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Coordenadoria de Vigilância em Saúde Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2016

informe dengue atualizado em 31 março 2016 - Canal … · 4 Figura 1– Dengue: Linha do tempo da Circulação Viral segundo o sorotipo predominante isolado, Fortaleza, 1986 –

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Coordenadoria de Vigilância em Saúde Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Versão Eletrônica - 2016

Elaboração, edição e distribuição

Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza

Coordenadoria de Vigilância em Saúde

Célula de Vigilância Epidemiológica

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Fortaleza – CIEVS Fortaleza

Rua Capitão Gustavo, 3552, Bairro Joaquim Távora.

CEP 60.120.140 – Fortaleza / Ceará,

E-mail: [email protected]

Organização

Antonio Silva Lima Neto

Osmar José do Nascimento

Colaboração

Geziel dos Santos de Sousa

José Antonio Pereira Barreto

Ewerton dos Santos de Sousa

Camila de Sousa Lins Azevedo

Kilma Wanderley Lopes Gomes

Regina Lúcia Sousa do Vale

Produção Editorial

Capa e projeto gráfico: Rebeca de Souza Oliveira e Osmar José do Nascimento

Diagramação: Rebeca de Souza Oliveira

Revisão e normalização: Antonio Silva Lima Neto e Adriano Rodrigues de Souza

Município de Fortaleza/Ceará/Brasil. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenadoria de Vigilância em Saúde.

Bole�m Semanal da Dengue, Célula de Vigilância Epidemiológica, Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Fortaleza, ano 2016.

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Neste Bole(m, a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza divulga dados rela(vos à epidemiologia da dengue: série his-

tórica e situação de 2016 até a 11ª semana epidemiológica.

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Sumário

Circulação Viral segundo o sorotipo predominante, 1986 a 2015 ...........................................................4

Casos confirmados, 1986 a 2015..............................................................................................................5

Óbito por Dengue, 1986 a 2016................................................................................................................6

Casos Confirmados por tipo de Estabelecimento, 2012 a 2015...............................................................7

Notificações por tipo de Estabelecimento, 2016......................................................................................7

Casos Confirmados por Regional de Saúde/mês, 2008 a 2015................................................................8

Notificações por Regional de Saúde/mês, 2016.......................................................................................8

Notificações por Bairros das Regionais I e II, 2016................................................................................ 9

Notificações por Bairros das Regionais III e IV, 2016...........................................................................10

Notificações por Bairros das Regionais V e VI, 2016............................................................................11

Diagrama de Controle para o Município de Fortaleza, 2016..................................................................12

Diagrama de Controle para o Município de Fortaleza, anos epidêmicos.....................................................13

Diagrama de Controle para o Município de Fortaleza, anos não epidêmicos........................................14

Abordagem Descritiva Espacial da Dengue, 2016.................................................................................15

Casos Confirmados por Bairro, 2016.....................................................................................................16

Notificações e Evolução por Semana Epidemiológica, 2016.................................................................17

Referências Bibliográficas......................................................................................................................18

ANEXOS

Anexo I: Dengue: Definição de Caso.....................................................................................................19

Anexo II: Dengue: Fluxograma para classificação de risco de dengue..................................................20

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Figura 1– Dengue: Linha do tempo da Circulação Viral segundo o sorotipo predominante isolado, Fortaleza, 1986 – 2015.

Boletim Semana da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Circulação Viral segundo o sorotipo predominante, 1986 a 2015

A população de Fortaleza vem sendo exposta ao vírus da dengue desde o ano de 1986 quando foi introduzido o so-

rotipo DENV1. A figura 1 registra a circulação do vírus no período de 1986 a 2015.

Circulação Viral e Sorotipo Predominante em Fortaleza, 2016

A linha do tempo com a circulação do vírus da dengue em Fortaleza dá uma ideia do risco para infecções sequen-ciais por diferentes sorotipos no município. Houve circulação anual de um único sorotipo ou de mais de um, produ-

zindo cenários epidemiológicos distintos, conforme segue:

♦ DENV1 - único sorotipo isolado entre 1986 a 1993, foi predominante nos anos de 1998-1999, 2001, 2007, 2009 - 2011 e 2014 - 2015.

♦ DENV2 - introduzido no ano de 1994, quando foi registrada a primeira epidemia no município. A partir desse

ano circulou como sorotipo predominante em 2000 e 2008, quando produziu a segunda grande epidemia de den-gue em Fortaleza.

♦ DENV3 - isolado pela primeira vez em 2002, circulou como sorotipo predominante até o ano de 2006. Nos anos seguintes sua circulação foi restrita, com isolamento episódico em 2011 e 2015.

♦ DENV4 - introduzido em 2012, quando produziu a maior epidemia já registrada em Fortaleza. Continuou como

sorotipo predominante em 2013 e perdeu força em 2014 e 2015.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN

No ano de 2016, até 13ª semana epidemiológica, foi isolado apenas o sorotipo DENV1 em duas amostras de paci-

entes residentes nos Bairros Lagoa Redonda e Barroso.

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Casos Confirmados, 1986 a 2015

A introdução e reintrodução de diferentes sorotipos do vírus da dengue em Fortaleza criaram condições favoráveis à

transmissão da doença que, em linhas gerais, tem sua epidemiologia descrita na figura 2.

Figura 2 - Dengue: Número de Casos e Taxa de Incidência Anual, Fortaleza, 1986 – 2015.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Entre 1986 e 2015 foram confirmados 280.323 casos de dengue. Para efeito de comentários a série histórica repre-

sentada na figura 2 está organizada em quatro períodos distintos, conforme o número de casos e a taxa de incidência

anual:

d) 2008 a 2015 – Nestes oito anos foram confirmados 152.949 (54,6%) casos de dengue, sendo 1.401 formas graves.

No período foram quatro anos epidêmicos (2008, 2011-2012 e 2015) e quatro não epidêmicos (2009-2010 e 2013-

1014). Nos anos epidêmicos a incidência foi sempre superior a 1.000 casos/100.000 habitantes em 2008.

a) 1986 a 1993 – Período caracterizado pela reemergência da dengue e baixa transmissão. Ocorreram 12.062 casos

da doença, o que representa 4,2% do total até 2015.

b) 1994 a 1996 – No triênio ocorreram 28.353 casos (10,1% de todos os registros contabilizados em Fortaleza). Des-

taque para o ano de 1994 quando foi registrada a primeira grande epidemia da dengue em Fortaleza (incidência de

1.513,9 casos / 100.000 habitantes) e os primeiros casos graves (21). No biênio seguinte (1995-96) foi registrada bai-

xa incidência.

c) 1997 a 2007 - Nesses onze anos foram contabilizados 86.959 (31%) dos quais 795 foram classificados como for-

mas graves. Entre 1999 e 2007 a taxa de incidência foi superior a 333,7 casos/100.000 habitantes, exceto 2002 e

2004. Destaque para os anos epidêmicos de 2001 e 2006 (623,7 e 661,0 casos/100.000 habitantes, respectivamente).

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Os primeiros óbitos por dengue no Município de Fortaleza foram registrados em 1994. No período de 1994 a 2015

foram contabilizados 235 óbitos por dengue. A figura 3 mostra a distribuição dos mesmos segundo o ano de ocor-

rência.

Figura 3 - Óbito por dengue, Fortaleza, 1986 - 2015

Óbito por Dengue, 1986 a 2015

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Óbitos por Dengue em Fortaleza em 2016

No ano de 2016, até a 13ª semana epidemiológica, não há confirmação de óbito por dengue. Dois óbitos suspeitos de dengue foram notificados e estão sendo investigados pela vigilância epidemiológica do município.

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Figura 5 - Dengue: Distribuição das notificações por tipo de estabelecimento , Fortaleza 2016.

Notificações por tipo de estabelecimento, 2016

Dados registrados no SINAN ONLINE até a 13ª semana epidemiológica de 2016 mostram que as UPA foram responsá-

veis por 37,8% das notificações (1.561/4.130), seguidas pelos hospitais municipais e UAPS com 24,8% (1.023/4.130) e

24,8% (863/4.130) respectivamente. Os demais estabelecimentos (hospital estadual, hospital particular/filantrópico e

outros) foram responsáveis por 16,5% (683/4.130).

Figura 4 - Dengue: Distribuição dos casos confirmados por tipo de estabelecimento, Fortaleza 2012 - 2015.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Casos Confirmados por tipo de Estabelecimento, 2012 a 2015

A figura 4 mostra a distribuição dos casos confirmados de dengue por tipo de estabelecimento no período de 2012 a

2015. A partir da implantação das Unidades de Pronto Atendimento - UPA em Fortaleza no ano de 2012 ocorre um

deslocamento das notificações de dengue para essas unidades. Em 2012 a UPA existente foi responsável por 0,4% dos

casos confirmados de dengue em Fortaleza; esse percentual evoluiu para 43,2% no ano de 2015 (9 UPA). O inverso

ocorreu com as Unidades de Atenção Primária em Saúde - UAPS e Hospitais Municipais que recuaram respectivamente

de 48,8% e 30,2% para 24,5% e 18,8% do total de casos confirmados no mesmo período

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

1561

1023

863

358

182

67

46

30

0 500 1000 1500 2000

UPA

HOSPITAL MUNICIPAL

UAPS

HOSPITAL ESTADUAL

LABORATORIO

HOSPITAL PARTICULAR

HOSPITAL FILANTROPICO

IGNORADO/OUTROS…

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Notificações por Regional de Saúde/mês, 2016

A distribuição das notificações de dengue no período de janeiro a março de 2016 por regional de residência está re-

gistrada na tabela 2. Pela ordem da magnitude percebe-se que as Regionais VI e V são responsáveis por 49,5% das

notificações, sendo 1.045 e 992 notificações respectivamente. As regionais I, II e III notificaram juntas 1.593 suspei-

tas de dengue, representando 38,6% do total de notificações no município.

Tabela 2 - Dengue: Distribuição das notificações por tipo de estabelecimento segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

A distribuição dos casos confirmados de dengue no período de 2008 a 2015 está registrada na tabela 1: são quatro

anos epidêmicos e quatro não epidêmicos, sendo:

♦ Anos epidêmicos (2008, 2011-2012, 2015) - Nos quatro anos foram confirmados 131.749 casos. Destaque para a

SER VI e V: juntas confirmaram 75.759 casos.

♦ Anos não epidêmicos (2009-2010, 2013-2014) - Os casos confirmados nos quatro anos não epidêmicos (21.200)

representam apenas 13,9% do total de casos confirmados em Fortaleza entre 2008 a 2015.

Tabela 1 - Dengue: Casos Confirmados por tipo de estabelecimento segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2008-2015.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Casos Confirmados por Regional de Saúde/mês, 2008 a 2015

REGIONAL ANO INÍCIO DOS SINTOMAS

% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

SR I 3.477 152 213 2.983 4.141 719 350 2.596 14.631 9,6

SR II 2.709 466 405 5.811 4.460 645 451 3.516 18.463 12,1

SR III 5.747 539 721 5.526 6.231 1.605 637 3.016 24.022 15,7

SR IV 4.362 469 380 3.354 5.049 989 508 2.218 17.329 11,3

SR V 6.432 762 980 6.407 8.216 2.387 1.626 4.019 30.829 20,2

SR VI 8.068 1.004 1.006 9.728 10.333 2.287 1.534 10.970 44.930 29,4

IGNORADO 696 33 168 664 618 142 22 402 2.745 1,8

TOTAL 31.491 3.425 3.873 34.473 39.048 8.774 5.128 26.737 152.949 100,0

TOTAL

REGIONAL MÊS INÍCIO DOS SINTOMAS

TOTAL % JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

SR I 87 209 177 0 0 0 0 0 0 0 0 0 473 11,5

SR II 184 250 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 550 13,3

SR III 108 290 172 0 0 0 0 0 0 0 0 0 570 13,8

SR IV 106 174 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 396 9,6

SR V 265 433 294 0 0 0 0 0 0 0 0 0 992 24,0

SR VI 190 459 396 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1045 25,3

IGNORADO 12 37 55 0 0 0 0 0 0 0 0 0 104 2,5

TOTAL 952 1852 1326 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4130 100,0

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Notificações por Bairros de Residência/mês, 2016 As tabelas 3 a 8 registram a distribuição das notificações de dengue no ano de 2016 por bairro de residência dos pa-

cientes segundo o mês dos primeiros sintomas. Os cinco bairros com maior número de notificações são: Jangurussu

(201), Messejana (153), Mondubim (152), Prefeito José Walter (139), e Bom Jardim (122).

Tabela 4 – Dengue: Notificação por bairro da Regional II segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Tabela 3 - Dengue: Notificação por bairro da Regional I segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Bairro Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Sao Joao Do Tauape 25 36 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 77 14,0

Vicente Pinzon 22 28 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 74 13,5

Centro 13 31 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63 11,5

Aldeota 22 29 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53 9,6

Joaquim Tavora 18 19 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 7,8

Meireles 16 13 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 6,0

Praia Do Futuro I 7 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 5,6

Mucuripe 8 9 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 4,5

Papicu 10 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 4,5

Cais Do Porto 9 8 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 4,4

Luciano Cavalcante 6 13 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 4,4

Dionisio Torres 3 10 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 2,7

Varjota 3 7 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 2,5

Praia Do Futuro Ii 7 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 2,2

Praia De Iracema 3 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 1,6

Cidade 2000 2 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 1,3

Salinas 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1,1

Guararapes 3 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1,1

Coco 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1,1

Manoel Dias Branco 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0,5

TOTAL 184 250 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 550 100,0

Bairro Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Monte Castelo 6 47 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 94 19,9

Barra Do Ceara 16 31 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63 13,3

Vila Ellery 6 22 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 10,6

Cristo Redentor 12 12 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 8,9

Alvaro Weyne 14 17 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 8,0

Carlito Pamplona 3 11 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 8,0

Jacarecanga 8 12 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 7,2

Jardim Iracema 3 15 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 5,3

Vila Velha 3 10 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 4,2

Jardim Guanabara 2 12 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 4,0

Sao Gerardo Alagadico 2 8 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 4,0

Pirambu 7 5 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 3,0

Floresta 3 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 1,9

Farias Brito 1 2 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 1,5

Moura Brasil 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,2

TOTAL 87 209 177 0 0 0 0 0 0 0 0 0 473 100,0

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Tabela 5 – Dengue: Notificação por bairro de residência da Regional III segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Tabela 6 – Dengue: Notificação por bairro de residência da Regional IV segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Bairro Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Henrique Jorge 8 40 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 11,9

Bom Sucesso 13 20 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 9,8

Rodolfo Teofilo 11 27 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 54 9,5

Parquelandia 7 31 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53 9,3

Antonio Bezerra 8 27 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 8,6

Quintino Cunha 11 30 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 8,2

Joao Xxiii 12 18 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 7,2

Pici 6 21 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 7,2

Bela Vista 9 10 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 5,1

Parque Araxa 5 9 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 4,9

Joquei Clube 1 15 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 4,2

Autran Nunes 3 12 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 3,5

Padre Andrade 4 8 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 3,0

Amadeu Furtado 5 8 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 2,8

Presidente Kennedy 4 10 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 2,8

Dom Lustosa 0 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 1,2

Olavo Oliveira 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0,7

TOTAL 108 290 172 0 0 0 0 0 0 0 0 0 570 100,0

Bairros Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Montese 16 28 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 74 18,7

Serrinha 14 18 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 10,1

Parangaba 9 16 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 9,3

Itaperi 10 16 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 8,6

Vila União 7 14 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 6,8

Demócrito Rocha 5 9 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 6,6

Vila Peri 8 14 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 6,3

Damas 11 9 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 6,1

Fatima 5 15 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 5,6

Pan Americano 5 8 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 5,6

Jardim América 3 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 4,3

Itaoca 5 6 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 3,3

Benfica 3 5 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 2,8

Parreão 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 2,0

Couto Fernandes 0 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1,5

Jose Bonifácio 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1,0

Bom Futuro 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1,0

Dendê 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,3

Aeroporto 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,3

TOTAL 106 174 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 396 100,0

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Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Tabela 7 – Dengue: Notificação por bairro de residência da Regional V segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Tabela 8 – Dengue: Notificação por bairro de residência da Regional VI segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2016.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Bairro Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mondubim 39 69 44 0 0 0 0 0 0 0 0 0 152 15,3

Prefeito Jose Walter 54 39 46 0 0 0 0 0 0 0 0 0 139 14,0

Bom Jardim 27 46 49 0 0 0 0 0 0 0 0 0 122 12,3

Conjunto Ceara I 18 38 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 94 9,5

Granja Portugal 19 44 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 8,9

Planalto Airton Senna 23 46 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 82 8,3

Parque Genibau 15 27 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 5,6

Canindezinho 14 17 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 4,1

Maraponga 15 20 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 4,1

Siqueira 12 18 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 3,6

Parque Sao Jose 8 16 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 3,6

Granja Lisboa 4 14 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 3,1

Parque Santa Rosa 4 16 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 2,3

Vila Manoel Sátiro 5 9 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 2,1

Conjunto Esperança 5 6 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 1,4

Conjunto Ceara II 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0,8

Parque Presidente Vargas 1 5 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0,8

TOTAL 265 433 294 0 0 0 0 0 0 0 0 0 992 100,0

Bairro Mês / Início dos Sintomas

Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Jangurussu 35 82 84 0 0 0 0 0 0 0 0 0 201 19,2

Messejana 29 71 53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 153 14,6

Barroso 14 41 61 0 0 0 0 0 0 0 0 0 116 11,1

Palmeiras 9 33 48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 8,6

Passare 12 28 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 7,7

Lagoa Redonda 12 24 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 52 5,0

Jardim Das Oliveiras 14 25 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 51 4,9

Sapiranga Coite 11 19 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 3,6

Aerolandia 9 14 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 3,1

Boa Vista 9 15 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 2,9

Paupina 8 15 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 2,9

Parque Santa Maria 5 7 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 1,8

Cajazeiras 1 10 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 1,5

Edson Queiroz 6 7 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 1,4

Parque Dois Irmaos 1 8 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 1,3

Jose De Alencar 2 9 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 1,3

Cidade Dos Funcionarios 1 11 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 1,3

Dias Macedo 5 3 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 1,2

Ancuri 1 4 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 1,2

Curio 1 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 1,1

Cambeba 1 8 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1,0

Coacu 2 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0,7

Sabiaguaba 0 5 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0,7

Guajeru 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0,6

Alto Da Balanca 1 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0,5

Pedras 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0,3

Parque Iracema 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0,2

Sao Bento 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0,2

Parque Manibura 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,1

TOTAL 190 459 396 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.045 100,0

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Diagrama de Controle para o Município de Fortaleza, 2016

Para monitorar a força de transmissão da doença por semana epidemiológica o município adota o Diagrama de

Controle como ferramenta para monitorar oportunamente a mudança de cenários: endêmico para epidêmico,

epidêmico para endêmico. O diagrama de controle para o Município de Fortaleza relativo ao período que vai da 39ª

semana epidemiológica de 2015 a 13ª de 2016 está registrado na figura 8.

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Figura 8 - Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2015-2016.

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

O Diagrama de Controle possibilita a seguinte leitura:

a) período entre a 39ª e 52ª semanas epidemiológicas de 2015 - força da transmissão semanal da dengue dentro do padrão

endêmico do município (cenário não epidêmico)

b) intervalo entre a 1ª e 13ª semanas epidemiológicas de 2016 - a partir da 1ª semana epidemiológica (SE) de 2016 observa

-se ligeira ascensão da incidência, com pico na 8ª SE quando atingiu o patamar de 19,9 casos/100.000 habitantes.

As próximas semanas mostrarão se a inflexão, para baixa, na força de transmissão da doença nas 9ª a 13ª SE é real

ou apenas oscilação episódica associada ao atraso na entrada de dados no SINAN.

A situação epidemiológica é de alerta pois sinaliza para possível mudança de cenário (endêmico para epidêmico)

que poderá se confirmar ou não nas próximas semanas.

Esclarecimento acerca do diagrama de controle

1 – Linha azul (limite superior): indica o número máximo de casos esperados por semana epidemiológica.

2 – Linha verde (média móvel): indica o número médio de casos esperados por semana epidemiológica.

3 – Linha vermelha (incidência): indica o comportamento da transmissão da dengue no período observado, podendo sinalizar para os seguintes cenários:

3.1 – Cenário 1: quando a incidência (linha vermelha) se posicionar acima do limite superior (linha azul) indica transmissão em nível epidêmico;

3.2 – Cenário 2: quando a linha incidência se posicionar entre o limite superior (linha azul) e a média mó-vel (linha verde) indica transmissão da doença dentro do padrão endêmico do município;

3.3 – Cenário 3: quando a linha da incidência se posicionar abaixo da média móvel (linha verde) indica período de baixa transmissão.

13

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Diagrama de Controle para o Município de Fortaleza, 2008 a 2015

Figura 6 - Dengue: Diagrama de Controle em anos epidêmicos, Fortaleza 2008, 2011-2012 e 2015

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Os Diagramas de Controle da dengue representando a força da transmissão semanal da doença no Município de Fortaleza no período 2008 a 2015 estão representados nas figuras 06 (anos epidêmicos) e 07 (anos não epi-dêmicos)

14

Figura 7 - Dengue: Diagrama de Controle em anos não epidêmicos, Fortaleza 2009-2010, 2013-2014

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

15

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Abordagem descritiva espacial da dengue A detecção oportuna de agregados espaciais de casos da dengue é uma estratégia que possibilita direcionar as ações de

prevenção e controle do Aedes aegypti para as áreas com maior transmissão da doença. Utilizando-se do georeferencia-

mento e da técnica de densidade de pontos (Kernel) é produzida uma abordagem descritiva espacial dos casos notificados.

A partir das coordenadas geográficas são produzidos cartogramas de densidade de pontos (Kernel) que possibilitam a vi-

sualização de agregados de casos. As duas técnicas sinalizam no mapa um descritivo da intensidade da transmissão da

dengue por agregados. As áreas com mais notificações de dengue nos meses de janeiro a março de 2016 estão destacadas

na figura 9.

Figura 9 - Dengue: Distribuição espacial das notificações, Fortaleza Janeiro a março de 2016.

Janeiro: Aglomerados de casos

♦ áreas contínuas dos Bairros José Walter, Planalto

Airton Sena e Mondubim (círculo vermelho)

♦ e nos Bairros Amadeu Furtado, Rodolfo Teófilo e

Parquelândia (círculo azul);

Março: Aglomerados de casos

♦ Áreas contínuas dos Bairros Parque Araxá, Parque-

lândia e Monte Castelo.

♦ Áreas contínuas dos Bairros Conjunto Ceará I e II

Fevereiro: Aglomerados de casos

♦ Áreas contínuas dos Bairros Amadeu Furtado, Ro-

dolfo Teófilo, Parquelandia, estendendo-se para o

Parque Araxá (círculo azul)

♦ Área contínua do Bairro José Walter e Planalto Air-

ton Sena (círculo vermelho)

♦ Área contínua dos Bairros Jangurussu e Conjunto

Palmeiras (círculo verde)

16

Informe Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Dengue: Número de casos confirmados até a 13ª semana Epidemiológica 31.03.2016

17

Informe Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Dengue: Situação por semana Epidemiológica 31.03.2016

Até a 13ª semana epidemiológica foram notificados em residentes no Município de Fortaleza 4.130 suspeitas de den-

gue. Destas 1.29 foram confirmadas, sendo 85 (8,8%) por critério de Laboratório; 1.305 descartas e 1.790 estão sen-

do investigadas.

Critério de Confirmação

18

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Referências

1 - Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. 5. ed. -

Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

2 - Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.

19

Pessoa que viva em área onde se

registram casos de dengue, ou

que tenha viajado nos últimos 14

dias para área com ocorrência de

transmissão de dengue (ou pre-

sença de Ae. aegypti). Deve

apresentar febre, usualmente en-

tre dois e sete dias, e duas ou

mais das seguintes manifesta-

ções:

Caso suspeito de dengue grave

♦ Náusea

♦ Vômitos

♦ Exantema

♦ Mialgias

♦ Artralgia

♦ Cefaleia

♦ Dor retro-orbital

♦ Petéquias

♦ Prova do laço positiva

♦ Leucopenia

Também pode ser considerado

caso suspeito toda criança pro-

veniente de (ou residente em)

área com transmissão de den-

gue, com quadro febril agudo,

usualmente entre dois e sete

dias, e sem foco de infecção

aparente.

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Dengue: Definição de Caso

Caso suspeito de dengue Caso suspeito de dengue com sinais de alarme É todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre, apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme: ♦ Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdome.

♦ Vômitos persistentes.

♦ Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico).

♦ Sangramento de mucosa.

♦ Letargia e/ou irritabilidade.

♦ Hipotensão postural e/ou lipotimia.

♦ Hepatomegalia maior do que 2 cm.

♦ Aumento progressivo do hematócrito.

É todo caso de dengue que apresenta um ou mais dos resultados a seguir.

♦ Choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taqui-

cardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a

3 segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente

≤20 mmHg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com

insuficiência respiratória.

♦ Sangramento grave, segundo a avaliação do médico (exemplos: hematê-

mese, melena, metrorragia volumosa, sangramento do sistema nervoso cen-

tral).

♦ Comprometimento grave de órgãos, tais como: dano hepático importante

(AST/ALT>1.000), sistema nervoso central (alteração da consciência),

coração (miocardite) ou outros órgãos.

Fatores Epidemiológicos para Transmissão da Dengue

♦ presença de população susceptível (pessoas que ainda não adoeceram por

dengue,

♦ circulação do vírus (São conhecidos 4 sorotipos: Dengue vírus tipo 1. 2, 3 e 4)

♦ presença de vetor Aedes aegypti (alta densidade vetorial )

Quando em determinado tempo e lugar estes fatores estão presentes está

posta as condições para transmissão da dengue

20

Boletim Semanal da Dengue Célula de Vigilância Epidemiológica

Ano 2016 - 13ª Semana Epidemiológica

Dengue: Fluxograma para classificação de risco de dengue

Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE