150
Elaborado por : Gleston F. de Castro Inversor de Frequencia Conceitos e Técnicas de aplicação

Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Inversor de FrequenciaConceitos e

Técnicasde aplicação

Page 2: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Conceito- o que é um inversor e para que serve

Conceito – dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequencia ) em energia elétrica CA variável , controlando a potência consumida pela carga.

No caso específico , o inversor de frequencia é utilizado para controlar a rotação de um motor assíncrono ( de indução ) . Isto é alcançado através do controle microprocessado de um circuito típico para alimentação do motor composto de transistores de potência que chaveam rapidamente uma tensão CC , modificando o valor “rms” e o período .

Ao controlar a rotação o motor , flexibilizamos a produção da máquina que é acionada pelo motor de indução.

Page 3: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vantagens de se usar inversores

? Substituição de variadores mecanicos? Substituição de variadores eletro-magneticos? Automatização e flexibilização dos processos fabris? Comunicação avançada e aquisição de dados? Eliminação de elementos de partida pesada e

complicada? Instalação mais simples.? Aumento da vida útil do maquinário.? Evita choques mecânicos( trancos) na partida.? Redução do nivel de ruido.

Page 4: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vantagens de se usar inversores

? Excelente regulação de pressão e vazão? Economia de energia ( demanda e consumo).? Lembramos que 51% da energia elétrica gasta na industria

é usada para alimentar os motores.Podemos então ver a importância de se dimensionar corretamente nossos motores e de reduzir ao máximo a potência consumida otimizando os meios de controle e de processo.

Page 5: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Internet

? http://www.ab.com? Drives & Motors? Online Drive manuals? Technical/White Papers? Softwares? http://www.reliance.com? http://www.tecnaut.com.br

Page 6: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Temas abordados

? Princípio de funcionamento? Ruido de modo comum ? Onda refletida? Frenagem e regeneração de energia para a rede? Harmonicos? Proteção elétrica? Controle vetorial

Page 7: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Princípio de funcionamento

Page 8: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Freqüência de chaveamento

Page 9: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Efeito do controle escalar v / Hz num motor de indução

Page 10: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Esquema detalhado do circuito interno de um inversor

Page 11: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Esquema detalhado do circuito interno de um inversor

Page 12: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Princípio de funcionamento

Ao lado vemos o funcionamento para geração de tres tensões defasadas 120 º uma da outra e,abaixo , a corrente de saída do motor

Page 13: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Como especificar um inversor1. Potencia e tensão do motor2. Tipo de máquina ( ventilador , bomba , esteira , elevador , )3. Ciclo de trabalho da máquina ( tempo para partir , rodar e parar )4. Quantidade de operações por hora ( ou minutos , ou dias )5. Tempo de aceleração e desaceleração6. Inércia da máquina7. Velocidade mínima e máxima 8. Comando de 2 fios ou 3 fios 9. Referencia de velocidade ( rede , sinal analógico , velocidade pre-selecionada , “step – logic” ,

velocidade fixa abaixo de 60 Hz , potenciometro )10. Acionará acima de 60 Hz ? Cuidado.11. Tipo de parada ( inercia , rampa , frenagem CC )12. Resistor de frenagem ? Dimensionar ohms e watts .13. Temperatura ambiente 14. Usará contator na entrada ou na saída ?Cuidado com comando .15. Comunicação serial ( devicenet , controlnet , ethernet , DF1, RS485 , )16. Ruído eletromagnético ( o inversor tem marca CE , tem filtros externos )17. Harmonicos ( analisar o impacto do inversor na instalação elétrica )18. Instalação elétrica - Aterramento e blindagem de cabos 19. Montagem em painel existente , novo , dentro de gaveta de CCM ?20. Proteção elétrica ( fusivel , disjuntor , nível de curto – circuito )

Page 14: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído Modo Comum

Page 15: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Problemas que estamos sentindo

? Erros no loop de 4- 20 mA? PLC - erros de comunicação

? RIO? DH+? Device Net? RS232 /RS485

? Ruído Irradiado – o cabo de força entre o inversor e o motor funciona como antena

? Ruído Conduzido – sinais elétricos circulando pelos cabos de força e malha de terra? Sensores ? CLP? Desequilibrio no aterramento

Page 16: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Qual a fonte do problema ?

O tipo de tensão que é gerada nos inversores (PWM ) produz correntes parasitas através das capacitâncias parasitas – pequenas capacitâncias que em 60 Hz não são significativas , mas em altasfrequencias passam a “perturbar” o funcionamento do circuito

Onde estão estas capacitâncias?

Podemos observar na figura abaixo

Cm – capacitância entre os enrolamentos do motor e a terra

Cc –capacitância entre os componentes IGBT e os condutores ou invólucro conectado à terra

Cr – capacitância entre a linha de alimentação e a terra

Cs – capacitância entre os condutores de saída e a terra

Cy –capacitância entre os capacitores de entrada do inversor para eliminação dos ruídos eletromgnéticos( se existirem ) e a terra

Page 17: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Corrente real do motor

Page 18: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Caracterização do problema

Acontece a cada chaveamento dos IGBT’s

Page 19: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Problema Fundamental

70 ns

V LL

6 MHz

I Pico

Tensãosaída

inversor

CorrenteModo

Comum

Considerando uma tensão que muda de 0 até 600Vdc em 200nS temos:

Dv/dt = 600/0,0000002=

3.000.000.000 V/s

Caso a capacitância parasita seja de 1 nF( equivalente a capacitância de 4 metros de cabo 2,5 mm2) chegamos a uma corrente de

I= 0,000000001 X 3.000.000.000 = 3 Ampéres

Fluindo pela resistencia e indutancia da malha de terra é gerado uma queda de tensão , basicamente dada por :

+ RGROUND x I

Page 20: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Condição Existente: dv/dt “Ruído”

PROBLEMA: RUÍDO NO SISTEMA DE TERRA DO CLIENTE

* CAMIINHO DE RETORNO ATRAVÉS DE CAPACITÂNCIA PARASITÁRIA

(i.e.. CAMINHOS DESCONHECIDOS)

* I terra PODE ENCONTRAR ESTES CAMINHOS ATRAVÉS CNC, PLC, E TERRA DE COMPUTADORES

* CORRENTE CONDUZIDA PARA TERRA ? CLIENTE COM PROBLEMA DE RUÍDO EMI

EMI - Interferência Eletromagnética

Page 21: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – EFEITO NA INSTALAÇÃO

Page 22: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – EFEITO NA INSTALAÇÃO

Page 23: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – EFEITO NA INSTALAÇÃO

nÃO ADIANTA BLINDAR SOMENTE O CABO DE SINAL ,POIS ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO O RUÍDO PODE “ENTRAR” NO SISTEMA AFETADO

Page 24: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído irradiado – efeito antena

Page 25: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído irradiado Efeito localizado dentro do painel

Page 26: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – SOLUÇÃO ÓTIMA

CABO DE POTÊNCIA “SHIELDADO” E ISOLADO

TERRASOLUÇÃO: A malha controla o caminho do ruído de HF

Page 27: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – SOLUÇÃO EXCELENTE

Page 28: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – SOLUÇÃO EXCELENTE

Page 29: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ruído na Malha – SOLUÇÃO EXCELENTE

Page 30: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

ATENUAR RUÍDO DA FONTE - TORÓIDES

P/ MOTOR

1 2L1

L1'

5 6

L3

L3'

3 4L2

L2'

7

GND

CABO do INVERSOR

TERRA MALHATERRA MOTOR

P/PE

Efeito do toroide

Page 31: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O QUE OS TORÓIDES FAZEM ?

70 ns

V LL

6 MHz

I PICO1.5 à

50 us

I PICO1/3

SPECTRUM 63 kHz à 200 kHz

Currentecom

NucleoModo

Comum

Tensãosaída

inversor

CorrenteModo

Comum

Page 32: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Filosofia de redução Ruído Modo Comum

1. Praticas de Aterramento? Eliminar espiras com a malha de terra

2. Atenuar ruído da fonte (inversor)? Adcionar toróides (Commum mode choke) na saída do inversor? Adcionar toróides (Commum mode choke) no cabo de rede

3. Cabos de força do inversor longe de equipamentos sensitivos? Usar 4 condutores em cabos “shieldados” ? Usar 4 condutores em eletrodutos

4. Capturar e retornar o ruído para fonte (inversor)? Adcionar capacitores modo comum

Page 33: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Solução Completa

MOTOR

CHASSIS

ATENUAÇÃO RUÍDO C/ COMMON MODE CHOKE

MALHA CAPTURA RUÍDO RETORNANDO P/ DRIVE

L LINK

L LINK

+

+

+

GND

CAPACITORES MODO COMUM

Inversor

Page 34: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Solução Completa

Page 35: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Bandejamento de cabos de saída do inversor

Para evitar interferencias entre os cabos de inversor e outros circuitos .

Para evitar sobreaquecimento , permitir um distanciamento mínimo entre os “pacotes” de cabos

Caso haja cabos de outros circuitos desconectados , providenciar o aterramento destas pontas

Cabos de dois ou mais circuitos de inversores devem ser separados e em caso de desligamento de um inversor , o cabo deve estar bem isolado para não ocorrer acoplamento capacitivo entre os cabos de força dos inversores

Page 36: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

CUIDADO COM MERCADO –ESPECIFICAÇÃO TECNICA DENTRO DO DESEJADO

Page 37: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

CUIDADO COM MERCADO –ESPECIFICAÇÃO TECNICA DENTRO DO DESEJADO Cuidado ao pedir orçamento !!!

Page 38: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

CUIDADO COM INSTALAÇÃO – VÁRIOS INVERSORES “PENDURADOS” NO MESMO TRANSFORMADOR

Aterrar o secundário em estrela de um transformador é uma boa prática de instalação.Sob curto – circuito no secundário,a tensão de qualquer fase para a terra não excederá o valor normal que é suportado pela proteção de sobretensão( MOV ) do inversor.

Este resistor tem sua tensão monitorada para detectar o nível de fuga à terra.Com a adição de diversos inversores no mesmo secundário de um transformador , as correntes de alta frequencia de todos os inversores fluem pelo resistor e podem provocar o acionamento do mecanismo de proteção de fuga à terra .Portanto os cabos que conectam os inversores ao motor devem ser do tipo blindados e compostos de 4 fios.

Page 39: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Instalações de Inversores de Frequência

Onda Refletida

Page 40: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Fenômeno Onda Refletida

? Indentificada primeiramente em 1900 com as linhas de transmissão

? Também conhecida como Onda Estacionária ou Efeito Linha de Transmissão

? Bem documentada em comunicações digitais? Aparecimento com os inversores IGBT ( altas

frequencias de chaveamento ) ? Pode causar picos de tensão no Motor? Poderá causar falha de isolação

Page 41: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

A Física

? O cabo entre o Inversor e o Motor, representa uma substancial impedância para os pulso de tensão PWM da saída do Inversor.

? A impedância do cabo é proporcional ao comprimento

Indutância / unid. comprimentoCapacitância / unid. comprimento

? Se a impedância do cabo não está casada com a impedância do motor ---

Onda Refletida OCORRERÁ !!

Z0 =

Page 42: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Efeito Linha de Transmissão

INVERSOR

LINHA A

LINHA B

+

-

FONTE BAIXA Z CAPACITIVO

CABLEZo ENTRE 50 - 200 OHMS PARA

CABO 3 FASES

Zo 1K - 2K OHMS - FASES SEPARADAS

L/CZo = L*C

V = 1

CSG

R1X1

POR FASE MOTOR

X2

Xm R4 S

MOTORZ (60Hz) >> ZoCARGA

POSSIVEL 2x à 4x TENSÃO BARRAMENTO CC

PROBLEMA

* CAPACIDADE DE ISOLAÇÃO MOTOR - AGORA A TENSÃO ATRAVÉS DA PRIMEIRA VOLTA DA BOBINA PODE SER > 1350 VOLTS, AO INVÉS DA TENSÃO TÍPICA ATRAVES DA LINHA DE 10-30 VOLTS

* CAPACIDADE DE ISOLAÇÃO CABO - NECESSITA MAIOR FAIXA DE TENSÃO- VIDA UTIL

* AUMENTO RUÍDO dv/dt NO MOTOR OSCILANDO NO RANGE DE 1 -3MHz

Page 43: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

TIpica Saída Vpp Pulse PWM no Motor

0

-1

+1

+2

Page 44: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Qual será a amplitude?

? A velocidade de reflexão(Depende da capacitância & indutância do cabo)

MAIS? O tempo de subida do dispositvo de chaveamento, determina a

distância do cabo na qual a amplitude da onda refletida alcançará a maior amplitude

A amplitude pode chegar a ser 2 - 3 vezes a tensão do barramento CC ( 675VCC X 2 = 1350 Volts típico )

Page 45: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Dependente do tipo de Dispositívo

? GTO - muito baixa = max amplitude muito longas distâncias

? BJT - medio = max amplitude a longas distâncias

? IGBT - muito rápido = max amplitude a pequenas distâncias(3a. geração)

IGBT BJT GTO

??s ??s50-400ns

Page 46: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Falha de Isolação

? Pode aparecer de microscópicos furos? A falha de Isolação pode ser causada por:

? Repetitivas Descargas parciais? Tensão excede a tensão dielétrica do Ar? Degradação é relativamente lenta

? Corona? Tensão ioniza a camada de Ar? Arcos atraves do enrolamento? Falha de isolação é imediata

? Tensão execede isolação elétrica da fiação

Page 47: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O que é destrutivo?

? A força destrutíva depende de 2 fatores? Amplitude da tensão? Tempo de subida da forma de onda

? A maioria dos fabricantes de Motores testam sob as mesmas normas.? [(2 X Tensão nominal) + 1000 Volts ] x 1.25? [(460 X 2) + 1000] x 1.25 = 2.4KV? Alguns testam @ 3-5 KV? Estes NÃO são testes destrutivos porque são realizados

com um tempo de subida muitissimo lento

? Com os IGBT de hoje os tempos de subida de 10-50 ? S1000 Volts pode ser destrutivo, visto que a senoidenormal tem tempo de subida de 4mS .

Page 48: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Onde está o maior risco?

? Quanto menor o Inversor/Motor Maior é o risco.? Baixas potências tipicamente tem altas frequencias de

chaveamento.

? Motores, pequenos, de baixo custo, tem tipicamente:? Pouca isolação - Bolhas são prováveis? Sem papel de “fase” e nas terminações ? Sem papel de “slot”

Page 49: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Sobretensão Motor prevista vs. Distância Cabo

IGBT Risetimes Típico

1

1.2

1.4

1.6

1.8

2

2.2

Ten

são

Mot

or /

Vcc

0 15 30 45 60 76 91

Distancia Cabo [m]

50 ns100 ns

200 ns

trise = 400 ns

Page 50: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O que você pode fazer sobre isso?

? Especificar e comprar motores isolados 1600V

? Manter o motor o mais proximo possível

? Instalar um dispositívo de “proteção”do motor onde necessário

? Usar inversor com controle PWM que reduz os picos de onda refletida , reduzindo de 3 pu para 2 pu.

Page 51: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O tipo de cabo pode influenciar na distância

Page 52: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção do Motor

? Reator na Saída entre inversor & motor? Reduz dv/dt da tensão (aumenta tempo de subida)? Reduz forças destrutivas para uma mesma amplitude? Permite cabos mais longos? Cria uma queda de tensão

? Pode causar redução de torque

Page 53: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção do Motor

? Filtros de Saída? Pode ter sido requerido para reduzir EMI/RFI? Resultado similar ao Reator? Cria uma queda de tensão

? Pode causar redução de torque

Page 54: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O Terminador

? Pequeno? Sem queda de tensão? Minima potência dissipada? Trabalha a qualquer distância de cabo? Mantem forma de onda da corrente? 2 - 3 opções para todas as aplicações? A solução mais efetiva? Resolve preocupações na instalação multi-motor? Trabalha em todos inversores IGBT & BJT

Page 55: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Terminador de Linha

L1

L2

L3

GND

Rx

Rx

Rx

Z0 = Impedância Cabo

Zx = Impedância terminador

Rx = Z0

? ?? ?Zx - Z0

Zx - Z0

Page 56: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Solução

Reator @ Inversor

Reator @ Motor

Inversor

ACMotor

ou

Inversor

Terminador@ Motor

ACMotor

Page 57: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Reator de Linha vs. Terminador A-B

Custo da Solução do Problema Onda Refletida

480 Volt - Potência [ Hp]

1

10

100

1000

Cu

sto

So

;uçã

o

1 10 100 1000

5% Z Reator Linha

3% Z Reator Linha

A-B Terminador Linha

Page 58: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

1336 PLUS - 10 HP

1336 PLUS - 10 HP

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

2.20

2.40

2.60

2.80

1000 VOLTS 1200 VOLTS1600 VOLTS 1336 PLUS 10 hp SEM TERMINAÇÃO1336 PLUS 10 hp REATOR @ DRIVE 1336 PLUS 10 hp REATOR @ MOTOR1336 PLUS 10 hp TERMINADOR

Comprimento do cabo Inversor-Motor (m)

Por

Uni

d. S

obre

tens

ão(V

l-l /

Vbu

s)

0 15 30 46 61 76 91 107 122 137 152 182168

Page 59: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

1336 PLUS - 50 HP

1336 PLUS - 50 HP

1.001.201.401.601.802.002.202.402.602.80

1000 VOLTS 1200 VOLTS1600 VOLTS 1336 PLUS 50 hp SEM TERMINAÇÃO1336 PLUS 50 hp REATOR @ INV 1336 PLUS 50 hp REATOR @ MOTOR1336 PLUS 50 hp TERMINADOR

0 15 30 46 61 76 91 107 122 137 152 168 182

Comprimento do cabo Inversor-Motor (m)

Por

Uni

d. S

obre

tens

ão(V

l-l /

Vbu

s)

Page 60: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

1336 PLUS - 125 HP

1336 PLUS - 125 HP

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

2.20

2.40

2.60

2.80

Comprimento do cabo Inversor-Motor (m)

Por

Uni

d. S

obre

tens

ão(V

l-l /

Vbu

s)

1000 VOLTS 1200 VOLTS1600 VOLTS 1336 PLUS 125 hp (100 hp Motor; SEM TERM.1336 PLUS 125 hp(100 hp Motor) REATOR @ INV 1336 PLUS 125 hp (100 hp Motor)

REATOR @ MOTOR1336 PLUS 125 hp (100 hp Motor) TERMINADOR

0 15 30 46 61 76 91 107 122 137 152 182168

Page 61: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

1336 PLUS - 250 HP

1336 PLUS - 250 HP

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

2.20

2.40

2.60

2.80

0 15 30 46 61 76 91 107 122 137 152 168 182

Comprimento de Cabo Inverosr-Motor (m)

Por

Uni

d. S

obre

tens

ão(V

l-l /

Vbu

s)

1000 VOLTS 1200 VOLTS

1600 VOLTS 1336 PLUS 250 hp (200 hp Motor) sem terminação

1336 PLUS 250 hp (200 hp Motor) REATOR @ INV. 1336 PLUS 250 hp (200 hp Motor) REATOR @ MOTOR

1336 PLUS 250 hp (200 hp Motor) TERMINATOR

Page 62: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Frenagem e Regeneração

Inversores de Freqüência

Page 63: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vamos dar uma paradinha ?

Incorporando uma frenagem no nosso Inversor CA.

Page 64: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Por que precisamos de Frenagem ?

? Para parar ou desacelerar o motor;

? Para mudar o sentido de rotação;

? Para manter o eixo numa posição fixa;

? Para manter tensão num material (gerador de freio).

Page 65: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O que é Frenagem?

? Frenagem é a remoção da energia mecânica (cinética) do sistema.

? Duas considerações durante a Frenagem:?Como remover esta energia??O que fazer com esta energia ?

Page 66: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Cargas RegenerativasDefinições :

? O que são Cargas Regenerativas ?? São cargas que retornam energia para o inversor no momento da

desaceleração. Como a ponte retificadora de entrada dos inversores é unidirecional, a energia de regeneração fica contida no barramentoCC.

? Exemplos de cargas que podem ser Regenerativas :? Elevadores ? Centrífugas? Transportadores em ângulo ? Grandes máquinas de usinagem? Pontes rolantes? Aplicações que requerem elevação de carga

ou frenagens rápidas, em geral são candidatas a regeneração

Page 67: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Como remover esta energia?? Mecanicamente, com um freio mecânico:

? A energia mecânica (cinética) é convertida em calor no freio.

? Eletricamente com um inversor:? A energia mecânica (cinética) é convertida em

energia elétrica.

Page 68: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O que fazer com esta energia?? Retornar a energia para a rede CA.

? Converter a energia em calor:? no motor? num dispositivo elétrico (Ex: resistor)? num dispositivo mecânico (Ex: freio)

Page 69: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Fatores que afetam a escolha de um método de frenagem

? Quantidade de frenagem necessária;? Qualidade do controle da frenagem;? Operação contínua ou intermitente, ciclo de

frenagem;? Tempo de resposta;? Custos (compra, instalação, manutenção);? Parada de emergência (Normas !)? Dissipação de calor? Pode?

Page 70: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Frenagem Elétrica? Por injeção de CC (DC injection braking);

? Por fluxo - maximizando as perdas do motor (Flux braking);

? Frenagem dinâmica;

? Frenagem regenerativa para rede.

Page 71: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Injeção de Corrente Contínua

? A CC cria um campo fixo no motor.? A energia é convertida em calor no motor.? Vantagens:

? Sem hardware adicional? Sem custo adicional

? Desvantagens:? Difícil controlar a quantidade de frenagem? A CC é mantida somente por um certo tempo.

Precisamos conhecer muito bem a aplicação? Para uso intermitente. Cuidado para não danificar o

motor

Page 72: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Frenagem por Fluxo (Flux Braking )

? A corrente de fluxo é aumentada quase no valor da corrente nominal, aumentando assim as perdas no motor.

? A energia é convertida em calor no rotor e no estator.

? Vantagens:? Sem hardware adicional? Sem custo adicional

? Desvantagens:? Usar de maneira intermitente para não

danificar o motor

Page 73: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Frenagem Dinâmica? A energia é retornada no capacitor do

barramento CC.? A energia é dissipada em calor num resistor.? Regula o barramento CC.? Vantagens:

? Possibilidade de paralelar várias unidades para conseguir torque máximo de frenagem

? Resposta dinâmica é limitada pelo inversor.

? Solução simples? Desvantagens:

? Ineficiente para operação contínua (calor)? Tamanho dos resistores varia em função

do cilclo de frenagem? Custo dos resistores

Page 74: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Regeneração para Rede ? A energia é retornada para

rede CA.? Vantagens:

? Altamente eficiente? Melhor solução para

frenagem contínua? Economia de energia

? Desvantagens:? Hardware adicional? Custo de aquisição

1336 REGEN

Page 75: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Oferecemos a Solução de Frenagem Conforme a sua Aplicação

? Gama completa dos vários tipos de frenagens:

? Por injeção de CC

? Frenagem por fluxo

? Frenagem dinâmica

? Regeneração para rede CA

Page 76: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ponte de entrada do inversorX

Ponte de entrada do 1336Regen

Ponte de diodo

Ponte IGBT

Uni-direcional

Bi-direcional

Page 77: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Opções para reaproveitar esta energia :

Freio Regenerativo (Regen Brake) : Conversor usado para transferir energia proveniente do barramento CC do drive para a reutilização

na linha AC (drive único).

Barramento Regenerativo (Regenerative Bus Supply) : Conversor de Tensão ou Retificador Síncrono Ativo Bi-Direcional para barramento

comum de regeneração (vários drives)

Page 78: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Diagrama em Blocos :

Freio Regenerativo (Regen Break)

ACACDC

DCMotor

ACDC3%

1336… Drive

1336R-1321-

Pre-Charge

Pre-Charge

Page 79: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Diagrama em Blocos :

Barramento Regenerativo (Regenerative Bus Supply)

1336…DC Input Drives

AC

DC10%

1336R-1321-

DC

AC

Pre-Charge

DC

AC

Pre-Charge

DC

AC

Pre-Charge

Pre-Charge

HarmonicFilter

Motor Motor Motor

Page 80: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Inversor com Frenagem DinâmicaFrenagem

Motorizaçãoi

Motor

R1

Inversor CC/CA Barramento CCRetificador

Rede CA

Ud

+

-

4

Page 81: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Exemplo de Circuito para Freio Dinâmico

ToVoltageControl

ToVoltageControl

+ DC Bus

- DC Bus

Fuse

DynamicBrake

Resistor

VoltageDivider

VoltageDivider

ChopperTransistor

FWD

FWD

CrowbarSCR

Bus Caps

Bus CapsChopper Transistor

Voltage Control

ToVoltageDivider

ToVoltageDivider

SignalCommon

Fuse

ToVoltageControl

ToCrowbar

SCRGate

Page 82: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Juntar as informações:

? Dados de placa do motor: HP, kW, Amp, RPM, etc...

? A inércia do motor e da carga em kilogramas-metros2 ou lb-ft2.

? A relação de redução do redutor (entre o motor e a carga).

? O perfil de velocidade, torque e potência da aplicação.

? O ciclo de frenagem.

Primeiro Passo

Page 83: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Exemplo: Perfil de Velocidade, Torque, e Potencia

t

t

t

? (t)

(t)

(t)

T

P

-Pb

t t 4 tt4t1+t321t0

t t 4 tt4t1+t321t0

t t 4 tt4t1+t321t0

Page 84: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Roteiro de Cálculo para Freio Dinâmico

? Calcular a inércia total do sistema.? Calcular a potência máxima (pico) de frenagem.

? Isto vai servir para determinar o valor ohmicodo resistor de freio.

? Calcular a dissipação térmica. ? Isto vai servir para calcular a capacidade de

dissipação térmica do resistor. ? Verificar os limites de aplicação da unidade de

frenagem .

Page 85: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 1 - Inércia Total do Sistema

Page 86: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 2 - Potência Máxima (Pico) de Frenagem

Page 87: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 3 - Valor Máximo do Resistor

Page 88: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 4 - Seleção do Módulo de Frenagem

Page 89: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 5 - Valor Mínimo do Resistor

Escolher o valor do resistor.

Page 90: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Passo 6 - Potência de Dissipação do Resistor

Page 91: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vamos comparar uma solução com frenagem dinâmica e frenagem regenerativa para rede.

Economia de Energia

Page 92: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

? A aplicação requer 80% de torque de frenagem mas durante 50% do tempo.

? Solução tradicional: usar um freio dinâmico e dissipar a energia num resistor.

? Solução proposta: usar uma unidade regenerativa e reaproveitar a energia.

Exemplo de Aplicação

Page 93: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

70

180

1200

min -1

Carga(605 kgm 2 )

20 sec

Centrifugação

(498 kgm 2 )

46 sec 30 sec

Descarga

42 sec 20 sec

(305 kgm 2 )

2,5 sec

160,5 sec = 22,4 Ciclos

CentrífugaCentrífuga

Page 94: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vamos Comparar as Duas Soluções

Frenagem Dinâmica:

Chopper = R$ 5.115,00

Resistor = R$ 4.299,00

Custo Total = R$ 9.414,00

Frenagem Regenerativa:

1336R-78 = R$10.507,00

Reator = R$ 1.126,00

Custo Total = R$ 11.633,00

Diferença de custo em Reais

R$ 11.633,00

- R$ 9.414,00

R$ 2.219,00

Page 95: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Compensa pagar R$ 2.219,00 a mais e usar uma unidade regenerativa ?

? O chopper e o resistor são dimensionados para 75 kW e deverão fornecer um torque de frenagem de 80% durante 50% do tempo.? Vamos calcular a potência desperdiçada em calor:

75 kW x 0,8 x 0,5 = 30 kW

Conforme nossa aplicação….

Page 96: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Ciclo de trabalho : Dois turnos de 8 h/dia, 5 dias/semana

Potência desperdiçada por ano:

30 kW x 16 h x 5 dias x 52 semanas = 124.800 kW hora por ano

Custo do kW h (por exemplo): R$ 0,10

Total anual em R$: 12.480,00 (Desperdiçado).

Total Anual Desperdiçado

Page 97: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Em quanto tempo pagarei meuinvestimento?

Vamos pegar a diferença de custo entre as duas soluções, dividir esta diferença pelo total de energia desperdiçada e multiplicar o resultado por 12 (meses).

Acharemos o tempo que precisaremos para pagar nossa unidade regenerativa.

R$ 2.219,00 = R$ 0,1789

R$ 12.400,00

0,1789 x 12 meses = 2,147 meses

Após este tempo... é só Economia !

Page 98: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

HARMÔNICAS HOJEHARMÔNICAS HOJE

Page 99: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Onde podemos encontrar Harmônicas?Onde podemos encontrar Harmônicas??? Na Alimentação CANa Alimentação CA

? Bastante ComentadoIEEE-519 (1992)

? Distorção de TensãoTensão Fase-Fase

? Distorção de Corrente

?? No motor CANo motor CA? Pouco Falado

? Distorção de Tensão

Tensão Fase-Neutro

? Distorção de Corrente

Page 100: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

•• O que são Harmônicas? O que são Harmônicas?

•• O que as Harmônicas fazem?O que as Harmônicas fazem?

•• Quais são os maiores Quais são os maiores contribuidorescontribuidores? ?

•• Como determinar se existe problema Como determinar se existe problema com harmônicas. com harmônicas.

•• Como resolver problemas com harmônicas.Como resolver problemas com harmônicas.

Page 101: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Partindo do começoPartindo do começoTensão FundamentalTensão Fundamental

Corrente de LinhaCorrente de Linha

•• Formas de Onda sem distorção descritas pela Formas de Onda sem distorção descritas pela frequênciafrequência fundamentalfundamental

•• Fator de Potência define o tempo de defasagem entre Tensão & CoFator de Potência define o tempo de defasagem entre Tensão & Corrente rrente

Formas de OndasFormas de Ondassem distorçãosem distorção

Defasagem devido aDefasagem devido acomponentes reativoscomponentes reativos

Page 102: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Carga Linear: Corrente e Tensãosão proporcionais.

VAN

IA

Carga não Linear: Corrente e Tensãonão são proporcionais.

VANIA

? Qualquer carga não linear. ? Numa carga não Linear, a corrente não é

proporcional na tensão aplicada.

Carga não -linear

Page 103: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Principais cargas geradoras de harmonicos

Page 104: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

1a., 5a., 7a.

1a. + 5a. (-20%) + 7a. (-13%) + 11a. (9%) + 13a. (7%)

1a. + 5a. (-20%) + 7a. (-13%)

1a. + 5a. (-20%)

Somatória das correntes harmonicas

Page 105: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

THD - conceito

•• SÉRIE de FOURIER é o método usado para descrever formas de ondSÉRIE de FOURIER é o método usado para descrever formas de onda a

THD – parâmetro para dimensionar ,o grau de distorção que temos numa instalação .Existe dois tipos;

-THD de corrente – gerado pelo produto-THD de tensão – depende da instalação

Page 106: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Instantâneos

Disparos de tiristores no momento errado , pois desloca a passagem pelo zero de tensão .

Erros adicionais nos medidores.

- Forças eletrodinâmicas produzidas por correntes instantâneas com harmônicas

presentes , provocam vibrações e ruídos acústicos em dispositivos

eletromagnéticos.

- Conjugado mecânico pulsante em motores de indução, devido a campos girantes

adicionais , causando vibrações e maiores perdas por diferentes escorregamentos

entre rotor e estes campos.

- Interferência em telecomunicações e circuitos de controle( cabos de força e controle em paralelo ) .

- Disparo de dispositivos de proteção

- Ressonância entre banco de capacitores de correção de fator de potência e indutância inerente de uma instalação elétrica quando sintonizados na frequencia do harmônico .

Aumento da queda de tensão e redução de fator de potência .

Redução do fator de potência

Longo prazo

Sobreaquecimento de capacitores , provocando disruptura de dielétrico.

- Perdas adicionais em transformadores devido ao aumento do efeito pelicular ,

histerese e correntes de Foucalts .

Sobreaquecimento de transformadores devido ao aumento do valor rms da

corrente .

- Sobreaquecimento de cabos e dispositivos de uma instalação elétrica , devido ao

aumento da impedância aparente com a freqüência.

Desgaste excessivo da isolação dielétrica devido a sobretensão sofrida.

Principais Efeitos das correntes harmonicas

Page 107: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

F.P. total = Fator de Deslocamento(Displacement P.F) X Fator de Distorção(Distortion P.F.)

? As concessionárias medem o Fator de Potência Total.? A maioria dos fabricantes de inversores falam somente do displacement power factor.

Fator de Potência

Page 108: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

? Fator de potência real ? É o não alinhamento da Tensão e Corrente devido a distorção das formas de Onda.

? Fator de potência de deslocamento? Defasagem entre Tensão e Corrente na passagem por zero.

Ambos são importantes e igualmente afetam o fator de potência total

1cosFPD ??

O que é Distortion Power Factor?

FPR < FPD – Maior consumo de energia

Page 109: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Corrente Fase A

Corrente Fase B Corrente Fase C

Componente3ª Harmônica

CORRENTES BALANCEADASCORRENTES BALANCEADAS

1 / 3 da Amplitude,3 vezes a frequência

Regras Estabelecidas 60 Hz:• Linhas com correntes balanceadas, implicam em corrente nula no condutor de Neutro.

Nova Regra com cargas não lineares 60 Hz:• Linhas com correntes balanceadas resultará em corrente no condutor de

Neutro.

Page 110: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Corrente de Neutro não é zero quando existem cargas não lineares, mesmo quando a carga é balanceada. Este é o montivo porque o condutor de terra deve ser maior do que os de fase.

N

30 o

270 o150 o

5 5 ampsamps

5 5 ampsamps

5 5 ampsamps

8.7 8.7 ampsamps

Cargas Não Lineares

Page 111: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Distorção de Tensão transferida para o Ponto de Acoplamento Comum (PAC)DISTORÇÃO DE TENSÃODISTORÇÃO DE TENSÃO

Distorção de Tensão devido a equipamentosnão lineares na planta resulta em um valorentre 1 a 4%, quando estes equipamentoscorrespondem a menos de 30% das cargasda planta.

Distorção de Tensãorefletido para o PACestá entre 0.5 e 2%

O que as Harmônicas fazem?

Uma tensão senoidal pura -queda de tensão distorcida = forma de onda distorcida

Page 112: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Limites da IEEE-519

Page 113: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Qual é o maior contribuinte para Harmônicas?

Harmônicas não são novas....Elas existem em transformadores, motores e capacitores de fp.

Cargas monofásicas não lineares como computadores, reator eletrônico, TVs, VCRs tem mudado o caminhos do fluxo de corrente da fonte para a carga. Cargas trifásicas não lineares como máq. de solda, aquecedores elétricos, Conversores CC, aquecedores de indução podem demandar altos picos de corrente da fonte .

Page 114: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

CORRENTECORRENTEFASEFASE

AA BB CC

CC

AA--BB BB--AA CC--AA

TENSÃO VARIÁVELTENSÃO VARIÁVELBUS CCBUS CC

REATORREATORLINHALINHA

BBAA

CC

PONTE PONTE DIODODIODO

TENSÃOTENSÃOFASEFASE--FASEFASE

CORRENTE TRIFÁSICA DE CARGA CORRENTE TRIFÁSICA DE CARGA -- VVI DRIVEVVI DRIVE

Page 115: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Sem reatores, picos Sem reatores, picos de corrente são de corrente são

maiores emaiores ecausam maior stress causam maior stress

PORQUE FUSÍVEIS PORQUE FUSÍVEIS FALHAMFALHAM

CORRENTE CACORRENTE CALINHALINHA

Page 116: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Resumo dos problemas com Resumo dos problemas com harmonicosharmonicos

- Corrente “rms” maior gerando mais perda por efeito joule = I2

R- Maior queda de tensão na instalação- Distorção da onda de tensão que é entregue a outras cargas- Piora do fator de potência real - Aumento da corrente no neutro – desbalanço de tensão entre neutro e terra- Disparo indevido de dispositivos de proteção por dimensionamento sem considerar as correntes harmonicas.

Page 117: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Como se resolve o problema com Como se resolve o problema com harmônicas.harmônicas.

? Procurar onde existam altos valores de corrente instantânea.

? Adicionar ou aumentar a indutancia entre fonte e carga.

? Aumentar a capacidade da fonte de alimentação [cabos, proteção, etc.]

? Uso de filtros especiais para casos mais críticos

Page 118: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Recomendações Recomendações

•Todo AFVDs deveriam ter uma impedância mínima de 3%em série (Reator interno individual ou externo).• Transformadores devem ser dimensionados para carga total em KVA vezes 1.2 para inversores PWM com reatores e 1.5 para inversores PWM sem reatores.

Page 119: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção Elétrica Proteção Elétrica

de um sistema de um sistema

com inversor com inversor

Page 120: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Os dispositivos usados para proteção elétrica geralmente tem o objetivo de eliminar as sobrecorrentes ( curto – circuito e sobrecarga ) que danificam a rede de alimentação do inversor ou o motor.

Geralmente são usados disjuntores ou fusíveis ultra rápidos para realizar esta proteção.Porém o próprio inversor tem de ser dimensionado para suportar o nível de curto – circuito no ponto onde será instalado

O valor de corrente calculada para dimensionar a proteção deve levar em consideração fatores tais como : o valor “rms” da corrente de alimentação , considerando os harmonicos ; valor de pico ao ligar o inversor devido a corrente de pre – carga que de pende de cada fabricante ( a princípio ela não deve ser maior que a corrente nominal )

Algumas proteções são realizados pelo inversores que desligam em microsegundos os transístores IGBT

Page 121: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Proteções elétricas integradas no inversor

Sobrecarga – Limitando o valor “rms” num máximo de 1,5 a 2 vexes o valor nominal

Calculando o aquecimento do motor ( I2t ) instântaneamente , levando em consideração a velocidade do motor , pois em baixas rotações a auto ventilação não permite correntes altas no motor

Notar que um relé térmico tradicional pode não operar corretamente , pois em baixas rotações a corrente do motor , geralmente é menor que a nominal e , num evento de uma sobrecarga , ela se elevará a um nível em que não sensibilizará o rele termico.A proteção interna do inversor é mais apropiada para proteção do motor e da instalação elétrica até o motor.Quando ocorrer o desarme por sobrecorrente deve – se observar se foi devido a aquecimento do motor ou do proprio inversor .

Em caso do inversor , verificar se a circulação de ar está livre ou se o ventilador está funcionando.

Em caso do motor aguardar alguns minutos até o inversor permitir o religamento.Ele , normalmente , aguarda um tempo para resfriamento do motor.Porem isto pode ser “zerado” para que permita a partida imediata do motor – CUIDADO PARA NÃO QUEIMAR O MOTOR

Page 122: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Proteções elétricas integradas no inversor

Curto – circuito- Se um curto acontecer na saída do inversor ( nos terminais do motor ou nos cabos entre inversor – motor) a sobrecorrente é detectada internamente no inversor e um comando para bloquear os IGBT´s é dado. O curto é eliminado em microsegundosprotegendo o inversor . Esta breve corrente é principalmente alimentada pelos capacitores usados com os retificadores e se torna imperceptível pela rede elétrica , conforme descrito na figura abaixo .

Portanto , se torna importante que se dimensione o inversor dentro do nível de curto –circuito no ponto onde está instalado – caso ele não atenda , pode –se colocar um indutor na entrada e/ ou na saída , que além de diminuir os ruídos , ajudam a diminuir o nível de curto . Outra alternativa é colocar fusível na saída do inversor com capacidade de suportar o curto .

Page 123: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Proteções elétricas integradas no inversor – outras funções

Aquecimento do inversor –um sensor é colocado no dissipador traseiro para detectar este aquecimento , e em caso de excesso , desliga o inversor – seu mau funcionamento pode causar o desligamento indevido , necessitando ser trocado.Verificar também , se a ventilação está funcionando corretamente – bloqueio do fluxo de ar ou ventilador danificado podem fazer o inversor parar

Queda de tensão da rede – Esta proteção é necessária para evitar um maufuncionamentodos circuitos de controle e o motor e para evitar a sobrecorrente quando a rede volta a tensão nominal.Geralmente , um valor de tempo de tolerância pode ser ajustado no inversor para evitar desligamentos indevido ( na faixa de alguns segundos – Ride Through)

Sobretensão – é usada para evitar danos aos seus componentes de força .

Falta de fase – Nos inversores trifásicos esta função protege sobrecorrente devido ao funcionamento monofásico . Para o motor evita sobreaquecimento.

Fuga à terra – Proteção quanto a baixa isolação do motor , cabos ou do próprioinversor.Observar que esta medição se dá em alta frequencia e pode causar confusão nas medições de isolação que normalmente são feitas com aparelhos CC ( megôhmetro).Usar cabos e motores mais adequados .

Page 124: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Esquema básico da partida com inversor

Geralmente obtem – se coordenação tipo 2 segundo a norma IEC947

-Não ocorre a perda de ajustes dos equipamentos

-Não estrague a isolação

-A combinação disjuntor – inversor – contator deve poder operar assim que a causa do curto for eliminada

-Permite –se uma leve soldagem dos contatos do contator , sendo separados manualmente .

Para atingir esta condição é necessário consultar as tabelas dos fabricantes

Para inversores observar a pré – carga dos capacitores , mas geralmente ela está dentro dos limites de corrente nominal

Page 125: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Método básico para calculo da corrente do disjuntor ou fusível e do contator

Baseado em.

-Potência mecânica do motor

-Tensão nominal de alimentação

-Recndimento do motor e do inversor

-Permitir uma sobrecarga contínua de 1,1 em torque constante e 1,05 em torque variável

-Harmonicos , visto que a corrente não é senoidal . Seu valor se torna uma função do THD ( distorção harmonica total ) e pode ser dimensionada pela formula

Então , para um THD de 80%, temos I rms = 1,28 I 1 e para um THD de 40 % ( com filtro ) fica

I rms = 1,08 I 1 , dando uma diferença de 18 % (PERDA DE ENERGIA !!!) , gerando um custo maior no equipamento de proteção .

No cálculo total da corrente , considerando todos estes fatores:

Page 126: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Proteção elétrica com inversor de frequencia

Casos especiais

Inversor alimentando motores em paralelo –Neste caso a proteção de sobrecarga não consegue proteger individualmente os motores , sendo necessário colocar reles térmicos individuais ,conforme figura abaixo .Esta aplicação restringe o funcionamento em baixas rotações para evitar sobrecargas que os reles não consigam desarmar.Geralmente é usada em baixas potências .

O inversor deve ser dimensionado para suportar a soma das correntes nominais dos motores e , em caso de partida individual através de contator , a corrente deve ser a soma das correntes de partidas tradicionais dos motores

Há casos em que a proteção interna deve ser desabilitada para manter a continuidade de operação .Neste caso os cabos e contatores devem ser sobredimensionados e proteções extras devem ser estudadas .

Page 127: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

CONTROLE VETORIAL

Nem todo controle Vetorial é igual

Page 128: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Conveyor MixerExtruder

Tecnologias Disponíveis

Volts / Hertz SensorlessVector

FieldOriented

Speed Regulator Speed Regulator Torque RegulatorSpeed Regulator

Current LimitAdvanced

Current Limit

High BandwidthCurrent Regulator

Converting

Page 129: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Controle Volts/Hertz

MOTOR

INVERTER

Tensão de Realimentação

CURRENTLIMIT Ref. Frequência

Frequência Elétrica

+ CONTROLETENSÃO

V RefV/Hz Gate

SignalsElec. Freq

Frequência de escorregamento

+

SLIPESTIMATOR

Controle V/Hz

REALIMENTAÇÃO CORRENTE

Ref. Velocid.LIMITE

CORRENTE

Page 130: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Controle V/Hz - Torque vs Rotação

Per UnitTorque

Page 131: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

O que é Controle Vetorial ?

? É a habilidade de independentemente controlar o fluxo e o torque, produzindo componentes de corrente no motor com o propósito de obter um torque preciso e o controle de potência.

Page 132: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Representação Vetorial

100%

87%

50%

0

30o 60o 90o 180o360o

Va

Va=50% Va=87% Va=100%

30o60o 90o

Page 133: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Entendendo Controle Vetorial

Reguladores, logicacontrole, e ponteretificadora.

3 Ø AC

ARM CampoCC

Arm Campo

CurrenteTorque

CurrenteFluxo

DC Drive

Reguladores, logicacontrole, e ponteretificadora.

3 Ø AC

CurrenteTorque &Fluxo

Inversor

Drive CA

Page 134: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Modelo Motor CC

Ia = Corrente produz TorqueIf = Corrente produz Fluxo Magnetização

CC

Ia If

Z Z

CC

Ia

If

Carga 1

Carga 2

? ? ? ? ?a*sin (d)

Page 135: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Modelo Motor CA

Iq = Corrente Produção TorqueId = Corrente Produção FluxoIs = Corrente Total do Estator

CA

Is

IdIq

Z

ZZ

CA

Id

Iq

Carga 1

Carga 2

Is

Is

?? K Id * Iq * sin(d)

Page 136: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Porque usar Controle Vetorial?

? Controle Torque

? Controle Velocidade Precisa

? Larga Faixa de operação de velocidade

? Resposta Dinâmica

? Alto Torque de Partida

Page 137: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Tipos de Controle Vetorial

Vetorial de Tensão

? Vetorial de Corrente Regulada? Modelo Baseado em Vetorial de Fluxo? Controle de Campo Orientado

Page 138: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

MOTOR

INVERTER

PULSESELECTOR

FLUXCOMPARE

SPEEDREG.

Torque ErrorTorque Reference

Flux ErrorFlux Reference

Speed Ref

Sensorless Direct Torque Control

GateSignals

TORQUECOMPARE

Flux EstimateTorqueEstimate

Velocity Estimate

ADAPTIVEMOTOR

CONTROL

Current Feedback

Switch Conditions

Bus Voltage Feedback

Auto TuneParameters

Page 139: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Flux Vector - Torque vs Velocidade

2

1

Torq

ue

Speed (Hz)1 2 5 10 20 30 40 50 60

Page 140: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

High Bandwidth Current Regulator

MOTOR

INVERTER

VOLTAGECONTROL

Voltage Feedback

ADAPTIVECONTROLLER

CURRENTREG.

FLUXREG.

SPEEDREG.

ElectricalFrequency

Auto TuneParameters

Voltage Reference

Current Feedback

Voltage Feedback

Torque Current Ref

Flux I RefFlux Ref

Speed Ref

Slip Frequency

Field Oriented com Realimentação

+

GateSignals

Speed Feedback

+

PG

CURRENTRESOLVER

Page 141: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Vetorial Corrente Controlada

? Modelo Baseado em Flux Vector? Modelo Matemático do Motor é armazenado no inversor

? Parametros típicos do Motor - Resistencia Estator, Resistencia Rotor, Escorregamento, Indutância Estator, Indutancia Rotor, Indutância de Magnetização

? Parametros são estimados e variam com motor? Drive DEVE ser casado com o Motor

Page 142: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

? Controle de Campo Orientado? Correntes de Torque e Fluxo são controladas independentementes? Controle Alto-Organizado usa informações mediadas no motor para

determinar o estatus do motor state ao inves de um complicado Modelo Matemático do Motor

? NÃO requer motor especial

? Condições F.O.C.( Field Oriented Control)? Coincidencia de Corrente

? Referência de Corrente e a Realimentação deve ser a mesma? Controle de Fluxo

? Controle de fluxo sem perda de controle em toda faixa de velocidade

Vetorial Corrente Controlada

Page 143: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Controle de Campo Orientado

? Indirect Self Organized Field Oriented Control(Controle de Campo Orientado Alto-Organizado Indirentamente)

? Encoder fornece informações sobre a posição do rotor e velocidade

? Controle Alto Organizado elimina a necessidade de parametrosdetalhados de identificação do motor

? Regulador de Corrente com alto Bandwidth fornece controle independente de Fluxo e Torque

? Controle de Velocidade de Alta Performace

? Compensação da Temperatura do motor

? Auto Tuning

Page 144: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Auto Tuning

? Regulador de Velocidade? Teste Inercia Motor ? Teste Inercia Sistema? Tune (Otimização) Regulador

? Regulador de Torque? Identificação Parametros Motor? Tune Regulador

Page 145: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Performance de torque

Per UnitTorque

Page 146: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Controle de Aceleração

Acceleration:1.5 Per Unit Loadto 1.0 Per Unit Speed

Page 147: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Resposta à variação de Carga

Impact Load:1.0 Per Unit Load0.875 Per Unit Speed

Page 148: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Performace - Sem Realimentação

Controle Encoderless

? Regulação de Velocidade? +/- 0.5% , com faixa em torque constante de 120:1? Resposta Dinâmica 30 Radianos/Seg ou melhor

? Regulação Torque ? +/- 5% Torque nominal? Resposta Dinâmica 600 Radianos/Seg

Page 149: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Performace com Realimentação

Encoder

? Regulação Velocidade:? +/-0.001% na Veloc. máxima com faixa de operação em

torque constante >= 1000:1? Resposta Dinâmica de 100 Radianos/Seg

? Regulação Torque:? +/- 2% Torque nominal? Resposta Dinâmica de 2500 Radianos/Seg

Page 150: Inversor de Frequencia - Conceito e Tecnicas de Aplicacao

Elaborado por : Gleston F. de Castro

Comparação de Performace