Irs Sem Complicacoes

IRS sem complicaesPreencher Deduzir Entregar Poupar

Independente Credvel Perto de si

2 IRS sem complicaes

3IRS sem complicaes

ndice

Como preencher 4

Despesas a incluir 12

Glossrio 21

Truques simples para preencher a declarao de IRS, algumas despesas que pode incluir e um glossrio para conhecer os principais termos relacionados com a fiscalidade so as propostas deste guia. Use-o pgina a pgina, quer seja trabalhador por conta de outrem, independente ou pensionista.

deco proteste, Lda. Av. Eng. Arantes e Oliveira, 13, 1. B 1900-221 lisboa Tel. 808 200 146/218 410 801 www.deco.proteste.pt

Esta publicao, no seu todo ou em parte, no pode ser reproduzida nem transmitida por qualquer forma ou processo, eletrnico, mecnico ou fotogrfico, incluindo fotocpia, xerocpia ou gravao, sem autorizao prvia e escrita da editora.

Editor responsvel Pedro Moreira

Coordenao editorial Joo Mendes

Projeto grfico Manuel Estrada Design

Ilustraes Javier Vzquez

Paginao Alexandra Lemos

Apoio tcnico Ernesto Pinto

Redao Ins Lourinho

Depsito Legal

ISBN

Impresso

4 IRS sem complicaes4

Qualquer que seja a forma, precisa de: carto do cidado (ou contribuinte) dossujeitos passivos e dependentes;

declaraes de rendimentos e reten-es na fonte, emitidas pelas entidades pagadoras;

comprovativos, como recibos, faturas e declaraes dos bancos e seguradoras, das despesas ao longo do ano (sade, educao, investimentos em PPR, etc.).

Em caso de dvida, leia as explicaes no verso da declarao de rendimentos. Preencha com caligrafia legvel. Por pre-cauo, faa-o primeiro a lpis.

Durante o ano, recolha todas as faturas das despesas. S assim pode prov-las, se for alvo de inspeo. Deve guard-las, pelo menos, durante 4 anos a contar do fim daquele em que procedeu entrega. Por exemplo, deve manter at 2016 os documentos usados para preencher a declarao de 2011, entregue em 2012.

Se costuma cumprir as suas obrigaes fiscais nas finanas ou em postos mveis,

Como preencher

faa-o cedo. Embora haja cada vez mais cidados a preferir a Internet e menos nas finanas, ainda h filas de espera. Lembre-se de que os atrasos so pena-lizados com coimas.

Prazos e local de entrega

Os contribuintes com rendimentos ape-nas das categorias A (trabalho por conta de outrem) e/ou H (penses) tm de entregar a declarao entre 1 e 31 de maro de 2012.

Quem tem rendimentos das restantes categorias, mesmo cumulativos com a A e/ou H, deve faz-lo durante o ms de abril de 2012.

Para quem opta pela Internet, o primeiro prazo decorre em abril e o segundo entre 1 e 31 demaio.

Pode entregar a declarao em papel num servio de finanas, nos postos mveis da Direco-Geral dos Impostos ou nas jun-tas de freguesia aderentes. Alm da decla-

Para preencher a declarao, rena os impressos oficiais seoptar pela entrega nas finanas ou atravs do correio. Seescolher a Internet, pea a senha de acesso no Portal dasFinanas (www.portaldasfinancas.gov.pt).

5IRS sem complicaes

rao e anexos, leve o carto de cidado, bem como o do cnjuge e dependentes e ascendentes que vivam consigo em eco-nomia comum. Se no tiver carto de cida-do, junte os bilhetes de identidade e os cartes decontribuinte.

Tambm pode enviar a declarao pelo correio, atravs de carta registada com aviso de receo, para a direo distrital de finanas ou repartio da sua rea de residncia.

Neste caso, junte fotocpias dos car-tes de contribuinte dos membros do agregado e um envelope selado com a sua morada, para posterior devolu-o do duplicado da declarao. Estes documentos devem ser enviados at ao ltimo dia do prazo. Para tal, conta a data do carimbo dosCTT.

O envio pela Net cada vez mais usual. Uma grande parte dos trabalhadores independentes obrigada a entregar online. Mas muitos contribuintes j o fazem por opo.

Entrega pela InternetSe tem acesso Net, pode entregar a declarao no Portal das Finanas (www.portaldasfinancas.gov.pt). Para os titulares de rendimentos da categoria B com contabilidade organizada e/ou que estejam no regime normal do IVA (rendi-mento anual bruto superior a 10000), este meio obrigatrio.

A entrega pela Net exige o pedido pr-vio de uma senha de acesso. Basta usar o menu solicitar senha. Se a declarao for entregue na qualidade de casado ou unido de facto, cada membro do casal deve dispor de senha prpria, que enviada para o domiclio fiscal em 2 a 5 dias. Alm de permitir o preenchimento e a entrega da declarao, a senha d a possibilidade de aceder a funcionalida-des como a consulta do patrimnio imo-bilirio e, no caso dos independentes, a emisso de recibos verdes.

Se preferir descarregar a aplicao de preenchimento para o computador, uti-

Situao em 31 de dezembro de 2011

Casado ou unido de facto

O leitor e o cnjuge ou compa- nheiro compem um agregado fami-liar. Setiverem filhos considerados de-pendentes, tambm fazem parte do agregado

Apresente uma declarao conjunta. Se vive em unio de facto, pode entre-gar em separado

Solteiro, separado judicialmente, divorciado ou vivo Se tem filhos considerados dependen-tes, podem ser includos em ambas as declaraes, mas as despesas so indicadas por metade em cada uma

Apresente uma declarao individual. Em caso de separao de facto, pode entregar em conjunto


lize o menu downloads. Assim, tanto pode preencher diretamente na Net como sem estar ligado. Qualquer que seja a opo, v gravando o ficheiro. Como a entrega da declarao deve ser efetuada com ateno, no se precipite. No tem de completar o processo de uma s vez, nem, to-pouco, no mesmo dia. Utilize a linha de apoio das finanas para esclarecer dvidas (707 206 707, das 8h30 s19h30).

No caso de no serem descobertos erros, pode simular o valor da liquida-

o e submeter a declarao. Cerca de 2 a 3 dias aps a entrega, consulte a situao. Apesar de aceite como certa, a declarao pode conter alguma impreciso que apenas seja detetada na validao central.

Se tal acontecer, informado pelo fisco, que lhe d 30 dias para fazer a correo.

Pode acompanhar online o estado da sua declarao (por exemplo, verificar se foi recebida, se o reembolso foi efetuado ou o imposto foi pago).

Quando preencheu a declarao

cometeu um erro e

... detetou-o antes do final

do prazo

Entregue uma declarao de substituio,

ainda no prazo, sem penalizao

... encontrou-o at 30 dias aps

a data-limite

Entregue a declarao de

substituio nos primeiros 30 dias de atraso. Tem de pagar, pelo

menos, 25 euros

O erro prejudica o fisco


substituio at 60 dias antes do fim do prazo de

caducidade. Tem de pagar, pelo menos,

50 euros

O erro prejudica o contribuinte


substituio at 90 dias depois de receber a nota de liquidao de IRS

... verificou-o mais de 30 dias aps o prazo

7IRS sem complicaes

Composio do agregado familiarO fisco faz dedues consoante o nmero e a natureza dos elementos que formam o agregado. Porm, no se pre-ocupe: s tem de mencionar, no qua-dro 3 do modelo 3, a sua composio. Asdedues so automaticamente efe-tuadas. Estas encontram-se indexadas remunerao mnima mensal (RMM), ou seja, 485 em 2011.

Se algum membro do agregado for por-tador de invalidez, a mesma tem de ser comprovada por uma entidade compe-tente. Dirija-se ao centro de sade da sua

rea de residncia e pea um relatrio mdico. Depois, faa um requerimento dirigido ao Adjunto do Delegado Regio-nal de Sade e entregue-o ao Delegado Concelhio de Sade da sua residncia habitual, acompanhado dos relatrios mdicos e meios de diagnstico comple-mentares. O Adjunto do Delegado Regio-nal de Sade convoca uma junta mdica, a realizar at 60 dias a contar dopedido.

Se j tem um comprovativo, entregue cpia no local de trabalho, para lhe aplicarem a taxa de reteno na fonte adequada. Guarde o original para, em caso de necessidade, provar a sua incapacidade.

Dedues pela composio do agregado familiar

Situao Valor ()Solteiro 261,25Casado ou unido de facto 522,50 (261,25 x 2)Famlia monoparental 380Por cada dependente com mais de 3 anos 190Por cada dependente com menos de 3 anos 3801 ascendente em economia comum (1) 403,752 ascendentes em economia comum (1) 522,50 (261,25 x 2)

(1) Desde que no tenham rendimentos superiores penso social mnima do regime geral da segurana social ( 246,36) e vivam com o contribuinte.


Entrega da declarao em 10 questes

1 Casei em agosto. Eu e a minha mu-lher devemos entregar declaraes separadas em relao ao perodo em que ramos solteiros?

No. Entreguem uma declarao con-junta. O fisco considera a situao fami-liar do contribuinte a 31 de dezembro do ano a que respeita a declarao. Inclua os rendimentos de todos os ele-mentos do agregado (leitor, cnjuge e eventuais dependentes) em 2011, antes e depois do casamento.

2 Vivo com a minha namorada h 2 anos, mas mantemos moradas fiscais diferentes. Como agora tive-mos uma filha, podemos entregar uma declarao conjunta?

No. Apesar de terem uma filha em comum, s podem entregar a decla-rao de IRS em conjunto se a morada fiscal for a mesma h, pelo menos, 2anos. Otempo comea a contar a par-tir da data em que a morada alterada nas finanas ou no Portal das Finanas. Secasarem, automtico. O beb e as suas despesas s podem ser includos numa declarao: h que decidir qual. Em termos fiscais, no geral, a escolha

indiferente, exceto se um dos con-tribuintes tiver um rendimento baixo e no pagar imposto ou apresentar muitas dedues coleta e j no puder incluir mais. Em caso de dvida, o dependente deve ser includo na declarao de quem tem rendimentos mais elevados.

3 Separei-me do meu marido, mas ain-da no estamos legalmente divor-ciados. Posso entregar a declarao de rendimentos sozinha?

Em caso de separao de facto, cada cnjuge pode apresentar uma decla-rao de rendimentos. Os filhos s so

9IRS sem complicaes

includos numa. Se tiver 2 ou 3, cada um pode ser includo como dependente em agregados diferentes. Mas os separados de facto tambm podem entregar uma declarao conjunta, se for mais favor-vel e estiverem de acordo. Quando h uma separao, no precisa de avisar o fisco. Mas, se quiser faz-lo, basta indicar essa situao no quadro 6 do modelo 3, na primeira declarao aps a separa-o. Caso sejam entregues declaraes separadas, os limites da maioria das dedues coleta so idnticos aos dos indivduos no casados.

4 O meu marido faleceu a 15 de ou-tubro de 2011. Ambos obtivemos rendimentos de trabalho dependente. Como apresento a declarao?

Basta entregar uma declarao. Os ren-dimentos do agregado so engloba-dos em nome do vivo. Para apurar o imposto, recorre-se forma de clculo utilizada para os casados. O rendimento coletvel dividido por 2 e s depois se aplica a taxa de imposto. O mesmo sucede com os separados de facto e uni-dos de facto que optem pela declarao conjunta.

5 Estou separado desde 2008, mas ainda no me divorciei. Desde en-to, entregmos as declaraes indivi-

dualmente. Entretanto, descobri que a minha mulher tem dvidas de IRS re-lativas a 2008. O fisco pode exigir-me o pagamento?

No h motivos para preocupao, pois entregou a declarao separada. S teria de pagar as dvidas da sua mulher se fossem anteriores a 2008 e relativas ao perodo em que entregaram a declara-o conjunta. Em regra, o contribuinte s deixa de ser responsvel pelas dvidas fiscais do ex-cnjuge a partir da data da sentena de divrcio. As finanas tanto podem exigir a um cnjuge como ao outro o pagamento do IRS. Mas, neste caso, apresentou declaraes separadas relativas a 2008. Logo, no responsvel pelo pagamento.

6 A minha filha concluiu a licenciatura e iniciou um estgio ao abrigo do Ins-tituto de Emprego e Formao Profis-sional (IEFP), em agosto de 2011. Pode ser includa na minha declarao ou tem de preencher uma sozinha? Quem lhe entrega a declarao de rendimentos: a empresa onde trabalha ou o IEFP?

Se a sua filha fizer parte do agregado, tem de declarar os respetivos ganhos. considerada dependente se, a 31 de dezembro de 2011, tiver um mximo de 25 anos e rendimentos at ao valor anual


da remunerao mnima mensal, ou seja, 6790 euros. Nos estgios profissionais, os montantes pagos aos formandos ou estagirios esto sujeitos a reteno na fonte e obrigatrio declar-los. Quando a mensalidade resulta da cele-brao de um contrato de formao em posto de trabalho, tem de ser pago IRS. Excetuam-se os subsdios e bolsas de estgio ou formao. A declarao dos montantes entregue pela entidade que faz o pagamento.

7 No perodo de entrega da declara-o, vou estar fora do Pas. Sou obri-gado a nomear um procurador?

No. Pode entregar pela Net, desde que tenha senha de acesso. Caso contrrio, pea a algum para faz-lo em seu lugar, como um gestor de negcios. Este deve identificar-se enquanto tal no quadro 9 do modelo 3. J os contribuintes no resi-dentes (ausentes por mais de 6 meses) com rendimentos no territrio nacional so obrigados a nomear um cidado, ins-tituio ou empresa com residncia ou sede em Portugal para represent-los.

8 O meu filho tem 19 anos e terminou o 12. ano em junho. Como no en-trou na universidade, ainda considera-do dependente?

Os jovens com menos de 25 anos e rendimentos inferiores remunerao mnima anual que no tenham entrado na universidade podem ser considerados dependentes e includos na declarao de IRS dos pais nesse ano.

9 Em 2011, passei mais de 180 dias na Alemanha como trabalhador depen-dente. Sou considerado no residente?

O fisco considera residentes os cidados que tenham permanecido em Portugal mais de 183 dias, seguidos ou no, ou menos, desde que, em 31 de dezem-bro, possuam uma habitao em condi-es que pressuponham a inteno de ser mantida e ocupada como residncia habitual. Tambm so entendidos como residentes os que, a 31 de dezembro de 2011, tenham a atividade de tripulante de navio ou avio ao servio de entida-des com residncia ou sede em territ-rio portugus. O mesmo se aplica aos cidados que desempenhem no estran-geiro funes ou comisses ao servio do Estado. Indique no anexo J o valor dos rendimentos obtidos no estrangeiro, o imposto a pago e o cdigo do pas (276 para a Alemanha). Consulte os cdi-gos nas instrues do anexo J.

10 Fui despedido no ano de 2009. Em 2011, por ordem do tribunal,

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nitiva. Quanto aos rendimentos da cate-goria A e H, pode imput-los aos anos a que dizem respeito, at um mximo de 6. Esta opo vantajosa: o imposto a pagar sobre os rendimentos da cate-goria A pode ser inferior, porque o ren-dimento bruto desse ano, para efeitos de aumento da taxa, tem em conta o rendimento atribudo aos anos ante-riores. Para declarar os montantes de anos anteriores, preencha o quadro 5 do anexo A.

recebi uma indemnizao de 8400: 2000 relativos a 2009, 3000 a 2010 e 3400 a 2011. Como a declaro?

S obrigado a declarar este tipo de rendimentos quando a deciso do tri-bunal for definitiva, ou seja, quando j no for possvel recorrer. Nesse caso, tem de incluir os 8400 como rendi-mento de trabalho dependente. Ins-creva a quantia na declarao do ano em que a deciso judicial se tornar defi-


Apesar de os limites habituais conti-nuarem em vigor, a verdade que so impossveis de atingir (por exemplo, 20% dos encargos com equipamentos de energias renovveis at 803 ou a deduo mxima de 400 num PPR). Na declarao relativa a 2011, cada contribuinte s pode usufruir de uma deduo mxima de 100 em bene-fcios fiscais. Isto se estiver inserido no 3. escalo de IRS. J se for do 4., a deduo desce para um mximo de 80 e assim progressivamente, at che-gar ao zero do ltimo escalo.

No h limite nos dois primeiros esca-les, ou seja, para rendimentos anuais at 7410 euros. Isto no significa, porm, que tais contribuintes estejam em van-tagem, pois tecnicamente impossvel aproveitarem todos os benefcios. Como os dois primeiros escales retm pouco IRS durante o ano, basta a deduo coleta por constituio do agregado familiar (para a qual no preciso apre-sentar despesas) para reaverem quase todo o imposto.

Despesas de sade

possvel deduzir coleta, sem limites, 30% das despesas de sade isentas de IVA ou sujeitas taxa de 6%, bem como os juros de dvidas contradas para pag-las, desde que relativas ao contribuinte e mem-bros do agregado. Pode incluir despesas idnticas dos ascendentes ou colaterais at ao terceiro grau (por exemplo, sobrinhos e tios), que tenham rendimentos at ao valor da remunerao mnima mensal ( 485, em 2011) e vivam em economia comum.

Indique as despesas no campo 801 do quadro 8 do anexo H. Para comprov-las, guarde:

no caso de medicamentos ou servios mdicos, a fatura-recibo da farmcia ou entidade, com o nome e a quanti-dade. Tambm aceite a fotocpia ou o original da receita ou prescrio m-dica, mais o recibo da farmcia;

tratando-se de um internamento em hospital ou casa de sade oficial (ou particular licenciada), a fatura ou o do-cumento equivalente;

Despesas a incluir

Os benefcios fiscais foram a grande vtima do Oramento do Estado para 2011. Planos de poupana-reforma (PPR), certificados de reforma, dedues ambientais, seguros desade e donativos foram fortemente penalizados.

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face a uma comparticipao de um subsistema de sade, como a ADSE ou os SAMS, ou entidade particular (por exemplo, uma companhia de seguros), o documento por estas emitido (entre-gue aos beneficirios at 20 dejaneiro);

no caso de consultas em Centros Re-gionais de Sade ou postos de atendi-mento da Direco-Geral dos Cuidados de Sade Primrios, os comprovativos do pagamento das taxas moderadoras pelos cuidadosprestados.

Algumas despesas que, partida, no so consideradas de sade tambm podem ser aceites, desde que o fisco as entenda como essenciais para reabilitar ou curar (por exemplo, com ginsios de reabilitao). Em caso de dvida, exponha a questo ao Diretor-Geral dos Impostos (Rua da Prata, 10, 1100-419Lisboa).

Despesas de educao

Podem ser deduzidos coleta 30% das despesas de educao e formao pro-fissional realizadas pelo contribuinte e dependentes, at 760 euros.

Nas famlias com 3 ou mais dependentes, o valor elevado em 142,50 por cada um, desde que todos sejam estudantes e apresentem despesas de educao ou formao. Numa famlia constituda por pai, me e 3 filhos estudantes, o mximo para esta deduo , assim, acrescido em 427,50 (3 x 142,50), passando de 760 para 1187,50 euros.

As despesas de formao profissional so aceites, desde que prestadas por entidades oficialmente reconhecidas

Encargos aceites

O fisco aceita como despesas de sade:

os servios prestados por profissionais da rea, como mdicos, enfermeiros, ana-listas, dentistas, fisioterapeutas e partei-ras; intervenes cirrgicas e internamento em hospitais, clnicas ou casas de sade pblicos ou privados; aparelhos de prtese e orttese (por exemplo, canadianas, dentaduras, apa-relhos de correo de dentes ou culos); tratamentos termais ou de natureza idn-tica (com guas minerais, por exemplo), desde que prescritos por um mdico; fraldas para incontinentes; medicamentos de venda livre ou que tenham sido receitados por um mdico; despesas de deslocao e estada do contribuinte e seu acompanhante, se consideradas essenciais para o trata-mento. o caso dos gastos com ambu-lncias ou outros veculos de transporte de doentes, bem como os custos com a deslocao e estada quando o tratamen-to tem de ser feito no estrangeiro; produtos sem glten.


(atravs de um certificado da Direco--Geral do Emprego e das Relaes do Trabalho) e na parte em que no sejam consideradas como deduo especfica da categoria A ou custo da categoria B.

Desde 2006, os gastos com explicaes de qualquer grau de ensino so dedutveis. Mas o explicador tem de passar recibo. Nas despesas de educao, incluem-se tambm as propinas do ensino superior.

Os montantes que paga todos os meses a estabelecimentos de ensino privados so considerados despesas de educa-o, se aqueles estiverem includos no Sistema Nacional de Educao.

Para saber se o caso, consulte o portal http://roteiro.min-edu.pt ou contacte o Ministrio da Educao atravs do Gabi-nete de Estatstica e Planeamento da Edu-cao: Av. 24 de Julho, 134, 1399-054 Lis-boa; 213 949 200; [email protected].

Inscreva o total das despesas no campo 803 do quadro 8 e o nmero de depen-dentes no campo 812 do anexo H.

Despesas com a habitao

O fisco permite deduzir coleta 30% dos juros e amortizaes dos emprsti-mos contrados para comprar uma casa para habitao prpria e permanente ou arrendamento para o mesmo fim, se situ-ada em territrio nacional ou na Unio Europeia, com o limite de 591 euros. Pode ser aumentado at 886,50, no caso de contribuintes com rendimentos mais reduzidos. Para esta deduo, no importa a entidade onde pediu o cr-dito. O fisco tambm aceita emprstimos entre particulares (por exemplo, um fami-liar ou amigo), desde que comprovados. Pode ainda beneficiar de uma majorao

Encargos aceites pelo fisco

Pode deduzir como despesas de educao:

taxas de inscrio, propinas e mensa-lidades para a frequncia de estabele-cimentos de todos os graus de ensino, pblicos ou privados, desde que integra-dos no Sistema Nacional de Educao; livros e material escolar (cadernos, ca-netas, lpis, etc.); transporte, alimentao e alojamento prestados por terceiros, se o estudante ti-ver de deslocar-se da regio onde reside; ensino de lnguas, msica, canto ou teatro, mesmo a ttulo de atividade ex-tracurricular, desde que ministrado num estabelecimento reconhecido; explicaes para qualquer grau de en-sino, comprovadas com recibo; computadores, enciclopdias, dicio-pdias e instrumentos musicais, para uso escolar ou em estabelecimentos reconhecidos.

15IRS sem complicaes 15ocufcil


de 10%, se o imvel tiver certificao energtica das classes A ou A+.

Se usar valores depositados em contas poupana-habitao para amortizar o crdito, estes no so considerados pelo fisco no mbito desta deduo.

Indique o total das despesas com a habi-tao por meio do cdigo 731. O imvel tem de ser identificado no campo 814 do quadro 8 do anexo H.

As despesas com a manuteno e a con-servao s podem ser deduzidas se, para realiz-las, tiver pedido um crdito e for o proprietrio da casa. Nestas condi-es, possvel deduzir 30% dos encar-gos com juros e amortizaes at 591 ou 886,50, consoante o escalo de ren-dimentos. Identifique os gastos com o cdigo 731. Indique o imvel no campo 814 do quadro 8 do anexo H.

Se arrendou casa ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano ou do anterior, que entrou em vigor em 15 de novembro de 1990, pode incluir 30% das rendas, deduzidas de eventuais subsdios ou comparticipaes oficiais (por exem-plo, o subsdio de arrendamento jovem) com o limite de 591 euros. A casa tem de situar-se em Portugal ou na Unio Euro-peia e servir de habitao permanente.

Esta despesa no cumulativa com a relativa compra ou obras.

Na eventualidade de, a meio do ano, comprar uma habitao prpria e sair da arrendada (ou vice-versa), pode decla-rar a despesa mais elevada. Indique o montante gasto no quadro 7 atravs do cdigo 732. Identifique o senhorio pelo nmero de contribuinte.

Dedues ambientais

Tem a possibilidade de deduzir 30% das despesas em equipamentos com ener-gias renovveis, obras de melhoramento trmico das habitaes ou veculos exclusivamente eltricos, at ao limite de 803 euros. Para aproveitar a deduo ao mximo, o investimento tem de rondar os 2676 euros. Inscreva o valor gasto no campo 809 do quadro 8 do anexo H.

Mas s permitido utilizar cada um des-tes benefcios de 4 em 4 anos. Por exem-plo, se, em 2010, tiver instalado vidros duplos, em 2011, 2012 e 2013, no pode deduzir despesas com outras obras de melhoria trmica, como isolamento.

Desde 2009, existe uma deduo de 30% dos gastos com veculos sujeitos a matr-cula, apenas eltricos ou movidos a ener-gias renovveis no combustveis, com o


limite de 803 euros. Mas a iniciativa difi-cilmente pode ser posta em prtica, pois quase no h veculos com tais caracte-rsticas em Portugal. Alm disso, do valor mximo da deduo, fazem parte os encargos com a compra de equipamen-tos novos para o uso de energias renov-veis e as obras de melhoramento trmico dos edifcios. Mais: no se esquea de que aplicado o limite de 100 para o conjunto dos benefcios fiscais.

Reforma

Em 2006, o Governo reintroduziu bene-fcios para as entregas dos planos de poupana-reforma (PPR). Em 2008, criou os certificados de reforma ou PPR pblicos. Mas tm poucas caractersti-cas comuns, exceto o benefcio fiscal entrada. Por exemplo, nos certificados de reforma, pode descontar 2 ou 4% do salrio. S permitido resgatar depois da reforma e nas condies previstas (65 anos, reforma por velhice, desem-prego superior a 12 meses ou doena grave e/ou incapacidade para o trabalho).

Nos PPR e certificados de reforma, cada contribuinte, seja ou no casado, pode deduzir coleta 20% das entregas. Obenefcio mximo dos PPR varia com a idade. At aos 34 anos, pode deduzir um mximo de 400 euros. Entre os 35

e os 50, o valor baixa para 350 euros. A partir dos 50 anos, de 300 euros. Assim, para obter o benefcio fiscal mximo, tem de fazer entregas de 2000 no primeiro caso, 1750 no segundo e 1500 no terceiro. Para as contas, con-siderada a idade em janeiro do ano em que so feitas as entregas. J nos certifi-cados de reforma, o benefcio mximo de 350 por contribuinte, independente-mente daidade.

O dinheiro aplicado num PPR s pode ser usado depois dos 60 anos e, pelo menos, aps 5 anos de contrato e/ou nos casos de reforma. Se no respeitar as regras, tem de declarar como rendi-mento de capitais os valores deduzidos, acrescidos de 10 por cento. Esta percen-tagem multiplicada pelo nmero de anos em que usufruiu do benefcio fiscal.

Vejamos um exemplo. Em 2011, o Fer-nando contava 55 anos e utilizou o saldo do PPR que detinha h 5 anos para com-prar um carro, ou seja, uma finalidade no prevista. Durante cada ano (exceto em 2005, pois no houve benefcio) deduziu 300 ao seu IRS. Como usou o dinheiro de forma irregular, na declara-o de rendimentos de 2011 (a entregar em 2012), tem de incluir os valores dedu-zidos nos anos anteriores enquanto ren-dimentos de capitais.


Despesas em 10 questes

1 O meu pai est internado num lar. Posso deduzir os gastos?Sim, desde que o rendimento do seu pai seja inferior remunerao mnima mensal ( 485, em 2011). Pode deduzir coleta 25% dos gastos com lares de idosos e instituies de apoio terceira idade, relativos a si, ao cnjuge ou ascen-dentes (pais, avs) ou colaterais at ao terceiro grau (irmos, sobrinhos e tios), at 403,75 euros. Indique-os no campo 804 do quadro 8 do anexo H.

2 Sou invlido e no posso deslocar--me sozinho, pelo que pago 500 mensais a uma pessoa que me ajuda. Posso deduzir este montante?

S pode deduzir 30% dos 500, se quem o auxilia for um profissional de sade (por exemplo, um enfermeiro) e passar recibo.

3Posso deduzir os gastos com fraldas do meu filho?As fraldas para bebs no so consi-deradas despesas de sade, mesmo que prescritas pelo mdico. Pelo con-trrio, pode deduzir 30% do valor das fraldas para incontinentes, sem limites.

Tambmno permitido deduzir no IRS as despesas com produtos sem proprie-dades exclusivamente preventivas, cura-tivas ou de reabilitao, como cosmti-cos ou outros ditos de higiene, exceto se receitados por um mdico.

4Os encargos com ginsios, que be-neficiam de IVA a 6%, so conside-rados despesas de sade?

A atividade desportiva em ginsios, com prescrio mdica, pode ser considerada despesa de sade. O fisco aceita-a, caso se destine a reabilitar ou curar. Para situ-aes mais especficas, questione o Dire-tor-Geral dos Impostos (Rua da Prata, 10, 1100-419 Lisboa). Do mesmo modo, o fisco


analisa se cadeiras, almofadas, colches ortopdicos, desumidificadores, aspira-dores, aparelhos de ar condicionado ou musculao e banheiras de hidromassa-gem so essenciais para a reabilitao do contribuinte. Indique os gastos no campo 802 do quadro 8 do anexo H.

5O meu filho vivia comigo em Cas-telo Branco. Entretanto, entrou na universidade em Coimbra. Posso dedu-zir os encargos com o alojamento e a deslocao?

Se ainda for seu dependente e membro do agregado familiar, os encargos de ali-mentao, alojamento e deslocao so considerados despesas de educao. Porm, s as pode deduzir se os servi-os forem prestados por terceiros (por exemplo, se viajar pela CP). Se o fizer em carro prprio, os gastos com combustvel e portagens no so aceites.

6H 2 anos, pedi um emprstimo para comprar uma casa que entre-tanto arrendei. Os juros e as amortiza-es podem ser deduzidos?

O fisco permite deduzir 30% dos juros e amortizaes de emprstimos para compra de imveis destinados ao arren-damento (situados em Portugal ou na Unio Europeia), at ao limite de 591,

desde que sirvam de habitao perma-nente ao inquilino. Indique os valores com o cdigo 731. O imvel tem de ser identificado no campo 814 do quadro 8 do anexo H.

7Comprei uma casa a crdito para vi-ver com o meu noivo. Nas finanas, cada um detm 50% da frao. Qual a deduo de cada um, pois entregamos o IRS em separado? O banco envia de-claraes para ambos?

Mesmo que o banco envie apenas uma declarao, o documento deve apresen-tar os valores que cada muturio pode deduzir no IRS. Se no discriminar os montantes, mas indicar ambos como titu-lares, cada um declara metade.

8Divorciei-me em julho, mas am-bos estamos a pagar o crdito da casa, que ficou para a minha ex-mulher. O banco vai entregar uma declarao individual dos montantes. Posso decla-rar a despesa no IRS mesmo que j no more l?

No. O benefcio fiscal concedido amortizao de emprstimo s pode ser utilizado quando a casa se destina a habitao prpria e permanente. No o caso, uma vez que o seu domiclio fiscal j diferente.


plo, para o crdito habitao, declare--o noutra linha deste quadro, mas com o mesmocdigo.

9Se instalar um painel solar em casa, posso deduzir a despesa?Pode incluir 30% dos gastos com equi-pamentos novos para usar energias renovveis, at 803 euros. Nesta dedu-o, incluem-se os encargos com a instalao de aquecimento central a gs natural. A deduo com energias renovveis passou a ser cumulativa com a dos encargos com imveis (por exemplo, juros, amortizaes e rendas). Nolimite de 803, esto ainda contem-plados os encargos com a melhoria tr-mica das casas e a aquisio de veculos apenas eltricos. Mas tenha em conta o mximo de 100, aplicado ao conjunto dosbenefcios.

10 O prmio do seguro de ocu-pantes de viaturas ou pessoas transportadas pode ser includo?

Sim, por ser uma aplice de acidentes pessoais e desde que as pessoas segu-ras correspondam ao contribuinte ou seus dependentes. possvel deduzir coleta 25% dos prmios at 65, se for solteiro, e at 130, na eventualidade de ser casado. Se a seguradora no enviar um documento com o valor a deduzir, exija-o. Inscreva os montantes no qua-dro 7 do anexo H, com o cdigo 729. Se tiver um seguro de vida, por exem-


Ato isolado. Se no exerce uma profis-so por conta prpria nem empresrio em nome individual, mas passa um recibo de vez em quando, fica dispen-sado de apresentar as declaraes de incio e cessao de atividade. Mas tem de entregar o modelo 3 (acompanhado do anexo B), onde deve ser indicado o ato isolado.

Agregado familiar. Existem vrias com-posies possveis: cnjuges e depen-dentes; o pai e/ou a me solteiro(a) e os dependentes; cada um dos cnjuges ou ex-cnjuges (conforme haja separao de facto ou divrcio) e dependentes.

Coleta. Valor que resulta da aplicao da taxa de imposto ao rendimento colet-vel, isto , depois de efetuadas as dedu-es especficas ao total do rendimento bruto.

Crdito de imposto. uma deduo coleta que visa impedir que um mesmo rendimento pague imposto duas vezes. Podem beneficiar os titulares de rendi-mentos obtidos no estrangeiro, mesmo em pases sem acordos de dupla tributa-o com Portugal.

Dedues coleta. Valores que se deduzem depois do apuramento da coleta, ou seja, aps a aplicao da taxa de imposto ao rendimento colet-vel, para calcular o montante a pagar. Estas dedues podem ser de natureza pessoal (segundo a composio do agre-gado familiar) ou de qualquer outro tipo (por exemplo, despesas de sade).

Dedues especficas. O fisco permite aos contribuintes com rendimentos de algumas categorias mencionar certos encargos que constituem dedues ao rendimento sujeito taxa de imposto. Isto dentro de certos limites e condi-es. o caso das dedues especfi-cas para os rendimentos das categorias A e H, cujo valor depende do montante

Glossrio

Para no se perder nos meandros da linguagem tcnica do fisco, selecionmos os termos mais comuns e demos-lhes uma explicao simples.


dos rendimentos, e para a categoria F. Aplicadas as dedues especficas, obtm-se o rendimento lquido.

Dependentes. So considerados como tal os seguintes:

filhos, adotados, enteados menores no emancipados e menores sob tutela;

filhos, adotados, enteados e tutelados maiores, inaptos para o trabalho ou para angariar meios de subsistncia, com rendimentos at remunerao mnima nacional anual mais elevada, ou seja, 6790 (14 x 485);

filhos, adotados, enteados maiores e tutelados menores que, a 31 de dezem-bro de 2011, no tendo mais de 25 anos nem rendimentos superiores remu-nerao mnima nacional mais elevada, frequentem o 11. ano de escolaridade ou cumpram o servio militar ou o servi-o cvico (por exemplo, nos bombeiros).

Englobamento. O contribuinte obri-gado a juntar os rendimentos das diver-sas categorias na mesma declarao, que so sujeitos a uma nica tabela de taxas de imposto. Os rendimentos sujeitos a englobamento so os lquidos de cada categoria. H excees: os rendimentos de jogos e de contribuintes no residen-tes escapam ao englobamento. No caso de no residentes, so tributados, em regra, a 25 por cento.

Mais-valias. Ganhos que resultam da venda de um bem ou direito (por exem-plo, aes), desde que no compreendi-dos na atividade profissional. s perdas, chama-se menos-valias.

No residentes. Cidados no abrangi-dos pelas condies referidas na entrada Residentes. O IRS incide apenas sobre os rendimentos obtidos em territrio portugus. Os no residentes com rendi-mentos em Portugal tm de nomear um representante legal que habite em terri-trio nacional.

Pagamentos por conta. Pagamentos peridicos de IRS, efetuados 3 vezes por ano (em julho, setembro e dezem-bro), correspondentes ao montante que o fisco estima que determinado contribuinte da categoria B deve pagar nesseano.

Quociente conjugal. Diviso do rendi-mento coletvel de um casal (casados ou unidos de facto) por 2, para encontrar as taxas de imposto a aplicar. Tratando-se de um contribuinte no casado, divide--se por um.

Rendimento acessrio. Aplicado aos rendimentos da categoria B, este regime foi abolido no final de 2009.


Rendimento bruto. Todo o dinheiro que cada cidado receberia se no pagasse impostos nem descontasse para a segu-rana social.

Rendimento coletvel. Montante apu-rado depois de aplicadas as dedues especficas ao rendimento bruto e os abatimentos soma dos rendimentos lquidos das vrias categorias.

Rendimento lquido. Valor obtido depois de feitas as dedues especficas ao rendimento bruto. A soma dos ren-dimentos lquidos das vrias categorias equivale ao rendimento lquido total.

Residentes. So os cidados que: vivam em Portugal mais de 183 dias, se-guidos ou no, num dado ano;

tendo permanecido menos tempo, dis-ponham, a 31 de dezembro, de habita-o em condies que faam supor a inteno de mant-la e ocup-la como residncia habitual;

a 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios ou avies ao servio de entida-des com residncia ou sede em territ-rio portugus;

desempenhem no estrangeiro funes ou comisses ao servio do Estado.

Reteno na fonte. Os rendimentos das categorias A, B, E, F, G e H esto sujei-tos a reteno. A entidade que os paga ou distribui aplica uma taxa de imposto, que deve chegar aos cofres do Estado. Nas categorias A (trabalho por conta de outrem) e H (penses), as taxas variam consoante o rendimento. Nas restantes, o valor , no geral, de 21,5 por cento. A expresso na fonte significa que quem paga os rendimentos obrigado a reter uma parcela, segundo as tabelas definidas pelo fisco. Esses montantes so-lhe depois entregues pela entidade em causa. No clculo do imposto, os valores retidos so deduzidos ao mon-tante que o contribuinte tem a pagar.

Mais conselhos sobre IRS e fiscalidade em:

www.deco.proteste.pt

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