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edição 03, janeiro / 2008, Jornal Falando de Dança

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2 Ano 1 - Nº 3JAN/2007

Mensagem ao Leitor

Página na Internet:www.jornalfalandodedanca.com.br

Endereço:Av. 13 de Maio 33 sala 1308 - Centro - Rio deJaneiro - RJ - Cep 20031-007

Fechamento da edição:dia 20 de cada mêsDistribuição:a partir do dia 1º do mês seguintePontos de distribuição:eventos de dança em geral; academias de ginástica,ballet e dança; e estabelecimentos comerciais conve-niados___________________________________________________________

Assinatura:12 exemplares/ano (1 por mês)R$ 42,00___________________________________________________________ As matérias assinadas são de responsabilidade de seusrespectivos autores, colaboradores deste informativo.

EXPEDIENTE:

Diretoria:Anderson Gomes / Antônio Aragão / Leonor CostaConselho Editorial:Antônio Aragão, Leonor Costa e Fátima MendonçaJornalista Responsável:Fátima Mendonça (ABI-RJ 2.289)Jurídico:Edil Murilo (OAB-RJ 52.925)Editoração:Leonor CostaFotografia:Antônio Aragão e Leonor Costa

Fax/gravação de recados:(21) 2535-2377Atendimento pessoal:(21) 2551-3334(21) 9202-6073Email:[email protected]

Propositadamente invertemos a ordem natural das coi-sas e colocamos primeiramente a coluna das mensa-gens recebidas. O propósito foi mostrar a nossos leitores a razão pelaqual entraremos o ano de 2008 com a satisfação de vero Falando de Dança, impresso ou eletrônico, obtendogrande aceitação junto à comunidade da dança. Para a presente edição, a primeira do ano, escolhe-mos como tema de nossas páginas centrais o trabalhodesenvolvidos por alguns de nossos profissionais dedança no exterior, que levam ao outro lado do mundo amúsica e a dança nacionais. As páginas da seção Circulando foram aumentadasneste número para dar vazão à totalidade de bailes deconfraternização de fim de ano que cobrimos em de-zembro. Não foi tarefa fácil, como vocês poderão de-duzir lendo a mencionada seção. Houve noites quepercorremos sete eventos, quer para fotografá-los e re-portá-los, quer para distribuir os jornais, levando as no-tícias e a publicidade de nossos patrocinadores ao mai-or número possível de leitores. Fora a maratona noturna, durante o dia seguiram-seos trabalhos com a atualização do site, do blog, conta-tos comerciais, atendimento ao público e pesquisa,muita pesquisa, para trazermos conteúdo a nossos lei-tores. Mas sabíamos que seria assim quando decidimos lan-çar a versão impressa do blog. E as mensagens recebi-das só nos dão maior incentivo. Continuem a se comunicar conosco, para que possa-mos aperfeiçoar ainda mais nossos serviços à dança desalão. Feliz 2008!

Estou passando pra dizer que o jor-nal, a cada edição, está melhor.Luciana Santos, Rio*

Parabéns pela edição do jornal ficoumuito bom, com matérias interessan-tes e com muito, mas muito conteúdo.Drack Nascimento, Canoas*

Como velho aficcionado da dança-de-salão e ex-profissional de jornal, que-ro parabenizá-los.Bom conteúdo e boa diagramação.Gostaria apenas de fazer um comen-tário sobre a declaração de uma dasentrevistadas que se aborreceu porque‘os jurados parecem estranhar o jeitode dançar o samba’... Saiba a entre-vistada que não são somente os gaú-chos que estranham essa forma de dan-ça. Antes o chapéu na cabeça e o ves-tido de franjinha do que a luta-livre.Vale lembrar o puxão de orelha dadopelo grande ícone da dança de salão,Maria Antonietta ‘A dança social nãoé isso’Nelson Nascimento, Rio*

_____________________________*por correio eletrônico

Envie sua mensagem para:[email protected]

Sobre o Falando de Dança, versãoeletrônica

Seu “BLOG” está lindíssimo! Obriga-da por nos deixar atualizados com o“Mundo da Dança”! O seu sucesso é anossa alegria, então muito sucesso!Cilene Nazar, Rio*

Gostei de seu Blog, seu Orkut, enfimde tudo. Acompanharei a partir de ago-ra! Gosto de dançar e vc dá belas in-formações sobre os locais! Seleciona-rei uma de suas dicas e inauguro embreve com a minha esposa!Ricardo Professor, Rio*

Adorei o site, parabéns. Adoro quan-do vc divulga a dança esportiva e te-nho certeza que o Brasil vai conheceressa dança como esporte.João Anderson, de Recife*

Gosto muito de acompanhar as notíci-as e dicas de eventos neste blog.Rosana Nóbrega, de São Paulo*

Gostaria de parabenizar aos responsá-veis por este blog. Gostei muito dovi-sual, da organização e dos textos!Sucesso!Obs: sou a gordinha que gri-ta LINDOO nos bailes da Paratodos.Maria Blasquez, Rio*

Mensagens dos leitoresSobre o Falando de Dança, versãoimpressa

Sábado estive em Friburgo tocando noevento de final de ano de um assinan-te do Falando de Dança, o Ricardo Ro-cha. Ele viu o meu anúncio no jornal,legal né! Falando de Dança tá indolonge!Viviane Chan, Rio*

Passando para parabenizá-la pelo jor-nal, pq está lindo, tudo de bom. Mui-tas notícias e dicas ótimas!!Edilaine Alves, Rio*

Adorei o jornal. As matérias estão óti-mas. São pessoas como vc que man-tem a nossa cultura viva. A dança pre-cisa de divulgaçao e informação.Roberto Valle Braga, Rio*

Gostaria de lhe agradecer pela maté-ria (sobre o festival de Rio das Ostras)e pode deixar que divulgarei o jornal!Allan Lobato, Cabo Frio*

Nossa, ficou muito legal a matéria(Cariocas tirando onda no Sul)! Nãotenho palavras, vc nos descobriu aquie agora todos os nossos alunos que-rem jornal todo mês.Flávia Daniel, Canoas*

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Nossa capa

Ele dança desde 1956 e conheceu a faseáurea da dança de salão, nos anos doura-dos; seu ostracismo, na década de 70; eo ressurgimento revigorado da dança desalão, nos anos 80. Aliás, foi no início da década de 80 queÊnio, aposentado, começou sua carreirade promoter. “Inicialmente no Atléticodo Engenho de Dentro, em 1983”, recor-da Ênio, destaque de capa desta ediçãoao lado da parceira Leny Calassara. Juntos, o casal promove grandes bai-les de dança de salão nos clubes cario-cas, especialmente nas tardes dançantesdas quartas, quintas e sextas. Com des-taque para o campeonato de dança desalão para damas da terceira idade, rea-lizado em outubro, com premiação emdinheiro (noticiado na edição nº 1 desteinformativo). E fecharam com chave deouro o ano de 2007 com a realização dotradicional Baile do Branco Total, em quea autoridade do promoter foi decisivapara a não descaracterização do tema, fa-zendo voltar da porta os casais que seapresentavam em trajes não condizentescom o exigido no convite (“roupa colo-rida, bicolor, tênis, camiseta NÃO”, fri-sava o anúncio publicado neste informa-tivo mês passado). “Prefiro recusar umaentrada a comprometer a tradição e o altonível do baile”, declarou Ênio na entre-vista que nos concedeu com exclusivi-dade e que está postada na íntegra no sitedo Jornal Falando de Dança (www.jornalfalandodedanca.com.br). Na entrevista, Ênio recorda os grandesbailes da fase áurea da dança de salão

carioca e fala da postura e elegância de seusfrequentadores, coisa que não vê mais nosdias de hoje. “Antes, o poder aquisitivo eraaté menor, as facilidades de se obter bonsprodutos não eram tantas. No entanto, todoo cavalheiro tinha um terno de linho, umacamisa de palha de seda, um bom sapato decouro, os homens eram mais caprichosos atépor questão de se impor no salão. Depois,as damas começaram a contratar dançari-nos e aí esses cavalheiros não precisavammais se preocupar com a aparência porquejá estavam ali contratados mesmos - e fo-ram relaxando”. Mas, segundo Ênio, não foi só o surgimen-to dos dançarinos contratados que tirou oglamour dos bailes. Ele também credita issoà falta de atuação dos diretores sociais dosclubes, que não exercem a autoridade que ocargo lhes permite para exigir postura nosalão e também para cativar os frequenta-dores. “Os diretores sociais hoje não têmconhecimento do que é ser social no clube.Eles pensam que ser social é colocar o con-junto para tocar e pronto. Não é só isso! Aobrigação do diretor social é receber o pú-blico na chegada ao baile, administrar opessoal. Ao término do baile, despedir-sedos frequentadores e convidá-los para a pró-xima programação. Mas a maioria não sabefazer isso. O promoter organiza o baile, masestá ligado ao departamento social”. Apesar das dificuldades, Ênio e Lenyamam o que fazem e procuram cativar osfrequentadores de todas as formas, com bin-gos, bebida de cortesia, sorteios e até o jáfamoso caldo verde que oferecem no ClubeCasa da Vila da Feira, às quintas. Fora os

Ênio Manso e Leny Calassaraagitando as tardes dançantes cariocas

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Dois momen-tos marcantesem 2007: oconcurso dedança, emoutubro, compremiação emdinheiro (nafoto 1 com ocasal primeirocolocado) e oBaile doBranco Total,com suadecoraçãoimpecável(foto 2).

bailes temáticos, dois dos quais destaca-dos nas fotos desta matéria. Para 2008, planejam um novo baile, paraum público mais seleto, que Ênio pensaem batizar com a sugestiva expressão“Vem quem pode e não quem quer”, jáque nele a exigência na postura e no tra-jar será maior. E faz um apelo a seu mai-or público, as damas da terceira idade:

“peço às damas que exijam de seus dança-rinos contratados uma aparência mais ca-prichada, valorizando o baile e a si mesmas.Afinal, quem paga pode exigir”, declarouÊnio Manso com a sutileza que lhe é pecu-liar.

Leia a íntegra da entrevista em nosso site,com links para os eventos de Ênio e Leny.

foto: Leonor Costa

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Personagens da nossa história

Ele foi um dos maiores dançarinos– se não o maior – de nossos salões.Isto dito por inúmeras testemunhasque o viram criar nas pistas movi-mentos hoje incorporados definiti-vamente aos ritmos dançados a dois.Um trágico acidente o retirou daspistas e ele virou lenda.

Décadas mais tarde, ao ser homena-geado em um evento, eis que ele en-contra a mulher da sua vida, que o aju-daria em sua reabilitação e o colocarianovamente sob as luzes dos holofotes.Estamos falando de MÁRIO JORGEMESSIAS MATOS, o “rei dos sa-lões”, como era chamado, que recen-temente oficializou sua união com D.Íris Neira, queridíssima administradorada Academia Carlos Bolacha. Foi o

casamento mais comentado dos últi-mos tempos. Empenhada em pesquisar e divulgara história do marido (“muitas fotos seperderam e, dos filmes, só consegui re-cuperar dois, que precisam ser restau-rados”), Íris prontamente nos forneceutoda a documentação em seu poder eMário Jorge nos concedeu uma longaentrevista, disponível no site do jornal.“Pode perguntar tudo o que quiser ecolocar na Internet. Assim as geraçõesfuturas saberão quem inovou a dançade salão”, declarou-nos, orgulhosa, arecém-casada. E Mário Jorge falou de tudo um pou-co. De sua carreira anterior, como dan-çarino de rock (“dancei rock por mui-to tempo e fiz dez filmes com a tur-ma”); dos bailes mais freqüentados e

as academias de dança da época (“Mo-rais e Joel de Almeida, no Rio; em SãoPaulo, o destaque era o professor Amo-rete”); dos dançarinos mais destacadosno salão (“Quem mais dançava comritmo e elegância era o Carlinhos Ma-racanã. Mas eu era imbatível”); de suacarreira nacional e internacional; do en-contro com Sammy Davis Jr , na boateFreds (“ele ficou empolgado me vendodançar”); da experiência de ter dividi-do o palco com Fred Astaire, em NovaIorque (“ele pediu para entrar no showsapateando!”), sob aplausos de FrankSinatra na platéia. Falou-nos tambémsobre a lendária cena em que ele e par-ceira dançam samba em cima de umamesa; sobre sua vida pessoal e de comoela foi afetada pelo acidente que lhecausou traumatismo craniano. Umahistória que daria um livro. Ou filme.A seguir, os pontos de maior destaquena entrevista:

Sobre sua contribuição para os no-vos movimentos na dança de salão Eu era um bom dançarino de rock.Mas com o tempo descobri que dançarsamba era melhor negócio, conseguiamuitos contratos com o samba. Todobaile que ia, pediam para dançar sam-ba e era um sucesso. Eu dançava umahora e não repetia passos. No samba,comecei a dançar soltando a dama,como fazia no rock. Aí, como eles gos-tavam de me imitar, foi pegando. Achoque foi assim que começou o soltinho,pois eu fazia a mesma coisa no swing,que, para os brasileiros, era um rocksofisticado. Isso numa época em queera proibido soltar a dama no salão! Euia para os bailes e o diretor social pe-dia: “Mário Jorge, não solta a dama,vou ser chamado a atenção porque eunão posso mandar você parar, nem bo-

tar para a rua”. Não podia mesmo, por-que todos estavam aplaudindo.

Sobre as inovações no samba degafieira Antigamente se dançava, não pulava.Das figuras no samba, tinha o “puladi-nho” (que, apesar do nome, não era parapular mas para dar balanço) e tinha o “ba-lão apagado”. Foi quando comecei a in-ventar passos como a bicicleta, o pica-pau, a casca de banana, o jacaré e o sa-biá. Eu sabia executá-los porque erabamba em rock e o rock já jogava a damapara o alto. Mas tinha que saber fazer,na ginga! Eu sempre disse e digo: sedançar é fazer acrobacia, o palhaço Ca-requinha seria o máximo na dança.

Sobre sua nova companheira Deus botou a Íris no meu caminho hádois anos e sete meses. Foi quando com-preendi que tudo que tinha acontecido eraporque Ele tinha algo reservado para mime que era tão bom assim – a minha atualesposa, Íris. Ela me deu energias, me aju-dando com a minha recuperação, me le-vando na ABBR e em outros especialis-tas. Mas o cartão que fiz para ela, no diado casamento, diz tudo:

“Íris, ter você ao meu lado é po-der acreditar que tudo é possível.Você é aquele milagre que somen-te ocorre uma vez na vida – eaconteceu comigo. Sua presençaao meu lado é a certeza de que umsonho pode ser realizado, pois, atéo dia em que nos encontramos,você era exatamente isso: um so-nho”.

Gente!!!!! O amor é, ou não é, lindo?Por Leonor Costa

N.R.: Entrevista completa e fotos do acervo pessoalno site do jornal (www.jornalfalandodedanca.com.br).

O casamento mais comentadodos salões cariocas

Em entrevista ao Falando de Dança, o lendáriodançarino Mário Jorge fala de nova etapa em sua

vida e da contribuição dada à dança de salão

Dois momentos marcantes:em 1960, em show de Car-los Machado, com a parcei-ra Jacira Miranda (Mudi-nha), e em 1º/12/2007, nasbodas com Iris Neira. Nun-ca é tarde para recomeçar.

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Na telinha

Minisérie da Globo abordarábailes da terceira idade

da com as aulas que até deu um maljeito nos quadris. Sobre seu personagem na minisé-rie, Fernanda adiantou:

Iraci é uma mulher de romances,que não quer compromisso. Tem umcaso com Alberto, o Betão (Juca deOliveira), que vive um casamentomorno. Ela diz para ele: “casar émuito chato, o casamento é o túmu-lo do amor. Imagine acordar comvocê do meu lado roncando”. Qualquer semelhança com nossossalões de dança é mera coincidên-cia...

Leia mais:No site do jornal, mais matérias so-bre o tema (clique em “A dança namídia”, no índice de postagens).Foto divulgação TV Globo, de auto-ria de Renato Rocha Miranda.

Em matéria de Mauro Ventura parao site de O Globo, postada dia 22 dedezembro, descobrimos que a atrizFernanda Montenegro está toman-do aulas de dança com Carlinhos deJesus (ambos na foto), para comporo personagem Iraci, na próxima mi-nisérie de Maria Adelaide Amaral,“Queridos amigos”, prevista para es-trear em fevereiro. Na minisérie, ela frequenta bailesda terceira idade, daí o motivo dasaulas. Juca de Oliveira, seu par românti-co na trama, também está tendo au-las, em São Paulo.“Minha geração é a da música lati-na: bolero, rumba, mambo, conga.Depois vieram o cha-cha-chá e otwist. Até o twist ainda arrisquei, de-pois parei”, contou ela ao repórter,revelando que ficou tão entusiasma-

Todos a bordo

Início de ano, temporada dos cruzei-ros temáticos. Na nossa área, as edi-ções da Costa Cruzeiros para aficcio-nados da dança. Em janeiro, o navio Costa Victoriapasseará pela costa brasileira com aprogramação Tango & Milonga. Emfevereiro, será a vez do navio CostaMagica, que fará o trajeto até Ilhéusno cruzeiro Dançando a Bordo. Como no ano passado, a professo-ra Rachel Mesquita integrará a equi-pe de professores, mas desta vez elaembarcará acompanhada pelo prof.Alvaro Reys e pelos dançarinos mi-rins Raquel Almeida e Tauã. “Anopassado eu fiz palestras a bordo e

workshop com os adultos e notei queas crianças, embora interessadas,eram dirigidas aos recreadores. Pro-pus incluir dança infantil este ano eos organizadores gostaram da idéia.É a primeira vez que isso acontece”,informou-nos Rachel Mesquita. “Eu e Tauã ajudaremos os profes-sores nas aulas e faremos apresenta-ções de samba, tango e forró. Tam-bém terá uma coreografia com a gen-te e os professores”, adianta Raquel-zinha, que teve um 2007 bem movi-mento, com participação na Dançados Famosinhos e no musical sobreNat King Cole. Mas isso já é outrahistória que contaremos depois.

Professores e dançarinos mirinsdo Rio de Janeiro integram aequipe do Dançando a Bordo

Colocando as crianças para dançar:Álvaro Reys, Rachel Mesquita, Ra-quel Almeida e Tauã.

foto divulgação

Um evento digno de nota e que aconteceuquando o jornal já estava rodando, em novem-bro. Como foi explicado por Myriam Martinez naedição passada deste informativo, as verbaspara a comemoração da data, inserida no ca-lendário oficial do Estado, não foram libera-das. Mas a APDS-ZO, em parceria com profissi-onais das zonas norte e oeste, promoveueventos para marcar a data, entre os dias 25/11 e 01/12. Dentre as atividades, workshop de dançanos presídios Talavera Bruce (feminino) e Ban-gu 3 (masculino), encenação de musical naLona Cultural Elza Osborne e apresentaçãopara crianças em escola municipal. A professora Hosânia Nascimento, que apa-rece na foto acima, ladeada pelos amigos Eli-zabeth, Luizão e Clecio, promoveu uma ma-nhã de atividades dançantes no dia 29/11, noseu espaço na Praça Seca, em Jacarepaguá,dentro da agenda do evento. Fechando a pro-gramação, houve um baile de gala no salãonobre do Bangu Atlético Clube, também comapresentações de dança, ao qual estiverampresentes vários profissionais, sobretudo dasregiões norte e oeste.

Calendário Oficial

Eventos na Zona Oestemarcam a semana da

dança de salãofoto Leonor Costa

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bilizou a viagem. “Há vá-rias pessoas esperando edesejando muito participardo projeto, mas depende-mos de patrocínio para quetodas as atividade planeja-das sejam realizadas comcompetência, segurança esem interrupções, de formaa atingir plenamente seusobjetivos”, declarou Jussa-ra. A proposta doprojeto é ofereceraulas de dança desalão durante o pe-ríodo de um anopara um grupo decadeirantes, super-visionados por pro-fessores e fisiotera-peutas, conduzin-do ao ensaio de co-reografias especi-ais para apresenta-ções em público ecompetições.

Leia mais:�Solicite detalhesdo projeto peloemail contato@centroculturalco-

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Dia 21/12 a Cia Rodas noSalão repetiu, no TeatroJorge Amado, em Salva-dor, o sucesso obtido no VFestival Européen Orphée,realizado em outubro de2007, em Versailles, noTheatre Montansier. Criada em 2002, a Cia deDança em Cadeira de Ro-das - Rodas no Salão - temcomo finalidade estudar,apropriar, fomentar e com-petir na modalidade “dan-ça esportiva em cadeira derodas”, bem como partici-par de apresentações emostras de dança artística.Tem, também, o propósitode enfatizar a inclusão so-cial do portador de defici-ência física, por meio dadança e do esporte, contri-buindo na formação físicae intelectual do portador dedeficiência, e para a redu-

Dança sobre rodas

Show da Cia Rodas no Salãorepete, em Salvador, sucesso obtido

em Festival na Françação do preconceito e dis-criminação social. O espetáculo em questão,intitulado MPB Dança Es-petacular, fechou o festivalfrancês com dois blocos deapresentação. O primeiro,valorizando a dança artís-tica. O segundo, a dançaesportiva. A organização do festivaltomou conhecimento dotrabalho da companhiaatravés da última viagemque Cabral & Anete (fun-dadores da cia) fizeram àEuropa, no início de 2007,a fim de fazerem cursos deespecialização em dances-port para cadeirantes (em2006, a dupla já havia re-presentado o Brasil noTheMalta Open WheelchairDancesport Championship, onde conquistou o

vice-campeonato na cate-goria danças latinas). Inicialmente, o festivalhavia convidado somente adupla para se apresentar.Cabral e Anete, porém,propuseram a ida de todacia (quatro cadeirantes,quatro andantes e coreó-grafa), e obtiveram do fes-tival parte das passagens ea hospedagem. Com o pa-trocínio da Petrobrás e deempresas apoiadoras doprojeto, o grupo conseguiulevantar os recursos neces-sários para completar o or-çamento e realizar a apre-sentação, que teve granderepercussão na mídia local. Além da apresentação naFrança, vale ressaltar oexcelente resultado obtidopelas 4 duplas no quadrodo VI Campeonato Brasi-leiro de Dança Esportiva

em Cadeiras de Rodas, re-alizado em outubo/07 emJoão Pessoa, Paraíba, enoticiado na edição passa-da do Falando de Dança. Em 2008 a Cia Rodas noSalão dará continuidade aoprojeto patrocinado pelaPetrobrás que, em parceriacom a Infraero, permiteque a cia viaje pelo Brasilapresentando-se nos aero-portos internacionais das

grandes capitais, para pro-moção da modalidade.Neste mês de janeiro, porexemplo, estará realizan-do, no Aeroporto Interna-cional de Salvador, a IIIOficina Baiana de DançaEsportiva Internacional.

Veja mais em nosso site:� fotos lindíssimas daapresentação da cia naBahia, em ensaio de auto-

ria do fotógrafo Amir Juni-or.�a matéria sobre a partici-pação da cia no Festival deVersailles�mais notícias sobre o as-sunto, no marcador dances-port�visite também o site da CiaRodas no Salão, em www.rodasnosalao.com.br�nosso site: www.jornal fa-landodedanca. com.br

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Pouca gente sabe mas tam-bém aqui no Rio existe umprojeto semelhante ao daCia Rodas no Salão, ideali-zado pelos diretores doCentro Cultural Conexão,Érico Rodrigo e JussaraGomes, cuja maior “garo-ta-propaganda” é VivianeMacedo, recentementecampeã no VI CampeonatoBrasileiro de Dança Espor-tiva em Cadeiras de Rodas- CBDECR (veja ed. 2 des-te informativo), ao lado deValdeci Clemente. Desde 2005 o prof. Éricovem desenvolvendo um tra-balho de dança de salãocom pessoas portadoras dedeficiência física. Em 2006treinou Viviane Macedo ePaulo Sérgio Soares, seucondutor, para competiremno V CBDECR, realizadodesta feita em Piracicaba.O casal foi o único repre-sentante do Rio e consegui-ram vencer na categoria es-treante, obtendo o direito derepresentar o Brasil nocampeonato de Malta, masa falta de patrocínio invia-

Conexão sobre rodas

No Rio, Centro Cultural buscapatrocinadores para tocar projeto

nexão ou pelo tel. 2288-1173.�Veja os vídeos de Vivianeno site do Conexão (link“projeto”).�no site do Jornal Falandode Dança (www. jornalfalan-dodedanca.com.br), veja asreportangens sobre VivianeMacedo clicando em seunome no índice das posta-gens.

AA campeã do VI CBDECR, Viviane Macedo, la-deada por Érico e Jussara Gomes, diretorees doCentro Cultural Conexão: em busca de patrocínio

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Projeto da Vale do RioDoce leva apresentaçõesartísticas à populaçãoA Cia Vale do Rio Doce patrocina em Belém umprojeto de inserção cultural da população da cida-de. O projeto teve início no segundo semestre de2007. A cada domingo, um grupo de artistas é con-vidado para se apresentar na Praça da República,com atividades se iniciando pela manhã. Vários grupos já se apresentaram e a Cia de DançaRoberto e Lana (foto 1) se apresentou no dia 10 dedezembro, levando à população uma mostra de dan-ças latinas como salsa, merengue, chachachá e bo-lero. Na ocasião, a cia de dança dividiu o palco

com o grupo latino Mundo Mambo, numa parceriaque vem se repetindo em vários locais de Belém.

Encontro SalseroDuas grandes referências da salsa no Brasil, Ale-xei Ramos e Ana Paula (esta, vice-campeã do Bra-sil Salsa Open 2007 juntamente com Eder Farias),estiveram em Belém do Pará, no início de dezem-bro (foto 2). Eles se apresentaram no Espaço Cafécom Arte, no dia 7 de dezembro, em baile de aber-tura do evento Encontro Salsero. O evento, orga-nizado por Franck Coelho (professor de dança na

casa), EvandroFly e SandraConduru (foto 3),aconteceu nomesmo local,com oficina desalsa com Alexeie Ana Paula, nosdias 8 e 9/12.

Mais fotos nosite do jornal,www.jornalfalandodedanca.com.br

Por Roberto eLana, de Belémdo Pará.

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Norte

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Campeões do Bra-sil Salsa Open dãoworkshops pelo

Nordeste

Carine Moraes é natural de For-taleza mas fixou residência emSão Paulo, onde dá aulas junta-mente com seu partner, PauloBurracha. Conforme noticiado na

Dançarinos premia-dos se apresentamno Dança LondrinaDia 20 de dezembro aconteceu oDança Londrina, mostra de dançaorganizada pela academia EspaçoLatino, daquela cidade. Além dasapresentações locais, o destaque doevento foram as apresentações dedançarinos premiados de São Paulo eRio de Janeiro. Por sinal, manchetedo jornal local. Carine Moraes e Paulo Burracha,campeões do Brasil Salsa Open,

apresentaram-se na mostra com acoreografia vencedora docampeonato. Já Jimmy de Oliveira,Leonardo Fortes e Robertinhaapresentaram a coreografia dasbengalas, já veiculada no site dojornal (clique em Jimmy de Oliveirapara assisti-la). Em seguida, Jimmypermaneceu na cidade para workshopde samba. E falando em workshop, o IIOficina do Samba, promovido porJimmy de Oliveira em sua academiado Catete, Rio de Janeiro, será entreos dias 10 e 13/01. Serão 4 dias deaulas intensivas e 3 noites de bailespara se praticar o que foi ensinado.

Nordeste

edição passada do Fa-lando de Dança, o casalfoi o primeiro colocadona etapa nacional doSalsa Open, realizadana capital paulista emnovembro de 2007, emapresentação impecávelque pode ser vista nosite do jornal (clique em“salsa open” no índicede postagem). Embora já tivessemprojeção no meio profis-sional da salsa, Carinee Burracha experimen-tam agora os reflexos desua colocação no BrasilSalsa Open. Recente-

mente, dia 03/12, o casal se apre-sentou para todo o Brasil no Pro-grama Hebe Camargo, do SBT,acompanhando a Banda CapimCubano, especializada em ritmoslatinos (vídeo postado em nossosite). Agora em janeiro, Carine e Bur-racha seguem para Fortaleza,onde darão um workshop de sal-sa, de 18 a 20/01, com apresen-tações de dança. Depois, o ca-sal segue com a mesma agendapara Natal.

foto divulgação

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foto:Leonor costa

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centemente a São Paulo,vindo de San Diego, ondeensinava esse ritmo, quedança há dez anos. Emdezembro, Tan veio co-nhecer o Rio e ministrouum workshop entre osdias 18 e 22, no Centrode Artes Nós da Dança,em Copacabana, para umseleto grupo de aficciona-dos, que aprenderam oShim sham, uma tradici-onal dança de grupo (semparceiros), revisaram opasso básico, com ênfasena técnica e posiciona-mento corretos, e apren-deram 4 novos passos em5 horas de aula.

�Saiba mais no site doJornal Falando de Dança(clique em Lindy Hopeno índice das postagens)e veja dois pequenos tre-chos do workshop doprof. Tan.

então, do professor TanHuyhn, que chegou re-

E já que estamos falan-do de Lindy, falamos,

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Conforme tivemos opor-tunidade de abordar emedições passadas, o Lin-dy está “voltando àmoda” em diversos paí-ses, sobretudo europeus easiáticos – fora sua terranatal, os EUA. Reflexo disso é a reali-zação de workshops efestivais, como o queaconteceu na Argentina,pelo segundo ano conse-cutivo. O II Lindy Hop Argen-tina International Festi-val ocorreu nos dias 14,15 e 16/12 em BuenosAires. Uma caravana compos-ta de 6 brasileiros e umamericano residente emSão Paulo seguiu daquipara terras portenhas paraparticipar dos workshopse bailes com orquestrasao vivo.

Argentina

Caravana de brasileiros emFestival de Lindy Hop

“O evento ofereceu 11professores internacio-nais de Lindy Hop, entreeles, Lennart Westerlund,Frida Segerdahl, CatrineLjunggren, Elliott Don-nelley, Calle Johansson eKevin St. Laurent”, noscontou Flávia Monteiro,uma das participantes dacaravana. Flávia nos remeteu umrelato completo do even-to, que está postado nosite do jornal, com linkpara o leitor assistir aoconcurso de lindy feitodurante o evento. “Con-curso ‘Jack and Jill’,onde pares são sorteadose a habilidade de condu-ção e dança a dois é me-dida”, explicou Flávia,que foi sorteada para dan-çar com um rapaz argen-tino de 15 anos. O casal

ficou na quinta coloca-ção. Os brasileiros aprovei-taram para aperfeiçoarsua dança, aprender pas-sos e estilos novos, e fa-zer amizade com os ar-gentinos. “A comunidade argen-tina é grande e conta commais de 200 Lindy Hop-pers que vêm promoven-do o swing durante os úl-timos oito anos. No fes-tival eram aproximada-mente 100 pessoas inscri-tas para as aulas, mais asque vieram apenas à noi-te para os bailes. Alémdos argentinos e brasilei-ros, havia americanos esuecos participando dofestival, contribuindopara uma atmosfera inter-nacional. Os professoresestavam presentes nos

bailes e dançaram comtodos”, relata Flávia, in-formando que, além delindy hop, eles tiveramaulas de estilos associa-dos, como Balboa, boo-gie woogie, charleston eauthentic jazz. E comonão poderia deixar de serem se tratando da Argen-tina, houve também umaoficina de tango.

“Diversos professores ealunos (argentinos e deoutros países) expressa-ram curiosidade sobre oLindy Hop no Rio, se ha-via onde ir dançar, e dis-seram que gostariam devir ao Rio, para visitar edar aulas. De forma ge-ral, todos saíram com asensação de ter aprendi-do muito, feito novos

amigos e ficaram animadoscom a dança e com as pers-pectivas de aprender e dan-çar mais. Outros que nãoforam este ano já estão complanos para ir no ano quevem”.

�Acesse o site www. jor-nal falandodedanca.com.brpara ler o relato completoe ver os vídeos.

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Alguns participantes da caravana com os profs. suecos Frida Segerdah e Lennart Wes-terlund: da esq. para a dir., Frida, Lennart, Flávia, Adriana e Roberto. Lennart manifes-tou o desejo de conhecer o Rio e passar informações aos cariocas.

São Paulo

Professor de San Diego, Califórnia,se estabelece em São Paulo para

dar aulas de Lindy Hop

No Centro de Artes Nós da Dança, Tan entre Ana CristinaBandarra e Edu Vilamaior, contrabaixista da Banda Ca-nastra, ambos amantes do Lindy Hop.

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Ano 1 - Nº 3JAN/2007 9

O mineiro Tarcísio TeatiniClimaco foi para a Austrá-lia em 1989. Tinha a inten-ção de negociar artigos decouro mas acabou dançan-do... literalmente! Embora frequentador degafieiras (“minha famíliatoda dançava”), Tarcisio erabailarino e coreógrafo pro-fissional em dança moder-na e contemporânea. Comatuações nos palcos do Te-atro Municipal do Rio deJaneiro, Teatro Amazonas,Teatro Guairá, entre muitosoutros, porém desistiu dacarreira para abrir uma fá-brica de couro (“imaginacomo era viver da dança há20 anos atrás”). Mas foicom a bagagem adquiridaem suas passagens pelasacademias dos mestres Jai-me Arôxa, Carlinhos de Je-sus, Marquinhos Copacaba-

na e Jimmy de Oliveira queTarcísio mudou completa-mente o rumo de sua vida. Farejando o potencial domercado australiano paradanças latinas (“descobrique o anglo-saxônico pre-cisa desesperadamente decontato humano e de se ex-pressar através da dança edo movimento”), ele fun-dou a Rio Rhythmics LatinDance Academy e, hoje, es-tabelecido há 18 anos na ci-dade de Brisbane, a tercei-ra maior cidade australiana,ele é responsável pela ida dealguns de nossos melhoresprofissionais de dança paratemporadas – e até contra-tos de longo prazo – de au-las e shows. Diretamente da Austrália,Tarcísio concedeu uma lon-ga entrevista à editora doFalando de Dança (“tenho

material para um livro in-teiro”), respondendo às per-guntas sobre como inicioua carreira na Austrália (“es-távamos numa festa e odono da banda me chamoupara nos apresentarmos, foiquando o Kaoma explodiufazendo sucesso na Europa,em 1989”), sua metodolo-gia (“tive que ensinar o aus-traliano primeiro a andarcomo andamos e usar osmesmos músculos, meusestudos de anatomia e fisi-ologia ajudaram muito”),sua especialização (“fiz di-versas viagens ao Brasil,estudei muito, dia e noite”),as academias que frequen-tou (“estudei os movimen-tos, o estilo e a didática devárias academias e analiseiseus prós e contra, não pos-so representar uma acade-mia, um estilo, tenho queser fiel à dança”), os profes-sores que deixaram marcas(“Fiz muitas aulas commuitos profs. do Jaime,aprendi muito com a filoso-fia de dança do Marqui-nhos, ouvi as idéias do Car-linhos. Um belo dia desco-bri Jimmy. Foi um achado.

Jimmy está para a dança desalão assim como IsadoraDuncan está para o balé,revolucionou mesmo”), so-bre o mercado para novosimigrantes (“Não acreditoem saturação, acredito emmuito trabalho e paixãopela dança”). Enfim, umfascinante relato que tododançarino, principalmenteos em início de carreira, de-veriam ler. Por fim, a resposta à mi-nha pergunta sobre a escas-sez de cavalheiro: “O pro-blema aqui era muito mai-or, agora está melhorando.Mas sempre digo a meusalunos que Deus sabe o quefaz. Os homens em geralprecisam praticar mais doque as mulheres, por causada condução. Então, Deuspôs muito mais mulheres nomundo da dança para os ho-mens praticarem bastante,he, he.”�Leia a íntegra da entre-vista no site do jornal, cli-cando em “Tarcísio Clima-co” (www.jornalfalandodedanca.com.br)Foto: acervo pessoal do en-trevistado.

Você sabia? A maioracademia australiana é

de um brasileiro

Austrália

Tarcísio Climaco e sua atual esposa e parceira, Jada:ensinando aos alunos australianos a andar e dançarcomo os brasileiros (“quem os vê dançando pensa quesão brasileiros”, garante).

Há menos de um ano estabelecidos naAustrália, os professores Kadu Pires eLarissa Thayanne, dois dos mais talento-sos pupilos de Jimmy de Oliveira, estãoradiantes com o sucesso de seu trabalho. Depois de ganharem uma competiçãolocal com uma coreografia de samba, queaumentou a procura por suas aulas, elesestão escalados para participar do IV Con-gresso Anual de Salsa de Sydney, a reali-zar-se dias 17-20/01. E já aparecem no siteoficial do Hong Kong Salsa Festival (11-17/02), como artistas que darão aulas e fa-rão apresentações nesse ritmo, que está setornando um fenômeno mundial e no qual

estão se especializando na Austrá-lia, principalmente com o cam-peão mundial Oliver Pineda, lá es-tabelecido. Mas Kadu e Larissa não deixamde lado em nenhum momento suapaixão principal, o samba. “Parao Sydney Salsa Congress fomosconvidados para dar workshop degafieira e dançar 3 coreografias.Vamos colocar os nossos alunospara dançar uma coreografia desamba de gafieira, que coreogra-

famos pra mostrar o trabalho que estamosfazendo com eles. E nós vamos dançar zouke salsa”, explicou-nos Kadu. Que nos re-meteu em primeira mão a filmagem da apre-sentação solo de samba que ele coreogra-fou para o evento de fim de ano da Acade-mia Rio Rhythmics. “Uma homenagem aomestre Jimmy”, diz Kadu, que montou oquadro com objetos também usados porJimmy em suas coreografias: latinha decerveja, cadeira e agora, mais recentemen-te, bengala! Assistam no nosso site a coreografia, queKadu promete repetir aqui no Rio quandovier de férias, em julho deste ano.

Brasileiros são convidados adar aulas no Hong Kong

Salsa Festival

Dança Exportação

foto: acervo pessoal

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Selma Alves e FernandoDantas se conheceram hámais de 12 anos, nos pa-godes da vida. Adoravamdançar. Daí para decidi-rem entrar para uma aca-demia de dança foi só umpasso. Mas a parceria foiinterrompida quando Sel-ma decidiu tentar a vida naFrança, onde a irmã jámorava. Mas prometeu aFernando que, assim, queas coisas melhorassem, elao chamaria.

Fernando continuou tra-balhando com dança desalão por mais oito anos.se formou professor comFábio Wladimir e SimoneGonçalves, na AcademiaRitmo Dança de Salão, emUberlândia. E tornou-sediretor e proprietário deuma filial da academia.Fez muitos cursos comgrandes profissionais doBrasil. No Rio, frequen-tou as aulas de JaimeArôxa e Bianca Gonzales;Jimmy de Oliveira, Marce-lo Chocolate, Alex de Car-valho, Raquel Mesquita ePaulo Araújo. Em Brasí-lia, com Marcelo Amorim.Em Belo Horizonte, com

Jomar Mesquita. Aulas detango ele teve com JuanCarlos Copes (Argentina)- isso para citar algunsnome. Enquanto isso Selminhatentava dar aulas de ritmosbrasileiros. “Quando che-guei aqui, não deu para tra-balhar com dança de salão,pois o samba de gafieiraainda não era conhecido,não fazia sucesso comoagora. Então resolvi tra-balhar com danças folcló-ricas brasileiras, carnaval,etc. Aí a carreira deslan-chou. Rodei a Europa e aÁfrica, dancei em muitoslugares diferentes no mun-do todo. Consegui ser

“meneuse de revu” emmuitos restaurantes famo-sos daqui, como O Phara-on e o Paul Brasil, há vin-te anos no Champs Elysé”. Com a vida estabelecida,Selma resolveu cumprir apromessa feita ao parcei-ro. Voltou à Uberlândia,fez cursos de atualização,ensaiou bastante - e fez aproposta de sociedade. “Jáfiz meu nome aqui comodançarina brasileira, souconhecida por todos os or-ganizadores de eventos danoite em Paris. Abri mi-nha associação e estamostrabalhando juntos”. O “Brasil à Deux” énovo. “Mas está fluindo

como água, estamos combastante alunos e conse-guindo shows em muitoslugares. Estamos dandoaulas em uma escola dedança aqui que se chamaSpace de Danse VillaD’Orleans. E também emum restaurante que é umacaricatura brasileira, quese chama Los Mexicanos.Conseguimos abrir um es-paço, para se dançar Sam-ba de Gafieira, com músi-cos ao vivo, todos os do-mingos, tam-bém aqui nosM e x i c a n o s ,que está tendogrande aceita-ção”, conta-nosSelminha, en-t u s i a s m a d acom a oportu-nidade de di-vulgar a dançabrasileira noexterior. “Fa-zemos muitasapresentaçõesem escolas dedança daqui ejá nos apresen-tamos tambémno Balajo e no

Teatre du Chatelet. E vamospassar o reveillon no Deser-to do Saara, fazendo shows,depois eu mando fotos e de-talhes para os leitores do seujornal”, encerrou a entrevis-ta, feita via internet, um diaantes da partida para a Áfri-ca.

�Conheça o trabalho deSelma e Fernando vendo apostagem no site do jornal,onde colocamos alguns víde-os de seus trabalhos.

10Ano 1 - Nº 3JAN/2007

França

Mineiros levando a vidano sapatinho em Paris

Trabalhando há sete anos com dança, na França, Sel-ma Alves fala em entrevista ao Falando de Dança comofoi a luta para abrir seu próprio espaço, a Brasil à Deux

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asiáticos, com shows e au-las de danças americanas,sapateado e acrobacias liga-das ao swing (nas fotos, oprofessor em suas perfor-mances). Ele também éresponsável pelo HerangDance Champ, festival queacontece desde 1982 na Su-écia, e que reúne os admi-radores dos ritmos america-nos durante cinco semanas,entre julho e agosto.

�saiba mais sobre a bio-grafia de Lennart Wester-lund acessando nossa maté-

ria completano site do jor-

nal.

companhias de dança,Rhythm Hot Shots e TheHarlem Hot Shots (esta,seu trabalho mais recente),já tem passagem marcadapara vir ao Brasil. Virá co-nhecer a cidade do Rio deJaneiro e o Carnaval cario-ca. Aproveitando sua esta-da na cidade, conhecerá acomunidade de praticantesde ritmos americanos e re-alizará workshops nos fi-nais de semana. Lennart Westerlund é umdos pioneiros do renasci-mento do swing americanona Europa. Ele tomou con-tato com os ritmos ameri-canos no início da décadade 80 e viajou aos EUApara se especializar comAlbert Minns, um dos dan-çarinos originais do SavayBallroom, onde o LindyHop nasceu. Sua cia dedança ganhou fama naAmérica, Europa e países

Sabe aquele professorque, lá na matéria sobreo Festival de Lindy na Ar-gentina, demonstrou inte-resse em conhecer o Riode Janeiro? Pois está con-firmado! Lennart Wester-lund, co-fundador de duas

Da Suécia para o Brasil

Fundador da cia de dançaThe Harlem Hot Shots vem

ao Brasil em fevereiro

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Pondo os russos para lambatear:Marcelo Caetano, ao lado, e, acima,em show de zouk. Na foto do alto,sua turma de lambazouk.

Na série de reportagens destaedição, sobre os dançarinosque ganham a vida no exteri-or, entrevistamos, via Inter-net, Marcelo Bento Caetano,atualmente morando na Repú-blica Tcheca mas com ativi-dades profissionais em Mos-cou. Marcelo tem 34 anos e osegundo grau completo. Na-tural de Nova Iguaçu, muni-cípio do Estado do Rio de Ja-neiro, se iniciou em danças desalão em uma academia local,chamada Zezé Coruja. “Deiaulas na Academia Ana PaulaDurval, na Academia FlexGym, e no Condomínio Pou-sada do Engenho, todos noEstado do Rio.” Mais tarde, se especializouem zouk, lambada e salsa. “Aprimeira vez que vi o zouk meapaixonei. Não havia muitaspessoas que sabiam sobre

isso. Então, resolvi pesquisare me especializar sobre o as-sunto em Porto Seguro. Commuita dedicação diária, apren-di a dança e passei a ensinar.Ganhei um prêmio como me-lhor dançarino de zouk naAcademia Adílio e RenataPorto em 2005 e 2006”, com-pleta. A carreira internacional co-meçou quando participou deum concurso e um teste parauma agência no exterior e foiaprovado. “Fui primeiro paraos Estados Unidos (Nevada),onde fiquei três meses dandoaulas e fazendo shows noHotel Hilton. Depois, fui paraPraga, República Tcheca,onde fiquei seis meses fazen-do shows e dando aulas portodo o país. Regressei ao Rioe fiquei seis meses fazendoshows nos hotéis Hilton, Mar-riot, Meridien, Intercontinen-

tal, Sheraton, CopacabanaPalace, e outros”. Os contatos feitos durantesua estada na república sovi-ética lhe valeram novos con-vites e agora Marcelo animaas noites geladas da capitalcom muitos ritmos quentes.“Agora já estou há cerca deum ano e meio por aqui, commuito êxito, graças a Deus.Dou aulas de zouk, lambadae salsa. Hoje tenho mais decem alunos em Moscou. Façoshows de zouk semanalmen-te no restaurante latino maisfamoso de Moscou, chamadoStara Havana, que significaHavana Velha. Estou envian-do ao jornal um texto simplessobre o zouk, escrito por mim,espero que também ajude emalgo”. O textode Marcelo sobre alambada encontra-se no sitedo jornal.

Rússia

Moscou abaixo de zeroMas esquentando com muita lambada!

fotos: acervo pessoal

Os professores Adriana D’Acri e LuísFlorião (foto) estão orgulhosos com oreconhecimento do trabalho que vêmdesenvolvendo desde 1993 em prol dadivugação das danças de salão brasileiras. Recentemente eles receberam uma MoçãoHonrosa da Assembléia Legislativa doEstado do RJ, proposta pelo VereadorFrancisco Brazão, por suas realizações aolongo da carreira, “contribuindo de formasignificativa para a profissionalização dacategoria”. Em dezembro, o casal esteve na Provínciade Misiones, Argentina, para receber, doMinistério de Cultura Y Educación, o

prêmio “Sol de Ouro”, na categoria dançainternacional. Organizado pela Guayanamérica Danza,o prêmio é concedido há 22 anos paraprofissionais e instituições escolhidos pelaqualidade artística, defesa de identidade,consciência solidária a serviço do bemcomum nas categoria dança-teatro, teatrode revista, música, gestão cultural estatal,imprensa escrita e radial, dentre outros. Além do extenso curriculum dosprofessores, contribuiu para a indicação aprodução, em especial, do Br Danças –Congresso Internacional de DançasBrasileiras, que já segue para sua quartaedição (a realizar-se entre 20 e 23/03,

durante a Semana Santa), reunindo, noRJ, para intercâmbio e aprendizagem,profissionais e amadores que atuamcom nossas danças, com palestras,mostra coreográfica, workshops ebailes sociais. A comenda homenageia o escritorargentino Ernesto Sábato, ao utilizarfrase de sua autoria, que resume oespírito da premiação: “Há umamaneira de contribuir para a proteçãoda humanidade, e é não resignar-se”.

�Com base em reportagem de LúciaD’Acri, cujo texto está postado no sitedo jornal, www.jornalfalandodedanca.com.br

Professores recebem prêmio internacional

Homenagem

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12 Ano 1 - Nº 3JAN/2007

Faço este texto inspiradonuma postagem que vi noYouTube, sobre um rapaz,vendedor de aparelhos ce-lulares, que se apresentounum programa de talentosna Inglaterra, estilo “Ame-rican Idols”, desajeitado,tímido e nervoso. Quandocomunicou que cantariauma ópera, os jurados seentreolharam, com aquelaexpressão “Meu Deus, quecoisa deve sair!”. Foiquando Paul abriu a bocae soltou a voz cantando“Nessun Dorma”. Emoci-onou a todos. Uma dasjuradas chegou a chorar.Mando os links dos víde-os, para postagem no sitedo jornal, das eliminatóri-as até a final, que venceu,

Ensaio

Professor e alunoUma relação que não é estática

levando 100 mil libras paracasa. Mas o que isso tem a vercom Professor e Aluno, oumesmo com Dança de Sa-lão ou danças a dois? Eurespondo: preconceito. Eaqui começo meu ensaiosobre o tema proposto:quem é professor e quemé aluno no ambiente dadança de salão. Os termos “Professor” e“Aluno” são termos quesão embutidos de grandespreconceitos, e muito pou-co utilizado na pedagogiaatual. “Aluno” vem daque-le que não tem luz. Alum-ni. “Professor” vem daque-le que professa. Se obser-varem bem, são palavrasque mostram objetos está-ticos. O “sem luz” de um

lado, aberto para receberobjetos de conhecimentoque saemdo outrolado, o “se-m i d e u s ”que pro-fessa, quetransmite,o inalcan-çável, o in-tocável. Hoje, oque as pes-soas maisquerem seré autorida-de. Não é atoa que to-dos se tor-nam “pro-fessores” de qualquer coi-sa, sem mesmo saberem oque significa ser um pro-

fessor de verdade. Queremser, por assim conseguiremser autoridades. São im-portantes. Possuem váriosalunos, seres infelizes, semluz, que eles, professores,podem iluminar e ajudar atirar das trevas. Talvez a relação com ovídeo ainda não esteja cla-ra. O que pode ajudar a tor-nar as coisas mais límpidas

é o conheci-mento dostermos uti-lizados nolugar do ul-trapassado“professor”e “aluno”.Eu nuncaquero serum profes-sor, no sen-tido co-mum, comoesses nor-malmentesão. E eusei que nun-ca serei um

aluno. O que deve existir éo ensinante e o aprenden-te. São palavras que são di-nâmicas. O ensinante está sempreensinando, mas, ao mesmotempo, ele é sempre umaprendente, esse que nun-ca é vazio, sem luz, masque sabe algo e sempre temmais a aprender - e o prin-cipal - a ensinar. O ensinante tem a obri-gação de se reconhecer nooutro - o aprendente - quese reconhece no ensinan-te. É uma relação mútua,onde os papéis devem seconfundir, pois é assim queas coisas são. Quando ospapéis não se confundem,então tenham medo: vocêsestão diante de um semi-deus romano, ou quemsabe bárbaro, que pode aqualquer momento lhes es-magar com a tamanha “sa-bedoria” que só ele possui. Mas qual o primeiro pas-so para deixarmos de ser“professores” e “alunos”para sermos ensinantes-aprendentes? Aqui entra o vídeo: de-vemos remover nossospreconceitos. Os jurados reconhece-ram o talento daqueleser que veio do nada,do trabalho de vende-dor de celular, quepouco tinha cantadoprofissionalmente. Éverdade: não é preci-

so ter 10, 15 anos de pro-fissão para ser o melhor. Épossível aparecer pessoascom um ano de experiên-cia e ser melhor do que al-guém com 15 anos. E reconhecemos um en-sinante-aprendente quan-do vemos nele o reconhe-cimento de talentos, o re-conhecimento de não ser omelhor, mas de aceitar e le-vantar outros que são no-vos e são melhores do queele. Aqui começamos a saberquem verdadeiramente éensinante-aprendente equem é um mísero profes-sor. No meio da dança emtodo o país parece ser no-tável a existência de semi-deuses, pessoas que gritam“TENHO 15 ANOS DEEXPERIÊNCIA. QUEMÉ VOCÊ PARA DIZERQUE ESTOU ERRA-DO???” . Parece que na dançamuitas vezes mais vale umego inflado do que umaarte evoluída. Óbvio queisto não é só na dança. Maseste é o escopo por estarnesta comunidade. Quando será que iremosver ensinantes-aprenden-tes em escolas de dança,assumindo que sabem me-nos que um determinadoaprendente? Felizmenteposso dizer que conheci al-guns que assumem que nãosão semideuses. E pude-ram me dar a oportunida-de de compartilhar o pou-co que sei com eles. Masoutros... Outros tratam detodas as maneiras calaraqueles que os acabam ex-pondo. “Não acessem oorkut!”,”Não leiam ostextos de tal etal pessoa”,“Não ouçamo qued i zaque-l e

Por Felipe Rocha*

meninão, que não tem omesmo tempo de profissãoque ele!”. Resumindo, de-veriam ser mais claros:“Fiquem nas trevas da ig-norância e deixem que eulhes guie, caro mortal, poiseu sou um semideus!!!”. O vídeo do Paul, o can-tor de ópera, pode mostrarque um talento reconheci-do e bem trabalhado só fazcom que as coisas cresçam,brilhem, sejam significan-tes! Mas quando o nosso egofala mais forte e não acei-tamos que os pequenos,como disse Jesus, são osverdadeiros Grandes, nãoaceitamos que outros pos-sam saber mais do que nós,nós nos tornamos, então,um verdadeiro “Profes-sor”. Um semideus quegoverna o mundo à nossavolta. E perdemos a opor-tunidade de ser um ensi-nante-aprendente que hu-maniza a sociedade, com-partilhando seu conheci-mento e estimulando ocrescimento e valorizaçãoda profissão e da arte dedançar a dois. É preciso assumir queanos de profissão não sig-nifica sempre saber detudo. É preciso assumir queexistem pessoas que sabemmais, às vezes muito maisdo que nós. É preciso assumir queaquele que aprende não éalguém sem luz, mas ape-nas alguém que é um ali éum aprendente mas, tam-bém, é um ensinante. É preciso mudar, parafazer com que a dança desalão e a dança a dois se-jam valorizadas. É preciso, gente, HU-

MANIZAR!!

* Felipe Rochamora em Salvador,ensina – e aprende– danças de salão,e é integrante da

Comunidade Dança deSalão – Bahia, ondepropôs a discussãodeste tópico, que re-

produzimos comsua autorização.

No meio dadança em todo opaís parece sernotável a exis-tência de semi-deuses, pessoasque gritam: -Te-nho 15 anos deexpe r i ênc ia ,quem é vocêpara dizer queestou errado?

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Ano 1 - Nº 3JAN/2007 13

Dia Nacional do Samba

IPHAN declara o samba doRio como patrimônio nacional

A idéia de se estabelecer um dia para home-nagear o samba surgiu no encerramento do ICongresso Nacional, realizado entre os dias28 de novembro e 2 dezembro de 1962, ondese consagrou o Dia do Samba.

Fora isso, a data de 02 dedezembro de 2007 comemo-rou não só o dia do samba,mas os 90 anos de ‘Pelo Te-lefone’ e o reconhecimentodo Samba do Rio como Pa-trimônio do Brasil, reconhe-cimento esse feito peloIPHAN, que registrou o sam-ba carioca e suas matrizes(samba de terreiro, partidoalto e samba enredo) no Li-vro de Registro das Formas

de Expressão do Instituto.Sem dúvida o reconhecimen-to aos artistas e a todos aque-les que ao longo de muitosanos fizeram do samba a mai-or expressão da cultura popu-lar brasileira.

Para registrar a data, o Fa-lando de Dança traz a seguirum texto escrito pela profes-sora Carla Salvagni a respeitodas origens do samba.

Ao contrário do que muitos pensam, osamba não é um ritmo vindo da África,nem de origem indígena, como já foi pu-blicado em periódicos de dança de sa-lão. Ele é legitimamente brasileiro, comgrande influência da cultura negra e in-dígena, mas também com característicasde músicas européias da época. Mais doque um ritmo, o samba tornou-se a pró-pria identidade musical brasileira. Sua história é controvertida, os regis-tros são precários, mas sabe-se que, apartir de 1870, por influência e misturado lundu, polca, habanera, tango (brasi-leiro), maxixe (reprimido e excomunga-do pelos padrões burgueses da época),ritmos percussivos de origem africanacomo o batuque, começaram a aparecermúsicas já muito próximas do que hojeconhecemos por samba. Apesar das dis-cussões se este seria realmente um sam-ba, “Pelo Telefone” (de Donga e Maurode Almeida) é considerado oficialmenteo primeiro samba gravado no Brasil, em1917. Quanto ao nome, alguns acreditam queo termo “samba” era usado pelos escra-vos para designar uma dança. Outrosafirmam que o termo vem de “semba”,termo africano que significa “umbiga-da”, gesto típico das danças do batuque.Há ainda outras correntes, outras ver-sões. A pesquisadora Marília Trindade Bar-bosa da Silva acredita que por trás detoda escola de samba existe um terreirode macumba. Nesses terreiros eram cul-tivados e desenvolvidos os alicerces dosamba. Uma das casas mais famosas erada baiana Tia Ciata, no Rio de Janeiro.Lá se reuniam Sinhô, Donga, Pixingui-

nha, João da Baiana, Heitor dos Prazerese muitos outros nomes de destaque. TiaCiata é um mito da cultura popular brasi-leira: uniu o sagrado e o profano, reuniubrancos e negros, mesclou cantos e dan-ças com o prazer e com a fé. Sua casa foium dos principais focos de resistência dacultura negra e de sua propagação. Na segunda metade dos anos vinte, osamba toma impulso com o rádio e esti-mula a criação das escolas de samba. Emquase oito décadas de existência oficial,o samba evoluiu e se ramificou para vá-rias formas, onde estão incluídas o parti-do alto, o samba de morro, o samba debreque, pagode, samba-rock, samba degafieira e muitos outros. Para se aprofundar no assunto, procureos seguintes autores: Marília T. Barbosada Silva, Ary Vasconcellos, Lygia San-tos, Luiz Carlos Mansur, Sérgio Cabral,Eneida Moraes, Marcelo Moraes, JoséRamos Tinhorão e Tárik de Souza. Quanto ao samba internacional, elemais fiel ao nosso samba que a vã sabe-doria poderia supor. Mas isso é outra his-tória...

Por Carla Salvagni

�Carla Salvagni é proprietária de esco-la especializada em dança de salão, emSão Paulo, e presidente da ConfederaçãoBrasileira de Dança Espotiva.�Para saber mais sobre Carla Salvagni,acesse seu site, www.carlasalvagni.com.br�Veja também no site do Jornal Falan-do de Dança mais postagens com matéri-as de Carla Salvagni e de suas ativida-des.

foto: IPHAN

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14 Ano 1 - Nº 3JAN/2007

Porto Seguro

De 7 a 12 de janeiro, a cidade de Porto Seguro,Bahia, sediará o I Lamport, um congressointernacional que reunirá lambadeiros e zoukeirospara eventos diversos, como aulas, mostra dedança, bailes e palestras. Destaque para o showdo cantor de zouk de Porto Príncipe, Luck Mervil(foto) e o show da cantora brasileira, radicada naFrança, Loalwa Braz (foto), ex-líder do grupoKaoma que alcançou sucesso internacional comos hits “Chorando se Foi” e “Dançando Lambada”.A cantora virá ao Brasil trabalhar seu recém lançado CD “ZoukLove”. Dentre os vários professores, Luiz Florião e AdrianaD’Acri, do Rio de Janeiro; Adílio Porto, hoje estabelecido emAmsterdam; e Ronaldo Mendonça, estabelecido na Alemanha.Como destaque, várias palestras, atendendo ao crescenteinteresse dos participantes pela história das danças brasileiras.Florião palestrará duas vezes: “A História da Lambada -rumo à segunda conquista do mundo” e, “Comopromovermos um desenvolvimento mais rápidodas danças brasileiras no exterior”. Haverátambém uma palestra com Loalwa Braz, LuckMervil e Adílio Porto com o tema “comoaproveitar o crescimento da música zouk nomundo para alavancar o crescimento da dançalambada”. E, ainda, um fórum com todos osprofessores, com a participação especial deRonaldo Mendonça.

Congresso

Ilha dos Pescadores acolheprimeiro Congresso Internacionalde Zouk e Lambada do Rio com

38 professores renomadosIdealizado pelos professores Renata Peçanha (RJ) e Gaspar Ribeiro (es-tabelecido na Austrália, o evento foi organizado de forma a se tornaruma referência nacional. Serão38 professores ministrando aulas em dois ambientes na Ilha dosPescadores, local famoso por seu tradicional Noches Latinas, que acon-tece todos os domingos naquele point da Barra da Tijuca. Virão professores de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Se-guro, além dos professores do Rio e professores australianos e holande-ses. Além das aulas, haverá uma palestra com os professores Jaime Arôxae Luís Florião, sobre a história da lambada e do zouk e seus diferentesestilos. Mas outras atividades também foram planejadas pelos organi-zadores, de forma a permitir a participação avulsa de pessoas que nãoqueiram acompanhar as aulas, como os bailes e a mostra de dança. O evento terá início com um baile no Clube Israelita Brasileiro, emCopacabana, dia 03/01. No dia seguinte, após as aulas e a palestra,haverá uma mostra coreográfica com os professores e cias de dança, noteatro do São Zaccarias, no Catete. No sábado, dia 5, a atração será oLuau em plena praia do Leme. E o encerramento se dará com um gran-

de baile dia 6, no CIB. Com destaque para a nova coreografia de RenataPeçanha e Alex de Carvalho (foto), cuja premier, apresentada no baile defim de ano do Núcleo, dia 22/12, foi muito aplaudida.

foto: Leonor Costa

I Lambaport trará ciclode palestras sobredança brasileira

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Circulando

���Começamos esta seçãocom evento muito comentadono meio da dança: o casamen-to do lendário dançarino Má-rio Jorge com D. Iris Neiva,no dia 1º de dezembro. A ceri-mônia ocorreu em salão anexoao salão de baile do HelênicoClube, no Rio Comprido (a presidente, Valéria Barreiros, foiuma das madrinhas). Em segui-da o casal recebeu os convida-dos para um coquetel no am-plo mezzanino do salão prin-cipal. Veja fotos deste eventoe entrevista com Mário Jorgeno site do jornal, www.jornalfalandodedanca.com.br.

���Do Helênico, seguimospara o G.R. Vera Cruz, na Abo-lição, onde registramos a pre-sença de várias figuras da dan-ça de salão da zona oeste, nobaile de aniversário do prof.Henrique Nascimento. Nafoto acima, da esq. para a dir.,os prof. Cláudio Almeida(Sesc-Eng. de Dentro), a dan-çarina Elaine, o prof. JorgeLyno (Méier), a profª LucianaSantos (Centro do Rio), Hen-rique Nascimento (Todos osSantos) e a promoter AngelaAbreu. Os três professores le-

varam seusalunos ecia de dan-ça paraapresenta-ções, quep o d e r ã oser vistasno jornal,juntamentecom o pho-to-a lbum

do evento.

���E falando em AngelaAbreu, no dia seguinte, 02/12,estávamos de volta ao VeraCruz para o baile de aniversá-rio da promoter, que ofereceuao público a dobradinha BdNovos Tempos e Bd BrasilShow. Não houve mesas sufi-cientes para tantos convidados

e a pista ferveu. Contente como sucesso do evento, Angela sólamentou não ter podido dis-tribuir lembrancinhas a todosos presentes. “Encomendei450 toalhinhas personalizadasmas elas logo terminaram”.Na foto que selecionamos donosso photo-album (acessívelpelo site do jornal), a aniver-sariante ladeada pelos profes-sores Marcelo Chocolate, JoãoMedeiros e Dom Luis.���Dia 05/12 estivemospresentes ao baile “A Noite dosSagitarianos”, signo do produ-

tor culturalG e r a l d oLima, que foihomenageadono evento.Além de Ge-raldo Lima,que recebeudas mãos dopresidente dacasa, PedroErnesto, uma flâmula do Clu-be (foto), foram também ho-menageados o prof. de dançaRafael Silva e a astróloga ZoraYonara, que fez o perfil dos sa-gitarianos (22/11 a 21/12), re-produzido na postagem da ma-téria no site dojornal.���Este ca-valheiro felizda vida aí aolado, dançandosoltinho, é Ar-naldo Parci-fal, da ParcifalVeículos, deSão Gonçalo.Parcifal é gran-de incentivadorda dança de sa-lão da região e por isso muitoquerido no meio. Todo o anoele e amigos promovem umbaile de confraternização na-talino que, desta vez, foi noClube Mauá, dia 6/12. Quasetodos os profissionais da dan-ça de salão de Niterói e SãoGonçalo estavam presentes eo ceia servida aos convidados(bacalhau a Gomes Sá!) esta-va deliciosa. Ao final, frutasdiversas e brindes distribuídospor uma Mamãe Noel, bastan-te requisitada para fotos, comopode ser visto nonosso photo-albumdo evento (no site dojornal).���E teve inícionossa maratona paradar conta de cobrir osprincipais bailes deencerramento de anodas academias. Co-meçamos pelo baileda Academia Amigos

da Dança, deMarcos Tei-xeira. Foi noClube Israeli-ta Brasileiro(CIB), em Co-pacabana, econtou comapresentaçõesde qualidade,que poderão

ser vistas no compacto que fizdo evento, postado no site dojornal. Na foto acima, à direi-ta, escolhida para ilustrar estaseção, o professor Marcos Tei-xeira ao lado de suas profes-soras no curso superior de dan-

ças de salãoda Universi-dade Estáciode Sá.���Já obaile de en-cerramentodo ano daAcademiaNice, dia 09/12, foi mar-cado pela so-lenidade daentregue dos

certificados de conclusão doscursos básico e intermediáriode dança, da qual participaramo diretor do Falando de Dan-ça, Aragão, e a promoter An-gela Abreu. Ao término da ce-rimônia, sobre a qual falamosdetalhadamente em postagemno site, Nice prosseguiu comseu tradicional baile de fichaque promove mensalmente noVera Cruz. No qual tambémcomemorou seu aniversário(na foto abaixo, Nice com fa-miliares).

���No mesmo dia 9, antesde seguirmos para a cidade vi-zinha, Niterói, fomos da zonanorte para a zona sul, para para-benizar a professora Aurya Pi-res, que comemorava seu ani-versário na Milonga Del Do-mingo, baile de tango que pro-move com Bob Cunha, na Aca-demia Estação da Dança, emBotafogo (na foto abaixo, Au-rya e os diretores da Estação,Roberto Friedrich e Gorett Fer-reira).

���Aí, sim, seguimos parao CSSRJ-Niterói, onde chega-mos a tempo de ver o finalzi-nho da apresentação do prof.Bebeto Sampaio, no baile deencerramento do ano de sua aca-demia. Com o jeito irreverenteque lhe é peculiar, Bebeto sefantasiou de gatão e, ao lado de

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Circulandodançarinas gatinhas (nos doissentidos), fez uma paródia domusical Cats, da Broadway.Aproveitando a deixa, o Falan-do de Dança fez um resumo dacarreira do professor e postoualguns vídeos de suas apresen-tações. Clique em “BebetoSampaio” no índice das posta-gens do site, para acessar a ma-téria e as fotos do evento.

���No dia seguinte, dia 10,mais dois eventos de confrater-nização, um na zona norte, ou-tro na zona central da cidade.Iniciamos pelo Baile da Ami-zade, no Clube Mackenzie,Méier, onde João de Quinti-no, a esposa Doracy e a amigaKátia (os três na foto acima),organizaram o Baile do PapaiNoel, com sorteio de diversosbrindes.���De lá, se-guimos para oAmarelinho daCinelândia, parao Baile das Ro-sas, de MarleneOliver. Além deconfraternizaçãonatalina, a pro-moter estava co-memorando ali seu aniversárioe ofereceu de presente aos con-vidados um desfile de modaque poderá ser visto no photo-album que fizemos do evento(postado no site). Acompa-nhem no “roteiro dos bailes” aprogramação de Marlene para2008. Na foto acima, Marle-ne, sua filha Ana e Aragão.���Dá para reconhecer, nafoto aqui ao lado, o novo croo-ner da Paratodos? Senão con-seguirem, acessem o site dojornal Falando de Dança e cli-

quem em “Gafieira Estudanti-na” no índice de postagem,para verem as fotos que MariaBlasquez tirou da homenagemque a banda fez ao dublê decantor Jaime Arôxa, no últi-mo dia 11, no baile das terçasdaquela casa. Bem que apare-cemos por lá para registrar nósmesmos a ocasião, mas chega-mos tarde demais. Felizmente

Maria, que mantém oflog da Banda, nãodeixou nossos leitoressem o registro da cena.Em janeiro o destaqueda terça na Estudanti-na será o “chá de bebêdançante”, que Luan-da Lins promoverá nolocal, dia 22 (vejam oanúncio nesta edição,

com o endereço da postagemda lista do chá, para quem qui-ser participar). Lógico que aanimação será da banda Para-todos, onde o paizão estará to-cando.���Na quarta-feira, ele, denovo, o mestre Jaime Arôxa,foi homenageado no baile defim de ano da Cia MarinhoBraz, animado pela mesma

banda, no salãonobre do Flumi-nense F. C., dia12. E MarinhoBraz está de pa-rabéns. Comdois anos deacademia, oprofessor con-seguiu lotar orecinto e ofere-

cer apresentações de altíssimaqualidade. Mas, conformepostei na matéria correspon-dente, no site do jornal, o que

mais apreciei foram os basti-dores do evento, fotografandoa cia de dança na farra dos ca-marins (como na foto abaixo,com Marinho à frente). Nãodeixem de acessar o photo-al-bum, com lindas fotografias,modéstia a parte, da cia de dan-ça, das quais selecionei albu-mas para o photo-album de OQue se usou.

���Dia 13/12, mais bailesde confraternização. Passamosprimeiramente no Baile doBranco Total, promovido porÊnio Manso e Leny Calassa-ra. Definitivamente, o bailemais elegante coberto até aquie que originounossa matéria decapa. O brancodo piso e do tetodo Clube Casada Vila da Feirafoi perfeito parao evento, capri-chosamente de-corado por Lenycom toalhas,f an ta sminhas(capas de cadei-ra) e flores brancas. Originala idéia de colocar piscas den-tro de cada vasinho de flores,deu um efeito muito interes-sante ao ambiente. E os fre-quentadores capricharam novisual (foto acima), como pode

ser visto no photo-album pos-tado no site do jornal. AgoraÊnio e Leny preparam-se paralançar um baile especial em2008. Mais detalhes na repor-tagem de capa.

���Agora, salão suntuosoé o da Associação dos Empre-gados do Comércio, no Cen-tro do Rio, onde Sheila Aqui-no e Marcelo Chocolate pro-moveram o baile de encerra-mento de ano de sua academia.Se não fosse a falta de refrige-ração central, seria imbatívelno quesito melhor salão, com

seu pisode par-quet, es-pelhos decristais es a n c a sdouradas.Lindo! Eos convi-dados -ou me-lhor, con-vidadas -

aproveitaram o ambiente dig-no de Revista Caras para ca-prichar no visual e fazer posepara esta editora, que postou asfotos não só no photo-albumdo evento mas também na pos-tagem especial de moda “Oque se usou - dezembro”.���Ainda no dia 13houve a confraternizaçãonatalina no baile de quin-ta da Gafieira Elite, que éorganizado pelo prof. Di-mar do chapéu (na fotocom amigas). Como se vêna foto da direita, tevemesa comunitária comfrutas e doces natalinos

(alguém levou um bolo caseirode nozes que estava uma delí-cia) e o tradicional amigo ocul-to do qual quase todos os pre-sentes participaram. Voltare-mos lá dia primeiro, feriado,quando Dimar realizará o pri-meiro baile de dança de salãode 2008, com Banda NovosTempos. Mais fotos no site dojornal.���E por falar em banda,fomos conhecer o repertório danova Banda Sensorium (fotoabaixo), que realizou evento nosalão social do Fluminense, dia14 último. “Estamos apostan-do no mercado revigorado dosflask back music parties, quetambém cativa o público que

gosta de dançar fora dos pa-drões acadêmicos”, declarou-nos a empresária, Sandra Bra-sil, explicando-nos que o fortedo grupo de 9 componentes (7instrumentistas e 3 croones) sãoos sucessos dos anos 70/80/90.Não à tôa, a banda foi contrata-da para animar as noites dosdias 24 e 31 da ChurrascariaCopa Grill, em Copacabana.���Na mesma noite fomosregistrar o baile de fim de anoda Academia Jimmy de Olivei-ra, realizado no Botafogo Fc.Chegamos a tempo de ver a sé-rie de apresentações (compac-

foto Maria Blasquez

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to dos shows postado no site dojornal) e a terceira versão da co-reografia das bengalas de Jimmyde Oliveira (também no site). Anovidade para nós, no entanto,foi a coreografia apresentada porDouglas Bastter e Roberta Frei-tas, misturando samba hip-hope figuras de salsa, bastante ori-ginal (veja no site). Douglas eRoberta entraram como bolsis-ta na Ac. Jimmy aos 8 anos deidade e são parceiros desde en-tão, lá se vão 9 anos.

���No mesmo dia 14, en-quanto Jimmy realizava seu bai-le de fim de ano no BotafogoFC, Regina Vasconcellos reali-zava, na própria academiaJimmy, no Catete, seu baile deficha natalino (foto abaixo).“Como aqui começou às 18 e lácomeçará às 22h, vamos emen-dar”. E enquanto não dava ahora de seguir para o Botafogo,ficamos lá, curtindo o som da djViviane Chan e beliscando o pãoa metro que era servido aos con-vidados.

���E por falar em dj Vivi,olha ela nessa foto no alto dacoluna ao lado, com o prof. Ri-cardo Rocha, de Nova Friburgo,assinante do Falando de Dançae dono da academia de mesmonome naquela cidade. O fla-grante foi registrado dia 15, nobaile de encerramento da acade-mia. “É a maior academia de

dança de Nova Friburgo e foia primeira vez que ele contra-tou um dj de dança de salão -e eu fui contratada através doanúncio que ele viu no Falan-do de Dança”, contou-nosVivi, adiantando que seu re-pertório fez estrondoso suces-so (mais fotos do evento pos-tadas no site do jornal).���Aliás,dia 15 regis-tramos aquium total decinco eventosde confrater-nização! Oregistro se-guinte é o bai-le de encerra-mento da Ac.Estação daDança, emB o t a f o g o ,marcado pelas apresentaçõesde alunos, bolsistas e profes-sores da casa (foto ao lado),que levaram cerca de 300 fa-miliares e amigos para partici-par da festa (vejam no site maisfotos e o depoimento emocio-nado do diretor da casa, Rober-to Friedrich).���Na mesma noite osamantes do tango se reuníamna residência da promoter Apa-recida Belotti, para a últimamilonga Bellinho do ano.Como nos anos anteriores, de-coração natalina impecável eambiente aconchegante, com-binando com o ritmo que é apaixão de seus frequentadores.Em 2008, Aparecida reestrea-rá a milonga Bellinho dia 26/01, comemorando seu aniver-sário. Na foto ao final desta

nota, Aparecida entre Aragãoe o professor Javier Amayaque, diga-se de passagem, estápublicando nesta edição umapromoção especial para nossosleitores que queiram aprendera dançar tango. Mais fotos des-te evento no site do jornal.

���Do Bellinho, no JardimBotânico, seguimos para oOlympico Club, em Copacaba-na, para parabenizar o prof.

MarquinhosCopacabana,que ali rece-bia convida-dos, amigose familiarespara a come-moração deseu aniversá-rio, marcadapelo clima deconfraterni-zação e apre-sentação de

profissionais e alunos. Na fotoabaixo, Marquinhos ao lado daesposa, Karla Bogo, e da filha.O bolo de frutas, enorme, foiconfeitado por Madalena.Mais fotos no site do jornal.���E de Copacabana se-guimos na mesma noite paraVila da Penha, para participardas comemo-rações de fimde ano doCentro deDança Alexde Carvalho( C D A C ) .Além dasap re sen t a -ções de dan-ça, Alex ho-m e n a g e o uum represen-tante de cada

“categoria” do CDAC, comoprofessor, bolsista, aluno maisnovo, aluno mais velho etc. Nafoto pinçada de nosso álbum(já publicado no site), Alex aolado da esposa, da mãe e dosfilhos.

���Chegamos atrasados,no dia seguinte, dia 16, aochurrasco dançante de confra-ternização do Centro CulturalConexão. Todos já estavamacomodados em seus lugarespara as apresentações que seseguiriam e não estavam nadadispostos a posarem para fo-tografias. Só não saímos frus-tados pela falta de registro por-que, passando na boutique

Ponto X,que funcio-na no mes-mo local,encon t r a -mos nossacampeã dedança sobrerodas, Vivi-ane Mace-do, vendoas novida-des da novacoleção da

Val Araújo (que aparece à di-reita da foto, ao lado de Vi-viane e de outra cliente).Clic, já temos foto do even-to.���Mas modelos posan-do para fotografia é que nãofaltou naquela noite, no Bai-le Gala que o prof. HenriqueNascimento promoveu parahomenagear o promoter dazona norte, Sidney Amorim,e o prof. Dimar do Chapéu,este pelos 52 anos de dançade salão. Os troféus, conce-bidos pelo Falando de Dan-ça, em apoio ao evento, fo-rem entregues após sequên-cia de apresentações. Nafoto desta notinha, HenriqueNascimento ao lado de Sid-

ney Amorim e Di-mar. Vale a penavisitar a postagemno site para ver asfotos dos belosvestidos de galadas meninas da ciade dança, assimcomo de algunsconvidados do bai-le. Agora HenriqueNascimento prepa-

ra-se para organizar a sele-ção dos destaques da dançaem 2008 para a entrega, emabril, do Troféu Vera Cruz deDança de Salão. Saiba comovotar ou participar da seleçãono site do jornal Falando deDança, que está apoiando aidéia, cujo objetivo é incen-tivar os novos dançarinos.No próximo número, maisdetalhes a respeito.

���Outra figura bastan-te antiga no meio da dançacarioca, e que foi homenage-ado no último dia 19, foi o

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foto acervo da academia

foto acervo da academia

foto acervo da academia

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dançarino SérgioVovô (foto ao lado, depaletó). Foi no bailede Carlinhos Maciel,por conta do aniversá-rio do dançarino quecantou para a platéia,rememorando seustempos de crooner dasnoites cariocas, e po-sou para a câmera doFalando de Dança (aolado). Assista no siteum clipe com SérgioVovô cantando.���A prof. Luciana Santosmarcou o fim de ano de sua aca-demia com baile no local, dia 20,franqueado a alunos e familia-res, com entrega de certificadose comemoração dos aniversari-antes do mês. Na foto, a pro-fessora ladeada por duas das di-plomadas (mais fotos no site).

���Dia 21 comparecemos atrês confraternizações natalinas.Primeiro, a da Academia LuizValença, com buffet oferecidopela casa e apresentação de alu-nos e professores (na foto, prof.Luiz Valença ao lado do prof.Marcelo Moragas e família).

���Mais tarde, reencontra-mos Moragas e outros profissi-onais no baile de fim de ano deCarlos Bolacha, no Clube He-braica, em Laranjeiras, como oprof. Vilson Queiroz, que apa-rece na foto ao lado com Bola-

cha e amigas. Lembrando queo aniversário do prof. Vilsonserá comemorado no dia 17,quinta, na Gafieira Elite (BdParatodos). Mais fotos no sitedo jornal.���Terminamos a noite naFesta de Vavá & Romanelli, noCIB, em Copacabana, onde apromoter recebeu o Papai Noelpara lhe entregar as doaçõesfeitas pelos convidados às cri-anças ca-rentes.���Nodia seguin-te, dia 22,mais umam a r a t o n ade confra-ternizações,começandocom a Consoada do Clube He-lênico, evento tradicional emque os dançarinos enfeitamsuas mesas e levam sua “ceia”para compartilhar com os ami-gos (vejam as fotos no site).No intervalo, bingo e sorteio,como a cesta natalina doadapor Mariana dos Santos (nafoto acima, a presidente Valé-ria Barreiros entre Mariana eo sorteado).

���À noite,passagem pela últi-ma Milonga Del Sá-bado do ano, na Es-

tação da Dança, onde o orga-nizador, Valdeci de Souza, e osdiretores, Roberto e Gorett, po-saram ao lado de frequentado-res assíduos.���No baile de fim de anodo Núcleo de Dança RenataPeçanha, o destaque foi paraas apresentações de alunos,professores e bolsistas e apre-sentação da professora comseu partner, Alex de Carvalho

(vídeo embreve, noYouTube).Na oportu-nidade, Re-nata convi-dou para o ICongressode Lamba-zouk que es-

tará realizando na primeira se-mana de janeiro em parceriacom o professor Gaspar, dan-çarino radicado na Austrália eque estará, em junho, promo-vendo o I Congresso de Zoukem Brisbane, naquele país. Nafoto, Renata e Gaspar (mais fo-tos no site do jornal e do Nú-cleo de Dança).

���E já que estávamos alipertinho, fomos registrar a co-memoração dos 79 anos daGafieira Estudantina, embaile organizado pela PerluxProduções. Na foto, Maria An-tonietta, Ezidro e o casal daPerlux Produções, Guto Gou-vea e Evelyn Perluxo.

���O périplo da noite ter-minou no Musa de Copacaba-na, onde Evando Santos pro-movia um Onda Zouk natali-no. Na foto, Evando e a atrizSuzane de Carvalho, que co-memorou seu aniversário noevento.

���Infelizmente já era demadrugada e não deu para pas-sar no Scala-Leblon, onde Jai-me Arôxa promovia seu bailede fim de ano, com a anima-ção da Banda Paratodos.���Na véspera de encerrar-mos esta edição, antes do Na-tal, ainda passamos, no domin-go, dia 23/12, pelo evento na-

talino de Léa & Dorita, noThe Office, e no de Glorinha& Emília (foto abaixo), no

Olympico Club, ambos emCopacabana. Outros eventosaconteceriam entre este fecha-mento e o ano novo, como oBaile da Paz, de CarlinhosMaciel, logo após o Natal, dia

26, e os prés-revei-llons da Elite e doVila da Feira (27);Vavá, Regina Vas-concellos, CristianoPereira e Bolacha(28); Valdeci (29);Léa & Dorita, Glo-rinha & Emília (30)e da Banda Senso-rium no Copa Grill(31), só para citar

aos que pretendemos cobrir.Como se vê, somente na vés-pera e noite de Natal é que nãoaconteceu nenhum baile. Mastambém, tínhamos que daruma chance de Papai Noel nosencontrar em casa, né não?Um feliz 2008, bem dançan-te, para os leitores desta colu-na.edição e fotos de Leonor Costa (ex-ceto fotos com autoria identificada)

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SEGUNDAS

Baile-aula com instru-tores, Centro do RioTodas as segundas, às16h, a preço fixo, na Aca-demia Luciana Santos, naFranklin Roosevelt. Inf.:2257-0867 / 9986-7749.Baile das RosasToda 2ª segunda-feira domês, no Amarelinho daCinelândia, a partir das19h, com Banda Pérolas,sorteio e equipe de dan-çarinos. Uma realizaçãode Marlene Oliver. Agen-da 2008: 14/01-11//02-10/03-14/04-12/05-09/06-14/07-11/08-08/09-13/10-10/11-08/12. Inf.3714-2329 / 9695-2163.Milonga Agytu’sBaile mensal de tango noCIB, em Copacabana,com aula opcional. Toda2ª segunda-feira do mês.Inf.: 2239-1258 / 9923-0475Baile da AmizadeTodas as segundas-feiras,a partir das 18h, no ClubeMackenzie, Méier, commúsica ao vivo. Org.João de Quintino. Inf.9613-8079

TERÇAS

Noite DançanteAgytu’sTodas as terças, na BoateThe Office, em Copaca-bana, a partir das 20h,com a Banda Hélio Silva.Inf.: 2239-1268 / 9923-0475 / 8132-3600.Baile-ficha na PraçaSecaTodas as terças a partirdas 14h, com os instruto-res do Projeto Dança Li-vre, na Mansão dasÁguas. Inf. 9796-7325Encontro dos Amigoscom dj GuisnerBaile de dança de salão naMaison Sully, em VilaValqueire. A partir das19h. Inf. 2453-0957.Baile da Conceiçãoda BahiaBaile mensal (última ter-ça) dos aniversariantes domês, na Ac. de DançaConceição da Bahia, naTijuca, a partir das 18h.Ingresso com direito abolo e petiscos. Inf.2288-2087 / 9679-3628.Onda ZoukZouk e ritmos quentes emCopacabana, a partir das22h, org. Evando Santos.Novo espaço: Musa deCopacabana. Inf. 8812-3188 / 3042-3835 / 3186-3401.Prática de TangoQuinzenalmente, no Es-paço Rio Carioca, em La-ranjeiras (Casas Casadas).Organização Bob Cunhay Aurya Pires. Inf. 2556-7765 / 2225-7332. Vejatambém Milonga Del Do-mingo na programação.Baile na EstudantinaMusical com Parato-dosDia 22/01, a partir das20h, em comemoração ao

aniversário da dançarinaLuanda Lins, que ali rea-lizará também um “chá debebê dançante” (ver anún-cio na página 2). Inf.8675-7027.Baile com BrasilShow no Clube MauáDia 29/01, a partir das20h, em comemoração aoaniversário de ArnaldoParcifal. Inf. 2606-8793/ 9471-9551.

QUARTAS

Baile do CarlinhosMacielTodas as quartas, noOlympico Clube, em Co-pacabana, baile de dançade salão a partir das 20h.Especial dia 30/01: Noitedo Preto e do Brilho, commúsica ao vivo (pede-setraje preto, prata ou dou-rado, não obrigatório).Inf.: 2295-6892 / 8212-2969.Dançando na QuartaTodas as quartas, a partirde 16:30h, no América F.C., com música ao vivo.Realização: diretoria so-cial. Inf. 2569-2060.

QUINTAS

Happy Hour na Ac.Luciana Santos2ª quinta-feira do mês, de18 às 22h, no Centro doRio. Inf.: 2257-0867 /9986-7749.Noite DançanteAgytu’s no CIBTodas as quintas, no CIB,em Copacabana, a partirdas 20h, com múica aovivo. Inf.: 2239-1268 /9923-0475 / 8132-3600.Festa da Léa & DoritaOpção para se dançar derostinho colado. Todas asquintas, a partir das 20h,na Boate The Office, emCopacabana. Imprima ocupom publicado no sitedo jornal para obter des-conto no ingresso. Inf.:3079-0846 / 8762-1609 /2527-5779.Gafieira EliteBaile com música ao vivoorganizado pelo prof. Di-mar do Chapéu, todas asquintas, a partir das19:30h. Conheça a tradi-cional gafieira carioca! Jáagendado: dia 10, BandaSó Swing; dia 17/01, ani-versário do prof. VilsonQueiroz, com Bd Parato-dos; dia 24, Banda Sol deVerão. Inf. 9985-0702 /2232-3217 / 2771-1622.Baile DietÀs quintas, ao meio-dia,no Espaço X StelinhaCardoso, Centro do Rio.Em janeiro: 03/01, 10/01e 17/01. Inf. 2223-4066 /8778-4066.Quintas dançantes noVila da FeiraOrganização de ÊnioManso e Leny Calassara,todas as quintas, a partirde 16:30h, com música aovivo. Salão com ar con-dicionado. Estacionamen-

to e mesas grátis. Inf.3274-7466.

SEXTAS

Baile-Ficha na Ac.JimmyToda Sexta, no Catete, das18h às 22:30h. Org. Re-gina Vasconcellos. DJ Vi-viane Chan. Inf.: 2252-3762 / 8117-5057.Conexão ZoukBaile mensal de zouk esalsa do Centro CulturalConexão, na Tijuca, comcortina de outros ritmos.Próx. 25/01. Inf.: 2288-1173.Dança de Salão noNúcleo de Dança Re-nata PeçanhaBaile mensal, no Centrodo Rio, com entrada fran-ca (pede-se levar um pra-tinho de doce ou salgadopara a mesa comunitária).Próx. agendado: em janei-ro não haverá baile, emvirtude do workshop dezouk. Inf. 2221-1011.Forró na ChinelaBaile mensal de forró doCentro Cultural Conexão,na Tijuca. Próx. agenda-do: 18/01. Inf. 2288-1173.Dança de Salão noCCConexãoBaile mensal de dança desalão no CCConexão, naTijuca. Próx. agendado:11/01. Inf.: 2288-1173.Dança de Salão emTodos os SantosToda sexta-feira, das 20 às24h, no Studio de DançaHenrique Nascimento,em Todos os Santos. Inf.3899-7767 / 9752-2207.Baile de Dança de Sa-lão da Ac. Luiz Valen-çaToda Sexta-feira, na Ac.Luiz Valença, na Tijuca,em dois horários: meio-dia, a cargo do prof. CaioMonatte; e a partir das19h (na 2ª sexta, dj PedroPedrada, nas demais, djLuiz Valença). Inf.:3872-5264.Músicas dançantes eflash backBaile organizado porVavá e Romanelli todasexta, a partir das 20h, noCIB, Copacabana, commúsica ao vivo, curtindoo melhor dos anos 70-80-90. Apresente o recortedo anúncio publicadonesta edição e ganhe des-conto no ingresso. Inf.2507-6538 / 8116-0892 /2549-9702 / 9997-7757.Baile no Espaço X deStelinha CardosoBaile da academia, noCentro do Rio, geralmen-te toda última sexta domês, das 18 às 24h, emcomemoração aos aniver-sariantes do mês. Em ja-neiro será dia 25/01. Inf.8166-0404 / 2223-4066 /8778-4066.Pagode na EliteRoda de pagode todas assextas, a partir das 19h, naGafieira Elite. Inf. 2232-

3217.Encontros Dançantesno FluminenseDia 11/01, a partir das20h, com Banda Parato-dos e apresentação deGerson Pitt e SuellenMaia. Org. de GeraldoLima. Inf. 2527-2300 /3852-2135 / 8133-9508.

SÁBADOS

Baile do Espaço deDança Sheila Aquinoe Marcelo ChocolateAgora quinzenal, a partirdas 21h, no Catete, comdj Leo Pers. Próx. agen-dados: dia 05/01 (Noitedo Prata, Branco e Dou-rado) e 19/01 (Samba deGafeira em Flash Backs).Inf. 2245-6861 / 7899-8273.Baile-Ficha em Copa-cabanaTodo sábado, a partir das19h, no Studio de DançaMarquinhos Copacabana.Inf. 2256-1956 / 2548-7785.Noite do Samba naAc. Jimmy de Olivei-ra, CateteAgora no terceiro sábadodo mês, a partir das22:30h. Inf.: 2285-6920.Baile de ForróNo primeiro sábado decada mês, a partir das 20h,na Academia Luiz Valen-ça, na Tijuca, org. ÉderFaria. Inf.: 3872-5264.Gafieira da TijucaBaile mensal da Acade-mia Luiz Valença, no se-gundo sábado do mês,com dj Jorge Henrique(todos os ritmos). Inf:3872-5264Sábado Dançante daTijucaSempre no terceiro sába-do de cada mês, a partirdas 20h, na AcademiaLuiz Valença, na Tijuca,com todos os ritmos desalão e dj Jorge da Salsa.Boleros e SambaSempre no quarto sábadode cada mês, a partir das20h, na Academia LuizValença, na Tijuca, numaseleção do dj Pedro Pe-drada. Inf. 3872-5264 /8114-0658.Baile da AcademiaJimmy de Oliveira,CateteÚltimo sábado do mês,com todos os ritmos.Próx. Inf.: 2285-6920.Milongas Bello TangoProduçõesBailes Bellinho, BelloTango e Milonga Real,org. Aparecida Belotti.Próx. Agendado: Belli-nho, 26/01, comemoran-do o aniversário de Apa-recida Belotti. Inf.:9982-3212.ConectangoBaile de tango no primei-ro Sábado do mês, noCentro Cultural Conexão,Tijuca. Inf.: 2288-1173.

Zouk Night Fire e HotZouk

ao vivo. Imprima o cu-pom publicado em nossapágina na Internet (www.jornalfalandodedanca.com.br, no link “dicas debailes”) e obtenha des-conto no ingresso.Inf. 9972-4008 / 9618-5176 / 8133-9508.Festa da Léa & DoritaOpção para se dançar derostinho colado. Todos osdomingos, a partir das20h, na Boate The Offi-ce, em Copacabana. Es-trou em dezembro. Impri-ma o cupom publicado nosite do jornal para obterdesconto no ingresso.Inf.: 3079-0846 / 8762-1609 / 2527-5779.Baile na Ac. Concei-ção da BahiaDia 13/01, a partir das18h, com equipe de dan-çarinos. Entrada: 1kg dealimento. Inf. 2288-2087/ 9679-3628.

OUTROS EVEN-

TOS:

Promoção para os lei-tores deste informati-vo:A Academia Conceiçãoda Bahia, na Tijuca, ofe-rece turmas grátis de dan-ça de salão nível inician-te durante o mês de janei-ro, em dois horários: 17 e19h, terças e quintas. Iní-cio dia 10/01. Inf. 2288-2087 / 9679-3628.

I Congresso Interna-cional de Zouk e Lam-bada do Rio de Janei-roDias 3 a 6 de janeiro, comshows, palestras,workshops e bailes. Inf.2221-1011 / 9879-1502 /w w w . r i o z o u kcongress.com (bailes comvenda avulsa de ingressosdias 03 e 06/01 e dia 04/01 Mostra Coreográficacom os professores docongresso, no Teatro SãoZaccarias, no Catete).

II Workshop Oficinado SambaDias 10 a 13 de janeiro,na Academia Jimmy deOliveira, com 4 dias deaulas, das 10h às 18h, e 3noites de baile para vocêpraticar o que aprendeu.Inf. 2285-6920 /www.academiajimmydeoliveira.com

Conexão MixDe 07 a 31/01, curso deférias com vários ritmose bailes. Agenda dispo-nível no sitew w w. c e n t r o c u l t u r a lconexão.com.br. Inf.2288-1173.

X Workshop de Dan-ça na Pousada A Mar-ca do FaraóDias 29/02 a 02/03, comtoda a infra estrutura deuma pousada mais aulas

de dança e baile (ver anún-cio nesta edição). Profs.convidados para este edi-ção: Carlinhos (J. ArôxaNiterói), Juarez (Itaguaí),Valdeci de Souza (Rio) eBob Cunha (Rio). Dança-rinos contratados no pro-grama. Inf. 2711-8297 /2714-9048 / 9399-6284.

Prêmio Vera Cruz daDançaEntrega de troféus para osdestaques da dança de sa-lão 2008, dia 19/04, sába-do, no Clube Vera Cruz.Em breve, informações decomo votar e ser votado nosite do jornal Falando deDança. Aguardem.

Atenção: datas e horári-os sujeitos a alteraçãosem aviso prévio. Acon-selhamos ligar para o lo-cal para confirmar a pro-gramação. Ao fazê-lo, in-forme ao anuncianteonde encontrou a progra-mação, ajudando-nos acomprovar a utilidadedesta seção. E mais umlembrete: normalmentenão há expediente às sex-tas nas academias, nemnos horários diurnos,portanto, considere isso einforme-se sobre os even-tos com antecedência.

Alguns promoters ofere-cem descontos para os lei-tores do Falando de Dan-ça. Imprima seu cupomacessando nossa página nainternet e clicando na aba“cupons de desconto”.Nosso endereço éwww.jornalfalandodedanca.com.br

PRO G R A M A Ç Ã O

DAS BANDAS PA-

TROCINADORAS:

Conjunto AeroportoInf. 2280-2356 / 9994-5580, Sr. José – ouwww.conjuntoaeroporto.mus.brProgramação não disponi-bilizada a tempo para o jor-nal. Procure pela progra-mação no site do conjuntoou no “roteiro das bandas”no site do jornal.

Banda SensoriumEspecializada em flashback music parties,com omelhor dos anos 70/80/90.Inf. 9917-7510 / 9712-1190 / 2527-3005 (após19h). Página na web:www.bandasensoriumbrasil.mus.br

Performance das ban-dasAcesse nossa página na In-ternet e assista aos vídeosde algumas apresentaçõesde bandas, gravados pornós. Clique em “roteirodas bandas” no índiceabaixo da logo do site.

São os bailes de zouk re-alizados no Núcleo deDança Renata Peçanha,no Centro do Rio, às 22h.Em função do workshopde zouk, os bailes foramagendados para dias 03/01 (baile de abertura doworkshop) e 06/01 (bailede encerramento). Inf.2221-1011.Gafieira na EstaçãoBaile mensal de samba daAc. Estação da Dança, emBotafogo, geralmente nosegundo sábado do mês.Inf. 2286-0065.Tangos e Boleros naEstaçãoBaile mensal organizadopor Valdeci de Souza naAc. Estação da Dança, emBotafogo, a partir das21:30h. Inf. 2286-0065.Baile de Dança de Sa-lão no CDACBaile quinzenal com to-dos os ritmos de salão, apartir das 21:30h, em Vilada Penha. Inf. 3391-7530/ 9769-4272.Tarde Dançante Helê-nico ClubeTodo sábado banda aovivo a partir das 15:30h.Inf. 2502-1694 / 2502-6752 / 2520-0402.

DOMINGOS

Domingueira da Pau-linhaDj Paulinha Leal tocandoas melhores seleções detodos os ritmos, todos osdomingos, a partirdas19h, na Gafieira Elite.Inf. 2232-3217.EstangostosoNa academia Jimmy, noCatete, baile mensal detango organizado porMárcio Carreiro, a partirdas 19h (sempre no 3º do-mingo do mês). Inf.:2285-6920.Milonga Del Domingo2º e 4º Domingo do mês,de 19 às 23h, na Acade-mia Estação da Dança,org. Bob Cunha e AuryaPires. Inf. 2556-7765 /9629-3072.Domingueira na Esta-çãoNa Ac. Estação da Dan-ça, em Botafogo, bailesmensal com todos os rit-mos de salão, a partir das19:30h, com Dj MarcusVinicius. Inf. 2286-0065.Domingos Dançantesno Olympico ClubeTodos os domingos a par-tir das 20:30h, organiza-do por Glorinha e Emília.Com o Grupo Trinidancee dj Murilo. Recorte oanúncio publicado nestaedição e obtenha descon-to no ingresso. Especialdia 13/01: Baile do Azul,comemorando o aniversá-rio de Leonor Costa. Inf.9979-0057 / 8608-9182.Domingueira do Flu-minenseOrg.Valdeci de Souza, nosalão nobre do Fluminen-se, nas Laranjeiras, a par-tir das 20h, com música

Veja aqui os bailes regularesde nossos patrocinadores

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