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-Agradecemos a offerta das seguintes publicações :

Ao Sr B. L. Gtrinler —Repertório da Novíssima Reforma .lu-

ékiaria pelo advogado sr José A. dWzevedo Castro - livro de que

Deus nos livre de precisar.Os Quatro Pontos Cardeaes e A Mysteriosa — romances do sr J.

M. de Macedo, cujos trataremos próxima mente.

AosrftVJayme Vieira Cxlã>.i$-0 Almanach das senhoras

para 1873, da exma sra D. Guiomar To rhezão, de Lisboa, muito inte-

ressante por sua variada leitura, Recommendamol-o ás nossas leitoras.

A Esquiros — Madres da Liberdade, processo dc João G.

Ratcliff eseus companheiros - E' uma pagina d'historia este folheto,

que entretanto se mostra um tanto severo nas suas conclusões.

Sr S. a,. — Tenha paciência, mas não pode ser.

Sr A. M. N-— A apostar que o amigo poeta nào sabe o razão por

que o diabo não come pimentas? %

_>_r_tc_a-_.llio, 28 de setembro de 1812.

Se querem que lhes falle com franqueza, a inauguração da rua

da Saude produziu sobre mim um effeito completamente nullo.

Não é que ache mau ter sido substituida a estreita quelha por uma

rua quasi larga, mas como este melhoramento não é no meu quar-

teirã», não vejo a necessidade de lavrar aqui um voto de louvor á

Companhia Locomotora que, inclusive, dizem os collegas sérios,

calcou a rua á sua custa.Ella que a calcou lá sabe porque. Talvez desconfiasse do sapa-

teiro encarregado de municipalmente sujeitar as ruas a pagaremás barcas do Sr Rainey 200 rs. de passagem, em vez de 120, preço

geralmente adòptado para os pés-frescos. Talvez quizesse attrahir

as sympatliias dos noticiários provocando-os a raciocinar cVesta

maneira:— Se a Locomotora, para se utilisar dos serviços da rua, a

calçou com os parallelipipedos mais Méliés que pôde encontrar;

dado o caso de nós lhe sermos úteis, não só é muito capaz de nos

calcar e de nos mandar abrir um credito no alfayate das nossas

medidas, mas até de nos alcançar alguma lltinha. Deitemos

discurso!Seja o que fòr, a companhia d'esta vez adquire fama c proveito,

justamente como aquelles santos-homens, que lá andam pela pro-vincia de S. Paulo, a táoder leite dos seios da Virgem Maria,

Para mim, que fui educado — talvez mai educado, mas emfimeducado — na religião càtltsiolica»- não ha impiedade maior do queesta religiosa concorrência ao leite condensado de Rorden.,Se euamanhã abrir loja e arinunei&r quo tenho para vender uma pernado sr S. Pedro e todos os dedos do sr S. Braz, estam bem certo demerecer as mais cordiaes verrinas do Apóstolo e uma visita d'al-gum sr delegado de policia, que -fechará a minha quitanda e meenviará até ás cadêas da nação reílectir nos perigos que cercamos seculares, quando vendem pernas de sanlos ás libras e- dedoscelestiaes ás dúzias. Mas eomu aquelles piedosos missionários sãojezuita?, protegidos do sr bispo Laceria, e di sr bispo Paranhos,e d'outros bispos em que convém não. falíarr continuam e- conti-nuarão a pregar as doutrinas de Roma, e a vender indulgências èfrasquinhos com leite da Virgem Maria, legitimo e- puro, redu-zido a assucar, para se poder conservar perfei.o

Estes embusteiros de batina, abutres que vem prêar nas con-sciencias dos pobres d-ospirito —corporação numerosamente res-

peitavel — inspirando-lhos o fanatismo religioso, semeando su-

perstições cuja colheita—bellamente ornada da imperial effigie—lá vai para Roma servir de pabulo a uma cúria devassa, que men-diga com uma mão o obulo do pobre e com a outra offerece jóiasde subido preço aquelles que convém tornar propicios; estes cor-vos das almas, que procuram com as negras azas encobrir a luz dosol da civilisaçao christã— christã, sim, não romana — e que nosensinam a temer o Deus de vingança e não a amar o Deus debondade : que inventaram o purgatório e a confissão, e os dizimose primicias, e a abstinência de carne á sexta-feira, e asbullas eas indulgências e os milagreiros casos do lagarto da Penha e doveado da Nazareth e da apparição d'Ourique : estes reverendis-simos mascates de bugigangas ao divino, são os que nos quer daro sr João Alfredo para superintenderem na fundação e andamentodas escolas primarias, como na sua circular de ha poucos diasrecommenda aos presidentes tle provincias. Aqui está o que nóscombatemos, pois queremos que os nossos filhos e os nossos ir-mãos usem de leite, mas com café, o não em frasquinhos. Bomleite de vacca, bem grosso, bem puro, c não leite da Virgem Ma-

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ria,- que nada tem ^alimentício, nem para o corpo, nem para a

alma. Queremos que elles saibam lêr com 'respeito aquella subli-

me lei moral e social que se chama o Decalogo, é rir á larga

quando lhes disserem que dando-se dois mil reis por uma bulla,não se vai para o inferno por comer carne era dias de preceito.Queremol-os assim : bons, mas não tolos; crentes, mas não cre-dulos.

E não se diga que isto são boatos qno os inimigos da religiãoespalham; são cousas qae se sabeoi., de que ha innumeras teste-munhas, a que não ha desmentido possivel. [%) sào boatos quepassam inacreditados, sem importância...

Por boatos; eon$ta~rne quasi olíicialmente que o governo com-

prou o jornal A RepvhÚca. não para se fazer defender por este

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m-MWeJSÍT...^•MStave*"'

Mi,u mas pâra se fazer atacar de manei ra tal que a Nação possa

íí e sovas monumentais, arrazando completamente a influen-

republicana. As condicções foram : trez-contos e quinhentos

mez aposentadoria ao fim de dez annos, *e a medalha d'honra

*-todos os redactores. Alem d'istò o meu..amigo Menezes terá

¦ -rivile^io para fabricar folhetins engraçados, uma Mimi-Pinson

com peanha e redoma, e um contracto para fazer — inven-

jes de bom gosto.;ara .ahmma cousa serve ter talento ! Sempre se arranjam boas

¦¦'oínekas para si, para os amigos, para os conhecidos... Que

.aa aquella proposta dos cinco contos ter gorado !

INTa Roça«o

Cercada de mestiças, no terreiroScisma a seiibora-moça; vem descendoA noite, e pouco a pouco escurecendoO valle umbroso o o monte sobranceiro.

Brilham insectos no capim rasteiro,Vem das mattas os negros recolhendo;Na longa estrada echôa esmorecendoO monótono canto cPum tropeiro.

Atraz das grandest pardas borboletas,Crianças nuas lá se vão inquietasNa varanda correndo íadriljiada.

Desponta a lua: o sabiá gorgeia ;Emquanto ás portas do curral ondeiaAmugidora fila da boiada...

A. C. Gonçalves. Crespo.

OORRESPOIV D ENCIAIlha dos Ratos, 20 de setembro de 1872.

republicano aos olhos do mestre. — O philosopho comparado e assi-railado com o republicano. — Um typo entre o Adamastor e o Cani-vete. —Porquenão dou dois vinténs ás almas. —Republicano rico,iílegante e lavado, não é republicano, é monarchista. — O perigo de-requentar o escriptorio da Republica. — A epidemia e a imprensa.- O Instituto Histórico e Geographico c os aromas monarchicos. —«.una sessão. — O Pantheon e dois bustos. — Os Luxiadas de braçodado com um Tractado hoinoeopathico. —O Sr Rochet é lira grandegeographo. — Voltairc bombreando com o Dr Mello Moraes.—* ara a vida e...

Compadre e amigo.Ainda nào estou em mira.Pois o diabo do mestre sempre tem cada lembrança que parece

'«esmo um esquecimento!Não pode elle supportar que um republicano ande de gravata

ivada, botina de verniz e paletot da ultima elegância.E então andar de carro ?Isso é que por modo nenhum.

Segando a theoria cá do meu amigo, o democrata deve ser umtypo, mas um typo mal comido, mal dormido, mal vestido e ex-traordinariamente porco.

O republicano para elle deve ter todos os vicios e toda a por-caria do philosopho, que foi sagrado pelo espirito atilado e pers-picaz da arraya miúda.

Philosopho não quer dizer um pensador, um sábio, mas simsignificar apenas até onde pôde a creatura feita á imagem deDeus levar os seus extremos e os seus aífectos pela immundicie,como se elle só por si representasse, ainda que mal comparado, afigura moral da nossa edilidade.

Passa ura homem pela rua. Descem-lhe compridas e ensebadasmelenas pelas costas, traz a barba por fazer,' a sòbrecasãca gordu-renta, a camisa de uma còr qualquer que não seja branca, as bo-tinas de boca aberta, as unhas emmolduiadas de úm friso escuro,nm todo emfim, entre o Adamastor e o Canivete.

Se não houver, ao vêr passar um tal ty po, quem exclame—allivai um philosopho! eu perco a minha reputação litteraria, e doudois vinténs ás almas, facto virgem na vida d'este seu velho amigo,

que nao duvida da pureza das i atenções com que se faz simi-lhante pedido, mas que guarda para si certos escrúpulos de con-seiencia, taes como —- que o dinheiro para as almas é apenas paraos padres e para os ratos de sachristia.

Sào scismas! que lhe hei de eu fazer?Mas, conforme lhe ia contando, o republicano, diz o mestre e

diz a Nação, não pode ser rico, não pôde andar de carro, não

pôde lavar a cara todos os dias, não pode engraxar as botas, nemdesengordurar a sobrecasaca com benzina, não pode jantar nohotel dos Príncipes, nem ser sócio do Cassino Fluminense, não

pôde vestir do Raunier nem calçar do Campas, sob pena de ser —o que pensam ? — um homem de boa sociedade ?— não! — sobpena de ser um monarchista !!!

D'onde se conclue que só a monarchia é limpa, sem nomeada-mente fallar da nossa camara. municipal, cujos desvellos pela lim-

peza publica, lhe tem já valido a calumnia de pouco limpa demãos.

Ora, se estas theorias cá do mestre fossem verdadeiras, e nãoverdadeiras utopias-—não seria muito confortável nem aindahygienico para quem prezasse a sensibilidade da machina réspi-ratoria, ir dar dois dedos de palestra no escriptorio da Republic ..

Os noticiários das folhas, se assim fosse, diriam de quando emquando o seguinte:

« Morle súbita. — Hoje, um assignante da Republica, ao subir« a escado do seu escriptorio, cahiu fulminado por uma congestão« proveniente dos miasmas que naquella casa se respiram. »

A Nação, porem, noticiaria o facto d*este modo:<( E- um de menos. — Morreu hoje do pé para a mão, na re-

« dacçào da Republica, um individuo que. nâo podia ser boa rolha.« O motivo d'esta morte súbita, é que aquella redacção é ura

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6

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(( foco de epidemias conhecidas e desconhecidas. Pede-se a atten-« cão do fiscal. »

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Tudo isto é conciso, mas é falso. O escriptorio d'aquella folha

é excellente para uma palestra.Quer, porem, compadre, vêr o contraste de tudo isto ?Vá ao Instituto Histórico e Geographico.Vá, e ha de sentir exhalar-se por todos os poros monarchicos,

os raais inebriantes e balsamicos perfumes da sciencia, das letrase das cortezias.

Os sócios enlram, fazem differentes mesuras, lê-se a acta, osr Commendador Rochet é proposto para sócio, e fica em aguade barréla a idéa de nomear uma commissão para dar pareceracerca do Estudo critico de Camões, pelo dr Tito Nabuco e negarofficialmente o que elle affirma em relação á litteratura nacional.

Depois tornam a fazer novas mesuras, e sabem com a almacheia de emoções, porque as sciencias deram mais um passo comesta sessão, digna de se celebrar nos salões do Pantheon i

Do Pantheon, sim, e porque não ? Lá, onde Portugal e o Brazilestão representados pelos bustos de dois homens — Camões e odr Mello Moraes — por elles somente, mas dignos de tal hon-raria, lá é que devia ser a sessão.

Verdade seja que se o Camões entrou no Pantheon com os Lü-ziadas debaixo do braço, o sr dr Mello Moraes sobracava uma

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botica homoeopathica e lia trechos sublimes do respectivo Tra-iado.

E agora me lembro eu, compadre, que o iliustre doutor, não ésócio do Instituto cujas portas se vão abrir ao sr Rochet pelahabilidade geographica com que demarcou bem a posição em queforam justiçados trez infelizes revolucionários, que se não foraisso podiam ter dado sem ser milagre uns Washingtons e unsKossuths!

Que clamorosa injustiça !E' certo, porem, que já alguém fez relativamente a este facto

uma reflexão sensata e sentenciosa, uma reílexào que é o maiore o mais consciencioso elogio de um homem de letras e homoeo-patinas: — tambem Voltaire não era da Academia Franceza!

Ai! compadre do meu coração, quando um historiador dis-tineto, um philosopho tào profundo como este, pôde mandargravar no seu túmulo — 0 dr Mello Moraes não foi do InstitutoHistórico e Geographico! — a posteridade é sua... e dos vin-douros.

Não se esqueça do amigo velho, e compadre para a vida e paraa morte.

Barão da Borda d'Agua.

SALPICOSO noticiarista da Nação sempre me sahiu um pomadista !Na quinta feira, noticiando a estréa de Mlle Cecily no Cassino

do sr Martins, diz que a dita senhora «não dispondo de grande« volume de voz, tem comtudo muita suavidade no canto (em que« canto, homem ?) estylo correcto e indizivel graça em scena,« onde pisa magistralmente. »

0 volume do chignon... perdão : o volume da voz de MJle Ce-cily, cà, c'estjoli. O seu estylo correcto, garçon ! des écrevissesei du bourgogne, boum ! A indizivel graça, ous qu'est monsabre ?

Mas o mais sublime é a phrase « onde pisa magistralmente. »Noticiarista, meu amigo, tu andas a arrastar a aza á moça. Tu

fazes-llies a corte no seu jornal, entre o reclamo aos cavallinhose à noticia das bombas atiradas a uma cocotte...

*

Louvado seja Deus, que já ha quem atire bombas ás damas ga-lantes.

Até aqui suecedia precisamente o contrario; ellas é que bom-bardeavam as algibeiras dos imbecis.

E era cada bomba que ia tudo raso. Agora vem a reacção.Aüida bom.

Ema versão magistral :«... jPavais dans ma poche ce sacré papier...

o que em vernáculo significa«... eu tinha na algibeira aquelle sagrado papel... »

Que sagrado traductor tem a sagrada Republica ! Mas, sagradonome d'um cão ! para saber grammatica, elles.

* *

Uma importante novidade do ,noticiário do Correio do Brazil:« Hotel La-Bourse — Entre os boteis que mereceram mais

acceitação do publico n'esta corte, contou-se outriora o hotel deLa Bourse...»

E aqui está como os noticiaristas são : um namora as alcaza-

rinas, outro namora os bifes do respeitável LaBourse...Palavra d'honra ! fazem elles muito bem, especialmente o se-

gundo.

Um acontecimento importante á moda dos taes noticiaristas :Mestre-escama — Hoje torna a abrir-se o theatro de Pedro II,

onde um dos mais perfeitos cabelleireiros de Monteíiascone, porisso chamado—o Barbeiro de Sevilha — vai ser executado aosom do rabecão do sr Canepa, em beneficio do sr Evangelista.

Este espectaculo promette, e nós, como nos deram um bilhete,não faltaremos.

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QUEM MAO SARE, É COMO QUEM NAO XÍ:Romance em muitos copüulos

IAntigamente havia dois delegados. E por isso, a policia da

cidade era mai feita.-Agora ha trez--os dois antigos e üm terceiro, novo, quasi

em folha. Por isso, a policia é ainda mais mal feita.

IINa outra semana um tal Augusto raptou urna tal Manuela.E vai o 3° delegado -o novo, o moderno — prendeu... os

dois, não os dois delegados, entenda-se.Jí T

Augusto proso, dizia ás paredes do cárcere :Porque desencadcas contra mim a tua fúria, adverso fado !

Infausta sorte! Que mais fiz eu do que o meu rico padre Ber-nardo? Fazorem-me cargo e crime d'uma simples camellicel'infausta sina !! Tel rico destinou!

IVManuela, cheia dlndignação, muda dabatimenlo, exclamava :

Raptada e presa! Chamam-me victima da seduccão es>

trancafi-am-me numa salla livre, com a porta fechada a duasvoltas! Deixai-me sahir, deixai-me ir pelo braço do meu Augustoembalsamar os meus soltos cabellos ao hálito brando das tepidasviracões da tarde amena...

* •

VO delegado, que ia interrogal-a, ouvindo-a, ficou extatíco.

Julgou ter diante de si Desdemona, Lamartihe ou o sr CarlosFerreira, do Correio do Brazil...

Tinha razão ò sr B° delegado.

VI

EPÍLOGO

A sociedade viiigou-sè. Augusto e Manuela estão estãocasados!

*¦**.

* *

Não, agora serio, é notável a quantidade de raptos que temhavido desde o do P' Camello.

Nào sc passa semana que nào haja um, pelo menos, Ií isto é oque se sabe. E o que se não sabe?

Piadaíà IPlxilosoplxiea»Uma das boas cousas que pode ter um homem casado, é o

desejo de enviuvar.

Os homens gordos nem sempre sào o que se chama « umhomem de peso ».

Aos magros acontece o mesmo, *Não obstante...

Costuma-se dizer: é como canella era botica...Por isso, quando um homem quebras as canellas, é logo levado

para a pharmaoia mais próxima.

Se do que se chama melai de voz se pudessem fazer coíheresde prata, quanta gente se não quereria tornar muda!

Aos bons actores é mais fácil desempenhar satisfatoriamenteos seus papeis do que os objectos que põem no prego.

Os tabelliàes devem ser muito lidos na Historia Sagrada. An-dam sempre com as escripluras ás voltas...

A. Exposição Pacheco

Estamos quasi a acreditar que entre nós existe ou vai-sedesenvolvendo o gosto das bellas-artes, tomado como symptomao áfan com que o publico concorre ás exposições.

E o que se viu quando teve logar a.da Academia, é o que se vêagora com a exposição do sr Pacheco, que tem attrahido grandenumero de visitantes, entre os quaes se deve contar a familia im-perial, que veiu tambem pagar-lhe o seu tributo de curió-sidade.

Como photographo, é o sr Pacheco tão conhecido, que ociosose torna fallar da perfeição dos seus trabalhos, e para reconhecern'elle um homem de gosto, basta entrar no seu estabelecimentoe detidamente examinar quanto ahi se acha exposto.

Uma grande collecção de pequenas paysagens a gouache mos-tram bem elaro que n'esse gênero de pintura o sr Pacheco nadadeixa a desejar. Outro tanto sentimos não poder dizer dos seusquadros que, francamente, parecem gouaches pintadas a oleo.Alem disto, e comquanto o seu aspecto seja era geral agra-davel, notam-se n'elles certas negligencias nos detalhes e poucoestudo na distribuição da luz.

Em gravuras cremos que poucas collecções haverá mais com-pletas e melhor escolhidas. Alem das que estão em molduras, temo sr Pacheco uma rica bibliotheca composta das obras mais ira-portantes sobre as artes, das quaes fazem parte copias de todos osquadros das grandes galerias do Louvre ede Versailles, perfeita-mente reproduzidos e gravados. E alem d'estes, outros e outros nomesmo gênero.

Têm poisos amadores occasiào de bem empregar algumas ho-ras visitando a exposição do sr Pacheco.

I Typ Fiiaxco-Ameiucaxa, rua d'Àjuda n. 18

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