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Integração Curricular no curso de Formação de Docentes: repensando a práxis pedagógica
Gilma de Roma Bordinassi1
Ângela Galizzi Vieira Gomide2
Resumo Neste artigo apresentamos como se deu o processo de implementação da proposta na escola do Plano de Trabalho solicitado do Programa de Desenvolvimento Educacional. Nossa intervenção pedagógica objetivou discutir e implementar ações para se efetivar a integração curricular no Curso de Formação de Docentes, do Instituto de Educação Estadual de Londrina. Sua “aplicação”, planejada nos estudos realizados durante o primeiro ano, foi desenvolvida neste segundo ano. Baseando-nos no método materialista histórico e dialético, analisamos como é feita a integração entre as disciplinas, observando seus limites de efetivação, partindo dos conteúdos da disciplina Prática de Formação (indispensáveis para a integralização do currículo e articulação dos conteúdos das disciplinas da base nacional comum e das específicas). Para tal, tivemos como princípios as reflexões e ações coletivas advindas dos encontros com os professores supervisores do estágio supervisionado; e, posteriormente, com todo o grupo de professores que atua nessa modalidade de ensino. Alcançar nossos objetivos, ao aprofundar nossos conhecimentos teórico-científicos em relação a formação de docentes, em nível médio, implicou também em estabelecer parceria com a direção, equipe pedagógica e de professores, dos quais tivemos muita colaboração. Dessa forma, foi possível viabilizar o desenvolvimento de ações articuladas em busca da integralização curricular, prevista nas Diretrizes Curriculares do Paraná, e ainda pudemos sugerir políticas públicas para esta formação, consoantes com a proposta curricular desenvolvida pela SEED-PR, de forma a legitimar a proposta curricular, nas dimensões do Trabalho como Princípio Educativo, da Práxis como Princípio Curricular e do Direito da criança ao atendimento escolar.
Palavras-chave: Metodologia; Prática de Formação; Política para formação de professores.
1 Pedagoga, professora da rede pública do Paraná, Curso de Formação de Docentes no Instituto de Educação de Londrina.
2Orientadora PDE, Professora da Universidade Estadual de Londrina, doutoranda em educação na PUC/PR.
Curriculum integration in the course of training of teachers:
rethinking the teaching practice
Gilma de Roma Bordinassi
Ângela Galizzi Vieira Gomide
This article has been presented as the implementation of a school in the Work Plan called the Program for Educational Development. Our educational intervention aimed to discuss and implement actions to carry out the integration curriculum in the Training Course for Teachers, the Institute of Education Estadual de Londrina. Your "application", planned in studies conducted during the first year, was developed in the second year. Building on the historical and dialectical materialist method, we analyze how it's done the integration between the disciplines, noting its limitations in effect, starting with the content of the discipline Practical Training (integralização essential to the curriculum and articulation of the content of the basic disciplines of national common and specific). To this end, we had the ideas and principles as collective actions arising from meetings with supervisors of the probationary teachers overseen and, subsequently, with the entire group of teachers who works in that mode of teaching. Achieve our goals, to deepen our theoretical and scientific knowledge on the training of teachers, on average, also meant to establish partnership with the direction, team teaching and teachers, of whom we had a lot of collaboration. Thus, it was possible to facilitate the development of actions set out in search of integralização curriculum provided by Curriculum Guidelines of Parana, and yet we suggest public policies for this training, consonant with the proposed curriculum developed by the SEED-PR, in order to legitimize proposed curriculum, the size of the work as an educational principle, as the Praxis Principle Right Curriculum and the children's school attendance. Keywords: Methodology; Practical Training, Policy for teacher training.
Introdução:
Os professores PDE, turma 2007, tiveram as orientações
necessárias para a implementação de suas propostas pedagógicas nas
escolas, desde a implantação do programa de formação continuada aos
professores. Conforme orientações emitidas, ao final de 2007, para a
elaboração de material didático, produzimos um artigo científico, no qual
propusemos a implementação de nossa proposta para a escola, a qual é
caracterizada como de cunho eminentemente teórico-prático. Para
desenvolvermos tal propósito, tivemos a disponibilidade de 25% de nossa
carga horária de trabalho na escola, conforme as normas estabelecidas pelo
Programa, já devidamente oficializadas e consolidadas em fevereiro/2008 pelos
setores responsáveis da SEED. Destacamos as orientações da Professora e
doutoranda Ângela Galizzi Vieira Gomide (UEL), com a qual pudemos contar
sempre. A professora Ângela teve papel importante tanto na indicação da
bibliografia estudada, como na escolha do conteúdo a ser desenvolvido na
escola, vinculado a nossa prática social, numa perspectiva histórica e de
totalidade, para que nossa intervenção se revelasse comprometida com uma
educação crítica, com bases sólidas, voltadas a formação humana e
transformadora.
No início do corrente ano, com vistas a iniciar nosso Plano de Ação -
Intervenção Pedagógica na escola, apresentamos à direção do IEEL, em
parceria com a professora PDE Edna Maria Gomes Correa, uma proposta de
implementação na escola, intitulada “A integração no curso de Formação de
Docentes: o papel articulador da Prática de Formação no conjunto das
disciplinas da Base Nacional Comum e das Disciplinas Metodológicas“. A
direção do IEEL nos incentivou em vários aspectos, como na disponibilização
de horários de reunião com os professores do curso de Formação de
Docentes, no envolvimento da equipe pedagógica do IEEL e também da
APMF, fatores que estabeleceram um diálogo coerente que contribuiu para
aprofundar as discussões sobre a formação de professores e para a execução
de nosso trabalho.
Nosso trabalho, realizado no Instituto de Educação Estadual de
Londrina, foi compreendido como momento de formação/fundamentação por
excelência, tendo o aval e total apoio da direção do IEEL, na pessoa da Profª
Sandra Regina Rodrigues do Amaral, a qual compartilha de nosso desejo de
avaliar a reimplantação e expansão do curso de Formação de Docentes. Com
vistas à melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem oferecido, com
investimentos na integração curricular, de forma coletiva e reflexiva, queremos
legitimar os pressupostos teórico-metodológico das Diretrizes Curriculares do
Curso de Formação de Docentes.
Sendo nossa proposta voltada à valorização da formação de
qualidade e busca por políticas de formação dos profissionais da educação e
de valorização do magistério, investimos na práxis pedagógica, considerando-
se o processo de ensino-aprendizagem. E importante explicar que nossa
intervenção pedagógica no IEEL primou pela ação coletiva, o que nos permitiu
vislumbrar uma práxis pautada no processo pedagógico de ação-reflexão-ação.
E importante também explicitar os motivos pelos quais o
Departamento de Educação Profissional do Estado do Paraná, gestão 2003-
2006, assumiu a responsabilidade de ofertar a modalidade de ensino Formação
de Professores em nível médio: não somente para enfrentar a falta de
professores para a Educação Infantil, ou cumprir os preceitos legais
estabelecidos para os que atuam como professores, sem a formação mínima,
mas, sobretudo, oferecer uma formação (SEED, 2006):
“calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante” (SEED, 2006, p. 12)
Nesse sentido, fica entendido que o curso Normal encaminha os
alunos para a profissão de educador, porém, com um “currículo que possa
formá-lo solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes,
especialmente nas ciências da educação“ (SEED, 2006, p. 24). Ou seja, a
Formação de Docentes retornou reformulada, sendo o conhecimento escolar
reconhecido como “o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor”.
Pela nova composição curricular articulada aos saberes disciplinares
e específicos, oferecendo condições plenas para o exercício da docência,
numa perspectiva integrada, nossa iniciativa caracterizou-se pela
implementação de ações que já tem sido buscadas, ao longo dos 4 anos de
existência do curso, observando-se a caminhada expressiva dos professores
que ministram a disciplina Prática de Formação (Estágio Supervisionado),
desde a reimplantação do Curso de Formação de Docentes no IEEL, em 2004.
Neste contexto, visando contemplar novas ações articuladas, as professoras
PDE Edna Maria Gomes Correa e Gilma de Roma Bordinassi assumiram,
neste ano letivo, as Coordenações de curso de Formação de Docentes e de
Prática de Formação (Estágio Supervisionado) do IEEL, com vistas a
executarem, em conjunto, as atividades do Programa de Desenvolvimento
Educacional do Paraná, na busca da efetiva integração curricular.
Por entendermos que a articulação curricular será alcançada, na
medida em que todas as ações propostas se constituam para a mediação de
nossos objetivos, visando a interação em nosso trabalho, acreditamos que
cabe, não somente a nós coordenadores, mas a todos os professores a luta
pelas condições necessárias para a qualidade do ensino a ser oferecido. Em
vista disso, logo na primeira reunião com os professores, realizada na semana
pedagógica, no dia 18 de fevereiro de 2008, apresentamos nossa proposta de
intervenção do PDE. Nesta ocasião, pelo interesse e sugestões configurados,
percebemos a necessidade dos professores em entender melhor os
pressupostos teórico-metodológicos do novo Curso de Formação de Docentes.
Neste primeiro encontro, expusemos nossa intenção de articulação curricular,
apesar das dificuldades do trabalho cotidiano do professor, mas, mostrando
algumas possibilidades de melhor entendimento dos princípios que embasam a
proposta do curso, assim definidos: o trabalho como princípio educativo, a
práxis como principio curricular e do direito da criança de atendimento escolar.
Informamos também que, com o apoio da direção do IEEL, teríamos outros
momentos, no decorrer do ano, para discussões coletivas, com todos os
professores que atuam com o referido curso de formação de professores.
Concluímos, neste encontro, que nesta linha de ação, nossos objetivos iam
além de uma simples proposta de integração, pois contribuiria também para a
superação da dicotomia teoria – prática existente na formação em nível médio.
Explicamos, portanto, que o projeto de intervenção no IEEL abordaria questões
teórico-metodológica, nessa modalidade de ensino, sendo aprofundadas as
seguintes temáticas: a pedagogia Histórico Crítica, pressupostos filosóficos e
teórico-metodológicos das Diretrizes Curriculares (Curso de Formação de
Docentes - SEED/2007), avaliação, dentre outras questões afins.
1. O Trabalho Pedagógico no Curso de Formação de Docentes, em nível
médio, voltado à formação Humana e integrada
Neste artigo, optamos por apresentar não somente as propostas
inicialmente feitas no Plano de Trabalho - PDE, mas também os avanços que
tivemos em relação ao processo de implementação curricular, pois,
observamos que, na proporção que discutíamos ações em busca da
integralização, as dúvidas e sugestões dos professores traziam novos
horizontes para outras soluções de efetivação da integração curricular. No
entendimento da proposta curricular do curso, que objetiva uma a formação
integral dos alunos, reorganizamos nossas proposições iniciais, de forma
coletiva e numa perspectiva de práxis pedagógica.
Acreditamos numa formação emancipadora de educação e tomando
as palavras de Freitas (2007) que defende a formação de professores em nível
superior, destacamos:
“o caráter sócio-histórico dessa formação, a necessidade de um profissional de caráter amplo, com pleno domínio e compreensão da realidade de seu tempo, com desenvolvimento de consciência crítica que lhe permita interferir e transformar as condições da escola, da educação e sociedade” (Freitas, 2007, p. 07)
Reconhecendo, no entanto, que a formação inicial do professor, em
nível, na modalidade Normal, que pode e deve ampliar as possibilidades do
ingresso dos alunos concluintes do curso no ensino superior, que é de
fundamental importância para a formação integral do profissional que atuará na
educação.
Diante destes apontamentos, e constatando a necessidade de
incentivarmos nossos alunos a ingressarem e concluírem o ensino superior,
conforme a legislação vigente para professores que atuam no ensino
fundamental, já no primeiro encontro com os professores, convidamos a todos
a participarem da “Aula Inaugural” do Curso de Formação de Docentes. Este
evento objetivou informar os alunos sobre os pressupostos teórico-
metodológicos da Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes,
considerando-se: a) a importância da organização curricular integrada e a
expansão da formação de professores, na Modalidade Normal, em Nível
médio. b) a compreensão do processo de ensino e de aprendizagem como
uma prática social historicamente determinada, pautada no conhecimento de
ações docentes que visam à transformação da realidade educativa; c) o
entendimento do currículo como algo mais dinâmico do que a grade curricular e
o desenho formal do curso, compreendendo a formação do aluno, futuro
professor, como sujeito ativo, d) e a compreensão do Estágio Supervisionado
como “componente indispensável para a integralização do currículo” e como
parte integrante no corpo de conhecimentos no e para o curso de formação de
novos professores.
Considerando-se que o ensino aprendizagem, proposto nas
Diretrizes Curriculares Curso de Formação de Docentes, na Modalidade
Normal, em Nível, Médio, deve garantir não somente o acesso ao curso, mas
também, a igualdade de condições de formação de profissionais mais
capacitados e comprometidos com a educação, neste momento, redigimos
alguns “combinados” (abaixo explicitados) com todos os professores do curso.
Solicitamos que fossem asseguradas aos alunos informações corretas sobre a
legalidade e importância dessa modalidade de ensino, ressaltamos não
somente a demanda do mercado por professores, principalmente, para
atuarem na educação infantil, mas também maiores esclarecimentos sobre a
modalidade Normal, considerada formação inicial, sendo imprescindível o
ingresso e conclusão de curso em nível superior.
Compreendida a organização curricular do curso de Formação de
Docentes “voltada a uma formação em que docentes e alunos possam
enfrentar todas as dimensões do trabalho do professor como práxis, como
atividade humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante,
mas que, por lidar com a dimensão mais política da socialização humana, tem
o compromisso com o futuro, com a transformação” (SEED, 2006); em
harmonia com as sugestões surgidas do grupo, redigimos os seguintes
propósitos, a serem seguidos por todos os professores:
1. Proporcionar a avaliação e Recuperação de Estudos, conforme
nosso Regimento Escolar, como preconiza a legislação, observando-se:
i. Exigência das Normas (adaptadas) da ABNT em todos os
trabalhos solicitados (não somente digitação, margens, capas, tipografia de
letra, etc), mas, sobretudo, organização e embasamento teórico-científico.
ii. Para trabalhos, cobrar, no mínimo: Introdução, Sumário,
desenvolvimento do conteúdo (relacionando-o às teorias estudadas),
Conclusão e Bibliografia.
iii. Observar e orientar: letra legível e se possível pedagógica (1.as
séries)
iv. Observar as normas gramaticais da Língua Portuguesa
Na segunda reunião realizada com os professores, em 05 de maio
de 2008, apresentamos nossa proposta de implementação do PDE, na íntegra.
Para expressar melhor nossos objetivos, partimos das afirmações de Silva, que
diz:
“Todos os professores do curso têm que estar plenamente voltados para esse eixo, ou seja, estamos formando um professor que irá atuar com crianças de 0 a 10 anos de idade e que tem o direito a uma educação de qualidade, sendo que essa qualidade depende da seriedade e compromisso na formação de professores; ministrar disciplinas no curso Normal em nível médio requer um compromisso com a transformação da realidade educacional”. (Silva, 1998, p. 17),
Nesta oportunidade, expressamos o nosso objetivo principal do
PDE, definido como a efetivação da integração curricular para a Formação de
Docentes, em nível médio, a partir da Prática de Formação, e com a intenção
de dar subsídios aos professores para a articulação dos saberes disciplinares
curriculares das disciplinas em geral, todavia, damos destaque especial a
disciplina Prática de Formação (estágio supervisionado).
Com vistas a apresentar as atividades geradas em nosso plano de
trabalho, bem como as etapas e fases desse processo, esclarecemos que
nosso estudo teórico-metodológico adota o método dialético e toma a como
princípio a tendência Pedagógica Histórico-Crítica (Saviani, 2001), numa
perspectiva crítica e transformadora. Pareceu-nos importante aplicar-se, aqui, a
afirmação de Paro, (2001) sobre o papel decisivo da escola:
“não que a escola irá transformar a sociedade, mas que ela tem também seu papel como contribuição a essa transformação, na medida em que se faz crítica e propicia avançar para além da sua função meramente conteudista; até porque o desinteresse dos que detém o poder político e econômico já demonstrou que mesmo essa função de um bem de consumo não se fará enquanto as camadas trabalhadoras não se fizerem ouvir, a partir da adoção de uma postura crítica de seus direitos” (Paro, 2001, p. 42)
Nesse sentido, julgamos ser legítimo afirmar que a dinâmica desse
trabalho não descarta as metodologias e investimentos feitos, ao longo de
quatro anos de retorno do Curso de Formação de Docentes. No âmbito desta
compreensão, conferimos à coordenação da disciplina Prática de Formação, e
aos professores que ministram essa disciplina, a relevância da eleição de
determinadas disciplinas afins, abaixo citadas, que geraram as primeiras ações
da articulação curricular, pelo fato de, em conjunto, darem sustentação a ações
pedagógicas integradoras:
• Na 1ª série: a disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico
• Na 2ª série: Fundamentos Sociológicos da Educação,
Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil e Concepções
Norteadoras da Educação Especial.
• Na 3ª série: Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, Literatura
Infantil, Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização e de Matemática.
• Na 4ª série: as disciplinas que sustentam as intervenções
pedagógicas são: Metodologia do Ensino de Português/ Alfabetização,
Metodologia de História, Geografia e Ciências.
Desvelando que as reflexões asseguram o debate e a expansão de
melhorias para essa modalidade de ensino, em nível médio e observando mais
de perto como se dá a articulação dos conteúdos curriculares, propagamos
nossa proposta, pois cremos que ela cumpre os objetivos por todos almejados,
pois se pautam em reflexões e ações coletivas, conforme pressupostos
contidos na Proposta Pedagógica e Curricular do Curso. A título de
exemplificação, e estabelecendo um paralelo com os estudos de Ramos:
“que a formação escolar, especialmente no ensino médio, tenha como eixo a articulação entre TRABALHO, CIÊNCIA E CULTURA. A formação integrada no ensino médio pressupõe que formação geral e a preparação para o trabalho sejam indissociáveis. Quando componentes de um mesmo currículo, a mesma indissociabilidade se aplica ao que se designa como conhecimentos de cultura geral e conhecimentos específicos para o exercício do trabalho.” ( Ramos 2003)
O conjunto dessas noções expostas, aplicada à realidade do IEEL e
tomando por base a matriz curricular, para o êxito de medidas inovadoras,
cremos na disposição dos educadores em se envolverem no trabalho proposto,
por isso, convidamos todos a participarem dos encontros que trataram, de
forma mais aprofundada, os seguintes assuntos:
• Estudo do referencial teórico: Método dialético: estudo sobre a
integração do curso de Formação de Docentes
• a Pedagogia Histórico-crítica na integração do curso de formação de
docentes
• reflexões sobre a legislação vigente e a formação de docentes
• reflexões sobre a importância e eficácia do Plano de Ação Docente
• reflexões sobre os textos de autores que subsidiaram a elaboração das
diretrizes curriculares do estado do Paraná, a grade curricular,
metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação as disciplinas prática
de formação e as disciplinas metodológicas do curso
• análise dos planejamentos anuais, observando-se a proposição da
Diretrizes Curriculares
• divisão dos conteúdos estruturantes e específicos, por série
• organização e sugestões de metodologias e materiais didáticos, voltados
a integralização curricular
Tentando superar nossas limitações na efetivação da integração,
apresentamos alguns encaminhamentos já executados, que tem norteado a
integração curricular, como: ações sugeridas e elaboradas pelos professores
da Disciplina Prática de Formação, reuniões semanais para reflexões sobre a
integração curricular; organização e coordenação de cursos para formação
continuada dos professores (Em busca do letramento, Educação matemática),
a elaboração de ofícios à SEED, com sugestão de mudança na Matriz
Curricular e solicitação de melhores condições humanas, físicas e financeiras,
ou seja, políticas públicas que implementem e valorizem o curso de formação
de docentes; parcerias com escolas para a realização do estágio
supervisionado, visitas a instituições de ensino de Londrina (particulares,
atendimentos de necessidades), discussão coletiva, entre os IEEL/IEEM, em
busca da integração, matrícula, evasão, e troca de experiências
metodológicas, de integração curricular.
Numa perspectiva histórico-crítica, a finalidade última da intervenção
pedagógica no IEEL visou contribuir com o trabalho pedagógico integrador do
professor que atua com a Formação de Docentes, focalizando a formação
teórico-científica dos professores e inovação no ensino oferecido, observando-
se os pressupostos filosóficos e metodológicos das Diretrizes Curriculares.
Dar continuidade a um trabalho curricular integrador, para aprimorar
a práxis e a avaliação na formação de professores, corrobora para
intensificarmos ações que consolidam a integração no Curso de Formação de
Docentes, oferecido no IEEL.
2. Integração: visão dos professores que atuam com formação de
docentes
Partindo da realidade do IEEL, e após os pedidos dos professores
para aprofundamentos de estudos sobre os pressupostos teórico-
metodológicos que embasam o novo formato do Curso de Formação de
Docentes, na terceira reunião com os professores, entregamos a todos o
estudo bibliográfico feito na biblioteca do IEEL, ressaltando os títulos e autores
indicados nas Diretrizes Curriculares do Curso de formação de Docentes.
Comentamos que, embora nossa biblioteca tenha um acervo restrito,
principalmente de livros indicados nas Diretrizes Curriculares, há intenção da
direção do colégio de mais aquisições e maiores investimentos, questão crucial
para o desenvolvimento de um bom trabalho pedagógico.
Neste mesmo dia, entregamos algumas questões relativas aos
pressupostos filosóficos e metodológicos do novo formato do Curso de
Formação de Docentes, nas quais pedimos sugestões aos professores sobre o
trabalho pedagógico integrado já desenvolvido pelos mesmos. Nas 10
questões apresentadas, respondidas pelos professores, destacamos alguns
aspectos:
a) Quando perguntamos se o professor poderia contribuir para
efetivarmos a integração no Curso de Formação de Docentes, todos os
professores responderam que sim, e alguns afirmaram que a integração deve
ocorrer tanto nas disciplinas específicas como nas disciplinas da base nacional
comum, complementando que é necessário mais “tempo” para os professores
fazerem os planejamentos e discutirem sobre a integração.
b) Sobre a reformulação curricular do curso de Formação de
Docentes, que embasa-se no materialismo histórico dialético e na pedagogia
histórico crítica, perguntamos qual seria o interesse de aprofundamentos de
estudos sobre esses temas. A maioria dos professores respondeu terem
interesse de saberem mais sobre: A práxis como princípio curricular;
materialismo histórico dialético; Pedagogia Histórico-Crítica na sala de aula
(Prof. Luiz Gasparin – UEM); Metodologia de Ensino Aprendizagem e
Avaliação.
c) Baseando-nos nos estudos de Ramos (2003), sobre a formação
escolar, integrada e articulada entre TRABALHO, CIÊNCIA E CULTURA,
perguntamos como entendem o curso oferecido no IEEL. A maioria dos
professores respondeu que consideram o curso do IEEL bom e regular;
atribuindo-se sua opinião a fatores como: empenho da coordenação,
envolvimento de grande parte dos professores, troca de idéias e experiências,
professores e coordenação que pesquisam e correm atrás e bancam materiais,
promoção de cursos e eventos; falta de integração com os professores da
base nacional comum, falta de oportunidade e tempo para a integração, a
integração entre as disciplinas em geral ainda não é a ideal, trabalhamos com
responsabilidade, mas há muito para melhorar, os encontros para torça de
experiências e leituras precisam ser mais freqüentes.
d) Sobre a formação de alunos, futuros professores, pesquisadores,
curiosos, investigadores de novas propostas e de novos procedimentos que os
auxiliarão em sua futura profissão e a integração curricular, pedimos sugestões
de atividades integralizadoras já desenvolvidas por eles. Dentre as sugestões
dadas, os professores afirmaram que é necessário mais tempo para a
efetivação da integração, a convocação de reuniões para formação por curso,
em dias diferenciados, para a organização de práticas, metodologias,
elaboração de projetos, para integrar conteúdos e avaliação, conscientização
de todos os professores quanto ao trabalho, promoção de encontros entre os
professores das disciplinas, reuniões pedagógicas envolvendo a base nacional
comum e áreas específicas e grupos de estudos, reuniões, discussões,
propostas coletivas (não só do IEEL, mas também com outras instituições que
oferecem o curso, troca de idéias para evitar repetição de informações e
conteúdos, respeitar a ementa, na série.
e) sobre o estudo bibliográfico feito na biblioteca do IEEL, os
professores afirmaram que o acervo deixa a desejar, que precisamos de mais
títulos e mais volumes para atender a demanda dos alunos, a biblioteca
necessita de mais variedade e quantidade de títulos, é preciso organização
para melhor aproveitar e conhecer esta bibliografia, há a necessidade de
ampliar o número de títulos que atendam de forma satisfatória as disciplinas
desta modalidade de ensino, deixa a desejar.
f) Sobre nossa proposta de integração curricular e disponibilidade de
participação no Ciclo de Palestras, todos os professores responderam que tem
interesse e disponibilidade de tempo para participar do evento a ser realizado
em julho e agosto.
Depois de analisar quase que a totalidade das respostas e
observando-se as sugestões dadas pelos professores, com a finalidade última
da intervenção na escola, que constrói a integralização curricular, julgamos ser
legítima nossa proposição relativa à práxis. Esse contato com os professores
foi fundamental, pois denotou que nosso trabalho no IEEL pode servir como
elemento mediador para a práxis pedagógica. Assim, apresentamos o folder
das Palestras: Integração Curricular na Perspectiva Histórico-Crítica, a ser
realizado no IEEL, convidando todos a participarem. Explicamos que a
realização do evento conta com a orientação de nossa professora Orientadora
Angela Galizzi Vieira Gomide, (UEL) como também com a colaboração da
professora Sandra Regina do Amaral, diretora do IEEL, Cedro Hotel –
Londrina, e da PROEX/UEL. Em seguida explicitamos os eixos temáticos das
palestras: Políticas públicas e gestão da educação; políticas e práticas
educativas; Formação de professores-currículo, teorias pedagógicas e
Diretrizes Curriculares; e Práticas educativas sob a perspectiva histórico crítica.
Numa primeira exposição e explanação do evento, conscientes de
que os estudos propostos apontam encaminhamentos teórico-práticos, que
poderão traduzir em ações de articulação curricular, apresentamos também
nossos objetivos:
• Conhecer melhor e refletir sobre os pressupostos históricos
filosóficos e pedagógicos que norteiam as Diretrizes Curriculares do Paraná.
• Compreender as teorias pedagógicas da Educação,
reconhecendo os princípios que perpassam a formação dos professores, na
atualidade.
• Discutir a formação do profissional da educação, compreendendo
as políticas de formação e práticas educacionais.
• Refletir sobre as políticas públicas vigentes para a educação no
Brasil e no Paraná, reconhecendo as intenções governamentais no que se
refere à educação.
Na medida em que as ações propostas são parte integrante de um
trabalho coletivo, entendendo também que a discussão da formação remete-
nos a temáticas novas e a consolidação dos pressupostos teórico-científicos
presentes nas Diretrizes Curriculares, consideramos primordial iniciar nossa
ação na escola pela organização de mini-cursos, que seguiu um cronograma
com a seguinte programação:
• Teorias Pedagógicas - Prof.a Isabelle Fiorelli Silva m / UEL
• Análise de Políticas Públicas para a Educação, no Estado do Paraná -
Prof. Angela Galizzi Vieira Gomide /UEL
• Profª Adreana Dulcina Platt / UEL - Questões gerais sobre Currículo
focalizando o desenvolvimento humano
• Profª Marci Batistão / UEL - Reestruturação Curricular no Estado do
Paraná.
• Prof. João Luiz Gasparin / UEM - A Pedagogia Histórico-Crítica na
Elaboração do Conhecimento Científico em Sala de Aula
• Mariana Vidotti – Assessora do CRTE do Núcleo Regional de Londrina -
TV –Multimídia
E importante ressaltar que, pela divulgação do evento houve
interesse de muitos professores de escolas vizinhas à região de Londrina e,
nestas condições, as inscrições foram abertas a todos os interessados,
totalizando em 107 o número de participantes.
4. Uma proposta de Integração curricular para o Curso de formação de
Docentes
Compreendido esse momento de formação/fundamentação por
excelência, o texto transcrito abaixo de Gomide (2001), revela nossas
concepções sobre o trabalho educativo e a práxis pedagógica:
“ao desenvolver um projeto que visa o desenvolvimento intelectual dos docentes e dos educandos, somos levados a refletir coletivamente sobre nossa prática e, conseqüentemente, buscar informações teóricas que nos dêem respaldo fundamental para alicerçarmos nossas ações. Essa estratégia nos impõe uma ação dialética entre o pensar e o agir, no sentido de proporcionar abertura para identificarmos os espaços de contradição existentes na práxis pedagógica e nos possibilitar ações transformadoras. Tal iniciativa tem um respaldo maior quando realizada de forma coletiva e democrática, haja vista que o professor precisa reconstruir sua prática, permanentemente.” (Gomide, 2006, p. 27)
Neste sentido, asseguramos que a participação dos professores nas
Palestras: Integração Curricular na Perspectiva Histórico-Crítica, realizadas no
IEEL, nos meses de julho, agosto e setembro, contribuíram para o
aprimoramento dos conhecimentos teóricos científicos sobre a educação,
sendo reconhecida a escola, nesse contexto, como um espaço de contradições
e de enfrentamento dos problemas, tendo em vista a transformação da
realidade posta. O levantamento das avaliações feitas sobre o evento conferiu
às reflexões proporcionadas a ampliação dos conceitos existentes sobre
educação, numa dimensão crítica. E prioritário entendermos que, embora
vivamos inseridos num modelo de sociedade capitalista, estruturalmente
excludente, necessitamos valorizar uma concepção educacional sistematizada
que priorize a compreensão dos códigos culturais e históricos dos
conhecimentos produzidos pela humanidade, crendo na construção de uma
sociedade ética e politizada.
Para dar continuidade a nossa intervenção no IEEL, eu, professora
PDE, Gilma de Roma Bordinassi, e a professora PDE, Edna Maria Gomes
Correa desenvolvemos nosso trabalho em separado, pois, a partir desse
momento, uma desenvolveu atividades com os professores das disciplinas
específicas e a outra com as disciplinas da Base Nacional Comum. A mim
(Gilma) coube dar continuidade ao trabalho pedagógico proposto com os
professores das disciplinas específicas.
Partindo das observações, sugestões e questões levantadas pelos
professores, que ministram as disciplinas específicas (as metodológicas, de
fundamentos, Literatura Infantil, Concepções Norteadoras de Educação
Especial, dentre outras), no 4ª encontro (que ocorreu individualmente, durante
as horas-atividade), iniciamos os registros das ações integralizadoras, a serem
efetivadas, de forma coletiva, para 2009. Nesse momento coletamos as idéias,
sugestões e os projetos que poderão ser executados no âmbito da integração,
e iniciamos nosso trabalho pela análise dos planejamentos anuais.
Fez-se necessário frisar que a elaboração conjunta e integrada do
currículo, feita em anos anteriores tornou-se um instrumento eficaz de melhoria
para o curso, pois a análise criteriosa dos planejamentos revelou que estão em
consonância com os princípios ditos nas Diretrizes Curriculares.
Após essa análise, partimos para a distribuição dos conteúdos, por
série, a qual constará no Projeto Político Pedagógico do IEEL, realimentação
para 2009. Essa distribuição foi feita pelos professores que ministram a
disciplina neste ano e já deram aulas nessas disciplinas em anos anteriores.
Nesse momento, solicitamos também que apresentassem sugestões para a
integração curricular, envolvendo as diversas disciplinas, como: Literatura
Infantil, Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, Estágio Supervisionado
Metodologia da Arte e de Matemática, dentre outras.
Pelas sugestões colhidas, percebemos que a integração entre a
base nacional comum e a parte específica pode ser feita através de projetos,
reuniões periódicas para estudos, organização de metodologias específicas,
etc. Ressaltamos, porém, que não podemos esquecer que, somente com a
teoria aliada à prática e uma reflexão constante do processo ensino-
aprendizagem, poderemos formar verdadeiros cidadãos comprometidos com a
transformação da sociedade numa sociedade mais justa.
Nesta oportunidade, ao analisarmos os procedimentos
metodológicos apresentados pelos professores, ficou claro que atuar nessa
modalidade de ensino requer a consciência de estarmos aptos a formar alunos,
futuros professores, pesquisadores de novas propostas e de novos
procedimentos que visam à democratização e a qualidade do ensino. Frisamos
que, quanto mais refletirmos sobre educação e oferecermos uma formação de
qualidade, estaremos abrindo investindo na formação de uma geração de
novos docentes que não mais aceitarão determinações prontas e acabadas,
sendo, contrariamente, questionadores e transformadores de práticas
educativas ultrapassadas.
Partimos, então, para a organização curricular e seleção de
materiais didático-pedagógicos, inerentes à articulação dos saberes das
disciplinas da Base Nacional Comum, das específicas, de Fundamentos,
Metodológicas e Prática de Formação.
Considerando-se a relevância e importância da integração do ensino
no curso de Formação de Docentes, nossas reflexões partem dos
pressupostos filosófico-pedagógicos que norteiam a proposta curricular do
curso de formação de docentes, na rede estadual do Paraná, que ressaltam a
importância de continuarmos a questionar: qual o perfil do professor a ser
formado nesse curso? Como é feita a integração entre a base nacional comum
e a parte específica do curso? Quais os limites da integração? Quais ações e
investimentos estão sendo feitos para o ingresso desses alunos, ao concluírem
o ensino médio integrado, no nível superior?
Nessa troca de experiências com os professores, pudemos não
somente trocar idéias sobre os próximos passos do trabalho curricular
integrado no curso de Formação de Docentes, mas também planejar “Projetos
de Pesquisa” e outras ações afins para a efetivação de nossos objetivos.
Dentre as que mais temos investidos esforços destacamos: o planejamento de
reuniões nas horas atividades dos professores, momentos de exposição e
reflexão de metodologias integralizadoras, participação mais efetiva (do grupo
de professores que atua na formação de docentes, tanto da área específica
como da base nacional comum), nas reuniões pedagógicas, já previsto em
calendário do ano letivo de 2009. Reflexões mais aprofundadas sobre a
bibliografia utilizada nas metodologias de ensino, expansão de projetos em
parceria com a UEL e outras instituições educacionais de Londrina,
acompanhamento mais efetivo do Plano de ação docente dos professores, por
disciplina, com o intuito de dar mais suporte pedagógico ao trabalho cotidiano
dos professores
Para a continuidade da integração no curso, a qual reitera atividades
a serem desenvolvidas por série, abarcamos as temáticas dos projetos
pedagógicos da disciplina prática de Formação (Estágio Supervisionado) e os
conteúdos curriculares de diversas disciplinas.
Pela reconhecida relevância da integração, reapresentamos, no
quadro abaixo, o esquema do nosso Plano de Trabalho, que pode favorecer
ações curriculares coletivas, que integram os eixos temáticos da Prática de
Formação, por série, sugeridas nas Diretrizes Curriculares para o Estágio
Supervisionado (SEED, 2006). Em contrapartida, os professores do IEEL
definiram as disciplinas consideradas ”integradoras” e, a partir da intervenção
feita, para dar continuidade a estas ações, incorporando outras disciplinas
específicas da Base Nacional Comum para a consolidação da integração,
matemos nossa sugestão de integração curricular.
SÉRIE EIXO TEMÁTICO POR SÉRIE
De acordo com as Diretrizes Curriculares da SEED – 2006
DISCIPLINAS INTEGRADORAS
Sugeridas pelos professores IEEL
DISCIPLINAS NTEGRADORAS
Sugeridas pela autora do trabalho
1ª a) “sentidos e significados do trabalho do professor/educador”
b) aprofundar os níveis de problematização redefinindo eixos que serão trabalhados
Organização do Trabalho Pedagógico
Arte
Língua Portuguesa
Educação Física
2ª a) “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.
Fundamentos Sociológicos da Educação, Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil e Concepções Norteadoras da Educação. Especial.
Sociologia
Filosofia
3ª a) “Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”,
b) elemento aglutinador “Artes, brinquedo, crianças e a educação nas diferentes instituições”
Trabalho Pedagógico Educ. Infantil, Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização e de Matemática.
Metodologia do Ensino de Matemática
Metodologia do Ensino de Alfabetização e Língua Portuguesa
4ª a) Práticas Pedagógicas
b) a ação docente a formulação da didática
Metodologia do Ensino de Português/ Alfabetização, Metodologia de História, Geografia e Ciências.
Metodologia do Ensino História, Geografia, Ciências, Arte e de Educação Física
Como instrumento de orientação e planejamento do trabalho
curricular integrado no curso de Formação de Docentes, acreditamos no
desenvolvimento do “Projeto de Pesquisa” como a ação principal para a
integralização curricular.
No quadro abaixo podemos visualizar nossa idéia de continuidade
da integração no curso, a qual reitera atividades a serem desenvolvidas por
série, dando ênfase ao Projeto de Pesquisa, para abarcar as temáticas dos
projetos pedagógicos do Estágio Supervisionado e os conteúdos curriculares
de diversas disciplinas.
A dinâmica prevista de integralização do currículo, considerando-se
a práxis no estágio supervisionado, incluindo os temas dos Projetos
Pedagógicos desenvolvidos, articulados aos conteúdos da ementa curricular de
“novas disciplinas integradoras” determinadas pela autora desse artigo, poderá
estabelecer mais ações, fundamentais para a efetivação integralização do
curso, e, conseqüentemente, a aprendizagem dos alunos.
SÉRIE PROJETOS DESENVOLVIDOS NO
ESTAGIO SUPERVISIONADO
DISCIPLINAS NTEGRADORAS
Sugeridas pela autora do trabalho
ARTICULAÇÃO COM OS CONTEÚDOS DA
EMENTA CURRICULAR
PROJETO DE PESQUISA, SUGERIDO
PELA AUTORA DO TRABALHO
(ARTICULAÇÃO DE CCONTEÚDOS CURRICULARES
1ª � Ética, Paz, Cidadania, pesquisa
� Ética do Professor
� Orientações para estruturação e apresentação de trabalhos escolares de acordo com a ABNT
� Projeto de Leitura
� Recreio Monitorado – crianças de 1ª a 4ª série
� Folclore – apresentações artísticas sobre o folclore brasileiro às crianças de 1ª a 4ª série do IEEL, na semana do folclore
Língua Portuguesa
Arte
Educação Física
“concepções teóricas e práticas da Língua
Portuguesa”
“conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança, música e artes visuais como
elementos essenciais na formação dos sentidos
humanos e familiarização dos bens culturais
produzidos na história da humanidade”
“Elementos lúdicos da cultura corporal”
Projeto de Pesquisa: Ética e Cidadania
2ª � ENEEI – Encontro sobre as Necessidades Educacionais Especiais e Inclusão
� Educação Indígena
� Educação do Campo
� Educação Infantil
� Pluralidade Cultural
Sociologia
Filosofia
“Desenvolvimento das ciências, Senso comum e conhecimento científico, teóricos da Sociologia”
“Ética, Estética e Filosofia Política” (pensadores clássicos)
Projeto de Pesquisa: Diversidade Social
3ª � Prática pedagógica na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental: intervenção nas instituições de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Elaboração de planos de aula (Português / Matemática) e materiais didáticos para intervenção e Simulação de aulas
Metodologia do Ensino de Matemática
Metodologia do Ensino de Alfabetização e Língua Portuguesa
Todos os conteúdos elencados na Ementa Curricular
Projeto de Pesquisa: O Direito da Criança a Educação de Qualidade
4ª � Práticas Pedagógicas: observação, participação e intervenção nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
� Elaboração de planos de aula (Português / Matemática / História / Geografia / Ciências) e materiais didáticos para intervenção nas instituições de ensino
� Projeto de Pesquisa sobre sexualidade,
� EDUSEX – Encontro de Educação Sexual
Metodologia do Ensino História
Metodologia do Ensino de Geografia
Metodologia do Ensino de Ciências
Metodologia do Ensino de Arte
Metodologia do Ensino de Educação Física
Todos os conteúdos elencados na Ementa Curricular
Projeto de Pesquisa: Práticas Pedagógicas inovadoras
Cremos que a efetiva articulação curricular entre as disciplinas
metodológicas e o estágio supervisionado pode acentuar a contextualização do
currículo, enfatizando uma formulação didática para as diferentes fases do
ensino-aprendizagem. E tendo em vista melhorias para o ensino-aprendizagem
do curso, baseando-nos nas orientações da pedagogia histórico-crítica,
presentes nas políticas da SEED-PR e nas proposições dos professores sobre
a implementação da integração no curso, torna-e uma importante efetivar
estratégias de avanço no processo da integração, mediante a formação que
contempla a articulação dos conteúdos curriculares.
CONCLUSÃO
Tendo em vista a sistematização do trabalho pedagógico no ensino
médio, calcado nos princípios da ciência, da cultura e do trabalho, em que a
profissionalização seja uma possibilidade, queremos compreender o
conhecimento, conforme nos diz Ramos (2003), como “básico-tecnológico-
técnico, como unidade, tendo cada um deles uma especificidade em termos
epistemológicos”. No PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional –
tivemos uma oportunidade ímpar para estudos e aprofundamento teórico-
científico, em um tempo (que não foi o ideal, mas o possível), para elaborar,
apresentar e implementar uma proposta de intervenção pedagógica, em nossa
realidade escolar, o que propiciou esforços para a melhoria do ensino público
oferecido no Curso de Formação de Docentes do IEEL. Para tal, ao fazermos
nossa intervenção pedagógica no IEEL, apontamos as possíveis soluções e os
limites para a real efetivação da tão almejada integração no curso de Formação
de Docentes. Para dar continuidade as ações integralizadoras, de forma
sistematizada e coletiva, com vistas a repensar a formação de professores,
investimos esforços, inicialmente, na formação teórico-científica e na
conscientização dos profissionais que atuam com essa modalidade ensino.
Organizamos palestras com temáticas voltadas a formação acadêmico-
profissional integrada, na perspectiva dialética e histórico-crítica. Ao basearmo-
nos nesta linha teórica, coube-nos refletir sobre a nossa prática pedagógica,
contribuindo para a melhoria do ensino público ofertado, sobretudo
compreendendo os princípios que devem perpassar a formação dos
professores: trabalho com princípio educativo, a práxis como princípio curricular
e o direito da criança ao atendimento escolar.
O envolvimento dos professores, tanto das disciplinas da Base
Nacional Comum, como das disciplinas específicas do curso de Formação de
Docentes, foi importante, e pudemos fornecer-lhes alguns subsídios teóricos
que podem favorecer a articulação curricular, de forma a legitimar as práticas
educativas constantes nas Propostas Pedagógicas das Instituições públicas de
ensino.
Cremos que partir da reflexão sobre a práxis pedagógica um
importante passo foi dado, neste ano, para desenvolver muitos conteúdos
curriculares de forma articulada, seja por projetos ou por outros instrumentos,
de modo a abarcar a formação plena dos alunos. É necessário também
entender que os pressupostos teórico-metodológicos que permeiam o fazer
pedagógico na formação de docentes propiciam aos alunos as condições
necessárias para não somente se ter o acesso ao conhecimento, mas também
à apropriação consciente e reflexiva desse aprendizado, no entanto, os
professores devem oferecer uma formação pautada na práxis pedagógica.
Uma ação fundamental para avançarmos na qualidade do trabalho
pedagógico integrado é dar continuidade aos estudos teóricos com os
professores do IEEL, o que já vem acontecendo, desde 2004. Continuar
lutando e exigindo políticas educacionais que visem à qualidade e a
valorização da formação de profissionais de educação, são ações que
devemos continuar a investir esforços. As atividades geradas por nossa
proposta de intervenção na escola vislumbrou avaliarmos e repensarmos
alguns aspectos de nossa prática pedagógica no processo de formação de
professores, em nível médio, na modalidade Normal, observando-se os pontos
positivos da integração curricular, e o que falta para sua efetivação. E preciso
que ampliemos, cada vez mais, ações que implementam a integração
curricular, mas, já estamos colhendo alguns “frutos” do trabalho desenvolvido,
pois já estabelecemos metas que buscam a melhoria do ensino ofertado, que
visam superar a dicotomia teoria-prática no processo ensino-aprendizagem. A
relevância desse trabalho remete mais uma vez a necessidade de mais
momentos e espaços de reflexões sobre a importância da formação do futuro
educador, que deve ter sua formação pautada em uma prática docente
fundamentada em conhecimentos teóricos consistentes, na práxis pedagógica.
Nossa proposta inicial pode parecer utópica, à primeira vista, devido
a tantos problemas e dilemas enfrentados no nosso dia-a-dia, mas ficou visível
como nossa atuação foi significativa, pois vimos o envolvimento de muitos
professores do IEEL, inclusive os do ensino Fundamental e Médio, e a equipe
pedagógica aliou-se a nós, participando ativamente de nossa proposta. Vale
ressaltar que pelo conjunto de nossas ações, aplicadas a realidade do IEEL, a
equipe pedagógica demonstrou interesse em nos envolver nas questões
político-pedagógicas, pois fomos convidadas a participar de atividades que, em
outras épocas ficavam sob a responsabilidade de somente alguns pedagogos.
Em face de nossa visão de educação de qualidade social e da defesa de um
processo educativo emancipador e transformador, participamos da elaboração
das atividades da Semana Pedagógica, da elaboração dos pressupostos
teórico-filosóficos do PPP e das Reuniões sobre avaliação. Fomos convidadas
também a participar, mais ativamente, em conjunto com a equipe pedagógica
do IEEL, da construção/realimentação do PPP, na organização das atividades
a serem desenvolvidas na Semana Pedagógica do próximo ano letivo, nas
discussões de questões polêmicas como metodologia e avaliação e
recuperação de estudos, e na proposição de Plano de Ação Docente
padronizado.
Diante disto, temos duas questões. Primeiro, continuaremos a
investir esforços para que todas as sugestões surgidas do grupo do IEEL sejam
levadas adiante, para dar continuidade a ações integralizadoras, nas vivências
das práticas pedagógicas e para a consolidação da integração. Segundo, tendo
em vistas as implicações necessárias, no âmbito de políticas públicas de
valorização da educação, sabemos que precisamos investir sempre numa
práxis pedagógica emancipadora, mas como enfrentaremos as sérias
dificuldades de concretização de nossas propostas? Questionamos o atual
governo, querendo soluções para várias situações que há tempos estamos
vivenciando: quais os espaços de reflexão que a coordenação e os professores
do curso de Formação de Docentes, da rede pública do Paraná, têm para a
discussão dos aspectos da integração do curso? Como e em que
espaço/tempo os professores das disciplinas metodológicas poderão dar
sustentação às práticas pedagógicas no processo ensino-aprendizagem e na
formação acadêmico-profissional do aluno? Quais as estratégias de superação
para tantas dificuldades? Como investir na formação do futuro professor
educador, deparando-nos, a todo momento, com dificuldades da realidade da
escola?
É possível avançarmos nas ações já implementadas na melhoria do
curso de Formação de Docentes, baseando-nos no método materialista
dialético-histórico. Porém, no trabalho pedagógico cotidiano do curso de
Formação de Docentes necessitamos de condições adequadas para isso.
Queremos que a SEED nos dê respostas, estabelecendo tempos e espaços de
discussão e reflexão para a integração curricular do curso. Dessa forma,
citamos as inúmeras dificuldades de nosso cotidiano, as quais precisamos de
solução para podermos implementar nossa proposta pedagógica. Dentre as
alternativas de superação das dificuldades, podemos elencar:
• Atendimento especial, se possível em contra-turno, para alunos com grande
dificuldade na linguagem oral/escrita, leitura e cálculo
• Aumento do número de horas-atividades, para termos espaço/tempo para
as reuniões e discussões necessárias
• Oferecimento de condições adequadas para os alunos darem continuidade
aos estudos, já que os critérios adotados, para a seleção de candidatos,
privilegia o acesso de pessoas que possuem renda familiar mais baixa, mas
não dá condições financeiras e metodológicas de permanecerem e concluírem
o curso
• Subsídio ao professor, para o enfrentamento de dificuldades, porque os
conteúdos muitas vezes se esvaziam, pois o professor também tem que dar
conta dessas deficiências
• Resolução das questões que influenciam a alta rotatividade de professores
(não somente na área específica, mas também na base nacional comum), o
que dificulta sobremaneira as discussões e reflexões e interrompe ações
integralizadoras do processo de construção de um ensino de qualidade.
• Maior investimento em material didático-pedagógicos e na infra-estrutura
para o bom atendimento aos nossos alunos (salas de estágio, biblioteca,
campo de estágio, etc).
• Resolução da questão da falta de campo de estágio devido à não
realização, de parceria da instituição formadora com a Prefeitura Municipal/
Secretaria Municipal de Educação.
• Exigência, junto a SEED e órgãos públicos, de política públicas para a
formação de professores, condizentes com a exigências de maior qualificação
de profissionais da educação que atuam nessa modalidade de ensino.
• Continuidade da continuada dos professores que atuam na formação de
docentes, em nível médio, exigindo do poder público maiores investimentos e
políticas públicas que valorizem a formação
Percebemos que são muitos os limites que inviabilizam a
implementação do Curso de Formação de Docentes, em nível médio, sendo
um deles a integração, que é passível de superação. Certamente, isso exigirá a
criação de tempos e espaços na escola para que os professores se encontrem
e lutem pela formação de qualidade, exigindo políticas de educação que
valorizem o magistério. É nesse ponto crucial que a maioria dos professores
tem falhado, por não acreditarem mais na efetivação de políticas viáveis para a
área educacional. Tendo em vista a problemática que envolve a descrença na
educação, reconhecemos as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da
educação, que diante de tantos problemas apostam na desesperança, que é
acentuada pela falta de interesse de alguns pais e alunos, descaso e
descompromisso de alguns professores. No entanto, na contramão, sentimos a
premente necessidade de continuarmos estudando e formulando nossas
propostas, respaldadas na práxis pedagógica, que, por conseguinte, busca
uma educação transformadora. Cremos, portanto, que temos que criar
condições de pressão para conseguirmos as necessárias políticas públicas
plausíveis para oferecermos um ensino público de qualidade.
Com relação às reais condições da escola pública, é preciso termos
uma apreensão crítica da realidade presente, mas não limitaremos em aceitar
todas as culpas que recaem, somente, sobre a escola e os professores,
quando alegam a incompetência da gestão e atuação dos professores. Em face
desse quadro é pertinente realçar que nossa proposta educacional objetiva
uma educação comprometida com a emancipação humana, numa perspectiva
de transformação social, visando a um posicionamento crítico não só de
nossos educandos, mas, sobretudo de toda sociedade, que deve cobrar,
também, do poder público o direito ao acesso e qualidade do ensino público.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
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