo Elementary/ Brownsville ISD

International mobility of people around the world (CONAPO, 2005; UNPD, 2009) has been steadily increasing in the last century. National Institute of Statistics and Geography of Mexico (INEGI, 1995) stated that there are approximately 2,644,808 families emigrating yearly from the Mexican state of Tamaulipas to Texas. Mexican families emigrate to seek better jobs and educational opportunities for their children. As children enter new schools in the United States, they face multiple challenges, including the changing educational system, language, relationships, and academic expectations. Much of the research on immigrant children has focused on language and academic adaptation variables and has examined school, family and child variables quantitatively, with little consideration of the perspectives of the actors involved in the children’s educational processes. The scholarship particularly lacks perspectives of the main actors: children themselves. Our goal is to reveal the perspectives of the children, showing how they take agentive roles in transforming challenges into opportunities. Drawing on a study that examined recent elementary school immigrant students’ schooling experiences, our goal is to show how children, as well as their teachers and families, actively construct new opportunities for learning and success. The theoretical and methodological approach is an ethnographic perspective (Green & Bloome, 1997) guided by principles of interactional ethnography (Castanheira, Crawford, Dixon, & Green, 2000). Our goal is to uncover insider perspectives of the children as well as teachers and parents, as they discuss children’s schooling experiences in both pre-immigration Mexican and post-immigration American schools. The study took place in an elementary school located in a Texas-Mexico border town. Data were collected through semi-structured interviews with children, parents, and teachers. Ten children, eight parents, and six teachers participated in the study. Children were interviewed twice during the 2009-2010 academic year, using semi-structured, photo- and visual-elicitation techniques for the second interview. Teachers and parents were interviewed to gain broader perspectives about the participant children’s schooling experiences. Thematic and discourse analyses revealed that academic and social aspects of schooling presented both the challenges and the opportunities for the children in the new school. They overcame academic challenges by finding ways of using Spanish with peers and teachers and by sharing their prior schooling experiences. While children missed play and recess time, they actively adapted their expectations of play time into an existing American school system’s Physical Education time. The study demonstrated that children, with the support of their families and teachers, are active participants in constructing their schooling experiences in the new school. Giving voice to student views and experiences sheds light on how they interpret and transform educational challenges and opportunities they face. This study makes visible that understanding what children know and do can help educators create more equitable opportunities for immigrant children to succeed in their post-immigration schools.

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LOS CHICOS ENTRE EL ADENTRO Y EL AFUERA ESCOLAR

Alejandra Otaso – Santiago Sburlatti

Grupo de Estudio y Trabajo “Antropología y Educación” -CAS-IDES.

Proyecto de Investigación PICT 2010-1356: “Un nuevo lugar social para la escuela estatal. Entre la irrupción de la política y la emergencia de nuevas infancias y adolescencias” (UNCo-FONCYT)

La tematización de lo escolar, informada fundamentalmente en los discursos de la sociología de la educación, suele abordar la demarcación de su afuera y adentro. Desde esa durkhemiana matriz, la construcción de la escuela se erige espacio despojado del afuera social, que –desde estas cristalizaciones–, difunden y articulan la naturalización de significados omitiendo agencia para los sujetos construyendo lo escolar: ¿cómo problematizar la intervención de estos actores, adultos y chicos, en la delimitación de las fronteras de este territorio?

Desde la antropología social, en su esfuerzo por problematizar discursos naturalizados, diversos trabajos han interpelado conceptual y metodológicamente significados reificadores de ‘lo escolar’, situando sujetos y procesos educativos en términos de construcción social e histórica. Aquel emblemático trabajo de Willis (1977) exponiendo el modo en que frente a la violencia institucional, las prácticas de los jóvenes asumían forma de “resistencia”, vino a ensamblarse en la construcción latinoamericana. En America Latina, los trabajos fundadores de Rockwell (1983, 1996, 1997,2001) y Ezpeleta (1985), problematizando las formas de construcción discursiva teórica, desde la cotidianeidad de la escuela, así como el de Ruth Mercado (1985) proponiéndonos leer procesos de interacción entre docentes y comunidad sosteniendo la escuela, permitió abrir un panorama que hoy tiene en Argentina, trabajos cuestionando significados atribuidos a prácticas sociales vinculadas a procesos educativos. Así, hemos encontrado valiosos aportes para la desnaturalización de categorías como las que aquí tematizamos (Milstein y Mendes, 1999; Thisted y Redondo, 1999; Carro, Padawer y Thisted, 1996; Montesinos, Pallma y Sinisi, 1997; Neufeld y Thisted, 2001; Tamagno, 2002; Milstein, 2003, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010; Szulc, 2006 y 2008; y Padawer, 2008).

El presente artículo, originado en la investigación etnográfica que realizamos en escuelas primarias de las provincias de Buenos Aires y de Jujuy (Argentina), procura explorar el modo en que cotidianamente los chicos, se involucran en prácticas vinculadas a la relación ‘adentro-afuera’ sobreimpuesta a la escuela. Mediante el análisis de la información que hemos recogido en los trabajos de campo realizados durante más de un año, y donde los chicos –interlocutores privilegiados- han aportado a nuestro extrañamiento, procuraremos problematizar ese dualismo desde sus puntos de vista, a través de los sentidos construidos en la escuela y a través de la escuela…

Entendiendo la construcción del campo en la comunicación intersubjetiva (Fabian, 1990; Guber, 1991, 2004), y con los niños produciendo significados (Caputo, 1995; Cohn, 2002, Hirschfeld, 2002), pretendemos una apreciación pluridimensional de escenarios y actores (Woods, 1998; Walford, 2008). Con esta etnografía, ese discurso sobre lo escolar, puede enriquecerse desde la perspectiva de los chicos: ¿de qué manera, las dimensiones adentro-afuera se presentan en lo que actúan e interpretan estos protagonistas de la cotidianeidad de la escuela, desde adentro, hacia afuera?

Nos interesa el poder productivo del discurso de la dicotomía para la escuela, cuando las prácticas que ‘hablan’ son las de los niños y las niñas allí; nos inquieta pensar si la experiencia escolar de los chicos, es un espacio de construcción de condiciones de posibilidad para aspirar a conmover el orden del discurso impuesto, y performativo, de esa dinámica adentro-afuera. Los encuentros etnográficos con niños y niñas, constituye una práctica de conocimiento y una práctica política que entendemos, puede irrumpir en esos órdenes cristalizados de lo escolar.

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CONSULTORÍA INFANTIL: NIÑOS, NIÑAS Y ADOLESCENTES COMO INVESTIGADORAS/ES Y CONSULTORAS/ES EN NICARAGUA

Harry Shier Pertenencia institucional: CESESMA: Centro de Servicios Educativos en Salud y Medio Ambiente,

San Ramón, Matagalpa, Nicaragua. Objetivos Este trabajo ofrece un análisis teórico, metodológico y ético del enfoque de “Consultoría Infantil”. Está basado en cuatro experiencias en el norte rural de Nicaragua con niñas, niños y adolescentes como investigadores y consultores, con el objetivo de valorar la efectividad y replicabilidad de esta metodología. Perspectiva teórica La metodología de Consultoría Infantil, originada en Inglaterra en los años 90, parte de un enfoque de derechos humanos de la niñez; sobre todo el derecho a ser escuchado y tomado en cuenta (Artículo 12 de la Convención de los Derechos de la Niñez), permitiendo así la toma de decisiones en el interés superior del niño/a (Artículo 3). Se plantea que los niños, niñas y adolescentes son los expertos principales de su propia vida. Por tanto para tomar decisiones en el interés superior del niño/a ellas y ellos deben ser los primeros en ser consultados. Este planteamiento radica en el paradigma de la sociología de la niñez que argumenta que desde pequeños los niños y las niñas tienen capacidades que les permiten ser protagonistas de su propio desarrollo, propiciado y condicionado por su experiencia de acción e incidencia en el mundo. Metodología

• La metodología requiere que los niñas, niños y adolescentes consultores/as transiten por el siguiente proceso: • Formar un equipo, y establecer una identidad como consultores/as. • Compartir sus experiencias y conocimientos sobre el tema a investigar. • Elaborar y ejecutar su propio plan de investigación social. • Socializar y analizar los hallazgos de la investigación, consensuar conclusiones y formular recomendaciones. • Preparar una presentación de las conclusiones y recomendaciones. • Reunirse con tomadores/as de decisiones para presentar su informe, contestar preguntas, dialogar y recibir

retroalimentación. Datos, evidencia y resultados El primer equipo de consultores/as infantiles en Nicaragua fue de niños y niñas trabajadores/as de una finca cafetalera en el norte del país. Investigaron el problema de violencia hacia la niñez en el sector cafetalero y presentaron su informe en un foro nacional en agosto 2007.Desde entonces, otros equipos de consultores/as infantiles han investigado temas de violencia, educación ambiental y responsabilidad empresarial en fincas cafetaleras. Los informes publicados4 han sido tomados en cuenta en la formulación de planes y políticas por varias ONGs en Nicaragua, generando interés también en otros continentes. Conclusiones: Relevancia del estudio • Estas experiencias confirman que niños, niñas y adolescentes son capaces de asumir el rol de consultores/as

expertos/as, siempre que exista una metodología adecuada que reconoce sus capacidades. • Los elementos innovadores de esta metodología son que los niños, niñas y adolescentes consultores/as: • diseñan el proceso de investigación según su propio análisis del tema a investigar; • analizan los datos que obtienen para determinar sus conclusiones y formular recomendaciones; • elaboran sus propios informes, contando con apoyo técnico de personas adultas, pero sin manipulación; • presentan sus informes a tomadores de decisiones, de manera que estos quedan convencidos de que se los deben tomar

en cuenta en planes y políticas institucionales.

4  Los  Niños,  Niñas  y  Adolescentes  Consultores  y  Consultoras  de  Santa  Martha  (2011).  Respete  nuestros  derechos.    http://www.cesesma.org/documentos/CESESMA-­‐Respete_nuestros_derechos.pdf  

CESESMA  (2009).  Estudio  sobre  la  problemática  de  violencia  hacia  niños,  niñas  y  adolescentes  en  el  sector  de  Samulalí,  Matagalpa.    http://www.cesesma.org/documentos/CESESMA-­‐informe_violencia.pdf    

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CHILDREN AND YOUTH ON THE MOVE! STUDENTS REDEFINING SCHOOL SPACE AND RESEARCH METHODS IN A CANADIAN STUDY

Diane Farmer, Assistant Professor, OISE, University of Toronto

Gail Prasad, Ph.D. Candidate, OISE, University of Toronto

The research presented was conducted with children and youth in two Canadian schools characterized by highly diversified and mobile student populations. Using reflexive drawingi and photography as biographical approaches, students discuss and co-construct in interaction with peers, teachers and researchers, the multiple meanings associated with mobility. This proposal underlines how the research design enabled students to progressively embrace their role as co-researchers. It further explores how ethnographic praxis may serve as an educational process.

We approach childhood as a social structure, and children/youth as groups of influence which provide insight on societiesii: they constitute a legitimate entry point amongst many in capturing the complexities of social life. Our research uses the paradigm of ‘new mobilities’ to examine how social practices are shaped by the experience of globalization and how mobility informs and is informed by social inequalitiesiii. We are interested in applying such notions to children’s experience of schooling in exploring spatial, linguistic and social mobilityiv. More specifically, how do students make sense of their diverse pathways at the heart of an expanding culture of mobility? How is mobility being transformed into a capitalv, and more broadly, into imagined sets of possibilities embodied into one’s habitus?

The methodological framework uses a multi-site approach including schools from different socio-economic backgrounds. It combines class observations, arts-informedvi methods and group discussions. Arts-informed techniques allow students to engage in research on many levels – narrative, expressive, emotional, conflicting, consensual and reflexive, for example. They serve to elicit the plurality of meanings embedded in social representationsvii. Data was gathered in 2010 and 2011 in four classes. We have collected 65 language portraits of students and hundreds of photographs. We conducted group interviews where some 60 students elaborated on their portrait and photos. The analysis will illustrate the distinct levels on which students have engaged in giving voice to their experiences of spatial and linguistic mobility more specifically. By considering our entry into the ethnographic site and subsequent visits, it will also illustrate how children and youth gradually became active participants in the research process/agenda and how our role as researchers was transformed.

Finally, studies with children confront ethnographers with rethinking the presentation and dissemination of findings. This has led to the co-production of multimodal identity textsviii with students, as part and product of the research process. Overall, this initiative provides an opportunity to better envision ethnographic praxis as an educational process in which preconceptionsix (ours, the teachers and students) are being challenged and where children are given space to reflect and (re)imagine themselves in their pathways of mobility.

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ENCONTROS ETNOGRÁFICOS COM JOVENS URBANOS: REVELANDO CONTORNOS DAS CONDIÇÕES JUVENIS

Juarez Dayrell5

Juliana Batista dos Reis6

O trabalho tem como objetivo refletir sobre pesquisas desenvolvidas com sujeitos jovens no contexto urbano. A construção de conhecimento se dá na perspectiva de alcançar pela etnografia o olhar de moradores de periferias urbanas - jovens pobres - sobre suas experiências na conjuntura da cidade, em diferentes espaços de socialização, desde aqueles institucionais, como a escola, aos espaços de lazer, grupos de pares, mídias e outros espaços de sociabilidade. No seu desenvolvimento, o texto projeta uma breve reflexão sobre a prática etnográfica, a partir de alguns autores clássicos e contemporâneos (Bronislaw Malinowski, Clifford Geertz, Viveiros de Castro) mostrando as construções teóricas resultantes dos encontros de pesquisa, das relações que se estabelecem entre pesquisadores e nativos.

Em seguida se propõe a analisar algumas das investigações desenvolvidas pelo grupo de pesquisa Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais (http://dgp.cnpq.br/diretorioc/fontes/detalhegrupo.jsp?grupo=033370881BIS3D) que apresentam em comum a utilização do método etnográfico, buscando dar voz aos sujeitos jovens problematizando a relação que estabelecem com as instituições socializadoras, em especial a escola, mas também a cidade, os grupos culturais juvenis e mesmo as mídias. Através de dados empíricos, as pesquisas evidenciam a diversidade nas condições de vida dos moradores de periferia, possibilitando desmistificar e contestar caracterizações homogeneizantes. Tais produções, orientadas pelo método etnográfico, evidenciam narrativas de vida que revelam a heterogeneidade das regiões periféricas bem como da produção social dos sujeitos jovens, em sentidos simbólicos e materiais.

Nesse sentido, a incitação de uma investigação antropológica com jovens estimula a dúvida sobre o alcance analítico de indicadores, discursos e representações midiáticas, acadêmicas e do poder público construídos sobre “juventude” e “pobreza”. Pode-se apontar que um conjunto de ações públicas destinadas à juventude desenvolvem ações para seu público-alvo marcadas por concepções do jovem como “risco social”. As áreas em que moram são também consideradas localidades de “risco social”; tanto os jovens moradores quanto os territórios onde residem, são evidenciados pelo estado de “vulnerabilidade social”. É preciso problematizar definições e conceitos, sobretudo quando usados como descritores que homogeneízam uma diversidade de lugares e sujeitos e, constroem um lugar de alteridade para os jovens moradores de “periferia” como àqueles que no contexto de exclusão precisam se reinserir. O trabalho etnográfico na antropologia aponta a necessidade da relativização de definições pautadas pela homogeneidade de condições de vida de moradores de certas áreas das cidades.

Nesse sentido, a apresentação de dados de pesquisas etnográficas com jovens viabiliza a descoberta de situações que podem indicar vivências particulares de jovens de “periferias” que talvez não fossem contemplados pelas análises macro sociológicas ou macroestruturais. O trabalho contribui para a reflexão sobre a visibilidade das condições juvenis, a reflexividade propiciada pelo encontro de pesquisa, bem como o alcance de construções de subjetividades juvenis. Desse modo, a tarefa etnográfica consiste em participar do cotidiano de jovens, a partir do convívio em seus espaços, buscando o compartilhamento das práticas e vivências jovens. Pois, como bem lembra Marcel Mauss, “mais do que idéias ou regras, apreendem-se homens, grupos e seus comportamentos.”

5 Professor associado da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil. (UFMG)  6 Mestre em Ciências Sociais e doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)  

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“LA ESCUELA ES NUESTRA Y SE LLAMA CHE GUEVARA”. UNA ETNOGRAFÍA CON ADOLESCENTES SOBRE ACCIONES POLÍTICAS.

Linda S. Khodr7

Este trabajo se basa en mi experiencia de campo realizada, durante 2009 y 2010, en una escuela pública de enseñanza media de Villa España en Berazategui, 27 km. al sudeste de la ciudad de Buenos Aires, Argentina. Se desarrolla bajo la perspectiva teórica de la antropología de la experiencia, investigando el fluir procesual de la comunidad escolar, describiendo y analizando el contexto y las acciones mediante las cuales sus integrantes van construyendo una identidad social con el objetivo de revalorizar a la escuela pública.

A través de la descripción de situaciones en que las y los estudiantes ejercieron su agencia política, para lograr la aprobación oficial del nombre Ernesto “Che” Guevara para su escuela, indago sobre cómo ellos interpelaron a su contexto socioeducativo y qué estiman que aportan sus acciones políticas a la identidad social de la escuela.

En la introducción, explico el inicio de la historia comunitaria que coincide con el proceso de politización, iniciado en los ’90, que modificó el espacio escolar como consecuencia de la des-estructuración del Estado y la crisis económica-social-política. Transformación reflejada durante la inauguración del edificio escolar, en Abril del ’94, por la presencia en el acto protocolar de militantes partidarios y beneficiarios de planes sociales que eran ajenos a la escuela, procedían de otros municipios y venían acompañando a las principales autoridades gubernamentales de la provincia. Este hecho inédito en un acto escolar desencadenó un drama social (Turner,1987) que continuaba vigente cuando inicié mi trabajo de campo, con una fuerte disputa entre “la escuela” y las autoridades gubernamentales. Distintas personas me contaron su interés en lograr que la Dirección General de Cultura y Educación reconociera el nombre que habían elegido democráticamente para su escuela, hacía más de 12 años. Vislumbré la profundidad de la confrontación en la inscripción Ernesto “Che” Guevara sobre el portón de acceso a la escuela y durante el transcurso de mi trabajo de campo los estudiantes me informaron su autoría como parte de una estrategia para poner nuevamente en la agenda pública la identidad escolar.

En el apartado metodológico doy cuenta de cómo fue organizada mi experiencia de campo , de algunas dificultades y cómo una parte sustantiva del conocimiento surge de la reflexividad compartida con integrantes del Centro de Estudiantes y de la Comisión de Egresados lograda en entrevistas y distintas observaciones participantes de actividades escolares y sociales.

El análisis de las acciones de resistencia estudiantil desplegadas desde 2006 – ante la persistente negativa gubernamental de oficializar el nombre elegido comunitariamente- establece su capacidad de organizar acciones políticas confrontando eficazmente, lo cual indica una amplia comprensión del mundo social al que pertenecen. Al mismo tiempo argumenta que dichas acciones estudiantiles contribuyeron -contrariamente a lo establecido en el sentido común adulto- a mejorar el ámbito escolar tanto por conseguir mejoras edilicias como por su iniciativa para articular acciones con los docentes y directivos, con la concreción de actividades extracurriculares.

7  En  el  marco  del  proyecto  de  investigación  “Un  nuevo  lugar  social  para  la  escuela  estatal.  Entre  la  irrupción  de  la  política  y  la  emergencia  de  nuevas  infancias  y  adolescencias”,  subsidiado  por  la  Agencia  Nacional  de  Ciencia  y  Técnica,  Argentina,  dirigido  por  Diana  Milstein.    

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“PESQUISA COM BEBÊS EM CONTEXTO EDUCATIVO: LINGUAGENS E CULTURAS INFANTIS COMO DESAFIO ETNOGRÁFICO”

Profª Drª Patrícia Dias Prado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo (USP\SP), Brasil.

Com objetivo de investigar as linguagens e culturas infantis entre bebês (de 6 a 18 meses de idade) e suas professoras em creche pública universitária brasileira, para além das contribuições desenvolvimentistas em psicologia, no diálogo direto com os campos da Pedagogia da Infância e das Ciências Sociais, em especial, na Antropologia, o presente trabalho busca contribuir para o refinamento de metodologias de pesquisa com meninos e meninas bem pequenas, que ainda não falam, mas que se expressam intensamente através de múltiplas linguagens (olhares, sorrisos, movimentos, gestos, choros, balbucios). Num desafio para a pesquisa etnográfica detalhada, nos moldes da Antropologia, realizei a observação participante nos diversos momentos da jornada educativa, interagindo, aceitando os convites das crianças e das professoras para as brincadeiras, com registro posterior em diário de campo, além de entrevista semi-estruturada com a professora a partir de fotografias das crianças por ela realizadas. Os dados coletados em 2010, em análise, têm apontado para a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos a respeito das crianças bem pequenas em contexto educativo, de metodologias de pesquisa que evidenciem as “vozes” de crianças e professoras e de uma Pedagogia da infância que leve em consideração as capacidades das crianças de construir culturas infantis na diversidade (de gênero, de idade, de geração, de classe social, de etnia) através de legítimas formas de linguagens e de manifestações culturais desde a primeiríssima infância.

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MY DAD IS SAMURAI”: SPATIAL AND DISCURSIVE POSITIONING OF RACE AND ETHNICITY FROM A PERSPECTIVE OF COLOMBIAN JAPANESE HIGH SCHOOL STUDENT IN

CALIFORNIA

Satoko Shao-Kobayashi California State University, Northridge

Because of generations of transnational mobility of individuals and families, a trend that continues today, schools in the United States serve large numbers of immigrant students. Much literature focuses on linguistic, academic and social issues around immigrant students from Latin American countries (e.g. Bettie 2002; Flores-Gonzales 1999), and those issues encountered by the growing numbers of transnational students from Asian countries and its mixed heritage population are rarely examined (e.g. Kanno 2003; McKay & Wong 1996). Asian students are often generalized to be submissive, diligent and successful because of a model minority stereotype and statistics of their academic and economic achievement (Lee 2005). Contradicting this belief is the struggles they face at school because of their racialized position and English proficiency; in particular, mixed heritage students often experience racialization by both Asian and other racial groups. It is important to shed light on a perspective of generally overlooked population such as mixed heritage children in order to understand the dynamics and politics of racial and ethnic relations and identities among these minority immigrant students in a transnational context.

This ethnographic study investigates the practices and ideologies of race and ethnicity among a Japanese transnational high school student community at Pearl High School (pseudonym) in California. I focus on spatial and discursive positioning toward and by Jun, a male senior student of mixed heritage, who was born of Colombian mother and Japanese father in Colombia, lived in Japan for 2 years and moved to the US at the age of 11. Jun has tall Hispanic phenotype, is proficient in Japanese, Spanish and English, and identifies himself as Japanese. I closely analyze Jun’s negotiation of identities and relationships with others by utilizing a two-year ethnography with 25 key participants and in-depth discourse analysis of conversations and narratives.

The analysis shows that a transnational Japanese student community, which is seemingly homogeneous, is composed of multiple cliques and they differentiate each other by using various labels such as “Jap” and “FOB (Fresh-Off-the Boat),” that are linked to factors such as friendship with “foreigners (Americans),” English proficiency and lunchtime territories. Despite Jun’s strong identification as an authentic Japanese, his identity is often challenged by others, who idolize him as someone superior and foreign because of his Hispanic phenotype and trilingualism; as a result, Jun’s clique gains superiority within the community. Contrastingly, Jun legitimizes his Japaneseness by demeaning other cliques as too ethnic. In this way, participants discursively, spatially and imaginarily negotiate their racial and ethnic identities and relationships through their interaction with others. Consequently, the social structure of the dominant and subordinate group relationship and the boundaries of ethnic groups are continuously reconstructed.

This study not only adds to our understanding of transnational Japanese high school students beyond the model minority stereotype but also provides a way to understand a complex politics of identity surrounding mixed-heritage children of immigrants in a transnational context. A better understanding of these processes is crucial to improving the lives and educational opportunities for all immigrant students. (497words)

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ETNOGRAFÍA DE LAS EMOCIONES DE LA MUERTE CON NIÑOS Y NIÑAS: TRABAJO DE CAMPO EN EL COLEGIO CAMPESTRE JAIME GARZÓN DE SUMAPAZ

Sebastián Gómez Ruíz Magister en Antropología social. Universidad de los Andes (2011). Antropólogo. Universidad de los Andes (2009).

Asistente de Investigación. Departamento de Antropología de la Universidad de los Andes (2009-2011). [email protected], [email protected]

Objetivos Se describe y reflexiona sobre lo que significó el trabajo etnográfico sobre las emociones de la muerte con niños y niñas del colegio campestre Jaime Garzón de Sumapaz (localidad 20 de Bogotá, rural) en los grados 4°,5° y 6. Perspectiva teórica:

Wodds (1987) ve en la etnografía una herramienta ideal y accesible de investigación educativa, para que los maestros puedan acercarse desde contextos pedagógicos, a la vida social de los estudiantes. Sin embargo, el autor no problematiza desde una perspectiva reflexiva, las relaciones de poder y de verticalidad que se dan en la escuela entre los alumnos y los maestros, las cuales dentro de un contexto de investigación, median la mirada y las relaciones sociales del maestro-etnógrafo frente a los sujetos. Willis (1977), muestra como la escuela se convierte en un espacio de producción y desarrollo de la relaciones de clase de la subcultura juvenil obrera en Hammertown Inglaterra. La etnografía en la escuela de Willis, permite entender cómo se producen las relaciones de clase de la sociedad en un nivel micro (la escuela), que termina reproduciéndose en un nivel más macro (trabajo) en la vida adulta.

La reflexividad en la etnografía (Atkinson y Hammersley, 1994), asume que el acercamiento a una comunidad es intencionado y en este sentido, los relatos que se producen no son sólo descripciones, sino que provienen de situaciones creadas, en la cuales interviene la subjetividad del investigador. Cómo sugiere Guber: “La presencia del investigador constituye las situaciones de interacción, como el lenguaje constituye la realidad. El investigador se convierte, entonces, en el principal instrumento de investigación y producción de conocimiento”(Guber, 2001, p. 48). Metodología Desde una aproximación a una etnografía de las emociones (Rosaldo, 1993), se describe no sólo cómo se desarrolla la vida social y emocional de los niños y niñas, sino se problematiza las relaciones emocionales que emergen entre el etnógrafo, los sujetos y el tema de investigación. Evidencias y resultados El carácter reflexivo etnográfico generó un posicionamiento personal y emocional sobre lo que significa hacer etnografía con niños y niñas en la escuela. Surgieron cuestionamientos éticos y metodológicos sobre lo intrusivo e, incluso, violento que puede llegar a ser preguntar y hablar sobre experiencias personales con la muerte. Para esto se propuso un acercamiento a sus expresiones emocionales por medio de películas y talleres didácticos, que trascendió la aproximación tradicional a través de entrevistas y observación participante al compartir colectivamente momentos afectivos, mientras se realizaban las actividades. Pertinencia del Estudio Los niños han sido objeto de estudio “privilegiado” de la piscología, que los ha mirado desde una perspectiva evolutiva que basa sus métodos en la objetividad y la precisión. Para una antropología de la infancia es necesario problematizar en la investigación las implicaciones de la relación intersubjetiva del adulto-investigador y el niño. Está interacción se encuentra mediada por las condiciones emocionales, sociales, históricas y políticas que habitan los niños. Pero también surge la necesidad de señalar el lugar del investigador. No como un agente objetivo que toma distancia del niño, sino que visibiliza su posicionamiento como sujeto en el campo y en el contexto de la investigación, lo cual le permite construir las metodologías con las que se hace la aproximación a las vivencias y realidades de los niños. Atkinson, P., y Hammersley, M. (1994). Etnografía. Métodos de investigación. Barcelona: Paidós. Guber, R. ( 2001). La etnografía, método, campo y reflexividad. Bogotá: Editorial Norma. Rosaldo, R. (1993). Culture and Truth. The remaking of social analysis. Melksham: Routledge. Willis, P. E. (1977). Learning to labour : how working class kids get working class jobs. Farnborough: Saxon House. Wodds, P. (1987). La escuela por dentro. La etnografía en la investigación educativa Barcelona Paidós

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INFANCIAS CONTEMPORÁNEAS Y VIDA COTIDIANA:

LAS PRÁCTICAS Y REPRESENTACIONES INFANTILES EN CONTEXTOS MULTIMEDIALES

Dra. Carolina Duek (CONICET/ UBA)8

¿Qué significa ser niño hoy? Responder la pregunta supone reponer una trayectoria social, cultural y educativa

específica que no es necesariamente extensible a otras experiencias. Por eso hablamos de “infancias” y no de infancia: pensarla como una categoría en singular supone construir una abstracción que no tendrá un correlato en la manera en la cual cada niño es niño (si lo puede ser, claro). En pocas palabras, la infancia es una categoría social y cultural que debe pensarse en plural dado que el modo en que ésta se configura se articula con la experiencia del sujeto, las tradiciones en las que crece (a nivel familiar, religioso, entre tantas) y la educación que le fue brindada (que incluye la escolarización en sí misma pero también su experiencia social). Este trabajo propone analizar las infancias contemporáneas junto con una serie de elementos que son, hoy, imposibles de invisibilizar: la publicidad, los canales de cable con programación específica para niños, la comercialización de productos relacionados con programas de televisión, la presentación de obras de teatro con los mismos personajes y la proliferación de juegos y juguetes asociados a los consumos cinematográficos y televisivos. Nuestro objetivo es abordar brevemente una caracterización de lo que llamamos “panorama” o ecosistema comunicativo para luego pasar a trabajar con los testimonios recabados de los informantes que son niños de entre seis y nueve años habitantes de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (Argentina). Ellos se presentarán, a través de sus palabras, en relatos sobre su vida cotidiana, sus gustos, deseos y amigos. Leeremos en ellos las maneras en que cada cual se presenta a sí mismo ante los otros, las elecciones y construcciones que subyacen en cada testimonio y la información que se brinda y la que no aparece mencionada. Finalmente, trabajaremos con la palabra como una materialidad en la que se intersectan apuestas personales respecto de los modos en que cada cual se presenta ante los otros en general y ante un entrevistador en general. El juego, la escuela, la familia y la vida cotidiana aparecerán como espacios claves en y sobre los cuales se funda la subjetividad infantil y desde donde se construyen relaciones con pares significativos. Reflexionar sobre la infancia contemporánea es orientar nuestra mirada, también, al futuro y a los espacios y tiempos en los cuales los niños de hoy están desarrollándose como sujetos sociales y a los modos (posibles) en los que serán adultos significativos para otros niños.

8  Carolina  Duek  es  Licenciada  en  Ciencias  de  la  Comunicación  (Facultad  de  Ciencias  Sociales,  Universidad  de  Buenos  Aires),  Magister  en  Comunicación  y  Cultura  (FCS-­‐UBA)  y  Doctora  en  Ciencias  Sociales  (FCS-­‐UBA).  Es  docente  de  la  materia  “Teorías  y  prácticas  de  la  Comunicación   1”   de   la   Carrera   de   Ciencias   de   la   Comunicación   de   la   Universidad   de   Buenos   Aires.   Dirige   y   codirige   diferentes  proyectos  sobre  infancia,  medios  de  comunicación  y  juego  y  ha  publicado  en  revistas  nacionales  e  internacionales  los  resultados  de  sus  investigaciones.  Es  actualmente  becaria  posdoctoral  del  CONICET.    

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GENERO Y SEXUALIDAD EN LA ESCUELA: UN ESTUDIO ETNOGRÁFICO EN EL RECREO

Ileana Wenetz

Marco Paulo Stigger

Buscamos en este estudio entender como son atribuidos significados de género, que promueven o instituyen modos diferenciados de ser niño o niña en el recreo escolar. Intentamos comprender como se aprende a ser femenina y masculino en ese universo cultural. Procuramos pensar como el cuerpo se torna blanco (o no) de determinados discursos y como las prácticas corporales vivenciadas en el recreo, disciplinan, persisten en los cuerpos, generificandolos. Considerando que esas nociones se dan a través de relaciones de poder, procuramos mapearlas e identificarlas a través de una metodología etnográfica realizada durante un año de duración en una escuela pública de Porto Alegre, Brasil. En ella un grupo de niños de primer a cuarto grado de la enseñanza primaria realizaban sus juegos. En ese contexto existe también una ocupación de los espacios según el género, que incluye maneras de ocupación, imposición, negociación o re-creación de los propios espacios y de los juegos. En dicha ocupación de los espacios un mapa del recreo fue realizado considerando los grupos y subgrupos divididos por género, edad e interés. Pudimos todavía observar que en la construcción de la sexualidad en la escuela, se encuentra la homosexualidad a pesar de la norma de la heterosexualidad.

i  Molinié, 2009, Auger, 2010.  ii Mayall, 2002; James, 2007; James, Jenks & Prout, 1998; Qvortrup, 1994; de Certeau, 1990; Sirota, 2006; Corsaro, 2005; Bélanger & Farmer, 2004; Davis, Watson & Cunningham-Burley, 2000.  iii Fass, 2007; Portes, 1999; Urry, 2000; Sheller & Urry, 2006; Klein, Ortar & Pochet, 2007.  iv Thamin, 2007.  v Kaufmann, 2001.  vi Butler-Kisber, 2010; Knowles & Cole, 2008.  vii Leavy, 2009; Moore, 2006; Castellotti & Moore, 2009; Busch et al. 2006; Busch, 2010.  viii Cummins, 2006; Cummins & Early, forthcoming; Prasad, 2009.  ix Bourdieu, 1999.

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TERRITORIALIDADES URBANO-POPULARES: LAS PRÁCTICAS DE JÓVENES BOGOTANOS

EN MEDIO DEL CONFLICTO COTIDIANO DEL BARRIO Y LA CIUDAD.

Robinzon Piñeros Lizarazoix

Esta ponencia describe las prácticas de territorialidad que constituyen la condición juvenil en barrios populares de cinco localidades de la ciudad de Bogotá. Parte de la mirada relacional que se construye en el territorio a través de las prácticas que devienen en formas de uso, reivindicación y apropiación entre jóvenes, adultos y niños, y revisa los vínculos con ciertas instituciones formales -familia, Junta de Acción Comunal, colegio y escuela, y distintos tipos de organizaciones sociales- e informales -pandilla, parche, barra, etc. La información fue recolectada por medio de la metodología de investigación-acción que produjo datos cualitativos consignados en diarios de campo, entrevistas, grupos focales, observaciones de campo y productos elaborados con jóvenes (profesores y habitantes de los barrios) que participaron en clubes de Arte, Ciencia y Tecnología, realizados en los barrios con el apoyo de la Alcaldía de Bogotá. El análisis está organizado a partir de dos grandes conceptos: territorio y territorialidad, los cuales fueron elegidos por la capacidad analítica y descriptiva, permitiendo integrar y construir comparaciones y similitudes entre los diferentes espacios y prácticas sociales de los barrios y las localidades. Con estas estrategias de análisis de la información fue posible re-construir la lógica del conflicto por el territorio y de cómo este se encuentra inmerso en una trama de significados construidos desde las posiciones sociales de los sujetos jóvenes, lo cual lleva en ciertos casos a desencadenar violencia material y simbólica a través del estigma y las limpiezas sociales. Describir las prácticas que se realizan en el espacio vivido que es el barrio, también hace necesaria la descripción del marco urbano como contexto en el que se construye la condición juvenil. En este sentido, se relatan las formas de habitar y disputar el territorio, es decir, la forma como los y las jóvenes hacen parte de un “nosotros a través de los otros”, en el cual se afirman desde su subjetividad y la construcción colectiva. Estas dinámicas de emergencia, ausencia y desaparición dentro del territorio son un proceso que está marcado por mecanismos de conflicto con diferentes gradaciones, por lo tanto la fuerza motriz que define la territorialidad es la capacidad de producción, intervención y mediación de los agentes en los conflictos. No obstante no hay una sola territorialidad dentro del territorio, se pueden encontrar múltiples; como lo sostienen Montañez y Delgado (1998) “El sentido de pertenencia e identidad, el de conciencia regional, al igual que el ejercicio de la ciudadanía y de acción ciudadana, solo adquieren existencia real a partir de su expresión de territorialidad. En un mismo espacio se sobreponen múltiples territorialidades y múltiples lealtades” (Montañez y Delgado, 1998: 123). La importancia de este concepto para indagar la lógica socio-espacial en la cual se inscriben los jóvenes revierte la mirada en la cual la condición juvenil es una determinación de factores biológicos o sociales. En la medida en que hallamos que en el territorio se realizan las prácticas -materiales y simbólicas- de los agentes, la observación-participación nos permitió acercarnos a las prácticas de territorialidad en las cuales se construye la condición juvenil de forma relacional-conflictiva, manifestándose a través de disputas y negociaciones entre jóvenes y pares, y entre estos y otros grupos poblacionales. Las conclusiones de este trabajo remiten a lo metodológico y lo descriptivo. En primer lugar se le dio curso a la capacidad de los jóvenes de barrios populares para dar cuenta de su contexto, narrando su habitar en el territorio y las formas como se construye la juventud a partir de sus condiciones particulares. En lo descriptivo, en la reconstrucción de las territorialidades emergieron tipos de jóvenes vinculados a la función que se les otorga: amenaza –pandilleros, barristas- o esperanza –deportista, estudiante-, la polaridad de estos tipos sociales como práctica de clasificación permitió analizar las lógicas subyacentes, es decir, el sentido práctico que hay en la amenaza o esperanza, del cual emerge el “hacerse respetar” (Perea, 2008. Bourgois, 2010) manteniendo una continua tensión de lucha.

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DESCREVER E EVOCAR JUVENTUDES:

BUSCANDO SENSIBILIDADES EM PESQUISAS ETNOGRÁFICAS NA EDUCAÇÃO

Eloenes Lima da Silva, UFRGS Marta Campos de Quadros, UFRGS/FACCAT

Esta comunicação constitui-se na articulação de duas pesquisas desenvolvidas junto ao Núcleo de Estudos sobre Currículo, Cultura e Sociedade do PPGEdu/UFRGS procurando compreender como se dá a produção de identidades e práticas culturais juvenis e as suas relações com o espaço urbano como espaço pedagógico. As pesquisas intituladas “A Gente Chega e se Apropria do Espaço! Graffiti e pichações demarcando espaços urbanos em Porto Alegre” e “Tá Ligado?! Práticas de escuta de jovens urbanos contemporâneos e panoramas sonoros na metrópole” foram realizadas entre os anos de 2007 e 2011 e buscaram inventariar e problematizar as práticas culturais de jovens em determinados espaços de Porto Alegre –RS. Tais estudos estão inscritos no campo dos Estudos Culturais em Educação numa perspectiva pós-estruturalista articulada com os campos da Cultura Visual e dos Estudos de Mídia e se apóiam teórico-metodologicamente na etnografia pós-moderna e na fotoetnografia por produzirem outras possibilidades nas pesquisas em Educação. As pesquisas utilizam como ferramentas para esboçar as análises diários de campo, registros imagéticos, conversas e entrevistas, bem como produções midiáticas em circulação tomadas a partir das narrativas dos jovens como forma de produção de sentidos compartilhados. Assim, nesta reflexão, procuramos destacar a experiência como aquilo que nos toca e nos constitui sujeitos de um processo de pesquisa de cunho etnográfico a partir das práticas juvenis urbanas desde a produção dos instrumentos que, além de registrarem (e descreverem) os distanciamentos e aproximações entre pesquisador e pesquisados, buscaram promover (e evocar) “sensibilidades” expressadas durante as incursões no campo. Para tanto, os sons, os diálogos, os cheiros, os trânsitos, as interações entre os corpos dos sujeitos e o corpo da metrópole são aspectos que manifestam múltiplas ambientações no meio urbano, que deslocam os pontos de vista e possibilitam a instauração de “interzonas” entre os espaços geográficos e arquitetônicos e aqueles interstícios imateriais presentes nas metrópoles contemporâneas, visibilizados desde as práticas e culturas juvenis. Essa possibilidade do pesquisador de experimentar sensações ao se misturar com hábitos, valores, locais e crenças dos grupos ou indivíduos de sua pesquisa, pode evidenciar uma compreensão através do reconhecimento, da identificação, das experiências pessoais, das emoções e daquelas formas de comunicação que o comprometam com planos outros que não unicamente o racional. No entanto, atingir tal nível de percepção, tal ‘evocação’, somente é possível enquanto o pesquisador participar e/ou interagir com os grupos pesquisados em suas ações, experimentando suas vivências e experiências cotidianas. Nesse sentido, afinada com o contexto contemporâneo, a utilização de uma perspectiva etnográfica pós-moderna nas pesquisas em Educação possibilita a incorporação de uma polifonia de vozes e, para tanto, a “auto-reflexividade”, a “evocação”, os “desvios” ou “derivações”, as “intervenções” de uma ampla variedade de indivíduos encontrados e as “interrupções multimidiáticas” tornam-se movimentos metodológicos que procuram através das percepções, atenções, tensões e interações, a produção de estudos que descrevam acontecimentos e evoquem “sensibilidades” de uma experiência em si mesmo e dos outros.

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POR UNA ETNOGRAFÍA DE LA FANTASÍA; UNA PROPUESTA DESDE LA ANTROPOLOGÍA DE

Y PARA LA INFANCIA. Ramiro Andrés Lara Rodríguez.ix

Desde el año 2004 hasta el momento me he concentrado en el trabajo con la infancia desde la antropología. Dentro de los principales proyectos desarrollados, puedo contar la Cartografía de los sentidosix y Zoom, como principales antecedentes. El primero en la localidad de Usme en Bogotá y el segundo en San Cristóbal, Usme y Sumapaz, localidades de la misma ciudad. Transversal a los dos trabajos he empezando a construir una propuesta metodológica desde la etnografía de y para los niños y las niñas. De, porque busca reivindicar la capacidad de agencia de los menores situándolos en un proceso donde son capaces de investigar su entorno inmediato desde una perspectiva territorial (Montañés; 2005). Para, porque busca contribuir metodológica y teóricamente a los debates contemporáneos sobre el papel de la disciplina cuando se concentra en la voz de los niños y las niñas. De tal manera que parte de entender la participación activa de niños y niñas en el proceso de investigación. Así, el método etnográfico se propone como objetivo, entender las emociones que toman lugar al ser consientes de los que pasa en el territorio. La representación de tales emociones se traduce en la puesta en escena, donde el juego y los lenguajes de expresión artística, son la principal fuente de análisis etnográfico. Por tanto, los presupuestos teóricos tienen varios componentes. El primero de ellos la teoría de Ecología mental; cultura y personalidad de Bateson (1991 y 2006) y Mead (1968 y 1972) entre otros; donde los actores sociales son capaces de crear las condiciones de su entorno. El segundo postulado se concentra en la agencia infantil (Ardener, 1972; Spivak, 1968). El tercero, tiene que ver con la antropología de la infancia que surge hacia 1973 con autores como Jenks, Prout y Hardman (Diaz, 2010). Finalmente la corriente que sustenta el trabajo creativo del juego y los lenguajes de expresión artística (Montes, 1999 y Vigotsky, 1998). La metodología entonces se puede resumir así: La elaboración de cartografía social donde se representaran los lugares de miedo, los lugares de juego entre otras categorías por explorar, en los siguientes espacios: el cuerpo, la casa, el barrio y la ciudad. Los recorridos de sentidos donde se indagan esos lugares a través del tacto, el olfato y el oído; recorridos fotográficos y el taller de los sentidos donde a cada percepción se asigna un color. De allí las percepciones y sentires a propósito de los lugares toman lugar en la representación por medio del color en relación con la imagen fotográfica formando circuitos de sentidos en y entre los lugares, acompañados de los relatos que los niños y niñas van contando de cada uno. Allí, surge un diario de campo de colores donde se referencia la convención a partir del color y la relación del o los relatos que emerjan del ejercicio. La propuesta escenográfica será este conjunto de representaciones, en medio de las cuales se propondremos la obra plástica que ellos y ellas presentan realizando un cambio de sentido de sus realidades. Los resultados de la propuesta etnográfica pueden consultarse en http://www.youtube.com/watch?v=xrdOBh2boKQ No puedo terminar sin enunciar una reflexión que siento esencial. Creo que en esta elaboración continua desde diferentes lugares, no he dejado de pensar que niños y niñas relatan cuestiones que atraviesan los terrenos de la imaginación y la fantasía, lo cual no deja de ser cercano y convergente con la realidad. Evidentemente cuando imaginamos o fantaseamos, sentimos y por tanto, lo lugares construidos por los niños y niñas bordearán esta frontera. Por esta razón, creo importante empezar a plantear una etnografía de la fantasía que en ningún sentido es distante a la construcción de la realidad. Antropólogo (UN), Analista de Sistemas (UJTL), Maestro en Población y Desarrollo (FLACSO-México), Estudiante de Doctorado en Antropología (UN). Ver: http://www.youtube.com/watch?v=xrdOBh2boKQ y documento completo en: "Contribuciones a la antropología de la infancia. La niñez como campo de la agencia, autonomía y construcción moral". Pontificia Universidad Javeriana. Facultad de Ciencias Sociales, (Bogotá, Colombia). 2010.

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“ A mí...no me lo cuentan. Lo veo”. Experiencia y reflexividad

en una etnografía con niñ@s

Diana Milstein, Facultad de Ciencias de la Educación -Universidad Nacional del Comahue e Instituto de Desarrollo Económico y Social, Argentina.

Maria Teresa Pujo, Facultad de Ciencias de la Educación -Universidad Nacional del Comahue, Agentina.

Jesús Jaramillo, Facultad de Ciencias de la Educación – Universidad Nacional del Comahue, Argentina.

Resumen En esta ponencia proponemos discutir las formas de trabajo colectivo implicadas en la etnografía, cuando ésta es conducida con niñ@s. La cuestión acerca de con quiénes investigamos y cómo lo hacemos está vinculada a los modos que adoptan nuestras prácticas cuando nos proponemos pensarlas, diseñarlas y llevarlas a cabo asumiendo, de manera deliberada, la colaboración como modo de trabajo. Algunos interrogantes en torno a la colaboración en la investigación etnográfica están vinculados a los sujetos con los que interactuamos los investigadores; y cuando esos sujetos son niñ@s, las preguntas se centran, sobre todo, en la naturaleza de su participación en el proceso de investigación . En este trabajo proponemos cambiar el foco y centrar nuestra atención en la naturaleza de nuestra participación, como investigador@s: analizar el trabajo de campo con niñ@s desde la perspectiva de nuestra “resocialización”. Conceptos tales como experiencia (Dewey, 1949 y Turner & Bruner, 1986), reflexividad (Bourdieu y Wacquant, 1984; Hammersley y Atkinson, 1994 y Guber, 2001) y coetaneidad (Fabian, 1983) son centrales para estos análisis. El trabajo de campo sobre el que basamos esta ponencia comenzó en el año 2010 y continúa en la actualidadix. Lo llevamos a cabo en un barrio situado en la ciudad de Neuquén, capital de la provincia homónima, al norte de la Patagonia Argentina -de conformación reciente, donde residen trabajadores empobrecidos ligados al trabajo precario, temporario e informal, población esta con alta concentración de niñ@s y jóvenes. En función de orientar nuestra búsqueda por comprender cómo tienden a transformarse las relaciones entre el adentro y el afuera escolar en la cotidianeidad de las escuelas primarias de los barrios populares de Neuquén, y apoyándonos en un estudio ya realizado (Milstein, 2009), decidimos incluir como co-investigadores a un grupo de ocho niñ@s que viven en el barrio y asisten a una de las dos escuelas primarias allí situadas. El trabajo realizado con ell@s incluyo tareas de conformación y consolidación del grupo, actividades de trabajo de campo propiamente dichas y escritura y confección y difusión de un libro de 24 páginas. El relato y análisis de este conjunto de experiencias compartidas nos arrojó algunos resultados relevantes sobre el proceso de co-teorización con los niños vinculado a los sentidos de la realidad que estamos estudiando con ellos y a aspectos del enfoque etnográfico relacionados con la figura y el rol del investigador@ y la reflexividad. Referencias bibliográficas Bourdieu y Wacquant (1984) Respuestas para una antropología reflexiva. México: Grijalbo. Dewey (2008) El arte como experiencia. Barcelona: Paidos. Fabian (1983) Time and the other. How anthropology makes its object. New York: Columbia University Press Guber (2001) La etnografía. Método, campo y reflexividad. Buenos Aires: Norma Hammersley y Atkinson (1994) Etnografía. Métodos de investigación. Barcelona: Paidos Milstein (2009) La nación en la escuela. Viejas y nuevas tensiones políticas. Buenos Aires: Miño y Dávila – IDES Turner & Bruner (1986) The anthropology as experience. Illinois: University of Illinois Press

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AS INFÂNCIAS NARRAM O ABRIGAMENTO: A VEZ E A VOZ DAS CRIANÇAS

DE UMA CASA LAR

Marcio Xavier Bonorino Figueiredo

Rita de Cássia Tavares Medeiros Rita de Cássia Ferreira Pereira Rodrigues

Universidade Federal de Pelotas ([email protected])

Este trabalho é uma continuidade da pesquisa sobre as infâncias abrigadas e seus contextos. En 2007, 2008 e 2009 desenvolvemos uma pesquisa sobre as casas de abrigamento, na seqüência optamos por ampliar nossos olhares e buscar na pesquisa qualitativa com marcas etnográficas a versão das crianças abrigadas sobre sua condição, seu cotidiano, sonhos e outras dimensões presentes nos discursos desses sujeitos. Desenvolvemos uma pesquisa sobre a infância abrigada numa casa-lar, considerada modelo pelo Ministério Público Brasileiro. Essa escolha nos possibilitou compreender como os adultos escolhem, delimitam e constroem espaços para a infância, mas sobretudo recolher os discursos das crianças sobre esse lugar adultocentrico, que se responsabiliza pela ressocialização e reeducação de crianças retiradas subitamente de suas famílias primitivas, predominantemente oriundas das classes menos privilegiadas, com baixa escolaridade e destituídas de poder decisório sobre o destino de seus filhos. Como essas crianças ressignificam esse lugar? Que narrativas produzem em seus desenhos, falas, diálogos?

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“LOS ABORÍGENES NO TIENEN BANDERA” TRABAJO ETNOGRÁFICO CON NIÑ@S PILAGÁ

EN EL BARRIO QOMPI.

María Alejandra García –

Grupo de Estudio y Trabajo “Antropología y Educación”, Centro de Antropología Social del Instituto de Desarrollo Económico y Social, Argentina

Saturnina Maldonado –

Grupo de Estudio y Trabajo “Antropología y Educación”, Centro de Antropología Social del Instituto de Desarrollo Económico y Social, Argentina / Departamento de Investigación Promoción y Desarrollo del Instituto Superior de

Formación Docente de Ibarreta, Provincia de Formosa

En este trabajo nos proponemos dar cuenta de las formas de apropiación, construcción y transmisión de conocimientos acerca de la cultura e historia de su comunidad que realizaron los niñ@s de la etnia Pilagáix y reflexionar acerca de la modalidad de trabajo colaborativo y de co-autoría con niñ@s incorporando la perspectiva de niñ@s y adolescentes sobre temas de la vida cotidiana, considerados tradicionalmente como de “la vida adulta” (Vogel y otros, 1995; Milstein, 2006, 2007, 2008 y 2009). Esta ponencia se inscribe en un Proyecto de Investigaciónix más amplio cuyo propósito primario fue repensar, junto con l@s niñ@s y adolescentes de una Escuela de Modalidad Aborígen (EIB)ix, localizada en el Barrio Qompi de la etnia Pilaga, Pozo del Tigre, Provincia de Formosa, República Argentina, conceptos tales como Nación, ciudadanía, democracia, justicia, identidad, etc. y desde allí participar en el “debate nacional” convocado con motivo del Bicentenario de la Nación Argentina, interpelando “los discurso oficiales” desde las prácticas cotidianas de esta escuela y la Comunidad. Qompí Sosa, tomando como referencia los trabajos de Rockwell (1983, 1996, 1997, 2001) y Ezpeleta (1985) y de Milstein (2003, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010) El trabajo de campo se inició en el año 2010 y en el devenir de los acontecimientos que fueron ocurriendo a partir de un tornado que se desató en el mes de octubre de ese año y que destruyó casi totalmente a la Escuela y las viviendas de la comunidad; el escenario escolar fue testigo privilegiado de prácticas políticas en las que intervinieron tanto los niñ@s y sus familias, como los maestros, dirigentes aborígenes, “punteros políticos”, representantes del gobierno local y provincial, etc. A partir de nuestras lecturas de los trabajos de Milstein (ob.cit.), decidimos incluir a los niñ@s y adolescentes que viven en el barrio Qompi y asisten a la Escuela como co-investigadores. El trabajo realizado con ell@s incluyó actividades de trabajo de campo (observaciones, entrevistas grabadas, registros fotográficos, confección de planos de la comunidad, etc.), lectura, traducción y análisis grupales de los registros grabados y escritura de relatos con el propósito de confeccionar y editar, próximamente, un libro bi-lingüe. Durante toda nuestra interacción con los niñ@s y adolescentes con los que trabajamos, se puso de manifiesto no solo la capacidad de agencia de los mismos y como la construyen sino también la importancia que el proceso de co-teorización (Fabian, 1983) tiene para una mejor comprensión de los fenómenos estudiados.

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“NIÑ@S INTEGRADOS”: PRÁCTICAS ESCOLARES, POLÍTICAS PUBLICAS Y SUBJETIVIDAD.

Autores: María Isabel Fernández (ISFDyT N° 15/IDES) – María Laura Requena (IDES)

Este artículo tiene su origen en un trabajo de investigación cuyo propósito fue indagar los sentidos y categorizaciones que los docentes y los niños y niñas denominados “con necesidades educativas especiales” (NEE) le otorgan a los proyectos de integración escolar, para comprender el modo en que la experiencia de estos niñ@s en los proyectos de integración se articula con los sentidos que le atribuyen a sus proyectos y vivencias allí. Para esto se recurrió a una investigación con enfoque etnográfico, pues consideramos que es en el campo y con las voces de los actores, que puede ser analizado este juego entre las categorizaciones y sentidos de los integrantes del proyecto de integración, la política pública y el conocimiento, entendiendo la construcción del campo etnográfico en la comunicación intersubjetiva (Fabian, 1983; Guber, 2001), y con los niñ@s produciendo significados (Alderson, 2005; Cohn, 2002; Milstein, 2006 ). Analizando a la discapacidad como una producción sociocultural, producto de relaciones con los otros, y como resultado de la relación con los modelos de producción que determinan las relaciones de poder entre alguien que puede y alguien que no puede desde la mirada del que puede, visión trágica y medicalizada propia de la sociedad capitalista (Rosato, 2005), nos propusimos la construcción de un relato que pusiera en tensión la mirada de los niñ@s acerca de las formas del trabajo escolar y las configuraciones de identidad que realizan las docentes de educación especial como maestras integradoras y las docentes de los servicios de educación primaria común . El trabajo de campo, que se extendió durante un año, y que fue realizado en escuelas públicas de la Pcia. de Buenos Aires, Argentina: dos escuelas especiales de la Ciudad de Campana, una escuela hospitalaria de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires y una escuela Primaria de la Ciudad de La Plata con niñ@s en diferentes proyectos de integración; puso de manifiesto un discurso escolar institucionalizado y avalado desde las políticas educativas pero también, fue develando paralelamente otro discurso, el de aquellos que no participan del discurso “oficial” y normativo, los sujetos llamados NEE, niñ@s nombrados y categorizados por los otros, sin posibilidad de reconocimiento de su propia producción o al menos con un lugar “controlado por otros”, lugar del “no se”, del “tonto”, del “lento”. Estas categorizaciones, que operan en cada uno de los integrantes del proceso de integración, y que definen las políticas públicas para la atención de sujetos con NEE fueron interpeladas por l@s niñ@s y los docentes con los que compartimos nuestro trabajo, en un camino hacia una deconstruccion de sentidos que irrumpa con lo establecido y cristalizado de los discursos escolares acerca de la integración-inclusión.

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LA RELOCALIZACIÓN DE IDENTIDADES DE NIÑOS Y ADOLESCENTES EN SITUACIONES DE FRONTERA: LA PRISIÓN, EL CONSEJO TUTELAR Y LA CALLE DE OAXACA

Angeles Clemente, Universidad Autónoma “Benito Juárez” de Oaxaca, México

El presente trabajo explora la forma en que los niños, niñas y adolescentes, relocalizan sus prácticas sociales y culturales (Pennycook, 2010) de lecto-escritura dentro de tres contextos: la prisión estatal, el Consejo Tutelar y la calle en Oaxaca. Estos contextos presentan para ellos/as la posibilidad de comparar el mundo con sus realidades especificas, en donde están pasando una parte de su niñez y adolescencia. A pesar de que se encuentran en una situación de frontera (Mignolo, 2000) por más definida a partir de binarios bien delimitados hegemónicamente, estos agentes sociales reflejan en sus identidades su constante situación de flujo y movimiento (Moita Lopes y Cabral Bastos, 2010). El análisis de las actividades en estos tiempos y espacios se lleva a cabo dentro de un estudio etnográfico de largo plazo, con un enfoque, no solo metodológico sino también conceptual, de etnografía que considera al lenguaje como “intrínsecamente ligado al contexto y a la actividad humana” (Blommaert, 2005:233). Bajo esta perspectiva he analizado las actividades y producciones de los participantes durante un curso de escritura creativa ofrecido para ellos por los prestadores de servicio social de la universidad estatal UABJO. Blommaert, J. (2005) Discourse: A critical introduction. Cambridge: Cambridge University Press Mignolo, W. (2000), Local Histories, Global Designs. Princeton; Princenton University Press. Moita Lopes, L.P., Cabral Bastos, L. (2010) Para Além da Identidade, Fluxos, movimentos e trânsitos, Belo Horizonte; UFMG. Pennycook, A. (2010) Language as a Local Practice, UK: Routledge.

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L2 COLLEGE STUDENTS EXAMINE ISSUES OF POWER AND IDENTITY IN AN ACADEMIC

CONTEXT THROUGH COLLABORATIVE ETHNOGRAPHY

Maria Dantas-Whitney, Western Oregon University, U.S.A.

It is not easy to make an American friend. [We] just take a class together, but [we don’t] have much chance to talk with them, and when there is group they feel that [we] are stupid or something. [We are] afraid of talking.

Kim’s comments reflect the difficult task faced by English-as-a-Second-Language (ESL) students at

universities in the United States. They must not only acquire the forms and functions of the English language but also negotiate relations of power within the academic discourse. Zamel (1991) reminds us that the academic discourse community represents a separate cultural community “with its own set of expectations, assumptions and conventions” (p. 10). To succeed in this community, ESL students must develop an awareness of how social forces within it may affect the way interactions are organized and interpreted, and how aspects of their own identities (e.g., race, gender, language proficiency) can position them vis-à-vis other members of the community. This paper reports on a collaborative research experience with 23 young international students enrolled in an intensive ESL program in a large public university in the U.S. Together with me (their teacher), within a course on oral communication skills, this group of students learned ethnographic research techniques, conducted field work in different settings within the university context, shared their observations and engaged in a joint process of analysis, interpretation and reflection in the classroom and through online discussions. After completion of the course, ten of the 23 students continued to participate in the research experience through follow-up interviews in which they shared their observations and reflections as they transitioned into full-time academic study within the university. The collaborative research experience gave the students new insights into their own and others’ values and assumptions, and opened up possibilities for adoption of new identity positions. Through guided dialogue and critical self-examination, the students gained a greater awareness of their everyday struggles in the academic community and a deeper sense of commitment to participate in these struggles. For these students, the skills of observation and critical reflection represented resources for possible transformation: transformation of their individual selves and transformation of their potential for future action. This transformative form of research is what Lather (1991) calls “research as praxis,” (p. 52) which “enables people to change by encouraging self-reflection and a deeper understanding of their particular situations” (p. 56). References: Lather, P. A. (1991). Getting smart: Feminist research and pedagogy with/in the postmodern. New York:

Routledge. Zamel, V. (1991). Acquiring language, literacy, and academic discourse: Entering ever new conversations.

College ESL, 1(1), 10-18.

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PROPUESTA METODOLOGICA PARA LA ELABORACION DE DIAGNOSTICOS SITUACIONALES DE DERECHOS EN ADOLESCENTES

Rocío del Pilar Arias Moreno Joven Investigadora Colciencias- UPTC

Email: [email protected] Teléfono: 3214076656

Ligia Carolina Arias Moreno Licenciada en Psicopedagogía

Email: [email protected] Teléfono: 3118327924

Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia: Grupo de Investigaciones Regionales IRES

Tunja

Este documento pretende dar cuenta de los principales resultados obtenidos en la elaboración del proyecto denominado: ‘’Diagnostico Situacional de Derechos en Adolecentes de la Institución educativa rural del sur vereda de Runta de la ciudad de Tunja” Elaborado por un equipo de Investigadores pertenecientes al grupo de Investigaciones Regionales IRES de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia. Para la elaboración del proyecto, se conto con la colaboración de la Gobernación de Boyacá, a través de la Secretaria de Participación y Democracia y la Dirección de Juventud del departamento. En la estructura del documento se dará una definición de lo que es un diagnostico situacional de derechos y se describirá cuál es su importancia, se señalaran algunas aportaciones teóricas que se han hecho a esta temática, se mostraran las generalidades y principales hallazgos de la Investigación (resultados y aportaciones metodológicas) y las conclusiones. Finalmente, se presentara una propuesta Psicopedagógica de prevención ante la vulneración de derechos para la Institución Educativa Rural del sur con el fin de brindar herramientas básicas a los adolescentes que contribuyan a la prevención y a la defensa de sus derechos. La elaboración de Diagnósticos situacionales de Derechos son pertinentes para el desarrollo y fortalecimiento social ya que contribuyen a la construcción de conocimiento local, regional y nacional permitiendo evidenciar las situaciones de riesgo de la población vulnerable, sus principales necesidades y conflictos, teniendo en cuenta las particularidades de las diversas etapas de su desarrollo humano dando lugar a la participación de los adolescentes quienes en lugar de ser vistos como objetos de derechos pasarían a ser sujetos de derechos. De esta forma los Diagnósticos situacionales de derechos se convierten en insumos que permiten la formulación de proyectos, planes, programas y políticas públicas juveniles, en donde los mismos adolescentes conozcan su propia realidad, lo que produce que estos y sus familias se hagan responsables de las soluciones y no solo hagan al estado responsable. Para la elaboración de este trabajo se tuvo en cuenta la clasificación de derechos de Unicef que se divide en cuatro grandes grupos: Desarrollo, Ciudadanía, Existencia y Protección. Palabras Claves: Derechos, Diagnostico situacional, adolescencia, prevención.