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INVASÕES BIOLÓGICAS:INVASÕES BIOLÓGICAS:O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
EXÓTICASEXÓTICAS
Eder Carvalho da SilvaEder Carvalho da SilvaPerimarPerimar EspiritoEspirito Santo de MouraSanto de MouraRodrigo Nogueira de Vasconcelos Rodrigo Nogueira de Vasconcelos
2
Apis mellifera
Abelha - ordem Hymenoptera,
família Apidae;
Alta sociabilidade
Agressividade;
Extremamente generalistas;
Alimentação: Néctar e Pólen
Apis mellifera
Quem é Apis mellifera?
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
2
3(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
4(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
3
5(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
6(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
4
7(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
8(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
5
9(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
+ + 100.000,00100.000,00INDIVÍDUOS INDIVÍDUOS POR NINHO !POR NINHO !
10(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
6
11(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
12(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
7
13(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
14(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
2414,56,53Zangão
201253Operária
15753Rainha
TotalPupaLarvaOvoCasta
Período de Desenvolvimento (dias)
8
15(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996))
Apis mellifera
Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia..
18º ao 21º dia
Coleta de néctar, pólen, resinas e água.22º dia até a morte
Produção de cera e construção de favos.11º ao 20º dia
Cuidam da alimentação das larvas e produção de geléia real.
5º ao 10º
Limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas.
1º ao 5º dia
FUNÇÃOIDADE
16
Apis mellifera
Origem:
Europa, Ásia e uma parte do
norte do continente Africano;
Distribuição atual:
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
9
17
Apis mellifera
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
18(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
MarrocosApis mellifera major
Norte da GréciaApis mellifera macedonica
Costa Leste da ÁfricaApis mellifera litórea
Egito, Sudão e Vale do NiloApis mellifera lamarckii
Somália, Uganda, SudãoApis mellifera jemenetica
Líbia até MarrocosApis mellifera intermissa
Mediterrâneo e Sudoeste da EuropaApis mellifera cypria
Sul da GréciaApis mellifera cecropia
Sul da África do SulApis mellifera capennsis
ArmêniaApis mellifera armenica
Turquia até Oeste do IrãApis mellifera anatolica
Costa Oeste da ÁfricaApis mellifera andansonii
CretaApis mellifera adami
DISTRIBUIÇÃORAÇA
10
19(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
DISTRIBUIÇÃORAÇA
Tanzânia, em altitudeApis mellifera monticola
Costa Leste da ÁfricaApis mellifera litorea
Yemen e OmanApis mellifera yementica
MadagascarApis mellifera unicolor
Palestina e SíriaApis mellifera syriaca
Sicília - ItáliaApis mellifera siciliana
ArgéliaApis mellifera sahariensis
Região caucasianaApis mellifera remipes
ÁfricaApis mellifera nubica
Turquia até Oeste do IrãApis mellifera meda
20
Introdução no Brasil - 1956
Em 1956, o Ministério da Agricultura do Brasil importou da África do Sul
rainhas
Objetivo: criar por seleção e melhoramento genético, uma abelha que fosse
melhor adaptada ao clima quente e úmido do país
A abelha-africanizada Apis mellifera L. scutellata é um híbrido resultante do
cruzamento entre linhagens européias e africanas
Expansão de cerca de 450 Km/ano
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
11
21(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
Abelha européia sem adaptação satisfatória em termos econômicos
Abelha africana tentativa de melhor adaptação e produção
22(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
Abelha européia Abelha africana
12
23(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
24
Ausência de predadores naturais;
Ausência de competidores;
Grande disponibilidade de alimentos encontrados nas culturas
agrícolas e no ambiente natural;
Elevada capacidade de adaptação a variados ambientes;
Taxa reprodutiva superior à maioria das espécies nativas;
Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
13
25
Economia:
danos em culturas agrícolas;
Desvalorização da meliponicultura
ataques a animais de criação (cordeiros, aves e cães);
Problemas relacionados Problemas relacionados Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
26
Saúde:
podem atacar pessoas e animais com violência, causando grave
indução de reações alérgicas ou tóxicas ;
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
14
27
Ecológicos:
alteração de processos ecológicos;
Extinção de espécies nativas
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
28
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
ABELHA AFRICANIZADA
ABELHAS NATIVAS
SOBREPOSIÇÃO DE RECURSO FLORAL
15
29
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
REDUÇÃO DAS TAXAS DE VISITAÇÃO A FLORES POR
ESPÉCIES NATIVAS
REDUÇÃO DE RECURSO COLHIDO
SOBREPOSIÇÃO DE RECURSO FLORAL
30
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis melliferaAbelha-Africanizada
REDUÇÃO DE RECURSO COLHIDO
REDUÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA E
FECUNDIDADE
REDUÇÃO DOS TAMANHOS POPULACIONAIS E EXTINÇÃO
16
31
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata
(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)
Apis mellifera
32
Não existem métodos comprovadamente eficientes.
Alternativas:
MELIPONICULTURA
(GRIFFEN, 1977; IBAMA/MMA, 2006)
Formas de ControleFormas de Controle
Apis melliferaAbelha-Africanizada
17
33(IBAMA/MMA, 2006)
Apis mellifera
34(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all; 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Mariposa - Ordem Lepidoptera,
família Pyralidae;
Este gênero possui cinco
espécies: C. cactorum,
C. bucyrus, C. mundelli,
C. doddi , C. ronnai;
Nativa da América do Sul;
Planta hospedeira: Opuntia ssp.
Quem é Cactoblastis cactorum ?
Cactoblastis cactorum
18
35(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
36(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumCICLO DE VIDA
19
37
Origem:
Peru, Bolívia, Paraguai,
Uruguai, Argentina, Sudeste
do Brasil ;
Distribuição atual:
(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
38(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
20
39(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumROTAS DE INVASÃO
40(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumCONTROLE BIOLÓGICO
21
41(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumROTAS DE INVASÃO
42(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumIMPACTOS
22
43(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumIMPACTOS
44(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
23
45(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
46(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
24
47(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
48(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
25
49(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
50(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
26
51(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumUso de Opuntia spp.
52(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumUso de Opuntia spp.
27
53(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
CONTROLE
54(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorumCONTROLE
28
55
(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
CONTROLE
56
(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)
Cactoblastis cactorum
29
57
58
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Achatina fulica (Bowdich, 1822)
Conhecido caramujo
Gigante Africano;
Pode alcançar 20 cm de
comprimento de concha
e pesar 200g;
Concha: mosqueada
com tons de marrom
claro e marrom escuro.
Quem é Achatina fulica?
(Teles et al, 1997; Vasconcellos & Pile 2001)
30
59
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
60
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Origem: África Oriental;
(Dorst, 1965)
31
61
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Chegou ao Brasil na década de 80;
Como chegou?
Oficialmente: Cidade de Curitiba - PA;
Primeiros registros: 1988 Itariri-SP;
Atualmente ocorre em 23 estados;
(Dorst, 1965; Vasconcellos & Pile, 2001; Teles et al, 2004.)
62
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Distribuição espacial de Achatina fulica na Bahia
(Conquiliologistas do Brasil, 2006)
32
63
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Sucesso evolutivo relacionado com:
Habito generalista;
Pode se alimentar de, pelo menos, 500 espécies de plantas de
culturas agrícolas de interesse comercial;
Predador e canibal.
(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)
64
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Elevado potencial reprodutivo;
Hermafrodita protândrica com cópula recíproca;
Capaz de armazenar esperma, a longo prazo;
Um animal adulto realiza em média 5 a 6 oviposições por ano
Podendo depositar até 400 ovos por postura;
Maturidade: 4 à 8 meses;
Longevidade: 3 a 5 anos;
Em três anos a descendência potencial de um só individuo pode
atingir 8 bilhões.
(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Tomiyama 1993 Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)
33
65
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Alta resistência a variáveis ambientais:
Por terem evoluído em borda de florestas;
Apresentam uma alta adaptação e resistência a fatores abióticos
como temperatura e umidade;
Confere-lhe uma vantagem competitiva com caramujos de
tamanhos similares
(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)
66
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Agricultura:
Devastação de plantações e lavouras comerciais;
Destruição de grãos armazenados;
Além de hortas e jardins em áreas domiciliares;
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica
(Teles et al, 1997; Alowe et al, 2000; Vasconcellos & Pile, 2001)
Considerado pela IUCN como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras
34
67
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Saúde Pública:
Envolvida na transmissão de nematódeos (Angiostrongylus sp);
A. cantonensis (CHEN, 1935) meningite eosinofílica;
A. costaricensis (MORERA e CÉSPEDES, 1971)
angiostrongilíase abdominal.
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica
(Bender, 2003)
68
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Saúde Pública:
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica
(Bender, 2003)
35
69
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Saúde Pública:
Conchas viradas podem
ser reservatórios de
larvas de mosquito da
dengue.
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica
(IBH-CEDIC; Bender, 2003)
70
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Meio Ambiente:
Introdução de espécies exóticas:
Perda de diversidade biológica;
Competição por recursos;
Muco causando letargia e morte.
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica
(Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)
36
71
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Parecer nº 006/03, 17/01/2003 IBAMA
Parecer nº 003/03, 20/01/2003 MAPA
Formas de ControleFormas de Controle
(IBAMA, 2003; MAPA, 2003)
Erradicação Imediata da Espécie
72
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Introdução de inimigos naturais
Formas de ControleFormas de Controle
(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)
Gonaxis sp Eugandina rosea
37
73
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Uso de moluscicidas:
Origem química: causam grande impacto;
Origem vegetal: timbó, cruapé, tingui, possuem atividade
moluscicida;
Uso justificado para pequenos focos.
Formas de ControleFormas de Controle
(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)
74
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Coletas manuais - Medidas a serem obedecidas:
Apenas adultos treinados devem recolher os caramujos;
Recolher sempre utilizando luvas descartáveis;
Os animais recolhidos devem ser incineradas;
Os restos devem ser enterrados;
Não deixe pneus, latas, entulhos, plásticos, tijolos, madeiras,
lixos em geral espalhados no quintal.
Formas de ControleFormas de Controle
(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)
38
75
Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano
Coletas manuais;
Formas de ControleFormas de Controle
(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)
76
Sus scrofaJavali Europeu
Sus scrofa (Linnaeus 1758)
Mamífero da ordem
Artiodactyla, família Suidae;
Robusto;
Pelagem entre o cinza e o
preto, com variações para o
marrom ou o castanho escuro;
Não ruminantes e onívoros;
Quem é Sus scrofa?
(IBAMA/MMA, 2006)
39
77
Sus scrofaJavali Europeu
(IBAMA/MMA, 2006)
78
Sus scrofaJavali Europeu
Origem:
Europa, Ásia e uma parte do norte do continente Africano;
Distribuição atual:
(Giuffra et al, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
40
79
Sus scrofaJavali Europeu
Introdução na América do Sul data de 1904 e 1906;
Indivíduos trazidos da Europa para a Província de La Pampa na
Argentina;
Ano seguinte: primeiras populações asselvajadas;
Entre 1920 e 1930, javalis cruzaram os Andes, invadindo o
Chile;
1928 foram levados para o Departamento de Colônia, no
Uruguai com propósitos cinegéticos.
(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)
80
Sus scrofaJavali Europeu
No Brasil:
Primeiro: invadiram pela fronteira Sudoeste do Rio Grande do
Sul com o Uruguai, motivados pela diminuição de alimento;
Segundo: na década de 90, resultante dos animais oriundos de
fugas ou solturas de criadouros (sul e sudeste do país);
Atualmente: RS, SC, PR, SP, MG, MS, MT, GO e recentemente
no sul da Bahia;
Populações de javalis que ocorrem no Brasil são todos híbridos.
(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)
41
81
Sus scrofaJavali Europeu
No Brasil:
(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)
82
Sus scrofaJavali Europeu
Ausência de predadores naturais;
Grande disponibilidade de alimentos encontrados nas
culturas agrícolas e no ambiente natural;
Cruzamento com porcos domésticos e criação de
híbridos;
Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Sus Sus scrofascrofa
(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
42
83
Sus scrofaJavali Europeu
Possuem um faro muito apurado e aprendem
rapidamente a evitar o homem e suas armadilhas;
Elevada capacidade de adaptação a variados ambientes;
Taxa reprodutiva superior à maioria ungulados silvestres;
Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Sus Sus scrofascrofa
(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
84
Sus scrofaJavali Europeu
Economia:
danos em culturas agrícolas;
ataques a animais de criação (cordeiros, aves e cães);
transmissão de doenças para animais (febre aftosa, cisticercose
doenças dos cascos e da boca e raiva silvestre);
Sindicato Rural de Herval-RS: R$ 4.320.000,00 o prejuízo anual.
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa
(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
Considerado pela IUCN como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras
43
85
Sus scrofaJavali Europeu
Saúde:
transmissão de doenças para humanos (a leptospirose, teníase,
cisticercose e a raiva silvestre);
podem atacar pessoas e animais com violência quando
acuados, causando graves ferimentos ou até a morte;
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa
(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
86
Sus scrofaJavali Europeu
Ecológicos:
dispersão de plantas daninhas;
alteração de processos ecológicos;
impactos na regeneração de espécies ameaçadas como a
araucária e a imbúia.
Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa
(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)
44
87
Sus scrofaJavali Europeu
Não existem métodos comprovadamente eficientes.
Alternativas:
Caça realizada com o auxílio de cães treinados;
Abate direto a partir de helicópteros;
Envenenamento utilizando o composto 1080 (fluoro-acetato de
sódio);
Armadilhas e cercas tem sido utilizadas em parques nacionais e
áreas remotas.
(GRIFFEN, 1977; IBAMA/MMA, 2006)
Formas de ControleFormas de Controle
88
Sus scrofaJavali Europeu
Portaria Ibama no 7 de 26/01/1995:
Autoriza a caça amadorista do javali, por 3 meses e meio, em
caráter experimental em algumas cidades do RS. 26 javalis;
Sem sucesso devido a falta de experiência na caça do javali;
Portaria Ibama no 138 de 14/10/2002:
Autoriza a captura e o abate do javali por um ano em municípios
do RS. 510 javalis foram oficialmente abatidos na temporada;
(IBAMA/MMA, 2006)
Formas de ControleFormas de Controle
45
89
Sus scrofaJavali Europeu
Instrução Normativa Ibama no 25 de 31/03/2004:
Autoriza o controle do javali, por meio da captura e do abate, pelo
período de 1 ano, em municípios do RS. 827 javalis.
Instrução Normativa Ibama no 71 de 04/08/2005:
Autorizado o manejo do javali para o controle populacional em
todo o Estado do Rio Grande do Sul, por tempo indeterminado.
(IBAMA/MMA, 2006)
Formas de ControleFormas de Controle
90
Sus scrofaJavali Europeu
Implantação de normas especificas nos outros estados;
Problemas:
pessoas ou entidades ligadas aos movimentos de proteção dos
animais;
mercado informal voltado para as caçadas, que aumenta o
interesse na manutenção do animal livre na natureza;
depois de instalada, uma população de javalis dificilmente será
erradicada. Será que vale controlar? (IBAMA)
(IBAMA/MMA, 2006)
Formas de ControleFormas de Controle
46
91
Sus scrofaJavali Europeu
Formas de ControleFormas de Controle
Armadilhas com ceva Armadilhas com porca no cio
92
Sus scrofaJavali Europeu
Formas de ControleFormas de Controle
Caça com cães
47
93
Sus scrofaJavali Europeu
Formas de ControleFormas de Controle
Abate:
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Características do Cerrado;
Assentado sobre o Planalto Central Brasileiro;
Clima tropical úmido (clima savânico);
Solos apesar de serem quimicamente pobres e inférteis,
possuem uma boa estrutura física;
Relevo predominantemente plano ou suavemente ondulado;
(Walter 1986; Camargo 1971; Ab´Saber 1971; Pivello, 2005)
48
95
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Características do Cerrado;
(Walter 1986; Camargo 1971; Ab´Saber 1971; Pivello, 2005)
96
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Características do Cerrado;
Fisionomias do cerrado: sensu lato - campo limpo, campo sujo,
campo cerrado, cerrado sensu stricto e cerradão;
(Coutinho 1978; Pivello, 2005)
49
97
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Características do Cerrado;
Biodiversidade do Cerrado;
Têm sido registradas mais de 6.000 espécies de plantas
vasculares e cerca de 1.270 espécies de vertebrados terrestres;
O alto grau de endemismo: 44% para plantas vasculares, 30%
para anfíbios, 20% para répteis, 12% para mamíferos e 1,4%
para aves;
(Mendonça et al. 1998; Myers et al. 2000; Pivello, 2005)
98
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Ameaças ao Cerrado:
Monoculturas e pecuária;
Invasões Biológicas.
Praticamente todas as unidades de conservação que
visam a proteção do cerrado encontram-se atualmente
invadidas por espécies exóticas.
(Mendonça et al. 1998; Myers et al. 2000; Pivello, 2005)
50
99
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Espécies de gramineas mais utilizadas nas pastagens
Melinis minutiflora (Capim gordura);
Hyparrhenia rufa (capim jaraguá);
Panicum maximum (capim colonião);
Brachiaria spp. (braquiárias).
Invasoras mais agressivas do cerrado.
(Pivello, 2005)
100
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Condições ecológicas semelhantes às de seus habitats
de origem (savanas africanas);
Biologia apropriada;
Rápida re-colonização de áreas queimadas e/ou
perturbadas;
(Pivello, 2005)
51
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Biologia das gramíneas:
são heliófilas;
possuem metabolismo C4, sendo adaptadas para colonizar
áreas abertas e ensolaradas;
têm alta eficiência fotossintética e na utilização dos nutrientes;
sobrevivem em solos menos férteis;
(Pivello, 2005)
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Biologia das gramíneas:
apresentam altas taxas de crescimento, rebrotamento e
regeneração.
alta tolerância ao desfolhamento e à herbivoria;
eficiência reprodutiva: ciclo reprodutivo rápido, intensa produção
de sementes com alta viabilidade, alta capacidade de dispersão
por sementes anemocóricas e por reprodução vegetativa, à alta
capacidade de germinação;
(Pivello, 2005)
52
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Caracterizam um comportamento oportunista;
Competir com vantagem e deslocar espécies nativas do
cerrado;
Impactam o ecossistema como um todo;
(Coutinho 1982; Baruch et al. 1985; D Antonio & Vitousek 1992; Freitas 1999; Pivello et al. 1999a; Pivello, 2005)
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Perda direta da biodiversidade vegetal;
Descaracterizam as fisionomias e modificando sua
estrutura;
Podem alterar o regime de fogo das áreas invadidas;
Facilitando a ocorrência de grandes incêndios.
Alteram processos vitais, como o ciclo de nutrientes.
(Hughes et al. 1991; D Antonio & Vitousek 1992; Asner & Beatty 1996; Pivello, 2005)
Problemas relacionadosProblemas relacionados
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105
Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
A fauna também pode ser afetada:
Por exemplo: patativa-verdadeira (Sporophila plumbea) - ave
típica de beira de mata e vegetação ribeirinha;
Come sementes de gramíneas, mas não das gramíneas
invasoras;
Encontra-se hoje em perigo de extinção local.
(Develey et al. (no prelo); Pivello, 2005)
Problemas relacionadosProblemas relacionados
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
(Develey et al. (no prelo); Pivello, 2005)
Problemas relacionadosProblemas relacionados
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Ainda são escassas as pesquisas que diagnostiquem os
efeitos dessas invasões biológicas no cerrado;
Cerrado de Emas (Pirassununga, SP):
Das 52 espécies herbáceas amostradas, duas gramíneas
africanas - Melinis minutiflora e Brachiaria decumbens -
estiveram entre as quatro espécies mais freqüentes e
abundantes na comunidade.
(Pivello et al. 1999a, 1999b)
Problemas relacionadosProblemas relacionados
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Os estudos até agora realizados com gramíneas
africanas no Brasil tiveram o enfoque pecuarista.
Com o objetivo de aumentar a produtividade e o vigor;
O inverso dos objetivos conservacionistas.
(Pivello, 2005)
Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras
55
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Fazendo-se o manejo de populações e comunidades:
desfavorecer a espécie invasora e/ou favoreçam as nativas;
por meio de técnicas:
mecânicas (arranquio, o corte raso, o sombreamento e a queima),
químicas (herbicidas de baixo efeito residual),
biológicas (parasitas (bactérias, vírus inoculados) ou insetos
predadores; Gado (sobrepastejo));
(Pivello, 2005)
Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras
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Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados
Por meio do manejo de habitats;
onde são centrados esforços na recuperação do habitat afetado;
Pelo manejo da paisagem;
aplicando-se medidas que alterem os usos das terras ou as
relações espaciais entre os elementos da paisagem;
(Pivello, 2005)
Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras
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MelinisMelinis minutifloraminutiflora
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HyparrheniaHyparrhenia rufarufa
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PanicumPanicum maximummaximum