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'MV : ¦'¦¦-.•' -'''-;;">.**-*,?^*t «í^si^apíSIHBP'*"':''- '"virfv *""'.-'-*:¦'¦..¦•".""• Anno IV éabbádo^íe defjunho de lè*7 tt. ¦¦'í-&!m£m ."v-ví 147 CORTE B NICPXHRROT* ; 2>o hoje até fim do anoo. 7JJO0© .-u*.f.-.»T: ,'- '•-'¦' v Numero avulso 40 rs. y. - ...... ..¦-..¦¦-•. ,..,.- - - -•-. -* ¦ J^^*^^.^^K^ ,^^f^^B^|lH^j| 7-^Jr ^k ;777.V*- m. jym ~t« tffli ¦! um ^8^wBBit*giy ¦¦M^y nau^^uiiy^ *.—.—. IPWDIÇÕES DA. ÃS8 * $ ATÜttA- } i-í ;7 caba. Aà^-MaymoiAS. i De hoje ató o fica do anna....«--. 10-jjOOQT 7 " ;'7^^^^Í •ü V v SS||Í| , ; "t':^'-y^z- ¦-¦ ¦'' ¦ :**">r- *-.'»ál* Numero avulâo 40 ,rs. ÍrBAO dos INGRESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA --7'v Wy^yM lÉilIS NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PABTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPTORIO I RfDACCÀt -^ RÜA DO 01 Vlj.ó;;, \. «41 Summariò .'' ÁS XÕNTXNAS E SEUS RESULTADOS. . - Q.ESTÕUS Eo*N.MiGAS.-(Continuação). Ghrosica parlamentai BxTERi«R.-Discurso do ôamòetla. .Noticias. ATJ80*.U. s |p uva».- A Igreja e o Estado... artigo de Ganganelh.* v 'InKurroiúABB. @Of£KBHCI». Folhetins.- A vida pm-isiense. Noivos, por Manzoni. Os As toxinas e seas resultados O banco Rural e Hypothecário era e é como se sabe, gerente tia companhia de seguros mútuos denominada Protecto- ¦ra das Familias. * Foi o-banco quem figurou como encor- perador-dessa assoeiação e quem, sob a earantia da sua responsabilidade, pro- moveu e realizou a inscripção de uma somma considerável lançada pelos sub- scriptores na caixa da Protectora. Peío serviço da sua gerencia cobrou a póde ainda cobrar o Baneo 5 °/° sobre 1 totalidade da somma inscripta, na fórma dos seus estatutos : e por muitos annos, emquanto durou a estranha febre_ das pretendentes ás promettidas Tanto gens desse gênero de associação dese- MM auferiram o Banco e os seus Lentes lucros tanto mais importantes, quanto eram realizados por antecipação Ooi-e o correr do tempo e á vista da fácil¦ coacarrencia dos freguezes, outras assooi^oes congêneres foram formadas ea competência entre ellas estabelecida na exploração da bolsa publico, trouxe eomo reacção infallivel a diminuição dos contra ,s é a redueção dos lucros pela grande disseminação dos seguros entr e tantas caixas mutuárias. O negocio tornou-se portanto precário e oneroso.' A constituição artificial*'de todas as, eroprtzas desse gênero, tornando depen- dentei uaanticipacão da porcentagem os meios de manter o pessoal administra- tivo 'de taes associações, inverteu, como era natural, a posição do gestor, tornan- do-a onerosa em vez de lucrativa. Em taes condições entendeu a directo- xia do Banco Rural que o expediente mais eommodo a adoptar era renunciar á ge- reneia da Protectora das Familias, des- ¦tacar a sua vespoiisabilidade,eliminar-se, emftpv deixando que os mutuários atra- Mdos, peio engodo do negocio epela con- fianç-aque lhes inspirara o banco, se ar- rumarem como podessem. He*5te. sentido e depois de apoiar-se em pareceres de alguns jurisconsultos respeitáveis, pareceres formulados sobre *x con-aíka da directorià quanto ao di- reito que presumia ter de renunciar ao seu mandato-, elaborou uma exposição para ser presente aos associados da Protectora que. hontem se reuniram em assembléa geral. L.¦"S>;4 .; :- S'9-,Y... \<:-ymsy. . _ ,v - Desde que lemos a exposição publi- cada pela directorià do Banco Rural, fi- caiuos aorprendidos e pezaroso^. Custava-nos comprehender que cava- lheiros altamente collocados á frente de um estabelecimento de credito de tão grande importância vibrassem com as próprias mãos tão vigoroso golpe sobre â reputação e sobre a moralidade da mes- ma instituição cujos interesses lhes estão confiados. , \. 77; --.-? v Por mais habituados que estejamos a semelhantes quedas, e por mais provas que tenha dado o espirito publico de sua indifferença, ignorância e negligencia em. tudo quanto se refere aos interesses ele- men tares, quer do individuo, quer paiz em geral, uma luz de esperança bru- xoleou no nosso animo. Acreditamos que chegaria a hora de unia -feaeção salutar centra .o abandono dos seus direitos e que uma nobre resis- tencia seria opposta a um aeto que por mais juridico que possa ser, ante a her- meneutica dos jurisperitos, seria sempre aos nossos olhos profundamente im- moral. Peza-nos ter de exprimir-nos por essa fórma, porém, ha deveres superiores a todas as considerações pessoâes, que im- põem ao jornalista o dever de arrostar a. odiosidade ou a desaffeição daquelles a quem possa desagradar. Achamo-nos em uma situação dessas e em face deum problema econômico e so- ciai, que deve ser esclarecido e explicado ao publico para evitar-lhe futuras de- cepções. O que hoje acontece á Protectora das Familias, é o que forçosamente tem de acontecer ás outras associações do mes- mo gênero, porque esse artefacto econo mico é profundamente illusorio, falso nas suas bases e funesto nas suas con- seqüências. Os associados da Protectora das Fa- milias rejeitaram solemnemente a pro- posta da directorià do Banco Rural e recusando-lhe a renuncia pedida, nega. ram-ihe igualmente o direito de liquidar j de factò a associaç.ã©, recusando celebrar nov»s contratos. A derrota da directorià salvou, em nosso entender, não a Protectora das Fa- milias, que para nós está mortalmente ferida pelósOu próprio progenitor, mas o credito do mesmo Banco Raral, que muito s iffreria, se por ventura houvesse preva- lecido o estranho alvitre proposto pela sua directorià, alvitre do qual resultava im- plicitamente uma grave offensa á dos contratos, circumstancia que de nenhum modo podia favorecer a reputação e o credito de um estabelecimento bancário tão importante. Qucstães ecssnoinicas A JWEOA, O PAPEL-MOEDA E AS ASSOCIAÇÕES Btó CREDITO EM GERAL, POR.MARTINUS HtOYEB. V Offerecem, desinteressadamente se vê, mil venturas á sociedade; pretendem promover a regeneração da industria, enriquecer a todos, transformar a socie- dade em um paraizo, emtanto que a au- toridade publica reparta com elles ou lhes ceda exclusivamente o direito e o monopólio de esbulhar a propriedade in- dividual por meio de seu papel milagro- so, com curso forçnão, mas concedendo tambem aos benerneritos inventores ai- gumas centenas de centos, pela invenção ou pela sublime idéa que tiveram de co? piar..., enfeitando-os, os planos do ceie- bre escossez ! Não ha quem não seja convidado a participar das appetitosas iguarias do magnifico e esplendido banquete; mas com especialidade o são os Dissipaãores, aquelles que tendo esbanjado seus ha- veres, o suor e as economias de seus prbgenitores, desejam naturalm*ente re- adquirir o que perderam, seja como fôr, excepto por meio do trabalho. São tam- bem convidados especialmente os indi- vidados de que, por instincto ou por experienda,s&bem que é maravilhoso o meio para solver débitos com 50, 60, 70 ou 8'.) °/o de rebate, ao passo que po- dem jurar que embolsaram seus credores integralmente. Todos estes individuos applaudom na- turalmente os modernos Laws, e o mes- mo fazem todas as pessoas d- boa fé, que, descrentes dos homens", a quem aceusam pelo que é devido ás instituições, e per- dida a confiança na justiça humana, acreditam em milagres, e appellam para os impossiveis, para o cha-latanismo, ou para as chimeras... . Parará, porém o Estaào no ponto a que chegamos ? De modo algum ; seria simplicidade ou loucura esperal-o 1 Ha uma experiência universal que ainda nunca falhou, em todos os tempos e em todos os lugares; ainda não houve governo ou associação que, podendo abu- sar impunemente do credito.não o fizesse E' possivel que contenham o individuo os dictames da própria consciência, ou o receio da opinião, porque abusar do cre- dito, isto é, da confiança, embora sem responsabilidade-9-taíwraZ, é furtar, o qüe é sempre muito feio ; mas, as noções do justo e do injusto soffrem modificações e alterações serprendentes, desde quefos homens affastam-se da atmosphera moral em que respiram os interesses indivi- duaes, e penetram naquella em que do- minam os do Estaão. Ahi parte-se de um principio profundamente cpri-uptoi; óiin^ quo em sua essência, e Tem a ser que, visto ns interesses do Estado abrangerem os de fodos, devem os interesses indivi- duaes, ou particulares, ceder em qual- quer case, e seja por que meios fôr, ante as necessidades publicas, embora mal apreciadas, como se es legitimas inte- resses do Estado,! ou os interesses colle- ctivos de sociedade, pudessem, em \cnso algum, ser antagônicos com os legítimos interesses individuaes. |como se os inte- réssss de uma parte de Jura todo pudes- sem contí-ariar os desse todo. £ Será isto devido aos homens E' um erro suppol-o. O miriistro_.de E-tado que referenda e põe em execução uma lei decretando a emissão de notas ao portador com curso forçado , que vai espoliar milhares de individuos de suas fortunas, de suas economias la- boriòsamente accumuladas pelo trabalho, pela previdência e pela perseverança, seria provavelmente incapaz, em seus negócios particulares, de praticar o mais insignificante acto de improbidade, ou a mais leve acção baixa, sórdida e vil. Não é devido á perversidade dos ho- méns: nasce* esse falseamentoj nas idéas de justiça e da moral, daillimitada irres- ponsabilidade Estado com relação ao individuo, e das falsas noções de direito que se introduziram nas legislações, e nas modernas instituições politicas, ou que nos legaram as antigas sociedades solidação das leis, o que disseram os membros da Associação dos Advogados de Lisbeae o que aqui publicou a antiga Gazeta Jurídica, redigida pelo finado conselheiro Aragão, para corroborar os seus argumentos e provar que nada ha impresso ou se tenha escripto referente a privar o cego do direito de fazer testa- mento cerrado. Goaclue«6. Ex , dizendo que não deve .s-y. em suas leis positivas, copiadas hoje em | mos ter pressa em tal decisão, porque se ..*. - t ^w, o++Q« ¦• está preparando um código, civil.-víuanto sua maier parte sem critério e sem atten- ao qife ^llega peticionario não é um ção aos sãos principios, e ás exigências* capricho, mas um direitoe quanto á.dou- *o desenvolrimeuto da cMlisaSã<,"Yi^^í^TJ^lSt"' Assim, em vez de 50,000 contos de moe- dámetacallica, de capital real e aceumu- liado que regulavam e liquidavam as ijransacções, servindo de medida fixa ou invariável de valores para -rarantir a pro- priedade e a dos contratos, teve agora a sociedade 50:0)0,1*0:000 ou 100:000 con- tos nominaes em circulação, de um papel inconversivel, isto ó, sem valor fixo e in- variável, que e Estado obriga todos a re- ceberem como valor real 1 pu LContinüa). Cius-oziica parlamentar SENADO 7 CÂMARA. DOS DEPUTADOS Apresentou hontem á câmara dos de Hatados, o Sr Theodoro, nma represem- tação da Associação Commercial de Per- nambuco., Entrando em discussão o orçamento da marinha, fatiaram os Srs.: Fernando Osoi-io, ministro da marinha e Heraclito Gra-ja. Aquelle senhor censurou a de- terminação do governo em fazer sahir o Solimões e Javary, afim de se conhecer as cendiç-ões de navegabilidade daquelles les navios.,. _ O Sr. Graça as razoes pelas quaes estava em divergência com os membros da commissão det orçamento, de que fazia parte. ¦ *. •¦•¦ ) Aberta a sessão, tratou-se da licença pedida pelo Sr. senador Pompeu. O Sr- Cerrèa oppôz-se a parte do*subc sidio, por entender que o senado nao tinha competência. Que jtiao era o caso do art. 34 da cons*ituiçao, e que então podia conceder a licença sem o subsidio. O Sr. Fernandes da Cunha impugna as objecções do precedente o orador, e diz que o senador não tem que pedir licença mas sim communicar.Se o senado approva as que concede o governo, como nao hade acceder à que pede um senador como o Sr. Pompeu, que por seu máo estado de saúde os médicos aconselham que busque em sua provincia ou em jualquer outro lugar allivio aos seus pa- Uecimentos. Continuando a discussão do parecer da commissàode justiça do senado, sobre.a interpretação da Ord, liv. 4.*>, tit. HO, o Sr. visconde de Abaeté, impugnando esse parecer, diz que elle tende a cercear um direito civil, pois ém materia de testa- mento.deve-se dar toda a liberdade ao testádor.. _ S. Ex. inclina-se mais pela resolução da câmara dos Srs. deputados, por fun- dar-3e em direito pátrio regulador da matéria. A commissão com o seu parecer tira a capacidade civil ao cidadão cego de fazer o seu testamento cerrado, fundando-se die^direito-romanq.- J*Jao_,ha...disposição ein nosso direito, que prive o cego de fa- zer testamento cerrado.A*' ; O orador alguns trechos.de escripto- res em contrario aos que citou a wm- missão, e diz que a opinião dos praxistas não constitue direito consuetudinano. Entende que a commissão devia fazer a suk demonstração por outro modo^ con- vencendo de que os tribunaes têm deci- ilido em seus julgados que os cegos não oodem fazer testamento. Em conclusão S. Ex. diz que era melhor que o governo informasse, ouvindo a opinião do Supre- mo Tribunal de Justiça, para se poder t mar uma deliberação a respeito. Seguiu-se o Sr Cândido Mendes, que principia declarando ter de lutar com os notáveis jtirisconsuttos signatários do parecer; mas a verdade está acima de tudo. Pensa que no parecei não ha o fundo principal da liberdade testamen- •ária: e elle opina por essa liberdade á Ex. cita os jurisconsultos portuguezes lue são da sua opinião. Diz que o direito le testar é um direito natural, que ua póde ser abafado por nenhuma legisla- ção civil.. O qua póde o legislador e regular_o seu exercicio. O orador remonta-se a 521 e explica come desde a iei das 12 taboas- estava instituída a liberdade testamen- laria, cita e trechos de diversos escrip- toses e jurisconTultos, desde o imperador Justiniano e o sen commentador Dyonisio Godofredo, a rievella de Leão VI, até u& do século XVIII.. Cita pontos que foram transcriptos pelo Sr. Dr. Teixeira de Freitas, na con- x terior ííiscuvs» de Gambetta TEXTO STENOGRAPHIOO f* IN-EXTENSO BO ULTIMO E ENERGICe DISCURSO PRONUN- CIADe EM VERSAILLES POR MR.GAMBETTA. FüLHETS 111 Pariz, 15 Maio de 1877. Esta cidade tem com que enlouquecer a quem quizer estudal-a de perto. <$uantos acontecimentos differentes e eKtraordinarios.se passam aqui diária- mente l A politica de um lado. Republicanos e clericaes a se disputarem e poder. O pobre do marechal, viewc sabreur, mettido naquilo, de que pouco entende, Gaitado, jamais pensou achar-se em semelhantes funduras. Ahi se tratasse-se de commandar um assalto á qualquer forte l. Nisso é elle grande. Mas terdeestudar projectos financei- ros, e dar parecer sobre questões.delé^ gislação criminal, é de mais; " Nao ha muitos homens como o general, Foyy ühasal. Ni&l fazia excepçao. Masj o actual du que não é- Niel. O que nos parece é ter elle sempre em mente a figura de Monck Reina uma actividade febril nos traba- lhos para a exposição A França, quer eha de provar ao mundo que a capital deste é Pariz. Se esta cidade tosse arrasada, ficava o ~ l ' .-- mundo decapitado A exposição porém será explendida, apezar de não concorrer, á ella certos paizes, por considerações financeiras. a França basta para fazer uma expesição, como nunca houve igual. Senhores.—O gabinete agora dem ttido nem por isso deixa de estar ainda encar- regado do expediente dos negócios, pois está, bem entendido, segundo as palavras proferidas pelo Sr. Dufaure em época analo-m a estaque atravessamos, qüe não póde haver interregno no go- verno effectivamente, a nossa consti- tuição'exige que haja sempre um gabi- nete a par do poder executivo. O governo que temos diant.* de nós nào recusa for- malmente responder á interpellaçao que ha pouco foi apresentada. O gabine e diz apenas, pela bocea do honrado mr. Christophle, ministro das obras publicas, que nem tolos os- ministros estão pre-. sentes á sessão ; acçrescenta mr. ^Cnris- tophle que os seusj collegas ainda nao deliberaram.. / . . . * Aaso não pareceria aos* ministros a situação bastante grave para que podes- sem prever a interpellaçao que tinha ae ser apresentada perante a câmara, e as- sentassem de antemão as explicações que me parece impossivel declinar ? For- que, senhores, certissimamente, nos pai- zes qüOTivem sob -o regimen constitu- cional, crises como esta que esta agora aberta nãò podem encerrar-se sem se perguntar, tanto aos ministros que en- tram, como aos ministros que sahem aqui ha ministros que sobrevivem— as condições, as circumstancias, os m- cidentes que deram de si um facto. um acto que póde trazer, e que traz, hem sabeis, senhores, que digo a verdade^ -uma profunda perturbaçãe em todos os animos,sem distineção de partidos. (Mm- i to bem ! muito bem! d esquerda.) ' Farei ainda, Senhores, outra observa- ção: o Jornal Official desta manha leva ao conhecimento da nação e da Europa uma carta do Sr presidente da repabli- ca, na qualelle dá, precisamente, moti- vos para explicar a demissão, diremos antes, despedida do gabinete. Entre os motivos invocados nessa carta e que foram por parte do presidente do conselho, objecto de uma refutaçao tor- nada igualmente publica, figuram razoes e até uma doutrina; p ditica, que provo- ;*.am evidentemente, por parte dos pode- res publicos, uma apreciação, um julga- •nento, uma adhesão, ou, pelo contrario, uma recusa de adhesão. {Muito bem, muito bem ! nos mesmos bancos), E' por isto, senhores, que eu entendo me não convém deixarmos a nação sob i impressão de uma incerteza como esta •m que jaz a opinião desde vinte qua- wo horas. Parece-me que o gabinete póde muito bem dar-nos explicações, oorque, uma * ez que elle se retira, e por- '[ue tem alguma opinião áeerca dessa doutrina politica de que fatiei ha um ins- tante. Acaso aádopta, ou, pelo contrario, a rejeita ? O qúe nós pedimos não e cer- tamente travar aqui um debate oratório: o que pedimos é luz acerca do que sue- cedee do que suecedeu nos conselhos do governo Creio, por conseqüência, senhores, que tendes todos os elementos de discussão, e a feliz presença naquelles bancos de um dos membros-do gabinete parece-me de- ver. permittir immediatamentp n disfis- são da interpellaçao. Peço pois â câmara quea encete: ( Muitobem i 'màuovem! Àpplausos da esquerda. ) ' O Sr. Presidente:—O Sr. minist o das obras publicas pede á câmara que adie para amanha a discussão da interpel- lação apresentada pelo, Sr. Devoncoux. ' O Sr. Gambetta pede que a discussão se verifique iriimediatamente... Consulto a câmara. (Consultada a câmara, decide que a in- terpellaçãe nãe seja adiada). O Sr. Presidente:— Tem a palavra o- Sr. Gambetta. O Sr. Gambetta .--—Senhores, antes de apresentar á câmara as observações que me parece p.derem" apoiar a ordem do dia com que esperamos encerrar este debate, devo dizer que na disemssão bre- vissima a que vou, entregar-me não sol- tarei nenhuma palavra que possa ser olhada como uma espécie de aggressão e de hostilidade dirigida contra o primeiuo magistrado da republica. {Muuo oem! muito bem, I no centro.) Effectiv.-irnente, o .teoate que se enceta perante vós é bastante grave, bastante importante—pois que tem suspenso, com o próprio futuro deste paiz, o funecio- iiamento regular da constituição que elle soberaname-ite se deu, e que a França soberanamente aceitou, para que pos- samos facilmente conservar a sereni- dade, a presença de espirito e a cortezia compatíveis com assumpto tão elevado e tão difficil. (Approvaçâo d esquerda e :m muit-is bancos do centro. Cumpro um dever trazendo a esta tri- buna a expressão da commoção iviMica, da commoção que se manifesta pelas noticias que o telegrapho. traz aa pio- vincia.... Vozes diversas á direita e no centro. Muito bem ! muito bem! ' ' Outras voses nos mesmos lugares ãz câmara:—Silencio ! Deixai fallar 1 O Sr. Gambeta .-—'Peço-lhes, senhores, que conservem o mais completo silencio e me deixem fallar sem me interrompe- rem, nem com approvações nem com ex- clamações, coutra as ..quaes estou deei- dido a não lutar. Pretendo conservar- me perfeita e serenamente senhor do meu pensamento e da minha linguagem. Na esquerda e no centro :—Sim ! sim l falle !'falle l 7'-' * * .'* .- (Cmntinúa.) .*"'-': y"ysm ¦yy-ii «IP H >",-Ti*^J^j Wm y: y ¦ V> .*.',/: s Noticias ^'iftSí Aos nossos asslgaantcs residem»* acs^testa capâtui e cuja asà^.>atu- ra filftda neste iiíe*«! pa-eveuimos qne, ¦pas-a nà» soíTa^-erem inferi**ui{tçãu na lemessa .da f*>i5isi, 43eve--i2h pagai-* adSaniadaniente o SS« sesuestre no l »»eript*t»x*io da iolha. r%íã<» eonvtud» ã emprcv*it manter •un pessoal para proceder ú, cobran- íí» das assi^iiaturas. é ãadãspensa- vel a execnçài» restric£a da medida .leitiiü indi-sada.7 *••' .-«©VA.-S coKDíÇ-aEs »e AssasrvA.- .T-ÚRA.-"-_ Para esta capital: -»« íí4»Js até <o fim do anno. -7^©iaí> Para iás provincias s , 3*»e Sisiijc uté o fim do anno. -fi9-3090-* éa«s «ossos assignantes do inte- í*i»s« lembramos a cunvenieneia de :ii andarem reformar as suas as- si«*n stnras de semestre, para não ioüVerèm interrupção na remessa da folha. A. imperial companhia de navegação a vapor e estrada de ferro de Petropolis pedio prorogação do praso do privilegio que líie foi concedido por decreto de l9| de-Setembro de 1860. íV-; ' Rara é a semana, que ps nossos tribu naes nao tema julgar algum crime mons- trueso. se foi Billoir. Agora ê Moyaux, que acaba de ser condemnado á galés perpétuas.7 * v, E' um typo inteiramente novo. Mão ha celebridade alguma nós annaes do crime, que so possa comparar a este monstro. Que sentimentos lhe dominavam? ,. ¦;; A vingança não póde authorisàr aquillo. Vingar-se sobre aquella creaturihha 1 Moyaux éprphão, casou-se aos 21 án viveu, para acabar de nm modo horrivel, a infeliz Maria Joanna, nascida em 1S73. Aquelle casal dedicou-se a uma indus- ¦tria lucrativa, o fabrico debonets. -^-.-r O negocio não foi bem, e entraram elks ào serviçe da casa Crespin. Principiou ahi a série de desastres. Ella aceitou a côrte de certo individuo ; elle falsificou 35,000 francos de vales da- quetia casa.- . se odiavam ; ella ameaçava denun** ciar o marido, este promettia matal-a. . l Um bello dia, ella foge para os Estados|: Unidos eom seu amante, e deixa a criança de tres annos entregue a uma pebre mu- lher de Bagueux.vf E' d'ahi que resolveu Moyaux tirat uma vingança....\ Vive com a filha até um dia que encoij7- tra sua mulher em Chatilion de volta da Ajaaerica.-'!.* /' . - : . ' Quer matal-a, mas é contido. 7 . , r. Perde a cabeça, não quer por cousa alguma que a filha caia em poder da mafi. Agarrará-: e atirai a çriàncinba em u n ò; Estava gelado o coração de Moyaux. Não ouvia, não via, não sentia. , Chegou a claridade. Moyaux fugio. ' Descobre-se o cadáver, reconhece-o o avó. Moyaux esconde-se. Ainda não está vingado. E" a mãe da creança, a quem vota todo o. ódio. Um dia quasi mata-a, é ainda nessa Occasiâo não foi prezo. Mas a justiça franceza não dorme. E' elle preso, confessa tudo, e tenta suicidar-se na prisão. A tal niotistro acaba o tribunal de condemnar á galés perpétuas. S-. A affluencia de povo era considerável. 7 Ajargumentaçãè do advoga-d o fòi muito originai. Levou a qués*fâo para o lado medico.---.'*.-'•'' Veio còm a eterna questão da loucura temporária^v:- Afinai sempre lhe salvou a vida.: Basta'de horrivel. v , ,7; nos é 9 annos depois é célebre.nos annaes poço7 existe nte perto das fòrtifiçações ; de crime..peço'-estáva^seepo -.^Operário laborioso e mòrigerado, -ça-, soa-se com a fllha.do"seu patrão, Minaid, residente em Bagneux. ... -: , v :< yiyerám felizes 7 annos, ao menes ap- pãrehtemente. Perderam dons filhos, Tedav.a aqui ha gente-para tudo.e.^ tompe cueg» para milhares de cousas. powca tempo dejpois de nascidos» SÍ^^^; - ¦ ¦'>777r->: L': -7-VV7- •À: criança" íiâõ morre logo, geme e grita i horas. æ* ,. *- j.-: Moyaux sempre ide .na beira ^o peço, òom «olhar éravado*naqueila/és- curidao. |S;* criança a gemer \ u Está rèabérte O• S.' Kàtvng— PalaAs dos Gàmpps-Elyseòs. ..'..--• sys" . ''Tem de novo o ãimi-mondé párizieri- se; onde se entregar aos prazeres de pa- tinàgém ártificiál. :ií 1 / àjdòssa helía; cidade clé Pariz, con- se iué ter sèmelhan*te divertilnéntov.eea tanto encanto e attractivos, v;? Beca razão tèm7-è Figãro, quando diz pie em outro qualquer lugar, a gente se listrahe, mas que aqui se diverte. Nos estabelecimentos"'semelhantes ?de Londres e Nova-York, ha mais luxo eri, ¦jiieza. - ;-,:-' : -,-rS ¦' '-sy. Aquelle cunho especial do bom^gosto- o operário parisiense o. sabe dar. O leão do dia inauguração fei o americano Custis. Realniénte é sorprehente o que fez este I-hkéé.: As evoluções, os monumentos rápidos' as corridas e os tregeitos de Curtis tem alguma c-iusa de vertiginoso. O edificio soffreo modificações extraor- dinarias. .*,'¦.-.¦.?', ¦¦*.,. ;.:,;';%,>S'*''-'"- ' Em todava parte ha espelhos, lustres, quadros, flores, é uma verdadeira ihara- vvilhalv No dia da abertura,'foi elle frequen- tado pòr mais de cincoentá mil pessoas 1 Acótovelavam-se;;©- yiscondé Bom Retiro e o marquez de Parioy,r com M.1}? Croisetté e Cora Peàrl, o duquede Banos é o visconde .Turénne com M.Uea Darone Arnaud, ò -almirante Lamare* com;o du- que de Fitz-Sames. È' preciso que todes se divirtam. Isso s* pôde fázér-se aqui. . * . f* ':%. .; Uma outra festa de. que se fatiou "muito foi a dada peiò ¦?. Sr*- Wàddiagton, no mi- J rólebndade. nisterio da instrucção publica com o fim de obsequiar o Imperador Brazil, * Ha muito não se reúne, em qualquc-fir sallão parisiense tão boa e escolhida so* ciedade. Não havia ali nenhum dos freqüente^ dores do palácio da patinagem. Era a vez das lettras e sciencia^ As senhoras estavam em minoria 5 havia muito pouco estrangeiros. Meia dúzia de americanas. Isso é in- fallivel. Não ha festa em Pariz sem americanas Tèm ellas um grande elemento a ri- queza. TJma da3 pessoas com quem mais cen- versou o Imperador foi a Saintrfiêa- Taillandier. As7ultimas pâteadas que soífreu este clerical professor, tornou-o nma meia celebridade parisiense. Quasi na mesma occasiâo em que pa- gava elle a critica desapiedada feita aos torabalhos de Victor Hugo e a severa apreciação dos homens da revolução, era o ex-padre Jacintho seriamente applau- dido no Circo do Inverno. Nada menos de -43 mil francos produ- ziram, as tres famosas conferências da ex-dominicano.* Deu-lhç Tcom qué viver folgadameafee 3 annos.'"B Não ba duvida, se pede aqui. ser ¦ ¦-¦ s ........ . - '-.. '•¦;:'¦ l ' Isto rende alguma coasa. &m$k "¦{¦ -.. * ^^s*^p -o7 mãà-i ->'-*. "V

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Anno IV'¦¦'.-_

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147

CORTE B NICPXHRROT* ;

2>o hoje até • fim do anoo. 7JJO0©

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Numero avulso 40 rs.

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Numero avulâo 40 ,rs.

ÍrBAO dos INGRESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA --7'v

Wy^yM

lÉilIS NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PABTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPTORIO I RfDACCÀt -^ RÜA DO 01 Vlj.ó;;, \. «41

Summariò.'' ÁS XÕNTXNAS E SEUS RESULTADOS. .

- Q.ESTÕUS Eo*N.MiGAS.-(Continuação).Ghrosica parlamentai

BxTERi«R.-Discurso do ôamòetla.

.Noticias.ATJ80*. .s |p uva».- A Igreja e o Estado...

artigo de Ganganelh. * v'InKurroiúABB.

@Of£KBHCI».Folhetins.- A vida pm-isiense.

Noivos, por Manzoni.

— Os

As toxinas e seas resultados

O banco Rural e Hypothecário era e

é como se sabe, gerente tia companhia

de seguros mútuos denominada Protecto-

¦ra das Familias.* Foi o-banco quem figurou como encor-

perador-dessa assoeiação e quem, sob a

earantia da sua responsabilidade, pro-

moveu e realizou a inscripção de uma

somma considerável lançada pelos sub-

scriptores na caixa da Protectora.

Peío serviço da sua gerencia cobrou

a póde ainda cobrar o Baneo 5 °/° sobre

1 totalidade da somma inscripta, na

fórma dos seus estatutos : e por muitos

annos, emquanto durou a estranha febre_

das pretendentes ás promettidas Tanto

gens desse gênero de associação dese-

MM auferiram o Banco e os seus

Lentes lucros tanto mais importantes,

quanto eram realizados por antecipação

Ooi-e o correr do tempo e á vista da

fácil¦ coacarrencia dos freguezes, outras

assooi^oes congêneres foram formadas

ea competência entre ellas estabelecida

na exploração da bolsa dó publico, trouxe

eomo reacção infallivel a diminuição dos

contra ,s é a redueção dos lucros pela

grande disseminação dos seguros entr e

tantas caixas mutuárias.

O negocio tornou-se portanto precário

e oneroso.'A constituição artificial*'de todas as,

eroprtzas desse gênero, tornando depen-

dentei uaanticipacão da porcentagem os

meios de manter o pessoal administra-

tivo 'de

taes associações, inverteu, como

era natural, a posição do gestor, tornan-

do-a onerosa em vez de lucrativa.

Em taes condições entendeu a directo-

xia do Banco Rural que o expediente mais

eommodo a adoptar era renunciar á ge-

reneia da Protectora das Familias, des-

¦tacar a sua vespoiisabilidade,eliminar-se,

emftpv deixando que os mutuários atra-

Mdos, peio engodo do negocio epela con-

fianç-aque lhes inspirara o banco, se ar-

rumarem como podessem.

He*5te. sentido e depois de apoiar-se

em pareceres de alguns jurisconsultos

respeitáveis, pareceres formulados sobre

*x con-aíka da directorià quanto ao di-

reito que presumia ter de renunciar ao

seu mandato-, elaborou uma exposição

para ser presente aos associados da

Protectora que. hontem se reuniram em

assembléa geral..¦"S>;4 .;

:- S'9-,Y...\<:-ymsy. . _ ,v- Desde que lemos a exposição publi-

cada pela directorià do Banco Rural, fi-

caiuos aorprendidos e pezaroso^.Custava-nos comprehender que cava-

lheiros altamente collocados á frentede um estabelecimento de credito de tão

grande importância vibrassem com as

próprias mãos tão vigoroso golpe sobre â

reputação e sobre a moralidade da mes-

ma instituição cujos interesses lhes estão

confiados. , . 77; --.-? vPor mais habituados que estejamos a

semelhantes quedas, e por mais provas

que tenha dado o espirito publico de sua

indifferença, ignorância e negligencia em.

tudo quanto se refere aos interesses ele-

men tares, quer do individuo, quer d«

paiz em geral, uma luz de esperança bru-

xoleou no nosso animo.Acreditamos que chegaria a hora de

unia -feaeção salutar centra .o abandono

dos seus direitos e que uma nobre resis-

tencia seria opposta a um aeto que pormais juridico que possa ser, ante a her-

meneutica dos jurisperitos, seria sempre

aos nossos olhos profundamente im-

moral.Peza-nos ter de exprimir-nos por essa

fórma, porém, ha deveres superiores a

todas as considerações pessoâes, que im-

põem ao jornalista o dever de arrostar a.

odiosidade ou a desaffeição daquelles a

quem possa desagradar.Achamo-nos em uma situação dessas e

em face deum problema econômico e so-

ciai, que deve ser esclarecido e explicado

ao publico para evitar-lhe futuras de-

cepções.O que hoje acontece á Protectora das

Familias, é o que forçosamente tem de

acontecer ás outras associações do mes-

mo gênero, porque esse artefacto econo

mico é profundamente illusorio, falso

nas suas bases e funesto nas suas con-

seqüências.Os associados da Protectora das Fa-

milias rejeitaram solemnemente a pro-

posta da directorià do Banco Rural e

recusando-lhe a renuncia pedida, nega.

ram-ihe igualmente o direito de liquidar jde factò a associaç.ã©, recusando celebrar

nov»s contratos.A derrota da directorià salvou, em

nosso entender, não a Protectora das Fa-

milias, que para nós está mortalmente

ferida pelósOu próprio progenitor, mas o

credito do mesmo Banco Raral, que muito

s iffreria, se por ventura houvesse preva-lecido o estranho alvitre proposto pela sua

directorià, alvitre do qual resultava im-

plicitamente uma grave offensa á fé dos

contratos, circumstancia que de nenhum

modo podia favorecer a reputação e o

credito de um estabelecimento bancário

tão importante.

Qucstães ecssnoinicas

A JWEOA, O PAPEL-MOEDA E AS ASSOCIAÇÕESBtó CREDITO EM GERAL, POR.MARTINUSHtOYEB.

V

Offerecem, desinteressadamente já se

vê, mil venturas á sociedade; pretendem

promover a regeneração da industria,

enriquecer a todos, transformar a socie-

dade em um paraizo, emtanto que a au-

toridade publica reparta com elles ou

lhes ceda exclusivamente o direito e o

monopólio de esbulhar a propriedade in-

dividual por meio de seu papel milagro-

so, com curso forçnão, mas concedendo

tambem aos benerneritos inventores ai-

gumas centenas de centos, pela invenção

ou pela sublime idéa que tiveram de co?

piar..., enfeitando-os, os planos do ceie-

bre escossez !

Não ha quem não seja convidado a

participar das appetitosas iguarias do

magnifico e esplendido banquete; mas

com especialidade o são os Dissipaãores,

aquelles que tendo esbanjado seus ha-

veres, o suor e as economias de seus

prbgenitores, desejam naturalm*ente re-

adquirir o que perderam, seja como fôr,

excepto por meio do trabalho. São tam-

bem convidados especialmente os indi-

vidados de má fé que, por instincto ou

por experienda,s&bem que é maravilhoso

o meio para solver débitos com 50, 60,

70 ou 8'.) °/o de rebate, ao passo que po-dem jurar que embolsaram seus credores

integralmente.Todos estes individuos applaudom na-

turalmente os modernos Laws, e o mes-

mo fazem todas as pessoas d- boa fé, que,

descrentes dos homens", a quem aceusam

pelo que é devido ás instituições, e per-dida a confiança na justiça humana, só

acreditam em milagres, e appellam paraos impossiveis, para o cha-latanismo,

ou para as chimeras... .Parará, porém o Estaào no ponto a

que chegamos ?

De modo algum ; seria simplicidade ou

loucura esperal-o 1

Ha uma experiência universal queainda nunca falhou, em todos os tempos

e em todos os lugares; ainda não houve

governo ou associação que, podendo abu-

sar impunemente do credito.não o fizesse

E' possivel que contenham o individuo

os dictames da própria consciência, ou o

receio da opinião, porque abusar do cre-

dito, isto é, da confiança, embora sem

responsabilidade-9-taíwraZ, é furtar, o qüeé sempre muito feio ; mas, as noções do

justo e do injusto soffrem modificações e

alterações serprendentes, desde quefoshomens affastam-se da atmosphera moral

em que respiram os interesses indivi-

duaes, e penetram naquella em que do-

minam os do Estaão. Ahi parte-se de um

principio profundamente cpri-uptoi; óiin^

quo em sua essência, e Tem a ser que,visto ns interesses do Estado abrangeremos de fodos, devem os interesses indivi-

duaes, ou particulares, ceder em qual-

quer case, e seja por que meios fôr, ante

as necessidades publicas, embora mal

apreciadas, como se es legitimas inte-

resses do Estado,! ou os interesses colle-

ctivos de sociedade, pudessem, em \cnsoalgum, ser antagônicos com os legítimosinteresses individuaes. |como se os inte-

réssss de uma parte de Jura todo pudes-sem contí-ariar os desse todo. £

Será isto devido aos homens ?§

E' um erro suppol-o. O miriistro_.deE-tado que referenda e põe em execução

uma lei decretando a emissão de notas

ao portador com curso forçado , quevai espoliar milhares de individuos de

suas fortunas, de suas economias la-

boriòsamente accumuladas pelo trabalho,

pela previdência e pela perseverança,seria provavelmente incapaz, em seus

negócios particulares, de praticar o mais

insignificante acto de improbidade, ou a

mais leve acção baixa, sórdida e vil.

Não é devido á perversidade dos ho-

méns: nasce* esse falseamentoj nas idéasde justiça e da moral, daillimitada irres-

ponsabilidade dô Estado com relação aoindividuo, e das falsas noções de direito

que se introduziram nas legislações, enas modernas instituições politicas, ou

que nos legaram as antigas sociedades

solidação das leis, o que disseram osmembros da Associação dos Advogadosde Lisbeae o que aqui publicou a antigaGazeta Jurídica, redigida pelo finadoconselheiro Aragão, para corroborar osseus argumentos e provar que nada haimpresso ou se tenha escripto referente aprivar o cego do direito de fazer testa-mento cerrado.

Goaclue«6. Ex , dizendo que não deve

.s-y.

em suas leis positivas, copiadas hoje em | mos ter pressa em tal decisão, porque se..*. - t ^w, o++Q« ¦• está preparando um código, civil.-víuanto

sua maier parte sem critério e sem atten- ao qife ^llega „ peticionario não é umção aos sãos principios, e ás exigências* capricho, mas um direitoe quanto á.dou-

*o desenvolrimeuto da cMlisaSã<, "Yi^^í^TJ^lSt"'

Assim, em vez de 50,000 contos de moe-dámetacallica, de capital real e aceumu-liado que regulavam e liquidavam as

ijransacções, servindo de medida fixa ouinvariável de valores para

-rarantir a pro-priedade e a fé dos contratos, teve agoraa sociedade 50:0)0,1*0:000 ou 100:000 con-tos nominaes em circulação, de um papelinconversivel, isto ó, sem valor fixo e in-

variável, que e Estado obriga todos a re-

ceberem como valor real 1

pu

LContinüa).

Cius-oziica parlamentar

SENADO 7

CÂMARA. DOS DEPUTADOS

Apresentou hontem á câmara dos deHatados, o Sr Theodoro, nma represem-tação da Associação Commercial de Per-nambuco. ,

Entrando em discussão o orçamentoda marinha, fatiaram os Srs.: FernandoOsoi-io, ministro da marinha e HeraclitoGra-ja. Aquelle senhor censurou a de-terminação do governo em fazer sahiro Solimões e Javary, afim de se conheceras cendiç-ões de navegabilidade daquellesles navios. ,. _

O Sr. Graça dá as razoes pelas quaesestava em divergência com os membrosda commissão det orçamento, de quefazia parte.

¦ *. •¦•¦ )

Aberta a sessão, tratou-se da licençapedida pelo Sr. senador Pompeu.

O Sr- Cerrèa oppôz-se a parte do*subcsidio, por entender que o senado naotinha competência. Que jtiao era o casodo art. 34 da cons*ituiçao, e que entãopodia conceder a licença sem o subsidio.

O Sr. Fernandes da Cunha impugna asobjecções do precedente o orador, e dizque o senador não tem que pedir licençamas sim communicar.Se o senado approvaas que concede o governo, como naohade acceder à que pede um senadorcomo o Sr. Pompeu, que por seu máoestado de saúde os médicos aconselhamque busque em sua provincia ou emjualquer outro lugar allivio aos seus pa-Uecimentos.

Continuando a discussão do parecer dacommissàode justiça do senado, sobre.ainterpretação da Ord, liv. 4.*>, tit. HO, oSr. visconde de Abaeté, impugnando esseparecer, diz que elle tende a cercear umdireito civil, pois ém materia de testa-mento.deve-se dar toda a liberdade aotestádor. . _

S. Ex. inclina-se mais pela resoluçãoda câmara dos Srs. deputados, por fun-dar-3e em direito pátrio regulador damatéria.

A commissão com o seu parecer tira acapacidade civil ao cidadão cego de fazero seu testamento cerrado, fundando-sedie^direito-romanq.- J*Jao_,ha...disposiçãoein nosso direito, que prive o cego de fa-zer testamento cerrado. *' ;

O orador lè alguns trechos.de escripto-res em contrario aos que citou a wm-missão, e diz que a opinião dos praxistasnão constitue direito consuetudinano.

Entende que a commissão devia fazer asuk demonstração por outro modo^ con-vencendo de que os tribunaes têm deci-ilido em seus julgados que os cegos nãooodem fazer testamento. Em conclusãoS. Ex. diz que era melhor que o governoinformasse, ouvindo a opinião do Supre-mo Tribunal de Justiça, para se podert mar uma deliberação a respeito.

Seguiu-se o Sr Cândido Mendes, queprincipia declarando ter de lutar com osnotáveis jtirisconsuttos signatários doparecer; mas a verdade está acima detudo. Pensa que no parecei não ha ofundo principal da liberdade testamen-•ária: e elle opina por essa liberdadeá Ex. cita os jurisconsultos portuguezeslue são da sua opinião. Diz que o direito

• le testar é um direito natural, que uapóde ser abafado por nenhuma legisla-ção civil. .

O qua póde o legislador e regular_oseu exercicio. O orador remonta-se a 521e explica come desde a iei das 12 taboas-estava instituída a liberdade testamen-laria, cita e lê trechos de diversos escrip-toses e jurisconTultos, desde o imperadorJustiniano e o sen commentador DyonisioGodofredo, a rievella de Leão VI, até u&do século XVIII. .

Cita pontos que foram transcriptospelo Sr. Dr. Teixeira de Freitas, na con-

x teriorííiscuvs» de Gambetta

TEXTO STENOGRAPHIOO f* IN-EXTENSO BOULTIMO E ENERGICe DISCURSO PRONUN-CIADe EM VERSAILLES POR MR.GAMBETTA.

FüLHETS

111Pariz, 15 dè Maio de 1877.

Esta cidade tem com que enlouquecer a

quem quizer estudal-a de perto.<$uantos acontecimentos differentes e

eKtraordinarios.se passam aqui diária-

mente lA politica de um lado. Republicanos e

clericaes a se disputarem e poder.O pobre do marechal, viewc sabreur,

mettido naquilo, de que pouco entende,

Gaitado, jamais pensou achar-se em

semelhantes funduras.Ahi se tratasse-se de commandar um

assalto á qualquer forte l. Nisso é elle

grande.Mas terdeestudar projectos financei-

ros, e dar parecer sobre questões.delé^gislação criminal, é de mais;

" Nao ha muitos homens como o general,

Foyy ühasal.

Ni&l fazia excepçao. Masj o actual du

que não é- Niel.O que nos parece é ter elle sempre em

mente a figura de Monck

Reina uma actividade febril nos traba-

lhos para a exposiçãoA França, quer eha de provar ao mundo

que a capital deste é Pariz.

Se esta cidade tosse arrasada, ficava o~ l ' .- -

mundo decapitadoA exposição porém será explendida,

apezar de não concorrer, á ella certos

paizes, por considerações financeiras.

Sé a França basta para fazer uma

expesição, como nunca houve igual.

Senhores.—O gabinete agora dem ttidonem por isso deixa de estar ainda encar-regado do expediente dos negócios, poisestá, bem entendido, segundo as palavrasproferidas pelo Sr. Dufaure em épocaanalo-m a estaque atravessamos, qüenão póde haver interregno no go-verno • effectivamente, a nossa consti-tuição'exige que haja sempre um gabi-nete a par do poder executivo. O governoque temos diant.* de nós nào recusa for-malmente responder á interpellaçao queha pouco foi apresentada. O gabine ediz apenas, pela bocea do honrado mr.Christophle, ministro das obras publicas,que nem tolos os- ministros estão pre-.sentes á sessão ; acçrescenta mr. ^Cnris-tophle que os seusj collegas ainda naodeliberaram. . / . . .* Aaso não pareceria aos* ministros asituação bastante grave para que podes-sem prever a interpellaçao que tinha aeser apresentada perante a câmara, e as-sentassem de antemão as explicaçõesque me parece impossivel declinar ? For-que, senhores, certissimamente, nos pai-zes qüOTivem sob -o regimen constitu-cional, crises como esta que esta agoraaberta nãò podem encerrar-se sem seperguntar, tanto aos ministros que en-tram, como aos ministros que sahemaqui só ha ministros que sobrevivem—as condições, as circumstancias, os m-cidentes que deram de si um facto. umacto que póde trazer, e que traz, hemsabeis, senhores, que só digo a verdade^-uma profunda perturbaçãe em todos os

animos,sem distineção de partidos. (Mm-i to bem ! muito bem! d esquerda.)

'

Farei ainda, Senhores, outra observa-ção: o Jornal Official desta manha levaao conhecimento da nação e da Europauma carta do Sr presidente da repabli-ca, na qualelle dá, precisamente, moti-vos para explicar a demissão, diremosantes, despedida do gabinete.

Entre os motivos invocados nessa cartae que já foram por parte do presidente doconselho, objecto de uma refutaçao tor-nada igualmente publica, figuram razoese até uma doutrina; p ditica, que provo-;*.am evidentemente, por parte dos pode-res publicos, uma apreciação, um julga-•nento, uma adhesão, ou, pelo contrario,uma recusa de adhesão. {Muito bem,muito bem ! nos mesmos bancos),

E' por isto, senhores, que eu entendome não convém deixarmos a nação sobi impressão de uma incerteza como esta•m que jaz a opinião desde vinte qua-

wo horas. Parece-me que o gabinetepóde muito bem dar-nos explicações,oorque, uma * ez que elle se retira, e por-'[ue

tem alguma opinião áeerca dessa

doutrina politica de que fatiei ha um ins-tante. Acaso aádopta, ou, pelo contrario,a rejeita ? O qúe nós pedimos não e cer-tamente travar aqui um debate oratório:o que pedimos é luz acerca do que sue-cedee do que suecedeu nos conselhos dogoverno

Creio, por conseqüência, senhores, quetendes todos os elementos de discussão,e a feliz presença naquelles bancos de umdos membros-do gabinete parece-me de-ver. permittir immediatamentp n disfis-são da interpellaçao. Peço pois â câmaraquea encete: ( Muitobem i 'màuovem!— Àpplausos da esquerda. )

'O Sr. Presidente:—O Sr. minist o das

obras publicas pede á câmara que adiepara amanha a discussão da interpel-lação apresentada pelo, Sr. Devoncoux. 'O Sr. Gambetta pede que a discussão severifique iriimediatamente... Consulto acâmara.

(Consultada a câmara, decide que a in-terpellaçãe nãe seja adiada).

O Sr. Presidente:— Tem a palavra o-Sr. Gambetta.

O Sr. Gambetta .--—Senhores, antes deapresentar á câmara as observaçõesque me parece p.derem" apoiar a ordemdo dia com que esperamos encerrar estedebate, devo dizer que na disemssão bre-vissima a que vou, entregar-me não sol-tarei nenhuma palavra que possa serolhada como uma espécie de aggressão ede hostilidade dirigida contra o primeiuomagistrado da republica. {Muuo oem!muito bem, I no centro.)

Effectiv.-irnente, o .teoate que se encetaperante vós é bastante grave, bastanteimportante—pois que tem suspenso, como próprio futuro deste paiz, o funecio-iiamento regular da constituição que ellesoberaname-ite se deu, e que a Françasoberanamente aceitou, — para que pos-samos facilmente conservar a sereni-dade, a presença de espirito e a corteziacompatíveis com assumpto tão elevado etão difficil. (Approvaçâo d esquerda e:m muit-is bancos do centro.

Cumpro um dever trazendo a esta tri-buna a expressão da commoção iviMica,da commoção que se manifesta já pelasnoticias que o telegrapho. traz aa pio-vincia....

Vozes diversas á direita e no centro. —Muito bem ! muito bem!

' 'Outras voses nos mesmos lugares ãzcâmara:—Silencio ! Deixai fallar 1O Sr. Gambeta .-—'Peço-lhes, senhores,

que conservem o mais completo silencioe me deixem fallar sem me interrompe-rem, nem com approvações nem com ex-clamações, coutra as ..quaes estou deei-dido a não lutar. Pretendo conservar-me perfeita e serenamente senhor do meupensamento e da minha linguagem.

Na esquerda e no centro :—Sim ! sim lfalle !'falle l 7'-' * *

.'* .- (Cmntinúa.)

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Aos nossos asslgaantcs residem»*acs^testa capâtui e cuja asà^.>atu-ra filftda neste iiíe*«! pa-eveuimos qne,¦pas-a nà» soíTa^-erem inferi**ui{tçãu nalemessa .da f*>i5isi, 43eve--i2h pagai-*adSaniadaniente o SS« sesuestre no

l »»eript*t»x*io da iolha.r%íã<» eonvtud» ã emprcv*it manter•un pessoal para proceder ú, cobran-

íí» das assi^iiaturas. é ãadãspensa-vel a execnçài» restric£a da medida.leitiiü indi-sada.7

*••'

,

* ¦ •

.

.-«©VA.-S coKDíÇ-aEs »e AssasrvA.-.T-ÚRA.-"-_Para esta capital:

-»« íí4»Js até <o fim do anno. -7^©iaí>Para iás provincias s ,

3*»e Sisiijc uté o fim do anno. -fi9-3090-*

éa«s «ossos assignantes do inte-í*i»s« lembramos a cunvenieneia de:ii andarem reformar as suas as-si«*n stnras de semestre, para nãoioüVerèm interrupção na remessada folha.

A. imperial companhia de navegaçãoa vapor e estrada de ferro de Petropolispedio prorogação do praso do privilegioque líie foi concedido por decreto de l9|de-Setembro de 1860.

íV-;

' Rara é a semana, que ps nossos tribu

naes nao tema julgar algum crime mons-

trueso.Já lá se foi Billoir. Agora ê Moyaux,

que acaba de ser condemnado á galés

perpétuas. 7 * v,E' um typo inteiramente novo.

Mão ha celebridade alguma nós annaesdo crime, que so possa comparar a estemonstro.

Que sentimentos lhe dominavam? ,.¦;; A vingança não póde authorisàr aquillo.vá Vingar-se sobre aquella creaturihha 1

Moyaux éprphão, casou-se aos 21 án

Só viveu, para acabar de nm modo

horrivel, a infeliz Maria Joanna, nascida

em 1S73.Aquelle casal dedicou-se a uma indus-

¦tria lucrativa, o fabrico debonets. -^-.-r

O negocio não foi bem, e entraram elks

ào serviçe da casa Crespin.Principiou ahi a série de desastres.

Ella aceitou a côrte de certo individuo ;

elle falsificou 35,000 francos de vales da-

quetia casa. - .Jâ se odiavam ; ella ameaçava denun**

ciar o marido, este promettia matal-a. . l

Um bello dia, ella foge para os Estados|:

Unidos eom seu amante, e deixa a criança

de tres annos entregue a uma pebre mu-

lher de Bagueux. vfE' d'ahi que resolveu Moyaux tirat

uma vingança. ... \Vive com a filha até um dia que encoij7-

tra sua mulher em Chatilion de volta da

Ajaaerica.-'!.* /' . - : . '

Quer matal-a, mas é contido. 7 . , r.Perde a cabeça, não quer por cousa

alguma que a filha caia em poder da mafi.Agarrará-: e atirai a çriàncinba em u n

ò;

Estava gelado o coração de Moyaux.

Não ouvia, não via, não sentia. ,

Chegou a claridade. Moyaux fugio. '

Descobre-se o cadáver, reconhece-o o

avó.Moyaux esconde-se. Ainda não está

vingado.E" a mãe da creança, a quem vota todo

o. ódio.Um dia quasi mata-a, é ainda nessa

Occasiâo não foi prezo.Mas a justiça franceza não dorme.

E' elle preso, confessa tudo, e tenta

suicidar-se na prisão.A tal niotistro acaba o tribunal de

condemnar á galés perpétuas.S-. A affluencia de povo era considerável.

7 Ajargumentaçãè do advoga-d o fòi muito

originai. Levou a qués*fâo para o lado

medico.-- -. '*.-'•''Veio còm a eterna questão da loucura

temporária^v: -Afinai sempre lhe salvou a vida.:

Basta'de horrivel. v , ,7;

nos é 9 annos depois é célebre.nos annaes poço7 existe nte perto das fòrtifiçações ;de crime. .peço'-estáva^seepo-.^Operário laborioso e mòrigerado, -ça-,

soa-se com a fllha.do"seu patrão, Minaid,residente em Bagneux. ... -: , v :<

yiyerám felizes 7 annos, ao menes ap-

pãrehtemente. Perderam dons filhos,Tedav.a aqui ha gente-para tudo.e.^

tompe cueg» para milhares de cousas. powca tempo dejpois de nascidos»

SÍ^^^; - ¦ ¦'>777r->: ': -7-VV7-

•À: criança" íiâõ morre logo, geme e gritai horas. * ,. *-

j.-:7É Moyaux sempre ide pé .na beira ^o

peço, òom «olhar éravado*naqueila/és-curidao.

|S;* criança a gemer \

u

Está rèabérte O• S.' Kàtvng— PalaAs dosGàmpps-Elyseòs. ..'..--• sys " .

''Tem de novo o ãimi-mondé párizieri-

se; onde se entregar aos prazeres de pa-tinàgém ártificiál. :ií 1 /

Só àjdòssa helía; cidade clé Pariz, con-

se iué ter sèmelhan*te divertilnéntov.eeatanto encanto e attractivos, v;?

Beca razão tèm7-è Figãro, quando diz

pie em outro qualquer lugar, a gente se

listrahe, mas que só aqui se diverte.

Nos estabelecimentos"'semelhantes ?de

Londres e Nova-York, ha mais luxo eri,¦jiieza. - ;-,:-' : -,-rS ¦' '-sy.

Aquelle cunho especial do bom^gosto-

só o operário parisiense o. sabe dar.

O leão do dia dá inauguração fei o

americano Custis.Realniénte é sorprehente o que fez este

I-hkéé. :As evoluções, os monumentos rápidos'

as corridas e os tregeitos de Curtis tem

alguma c-iusa de vertiginoso.O edificio soffreo modificações extraor-

dinarias. .*,'¦.-.¦.?', ¦¦*.,. ;.:,;';%,>S'*''-'"- '

Em todava parte ha espelhos, lustres,

quadros, flores, é uma verdadeira ihara-vvilhal v

No dia da abertura,'foi elle frequen-tado pòr mais de cincoentá mil pessoas 1

Acótovelavam-se;;©- yiscondé dò BomRetiro e o marquez de Parioy,r com M.1}?Croisetté e Cora Peàrl, o duquede Banosé o visconde .Turénne com M.Uea DaroneArnaud, ò -almirante Lamare* com;o du-

que de Fitz-Sames.È' preciso que todes se divirtam.Isso s* pôde fázér-se aqui. .

* .f* ':%.

.; Uma outra festa de. que se fatiou "muito

foi a dada peiò ¦?. Sr*- Wàddiagton, no mi- J rólebndade.

nisterio da instrucção publica com o fimde obsequiar o Imperador d© Brazil,

* Ha muito não se reúne, em qualquc-firsallão parisiense tão boa e escolhida so*ciedade.

Não havia ali nenhum dos freqüente^dores do palácio da patinagem.

Era a vez das lettras e sciencia^As senhoras estavam em minoria 5

havia muito pouco estrangeiros.Meia dúzia de americanas. Isso é in-

fallivel.Não ha festa em Pariz sem americanasTèm ellas um grande elemento — a ri-

queza.TJma da3 pessoas com quem mais cen-

versou o Imperador foi a Saintrfiêa-Taillandier.

As7ultimas pâteadas que soífreu esteclerical professor, tornou-o nma meiacelebridade parisiense.

Quasi na mesma occasiâo em que pa-gava elle a critica desapiedada feitaaos torabalhos de Victor Hugo e a severaapreciação dos homens da revolução, erao ex-padre Jacintho seriamente applau-dido no Circo do Inverno.

Nada menos de -43 mil francos produ-ziram, as tres famosas conferências daex-dominicano. *

Deu-lhç Tcom qué viver folgadameafee3 annos. '"B

Não ba duvida, já se pede aqui. ser

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Isto rende alguma coasa.&m$k

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O GLOBO — Rio, W^^W^^^^S^^^t^

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A Associação Commereial de Sergipereclamou contra • imposto, que ae vaicrear, de 5 •/<•>» sobre gêneros, estrangeirosque já tivessem pagosumo

direito de con-

© Sr. Augusto Gomes Moncorvo pediupermissão para pagar em prestações an-nuaes de l:0OJ{?, o que está devendo à fa-zenda publica, como successor de seufalleeido pai, que foi fíador de ManoelRosa, arrematante dos contratos sobreaguardente e mel na provincia da Bahia.

A Companhia Sorocabana solicitouap-provação do decreto que lhe dá a ga-rantia de juros de 7 °/o. -

A câmara municipal de Vassouras instapor providencias efficazes em prol dosestabelecimentos agcriolas.

O Sr. tenente honorário do exercitoJoão Francisco de Paula Veller, pedeser admittido no quadro effectivo doexercito.

Passagem,

WÊÊê.ÊÊm

i-i-y-y--~:

m*': '*&}

Tem sido vendidas na feira de Soro-caba para cima de 11,000 bçstas.

chefe de esquadra Barão dasobre o referido relatório.

« Sala das sessões, 14 de Junho de 1877.*— Affonso Celso. » ,

Em seguida, depois de algumas obser-. "J VaçÕes do Sr. Pereira "da Silva, appro-

vou também sem debate o seguinte reque-rimento:"« Requeiro que pela presidência dacâmara seja nomeada uma commissão decinco membros, que continue os traba-lhos que a outra idêntica na legi-laturapassada e continue também no estudo eexame dos systemas de imposição geral,provincial e municipal, e proponha asmedidas convenientes para se termina-rem os continuados e perniciosos con-flictos que se tem levantado entre os po-deres geral é provincial a respeito decompetência.

« Em 14 de Junho de 1877.—Perevraãa Silva. »

O Sr. presidente nomeou para membrosda referida commissão os Srs. Pereirada Silva, J. de Alencar, Martinho Cam-pos, Henriques e Andrade Figueira ; epara substituírem os Srs. Taunay e He-ráclito Graça nas commissões de marinhae guerra e orçamento os Srs. Antunes eMello Mattos.

A policia local de Langenthal (Bern,Suissa) publicou uma circular; pela qualprohibe aos adolescepteà o usq^éxtemporáneo do fumar-e(- de visitar Òshote-quina.'

:* v*/ X'X- . vv.'' ¦

Reconhece a todos^ o Sr. Coelho Ro-drigues, o direito de nao ièr.

Convém lembrar que a primeira pessoaque reclamou tal direito foi o Sr. senadorFrederico. _

Importante discurso a .todos os res-peitos, e que merece ser lüo com atten-çào, foi o pronunciado peloCelso, na sessão do dia 1*2.

Sr. Affonso

Acham-se em Londres14 SS MM. Imperiaes.

desde o dia

Tem S. Ex. em mente impedir a ag-gravação dos impostos, e para isso lembra grandes «—-""«*«¦fazer.

Muito bem.

UUJJUB6UO, V. £>.«.••—ecconomias que se pode

Acha insignificante a reducção de674:00* >]?, que no orçamento da marinhafez a commissão.

Também nós achamos.

sePara mostrar as economias quepede fazer na marinha, apoia-se b. líiX*na opinião valiosa do Sr. Visconde deMuritiba.

dispertou a attenção de muita

tem confiança no Smlimão e Ja-

ÍHS'»gente.

I-üãovary. ._———

BÜstò discorda o Sr. Antunes,por elles feita e prova de

quanto são bons-

Desappareeen o collector das ren-das geraes do i municipio de S. José deCampos.

F-.-i nomeado o Dr. Antônio de Aze-vedo Monteiro, para o cargo de inspe-ctor da instrucção publica do distric oda colônia de Cahanéa.

e acha_-. _11 £nH n A -rrtl

que a vi gemuanto são bo— . ,Continuamos a ter nossas duvidas,

mr. que a nossa marinha é amais carado mundo.

Arfirma que o pessoalpelos cofres públicos custa

Ainda ha quem ache pouco,

alimentado5í):0* OSOÜU.

em-Mostrou que o nosso exercito depregados públicos chega á 72,000 homensSm contSr a 2* linba dos funecionariosprovinciaes da rès«-fy« dos municipaes.

IÍÍ2- o Figaro : que S. M. o Imperado**assistio com muita attenção a uma liçãofeita pelo professor Sehloasing, no insti-tuto nacional agronômico, sobre o fumo.A lição pareceu interessar muito ao im-perial ouvinte, que deseja dar um gran-de desenvolvimento á cultura dessa pre-ciosa planta em seu estado. »

Ro celebre romance de Manzoni, queem folhetim estamos publicando emnossa folha tem se feito 118 i*ii;ões ita-lianas, das quaes pertencem ò7 a Milão,20 a Pariz, 18 a Florença, 11 a Nápoles.7 a Lugano, 0 a Turim, 3 a Palma, :i aMandrisio, 2 a Lispia, 2 a Malta elaLerne, Plasencia, Pesaro, Macerata,Vienna, Roma Bruxellas, Urino e Lon-dres, respectivamente.

As traducções que ha conhecidas são :17 edições aliemãs, 19 francezas, 1«> ingle-zas, 8 hespanho as, 1 sueca, 1 grega, 1hollandeza, 1 russa. 1 húngara, 1 arme-nia e 1 portugueza.

O romance foi, além disso, convertidoern um poema, em tercetos e 12 cantos.Delle tèm sido extrahido cinco melodra*-mas, uma comerlia e um drama.

Esq«ecc de iaíiar ein outro coipo

quasi igual senão maior, dos pretendeu-tes a sentarem praça naquelles.

jg'33* o que é mai* eurioso, querem todosaugmento de soldo 1

A abundância de < mpregados difficul-ta o serviço.

Apoiado. O Srs. Luiz e Souza França não se

entendem a respeito de qual das repartiçõô" tem mais trabalho, se a da mari-nha ou da guerra. **

muito sensatas e judiciosasSr. Aflonso Celso sobre aA eis o mos

^Sgani?açãdo°da'secretaria de marinha.

Vim Sr deputado 'bem sabemos quomé\ perguntou se suprimida uma secre-taria, demittem-se os empregados.

Só o conselho de Estado poderá res-

pender a S. Ex.

0uer a suppressão das capitanias do

gmto'Apoiado. ^__ .Aqui protesta o Sr. Souza França.

Não concordamos com o Sr Affonso-Ge1 '"'- querendo reducção nos pharóes.L -?*•*¦ abi n5*'

O Sr. Luz cn>ende que é um dever deliumanidade illuininar as costas.

Bonito pensamento.

Ainda não foi publicado o discurso doSr. Cantào. .

E' esperado aneiosamente.

A câmara dos deputa-los approvousem debate o seguinte ^quferpoeptav-v

« Requeiro que pelo ministério da ma-¦rinha se peça por cópia o relatório apre-ientado pelo actual commandante da«tove-a Trajano ao quartel-general ae

,-dia sobre a ultima viagem feita pore bem assim o parecer uo

-snae.-.a

O «I>aiiy-lV*w.s », diz: «A nomeaçãodo duque de Broglie e de Mr. de Fourtou,ó o signal de retrocesso aos mais detes-taveis expedientes da administração im-perialista e de um orleanismo bastardo,ainda menos escrupuloso que o própriobonapartismo. A luta que o marechaltemerariamente provocou com a câmarados deputados, pede facilmente levar ásmais tristes conseqüências "tanto na po-litica interior como na exterior.

«Em Berlim a demissão de Júlio Simoné considerada como um acto de descon-fiança, com respeito á Allemanha. Divi-sã-sé n'este facto o resultado de umaintriga ultramontana, e as suas conse-quencias podem ser graves, pelo que tocaás relações da França com a Allemanha.Se o marechal tivesse o intento de darpretexto aos projectos hostis attribuidosa Allemanha, não poderia caminhar maisacertadamente. »

Moírcias da guerra da Ásia :—Partici-pam de S. Petersburgo, em 19 de Maio,que Ardahan foi tomada pelos russos, osquaes encontraram sessenta canhões ouma grande quantidade de munições.Depois que as tropas russas se apodera-ram, no dia 16, de duas obras avançadas,o general Mclikoff dirigiu o ataque dapraça.

A artilharia destruiu as defezas da cida-de, e quando os soldados deram o assalto,os turcas fugiram, sendo perseguidos,apezar da noite, pela cavallaria russa.Contam os russos que tiveram 28"* ho-mens mortos e feridos, e entre elles umofíicial.

De Constantinopla ann meiam, em 19de Maio, a saída de tres couraçados tur-eos para Batoun. O levantamento daspopulações rnusulmanas contra os russosestende-se até a Astrakan, Asteralboad eoutras provincias no littoral do marCáspio.

üm despacho de Constantinopla paraLondres, em 20, refere que os turcos as-severam ter repellido os russos em Ar-dahan.

Não obstante este telegramma de Cons-tantinopla, a actividade com que destacidade enviam reforços ás tropas iqueoperam naquellas regiões da Ásia, de-nuncia a exactidão da tomada de Árda-han, ou de suas fortifica,ões avançadas,o que talvez seja mais verdadeiro.

E' certo, pois, o triumpho das armasrussas em Ardahan ;, mas; apezar disto,e do bombardeamento de Kars, a situa-ção do exercito do Caucaso poderiaachar-se muito compromettida com a di-versão dos turcos.na sua retaguarda, di-versão que se inaugura com a tomada deSukluni-Kalen.

Morreu ha pouco ein Pariz uma criada,que não sabendo que fazer dé algumasee nomias adqueridas no seu mister du-rante quarenta annos. concebeu um tes-tamento singular. Nelle mandou esre-ver os nomes de todas as pessoas qiieconhecia.

Quando eu morrer, disse ella ao curada parochia,, convide vossa revmà. parao meu enterro todas as pessoas annotadasnesta lista, e loge, no mesmo eemitferio,queira abrir o meu testamento e cumprira minha ultima disposição.

Assim se verificou, não assistindo aoenterro mais qne uma costureira e umaguadeiro.

Aoerto o testamento, viu-se que a fi-nada dispunha da sua fortuna só eatreas pessoas que assistissem ao seu enterro.

Por conseguinte, os seus amigos fieis, oaguadeiro e a costureira, receberam cadaum 20,000 francos.

O Bien Public escreve : Desde o prin-cipio da insurreição na Herzegovinaapparecerão perto de 12,0'>0 documentosoíliciaes entre grandes e pequenos, sendo2,20 > da Russia, o mesmo 2, 0> da In-glaterra, 8,000. da Turquia, 1,700 daÁustria, 1,60ti da França, 1,2()0 da Itáliae 1,000 da Allemanha. E depois de 12.000officios ainda fazer-se fiasco ! Quantonão precizaria então a diplomacia es-crever, para, por meio da paz, chegar anm accordo.

Foram dÜpachados os seguintes re-querimentos :

Pelo ministério da justiça :João Francisco de Oliveira.—Ao Dr.

chefe de policiada corte para informarBacharel Augusto Octaviano Bessa —

Ao presidente da provincia para infor-mar.

Pelo da marinha:Demetrio Cândido Tourinho de Pinho.

—Deferido.Capitão de fragata José Avellino da

Silva Jacqu s.—Ao conselho naval.D. Mariana Pereira da Cunha.—IdemD. Victoria Leono; da Costa Teixeira.

Idem.Fortunato Henrique da Cunha —A'

vista da informação não tem lugar.Generosa Maria da Conceição — Ao

quartel general para informar.Grauda-marinha J sé Fructuoso Mon-

teiro da Silva.—Idem. •2.*» tv-nente João Augusto Delfim Pe-

reira —Aviso á câmara dos Srs. depu-tados.

Diogo José da Costa.—Deferido.Ignacio José de Souza.—Ao Sr. inspec-

tor do arsenal para informar.João Cabral de Vas-.-oncellos.—Compa-

reça no archivo da secretaria, para rece-ber o documento que pede.

Official de fazenda Horacio Carvalhoda Silveira Lemos.—Ao quartel-general,para informar.

Imperial marinheiro Joaquim Josó deCarvalho Junior.—Idem.

Prancisco de Jesus Freitas.—O suppli-cante não pôde ser attendido, á vista doque dispõe o regulamento do corpo demachinistas

Joaquim Salema Falcão. — Compareçana secretaria.

Antônio José Cardozo.—Idem.Domingos José da Silva Filho.-IdemSalvador Gambra.—Nào ha necessi-

dade dos serviços do supplicante.Salvador Lomanico.—Idem.Francisco da Costa Veiga.—Deferido.Mestre de Ia classe Manoel Joaquim.—

Concedeu-se licença, porém sem soldo,ür Pretextato Casado Accioli de Lima

Deferido.Mestre dei" classe.—Joao José.—Idem.Francisca Joaquina de Vasconcellos.O filho da supplicante já tem idade

superior á marcada no regulamento, por-tanto não pôde ser admittido.

J- ão de AlcantaraP. Dumary.—Mande-se chamar nova concurrencia P. Dumary.—Informe a intendencia.

Luiz Urbano dos Santos com MariaBernardina da Silva.*:

Manoel José~£a Costa còm Rita Maria-de Jesus Motta •'•

- Manoel Luiz daMotta tóm Maria Del-phina de Jesus.' Antônio Luiz da RPcha Costa com Leo-poidina Maria Imènès.

Antônio José da Costa Frade com RitaAvelina da Costa.

Targino dè Oliveira Machado comAnna Maria da Conceição. .-**.

José Marceilino Monteiro com Henri-queta Maria da Silva.

Antônio José Vieira, viuvo, com ManaLuiza Vieira.

Ezeqiiiel Barbosa de Carvalho coraVirginia Umbelina Pereira. 7*v

Luiz Gonçalves daMotta com EauliaCarolina de Oliveira.

Alberto Pereira de Sá com ConegundesAmalia Monte.

Manoel Domingos de Barros com lhe-reza das Neves Gabina.

Hoje funeciona o supremo tribunalJtejustiça; dá audiência o juiz da & varaantesde ir presidir ao jury; o da prove-doria ás ir horase o da 1» vara cíveldepois do meio-dia. ''

v São hojeleVados á praça, pelo juizoda provedoria o prédio da rua dos inva-lidos n. 9 > ; oa rendimentos do um sitiona fregueziadé.Irajá, pelo juiz substi-tuto da 1» vara cível.

Pelo Sr. Dr. Manoel Alves de Araújo,residente no Paraná, foram remettidas aoSr. ministro da agricultura algumas du-zias da cannas de assucar, cultivadas* nomunicipio de Antonina. .

A curiosidade desta remessa está emque a menor da<; cannas mede cincometros de comprimento.

De 4 a 9 de Junho foram expedidos osseguintes provimentos :

Ao Rvd. padre Manoel Joaquim AlvesSoares, natural de Portugal, para conti-nuar por mais um anno, na occupaçãode vigário eneommehdado da fregueziade S. José do Turvo, deste bispodo.

Ao Rvd padre Eugênio Joao BaptistaCyrino Gouvenot de Lariêre, natural daFrança, idem, por um anno, para a fre-guezia de SanfAnna das Palmeiras.

Ao Revd.padre Alfredo Ferreira Nortonnatuialde Portugal, para continuar pormais um anno, na occupação de cura docurato de Santo Antônio do Aventureiro.

Ao Revd. padre Monoel Joaquim Fer-reira. natural de Portugal, idem do cu-rato de Santo Antônio do Mar de Hes-panha.

Ao Revd padre Modesto Theophilo Al-ves Ribeiro, natrfral do Ceará, idem, docurato de Nossa Senhora da Conceiçãoda Boa-Vista.

Sahem hoje os seguintes paquetes :Para a Bahia, Antuerpia e Bremen,

Hohenrollern ás 9 horas.Para o Rio da Prata, por Santos, Mon-

íí*yirf<JC',ás9horas. \Para Liverpool por Bahia, Lisboa,

Southampton e Antuérpia, Galüeo, ás9 horas. . *

Para a Imbetiba.CroyíTç*^^, ás 4 horas.

Kilos de . ouro trocadas contra.KÍDITAS do ihèsnar» e di» fo-**n*s«M»stransformado este precioso metal (idok)•la épòcá)'ém* relógios ecõírentes parahomens e para senhoras, vende-se aamais acreditada casa? do Império do Ura-zil, debaixo das^bases seguintes:

l.a Todo o relógio vendido em nessacasa; áèima de 6QJJ' será novamente recebido no prazo da garantia, com &único --batimento de 10 •>/•.

2. = Toda a corrente de ouro de lei ven-dida em nossa casa a'4$ a oitava, torna-*se a receber a 3^500 a oitava; vantagenssé ias e indiscutíveis,

8.a: Nâs garantias dos relógios vendidose dos concertos, salva-se só o caso de de-RELOJOARIA E. d. GON3H£7,**r*y

FUNDADA KM «853, MA KUA &Á.CANDELÁRIA M. 16.

•¦_. Alfândega rendeu hontemA recebedoria

111 766M11fc3:--47j?0'2l

A mesa provincial 4:3833173

corveta

FOLHETIM_H

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ALEXANDRE HANZONÍ

WÊ OS NOIVOSXVI

Foge 1 foge l bom homem. Alli estánma igreja; acolá tens um conventopor aqui; por alli, eram os gritos, com-que a'multidão animava a Lourenço paraque fugisse,/ainda que na verdade, nãoa»-erisava que 0 aconselhassem a semeihiinte respeito. Desde o instante, emque concebeu alguma esperança de podersahir das unhas dos esbirros, começou a-fazer contas eomsigo mesmo, e resolveu,sõ o conseguisse, deitar a correr sém pa-j*a* até achar-se fora, não só da cidade,-mas também de todo oDucado; pois diziaJá com os seus botões, que achando-se5a*-cripto nos taes livros da justiça, sem,qu^ pudesse atinar como o demônio lhet j_:iam pescado ò nome, e appellido, lhe

. datariam as garras quando quizessem.T™níbem não .queria acolher-se-a umasvlo, sinão eni caso desesperado. Teu-Guinava, pois refugiár-se no íemtono de

' Beirgfl»o, onde estava casado Tt» sau *£>"-

mo. Bartolo, o mesmo, como bem lem-brará aos nossos leitores, que por variasvezes o tinha mandado chamar ; poréma difficuldade consistia êm não saber asruas. Só em um sitio desconhecido, eem uma cidade igualmente desconhecida,nem siquer sabia por que porta sahiriapara Bergamo ; e ainda quando o soubera,como daria com ella? Hesitou por uminstante, reflectindo se perguntaria o ca-minho aos seus libertadores; porem,como no pouco tempo, que teve para me-ditar sobre as suas aventuras, lhe tíceor-reram mil pensamentos estranhos rela-tivos aquelle certo espadeiro tão offi cioso,pai de quatro filhos, etc., não; quiz, pelosim, pelo não, manifestar o seu desígnioem uma tão grande concurrencia, naqual podia muito bem achar-se outro domesmo cunho; e portanto determinouafastar-se immediatamente, tencioriandofazer essa pergunta em sitio, onde o nãoconhecessem, nem soubessem para quoa fazia. ;Deu os agradecimentos, e aben-coou os seus libertadores, e sahindò*"pelomeio da gente, que lhe deixava livre opasso, deu aos calcanhares trotandodurante muito tempo á ventura pelasruas, e travessas, até que parecendo-lhe estar já mui* distante , moderouo passo para nào excitar suspeitas, ecomeçou a.olhar em torno de si com o ob-jecto de escolher uma pessoa, cuja caralhe inspirasse confiança, para fazer-lhe asua pergunta; más nisto mesmo haviasuas -dificuldades, v

A pergunta per si mesma era suspeita;e o tempo urgia, pois o esbirros torna-riam certamente a si e viriam em busca

f*x&Ktí£i-vi*£-1;.-7%:-**K *'•'%*-

**•' ¦:'.'.-* .-¦

De 28 de Maio a 2 de Junho foram pas-sadas as seguintes provisões de casa-mentos :

Sérgio dos Santos Pimentel com Justi-mana Antonia Tavares.

Mariano Francisco da Rosa com Geno-veva Adriana da Silva.

Antônio José de Almeida com MariaBalbina da Conceição.

José Amancio com Francellina MariaPrudência.

Marceilino da Silva Toste eom Mariada Silva Toste.

Luiz Bezamat com Elvira}Maria Teixeira.

Albino Pinto Bandeira eom Rita RosaAlfredo Carlos de Lima Subtil, viuvo,

com Emilia Muzzosi.Júlio César Pereira Cardoso eom Elisa

Zuvmerman. \jManoel Pereira de Rezende com Guilhermina Agueda Luimermonn.

Lúcio Napoleao_ Luperne còm LeonorMaria da Conceição.

Jasé de Moura Castro com Rita Lopesdos Reis. -

Josó Ignacio de Oliveira com AndrezaRosa de Jesus.

. José Luiz Gonçalves gcom Maria dasDores Pereira.

Nicoláo Rodrigues Gomes Pereira comEmilia Adelaide Pereira.

João Rodrigues Leite com Maria Ale-xandrina Villa Verde.

dwry da cô te.—Ficou installada asessão com 47 jurados presentes. Foramapresentados para julgamento os pro-cessos em que a justiça é autora e réosAndré Nunes Rodrigues, por crime dehomicídio; Joaquim Francisco da Cruz,idem ; Giovani Pessuni e Roberto Oran-ger, por usar de instrumentos própriospa a roubai-; José Joaquim Borges Ca-bral, idem ; Ravmundo Antônio da Silva,por offénsas physicas leves ; ManoelGonçalves, por uso de instrumentos pro-prios para roubar.

Luiz Paulo de Araújo, por furto : Joa-quim de Carvalho Braga, por offensa*:physicas leves; Agostinho Magano.idem :João Francisco da Silva, por usar deinstrumentos próprios para roubar ; Ca-semiro, escravo, por offensa- physicasleves ; José Manoel Soares, por homici-dio involuntário ; Manoel da Costa, poroffénsas physicas leves ; João de AlmeidaRocha e Manoel Francisco Vieira, porcrime de roubo ; Francisco Coelho Lage,¦ ©r homicídio.

Hoje serão julgados Joaquim fran-cisco da Cunha e José Joaquim BorgesCabral.

5Í Tribunal da Relação, em conferênciale hontem, reformou a sentença lavrada

nos autos em que a justiça é autora'eréo João Cavalleiro da Terra A vila, paracondemnal-o no gráo médio do artigo175 do código criminal, combinado com oartigo 3° da lei de 3 de Outubro de 183o.

Eíeali-Ka-se amanhã, a» meio dia naEscola do Campo da Acclamação umaconferência do Sr. Vicent- de Souza."A

these é—O homem ãiante da anthro-pologia e ethnographia—A Palontologíadetermina com exactidão a existênciaão liomem primitivo ?

O inglez Jorge Lech tentou suicidar-sehorftem na porta do hospital da SantaCasa de Misericórdia, dando em si diver-sos golpes' com um» faca que tinha es-condido.

O feitor do hotel Casson daiua do Cat-tete n. 16», estando a cortar uma arvoreeahiu-lhe em cima um dos galhos e par-tiu-ltjo uma eostella do lado direito fa-zendo outros ferimentos.

A autoridade fez conduzil-o ao hospitalda Misericórdia^ ^_

Fos-ans presos : Joanna Maria da Con-ceicão,-gpor ser encontrada com 12 peças

Ae roupa, sem dizer a procedência ; Fran-cisco C de Faria, por furtar colchas ada-mascadas da rua do Hospício n. lí'3;Prudencio, escravo, -por-furtar dinheirode seus senhores; por dese dem JoséFrancisco Teixeira e rasgar a farda dorondante da rua de S. Jorge: AffonsoFouguet, por dar uma bofetada em umamulher daquella rua; Antônio Bispo,por estar armado de uma faca, na rua daImperatriz.

Amanha, ás 11 horas, proceder-se-hana sala do consistorio da Santa Casa daMisericórdia, ao sorteio entre as orphãsmais moças a cargo daquelle pio estabe-lecimento, que não foram contempladasno sorteio anterior, da quantia de 20:0;0S,que para esse fim doara um bemfeitoranonymo. ¦

José Faustino dos Anjos e Maria doSoccorro, que viajaram em um bond daCompanhia Fluminense, por tal maneiraprovocaram as differentes pessoas que seachavam naqueile carro, que houve ne-cessidade de irem á autoridade policiai.

Óbitos.—Sepultaram-se nos differentescemitérios públicos desta capital, no dia12 do corrente, as seguintes pessoas livres.

Luciano. filho do commendador Luciano Luiz Gregorio Haseriot, 11 mezes,fluminense. — Tuberculos mesentericos.

Augusto, fllho de Serafim Freire Pe-drosa, 2annos, fluminense.—Idem.

Carolina, filha de Custodio MoreiraCaeího Junior, 3 1/2 annos, fluminense.—Coxalgia.

João, filho de Rita Maria da Conceição,24 dias, fluminense.—Convulsões.

Raphael, ingênuo, filho de Clementina,11 mezes.—Idem.

Jesuina, filha de Franeisca Rosa Pa*rada, / dias, fluminense.—Tétano dosrecemna cidos.

Dr Luiz Antônio da Silva Nazareth,66 annos, casado, fluminense.—Myelite.

Francisco Antônio Pires, 33 annos, sol-teiro. fluminense.—Angina pectoris.

Bento Gonçalves, 4(5 annos, solteiro,portuguez.—Pleurisia.

Bernardo José Borges, 76 annos pre-sumiveis, portuguez.—Desastre.',

João Antônio Carrilhos, 61 annos, ea-sado, fluminense. — Tuberculos pulmo-nares.

Laudelino Gomes de Araújo, 40 annos,casada, alagoano.—Idem.

Maria Eulalia Dias, 3J annos, solteira,para guaya.—Idem,

Felippe Augusto, 5-1 annos, solteiro,portuguez.—Febre perniciosa.

Loduvina Maria da Silva, 48 annos,viuva, fluminense.—Idem.

Joaquina Maria da Conceição, 55 annos,viuva, fluminense.—Entero mesenterites.

cypriano José dos Santos Martins, 50annos, solteiro, fluminense.—Sem decla-ração de moléstia.

Narciso da Silva, .31 annos, solteiro,portuguez.—Cachexia palustre.

Antônio José Pereira, 28 annos, sol-teiro, portuguez.—Lesão do coração.

Cândida Carolina Augusta, 44 annos,viuva, portugueza.—Insufficiencia aor-tica, ' . A .

Maria Cândida, 75 annos, solteira, afn-cana.—Entero colite,. W$&Ê(ki

Idalin-, filha de Antônio da f SilvaBastos, 1 anno, fluminense. — Gastro-enterite. *:/ ' • 7 ,,

Maria, filha de Paulina Durans, 1 1/.'anno, fluminense.—Accesso pernicioso.

Marcelina, exposta da Santa Casa, 1dias.—Ictericia dos recemnascidos.

Um feto, filho de Seraphim Pereira dosAnjos.

Sepultou-se mais 1 eseravo, tendo fai-lecido de anazarca.

No numero dos 26 cadaveres_ sepulta-dos nos cemitérios publicos.estao incluidos 10 de pessoas indigentes, cujosterros se fizeram grátis.

REUiTISTAS.—S. W. COACHM \NrS. D. RAMBO ; na rua do Ouvidor n. 130.

O* Dr. Alfredo Valdetaro mudouprovisoriamente a sua residência para íurua D. Mariana n. 10.

O Club dos Politicos.—Mandou as-signar todos os jornaes portuguezes.—Joaquim Nunes, secretario. -f*

Club" dos Politicos.—^O quadro dossócios installadores encerra-se em 12 deJulho próximo findo, e, nessa data, sftráconvocada uma assembíéa geral paraprestação de contas e eleição da admi-.nistração effectiva.

Os Srs. propostos para sócios são con-vidados a mandar effectuar as suas en-tradas na thesouraria do club, logo quehajam recebido officio de admissão:

Todos os Srs. ainda adinittidos têm depagar mensalidades, a contar de 1 deMaio. —¦ Joaqum Nunes, secretario.

¦wm

en-

VISOS

do fugitivo. Podia também per que a no-ticia tivesse chegado já a este sitio", e emtál aperto deveu Lourenço fazer mais dedez juizos physionomicos, antes de achara cara, que procurava. Aquelle homemgordinho, que está em pé á porta da sualoja com as pernas abertas, as mãos atrazdas costas, grande barriga e a barba altacom grande papada, e que na sua ociosi-dade levanta alternativamente a suapesada massa na ponta dos pés, paradepois a deixar cahir logo sobre os calca-nhares, tem cará de fallador curioso, queem lugar de dar respostas, fará imperti-nentes perguntas. Este que se aproximacom os olhos no ar e o beiço cahido,"Cmvez de ensinar depressa e.bem o caminhotalvez elle mesmo não saiba o que leva,Este rapazete, que, ainda qúe a fallaryerdade, parece bastante esperto;-tem'cara de ainda mais malicioso, e projavel*-"mente terá summa satisfação em.-ptfsinarao forasteiro o caminho opposto ao quedeseja e precisa saber; tão certo é queo homem embaraçado encontra em tudonovo embaraço. Divisando finalmente uniindivíduo,'; que se aproximava apressa-damente, conjecturou qüe tendo estealgum negócio urgente, responderia bem,e com pouca demoi a, para não gastarmuito tempo, e além disto, ouvindqjjueiá fallando só, julgou que seria homemsincero, pelo que se chegou a elleAédisser-lhe; ---l-X--'- Vm. perdoe; faz favorde dizer-mepor onde se sahe para ir a Bergamo ?

~ Para Bergàmo? Pela porta oriental*

^ -r Muito v-^rigadel forém/para, aporta oriental? v

agora já

Seguindo por essa rua da esquerda,ir As parar á praça da Cathedral... de-pois...

Agradecido, .meu senhor,sei. «5 tomou pelo caminho que acabavamde indicar-lhe. O outro o seguio com avista, e combinando lá na sua cabeça oinodo de andar com a pergunta^ dissecommigo : Este fez alguma, ou teme quelha façam.

• Chegou ! ourenço á praça da Cathedral,atravessou-a, passou aóladodeum mon-tão de cinza e carVoes apagdos, e çonlie-eeú que eram as relíquias da barafunda,â que assistira nó dia antecedente* Seguioo' seu caminho arrimádo aos**degráos daCathedral, viu o forno da provisão quasi^estruido e guardado por soldados ; epassando para diante pelo caminho porãhde viera.com a multidão, chegou dé-fronte do convento-dós capuchinhos, lan-.tjou uma vista d'olhos para o largo, eporta da igreja, e disse comsigo. suspi-íàndo: E que bóm conselho me deu hon-lem aquelle capuchinho, dizendO*me quereáperásse na igreja e rezasse algumacousa! ' . .

Parando aqui um instante, para olharpi attenção para a pórtãpor onde deviau ir, e vendo de longe que haviamuita:

te de' guarda, como tinha a cabeçaltada (e nisto nierecia desculpa, pois

o deixava" de tei* íuotivo para isso),erimentou muita repugnância émtar este;"váo; pelo que, acbahdó-se

tahtó á mao com um asylo; onde com asuà carta seria perfeitamente acolhido,1 esteve muito tentado a ir aproyeitar--sedelle; ¦pórém,*rècóbrándo animo, resoívièu

Págadoria d» thesouro. — Paga-sehoje,

"16 do corrente, as contas dos se-guintes Srs.: j^w^í-

Diogo de Souza e Araújo, Band**i-ra Romaguera & C.,'João Moore & C,Gomes Brandães & C.^ Guilherme Fox,Pedro Joaquim ,-* Jorge Ferreira & C,Custodio de Castro Guimarães, Custo-dio Coelho Brandão, L, P. de CastroBrito & C, Felix Francisco Negri, Tei-xeira Figueiró & C, Peres, Chaves& Almeida, Barbosa, Valle & VieitasA. M. Fernandes da Silva & C. JoséIgnacio da Silva, Jacintho Gomes & C,Joaquim da Silva Lameiras, BernardinoJosé Ferreira, José Lopes Monteiro dosSantos, Joaquim Antônio Souza Ribeiro,Ribeiro, Costa' C. .

Previne-se que o pagamento de folhasannunciadas só se effectuará no dia doannuncio e no seguinte * as pessoas quedeixarem de comparecer só poderão serpagas aos sabbados

Paga-se também no escriptorio da l.adireetria aos* operários das obras publi-cas e guardas de chafarizes nos dias 18e 19 nos lugares e horas do costume.

•Secção livreA Igreja é o Estado

XXIII

Caveat pdpuhts.Desenganem-se os liberaes. Não ha

meio decente de obterem o apoio nemmesmo a tolerância da gente de Roma.

Sempre que se manifestarem pelasidéas capitães, que os devem distinguirna politica do paiz, encontrarão diantede si, raivoso e petulante, o ultramonta-nismo, o qual por necessidade de sua mi-seravel posição, é de natureza intransi-gente, e retrogrado.

Não ha liberal com o Syllabus, nemha ultramontano com idéa alguma deprogresso. Não ha ultramontano liberal,,nem liberal sincero que não repilla asinsidiosas doutrinas que Roma pretendeimplantar no mundo catholico.

Cada um portanto a seu posto. 7 *.-.Ninguém se illuda.Áquelles que se proclamam liber*** es,

ao passo que commuagam nas sociedadese partidos clericaes, conhecerão afinalque o eónsorcio das duas encontradas po-sições, não só é impossivei de sustentar,como até indecente. *-

Os que, a despeito de sua publica eeonstante reverencia é acatamento ásdoutrinas romanas, enteuderem, ou porconveniência inconfessável, ou por erroimperdoável, que devem conservar-sesob a bandeira propriamente liberal, te-rão afinal, ou de renegarmos princípios,cardeaes que destinguem essa bandeirae desertarem das fileiras, liberaes, ou,como deve geralmente acontecer, de re-negar o obscuraníismo, os preceitos doactual pontificado em sua infallibibili-dade, e ostentado cortejo de princípios-repugnantes ao progresso social quaes «scontidos no Syllabus.

Não pôde haver conciliação; não'podemjamais confundir-se idéas, que se repel-lem absolutamente, e que mutuamentese destfoem.

Liberal ultramontano *é em si mesmoum absurdo. i

Aquelle que se alistar ao mesmo tempoem ambas as bandeiras, e assim om acata-panaentos inimigos, procederá como trai-dor a ambos; porquanto proclamar osprincípios liberaes, entre ós ultramonfet-nos, é cooperar para o sou descrédito eruina ; proclamar obediência ao Syllabus,e ás leis aetuaes de Roma. entre os libe-

ficar pássaro solto o mais tempo quepudesse.

Quem me conhéee? dizia comsigo. Osesbirros h*ão se terão dividido em quartospara irem esperar-me em todas as portas.Voltou a cabeça para vêr se vinham poresta parte e como nao visse esbirros,nem gente com quem pudesse ter quefazer, animou-se, e contendo as suas li-gei^as pernas, que contra a sua voutadequeriam correr, chegou á porta passo apasso e assobiando, em semi-tom. Esta-va nella unia porção de guardas, e para,mais segurança" um piquete de soldadoshespanhóes; porém, toda a sua attençãose dirigia para a parte de fora, afim denã© deixarem entrar nenhum desses,que á primeira noticia de um ..tumulto,açodem como os-corvos alum campo debatalha abandonado depois da acção;deforma que Lourenço assim atolèima-damente, com os olhos baixos è o andarentre o de viajante e o de pessoa qué vaipasseando, sahiu sem qtie ninguém lhedissesse palavra; tódaviaj seu coraçãS

; não deixava de dar-lh'** seus-saltósv. Vendo á direita uma Vereda, metteu-se.; por èlla "para evitar a estrada real, éandou muito espaço antes de voltar; a^cabeça. -

*.7^-V:i.^.7 .'-...77i'.-.-*¦'

De distancia" em distancia encontravai fazendas, herdades e aldeias, é passava'por. ellas sem perguntar ó seu rióme*,jpóis, por entãó-só lhe importava-.saberque'se afastava de Milão e caminhavapara BèrgamÒ.'-í-De quando em quandovoltava a cabeça, e depois olhava è es-fregava^ os^^^ pulsos, ..ainçla alguma; cpüsa;doridose com' um pequeno risco ayer-

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''-f:^i^.--S--i-~~- *.';-'.. XUkmyaàvaMmiml^^S^SfSfárS^Vf- ¦¦".. '' '-~- "" *"-'

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melhado em cada um, vestígio das taesmanilhas.

Como todos podem pensar, reduziam-se:os seus pensamentos a um maré mnymtmde arrependimentos, pezares, ódios e ter-nuras, e nao pouca difficuldade achavaem ligar as cousas que tinha dito e feito'na noite anterior, e em descobrir a parte

} secreta dâ sua dolorosa historia, è'sobre-tudo adevinhar como tinham podido ,saber o seu nome. Recahiam natural-

} mente as suas suspeitas sobre o espa-;dero, com quem se lembrava de teri falia to talvez de _ mais ; e reflectindoácérca do modo como lhe tinha arran-

içado da boca o seu nome, a suspeita soIconvertia em certeza, especialmente*quando repassava na mente o mododè -

i portar-se este homem e os seus offereci-)mentos,' que sempre, vinham parar euajquerer saber alguma cousa ;-lernbrava-setambém eonfusámente qtjte depois da

Isahida do espadeiro tinha continuado a:fallar eonfusámente * mas, com quem ?Adivinha lá quem te deu.

De. qué ? não'se recordava por mais que'fatigasse a sua memoria,.e só tinha pre-¦ sente que nesse tempo estava fora de-si.;Matava-se o pobre com semelh antes re-ífléxoes,. á maneira de um írhomem,

qne; -!enb*eg0u muitos papeis assignados em,fbranc© a, uia individuo, que julgava hon-irado, é achando depois que é uni velha-Ico; trata> de .conhecer.o estado.dos seusinégoeios. Porém que havia de conheeer,jse éra .timcháos? Igualmente o affligia*ver que não formava desígnio algunâ-rácereá da sua fiitura sorte, qué, o nãoíaehasse depois aéreo, ou summamente-'fírfele; * --7 : ":.'*v^7 -;:: .; ¦'¦-¦^-

-v-. -*.•* (Continua)

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O (^Xtód--Rip, Sabbado 16 de Jiinho de 1877 sv '¦¦u'y':"'ir

raes, è pro_*over a perversão do verda-deiro liberalismo, e concorrer para o seuaniquillamente, fazendo-o perder a forçamoral ante o paiz.

. Gada um, portanto, a seu posto.MASCARAS A BAIXO 1O silencio que o partido liberal se ti-

nha imposto acerca das questões sociaes,

cuja solução é ardentemente reclamada

pelo paiz, e no sentido de liberdade e de

progresso, foi em parte rompido com a

Comecemos, porém, satisfazendo essas 1 O què a commissão, em cujo

magnas aspirações sociaes, indicadas | adiantados pensadores livres,

publicação do projecto (!) offerecido poruma eommissão nomeada para indicar ocaminho a seguir na questão chamada

religiosa.Disse essa commissão, e a Reforma Ae

7 deste mez o publicou í<t Que a liberdade de consciência não é

susceptível de interpretações diversas na

sociedade civil e politica; é dogma da

civilisação moderna. »

Ainda be».« Que © actual estado da questão reli-

giosa no Brazil, é © de perturbação e

perigo para a pae das eonseiencias e paraa ordem publica.»

__*a verdade.• A commissão propõe, e como medidaslegislativas a adoptar sem demora, isto é,esmo imprescindível progs amma ãe go-verno regular, e que deseja a verdadeira

prosperidade do paiz :tf l.o Registro civil dos nascimentos e

-óbitos;« 2.» Oontrato civil obrigatório do ca

samento ;tf 3 • Seeularisação dos eemiterios pu-

blicos ;«4.° LIBERDADE PLENA DE RELI-

<HÃO, COM O SEÜ CULTO EXTERNO

E PÜLLIOO :a 5.» Suppressão do n. III do art. 95

da constituição, e alterada a fôrma de

juramento no sentido de não especificarreligião alguma. »

A eom missão entendeu que as demaisaspirações da sociedade serão solicitadas

pelos acontecimentos, não havendo ne-cessiãade presentemente de indicar-lhesa solução l

E conclue affirmando, coíno é a sua

opinião, que a attitude do partido liberalem face do direito constituído, é a de re-formador moãerado no sentido das medi-das ora indicadas !

Muito bem.Dèm-nos liberdade' plena de cultos,

para garantia da liberdade pratica deconsciência:

Prescreva-se a actual fôrma de jura-mento, incompatível com essa liberdade,fórmula que tem sido condemnada emtodos os paizes livres ; fórmula que ape-nas induz á mentira, ao desfaçamento, áincredulidade, á hypocrisia, e á indig-..lidade:

Abra-se a representação" naeienal atodas as dignas aspirações, e sem o óbicede religião :

Sejam os eemiterios entregues à acção

policial competente da> municipalidades,e sem ingerência do clero, que nada pôdeter «com o cadáver, que sem duvida não

pôde ser considerado espiritual; nãosendo portante nenhum corpo privado desepultara a capricho dos intransigentesde Roma;

Regule semente a lei civil o casamento,

para a sua validade e effeitos ; e para quea constituição da familia não fique depen-.lente do capricho e das extorções dos pa-

i dres de Roma; e não ha temer que não•seja completada esta obra de progresso eprosperidade publica com • que mais éaltamente reclamado.

pela commissão liberal.E aquelles que não tiverem a coragem

de adoptar essas idéas, que não são bu-

trás senão as inscriptas naturalmentena bandeira liòeral, ou reneguem o Syl-laòus, e se purifiquem legítimos liberaes,

ou nãe mintam ao paiz proclamando se o

que não são. Deixem ás vestes liberaes

que elles conspurcam e vão francamente

para as fileiras clericaes romanas, onde

se alistam os absolutistas, os retrogra-dos, os subditos inconscientes da theo-cracia romana, os inimigos das liberda-des pátrias, do progresso e da civilisaçãomoderna.

Não ha meio termo.Os liberaes, porém, que subscreveram

o parecer a que nos referimos, já foram,como era de esperar que o fossem, feridos

pelas odientas settas clericaes.O grande apóstolo da mentira investiu

sem piedade contra elles, e deu o brado

de — alerta — aos clericaes, para que se

reunam e firmes se prestem ao combate

contra os inimigos da religião I,,,.-,,¦

Os inimigos da religião são os liberaes !

Inimigos da religião!Quem mais hostiliza os preceitos do

Ohristo do que esses mercadores do tem-

pio, que, usurpando direitos civis, de

tudo têm feito matéria de commercio e

tudo convertem em instrumento de seunefando dominio ?

Quem mais hostiliza os preceitos do

Ohristo, nós, que propugnamos pela li-

berdade de consciência, e por conseguinte

pela pureza da crença, ou os egoístas de

Roma, que fanatizam o povo para o su-

blevar contra as autoridades constituídase contra as instituições liberaes, sob umfalso pretexto religioso ?

Quem mais liberal do que Christo?

Quem mais déspota intransigente do queo portifice romano que amaldiçoa, e con-

demna a todos os que propugnam pelasliberdades de pensamento, de imprensae de cultos, pelo desenvolvimento e pro-gresso social, pela civilisação dos povos ?

Quem mais sincero, verdadeiro e francodo que o Christo, que affirmou que «o seureino não é deste mundo ? »

Quem mais faláo e hypocrita do queesses padres e seculares ultramontanos,

que para a obtenção do poder temporaldo papa, repugnante com as doutrinasdo Divino Mestre, tudo empregam ; todosos embustes põem em acção; todas astrapaças, todas as trahições praticampara illudir os povos, es«urecer-lhes a

razão e a conscienciae,mbrutecel-os parafazerem delles um instrumento de sua

ganância e de seu poder despotico ?A taes arreganhos da folha ultranion-

tana um passa-fóra, á Andréa, seria aúnica resposta.

Entretanto, a Reforma de hontem di-rigindo-se a essa folha, disse :

« Espere que o partido liberal peloórgão de seus chefes se pronuncie : o

parecer é apenas base de estudo, nãofoi se quer discutido e muito menosapprovado \ »

Haverá ainda duvida de que o par-tido liberal deixe de approvar as idéas

que são de seu programma natural, offe-recidas pela commissão que cautelosa-mente as estudou ?

Não o acreditamos: e, bem ao contra-rio, estamos certos de que taes idéas nãodeixarão de -ser approvadas, por seremessencialmente liberaes, e fora das quaesnenhum partido se poderá denominarliberal.

nem mais nem está no

seio hapropoz,

pro-menos,

gramma sincero do partido. ...A commissão cumpriu o seu dever,

mostrando o caminho que invariável-mente deve sèr seguido, í - ';; . fj £

Sabemos que luta esse partido com ele-mentos heterogêneos que desgraçada-mente temem seu seio; e sabemos qúe deha muito quer apresentar ao paiz, e cia-ramente as suas idéas sobre a questão.

Sabemos que de ha muito esse parecerse aeha em discussão na mesma com-missão, cujos membros afinal chegarama accôrdo na fôrma e como foi publicado

Sabemos que essa publicação não foiestranha aos chefes liberaes.

Sabemos que não aventuraria a com-missão, e em matéria tão grave e impor-tante, um pensamento que não estivesseassentado na opinião geral do partido.

Para que, pois, individualizar a res-

ponsabilidade, que se não é de todos, éda grande maioria V.:

Se não è sobre as crenças religiosasque se deve estabelecer a divisão dos

partidos, são sem duvida as idéas dealtas reformas sociaes, as do pregresso eengrandecimento dos povos, e da civili-sação moderna, que farão destacar detodos os grupos os patriotas sinceros,os homens de bem, para formarem o

grande partido nacional que se proponhaa realizal-as em contraposição, e diga-mos mesmo, em guerra aberta, aos quese lhe opponham nesse grande desiãe-ratum.

vidualise ná sustentação do qüe é de suarverdadeira doutrina, do que é essencial-mente de sua bandeira. O isolamento de«cada um, é o descrédito,é a desmoralisa-«ção desse -partido;. ê o temos: ãèiisío en-contrar apoio entre.ósque têm.obrigação

politica de sustentaremos mesmos -prin-

Cipios. WrEsse isolamentoáó se justifica pela tris-

;te convicção de que no seio do mesmo

partido ha elementos heterogêneos e que {pôde elle vi verve prosperar mesmo enve-nenado pelos %ie

"o corroem, e que infal-

livelmente o matarão.O abatimento do partido liberal vem

principalmente da sua injustificável con-descendência em conservar: em seu seio

quem se oppõe á realização do que mais o

pôde enobrecer.Talvez essa condescendência se deva á

redaccão da segunda das medidas pro-

postas pela commissão.«Contrato civil obrigatório do casa-

mento » quando devia ser simplesmentecasamento civil. »

Essa redaccão, se por si só não satis-faz a grande-aspiração nacional de liber-

tar a instituição da familia do despotismoromajao, tornou-se em nosso espirito mo-tivo de séria apprehensão, lendo o queno Instituto dos Advogados desta corte

disse ultimamente sobre a matéria umdos illustres collaboradores e assignata-rios desse projecto de programma.

Trataremos disso no seguinte artigo.

Ganganelli.Rio, 15 de Junho de 1877.

Tie-Tae

TELEGRAMMA DÁ TETA DE SANTA LTfZIA' AO DR.: BANUXA.''

"

O operador Beserro-Mór e o parteiroAsno Junior ( que parelha 1) encontra-ram-se ( que eclypse ! ) e dialogaram( quanta asneira I) sobre ai? úlcérás ãêestômago que cicatrisant por primeiraintensão, e as ^vantagens das tetas orde-nhadas por mãos de pais anonyníos.; -.

Deste choque, em que os zurros e mu-j gidos afinaram pela gargalhada alvar,I resaltou o seguinte fragmento dé matéria

cornea" :—Deiocal-os fallar qúè chegarãoao positivo.

Neste pequeno trecho em que os ore-lhudos sábios mostraram a conscieneiapustulosa, não lograram todavia dis-farçar o resentimento que os punge.:tanto que convidaram-se para, hoje ámeia noute, em sala escura.; na com-;panhia das manas da caridade, eomassistência do virtuoso frei Zeca entoa-rem ladainhas suspiradas i ao DivinoEspirito-Santo, a fim de que este lhesmande dizer em um raio de graça quem éo Dr. Ranula. .

A Alma ão finado oú osdez contos Ae réis.

Congresso PfaarmaeentícoEstá annunciada para .amanhã a 2»

sessão do 1° Congresso Pharmaceuticono Brazilf Comparecerão a essa utüreunião- todos os -

pharmaceuticos que,respeitando o seu diploma, prestam tam-bem legitima homenagem á liberdade eá ücfènÇisi? : f;'-¦ -'' ''- * ¦•- .'= '-r "'¦' * Veremos.

¦ --¦ yy.y— y-

iui.~ i-i-

Tic-Tac

(telegeamma)

Grande novidade ! Entraram tres doentes!.! , '

C~ A ligadura ão nervo.

DeclaraçõesSan6a Cas:i da 3_izerie»5*i«"i«.s. ->

"Por oecasíão dá festividade queno io-mingo ultimo se effectueti na sala d©consistorio da Mizéricordia, para o sor-tèio dá quantia lega<üft a vinte orphã. dorecolhimento pêlo bemfeiter DomingosBarbosa de Brito, rçcebeu o irmão conse-lheiro provedor dè uin outro bemfeitór.que exige segredo sobre, seu nome, o.donativo de vinte contos de réis paràserem distribuídos por dez das orphãs.não contempladas naquelle sorteio, quefossem mais1 moças, e, porque a admi-nistração da Santa Casa queira (ornarpublica e solemne esta distribuição, «on-vida a todos os irmãos para assistiremdomingo, 17 do corrente, ás 11 horas éamanhã, na sala do consistorio, a teãoreligioso acto. ¦¦ • • •

Secretaria da Santa Casa, em \4 deJunho de 1877.—0 escrivão, Manoel Joséde Freitas Travass»s. ">?

GOMfViERCIRio, lo de Junho de 1877.

Cotações officiaes

3___TRAS HVPeTHECARIAS. BaUCO dograzil a 81 «/<».

Acçôes. — Banco do Brazil a 239#9G>.

O presidente, J. A. A. Souto.

O secretario, Alfredo de Barros.

F_s_ hora official da Bolsa

VENDERAM-SE100 letras hypothecarias do

Brazil e 25 acçôestacão official.

Banco dodò mesmo banco a co-

APRESENTARAM-SEVendedores ¦ Compradores

metaes .

10^00 Sob. 10#.S50 5.000 10_*4701.000 10.320Í"Francos... 42)

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B. Brazil • • • • 81 %>A6ÇÕES DE BANCOS

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Ahi ê que queremos a divisão, e divisão jradical; assim é que se constituirão le-gitimos partidos políticos.

Não é uma questão ãe opas, como játemos visto escripto : é uma questão degrandes principios.

Joeirem-se os grupos esfacelados quese disputam simplesmente o poder; fi-

que cada um com os elementos reaes desuas bandeiras; separe o partido liberalo joio do trigo ; faça presente ao partidoretrogrado dos que o infeccionam, o desacreditam e desmoralizam.

Agrupem-se os dedicados á pátria, osobreiros do futuro, os adiantados e sin-ceros, e estabeleçam assim uma divisãonatural e definitiva, em relação aos obs-curantistas, aos servos de Roma, aosservos dos rei e aos inimigos do paiz,arvorem estes, ou não, uma bandeirareligiosa em seus acampamentos.

Emquanto que para estes a religião setransforma em arma de guerra, e guerramaterial, os verdadeiros liberaes, semoffensa aos principios religiosos que pro-fessam, proseguirão como devem na sen-da do engrandecimento e prosperidade dopaiz. «

Deixarão de ser papistas, mas se con-servarão christãos os que o são : concor-rerão* para firmar a liberdade civil e

politica do cidadão, embora em opposiçãofranca e decidida á gente de Roma, aosultramontanos.

Se o rei optar pelos retrógrados, quelhe faça bom proveito : a nação se gover-nará por si mesmo, e realizará então overdadeiro systema representativo e delegitima delegação aos que, responsáveis,sejam incumbidos do governo.

Manifeste-se a Reforma franca e deci-didamente pelas grandes idéas liberaes.Para isso não lhe faltam, nem magníficostalentos, e illustrações, nem sinceros de-dicados a essas idéas.

Cada liberal sincero que suba á tribu¦a popular, ou parlamentar, não se indi-

Ineditoriaes

Fôra da Bolsa

O mercado de cambio conservou-se namesma posição mas quasi paralisadopor ser dia de sahida de paquete.

As vendas de café foram menos queregulares.Fr etou-se um navio para Galveston,café, a 25/ e 5 %.

IMPORTAÇÃO_»tradns por

dia -2 5 de <Ju_hocabotagem

AguardenteFarinha....Madeira ...MilhoToucinho...

37roo75 •»930

.3.900

do

pipassaccosdúziassaccoskilog.

Representação de Santos

O Globo de hontem publicou uma re-presentaçao dirigida ao governo imperialpelo commercio da praça de Santos sobreos negócios da câmara municipal.

Essa representação presta homenagemá câmara municipal liberal, aquella quefoi annullada, e está sendo processada,pelo ^acto de continuar a exercer suasfuneções".

As principaes firmas commerciaes figu-ram nossa representação, « indica estefacto, com bastante eloqüência, que noconceito da praça de Santos, o presidentede S. Paulo e a Relação não têm razão.

Casas estrangeiras e importantíssimasdaquella praça, muito conhecidas aquida Corte, vemos assignadas na represen-tação, em companhia d • nacionaes.

Isto indica que naquella praça os pro-prios estrangeiros estão com a medidasehei s, contra a municipalidade do go-verno.

Elles pagam impostos ao município,e esses impostos, segundo se vê da re-presentaçao e das publicações havidas,têm sido desviados do município.

Este talvez seja o motivo dé seu des-gosto e desconfiança contra a municipa-lidade do governo.

Sr. duque de Caxias, V. Ex. deve.lançar seus olhos sobre este facto.

Quando os próprios negociantes estran-geiros têm a suá paciência já esgotadacontra, uma corporação, que não merecesua confiança, mas que está tao cega-mente protedda pelo governo, a mora-lidade aa própria administração publicaestá affectada.

Son) os alheios aos negócios munici-pães de Santos, e ignoramos quem tem ajustiça de seu lado.

Mas conhecemos a praça de Santos,com a qual mantemos transacções com-merciaes, e conhecemos muitos nomes denegociantes importantes na representaçao que foi publicada.

Esses negociantes não se envolvem emquestões políticas, e elles que assigna-ram aquella representação, razões pon-derosas tiveram.

Essas.razÕes affectam a honestidade dogoverno, porque sabe-se que o governosustenta a câmara passada e persegue anova.

Sentimos profundamente isto, por quea pessoa de S. Ex., para nós, merecemuito eS. Ex. é o presidente do conselhode ministros.

Rio de Janeiro, 4 de Junho de 1877.Um apologista do Sr. Caxias

A. verdade sobre o Pará

Se nos fosse possivel tratar dos aconte-cimentos ultimamente havidos na pro-vincia do Pará, sem tocar no nome doSr. Dr. Meira de Vasconcellos, por certoque o faríamos, porque esse nome revolta-nos o sangue, as bilis e affecta-nos osystema nervoso.

Porém acha-se tão intimamente ligadoesse nome aos factos commettidos naquella provincia, que bem contra nossavontade- aqui o consignamos, por nos pa-recer ainda mais culpado esse senhorvisto ser elle um magistrado.

Embora o cubram de elogios diária-mente os jornaes liberaes daquella pro-vincia, esse juiz procede mal, pois queservindo-se do lugar que oecupa perse-gue inimigos seus polit cos, porque assim o "" *" '¦"*" "

DeAforamento

ordem de S Ex. o Sr. ministro dos-negócios; da fazenda, faço. publico quotendo João Duarte Gaivão pedido poraforamento 32 metros de terrenos daex-tincta.aldêa de indios de S. Lourenço,sendo 13 metros e 3 decimetros para atravessa da Piedade, e 18 metros e 7 ueci-metros i»ara o antigo caminho d. S. Lou-renço, em Nitherohy, deveráõ as pessoasque tiverem reclamações a fazer contra a.referida pretenção apresental-as nestasecretaria de estado, no prazo de 30 dias.a contar de hoje, sob pena de não seremàttendidas depois de findo o dito prazo.Secretaria de estado dos negócios dafa-zenda, em 12 de Junho de 1877.— José Se-verxano ãa Rocha.

EXPORTAÇÃO¦Embarcações despachadas no

dia IS de JaahoBremem e escalas—Paquete allemão Ho-

henzolhim, 1,884 tons., consigs. La-ckemann & C.: nao fechou o manifesto.

Laguna — Sumaca nacional Amparo,143 tons., consigs. Carregai & Bastos :manifestou varios gênero-.

Yictoria—Patacho nacional Nova Pro-riãencia , llti tons. , consigs. FariaCunha _ C. : manifestou varios ge-neros.

CAFE

DeDe

Santos....Itagaahy.

9.540 Mis.3.240 »

12.7SD

Entrada dc varios generos

E.F.D.P.II.Café

":

Dia 14. K

Cab. B. dentro.

Desde 1.» » 1Idem 1876 *r 1

Fumo :Dia 14.. K.Desde 1." »Idem 1876»

Toucinho :Dia 14.. K.Desde l.o »Idem 1876» ¦

- AguardenteDia 14 .P.Desde l.o _»Idem 1876» '.-

138705.9q5.

504054083

6.25«83 033

150.111

'8.51.87.

7608S8183.

221

'Sai 391 .28

638161 444.3§7v284 480

17.061 -48.814 -

23.5S*3.653

62012')326

Despachos de exportação nedia \& de Junho

Hamburgo—No vapor allemão Hmhen-zollern, Le Cocq Oliveira & Ç., 1,5 0saccas de café, no valor ,de 56.520j?000.

Gênova—No brigue italiano Amei)a, FCresta, í5) couçoeiras de jácarandá, novalor de 1:526/. 4 D.

Londres—No vapor inglez Galileo, Nor-ton, Megaw & Youle, 516 saccas decafé,no valor de 19:4«42ff8*-*0.

Rio da Prata—No vapor inglez Minho,Carvalho, Irmão &.Amarante, 59 vo-lumes de fumo, no valor dè 5:n4Df}00 ;Manoel Pereira Liberato, 35 saccas de-cãfó no valor de 1:6fe^õÓ"); Jorge^Mo-reira & Genro,22--i volumes defumo.Vrií)valor de I0:155gn0n e 70 saccas de café,no valor de 2:637/?60).

seus correligionários. Aperseguição injusta que se tem eslabele-cido contra os vereadores da câmara mu-nicipal injusta sim, porque até agoraainda não houve uma só prova contra ei-les, é um do-i f»ctos pelo qual se pôdeaquilatar da parcialiãaãe desse magis-trado.

Os liberaes estavam arredados da ge-rencia da C3 mara municipal ha bastantetempo, e como isso nao conviesse aos il-lustrados chefes da

'' hafarica, enten-

deram incumbir da empreitada de pol-osde posse da mesma câmara ao Sr. Meira,afim de que se refizessem do longo jejuma que estavam condemnados os seus cor-relegionarios liberaes

Gritam fortes estes senhores : — aoroubo!.... ao este lionato 11!. . . e naoexhioem provas para justificar taes ac-cusa<;ões adrede atiradas sobre os con-servadores, afim de melhor desviarem asvistas publicas dos crimes em que ellespróprios estão env ltos; nao passa deum calculo essa grita de liberaes. Se quera Reforma, que anda glosando diária-mente os mottes que lhe dão os liberaesdo Ceará, saber o que significam essasgeremiadas que tanto repete, ouça-nos-ura momento.—Quando desceram dopo-der os libèrâes daquella província, e ti-veram de entregal-o aos conservadores,ficaram tão estupefactos de se verem re-duzidos a naãa e que os cof« es públicoslhes fugia das mãos deixando-os sem ummodus vivenãis, que desde então deci-diram-se preparar e inventar um novomodo de vida . . e esse foi a intriga.

Meninéa.Xavier do Espirito-Santo e ou-tros, se dedicaram a um novo program-ma do partido, além do da intriga, e poresse modo foi que o jornal liberal eseus redactores puderam continuar comono bom' tempo das vaccas gordas,t

Era um milagre ! Com effeito, pareciaum milagre as enormes despezas feitascom o jornal e seus redactores. Feita,porém, a descriminação e o inventario

JLoteria 666<*A roda, da 29* loteria para as obras dohospital da Santa Casa de Misericórdiada corte, anda segunda-feira 11 do cor-rente mez, em a Santa Casa de Miseri-cordia.Rio de Janeiro, 15 de Junho de 1877_—O thesoureiro, Saturnino Ferreira daVeiga.

Eslrada de Ferro D. Pedro IIOORRIDAS

do Sr director se faz, ,~e ordem _._• _,_ uirecior so iaz pu-blieo que no próximo domingo 17 ãocorrente, por oceasião das corridas _oFiado Fluminense, haverá trens espe-ciaes de lo em 15 minutos da corte narab. Francisco Xavier, desde as 0 horas-da manha até 1/2 hora depois do meiodia, regressando de 10 em lü minutos,logo depois de terminadas as corridas.Os preços dasestaboiecidosanteriores.

Secretaria da directoria da estrada deMM -0* Pedro II, em 15 de Junho *e¦»//.— O secretario, Manoel Fernandes

passagens sao os jápara os trens das corridas

Figueira. ...Conselho dc

"Valores exportados a 1J5Southampton — No Vapor inglez

leo, W." Ford ôz C, (Ouro ém'barra), S:09Jj.-__0.

Gali-pô e

6335984; i~i,il

Movimento do portoUi SAHIDAS ÜfO DIA'15 -

Bordéos e escalas—Paquete frane; Niger,' comm. Jacques ; passags. os já publi-

v cados.Baltimore — Brigue norueguense Ellida:

28 »¦ tons., m. P. V^lem, equip.*" 6: c.Vycáfé. ,>«¦ ¦ /, .xU-yPernambuco — Patacho hespanhol Espe-

ranza, 125? tons., nou D.Tedro-Estrá-

dizy Mas, equip. 8: c. varios generos.Santos—Paquete S. José, comm. Luiz de

Oliveira Mello, passags. Julião Bap-tista de Souza Cabral, Francisco Ja-cintho Patr .cio Soares de Castro, D. Ca-rolina Teyrwer, José dos Santos SoaresSôtto Maior,Manoel Francisco Mendes,Gregorio da Silva, Epifanio da Silva,João Bernardo Idelbròck, Manoel Lageáe Lemos Marinho, D. Maria Antonia,José Pedro Lopes da Costa, Maria Ro-meira, Carlos da Silva, João FlorianoMartins de Toledo ; os francezes Adol-pho Teyssier , e Eugenie Guillaume,Guiral; o hespanhol Santos «Lopes yGil, 8 emmigrantes, sendo 1 francez, 7italianos e 14 escravos a.éntregar.

ENTRADAS NO DIA 14 \

Rio da Prata—4 ds. vapor inglez Galileo,1,445 tons:, m. William H. Ells,equip. 49: c. varios generos a NortonMegaw & Youle; passags. o inglezAlfredo Tallon, e mais 26 passageirosem transito."

S. Matheus é escalas, 22 horas de Itapemerim —Paquete Geres, com. ManoelJosé da Silva Reis, passageiros : Joa-quim José de Oliveira Mattos, Seve-Tino Pedroso do Amaral Brandão, Gar

dos homens desse partido, caso pudessemauxiliar a empreza, chegou-se á revê-lação do milagre... era uma melgueira oque sustinha esse órgão liberal e seusredactores. Eil-a resumidamente : 1°, ofacto de Meninéa na thesonraria de fazenda; 2°, a de Xavier do Espirito-Santona mesma thesouraria, (600 contos) ; 3°,o praticado nos educandos artífices : 4°,ainda o facto da fallencia dos Freitas,(53 contos;; 5», ainda mais ojnonstruosoacto eommettido pelo escrivão Brito nasexecuções da fazenda provincial (!('•contos.)

Todos liberaes !! ! E ousa a Reformaaceusai* o? conservadores do Pará! ? Econtinua a'deprimir o caracter probo doRvm. conego Siqueira, cujo estado depobreza em que se acha prova a sua hon-radez e probidade. Quem terá razão ? 1Venha provar o contrario do que acaba-mos de espender. Entretanto Mininéafoi sò condemnado a 4 annos de prizão.Espirito Santo envenenado, escrevendodepois de morto que não tinha cumpli-ces lil Heskt passeia impune nas ruasdo Pará e o mesmojuiz Meira ãespro-nuncia a seu escrivão Brito que defrau-dou a fazenda provincial em 160 contosde execuções feitas a favor delia.

Yê a Reforma?; Saiba /mais, qüe o in-cendio do archivo da câmara, não foipraticado pelos conservadores, mas simpor aquelles qüe tinham interesse emtomar conta da municipalidade e que já•JDntavam coni d apoio è pureza da jus-tiça do Sr. Meira e ingenuidade do Sr.,Bandeirinha. V_.

Agora o governo imperial que faça jus-tiça,1 começando por desautorar ao seudelegado naquella- provincia, ©nde sótem eommettido erros, o. entre elles o denegar uma divida da provincia, dividaprovada, como é a do cáes de marinha,e que, para attenuar esta sua falta,invoca

eom pras da Intenden-cia cia gasera-a

TINTAS E, DROGASEste conselho recebe propostas no dia19 do corrente mez, ató ás 11 horas iamanha, para o fornecimento de tintas edrogas, durante o 2" semestre do annoandante.As pessoas quo pretenderem eontrataresse tornecimento queiram procurar osrespeetivos impressos na safa do conse-lho, onde devem previamente apresentei*as «ompetentes habilitações, na fôrma _foregulamento e mais ordens em vi«orPrevine-se que as propostas devem serem duplicata o assignadas pelo propo-nente que deverá comparecer ou fazer-serepresentar cõmpetentemente na ocea-sião da sessão, e ter muito em vista asdisposições do mesmo regulamento.Sala da sessão do conselho de compras,em lõ de Junho de 1«77. — O 2<> offieialD. Braz de Souza da Silveira, servindode secretario do conselho.

I*ri_neiro Congresso Pharmaceutie»no Brazil

. Amanhã 17, ás 11 horas, terá lugar a 2ado Congresso, á rua de S. José• César Diogo, secretario geral.sessãon. 68.

Hospital de MarinnaEm virtude de ordem superior, convido

as pessoas que quizerem contratar o for-necimento dos objectos abaixo declaradosdurante o futuro semestre de Julho a De-zembro, a comparecerem munidos desuas propostas e amostras, ná secretariado referido hospital.no dia 19 do correnteâs 10 horas da manhã.

Papel almaço pautado n. 1 e 2, papelalmaço liso h. 1, papel pautado estreite,papei imperial para officios n. 3 eomeabeçalho lytographado , papel mata-borrão, enveloppes para officios, canetasde páo, gomma arábica liquida, lápis depáo Faber, lápis -de borracha, pennasde aço Mallat n. 10 e 11, pennas inglezas,obreias em masso. tinta preta ingleza»lacre superior, regoas de madeira, raspa-deiras de «abo de osso, livros em bran«ode papel almaço pautado de 25, 50,10 » c2\í0 fls., e livros para talões de pèdididosdelUOfls. . .

Hospital de Marinha, 16 de Junho de1877. —O eserivao, Luiz José de SouzaShevern. f-

. ios Gunter, D. Maria Teixeira da Silva _ . _Peçanha/JosóAcacio Teixeira da Silva, jo testemunho de um Indivíduo analpha-

A «.4.«.«-.«A. *"1_-. .""1-.f-.4-rt "O ,-v-C — T>n.*rd-V..r-.,.¦.*_'. Dí^i-. T\M/\* rs '¦l-*^*f<*t1r_-»__tni*_*__ 4 fTY\ iS*i»Q Yl fia r\l«riiT\ri*"rIr»_Antônio da Costa Reis, Balthazar Pinto-* de. Carvalho Ramos,-Ántoniõ TeixeiraV dá Silva Brandão; o frárícez Çhardinal

d'ArpenaUsi"; os italianos Lázaro Ron-tani, Giovanni Lucignahi é ÂngeloPetrihi.

Itajahy—6 ds., patacho Riearão,3i7 tons.,m Lazzaro Ageno, equip. 8: c. farinhae madeira a Manoel Martins Nogueiras

— 1 d., sumaca Boa União, 71 tons., m.José Maria Batalha, equip 5:vc cafée aguardente a Moreira & Genro ;'pas-sags Ezequiel Joaquim de Almeida eLuiz Soares da Gunna. .

Santos—15 horas, paquete Santa Maria,/"çommV Luiz da Silva Costa; passags

Simão da Costa Alegre, Mãhoél déFreitas Guimarães, Manoel PereiraBagasso, Lourenço Borges rdeCar^ya-lho, Maria dá Gloria, AdpTphó. Ferreira,José Pires Long-aréhtoU. b. italiano Má-ritano Felice; o hollandez João JáchLesfreeb vond Brusk.

beto e totalmente ignorante, propondolhe quesitos sobre as obras do cáes èabandonando as informações dos enge.nheiros e profissionaes, e afé mesmo dóengenheiro ; Braga, homem deV suá con-fiança, só po» qúe ao anâlphabeto, e queservio de simples trabalhador nas men-ciohádas obras, pôde o Sr. Bandeirinhamandal-o á stia.vontade.: .-•..';'

Teih razão o Sr. Bandeira de Mello ;désaefedite e envergonhe mais uma vezessa. pobre provincia, já taovdes,acrediftá»fa"; mas lêmbre-se que tambem a sulàdignidade periga e tende a .naufragar.

ILHASCOMPANHIA TRANSATLÂNTICA

saca constantemente sobre os seusbem conhecidos agentes em

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Jímm0>9 Industrial de Bene-iesneia g: M

A. tf«fiereíarla desta assoeiaeâoinpdoB-^s p.p. a rua da Alfândega.n.*33? eacli«a-so aberta das 3 &k"S iioras: da tarde nos dias _t«eis_ e.

, roga-sc aos Srs. _ssoeiad»>s a virei!»indicar as: snas moradas pa,rj»i9e^rrfejis praeu»g'ad»s pelo' novo cobra-*dor. Secretaria,., ÚÍ de _í*áralio,v'«ht...•tS^1?.-—• sècreíaipSo;, Sousa Sa***#«*M_v

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Recebe dinheiro a prêmio em eontaeorrente e por letras a praso fixo, des-conta bilhetes do thesouro nacional, le-iras dos bancos è commereiaes, e faztodas us operações bancarias. * x-

HU»spital Militar da Corte'

PROPOSTAS

De ordem do Illm.Sr. Coronel DireetoE*faço publico que o conselho econômicodeste Hospital recebe prouostas para alavagem de roupa dos doentes do mesmoHospi lal sob as bases seguintes : .¦ ¦

Lavrem de toda a roupa do Hospitaldurante o primeiro semestre do annovindouro. , X

Recebimento e entrega dessa? roupa uaarrecada-.-.ão do estabelecimento em todasas quintas-feiras de èada semana, salvos© acontecer chover consecutivamentetres dias. ..

Indemnisaçâo de toda a roupa que torextraviada ou estragada em poder do con-tratante, o qual deverá deeiarar o estadoem que a recebe. • '

Multa de li 10$ se pedir e obter rescisãodo contrato aue assignar.

As propostas serão apresentadas emduplicata na directoria do Hospital ateas 10 boras do dia 19 do corrente, quandoserão abertas e apuradas em presençados proponentes.

Hospi tal Militar da Corte, 15 de Junhode 1877- — O escrivão, José Antonio deFreitas Amaral.

biscoi-café em

carne

A.syi"» «Ie Inválidos da PátriaFORNECIMENTO DE GÊNEROS

9 conselho econômico deste estabeleci-mento cou trata o fornecimento dos gene-ras abaixo mencionados, durante o 2.°semestre do corrente anno, para o ranchodas praças.e enfermaria, sendo todos osgêneros de í* qualidade e postos no mes-mo estabelecimento: araruta, assucarbranco refinado, dito mascavinho, aletria,arroz de íuuape, banha americana, ba-calháo miado, batatas inglezas,tos, boia^hinhas americanas,grão, carne secca do Rio Grande,verde, chá bysson, dito preto, goiabadade Campos,'geléa de gallinha, dita demão de vacca, dita de marmellos, man-íeiga ingleza, massa para sopa, marmel-lada de'Lisboa, mate em pó, dito emIbiha, toucinho de Minas e tapioca (kite);azeito doce francez (Plagniol) garrafa;farinha dè Suruhy, dita de Mage, feijãopreto, f.ai commum e vinagre de Lisboa(litro)* pâò de -jOO, 14M e 125 grammas,gallinha, queijos de Minas (1); vinho doPorto, dito de Lisboa, tinto (garrata-; alhoe cebola !cento); bem eomo frangos, fruc-tas e iéhhái

Oí-prononentes apresentarão suas pro-pOStftH CK1ató o diè x<la maujiádocunu ;::¦'•posiçõfs,celtas :¦•.-'16 de-Juu-J,adiSLt:> ,

duplicata em carta fechada,:•! Ç.O.1

: v\'.í-.-órup.

¦de i.-

•102'•4:

! 0 horas• of-f-asião oss pelas dis-teríjni ser ac-

dp Janeiro,OhnjsostomoásénlSí

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Leilões

li HHlü m I fi JL o

u

EIAS POSTES:..--;.> EFFECTIJARÀ ¦'-

Hojdj sabbado 16 do corrente;- -yxr *áís.-4 h< ras da tarde

oínprtaiite leilão deTE HLUI

EM

por ordem, dos herdeiros do finado JoséFrancisco Gonçalves, para liquidação deinventario ,; á \ rua dos Coqueiros, emfrente ao largo, !'-;,*lÉ8fe

Se não chover*

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OMEIO bilhete n. 3,347 da 29* loteria á

beneficio das obras da Casa da Miseri-cordia, pertence á Exma. Sra. D. MariaFraneisca de Souza Amorim, em Goyaz.

PERTENCE a José Antonio Vaz, da

Villa Formosa de Goyaz, o meio bilhe-te n 3112, da 29.» loteria a favor daSanta Casa da Misericórdia. .__

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genealogica da ilha de S- Miguel,pelo Dr.Gaspar Fruetuoso. Vende-se»o escriptorio da rua do Ouvidorss. "SO, Preç-s «S500 cada volume, decerea de SOO paginas em 4o, grande.

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PACIFICOsahicá no dia 25 do corrente, ás 10 horas

da manhã paraLisboa, Bordéos e Liverpool

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O PAQUETE i:«&LEZ

do rento do casco que se acha no mar,eia frente á praia do Sacco do Alferes;o bem assim de grande quantidade demateria«d tirados do mesmo navio, cons-taad>> de pranchões e vigas de carvalho,inadeira, ferros, moitões, bombas demetal, ariilharia de calibre 24 almalisa,, cobri- de forro, pregos de dito, cavi-lhame di; cobre doce, molinete, figura deproa, etc , etc , existentes no estaleirodo Sr. cominondador Campos.

Sabbado, 16 do correnteás -í;-l Baoras da m&nSaã

Principiará o leilão pel© casco, que seacha no ma..

ROBERTO GRIvenderá em leilão H O «F E, sabbado .Ifído currente, às 11 horas da manhã, noSacco do Alferes, o resto do casco da

•ex-náo E^vl^MT, e mais materiaesexistentes no estaleiro dó commendadoECampos, os quaes serão piesentes noacto. do leilão. í

O casco e materiaes serão definitiva-atente vendidos a quem mais der, parafinal liquidação de negocio, por conta dequem pertencer.

22 doesperado de Liverpool no diacorrente

sahirá para «,

côb» escala por Montevidéo]Para passagens, eneommendas, etc,

trata-se pom os agentes, á praça das Ma-linhas n. 2.

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fessor Ricardo F^ de Car-valho, cujo produeto é des-tinado ás victimas da seccado Ceará. Os exemplaresvão todos rubricados peloautor. Aéha-se á venda nascasas dos Srs. Narciso &

Arthur Napoleão, e Henri Préalle.

: POLKA PARA PUS©

JOSÉ PEREIRA DA SILVEIRA .Publicou-se a 3a edição

desta linda, e interessantepolka, que tantos applau-sós tem merecido e conti-núá a merecer.1 Continua ávenda em casa da ViuvaCánongia,rua dó Ouvidor

n. It3, e na dos Srs. Narcizo & ArthurNapoleão, rua dos Ourives n. 58

Quem deixará de tocar A Irmã áaZizinha ?

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ha drogaria janvrot, rua da Quitanda,-n.;^. y-^:X:::;

'"" "XX;' ':X"-'-' -X-x-v*"'

PAOExistindo ainda paraemittir algumas

acçõèis dá Companhia Consumo de Pão,e começando no dia 1° de Julho o séu ser-viço de entrega nas residências dos Srs.aecionistas, do que a peso certo e preçosreduzidos lhes fornecerá, convida-sé absSrs. chefes: de familia que ainda - não seinscreveram para fazemrno afim de gozarrem das vantagens que a companhia pro-porciona.

O valor de uma acção è de 100$, reali-sado em 9 prestações, sendo a Ia de 20$ eas restantes de 10#, com intervalló maiorde 80 dias.

As amostras do pão acham-se á dispo-siçao do publico no escriptorio da éompa-nhia á rua de Gonçalves Dias n. 36. (•

HOLLOWAYpílulas d;: A MARAVILHA DOS TEMPOS MODERNOS

Estas famosas e incomparaveis pilulas purificam O SANGUE, obram suave-mente, mas com efíicaeia, sobre O FIGADO E O ESTÔMAGO, dando tom, energiae vigor a estes grandes mananciaes da vida. Ellas curam as doenças próprias dosexo feminino em todas as idades, ao passo que reduzido a pó. este medicamentoconstitue um remédio summamente apropriado para as crianças. O emigrado, omilitar e o marinheiro reconhecem em todos os climas o valor das pilulas iiolloway.

UNGUENTO HOLLOWAYE' um remédio infallivel para as moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA

AS FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com • Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchites, tosse,constipações e asthma. Este balsamo © esDecialmente efficaz para as ineliaçôesglandulosas, gota e RHEUMATISMO. Alem disto todas as affecções cutâneas ee-dem ao poder curativo deste remédio, com tanto que se tomem simultaneamenteas Pilulas Holloway para suppurifiear o sangue.

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MlCAIillMvExtineçao • completa? dos formigueiros,

com pouca despeza 'expouco trabalhoj esem perigo algum nçpransporie ou naapplicação; deposito%eral, rua da Qui-tanda n. 1-13, 1° andarx '

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ux servar os cabellosimpedir sua queda prematura e

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Todas as oessoas que tèm empregadoesta rica ac-ocoberta do Dr. -Ayer reeo-nhecem e testificam a sua incontestávelefficacia como resitt iraãor do cabello^erenovador de sua cor, vitalidade e bel-leza. _.;- :¦_- - .- ':. . xX

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A' venda em todas as lojas deperfumarias miudezas.

PÍLULAS e unguento deHOLLOWAY

EMPREZA •.--'».•

-..-¦'A ' ,' »E

FABRICAÇÃO DET9J0LL0S

Os Droguistas J. F. Henry,vendem sob o nome de «Holway ôz C—assim ¦— umas falsas pilulas quepulo nem eonseieneia. »btendo-asmos preços, tiatam de vender aoverdadeiras Pilulas e Unguento,

©urran «Sr C.^ d© Nova York, manipulame com asupposta mareadepatentemuitos negociantes, sem escra-dos ditos Droguistas por mui infipublico eomo se foram as minhas

empo-quando aliás aquellas suassiçoesnenhuma efíicaeia evalor teia, ';

Roge, pois, muito encar«eidamente a todas as pessoas, residentes no império doBrasil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, © principalmente as mais defamilia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo • auxilio que lhes sejapossivel, para que façam publica a fraude usada em Nova Y<#rk, prevenindo todosos seus amigos, para não seremenganados comprando aquellas composições debaixodo titulo de « Pilulas e Unguento de Holloway » , que levem algum rotulo de NovaYork.

Antes de effectuar-se a compra deve examinar-s© com muita attenção o rotulo©u letreiro contido nos frascos ou eaixas, certificando-se cada pessoa se elles temaseguinte declaração: 5.n>3, Oxford Stree, London, porque anão a conterem este mani-festa uma descarada falsificação.

Cada frasco ou vidro das Pilulas e Unguento levam o selio de thesouro inglez,cora as palavras « Holloway's Pills and Ointment», London. nelles gravadas Norotulo está declarada a direcção, 53o, Oxford Street, Londòii, local em que única-mente s© fabrieam.

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas pilulas edo talão unguento, que me communiquem as particularidades, afim de que eu im-mediatamente nossa perseguir os falsificad ,res,retribuindo liberalmente ás pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e ineommodo, compromettendo-meanão divulgar seus nomes.

AssignadoThomas Holloway..

Londres, 15 de Março de 18"?6.

OPODELDOC DE GUACOInventado e preparado por A. G. de Araujo Penna

Approvado pela Junta Central de Hygiene Publica, an-torisado pelo governo imperial, premiado nas "exposiçõesdo Brazil de 1«75, do Chile do mesmo anno o de Philadel-/phiadeltí/6; prescripto pelos médicos como poderoso eheróico remédio de applicação tópica contra o RHEÜMA-TISMO agudo e chronico, nevralgias, queimaduras, incha-çõe3, tumores, ete.

Acautele-se o publico contra grosseiras e fraudulen-tas imitações.

. O ligitime Dpodeidoc de Guaco traz a marca re-gistrada do inventor, e vende-se uuicameate no labora-torio da ,

4'?' Bua da ^ttEüi-a-iHada, ^%

MARCA DA FABRICAEscriptorio, ã rua do General €a~

mara n; 62, lo andar

EXTERNATO JASPER

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mms^ÊSSs EBeamagm maiBVsmmBtaaBEBBamBMtBamttam

THEATROS. PEDRO DB ALCÂNTARA

; EMPREZA DO ACTOR

GU1LHEBME DÂ SILVEIRA

THEATRO eASSINO

134 Rua dò Rosário 134INSTRUCÇÃO PRIMÀBIA

E' leceionada pel© professor do Arsenalde Guerra João Pereira dé Azurara.CBBSO JOE PREPARATÓRIOS

Inglez. —Pelo professor. Jasper I..Harben.Francez. — Peio professor JV A. Bur-

gain.Portuguez.—Pelo professor João Azu-rara.Latim (claase adiantada). —Pelo pro-fessor A. C. de Lafayette, das 8 1t§ ás10 horas da manhã. *Latim (elasse atrazada). — Profeseor»

Carlos Hcefer, das lu ás H horas da íha-nhã.

Mathematica elementar.—Dr. Oliveira.Philosophia—-Dr. Souza.Histeria e geographia. - Dr. MalheSros^

CBRSO COMMEROIAIiEscripturação mercantil. — Paio pro-fessor Emilio Gomes.Galligraphia, contabilidade, ete —Peio

professor È. Gomez.Inglez, francez, allemão, italiano, nes-

panhol, ete.B-XPLiICAÇÕES . ,. .

Do eui-s© annexo, do 1» e â» anãos dta.Esoola Polytechnica.—Dr. Gama.ESTA' ABERTO BAS 7 HORASDA BtAIIBK a's9 BA KOXTE.

THEATRO (JYMNASIO

CO M PA NHIA D RA M ATI CÀÍSVxè;- ¦.'..¦¦:V" DIRIGIDA PELO ARTÍSTA.\

COlPâSNiE DES MESSAGERIES MARITIMESJxvfif® AGENCIA

52 Rua Primeiro de Marco 52o

O PJL|IETE X-x!

GIROISIBÈcommandante Del abar re, áa linha <árcalar, sahirá pata Lisboa, "Vigo é'Bordéos, tocando somente em Dakar, no di» t de Jatiiio, ás S horas da *arde.Pára fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para carga

Com o Sr. H. David, corretor da companhia, 4 rna de^i6ebnde2âe Iteborahyí"^•¦¦•^•ló.ííandaí;^^ ;VíVx

P ¦/.*-- -.->¦?_'.¦¦ • ¦-, i ¦1i^-..''JtÁ.'í'.',:¦:¦. ¦¦". •'.¦¦•¦¦.¦.-• ..-.•¦¦ .--'¦' XX

--A-T '.'¦;* í': '

Sabbado, 16 de Junho de 1877Espectaculo Extraordinário

23» RECITAda coisípanliia ' draniatle-a porto»

gaezn da celebre actriz

x: EÊLttÁDEIiilDlxx,Seguridá representação (a pedidê) e

ultima do drama em 5 actos e* 8 quadros,de Adolphe t)'Enhery, tradiicção de E.RÜÊôfeèrV;

j--'x.;ÍE-pi»eá 4--7.'l-.X 'X' ''A x^x •¦;A peça é vestida a caracter, da mesma

féruia qne se representa em Pariz e Lis-i-wáç;-:'-.'./'v'.;V.-"[..-. .;¦ ¦;.".xsr.-^"-r:,,•:.: -vxr Principia ás 7 3/4.è termina àê,41 8/*-• Hncommendas até"á 1 ndrà.

EMPREZA

ULTIMAS [Hoje, sabbaáp, 16e

'¦ Hojej sabbado, 16 ¦£/\ ) e

"-.:' ';&

Amaáiiã, domingo, 17 REPRESENTAÇÕES Amanhã,, domingo, 17dafprimorõsá peça èm 5 actos de Dumas filhoanL P*I liSI

Entram em scena os artistas Furtado Coelho e D. LfrciNDAE.OoEL.HO, e «ademais artistas da companhia'"'"Vxxx ' '~a' '— '

A'S 8 HORASVx.-r-r-x-: 'v-xvv

^xx-x^^xxx; PREÇOS :.; :. :xxvf

X,'VVxVX:XX,-Xxx :mmmw-x-

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MÈÊÈ> ."-.-,:;'*' %m'¦

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S^bbadro; 16 de JunBoAÍWDíV QUE CHOVA

5» representação do magnifico drama i»íwxitímo em 5xãctos,x'original porta-

?gnez, dó Exm4 Sr. Cesár de •Lacerda^ intitulado:IliBiilii

;'"•: - -..-í^:-.--DÍB^"- :X*X ¦¦¦¦':¦

Camarotes com 5 entradas.Cadeiras numeradas.......

15^000.38U00

Platéa e galerias.Entradas.........

SgOQOÍSUÔO

Seguhda^féiraíi, 18 de JunhoPriiaeira rejpresentaçãp do magniico e muito applaudiáo drama em 7 quadrosdô.Octavé FouiUot xV ?

0 ROMANCE Ot ÜM MOÇO P0BRÍ

Toma parte toda a companhia. , -© seenario novo é pintado por diversos

distinetos scéhográphos. V.' Ós-bilhetes acham-:se á venda no;.*líi-.Iheteiròxx---.".-''^;...Xx ; v,...,-

A empreza faz constar ao respeitareipublico, :^ue os espectaculos são intrajis-íeriveis; salvo põráoéüça attestada pelolaculkativo.

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¥sb. ; Bõ—^Stlj^BÓ-^atJA bô otr !a»oa ^ SI

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